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Guia com explicações sobre as características das redes sociais tradicionais e digitais, para as utilizar sem riscos, com gosto. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº 3 DE ELVAS - BIBLIOTECA ESCOLAR DE VILA BOIM - ANO LETIVO DE 2014/2015
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USAR
AS REDES SOCIAIS
A NOSSO FAVOR
ESCOLA BÁSICA INTEGRADA
DE VILA BOIM
BIBLIOTECA ESCOLAR - BE
Este guia vai ajudar-te a utilizar
as redes sociais sem riscos,
c o n h e c e n d o a s s u a s
características para que possas
melhor aproveitar as suas
vantagens.
BOA COMUNICAÇÃO!
GUIA ELABORADO A PARTIR DOS
CONTEÚDOS DISPONIBILIZADOS E COM A
SUPERVISÃO DE TITO DE MORAIS,
FUNDADOR E PROMOTOR DO PROJETO
“MIÚDOS SEGUROS NA NET”.
PRIVADO VS. PÚBLICO: quem vê/ lê/
sabe sobre mim?
Nas redes sociais tradicionais, temos o controlo
sobre o que pode ser público e o que é privado,
íntimo, que só partilhamos com quem merece a
nossa confiança.
Nas redes sociais digitais,
o privado facilmente se torna
público…
COMUNICAÇÃO MEDIADA PELA
TECNOLOGIA: de que formas são recebidas
as informações que partilho sobre mim?
Nas redes sociais tradicionais, o contacto que
estabelecemos com as pessoas envolve todos os
sentidos, para além das palavras, e eles são
fundamentais para que sejamos plenamente
compreendidos.
Nas redes sociais digitais, os
sentidos são anulados, os
outros não nos vêem,
escutam... o que pode originar,
por vezes, mal-entendidos.
EFEITO DESINIBIDOR: de que formas
comunico com os outros? E os outros
comigo?
Nas redes sociais tradicionais, sabemos com quem
falamos e adequamos o nosso
discurso às pessoas a quem nos
dirigimos.
Nas redes sociais digitais, o
anonimato potencia atitudes mais
desinibidas, o que pode ser negativo, por ocultar a
identidade de quem se dirige a nós de forma
agressiva ou insultuosa.
REALIDADE PARCELAR: quanto do que
partilho sobre mim é efetivamente recebido?
Nas redes sociais tradicionais, contamos o que queremos a quem queremos; contamos tudo ou apenas parte do que temos para partilhar. A escolha é
nossa.
Nas redes sociais digitais, a realidade é comunicada frequentemente “aos bocadinhos”, que “cortam” partes que podem ser importantes da informação: e somos julgados em função desses “bocadinhos”. E não temos controlo sobre o que circula.
IMPULSIVIDADE: como controlo o que digo
a quem digo?
Nas redes sociais tradicionais, adaptamos o discurso ao nosso interlocutor, pensamos antes de dizer alguma
coisa. Temos tempo de refletir antes de falar.
Nas redes sociais digitais, a comunicação é tão rápida que nem pensamos no que dizemos. E, depois, é tarde demais para corrigir o erro, porque já circula na web, fora do nosso controlo.
COMO USAR AS REDES SOCIAIS DIGITAIS COM SEGURANÇA?
Conhecer bem os seus riscos para os evitar (lendo este guia)
Controlar o que publicamos e definir públicos/ grupos a quem
dirigir as publicações (ver as definições das redes sociais)
Manter privado (fora das redes sociais) o que é mesmo priva-
do e não esquecer o alcance incontrolável do que publicamos
Consultar os sítios web: http://www.miudossegurosna.net/ e
http://www.internetsegura.pt/ para saber mais sobre o tema.
São todos os contactos, pessoais, de trabalho,
estudo, desporto, lazer, etc. que fazemos ao longo da nossa vida, que DÃO SENTIDO à nossa vida.
Existem redes sociais desde que os seres humanos
se começaram a organizar e a viver em grupo - ou seja, desde SEMPRE!
Nos nossos dias, existem DOIS TIPOS de redes
sociais, ambos importantes e COMPLEMENTARES:
As REDES SOCIAIS TRADICIONAIS
(família, amigos, turma, clube, igreja, partido, etc. - COM PRESENÇA FÍSICA)
As REDES SOCIAIS DIGITAIS (família,
amigos, turma, clube, igreja, partido, etc, NA INTERNET)
PESQUISABILIDADE: quem sabe o quê
sobre mim?
Nas redes sociais tradicionais, para ter acesso à
informação exige-se tempo, paciência, ir a muitos
lugares e falar com diversas pessoas.
Nas redes sociais digitais, a
informação é rápida,
instantânea, variada e facilmente
sai fora do nosso controlo.
O QUE SÃO REDES SOCIAIS? REPLICABIBLIDADE: como se espalha a
informação sobre mim?
Nas redes sociais tradicionais, as informações são
partilhadas e transmitidas ao ritmo dos encontros entre as
pessoas, das conversas, as fotos mostradas. Demoram
tempo a circular e o seu alcance é limitado.
Nas redes sociais digitais,
qualquer pessoa pode espalhar
imediata e instantaneamente o
que partilhamos e os contactos
dessas pessoas também o podem
fazer. O seu alcance é rápido e
incontrolável.
PERSISTÊNCIA: durante quanto tempo circula
a informação sobre mim?
Nas redes sociais tradicionais, a informação circula durante algum tempo, até que as pessoas se esqueçam dela e foquem a atenção noutros assuntos. Com o tempo, desaparece e “morre”. Nas redes sociais digitais, a informação é eterna: mesmo que apaguemos alguma coisa dos nossos perfis, não há garantia de que alguém não tenha já replicado essa informação. Ficamos amarrados!
DESCONTEXTUALIZAÇÃO: quem usa, como e onde usa a informação que eu partilho? Nas redes sociais tradicionais, é possível saber quem diz o quê, como e onde sobre a informação partilhada, se é fiel ao original ou se é manipulada e usada abusivamente.
Nas redes sociais digitais, a informação partilhada pode ser alterada, desvirtuada, manipulada, sem que possamos fazer nada para o impedir.
ESCALABILIDADE: qual o alcance da informação que partilho sobre mim?
Nas redes sociais tradicionais, tudo o que se diga, real ou inventado (como os boatos), nasce, cresce e morre mais ou menos rapidamente. Nas redes sociais digitais, é impossível saber até onde vai a informação partilhada: o seu alcance aumenta exponencialmente.
AUDIÊNCIAS INVISÍVEIS: quem vê/ acede às
informações que partilho sobre mim?
Nas redes sociais tradicionais,
detemos um maior controlo
sobre quem vê/ acede ao que
partilhamos. É mais fácil saber
quem partilha o que partilhamos,
como e com quem.
Nas redes sociais digitais, o privado facilmente se
torna público, pois não se sabe quem nos lê/ vê.
CONTEXTOS COLAPSADOS: a quem se
dirige a informação que partilho sobre mim?
Nas redes sociais tradicionais, as informações que
partilhamos são adaptadas às pessoas a quem as
fornecemos, de acordo com os nossos interesses e
afinidades com elas.
Nas redes sociais digitais, deixamos
de ter contextos diferenciados: o que
publicamos é para todos e não para
destinatários específicos.
DESCOBRIR AS DIFERENÇAS ENTRE AS REDES