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REVISTA DOS CONDOMÍNIOS HORIZONTAISDistribuição gratuita e dirigidaPeriodicidade bimestral

Endereço: Rua 27-A, nº 150, Setor Aeroporto,

74075310, Goiânia-GO

Telefone: 62 3224.3737 • Fax: 62 3229-0871

Diretor Editorial: Iúri Rincon Godinho [email protected]

EXPEDIENTEEdição: Ana Maria MoraisRedação: Larissa Ximenes, Denyze Nascimento, Janaína Vidal e Lucas BotelhoFotos: Contato Comunicação e SecoviGoiás

Comercial: Adriana GodinhoMarcia MoraesArte Final: Thálitha MirandaAdriani Grün

PUBLICAÇÃO COM QUALIDADE:

(62) 3224-3737www.contatocomunicacao.com.br

Impressão: www.grafi caamazonas.com.br

12Lições do movimento escoteiro

4Colégio Medicina desponta como um dos melhores da capital goiana

14Diabetes exige cuidados com a saúde bucal

16Novas diretrizes para o

tratamento da Hepatite C

17Receite um Livro é a nova campanha

da Sociedade de Pediatria

18Quando o sopro no coração

exige cuidados

08Encontro dos Condomínios chega à 17ª edição

09SecoviGoiás e a premiação do Top Imobiliáriao

06 A saúde fi nanceira da empresa em tempos de crise

10Pacotes personalizados na Just Go Travel 20

A fantasia nas criações de Malaquias Belo

22Fisioterapia utiliza gaames na

reabilitação pós AVC

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Há seis anos, além de avaliar os co-nhecimentos dos estudantes ao término do Ensino Médio, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), também passou a ser usado em universidades públicas, privadas e institutos para selecionar no-vos discentes para o ensino superior em todo o Brasil, ou seja, o ENEM tornou-se o principal vestibular do país. Pensando nisso, o Colégio Medicina, localizado em Goiânia, tem como prioridade preparar o aluno para esses exames. E os alunos entrevistados atestam que o Colégio Medicina proporciona um ambiente familiar, que assegura a serenidade necessária para que tolerem com equi-líbrio a pressão vivenciada no período pré-aprovação universitária.

“Procuramos construir um am-biente salutar dentro da instituição.

Colégio Medicina recebe alunos em período integral e, em apenas três anos de atuação, já está entre os que mais aprova em vestibulares e ENEM em Goiânia

Ensino visionário

Então, quando o pai procurar o Colé-gio Medicina, sabe que vai encontrar um ambiente agradável, sem riscos e saudável”, diz o diretor do Colégio Medicina, Roberto Xingu. Um dos fatores fundamentais para esse pano-rama favorável é o sistema integral de ensino. “O aluno do integral sente-se em casa. Como ele praticamente mora aqui, tem liberdade com o professor, há espaços amplos para debates e conversas”, analisa o professor de matemática Dilermano de Arruda, conhecido como Manim.

A coordenadora pedagóg ica Michele Moraes corrobora: “Temos muito sucesso no ensino integral e muita procura, porque o aluno realiza aqui conosco, em sala com o professor, aquilo que ele realizaria em casa. Com

isso, observamos a melhora contínua no desempenho do aluno. Quem vem para o primeiro ano do ensino médio já começa a estabelecer a rotina de estudos, um estudo dirigido respalda-do pelos professores e toda a Equipe Pedagógica. Com isso, ele chega em casa e já descansa, não tem aquela rotina pesada e o aprendizado ocorre de forma natural”.

De acordo com Manim, que tem no currículo a passagem por diversas escolas de ensino médio particula-res de Goiânia, algumas instituições implantaram uma metodologia que beira o terror. “Diversos colégios fazem muitas cobranças. Assim a juventude dos garotos se esvai. Observando essa situação, resolvemos criar uma escola com um modelo mais humano, sem perder o foco na qualidade de ensino. Os discentes são muito bem recebidos e tratados”.

Com o sistema integral, no final de semana os alunos podem descansar e ter momentos de lazer. “Na nossa

Teatro é uma das alternativas extraclasse oferecidas pelo Colégio

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Apesar das tensões pré-universitá-rias, os alunos do Colégio Medicina sentem-se satisfeitos com a Instituição e convidam amigos de outras escolas para estudarem no local. “Não temos problemas com evasão escolar. Sou vizinho de alguns alunos e eles comen-tam que chamaram um colega para estudar aqui. Eles fazem isso porque estão adaptados à escola e acham tudo legal. Ao contrário do que possa pare-cer, apesar das exigências, o Colégio Medicina não deixa o aluno cansado e desgastado”, diz Manim.

O aluno do 1º Ano Douglas Borges Bueno diz que, passar o dia todo na escola muda todo o sistema do aprendi-zado. “Mesmo que não seja uma pessoa muito estudiosa, acaba aprendendo mesmo ‘sem querer’. Os professores estão sempre em cima, você faz ativi-dades sem perceber e vai aprendendo, você não tem aquela obrigação de chegar em casa, abrir um livro e ter que estudar por conta própria. Você tem um apoio total em todo o tempo que está no colégio”, destaca.

Para o aluno do 2º Ano, Heitor de Moraes, as aulas no Colégio têm surti-do ótimos resultados. “Fiz o vestibular na PUC-GO e gostei do resultado. Todo o conteúdo que caiu na prova foi dado pelos professores em sala de aula. Os livros que os docentes pedi-ram para ler também caíram, foi muito bom ver meu desempenho”.

Já Andressa Sthefany Silva, também do 1º Ano, aprova o incentivo à prática do vestibular ainda no primeiro ano do ensino. “Além de você estar treinando para, no terceiro ano, praticamente arra-sar nos vestibulares, você vai ganhando

mais conhecimento e experiência. Os professores são maravilhosos, os melho-res que eu já tive”, garante.

XAdrEz E TEATroCom esse horário de estudo inten-

sivo e sempre com supervisão de um professor, é necessário que os alunos tenham atividades extraclasse para descontrair, o que, assegura Xingu, é também determinante para a boa me-morização do conteúdo. “Entres estas ações, temos aulas de teatro, conversa-ções de inglês, aulas de francês e xadrez. São algumas atividades que colocamos dentro da carga horária integral para o aluno quebrar um pouco a rotina de aula constante, para que não seja desgastante e ele não ultrapasse o seu limite”, declara.

O xadrez, no entanto, não está entre as atividades opcionais. E é o professor Manim quem explica o por que do jogo fazer parte da grade curricular da esco-la: “O xadrez ajuda na concentração. O xadrez tem um efeito terapêutico, mantém a mente ligada, ativa, criativa, pensante e é um jogo. Na realidade, se a gente for analisar, o xadrez é uma ciência, mais que um jogo. Mas o aluno vê como um jogo, então é bem interes-

sante porque ele mantém um poder de concentração e criatividade muito alto, mantém a mente ligada, mas está rela-xando. O xadrez foi uma opção muito inteligente da escola”, reitera.

Outra vantagem do Colégio Medici-na é o fato de estar em frente ao Centro de Treinamento do Goiás Esporte Clu-be, o que levou a um convênio entre as duas instituições. “Toda a estrutura do centro de treinamento pode ser utiliza-da pelos nossos alunos e isso se estende também à família, através de descontos fi rmados junto ao CT do Goiás, na parte de esporte. O esporte está incluído na grade curricular de nossos alunos e a família pode utilizar esse convênio para terem descontos em natação, vôlei e futebol”, diz Xingu.

passeio no fi nal do segundo semestre: diversão garantida

Av. Edmundo Pinheiro de Abreu, 888 Setor Marista, Goiânia - GO, 74823-342

(62) 3642-1008 www.colegiomedicina.com.br

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crisE: tEMPo dE contratar ou disPEnsar?uma assessoria jurídica especializada trabalhista, que seja capaz de compreender o negócio do empresário e entender suas necessidades, é fundamental

Todo mundo fala em crise, mas uma coisa é fato: a crise não é para todos. As dificuldades são, certamente, um grande desafio, mas podem se tornar até mesmo uma oportunidade. Como já dizia o ditado popular: “enquanto uns choram, outros vendem lenço”. Independentemente de que lado você ou sua empresa esteja, uma coisa é certa: as relações de trabalho estão chaman-do muita atenção.

A necessidade de cortar gastos ou aumentar - talvez até formar - equipes em um cenário econômico imprevisível leva sempre à eterna dúvida do con-trole de custo da folha de pagamento. A questão é que, ao mesmo tempo em que se deve buscar a valorização dos empregados, pensar na saúde fi nanceira da empresa é imprescindível. Assim, a oportunidade que se apresenta nessa crise é justamente essa: pensar estrategicamente o seu negócio do ponto de vista das relações de trabalho.

Mesmo estando na situação de aumentar ou reduzir o quadro, nunca se pensou tanto em como fazer isso de forma inteligente. Nesse momento, não basta o empresário se pautar nos valorosos suportes do profi ssional de Recursos Humanos (RH) e de Contabilidade. Uma assessoria jurídica especia-lizada trabalhista, que seja capaz de compreender o negócio do empresário e entender suas necessidades, é fundamental. Em tempos de informação farta, ninguém precisa de um advogado para lhe dizer o que pode e o que não pode fazer e sim um advogado que procure junto de seu cliente o melhor caminho para criar os incentivos necessários, sem o engessamento do Direito do Traba-lho – e o melhor: tudo dentro da legalidade!

Imagine um empresário que quer criar um incentivo para os seus vende-dores para fomentar a venda em tempos tão difíceis. A primeira ideia que se tem é a de criar comissão crescente, conforme o crescimento das vendas. Mas a empresa acaba fi cando refém dessa estratégia e quando essa comissão não for mais necessária, não poderá ser reduzida. Há meios melhores: criar um sistema de premiação, preferencialmente com campanhas específi cas para pagamentos de incentivos não habituais e com menor custo na folha de paga-mento. Passada a crise, volta-se ao que se tinha antes.

A criatividade é ilimitada e a crise é a melhor época de trabalhá-la, devidamente assessorado e com todo o cuidado necessário para não cair na tentação de cometer ilegalidades.

rAFAEl lArA mArTIns | ADVOGADO

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Econ promove atualização e aperfeiçoamento das gestões condominiais

Na noite de 2 de dezembro, no auditório do Creci-GO, o SecoviGoiás promoveu a 17ª edição do Encontro de Condomínios (ECON). Com o objetivo principal de oferecer ideias e instrumentos para o aperfeiçoamento e a excelência das gestões condominiais, o evento foi aberto pelo presidente do SecoviGoiás, Ioav Blanche, e contou com a presença de aproximadamente 110 síndicos, contadores e administradores de condomínios associados.

Ministrada por Auriane Rissi, espe-cialista em Psicologia Clínica e Jurídica (PUC - GO), psicoterapeuta, psicodrama-tista, síndica, professora, pesquisadora e colaboradora do SecoviGoiás para assuntos condominiais e na formação de novos síndicos, a palestra Desafi os, Alegrias e Vantagens de Viver Em Um Condomínio foi coordenada pelo vice-presidente do SecoviGoiás Ronan Abreu Reis, mediada pelo advogado Leonardo Avelino, assessor jurídico do Seco-viGoiás, e contou com a intensa participação dos presentes.

O advogado e palestrante Márcio Rachkorsky, especialista em condomínios, membro da equipe “Chame o Síndico!” do programa Fantástico (Globo) e convidado especial do even-to, falou sobre a profi ssionalização do gestor condominial, apontando as ferramentas efi cientes para alcançar a excelên-cia em gestão condominial. A palestra foi coordenada pelo superintendente do sindicato, Israel Barreto Rocha, mediada pelo vice-presidente do SecoviGoiás, Ronan Abreu Reis, pelo assessor jurídico Cássio Oliveira e pela diretora do sindicato e presidente da Associação dos Moradores do Entorno do Parque Flamboyant (Amepark), Luiza Barbosa de Oliveira. Com muito bom humor e interatividade, Márcio Rachkorsky debateu com os presentes a importância da profi ssionalização para uma gestão condominial bem sucedida. “Eventos como esse são importantes porque reúnem pessoas do setor e passam bons exemplos, dividem experiências, compartilham informações. Isso faz toda diferença e estimula as pessoas para que façam uma gestão mais profi ssional”, assinala Márcio Rachkorsky.

A 17ª edição do ECON foi encerrada com sorteios de brindes e a distribuição do Guia dos Condomínios SecoviGoi-

Fotos: Silvio Simões

ás 2016/2018. O evento contou com o apoio das empresas Pró-Condômino, Sicoob Secovicred, Cifarma, Tecnoseg, Manga Rosa e do blog www.eueapsicologia.com.br

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No dia 25 de novembro, no K Hotel, com a presença de autoridades, líderes classistas e empresariais, foi rea-lizado o Baile da Habitação, confraternização anual do segmento imobiliário/condominial goiano promovida pelo SecoviGoiás.

No evento foram homenageados com a Ordem do Mérito na Habitação, pela atuação relevante em prol do mercado imobiliário/condominial, o Presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Anselmo Pereira, e os empresários Ilézio Inácio Ferreira e José Batista Junior.

Por promover a melhoria da qualidade e capacitação profissional em 2015, receberam a Ordem do Mérito na Habitação as empresas Guardiã Administradora Imobiliá-ria, Marcelo Baiocchi Imóveis, Tropical Urbanismo e Incor-poradora, os condomínios Parque Imperial e Residencial Solar Universitário. A primeira turma do MBA em Gestão do Mercado Imobiliário (Unisecovi/Faculdades Alfa) tam-bém foi homenageada na festa.

O ponto alto da solenidade foi a premiação dos vence-dores dos prêmios Referência, Top Imobiliário e a eleição, por votação direta, da Imobiliária do Ano e Incorporadora do Ano. A confraternização contou ainda com o show do cantor Leandro Bello.

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TERRA FORTE CAIXA D´AGUA ANUNCIO

terça-feira, 3 de novembro de 2015 15:54:37

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sb Just Go travel tem pacotes para todos os gostos e bolsos

A agência de viagens assegura: é possível, sim, viajar de férias sem estourar o orçamento

Em momentos de aguda crise econô-mica como este vivenciado atualmente pelo Brasil, a solução encontrada pela maioria das famílias é cortar o que julga supérfl uo. Nesse pacote, geralmente entra a viagem de férias. No entanto, um estudo realizado por psicólogos da Cornell University, em Nova York, nos Estados Unidos, e publicado no Journal of Personality and Social Psychology, concluiu que gastar dinheiro em viagens de férias faz as pessoas mais felizes do que a compra de bens materiais. O estudo diz também que, ao retornar, as pessoas terão uma produtividade maior, uma motivação alta, muita energia, con-tribuindo assim para atingir as metas e objetivos no trabalho.

Além desses motivos, a diretora da agência de viagens Just Go Travel e também advogada, Veryne Miranda, diz que, na verdade, os preços estão oscilan-do muito, assim como o câmbio e, por isso, não há regras, e que é preciso fazer a cotação caso a caso, de acordo com o perfi l e orçamento do cliente. “Várias promoções estão surgindo, então se for possível à pessoa se adequar ao local e

data pode compensar. Para quem mora no Brasil, viajar para países com moeda mais desvalorizada que o real é uma boa pedida. Então Argentina, Chile, Peru e Colômbia por exemplo são países que costumam agradar os brasileiros e não são tão caros”, assegura.

Outra opção lembrada por Veryne é a de parcelar o pagamento da viagem em mais vezes, o que pode ser feito procurando a agência com antecedên-cia. “Um bom planejamento ajuda na economia. Em relação ao orçamento, os pacotes “all inclusive” são vantagem. Resorts ou cruzeiros são excelentes opções. Porque assim o viajante não tem gastos nem surpresas extras. Mas o cliente deve entender exatamente o que está incluso e o que não está para se planejar adequadamente”, orienta.

Este atendimento personalizado da Just Go Travel permite que o cliente saia com roteiros planejados. “Eu planejo e sugiro restaurantes para os clientes, de acordo com cada perfi l. Assim eles já se prepararam para o local e os preços. Por isso, planejamento do orçamento é a primeira dica. A segunda é optar por

comprar algumas coisas em supermer-cados, que saem bem mais baratas que em restaurantes. Pelo menos para alguns lanches rápidos. Se estiver com crianças então, é bem útil. A pessoa pode fazer isso no dia que chegar no destino.”

Para quem deseja viajar dentro do Brasil mesmo, Veryne diz que há excelentes alternativas, que aliam bons preços, paisagens maravilhosas e alta gastronomia, como a Praia de Pipa, no Rio Grande do Norte, os Lençóis Ma-ranhenses e diversos destinos no Ceará.

Veryne utiliza com cada cliente o que se tornou um hábito em sua própria vida, o de planejar e organizar minucio-samente os próprios roteiros de viagem. “Independentemente do destino, nós da Just Go Travel acreditamos que uma viagem é uma experiência rica para a vida toda e nosso jeito de valorizar isso é planejando cada detalhe”, fi naliza.

VErYnE mIrAndA diz que há excelentes alternativas, que aliam bons preços, paisagens maravilhosas e alta gastronomia

praia de pipa, no rio Grande do norte, é um dos destinos exuberantes e com preços acessíveis

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disciplina e altruísmo

Chefe de escoteiros afirma que movimento pode ajudar na formação do caráter de homens e mulheres

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O escotismo, criado pelo inglês Stephenson Smyth Baden-Powell, em 1907, tem como objetivo desenvolver a cultura física, intelectual, moral, afetiva e espiritual de crianças e jovens por meio de atividades ao ar livre. Com essa fina-lidade, no dia 29 de setembro de 1968, Antônio César Oliveira, conhecido como Chefe César, fundou o Grupo de Escoteiro Goyaz. Inicialmente, as atividades eram realizadas no Bairro Feliz, quatro anos depois, o grupo foi transferido para o SESC, no Setor Uni-versitário. Em 1977, a sede do Grupo de Escoteiros de Goiânia foi inaugurada no Instituto de Educação de Goiás (IEG), na Avenida Anhanguera, na Vila Nova, onde permanece. Atualmente o Goyaz conta com 160 membros, entre crian-ças, jovens e adultos. Antônio César Oliveira já foi Presidente da Regional de Goiás, por duas vezes, membro da dire-toria Regional e Nacional de escoteiros e, atualmente, é coordenador adjunto assessor pessoal de formação.

Nesses 47 anos, cerca de 5 mil escoteiros passaram pelo Goyaz. “O ob-jetivo do Grupo é reforçar os princípios que são passados pela família, igreja, escola e outras instituições. Damos nossa contribuição para que crianças e jovens possam desenvolver hábitos e habilidades. Dificilmente alguém que participa de um grupo de escotismo entra no mundo das drogas, gangue, etc. Contribuímos na formação de homens e mulheres de bem. Quando um garoto entra, ele faz uma promessa, o que nós chamamos de investidura. Nesse dia, ele fará o juramento de cumprir a Lei do Escoteiro – Prometo fazer o melhor possível para: cumprir meus deveres

Grupo se reúne aos sábados no Instituto de Educação de Goiás, onde tem sede

Aprendizado sobre segurança e primeiros socorros fazem parte das atividades

Escoteiros são divididos por alcateias: 6 anos e meio a 10 anos e de 10 anos e meio a 14 anos e meio

para com Deus e a minha pátria, obe-decer a Lei Escoteira e praticar todos os dias uma boa ação. A partir de então, ele passa a usar o uniforme, se torna um escoteiro e começa a vivenciar o escotismo”, explica Chefe César.

Após fazer o juramento, de acordo com Chefe César, fica mais fácil orien-tar, conduzir e animar a vida do novo membro. Por isso, os integrantes são di-vididos em quatro faixas etárias (de 7-10, 11-14, 15-17 e 18 e 20 anos). Quando o integrante completa 21 anos, ele tem a escolha de ficar no grupo como volun-tário ou sair de vez. “Muitos ficam como voluntários – é o meu caso e também da minha filha. Aqui ninguém é funcionário de ninguém”, comenta.

Para manter a Instituição funcio-nando, o Grupo Escoteiro conta com a contribuição das famílias e também realiza campanhas financeiras. “Fazemos festival de sorvete, jantares, festa junina e muito mais. Cada família contribui com uma pequena quantidade. Em suma, o grupo conta com oito diretores, que são pais, e tem os que nós chamamos de “chefes” (o nome correto é escotista), que são os que trabalham com as crianças e jovens. Esses chefes são pais, ex-escoteiros ou algum voluntário que se oferece para colaborar. Às vezes é difícil atrair adultos para trabalhar como voluntários. Mas isso não tem sido problema nos últimos tempos”. Todos os integrantes passam por um treinamento.

Quando uma equipe realiza uma tarefa ou ganha um jogo, é agracia-da com uma medalha (insignia ou eficiência). As insignias também são concedidas aos integrantes do grupo que tenham se destacado em alguma

atividade. Além de promover ativida-des altruístas e hábitos saudáveis de convivência, o Grupo Escoteiro Goyaz realiza reuniões todo sábado à tarde. “Normalmente são duas horas de reuniões intensas com brincadeiras e jogos. Os integrantes também podem desenvolver habilidades, montando barracas, cozinhando, participando de oficinas de primeiros socorros, entre outras. Há também ações sociais, ambientais, desportivas e culturais. A turma vai ao cinema, shopping, realiza atividades na internet, em-bora a maioria seja feita ao ar livre, principalmente em acampamentos. Todas as atividades são realizadas co-letivamente”, salienta o Chefe. Ainda de acordo com Chefe César, existem vários tipos de acampamento como: acampamento de sessão, de distrito, estadual, nacional e mundial, alguns chegam a ter 50 mil participantes.

Para participar do Grupo Esco-teiro Goyaz, ou em qualquer outro grupo, como escoteiro ou como voluntário, o interessado deve en-trar em contato pelo telefone (62) 3095.5346/9117.1857 ou pelo e-mail [email protected], ou dar uma olhada na página da União dos Escoteiros do Brasil (escoteiros.org.br).

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aLb diabéticos são mais

vulneráveis à periodontite

Imunidade alterada reduz a capacidade de combater as bactérias que invadem o tecido gengival

A doença periodontal é uma infl a-mação que atinge os tecidos que en-volvem o dente – gengiva, ligamentos e osso – e está relacionada ao acúmulo de placa bacteriana sobre os dentes. Ela inicia com infl amação gengival (gengivite) e evolui para rompimento dos ligamentos que dão suporte aos dentes, até a reabsorção óssea (perio-dontite, que é a perda óssea). Quem explica é a periodontista Fernanda Medina: “Hoje, sabe-se que a doença periodontal está vinculada a outras doenças, como as cardiovasculares, o diabetes e as auto-imunes, pois bacté-rias presentes na placa têm potencial de entrar na corrente sanguínea e desencadear o processo infl amatório no organismo todo”.

Segundo a especialista, essa infl a-mação pode descompensar a con-centração de glicose no sangue de pacientes diabéticos. “Os sinais e sintomas da doença periodontal apa-recem como a sexta complicação do diabetes. Assim como o paciente que apresenta diabetes tem maior risco de desenvolver a doença periodontal, a doença periodontal também pode aumentar o nível glicêmico no sangue do paciente com diabetes, agravando a doença”, esclarece.

Fernanda Medina diz ainda que, o diabetes por si só não causa a doença periodontal, mas pode alterar o curso da patologia preexistente, sendo um fator de risco para os pacientes. “Eles são mais suscetíveis às infecções bac-terianas, pois apresentam imunidade alterada e têm a capacidade reduzida de combater as bactérias que invadem o tecido gengival.”

Os pacientes com diabetes devem fi car atentos à saúde bucal, pois a imu-nidade alterada facilita o aparecimento de outras doenças, como por exemplo a candidíase, infecção causada por um fungo, ou herpes, que é viral. “Além disso, estes pacientes são propícios a ter xerostomia, que signifi ca boca seca

e facilita o aparecimento de aftas, infec-ções e aumenta o risco de cárie”, alerta.

Para diminuir os danos que o diabe-tes causa na saúde bucal, é importante que o paciente tenha o entendimento necessário para o controle de ambas as doenças. “Tratar a doença periodontal signifi ca controlar infl amação bucal e diminuir o risco de agravar o diabetes. Para isso, é importante diminuir a pre-sença de bactérias e eliminar a placa bacteriana dental. Isso pode ser feito com a raspagem periodontal, além dos cuidados diários em casa.”

Outra ação fundamental, continua a periodontista, é monitorar o nível de glicose no sangue. “Pacientes descompensados têm dificuldade em reagir a processos infl amatórios e infecciosos, o que resulta em uma doença periodontal mais severa e fre-quentes perdas dentárias”, afi rma. “O diabético que não trata suas infecções bucais não consegue controlar sua enfermidade”, completa.

No caso de cirurgia, as medidas tomadas pelos diabéticos devem ser diferenciadas. O paciente deve ter acompanhamento médico e o nível de glicose no sangue controlado. Caso contrário, a cirurgia deve ser adiada até ocorrer o controle. “O paciente com diabetes tem mais risco à infec-ção no sítio operatório, e pode ter o período de cicatrização prolongado”, orienta, reiterando que o cirurgião deve certifi car-se de que todos os fatores de risco foram investigados e solicitar documento de liberação médica do endocrinologista.

“O portador de diabetes deve ter muito cuidado com a higiene bucal. Ele deve dar mais atenção no controle da placa bacteriana, por meio do uso regular do fi o dental e escovação dos dentes no mínimo três vezes ao dia. Também é importante realizar ava-liações periódicas com o dentista, de acordo com a classifi cação da doença periodontal”, conclui a especialista.

periodontista FErnAndA mEdInA: “os sinais e sintomas da doença periodontal aparecem como a sexta complicação do diabetes”

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rodrIGo sEbbA AIrEs | FACuldAdE dE mEdICInA dA uFG

no final de julho deste ano, o departamento de dst-aids e Hepatites virais do Ministério da saúde publicou oficialmente o novo Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para tratamento do Hcv

atualiZação no trataMEnto da HEPatitE c

A hepatite crônica pelo vírus C (HCV) se caracteriza por uma doença silenciosa, mas que ao longo de anos de evolu-ção cursa com complicações graves como cirrose e carcinoma hepatocelular, sendo responsável atualmente por cerca de 500.000 mortes no mundo, além de já ser considerada a principal indicação para transplante hepático. Estima-se, segundo dados da Organização Mundial de Saúde, que existam atualmente cerca de 170 milhões de pessoas cronicamente infectadas pelo HCV, sendo que a maioria delas não foram diagnosticadas. Dados do Brasil indicam que cerca de 2 milhões de pessoas são portadoras do HCV, e apenas 15% destas tem diagnóstico, com tratamento realizado em menos de 10% destes pacientes. Estes dados epidemiológicos mostram a gravidade do problema, e a perspectiva de recebermos pacientes com doença cada vez mais avançada pelo HCV.

Desde o início da década de 1990, até muito recentemente, os tratamentos disponíveis para o tra-tamento da hepatite C se baseavam no uso do Interferon, inicialmente convencional, e posteriormente peguilado, em associação com a Ribavirina. Estes tratamentos eram realizados por período de 12 a 24 semanas, dependendo do genótipo, com índices elevados de efeitos adversos debilitantes, inúmeras contra-indicações, e com resultados frustrantes, atingindo taxas de resposta virológica sustentada (RVS), considerada cura do HCV, em no máximo 50% dos casos. Mais recentemente, no ano de 2011, foram aprovadas e incorporadas ao tratamento uma nova classe de drogas, denominadas antivirais de ação direta, sendo que as primeiras opções disponíveis foram os inibidores de protease de primeira geração, Boceprevir e Telaprevir, obrigatoriamente administrados em conjunto com PEG-Interferon e Ribavirina. Entretanto, apesar de melhora expressiva nas taxas de RVS, estes medicamentos aumentaram a incidên-cia de efeitos adversos, muitas vezes com gravidade e risco de morte em pacientes com cirrose.

Aprovados nos EUA e Europa desde 2013, recentemente foram registrados pela ANVISA alguns novos medicamentos, incluindo inibidores de protease de segunda geração (Simeprevir e Veruprevir), inibidores de polimerase (Sofosbuvir e Dasabuvir) e inibidores do complexo replicativo NS5A do HCV (Daclatasvir e Ombitasvir). Estes novos regimes terapêuticos verdadeiramente revolucionaram o trata-mento do HCV, permitindo taxas de RVS superiores a 90% com tempo reduzido de uso das medicações (12 ou no máximo 24 semanas), excelente segurança, com índices muito baixos de efeitos adversos e interações medicamentosas, além de facilidade posológica, permitindo tratamentos com ingesta de apenas dois comprimidos ao dia em muitos casos.

No fi nal de julho deste ano, o departamento de DST-AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde publicou ofi cialmente o novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para tratamento do HCV, retirando defi nitivamente os antigos inibidores de protease e incorporando os medicamentos Sofos-buvir, Simeprevir e Daclatasvir para o tratamento dos pacientes com hepatite C crônica. O esquema terapêutico compreende a associação do Sofosbuvir com algum dos dois outros medicamentos, durante 12 semanas para a maioria dos pacientes, exceto cirróticos descompensados, co-infectados com HIV e pacientes previamente tratados com Boceprevir ou Telaprevir sem resposta, que receberão o tratamento por 24 semanas. Inicialmente serão benefi ciados com estes novos tratamentos apenas os pacientes com fi brose avançada (F3 ou F4 na classifi cação METAVIR), ou aqueles que comprovem fi brose F2 em exame realizado há mais de três anos; a exceção à esta regra engloba co-infectados com HIV ou pacientes com manifestações extra-hepáticas graves do HCV, que serão contemplados com o tratamento independen-temente do grau de fi brose. Lembrando ainda que serão aceitos métodos não invasivos para avaliação de fi brose, como Elastografi a e métodos bioquímicos, como o cálculo do APRI e FIB-4, podendo ser evitada a realização de biópsia hepática.

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b sbP lança campanha “receite um livro”

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou a campanha Receite um livro, em parceria com a Fundação Itaú Social e a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV). Como parte da cam-panha, serão distribuídas aos pediatras a publicação Receite um livro: Fortalecen-do o desenvolvimento e o vínculo, que traz conteúdo atualizado e baseado em evidências científi cas sobre os impactos da leitura no desenvolvimento infantil, bem como orientações de como incluir o estímulo à leitura na prática clínica.

Segundo a pediatra Ana Márcia Gui-marães Alves, a campanha resgata um hábito que os nossos pais e avós tinham, que era extremamente saudável para o desenvolvimento infantil: o hábito de

contar histórias para a criança em várias fases da vida. “Com bebês de meses, por exemplo, pode-se estreitar os laços de afeto, estimular a socialização da criança com o outro, a criatividade e imaginação, além de ensinar o pequeno a lidar com as próprias emoções. A prática da leitura é uma forma de estimulação da criança, protegendo-a de transtornos invasivos.”

A recomendação da SBP é que todos os pediatras passem a “receitar” livros para crianças. A iniciativa vale inclusive para os bebês que ainda não nasceram. De acordo com o site da FMCSV, “é muito importante dar afeto, cuidado e estímulos o mais cedo possível à criança, até mesmo dentro da barriga, na gestação, para ela desenvol-

A recomendação da SBP é que todos os pediatras passem a “receitar” livros para crianças, inclusive para os bebês que ainda não nasceram

ver plenamente o pensar e o falar, além de aprender a conviver. ”

A pediatra Ana Escobar afi rma que “os bebês nascem com seus neurônios formados, mas eles precisam se conectar. Estas conexões neuronais, ou “neuroplas-ticidade”, são construídas ao longo do de-senvolvimento na primeira infância, desde a concepção até os seis anos de idade. São os estímulos afetivos que a criança recebe neste período que promovem intensa-mente estas conexões. A leitura parental entra neste cenário como uma das ativi-dades que mais fortalecem e promovem, portanto, a neuroplasticidade”, completa.

AnA mÁrCIA GuImArÃEs AlVEs: “A prática da leitura é uma forma de estimulação da criança, protegendo-a de transtornos invasivos”

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ia b Sopro no coração nem

sempre é sinônimo de doença

Ao ouvir o diagnóstico de um pediatra, muitos pais ficam aflitos. Porém, segundo os especialistas, nem sempre é preciso se preocupar com ele, a menos que seja causado por uma doença congênita ou adquirida

CArlos CésAr ElIAs dE souzA diz que as estatísticas variam de 50% até 70% das crianças que um dia irão apresentar o sopro inocente em determinado momento da vida

Ao colocar o estetoscópio no coração de uma criança, em uma consulta de ro-tina ao pediatra, ouve-se normalmente: tum-tá, tum-tá. Trata-se do som originado da abertura e fechamento das valvas cardíacas e, segundo a cardiologista Railda Elias de Lima Raposo, membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), estes são ruídos cardíacos nor-mais. Se for ouvido um ruído, como se fosse um chiado, é o sopro. “Por definição, o sopro é isso, nada mais do que um ruído produzido pela passagem do fluxo de sangue através das estruturas cardíacas. Este sopro pode ser funcional, inocente, apresentado em corações abso-lutamente normais e desaparecerá com o crescimento, bem como pode indicar a presença de várias patologias”.

De acordo com a especialista, é co-mum que os bebês apresentem sopro no coração nos primeiros dias de vida, uma vez que o sistema circulatório, que antes dependia da placenta, enquanto os bebês estavam no útero, sofre alte-rações logo após o nascimento, quando a criança começa a utilizar os pulmões para respirar. E estas alterações só se consolidam em algumas semanas. “Os bebês podem apresentar discretos sopros em área valvar tricúspide e pulmonar, estruturas ligadas ao coração direito e relacionadas ao pulmão. O sopro de ramos pulmonares ocorre com frequ-ência em recém-nascidos prematuros ou de baixo peso ao nascer, por hipoplasia relativa dos ramos pulmonares direito e esquerdo, e desaparece antes dos seis meses de idade”, explica.

De acordo com o cardiologista Carlos César Elias de Souza, com área

de atuação em cardiologia pediátrica, as estatísticas variam de 50% até 70% das crianças que um dia irão apresentar o so-pro inocente em determinado momento da vida, sendo mais comum na idade pré-escolar e escolar. Pela incidência do sopro comum ser muito alta, é uma das causas mais comuns de consulta aos cardiopediatras. “Se fez o diagnóstico de sopro inocente pode esquecer, não é doença, é compatível com a vida normal da criança. Tudo que a criança normal pode fazer, a que tem sopro inocente também pode, pois elas são exatamente iguais”, ressalta.

Os sopros inocentes são suaves, curtos e não têm frêmitos. “São mais audíveis na criança devido à maior proximidade das estruturas cardíacas da parede torácica em relação ao adulto. São comuns o sopro de ejeção pulmo-nar, devido à obstrução relativa em via de saída ventricular direita; sopro supra-clavicular e o zum venoso, com origem nos vasos cervicais.”

o sopro pATolóGICo Já nesse grupo é preciso definir

o que está causando esse sopro. É uma pequena lesão, uma pequena má formação, ou um problema mais sério, uma grave má formação? “Ge-ralmente, quando o sopro aparece em pequenos problemas, a criança não costuma ter sintomas. Eles cos-tumam aparecer quando os proble-mas são mais significativos”, acentua Carlos César.

Se associado ao sopro o bebê apre-sentar cianose (cor arroxeada perioral e/ou nas mãos ou nos pés), seja ao esforço

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Cardiologista rAIldA ElIAs dE lImA rAposo estabelece as diferenças

entre o sopro inocente e aqueles que necessitam de tratamento

de chorar, sugar, evacuar ou mesmo em repouso, trata-se de uma situação emergencial, podendo estar diante de uma cardiopatia grave, que provavel-mente necessitará de uma intervenção cirúrgica imediata.

“Outra preocupação seria quando há pouco ganho de peso, descartadas outras causas (intolerância alimentar, leite materno insuficiente, refluxo gas-tro-esofágico), sudorese aos esforços, irritabilidade, palidez, extremidades frias. São alterações que podem indicar cardiopatia com hiperfluxo pulmonar”, destaca Railda Raposo.

As causas do sopro patológico podem ser congênitas ou adquiridas. Congênitas são má formações cardíacas, causadas por uma alteração embrionária na multiplicação celular e no coração nas primeiras oito semanas de gestação - período no qual o órgão é formado. “A gente encontra, em 10% das gestações, os fatores que podem estar co-relaciona-dos com as má formações cardíacas con-gênitas. Por exemplo, a mãe que fuma muito, bebe muito, usa drogas, toma medicamentos abortivos, tem infecções gestacionais, como rubéola, toxoplas-mose, viroses gestacionais, radiações no primeiro trimestre de gestação… Geral-mente esses fatores atuam nos primeiros três meses de gravidez, são fatores que conhecemos como teratogênitos, possi-velmente causadores de má formações congénitas”, explica Carlos César.

Contudo, isso cabe somente a 10% das más formações congénitas e, na maioria dos casos, não se sabe, com precisão, as causas da má formação cardíaca congênita. Porém, as chances são menores para as mães que tiveram uma gestação saudável.

Com o desenvolvimento da cirurgia cardíaca infantil, cateterismo intervencionista e também com a medi-cina fetal, há condições de diagnosticar e tratar de forma cada vez mais precoce as mais diversas e complexas patologias car-díacas. “Para a maioria das cardiopatias congênitas o tratamento é cirúrgico, só não sendo indicado quando o defeito é leve e sem repercussão, assim como nas valvopatias dos adultos, que origi-nam sopros, mas a indicação cirúrgica dependerá da repercussão ao coração”, acrescenta Railda Raposo.

As adquiridas, por sua vez, são de caráter inflamatório e de caráter infec-cioso. De acordo com Carlos César, a mais comum é a reumática, que possui uma incidência em cerca de 3% da população. “Pessoas geneticamente pré-dispostas, diante de uma infecção de gar-ganta causada pela bactéria Streptococus desenvolve um processo imunológico naquele organismo pré-disposto, que pode culminar com lesões valvares no coração”. Até pouco tempo essa era a causa mais comum de cirurgia cardíaca no adulto, que são os problemas de válvula desenvolvidos durante a infância por essa doença.

Railda Raposo esclarece que não se trata o sopro, mas sim a alteração cardíaca que o originou. “Hoje dis-pomos de várias técnicas cirúrgicas para resolver definitivamente muitas cardiopatias”, esclarece.

Carlos César diz que é necessária uma atenção maior por parte do poder público no que tange à prevenção e ao tratamento de cardiopatias. “Ainda não existem centros de referências no tratamento de cardiopatias congénitas no Brasil todo. Esses centro que tratam cardiopatias muito complexas são restri-tos a pequenos números de cidades no Brasil, então precisaria ampliar e dar con-dições às diversas regiões do país, para se abordar de forma eficaz, com estrutura, principalmente para tratamento cirúrgico de crianças pequenas, de baixo peso, e recém-nascidas”, finaliza.

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Com 38 anos de carreira, Malaquias Belo continua trazendo em suas obras vertentes de criações fantásticas em que extrai elementos inaudíveis de sonhos e fantasias espectrais

“Você tem que criar a confu-são sistematicamente, isso liberta a criatividade. Tudo o que é contradi-tório cria vida”. Foi com essa ideia, de Salvador Dali, que o artista plástico Malaquias Belo deu os primeiros pas-sos rumo à carreira artística e o início de uma existência multifacetada. “Na infância, antes de ir à escola, eu cos-tumava desenhar em cadernos, nas paredes e nos muros da casa onde morávamos, no interior de Minas Gerais. Quando mudei para cidade, vi quadros de santos na parede da casa de uns familiares. Assim ocorreu meu primeiro contato com uma obra de arte. Não deu outra, parti para descobrir o processo da pintura logo cedo”, recorda.

Na infância, já havia na mente de Malaquias um universo cheio de cores e formas ansiado por ser matizado. “Eu fazia minhas fórmulas mágicas, oníri-cas, fantásticas... As pessoas, inclusive professores, admiravam o que eu fazia mas não conheciam a linguagem. Na época até fi z uma exposição de dese-nhos na escola. Esse fato deu a mim um destaque muito grande na institui-ção onde estudava e eu fi quei envai-decido. Todavia, somente quando vim para Goiânia, em 1972, pude descobrir os mestres do surrealismo como René Magritte, Salvador Dalí, Max Ernst e Giorgio de Chirico. A partir daí, entrei de coração nessa linguagem e nunca mais saí. Aprendi paulatinamente a construir minhas próprias telas, até hoje sou eu quem faço. Trabalhei bas-tante e fui aprendendo sozinho. Enfi m, sou autodidata mesmo”, comenta.

Apesar da paixão pelo surrealismo, Malaquias transitou por outros campos desenvolvendo diferentes técnicas e estéticas. “Durante a minha trajetória artística eu procurei outros materiais, fato inclusive muito bem-aceito pela crítica especializada. Porém, acabei voltando à pintura em tela, dentro da linguagem que desenvolvi”. Indepen-

dente do talento e das técnicas inova-doras, o objetivo de Malaquias nunca foi ganhar dinheiro. “Minha sede mes-mo, a minha verdadeira inspiração, era construir o belo, acho que por vaidade pura. Na pintura vi a oportunidade de concretizar minhas projeções. Os leigos, que conhecem alguma coisa do surrealismo, e os críticos especializados veem minhas obras e logo lembra-se de Dalí. Mas na verdade, tenho mais uma linguagem Magrittiana. Hoje, depois de conquistar identidade artística própria, procuro fugir do paralelismo com esses grandes mestres”, comenta.

Embora não tenha cursado artes, Malaquias despontou no início da carreira como uma grande promessa. “Quando pensei em fazer faculdade, disseram que não valeria a pena, por-que eu seria professor dos professores. Na ocasião, eu era muito admirado pela condição técnica desenvolvida e pela visão estética difundida na minha obra. Na época eu tinha em torno de 25 anos e vivia correndo atrás de premiação, reconheço que por pura vaidade. O pedantismo é bom por elevar a autoestima, nos alavancar e motivar o crescimento e o progresso. Se não houver vaidade, o trabalho estaciona e não avança”, diz.

Se não houvesse a necessidade de sobrevivência, Malaquias viveria somente para a arte. “Meu maior desgosto era ter que fi car em algum emprego e deixar a arte em segundo plano. Cheguei a trabalhar como publicitário e fui artista gráfi co por muitos anos, antes de surgir a informática. Cheguei inclusive a ser agraciado com vários prêmios. Após a chegada da internet, muitos colegas abri-ram empresas, todavia, preferi seguir fi el aos meus desígnios e minhas aspirações artesanais. A pintura, a meu ver, é algo que emana do sentimento, da mente, do anseio... As inspirações surgem um uma atrás da outra, se eu não concluir e mate-rializar essa energia, é como se eu deixasse de concluir uma etapa da vida”, declara.

Na gênese da carreira, Malaquias Belo almejava as premiações e os salões de arte, no entanto, o amadu-recimento artístico fez ele desenvolver outros pensamentos. “Hoje não dou valor nenhum a isso, não correria atrás de nenhuma conquista nesse aspecto. Minha realização maior é elaborar uma temática, fazer uma conexão exata com a estética desenvolvida por mim, fazer um conjunto de obras e exposi-ções para mostrar ao público. Essa é a minha principal conquista”, salienta. Com quase quatro décadas de carreira, desde a primeira exposição, Malaquias mantém-se sereno e modesto em rela-ção a seu trabalho. “Todo artista gosta de exibir um currículo extenso. Eu tenho o meu por conta de burocracias, pois muitas empresas e entidades de artes pedem. No entanto, não acho que o currículo seja algo crucial. O que vale para mim é a expressividade da obra de cada artista. Se eu for citar tudo que eu já fi z, não daria conta”.

Um, dos vários momentos marcan-tes da vida artista de Malaquais foi a participação dele no Salão Nacional do Rio de Janeiro, no salão da Funarte e na Bienal Nacional de Goiânia. Todavia, o talento do artista plástico não se limita à pintura. Atualmente ele tem construído violinos e rabecas, artefatos atualmente muito difundidos no Brasil. “Quando eu morava na zona rural, era tradição as pessoas tocarem algum instrumento. Como eu não sabia, meu pai me ensinou a fazer violinha. Fui desenvolvendo a técnica e logo estava construindo violino. Mas o violino é meio complexo, por isso o que me dar mais satisfação é construir rabecas, por ter uma criação livre”.

Recentemente, no mês de outubro, Belo expôs, na Vila Cultural, As Cores do Som. Na mostra, ele apresentou O Ciclo da Criação, trabalho em que vem mantendo a marca expressiva de sua obra, eternizando imagens extraídas dos porões da mente sob a ativação irracional do inconsciente.

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rEalidadE virtual na rEabilitação do acidEntE vascular cErEbral

A Organização Mundial de AVC (World Stroke Organi-zation) prevê que 1 (um) em cada 6 (seis) pessoas no mundo terá um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ao longo de sua vida. Afirma, ainda, que aproximadamente 70% das pessoas sobreviventes a um AVC não retorna mais ao trabalho devido às sequelas e 50% fica dependente de outras pessoas nas suas atividades do dia a dia.

Estas sequelas, em sua maioria, são decorrentes da lesão cerebral e de complicações secundárias. Dentre os problemas que acometem a pessoa que sofre um AVC são mais comuns:

• Hemiparesia (fraqueza em um lado do corpo)• Espasticidade (contratura muscular)• Déficit de equilíbrio• Déficit de coordenação• Perda de alinhamento corporal• Dificuldade na marcha• Dificuldade nas atividades de vida diárias como comer e

tomar banhoO processo de reabilitação das lesões encefálicas, em alguns

casos, pode ser árduo e demorado, necessitando de muito esforço do paciente para atingir os objetivos propostos. Algumas vezes, o paciente pode se sentir frustrado ou desmotivado para prosseguir com as terapias.

Neste contexto a terapia baseada na Realidade Virtual, constitui uma das mais inovadoras e promissoras tecnologias na área da Reabilitação. Trata-se de um recurso complemen-tar do tratamento que, além de fornecer dados quantitativos sobre metas, objetivos e desempenho, torna a reabilitação mais lúdica e agradável para o paciente conseguir vencer seus desafios diários, oferecendo a oportunidade de vivenciar diversas situações de maneira individualizada em um am-biente motivador.

além de fornecer dados quantitativos sobre metas, objetivos e desempenho, a realidade virtual torna a reabilitação mais lúdica e agradável para o paciente conseguir vencer seus desafios diários

ThIAGo rIbEIro pIrEs e dIoGo surIAnI rIbEIro | Fisioterapeuta do Instituto movimento reabilitação Especializada em reabilitação, realidade Virtual e biofeedback. | Especialista em fisioterapia neurológica e biofeedback Eletroneuromiográfico.

A Realidade Virtual tem sido aplicada na reabilitação motora, no processo de avaliação, correção do equilíbrio e postura, melhora da locomoção, funcionalidade dos membros superiores e inferiores e melhora da dor.

Há inúmeras pesquisas científicas que provam a eficácia da reabilitação apoiada pela Realidade Virtual, além de ser uma terapia segura e sem efeitos colaterais e contraindicações para o paciente após um AVC.

Diferentes tipos de equipamentos estão disponíveis atual-mente com uma infinidade de programas e jogos que simulam desde um simples movimento de mão até complexas situações do dia a dia como pilotar uma motocicleta.

Para se trabalhar o membro superior comprometido, um dos jogos mais utilizados, por ser bastante interessante e mo-tivador, é o “Cooking Mama”, em que os jogadores simulam cortar batata, descascar cebola, temperar um pedaço de carne ou triturar queijo. Jogos mais tradicionais também são bastante utilizados, como cartas ou tênis.

Para o trabalho dos membros inferiores e tronco, dis-positivos auxiliares como um plataforma de força pode, ser introduzida na terapia. Através de movimentos que simulam a marcha em terrenos normais e com obstáculos, os jogos podem conter os mais diversos desafios como andar em uma corda bamba ou cabecear bolas de futebol.

Nos resultados de pesquisas científicas e através da dados da prática clínica, evidencia-se melhora significativa no equilíbrio, na marcha, na força e na função motora de membros superiores após a inserção da Realidade Virtual no programa de tratamento.

A Realidade Virtual constitui-se atualmente em uma terapia segura, eficaz e motivadora para o paciente que sofreu um AVC sendo um importante componente do trabalho interdisciplinar de reabilitação.

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