17
UTILIZAÇÃO DE “TOPSOIL” UTILIZAÇÃO DE “TOPSOIL” DA FLORESTA NO PROCESSO DA FLORESTA NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM URUCU DEGRADADAS EM URUCU Dr. Niwton Leal Filho Manaus - 2006 II WORKSHOP DE AVALIAÇÃO TÉCNICA E CIENTÍFICA DA REDE CT-PETRO II WORKSHOP DE AVALIAÇÃO TÉCNICA E CIENTÍFICA DA REDE CT-PETRO AMAZÔNIA AMAZÔNIA PI2 – CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DA DINÂMICA DO SOLO PI2 – CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DA DINÂMICA DO SOLO

UTILIZAÇÃO DE TOPSOIL DA FLORESTA NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM URUCU Dr. Niwton Leal Filho Manaus - 2006 II WORKSHOP DE AVALIAÇÃO

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: UTILIZAÇÃO DE TOPSOIL DA FLORESTA NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM URUCU Dr. Niwton Leal Filho Manaus - 2006 II WORKSHOP DE AVALIAÇÃO

UTILIZAÇÃO DE “TOPSOIL” UTILIZAÇÃO DE “TOPSOIL” DA FLORESTA NO PROCESSO DA FLORESTA NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS

DEGRADADAS EM URUCUDEGRADADAS EM URUCU

Dr. Niwton Leal Filho

Manaus - 2006

II WORKSHOP DE AVALIAÇÃO TÉCNICA E CIENTÍFICA DA REDE CT-PETRO II WORKSHOP DE AVALIAÇÃO TÉCNICA E CIENTÍFICA DA REDE CT-PETRO AMAZÔNIAAMAZÔNIA

PI2 – CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DA DINÂMICA DO SOLOPI2 – CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DA DINÂMICA DO SOLO

Page 2: UTILIZAÇÃO DE TOPSOIL DA FLORESTA NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM URUCU Dr. Niwton Leal Filho Manaus - 2006 II WORKSHOP DE AVALIAÇÃO

IntroduçãoIntrodução

As boas práticas envolvidas no processo de recuperação de áreas degradadas consistem:

- Descompactação e medidas para conservação do solo;- Reposição da camada superficial do solo;- Correção da acidez;- Adubação química;-Plantio diversificado de espécies florestais nativas;- Manutenção inicial do plantio;- Enriquecimento com outras formas de vida e grupos ecológicos.

Introdução

Page 3: UTILIZAÇÃO DE TOPSOIL DA FLORESTA NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM URUCU Dr. Niwton Leal Filho Manaus - 2006 II WORKSHOP DE AVALIAÇÃO

Em Urucu, apesar dos elevados investimentos humanos, financeiros e aprimoramentos técnicos, os resultados podem ainda ser otimizados.

A ausência de cobertura, com material vegetal, expõe os solos.

Vários fatores impedem o desenvolvimento das espécies vegetais nas clareiras e jazidas (condições de solo, dispersão e estabelecimento de propágulos, condições microclimáticas e hídricas).

A formação de ilhas de vegetação pode ser uma alternativa viável para acelerar a recuperação de pequenas áreas.

Introdução

Page 4: UTILIZAÇÃO DE TOPSOIL DA FLORESTA NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM URUCU Dr. Niwton Leal Filho Manaus - 2006 II WORKSHOP DE AVALIAÇÃO

Introdução

Figura 1. Escarificação Figura 2. Solo pronto para plantio

Figura 3. Proteção de taludes Figura 4. Resíduos de capoeira

Page 5: UTILIZAÇÃO DE TOPSOIL DA FLORESTA NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM URUCU Dr. Niwton Leal Filho Manaus - 2006 II WORKSHOP DE AVALIAÇÃO

Este trabalho teve como objetivo verificar o efeito a médio prazo da aplicação de “topsoil” sobre o estabelecimento de espécies provenientes do banco de sementes durante um período de cinco anos.

Introdução

Page 6: UTILIZAÇÃO DE TOPSOIL DA FLORESTA NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM URUCU Dr. Niwton Leal Filho Manaus - 2006 II WORKSHOP DE AVALIAÇÃO

Material e MétodosMaterial e MétodosÁrea de estudopreparo da área em setembro (2001)

Material e Métodos

Figura 5A. Jazida 84

Page 7: UTILIZAÇÃO DE TOPSOIL DA FLORESTA NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM URUCU Dr. Niwton Leal Filho Manaus - 2006 II WORKSHOP DE AVALIAÇÃO

Material e Métodos

Figura 5B. Coleta de “topsoil”

Figura 5C. Regeneração

Page 8: UTILIZAÇÃO DE TOPSOIL DA FLORESTA NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM URUCU Dr. Niwton Leal Filho Manaus - 2006 II WORKSHOP DE AVALIAÇÃO

Material e Métodos

- faixas de “topsoil” 150 x 20 x 1 cm.

10 m

15 m

Parcelas controle

Parcelas com “topsoil”

Parcelas com outros experimentos

Page 9: UTILIZAÇÃO DE TOPSOIL DA FLORESTA NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM URUCU Dr. Niwton Leal Filho Manaus - 2006 II WORKSHOP DE AVALIAÇÃO

Material e Métodos

- Segunda contagem em setembro de 2002 (12 meses): foram instaladas subparcelas de 5x5 m no centro de cada parcela.

Figura 6. Jazida 84 após 6 meses (março/2002)

- Primeira contagem em linhas (março de 2002).

Page 10: UTILIZAÇÃO DE TOPSOIL DA FLORESTA NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM URUCU Dr. Niwton Leal Filho Manaus - 2006 II WORKSHOP DE AVALIAÇÃO

Material e Métodos

Figura 7. Jazida 84 em setembro de 2006 (5 anos).

A última avaliação foi realizada em setembro de 2006, em uma subparcela de 10x5 m no centro de cada parcela (controle e com “topsoil”).

Page 11: UTILIZAÇÃO DE TOPSOIL DA FLORESTA NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM URUCU Dr. Niwton Leal Filho Manaus - 2006 II WORKSHOP DE AVALIAÇÃO

Resultados e Discussão

Resultados e DiscussãoResultados e Discussão

Figura 8. Densidade média e desvio padrão dos indivíduos estabelecidos após cinco anos (T3), nas parcelas com “topsoil” e controle.

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

topsoil controle

indi

vídu

os/m

²

Page 12: UTILIZAÇÃO DE TOPSOIL DA FLORESTA NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM URUCU Dr. Niwton Leal Filho Manaus - 2006 II WORKSHOP DE AVALIAÇÃO

Resultados e Discussão

Figura 9. Altura média e desvio padrão dos indivíduos estabelecidos após 5 anos (T3), nas parcelas com “topsoil” e controle.

0

100

200

300

400

500

600

topsoil controle

Altu

ra (c

m)

Page 13: UTILIZAÇÃO DE TOPSOIL DA FLORESTA NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM URUCU Dr. Niwton Leal Filho Manaus - 2006 II WORKSHOP DE AVALIAÇÃO

Resultados e Discussão

Figura 10. Densidade e desvio padrão dos indivíduos estabelecidos nas parcelas com “topsoil” em 6 meses (T1), 12 meses (T2) e 60 meses (T3).

0

5

10

15

20

25

30

T1 T2 T3

indi

vídu

os/m

²

Page 14: UTILIZAÇÃO DE TOPSOIL DA FLORESTA NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM URUCU Dr. Niwton Leal Filho Manaus - 2006 II WORKSHOP DE AVALIAÇÃO

Resultados e Discussão

Figura 11. Porcentagem dos gêneros dominantes nas parcelas com “topsoil” em 6 meses (T1), 12 meses (T2) e 50 meses (T3).

0%10%

20%30%40%50%

60%70%80%

90%100%

T1 T2 T3

Porc

entag

em (%

) Outras

Goupia

Vismia

Cecropia

Page 15: UTILIZAÇÃO DE TOPSOIL DA FLORESTA NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM URUCU Dr. Niwton Leal Filho Manaus - 2006 II WORKSHOP DE AVALIAÇÃO

Resultados e Discussão

Figura 12. Número de espécies estabelecidas nas parcelas com “topsoil”, após cinco anos (T3).

0

2

4

6

8

10

12

14

parcela 1 parcela 2 parcela 3

nº d

e es

péci

es

Page 16: UTILIZAÇÃO DE TOPSOIL DA FLORESTA NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM URUCU Dr. Niwton Leal Filho Manaus - 2006 II WORKSHOP DE AVALIAÇÃO

Resultados e Discussão

Figura 13. Altura média dos indivíduos estabelecidas nas parcelas com “topsoil”, após cinco anos (T3).

0

100

200

300

400

500

600

700

parcela 1 parcela 2 parcela 3

Altu

ra m

édia

(cm

)

Page 17: UTILIZAÇÃO DE TOPSOIL DA FLORESTA NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM URUCU Dr. Niwton Leal Filho Manaus - 2006 II WORKSHOP DE AVALIAÇÃO

Conclusão

ConclusãoConclusão

Os resultados indicam que o processo pode ser eficiente para acelerar a cobertura vegetal de pequenas áreas a serem recuperadas, porém o sucesso do método é afetado pelas condições iniciais do solo;

A redução observada na diversidade ao longo do tempo, indica a necessidade de plantio de enriquecimento paralelo;

A identificação e o uso de outras espécies com estratégia de vida similar ao gênero Vismia pode ser a uma alternativa eficiente para o aprimoramento das técnicas de recuperação de áreas degradadas na Amazônia.