16
UTILIZAÇÃO DE RECURSOS EDUCATIVOS DIGITAIS (RED) NA IMPLEMENTAÇÃO DAS NOVAS METAS CURRICULARES DE FÍSICO-QUÍMICA DE 8.º ANO Equipa de autores do projeto EXPLORA Físico-Química, 8.º ano Duarte Nuno Januário Eliana do Carmo Correia Carlos Brás FÍSICO-QUIMÍCA 8.º ANO

utilização de recursos educativos digitais (red) na

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: utilização de recursos educativos digitais (red) na

utilização de recursos educativos digitais (red) na implementação das novas metas curriculares de físico-química de 8.º ano

equipa de autores do projeto eXplora físico-química, 8.º ano

duarte nuno Januárioeliana do carmo correiacarlos Brás

físico-quimíca 8.º ano

Page 2: utilização de recursos educativos digitais (red) na

EMAIL Do projEto ExpLorA

[email protected]

ExpLorA – Físico-Química, 8.º Ano

Page 3: utilização de recursos educativos digitais (red) na

utilização de recursos educativos digitais (red) na implementação das novas metas curriculares de físico-química de 8.º ano

físico-quimíca 8.º ano

eXplora – físico-química, 8.º ano

Page 4: utilização de recursos educativos digitais (red) na

EXPLORA – Físico-Química, 8.º Ano4

programa da ação de formação

• Contextualização

• Objetivos da formação

• Desenvolvimento da ação

• Referências

materiais para eXploração dos recursos interativosatributos do som e sua deteção pelo ser humano Plano de exploraçãoConsolidação de saberes

fenómenos óticos e suas aplicações Plano de exploraçãoConsolidação de saberes

Page 5: utilização de recursos educativos digitais (red) na

EXPLORA – Físico-Química, 8.º Ano5

conteXtualização

A Revisão da Estrutura Curricular, aprovada em março de 2012 pelo Ministério da

Educação e Ciência (MEC, 2012), remeteu para a aprovação de “objetivos claros,

rigorosos, mensuráveis e avaliáveis, através da elaboração de novas metas curri-

culares e de uma revisão e possível reformulação de programas”. Esta veio a

concretizar-se, na Físico-Química em particular, através da homologação das

Metas Curriculares, em abril de 2013 (MEC, 2013).

As Metas Curriculares aprovadas para a Físico-Química estabelecem o “essencial

da aprendizagem que os alunos devem alcançar”, sendo que, no entanto, os pro-

fessores poderão ir além do estipulado (MEC, 2013). Por outro lado, definem a

“obrigatoriedade dos descritores com conteúdos de carácter experimental”, dada

a natureza das ciências em questão.

A organização curricular, ao nível do 3.o ciclo, com desdobramentos quinzenais de

dois tempos ou com desdobramentos semanais de um tempo, torna difícil gerir a

realização de atividades experimentais. Acresce ainda o recente aumento do

número de alunos por turma e as características dos alunos do 3.o ciclo, que reve-

lam pouca maturidade.

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) podem desempenhar um

papel importante no apoio à realização de atividades práticas. É cada vez mais

fácil encontrar Recursos Educativos Digitais (RED) com interfaces simples. Estes

complementam as atividades experimentais, quer abordados previamente para

preparação dos alunos, ou durante a atividade, servindo de apoio, orientação e

suporte. Os RED apoiam o trabalho do professor ao mesmo tempo que motivam o

aluno, estimulando a curiosidade e favorecendo as suas aprendizagens.

A possibilidade de utilizar as TIC em contexto de sala de aula constitui uma opor-

tunidade de promover aprendizagens significativas junto dos alunos. De acordo

com Lokken (2003), os professores e a tecnologia devem ser vistos como um

conjunto, na medida em que esta é uma ferramenta essencial para o desenvol-

vimento da atividade profissional docente. Os grandes avanços efetuados no

domínio da tecnologia informática têm tido impacto não apenas a nível pessoal,

familiar e profissional, mas também na educação das crianças e adolescentes.

A gradual integração dos computadores na sala de aula força uma reavaliação do

Page 6: utilização de recursos educativos digitais (red) na

EXPLORA – Físico-Química, 8.º Ano6

papel do professor no ensino-aprendizagem. O computador é uma ferramenta

que pode enfatizar estratégias de questionamento e procura de soluções por

parte dos alunos.

De acordo com alguns estudos realizados em Portugal (Martinho, 2009), verificou-

-se que “a implementação das TIC na Educação em Ciências proporcionou a cria-

ção de um ambiente de trabalho mais motivador, onde os alunos focalizaram mais

a sua atenção, ficaram mais empenhados e rigorosos no desenvolvimento dos

seus trabalhos, conseguindo-se também melhores resultados em termos de ava-

liação”. A utilização das TIC permitiu aos alunos desenvolver maior versatilidade

no manuseamento do computador, verificando-se uma melhoria quanto à aquisi-

ção de competências específicas, gerais, tecnológicas e atitudinais.

No entanto, apesar desta perspetiva, e de acordo com Brás (2003), a formação e

a utilização das TIC por parte dos professores de Física e Química deve ser repen-

sada. Não se trata de “encontrar na tecnologia a solução para todos os graves

problemas associados ao ensino da Física”, deve-se, sim, “desfrutar das TIC como

pretexto de inovação pedagógica, até porque a máquina não substituirá o profes-

sor mas potenciará o Homem que quer descobrir”.

oBJetivos da formação

Esta formação justifica-se pela necessidade de divulgar as novas Metas Curri-

culares junto dos professores de Físico-Química, neste que é o ano letivo ante-

rior à sua entrada em vigor. Sendo assim, pode-se sumariar alguns dos seus

objetivos:

– divulgar alguns aspetos das novas Metas Curriculares, em particular nas suas

vertentes experimentais, nos domínios do Som e da Luz, do 8.o ano de escolari-

dade;

– disseminar a utilização de ferramentas TIC no processo de ensino-aprendiza-

gem;

– promover a utilização contextualizada de RED nas aulas de Físico-Química.

Page 7: utilização de recursos educativos digitais (red) na

EXPLORA – Físico-Química, 8.º Ano7

desenvolvimento da ação

I. As Metas Curriculares

II. A utilização de Recursos Educativos Digitais em contexto

de ensino-aprendizagem

III. RED no domínio Som

IV. RED no domínio Luz

V. Conclusão e discussão

referências

Brás, C. (2003). Integração das tecnologias da informação e comunicação no ensino da Física e Química – Os professores e a Astronomia no ensino básico. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

Em http://carlosbras.no.sapo.pt/tese_final.pdf, consultado em novembro de 2012.

Lokken, S.; Cheek, W. & S. Hastings (2003). The Impact of Technology Training on Family and Consumer Sciences Teacher Attitudes Toward Using Computer as an Instructional Medium. Journal of Family and Consumer Science Education, 21, 1, Spring/Summer.

Em http://bit.ly/RfNsTO, consultado em novembro de 2012.

Martinho, T. & Pombo, L. (2009). Potencialidades das TIC no ensino das Ciências Naturais – um estudo de caso. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, vol. 8, n.o 2.

Em http://bit.ly/VaKAJg, consultado em novembro de 2012.

MEC – Ministério da Educação e Ciência (2012). Revisão da Estrutura Curricular. Em http://bit.ly/H8Cr2e, consultado em outubro de 2013.

MEC – Ministério da Educação e Ciência (2013). Metas Curriculares do 3.º Ciclo do En-sino Básico – Ciências Físico-Químicas.

Em http://bit.ly/16loHba, consultado em outubro de 2013.

Page 8: utilização de recursos educativos digitais (red) na

EXPLORA – Físico-Química, 8.º Ano8

at

riB

uto

s d

o s

om

e s

ua

de

te

çã

o p

elo

se

r H

um

an

o

sa

Be

re

s d

isp

on

íve

iss

itu

ão

de

en

sin

o

• C

once

itos:

som

, ond

as s

onor

as, p

erío

do, f

requ

ênci

a, a

mpl

itude

, in

tens

idad

e, a

ltura

, tim

bre.

• Id

entif

icaç

ão d

e ca

ract

erís

ticas

de

onda

s so

nora

s em

reg

isto

s in

form

átic

os.

• U

tiliz

ação

de

softw

are

de e

diçã

o de

som

par

a id

entif

icar

as

cara

cter

ístic

as d

as

onda

s so

nora

s, r

elac

iona

ndo-

as c

om o

s at

ribut

os d

os s

ons

corr

espo

nden

tes.

qu

es

tão

eX

plo

ra

tÓr

ia:

qu

al

a r

el

ão

en

tr

e a

s p

ro

pr

ied

ad

es

da

fo

nt

e s

on

or

a e

as

ca

ra

ct

er

íst

ica

s d

o s

om

em

itid

o?

ati

vid

ades

/tar

efas

do

s al

un

os

med

iaçã

o d

o p

rofe

sso

r(a

jud

a, d

iscu

te, s

iste

mat

iza,

ava

lia)

tare

fas

pre

vist

as•

tare

fas

de

con

stru

ção

do

sab

er

1. U

tiliz

ando

sof

twar

e de

edi

ção

de s

om, g

rava

os

segu

inte

s so

ns:

a) S

om e

miti

do p

or u

m d

iapa

são,

per

cutid

o co

m d

ifere

ntes

in

tens

idad

es.

b) S

om p

rodu

zido

por

dua

s lâ

min

as d

e um

xilo

fone

com

com

prim

ento

s di

fere

ntes

.

c)

Som

pro

duzi

do p

or u

ma

flaut

a, e

m d

uas

situ

açõe

s co

m d

ifere

ntes

co

mpr

imen

tos

da c

olun

a de

ar

em v

ibra

ção.

2.

Det

erm

ina

a fr

equê

ncia

do

som

pro

duzi

do e

m c

ada

uma

das

situ

açõe

s.

• ta

refa

s p

ara

uso

do

s co

nce

itos

Com

para

as

cara

cter

ístic

as d

as o

ndas

pro

duzi

das

em c

ada

uma

das

situ

açõe

s:

a)

Dia

pasã

o pe

rcut

ido

com

dife

rent

es in

tens

idad

es.

b) P

ercu

ssão

das

lâm

inas

do

xilo

fone

com

com

prim

ento

s di

fere

ntes

.

c)

Vib

raçã

o de

col

unas

de

ar d

e um

a fla

uta

com

com

prim

ento

s di

fere

ntes

.

– R

elac

iona

as

form

as d

as o

ndas

pro

duzi

das

nas

dife

rent

es s

ituaç

ões.

Indi

ca q

ual o

atr

ibut

o do

som

que

var

iou

em c

ada

uma

das

situ

açõe

s a)

, b)

e c)

.

– R

elac

iona

as

cara

cter

ístic

as d

o so

m c

om a

gra

ndez

a qu

e é

alte

rada

na

onda

son

ora.

• C

onte

xtua

liza

o al

uno,

nom

eada

men

te:

Apr

esen

tand

o o

softw

are

a ut

iliza

r.

– Q

uest

iona

ndo

o al

uno

acer

ca d

e at

ribut

os d

o so

m q

ue p

odem

ser

faci

lmen

te

iden

tific

ados

: altu

ra, i

nten

sida

de e

tim

bre.

Rec

orda

ndo

algu

mas

das

car

acte

ríst

icas

das

ond

as s

onor

as q

ue s

e de

vem

co

nsid

erar

na

ativ

idad

e a

real

izar

: fre

quên

cia,

am

plitu

de e

form

a da

ond

a.

• M

edia

ção

nas

tare

fas:

1.

Ana

lisa

com

o a

luno

a fo

rma

da o

nda

do d

iapa

são

e de

term

ina

a su

a fr

equê

ncia

. C

ompa

ra a

s ca

ract

erís

ticas

dos

son

s e

das

onda

s so

nora

s pr

oduz

idas

nas

dua

s si

tuaç

ões

com

dife

rent

e in

tens

idad

e de

per

cuss

ão.

(Tra

ta-s

e de

son

s pu

ros,

com

mai

or a

mpl

itude

na

situ

ação

em

que

o d

iapa

são

é pe

rcut

ido

com

mai

or in

tens

idad

e.)

2.

Que

stio

na o

alu

no a

cerc

a da

s di

fere

nças

ent

re o

s so

ns e

as

onda

s so

nora

s pr

oduz

idas

pel

as d

uas

dife

rent

es lâ

min

as d

o xi

lofo

ne.

(A lâ

min

a m

ais

curt

a de

verá

apr

esen

tar

um s

om m

ais

alto

, log

o, c

om m

aior

fr

equê

ncia

.)

3. In

terp

reta

os

gráf

icos

cor

resp

onde

ntes

às

onda

s pr

oduz

idas

pel

as c

olun

as d

e ar

co

m d

ifere

ntes

com

prim

ento

s de

vib

raçã

o, c

onsi

dera

ndo

as c

arac

terí

stic

as d

as

onda

s e

dos

sons

pro

duzi

dos.

(A c

olun

a de

ar

mai

s cu

rta

deve

rá p

rodu

zir

sons

mai

s al

tos

(agu

dos)

, log

o, c

om

mai

or fr

equê

ncia

.)

4. In

cent

iva

o al

uno

a tir

ar c

oncl

usõe

s e

aval

ia o

seu

des

empe

nho.

me

tas

cu

rr

icu

la

re

s a

at

ing

ir

• C

ompa

rar

inte

nsid

ades

e a

ltura

s de

son

s em

itido

s po

r di

apas

ões

a pa

rtir

da v

isua

lizaç

ão d

e si

nais

obt

idos

em

osc

ilosc

ópio

s ou

em

pro

gram

as d

e co

mpu

tado

r. •

Det

erm

inar

per

íodo

s e

freq

uênc

ias

de o

ndas

son

oras

a p

artir

dos

sin

ais

elét

ricos

cor

resp

onde

ntes

, com

esc

alas

tem

pora

is e

m s

egun

dos

e m

iliss

egun

dos.

Con

clui

r, a

part

ir de

um

a at

ivid

ade

expe

rimen

tal,

se a

altu

ra d

e um

som

pro

duzi

do p

ela

vibr

ação

de

um fi

o ou

lâm

ina,

com

um

a ex

trem

idad

e fix

a, a

umen

ta o

u di

min

ui c

om a

res

petiv

a m

assa

e c

ompr

imen

to.

• C

oncl

uir,

a pa

rtir

de u

ma

ativ

idad

e ex

perim

enta

l, se

a a

ltura

de

um s

om p

rodu

zido

pel

a vi

braç

ão d

e um

a co

luna

de

ar a

umen

ta o

u di

min

ui q

uand

o se

alte

ra o

se

u co

mpr

imen

to.

• Id

entif

icar

son

s co

mpl

exos

(so

ns n

ão p

uros

) a

part

ir de

imag

ens

em o

scilo

scóp

ios

ou p

rogr

amas

de

com

puta

dor.

Page 9: utilização de recursos educativos digitais (red) na

EXPLORA – Físico-Química, 8.º Ano9

Escola:

Nome:

Turma: N.° Data: ‑ ‑

atriButos do som e sua deteção pelo ser Humano

Qual a relação entre as propriedades da fonte sonora e as características do som emitido?

1. Na figura [1] representa-se a intensidade de duas ondas, A e B, em função do tempo, na sequência da percussão de um diapasão.

[1] Representação gráfica das ondas sonoras produzidas pelo diapasão.

1.1. Indica a onda que corresponde à situação em que o diapasão foi percutido com maior intensidade. Justifica a tua opção tendo em conta as características das ondas.

1.2. Indica, para cada uma das ondas…

1.2.1. … um instante correspondente a uma crista de onda;

1.2.2. … um instante correspondente a um vale de onda.

1.3. Determina o período da onda A.

1.4. Determina a frequência da onda A.

CONSOLIDAÇÃO DE SABERES

t/s

8,5090 8,5100 8,5110 8,5120 8,5130 8,5140 8,5150 8,5160 8,5170

8,5090 8,5100 8,5110 8,5120 8,5130 8,5140 8,5150 8,5160 8,5170

t/sB

a

Page 10: utilização de recursos educativos digitais (red) na

EXPLORA – Físico-Química, 8.º Ano10

2. Considera a figura 2, onde se representa, em função do tempo, a intensidade de duas ondas, A e B, correspondentes aos sons emitidos por duas lâminas de um xilofone com diferentes comprimentos.

[2] Representação gráfica das ondas sonoras produzidas pelo xilofone.

2.1. Indica a onda correspondente ao som mais alto (agudo). Justifica a tua resposta.

2.2. Indica qual a onda que corresponde à lâmina de xilofone com maior comprimento. Justifica a tua resposta.

3. Um grupo de alunos soprou em três tubos de uma flauta de Pã, tendo registado a representação das respetivas ondas sonoras, A, B e C, recorrendo a equipamento informático adequado.

3.1. Indica se os sons produzidos pela flauta de Pã são puros ou complexos. Justifica a tua resposta.

3.2. Organiza as ondas A, B e C por ordem crescente da sua frequência.

3.3. Organiza os sons correspondentes às ondas A, B e C por ordem crescente da sua altura.

3.4. Considera a imagem ao lado, que representa um músico tocando uma flauta de Pã. Associa os tubos assinalados com as letras X, Y e Z às ondas anteriores, A, B e C. Justifica as tuas opções.

0,380 0,390 0,400 0,410 0,420

t/s

3,380 3,390 3,400 3,410 3,420

t/sB

a

[3] Representação gráfica das ondas sonoras produzidas por uma flauta de Pã.

0,900 0,905 0,910 0,915 0,920

t/s

1,300 1,305 1,310 1,315 1,320

t/s

1,800 1,805 1,810 1,815 1,820

t/s

B

c

a

zXY

Page 11: utilização de recursos educativos digitais (red) na

EXPLORA – Físico-Química, 8.º Ano11

para o(a) professor(a)

1.

1.1. A onda A corresponde à percussão de maior intensidade. Este facto revela-se na maior amplitude da onda.

1.2. 1.2.1. Onda A – por exemplo, t = 8,5100 s

Onda B – por exemplo, t = 8,5150 s

1.2.2. Onda A – por exemplo, t = 8,5110 s

Onda B – por exemplo, t = 8,5160 s

1.3. O período da onda A pode ser determinado, por exemplo, pela diferença entre as duas primeiras cristas de onda.T = 8,5120 - 8,5100 = 0,0020 s

1.4. ¶ = 1T § ¶ = 1

0,0020 = 500 Hz

2.

2.1. O som mais alto (agudo) é o som B. A altura de um som é tanto maior quanto maior a sua frequência. Neste caso, o som B é o que apresenta um maior número de oscilações completas para um mesmo intervalo de tempo.

2.2. A lâmina de xilofone com maior comprimento é a correspondente à onda A. Quanto maior o comprimento de uma lâmina, menor a sua frequência de vibração.

3.

3.1. Trata-se de sons complexos, na medida em que a forma das ondas sonoras corresponde a sons puros.

3.2. A, B, C.

3.3. A, B, C.

3.4. X – C; Y – B; Z – A. A altura do som produzido por um instrumento de sopro varia com o comprimento da coluna de ar que vibra. A sua frequência é tanto menor quanto maior o comprimento da coluna de ar.

Page 12: utilização de recursos educativos digitais (red) na

EXPLORA – Físico-Química, 8.º Ano12

fe

me

no

s Ó

tic

os

e s

ua

s a

pl

ica

çÕ

es

sa

Be

re

s d

isp

on

íve

iss

itu

ão

de

en

sin

o

• C

once

itos:

luz,

cor

, ref

lexã

o, im

agem

rea

l, im

agem

vir

tual

, esp

elho

s (c

ônca

vos

e co

nvex

os),

lent

es (

conv

erge

ntes

e d

iver

gent

es).

• C

onhe

ce a

s le

is d

a re

flexã

o e

aplic

a-as

à c

onst

ruçã

o ge

omét

rica

de im

agen

s.•

Iden

tific

a di

fere

ntes

form

as d

e in

tera

ção

entr

e a

luz

e a

mat

éria

.

• U

tiliz

ação

de

softw

are

educ

ativ

o pa

ra:

1)

Aná

lise

de im

agen

s em

esp

elho

e le

ntes

.

2) E

stud

o da

abs

orçã

o e

refle

xão

da lu

z (c

or).

qu

es

tão

eX

plo

ra

tÓr

ia:

o q

ue

ac

on

te

ce

À l

uz

qu

an

do

int

er

ag

e c

om

oB

Jeto

s?

ati

vid

ades

/tar

efas

do

s al

un

os

med

iaçã

o d

o p

rofe

sso

r(a

jud

a, d

iscu

te, s

iste

mat

iza,

ava

lia)

tare

fas

pre

vist

as•

tare

fas

de

con

stru

ção

do

sab

er

1. U

tiliz

ando

sof

twar

e de

con

stru

ção

geom

étric

a de

im

agen

s, a

nalis

ar a

s im

agen

s ob

tidas

em

esp

elho

s cu

rvos

(cô

ncav

os e

con

vexo

s), e

m d

ifere

ntes

situ

açõe

s,

de a

cord

o co

m a

dis

tânc

ia a

o es

pelh

o.

2. U

tiliz

ando

sof

twar

e de

con

stru

ção

geom

étric

a de

im

agen

s, a

nalis

ar a

s im

agen

s ob

tidas

atr

avés

de

lent

es,

conv

erge

ntes

e d

iver

gent

es, e

m d

ifere

ntes

situ

açõe

s, d

e ac

ordo

com

a d

istâ

ncia

à le

nte.

3. A

nalis

ar im

agen

s co

m c

ores

div

ersa

s co

nfor

me

ilum

inad

as c

om a

s tr

ês c

ores

prim

ária

s.

• ta

refa

s p

ara

uso

do

s co

nce

itos

Indi

ca a

s ca

ract

erís

ticas

das

imag

ens

forn

ecid

as p

or

lent

es e

esp

elho

s no

que

toca

à:

a) R

elaç

ão e

ntre

o ta

man

ho d

a im

agem

e d

o ob

jeto

.

b)

Pos

sibi

lidad

e de

pro

jeta

r a

imag

em d

o ob

jeto

num

al

vo.

c) O

rient

ação

da

imag

em r

elat

ivam

ente

ao

obje

to.

Inte

rpre

ta a

cor

apr

esen

tada

pel

as im

agen

s em

funç

ão

do b

alan

ço e

ntre

abs

orçã

o e

refle

xão

da lu

z.

• C

onte

xtua

liza

o al

uno,

nom

eada

men

te:

Apr

esen

tand

o o

softw

are

a ut

iliza

r.

Rec

orda

ndo

algu

ns d

os c

once

itos

que

deve

m s

er c

onsi

dera

dos

para

a r

ealiz

ação

da

ativ

idad

e pr

átic

a, e

m p

artic

ular

, cha

man

do a

ate

nção

par

a o

fact

o de

ser

mai

s in

tere

ssan

te, e

m te

rmos

de

visu

aliz

ação

, a fo

rmaç

ão d

e im

agen

s vi

rtua

is.

Apo

iand

o os

alu

nos

no d

esen

volv

imen

to d

as ta

refa

s.

• M

edia

ção

nas

tare

fas:

1.

Ana

lisa

com

o a

luno

as

cara

cter

ístic

as d

as im

agen

s fo

rnec

idas

por

esp

elho

s cô

ncav

os e

con

vexo

s.

(O

s es

pelh

os c

onve

xos

forn

ecem

sem

pre

imag

ens

virt

uais

, dire

itas

e m

enor

es q

ue o

s ob

jeto

s.

Os

espe

lhos

côn

cavo

s ap

enas

forn

ecem

imag

ens

virt

uais

qua

ndo

o ob

jeto

se

enco

ntra

pró

xim

o da

sup

erfíc

ie d

o es

pelh

o.)

2.

Inte

rpre

ta c

om o

alu

no a

s ca

ract

erís

ticas

das

imag

ens

forn

ecid

as p

elas

lent

es c

onve

rgen

tes

e di

verg

ente

s.

(A

s im

agen

s or

igin

adas

pel

as le

ntes

div

erge

ntes

são

sem

pre

virt

uais

, ao

pass

o qu

e as

imag

ens

form

adas

pel

as le

ntes

con

verg

ente

s ap

enas

são

virt

uais

qua

ndo

o ob

jeto

se

enco

ntra

pró

xim

o da

lent

e.)

3.

Inte

rpre

ta a

s co

res

que

os o

bjet

os a

pres

enta

m s

ob d

ifere

ntes

ilum

inaç

ões.

(A c

or d

e um

obj

eto

não

é um

a ca

ract

erís

tica

do o

bjet

o, m

as r

esul

ta d

a in

tera

ção

da lu

z co

m a

su

a su

perf

ície

.)

4.

Ince

ntiv

a o

alun

o a

tirar

con

clus

ões

e av

alia

o s

eu d

esem

penh

o.

me

tas

cu

rr

icu

la

re

s a

at

ing

ir

• A

plic

ar a

s le

is d

a re

flexã

o na

con

stru

ção

geom

étric

a de

imag

ens

em e

spel

hos

plan

os e

car

acte

rizar

ess

as im

agen

s.

• C

arac

teriz

ar a

s im

agen

s vi

rtua

is fo

rmad

as e

m e

spel

hos

esfé

ricos

con

vexo

s e

cônc

avos

a p

artir

da

obse

rvaç

ão d

e im

agen

s em

esp

elho

s es

féric

os u

sado

s no

dia

a

dia

ou n

uma

mon

tage

m la

bora

toria

l.•

Con

clui

r qu

ais

são

as c

arac

terí

stic

as d

as im

agen

s fo

rmad

as c

om le

ntes

con

verg

ente

s ou

div

erge

ntes

a p

artir

da

sua

obse

rvaç

ão n

uma

ativ

idad

e no

labo

rató

rio.

• Ju

stifi

car

a co

r de

um

obj

eto

opac

o co

m o

tipo

de

luz

inci

dent

e e

com

a lu

z vi

síve

l que

ele

ref

lete

.

Page 13: utilização de recursos educativos digitais (red) na

EXPLORA – Físico-Química, 8.º Ano13

Escola:

Nome:

Turma: N.° Data: ‑ ‑

fenÓmenos Óticos e suas aplicaçÕes

O que acontece à luz quando interage com objetos?

1. Considera a figura [1], onde se encontra a representação geométrica das imagens de um objeto refletido num espelho em duas situações diferentes, A e B.

[1] Representação geométrica de imagens.

1.1. Indica as características da imagem que se forma em cada das situações, tendo em conta os seguintes aspetos:

– Tamanho da imagem.

– Possibilidade de projetar a imagem num alvo.

– Orientação da imagem relativamente ao objeto.

1.2. Das imagens 1, 2 e 3, seleciona a(s) que pode(m) corresponder aos espelhos em questão.

CONSOLIDAÇÃO DE SABERES

Centro Foco Imagem

Objeto

CentroFoco

Imagem

Objeto

B

a

[2] Espelhos utilizados no quotidiano.

1 2 3

Page 14: utilização de recursos educativos digitais (red) na

EXPLORA – Físico-Química, 8.º Ano14

2. Um grupo de alunos simulou a formação de imagens em lentes utilizando um programa informático. As figuras seguintes ilustram o trabalho realizado pelos alunos.

[3] Formação de imagens em lentes.

2.1. Indica qual o tipo de lente simulada pelos alunos em cada uma das situações.

2.2. Indica qual das simulações corresponde à formação de uma imagem que pode ser projetada num alvo. Justifica a tua resposta.

2.3. Indica qual das lentes provoca…

2.3.1. … a convergência de um feixe de raios paralelos;

2.3.2. … a divergência de um feixe de raios paralelos.

3. Considera as cores dominantes dos seguintes sinais.

a B c d e

3.1. Indica um sinal que…

3.1.1. … reflete uma das cores primárias;

3.1.2. … reflete duas das cores primárias.

3.2. Numa determinada situação, os sinais em questão foram iluminados com luz azul. Indica a cor que cada um aparenta ter nesta situação.

3.3. Indica qual a cor dominante da luz com que cada um dos sinais foi iluminado nas seguintes situações.

a B c d e

Eixo principalImagem Objeto

Imagem Objeto Eixo principal

Ba

Page 15: utilização de recursos educativos digitais (red) na

EXPLORA – Físico-Química, 8.º Ano15

para o(a) professor(a)

1.

1.1. A – Menor que o objeto, virtual e direita.

B – Menor que o objeto, real e invertida.

1.2. A – 2; B – 1.

2.

2.1. A – Lente convergente.

B – Lente divergente.

2.2. Simulação A. As imagens que podem ser projetadas num alvo são as imagens reais, que se formam apenas em lentes convergentes, como simulada em A.

2.3. 2.3.1. Lente A.

2.3.2. Lente B.

3.

3.1. 3.1.1. A, C e E (azul, verde e vermelho).

3.1.2. B e D (ciano e amarelo).

3.2. A – azul; B – azul; C – preto; D – preto; E – preto.

3.3. A – verde; B – verde; C – vermelho; D – azul; E – vermelho.

Page 16: utilização de recursos educativos digitais (red) na