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DOSSIÊ TÉCNICO – Utilização e aplicação de palmeiras para paisagismo Eduardo Henrique da S. F. Matos Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico - CDT/UnB Agosto/2012

Utilização e aplicação de palmeiras para paisagismo

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DOSSIÊ TÉCNICO –

Utilização e aplicação depalmeiras para paisagismo

Eduardo Henrique da S. F. MatosCentro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico - CDT/UnB

Agosto/2012

O Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT fornece soluções de informação tecnológica sob medida, relacionadas aosprocessos produtivos das Micro e Pequenas Empresas. Ele é estruturado em rede, sendo operacionalizado por centros depesquisa, universidades, centros de educação profissional e tecnologias industriais, bem como associações que promovam ainterface entre a oferta e a demanda tecnológica. O SBRT é apoiado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e PequenasEmpresas – SEBRAE e pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação – MCTI e de seus institutos: Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT.

Utilização e aplicação depalmeiras para paisagismo

Dossiê Técnico MATOS, Eduardo Henrique da S. F.Utilização e aplicação de palmeiras para paisagismoCentro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico - CDT/UnB31/8/2012

Resumo Cita as espécies de palmeiras mais utilizadas para o paisagismoprivilegiando a flora brasileira, além de informar as espéciesestrangeiras que mais se destacam. Informa as característicasbotânicas e a utilização de palmeiras na alimentação humana e aimportância do projeto de paisagismo.

Assunto CULTIVO DE PLANTAS PARA PAISAGISMO E JARDINO-CULTURA

Palavras-chave Arquitetura; jardim; jardinagem; palmeira; paisagismo; plantatropical; semente

Salvo indicação contrária, este conteúdo está licenciado sob a proteção da Licença de Atribuição 3.0 da Creative Commons. É permitida acópia, distribuição e execução desta obra - bem como as obras derivadas criadas a partir dela - desde que dado os créditos ao autor, commenção ao: Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - http://www.respostatecnica.org.br

Para os termos desta licença, visite: http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/

Dossiê Técnico MATOS, Eduardo Henrique da S. F.Utilização e aplicação de palmeiras para paisagismoCentro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico - CDT/UnB31/8/2012

Resumo Cita as espécies de palmeiras mais utilizadas para o paisagismoprivilegiando a flora brasileira, além de informar as espéciesestrangeiras que mais se destacam. Informa as característicasbotânicas e a utilização de palmeiras na alimentação humana e aimportância do projeto de paisagismo.

Assunto CULTIVO DE PLANTAS PARA PAISAGISMO E JARDINO-CULTURA

Palavras-chave Arquitetura; jardim; jardinagem; palmeira; paisagismo; plantatropical; semente

Salvo indicação contrária, este conteúdo está licenciado sob a proteção da Licença de Atribuição 3.0 da Creative Commons. É permitida acópia, distribuição e execução desta obra - bem como as obras derivadas criadas a partir dela - desde que dado os créditos ao autor, commenção ao: Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - http://www.respostatecnica.org.br

Para os termos desta licença, visite: http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/

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Resumo Cita as espécies de palmeiras mais utilizadas para o paisagismoprivilegiando a flora brasileira, além de informar as espéciesestrangeiras que mais se destacam. Informa as característicasbotânicas e a utilização de palmeiras na alimentação humana e aimportância do projeto de paisagismo.

Assunto CULTIVO DE PLANTAS PARA PAISAGISMO E JARDINO-CULTURA

Palavras-chave Arquitetura; jardim; jardinagem; palmeira; paisagismo; plantatropical; semente

Salvo indicação contrária, este conteúdo está licenciado sob a proteção da Licença de Atribuição 3.0 da Creative Commons. É permitida acópia, distribuição e execução desta obra - bem como as obras derivadas criadas a partir dela - desde que dado os créditos ao autor, commenção ao: Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - http://www.respostatecnica.org.br

Para os termos desta licença, visite: http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/

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2 2012c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT

Sumário

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 3

2 OBJETIVO ......................................................................................................................... 3

3 PALMEIRA ......................................................................................................................... 33.1 Características Botânicas ............................................................................................. 73.1.1 Inflorescência................................................................................................................ 83.1.2 Flores............................................................................................................................ 83.1.3 Frutos .......................................................................................................................... 83.1.4 Sementes...................................................................................................................... 83.1.5 Semeadura e Plantio..................................................................................................... 93.2 Palmeiras na alimentação humana............................................................................... 9

4 PALMEIRA PARA PAISAGISMO .................................................................................... 124.1 Espécies de palmeiras mais utilizadas em paisagismo ............................................ 14

5 PAISAGISMO................................................................................................................... 175.1 Projeto de Paisagismo................................................................................................. 18

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES .............................................................................. 20

REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 21

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Conteúdo

1. INTRODUÇÃO

Paisagismo pode ser entendido ou compreendido como uma técnica artesanal que buscareconstituir a paisagem natural dentro do cenário devastado pelas construções, ou seja noscentros urbanos e requer conhecimentos de botânica, ecologia, variações climáticasregionais e estilos arquitetônicos, sendo também importante o conhecimento dascompatibilidades plásticas para o equilíbrio das formas e cores. (PAZ, [200-?]).

Há um conjunto de fatores que resultam na base para a idealização de um projetoharmônico do paisagismo, utilizando-se espécies de plantas que sejam compatíveis com ascondições do clima, solo e cenário do local. (PAZ, [200-?]).

Segundo a Associação Nacional do Paisagismo - ANP (c2008) define a atividadepaisagismo:

Função exercida pelo paisagista / arquiteto-paisagista, profissional que criaprojetos de áreas verdes, compreendendo todos os aspectos que interferemna paisagem externa às edificações, os espaços abertos (não construídos)e as áreas livres, com função de recreação, amenização, circulação epreservação ambiental, integrando o homem à natureza. (ANP, c2008)

2. OBJETIVO

Cita as espécies de palmeiras mais utilizadas para o paisagismo privilegiando a florabrasileira, além de informar as espécies estrangeiras que mais se destacam. Informa ascaracterísticas botânicas e a utilização de palmeiras na alimentação humana e a importânciado projeto de paisagismo.

3. PALMEIRA

A família Arecaceae, anteriormente denominada Palmae, é constituída por um grupo deespécies genericamente conhecidas como palmeiras. (LABORATÓRIO OIKOS, 2007).

As palmeiras são plantas perenes, arborescentes, tipicamente com um caule cilíndrico nãoramificado do tipo estipe, atingindo grandes alturas, mas por vezes se apresentando como(caule subterrâneo). (PAZ, [200-?]).

Figura 1. PalmeiraFonte: (FRUTA E JARDIM, 2009).

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Atualmente, registra-se a existência de aproximadamente 200 gêneros e 1500 (ou mais)espécies de palmeiras no mundo com distribuição pantropical. A maior concentração deespécies está na região da linha do Equador. Nas Américas, com exceção de Bactris,Geonoma, Chamaedorea, Acrocomia, Euterpe, Prestoea e Desmoncus que possuemdistribuição ampla, os demais gêneros são, naturalmente, restritos a uma determinada áreacom características geológicas, topográficas, climáticas específicas. (LABORATÓRIOOIKOS, 2007).

Segundo Trindade (2010) não é uma árvore porque seu caule não produz madeira, o caulenão atrapalha as paisagens e a raízes em geral não invadem os espaços laterais, crescendona direção da gravidade (geotropismo positivo). O substrato deve ser fértil e bem drenado edeve ser regado sempre que aparentar estar seco.

As palmeiras são consideradas as aristocratas do reino vegetal, sendo denominadas pelosbotânicos de “Príncipes das florestas”, dado o porte altaneiro e elegante que as distinguefacilmente de outras plantas. (LABORATÓRIO OIKOS, 2007).

Conforme Laboratorio Oikos (2007) esta família inclui representantes dióicos e monóicos, demorfologia variada. As raízes podem ser subterrâneas ou aéreas. Os estipes podem sersolitários ou cespitosos e raramente escandentes, aéreos ou subterrâneos.

Quando aéreo, o estipe pode apresentar-se liso ou densamente coberto porespinhos. As folhas tanto curtas como longas apresentam-se de formapalmada, pinadas e inteiras com bainhas abertas ou fechadas e pecíoloscurtos ou longos. As inflorescências interfoliares ou infrafoliares na anteseapresentam-se em forma de espiga, com presença de poucas ou muitasráquilas. As flores são geralmente trímeras. Os frutos podem ser tantopequenos como muito grandes com o pericarpo liso ou com presença deespinhos. O tegumento da semente é duro e contém no seu interior uma oumais sementes. As plântulas possuem folhas inteiras, bífidas e pinadas.

O Brasil conta com cerca de 500 espécies nativas de palmeiras. Destas, na região do BrasilCentral e áreas adjacentes são encontrados cerca de 11 gêneros e 44 espécies, sendo queTrithrinax é endêmica, Syagruse Butia têm ampla distribuição assim como as espécies deAttalea, Allagoptera e Acrocomia que são comuns na região. (LABORATÓRIO OIKOS,2007).

Trithrinax brasiliensis Martius é uma palmeira endêmica no Sul do Brasil, onde apresentadistribuição geográfica ampla, porém as populações são em geral pequenas, isoladas eameaçadas de extinção. Conhecida como buriti, carandá ou palmeira leque. (COSSIO,2007).

Figura 2 - Palmeira lequeFonte: (LUIZ, 2010)

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O termo butiá (Syagruse Butia) pode remeter ainda, mais especificamente, à Butia capitata,uma palmeira de até 7 m, nativa do Paraguai, Brasil (de Minas Gerais ao Rio Grande doSul), Argentina e Uruguai, cujo estipe é utilizado no fabrico de papel. De seus frutos,alaranjados, se faz geléia, licor, cachaça e vinagre, e das sementes, comestíveis, se extraióleo. Também é conhecida pelos nomes de butiá-açu, butiá-azedo, butiá-branco, butiá-da-praia, butiá-de-vinagre, butiá-do-campo, butiá-miúdo, butiá-roxo, butiazeiro, cabeçudo,coqueiro-azedo, guariroba-do-campo e palma-petiza. No estado do Rio Grande do Sul estapalmeira também é conhecida como jerivá. (PORTAL SÃO FRANCISCO, [200-?]).

Figura 3 - ButiáFonte: (LURING, 2011)

Palmeira Indaiá (Attalea apoda) de médio a grande porte, em torno de 10 a 20 metros dealtura. A conformação da copa é típica, com as folhas voltadas para cima, identificável aolonge. Os frutos são duros, 6 cm. São muito atacados por broca, o que dificulta agerminação. Após alguma controvérsia sobre a identificação desta espécie (a outrapossibilidade seria Attalea compta) parece que se trata mesmo da Attalea apoda.(ARVORES DO BRASIL, [200-?]a).

Figura 4 - Palmeira Indaiá.Fonte: (ARVORES DO BRASIL, [200-?]a)

Allagoptera, genero botânico, também conhecido como coquinho da praia, coquinho guriri,palmeira guriri.

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Figura 5 - Palmeira Guriri.Fonte: (ARVORES DO BRASIL, [200-?]a)

Palmeira macaúba (Acronomia aculeata) de médio a grande porte, em torno de 10 a 15metros de altura. O tronco tem marcas salientes das folhas antigas. Os frutos de 4 cm sãode cor verde, podendo ficar marrom quando maduros. O fruto é comestível, tanto a polpaquento a semente, e as folhas podem ser usadas para coberturas diversas. Também usadaem paisagismo. (ARVORES DO BRASIL, [200-?]b).

Figura 6 - Palmeira MacaúbaFonte: (ARVORES DO BRASIL, [200-?]b)

Particularmente para a região tropical, a importância das palmeiras é ainda mais expressivadevido à grande diversidade de produtos que delas podem ser obtidos, especialmenteaqueles relacionados aos seus frutos e sementes. (LABORATÓRIO OIKOS, 2007).

Conforme Laboratorio Oikos (2007) utilizado na produção das áreas rurais, podendo serutilizado como alimentos, combustível, medicamentos caseiros ou confecção de utensílios eadornos domésticos e, em alguns casos, como matéria prima para as industrias locais.Entretanto, muitas espécies de palmeiras têm se tornado alvo de exploração indiscriminada,especialmente quando se prioriza o aspecto econômico e neglicencia-se o aspecto cultural eecológico associados a elas.

As palmeiras estão sendo largamente utilizada por paisagistas como elemento de decoraçãode paisagens amplas, parques, piscinas, alamedas, piscinas, jardins, cercas vivas, entreoutros. (TRINDADE, 2010).

As palmeiras não necessitam de cuidados especiais, uma vez vencida a fase da juventude.Os cuidados restringem-se à retirada das folhas secas e das que por algum motivo tornam-se incômodas, bem como da retirada de infiorescências velhas ou cachos já secos de frutos.(OFICINA DAS PALMEIRAS, 2009).

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As palmeiras cultivadas como ornamentais de um modo geral. são pouco atacadas porpragas e moléstias. As cultivadas em interiores. dadas as condições do ambiente, podemser invadidas por colônias de cochonilhas. pulgões e ácaros, que são combatidos compulverizações periódicas de soluções de produtos específicos. (OFICINA DAS PALMEIRAS,2009).

As cultivadas em parques e jardins são sistematicamente infestadas por lagartas daborboleta Brassolis que devoram todos os folíolos reduzindo as folhas às nervuras e aospecíolos. O controle é dificil e trabalhoso, dada a altura que no geral as plantas têm. Hápossibilidade de controle biológicos com o emprego do produto Dipel. (OFICINA DASPALMEIRAS, 2009).

3.1 CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS

As palmeiras apresentam desenvolvimento perfeitamente individualizado, caracterizadoquanto à forma e aspecto. Como a maioria das plantas, possuem raízes, caule, folhas eproduzem flores, frutos e sementes. (LORENZI, [200-?]).

Segundo Coelho ([200-?]), as características botânicas das palmeiras possui sistemaradicular (raízes cilíndricas, distribuídas subterraneamente e do tipo fasciculada). Podemocorrer raízes aéreas ou secundarias.

Os caules são chamados de estipe, podendo ser alongados, cilíndricos ou colunares, lisosou com anéis. Podem ser únicos (gênero Roystonea) ou múltiplos (gênero Dypsis-Arecas)Meristema apical comestível (palmitos) em algumas espécies. O estipe quando adulto, nãoaumenta em diâmetro. Existem espécies com estipe subterrâneo; podem apresentarrevestimentos variados (pelos, espinhos ou fibras). (COELHO, [200-?]).

Segundo Coelho ([200-?]):

Porte: baixo - menor que 10 m; médio - 10 a 15 m; alto - maior que 15 mDiâmetro do estipe: fino - menor que 12 cm; médio - de 12 a 24 cm; grosso -maior que 24 cm.

As folhas apresentam três partes: bainha, pecíolo e lamina (ou limbo foliar);Podem ser simples ou compostas; Formato do tipo pinadas, bipinadas,palmadas ou costapalmadas e flabeladas (tipo leque); nas pinadas, asnervuras são paralelinérveas. (COELHO, [200-?]).

Segundo Lorenzi [200-?]:

A bainha é a base ou região mais inferior que envolve o caule parcial outotalmente.

O pecíolo é a continuação da bainha e consiste da parte livre da folha, curtaou longa. As margens são lisas, denteadas ou com espinhos e, em cortetransversal, pode ser arredondado, na parte inferior e canaliculado oucôncavo na parte superior.

A lâmina ou limbo é a parte folhosa verde da folha, que pode ser inteira ouvariavelmente dividida; possui na parte central a raque - uma porção maisrígida que é a continuação do pecíolo. As folhas divididas não sãoconsideradas “compostas” na linguagem botânica pela origem inteira delas.

Em função da forma, as folhas podem ser de dois tipos: Em um deles, alâmina é dividida e os segmentos dispõem-se regular ou irregularmente aolongo da raque, são chamadas de pinadas e os segmentos de pinas (e nãode folíolos). Algumas palmeiras possuem folhas bipinadas, isto é, a raqueprincipal é ramificada e as pinas fixam-se nessas ramificações, como emCaryota mitis.

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No outro tipo não há propriamente a raque ou esta é muito curta, e ossegmentos (se dividida) ou a lâmina (se inteira) partem de um único pontona extremidade do pecíolo, em todas as direções. Nesse caso as folhas sãochamadas de palmadas e as divisões (quando há) de segmentos.Em outraspalmeiras a raque é encurtada parcialmente e uma extensão dela penetrana folha até uma certa distância. Essas folhas são denominadas decostapalmadas, e têm o aspecto de repuxadas como em espécies de Sabal.

No geral as palmeiras com folhas palmadas ou costapalmadas sãochamadas popularmente “folhas em leque”, ou tecnicamente deflabeliformes. (LORENZI, [200-?]).

3.1.1 Inflorescência

Segundo Lorenzi ([200-?]) as inflorescências, juntamente com as flores, constituem a partereprodutiva das palmeiras. São formadas por três elementos: brácteas pedunculares, raquee ramos florais ou raquilas.

As brácteas são folhas modificadas que de início envolvem inteiramente as inflorescências.São chamadas também espatas, e com a expansão da inflorescência podem cair oupersistir. Raque é o eixo principal da inflorescência. Pode apresentar ramificações dediversas ordens como primárias, secundárias, terciárias, etc.,as quais são as raquilas.(LORENZI, [200-?]).

As inflorescências podem ser do tipo espiga, racemos ou panículas. São espigas quandosimples, não ramificadas. São infrafoliares quando se formam abaixo das folhas;interfoliares, quando entre as folhas e suprafoliares,acima das folhas. A maioria daspalmeiras são policarpas, isto é, as inflorescências formam-se sucessivamente ano apósano durante todo o período de maturidade. (LORENZI, [200-?]).

As inflorescências são unissexuadas quando formadas por flores exclusivamentemasculinas ou femininas, e as palmeiras são ditas monóicas quando formam-seseparadamente na mesma planta. Se se formam, as de um sexo numa planta e as do sexooposto em outra, as palmeiras são dióicas, isto é, uma palmeira é masculina e outrafeminina. (LORENZI, [200-?]).

3.1.2 Flores

Ás flores das palmeiras são pouco atraentes por serem muito pequenas, geralmentedesprovidas de colorido vistoso. As flores das palmeiras são hermafroditas quando têm osórgãos masculinos e femininos na mesma flor. (LORENZI, [200-?]).

São unissexuadas masculinas ou femininas quando tem apenas um órgão. Estão dispostasgeralmente de maneira séssil nas raquilas e podem ser solitárias ou em grupos e nessecaso geralmente em tríades de uma central feminina circundada por duas masculinas.(LORENZI, [200-?]).

3.1.3 Frutos

Os frutos das palmeiras são muito variáveis no tipo, cor, tamanho e forma, a ponto dealguns serem dificilmente associados a esta família. Os frutos no geral são de formaglobosa, ovalada, cônica ou alongada. O tamanho é muito variável, desde cerca de um grãode arroz ou de uma ervilha até excepcionalmente grande com peso em torno de 20 kg comoos do “coqueiro-do-mar” (Lodoicea ma/divica), os maiores do reino vegetal. (LORENZI, [200-?]).

3.1.4 Sementes

A cavidade dos frutos das palmeiras é preenchida geralmente por uma única semente, durae densa. A forma é variada, arredondada, ovalada, cônica, às vezes alongada. Consisteprincipalmente no endosperma ou albúmen duro, que é uma massa de tecido nutritivo no

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qual está embutido o embrião pequeno e mole.As sementes de palmeiras não passam porum período de dormência como as de algumas plantas, mas não resistem aodessecamento. Perdem rapidamente o poder germinativo. (LORENZI, [200-?]).

As palmeiras são multiplicadas por sementes e de maneira excepcional por divisão detouceiras quando são cespitosas. As sementes germinam bem quando novas, retiradas defrutos amadurecidos, recentemente colhidos, e que não foram guardados por tempo muitoprolongado. (LORENZI, [200-?]).

3.1.5 Semeadura e Plantio

Segundo Lorenzi ([200-?]) as sementes de frutos recém-colhidos, já limpas, podem sersemeadas de imediato, o que, portanto, acontece em qualquer época do ano. A semeadurade palmeiras deve ser feita sempre sob telados ou estufas. Na impossibilidade desse abrigo,os canteiros deverão ter uma cobertura suspensa para evitar a radiação direta do sol.

A semeadura é feita nas embalagens ou canteiros e as sementes cobertas com o mesmomaterial da sementeira numa espessura compatível com o volume ou tamanho da própriasemente. (LORENZI, [200-?]).

O embrião das sementes de palmeiras assemelha-se a um batoque inserido noendosperma. Consiste de duas partes envolvidas por uma folha cotiledonar simples. De umadelas irá desenvolver-se folhas verdadeiras, e de outra, raízes. O tempo necessário para agerminação das sementes depende principalmente da espécie. (LORENZI, [200-?]).

As palmeiras podem ser plantadas no local definitivo em qualquer época do ano. Contudo,os meses quentes e chuvosos são os melhores por apressarem o desenvolvimento. Oplantio é feito em covas de tamanho proporcional ao porte das plantas. (LORENZI, [200-?]).

3.2 PALMEIRAS NA ALIMENTAÇÃO HUMANA

Segundo Coelho ([200-?]), as espécies utilizadas na alimentação humana:

Palmito Juçara (Euterpe edulis)

Figura 7 - Palmito JuçaraFonte: (TERRA DA GENTE, 2006a)

Palmeira de porte médio para grande, que pode atingir entre 8 e 15 metros de altura e 15centímetros de diâmetro. Tem tronco fino e alto. A sua floração é branca e em cacho, eacontece entre setembro e dezembro. Quando maduros, os frutos são negros (em geralamadurecem entre abril e julho). A semente, única, é envolta por polpa fibrosa comestível,embora in natura não tenha um sabor muito agradável. (TERRA DA GENTE, 2006a).

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Serve de alimento também para o homem, suas palmeiras fornecem frutos, açúcar, óleo,cera, fibras, material para construções rústicas, matéria-prima para a produção de celulose,entre outras aplicações. (TERRA DA GENTE, 2006a).

Açaí (Euterpe oleracea)

Figura 8 – AçaíFonte: (TERRA DA GENTE, 2005)

Por suas características, o açaí é considerado um dos frutos mais ricos e nutritivos daAmazônia. Fonte de minerais, como o manganês, cobre, boro e cromo e de vitamina.(TERRA DA GENTE, 2005).

Do açaizeiro tudo se aproveita: as folhas são usadas para cobertura de casas; as fibras dasfolhas para tecer chapéus, esteiras e cestas; e a madeira usada na construção de casas,pontes e trapiches. O cacho seco ainda vira vassoura ou adubo orgânico e, quandoqueimado, produz uma fumaça que repele insetos. (TERRA DA GENTE, 2005)

Óleo de Dendê (Elaeis guineensis)

Figura 9 – Fruto da PalmaFonte: (ÓLEO..., 2010)

O Óleo de Palma, também conhecido como Óleo de Dendê, é extraído da polpa do fruto. Dasemente extraí-se o óleo de Palmiste. O óleo tem sua maior utilização na área alimentícia,dentre as finalidades: azeite de dendê, margarinas, frituras, sorvetes, bolachas, etc. O óleode Palma está em situação de destaque no mercado mundial. (ÓLEO..., 2010).

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Babaçu (Attalea brasiliensis)

Figura 10 – Fruto do babaçuFonte: (FRANCO, 2012)

O fruto do Babaçu apresenta um grande potencial energético, e seu aproveitamento passapela utilização integral do fruto, sem que ocorra o descarte do mesocarpo (que contém maisda metade da massa e a maior parte do potencial energético). (BABAÇU, [200?]).

Uma aplicação que vem ganhando destaque é a produção de álcool de babaçu a partir dassementes. O babaçu é a única palmeira que pode ser utilizada para este fim, pois contémamido. De todos os óleos vegetais de uso industrial o óleo de coco babaçu tem o mais altoíndice de saponificação e o mais baixo valor de iodo e refração, é muito utilizado para finsalimentícios e na fabricação de margarinas. Apresenta propriedades semelhantes ao óleo dedendê (ou palma), apresentando alto teor de ácido láurico. (BABAÇU, [200?]).

Coqueiro (Cocos nucifera)

Figura 11 – CoqueiroFonte: (TERRA DA GENTE, 2006b)

No interior da casca encontra-se a amêndoa, que é a parte comestível (com cerca de 1 cmde espessura) e na sua cavidade cheia de líquido, a famosa água de coco, podendo, alémdisso ser consumida ao natural, ralada, ou ainda utilizada no preparo de pratos típicos.(TERRA DA GENTE, 2006b).

Além de toda essa gama de aplicações, a madeira deste coqueiro também é muito usadacomo pilastras de cais para barcos pesqueiros, em construções rurais e na confecção deobjetos artesanais. Tem também ótima aplicação em paisagismo, sobretudo na orla dascidades da costa atlântica. (TERRA DA GENTE, 2006b).

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4 PALMEIRA PARA PAISAGISMO

As palmeiras juntamente com as árvores, arbustos, gramados e plantas rasteiras constituemelementos componentes de parques. São as plantas mais características da flora tropical,com capacidade de transmitir ao meio em que são cultivadas, algo do aspecto luxuriante edo fascínio das regiões tropicais. São por isso elementos importantes na composição dopaisagismo nacional. (LORENZI, [200-?]).

Há inteira liberdade na composição com espécies para áreas externas, tirando proveito docontraste de fatores ornamentais que cada uma possui, como extensa gradação na altura,porte e textura; troncos colunares lisos e troncos bojudos, revestidos de fibra ou pêlos comos remanescentes das folhas já caídas; folhas em leque, planas, armadas, pinadas,crespas, arqueadas ou rijas com inúmeros tons de verde, cinza-azulado ou amarelo-alaranjado. (LORENZI, [200-?]).

Essa liberdade de composição não ocorre quando as áreas são reduzidas, as quais impõema escolha e seleção acurada das espécies. A visita a coleção rica em espécies permite oestudo e observação, ajustando o número e o porte das espécies com a área. (LORENZI,[200-?])

Por ser considerada escultural, a palmeira é uma opção muito utilizada em soluçõespaisagístacas públicas. Uma palmeira pode ser plantada com qualquer altura e com asfolhas já formadas, tendo efeito visual imediato. (TRINDADE, 2010).

Dessa forma, é evitado o uso repetitivo e contínuo das mesmas espécies, para transmitiruma personalidade própria. Com isso evitam-se também erros freqüentes em jardins, comoplantas de grande porte em áreas reduzidas; espécies dotadas de espinhos próximas apassagens; palmeiras avantajadas com folhas grandes e pesadas que ponham em riscotelhados, veículos, luminárias e fios quando caem; plantas que adquirem porte alto sobfiação aérea, resultando a incompatibilidade entre palmeiras e fios, ocasionando sempre aeliminação daquelas; espécies ombrófilas a pleno sol e, heliófitas a plena sombra.(LORENZI, [200-?])

Antes de plantar qualquer tipo de palmeira é necessário saber qual o melhor tipo para seadaptar ao ambiente onde ela vai ser plantada. Uma preocupação e que pode trazergrandes consequências, é quanto a proliferação das raízes das plantas que podem invadiras tubulações de esgotos e de água potável tomando conta da estrutura dos canos de modoque eles possam entupir e interromper o seu processo de funcionamento. (YOSHIKUMA,2012).

As mais utilizadas, dependendo do espaço físico determinado pelo paisagista, são apalmeira imperial (Roystonea oleracea), a palmeira-fuso (Hyophorbe verschaffeltii) e asarecas-de-locuba (Dypsis madagascariensis). (TRINDADE, 2010).

Figura 12 – Palmeira Imperial (Roystonea oleracea)Fonte: (UNESP, 2004)

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Palmeira imperial (Roystonea oleracea), palmeira solitária, robusta, provida de palmito demais de 2m de comprimento, 18-40m de altura; estipe colunar, liso, de cor esbranquiçada;folhas pinadas, 2-4m de comprimento, pinas dísticas; inflorescências dispostas abaixo dopalmito, bráctea peduncular de cerca de 1,5m de comprimento; frutos cilíndrico-alongados,arroxeados. (UNESP, 2004).

Figura 13 - Palmeira fuso (Hyophorbe verschaffeltii)Fonte: (PAISAGISMO VERDE E AZUL, c2010a)

Figura 14 - As Arecas-de-Locuba (Dypsis madagascariensis)Fonte: (CASA VERDE GARDEN, [200-?]).

Em jardins, alamedas privadas, piscinas, entre outros ambientes, a palmeira contribui paraa ideia tropical de muitos agradáveis projetos paisagísticos. Espécies como a pupunha(Bactris gasipaes) e coqueiros (Cocos nucifera), por seu porte vistoso e longiníneo servempara dar um ar de praia em ambientes com piscinas e spas. (TRINDADE, 2010).

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Palmeiras menores são perfeitas para demarcar caminhos e se integrar à paisagem, como apalmeira-garrafa (Hyophorbe lagenicaulis) ou a palmeira-rabo-de-raposa (Wodyetiabifurcata). (TRINDADE, 2010).

Figura 15 – Palmeira Garrafa (Hyophorbe lagenicaulis)Fonte: (PAISAGISMO VERDE E AZUL, c2010b)

Figura 16 - Palmeira-rabo-de-raposa (Wodyetia bifurcata)Fonte: (PAISAGISMO VERDE E AZUL, c2010c)

4.1 Espécies de palmeiras mais utilizadas em paisagismo

Nome científico: Acrocomia sclerocarpa (A. aculeata)Nome comum: Macaúba, MacaúvaOrigem : BrasilCaracterísticas: estipe único com muitos espinhos quando novo, desaparecendo com aidade. Porte baixo, + 8 m de altura. Folhas pinadas.

Nome científico: Arecastrum romanzoffianum (Syagrus romanzoffiana)

DOSSIÊ TÉCNICO

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Nome comum: Licuri, Jerivá, Côco-de-baba.Origem: BrasilCaracterísticas: estirpe único, encimado por um tufo de folhas pinadas. Porte mediano - 10m de altura. Frutos característicos, alaranjados, em cachos.

Nome científico: Borassus flabelliferNome comum: palmeira-palmira, palmira, palmeira-toddyOrigem: Ásia, Índia; ÁfricaCaracterísticas: Palmeira alta com até 30 m de altura, estipe único coberto com restos depecíolos foliares que dão uma beleza peculiar a planta. Folhas flabeladas. Utilizada paracompor parques e jardins.

Nome científico: Butia eriospathaNome comum: butiá, butiá da serra, macuma, butiazeiro.Origem: América do Sul, BrasilCaracterísticas: Palmeira de estipe único, de até 6 m de altura e cerca de 50 cm dediâmetro, com a base das bainhas cobertas parcialmente por denso tomento marrom.Folhas com pecíolo armado com espinhos nas margens. Frutos globosos, suculentos, com1,8 a 2,0 cm de diâmetro.

Nome científico: Cocos nuciferaNome comum: coco da Bahia, coqueiro da praiaOrigem: BrasilCaracterísticas: estipe único, ereto ou levemente curvado, irregularmente anelado com até20 m de altura. Frutos grandes ovóides, fibrosos.Existem as variedades anãs e gigantesalém de híbridas. Palmeira de maior importância econômica do mundo.

Nome científico: Caryota urensNome comum: Cariota, rabo-de-peixeOrigem: ÁsiaCaracterísticas: estipe solitário, robusto, folhas bipinadas. Pode atingir de 10 a 15 m dealtura. Cachos com frutos vermelho-alaranjados. Utilizada para compor parques e jardins.Caryota mitis - mesmas características, porém formando touceira.

Nome científico: Chamaedorea alegansNome comum: Camedórea, ColíniaOrigem: MéxicoCaracterísticas: porte pequeno, até 2 m de altura. Folhas pinadas, com folíolosrelativamente largos. Fruto tipo drupa. Palmeira ornamental para vasos e jardins de interior.Requer lugares sombreados.

Nome científico: Dypsis lutescensNome comum: Areca-bambuOrigem: Ilha de BourbonCaracterísticas: formam touceiras, estipes lisos e anelados, folhas pinadas com nervuraprincipal amarelada. Pode atingir até 9 m. Pode ser plantada em vasos.

Nome científico: Euterpe edulisNome comum: Palmito-juçara, Palmito-doce.Origem: América do Sul (Brasil, Argentina e Paraguai).Características: estipe único com até 20 m de altura, com a base das folhas formando opalmito. Raízes bem visíveis na base do tronco.

Nome científico: Euterpe oleraceaNome comum: Palmito-açaí, Açaizeiro.Origem: Brasil (Região Norte)Propagação: sementesCaracterísticas: troncos múltiplos com até 25 m de altura, levemente curvos e apresentandoraízes nas bases. Frutos violáceos. Folhas pinadas. Produz palmito comestívelcomercializado em conservas.

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Nome científico: Livistona chinensisNome comum: Falsa-latâniaOrigem: ChinaCaracterísticas: folhas palmadas, com 2 cm de comprimento, fendidas até a metade emsegmentos estreitos, bífidos e pendentes nas extremidades.Grande quantidade de frutos. Porte pequeno 8-10 m. Freqüentemente utilizada em parquese jardins podendo ser cultivada em vasos.

Nome científico: Licuala grandisNome comum: LicualaOrigem: MalásiaCaracterísticas: palmeira muito decorativa, com folhas flabeladas inteiras.Estipe único, portepequeno; até 6 m. Fruto: baga globosa. Por ser de crescimento muito lento pode sercultivada em vaso na sombra e meia sombra podendo compor jardins e parques

Nome científico: Mauritia flexuosaNome comum: Buriti, BuritizeiroOrigem: BrasilCaracterísticas: estipe único, reto, com até 28 m de altura, 23 a 50 cm de diâmetro. Folhascostapalmadas. Frutos oblongos com 3,7 a 5,3 cm de comprimento e 3 a 5,2 cm dediâmetro, cuja polpa se extrai o vinho e o doce de buriti.

Nome científico: Neodypsis decary (Dypsis decary)Nome comum: Palmeira - triangularOrigem: Madagascar - ÁfricaCaracterísticas: estipe solitário, pequeno, com 3 a 5 m de altura, com anéis/cicatrizes. Asinserções das folhas formam um tufo em 3 planos (dimensões). Folhas pinadas, compecíolos longos, finos e arqueados na ponta. Adequada para jardins e parques.

Nome científico: Seaphortia elegansNome comum: SeafortiaOrigem: AustráliaCaracterísticas: palmito grande e visível, verde intenso. Pode atingir até 15 m de altura.Grande quantidade de frutos. Adequada para parques e jardins.

Nome científico: Syagrus wedelianaNome comum: SyagrusOrigem: BrasilCaracterísticas: estipe solitário, com graciosas folhas pinadas de folíolos muito estreitos.Porte de 2 a 3 m de altura. Recomendada para o cultivo em vasos, na sombra

Nome científico: Phoenix dactyliferaNome comum: Fenix ou TamareiraOrigem: Oriente MédioCaracterísticas: folhas pinadas, com os folíolos próximos ao estipe, transformados emlongos espinhos; frutos amarelo-alaranjados,comestíveis. Pode atingir até 30m de altura.Adequada para parques e pouco cultivada como ornamental em pequenos jardins/áreas.

Nome científico: Phoenix roebeliniiNome comum: Tamareira-de-jardim, tamareira-anãOrigem: Nordeste da índia, VietnãCaracterísticas: Palmeira pequena com 2 a 4 m de altura, estipe com 15 cm de diâmetroaproximadamente, coberto com restos de pecíolos foliares que dão uma beleza peculiar àplanta. Folhas pinadas, eretas e recurvadas com a idade e aproximadamente 1 m decomprimento, cor verde brilhante. Folíolos estreitos e numerosos, com os da basetransformados em espinhos.

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Nome científico: Phoenix canariensisNome comum: Tamareira-das-canáriasOrigem: Índia,Características: tronco espesso, robusto, simples e com cicatrizes das bases das folhas jácaídas. Altura de 12-15 m (porte médio), apresentando um diâmetro de 46 cm. Folhaspinadas, grandes, compactas, verde escuras. Tolera clima temperado.

Nome científico: Pinanga kuhliiNome comum: PinangaOrigem: Java, Malásia, SumatraCaracterísticas: estipes múltiplos formando touceira rala, verdes, anelados com nó e entre-nós semelhantes a bambus, tendo no topo um esboço de palmito amarelado, 3 a 5 m dealtura e 4 cm de diâmetro.Folhas pinadas levemente bronzeadas, com poucos folíolos largos, variáveis, opostos,sulcados. Frutos ovóides e pequenos. Utilizada em vasos, parques e jardins à meia sombra.

Nome científico: Roystonia oleraceaeNome comum: Palmeira ImperialOrigem: Caríbas (América central)Características: estipe nu, bem reto e encimado por grandes folhas pinadas. Porte: até 50m.

Nome científico: Roystonea regiaNome comum: Palmeira RealOrigem: CubaCaracterísticas: Estipe bojudo na base, também encimado por grandes folhas pinadas. Portemediano, até 15 m de altura.

Nome científico: Rhapis excelsaNome comum: RáfisOrigem: ChinaCaracterísticas: estipes múltiplos, finos, com crescimento em geral até 1,5 m. Caulesdelgados, anelados e revestidos de fibras pardas; folhas palmadas, divididas em 5 a 10segmentos, de cor verde escuro. Espécie recomendada para vasos e jardins de interiores.

Nome científico: Trachycarpus fortuneiNome comum: Palmeira-moinho-de-vento, palmeira-moinho-de-vento-da ChinaOrigem: Oriente (China-Japão)Características: palmeira rústica, de estipe solitário, coberta de fibras marrom, portepequeno (até 10 m de altura). Folhas palmadas verde escuras, com 50 a 75 cm de largura,em segmentos rígidos (tipo pregas) na base. Pecíolos levemente dentados, frutos azuislustrosos.Nome científico: Thrinax argentea “excelsa”Nome comum: Palmeira-trinaxOrigem: JamaicaCaracterísticas: folhas largas, com o lado inferior (dorsal) verdeamarelado, folhas palmadascom segmentos bem aprofundados no limbo foliar.

Nome científico: Washingtonia filiferaNome comum: WashingtoniaOrigem: Estados Unidos (Califórnia)Características: estipe solitário, acizentado, com 70 a 100 cm de diâmetro, 16 a 20 m dealtura, encimado por um tufo de folhas palmadas.As folhas mais velhas não se desprendem, formando uma “saia” que envolve o tronco.

5 PAISAGISMO

Segundo o Instituto Brasileiro de Paisagismo - IBRAP, ([200-?]a), paisagismo é umaatividade que envolve arte, técnica, bom senso, bom gosto e criatividade:

Consiste na criação de espaços funcionais, agradáveis e bonitos, utilizandoplantas e outros elementos decorativos.

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Consiste em três etapas: Projeto, Implantação e Manutenção. Por exemplo,se uma pessoa quer fazer o paisagismo de uma área de lazer nos fundosde uma residência:

Projeto: o paisagista, juntamente com o cliente e o(a) arquiteto(a) podedefinir a posição e layout da piscina, da churrasqueira. Pode definir os tiposde pisos mais adequados, os elementos funcionais para dar privacidade nosolário da piscina, as massas de vegetação para tornar o espaçoaconchegante, e os elementos estéticos e plantas que irão dar beleza aojardim.

Implantação: Acompanhar a instalação dos pisos e outros elementos, éresponsável pela compra das plantas, terra, adubos, pedras e o plantio dasespécies vegetais e colocação de outros elementos estéticos.

Manutenção: É responsável pelo controle de ervas daninhas, pragas edoenças, além de podas, adubações periódicas e replantio. (IBRAP, [200-?]a).

Existem técnicas do paisagismo, como o Paisagismo Rodoviário, que é a integração daestrada à paisagem a qual ela atravessa. Paisagismo Rural, não somente associado àbeleza, como também às praticas preservacionistas. (JUNIOR, [200-?]).

Nas grandes cidades, os mais requisitados são o Paisagismo Urbano, com a intenção decriar ambientes para áreas de lazer, áreas para prática de esportes, meditação, estudo eentretenimento. Paisagismo de Áreas Internas, que complementa a decoração, podendo servisto em jardins internos, jardins em terraços, sacadas e áreas de recreação. (JUNIOR,[200-?]).

Porém, para cada estilo de paisagismo existem regras e métodos de cultivo que evitamproblemas e precisam ser analisados, por isso, o melhor é contratar um profissionalpaisagista. (JUNIOR, [200-?]).

5.1 PROJETO DE PAISAGISMO

Traçado o perfil do cliente, levar em consideração todas as características da área, analisaro estilo arquitetônico, os tipos de solo, o clima predominante, a exposição ao sol/sombra, adisponibilidade hídrica, a topografia e presença de crianças ou animais domésticos.Definindo isso, pode-se apontar a vegetação mais adequada para o lugar. (AGUIAR, 2009).

O paisagista pode optar por fazer um jardim com formas orgânicas ou simétricas, brincandoassim com formas, volumes e composições das vegetações, mas sempre preocupado coma harmonia resultante. Pode brincar com as cores, elaborando um jardim monocromático, noqual as flores terão a mesma cor em tons diferentes, ou um policromático, com várias cores.Para valorizar pode fazer parte do projeto fontes, pérgolas, redários, pomares, cascatas,além de mobiliários para áreas externas que proporcionam agradáveis ambientes. (AGUIAR,2009).

O paisagista se dedica ao projeto, no qual detalha cada procedimento: tamanho das covaspara cada espécie, quantidade e tipo de adubo para cada cova, porte e quantidade davegetação, cuidados no transporte, espaçamento entre as plantas e cuidados no preparo dosolo. (AGUIAR, 2009).

Sugestões técnicas para elaboração do projeto de paisagismo

Segundo (PAZ, [200-?]):

O Projeto de Paisagismo se divide em duas fases:

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1. Projeto propriamente dito.

2. Execução do Projeto ou Implantação do Projeto.

O Projeto de Paisagismo

Tal projeto deverá ser concebido dentro de altos padrões de qualidade; e de respeito aomeio ambiente e a natureza na qual deverá ser inserido. Todo projeto de Paisagismo deveráser concebido integrando-o a seu meio ambiente, procurando sempre preservar a matanativa do local; e respeitando a legislação ambiental vigente.

O projeto de Paisagismo deverá constar de:

1. Análise de solo; medida de ph do solo

2. Análise da necessidade de irrigação do solo ou de sua drenagem, com recomendaçãosubseqüente

3. Levantamento topográfico do local quando em terreno acidentado

4. Planta baixa de localização, apresentada em escala compatível com a melhorrepresentação do local. Tal planta poderá ser desenhada à mão, ou por programas decomputação para este fim.

5. Memorial descritivo do projeto, identificando materiais e suas quantidades.

6. Memorial botânico, identificando os espécimes vegetais a serem utilizados; com nomescientíficos e vulgares quando houver, com suas quantidades unitárias.

7. Descrição das plantas e mudas quanto a seu tamanho e idade.

8. Nome do paisagista, seu endereço, telefone e registroImplantação ou execução do Projeto

A execução do Projeto de Paisagismo deverá seguir todas normas de qualidade esegurança em anexo descritas, assegurando a materialização do projeto, de forma técnica eeficiente.

Qualidade das mudas , fundamental é respeitar a idade; tamanho e espécie das mudas deacordo com a especificação do projeto.Preferência deverá ser dada a mudas que sejamcertificadas em sua qualidade e processo de cultivo.

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Conclusões e recomendações

As palmeiras são plantas monocotiledôneas , algumas são conhecidas por nomes vulgaresque as identificam satisfatoriamente, mas muitas não os possuem ou se possuem dãoorigem à confusões por serem aplicados a plantas totalmente diferentes. Por esse motivodevem ser sempre conhecidas pelo nome botânico. O nome botânico é formado por duaspalavras. A primeira designa o gênero a que pertence, a segunda, a espécie. Um únicogênero pode ter muitas espécies, indicando o grau de parentesco que possuem entre si.Não raro abrange uma única espécie mostrando ser monotípiea (LORENZI, [200-?]).

O paisagismo, além de sua função ecológica, se reveste de uma função social inegável,promovendo o convívio comunitário em parques e praças públicas e levando a natureza atépara dentro de shopping centers. (PAZ, [200-?]).

É preciso conhecer o tipo de palmeira que vai ser plantada no jardim. Há mais de 2.500espécies de palmeiras no mundo. São vários os tipos de palmeiras e suas característicassão bem peculiares, por esse motivo, é muito importante contratar um paisagista paraelaborar um projeto e escolher as melhores espécies. (YOSHIKUMA, 2012).

As palmeiras podem ser facilmente cultivadas se tiverem condições básicas: bom solo,água, proteção do sol, pelo menos enquanto são jovens. Quando adultas a maioria gosta dosol pleno. Como as palmeiras se diferenciam em tamanho , a primeira consideração a fazero projeto de paisagismo é escolher uma palmeira cuja escala seja adequada ao ambiente.(PALMEIRAS & CO, 2009)

Recomenda-se o contato com a Associação Nacional de Paisagismo – ANP<http://www.anponline.org.br/>, Instituto Brasileiro de Paisagismo – IBRAP<http://www.ibrappaisagismo.com.br/> e a leitura no manual de paisagismo da Companhiade Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo<http://www.cdhu.sp.gov.br/download/manuais-e-cadernos/manual-de-paisagismo.pdf>.Acesso em: 26 ago. 2012.

Inexiste curso superior para a formação do paisagista, o que requer uma preparaçãomultidisciplinar. Ele deverá possuir conhecimentos de arquitetura, agronomia, engenharia desolos, ambiental e edificações, belas artes, desenhos clássicos e geométricos,relacionamento interpessoal etc. (MARTINS, [200-?]).

O paisagista deverá ainda possuir conhecimento sobre as plantas, sobre suascaracterísticas e considerar que elas são elementos vivos. Ele terá que ser criativo, poiscada projeto exige sensibilidade e percepção diferenciada sobre a composição ser humanoe plantas, para compor as áreas de lazer, caminhos, pavimentação, playground, como parteintegrante dos locais paisagísticos. (MARTINS, [200-?]).

As atividades de jardineiro e paisagista já não se confundem mais, cada um é responsávelpor determinadas etapas do paisagismo, que são: projeto, implantação e manutenção. Opaisagista é responsável principalmente pela elaboração do projeto e pelo planejamento egerenciamento da implantação e manutenção. Já o jardineiro é responsável direto pelaimplantação e manutenção, coordenando o trabalho de outros auxiliares no preparo de solo,plantio, poda, controle de pragas e doenças, corte de grama. (INSTITUTO BRASILEIRO DEPAISAGISMO – IBRAP, [200-?]b).

Sugere-se acessar o site www.respostatecnica.org.br e realizar a busca no Banco deRespostas, utilizando o código do Dossiê Técnico “232” para encontrar o arquivo disponível.

SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS. Técnicas de Jardinagem. Dossiêelaborado por Eduardo Henrique da Silva Figueiredo Matos. Brasília: CDT/UnB, 2007.(Código do Dossiê: 232). Disponível em: <http://www.respostatecnica.org.br>. Acesso em:23 ago. 2012.

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Referências

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