FUNDAMENTAÇÃO DO UVB

Parece muito. Parece-nos pouco:

Todas as ações desenvolvidas neste domínio são, necessariamente, insuficientes – e um projeto convoca um novo projeto, e uma nova intervenção exige uma outra.

Inclusão

Sê a mudança que queres ver no Mundo” (Gandhi)

Esta frase ganha mais sentido a cada passo que damos a caminho da inclusão. Pouco a pouco, uma pessoa e mais outra, um parceiro e mais outro... E tu, o que tens feito na tua comunidade?

Acessibilidades

➢ Não se trata já, portanto, de resolver os problemas de locomoção e acessibilidade de deficientes ao edificado; ➢ Não se trata já, por outro lado, de garantir que pessoas com deficiência possam movimentar-se no espaço público sem barreiras arquitetónicas; ➢ Não se trata já, sequer, de atender à problemática de pessoas com mobilidade reduzida mais ou menos permanente.

Trata-se, no essencial, de garantir que as cidades são espaços de inclusão generalizada, espaços de cidadania e democracia em que as pessoas, indiferentemente da sua condição ocasional ou permanente, têm acesso generalizado ao espaço e aos bens que a sociedade põe ao dispor, não de um grupo, não de uma parcela de cidadãos, mas de todos.

INCLUSÃO

PARA

TODOS

VOLUNTARIADO

A vontade de despertar consciências das pessoas que tiram um pouco do seu tempo para dedicar a este projecto que visa ajudar todos aqueles que têm desafios de acessibilidades, sejam eles, auditivos, mobilidade, visuais e cognitivos.“Há homens que lutam por um dia e são bons; há outros que lutam por um ano e são melhores; há outros, ainda que lutam por muitos anos e são muito bons; há, porém, os que lutam por toda a vida, estes são os imprescindíveis.” (Bertold Brecht).

MISSÃO UVB

O UVB é um Projeto de inclusão e de acessibilidades com o objetivo e missão de garantir a autonomia

e igualdade de oportunidades a pessoas com algum tipo de

desafio de acessibilidades, sejam elas de mobilidade, auditivas,

invisuais e cognitivas.

LÍNGUA GESTUAL PORTUGUESA

A imprescindibilidade da sensibilização da comunidade ouvinte para a Língua Gestual Portuguesa (LGP), deu o mote para a criação deste projeto de inclusão. De facto, a informação posta à disposição do cidadão comum é escassa e errónea. É frequente e ouvir nos meios de comunicação social a referência a linguagem gestual, surdos-mudos, língua gestual universal entre outras imprecisões. O que é relevante e preocupante é que essa perceção é transversal a todos os estratos sociais, hierárquicos e até académicos. O Instituto Maria da Paz Varzim abraçou a causa e levou a cabo a criação deste projeto de inclusão social.

A motivação para o sucesso deste projeto vem do facto de frequentemente ouvir-se dizer que pouco ou nada é feito em prol da Comunidade Surda e que os ouvintes discriminam e ostracizam a Comunidade Surda. Na verdade as barreiras existem, mas estão de ambos os lados, encontrando-se uns e outros de costas voltadas num ruidoso diálogo surdo. É na união de esforços que se derrubarão as barreiras da indiferença.