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Comissão Técnica do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado Relatório Final V MICRO-ESTRUTURAS 12 – MS Ministério da Saúde (Julho/2006)

V - 12 MS PRACE Relatorio final V12tulo 5/V - 12_MS_PRACE... · de suporte Alto Comissariado ACS Gabinete de Assessoria Gabinete ... na Área de Avaliação Competências nas Áreas

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Comissão Técnica do

Programa de Reestruturação

da Administração Central do Estado

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Relatório Final

V MICRO-ESTRUTURAS

12 – MS

Ministério da Saúde

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(Julho/2006)

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 1

V/12 – Micro-Estruturas do MS

Índice 12. MINISTÉRIO DA SAÚDE ................................................................... 2

12.1. NOVA MACRO-ESTRUTURA DO MINISTÉRIO.................................................................2

12.2. SUMÁRIO EXECUTIVO .......................................................................................3

12.3. MODELO DE ORGANIZAÇÃO FORMAL DAS ESTRUTURAS INTERNAS ..........................................4

12.3.1. Alto Comissariado (ACS) ........................................................................4

12.3.2. Gabinete de Planeamento Estratégico, Avaliação, e Relações Internacionais (GPEARI) ...........................................................................................6

12.3.3. Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS)....................................... 11

12.3.4. Alta Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação (AASST) ......... 16

12.3.5. Secretaria-Geral (SG).......................................................................... 20

12.3.6. Direcção-Geral da Saúde (DGS) .............................................................. 25

12.3.7. Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (INFARMED)....................... 32

12.3.8. Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) ........................................ 40

12.3.9. Instituto Nacional de Saúde Dr Ricardo Jorge (INSA).................................... 47

12.3.10. Instituto de Genética Médica (IGM) ......................................................... 52

12.3.11. Instituto Português do Sangue (IPS) ........................................................ 56

12.3.12. Instituto da Droga e das Toxicodependências (IDT) ..................................... 61

12.3.13. Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) ..................................... 66

12.3.14. Administrações Regionais de Saúde (ARS)................................................. 83

12.3.15. Centros de Histocompatibilidade (CH) ..................................................... 91

A apresentação das estruturas do ministério obedece, em geral, à seguinte abordagem:

A) Breve Caracterização da Situação Actual

B) Modelo Futuro

C) Alterações Introduzidas

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 2

1122.. MMIINNIISSTTÉÉRRIIOO DDAA SSAAÚÚDDEE

12.1. Nova Macro-Estrutura do Ministério

Macro-Estrutura aprovada e publicada na RCM n.º 39/2006 de 21 de Abril – Anexo XVI. 1

Serviços Operacionais

Serviços Desconcentrados

Órgãos Consultivos e Comissões

Suporte àGovernação

Suporte àGestão deRecursos

a) Junto funciona o Conselho Nacional de Combate à Droga e àToxicodependência.

MINISTÉRIODA SAÚDE

Administração Central do Sistema

de Saúde

Administração Central do Sistema

de Saúde

Institutoda Droga e da

Toxicodependência (a)

Institutoda Droga e da

Toxicodependência (a)

Instituto Português do Sangue

Instituto Português do Sangue

Secretaria-GeralSecretaria-Geral

Gabinetede Planeamento,

Estratégia, Avaliação e Relações

Internacionais

Gabinetede Planeamento,

Estratégia, Avaliação e Relações

Internacionais

Alto Comissariadoda Saúde

Alto Comissariadoda Saúde

Administração Regional de Saúde

do Algarve

Administração Regional de Saúde

do Algarve

Administração Regional de Saúde

do Alentejo

Administração Regional de Saúde

do Alentejo

Administração Regional de Saúde

do Centro

Administração Regional de Saúde

do Centro

Administração Regional de Saúde

do Norte

Administração Regional de Saúde

de Lisboae Vale do Tejo

Administração Regional de Saúde

de Lisboae Vale do Tejo

Institutode Genética

Médica

Institutode Genética

Médica

Instituto Nacionalde Saúde

Dr. Ricardo Jorge

Instituto Nacionalde Saúde

Dr. Ricardo Jorge

Instituto Nacionalda Farmácia

e do Medicamento

Instituto Nacionalda Farmácia

e do Medicamento

Direcção-Geralda Saúde

Direcção-Geralda Saúde

Instituto Nacionalde Emergência

Médica

Instituto Nacionalde Emergência

Médica

ControladorFinanceiro

Inspecção-Geraldas Actividades

em Saúde

Inspecção-Geraldas Actividades

em Saúde

UnidadesLocais de Saúde

Agrupam.Hospitalares

HospitaisCentrosde Saúde

IPOCentros

Regionais deAlcoologia

Instituto deOftalmologiaDr.Gama Pinto

Centros deHistocompa-tibilidade

Estruturas do SNS

Estrutura de Missão para os Cuidados Continuadosde Saúde

Estrutura de Missão Parcerias Saúde

Estrutura de Missão para os Cuidadosde Saúde Primários

1 Refere-se que a subalínea xiv) da alínea c) do n.º 22 da RCM n.º 39/2006, de 21 de Abril, contém incorrecções, na medida em que, por um lado, o Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto e os Centros de Histocompatibilidade mantêm a sua autonomia e, por outro lado, as atribuições dos Centros Regionais de Alcoologia passam, no que respeita à área da dependência, para o Instituto da Droga e da Toxicodependências (IDT) e, quanto à área assistencial, para o âmbito hospitalar. Por isso se sugere que a referida subalínea seja eliminada, alterando-se, para o efeito, a redacção do n.º 22 da RCM, porquanto as entidades em causa não passarão a funcionar na dependência das Administrações Regionais de Saúde, como ali se lê.

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Ministério da Saúde V/12 - 3

12.2. Sumário executivo

Na sequência da macro-estrutura aprovada para o Ministério da Saúde, apresenta-se, nesta fase, a proposta de modelo futuro para a organização interna de cada um dos serviços e organismos que o integram.

Assim, do conjunto dos modelos propostos resulta o seguinte:

• De 15 direcções de serviços existentes são propostas 11;

• Das actuais 27 divisões passarão a existir 7;

• As actuais 16 unidades orgânicas equiparadas a direcções de serviços passarão a 15;

• Das 36 unidades orgânicas equiparadas a divisões propõe-se agora 14;

• As 15 comissões existentes passarão a 16;

• Quanto a outro tipo de estruturas2, das actuais 40 são agora propostas 31.

2 Departamentos, Centros de Diagnóstico, Unidades de Consultas e Unidades Laboratoriais.

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Ministério da Saúde V/12 - 4

12.3. Modelo de Organização Formal das Estruturas Internas

12.3.1. Alto Comissariado (ACS)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

O Alto Comissariado da Saúde foi criado pelo Decreto-Regulamentar n.º 7/2005 de 10 de Agosto, cuja existência se deve ao facto da necessidade de um serviço de coordenação intraministerial que coordene e articule as políticas públicas de preparação e execução do Plano Nacional de Saúde e de quatro áreas consideradas prioritárias.

B) Modelo Futuro

Decorrente da macro-estrutura publicada na Resolução do Conselho de Ministros n.º 39/2006 de 21 de Abril, apresenta-se o organograma futuro.

Unidadesde suporte

Alto ComissariadoACS

Gabinetede AssessoriaGabinete

de AssessoriaGabinete

de SecretariadoGabinete

de SecretariadoGabinete

de Secretariado

Comissão de Acompanhamento do PNS

Área de DoençasCardiovasculares

Área de DoençasOncológicas

Área de Infecção VIH/SIDA

Área da Saúdedas Pessoas Idosas

Comissão de Acompanhamento do PNS

Área de DoençasCardiovasculares

Área de DoençasOncológicas

Área de Infecção VIH/SIDA

Área da Saúdedas Pessoas Idosas

Missão da Estrutura

Garantir o apoio à definição das políticas e dos programas verticais da saúde. Acompanhar, na perspectiva da avaliação externa, o PNS.

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Ministério da Saúde V/12 - 5

Atribuições da Estrutura

� Apoiar o Ministro da Saúde na execução das políticas da saúde;

� Acompanhar a execução do PNS;

� Promover a articulação entre os serviços do Ministério e o Serviço Nacional de Saúde para obter ganhos em saúde;

� Promover a execução de programas estratégicos intersectoriais de saúde em articulação com as ARS;

� Garantir o cumprimento dos programas específicos;

� Promover a elaboração de novos programas;

� Assegurar a articulação com todos os organismos do MS.

Áreas Organizacionais

Competências

Programas específicos verticais

Elaborar, coordenar e assegurar o cumprimento dos programas específicos de âmbito nacional.

Gabinete de Assessoria

Exercer funções de suporte de assessoria ao Alto Comissário e de apoio aos programas verticais.

Gabinete de Secretariado

Exercer funções de suporte na área do secretariado para apoiar logisticamente o gabinete do Alto Comissário e os responsáveis pelos programas verticais.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Serão criados por despacho os programas verticais

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

O Alto Comissariado para a Saúde não dispõe de orçamento nem de quadro próprio pelo que todos os benefícios que se possam quantificar se encontram noutras estruturas.

Os programas específicos verticais serão criados ao longo do tempo consoante as necessidades do momento.

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Ministério da Saúde V/12 - 6

12.3.2. Gabinete de Planeamento Estratégico, Avaliação, e Relações Internacionais (GPEARI)

A) Breve Caracterização da Situação Actual do Ministério da Saúde

Estruturas orgânicas actuais com incidência em áreas de estudos e de planeamento:

• Na DGS, o Gabinte de Estudos; a Divisão de Cooperação Internacional; a Direcção de Serviços de Planeamento e respectiva Divisão; e a Divisão de Estatística da Direcção de Serviços de Informação;

• No IDT, o Núcleo de Planeamento e Avaliação do Departamento de Prevenção, a Unidade de Gestão e Planeamento e a Unidade de Inspecção, Fiscalização e Avaliação do Departamento de Administração Geral, o Núcleo de Estatística do Observatório de Drogas e Toxicodependências; o Gabinete de Relações Internacionais; e o Gabinete de Relações Exteriores;

• No INSA o Gabinete de Planeamento e Gestão.

B) Modelo Futuro

Decorrente do n.º 4 alíneas a) e b) da RCM n.º 39/2006 de 21 de Abril, é obrigada a existência de uma estrutura que permita a articulação entre a programação financeira, e a avaliação dos resultados obtidos, bem como das atribuições relativas a relações internacionais.

Assim, é criado o Gabinete de Planeamento Estratégico, Avaliação, e Relações Internacionais (GPEARI), equiparado a Direcção-Geral com a seguinte estrutura matricial:

Unidadesde suporte

Gabinete de Planeamento Estratégico, Avaliação

e Relações InternacionaisGPEARI

Núcleo de ApoioAdministrativoNúcleo de ApoioAdministrativo

Competências nas Áreas

de Planeamento Estratégico

Competências nas Áreas

de Planeamento Estratégico

Competências na Área de Avaliação

Competências na Área de Avaliação

Competências na Área de Avaliação

Competências nas Áreas de Gestão

da Informaçãoe Estatística

Competências nas Áreas de Gestão

da Informaçãoe Estatística

Competências nas Áreas de Gestão

da Informaçãoe Estatística

Competênciasna Área de Relações

Internacionais

Competênciasna Área de Relações

Internacionais

Competênciasna Área de Relações

Internacionais

Unidadesoperacionais

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Ministério da Saúde V/12 - 7

Missão da Estrutura

Garantir o apoio técnico ao planeamento estratégico e operacional das políticas da saúde; estabelecer prioridades e alinhar os orçamentos, acompanhar a gestão, e avaliar o desempenho através de indicadores bem como formular políticas de âmbito nacional e internacional.

Atribuições da Estrutura

� Apoiar a acção do Ministério da Saúde na definição dos objectivos dos programas e dos planos de actividades;

� Dar parecer sobre as orientações estratégicas de natureza orçamental;

� Assegurar a coordenação e a preparação dos contributos para as Grandes Opções do Plano (sectorial);

� Coordenar, em colaboração com a SG e a ACSS a elaboração do plano de actividades;

� Coordenar a preparação dos instrumentos previsionais de cada estrutura;

� Elaborar o dossier para negociações com as estruturas;

� Coordenar o ajustamento de instrumentos previsionais de cada estrutura;

� Elaborar propostas para o articulado da proposta de lei do OE;

� Elaborar propostas para o Relatório do OE;

� Coordenar o acompanhamento estratégico da execução orçamental;

� Avaliar o relatório de actividades;

� Avaliar a prestação de contas;

� Propor as medidas de organização económica do sector da saúde com vista à melhoria da competitividade e acompanhar e avaliar a sua execução;

� Promover a identificação de desvios e desenvolver estratégias de gestão de desvios no âmbito do planeamento;

� Possuir uma visão global e actual sobre a actividade e desempenho dos organismos, ponderando recursos consumidos e resultados alcançados;

� Coordenar, em colaboração com a ACSS, os programas anuais e plurianuais de produção estatística da saúde, recolha e tratamento de informação dos hospitais e outros cuja informação técnico-económica seja de interesse;

� Elaborar estudos de natureza prospectiva de âmbito nacional e de longo prazo com recurso à metodologia dos cenários;

� Apoiar e coordenar a participação dos serviços dependentes do MS nas instituições comunitárias e não comunitárias;

� Apoiar as acções do MS e participar e/ou coordenar as acções dos serviços do MS no âmbito de convénios e acordos com a UE, com países terceiros e em organizações

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Ministério da Saúde V/12 - 8

Atribuições da Estrutura

internacionais sem prejuízo das competências próprias do MNE;

� Assegurar e coordenar o desenvolvimento de acções e programas de cooperação internacional;

� Divulgar os programas e medidas da política da saúde, a informação estatística e a avaliação dos efeitos das medidas;

� Garantir a articulação com o Controlador Financeiro e com a Inspecção-Geral do Ministério;

� Garantir a articulação com os demais serviços do Ministério e com os departamentos congéneres dos outros Ministérios, nas áreas das suas atribuições.

Áreas Organizacionais

Competências

Núcleo de Apoio Administrativo

Assegurar a articulação com a Direcção de Serviços Administrativos da Secretaria-Geral nas áreas de: Orçamento e Contabilidade, Recursos Humanos, Aprovisionamento e Património.

Planeamento Estratégico

� Promover, coordenar e consolidar estudos, indicadores estratégicos e outros trabalhos de natureza técnica que contribuam para a formulação, o acompanhamento e a avaliação das políticas/programas, garantindo a sua consistência e actualidade, a articulação com as prioridades e objectivos estratégicos e políticos e a monitorização continuada dos factores críticos de sucesso;

� Assegurar a definição de objectivos estratégicos sectoriais, atribuindo responsabilidades sobre a sua consecução e monitorizando a sua execução com recurso a indicadores definidos para o efeito;

� Apoiar tecnicamente o Governo na coordenação da elaboração dos instrumentos de previsão orçamental do Ministério, propondo uma adequada repartição dos meios face aos instrumentos de planeamento apresentados;

� Promover e gerir programas sectoriais transversais, integrando o respectivo planeamento orçamental;

� Definir e promover a utilização de conceitos (taxionomia), procedimentos e instrumentos de gestão padronizados e comuns a todos os organismos;

� Proceder periodicamente à caracterização da evolução das políticas públicas desenvolvidas pelo Ministério, por forma a antecipar com estudos prospectivos, eventuais ameaças e fortalecer a capacidade para apostar nas novas oportunidades.

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Áreas Organizacionais

Competências

Avaliação � Coordenar a elaboração, o acompanhamento e a avaliação dos instrumentos de gestão, nomeadamente, de planos estraté-gicos, planos e relatórios de actividades e de desenvolvimento do Ministério e dos organismos, definindo e promovendo a utilização padronizada de instrumentos adequados, estabelecendo objectivos e indicadores chave de desempenho (métricas) a atingir pelos organismos/unidades internas;

� Promover e coordenar a identificação de riscos associados ao planeamento de cada organismo, definindo e consolidando estratégias de gestão/ planos de contingência para mitigação dos riscos identificados;

� Promover e realizar estudos de avaliação dos planos estratégicos e de desenvolvimento, garantindo a sua consistência e actualidade e facilitando a visão global e actual da actividade dos organismos;

� Elaborar textos técnicos, sínteses de resultados e publicações relativos às operações realizadas.

Gestão de Informação e Estatística

� Definir, em articulação com a área de planeamento, um sistema integrado de indicadores de actividade e de perfor-mance, estruturais, conjunturais e de antecipação, necessários nomeadamente à definição, ao acompanhamento e à avaliação das políticas e planos estratégicos e de desenvolvimento;

� Planear, desenvolver e acompanhar o trabalho estatístico e a produção de indicadores e de outra informação de gestão, em articulação com a área de planeamento;

� Assegurar a recolha, tratamento e análise da informação de base à produção de estatísticas, indicadores e de outra informação de gestão;

� Desenvolver e gerir modelos e outras metodologias adequados à construção de cenários prospectivos nas áreas de intervenção do Ministério;

� Promover a divulgação pública das estatísticas e estudos realizados.

Relações Internacionais

� Contribuir, nos sectores de actuação do Ministério, para a formulação das medidas de política relacionadas com a União Europeia e com as relações internacionais;

� Coordenar, apoiar, fomentar e assegurar as actividades e relações do Ministério com entidades e organismos internacionais nos sectores de actuação do Ministério;

� Acompanhar e apoiar a política internacional do Estado Português nos sectores de actuação do Ministério, coordenando a representação do Ministério na negociação de

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Áreas Organizacionais

Competências

convenções, acordos e tratados internacionais de natureza bilateral ou multilateral;

� Assessorar os membros do Governo e seus representantes no âmbito dos assuntos comunitários e internacionais, nos sectores de actuação do Ministério;

� Assegurar a articulação, no âmbito das suas atribuições, com as estruturas competentes do Ministério dos Negócios Estrangeiros e de outros departamentos da AP.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Criação do Gabinete de Planeamento Estratégico, Avaliação, e Relações Internacionais equiparado a Direcção-Geral

� Imposição do novo modelo organizacional;

� Garantia de maior estabilidade e continuidade de gestão;

� Obtenção efectiva de ganhos de racionalidade.

Criação do Núcleo de Serviços Administrativos

Garantia de que as actividades de suporte comum estão asseguradas.

Competências na área de Planeamento Estratégico

Garantia de apoio adequado à definição de políticas sectoriais.

Competências na área de Avaliação

Acesso a informação de gestão e indicadores de desempenho bem alinhados.

Competências nas áreas de Gestão de Informação e Estatística

� Garantia de existência de um sistema integrado de indicadores;

� Obrigatoriedade na divulgação das estatísticas e estudos.

Competência na área de Relações Internacionais

� Garantia da representatividade junto dos congéneres europeus;

� Abrangência na condução de políticas sectoriais.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Os benefícios expectáveis da criação deste Gabinete cujas competências e desempenho assentam numa estrutura matricial/projecto, prendem-se com a racionalização e a introdução de um novo modelo organizacional em que a informação disponível permitirá um tratamento analítico da mesma e um adequado acompanhamento da gestão.

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12.3.3. Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

O modelo orgânico da Inspecção-Geral de Saúde (IGS) foi aprovado pelo Decreto-Lei n.º 291/93, de 24 de Agosto, cujas atribuições e competências aqui são definidas.

Analisadas que foram as competências e a estrutura orgânica da IGS verificou-se que as actividades desenvolvidas não se restringiram só ao âmbito das auditorias, mas também à esfera de contencioso e de processos disciplinares, sendo esta uma actividade com grande peso na Inspecção.

B) Modelo Futuro

Assim e de acordo com as necessidades actuais das organizações, propõe-se que a Inspecção-Geral da Saúde passe a designar-se por Inspecção-Geral das Actividades em Saúde e a estruturar-se de acordo com o seguinte organograma:

Unidadesoperacionais

Unidadesdesconcentrados

Unidadesde suporte

Inspecção-Geraldas Actividades em Saúde

IGAS

Divisãode Documentação

e Informação

Divisãode Documentação

e Informação

Núcleo de Assessoria Técnica

Núcleo de Assessoria Técnica

Núcleo de Apoio AdministrativoNúcleo de Apoio AdministrativoNúcleo de Apoio Administrativo

Secretariadode Apoio Operacional

Secretariadode Apoio Operacional

Secretariadode Apoio Operacional

Gabinetede Auditoria Interna

Gabinetede Auditoria Interna

Gabinetede Auditoria Técnica

Gabinetede Auditoria Técnica

Gabinetede Auditoria Técnica

Região NorteRegião Norte Região CentroRegião CentroRegião CentroRegião Lisboae Vale do TejoRegião Lisboae Vale do TejoRegião Lisboae Vale do Tejo

Região AlentejoRegião AlentejoRegião Alentejo Região AlgarveRegião AlgarveRegião Algarve

A IGAS manterá a natureza jurídica de serviço integrado da administração directa do Estado, Lei n.º 4/2004, de 15 de Janeiro, e por tal facto dotado de autonomia técnica e administrativa.

A IGAS manterá como órgãos de direcção, um inspector-geral e dois subinspectores-gerais, coadjuvados na sua função por um núcleo de assessoria técnica composto por um médico, um enfermeiro, um informático, e apoio ao secretariado.

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Ministério da Saúde V/12 - 12

Missão da Estrutura

Assegurar o cumprimento da lei pelas instituições e serviços dependentes ou sob tutela do Ministro da Saúde e ainda pelas entidades privadas com ou sem fins lucrativos, tendo em vista as boas práticas e a defesa dos interesses dos cidadãos e a salvaguarda do interesse público, bem como avaliar o desempenho e a gestão, através do controlo interno e auditoria.

Atribuições da Estrutura

� Verificar o cumprimento das disposições legais e das orientações aplicáveis bem como a qualidade dos serviços;

� Exercer o controlo no âmbito do sistema de controlo interno da administração financeira do Estado no que diz respeito às instituições e serviços integrados do MS ou do SNS;

� Promover a divulgação das normas em vigor, assegurando a realização das acções de comunicação adequadas;

� Realizar auditorias de gestão nas instituições e serviços integrados do MS ou do SNS;

� Assegurar a realização de inspecções das actividades no âmbito do sector de actuação do Ministério, garantindo elevados níveis técnicos de actuação, segundo padrões nacionais e internacionais;

� Garantir a avaliação e controlo contínuos sobre os níveis de acção e desempenho de cada organismo, recomendando alterações e melhorias e acompanhando a sua introdução;

� Garantir a aplicação eficaz, eficiente e económica dos dinheiros públicos de acordo com os objectivos definidos pelo Governo;

� Assegurar a obtenção e fornecimento de indicadores de desempenho dos serviços relevantes para as restantes funções de suporte;

� Avaliar a qualidade dos sistemas de informação de gestão, incluindo os indicadores de desempenho;

� Assegurar a transmissão dos resultados da actividade desenvolvida e colaborar no cumprimento das medidas adequadas e na proposta de medidas tendentes à eliminação das deficiências e irregularidades encontradas;

� Garantir a declaração pública da credibilidade e/ou fiabilidade dos mecanismos de gestão financeira dos organismos com base nas verificações e análises de acordo com as normas de auditoria geralmente aceites;

� Colaborar com organismos nacionais e internacionais em matérias da atribuição das Inspecções-Gerais;

� Efectuar acções de prevenção e detecção de situações de corrupção e de fraude promovendo os procedimentos adequados;

� Assegurar a articulação com todas as estruturas do MS.

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Áreas Organizacionais

Competências

Núcleo de Assessoria Técnica

� Apoiar tecnicamente a direcção nas áreas médicas, e para-médicas;

� Apoiar tecnicamente a direcção na vertente informática e na ligação entre as aplicações de suporte à RIS;

� Apoiar a direcção, os inspectores e as equipas de inspecção no que diz respeito ao expediente de secretariado.

Secretariado de Apoio Operacional

Apoiar os inspectores e as equipas de inspecção e auditoria no que diz respeito ao expediente de secretariado de processos.

Divisão de Documentação e Informação

Assegurar o tratamento da informação, documentação e publicações, no que respeita à recolha e difusão de legislação específica e necessária à actividade inspectiva, à elaboração dos conteúdos programáticos para a preparação dos manuais que se destinam às acções de formação.

Núcleo de Apoio Administrativo

Assegurar a articulação com a Direcção de Serviços Administrativos da Secretaria-Geral nas áreas de: Orçamento e Contabilidade, Recursos Humanos, Aprovisionamento e Património.

Gabinete de Auditoria Interna

� Auditar os sistemas e procedimentos de controlo interno dos organismos do Ministério, ou sujeitos à tutela do respectivo Ministro, no quadro das responsabilidades cometidas ao SCI pelo art.º 62.º, n.º 2, da Lei de Enquadramento Orçamental;

� Assegurar a inspecção das actividades dos organismos do Ministério, ou sujeitos à tutela do respectivo Ministro, com vista a garantir o cumprimento das leis, regulamentos, contratos, directivas e instruções ministeriais;

� Efectuar inspecções ordinárias e extraordinárias, globais e sectoriais, realizar auditorias de gestão para avaliar a actividade das instituições no que diz respeito à economia eficiência e eficácia da despesa pública e dos seus recursos e outras de ordem normativa de interesse para a promoção das boas práticas.

Gabinete de Auditoria Técnica

� Exercer o controlo técnico sobre todos os organismos do Ministério ou sujeitos à tutela do respectivo Ministro;

� Assegurar a realização de procedimentos de natureza disciplinar (averiguações, inquéritos), peritagens ou outras missões que lhe forem atribuídas;

� Proceder à avaliação de indícios e de suspeita de irregularidades, incumprimento de normas e deficiências no

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Ministério da Saúde V/12 - 14

Áreas Organizacionais

Competências

funcionamento dos organismos do Ministério, ou sujeitos à tutela do respectivo Ministro, propondo e acompanhando a execução de acções com vista à sua regularização;

� Efectuar acções de prevenção e detecção de situações de corrupção e de fraude;

� Realizar e propor acções de sensibilização, informação e formação sobre a aplicação das normas em vigor e colaborar nas mesmas;

� Assegurar a elaboração de estudos, informações e pareceres sobre matérias das atribuições da Inspecção-Geral, assim como participar na elaboração de diplomas legais;

� Fiscalizar os aspectos relacionados com as actividades das instituições, quer no que diz respeito à qualidade, ao ambiente e também ao sector clínico em todas as suas potencialidades.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Extinção da Inspecção-Geral da Saúde

Para dar lugar a um novo formato de Inspecção-Geral.

Criação da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde

Par dar resposta à alínea c) do n.º 4 da RCM n.º 39/2006 de 21 de Abril.

Extinção da Repartição Administrativa

Por ter sido criada na Secretaria-Geral a Direcção de Serviços Administrativos a quem caberá assegurar as áreas financeira, dos recursos humanos e patrimonial.

Criação do Núcleo de Apoio Administrativo

Para assegurar a articulação com a Direcção de Serviços Administrativos da Secretaria-Geral nas áreas de: Orçamento e Contabilidade, Recursos Humanos, Aprovisionamento e Património.

Criação do Núcleo de Assessoria Técnica

� Pela abrangência dos serviços e das matérias a auditar, nomeadamente as que dizem respeito às Instituições do SNS e das instituições privadas que fazem parte do sistema nacional de saúde.

� Pela necessidade de apoiar a direcção e as equipas de inspecção e auditoria.

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Ministério da Saúde V/12 - 15

Extinção do Gabinete de Apoio Técnico

Porque a designação da estrutura não cabe dentro dos parâmetros da modernidade que se pretende para a AP.

Criação da Divisão de Documentação e Informação

Pela necessidade de uma estrutura interna que possa assegurar o tratamento da informação, documentação, publicações, e legislação.

Extinção do Serviço de Inspecção e de Auditoria de Gestão

Por se encontrar fora do âmbito da alínea c) do n.º 4 da RCM n.º 39/2006.

Criação do Gabinete de Auditoria Interna

Para dar cumprimento ao anexo II da RCM n.º 39/2006.

Extinção do Serviço de Acção e Auditoria Disciplinares

Por se encontrar fora do âmbito da alínea c) do n.º 4 da RCM n.º 39/2006.

Criação do Gabinete de Auditoria Técnica

Para dar cumprimento ao anexo II da RCM n.º 39/2006.

Criação dos Gabinetes Locais de Auditoria Interna e Técnica desconcentrados ao nível das (NUTS II) hierarquicamente dependentes da IGAS mas funcionalmente dependentes das Regiões.

Para dar total cumprimento às atribuições da IGAS.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Com esta proposta a estrutura da IGAS terá mais órgãos dela dependentes mas com uma racionalização total de recursos humanos e uma missão e função mais próxima da realidade e da modernidade das instituições e consequentemente mais próxima do cidadão.

Em situações consideradas urgentes fora do âmbito normal do funcionamento da Inspecção-Geral podem ser exercidas funções através de programas e projectos asseguradas por equipas de projecto de constituição temporária e composição funcional variável em função das necessidades decorrentes dos planos anuais de actividade.

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12.3.4. Alta Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação (AASST)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

Organismo novo a criar.

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesde suporte

Alta Autoridadepara os Serviços de Sangue

e da TransplantaçãoAASST

Gabinetede AssessoriaGabinete

de Assessoria

CoordenadorCoordenador

Gabinetede Secretariado

Gabinetede Secretariado

Gabinetede Secretariado

Responsávelpela Área do Serviço

de Sangue

Responsávelpela Área do Serviço

de Sangue

Responsávelpela Área do Serviçoda Transplantação

Responsávelpela Área do Serviçoda Transplantação

Responsávelpela Área do Serviçoda Transplantação

Missão da Estrutura

Garantir a qualidade e segurança em relação a:

� Colheita, análise, processamento, armazenamento e distribuição de sangue humano e de componentes sanguíneos

� Dádiva, colheita, análise, processamento, preservação, armazenamento e distribuição de órgãos, tecidos e células de origem humana.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 17

Atribuições da Estrutura

� Designar ou autorizar os serviços de sangue;

� Organizar inspecções e medidas de controlo periódicas adequadas nos serviços de sangue;

� Permutar informações com a Comissão Europeia;

� Estabelecer o Programa Nacional de Colheita e Transplantação e coordenar a acção dos vários agentes envolvidos na transplantação por forma a que sejam potencializados todos os recursos em termos de colheita e transplantação de órgãos, tecidos e células, bem como garantida a qualidade e segurança nas várias vertentes desta actividade;

� Assessorar o Ministério, a pedido deste ou por iniciativa própria, na definição das linhas estratégicas e das políticas gerais da Saúde no âmbito da colheita e transplantação sugerindo ou propondo medidas de natureza política ou legislativa nas matérias relacionadas com as suas atribuições, e participar na definição estratégica global de desenvolvimento da colheita e transplantação;

� Harmonizar procedimentos de qualidade e segurança a nível Nacional seguindo as Directivas do Conselho da Europa;

� Propor à tutela os representantes para as áreas de coordenação e colheita de órgãos e tecidos, transplantação de órgãos, transplantação de tecidos, transplantação de células;

� Propor e verificar a implementação das Directivas Europeias relativas às áreas mencionadas;

� Integrar os dados dos vários registos informáticos de colheita, transplantação de órgãos e tecidos e gerar indicadores que sejam suporte para a actualização e decisões no âmbito do Programa Nacional de Colheita e Transplantação;

� Garantir a equidade e o livre acesso dos doentes aos cuidados de Saúde da área da Transplantação;

� Promover a investigação e o desenvolvimento na área da Transplantação.

Áreas Organizacionais

Competências

Área dos Serviços de Sangue

� Efectuar inspecções e medidas de controlo aos serviços de sangue, bem como a instalações de terceiros situadas no seu próprio território e a quem o titular da designação ou autorização tenha incumbido de aplicar os procedimentos de avaliação e análise referentes à elegibilidade dos dadores e das análises a estes efectuadas;

� Organizar um sistema de registo, controlo e monitorização epidemiológica da aplicação de produtos de origem biológica;

� Organizar inspecções e outras medidas de controlo, conforme for mais adequado, em caso de suspeita de incidentes ou

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 18

Áreas Organizacionais

Competências

reacções adversas graves, ou de suspeita dos mesmos;

� Aplicar o regime de sanções determinadas em caso de infracção às disposições nacionais adoptadas na sequência das directivas europeias;

� Recolher os dados e conservar os respectivos registos relativos aos processos de:

• designação ou autorização dos serviços de sangue;

• inspecção ou medidas de controlo efectuados aos serviços de sangue;

• nome da pessoa responsável nos serviços de sangue;

• notificação de incidentes adversos graves/reacções adversas graves.

Área dos Serviços de Transplantação

� Analisar periodicamente a actividade das várias unidades integradas no Programa Nacional de Transplantação e avaliar os dados de acordo com os planos de actividade;

� Dar pareceres para a tutela autorizar a abertura e o funcionamento de unidades de colheita, unidades e programas de transplantação de órgãos, bem como Bancos de Tecidos e Células de acordo com o Programa Nacional de Transplantação;

� Elaborar regras de articulação entre os vários intervenientes no processo de doação e Transplante a propor à tutela;

� Coordenar com outras entidades competentes a implementação das medidas consideradas necessárias para a adequada optimização dos recursos técnicos e humanos envolvidos no processo de Colheita/Transplantação;

� Proceder à avaliação da conformidade de actuação dos intervenientes no domínio ético e científico bem como do integral cumprimento das práticas médicas subjacentes.

Gabinete de Assessoria

Exercer funções de suporte ao Coordenador da Alta Autoridade bem como de apoio aos Responsáveis pelas áreas dos Serviços de Sangue e da Transplantação.

Gabinete de Secretariado

Exercer funções de suporte no área do Secretariado para apoiar logisticamente o Coordenador da Alta Autoridade bem como os Responsáveis pelas áreas dos Serviços de Sangue e da Transplantação.

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 19

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Criação da Alta Autoridade para os Serviços do Sangue e da Transplantação

Necessidade de criação da Autoridade Competente para assegurar uma boa articulação e manter a qualidade e segurança no âmbito dos serviços de Sangue e da Transplantação.

Criação da Área dos Serviços de Sangue

Garantir o cumprimento das disposições previstas no Decreto-Lei da Transposição para o ordenamento jurídico nacional da Directiva 2002/98/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 Janeiro de 2003, sobre qualidade e segurança em relação à colheita, análise, processamento, armazenamento e distribuição de sangue humano e de componentes sanguíneos e outra legislação nacional aplicável

Criação da Área dos Serviços de Transplantação

Garantir o cumprimento das disposições previstas no Decreto-Lei da Transposição para o ordenamento jurídico nacional da Directiva 2004/23/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 31 de Março de 2004, relativa ao estabelecimento de normas de qualidade e segurança em relação à dádiva, colheita, análise, processamento, preservação, armazenamento e distribuição de tecidos e células de origem humana e outra legislação nacional aplicável, bem como das demais directivas europeias na área da transplantação.

Criação do Gabinete de Assessoria

Necessidade de existirem estruturas de suporte.

Criação do Gabinete de Secretariado

Necessidade de existirem estruturas de suporte.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Os benefícios expectáveis da criação desta Alta Autoridade encontram-se directamente relacionados com a manutenção da qualidade e segurança dos Serviços de Sangue e da Transplantação.

Indirectamente, a criação desta entidade poderá permitir uma maior racionalização ao nível da despesa pública, bem como potenciar eventuais poupanças, na medida em que permitirá ter uma visão panorâmica sobre estas duas áreas, em que a informação disponível permitirá um tratamento analítico da mesma.

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12.3.5. Secretaria-Geral (SG)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

A actual lei orgânica da Secretaria-Geral (serviço central executivo da Administração Directa do Estado), foi aprovada pelo Decreto Regulamentar n.º 2/2006, de 25 de Janeiro, diploma que definiu as respectivas atribuições e estabeleceu que as seis unidades orgânicas nucleares que a integram (direcções de serviços) seriam aprovadas por portaria conjunta.

Nesta sequência, a Portaria n.º 327/2006, de 6 de Abril, veio aprovar a referida estrutura nuclear da Secretaria-Geral e as respectivas competências, bem como a dotação máxima das unidades orgânicas flexíveis, fixando-as em oito divisões e três secções.

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesde suporte

Secretaria-Geral

Direcção dos Serviços de Gestão

de Recursos Internos

Direcção dos Serviços de Gestão

de Recursos Internos

Direcção de Serviços Jurídicos

e de Contencioso

Direcção de Serviços Jurídicos

e de Contencioso

Direcção de Serviços Jurídicos

e de Contencioso

Secretário-Geral

Secretários-Gerais Adjuntos

Secretário-Geral

Secretários-Gerais Adjuntos

Direcção de Serviços de Informação

e Documentação

Direcção de Serviços de Informação

e Documentação

Direcção de Serviços de Informação

e Documentação

Divisão de Serviços Financeiros

e Patrimoniais

Divisão de Serviços Financeiros

e Patrimoniais

Divisão de Serviçosdos Recursos

Humanos Internos

Divisão de Serviçosdos Recursos

Humanos Internos

Divisão de Serviçosdos Recursos

Humanos Internos

Divisão de Serviçosde Informática

Divisão de Serviçosde Informática

Divisão de Serviçosde Informática

Missão da Estrutura

Assegurar o apoio técnico, administrativo e logístico aos órgãos, serviços e membros do Governo do Ministério, nos domínios da gestão de recursos internos, do apoio jurídico-contencioso, da documentação e informação e da comunicação e relações públicas.

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Atribuições da Estrutura

� Apoiar administrativa e juridicamente os gabinetes dos membros do Governo que integram o Ministério, bem como os órgãos, serviços, comissões e grupos de trabalho que não disponham de meios apropriados;

� Assegurar os serviços de apoio jurídico-contencioso do Ministério;

� Assegurar as actividades no âmbito da comunicação e relações públicas;

� Prosseguir actividades que, pela sua especificidade, não sejam enquadráveis noutras estruturas do Ministério;

� Assegurar o funcionamento da central de compras do Ministério da Saúde.

Áreas Organizacionais

Competências

Direcção dos Serviços de Gestão de Recursos Internos

Assegurar as áreas financeiras, dos recursos humanos e patrimoniais, da Secretaria-Geral e as resultantes dos serviços absorvidos por esta e provenientes da Direcção-Geral da Saúde, Alto Comissariado para a Saúde e Instituto da Droga e da Toxicodependência.

Em articulação com a entidade central responsável pela Coordenação da Modernização Administrativa:

� Desenvolver e implementar medidas de racionalização e automatização dos processos de trabalho e dos sistemas de comunicação e decisão nas actividades sob sua responsabilidade directa e coordenar e apoiar a implementação deste tipo de medidas nos restantes serviços do ministério;

� Estudar, propor e coordenar a implementação de medidas de inovação e qualidade, bem como das métricas que permitam o seu controlo e gestão.

Divisão de Serviços Financeiros e Patrimoniais

� Elaborar, tendo em consideração o plano de actividades anual, as propostas de orçamento da SG, bem como dos serviços, comissões e grupos de trabalho por esta apoiados;

� Gerir a execução dos orçamentos referidos na alínea anterior, praticando e promovendo todos os actos necessários para o efeito;

� Instruir os processos relativos a despesas resultantes dos orçamentos geridos pela SG, informar quanto à sua legalidade e cabimento e efectuar processamentos, liquidações e pagamentos;

� Organizar a conta anual de gerência da SG e preparar os elementos necessários à elaboração de relatórios de execução financeira;

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Áreas Organizacionais

Competências

� Desenvolver os procedimentos concursais tendentes à identificação de um grupo de potenciais fornecedores e/ou prestadores de serviços ao Ministério da Saúde;

� Assegurar a gestão dos recursos patrimoniais afectos à SG;

� Gerir os contratos de prestação de serviços para o Ministério e proceder à recolha de informação e dados estatísticos com vista à racionalização dos mesmos;

� Preparar, realizar e gerir os contratos de fornecimento de bens e serviços não integrados em entidades públicas prestadoras de serviços partilhados;

� Proceder junto dos organismos do Ministério ao levantamento e à agregação de necessidades de bens e serviços integrados em entidades públicas prestadoras de serviços partilhados;

� Proceder à gestão dos contratos externalizados, de frota automóvel, serviços de limpeza, serviços de comunicações e serviços de segurança.

Divisão de Serviços dos Recursos Humanos Internos

� Promover a aplicação das medidas de política de recursos humanos do Ministério da Saúde, excluindo os do SNS;

� Emitir orientações técnicas e proceder à consultadoria jurídica no domínio da gestão dos recursos humanos dos serviços do Ministério, excluindo os do SNS;

� Organizar e manter actualizada a informação relativa aos RH do Ministério da Saúde, com exclusão dos RH do SNS, tendo em vista, designadamente, a elaboração do Balanço Social do Ministério;

� Promover a dotação dos Gabinetes dos membros do Governo, com o pessoal administrativo e auxiliar que se mostre necessário;

� Assegurar a gestão e formação dos recursos humanos da SG;

� Assegurar os procedimentos relativos a concursos de admissão e acesso do pessoal da SG e dos serviços do Ministério que o solicitem.

Direcção de Serviços jurídico / contenciosos

� Elaborar estudos, pareceres e informações de carácter jurídico;

� Elaborar os projectos de resposta nos recursos contenciosos;

� Intervir nos recursos e demais processos de contencioso administrativo, acompanhando a respectiva tramitação,

� Participar na preparação, elaboração e análise de projectos de diplomas legais, produzindo, quando tal lhe seja determinado, os prévios estudos jurídicos;

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Áreas Organizacionais

Competências

� Emitir parecer que habilite os membros do Governo a proferir decisão em processos disciplinares;

� Intervir, quando solicitada, em quaisquer processos de sindicância, inquéritos, ou disciplinares, quando para a respectiva instrução se torne necessária a nomeação de pessoa com formação jurídica;

� Propor a difusão pelos serviços do Ministério das decisões proferidas pelos tribunais administrativos nos processos que acompanhem e que se revelem de interesse directo para o Ministério.

Direcção de Serviços de Informação e Documentação

� Gerir e divulgar interministerialmente os elementos bibliográficos e documentação técnica respeitante à actividade do Ministério;

� Assegurar, com recurso à externalização, as acções relativas a trabalhos gráficos e reprografia dos serviços do Ministério;

� Assegurar a gestão de tipografias/reprografias existentes nas diferentes estruturas do Ministério.

� Assegurar o atendimento, consulta, empréstimo e informação relativa a fontes documentais;

� Proceder à distribuição interna de normas e directivas necessárias ao funcionamento da SG;

� Organizar o sistema de arquivo geral de forma a proporcionar um meio rápido e eficiente de recuperação da informação;

� Elaborar e actualizar as tabelas gerais de avaliação, selecção e eliminação de documentos;

� Organizar e manter o arquivo histórico de acordo com as regras arquivísticas nacionais;

� Assegurar a recepção, classificação, registo e distribuição interna da correspondência entrada na SG;

� Assegurar o serviço de expedição da correspondência da SG e dos serviços, comissões e grupos de trabalho aos quais preste apoio.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

A missão da Secretaria-Geral é alterada em dois sentidos.

1º passa a ser mais abrangente,

� Concentração do apoio técnico, administrativo e logístico na Secretaria-Geral, o que permitirá a eliminação de estruturas correspondentes nos

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 24

Alteração Proposta Fundamentação

na medida em que passa a apoiar não só os membros do Governo, mas também os outros órgãos e serviços do Ministério da Saúde.

diversos serviços e organismos da administração directa do Estado, que integram o MS.

� Eliminação dos custos com a manutenção das diversas estruturas existentes juntos dos vários organismos e serviços;

� Diminuição, em termos globais para o MS, do número de recursos humanos afectos a esta missão.

Por seu turno a missão da SG passa agora a cingir-se aos serviços e organismos integrados do MS, com exclusão das matérias ao Serviço Nacional de Saúde cuja gestão será assegurada pela Administração Central do Sistema de Saúde.

Especialização das áreas de intervenção, o que potenciará a gestão dos recursos respectivos.

Criação de uma central de compras para o MS, com exclusão das instituições do SNS.

� Permitir uma maior eficiência e rapidez na celebração de contratos públicos de aprovisionamento;

� Obtenção de melhores preços, atenta as aquisições em bloco que permitiram negociar o melhor preço.

Externalização dos trabalhos gráficos e de reprografia

Diminuição dos custos, mediante a libertação de recursos materiais e humanos afectos a estas tarefas bem como a obtenção de preços mais vantajosos no mercado.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Maior racionalização na gestão dos recursos humanos na medida em que os mesmos serão libertados junto dos organismos do MS que passarão a ser geridos pela Secretaria-Geral.

Igualmente ocorrerá uma diminuição de custos a nível de recursos humanos e materiais na sequência das atribuições que se visam externalizar.

Acresce ainda que se perspectiva uma maior eficiência atenta a necessária especialização na execução das tarefas.

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12.3.6. Direcção-Geral da Saúde (DGS)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

O modelo orgânico da Direcção-Geral da Saúde (DGS) foi aprovado pelo Decreto-Lei n.º 122/97, de 20 de Maio, cujas atribuições e competências aqui são definidas.

Refira-se ainda que na dependência do director-geral da Saúde se encontra o Instituto da Qualidade em Saúde conforme consta de regulamento interno.

B) Modelo Futuro

A DGS manterá a natureza jurídica de serviço integrado da administração directa do Estado, Lei n.º 4/2004, de 15 de Janeiro, e por tal facto dotado de autonomia administrativa, podendo contudo, inscrever no respectivo orçamento dotações com compensação em receita consignada proveniente da venda de publicações, de licenciamentos e de coimas, sujeitas à regra do duplo cabimento desde que a mesma se destine à realização de acções inseridas na prossecução dos seus objectivos.

Na sequência da análise efectuada e dada a dispersão de funções e a difícil adaptação da estrutura organizacional e funcional da DGS às actuais necessidades da população, propõe-se que a direcção-geral da Saúde passe a estruturar-se de acordo com o seguinte organograma:

Unidadesoperacionais

Unidadesde suporte

Direcção-Geral da SaúdeDGS

Núcleo de Apoio Jurídico

Núcleo de Apoio Jurídico

Conselho Coordenador de Vigilância EpidemiológicaConselho Coordenador de Vigilância Epidemiológica

Núcleode Documentação e Legislação em Saúde

Núcleode Documentação e Legislação em Saúde

Núcleode Documentação e Legislação em Saúde

Núcleo de Apoio AdministrativoNúcleo de Apoio AdministrativoNúcleo de Apoio Administrativo

Direcção de Serviços de Estudos, Estatística,

Informação e Análise

Direcção de Serviços de Estudos, Estatística,

Informação e Análise

Direcção de Serviços de Promoção e

Protecção em Saúde

Direcção de Serviços de Promoção e

Protecção em Saúde

Direcção de Serviços de Promoção e

Protecção em Saúde

Direcção de Serviços de Qualidadee Prestação de

Cuidados de Saúde

Direcção de Serviços de Qualidadee Prestação de

Cuidados de Saúde

Direcção de Serviços de Qualidadee Prestação de

Cuidados de Saúde

Divisão de Assuntos Europeus

e Cooperação Internacional

Divisão de Assuntos Europeus

e Cooperação Internacional

Divisão de Assuntos Europeus

e Cooperação Internacional

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Ministério da Saúde V/12 - 26

Missão da Estrutura

Contribuir para a promoção da Saúde de todas as famílias em todas as políticas sectoriais.

Atribuições da Estrutura

� Realizar e apoiar tecnicamente os estudos sobre cuidados de Saúde;

� Promover os instrumentos e os programas de melhoria contínua da qualidade e de normas e protocolos clínicos que orientem os mesmos para os cuidados de Saúde;

� Orientar e avaliar as actividades de prevenção e promoção da qualidade dos factores ambientais;

� Contribuir para a promoção da Saúde;

� Preparar e promover a execução do Plano Nacional de Saúde e dar recomendações para os programas de formação;

� Promover, em conjunto com o Instituto Nacional de Saúde, o desenvolvimento da investigação aplicada nas instituições e serviços de saúde;

� Preparar e avaliar os programas e medidas de política de saúde;

� Orientar e coordenar as instituições prestadoras de cuidados de saúde e serviços de saúde;

� Orientar tecnicamente as actividades de prevenção e promoção da qualidade dos factores ambientais e nos ambientes ocupacionais e escolares;

� Coordenar a execução de planos verticais de saúde;

� Proceder a acreditação das instituições e serviços prestadores dos cuidados de saúde, ainda que não integrados no sistema de saúde;

� Garantir aos serviços prestadores de cuidados o abastecimento de vacinas e produtos biológicos;

� Preparar e desenvolver acções de cooperação internacional com os países de língua portuguesa, no âmbito de projectos de natureza bilateral ou multilateral;

� Contribuir para maior rapidez na transposição de directivas;

� Assegurar a articulação com todas as estruturas do MS.

Áreas Organizacionais

Competências

Conselho Coordenador de Vigilância Epidemiológica

� Propor a criação de novos sistemas de vigilância epidemiológica;

� Promover a preparação e elaboração dos regulamentos técnico-científicos;

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 27

Áreas Organizacionais

Competências

� Aperfeiçoar os sistemas de vigilância epidemiológica existentes.

Núcleo de Apoio Jurídico

� Elaborar pareceres de natureza jurídica;

� Assegurar o patrocínio judiciário.

Núcleo de Documentação e Legislação em Saúde

� Tratar a informação, documentação e publicações da Saúde em geral, e da Saúde Pública em particular.

� Proceder à recolha sistemática de legislação, de modo a informar os profissionais de saúde, utilizadores e demais agentes do sistema de saúde.

Núcleo de Apoio Administrativo

Assegurar a articulação com a Direcção de Serviços Administrativos da Secretaria-Geral nas áreas de: Orçamento e Contabilidade, Recursos Humanos, Aprovisionamento e Património.

Direcção de Serviços de Estudos, Estatística, Informação e Análise

� Promover estudos no domínio da Saúde de natureza estatística e epidemiológica;

� Desenvolver e promover a divulgação das técnicas e métodos utilizados no estudo dos problemas do sector da saúde;

� Assegurar a colaboração com as organizações internacionais em matéria de informação;

� Promover em colaboração com o INSA a coordenação das actividades de recolha, tratamento, análise e divulgação de informação estatística.

Direcção de Serviços de Promoção e Protecção em Saúde

� Coordenar, orientar e promover as actividades de educação em Saúde.

� Propor orientações técnicas e de intervenção dos serviços para um eficiente uso das tecnologias de educação para a saúde;

� Proceder, com a colaboração do Instituto Nacional de Saúde, à análise dos factores que conduzem às situações de desequilíbrios nutricionais da população;

� Promover a educação para a saúde;

� Orientar tecnicamente as actividades de prevenção, promoção da qualidade dos factores ambientais;

� Propor e divulgar programas nacionais de vigilância sanitária;

� Propor a adopção das técnicas adequadas à gestão de resíduos sólidos industriais, urbanos e do tipo hospitalar;

� Propor em colaboração com o INSA as regras de intervenção nas áreas da higiene e segurança, vigilância e redução dos riscos ligados aos resíduos perigosos;

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Áreas Organizacionais

Competências

� Promover estudos epidemiológicos dos acidentes de trabalho e doenças profissionais;

� Determinar a suspensão da laboração ou o encerramento de locais de trabalho quando possa resultar risco para a saúde dos trabalhadores e da população;

� Propor regras relativas aos exames médicos de trabalhadores sujeitos a risco específico de doença profissional;

� Colaborar, com as entidades competentes, na elaboração da tabela das doenças profissionais;

� Prestar apoio técnico e fiscalizar em colaboração com a IGAS os serviços de medicina do trabalho;

� Propor as regras necessárias, às condições médicas de aptidão para a condução de veículos automóveis;

� Analisar os factores que influenciam a natalidade e a mortalidade fetal, materna, perinatal, infantil e dos adolescentes;

� Promover as acções tendentes à adequada nutrição de grávidas, das mães e das crianças;

� Propor e apoiar as acções de planeamento familiar;

� Propor as regras de intervenção dos serviços em matéria de saúde da mulher, da criança e do adolescente;

� Propor regras de apoio à saúde oral e promover a sua difusão;

� Orientar e coordenar as actividades de prevenção da doença e prestação de cuidados de saúde dirigidas à população e ambientes escolares;

� Propor medidas de encerramento dos locais escolares nos casos de risco significativo para a saúde;

� Propor as regras relativas às condições de segurança, higiene e saúde dos locais escolares e promover a sua difusão;

� Orientar e avaliar as actividades relacionadas com as doenças genéticas e de evolução prolongada;

� Proceder à análise dos factores que afectam as condições de saúde dos adultos, dos deficientes e dos idosos;

� Orientar e avaliar as actividades de prevenção das doenças transmissíveis através da vigilância epidemiológica;

� Analisar as causas e extensão das doenças transmissíveis e o seu impacte na saúde pública;

� Elaborar e orientar os programas de imunização contra as doenças transmissíveis e obrigar à vacinação quando as circunstâncias o justifiquem;

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Áreas Organizacionais

Competências

� Orientar tecnicamente a intervenção dos serviços em relação aos portadores de doenças parasitárias.

� Proceder à avaliação dos resultados no âmbito da saúde mental;

� Proceder à análise dos factores que condicionam a saúde mental, nas diferentes fases etárias;

� Manter actualizada a carta sanitária do País no campo da saúde mental;

� Promover em colaboração com o INSA à recolha e ao tratamento de dados estatísticos relativos ao movimento de doentes, bem como quaisquer outros elementos com interesse para a avaliação da actividade dos serviços e estabelecimentos de saúde mental.

Direcção de Serviços de Qualidade e Prestação de Cuidados de Saúde

� Promover e coordenar o desenvolvimento de métodos, instrumentos e actividades de melhoria contínua da qualidade da prestação de cuidados de Saúde;

� Proceder ao estudo e avaliação de novas técnicas de qualidade;

� Propor, difundir e zelar pelo cumprimento de uma carta de direitos e deveres do doente;

� Fiscalizar a observância de um código de ética de boas práticas clínicas;

� Fomentar o recurso a formas inovadoras de organização e gestão das instituições e serviços de saúde e promover alternativas à hospitalização;

� Orientar, avaliar e em colaboração com a IGAS fiscalizar as instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde;

� Promover, em conjunto com as instituições e serviços de segurança social, a continuidade da assistência;

� Orientar a introdução de novas tecnologias de diagnóstico e tratamento, bem como avaliar a eficácia e segurança dos equipamentos de saúde.

Divisão de Assuntos Europeus e Cooperação Internacional

� Assegurar a colaboração com a OMS e o Conselho da Europa e acompanhar a execução das medidas de cooperação internacional.

� Assegurar as linhas de desenvolvimento definidas pelo GPEARI da cooperação internacional no domínio da saúde;

� Assegurar a coordenação no âmbito da cooperação internacional, especialmente com os países de língua portuguesa;

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Áreas Organizacionais

Competências

� Acompanhar a execução das medidas de cooperação internacional com interesse para a saúde;

� Participar em conjunto com o GPEARI nas negociações relativas à celebração de acordos de âmbito internacional com relevância para a saúde;

� Assegurar a colaboração com organismos internacionais, designadamente a Organização Mundial de Saúde e o Conselho da Europa;

� Colaborar com outras entidades e serviços públicos ou privados, nacionais ou estrangeiros, em programas ou projectos na área da cooperação internacional em saúde.

C) Alterações Introduzidas

Para a sua organização interna a DGS manterá como órgãos de direcção, um Director-Geral e três Subdirectores Gerais, ao nível dos serviços centrais existirão três directores de serviço e um chefe de divisão.

São as seguintes as alterações propostas:

Alteração Proposta Fundamentação

Criação do Conselho Coordenador de Vigilância Epidemiológica

Pela necessidade de criar novos métodos e aperfeiçoar os existentes de vigilância epidemiológica.

Extinção das Repartições Administrativa e Financeira.

Por ter sido criada na Secretaria-Geral a Direcção de Serviços Administrativos a quem caberá assegurar as áreas financeira, dos recursos humanos e patrimonial.

Criação do Núcleo de Apoio Administrativo.

Que funcionará apenas como elo de ligação entre a DGS e a SG.

Criação dos Núcleos de Apoio Jurídico e de Legislação em Saúde

São estruturas reduzidas que servirão apenas de apoio à Direcção.

Extinção do Instituto da Qualidade em Saúde

Por não se justificar a sua existência dada a sobreposição de funções com a IGAS e o GPEARI.

Criação da Direcção de Serviços de Qualidade e Prestação de Cuidados de Saúde

Com a finalidade de permitir o controlo da qualidade das actividades com cuidados de saúde.

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 31

Alteração Proposta Fundamentação

Extinção do Gabinete de Documentação e Divulgação

Por não se justificar a sua existência na DG propõe-se a total integração no INSA, .

Integração da Direcção de Serviços de Psiquiatria e Saúde Mental na Direcção de Serviços de Promoção e Protecção da Saúde

Por não se justificar a sua existência dada a sobreposição de competências com a Direcção de Serviços de Promoção e Protecção da Saúde, pelo que se propõe a sua integração.

Extinção da Direcção de Serviços de Acordos, Contratos e Convenções

Por se terem detectado sobreposição de competências com a DGIES serão as mesmas absorvidas pelo Departamento de Recursos Físicos/Instalações e Equipamentos da Administração Central do Sistema de Saúde.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Com esta proposta a estrutura da DGS fica mais ligeira o que permitirá uma gestão mais flexível, com a consequente eliminação de estruturas pouco maleáveis, obsoletas, e de difícil resposta.

Assim:

• De quatro subdirectores gerais propõem-se três;

• De seis direcções de serviços propõem-se três direcções de serviços e uma divisão;

• De duas repartições: - administrativa e financeira - e quatro secções propõe-se um núcleo de apoio administrativo;

• De três gabinetes propõem-se dois núcleos.

Prevê-se igualmente que a proposta apresentada permita a diminuição de recursos humanos afectos à DGS.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 32

12.3.7. Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (INFARMED)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

A actual orgânica do INFARMED foi aprovada pelo Decreto-Lei n.º 495/99, de 18 de Novembro, tendo o respectivo regulamento interno sido publicado pela Portaria n.º 271/2003 (2ª Série), de 25 de Fevereiro.

O INFARMED é uma pessoa colectiva de direito público dotada de autonomia administrativa e financeira e património próprio, sendo dirigido pelo Conselho de Administração, o qual é composto por um presidente, dois vice-presidentes e dois vogais, sujeitos ao estatuto do gestor público.

O INFARMED dispõe de Comissões Técnicas Especializadas como órgãos consultivos, a saber:

• Comissão de Avaliação de Medicamentos;

• Comissão de Medicamentos de Uso Veterinário;

• Comissão de Farmacovigilância;

• Comissão da Farmacopeia Portuguesa;

• Comissão do Formulário Hospitalar Nacional de Medicamentos;

• Comissão de Avaliação dos Dispositivos Médicos para Diagnóstico in vitro;

• Comissão Técnico-Científica de Cosmetologia;

• Comissão de Farmacoeconomia.

Funcionam, ainda, junto do INFARMED, o Conselho Nacional de Publicidade do Medicamento, o Conselho Consultivo para o Desenvolvimento Estratégico do Sector do Medicamento e o Conselho Consultivo da Farmácia Hospitalar.

B) Modelo Futuro

Na nova macro-estrutura apresentada para o Ministério da Saúde, foi mantido o INFARMED, pela sua relevância enquanto entidade que prossegue a sua actividade nos domínios da avaliação, autorização, disciplina, fiscalização e controlo da produção, distribuição, comercialização e utilização de medicamentos de uso humano e de produtos de saúde.

Missão da Estrutura

Garantir o acesso dos cidadãos a medicamentos e produtos de saúde eficazes, seguros e de qualidade.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 33

Unidadesoperacionais

Unidadesde suporte

Instituto Nacional da Farmáciae do Medicamento

INFARMED

(1 P, 2 VP, 2 Vog)

Comissões TécnicasEspecializadas

Comissões TécnicasEspecializadas

Conselho de AdministraçãoConselho de Administração

Conselho Nacionalde Publicidadedo Medicamento

Conselho Nacionalde Publicidadedo Medicamento

Conselho Nacionalde Publicidadedo Medicamento

Conselho ConsultivoDesenvolvimentoEstratégico Sectordo Medicamento

Conselho ConsultivoDesenvolvimentoEstratégico Sectordo Medicamento

Conselho ConsultivoDesenvolvimentoEstratégico Sectordo Medicamento

Conselho Consultivoda FarmáciaHospitalar

Conselho Consultivoda FarmáciaHospitalar

Conselho Consultivoda FarmáciaHospitalar

Gabinete Jurídicoe de ContenciosoGabinete Jurídicoe de ContenciosoGabinete Jurídicoe de Contencioso

Sectorde Planeamento

e Controlo de Gestão

Sectorde Planeamento

e Controlo de Gestão

Assessoria de Gestão da Qualidade

Assessoria de Gestão da Qualidade

Assessoria de Gestão da Qualidade

Departamentode Apoio

Administrativoe Financeiro

Departamentode Apoio

Administrativoe Financeiro

Departamentode Apoio

Administrativoe Financeiro

Departamentode Avaliaçãoe Vigilância

Departamentode Avaliaçãoe Vigilância

Departamentode Avaliação Económicae Utilização

Departamentode Avaliação Económicae Utilização

Departamentode Avaliação Económicae Utilização

Departamentode Fiscalizaçãoe Licenciamento

Departamentode Fiscalizaçãoe Licenciamento

Departamentode Fiscalizaçãoe Licenciamento

Departamentode Comprovaçãoda Qualidade

Departamentode Comprovaçãoda Qualidade

Departamentode Comprovaçãoda Qualidade

Departamentode Atendimento

e Informação Pública

Departamentode Atendimento

e Informação Pública

Departamentode Atendimento

e Informação Pública

Atribuições da Estrutura

� Contribuir para a formulação da política geral de saúde, designadamente na definição e execução de políticas dos medicamentos de uso humano e de produtos de saúde, bem como dos medicamentos veterinários;

� Participar na elaboração das regras relativas às actividades de investigação, produção, distribuição, comercialização e utilização de medicamentos de uso humano e de produtos de saúde, bem como dos medicamentos veterinários;

� Garantir a avaliação, fiscalização da conformidade e comprovação da qualidade dos medicamentos de uso humano e de produtos de saúde, bem como dos medicamentos veterinários;

� Assegurar a elaboração de estudos e pareceres relativos à acessibilidade e utilização dos medicamentos no sistema de saúde;

� Avaliar e fiscalizar a actividade farmacêutica;

� Assegurar sistemas de vigilância dos medicamentos e dos produtos de saúde, em articulação com as entidades internacionais competentes;

� Promover o acesso dos profissionais de saúde e dos consumidores às informações necessárias à utilização racional dos medicamentos de uso humano e veterinários e de produtos de saúde;

� Promover e apoiar, em ligação com as universidades e outras instituições de investigação e desenvolvimento, nacionais ou estrangeiras, o estudo e a investigação nos domínios da ciência e tecnologias farmacêuticas, farmacologia, farmacoeconomia, farmacoepidemiologia e biotecnologia;

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 34

Atribuições da Estrutura

� Assegurar o cumprimento das obrigações internacionais do Estado no âmbito das suas atribuições, designadamente no âmbito da União Europeia e, em especial, da Agência Europeia de Avaliação de Medicamentos, bem como do Conselho da Europa e, ainda, da Comissão da Farmacopeia Europeia e da Organização das Nações Unidas, na área do controlo de estupefacientes e substâncias psicotrópicas, sem prejuízo das atribuições cometidas ao Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) do Ministério da Saúde.

Áreas Organizacionais

Competências

Gabinete Jurídico e de Contencioso

� Assegurar a assessoria jurídica ao Conselho de Administração e aos demais serviços do INFARMED;

� Realizar estudos relativos às alterações à legislação em vigor no domínio da actividade do INFARMED, bem como assegurar a produção legislativa na sua área de intervenção;

� Emitir pareceres, responder a consultas e, de um modo geral, elaborar os estudos e documentos de natureza jurídica no âmbito da actividade do INFARMED;

� Verificar a regularidade e legalidade dos contratos e negócios relativos à propriedade de farmácia;

� Assegurar o exercício de mandato judicial, directamente ou em regime de aquisição de serviços externos, nos processos em que o INFARMED seja parte;

� Assegurar a informação e o apoio necessários à preparação e acompanhamento dos processos, designadamente judiciais e administrativos, em que esteja envolvido o INFARMED ou qualquer dos seus serviços;

� Assegurar a ligação entre o INFARMED e os seus mandatários judiciais e acompanhar a respectiva actividade;

� Propor a instauração e assegurar a instrução dos processos relativos à aplicação do direito de mera ordenação social que sejam da sua competência;

� Emitir certidões sobre processos que lhe estão confiados;

� Colaborar na elaboração de regulamentos internos;

� Negociar os instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho e assegurar o relacionamento com as associações sindicais representativas dos trabalhadores do INFARMED;

� Assegurar o acompanhamento da evolução do direito comunitário e dos assuntos regulamentares em domínios que importem às áreas de atribuições do INFARMED, bem como coordenar os processos de transposição das directivas

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 35

Áreas Organizacionais

Competências

comunitárias para o direito interno e assegurar os aspectos de aplicação da legislação relevantes à prática regulamentar;

� Participar nos encontros internacionais sobre assuntos regulamentares;

� Colaborar na representação do INFARMED a nível nacional, comunitário e internacional, em comissões e grupos de trabalho, de acordo com as suas competências.

Sector de Planeamento e Controlo de Gestão

� Organizar e assegurar o processo de planeamento estratégico e operacional do INFARMED;

� Definir e assegurar a avaliação periódica do desempenho dos centros de responsabilidade;

� Organizar, elaborar, coordenar e monitorizar a execução do plano anual de actividades;

� Elaborar o relatório anual de actividades;

� Assegurar a coordenação da definição de procedimentos operativos;

� Organizar, elaborar, coordenar e monitorizar a execução de planos de melhoria da qualidade;

� Assegurar a coordenação das actividades em que o INFARMED participa a nível comunitário e internacional, nomeadamente a participação em comissões, comités e grupos de trabalho da Comissão Europeia, Agência Europeia de Medicamentos, entre outros, sem prejuízo das atribuições cometidas ao Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) do Ministério da Saúde;

� Assegurar as actividades de cooperação internacional, sem prejuízo das atribuições cometidas ao GPEARI do M. da Saúde;

� Coordenar as actividades relacionadas com a comunicação interna;

� Assegurar a publicação dos documentos de informação do INFARMED;

� Planear e elaborar estudos conducentes ao desenvolvimento permanente dos sistemas de informação e comunicação;

� Assegurar a gestão global do sistema de informação;

� Garantir a execução do desenvolvimento permanente das aplicações e dos sistemas de informação e comunicação;

� Configurar, instalar e manter em adequada exploração as infra-estruturas de rede de comunicações, os sistemas operativos, as aplicações de base e o parque de equipamento informático.

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 36

Áreas Organizacionais

Competências

Assessoria de Gestão da Qualidade

� Assegurar a coordenação da definição de políticas e de procedimentos tendo em conta a orientação para o cliente;

� Avaliar o desempenho organizacional através da monitorização dos respectivos indicadores e apoiar planos de melhoria da qualidade;

� Acompanhar a definição e adequação das instruções e normas de organização, modernização e racionalização de procedimentos e circuitos administrativos que influenciem o desempenho das actividades;

� Executar as avaliações dos procedimentos, sempre que for solicitado pelo Conselho de Administração;

� Controlar a observância dos procedimentos definidos em matéria de funcionamento dos serviços na óptica da qualidade.

Departamento de Apoio Administrativo e Financeiro

� Elaborar o orçamento anual e monitorizar periodicamente a sua execução;

� Elaborar a conta de gerência e o relatório financeiro anual;

� Proceder à cobrança das receitas e pagamento das despesas, bem como a gestão económica e financeira;

� Assegurar o aprovisionamento dos bens e serviços necessários ao funcionamento do INFARMED;

� Organizar, elaborar e manter actualizados os registos patrimoniais e contabilísticos;

� Gerir o património imobiliário e mobiliário pertencentes ao INFARMED;

� Assegurar as actividades inerentes à regulamentação, organização e classificação, manutenção, disponibilização e conservação do arquivo do INFARMED;

� Assegurar as actividades inerentes ao recrutamento, selecção, gestão e administração dos recursos humanos;

� Gerir o sistema de carreiras e de avaliação do desempenho do pessoal;

� Gerir o sistema de saúde, higiene e segurança no trabalho;

� Organizar, elaborar e coordenar os programas de formação profissional.

Departamento de Avaliação e Vigilância

� Assegurar as actividades necessárias à avaliação dos pedidos de realização de ensaios clínicos com medicamentos de uso humano;

� Assegurar as actividades necessárias aos procedimentos de

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 37

Áreas Organizacionais

Competências

avaliação e autorização de introdução no mercado de medicamentos de uso humano e veterinários e à sua manutenção no mercado;

� Conceder autorizações de utilização especial (AUE) de medicamentos de uso humano;

� Assegurar as actividades necessárias à colocação no mercado de dispositivos médicos e ao registo dos produtos farmacêuticos homeopáticos;

� Assegurar as actividades inerentes à intervenção do INFARMED nos procedimentos europeus de avaliação de medicamentos de uso humano e veterinários;

� Assegurar as actividades necessárias à avaliação da eficácia, segurança e qualidade de medicamentos de uso humano e veterinários;

� Assegurar a coordenação e o funcionamento do Sistema Nacional da Farmacovigilância de Medicamentos de Uso Humano e Veterinários, do Sistema Nacional de Vigilância dos Dispositivos Médicos e Cosmetovigilância;

� Gerir o sistema de alertas de farmacovigilância e de vigilância de produtos de saúde da União Europeia e assegurar a participação no programa de monitorização de medicamentos da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Departamento de Avaliação Económica e Utilização

� Assegurar as competências do INFARMED em matéria de comparticipação de medicamentos pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS);

� Monitorizar a acessibilidade e os circuitos e condições de acesso dos cidadãos aos medicamentos e produtos de saúde;

� Assegurar a recolha e o tratamento da informação sobre a utilização dos medicamentos e produtos de saúde;

� Analisar e promover estudos de avaliação farmacoterapêutica e económica de medicamentos para apoio à decisão e comparticipação do Estado no preço dos medicamentos;

� Assegurar a recolha de dados económicos e estatísticos relativos ao sector do medicamento e de produtos de saúde;

� Proceder à avaliação periódica do sistema de comparticipação de medicamentos, bem como dos encargos suportados pelo Estado e utentes com a aquisição dos medicamentos;

� Acompanhar a evolução dos preços dos medicamentos comparticipados pelo SNS;

� Propor, delinear e realizar estudos para suportar e avaliar o impacto das medidas implementadas na área do medicamento.

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 38

Áreas Organizacionais

Competências

Departamento de Fiscalização e Licenciamento

� Assegurar as actividades inerentes ao licenciamento de farmácias, serviços farmacêuticos hospitalares públicos e privados, fabricantes, grossistas e outros agentes intervenientes no circuito dos medicamentos e produtos de saúde;

� Fiscalizar farmácias, postos farmacêuticos móveis, serviços farmacêuticos hospitalares públicos e privados, fabricantes, grossistas, locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica e outros agentes intervenientes no circuito do medicamento, desde a matéria-prima até ao produto acabado, bem como a verificação da conformidade do seu fabrico com a legislação em vigor, sem prejuízo das atribuições cometidas à Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS);

� Fiscalizar a publicidade, a rotulagem, o folheto informativo dos medicamentos e a publicidade no âmbito da promoção dos medicamentos, sem prejuízo das atribuições cometidas à IGAS;

� Assegurar a realização de fiscalizações de farmacovigilância, vigilância de produtos de saúde e de boas práticas clínicas no contexto dos ensaios clínicos, sem prejuízo das atribuições cometidas à IGAS;

� Assegurar a fiscalização de fabricantes, grossistas e outros agentes intervenientes no circuito dos produtos de saúde, desde a matéria-prima até ao produto acabado, bem como a verificação da conformidade do seu fabrico e comercialização com a legislação em vigor, sem prejuízo das atribuições cometidas à IGAS;

� Desenvolver as actividades de registo dos produtos cosméticos e de higiene corporal e de avaliação dos pedidos de confidencialidade dos ingredientes;

� Assegurar as actividades de monitorização do mercado dos produtos cosméticos e de higiene corporal, dos dispositivos médicos e dos produtos homeopáticos.

Departamento de Comprovação da Qualidade

� Participar no sistema de garantia da qualidade dos medicamentos, assegurando o controlo analítico dos medicamentos no mercado;

� Apoiar a avaliação da qualidade e segurança fármaco-toxicológica no âmbito da concessão de autorizações de introdução no mercado de medicamentos;

� Participar no sistema de garantia da qualidade dos produtos de saúde;

� Assegurar a participação na Rede Europeia dos Laboratórios Oficiais de Controlo da Qualidade dos Medicamentos.

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 39

Áreas Organizacionais

Competências

Departamento de Atendimento e Informação Pública

� Assegurar o atendimento geral e específico de todos os agentes intervenientes no circuito dos medicamentos e produtos de saúde, dos profissionais de saúde e do público em geral;

� Assegurar a elaboração e produção dos instrumentos de informação adequados às necessidades dos profissionais de saúde, bem como dos demais destinatários das actividades do INFARMED;

� Assegurar o funcionamento do Centro de Informação e de Documentação do Medicamento e Produtos de Saúde e do Gabinete de Relações Públicas.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Ao nível das funções de suporte, concretamente na área de apoio administrativo, as duas estruturas actualmente existentes foram aglutinadas numa única – o Departamento de Apoio Administrativo e Financeiro.

Foi entendido que o excessivo peso na área administrativa (funções agora asseguradas por duas direcções/departamentos) justifica a simplificação de actividades de mero suporte administrativo, pelo que se sugere um único departamento para o efeito.

Das actuais dez estruturas actualmente designadas como Direcções (não existe qualquer correspondência com os níveis orgânicos comuns da Administração Pública), passam a existir apenas seis, agora designadas Departamentos.

Pretendeu-se, desta forma, simplificar a estrutura do INFARMED, tornando-a mais leve e, simultaneamente, proceder a uma mais adequada sistematização das competências das diversas unidades orgânicas.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Os benefícios essenciais resultam da significativa redução das unidades orgânicas existentes, que passaram de dez para seis departamentos. Pese embora a inexistência de correspondência com os níveis orgânicos comuns dos serviços e organismos da Administração Pública, considera-se que tal redução se traduz, não só em termos numéricos, como também na melhor sistematização das competências respectivas e sua actualização face à missão do INFARMED, contribuindo, assim, para a flexibilização e agilização do funcionamento geral dos serviços.

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 40

12.3.8. Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

A actual orgânica do INEM foi aprovada pelo Decreto-Lei n.º 167/2003, de 29 de Julho, diploma que aprovou os seus estatutos. Posteriormente, foi publicada a Portaria n.º 458-A/2004 (2ª Série), de 23 de Abril, a qual aprovou o regulamento da organização interna do instituto.

O INEM é um instituto público dotado de personalidade jurídica, autonomia administrativa e financeira e património próprio, tendo a sua sede em Lisboa e serviços desconcentrados designados por delegações regionais. O INEM é dirigido pelo Conselho de Administração, composto por um presidente e dois vogais, sujeitos ao estatuto do gestor público.

B) Modelo Futuro

Na nova macro-estrutura apresentada para o Ministério da Saúde foi mantido o INEM, dada a sua relevância enquanto entidade a quem incumbe a definição, organização, coordenação e avaliação das actividades do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM): socorro pré-hospitalar, articulação com os serviços de urgência/emergência, referenciação e transporte de urgência/emergência, recepção hospitalar e tratamento urgente/emergente, formação em emergência médica, planeamento civil e prevenção, rede de telecomunicações.

Unidadesoperacionais

Unidadesdesconcentrados

Unidadesde suporte

Instituto Nacionalde Emergência Médica

INEM

(1 P, 2 Vog)

Gabinetede Planeamento

e Controlo de Gestão

Gabinetede Planeamento

e Controlo de Gestão

Conselho de AdministraçãoConselho de Administração

Delegação Regionaldo Norte

Delegação Regionaldo Norte

Gabinete JurídicoGabinete JurídicoGabinete Jurídico

Delegação Regionaldo Centro

Delegação Regionaldo Centro

Delegação Regionaldode Lisboa

e Vale do Tejo

Delegação Regionaldode Lisboa

e Vale do Tejo

Delegação Regionaldo Alentejo

Delegação Regionaldo Alentejo

Delegação Regionaldo Algarve

Delegação Regionaldo Algarve

Gabinetede Fiscalizaçãoe Qualidade

Gabinetede Fiscalizaçãoe Qualidade

Gabinetede Fiscalizaçãoe Qualidade

Gabinetede Comunicação

e Imagem

Gabinetede Comunicação

e Imagem

Gabinetede Comunicação

e Imagem

Departamentode Apoio

Administrativoe Financeiro

Departamentode Apoio

Administrativoe Financeiro

Departamentode Apoio

Administrativoe Financeiro

Departamentode Emergência Médica

Departamentode Emergência Médica

Departamentode Formação em

Emergência Médica

Departamentode Formação em

Emergência Médica

Departamentode Formação em

Emergência Médica

Departamentode Telecomunicações

e Informática

Departamentode Telecomunicações

e Informática

Departamentode Telecomunicações

e Informática

Departamentode TransportesDepartamentode TransportesDepartamentode Transportes

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 41

Missão da Estrutura

Definir, organizar, coordenar e avaliar as actividades e o funcionamento de um Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM), por forma a garantir aos sinistrados ou vítimas de doença súbita a pronta e correcta prestação de cuidados de saúde.

Atribuições da Estrutura

� Articular o sistema de socorro pré-hospitalar com os serviços de urgência / emergência;

� Definir, organizar e referenciar o transporte de urgência/emergência, bem como a recepção hospitalar e o tratamento urgente/emergente;

� Participar na formação em emergência médica;

� Participar no planeamento civil e prevenção, bem como na rede de telecomunicações;

� Assegurar o atendimento, triagem, aconselhamento das chamadas que lhe sejam encaminhadas pelo número 112 e o accionamento dos meios de socorro apropriados no âmbito da emergência médica;

� Assegurar a prestação de socorro pré-hospitalar e proceder ao transporte para as unidades de saúde adequadas;

� Promover a recepção e o encaminhamento hospitalares adequados do doente urgente/emergente;

� Promover a criação e correcta utilização de corredores integrados de urgência/emergência (“vias verdes”);

� Organizar, e coordenar as actividades e o funcionamento de um Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM);

� Assegurar a elaboração dos planos de emergência/catástrofe em colaboração com as Regiões de Saúde e com o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil;

� Conceder alvarás e efectuar a fiscalização técnica e normativa da actividade de transporte de doentes;

� Homologar os curricula dos cursos ou estágios que versem sobre emergência médica.

Áreas Organizacionais

Competências

Gabinete de Planeamento e Controlo de Gestão (*)

� Proceder à recolha de informação de gestão e da actividade;

� Implementar indicadores de gestão e de actividade e proceder à análise crítica dos mesmos;

� Coordenar a preparação da proposta de plano de actividades

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 42

Áreas Organizacionais

Competências

e acompanhar a sua execução;

� Elaborar relatórios, mapas e outros documentos de análise de gestão e da actividade, designadamente o relatório anual de actividades;

� Elaborar estudos que, no âmbito da análise de gestão, lhe sejam solicitados pelo Conselho de Administração.

Gabinete Jurídico (*)

� Participar na análise e preparação de projectos de diplomas legais e de regulamentos no domínio da actividade do INEM;

� Elaborar ou apreciar minutas de contratos, acordos, protocolos e despachos que lhe sejam solicitados pelo Conselho de Administração;

� Preparar projectos de resposta a impugnações administrativas;

� Instruir processos, nomeadamente disciplinares;

� Propor a instauração e assegurar a instrução dos processos relativos à aplicação do direito de mera ordenação social que sejam da sua competência;

� Assegurar o patrocínio judicial do INEM, directamente ou em regime de aquisição de serviços externos, nos processos em que o INEM seja parte;

� Emitir pareceres, elaborar informações e proceder a estudos de natureza jurídica sobre quaisquer assuntos que lhe sejam submetidos pelo Conselho de Administração;

� Emitir certidões sobre processos que lhe estão confiados;

� Participar em encontros nacionais, comunitários e internacionais, bem como em comissões e grupos de trabalho, sobre matérias regulamentares relativas à área de intervenção do INEM.

Gabinete de Fiscalização e Qualidade (*)

� Controlar e acompanhar as actividades operacionais e de apoio do INEM;

� Realizar fiscalizações às empresas licenciadas;

� Garantir a qualidade do serviço prestado pelas empresas licenciadas e o cumprimento das normas previstas na lei;

� Gerir o programa de qualidade, de certificação e de acreditação;

� Promover e acompanhar os processos de certificação;

� Promover a melhoria contínua, com a identificação das possibilidades de optimização e desenvolvimento de projectos para a respectiva realização.

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 43

Áreas Organizacionais

Competências

Gabinete de Comunicação e Imagem (*)

� Garantir as actividades de assessoria de imprensa do INEM, bem como a difusão das notícias relevantes pelos órgãos do Instituto;

� Assegurar a gestão dos meios de comunicação com o exterior, nomeadamente o sítio na Internet, o correio electrónico e publicações diversas;

� Garantir a organização de visitas guiadas aos núcleos operacionais do INEM;

� Assegurar a gestão das reclamações, controlando o processo desde a entrada da reclamação, promovendo a audição do Gabinete Jurídico, até à respectiva resposta;

� Encaminhar os pedidos de acesso a documentos administrativos para os órgãos competentes do INEM, para emissão de parecer e comunicação à entidade requerente a resposta ao pedido;

� Proceder ao tratamento bibliográfico e arquivístico da documentação recepcionada ou adquirida pelo INEM, promovendo o seu arquivo e conservação;

� Garantir o acesso à informação técnica por parte de entidades públicas ou privadas, bem como a particulares que a solicitem;

� Elaborar catálogos, bibliografias e índices.

Departamento de Apoio Administrativo e Financeiro (*)

� Elaborar a proposta de orçamento e acompanhar a execução orçamental;

� Organizar, elaborar e manter actualizados os registos patrimoniais e contabilísticos;

� Proceder à gestão de fundos e tesouraria;

� Planear, coordenar e executar todos os actos relacionados com a gestão de pessoal, sem prejuízo das atribuições cometidas ao Departamento de Recursos Humanos da Saúde (DRHS) quanto aos recursos humanos do Serviço Nacional de Saúde (SNS);

� Coordenar as actividades relacionadas com a gestão dos recursos físicos e patrimoniais do INEM.

Departamento de Emergência Médica (*)

� Coordenar o Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) nas vertentes normativas e técnicas;

� Articular o serviço de socorro pré-hospitalar com os serviços de urgência/emergência;

� Planear e coordenar as acções de protecção e de acompanhamento de altas individualidades;

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 44

Áreas Organizacionais

Competências

� Prestar apoio técnico no âmbito da emergência médica às instituições que colaboram com o INEM;

� Assegurar e desenvolver actividades de cooperação e intercâmbio com outros países, bem como aprofundar a participação portuguesa nos organismos internacionais, em articulação com o Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais do Ministério da Saúde (GPEARI);

� Gerir a base de dados de substâncias, preparações e tóxicos naturais;

� Realizar estudos e publicações sobre medidas de prevenção e primeiros socorros em caso de intoxicação;

� Apoiar a população e as equipas de emergência com vista ao desenvolvimento de estratégias activas de adaptação a situações de crise;

� Planear operações de emergência médica em cenários de excepção;

� Planear e proceder à coordenação estratégica dos eventos de risco;

� Planear e coordenar as equipas em missões internacionais.

Departamento de Formação em Emergência Médica (*)

� Definir as estratégias de formação em técnicas de emergência médica, promovendo a formação em emergência médica aos vários intervenientes do SIEM;

� Homologar cursos e acreditar entidades externas ao INEM para a realização de acções de formação;

� Acompanhar e avaliar a qualidade da formação prestada quer pelo INEM quer pelas entidades acreditadas;

� Conceptualizar e preparar as acções de formação do pessoal integrado no SIEM;

� Elaborar pareceres relativos a equivalências curriculares;

� Proceder à certificação de competências;

� Assegurar e desenvolver actividades de cooperação e inter-câmbio com outros países, em articulação com o GPEARI.

Departamento de Telecomunicações e Informática (*)

� Estudar e planear as redes de telecomunicações de emergência, tendo em conta a evolução do sistema;

� Promover a aquisição e a implementação das redes de comunicação de emergência e respectivos equipamentos;

� Propor as medidas julgadas necessárias com vista à preparação técnica do pessoal afecto ao sector;

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 45

Áreas Organizacionais

Competências

� Definir as normas técnicas relativas à operacionalidade das centrais de emergência médica e assegurar directamente a exploração das que lhe forem afectas;

� Estudar com as entidades competentes as formas de garantir a interligação entre as redes de emergência e as redes públicas;

� Propor os sistemas de informação no sentido de garantir a integração entre todos os sistemas existentes e a implementação das soluções informáticas mais adequadas

� Prestar o apoio técnico ao utilizador;

� Assegurar a criação de cópias de segurança;

� Construir e manter um sistema de inventário de todo o equipamento informático.

Departamento de Transportes (*)

(*) Dirigido por um director de serviços

� Propor a política de administração dos meios do INEM;

� Promover a integração de entidades no Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM), através da implantação de meios no terreno;

� Adquirir e preparar os meios de socorro e emergência, de acordo com as especificações médicas definidas pelo Departamento de Emergência Médica;

� Acompanhar a utilização dos meios do INEM sediados em entidades externas pertencentes ao SIEM;

� Gerir a frota, garantindo a respectiva operacionalidade, substituição, avaliação e alienação;

� Avaliar os pedidos de concessão de alvarás a empresas de transporte de doentes, submetendo a proposta de concessão do mesmo ao Conselho de Administração;

� Avaliar os pedidos de concessão de certificados de alvarás para viaturas pertencentes a empresas já certificadas.

Delegações (**) Regionais - Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve

(**) Dirigidas por cinco directores de serviços

� Gerir os meios sediados em entidades externas, nomeadamente avaliando os registos de utilização dos meios, bem como os orçamentos para a respectiva manutenção;

� Gerir localmente a frota do INEM;

� Gerir e monitorizar a infra-estrutura de redes e comunicações locais;

� Assegurar e gerir o funcionamento local do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU);

� Assegurar e gerir o funcionamento do Centro de Formação Regional.

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 46

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Alteração da designação do Gabinete de Qualidade e Auditoria para Gabinete de Fiscalização e Qualidade

� Considerou-se ser a designação proposta a mais adequada, face às competências agora cometidas ao Gabinete e que foram objecto de melhor sistematização;

� A diferente sistematização das competências deveu-se ao facto de, no actual regulamento do INEM, incumbir a este Gabinete a realização de auditorias internas, matéria que, de acordo com a nova macro-estrutura do Ministério da Saúde, competirá à Inspecção-Geral das Actividades em Saúde.

Extinção dos Departamentos Financeiro, de Recursos Humanos e de Gestão de Recursos (os três com o nível de direcção de serviços) e criação, em sua substituição, do Departamento de Apoio Administrativo e Financeiro, dirigido por um director de serviços

A implementação, no INEM, de um sistema integrado de partilha de informação na área administrativa e financeira, não justifica a existência de três departamentos para o efeito.

Implementação e entrada em funcionamento da Delegação Regional do Alentejo

Embora formalmente estejam criadas cinco delegações regionais, só quatro se encontram em funcionamento por não ter sido ainda instalada a do Alentejo, sendo que as competências desta se encontram a ser exercidas pela Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo. Entende-se que, para uma melhor e mais eficaz prossecução das atribuições do INEM ao nível regional, se deverá implementar efectivamente a Delegação Regional do Alentejo.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Os principais benefícios quantificáveis têm a ver com a redução dos níveis orgânicos, passando-se, no tocante aos serviços centrais, de onze direcções de serviços para nove. Quanto aos serviços regionais, mantêm-se as actuais cinco delegações (pese embora, como atrás se referiu, não se encontrar activada a do Alentejo), com o nível de direcção de serviços, que já detêm.

Também a actualização das competências e sua melhor sistematização, no âmbito de cada unidade orgânica, se considera resultarem em benefício, na medida em que constituem um contributo para a flexibilização e agilização do funcionamento do INEM.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 47

12.3.9. Instituto Nacional de Saúde Dr Ricardo Jorge (INSA)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

O actual modelo orgânico do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) foi aprovado pelo Decreto-Lei n.º 307/93, de 1 de Setembro, cujas atribuições e competências se inserem no âmbito da investigação e do apoio científico e técnico, de tal forma que seja garantida a qualidade dos trabalhos laboratoriais realizados no que respeita à saúde pública.

Refira-se ainda que o INSA possui duas Delegações desconcentradas, no Porto e em Coimbra encontrando-se esta inactiva.

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesdesconcentrados

C = 7Delegaçãodo Porto

C = 7Delegaçãodo Porto

C = 4Delegação

de Comingra

C = 4Delegação

de Comingra

C = 13Centros 281

C = 13Centros 281

PE = 5Programas Especiais

8

PE = 5Programas Especiais

8

PE = 5Programas Especiais

8

Unidadesde suporte

Instituto Nacional de SaúdeDr. Ricardo Jorge

INSA

Departamentode Administração

Geral

Departamentode Administração

Geral

Núcleo de Apoio Jurídico

Núcleo de Apoio Jurídico

Núcleo de Apoio Jurídico

Conselho Científico

Comissão Ética

Comissão Paritária

Comissão de Fiscalização

Comissãode Acompanhamento

Comissão de Orientação

Na sequência da análise à lei orgânica e da deslocação às suas instalações verificou-se que o INSA é um laboratório de Estado e é também laboratório de referência e é como laboratório de referência que desenvolve funções de normalização e garantia das técnicas laboratoriais de cobertura nacional e de interesse para a saúde pública.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 48

É neste pressuposto que se propõe que o INSA passe a estruturar-se de acordo com o organograma apresentado 3.

Missão da Estrutura

Contribuir para ganhos na saúde pública através da investigação e desenvolvimento tecnológico. Difundir a cultura científica e de prestação de serviços.

Atribuições da Estrutura

� Promover, organizar e coordenar programas de avaliação externa da qualidade, bem como preparar e distribuir materiais de referência;

� Estudar e desenvolver novas metodologias e implementar metodologias de referência;

� Assegurar o apoio técnico-normativo aos laboratórios de saúde pública e aos centros de atendimento a toxicodependentes (CAT);

� Colaborar na avaliação da instalação e funcionamento dos laboratórios que exerçam actividade no sector da saúde;

� Assegurar a realização de actividades de vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis e não transmissíveis;

� Criar e actualizar os indicadores gerados pelo INSA ou por outras entidades que descrevam o estado de saúde das populações;

� Desenvolver e validar instrumentos de observação em saúde;

� Criar e manter um sistema de informação com dados relevantes;

� Assegurar a articulação com todas unidades orgânicas do MS.

Áreas Organizacionais

Competências

Núcleo de Apoio Jurídico

Assegurar funções de suporte de natureza jurídica.

Departamento de Administração Geral

Assegurar o tratamento automático da informação técnica e administrar a gestão dos meios informáticos e a coordenação administrativa dos serviços adaptando metodologias que tenham em vista a modernização administrativa.

3 Centros: Bacteriologia, Biopatologia, Estudos e Vectores - Doenças Infecciosas, Genética Humana, Qualidade Hídrica,

Saúde Ambiental e Ocupacional, Segurança Alimentar e Nutrição, Virologia, Central de Análises, Formação, Observação e Investigação da Saúde, Laboratório de Saúde Pública de Lisboa. Programas: Avaliação Externa da Qualidade Laboratorial, Controlo das Hemoglobinopatias, Controlo das Infecções, Prevenção das Resistências aos Antimicrobianos, e Integrado de Vigilância da Gripe.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 49

Áreas Organizacionais

Competências

Gabinete de Gestão Financeira e Patrimonial

� Assegurar a elaboração do orçamento de despesa e de receita e o respectivo controlo orçamental;

� Emitir parecer sobre a oportunidade da cabimentação;

� Manter o sistema de contabilidade analítica;

� Organizar a conta de gerência.

Gabinete de Recursos Humanos e Formação

� Assegurar a selecção e a correcta gestão do pessoal, sem prejuízo das atribuições cometidas ao Departamento de Recursos Humanos da Saúde da Administração Central do Sistema de Saúde quanto aos recursos humanos do Serviço Nacional de Saúde (SNS);

� Promover a formação profissional de acordo com o plano anual em colaboração com os dirigentes;

� Elaborar e divulgar o balanço social;

� Actualizar o cadastro;

� Fornecer os elementos necessários ao Gabinete de Gestão Financeira para a preparação do orçamento.

Gabinete de Administração Geral

Assegurar as tarefas inerentes à classificação e circulação interna e externa do expediente e o arquivo de documentos.

Núcleo de Documentação, Arquivo e Biblioteca

� Assegurar o funcionamento de uma biblioteca científica e técnica através do intercâmbio com outras bibliotecas e centros de documentação nacionais e estrangeiros de interesse para os diversos domínios da saúde;

� Promover a reprodução e encadernação dos projectos, relatórios e estudos.

Núcleo de Informática e Telecomunicações

� Promover e assegurar a racionalização, simplificação e modernização dos circuitos;

� Apoiar os diversos serviços do INSA na definição das necessidades do tratamento automático da informação;

� Gerir os meios informáticos das diferentes unidades orgânicas;

� Permitir que se liguem entre si, mantendo a segurança e a privacidade da informação sigilosa ou reservada.

Centro de Observação e Investigação em Saúde

� Gerar dados que permitam descrever o estado de saúde dos diversos grupos populacionais;

� Desenvolver instrumentos de observação e vigilância epidemiológica de acordo com as prioridades em Saúde Pública.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 50

C) Alterações Introduzidas

O INSA manterá a natureza jurídica de pessoa colectiva pública dotada de autonomia científica, técnica, administrativa e financeira e património próprio, e como tal no que se refere à sua gestão financeira e patrimonial adoptam-se as regras impostas pela Lei n.º 3/2004 de 15 de Janeiro.

O INSA manterá como órgãos de direcção, um Presidente e quatro Vogais sendo um da área de gestão e administração hospitalar, um da área técnico-científica, um que assumirá a direcção da delegação do Porto e um que assumirá a direcção da delegação de Coimbra, coadjuvados na sua função por um Núcleo de Apoio Jurídico. Serão ainda órgãos de apoio à direcção na vertente de laboratório de Estado o Conselho Científico, a Comissão de Ética, a Comissão Paritária, a Comissão de Fiscalização, a Comissão de Orientação e a Unidade de Acompanhamento, cujas funções e atribuições estão normalizadas em legislação própria, na vertente de laboratório de referência e como IP, semelhante à comissão de fiscalização manterá o fiscal único.

Alteração Proposta Fundamentação

Extinção do Gabinete de Apoio Jurídico Dada a especificidade das funções do INSA como laboratório nacional de referência e de Estado não se justifica a existência de um Gabinete Jurídico.

Criação do Núcleo de Apoio Jurídico Considera-se que a criação deste Núcleo como órgão de suporte será apenas de apoio directo à Direcção no que diz respeito aos assuntos de natureza jurídica.

Extinção da Direcção de Serviços Administrativos bem como das Repartições Administrativa e Financeira e das respectivas secções e dos Serviços de Apoio Técnico.

Designação em desuso;

Excesso de burocratização no desempenho das funções administrativas.

Criação do Departamento de Administração Geral, de onde dependerão os Gabinetes de: Gestão Financeira e Patrimonial, Recursos Humanos e Formação.

Permite que os actos administrativos tenham melhor acompanhamento por ser uma estrutura mais flexível.

Criação do Gabinete de Administração Geral sendo deste que dependerão os Núcleos de: Documentação, Arquivo e Biblioteca e de Informática e Telecomunicações

Numa perspectiva de modernização administrativa este Gabinete vai melhorar o desempenho das áreas que lhe estão cometidas.

Extinção do Observatório Nacional de Saúde

Decorre das notas metodológicas.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 51

Alteração Proposta Fundamentação

Criação do Centro de Observação e Investigação em Saúde

È criado o Centro para permitir também a avaliação e a divulgação das estatísticas dos trabalhos produzidos de interesse para a saúde pública.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Com a proposta a apresentada a estrutura do INSA fica mais ligeira o que permitirá uma gestão mais flexível.

Assim:

• De três vogais propõem-se quatro sendo que dois assumirão a direcção das delegações;

• De uma direcção de serviços propõe-se um departamento equiparado a divisão;

• De duas repartições: - administrativa e financeira, cinco secções, e um gabinete, propõem-se três gabinetes e dois núcleos;

• De dez serviços de apoio técnico propõe-se um departamento.

Prevê-se igualmente que a proposta apresentada permita a diminuição de recursos humanos afectos ao INSA.

Dos 13 Centros apresentados propõe-se que dentro de um prazo estimado de 3 anos possam ser reduzidos até ao máximo de 4 e integrados num único Centro de Microbiologia, mantendo-se fora deste âmbito o Laboratório de Saúde Pública de Lisboa.

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 52

12.3.10. Instituto de Genética Médica (IGM)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

O Instituto de Genética Médica Dr. Jacinto de Magalhães (IGM) foi criado pelo Decreto-Lei n.º 431/80, de 1 de Outubro, na dependência da então Direcção-Geral dos Hospitais, tendo ficado em regime de instalação nos termos dos artigos 79º e seguintes do Decreto-Lei n.º 413/71, de 27 de Setembro, passando a regime normal de funcionamento mediante a publicação do Decreto-Lei n.º 293/85, de 24 de Julho. O IGM tem personalidade jurídica e é dotado de autonomia administrativa e financeira (não possui património próprio), sendo dirigido por um director (licenciado em Medicina e possuindo qualificação profissional não inferior a chefe de clínica de genética médica) equiparado a director-geral, dispondo, ainda, de um conselho administrativo composto pelo director e dois vogais – o adjunto do director e o administrador.

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesde suporte

Instituto de Genética MédicaIGM

Núcleo de ApoioAdministrativoNúcleo de ApoioAdministrativo

Centrode Diagnóstico

Precoce

Centrode Diagnóstico

Precoce

Centrode Diagnóstico

Pré-Natal

Centrode Diagnóstico

Pré-Natal

Centrode Diagnóstico

Pré-Natal

Unidadesde ConsultasUnidades

de ConsultasUnidades

de Consultas

Laboratório Nacional de Rastreio

UnidadesLaboratoriaisUnidades

LaboratoriaisUnidades

Laboratoriais

Conselho Científico

Conselho Administrativo

Conselho Técnico

Conselho Científico

Conselho Administrativo

Conselho Técnico

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 53

Missão da Estrutura

Prestar assistência, formação e investigação na área da genética médica.

Atribuições da Estrutura

� Prestar assistência diferenciada em genética médica: diagnóstico, tratamento, seguimento e prevenção;

� Prestar serviços clínicos no âmbito da consulta de diagnóstico e aconselhamento genético e outras necessárias ao correcto encaminhamento dos utentes;

� Realizar exames laboratoriais em todas as áreas da genética: citogenética, genética molecular, bioquímica genética, rastreios populacionais;

� Intervir nas áreas de pré-concepção, diagnóstico pré-natal, saúde reprodutiva, teratologia, saúde da mulher e da criança e outras afins com a genética médica;

� Executar o Programa Nacional de Rastreio Neonatal de Diagnóstico Precoce (Teste do Pézinho);

� Colaborar na manutenção e criação de sistemas de vigilância, redes, registos e observatórios epidemiológicos de doenças genéticas e raras em saúde pública;

� Criar e distribuir prémios científicos/bolsas/incentivos em genética médica, permanentes e eventuais;

� Colaborar com instituições, entidades e projectos no âmbito de doenças genéticas raras e/ou crónicas;

� Apoiar e colaborar na criação e desenvolvimento de associações de doentes e familiares, relativas a doenças do foro genético;

� Promover, realizar e coordenar actividades de formação pós-graduada na área da genética médica;

� Promover, realizar e coordenar actividades de investigação e desenvolvimento científico na área da genética médica;

� Colaborar e desenvolver projectos europeus na área da genética, com interesse para o país e para os cidadãos;

� Colaborar com associações profissionais e científicas na área da genética.

Áreas Organizacionais

Competências

Assistência médica/prestação de serviços – Unidade de

� Prestar assistência diferenciada em genética médica: diagnóstico, tratamento, acompanhamento e prevenção;

� Proceder a consultas de diagnóstico e aconselhamento genético e outras necessárias ao correcto encaminhamento

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 54

Áreas Organizacionais

Competências

Consultas/Centro de Diagnóstico Pré-Natal

dos utentes;

� Intervir nas áreas de pré-concepção, diagnóstico pré-natal, saúde reprodutiva, teratologia, saúde da mulher e da criança e outras afins com a genética médica.

Laboratório Nacional de Rastreio/Centro de Diagnóstico Precoce

� Executar o Programa Nacional de Rastreio Neonatal de Diagnóstico Precoce (Teste do Pézinho);

� Proceder à manutenção e criação de sistemas de vigilância, redes, registos e observatórios epidemiológicos de doenças genéticas e raras em saúde pública;

� Criar e desenvolver associações de doentes e familiares, relativas a doenças genéticas.

Unidades Laboratoriais (de Apoio Especializado)

� Proceder a exames laboratoriais em todas as áreas da genética: biologia clínica, citogenética, enzimologia e genética médica;

� Efectuar rastreios populacionais relativos a doenças genéticas.

Formação � Criar e distribuir prémios científicos/bolsas/incentivos em genética médica, permanentes e eventuais;

� Colaborar com instituições, entidades e projectos no âmbito de doenças genéticas raras e/ou crónicas;

� Promover, realizar e coordenar actividades de formação pós-graduada na área da genética médica.

Investigação � Promover, realizar e coordenar actividades de investigação e desenvolvimento científico na área da genética médica;

� Colaborar e desenvolver projectos europeus na área da genética, com interesse para o país e para os cidadãos;

� Colaborar com associações profissionais e científicas na área da genética.

Núcleo de Apoio Administrativo

� Contabilidade, Aprovisionamento e Património;

� Pessoal, Expediente e Arquivo;

� Apoio Informático.

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 55

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Na actual estrutura dos Serviços Administrativos e de Apoio existem três secções, propondo-se, agora, a extinção das mesmas e a criação de um Núcleo de Apoio Administrativo, sem qualquer nível orgânico.

Face à análise efectuada e tendo-se verificado que toda esta área é actualmente coordenada por um administrador hospitalar (que é, também, um dos dois vogais do Conselho Administrativo), não se afigura justificar-se a existência de três secções, podendo o apoio administrativo continuar a ser coordenado tal como tem vindo a ser, ou, em alternativa, ser designado um funcionário para o efeito (trata-se de um mero acto de gestão interna, não pressupondo qualquer tipo de chefia).

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Os benefícios quantificáveis resultam da alteração efectuada ao nível dos actuais Serviços Administrativos e de Apoio, com a extinção de três secções e a criação de um Núcleo de Apoio Administrativo.

No essencial, manteve-se a estrutura do IGM, o qual se encontra identificado como laboratório do Estado, nos termos da Resolução do Conselho de Ministros n.º 36/2002, de 21 de Fevereiro.

Encontrando-se em fase de elaboração um relatório sobre a situação dos laboratórios do Estado em Portugal, a cargo de uma comissão internacional de peritos e que deverá estar terminado em finais de Maio de 2006, entendeu-se ser de aguardar as conclusões do referido relatório, pelo que se manteve a presente estrutura do IGM (excepção feita ao apoio administrativo, como atrás se disse).

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 56

12.3.11. Instituto Português do Sangue (IPS)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

O Instituto Português do Sangue tem a natureza jurídica de Instituto Público e é dotado de autonomia administrativa e financeira e dispõe de património próprio. Por seu turno importa referir que o IPS dispõe de serviços desconcentrados em Lisboa, Porto e Coimbra – Centros Regionais do Sangue.

B) Modelo Futuro

Organograma futuro do IPS:

Unidadesoperacionais

Unidadesdesconcentrados

Unidadesde suporte

Instituto Português do SangueIPS

Gabinete de apoioTécnico

Gabinete de apoioTécnico

Centro Regionalde Lisboa

Centro Regionalde Lisboa

Centro Regionaldo Porto

Centro Regionaldo Porto

Centro Regionalde Comibra

Centro Regionalde Comibra

Direcção

Conselho de Peritos

Direcção

Conselho de Peritos

Departamentodos Serviços

Administrativos

Departamentodos Serviços

Administrativos

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 57

Organograma futuro dos Centros Regionais:

Unidadesoperacionais

Unidadesde suporte

Centros Regionais de Sangue

Núcleo de Apoio Técnico

Núcleo de Apoio Técnico

Departamentode Promoção, Programação e Planeamento

Departamentode Promoção, Programação e Planeamento

Núcleo de Apoio à Gestão

Núcleo de Apoio à Gestão

Núcleo de Apoio à Gestão

Gabinete de Gestão da Qualidade

Gabinete de Gestão da Qualidade

Gabinete de Gestão da Qualidade

Departamento Técnico-Laboratorial

Departamento Técnico-Laboratorial

Departamento Técnico-Laboratorial

Direcção

Missão da Estrutura

Regular a nível nacional a actividade da Medicina Transfusional e garantir a disponibilidade e acessibilidade de sangue e componentes sanguíneos de qualidade, seguros e eficazes.

Atribuições da Estrutura

� Coordenar e orientar a nível nacional todas as actividades desenvolvidas pelos serviços integrados na Rede Nacional de Transfusão de Sangue;

� Contribuir para a formação da política geral da saúde, nomeadamente ao nível da definição e execução das políticas de sangue;

� Desenvolver um serviço nacional de referência na área da medicina transfusional;

� Assegurar o Sistema Nacional de Hemovigilância em articulação com as entidades nacionais e internacionais competentes;

� Assegurar a articulação com todas undiades orgânicas do MS.;

� Promover e apoiar a investigação nos domínios da ciência e tecnologia da área da medicina transfusional;

� Promoção da dádiva de sangue;

� Licenciar e inspeccionar os serviços públicos e privados de transfusão sanguínea, no âmbito das suas atribuições.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 58

Áreas Organizacionais

Competências

Conselho de Peritos

Pronunciar-se sobre questões científicas e técnicas no âmbito da medicina transfusional.

Gabinete de Apoio Técnico

� Funções de suporte técnico especializado na área da medicina transfusional;

� Hemovigilância;

� Gestão da qualidade;

� Promoção da dádiva;

� Funções de suporte de natureza jurídica;

� Funções de suporte de natureza informática;

� Relações públicas nacionais e internacionais;

� Informação, documentação e publicação.

Departamento dos Serviços Administrativos

� Planeamento, avaliação e controlo da gestão orçamental, financeira e patrimonial;

� Contabilidade de custos e proveitos;

� Assegurar a selecção e a correcta gestão de pessoal, sem prejuízo das atribuições cometidas ao Departamento de recursos Humanos da Saúde da Administração Central do Sistema de Saúde quanto aos recursos humanos do SNS;

� Desenvolvimento de projectos.

Serviços desconcentrados do IPS – Centros Regionais

� Desenvolver a nível regional as políticas do Ips;

� Promoção da dádiva de sangue;

� Colheita, processamento, estudo laboratorial, armazenamento e distribuição do sangue e de componentes sanguíneos;

� Garantir a qualidade do sangue, componentes e derivados.

Núcleo de Apoio Técnico dos Centros Regionais

� Suporte técnico especializado na área da medicina transfusional;

� Hemovigilância;

� Articulação com instituições de saúde;

� Tecnologias de informação e comunicação.

Núcleo de Apoio à Gestão dos Centros Regionais

Articular-se com os Serviços Centrais do IPS relativamente às áreas de Recursos Humanos, Formação, Financeiros e Patrimoniais.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 59

Áreas Organizacionais

Competências

Gabinete de Gestão da Qualidade

Promover e assegurar a qualidade dos serviços prestados.

Departamento de Promoção, Planeamento e Programação

� Promoção da dádiva de sangue;

� Planeamento e programação das sessões de colheita de sangue e componentes.

Departamento Técnico-laboratorial

� Colheita;

� Processamento;

� Armazenamento;

� Distribuição;

� Garantia da qualidade.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Extinção do Conselho Consultivo Nacional

� Inoperância deste órgão, que nem sequer reunia;

� Composição do órgão muito numerosa e abrangente, integrando inclusive, pessoas de outras áreas (representante do Estado-Maior-General das Forças Armadas), o que o transforma num órgão muito pesado e burocratizado, dificultando o seu funcionamento.

Extinção dos Conselhos Consultivos Regionais

� Inoperância deste órgão, que nem sequer reunia;

� Composição do órgão muito numerosa e abrangente, o que dificulta o seu funcionamento.

Criação do Conselho de Peritos

Fornecer assessoria técnica aos Directores do IPS e dos Centros Regionais.

Extinção do Conselho Técnico

Criação do Conselho de Peritos.

Extinção da Repartição Administrativa

Modelo já em desuso.

Criação do Departamento dos Serviços Administrativos

Substitui a repartição administrativa e congrega a área dos Serviços Financeiros e Patrimoniais e a dos Recursos Humanos e Formação.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 60

Extinção do serviço técnico, do serviço de promoção da dádiva e da sessão administrativa

Concentração dos três serviços em dois Núcleos, o do Apoio Técnico e o do Apoio à Gestão.

Criação do Gabinete de Gestão da Qualidade

Não obstante não se encontrarem reflectidos na Lei Orgânica do IPS, os Gabinetes de Gestão da Qualidade já existem e encontram-se em funcionamento por força dos imperativos comunitários.

Extinção do Gabinete do Director

Substituição pelo Gabinete de Apoio Técnico.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Prevê-se a existência de uma estrutura mais ligeira que permitirá uma gestão mais flexível, com a consequente eliminação de estruturas obsoletas, muito pesadas, e de difícil funcionamento.

Por esta via prevê-se igualmente a diminuição de recursos humanos afectos ao IPS

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 61

12.3.12. Instituto da Droga e das Toxicodependências (IDT)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

O modelo orgânico do Instituto das Droga e da Toxicodependência foi aprovado pelo Decreto-Lei n.º 269-A/2002, de 29 de Novembro, cujas atribuições e competências aqui são definidas.

Refere-se, ainda, que o IDT possui 5 Delegações desconcentradas ao nível de NUTS II.

B) Modelo Futuro

O IDT manterá a natureza jurídica de Instituto Público - serviço integrado da administração directa do Estado, Lei n.º 4/2004, de 15 de Janeiro - e por tal facto dotado de autonomia administrativa e património próprio, podendo inscrever no respectivo orçamento dotações com compensação em receita consignada proveniente do jogo social JOKER, importâncias cobradas por serviços prestados a entidades públicas ou privadas, venda de publicações, saldos das receitas consignadas, entre outras que lhe sejam devidas por lei, sujeitas à regra do duplo cabimento desde que a mesma se destine à realização de acções inseridas na prossecução do seu plano de actividades.

Na sequência da análise efectuada e dada a verticalidade das funções e a difícil adaptação da estrutura organizacional e funcional às actuais necessidades da população, propõe-se que o IDT passe a estruturar-se de acordo com o seguinte organograma:

Unidadesoperacionais

Unidadesdesconcentrados

Unidadesde suporte

Instituto da Drogae das Toxicodependências

IDT

Núcleo de Apoio Jurídico

Núcleo de Apoio Jurídico

Delegação Regionaldo Norte

Delegação Regionaldo Norte

Gabinetede Planeamento,

Relações Internacionaise Formação

Gabinetede Planeamento,

Relações Internacionaise Formação

Gabinetede Planeamento,

Relações Internacionaise Formação

Delegação Regionaldo Centro

Delegação Regionaldo Centro

Delegação Regionalde Lisboa

e Vale do Tejo

Delegação Regionalde Lisboa

e Vale do Tejo

Delegação Regionaldo Alentejo

Delegação Regionaldo Alentejo

Delegação Regionaldo Algarve

Delegação Regionaldo Algarve

Núcleo de Apoio Administrativo Núcleo de Apoio Administrativo Núcleo de Apoio Administrativo

Direcção de Serviços de Prevençãodo Consumo

de Substâncias

Direcção de Serviços de Prevençãodo Consumo

de Substâncias

Direcção de Serviços de Tratamento,

Redução de Danos

Direcção de Serviços de Tratamento,

Redução de Danos

Direcção de Serviços de Tratamento,

Redução de Danos

Conselho Técnico Científico

Comissão de Éticapara a Saúde

Conselho Nacional de Con-trole à Droga e à

Toxicodep.

Conselho Técnico Científico

Comissão de Éticapara a Saúde

Conselho Nacional de Con-trole à Droga e à

Toxicodep.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 62

Missão da Estrutura

Promover a redução da procura de drogas lícitas e ilícitas e a redução das toxicodependências.

Atribuições da Estrutura

� Desenvolver, promover e estimular a investigação sobre o fenómeno da droga e das toxicodependências;

� Promover, planear, coordenar e executar programas de prevenção, de tratamento, de redução de danos e de reinserção social;

� Promover, coordenar, apoiar e avaliar as iniciativas de entidades públicas e privadas na prevenção de drogas lícitas e ilícitas;

� Promover e coordenar acções de formação no âmbito da educação para a saúde;

� Promover e colaborar com a DGS na realização de estudos epidemiológicos;

� Apoiar as organizações não governamentais vocacionadas para a intervenção no sector, a nível de grupos de auto-ajuda, de utentes e de familiares;

� Instituir e assegurar o funcionamento de um sistema nacional de informação sobre droga e toxicodependências;

� Assegurar a cooperação com entidades nacionais e internacionais no domínio da droga e das toxicodependências;

� Licenciar unidades privadas de prestação de cuidados de saúde na área das toxicodependências;

� Assegurar o relacionamento com o ACSS.

Áreas Organizacionais Competências

Núcleo de Apoio Jurídico

� Elaborar pareceres de natureza jurídica de apoio à Direcção;

� Informar e acompanhar processos judiciais.

Núcleo de Apoio Administrativo

Assegurar a articulação com a Direcção de Serviços Administrativos da SG nas áreas de: Orçamento e Contabili-dade, Recursos Humanos, Aprovisionamento e Património.

Gabinete de Planeamento, Relações Internacionais, e Formação

� Recolher informação e em colaboração com o GPEARI elaborar indicadores e estatísticas na área da droga e das toxicodependências;

� Assegurar em conjunto com o GPEARI a cooperação e a participação com entidades comunitárias, nas organizações

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 63

Áreas Organizacionais

Competências

nacionais e internacionais no domínio da droga e das toxicodependências;

� Planificar e promover em concertação com as acções desenvolvidas pela Secretaria-Geral e pelo Departamento de Recursos Humanos, acções de formação dirigidas aos profissionais ou instituições privadas no domínio da prevenção da droga e das toxicodependências.

Direcção de Serviços de Prevenção do Consumo de Substâncias

� Promover e apoiar programas e projectos no âmbito da prevenção do consumo de substâncias lícitas e ilícitas;

� Organizar o sistema de documentação e informação científica e técnica e promover a sua divulgação;

� Planificar e coordenar a actividade das delegações regionais em matéria de prevenção e informação;

� Assegurar o funcionamento de um serviço de atendimento telefónico de aconselhamento e informação sobre o consumo de substâncias lícitas e ilícitas.

Direcção de Serviços de Tratamento, Redução de Danos e Reinserção

� Planear e avaliar o desempenho do IDT em matéria de tratamento, redução de danos e reinserção;

� Planear, coordenar, supervisionar e avaliar o desempenho das delegações regionais em matéria de tratamento, redução de danos e reinserção;

� Acompanhar em conjunto com o Departamento de Equipamentos da Saúde a instrução dos processos de licenciamento e participar nas acções de fiscalização das unidades privadas de saúde no âmbito das toxicodependências.

Delegações Regionais (NUTS II)

� Apoiar em conjunto com a DGS a actividade de unidades locais de saúde mental na área de intervenção das toxicodependências;

� Coordenar e avaliar a execução de programas de tratamento, de redução de danos e de reinserção social a nível local e regional;

� Promover em conjunto com as ARS a participação das instituições da comunidade, públicas e privadas, no desenvolvimento de acções de prevenção das substâncias lícitas e ilícitas;

� Desenvolver estudos de caracterização do fenómeno da droga e das toxicodependências a nível local e regional;

� Organizar e tratar em conjunto com o GPEARI a informação que permita a elaboração de indicadores de mudança e de impacte na população.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 64

Áreas Organizacionais

Competências

Centros de Atendimento a Toxicodependentes e Centros Regionais de Alcoologia

� Desenvolver metodologias de abordagem à prevenção, tratamento e reabilitação, na vertente da dependência e da compulsão ao consumo de substâncias lícitas e ilícitas;

� Assegurar em conjunto com o INSA o apoio laboratorial a toxicodependentes;

� Prestar cuidados a consumidores de substâncias lícitas e ilícitas individualmente ou em grupo, segundo as modalidades terapêuticas mais adequadas, em regime ambulatório;

� Desenvolver projectos e programas de prevenção, tratamento e reabilitação no âmbito da alcoologia;

� Promover acções de educação e de promoção para a saúde no âmbito da alcoologia.

Unidades de Prevenção

� Executar no seu distrito as acções promovidas pela Delegação Regional e serviços centrais;

� Apoiar programas e projectos no âmbito da prevenção primária das toxicodependências a nível distrital.

Unidades de Desabituação

Realizar o tratamento de síndromes de privação em consumidores de substâncias lícitas e ilícitas, sob responsabilidade médica, em regime de internamento.

Comunidades Terapêuticas

Prestar cuidados a consumidores de substâncias lícitas e ilícitas que necessitem de tratamento prolongado, com apoio psicoterapêutico e socioterapêutico, sob supervisão psiquiátrica.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Alteração da designação de Instituto da Droga e da Toxicodependência para Instituto da Droga e das Toxicodependências

Por se ter verificado que no âmbito da sua missão se deverá também incluir as drogas lícitas (p.ex: tabaco e álcool)

Extinção do Gabinete de Estudos Jurídicos e em seu lugar será criado o Núcleo de Apoio Jurídico

Por ser apenas necessário um Núcleo de suporte e de apoio à Direcção no âmbito das atribuições já definidas.

Extinção do Departamento de Planeamento e Administração Geral

Por ter sido criada na Secretaria-Geral a Direcção de Serviços Administrativos a quem competirá dar apoio administrativo.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 65

Alteração Proposta Fundamentação

Criação do Núcleo de Apoio Administrativo

Para servir de elo de ligação entre o IDT e a SG.

Extinção dos Gabinetes de Relações Internacionais, e de Relações Exteriores, e o Observatório de drogas e toxicodependências

Por não se justificar a sua existência uma vez que foi criado o GPEARI a quem cabem as funções que se encontravam nestes Gabinetes.

Criação do Gabinete de Planeamento, Relações Internacionais, e Formação

Da análise efectuada conclui-se que o IDT dada a sua missão deverá manter as áreas organizacionais de planeamento, relações internacionais e de formação, sem esquecer a necessária coordenação com o GPEARI.

Extinção do Departamento de Prevenção e de dois núcleos e em seu lugar será criada a Direcção de Serviços de Prevenção do Consumo de Substâncias

Porque deste departamento dependem dois núcleos que se encontram obsoletos.

Dada a missão atribuída ao IDT fará mais sentido a existência da Direcção de Serviços.

Extinção do Departamento de Tratamento, Redução de Danos e Planeamento e de dois núcleos e em seu lugar será criada a Direcção de Serviços de Tratamento, Redução de Danos e Reinserção

As funções de Planeamento encontram-se definidas no GPEARI pelo que esta Direcção de Serviços apenas deverá ter em atenção as outras vertentes.

Extinção do Departamento de Apoio às Comissões para a Dissuasão da Toxicodependência

Da análise efectuada ao IDT não conseguimos apurar quais os recursos implicados neste Departamento pelo que se propõe a sua extinção.

Extinção da Assessoria do Conselho de Administração

Não se justifica a existência desta estrutura uma vez que o Conselho de Administração tem apoio próprio.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Os benefícios resultam da redução das unidades orgânicas existentes, e por sua vez dos recursos humanos a elas afectos.

Assim,:

• De 5 estruturas equiparadas a direcção de serviços propõe-se 2;

• De 18 estruturas equiparadas a divisão propõe-se 3;

• De 2 comissões propõe-se 3, sendo que uma foi extinta na PCM.

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 66

12.3.13. Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

A futura Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) tem a sua génese em quatro organismos do Ministério da Saúde:

• Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde (IGIF);

• Secretaria-Geral do Ministério da Saúde (SG);

• Direcção Geral de Instalações e Equipamentos da Saúde (DGIES);

• Instituto da Qualidade em Saúde (IQS).

Os correspondentes modelos orgânicos foram aprovados, respectivamente, pelo Decreto-Lei n.º325 –A/2003 de 29 de Dezembro; Decreto-Regulamentar n.º2 -2006 de 25 de Janeiro e Portaria n.º327 /2006, de 6 de Abril ; Decreto-Lei n.º158 /2003 de 18 de Julho; e Portaria n.º 288/99 de 27 de Abril, cujas atribuições e competências são aqui dadas por reproduzidas.

B) Modelo Futuro

Na sequência da proposta da macro-estrutura do Ministério da Saúde , prevê-se que seja criada a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) com a natureza de Instituto Público e, por tal facto, será dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial.

Unidadesoperacionais

Unidadesde suporte

Administração Centraldo Sistema de Saúde

ACSS

Direcção de ServiçosAdministrativos

Direcção de ServiçosAdministrativos

Agência para a Qualidadee Segurança

Agência para a Qualidadee Segurança

Fiscal Único

Gabinete de Apoio Jurídico

Departamentode Financiamento

e Avaliação

Departamentode Financiamento

e Avaliação

Departamentode Tecnologiasde Informaçãoe Comunicação

Departamentode Tecnologiasde Informaçãoe Comunicação

Departamentode Tecnologiasde Informaçãoe Comunicação

Departamentode RecursosHumanos

Departamentode RecursosHumanos

Departamentode RecursosHumanos

Departamentode Recursos

Físicos

Departamentode Recursos

Físicos

Departamentode Recursos

Físicos

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 67

A criação deste Instituto pretende agregar num único organismo as valências transversais do Estado relativas ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) e ao Sistema de Saúde como um todo, abrangendo a totalidade dos serviços público e privado. Embora as funções de normalização do Sistema de Saúde devessem estar separadas das funções operacionais do SNS, a junção num mesmo organismo evita, nesta fase, a duplicação de estruturas e a dispersão de recursos especializados que se pretendem concentrar.

O objectivo de médio prazo será, no entanto, a transferência de competências de natureza operacional para a Administração do Serviço Nacional de Saúde, entidade a criar de forma a separar as funções reguladoras e de superintendência do Sistema, das funções prestadoras do Serviço Nacional de Saúde. A futura Administração do Serviço Nacional de Saúde gozará de autonomia em relação ao Ministério, respondendo por objectivos bem definidos e sendo responsabilizada pelos resultados alcançados.

Missão da Estrutura

Identificar, de forma integrada, as necessidades do Sistema de Saúde, em matéria de recursos financeiros, informacionais, humanos, tecnológicos, e físicos e garantir a sua distribuição e desenvolvimento equilibrados pelo território nacional, através da criação, normalização e avaliação do cumprimento de regras e procedimentos que vinculem as entidades do sistema de saúde.

Em matéria de recursos financeiros:

� Gerir os recursos financeiros do Serviço Nacional da Saúde (SNS), visando contribuir para a economia, eficácia e eficiência na obtenção das receitas e na realização das despesas públicas.

Em matéria de sistemas de informação e comunicação:

� Promover, desenvolver, implementar e explorar sistemas e tecnologias de informação e da comunicação, numa perspectiva de recursos e de protecção ao investimento.

Em matéria de recursos humanos:

� Definir, propor e aplicar normas que visem o desenvolvimento dos recursos humanos do Sistema de Saúde, bem como orientar e avaliar as acções relativas à sua gestão

Em matéria de recursos físicos (instalações e equipamentos):

� Garantir o desenvolvimento racional e eficiente da rede nacional de instalações e equipamentos, públicos e privados, para prestação de cuidados de saúde.

� Na área da qualidade e segurança:

� Desenvolver estratégias e procedimentos que visem a melhoria contínua da qualidade na prestação dos cuidados de saúde e a salvaguarda da segurança dos doentes

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 68

Atribuições da Estrutura

� Definir normas, modalidades e critérios de pagamento e de contratação da prestação de cuidados às entidades integradas ou financiadas pelo SNS, de acordo com os recursos disponíveis e a política definida pelo Ministro da Saúde.

� Avaliar e acompanhar a gestão económico-financeira das instituições e serviços do SNS e sistematizar e divulgar os seus resultados.

� Preparar, acompanhar e controlar a execução dos programas de investimento do Ministério da Saúde, nas suas diferentes áreas de intervenção.

� Desenvolver e implementar acordos com outras entidades responsáveis pelo pagamento das prestações de saúde.

� Pronunciar-se sobre as implicações financeiras resultantes de acordos internacionais no sector da saúde.

� Promover orientações em matéria de financiamento do SNS, no respeitante à obtenção dos recursos, sua distribuição e sistema de preços.

� Desenvolver o sistema de aprovisionamento do SNS, em particular organizando e mantendo um sistema sectorial de contratos públicos de aprovisionamento de bens e serviços.

� Assessorar o Ministro da Saúde em todas as matérias relacionadas com a sua missão.

� Desenvolver, implementar e explorar sistemas e tecnologias de informação e da comunicação de utilização comum em todo o Ministério da Saúde;

� Colaborar com entidades nacionais e internacionais de normalização e promover a adopção de normas no domínio dos sistemas e tecnologias da informação;

� Contribuir para a definição e avaliação de políticas nas áreas dos sistemas de informação e comunicação na esfera da competência do Ministério da Saúde;

� Explorar e apoiar centros de processamento e redes de comunicação de dados, voz e imagens.

� Participar na definição e desenvolvimento da política de recursos humanos do SNS e na definição de regras relativas às profissões do sector da saúde.

� Aplicar e avaliar o impacto das regras relativas à livre circulação dos profissionais no âmbito da União Europeia e decorrente de tratados, convenções ou acordos internacionais;

� Participar nos processos de negociação colectiva, visando a elaboração da regulamentação relativa aos profissionais de saúde;

� Organizar e manter actualizado, o registo dos profissionais de saúde;

� Promover a formação dos profissionais de saúde, elaborar o plano anual de formação e avaliar os seus resultados;

� Organizar e manter actualizada a base de dados dos recursos humanos do SNS;

� Assegurar a articulação do Ministério da Saúde com as entidades competentes nas áreas da educação e formação relacionadas com as profissões do sector da saúde.

� Definir normas e recomendações relativas a concepção, projecto, construção e aquisição de instalações e equipamentos de saúde, verificando e fiscalizando a sua

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 69

Atribuições da Estrutura

aplicação pelos sectores público e privado;

� Autorizar o licenciamento das instituições privadas , lucrativas e não lucrativas, prestadoras de cuidados de saúde;

� Definir a Rede Nacional de Instalações da Saúde (RNIS) em articulação com as entidades responsáveis pela sua gestão, tendo em conta a Rede de Referenciação Nacional;

� Aprovar a componente das instalações e equipamentos dos planos directores regionais e verificar a sua conformidade com a RNIS e as normas definidas;

� Definir as normas a que deve obedecer a componente de instalações e equipamentos dos planos directores de hospitais do SNS;

� Dar parecer sobre investimentos públicos e privados em equipamentos de elevada diferenciação incluídos em lista aprovada pela tutela;

� Elaborar a Carta dos Equipamentos da Saúde, assegurando a sua manutenção e actualização sistemática em colaboração com as entidades responsáveis pela sua gestão;

� Apoiar e acompanhar os processos de investimento em parcerias público-privadas, identificar as boas práticas e assegurar a conformidade dos investimentos propostos com as normas e orientações aplicáveis;

� Normalizar e verificar a aplicação dos procedimentos a serem seguidos pelas entidades públicas na contratação de serviços e obras envolvendo instalações e equipamentos;

� Realizar auditorias externas e apoiar e incentivar a realização de auditorias internas, através da divulgação de instrumentos e formação de auditores;

� Colaborar com a Inspecção-Geral das Actividades da Saúde (IGAS) a pedido desta ;

� Desenvolver as acções de cooperação internacional que lhe forem atribuídas pela tutela.

� Promover o desenvolvimento de métodos, instrumentos e programas de melhoria contínua da qualidade nas instituições e serviços do SNS;

� Promover o desenvolvimento de sistemas de avaliação de satisfação de utilizadores e do pessoal nas instituições e serviços do SNS;

� Propor métodos de racionalização de trabalho a desenvolver com as instituições e serviços do SNS e acompanhar a sua execução;

� Propor e orientar os processos de certificação, acreditação e re-acreditação das instituições e serviços do SNS;

� Promover o desenvolvimento de soluções organizacionais e tecnológicas para a segurança dos doentes;

� Dar voz ao cidadão através de um sistema nacional de reclamações e sugestões e proceder à sua monitorização;

� Promover e monitorizar o acesso dos cidadãos e regular o seu encaminhamento e orientação em entidades prestadores de cuidados de saúde.

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Ministério da Saúde V/12 - 70

Áreas Organizacionais

Competências

Gabinete de Apoio Jurídico

� Prestar assessoria jurídica à ACSS;

� Elaborar estudos e pareceres jurídicos, bem como elaborar projectos de diplomas que lhe sejam solicitados;

� Emitir parecer sobre os recursos hierárquicos e contenciosos interpostos dos actos do Presidente da ACSS e praticar os actos de contencioso administrativo para os quais a lei preveja a intervenção de licenciado em Direito;

� Acompanhar as acções judiciais em que a ACSS deva intervir;

� Emitir pareceres jurídicos e fornecer os elementos necessários a habilitar o Ministério Público a exercer o patrocínio judiciário nas acções em que a ACSS seja parte.

Direcção de Serviços Administrativos

� Propor, acompanhar e realizar os processos de recrutamento e selecção de pessoal da ACSS;

� Manter e actualizar o cadastro do pessoal da ACSS;

� Assegurar a realização de todos os procedimentos necessários à avaliação do desempenho, registo de assiduidade e antiguidade do pessoal da ACSS;

� Elaborar anualmente a lista de antiguidade do pessoal da ACSS;

� Preparar o mapa anual de férias e informar os pedidos de concessão de qualquer licença, relativamente ao pessoal do ACSS;

� Assegurar o processamento de remunerações e outros abonos devidos ao pessoal da ACSS;

� Assegurar as tarefas inerentes à classificação, circulação, expedição e arquivo de toda a correspondência.

Departamento de Financiamento e Avaliação

Área de Consolidação e Controlo de Gestão do SNS

� Coordenar e elaborar o orçamento integrado do SNS.

� Gerir os meios financeiros do SNS, pronunciar-se sobre os seus planos de investimento a médio e a longo prazo, sobre as dotações dos respectivos quadros e mapas de pessoal e sobre as aquisições e alienações de imóveis.

� Analisar os orçamentos das instituições e serviços integrados ou financiados pelo SNS e acompanhar a sua execução.

� Realizar e avaliar o controlo de gestão do SNS.

� Definir regras de elaboração, apresentação e execução de orçamentos, balanços e contas das instituições e serviços do SNS ou por ele financiados, e promover a normalização contabilística.

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Ministério da Saúde V/12 - 71

Áreas Organizacionais

Competências

� Elaborar e publicar as contas do SNS.

� Realizar auditorias económico-financeiras, incluindo as inerentes ao processo de contratação com instituições do SNS e com entidades privadas, com ou sem fins lucrativos.

Área de Financiamento e Contratação

� Proceder à distribuição dos recursos disponíveis, pelas instituições e serviços integrados ou financiados pelo SNS, de acordo com os critérios definidos.

� Definir as cláusulas gerais dos contratos-programa a celebrar com as instituições e serviços integradas no SNS.

� Garantir a compatibilização dos instrumentos de suporte do processo de contratualização com as instituições e serviços integrados no SNS.

� Disponibilizar informação sobre a consolidação da execução dos contratos-programa celebrados com as instituições e serviços do SNS e dos compromissos plurianuais.

� Acompanhar e avaliar a execução dos contratos programas celebrados com entidades do SNS e conferir e validar a correspondente facturação.

� Promover a elaboração de acordos de cooperação na área dos cuidados de saúde com instituições particulares de solidariedade social.

� Propor regras relativas à celebração de acordos, contratos e convenções entre os serviços públicos e entidades privadas na área da saúde e pronunciar-se sobre os mesmos.

� Promover a elaboração de regras relativas a convenções com prestadores privados e com entidades fornecedoras de aparelhos complementares terapêuticos, bem como regras de reembolso de despesas com a prestação de cuidados de saúde.

� Celebrar acordos de preços, de pagamentos e de transferência de responsabilidade no âmbito do SNS.

Área de de Estudos e Desenvolvimento de Sistemas de Financiamento

� Definir as modalidades e os critérios de financiamento das instituições e serviços integrados ou financiados pelo SNS, nos termos da lei e das orientações ministeriais.

� Fixar preços de referência, bem como os limites máximos e mínimos, dos preços dos cuidados de saúde prestados pelas instituições e serviços integrados ou financiados pelo SNS.

� Definir os critérios de cálculo dos preços a pagar a entidades privadas que prestem serviços ao SNS.

� Realizar e divulgar estudos sobre os sistemas e métodos de financiamento da saúde e de pagamento de serviços.

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Ministério da Saúde V/12 - 72

Áreas Organizacionais

Competências

� Apoiar a formação no âmbito do financiamento dos serviços de saúde.

� Elaborar estudos e pareceres sobre assuntos das suas competências.

� Elaborar e publicar o relatório anual sobre a situação e evolução do financiamento do Sistema de Saúde.

Departamento de Sistemas de Informação e Comunicação

Gabinete da Área da Qualidade

� Dinamizar e assegurar o funcionamento do sistema de gestão da qualidade;

� Efectuar estudos e inquéritos periódicos;

� Elaborar estatísticas e relatórios;

� Identificar as necessidades de melhoria da qualidade.

Gabinete da Área da Segurança

� Estudar e propor normas e procedimentos de segurança das instalações e de equipamentos e de informática;

� Promover o cumprimento das normas e procedimentos de forma integrada;

� Propor um sistema de classificação da informação;

� Realizar auditorias aos sistemas de informação e ao cumprimento das normas e procedimentos de segurança.

Área de Planeamento e Organização

� Elaborar o plano estratégico de sistemas de informação e acompanhar o seu cumprimento;

� Assegurar a articulação com os organismos com competências inter-ministeriais na área das TICs, garantindo a participação em iniciativas de natureza transversal, a aplicação de normas e orientações comuns, a utilização de infra-estruturas tecnológicas partilhadas da Administração Pública e a integração em processos aquisitivos agregados com outros Ministérios;

� Definir e controlar o cumprimento de normas e procedimentos relativos à selecção, aquisição e utilização de infra-estruturas tecnológicas e sistemas de informação;

� Planear e controlar o desenvolvimento de infra-estruturas tecnológicas e sistemas de informação;

� Assegurar a articulação na área de TIC com as entidades do Sistema de Saúde;

� Assegurar o levantamento/identificação dos requisitos funcionais ou de negócio para novos desenvolvimentos ou funcionalidades de sistemas de informação;

� Proceder ao levantamento de eventuais insuficiências dos sistemas implementados e à identificação de necessidades

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Ministério da Saúde V/12 - 73

Áreas Organizacionais

Competências

complementares;

� Participar nos processos de aceitação dos sistemas implementados;

� Assegurar a formação de recursos humanos no âmbito da sua actuação;

� Participar em processos de aquisição de bens e serviços na sua área de competência;

� Monitorizar e garantir a operação dos sistemas informáticos;

� Gerir e controlar as versões de suporte lógico de base e aplicacional em produção;

� Assegurar a instalação de evoluções dos sistemas de suporte lógico;

� Assegurar os processamentos automáticos de dados;

� Assegurar as actividades de administração de bases de dados;

� Assegurar a realização de seguranças e procedimentos de recuperação.

Área de Desenvolvimento/ Manutenção e Certificação de Sistemas

� Assegurar o desenvolvimento e implementação de novos sistemas de informação;

� Assegurar a manutenção e implementação de novas funcionalidades nos sistemas em produção;

� Assegurar a realização de testes para verificação da conformidade dos sistemas;

� Assegurar a produção de documentação de suporte ao sistema (ex. manuais técnicos, manuais de utilizador);

� Assegurar suporte técnico aos utilizadores na sua área de competência;

� Assegurar a certificação dos suportes lógicos desenvolvidos.

Área de Gestão de Infra-estruturas Tecnológicas

� Assegurar a gestão de redes e comunicações;

� Avaliar e propor novas arquitecturas de rede;

� Assegurar elevados níveis de disponibilidade e fiabilidade de redes e comunicações;

� Garantir suporte técnico aos utilizadores na sua área de competência;

� Assegurar a implementação das infra-estruturas tecnológicas e manter a sua operacionalidade;

� Assegurar a instalação de equipamento e suporte lógico;

� Executar e controlar a política de segurança informática;

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Ministério da Saúde V/12 - 74

Áreas Organizacionais

Competências

� Participar em processos de aquisição de bens e serviços na sua área de competência.

Departamento de Recursos Humanos

Área de Carreiras e Exercício Profissional

� Elaborar estudos e pareceres sobre os regimes das carreiras dos recursos humanos da saúde, seus desenvolvimentos e estatutos jurídicos;

� Acompanhar e avaliar a aplicação dos regimes das carreiras da saúde e propor a sua definição e alteração;

� Propor a estrutura das carreiras da saúde e participar nos processos da sua revisão, bem como participar nos processos de negociação colectiva;

� Propor e definir critérios gerais adequados à gestão uniforme das carreiras da saúde, com vista à sua divulgação;

� Acompanhar a aplicação dos regimes das carreiras não específicas da saúde, em articulação com a Secretaria-Geral;

� Propor e definir orientações normativas com vista à correcta aplicação das disposições legais em matéria de carreiras da saúde;

� Elaborar estudos e pareceres sobre o regime de prestação de trabalho do pessoal integrado em carreiras da saúde, designadamente quanto ao recrutamento, mobilidade, avaliação do desempenho e modalidades da prestação do trabalho, bem como propor normas adequadas à sua aplicação uniforme;

� Estudar e propor normas relativas à regulamentação de profissões de saúde, sempre que necessário em colaboração com outras entidades;

� Assegurar o registo ou certificação de profissionais de saúde, designadamente através da emissão de certificados, cédulas ou títulos profissionais, sem prejuízo da competência própria de outras entidades;

� Proceder à recepção e apreciação dos pedidos de reconhecimento profissional ao abrigo de tratados, convenções ou acordos internacionais e de directivas comunitárias sobre livre circulação de profissionais de saúde, sem prejuízo da competência própria de outras entidades;

� Colaborar com outras entidades nos estudos sobre a transposição de directivas comunitárias relativas a profissionais de saúde;

� Participar em comissões e grupos de trabalho, nacionais e internacionais, que versem matérias relativas às profissões da saúde.

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Ministério da Saúde V/12 - 75

Áreas Organizacionais

Competências

Área de Estudos, Gestão Previsional e Informação

� Realizar os estudos necessários à definição da política de recursos humanos do SNS;

� Promover os estudos conducentes à gestão previsional de recursos humanos do sector da saúde;

� Desenvolver estudos sobre as profissões e qualificações que interessem ao sector da saúde;

� Definir e desenvolver um sistema de indicadores de gestão de recursos humanos;

� Elaborar os planos e relatórios de actividades do SNS, sob a coordenação do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI);

� Elaborar o balanço social do SNS;

� Estabelecer critérios para a estruturação e dimensionamento dos quadros de pessoal do SNS, bem como prestar apoio técnico na elaboração dos mesmos;

� Assegurar o recrutamento centralizado e a gestão do pessoal da carreira de administrador hospitalar;

� Organizar e manter actualizada, em colaboração com o Departamento de Sistemas de Informação e da Comunicação da Saúde, a base de dados dos recursos humanos do SNS, bem como divulgar a informação relativa aos mesmos;

� Participar no desenvolvimento de aplicações informáticas para a gestão dos recursos humanos do SNS, em articulação com o Departamento de Sistemas de Informação e da Comunicação da Saúde;

� Coordenar e assegurar o tratamento das reclamações, queixas e sugestões dos utentes do SNS.

Área de Formação e Ensino

� Identificar as necessidades de formação do SNS, propondo as acções a dinamizar;

� Estudar e elaborar medidas legislativas sobre as acções de formação que condicionam o ingresso e acesso nas carreiras da saúde;

� Programar e realizar acções de formação pedagógica e apoiar a constituição de bolsas de formadores necessárias ao desenvolvimento dos projectos do SNS, nomeadamente para a execução do Plano Nacional de Saúde (PNS);

� Organizar o processo de acreditação das entidades formadoras do SNS, em colaboração com o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social;

� Avaliar a execução dos planos de formação e aperfeiçoamento profissional do SNS e recomendar

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Áreas Organizacionais

Competências

ajustamentos, se necessário;

� Pronunciar-se sobre o planeamento estratégico do ensino das profissões de saúde, nomeadamente no âmbito do ensino da enfermagem e das tecnologias da saúde, em articulação com o Ministério da Ciência e Ensino Superior;

� Estudar e elaborar propostas de alteração legislativa em áreas de pré-carreira;

� Coordenar as actividades e matérias relacionadas com a formação dos médicos, incluindo a tramitação dos concursos de admissão ao internato médico e todas as acções conducentes à colocação dos internos;

� Assegurar a emissão dos diplomas comprovativos do grau de consultor e do grau de assistente, ou seu equivalente legal, no âmbito das carreiras médicas;

� Coordenar todas as actividades e matérias relacionadas com a formação dos técnicos superiores de saúde, incluindo a tramitação dos concursos de admissão a estágio de especialidade dos ramos da respectiva carreira, bem como todas as acções conducentes à colocação dos estagiários;

� Assegurar a emissão dos diplomas comprovativos do grau de especialista, ou seu equivalente legal, no âmbito da carreira dos técnicos superiores de saúde;

� Organizar e acompanhar os procedimentos dos concursos de habilitação ao grau de consultor das carreiras médicas.

Departamento de Recursos Físicos/ Instalações e Equipamentos

Área de Estudos e Normalização

� Promover a criação de uma rede de parceiros públicos e privados, com vista ao desenvolvimento e divulgação do conhecimento técnico sobre concepção, projecto e construção de instalações e equipamentos da saúde;

� Elaborar programas funcionais base para instalações de saúde, em articulação com a área de Planeamento e dar parecer sobre programas funcionais específicos desenvolvidos por outras entidades;

� Regular a execução, análise, avaliação e aprovação de projectos de instalações e equipamentos da responsabilidade de entidades tuteladas pelo Ministério da Saúde;

� Elaborar especificações técnicas e normas aplicáveis a instalações e equipamentos, bem como aos materiais a utilizar na sua construção por entidades tuteladas pelo Ministério da Saúde;

� Definir os requisitos técnicos para terrenos adequados à construção de instalações destinadas à prestação de cuidados de saúde e dar parecer sobre terrenos propostos;

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Áreas Organizacionais

Competências

� Definir os requisitos a que devem obedecer as instalações e equipamentos públicos e privados;

� Acompanhar os processos de investimento em parcerias público-privadas, identificar e normalizar as boas práticas e assegurar a conformidade dos investimentos propostos com as normas e orientações aplicáveis;

� Apoiar os processos de investimento em parcerias público-privadas e as comissões de avaliação de projectos específicos disponibilizando especificações técnicas e requisitos a satisfazer por edifícios e equipamentos;

� Estabelecer normas e metodologias a utilizar na avaliação do estado físico de instalações e equipamentos de saúde, públicos e privados;

� Definir as normas técnicas para avaliação do estado físico de instalações e equipamentos existentes incluídos em planos directores regionais e de planos directores dos hospitais do SNS;

� Dar parecer sobre planos directores dos hospitais do SNS, na vertente das instalações e equipamentos;

� Dar parecer sobre investimentos, públicos ou privados, em equipamentos de elevada diferenciação, incluídos em lista aprovada pela tutela;

� Apoiar a área de Contratos e Fiscalização nas suas actividades, integrando grupos de trabalho e destacando peritos quando necessário;

� Identificar as necessidades de formação e apoiar na elaboração e execução dos respectivos planos;

� Colaborar com outras entidades na preparação de legislação e regulamentação;

Área de Planeamento

� Promover a criação de uma rede de parceiros públicos e privados, incluindo as entidades com intervenção no planeamento territorial, com vista ao desenvolvimento do conhecimento técnico e metodologias sobre planeamento de instalações e equipamentos da saúde;

� Regular o planeamento das redes regionais de instalações e equipamentos por entidades tuteladas pelo Ministério da Saúde;

� Definir a RNIS em articulação com os organismos responsáveis pela sua gestão e tendo em conta a Rede de Referenciação Nacional;

� Propor a aprovação dos planos directores regionais veri-ficando a sua conformidade com a RNIS e normas definidas;

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 78

Áreas Organizacionais

Competências

� Definir o plano da Rede de Instalações e Equipamentos do SNS, considerando os planos regionais e a oferta privada e proceder à sua divulgação após aprovação;

� Dar parecer sobre planos directores dos hospitais do SNS na componente de planeamento;

� Dar parecer sobre investimentos, públicos e privados, em equipamentos de elevada diferenciação, incluídos em lista aprovada pela tutela;

� Propor a aprovação de perfis definidos para novas unidades públicas de prestação de cuidados de saúde, pelas entidades responsáveis pela gestão da rede regional;

� Elaborar e manter actualizada a Carta dos Equipamentos da Saúde, incluindo as instalações e equipamentos privados;

� Desenvolver os procedimentos de registo e actualização do estado físico e funcional das instalações e equipamentos na Carta dos Equipamentos da Saúde;

� Estabelecer critérios de avaliação de investimentos na RNIS;

� Estabelecer as prioridades de investimentos públicos no desenvolvimento, modernização e renovação da Rede de Instalações e Equipamentos do SNS, tendo em consideração o Plano Nacional de Saúde e a política da saúde;

� Propor o plano de investimentos públicos plurianuais a realizar na Rede de Instalações e Equipamentos do SNS, no quadro das orientações orçamentais definidas e em colaboração com as entidades responsáveis pela sua gestão;

� Estabelecer os indicadores de acompanhamento da execução física e financeira dos investimentos aprovados;

� Apoiar os processos de investimento em parcerias público-privadas e as comissões de avaliação de projectos específicos nas vertentes de planeamento;

� Identificar as necessidades de formação e apoiar na elaboração e execução dos respectivos planos;

� Colaborar na preparação de legislação e regulamentação;

Área o de Contratos e Fiscalização

� Promover a criação de uma rede de parceiros públicos e privados, com vista ao desenvolvimento e divulgação do conhecimento técnico sobre contratação pública de bens, serviços e obras relativas a instalações e equipamentos da saúde;

� Promover a formação sobre metodologias de auditoria e de fiscalização, em especial no aplicável a instalações e equipamentos da saúde, estabelecendo para o efeito uma

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 79

Áreas Organizacionais

Competências

rede de parceiros públicos e privados;

� Elaborar manuais de procedimentos para a contratação dos principais tipos de serviços, bens e obras aplicáveis a instalações e equipamentos da saúde;

� Avaliar os processos de contratação realizados pelas entidades tuteladas pelo Ministério da Saúde;

� Identificar necessidades de formação em contratação pública aplicada a instalações e equipamentos e apoiar a elaboração e execução dos respectivos planos;

� Definir o procedimento de licenciamento de instalações e equipamentos privados de saúde ;

� Apoiar a contratação de entidades externas com vista à realização de auditorias, vistorias e inspecções a instalações e equipamentos de saúde;

� Emitir parecer sobre os pedidos de licenciamento das unidades privadas, lucrativas e não lucrativas, prestadoras de cuidados de saúde, na vertente de instalações e equipamentos;

� Estabelecer acordos e credenciar empresas externas de auditoria e proceder à sua divulgação;

� Definir mecanismos de controlo da actividade das entidades externas acreditadas e dos auditores individuais credenciados, para efeitos de renovação ou revogação;

� Participar na elaboração de planos anuais regionais de vistorias e elaborar o plano e o relatório anual da actividade a nível nacional;

� Informar sobre os requisitos das instalações e equipamentos de saúde e emitir notas técnicas sobre projectos que lhe sejam submetidos por entidades privadas;

� Participar nas acções de fiscalização realizadas no âmbito do Departamento de Recursos Físicos;

Unidades Orgânicas

Competências

Agência para a Qualidade e Segurança

Área da Melhoria Contínua

� Promover o desenvolvimento de métodos, instrumentos e programas de melhoria contínua da qualidade nas instituições prestadoras de cuidados de saúde

� Prestar apoio e colaborar nos projectos de melhoria contínua da qualidade em desenvolvimento por parte das instituições

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Ministério da Saúde V/12 - 80

Unidades Orgânicas

Competências

prestadoras de cuidados de saúde

� Emitir parecer sobre os processos de desenvolvimento organizacional das instituições que envolvam a criação ou alteração de instalações, circuitos de doentes/utilizadores e organização e modelos de prestação de cuidados;

� Promover o desenvolvimento de sistemas de avaliação de satisfação de utilizadores e do pessoal nas instituições de saúde;

� Realizar auditorias nas diversas áreas de intervenção, com a colaboração das entidades ou peritos que em cada caso considere necessários e propor as medidas que julgue adequadas;

� Apoiar e incentivar a realização de auditorias clínicas internas, através da divulgação de instrumentos e formação de auditores;

� Conceber e acompanhar a execução de programas que visem uma racional afectação dos recursos humanos, financeiros e técnico, em colaboração com os demais departamentos da ACSS;

� Estudar métodos de racionalização de trabalho a desenvolver com as instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde, acompanhar a sua execução e proceder à respectiva avaliação;

� Criar uma base de dados comparativa e promover a avaliação do desempenho das instituições prestadoras de cuidados de saúde, face a um conjunto de critérios seleccionados de estrutura, processo e resultado.

Área da Acreditação e Certificação

� Promover o desenvolvimento de metodologias de certificação da qualidade das unidades prestadoras de cuidados de saúde que permitam a sua acreditação;

� Propor e orientar os processos de certificação, acreditação e re-acreditação das instituições prestadoras de saúde;

Área da Segurança dos Doentes

� Incentivar uma cultura de segurança, através da comunicação e notificação sistemática de incidentes nas instituições de saúde, por parte dos profissionais ;

� Criar uma base de dados confidencial, com o registo de todos os erros, acidentes e efeitos adversos, monitorizando continuamente a sua evolução;

� Promover, em colaboração com os demais departamentos da ACSS, o desenvolvimento de soluções organizacionais e tecnológicas para a melhoria da segurança dos doentes nas

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Unidades Orgânicas

Competências

áreas-problema identificadas;

� Desenvolver indicadores de referência, de processo e resultado em matéria de segurança dos doentes e promover a avaliação do desempenho das instituições;

� Estimular o desenvolvimento de serviços de farmácia clínica nos hospitais;

� Definir normas e procedimentos sobre a segurança na gestão e administração de medicamentos e avaliar e fiscalizar o seu cumprimento.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Criação do Departamento de Financiamento e Avaliação

� Extinção do IGIF;

� Necessidade de manter as competências detidas pelo IGIF em matéria de gestão financeira do SNS, de definir critérios e modelos de contratação da prestação de cuidados de saúde e de celebrar contratos públicos de aprovisionamento de bens e serviços;

� Integração de um conjunto de competências em matéria de acordos, contratos e convenções que transitam da DGS.

Criação do Departamento dos Sistemas de Informação e Comunicação

� Extinção do IGIF;

� Necessidade de definir as políticas e estratégias de TIC do Ministério da Saúde e do SNS e garantir o planeamento, concepção, execução e actualização tecnológica dos seus serviços e organismos, assegurando uma gestão eficaz e racional dos recursos disponíveis.

Criação do Departamento de Recursos Humanos

Face à criação, na nova macro-estrutura proposta para o Ministério da Saúde, da Administração Central do Sistema de Saúde, com a natureza jurídica de instituto público, na sequência da extinção do actual Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde (IGIF), verifica-se a necessidade de criação, no âmbito da nova entidade, deste departamento, tendo em vista a gestão dos recursos humanos do SNS, deixando à Secretaria-Geral a gestão dos recursos humanos do Ministério da Saúde.

Criação do Departamento de Recursos Físicos/ Instalações e

� Extinção da DGIES;

� Necessidade de reorientar as atribuições detidas por aquele organismo, de forma a garantir o desenvolvimento

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Alteração Proposta Fundamentação

Equipamentos racional e eficiente da rede nacional de instalações e equipamentos para prestação de cuidados de saúde

Criação da Agência de Qualidade e Segurança

� Extinção do IQS;

� Necessidade de criar uma estrutura que promova e fiscalize programas de melhoria contínua da qualidade e de garantia da segurança dos doentes e que promova e oriente os processos de certificação, acreditação e re-acreditação das instituições prestadoras de cuidados de saúde;

� Criação desta estrutura, na dependência do Conselho de Administração da ACSS, com autonomia administrativa e técnica, quer pela especificidade da sua intervenção, quer pela sua singularidade e independência funcional face às competências centrais da ACSS. No âmbito das suas atribuições, a AQS propõe a celebração de acordos, contratos ou protocolos com entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, designadamente com universidades e outros estabelecimentos de ensino superior.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Na sequência da extinção do IGIF e da criação da ACSS, que integrará, entre outros departamentos, o Departamento de Recursos Humanos da Saúde, espera-se que resultem benefícios que se prendem com uma melhor e mais correcta gestão dos recursos humanos do SNS, na medida em que esta deixa de ser centralizada na Secretaria-Geral, passando esta entidade, assim, a prosseguir a sua futura missão e a exercer as suas atribuições próprias, com especial incidência para os serviços partilhados.

Por outro lado, das actuais seis direcções de serviços que a Secretaria-Geral detém, com competências relativas ao pessoal do SNS, passarão a existir, no âmbito de um único departamento, 5 áreas, do que resulta uma significativa redução de níveis hierárquicos.

Os benefícios expectáveis da criação do Departamento dos Sistemas de Informação e da Comunicação da Saúde prendem-se com a necessidade de mudança nos processos de trabalho, e pela racionalização e automatização que permitirá a diminuição do número de serviços e obviamente do número de recursos humanos a eles afectos.

Acresce ainda a este facto a possibilidade da criação de unidades funcionais não permanentes - equipas de projecto - cuja missão será o desenvolvimento de acções conducentes à concretização de objectivos específicos e limitados temporalmente, ainda e dada a natureza das atribuições e competências no que respeita a algumas áreas, nomeadamente de equipamentos e de suporte lógico, poderem as mesmas ser objecto de externalização.

Espera-se que, com a extinção do IGIF e a criação do Departamento de Financiamento e Avaliação, seja possível introduzir racionalização na gestão dos dinheiros públicos, através da criação de uma estrutura mais flexível, compatível com as novas exigências da AP, bem como diminuir o número de serviços e recursos a eles afectos.

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12.3.14. Administrações Regionais de Saúde (ARS)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

O modelo orgânico das 5 Administrações Regionais de Saúde (ARS) – Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, foi aprovado pelo Decreto-Lei n.º 335 /93 de 29 de Setembro, cujas atribuições e competências são aqui dadas por reproduzidas.

Refira-se, ainda que os Centros Regionais de Saúde Pública (CRSP), com orgânica aprovada pelo Decreto-Lei n.º286/99 funcionam em instalações das Administrações Regionais de Saúde, às quais compete o fornecimento dos meios humanos, financeiros, logísticos e administrativos, necessários ao seu funcionamento. Também as Agências de Acompanhamento /Contratualização dos Serviços de Saúde (ACSS) criadas pelo Despacho Normativo n.º46/97, funcionam junto das ARS, de acordo com regulamento interno aprovado pelo respectivo Conselho de Administração. Importa finalmente referir que, no âmbito do licenciamento e da fiscalização das unidades privadas de saúde, funcionam também junto de cada ARS, comissões de verificação técnica, com funções e poderes de vistoria e de inspecção, conforme determinado pelo Decreto-Lei 217/99.

B) Modelo Futuro

Na sequência da proposta da macro-estrutura do Ministério da Saúde, prevê-se que se mantenham as ARS, sob a tutela do Ministro da Saúde, com a natureza jurídica de Instituto Público (IP). As suas funções serão reformuladas, em consequência , por um lado, da extinção prevista das Sub-regiões de Saúde e por outro, do reforço das práticas de contratualização regionais baseadas em análises de necessidades em cuidados de saúde das respectivas populações e na separação crescente entre as funções de administração e de prestação , decorrente da progressiva empresarialização das unidades prestadoras.

Unidade Localde SP

Unidade Localde SP

Unidade Localde SP

Unidadesoperacionais

Unidadesdesconcentrados

Unidadesde suporte

Administrações Regionaisde Saúde

ARS

Direcção de ServiçosDirecção de Serviços

Unidade Localde SP

Conselho de Administração

Conselho Regionalde Saúde

Conselho de Administração

Conselho Regionalde Saúde

Direcção de Serviços de Planeamentoe Apoio Técnico

Direcção de Serviços de Planeamentoe Apoio Técnico

Direcção de Serviços de Gestão FinanceiraDirecção de Serviços de Gestão FinanceiraDirecção de Serviços de Gestão Financeira

Direcção de serviços de Instalaçõese Equipamentos

Direcção de serviços de Instalaçõese Equipamentos

Direcção de serviços de Instalaçõese Equipamentos

Centro Regionalde Saúde PúblicaCentro Regionalde Saúde PúblicaCentro Regionalde Saúde Pública

Agência Regionalde Contratualização Agência Regional

de Contratualização Agência Regional

de Contratualização

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Missão da Estrutura

Garantir à população da respectiva área geográfica de intervenção, o acesso à prestação de cuidados de saúde, adequando os recursos disponíveis às necessidades e cumprir e fazer cumprir o Plano Nacional de Saúde na sua área de intervenção.

Atribuições da Estrutura

� As ARS têm funções de planeamento em saúde, de infra-estruturas e de investimentos, de distribuição de recursos, de licenciamento, de orientação, de apoio técnico e de avaliação do desempenho das instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde, de acordo com as políticas superiormente definidas.

� São atribuições das ARS, em especial:

• Coordenar, orientar e avaliar a execução da política de saúde, de acordo com as políticas globais e sectoriais do Governo no domínio da saúde;

• Propor os objectivos de desenvolvimento das regiões de saúde e promover a articulação entre elas;

• Propor critérios de articulação entre as instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde;

• Participar na definição das medidas de coordenação intersectorial de planeamento, tendo como objectivo a melhoria da prestação de cuidados de saúde;

• Coordenar o planeamento e supervisionar a execução dos projectos de investimento das instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde, visando o seu ordenamento racional e a optimização dos recursos;

• Avaliar as necessidades em saúde da população e planear e definir estratégias de saúde;

• Colaborar com as autoridades de saúde pública e organizar os serviços de apoio às delegações regionais e locais de saúde;

• Afectar recursos financeiros às instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde integrados ou financiados pelo SNS e acompanhar e avaliar o seu desempenho;

• Promover a rede de cuidados continuados integrados e assumir os respectivos encargos, de acordo com as orientações superiormente definidas;

• Apoiar o desenvolvimento de formação e investigação em saúde e de projectos de investigação aplicada, nas instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde.

� Na área do controlo do acesso à actividade, cabe às ARS pronunciarem-se sobre o licenciamento das unidades privadas, lucrativas e não-lucrativas, prestadoras de cuidados de saúde e instruírem o respectivo procedimento;

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Atribuições da Estrutura

� Até à criação de centros de saúde reconfigurados, a gestão dos centros de saúde é assegurada pelas ARS, sem prejuízo da possibilidade da sua externalização, nos termos da lei;

� As ARS podem contratar e estabelecer protocolos de cooperação com outras entidades, públicas ou privadas, no âmbito das suas atribuições.

� As ARS podem participar na criação de entidades de direito privado que contribuam para o desempenho das suas missões, mediante autorização e nos termos a aprovar pelos Ministros das Finanças e da Saúde;

� Cabe às ARS apoiar os Gabinetes Locais de Auditoria (IGAS) na execução das suas funções;

� Incumbe ainda às ARS participar nos órgãos e nas iniciativas de coordenação intersectorial da administração desconcentrada do Estado a nível regional, nomeadamente na elaboração dos planos regionais, nos termos da lei e das orientações ministeriais.

Áreas Organizacionais

Competências

Direcção de Serviços de Planeamento e Apoio Técnico

� À Direcção de Serviços de Planeamento e Apoio Técnico compete nomeadamente:

� Elaborar, de acordo com os objectivos e prioridades definidos, o plano de actividades e os programas de acção para a região;

� Participar na elaboração das Redes de Referenciação, a nível regional;

� Analisar e elaborar relatório periódico sobre os dados estatísticos de saúde;

� Dar parecer sobre a criação, modificação ou extinção de instituições e serviços de saúde na região;

� Propor medidas para a melhoria da organização e funcionamento das instituições e serviços e optimização da capacidade instalada em recursos humanos e materiais;

� Promover e desenvolver a actividade na área da formação;

� Manter actualizado o registo dos recursos humanos da região;

� Efectuar os estudos necessários e propor medidas para a melhoria do recrutamento e da distribuição de recursos humanos na região;

� Dar parecer sobre os quadros e mapas de pessoal das instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde;

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Áreas Organizacionais

Competências

� Avaliar e elaborar relatório sobre a actuação das instituições e serviços que prestam cuidados de saúde, tendo em conta os objectivos e metas do Plano Nacional de Saúde;

� Apoiar o conselho de administração na elaboração de propostas para a criação de centros de saúde reconfigurados e na análise de propostas de criação de unidades de saúde familiar;

� Emitir os pareceres que lhe forem superiormente solicitados.

� Na área dos serviços farmacêuticos, compete:

� Apoiar o controlo dos medicamentos e outros produtos farmacêuticos e produtos para-farmacêuticos, dietéticos e de higiene humana;

� Apoiar a divulgação da informação sobre medicamentos e outros produtos farmacêuticos;

� Instruir o procedimento de licenciamento de farmácias e armazéns de medicamentos;

� Propor a aprovação dos turnos de serviço das farmácias.

� Organizar planos de formação nas diversas áreas de competência da ARS em ligação com os demais serviços.

Direcção de Serviços de Gestão Financeira

� Elaborar o orçamento da ARS e acompanhar e controlar a execução orçamental;

� Analisar a viabilidade económica e o impacto financeiro de acordos a realizar com entidades privadas, lucrativas e não lucrativas;

� Analisar o impacto financeiro da criação de centros de saúde reconfigurados e das unidades de saúde familiares;

� Efectuar os relatórios económico-financeiros que lhe forem solicitados;

� Apresentar periodicamente os documentos económico-financeiros;

� Propor a tabela de preços relacionada com cuidados de saúde, dentro de limites estipulados a nível nacional pela ACSS;

� Assegurar a regularidade da emissão e cobrança das receitas e do processamento e pagamento das despesas;

� Processar e analisar os elementos relativos à facturação das prestações indirectas e farmácias (salvo se for externalizado).

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Áreas Organizacionais

Competências

Direcção de serviços de Instalações e Equipamentos

� Difundir as normas emanadas pela ACSS e apoiar e verificar a sua aplicação pelas instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde;

� Praticar os actos necessários à escolha, aprovação, aquisição e expropriação de terrenos e edifícios para instalação de serviços de saúde;

� Organizar os processos necessários à adjudicação de empreitadas, fornecimentos e aquisições de bens e serviços;

� Executar os actos necessários à celebração de contratos relativos a empreitadas, fornecimento e aquisições de bens e serviços;

� Controlar, material e financeiramente, a execução de empreendimentos e fornecimentos, cuja responsabilidade lhe esteja atribuída e acompanhar os restantes;

� Controlar a qualidade dos projectos e estudos relativos a instalações e equipamentos de saúde, verificando a sua conformidade com as normas em vigor;

� Dar parecer vinculativo sobre os projectos de instalações e equipamentos acima de valores a determinar pela tutela;

� Dar parecer vinculativo sobre os Planos Directores de instituições e serviços integrados no SNS;

� Participar na elaboração e revisão dos Planos Directores Regionais;

� Colaborar com a ACSS no planeamento e execução de empreendimentos de saúde;

� Colaborar com outras entidades ligadas ao planeamento e administração regional, designadamente comissões de coordenação regional e autarquias;

� Dar parecer sobre os planos de urbanização relativos a instalações e equipamentos da saúde;

� Analisar e acompanhar os programas de instalação de serviços, bem como os programas de investimento em matéria de instalações e equipamentos da saúde;

� Manter e desenvolver bases de dados sobre investimentos em instalações e equipamentos da saúde;

� Manter actual a Carta dos Equipamentos de Saúde, a nível regional;

� Monitorizar o estado das instalações e dos equipamentos dos serviços integrados no SNS e proceder ao seu registo na Carta de Equipamentos;

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Áreas Organizacionais

Competências

� Elaborar ou dar parecer sobre programas funcionais;

� Instruir o procedimento de licenciamento de entidades privadas, lucrativas e não lucrativas, prestadoras de cuidados de saúde.

Centro Regional de Saúde Pública (CRSP)

� Assegurar a vigilância epidemiológica;

� Monitorizar os programas de saúde;

� Identificar e monitorizar as determinantes de saúde, comportamentais, ambientais, laborais e sócio-económicas;

� Avaliar o estado de saúde da população e analisar a sua adequação às necessidades de cuidados de saúde.

� Apoiar a Autoridade de Saúde (Delegado de Saúde) no exercício das suas competências;

� Divulgar e implementar as orientações emanadas pela Autoridade de Saúde;

� Fornecer o apoio técnico e logístico ao funcionamento e execução dos programas de saúde pública, nos termos definidos pela Autoridade de Saúde.

� Assegurar apoio técnico às unidades de saúde pública de âmbito local;

� Colaborar com a Agência de Contratualização na prestação de informação sobre as necessidades de saúde na região e colaborar na elaboração de termos de referência para os contrato-programa.

Direcção de Serviços /Agência Regional de Contratualização (ARC)

� Colaborar com o Centro Regional de Saúde Pública na identificação e na previsão de necessidades em cuidados de saúde para as quais há que garantir respostas adequadas;

� Propor a afectação de recursos financeiros às instituições e serviços integrados ou financiados pelo SNS, na sequência da contratualização da prestação de cuidados de saúde;

� Contratualizar com as instituições de saúde da região, projectos específicos que visem um melhor aproveitamento dos recursos que lhe são distribuídos;

� Propor a celebração de acordos e contratos de adesão com entidades privadas e instituições de solidariedade social para a prestação de cuidados de saúde;

� Participar na celebração, no acompanhamento e na revisão de contratos de gestão de serviços públicos com entidades privadas;

� Acompanhar o desempenho das instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde;

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Áreas Organizacionais

Competências

� Produzir e divulgar informação sobre os serviços de saúde e promover a utilização desses conhecimentos pela administração e pelos cidadãos;

� Participar na avaliação dos ganhos em saúde e bem-estar obtidos, com os recursos financeiros gastos.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Redefinição das competências da Direcção de Serviços de Planeamento e Apoio Técnico

� Extinção das sub–regiões de saúde;

� Necessidade de manter as competências detidas por aquelas estruturas na área dos serviços farmacêuticos e das prestações indirectas.

Redefinição das competências da Direcção de Serviços de Gestão Financeira

� Extinção das sub-regiões de saúde;

� Necessidade de manter competências detidas por aquelas estruturas, nomeadamente no que se refere à avaliação do impacto financeiro da constituição de centros de saúde reconfigurados e facturação das prestações indirectas e farmácias (salvo se este serviço vier a ser externalizado).

Criação da Direcção de serviços de Instalações e Equipamentos

� Formalização de competências já detidas pelas ARS, embora nem sempre organicamente consagradas;

� Necessidade de forte articulação com a ACSS, no que concerne à execução e avaliação das normas e procedimentos emanados por aquela em matéria de planeamento e gestão de recursos físicos do sistema de saúde.

Criação da Direcção de Serviços de Saúde Pública, mantendo a denominação de Centro Regional de Saúde Pública (CRSP).

Trata-se de uma solução que integra os centros regionais de saúde pública nas ARS, como direcções de serviço, sem prejuízo das competências próprias das autoridades regionais de saúde (delegados de

� Extinção dos Centros Regionais de Saúde Pública

� Reforço do papel das ARS em matéria de execução do respectivo Plano Regional de Saúde;

� Assunção das práticas de contratualização como função “Nuclear” da ARS, incluindo a determinação das necessidades em cuidados de saúde das respectivas populações;

� Manutenção da denominação original,

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Alteração Proposta Fundamentação

saúde) .

Pode, no entanto questionar-se a bondade da solução e indagar-se se não é preferível manter os Centros Regionais de Saúde Pública conforme criados pelo DL 286/99 de 27 de Julho.

atendendo à especificidade de funções e ao apoio à Autoridade de Saúde, no exercício das suas competências.

Integração da Agência Contratualização dos Serviços de Saúde (ACSS) na orgânica da ARS e sua renomeação para Agência Regional de Contratualização

� Assunção das práticas de contratualização como função “Nuclear” da ARS, a qual, face à progressiva empresarialização das unidades prestadoras, se assume como estrutura de administração e não de prestação;

� Renomeação da “Agência de Contartualização de Serviços de Saúde (ACSS)” para evitar confusão com a sigla da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

Extinção das comissões de verificação técnica e transferência das suas competências para o âmbito da IGAS

� Não se justifica a sua manutenção junto das ARS, dada a sobreposição de funções com a IGAS que detém todas as competências em matéria de inspecção e fiscalização.

� A IGAS terá representação em cada ARS através de Gabinetes Locais de Auditoria.

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12.3.15. Centros de Histocompatibilidade (CH)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

Os Centros de Histocompatibilidade do Norte, Centro e Sul foram criados pelo Dec-Lei n.º 110/83, de 21 de Fevereiro.

Os Centros gozam de independência científica e são serviços personalizados dotados de autonomia administrativa e financeira. Não obstante, dada a convergência de objectivos e a íntima colaboração, os Centros adoptaram, no seu conjunto, a designação “Lusotransplante”, cabendo ao Centro do Sul a coordenação da actividade nacional do Três Centros de Histocompatibilidade, cfr. Art.º 3.º, n.ºs 1 e 2 do Dec-Lei n.º 110/83.

Dado que os três Centros de Histocompatibilidade apresentam, actualmente, organigramas tão pormenorizados e de algum modo diferenciados, em função do desenvolvimento e evolução de cada um, remetem-se para o anexo A5/12 os seus organogramas.

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesde suporte

Centros de HistocompatibilidadeCH

Gabineteda QualidadeGabinete

da QualidadeÁrea dos Serviços AdministrativosÁrea dos Serviços AdministrativosÁrea dos Serviços Administrativos

Director

Conselho de Administração

Director

Conselho de Administração

Área Clínico-laboratorial

Área Clínico-laboratorial

Missão da Estrutura

Realização de estudos de histocompatibilidade aplicada que visem a transplantação de tecidos e órgãos, a imunologia da infecção e da inflamação, o arquivo biológico dos dadores e doentes e a manutenção do Centro Nacional de Dadores de Células da Medula Óssea Estaminais ou do Cordão (CEDACE).

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V/12 – MICRO ESTRUTURAS * MS

Ministério da Saúde V/12 - 92

Atribuições da Estrutura

� Programar e realizar os estudos de Histocompatibilidade e imunobiologia da transplantação de órgãos e tecidos;

� Proceder à selecção imunológica dos pares dador-receptor;

� Disponibilizar suporte laboratorial adequado aos doentes antes e após transplantação de órgãos sólidos;

� Elaborar estudos imunogenéticos para alotransplantação de medula óssea com dadores familiares e não aparentados;

� Manter uma regular actividade de investigação no âmbito da imunobiologia da histocompatibilidade, da terapia celular e medicina regenerativa de tecidos e órgãos, farmacogenética, da genética da coagulação e da inflamação aplicadas à transplantação bem como a pesquisa e produção de reagentes adequados à actividade laboratorial da imunogenética da transplantação;

� Organizar e manter em permanente funcionamento um sistema de comunicação rápido e eficaz, que assegure a regular permuta de órgãos e tecidos a nível nacional e internacional;

� Assegurar um serviço de urgência permanente;

� Manter uma regular actividade de criopreservação de tecidos e células;

� Assegurar a actividade do Banco de Tecidos;

� Assegurar a actividade do Banco de Sangue do Cordão;

Ao Centro de Histocompatibilidade do Sul cabe a coordenação dos três Centros, no que respeita a:

� Organizar e manter um arquivo de âmbito nacional dos doentes que aguardam transplantação ou enxerto e de que constarão os respectivos dados imunológicos;

� Assegurar baterias de soros para tipagem tecidular correspondentes aos utilizados nos outros centros de histocompatibilidade da Europa e nas organizações internacionais para permuta de órgãos;

� Organizar e manter em permanente funcionamento um sistema de comunicação rápido, que assegure a regular permuta de órgãos e tecidos a nível nacional e internacional.

Áreas Organizacionais

Competências

Conselho Administrativo

� Controlo da gestão financeira e patrimonial do Centro;

� Fiscalizar a cobrança de receitas e o processamento das despesas;

� Fiscalizar a escrituração do Centro;

� Tomar as providências necessárias à conservação do

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Áreas Organizacionais

Competências

património;

� Apreciar e dar sugestões em matéria de planos e programas de trabalho do Centro;

� Apreciar e aprovar os orçamentos anuais;

� Apreciar e aprovar as contas de gerência e o relatório anual do Centro;

� Pronunciar-se sobre a aquisição e alienação de móveis nos casos em que for legalmente viável e sob proposta do director do Centro;

� Autorizar, nos termos legais, a dispensa de concurso público ou limitado e de concurso escrito quanto a obras ou aquisição de material;

� Aceitar heranças, legados e donativos a favor do Centro;

� Proceder à verificação dos fundos em cofre e em depósito;

� Coadjuvar o director do Centro em todas as circunstâncias em que seja solicitado.

Área dos Serviços Administrativos

� Gestão dos recursos financeiros e patrimoniais;

� Cobrança de receitas e processamento de despesas;

� Gestão do aprovisionamento;

� Gestão dos recursos humanos e a auscultação das necessidades de formação do pessoal;

� Promoção das respectivas acções de formação;

� Gestão do atendimento de doentes.

� Manutenção e desenvolvimento da aplicação informática de suporte à transplantação

Gabinete da Qualidade

� Promover e assegurar a qualidade dos serviços prestados

� Garantir os níveis de qualidade do serviço por forma a permitir a acreditação junto da EFI.

Área Clínico-laboratorial

� Desenvolver os estudos, análises clínicas e investigação;

� Estudo laboratorial de doentes candidatos a transplantação de órgãos sólidos;

� Manutenção de um serviço de urgência;

� Estudo laboratorial para transplantação de medula óssea;

� Registo de dadores de medula óssea (CEDACE), que engloba:

• Organizar os pedidos de dadores de células de medula óssea, estaminais ou de sangue do cordão, nacionais ou

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Áreas Organizacionais

Competências

internacionais;

• Coordenar as actividades de doação, conservação e transplante de células de medula óssea, estaminais ou do cordão;

• Coordenar e organizar em colaboração com os outros Centros de Histocompatibilidade, o recrutamento e aconselhamento de dadores;

• Coordenar os dados de tipagem de dadores eventuais e manter actualizado o respectivo registo;

• Manter uma relação e informação permanentes sobre os dadores eventuais com os centros hospitalares de colheita e transplantação e com as unidades de Imuno-hemoterapia.

� Actividade laboratorial para tipagem e avaliação virológica de dadores a inscrever no registo do CEDACE, bem como actividade laboratorial de apoio à activação de dadores para doentes nacionais ou internacionais.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Criação do Gabinete da Qualidade

� Essencial ao processo de acreditação dos Centros junto da “EFI – European Federation for Immunogenetics”.

� É de todo o interesse que os Centros de Histocompatibilidade se encontrem acreditados junto daquela organização europeia, na medida em que proporciona uma mais célere comunicação entre os organismos congéneres, e consequentemente uma maior rapidez e eficácia no intercâmbio de órgãos e tecidos, decisiva para o sucesso do transplante.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Desenvolvimento da área de investigação que permitirá, num futuro próximo, propor a passagem dos Centros de Histocompatibilidade a Laboratório do Estado. Refira-se que, actualmente os Centros mantêm uma actividade de investigação associada em alguns casos ao meio universitário (desenvolvimento de teses de mestrado e doutoramento).

Extinção de 3 lugares de chefe de secção.