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Viver em Ciência
VISÃO
Equipe de pesquisa composta por estudantes do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental II
Editorial
Esta revista científica é o produto de um projeto conjunto dasdisciplinas de Ciências e Matemática, que surgiu da vontadedestas editoras de trabalharem juntas em uma proposta queultrapassasse as barreiras disciplinares.Acreditamos que a Matemática é ferramenta indispensávelpara uma compreensão mais aprofundada dos conceitoscientíficos e que, por sua vez, a Ciência ajuda a dar sentidopara a Matemática escolar. Neste projeto os estudantes do 8º e 9º anos do Colégio Viverentraram em contato com o modo científico de produzirconhecimento. Tiveram que elaborar perguntas científicas ehipóteses, planejar metodologias de coleta e análise de dadose redigir um artigo com suas descobertas.Para este segundo ano de trabalho escolhemos luz e visãocomo tema norteador.A seguir você encontrará o produto final de cada “grupo depesquisa”. São artigos escritos pelos próprios estudantes,estruturados no formato científico.Boa leitura!
Ligia e Pri. …….
08 de dezembro de 2017
Cotia
Capa: The Dark Side of The Moon - Pink Floyd (1973)
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Índice
A luz interferindo na cor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04Gabriela Terzi, Helena Andrade, Lucas Basilio e Lourenço Almeida
Catarata . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07Emerson Marques, Lucas Ganciar, Artur Faria
Comparação entre lentes de miopia hipermetropia e lupa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10Laura Tuccille, Eliza Andrade, Lucas Ricardino e Guilherme
Adamowski
O olho sem a íris . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Celso Riechelmann, Guilherme Ribeiro, Gabriel Sá
Busca por daltônicos no Colégio Viver . . . . . . . . . . . . . . 20 Luigi Zucchi M. Reis e Logan Watanabe Pestana
Alteração Ótica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Max Constanino, Rafael Garcia, Theo Rosa e Diego Legaspe
Comparação entre a estrutura do olho de peixe e do olho humano. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32Bruno Bresciani, Francisco Azevedo Borges, Laura Bortolato e Théo
Bettencourt Titto
Os Olhos Animais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37Beatriz Moraes, Carolina Bueno e Rodrigo Noffs
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A luz interferindo na cor
Gabriela Terzi, Helena Andrade, Lucas Basilio e Lourenço AlmeidaColégio Viver, R. Carlos Antonio Pereira de Castro - 891
ResumoA nossa pergunta foi “A percepção da cor do objeto é alteradade acordo com a cor da luz que o objeto é iluminado?”. Para ogrupo responder essa pergunta, fizeram um experimento.Para conseguirem fazer o experimento, primeiro pegamos 3cores de luzes diferentes, 4 objetos e 5 pessoa. Em seguidacoletaram os dados e fizeram uma tabela, nessa tabelacontinha, os objetos, as pessoas, as cores das lâmpadas e ascores que os convidados viram. Nossa conclusão foi: Sim, aluz cor da luz interfere na cor do objeto. palavras chave: cor, lâmpadas, objetos, percepção.
Introdução Nessa pesquisa com o tema Cor e Luz formulamos
uma pergunta que foi “A percepção da cor do objeto éalterada de acordo com a cor da luz que o objeto éiluminado?”. Achamos interessante pois estávamos curiosospara saber se os objetos mudavam com diferentes variedadesde cor. Com isso fizemos um experimento com diferentespessoas, assim entramos dentro do conhecimento da Óticaque entra dentro da visão.
Nossas hipóteses eram que alguns objetos mudavamde cor com diferentes luzes mas não sabíamos ao certo deque cor ficaria.
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Materiais e métodos
• Cubos
• Caneca
• Bolinha
• Caixa
• 3 lâmpadas
azul/verde/vermelho• Extensão
• Sala escura
• Régua de soquetes
• Tomada
• Prancheta
• Folha
• Lápis
• Borracha
Inicialmente, pegamos três lâmpadas de diferentescores, no nosso caso pegamos as cores primárias: azul,vermelho e verde.
Pegamos 4 objetos de diferentes cores (canecavermelha, cubo verde e azul, caixa verde e roxa e bolinha degude azul escuro) e os colocamos na luz, anotamos que cor apessoa enxergavam. Assim passamos todos os objetos nastrês luzes e anotamos tudo.
No final analisamos os dados coletados e fizemos umgráfico que mostra as cores que as pessoas que participaramdo experimento enxergaram.
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Fig. 1: Tabela com os dados coletados
Nessa tabela mostramos as variedades de cores que os entrevistados enxergaram com diferentes objetos com as seguintes luzes: verde, vermelha e azul. Observamos que as pessoas enxergavam cada objeto de cor diferente.
ConclusãoNossa pergunta foi se “A percepção da cor do objeto é
alterada de acordo com a cor da luz que o objeto éiluminado?”. Com isso, fizemos um experimento onde depoisque conseguimos os dados analisamos, discutimos e depoisfizemos uma tabela. Concluímos que a cor do objeto mudasim, com diferentes variedades de luzes diferentes.
Aprendemos que diferentes pessoas enxergam ascores dos objetos modificados com diferentes cores de luzes.
Bibliografia
[1] Museu Exploratorium, Vídeo aulas do curso de Luz, Coursera, 2016.
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CatarataEmerson Marques, Lucas Ganciar, Artur Faria
Colégio Viver
Resumo
A pergunta do nosso grupo era “Como uma pessoa que tem
catarata enxerga?”. As principais hipótese foram: enxerga
embaçado; não enxerga e a imagem fica escura.
Fizemos um modelo do nosso olho usando um cilindro de
cartolina. Com esse modelo nós simulamos a catarata e o
resultado foi que a imagem ficou sem cor e embaçado.
palavras chave: catarata, imagem embaçada, cristalino.
Introdução
O tema do nosso grupo foi cegueira, e dentro desse
tema nós escolhemos catarata. A nossa pergunta foi “Como
uma pessoa com catarata enxerga?”. Achamos essa pergunta
interessante porque tínhamos curiosidade de saber isso.
As principais hipótese foram, enxerga embaçado, não enxerga
e a imagem fica escura.
Materiais e métodosOs materiais utilizados foram: Cartolina preta, lupa,
papel vegetal, durex, pó de giz e tesoura.
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O método que nosso grupo usou foi: Pegamos acartolina preta e deixamos ela em forma de cilindro, depoisdisso pegamos uma tesoura e fizemos um retângulo nacartolina um pouco menor que a folha vegetal, já no ladooposto do retângulo fizemos um furo de aproximadamente 1cm de diâmetro. Pegamos um papel vegetal e colamos comdurex em cima do retângulo pela parte de fora da cartolina,depois pegamos uma lupa e colamos com durex pela parte dedentro da cartolina em cima do furo que fizemos.
No nosso experimento tiveram dois teste, um com omodelo normal e outro com a simulação da catarata. Nomodelo normal nós colocamos o sistema virado para janelacom a lupa sem o pó de giz, a lupa representava o cristalino.No segundo modelo nos colocamos ele novamente viradopara janela, só que a lupa estava com pó de giz para simularo cristalino opaco da catarata.
fig.1 fig. 2
Faça um furo na cartolina Faça um quadrado paralelo come coloque uma lupa e cole o furo, e o furo tem que estar nocom fita para não cair. no meio do papel.
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Fig. 3 Feche o cone, unindo as duas pontas e grude com fita crepe.
Resultados
Com o teste do modelo normal a imagem ficou coloridae bem nítida, como ocorre no nosso olho. No teste dasimulação da catarata a imagem ficou muito embaçada e semcor, mostrando como uma pessoa que tem catarata enxerga.
ConclusãoDepois desse experimento nós aprendendemos que
quem tem Catarata enxerga embaçado e sem cor. Nós concluímos que a hipótese “não enxergar” não está totalmentecerta e as hipóteses de enxergar escuro e a de enxergar embaçado estavam certas.
Bibliografia
[1] O que é Catarata, http://www.lotteneyes.com.br/patologias-catarata/, acesso em 08/11/2017.
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Comparação entre lentes demiopia, hipermetropia e lupa
Laura Tuccille, Eliza Andrade, Lucas Ricardino e
Guilherme Adamowski
Colégio Viver
Resumo
Nesta pesquisa, foram comparadas as lentes de miopia e
hipermetropia com a lente de lupa. Foi feito um experimento
de comparação entre as lentes e a lupa.
Esse experimento foi baseado na seguinte pergunta: Qual a
diferença das lentes de miopia, hipermetropia e lupa?
Descobrimos ao decorrer do projeto que todas as lentes tem
um funcionamento diferente. Como a lente de hipermetropia, a
lupa afunila a luz e reproduz a imagem do boneco exatamente
na parede deixando um ponto de luz acumulado na imagem.
palavras chave: lentes, hipermetropia, miopia, lupa, visão, óculos
Introdução
O interesse no assunto no funcionamento das lentessurgiu porque dentro do grupo de pesquisa, pois tínhamos umintegrante com estrabismo. Por conta do estrabismo seusolhos acabam ficando vesgos e quando ele coloca os óculos,as lentes corrigem os olhos. O interesse surgiu porque
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queríamos saber como a lente consegue corrigir os seusolhos.
Por conta do interesse em saber como as lentesfuncionam elaboramos a pesquisa no seguinte experimento“comparar as lentes de miopia e hipermetropia com uma lentede lupa de laboratório”.
Materiais e métodos
• Papel cartão (preto)
• Lâmpada
• Lentes de miopia e
astigmatismo• Soquete
• Caixa de papelão
• Fita métrica
• Uma parede lisa
• Lupa de laboratório
Primeiro fizemos um furo no interior da caixa paraacoplar a lâmpada no soquete, desenhamos um boneco emum papel cartão da cor preta, grudamos a imagem na saídada caixa e tampamos todas as saídas de luz, menos a formado boneco.
A caixa foi colocada em frente a uma parede lisa com alâmpada ligada, então apareceu o formato do boneco.
Logo após pegamos as lentes de hipermetropia emiopia e colocamos à frente da lâmpada e procuramos o focodela.
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Fig 1: caixa montada com a luz e a imagem do boneco.
A miopia é uma doença de visão que dificulta enxergara longa distância. A lente de miopia expande a luz deixando asilhueta da lente aparente. Na lente de miopia, o boneco nãoé reproduzido, então pra a gente conseguir saber quandoencontramos o foco, usamos algumas letras escritas na lentepara isso. Só conseguimos achar o foco da lente com umadistância de 1,9 cm. Tiveram imagens projetadas, mas não naparede, e sim na própria lente, ou uma imagem similar a umaimagem 3D na parte traseira da lente e uma imagem comprofundidade, reproduzida na própria lente também. Umacuriosidade é que a imagem similar a uma 3D, fica mais afrente e de cabeça para baixo e a imagem com profundidadefica em pé atrás.
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Fig 2: Lente de miopia.
A lente de hipermetropia, é uma doença visual que dificultaenxergar em curta distância. Diferente da lente de miopia, a lente dehipermetropia afunila a luz. Com diferença, a lente de miopia a dehipermetropia reproduz a imagem na parede, mas fica com umabolinha de luz como se a luz tivesse se acumulado. Imagens,também são reproduzidas na lente, igualmente a lente de miopia,uma imagem na parte de trás da lente e uma na parte da frente, comprofundidade. A imagem que fica virada para trás, reproduz oboneco de cabeça para baixo e a imagem reproduzida comprofundidade de cabeça para cima.
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Fig 3: Lente de hipermetropia
A lente da lupa, reproduziu a imagem do boneco na parede,concentrando também a luz em um determinado local da imagem,igualmente a lente de hipermetropia. Também é reproduzida duasimagens na própria lente, uma de cabeça para cima e outra decabeça para baixo, só que nenhuma das duas com profundidade,elas ficam uma do lado da outra em posições diferentes.
figs 4 e 5: Lente de lupa.
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Conclusão
Foi concluído que as imagens que aparecem naslentes (miopia e hipermetropia) são iguais, o que muda é aluz. Por exemplo: A lente de miopia faz uma imagem decabeça para baixo e outra em pé, 3D, mas a luz dela fica emvolta da sombra da lente, refletida na parede. A dehipermetropia projeta as mesmas duas imagens, uma em pé ea outra para baixo. Mas a luz dela ao em vez de ficar em voltada sombra da lente, fica uma luz dentro da lente (isso porquea lente de miopia não afunila a luz ela expande). Mas elatambém faz uma imagem em 3D. A lente da lupa não tem umaprofundidade como a lente de hipermetropia, elas refletemdois bonecos, um de cabeça para baixo e o outro de cabeçapara cima só que são do mesmo tamanho, não àprofundidade que nem à das outras duas lentes.
Bibliografia
Museu Exploratorium, vídeo aulas do curso de luz, Coursera,2016.
Agradecimentos:
Agradecemos ao Colégio Viver, Renata Ribeiro, PriscilaSantos, Ligia Giardini.
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O olho sem a írisCelso Riechelmann, Guilherme Ribeiro, Gabriel Sá
Colégio Viver - R. Carlos Antônio Pereira de Castro, 891.
Resumo
No começo da pesquisa o grupo pensou na seguinte pergunta
“Como seria o olho sem a íris?”. Antes de fazer o experimento
pensávamos que teríamos poucos resultados. Construímos
uma câmara escura com cartolina preta e papel vegetal, a
câmara tinha um furo onde com a ajuda de uma lupa e um
pedaço de cartolina com um furo menor. Concluímos que sem
a íris veríamos com muita iluminação e enxergamos com
clareza as cores mas não com tanta nitidez.
palavras chave: íris, câmara escura, olho, nitidez.
Introdução
A pergunta é “Como seria o olho sem a íris?”. Íris é aparte que dá cor ao olho e regula o tamanho da pupila, que éa parte preta do olho.
A íris sendo uma das partes mais notadas do olhoachamos importante saber como seria o funcionamento dosolhos sem ela. Nossas hipóteses eram que teríamos poucosresultados, tais como enxergarmos um pouco embaçado ecom um campo de visão maior.
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Fig. 1: Desenho esquemático do olho.
Materiais e métodos
Materiais:-cartolina preta-tesoura-papel vegetal
-fita crepe-estilete-lupa
Métodos:Nós fizemos uma câmara escura. Inicialmente
cortamos dois cartões de cartolina para mimetizar a íris e apupila, um com um buraco grande de aproximadamente 1,5cm e outro menor com 0,5 cm. Em outra cartolina, cortamosum retângulo um pouco menor do que uma folha A4 ecolamos nele uma folha de papel vegetal. Em um planoparalelo ao corte para encaixar a folha de papel vegetal,
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fizemos um corte em forma de um quadrado para encaixar oscartões da pupila e da íris. Em seguida, colamos a cartolinaem forma de cilindro ficando com um lado o buraco com papelvegetal e do outro um quadrado cortado para encaixar oscartões.
Para testar colocamos uma lupa por dentro do cilindro,em frente ao buraco dos cartões e fizemos os testes dacâmara escura, primeiro com o buraco do tamanho da pupila eem segundo o buraco do tamanho da íris.
Primeiro teste Segundo teste
Fig 2: A figura da esquerda mostra a parte do papel vegetal querepresenta a retina do olho com a íris. A figura da direita mostra opapel vegetal que representa a retina do olho sem a íris.
O que descobrimos com os testes:
Fazendo os testes vimos que com o buraco da pupilaficava mais escuros e com uma imagem nítida. Já nos testescom o buraco do tamanho da íris vimos que ficava a imagem
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ficava mais clara, bem mais clara que a da pupila, mas ficavamuito embaçado, sem nitidez na imagem.
ConclusãoConcluímos que sem a íris veríamos as cores muito mais
fortes e uma iluminação muito maior, deixando não com tanta nitidez
mas muito iluminado e veríamos um pouco embaçado. Mas mesmo
ficando pouco iluminado, o olho com pupila é o ideal para nosso
corpo pois controla a luminosidade, para que não fira nosso sistema
e também da foco à nossa visão.
Para dar continuidade ao experimento, poderíamos colocar
o cilindro em diferentes lugares com variadas intensidades de
iluminação.
19
Busca por daltônicos noColégio Viver
Luigi Zucchi M. Reis e Logan Watanabe Pestana
Colégio Viver
Resumo
Neste trabalho queríamos saber qual a porcentagem dos
alunos do colégio viver tem algum tipo de daltonismo.
Para responder essa pergunta nós entrevistamos alunos do
ensino fundamental um e professores com quatro imagens,
perguntando oque elas via em cada, e nós anotamos o
resultado de cada pessoa em uma tabela. Analisamos os
dados e descobrimos a porcentagem do que as pessoas viram
em cada figura.
palavras chave: daltonismo, entrevista, visão
Introdução
Daltonismo é uma doença que afeta a visualização de
cores, fazendo você não enxergar alguma delas ou confundi-
las. Nós decidimos saber em média quantos alunos do viver
eram daltónicos. Suspeitamos que eram poucos.
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Materiais e métodosPara fazer esse experimento pegamos o teste da
revista super interessante ilusões óticas.
Fizemos um experimento com 4 figuras de bolinhas
coloridas que formavam desenhos: O número 12, o número
74, uma figura sem nenhum desenho e o número 6. O teste
foi aplicado em 30 pessoas do colégio viver.
Montamos gráficos das figuras do que cada pessoa
enxergava.
Usamos:
• o teste da revista Super interessante ilusões ótica,
página 44 e 45.• lápis, papel, régua.
• um notebook para fazer o gráfico em uma planilha.
ResultadosNós descobrimos a porcentagem das pessoas
daltônicas tendo como resultado quatro gráficos para cada figura do que as pessoas enxergavam.
Embora muitas pessoas enxergam muitos tons de
cores normalmente. Uma parte das pessoas não identificam
elas perto de tonalidades próximas.
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O número 12:
Apenas uma pessoa enxergou um número que não fosse 12, ela enxergou 17.
O número 74:
O número 74 não teve nenhuma pessoaque errou.
22
A imagem sem desenho nenhum:
Agora o gráfico da imagem com o número 6:
Uma pessoa não conseguiu enxergar nada na figura
com o número 6.
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ConclusãoInesperadamente de 30 entrevistados 12 tem algum
grau de daltonismo.
Bibliografia
[1] Teste de daltonismo, Super interessante edição especial número 283.
24
Alteração ÓticaMax Constanino, Rafael Garcia, Theo Rosa e Diego Legaspe
Colégio Viver
Resumo
A pesquisa teve como objetivo, responder o seguinte
questionamento: “Uma pessoa que vê um objeto antes de
uma ilusão de ótica, tem uma tendência a ser mais
influenciada e ter uma impressão diferente ao processar a
imagem?”
Após um teste aplicado em alunos e funcionários do Colégio
Viver, que consiste em expor os participantes a certos
estímulos visuais, foi montado um gráfico que tinha como
objetivo, levar o grupo a descobrir se imagens podem
influenciar no modo como é visto uma ilustração.
Após o término da pesquisa, tendo analisado os dados,
concluímos que, a imagem influenciadora realmente funciona,
mas não do modo que imaginamos. Uma pessoa que a vê,
não necessariamente enxerga o objeto mostrado.
Palavras chave: Ilusão, Visão, Imagem, Influência.
Introdução
“Uma pessoa que vê um objeto antes de uma ilusão
de ótica, tem uma tendência a ser mais influenciada e ter uma
25
impressão diferente ao processar a imagem?” Essa foi a
pergunta que sustentou o nosso projeto/pesquisa durante os
últimos dois meses. Interessados em saber mais sobre o
funcionamento da nossa visão, não nos aprofundamos na
estrutura do olho, e sim, em como o ser humano interpreta os
estímulos visuais.
Aplicamos então um pequeno experimento num grupo
de estudantes e funcionários do Colégio Viver. Algumas
pessoas foram submetidas a estímulos visuais antes de
analisarem as chamadas imagens ambíguas, que são,
basicamente, figuras que podem ser compreendidas de duas
ou mais formas.
Após os testes, os dados foram transferidos para uma
tabela, para que fossem estudados.
Tínhamos em mente, antes de começarmos o
experimento, que todos aqueles que tivessem tido uma
influência visual, direcionando-os para determinado objeto,
antecedendo o experimento das imagens ambíguas, veriam
nas ilustrações a peça mostrada anteriormente.
Materiais e métodos
Para que fosse possível realizar os experimentos,
foram necessários os seguintes materiais:
• Duas cartelas com imagens ambíguas, uma podendo
ser interpretada como um cálice ou dois rostos e a
26
outra, podendo ser interpretada como uma tesoura ou
um sorvete.
• Duas cartelas com imagens influenciadoras, uma
mostrando um cálice e a outra, um sorvete.
Fig. 1: Imagem Ambígua 1 - Rostos x Cálice
Fig. 2: Imagem Ambígua 2 - Tesoura x Sorvete
Fig. 3: Imagem Influenciadora 1 – Cálice
Fig. 4: Imagem Influenciadora 2 – Sorvete
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Vinte pessoas foram analisadas durante o projeto, todasescolhidas de maneira aleatória.
Desse total de indivíduos, dez foram testados com aimagem ambígua um (Rostos x Cálice). Desses dez, cincoforam submetidas a imagem influenciadora 1 (Cálice),momentos antes de olharem a primeira imagem.
As dez pessoas restantes, foram testadas com a
imagem ambígua dois (Tesoura x Sorvete), sendo que cinco
foram submetidas a imagem influenciadora 2 (Sorvete).
Para a realização do experimento, os integrantes do
grupo se dividiram em duplas, cada uma responsável por
realizar o teste em dez pessoas.
Em ambos os casos, os métodos foram os mesmos:
• Para cinco dos indivíduos, o teste foi realizado de
maneira objetiva. A pessoa era instruída a olhar para a
imagem ambígua em questão e responder o mais
rápido possível qual era a primeira figura que
conseguia distinguir.
• Para os outros cinco participantes do experimento, os
testes foram conduzidos da seguinte forma: o indivíduo
era levado a observar a imagem influenciadora em
questão por quinze segundos, passado tal tempo, lhe
era mostrada a imagem ambígua correspondente. O
participante deveria então, comunicar que figura havia
percebido primeiro na segunda imagem.
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No gráfico a seguir, é possível analisar a frequência na
qual os participantes viram determinados objetos, com ou sem
influência:
Fig. 5: Gráfico de Análise de Dados
C.C - Representa o número de pessoas que foram expostas à imagem influenciadora 1 e viram o Cálice na imagem ambígua 1.C.R - Representa o número de pessoas que foram expostas à imagem influenciadora 1, mas viram Rostos na imagem ambígua 1.S.C - Representa o número de pessoas que não receberam nenhumtipo de influência e viram o Cálice na imagem ambígua 1.S.R - Representa o número de pessoas que não receberam nenhumtipo de influência e viram Rostos na imagem ambígua 1.C.T - Representa o número de pessoas que foram expostas à imagem influenciadora 2, mas viram a Tesoura na imagem ambígua 2.C.S - Representa o número de pessoas que foram exposta à imagem influenciadora 2 e viram o Sorvete na imagem ambígua 2.
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S.T - Representa o número de pessoas que não receberam nenhum tipo de influência e viram a Tesoura na imagem ambígua 2.
O gráfico mostra que apesar da intervenção, os
entrevistados podem ver outro objeto, mas ainda sim, é
possível notar que alguma influência é exercida.
Tal afirmação pode ser comprovada se analisadas as
barras C.C, C.R, C.T e C.S. Em ambas é mostrado como a
influência, por menor que seja, aparece. No caso da C.T e
C.S, isso é exposto de maneira mais clara. Por mais que
menos pessoas tem visto a imagem prevista, comparada com
a S.T, em que ninguém viu sorvete, fica claro a imagem
influenciadora funciona.
Conclusão
Após a finalização do projeto/pesquisa, foi possível
traçar uma linha interligando os resultados, a pergunta, e a
hipótese inicial.
A princípio, acreditávamos, que todos que fossem
expostos à uma influência visual antes de uma ilusão de ótica,
enxergariam nesta, o objeto mostrado na primeira imagem.
Analisando os resultados, essa ideia se mostrou errada.
No que se refere à primeira imagem ambígua, ambas
as figuras foram vistas cinco vezes, o que já mostrou que, ver
o objeto não correspondente à imagem influenciadora na
imagem ambígua, é algo possível. Em relação à segunda
30
imagem ambígua, os números demonstram que, mesmo com
influência, as pessoas tendem a enxergar outra figura.
Sendo assim, concluímos que, a primeira hipótese,
não está correta.
Dado que, a quantidade de dados levantados não é
grande o suficiente, não foi possível criar uma estimativa que
possa ser aplicada no dia-a-dia, para que seja possível saber
quais são as chances de uma pessoa influenciada por uma
imagem, tenha sua percepção visual alterada.
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Comparação entre a estruturado olho de peixe e do olho
humanoBruno Bresciani, Francisco Azevedo Borges, Laura Bortolato
e Théo Bettencourt Titto
Colégio Viver, R. Carlos Antonio Pereira de Castro - 891
Resumo
Com base na pergunta “a estrutura do olho de um
peixe é parecida com a de um olho humano?”, fizemos
algumas análises abrindo olhos de salmão utilizando lâminas,
tesouras, pinças e placas de petri.
Não tínhamos hipóteses sobre como um olho de peixe
é. Não há conteúdo algum online que mostre, então tivemos
que ir atrás de um para abrir. Cortamos dois olhos com cortes
diferentes e descobrimos que a estrutura é muito parecida, se
não idêntica.
palavras chave: olho, estrutura, peixe, comparação.
Introdução
Nossa pergunta inicial foi “um olho de peixe é parecido
com um olho humano?”. Escolhemos essa pergunta pelo
nosso tema, que era a estrutura do olho. Então decidimos
32
comparar a estrutura do olho humano com a de um animal,
que no caso foi o peixe.
O olho abaixo mostra todas as estruturas de um olho humano,
como a córnea, que é uma camada que protege o olho, a
pupila que é uma fenda onde a luz passa, o corpo ciliar que é
o músculo que fica em volta dos ligamentos que seguram o
cristalino. O cristalino serve para refletir a luz que passa pela
pupila de forma regulada pela íris para a retina formando a
imagem e então o nervo óptico leva ela para o cérebro. A
esclerótica e a coróide mantém o olho escuro isolando a luz e
o humor vítreo é um líquido que estabiliza a estrutura do olho
para que ela fique esférica.
Fig 1.: Estrutura do olho humano.
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Não tínhamos ideia de como era um olho de peixe, por não
existir esse material online, então tivemos realmente que abrir
um olho de peixe.
Materiais e métodosAbrimos dois olhos de salmão, sendo que em um
deles, conseguimos observar melhor cada estrutura.Com ajuda de nossa professora, identificamos cada uma dasestruturas, que eram muito parecidas, se nao idênticas a umhumano. Para realizar o experimento, utilizamos lâminas, tesouras,pinças e placas de petri.
Fig. 2: Olho de peixe cortado ao meio com as estruturas intactas.
34
Conseguimos identificar algumas estruturas no olho, que sãoidênticas ao olho humano. Apenas algumas conseguimosobservar na imagem, como o cristalino (1), a lente em que osraios de luz passam para chegar a retina. A retina (2),estrutura em que a imagem se forma. A pupila (3), buraco noqual entra a luz. E a córnea (4), camada para a proteção doolho.
Também notamos estruturas que não são observáveis na imagem, como o nervo óptico, o que passa a imagem para o cérebro, a íris, que controla a quantidade de luz que entra no olho e o humor vítreo que mantém a estrutura do olho.
ConclusãoAtravés dessa pesquisa, comparando as estruturas
dos olhos, não notamos nenhuma diferença entre eles.Conseguimos identificar com mais clareza e assim entendermelhor todas as estruturas de um olho.
Bibliografia
[1] Vanessa Sardinha dos Santos, Mundo Educação, http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/estrutura-interna-dos-olhos.htm. Acessado em 08/11/2017.
35
Imagens
Fig. 3: Em cima, no lado direto: olho de salmão antes da dissecção. Em cima, no lado esquerdo: olho de salmão cortado ao meio, onde conseguimos observar a maioria das estruturas. Abaixo: Estudantes que realizaram a experiência cortando os olhos de peixe
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Os Olhos Animais
Beatriz Moraes, Carolina Bueno e Rodrigo Noffs
Colégio Viver -- R. Carlos Antonio Pereira de castro 891 - Granja
Caiapiá, Cotia - SP
Resumo
Durante dois meses, foi produzida uma pesquisa. Seu
principal tema foi Visão e dentro desse tema resolvemos
pesquisar um pouco mais sobre a visão dos animais.
Nossa hipótese é que a posição dos olhos dos predadores
pode influenciar na hora da caça. Para comprovar isso,
observamos cinco predadores e cinco presas.
Concluímos que a posição dos olhos influencia na hora da
caça.
palavras chave: animais, visão, influência, predador e caça.
Introdução
O tema do artigo é comparação entre animais.
Pesquisamos sobre os animais e a posição dos olhos
deles. Procuramos saber mais sobre como a posição dos
olhos poderia influenciar na hora em que os animais caçam ou
são caçados.
37
A pergunta feita foi: A posição dos olhos das presas e
dos predadores podem influenciar em algo na hora da caça?
Para respondermos a essa pergunta analisamos
imagens dos olhos de cinco predadores (Leão, Pantera,
Crocodilo, Coruja e Águia) e de cinco presas ( Coelho,
Capivara, Tartaruga, Zebra e Pato).
Nossas hipóteses iniciais eram que a posição dos
olhos pudessem modificar em algo bom ou ruim na hora em
que os animais caçam ou são caçados.
Observando os predadores percebemos que a posição
dos olhos deles é sempre igual, suas pupilas, íris e esclerótica
são diferentes, mas em todos os animais que observamos, os
olhos deles estão sempre posicionados na frente de sua
cabeça.
Quanto às presas, é a mesma conclusão, a única
diferença é que ao invés de os olhos se posicionarem na
frente da cabeça, estão nas laterais.
Então concluímos que a posição dos olhos desses
animais, podem influenciar na hora da caça, porque como as
presas têm os olhos nas laterais não tem visão tridimensional
e isso afeta na hora de fugir de seus perseguidores.
38
Materiais e métodos
Para podermos avaliar e discutir sobre os olhos dos
animais selecionados. Pesquisamos fotos desses animais e
fotos somente dos olhos deles. Analisamos cuidadosamente
mais de uma foto de cada animal para podermos chegar em
uma conclusão.
Fig. 1: Olho de um Leão
Fig. 2: Olho de uma capivara
Fig. 3: Olho de uma pantera
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Fig. 4: Olho de um coelho
Fig. 5: Olho de um crocodilo
Fig. 6: Olho de um pato
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Fig. 7: Olho de uma coruja
Fig. 8: Olho de uma Tartaruga
Fig. 9: Olho de uma águia
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Fig. 10: Olho de uma Zebra
Pesquisamos e observamos várias fotos dos animaisescolhidos. Olhamos cada foto com atenção e comparamos
umas com as outras, assim chegamos em um resultado.
Os resultados obtidos foram que a posição dos olhos
influencia na caça, já que as posições dos olhos dos
predadores são bastante semelhantes uns com os outros e o
mesmo acontece entre as presas e que está comprovado que
as presas com olhos na lateral de seu rosto não tem visão
tridimensional.
Conclusão
Concluímos que a posição dos olhos pode influenciar
sim na caça. Isso bate com a hipótese que tínhamos no início.
Conseguimos aprender que existem vários tipos de
animais e que a maioria deles são predadores. É difícil
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encontrar um animal que seja somente uma presa, como o
rato por exemplo, ele é uma presa mas, mesmo assim ele
também é um predador, ele come animais menores como
baratas.
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Colégio Viver Direção: Diogo Garcia, Anna Maria Pereira de Castro e Maria Amélia Marcondes Cupertino Administração: Secretaria: Roberta e Silas Assistentes de Coordenação: Lígia e Paula Psicóloga: Ilana Comunicação: Samanta Limpeza: Edna, Lédima e Orlene Portaria: Marcos
Equipe da Educação Infantil Professoras: Carolina, Conceição, Cristina, Sandra, Milene Assistentes: André, Neide e Tita Cerâmica: Jônia Música: Lucas Equipe do Ensino Fundamental 1 1º ano: Ana Claudia 2º ano: Natalia 3º ano: Vanessa 4º ano: Eleonora 5º ano: Fabi Filosofia: Caio Yoga: Paula Música: Lucas Educação Física: Júnior Inglês: Rob Projeto: professoras de sala + Carmen Acompanhante terapêutica: Fernanda Assistentes: Samanta e Fernanda Equipe Ensino Fundamental 2 Inglês: Robi Português: Ana Luísa Artes: Cassiano e Urga Matemática: Priscila Música: Lucas Ciências: Lígia Educação Física: Júnior Projeto Pessoal: Caio, Cassiano, Priscila e Welton Cidadania: Caio, Diogo, Maria Amélia e Marisa Assistentes: Caio, Giulia e Welton Humanidades: Caio, Diogo, Maicon, Maria Amélia e Marisa Tutores: Ana Luísa, Cassiano, Diogo, Giulia, Ilana, Maria Amélia, Marisa e Priscila