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VADE MECUM ESTRATGICO TJ/SC Tcnico Judicirio Auxiliar Legislao compilada pelo Estratgia Concursos
Cursos completos para o TJ/SC em: www.estrategiaconcursos.com.br
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Ol, tudo bem? Aqui o prof. Arthur Lima e, em nome dos professores do Estratgia Concursos, escrevo para apresentar este Vade Mecum Estratgico TJ/SC. Sabemos que a leitura da lei seca uma etapa importantssima na sua preparao e, por este motivo, resolvemos poupar o seu tempo e compilar toda a legislao prevista no edital publicado pela banca FGV em Abril/2018.
Nos pontos em que o edital foi mais especfico, delimitando quais artigos de determinada norma deveriam ser estudados, inclumos neste material somente os artigos destacados. J em relao s normas que foram citadas no edital de maneira mais vaga, disponibilizamos aqui os textos na ntegra.
Esperamos que voc faa bom uso deste Vade Mecum Estratgico. Quando voc estiver estudando as suas aulas em vdeo ou em PDF, pode ser interessante fazer uma breve consulta aos dispositivos legais mencionados pelo professor ou pelos exerccios. E, em algum momento dos seus estudos, vale a pena realizar a leitura integral da norma.
Por fim, deixo o convite para que voc conhea os nossos cursos completos em vdeo, livro digital (PDF) e com acesso direto ao professor por meio do frum de dvidas. Acessando o link abaixo, voc pode baixar as aulas demonstrativas dos cursos e conhecer melhor o nosso trabalho. E, caso resolva adquirir, saiba que voc ter a nossa garantia de satisfao: caso no se adapte aos nossos cursos, basta solicitar seu o dinheiro de volta nos primeiros 30 dias aps a compra, e ns faremos o reembolso integral, mesmo que voc j tenha baixado alguns vdeos ou PDFs.
CURSOS COMPLETOS PARA O TJ/SC 2018: https://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorConcurso/tribunal-de-justica-de-santa-catarina-tj-sc/
Bons estudos!
Prof. Arthur Lima (instagram @ProfArthurLima)
https://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorConcurso/tribunal-de-justica-de-santa-catarina-tj-sc/
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SUMRIO
Direito Constitucional ........................................................................................................ 3
Constituio Federal ...................................................................................................................................... 3
Direito Administrativo ................................................................................................... 158
Resoluo n230/16 ................................................................................................................................... 158
Lei 13.146/15 ............................................................................................................................................. 170
Lei 9.784/99 ............................................................................................................................................... 206
Lei 8.429/92 ............................................................................................................................................... 217
Direito Civil.................................................................................................................... 226
LINDB 226.............................................................................................................................................................
Cdigo Civil.................................................................................................................................................229
Direito Processual Civil .................................................................................................. 436
Cdigo Processual Civil ............................................................................................................................... 436
Direito Penal.................................................................................................................. 638
Cdigo Penal .............................................................................................................................................. 638
Lei 9.503/97 ............................................................................................................................................... 721
Lei 10.826/03 ............................................................................................................................................. 817
Lei 11.343/06 ............................................................................................................................................. 829
Direito Processual Penal ................................................................................................ 845
Cdigo de Processo Penal .......................................................................................................................... 845
Lei 9.099/95 ............................................................................................................................................... 960
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DIREITO CONSTITUCIONAL
CONSTITUIO FEDERAL
Presidncia da Repblica
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurdicos
CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE
1988
PREMBULO
Ns, representantes do povo brasileiro, reunidos em
Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado
Democrtico, destinado a assegurar o exerccio dos direitos
sociais e individuais, a liberdade, a segurana, o bem-estar,
o desenvolvimento, a igualdade e a justia como valores
supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem
preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida,
na ordem interna e internacional, com a soluo pacfica das
controvrsias, promulgamos, sob a proteo de Deus, a
seguinte CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO
BRASIL.
TTULO I
Dos Princpios Fundamentais
Art. 1 A Repblica Federativa do Brasil, formada pela unio
indissolvel dos Estados e Municpios e do Distrito Federal,
constitui-se em Estado Democrtico de Direito e tem como
fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo poltico.
Pargrafo nico. Todo o poder emana do povo, que o exerce
por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos
termos desta Constituio.
Art. 2 So Poderes da Unio, independentes e harmnicos
entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judicirio.
Art. 3 Constituem objetivos fundamentais da Repblica
Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidria;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalizao e reduzir as
desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem,
raa, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminao.
Art. 4 A Repblica Federativa do Brasil rege-se nas suas
relaes internacionais pelos seguintes princpios:
I - independncia nacional;
II - prevalncia dos direitos humanos;
III - autodeterminao dos povos;
IV - no-interveno;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - soluo pacfica dos conflitos;
VIII - repdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperao entre os povos para o progresso da
humanidade;
X - concesso de asilo poltico.
Pargrafo nico. A Repblica Federativa do Brasil buscar a
integrao econmica, poltica, social e cultural dos povos da
Amrica Latina, visando formao de uma comunidade
latino-americana de naes.
TTULO II
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Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5 Todos so iguais perante a lei, sem distino de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do direito
vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade,
nos termos seguintes:
I - homens e mulheres so iguais em direitos e obrigaes,
nos termos desta Constituio;
II - ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma
coisa seno em virtude de lei;
III - ningum ser submetido a tortura nem a tratamento
desumano ou degradante;
IV - livre a manifestao do pensamento, sendo vedado o
anonimato;
V - assegurado o direito de resposta, proporcional ao
agravo, alm da indenizao por dano material, moral ou
imagem;
VI - inviolvel a liberdade de conscincia e de crena, sendo
assegurado o livre exerccio dos cultos religiosos e garantida,
na forma da lei, a proteo aos locais de culto e a suas
liturgias;
VII - assegurada, nos termos da lei, a prestao de
assistncia religiosa nas entidades civis e militares de
internao coletiva;
VIII - ningum ser privado de direitos por motivo de crena
religiosa ou de convico filosfica ou poltica, salvo se as
invocar para eximir-se de obrigao legal a todos imposta e
recusar-se a cumprir prestao alternativa, fixada em lei;
IX - livre a expresso da atividade intelectual, artstica,
cientfica e de comunicao, independentemente de
censura ou licena;
X - so inviolveis a intimidade, a vida privada, a honra e a
imagem das pessoas, assegurado o direito a indenizao
pelo dano material ou moral decorrente de sua violao;
XI - a casa asilo inviolvel do indivduo, ningum nela
podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo
em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia, por determinao judicial;
XII - inviolvel o sigilo da correspondncia e das
comunicaes telegrficas, de dados e das comunicaes
telefnicas, salvo, no ltimo caso, por ordem judicial, nas
hipteses e na forma que a lei estabelecer para fins de
investigao criminal ou instruo processual penal;
XIII - livre o exerccio de qualquer trabalho, ofcio ou
profisso, atendidas as qualificaes profissionais que a lei
estabelecer;
XIV - assegurado a todos o acesso informao e
resguardado o sigilo da fonte, quando necessrio ao
exerccio profissional;
XV - livre a locomoo no territrio nacional em tempo de
paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele
entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em
locais abertos ao pblico, independentemente de
autorizao, desde que no frustrem outra reunio
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas
exigido prvio aviso autoridade competente;
XVII - plena a liberdade de associao para fins lcitos,
vedada a de carter paramilitar;
XVIII - a criao de associaes e, na forma da lei, a de
cooperativas independem de autorizao, sendo vedada a
interferncia estatal em seu funcionamento;
XIX - as associaes s podero ser compulsoriamente
dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por deciso
judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trnsito em julgado;
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XX - ningum poder ser compelido a associar-se ou a
permanecer associado;
XXI - as entidades associativas, quando expressamente
autorizadas, tm legitimidade para representar seus filiados
judicial ou extrajudicialmente;
XXII - garantido o direito de propriedade;
XXIII - a propriedade atender a sua funo social;
XXIV - a lei estabelecer o procedimento para
desapropriao por necessidade ou utilidade pblica, ou por
interesse social, mediante justa e prvia indenizao em
dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituio;
XXV - no caso de iminente perigo pblico, a autoridade
competente poder usar de propriedade particular,
assegurada ao proprietrio indenizao ulterior, se houver
dano;
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei,
desde que trabalhada pela famlia, no ser objeto de
penhora para pagamento de dbitos decorrentes de sua
atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de
financiar o seu desenvolvimento;
XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilizao,
publicao ou reproduo de suas obras, transmissvel aos
herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
XXVIII - so assegurados, nos termos da lei:
a) a proteo s participaes individuais em obras coletivas
e reproduo da imagem e voz humanas, inclusive nas
atividades desportivas;
b) o direito de fiscalizao do aproveitamento econmico
das obras que criarem ou de que participarem aos criadores,
aos intrpretes e s respectivas representaes sindicais e
associativas;
XXIX - a lei assegurar aos autores de inventos industriais
privilgio temporrio para sua utilizao, bem como
proteo s criaes industriais, propriedade das marcas,
aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo
em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnolgico
e econmico do Pas;
XXX - garantido o direito de herana;
XXXI - a sucesso de bens de estrangeiros situados no Pas
ser regulada pela lei brasileira em benefcio do cnjuge ou
dos filhos brasileiros, sempre que no lhes seja mais
favorvel a lei pessoal do "de cujus";
XXXII - o Estado promover, na forma da lei, a defesa do
consumidor;
XXXIII - todos tm direito a receber dos rgos pblicos
informaes de seu interesse particular, ou de interesse
coletivo ou geral, que sero prestadas no prazo da lei, sob
pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo
seja imprescindvel segurana da sociedade e do Estado;
XXXIV - so a todos assegurados, independentemente do
pagamento de taxas:
a) o direito de petio aos Poderes Pblicos em defesa de
direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
b) a obteno de certides em reparties pblicas, para
defesa de direitos e esclarecimento de situaes de
interesse pessoal;
XXXV - a lei no excluir da apreciao do Poder Judicirio
leso ou ameaa a direito;
XXXVI - a lei no prejudicar o direito adquirido, o ato
jurdico perfeito e a coisa julgada;
XXXVII - no haver juzo ou tribunal de exceo;
XXXVIII - reconhecida a instituio do jri, com a
organizao que lhe der a lei, assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votaes;
c) a soberania dos veredictos;
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d) a competncia para o julgamento dos crimes dolosos
contra a vida;
XXXIX - no h crime sem lei anterior que o defina, nem pena
sem prvia cominao legal;
XL - a lei penal no retroagir, salvo para beneficiar o ru;
XLI - a lei punir qualquer discriminao atentatria dos
direitos e liberdades fundamentais;
XLII - a prtica do racismo constitui crime inafianvel e
imprescritvel, sujeito pena de recluso, nos termos da lei;
XLIII - a lei considerar crimes inafianveis e insuscetveis
de graa ou anistia a prtica da tortura , o trfico ilcito de
entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos
como crimes hediondos, por eles respondendo os
mandantes, os executores e os que, podendo evit-los, se
omitirem; (Regulamento)
XLIV - constitui crime inafianvel e imprescritvel a ao de
grupos armados, civis ou militares, contra a ordem
constitucional e o Estado Democrtico;
XLV - nenhuma pena passar da pessoa do condenado,
podendo a obrigao de reparar o dano e a decretao do
perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos
sucessores e contra eles executadas, at o limite do valor do
patrimnio transferido;
XLVI - a lei regular a individualizao da pena e adotar,
entre outras, as seguintes:
a) privao ou restrio da liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestao social alternativa;
e) suspenso ou interdio de direitos;
XLVII - no haver penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos
do art. 84, XIX;
b) de carter perptuo;
c) de trabalhos forados;
d) de banimento;
e) cruis;
XLVIII - a pena ser cumprida em estabelecimentos distintos,
de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do
apenado;
XLIX - assegurado aos presos o respeito integridade fsica
e moral;
L - s presidirias sero asseguradas condies para que
possam permanecer com seus filhos durante o perodo de
amamentao;
LI - nenhum brasileiro ser extraditado, salvo o naturalizado,
em caso de crime comum, praticado antes da naturalizao,
ou de comprovado envolvimento em trfico ilcito de
entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;
LII - no ser concedida extradio de estrangeiro por crime
poltico ou de opinio;
LIII - ningum ser processado nem sentenciado seno pela
autoridade competente;
LIV - ningum ser privado da liberdade ou de seus bens sem
o devido processo legal;
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e
aos acusados em geral so assegurados o contraditrio e
ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
LVI - so inadmissveis, no processo, as provas obtidas por
meios ilcitos;
LVII - ningum ser considerado culpado at o trnsito em
julgado de sentena penal condenatria;
LVIII - o civilmente identificado no ser submetido a
identificao criminal, salvo nas hipteses previstas em lei;
(Regulamento).
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LIX - ser admitida ao privada nos crimes de ao pblica,
se esta no for intentada no prazo legal;
LX - a lei s poder restringir a publicidade dos atos
processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse
social o exigirem;
LXI - ningum ser preso seno em flagrante delito ou por
ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciria
competente, salvo nos casos de transgresso militar ou
crime propriamente militar, definidos em lei;
LXII - a priso de qualquer pessoa e o local onde se encontre
sero comunicados imediatamente ao juiz competente e
famlia do preso ou pessoa por ele indicada;
LXIII - o preso ser informado de seus direitos, entre os quais
o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistncia
da famlia e de advogado;
LXIV - o preso tem direito identificao dos responsveis
por sua priso ou por seu interrogatrio policial;
LXV - a priso ilegal ser imediatamente relaxada pela
autoridade judiciria;
LXVI - ningum ser levado priso ou nela mantido, quando
a lei admitir a liberdade provisria, com ou sem fiana;
LXVII - no haver priso civil por dvida, salvo a do
responsvel pelo inadimplemento voluntrio e inescusvel
de obrigao alimentcia e a do depositrio infiel;
LXVIII - conceder-se- habeas corpus sempre que algum
sofrer ou se achar ameaado de sofrer violncia ou coao
em sua liberdade de locomoo, por ilegalidade ou abuso de
poder;
LXIX - conceder-se- mandado de segurana para proteger
direito lquido e certo, no amparado por habeas corpus ou
habeas data, quando o responsvel pela ilegalidade ou
abuso de poder for autoridade pblica ou agente de pessoa
jurdica no exerccio de atribuies do Poder Pblico;
LXX - o mandado de segurana coletivo pode ser impetrado
por:
a) partido poltico com representao no Congresso
Nacional;
b) organizao sindical, entidade de classe ou associao
legalmente constituda e em funcionamento h pelo menos
um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou
associados;
LXXI - conceder-se- mandado de injuno sempre que a
falta de norma regulamentadora torne invivel o exerccio
dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas
inerentes nacionalidade, soberania e cidadania;
LXXII - conceder-se- habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informaes relativas
pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos
de dados de entidades governamentais ou de carter
pblico;
b) para a retificao de dados, quando no se prefira faz-lo
por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
LXXIII - qualquer cidado parte legtima para propor ao
popular que vise a anular ato lesivo ao patrimnio pblico
ou de entidade de que o Estado participe, moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimnio histrico
e cultural, ficando o autor, salvo comprovada m-f, isento
de custas judiciais e do nus da sucumbncia;
LXXIV - o Estado prestar assistncia jurdica integral e
gratuita aos que comprovarem insuficincia de recursos;
LXXV - o Estado indenizar o condenado por erro judicirio,
assim como o que ficar preso alm do tempo fixado na
sentena;
LXXVI - so gratuitos para os reconhecidamente pobres, na
forma da lei: (Vide Lei n 7.844, de 1989)
a) o registro civil de nascimento;
b) a certido de bito;
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LXXVII - so gratuitas as aes de habeas corpus e habeas
data, e, na forma da lei, os atos necessrios ao exerccio da
cidadania.
LXXVIII a todos, no mbito judicial e administrativo, so
assegurados a razovel durao do processo e os meios que
garantam a celeridade de sua tramitao. (Includo pela
Emenda Constitucional n 45, de 2004)
1 As normas definidoras dos direitos e garantias
fundamentais tm aplicao imediata.
2 Os direitos e garantias expressos nesta Constituio no
excluem outros decorrentes do regime e dos princpios por
ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a
Repblica Federativa do Brasil seja parte.
3 Os tratados e convenes internacionais sobre direitos
humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso
Nacional, em dois turnos, por trs quintos dos votos dos
respectivos membros, sero equivalentes s emendas
constitucionais. (Includo pela Emenda Constitucional n 45,
de 2004) (Atos aprovados na forma deste pargrafo)
4 O Brasil se submete jurisdio de Tribunal Penal
Internacional a cuja criao tenha manifestado adeso.
(Includo pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)
CAPTULO II
DOS DIREITOS SOCIAIS
Art. 6 So direitos sociais a educao, a sade, a
alimentao, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a
segurana, a previdncia social, a proteo maternidade e
infncia, a assistncia aos desamparados, na forma desta
Constituio. (Redao dada pela Emenda Constitucional n
90, de 2015)
Art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm
de outros que visem melhoria de sua condio social:
I - relao de emprego protegida contra despedida arbitrria
ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que
prever indenizao compensatria, dentre outros direitos;
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego
involuntrio;
III - fundo de garantia do tempo de servio;
IV - salrio mnimo , fixado em lei, nacionalmente unificado,
capaz de atender a suas necessidades vitais bsicas e s de
sua famlia com moradia, alimentao, educao, sade,
lazer, vesturio, higiene, transporte e previdncia social,
com reajustes peridicos que lhe preservem o poder
aquisitivo, sendo vedada sua vinculao para qualquer fim;
V - piso salarial proporcional extenso e complexidade do
trabalho;
VI - irredutibilidade do salrio, salvo o disposto em
conveno ou acordo coletivo;
VII - garantia de salrio, nunca inferior ao mnimo, para os
que percebem remunerao varivel;
VIII - dcimo terceiro salrio com base na remunerao
integral ou no valor da aposentadoria;
IX remunerao do trabalho noturno superior do diurno;
X - proteo do salrio na forma da lei, constituindo crime
sua reteno dolosa;
XI participao nos lucros, ou resultados, desvinculada da
remunerao, e, excepcionalmente, participao na gesto
da empresa, conforme definido em lei;
XII - salrio-famlia pago em razo do dependente do
trabalhador de baixa renda nos termos da lei; (Redao dada
pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)
XIII - durao do trabalho normal no superior a oito horas
dirias e quarenta e quatro semanais, facultada a
compensao de horrios e a reduo da jornada, mediante
acordo ou conveno coletiva de trabalho; (vide Decreto-Lei
n 5.452, de 1943)
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em
turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociao
coletiva;
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XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos
domingos;
XVI - remunerao do servio extraordinrio superior, no
mnimo, em cinqenta por cento do normal; (Vide Del
5.452, art. 59 1)
XVII - gozo de frias anuais remuneradas com, pelo menos,
um tero a mais do que o salrio normal;
XVIII - licena gestante, sem prejuzo do emprego e do
salrio, com a durao de cento e vinte dias;
XIX - licena-paternidade, nos termos fixados em lei;
XX - proteo do mercado de trabalho da mulher, mediante
incentivos especficos, nos termos da lei;
XXI - aviso prvio proporcional ao tempo de servio, sendo
no mnimo de trinta dias, nos termos da lei;
XXII - reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de
normas de sade, higiene e segurana;
XXIII - adicional de remunerao para as atividades penosas,
insalubres ou perigosas, na forma da lei;
XXIV - aposentadoria;
XXV - assistncia gratuita aos filhos e dependentes desde o
nascimento at 5 (cinco) anos de idade em creches e pr-
escolas; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 53,
de 2006)
XXVI - reconhecimento das convenes e acordos coletivos
de trabalho;
XXVII - proteo em face da automao, na forma da lei;
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do
empregador, sem excluir a indenizao a que este est
obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
XXIX - ao, quanto aos crditos resultantes das relaes de
trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os
trabalhadores urbanos e rurais, at o limite de dois anos
aps a extino do contrato de trabalho; (Redao dada pela
Emenda Constitucional n 28, de 25/05/2000)
a) (Revogada). (Redao dada pela Emenda Constitucional
n 28, de 25/05/2000)
b) (Revogada). (Redao dada pela Emenda Constitucional
n 28, de 25/05/2000)
XXX - proibio de diferena de salrios, de exerccio de
funes e de critrio de admisso por motivo de sexo, idade,
cor ou estado civil;
XXXI - proibio de qualquer discriminao no tocante a
salrio e critrios de admisso do trabalhador portador de
deficincia;
XXXII - proibio de distino entre trabalho manual, tcnico
e intelectual ou entre os profissionais respectivos;
XXXIII - proibio de trabalho noturno, perigoso ou insalubre
a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de
dezesseis anos, salvo na condio de aprendiz, a partir de
quatorze anos; (Redao dada pela Emenda Constitucional
n 20, de 1998)
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com
vnculo empregatcio permanente e o trabalhador avulso.
Pargrafo nico. So assegurados categoria dos
trabalhadores domsticos os direitos previstos nos incisos
IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV,
XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condies
estabelecidas em lei e observada a simplificao do
cumprimento das obrigaes tributrias, principais e
acessrias, decorrentes da relao de trabalho e suas
peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e
XXVIII, bem como a sua integrao previdncia social.
(Redao dada pela Emenda Constitucional n 72, de 2013)
Art. 8 livre a associao profissional ou sindical, observado
o seguinte:
I - a lei no poder exigir autorizao do Estado para a
fundao de sindicato, ressalvado o registro no rgo
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competente, vedadas ao Poder Pblico a interferncia e a
interveno na organizao sindical;
II - vedada a criao de mais de uma organizao sindical,
em qualquer grau, representativa de categoria profissional
ou econmica, na mesma base territorial, que ser definida
pelos trabalhadores ou empregadores interessados, no
podendo ser inferior rea de um Municpio;
III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses
coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questes
judiciais ou administrativas;
IV - a assemblia geral fixar a contribuio que, em se
tratando de categoria profissional, ser descontada em
folha, para custeio do sistema confederativo da
representao sindical respectiva, independentemente da
contribuio prevista em lei;
V - ningum ser obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a
sindicato;
VI - obrigatria a participao dos sindicatos nas
negociaes coletivas de trabalho;
VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas
organizaes sindicais;
VIII - vedada a dispensa do empregado sindicalizado a
partir do registro da candidatura a cargo de direo ou
representao sindical e, se eleito, ainda que suplente, at
um ano aps o final do mandato, salvo se cometer falta
grave nos termos da lei.
Pargrafo nico. As disposies deste artigo aplicam-se
organizao de sindicatos rurais e de colnias de pescadores,
atendidas as condies que a lei estabelecer.
Art. 9 assegurado o direito de greve, competindo aos
trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exerc-lo e
sobre os interesses que devam por meio dele defender.
1 A lei definir os servios ou atividades essenciais e
dispor sobre o atendimento das necessidades inadiveis da
comunidade.
2 Os abusos cometidos sujeitam os responsveis s penas
da lei.
Art. 10. assegurada a participao dos trabalhadores e
empregadores nos colegiados dos rgos pblicos em que
seus interesses profissionais ou previdencirios sejam objeto
de discusso e deliberao.
Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados,
assegurada a eleio de um representante destes com a
finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento
direto com os empregadores.
CAPTULO III
DA NACIONALIDADE
Art. 12. So brasileiros:
I - natos:
a) os nascidos na Repblica Federativa do Brasil, ainda que
de pais estrangeiros, desde que estes no estejam a servio
de seu pas;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou me
brasileira, desde que qualquer deles esteja a servio da
Repblica Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de me
brasileira, desde que sejam registrados em repartio
brasileira competente ou venham a residir na Repblica
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de
atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;
(Redao dada pela Emenda Constitucional n 54, de 2007)
II - naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade
brasileira, exigidas aos originrios de pases de lngua
portuguesa apenas residncia por um ano ininterrupto e
idoneidade moral;
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na
Repblica Federativa do Brasil h mais de quinze anos
ininterruptos e sem condenao penal, desde que
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requeiram a nacionalidade brasileira. (Redao dada pela
Emenda Constitucional de Reviso n 3, de 1994)
1 Aos portugueses com residncia permanente no Pas,
se houver reciprocidade em favor de brasileiros, sero
atribudos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos
previstos nesta Constituio. (Redao dada pela Emenda
Constitucional de Reviso n 3, de 1994)
2 A lei no poder estabelecer distino entre brasileiros
natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta
Constituio.
3 So privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da Repblica;
II - de Presidente da Cmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomtica;
VI - de oficial das Foras Armadas.
VII - de Ministro de Estado da Defesa (Includo pela Emenda
Constitucional n 23, de 1999)
4 - Ser declarada a perda da nacionalidade do brasileiro
que:
I - tiver cancelada sua naturalizao, por sentena judicial,
em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: (Redao
dada pela Emenda Constitucional de Reviso n 3, de 1994)
a) de reconhecimento de nacionalidade originria pela lei
estrangeira; (Includo pela Emenda Constitucional de
Reviso n 3, de 1994)
b) de imposio de naturalizao, pela norma estrangeira, ao
brasileiro residente em estado estrangeiro, como condio
para permanncia em seu territrio ou para o exerccio de
direitos civis; (Includo pela Emenda Constitucional de
Reviso n 3, de 1994)
Art. 13. A lngua portuguesa o idioma oficial da Repblica
Federativa do Brasil.
1 So smbolos da Repblica Federativa do Brasil a
bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.
2 Os Estados, o Distrito Federal e os Municpios podero
ter smbolos prprios.
CAPTULO IV
DOS DIREITOS POLTICOS
Art. 14. A soberania popular ser exercida pelo sufrgio
universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para
todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.
1 O alistamento eleitoral e o voto so:
I - obrigatrios para os maiores de dezoito anos;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
2 No podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e,
durante o perodo do servio militar obrigatrio, os
conscritos.
3 So condies de elegibilidade, na forma da lei:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exerccio dos direitos polticos;
III - o alistamento eleitoral;
IV - o domiclio eleitoral na circunscrio;
V - a filiao partidria; Regulamento
VI - a idade mnima de:
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a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da
Repblica e Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado
e do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado
Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.
4 So inelegveis os inalistveis e os analfabetos.
5 O Presidente da Repblica, os Governadores de Estado
e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver
sucedido, ou substitudo no curso dos mandatos podero ser
reeleitos para um nico perodo subseqente. (Redao
dada pela Emenda Constitucional n 16, de 1997)
6 Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da
Repblica, os Governadores de Estado e do Distrito Federal
e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos
at seis meses antes do pleito.
7 So inelegveis, no territrio de jurisdio do titular, o
cnjuge e os parentes consangneos ou afins, at o segundo
grau ou por adoo, do Presidente da Repblica, de
Governador de Estado ou Territrio, do Distrito Federal, de
Prefeito ou de quem os haja substitudo dentro dos seis
meses anteriores ao pleito, salvo se j titular de mandato
eletivo e candidato reeleio.
8 O militar alistvel elegvel, atendidas as seguintes
condies:
I - se contar menos de dez anos de servio, dever afastar-se
da atividade;
II - se contar mais de dez anos de servio, ser agregado pela
autoridade superior e, se eleito, passar automaticamente,
no ato da diplomao, para a inatividade.
9 Lei complementar estabelecer outros casos de
inelegibilidade e os prazos de sua cessao, a fim de proteger
a probidade administrativa, a moralidade para exerccio de
mandato considerada vida pregressa do candidato, e a
normalidade e legitimidade das eleies contra a influncia
do poder econmico ou o abuso do exerccio de funo,
cargo ou emprego na administrao direta ou indireta.
(Redao dada pela Emenda Constitucional de Reviso n 4,
de 1994)
10. O mandato eletivo poder ser impugnado ante a Justia
Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomao,
instruda a ao com provas de abuso do poder econmico,
corrupo ou fraude.
11. A ao de impugnao de mandato tramitar em
segredo de justia, respondendo o autor, na forma da lei, se
temerria ou de manifesta m-f.
Art. 15. vedada a cassao de direitos polticos, cuja perda
ou suspenso s se dar nos casos de:
I - cancelamento da naturalizao por sentena transitada
em julgado;
II - incapacidade civil absoluta;
III - condenao criminal transitada em julgado, enquanto
durarem seus efeitos;
IV - recusa de cumprir obrigao a todos imposta ou
prestao alternativa, nos termos do art. 5, VIII;
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, 4.
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrar em vigor
na data de sua publicao, no se aplicando eleio que
ocorra at um ano da data de sua vigncia. (Redao dada
pela Emenda Constitucional n 4, de 1993)
CAPTULO V
DOS PARTIDOS POLTICOS
Art. 17. livre a criao, fuso, incorporao e extino de
partidos polticos, resguardados a soberania nacional, o
regime democrtico, o pluripartidarismo, os direitos
fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes
preceitos: Regulamento
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I - carter nacional;
II - proibio de recebimento de recursos financeiros de
entidade ou governo estrangeiros ou de subordinao a
estes;
III - prestao de contas Justia Eleitoral;
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
1 assegurada aos partidos polticos autonomia para
definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre
escolha, formao e durao de seus rgos permanentes e
provisrios e sobre sua organizao e funcionamento e para
adotar os critrios de escolha e o regime de suas coligaes
nas eleies majoritrias, vedada a sua celebrao nas
eleies proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculao
entre as candidaturas em mbito nacional, estadual, distrital
ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas
de disciplina e fidelidade partidria. (Redao dada pela
Emenda Constitucional n 97, de 2017)
2 Os partidos polticos, aps adquirirem personalidade
jurdica, na forma da lei civil, registraro seus estatutos no
Tribunal Superior Eleitoral.
3 Somente tero direito a recursos do fundo partidrio e
acesso gratuito ao rdio e televiso, na forma da lei, os
partidos polticos que alternativamente: (Redao dada
pela Emenda Constitucional n 97, de 2017)
I - obtiverem, nas eleies para a Cmara dos Deputados, no
mnimo, 3% (trs por cento) dos votos vlidos, distribudos
em pelo menos um tero das unidades da Federao, com
um mnimo de 2% (dois por cento) dos votos vlidos em cada
uma delas; ou (Includo pela Emenda Constitucional n 97,
de 2017)
II - tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais
distribudos em pelo menos um tero das unidades da
Federao. (Includo pela Emenda Constitucional n 97, de
2017)
4 vedada a utilizao pelos partidos polticos de
organizao paramilitar.
5 Ao eleito por partido que no preencher os requisitos
previstos no 3 deste artigo assegurado o mandato e
facultada a filiao, sem perda do mandato, a outro partido
que os tenha atingido, no sendo essa filiao considerada
para fins de distribuio dos recursos do fundo partidrio e
de acesso gratuito ao tempo de rdio e de televiso.
(Includo pela Emenda Constitucional n 97, de 2017)
TTULO III
Da Organizao do Estado
CAPTULO I
DA ORGANIZAO POLTICO-ADMINISTRATIVA
Art. 18. A organizao poltico-administrativa da Repblica
Federativa do Brasil compreende a Unio, os Estados, o
Distrito Federal e os Municpios, todos autnomos, nos
termos desta Constituio.
1 Braslia a Capital Federal.
2 Os Territrios Federais integram a Unio, e sua criao,
transformao em Estado ou reintegrao ao Estado de
origem sero reguladas em lei complementar.
3 Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se
ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem
novos Estados ou Territrios Federais, mediante aprovao
da populao diretamente interessada, atravs de
plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
4 A criao, a incorporao, a fuso e o desmembramento
de Municpios, far-se-o por lei estadual, dentro do perodo
determinado por Lei Complementar Federal, e dependero
de consulta prvia, mediante plebiscito, s populaes dos
Municpios envolvidos, aps divulgao dos Estudos de
Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma
da lei. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 15, de
1996)
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Art. 19. vedado Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municpios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencion-los,
embaraar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou
seus representantes relaes de dependncia ou aliana,
ressalvada, na forma da lei, a colaborao de interesse
pblico;
II - recusar f aos documentos pblicos;
III - criar distines entre brasileiros ou preferncias entre si.
CAPTULO II
DA UNIO
Art. 20. So bens da Unio:
I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a
ser atribudos;
II - as terras devolutas indispensveis defesa das fronteiras,
das fortificaes e construes militares, das vias federais de
comunicao e preservao ambiental, definidas em lei;
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de gua em terrenos
de seu domnio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam
de limites com outros pases, ou se estendam a territrio
estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos
marginais e as praias fluviais;
IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limtrofes com outros
pases; as praias martimas; as ilhas ocenicas e as costeiras,
excludas, destas, as que contenham a sede de Municpios,
exceto aquelas reas afetadas ao servio pblico e a unidade
ambiental federal, e as referidas no art. 26, II; (Redao dada
pela Emenda Constitucional n 46, de 2005)
V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona
econmica exclusiva;
VI - o mar territorial;
VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;
VIII - os potenciais de energia hidrulica;
IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
X - as cavidades naturais subterrneas e os stios
arqueolgicos e pr-histricos;
XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos ndios.
1 assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municpios, bem como a rgos da
administrao direta da Unio, participao no resultado da
explorao de petrleo ou gs natural, de recursos hdricos
para fins de gerao de energia eltrica e de outros recursos
minerais no respectivo territrio, plataforma continental,
mar territorial ou zona econmica exclusiva, ou
compensao financeira por essa explorao.
2 A faixa de at cento e cinqenta quilmetros de largura,
ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de
fronteira, considerada fundamental para defesa do
territrio nacional, e sua ocupao e utilizao sero
reguladas em lei.
Art. 21. Compete Unio:
I - manter relaes com Estados estrangeiros e participar de
organizaes internacionais;
II - declarar a guerra e celebrar a paz;
III - assegurar a defesa nacional;
IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que
foras estrangeiras transitem pelo territrio nacional ou nele
permaneam temporariamente;
V - decretar o estado de stio, o estado de defesa e a
interveno federal;
VI - autorizar e fiscalizar a produo e o comrcio de material
blico;
VII - emitir moeda;
VIII - administrar as reservas cambiais do Pas e fiscalizar as
operaes de natureza financeira, especialmente as de
crdito, cmbio e capitalizao, bem como as de seguros e
de previdncia privada;
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IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de
ordenao do territrio e de desenvolvimento econmico e
social;
X - manter o servio postal e o correio areo nacional;
XI - explorar, diretamente ou mediante autorizao,
concesso ou permisso, os servios de telecomunicaes,
nos termos da lei, que dispor sobre a organizao dos
servios, a criao de um rgo regulador e outros aspectos
institucionais; (Redao dada pela Emenda Constitucional n
8, de 15/08/95:)
XII - explorar, diretamente ou mediante autorizao,
concesso ou permisso:
a) os servios de radiodifuso sonora, e de sons e imagens;
(Redao dada pela Emenda Constitucional n 8, de
15/08/95:)
b) os servios e instalaes de energia eltrica e o
aproveitamento energtico dos cursos de gua, em
articulao com os Estados onde se situam os potenciais
hidroenergticos;
c) a navegao area, aeroespacial e a infra-estrutura
aeroporturia;
d) os servios de transporte ferrovirio e aquavirio entre
portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que
transponham os limites de Estado ou Territrio;
e) os servios de transporte rodovirio interestadual e
internacional de passageiros;
f) os portos martimos, fluviais e lacustres;
XIII - organizar e manter o Poder Judicirio, o Ministrio
Pblico do Distrito Federal e dos Territrios e a Defensoria
Pblica dos Territrios; (Redao dada pela Emenda
Constitucional n 69, de 2012) (Produo de efeito)
XIV - organizar e manter a polcia civil, a polcia militar e o
corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como
prestar assistncia financeira ao Distrito Federal para a
execuo de servios pblicos, por meio de fundo prprio;
(Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998)
XV - organizar e manter os servios oficiais de estatstica,
geografia, geologia e cartografia de mbito nacional;
XVI - exercer a classificao, para efeito indicativo, de
diverses pblicas e de programas de rdio e televiso;
XVII - conceder anistia;
XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as
calamidades pblicas, especialmente as secas e as
inundaes;
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos
hdricos e definir critrios de outorga de direitos de seu uso;
(Regulamento)
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano,
inclusive habitao, saneamento bsico e transportes
urbanos;
XXI - estabelecer princpios e diretrizes para o sistema
nacional de viao;
XXII - executar os servios de polcia martima, aeroporturia
e de fronteiras; (Redao dada pela Emenda Constitucional
n 19, de 1998)
XXIII - explorar os servios e instalaes nucleares de
qualquer natureza e exercer monoplio estatal sobre a
pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a
industrializao e o comrcio de minrios nucleares e seus
derivados, atendidos os seguintes princpios e condies:
a) toda atividade nuclear em territrio nacional somente
ser admitida para fins pacficos e mediante aprovao do
Congresso Nacional;
b) sob regime de permisso, so autorizadas a
comercializao e a utilizao de radioistopos para a
pesquisa e usos mdicos, agrcolas e industriais; (Redao
dada pela Emenda Constitucional n 49, de 2006)
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c) sob regime de permisso, so autorizadas a produo,
comercializao e utilizao de radioistopos de meia-vida
igual ou inferior a duas horas; (Redao dada pela Emenda
Constitucional n 49, de 2006)
d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da
existncia de culpa; (Redao dada pela Emenda
Constitucional n 49, de 2006)
XXIV - organizar, manter e executar a inspeo do trabalho;
XXV - estabelecer as reas e as condies para o exerccio da
atividade de garimpagem, em forma associativa.
Art. 22. Compete privativamente Unio legislar sobre:
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral,
agrrio, martimo, aeronutico, espacial e do trabalho;
II - desapropriao;
III - requisies civis e militares, em caso de iminente perigo
e em tempo de guerra;
IV - guas, energia, informtica, telecomunicaes e
radiodifuso;
V - servio postal;
VI - sistema monetrio e de medidas, ttulos e garantias dos
metais;
VII - poltica de crdito, cmbio, seguros e transferncia de
valores;
VIII - comrcio exterior e interestadual;
IX - diretrizes da poltica nacional de transportes;
X - regime dos portos, navegao lacustre, fluvial, martima,
area e aeroespacial;
XI - trnsito e transporte;
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
XIII - nacionalidade, cidadania e naturalizao;
XIV - populaes indgenas;
XV - emigrao e imigrao, entrada, extradio e expulso
de estrangeiros;
XVI - organizao do sistema nacional de emprego e
condies para o exerccio de profisses;
XVII - organizao judiciria, do Ministrio Pblico do Distrito
Federal e dos Territrios e da Defensoria Pblica dos
Territrios, bem como organizao administrativa destes;
(Redao dada pela Emenda Constitucional n 69, de 2012)
(Produo de efeito)
XVIII - sistema estatstico, sistema cartogrfico e de geologia
nacionais;
XIX - sistemas de poupana, captao e garantia da
poupana popular;
XX - sistemas de consrcios e sorteios;
XXI - normas gerais de organizao, efetivos, material blico,
garantias, convocao e mobilizao das polcias militares e
corpos de bombeiros militares;
XXII - competncia da polcia federal e das polcias rodoviria
e ferroviria federais;
XXIII - seguridade social;
XXIV - diretrizes e bases da educao nacional;
XXV - registros pblicos;
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;
XXVII normas gerais de licitao e contratao, em todas
as modalidades, para as administraes pblicas diretas,
autrquicas e fundacionais da Unio, Estados, Distrito
Federal e Municpios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e
para as empresas pblicas e sociedades de economia mista,
nos termos do art. 173, 1, III; (Redao dada pela Emenda
Constitucional n 19, de 1998)
XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa
martima, defesa civil e mobilizao nacional;
XXIX - propaganda comercial.
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Pargrafo nico. Lei complementar poder autorizar os
Estados a legislar sobre questes especficas das matrias
relacionadas neste artigo.
Art. 23. competncia comum da Unio, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municpios:
I - zelar pela guarda da Constituio, das leis e das
instituies democrticas e conservar o patrimnio pblico;
II - cuidar da sade e assistncia pblica, da proteo e
garantia das pessoas portadoras de deficincia;
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor
histrico, artstico e cultural, os monumentos, as paisagens
naturais notveis e os stios arqueolgicos;
IV - impedir a evaso, a destruio e a descaracterizao de
obras de arte e de outros bens de valor histrico, artstico ou
cultural;
V - proporcionar os meios de acesso cultura,
educao, cincia, tecnologia, pesquisa e inovao;
(Redao dada pela Emenda Constitucional n 85, de 2015)
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluio em
qualquer de suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII - fomentar a produo agropecuria e organizar o
abastecimento alimentar;
IX - promover programas de construo de moradias e a
melhoria das condies habitacionais e de saneamento
bsico;
X - combater as causas da pobreza e os fatores de
marginalizao, promovendo a integrao social dos setores
desfavorecidos;
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concesses de
direitos de pesquisa e explorao de recursos hdricos e
minerais em seus territrios;
XII - estabelecer e implantar poltica de educao para a
segurana do trnsito.
Pargrafo nico. Leis complementares fixaro normas
para a cooperao entre a Unio e os Estados, o Distrito
Federal e os Municpios, tendo em vista o equilbrio do
desenvolvimento e do bem-estar em mbito nacional.
(Redao dada pela Emenda Constitucional n 53, de 2006)
Art. 24. Compete Unio, aos Estados e ao Distrito Federal
legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributrio, financeiro, penitencirio, econmico e
urbanstico;
II - oramento;
III - juntas comerciais;
IV - custas dos servios forenses;
V - produo e consumo;
VI - florestas, caa, pesca, fauna, conservao da natureza,
defesa do solo e dos recursos naturais, proteo do meio
ambiente e controle da poluio;
VII - proteo ao patrimnio histrico, cultural, artstico,
turstico e paisagstico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao
consumidor, a bens e direitos de valor artstico, esttico,
histrico, turstico e paisagstico;
IX - educao, cultura, ensino, desporto, cincia, tecnologia,
pesquisa, desenvolvimento e inovao; (Redao dada pela
Emenda Constitucional n 85, de 2015)
X - criao, funcionamento e processo do juizado de
pequenas causas;
XI - procedimentos em matria processual;
XII - previdncia social, proteo e defesa da sade;
XIII - assistncia jurdica e Defensoria pblica;
XIV - proteo e integrao social das pessoas portadoras de
deficincia;
XV - proteo infncia e juventude;
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XVI - organizao, garantias, direitos e deveres das polcias
civis.
1 No mbito da legislao concorrente, a competncia da
Unio limitar-se- a estabelecer normas gerais.
2 A competncia da Unio para legislar sobre normas
gerais no exclui a competncia suplementar dos Estados.
3 Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados
exercero a competncia legislativa plena, para atender a
suas peculiaridades.
4 A supervenincia de lei federal sobre normas gerais
suspende a eficcia da lei estadual, no que lhe for contrrio.
CAPTULO III
DOS ESTADOS FEDERADOS
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas
Constituies e leis que adotarem, observados os princpios
desta Constituio.
1 So reservadas aos Estados as competncias que no
lhes sejam vedadas por esta Constituio.
2 Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante
concesso, os servios locais de gs canalizado, na forma da
lei, vedada a edio de medida provisria para a sua
regulamentao. (Redao dada pela Emenda Constitucional
n 5, de 1995)
3 Os Estados podero, mediante lei complementar,
instituir regies metropolitanas, aglomeraes urbanas e
microrregies, constitudas por agrupamentos de
municpios limtrofes, para integrar a organizao, o
planejamento e a execuo de funes pblicas de interesse
comum.
Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:
I - as guas superficiais ou subterrneas, fluentes,
emergentes e em depsito, ressalvadas, neste caso, na
forma da lei, as decorrentes de obras da Unio;
II - as reas, nas ilhas ocenicas e costeiras, que estiverem
no seu domnio, excludas aquelas sob domnio da Unio,
Municpios ou terceiros;
III - as ilhas fluviais e lacustres no pertencentes Unio;
IV - as terras devolutas no compreendidas entre as da
Unio.
Art. 27. O nmero de Deputados Assemblia Legislativa
corresponder ao triplo da representao do Estado na
Cmara dos Deputados e, atingido o nmero de trinta e seis,
ser acrescido de tantos quantos forem os Deputados
Federais acima de doze.
1 Ser de quatro anos o mandato dos Deputados
Estaduais, aplicando- s-lhes as regras desta Constituio
sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades,
remunerao, perda de mandato, licena, impedimentos e
incorporao s Foras Armadas.
2 O subsdio dos Deputados Estaduais ser fixado por lei
de iniciativa da Assemblia Legislativa, na razo de, no
mximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em
espcie, para os Deputados Federais, observado o que
dispem os arts. 39, 4, 57, 7, 150, II, 153, III, e 153,
2, I. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de
1998)
3 Compete s Assemblias Legislativas dispor sobre seu
regimento interno, polcia e servios administrativos de sua
secretaria, e prover os respectivos cargos.
4 A lei dispor sobre a iniciativa popular no processo
legislativo estadual.
Art. 28. A eleio do Governador e do Vice-Governador de
Estado, para mandato de quatro anos, realizar-se- no
primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no
ltimo domingo de outubro, em segundo turno, se houver,
do ano anterior ao do trmino do mandato de seus
antecessores, e a posse ocorrer em primeiro de janeiro do
ano subseqente, observado, quanto ao mais, o disposto no
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art. 77. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 16,
de1997)
1 Perder o mandato o Governador que assumir outro
cargo ou funo na administrao pblica direta ou indireta,
ressalvada a posse em virtude de concurso pblico e
observado o disposto no art. 38, I, IV e V. (Renumerado do
pargrafo nico, pela Emenda Constitucional n 19, de 1998)
2 Os subsdios do Governador, do Vice-Governador e dos
Secretrios de Estado sero fixados por lei de iniciativa da
Assemblia Legislativa, observado o que dispem os arts. 37,
XI, 39, 4, 150, II, 153, III, e 153, 2, I. (Includo pela
Emenda Constitucional n 19, de 1998)
CAPTULO IV
Dos Municpios
Art. 29. O Municpio reger-se- por lei orgnica, votada em
dois turnos, com o interstcio mnimo de dez dias, e aprovada
por dois teros dos membros da Cmara Municipal, que a
promulgar, atendidos os princpios estabelecidos nesta
Constituio, na Constituio do respectivo Estado e os
seguintes preceitos:
I - eleio do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores,
para mandato de quatro anos, mediante pleito direto e
simultneo realizado em todo o Pas;
II - eleio do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no
primeiro domingo de outubro do ano anterior ao trmino do
mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art.
77, no caso de Municpios com mais de duzentos mil
eleitores; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 16,
de1997)
III - posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1 de janeiro
do ano subseqente ao da eleio;
IV - para a composio das Cmaras Municipais, ser
observado o limite mximo de: (Redao dada pela Emenda
Constitucional n 58, de 2009) (Produo de efeito) (Vide
ADIN 4307)
a) 9 (nove) Vereadores, nos Municpios de at 15.000
(quinze mil) habitantes; (Redao dada pela Emenda
Constitucional n 58, de 2009)
b) 11 (onze) Vereadores, nos Municpios de mais de 15.000
(quinze mil) habitantes e de at 30.000 (trinta mil)
habitantes; (Redao dada pela Emenda Constitucional n
58, de 2009)
c) 13 (treze) Vereadores, nos Municpios com mais de 30.000
(trinta mil) habitantes e de at 50.000 (cinquenta mil)
habitantes; (Redao dada pela Emenda Constitucional n
58, de 2009)
d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municpios de mais de 50.000
(cinquenta mil) habitantes e de at 80.000 (oitenta mil)
habitantes; (Includa pela Emenda Constitucional n 58, de
2009)
e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municpios de mais de
80.000 (oitenta mil) habitantes e de at 120.000 (cento e
vinte mil) habitantes; (Includa pela Emenda Constitucional
n 58, de 2009)
f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municpios de mais de
120.000 (cento e vinte mil) habitantes e de at 160.000
(cento sessenta mil) habitantes; (Includa pela Emenda
Constitucional n 58, de 2009)
g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municpios de mais de
160.000 (cento e sessenta mil) habitantes e de at 300.000
(trezentos mil) habitantes; (Includa pela Emenda
Constitucional n 58, de 2009)
h) 23 (vinte e trs) Vereadores, nos Municpios de mais de
300.000 (trezentos mil) habitantes e de at 450.000
(quatrocentos e cinquenta mil) habitantes; (Includa pela
Emenda Constitucional n 58, de 2009)
i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municpios de mais de
450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes e de at
600.000 (seiscentos mil) habitantes; (Includa pela Emenda
Constitucional n 58, de 2009)
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20 974
j) 27 (vinte e sete) Vereadores, nos Municpios de mais de
600.000 (seiscentos mil) habitantes e de at 750.000
(setecentos cinquenta mil) habitantes; (Includa pela
Emenda Constitucional n 58, de 2009)
k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nos Municpios de mais de
750.000 (setecentos e cinquenta mil) habitantes e de at
900.000 (novecentos mil) habitantes; (Includa pela Emenda
Constitucional n 58, de 2009)
l) 31 (trinta e um) Vereadores, nos Municpios de mais de
900.000 (novecentos mil) habitantes e de at 1.050.000 (um
milho e cinquenta mil) habitantes; (Includa pela Emenda
Constitucional n 58, de 2009)
m) 33 (trinta e trs) Vereadores, nos Municpios de mais de
1.050.000 (um milho e cinquenta mil) habitantes e de at
1.200.000 (um milho e duzentos mil) habitantes; (Includa
pela Emenda Constitucional n 58, de 2009)
n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Municpios de mais de
1.200.000 (um milho e duzentos mil) habitantes e de at
1.350.000 (um milho e trezentos e cinquenta mil)
habitantes; (Includa pela Emenda Constitucional n 58, de
2009)
o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municpios de 1.350.000
(um milho e trezentos e cinquenta mil) habitantes e de at
1.500.000 (um milho e quinhentos mil) habitantes;
(Includa pela Emenda Constitucional n 58, de 2009)
p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municpios de mais de
1.500.000 (um milho e quinhentos mil) habitantes e de at
1.800.000 (um milho e oitocentos mil) habitantes; (Includa
pela Emenda Constitucional n 58, de 2009)
q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos Municpios de mais
de 1.800.000 (um milho e oitocentos mil) habitantes e de
at 2.400.000 (dois milhes e quatrocentos mil) habitantes;
(Includa pela Emenda Constitucional n 58, de 2009)
r) 43 (quarenta e trs) Vereadores, nos Municpios de mais
de 2.400.000 (dois milhes e quatrocentos mil) habitantes e
de at 3.000.000 (trs milhes) de habitantes; (Includa pela
Emenda Constitucional n 58, de 2009)
s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nos Municpios de mais
de 3.000.000 (trs milhes) de habitantes e de at 4.000.000
(quatro milhes) de habitantes; (Includa pela Emenda
Constitucional n 58, de 2009)
t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nos Municpios de mais
de 4.000.000 (quatro milhes) de habitantes e de at
5.000.000 (cinco milhes) de habitantes; (Includa pela
Emenda Constitucional n 58, de 2009)
u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nos Municpios de mais
de 5.000.000 (cinco milhes) de habitantes e de at
6.000.000 (seis milhes) de habitantes; (Includa pela
Emenda Constitucional n 58, de 2009)
v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nos Municpios de mais
de 6.000.000 (seis milhes) de habitantes e de at 7.000.000
(sete milhes) de habitantes; (Includa pela Emenda
Constitucional n 58, de 2009)
w) 53 (cinquenta e trs) Vereadores, nos Municpios de mais
de 7.000.000 (sete milhes) de habitantes e de at 8.000.000
(oito milhes) de habitantes; e (Includa pela Emenda
Constitucional n 58, de 2009)
x) 55 (cinquenta e cinco) Vereadores, nos Municpios de mais
de 8.000.000 (oito milhes) de habitantes; (Includa pela
Emenda Constitucional n 58, de 2009)
V - subsdios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretrios
Municipais fixados por lei de iniciativa da Cmara Municipal,
observado o que dispem os arts. 37, XI, 39, 4, 150, II, 153,
III, e 153, 2, I; (Redao dada pela Emenda constitucional
n 19, de 1998)
VI - o subsdio dos Vereadores ser fixado pelas respectivas
Cmaras Municipais em cada legislatura para a subseqente,
observado o que dispe esta Constituio, observados os
critrios estabelecidos na respectiva Lei Orgnica e os
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seguintes limites mximos: (Redao dada pela Emenda
Constitucional n 25, de 2000)
a) em Municpios de at dez mil habitantes, o subsdio
mximo dos Vereadores corresponder a vinte por cento do
subsdio dos Deputados Estaduais; (Includo pela Emenda
Constitucional n 25, de 2000)
b) em Municpios de dez mil e um a cinqenta mil habitantes,
o subsdio mximo dos Vereadores corresponder a trinta
por cento do subsdio dos Deputados Estaduais; (Includo
pela Emenda Constitucional n 25, de 2000)
c) em Municpios de cinqenta mil e um a cem mil
habitantes, o subsdio mximo dos Vereadores
corresponder a quarenta por cento do subsdio dos
Deputados Estaduais; (Includo pela Emenda Constitucional
n 25, de 2000)
d) em Municpios de cem mil e um a trezentos mil
habitantes, o subsdio mximo dos Vereadores
corresponder a cinqenta por cento do subsdio dos
Deputados Estaduais; (Includo pela Emenda Constitucional
n 25, de 2000)
e) em Municpios de trezentos mil e um a quinhentos mil
habitantes, o subsdio mximo dos Vereadores
corresponder a sessenta por cento do subsdio dos
Deputados Estaduais; (Includo pela Emenda Constitucional
n 25, de 2000)
f) em Municpios de mais de quinhentos mil habitantes, o
subsdio mximo dos Vereadores corresponder a setenta e
cinco por cento do subsdio dos Deputados Estaduais;
(Includo pela Emenda Constitucional n 25, de 2000)
VII - o total da despesa com a remunerao dos Vereadores
no poder ultrapassar o montante de cinco por cento da
receita do Municpio; (Includo pela Emenda Constitucional
n 1, de 1992)
VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opinies,
palavras e votos no exerccio do mandato e na circunscrio
do Municpio; (Renumerado do inciso VI, pela Emenda
Constitucional n 1, de 1992)
IX - proibies e incompatibilidades, no exerccio da
vereana, similares, no que couber, ao disposto nesta
Constituio para os membros do Congresso Nacional e na
Constituio do respectivo Estado para os membros da
Assemblia Legislativa; (Renumerado do inciso VII, pela
Emenda Constitucional n 1, de 1992)
X - julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justia;
(Renumerado do inciso VIII, pela Emenda Constitucional n
1, de 1992)
XI - organizao das funes legislativas e fiscalizadoras da
Cmara Municipal; (Renumerado do inciso IX, pela Emenda
Constitucional n 1, de 1992)
XII - cooperao das associaes representativas no
planejamento municipal; (Renumerado do inciso X, pela
Emenda Constitucional n 1, de 1992)
XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesse
especfico do Municpio, da cidade ou de bairros, atravs de
manifestao de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado;
(Renumerado do inciso XI, pela Emenda Constitucional n 1,
de 1992)
XIV - perda do mandato do Prefeito, nos termos do art. 28,
pargrafo nico. (Renumerado do inciso XII, pela Emenda
Constitucional n 1, de 1992)
Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo
Municipal, includos os subsdios dos Vereadores e excludos
os gastos com inativos, no poder ultrapassar os seguintes
percentuais, relativos ao somatrio da receita tributria e
das transferncias previstas no 5o do art. 153 e nos arts.
158 e 159, efetivamente realizado no exerccio anterior:
(Includo pela Emenda Constitucional n 25, de 2000)
I - 7% (sete por cento) para Municpios com populao de at
100.000 (cem mil) habitantes; (Redao dada pela Emenda
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Constituio Constitucional n 58, de 2009) (Produo de
efeito)
II - 6% (seis por cento) para Municpios com populao entre
100.000 (cem mil) e 300.000 (trezentos mil) habitantes;
(Redao dada pela Emenda Constituio Constitucional n
58, de 2009)
III - 5% (cinco por cento) para Municpios com populao
entre 300.001 (trezentos mil e um) e 500.000 (quinhentos
mil) habitantes; (Redao dada pela Emenda Constituio
Constitucional n 58, de 2009)
IV - 4,5% (quatro inteiros e cinco dcimos por cento) para
Municpios com populao entre 500.001 (quinhentos mil e
um) e 3.000.000 (trs milhes) de habitantes; (Redao dada
pela Emenda Constituio Constitucional n 58, de 2009)
V - 4% (quatro por cento) para Municpios com populao
entre 3.000.001 (trs milhes e um) e 8.000.000 (oito
milhes) de habitantes; (Includo pela Emenda Constituio
Constitucional n 58, de 2009)
VI - 3,5% (trs inteiros e cinco dcimos por cento) para
Municpios com populao acima de 8.000.001 (oito milhes
e um) habitantes. (Includo pela Emenda Constituio
Constitucional n 58, de 2009)
1o A Cmara Municipal no gastar mais de setenta por
cento de sua receita com folha de pagamento, includo o
gasto com o subsdio de seus Vereadores. (Includo pela
Emenda Constitucional n 25, de 2000)
2o Constitui crime de responsabilidade do Prefeito
Municipal: (Includo pela Emenda Constitucional n 25, de
2000)
I - efetuar repasse que supere os limites definidos neste
artigo; (Includo pela Emenda Constitucional n 25, de 2000)
II - no enviar o repasse at o dia vinte de cada ms; ou
(Includo pela Emenda Constitucional n 25, de 2000)
III - envi-lo a menor em relao proporo fixada na Lei
Oramentria. (Includo pela Emenda Constitucional n 25,
de 2000)
3o Constitui crime de responsabilidade do Presidente da
Cmara Municipal o desrespeito ao 1o deste artigo.
(Includo pela Emenda Constitucional n 25, de 2000)
Art. 30. Compete aos Municpios:
I - legislar sobre assuntos de interesse local;
II - suplementar a legislao federal e a estadual no que
couber;
III - instituir e arrecadar os tributos de sua competncia, bem
como aplicar suas rendas, sem prejuzo da obrigatoriedade
de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados
em lei;
IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a
legislao estadual;
V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de
concesso ou permisso, os servios pblicos de interesse
local, includo o de transporte coletivo, que tem carter
essencial;
VI - manter, com a cooperao tcnica e financeira da Unio
e do Estado, programas de educao infantil e de ensino
fundamental; (Redao dada pela Emenda Constitucional n
53, de 2006)
VII - prestar, com a cooperao tcnica e financeira da Unio
e do Estado, servios de atendimento sade da populao;
VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento
territorial, mediante planejamento e controle do uso, do
parcelamento e da ocupao do solo urbano;
IX - promover a proteo do patrimnio histrico-cultural
local, observada a legislao e a ao fiscalizadora federal e
estadual.
Art. 31. A fiscalizao do Municpio ser exercida pelo Poder
Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos
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sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal,
na forma da lei.
1 O controle externo da Cmara Municipal ser exercido
com o auxlio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do
Municpio ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos
Municpios, onde houver.
2 O parecer prvio, emitido pelo rgo competente sobre
as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, s deixar
de prevalecer por deciso de dois teros dos membros da
Cmara Municipal.
3 As contas dos Municpios ficaro, durante sessenta dias,
anualmente, disposio de qualquer contribuinte, para
exame e apreciao, o qual poder questionar-lhes a
legitimidade, nos termos da lei.
4 vedada a criao de Tribunais, Conselhos ou rgos de
Contas Municipais.
CAPTULO V
DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITRIOS
Seo I
DO DISTRITO FEDERAL
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua diviso em
Municpios, reger- se- por lei orgnica, votada em dois
turnos com interstcio mnimo de dez dias, e aprovada por
dois teros da Cmara Legislativa, que a promulgar,
atendidos os princpios estabelecidos nesta Constituio.
1 Ao Distrito Federal so atribudas as competncias
legislativas reservadas aos Estados e Municpios.
2 A eleio do Governador e do Vice-Governador,
observadas as regras do art. 77, e dos Deputados Distritais
coincidir com a dos Governadores e Deputados Estaduais,
para mandato de igual durao.
3 Aos Deputados Distritais e Cmara Legislativa aplica-
se o disposto no art. 27.
4 Lei federal dispor sobre a utilizao, pelo Governo do
Distrito Federal, das polcias civil e militar e do corpo de
bombeiros militar.
Seo II
DOS TERRITRIOS
Art. 33. A lei dispor sobre a organizao administrativa e
judiciria dos Territrios.
1 Os Territrios podero ser divididos em Municpios, aos
quais se aplicar, no que couber, o disposto no Captulo IV
deste Ttulo.
2 As contas do Governo do Territrio sero submetidas ao
Congresso Nacional, com parecer prvio do Tribunal de
Contas da Unio.
3 Nos Territrios Federais com mais de cem mil
habitantes, alm do Governador nomeado na forma desta
Constituio, haver rgos judicirios de primeira e
segunda instncia, membros do Ministrio Pblico e
defensores pblicos federais; a lei dispor sobre as eleies
para a Cmara Territorial e sua competncia deliberativa.
CAPTULO VI
DA INTERVENO
Art. 34. A Unio no intervir nos Estados nem no Distrito
Federal, exceto para:
I - manter a integridade nacional;
II - repelir invaso estrangeira ou de uma unidade da
Federao em outra;
III - pr termo a grave comprometimento da ordem pblica;
IV - garantir o livre exerccio de qualquer dos Poderes nas
unidades da Federao;
V - reorganizar as finanas da unidade da Federao que:
a) suspender o pagamento da dvida fundada por mais de
dois anos consecutivos, salvo motivo de fora maior;
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b) deixar de entregar aos Municpios receitas tributrias
fixadas nesta Constituio, dentro dos prazos estabelecidos
em lei;
VI - prover a execuo de lei federal, ordem ou deciso
judicial;
VII - assegurar a observncia dos seguintes princpios
constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime
democrtico;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestao de contas da administrao pblica, direta e
indireta.
e) aplicao do mnimo exigido da receita resultante de
impostos estaduais, compreendida a proveniente de
transferncias, na manuteno e desenvolvimento do
ensino e nas aes e servios pblicos de sade. (Redao
dada pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)
Art. 35. O Estado no intervir em seus Municpios, nem a
Unio nos Municpios localizados em Territrio Federal,
exceto quando:
I - deixar de ser paga, sem motivo de fora maior, por dois
anos consecutivos, a dvida fundada;
II - no forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
III no tiver sido aplicado o mnimo exigido da receita
municipal na manuteno e desenvolvimento do ensino e
nas aes e servios pblicos de sade; (Redao dada pela
Emenda Constitucional n 29, de 2000)
IV - o Tribunal de Justia der provimento a representao
para assegurar a observncia de princpios indicados na
Constituio Estadual, ou para prover a execuo de lei, de
ordem ou de deciso judicial.
Art. 36. A decretao da interveno depender:
I - no caso do art. 34, IV, de solicitao do Poder Legislativo
ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisio
do Supremo Tribunal Federal, se a coao for exercida contra
o Poder Judicirio;
II - no caso de desobedincia a ordem ou deciso judiciria,
de requisio do Supremo Tribunal Federal, do Superior
Tribunal de Justia ou do Tribunal Superior Eleitoral;
III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de
representao do Procurador-Geral da Repblica, na
hiptese do art. 34, VII, e no caso de recusa execuo de
lei federal. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 45,
de 2004)
IV - (Revogado pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)
1 O decreto de interveno, que especificar a amplitude,
o prazo e as condies de execuo e que, se couber,
nomear o interventor, ser submetido apreciao do
Congresso Nacional ou da Assemblia Legislativa do Estado,
no prazo de vinte e quatro horas.
2 Se no estiver funcionando o Congresso Nacional ou a
Assemblia Legislativa, far-se- convocao extraordinria,
no mesmo prazo de vinte e quatro horas.
3 Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV,
dispensada a apreciao pelo Congresso Nacional ou pela
Assemblia Legislativa, o decreto limitar-se- a suspender a
execuo do ato impugnado, se essa medida bastar ao
restabelecimento da normalidade.
4 Cessados os motivos da interveno, as autoridades
afastadas de seus cargos a estes voltaro, salvo
impedimento legal.
CAPTULO VII
DA ADMINISTRAO PBLICA
Seo I
DISPOSIES GERAIS
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Art. 37. A administrao pblica direta e indireta de qualquer
dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municpios obedecer aos princpios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia e,
tambm, ao seguinte: (Redao dada pela Emenda
Constitucional n 19, de 1998)
I - os cargos, empregos e funes pblicas so acessveis aos
brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em
lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redao
dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998)
II - a investidura em cargo ou emprego pblico depende de
aprovao prvia em concurso pblico de provas ou de
provas e ttulos, de acordo com a natureza e a complexidade
do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas
as nomeaes para cargo em comisso declarado em lei de
livre nomeao e exonerao; (Redao dada pela Emenda
Constitucional n 19, de 1998)
III - o prazo de validade do concurso pblico ser de at dois
anos, prorrogvel uma vez, por igual perodo;
IV - durante o prazo improrrogvel previsto no edital de
convocao, aquele aprovado em concurso pblico de
provas ou de provas e ttulos ser convocado com prioridade
sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na
carreira;
V - as funes de confiana, exercidas exclusivamente por
servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em
comisso, a serem preenchidos por servidores de carreira
nos casos, condies e percentuais mnimos previstos em lei,
destinam-se apenas s atribuies de direo, chefia e
assessoramento; (Redao dada pela Emenda
Constitucional n 19, de 1998)
VI - garantido ao servidor pblico civil o direito livre
associao sindical;
VII - o direito de greve ser exercido nos termos e nos limites
definidos em lei especfica; (Redao dada pela Emenda
Constitucional n 19, de 1998)
VIII - a lei reservar percentual dos cargos e empregos
pblicos para as pessoas portadoras de deficincia e definir
os critrios de sua admisso;
IX - a lei estabelecer os casos de contratao por tempo
determinado para atender a necessidade temporria de
excepcional interesse pblico;
X - a remunerao dos servidores pblicos e o subsdio de
que trata o 4 do art. 39 somente podero ser fixados ou
alterados por lei especfica, observada a iniciativa privativa
em cada caso, assegurada reviso geral anual, sempre na
mesma data e sem distino de ndices; (Redao dada pela
Emenda Constitucional n 19, de 1998) (Regulamento)
XI - a remunerao e o subsdio dos ocupantes de cargos,
funes e empregos pblicos da administrao direta,
autrquica e fundacional, dos membros de qualquer dos
Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municpios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais
agentes polticos e os proventos, penses ou outra espcie
remuneratria, percebidos cumulativamente ou no,
includas as vantagens pessoais ou de qualquer outra
natureza, no podero exceder o subsdio mensal, em
espcie, dos