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4 EDIFÍCIOS: EDIFÍCIO DE APOIO AOS JARDINEIROS / INSTALAÇÕES SANITÁRIAS PÚBLICAS ; ESPAÇO POLIDESPORTIVO COM BANCADA VIRADA PARA O RIO; PARQUE DE MERENDAS; MIRADOUROS NA PLATAFORMA ALTA; CAMINHOS PEDONAIS DE LIGAÇÃO DA PLATAFORMA BAIXA À PLATAFORMA ALTA; DIVISÃO DE DESPORTO, BAR-ESPLANADA, RESTAURANTE E ESPAÇO LÚDICO; (FUTURAMENTE) VALÊNCIAS DO PARQUE URBANO DE ALBARQUEL ZONAS DE ESTACIONAMENTO SITUADAS NA PLATAFORMA SUPERIOR E NA PLATAFORMA INFERIOR ; ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUAS RESIDUAIS, PARA CONDUZIR AS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS DO PARQUE AO COLECTOR GERAL; EQUIPAMENTO LÚDICO DE CORDA, PARA CRIANÇAS A PARTIR DOS 8 ANOS; ILUMINAÇÃO AÉREA E DE PAVIMENTO. (UMA À ENTRADA DO PARQUE - 8 LUGARES E OUTRA JUNTO AO RESTAURANTE - 16 LUGARES) ENTRADA DO PARQUE - 4 LUGARES PARA AUTOCARROS + 74 LUGARES DE LIGEIROS)

VALÊNCIAS DO PARQUE URBANO DE ALBARQUEL · EQUIPAMENTO LÚDICO DE CORDA, PARA ... no extremo norte da , onde se pode chegar de automóvel, ... lugares ao longo de uma placa central

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Page 1: VALÊNCIAS DO PARQUE URBANO DE ALBARQUEL · EQUIPAMENTO LÚDICO DE CORDA, PARA ... no extremo norte da , onde se pode chegar de automóvel, ... lugares ao longo de uma placa central

4 EDIFÍCIOS:

EDIFÍCIO DE APOIO AOS JARDINEIROS /INSTALAÇÕES SANITÁRIAS PÚBLICAS

;

ESPAÇO POLIDESPORTIVO COM BANCADAVIRADA PARA O RIO;

PARQUE DE MERENDAS;

MIRADOUROS NA PLATAFORMA ALTA;

CAMINHOS PEDONAIS DE LIGAÇÃO DAPLATAFORMA BAIXA À PLATAFORMA ALTA;

DIVISÃO DE DESPORTO, BAR-ESPLANADA,RESTAURANTE E ESPAÇO LÚDICO;

(FUTURAMENTE)

VALÊNCIAS DO PARQUE URBANO DE ALBARQUEL

ZONAS DE ESTACIONAMENTO SITUADAS NAPLATAFORMA SUPERIOR

E NAPLATAFORMA INFERIOR

;

ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUAS RESIDUAIS,PARA CONDUZIR AS ÁGUAS RESIDUAISDOMÉSTICAS DO PARQUE AO COLECTORGERAL;

EQUIPAMENTO LÚDICO DE CORDA, PARACRIANÇAS A PARTIR DOS 8 ANOS;

ILUMINAÇÃO AÉREA E DE PAVIMENTO.

(UMA À ENTRADADO PARQUE - 8 LUGARES E OUTRA JUNTO AORESTAURANTE - 16 LUGARES)

(À ENTRADA DOPARQUE - 4 LUGARES PARA AUTOCARROS +74 LUGARES DE LIGEIROS)

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ENQUADRAMENTO

plataforma baixa zona deencosta plataforma alta arriba.

plataforma baixa

zona de encosta

plataforma alta

arriba

CONCEITOS E OBJECTIVOS

A área de intervenção desfruta de uma localizaçãoprivilegiada, pois por um lado encontra-se perto docentro da cidade e por outro encontra-se no sopé daSerra da Arrábida, numa das margens do estuáriodo rio Sado, tirando partido de uma paisagem única.Em termos morfológicos, e em linhas gerais, estaárea divide-se em quatro zonas distintas, que secomplementam: a , a

, a e a

A é uma superfície praticamenteplana (situada a uma cota média de 3 metros acimado nível do mar), que se estende ao longo da margemdo rio, delimitada a norte por um muro de contençãoem pedra e a sul pelo "perret" que a separa da praia.É através desta plataforma que se estabelecem asligações mais directas com a cidade.

A , que apresenta um declive bas-tante acentuado, encontrava-se ocupada pordiversas manchas de espécies infestantes e invaso-ras, subsistindo em alguns locais conjuntos rema-nescentes da flora local, onde predominavam asespécies autóctones e endémicas da serra daArrábida. Esta zona de encosta faz a transição entreas duas grandes plataformas da área de intervenção.

Na (cota média 20,00), situada noextremo sul da área de intervenção, existe umasucessão de muretes de suporte. Desta plataformaacede-se com facilidade à EN 10-4 (através de umpercurso bem consolidado) e usufrui-se de umavista singular e abrangente sobre a paisagem cir-cundante.

E finalmente a , que suporta a plataformaalta do lado nascente e que corresponde a umafaixa rochosa muito declivosa que delimita a praiae onde subsiste alguma vegetação rupícola.

De uma forma global, a intervenção assume-seclaramente como vector de qualificação intrínsecado espaço, enfatizando as componentes ambiental,cénica, ecológica e paisagística, promovendo a conti-nuidade e unidade formal do conjunto e conferindo-lhe uma identidade própria na qual interagem for-

mas de vivência apetecíveis e diversificadas, preser-vando e valorizando claramente o extenso cobertoarbóreo e arbustivo existente.

Do ponto de vista biofísico, consideraram-se essen-ciais os princípios de conservação, preservação evalorização do património natural existente, parachegar a soluções tendencialmente sustentáveis,optando-se por atitudes conservativas (nas quais seprocurou preservar o coberto vegetal existente),interventivas (melhorando e aproveitando as poten-cialidades do património existente) ou criativas (coma criação de novos biótopos).

Na prática, os conceitos atrás enumerados tradu-zem-se assim em dois movimentos estruturaiscomplementares: o primeiro, funcional, relacio-nado com a rede de percursos pedonais e com aintegração dos edifícios de apoio e o segundo,ambiental, baseado na composição das plantaçõesarbóreas e arbustivas a implementar, de umaforma integrada, nas plataformas alta e baixa e naszonas de mata existente a preservar e recuperar.

Ao nível da rede de percursos pedonais, optou-sepor um traçado criterioso dinâmico e abrangente,com acessos em todas as frentes do parque, porforma a garantir uma ligação coesa com a malhade cidade que se estende para norte e com a praiado Albarquel (a sul), tendo em conta a requalifica-ção prevista para essas zonas no âmbito do Planode Pormenor.

Deste modo, a rede de caminhos integra umpercurso principal implantado desde a cota baixaaté à cota alta, que percorre o parque nos seusvários ambientes, ligando internamente os váriosacessos ao exterior. Este percurso é estrutural efunciona como elemento distribuidor principal,sendo pedonal e ciclável - o seu declive médionunca ultrapassa os 8%.

Percorrendo a área de intervenção e partindo dacota baixa para a cota alta, tem-se o primeiroacesso ao parque, que é também o acesso prin-cipal, no extremo norte da , ondese pode chegar de automóvel, a pé ou de bicicleta.Nesse ponto, que é o prolongamento da Avenida

INTERVENÇÃO

plataforma baixa

CARACTERÍSTICAS E VALÊNCIAS DO PARQUE

Luísa Todi, funcionando como o seu término,julgou-se pertinente a integração do parque deestacionamento principal. Distribuíram-se oslugares ao longo de uma placa central arborizada,obtendo-se cerca de 74 lugares para viaturasligeiras, incluindo 4 lugares para deficientes.Previu-se ainda a existência de uma faixa livre para4 lugares de estacionamento eventual de auto-carros e um apeadeiro para bicicletas.

Nesta zona de entrada, abre-se a ,numa área pavimentada com a plantação de árvo-res em caldeira, na qual integra ainda a plantaçãode uma faixa de arbustos e de uma cortina dechoupos ao longo do muro do estaleiro, no sentidode marcar claramente a entrada do parque. Estapraça acaba numa bancada cravada no 'perret',para apoio a actividades náuticas diversas.

A ciclovia surge junto ao "perret" existente namargem do estuário, no seguimento da cicloviapreconizada ao nível do Plano de Pormenor. Aopenetrar na área de intervenção, este percursointegra-se numa faixa pavimentada larga que sedesenvolve junto ao rio - passeio marginal -tirando o máximo partido da vida do parque. Amarcação desta faixa ciclável é feita através delajes de pedra de lioz amaciçadas dispostas deacordo com uma estereotomia expressiva.

Neste momento de chegada e encaixado no terreno,surge o ringue / campo de jogo informal. Preten-deu-se implantá-lo ao nível do passeio ribeirinho,ficando ligeiramente rebaixado em relação ao pas-seio do parque de estacionamento, permitindo acriação de uma bancada virada para o rio egarantindo, à partida, uma melhor integração naenvolvente.

É ainda neste momento de chegada que secomeça a desenhar uma peça fundamental doparque que sedesenvolve ao longo do muro de contenção daencosta e que garante uma perfeita ligação entre aplataforma baixa e a cota superior do parque.Estendendo-se à cota média de 4,30 (cerca de 1,00metros acima do solo), esta peça maciça vai-semetamorfoseando e moldando ao muro, alargan-do-se ou estreitando-se de modo a poder receberos diversos equipamentos que a integram.

praça de chegada

- a plataforma multifuncional -

Assim, e a uma cota média confortável e estrategi-camente posicionada no parque, surgem os doisedifícios de apoio recreativo e o edifício de café /bar com a respectiva esplanada. A posição por elesocupada nesta éprivilegiada, gozando todos de uma ampla vistasobre o parque e sobre o estuário.

Partindo da praça de chegada e percorrendo o par-que para sul, ao nível da cota baixa, tem-se umaextensa área verde plana, constituída por relvadossucessivos onde se destacam faixas arbustivas esub-arbustivas expressivas que vão compartimen-tando os espaços e criando situações de estadiadistintas: é uma zona de recreio livre informal,atravessada pelos vários percursos transversaisque ligam o passeio marginal à plataformamultifuncional.

Deixando a cota baixa e prosseguindo pelo percursoprincipal que parte do extremo sul da plataformamultifuncional, atravessa-se a zona de encosta,que ganha aqui uma nova amplitude, funcionando,não só como zona de passeio e paragem, comotambém de corredor ecológico. Nesta zona, e demodo a privilegiar o carácter natural, para lá dasplantações arbóreas e arbustivas, consolidou-se ereperfilou-se o caminho existente, de modo a podercorrigir algumas pendentes e a torná-lo acessível abicicletas, carrinhos de bebé e pessoas commobilidade reduzida. Incluiu-se algum mobiliáriourbano de apoio, implantado nos alargamentos docaminho da encosta, que formam miradourosprivilegiados que se consolidaram.

O percurso principal chega à cota superior noextremo norte da área de intervenção, onde existeum segundo acesso ao parque, com possívelentrada de viaturas - de serviço, emergência,abastecimento e transporte de utentes com mobi-lidade reduzida, entre outras - e com algunslugares de estacionamento (8 lugares). A partirdeste ponto o percurso torna-se pouco declivoso,encontrando-se, deste modo, facilitado o acesso àplataforma alta, situada no extremo sul. O percursoexistente foi reperfilado pontualmente e consoli-dado em toda a sua extensão, garantindo-se oacesso automóvel num só sentido, devido à reduzi-da largura do mesmo e à impossibilidade derealizar grandes alargamentos; o cruzamento de

plataforma multifuncional

O P Ç Õ E S D E A R Q U I T E C T U R A

duas viaturas só será possível em alguns pontosmais largos, tendo sido instalado um sistema decontrolo através de semáforos luminosos.

A , que corresponde a um dosmomentos mais fortes do parque, foi mantida emtermos de estrutura geral do terreno, com umamodelação geral de regularização e a implantaçãodo edifício do restaurante e respectiva esplanada.O percurso principal nesta zona garante o acessoautomóvel ao restaurante, prevendo-se no extre-mo poente da plataforma a inclusão de maisalguns lugares de paragem e estacionamentoautomóvel (16 lugares).

Descendo pelo percurso principal em direcção àarriba, acede-se à esplanada do restaurante, quese situa numa plataforma maciça nivelada adja-cente ao edifício. Esta plataforma, que funcionacomo base para a implantação do restaurante eque o complementa em termos funcionais,levanta-se do terreno, proporcionando umaestadia com uma vista ímpar sobre a baía. Emtermos formais, esta peça de suporte do edifícioassemelha-se à plataforma multi-funcional dacota baixa, pelo que foi dado o mesmo tratamentodo muro de suporte, executado com baixos relevosfigurativos e o mesmo pavimento contínuo notratamento da superfície da esplanada.

O percurso pedonal prolonga-se até a uma plata-forma panorâmica terminal, protegida com guar-das metálicas que em certos troços mais altos,suportam um corrimão que se presta à contem-plação da paisagem envolvente.Efectuou-se uma vedação no limite sul do parque,no troço remanescente, por uma questão de segu-rança, em relação ao terreno militar vizinho.

No que respeita à linha deproposta, optou-se por uma gama completaadaptada a este caso particular, com uma linhasóbria e ligeira, formalizada através de materiaiscomo o aço galvanizado pintado a pintura poliestercinzento antracite e os acessórios em aço inox.Neste âmbito, enquadram-se bancos, bebedou-ros, papeleiras, sinalética informativa e grelhaspara caldeiras. A tipologia de modularestambém se enquadra nesta lógica e é recorrenteno parque.

plataforma alta

mobiliário urbano

guardas

ARQUITECTOS RESPONSÁVEISCoordenadoras do projecto Arq. Filipa CardosoMenezes e Arq. Catarina Assis Pacheco daF&C, Arquitectura Paisagística, Lda.

EMPRESA QUE EXECUTOU A OBRAConsórcio das empresas Soprocil - Sociedadede Projectos e Construções Civis, SA e Vibeiras- Sociedade Comercial de Plantas, SA

EMPRESA QUE FISCALIZOUPROFICO,Projectos,Fiscalizaçãoe Consultadoria,Lda.

CUSTO TOTAL DA OBRA3.740.307,00 Euros

TEMPO DE EXECUÇÃO

1 de Maio de 2006

24 de Janeiro de 2008

21 meses

Consignação da Empreitada:

Recepção Provisória da Empreitada:

Tempo de execução:

ESPAÇO ANTES DA CONSTRUÇÃODO PARQUE URBANO DE ALBARQUEL

A CONSTRUÇÃO DO PARQUE URBANO DE ALBARQUEL (PUA) ESTAVA PREVISTA NO PLANOESTRATÉGICO DA REQUALIFICAÇÃO DA FRENTE RIBEIRINHA, ELABORADO NO ÂMBITO DAINTERVENÇÃO DO PROGRAMA POLIS EM SETÚBAL.O PARQUE LOCALIZA-SE NA EXTREMIDADE POENTE DA CIDADE E FOI CONSTRUÍDO NO LOCALDO ANTIGO PARQUE DE CAMPISMO TOCA DO PAI LOPES.A ÁREA DE INTERVENÇÃO EM QUESTÃO, COM CERCA DE 3,5 HA, DESENVOLVE-SE NUMA FAIXADELIMITADA A NORTE PELA ESTRADA NACIONAL Nº. 10 - 4, A SUL PELO ESTUÁRIO DO RIO SADO,A POENTE PELA PRAIA DE ALBARQUEL E A NASCENTE PELOS ESTALEIROS NAVAIS.