Validação na Industria Farmacêutica2010

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  • 8/3/2019 Validao na Industria Farmacutica2010

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    MrioMrio MouraMouraResponsvelResponsvel TcnicoTcnico

    CEDEFARCEDEFAR

    Validao na IndustriaValidao na Industria

    FarmacuticaFarmacuticaQualidade ProjetadaQualidade Projetada

    [email protected] [email protected]

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    VALIDAO DE PROCESSOS NA INDSTRIAFARMACUTICA

    INTRODUO

    Validar processos de fabricao no umatarefa nova iniciada nos ltimos anos. Esta

    atividade sempre foi realizada na indstriafarmacutica. A novidade introduzida nosltimos tempos foi a exigncia por partedas autoridades sanitrias de realizarestas atividades de uma forma

    programada, com base cientfica eformalmente documentada

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    VALIDAO DE PROCESSOS NA INDSTRIAFARMACUTICA

    INTRODUO

    A validao de um processo de fabricaovai alm da realizao de trs lotes defabricao conforme as instrues escritasem um Protocolo de Validao edocumentado no Relatorio de Validao.

    Validar assim no mais do que umajustificativa formal com objetivo de cumprir

    com a inspeo farmacutica. Conduz aoinvestimento de muito dinheiro comretorno muito pequeno.

    Validar assim no cumpre com o significadoprprio da validao

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    VALIDAO DE PROCESSOS NA INDSTRIAFARMACUTICA

    INTRODUO

    Segundo as BPF validao a obteno deprovas, de que qualquer procedimento,

    processo, material, atividade ou sistemaproduz realmente o resultado previsto.

    Validar : Estabelecerevidnciadocumentada que prov um alto grau desegurana que um processo especficoproduzir consistentemente um produtoque atende suas especificaes eatributos de qualidade pr-determinados.

    Como se realiza este objetivo?

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    VALIDAO DE PROCESSOS NA INDSTRIAFARMACUTICA

    INTRODUO

    O melhor enfoque das atividades devalidao aquele que alm de cumprircom as normas marcadas pelasautoridades farmacuticas possa servirtambm para melhorar a qualidade dosprodutos, obter processos mais robustos emelhorar os rendimentos dos processos.Ou seja, converter as validaes como

    parte do sistema de melhoria da qualidadeda empresa. Desta forma os investimentosrealizados nas atividades de validaotero um retorno na empresa.

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    ASPECTOS PRTICOS DA VALIDAO

    importante dar coerncia s atividades devalidao entre si, e com as demais atividadesda empresa

    Os conceitos sobre validao de processosfarmacuticos,so fundamentalmente iguaisentre as diferentes formas farmacuticas,embora ao aplic-los, cada formafarmacutica tem suas particularidades.

    Devido a estas particularidades, quando setiver pouca experincia no processo que sevai validar, de grande utilidade conhecer oque esperam as autoridades sanitrias e aestratgia usada por outras empresas.

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    ASPECTOS PRTICOS DA VALIDAO

    Encarar a validao de um processo que j seencontra no nvel industrial no a melhorsituao.

    Se o processo j est neste nvel no h outraopo se no, tentar valid-lo

    Se passar na validao, tudo bem....mas oque acontece com aqueles processos que noso validveis???

    Se deve replanejar o processo...mas oproduto j est no mercado...se se quermanter o fornecimento e ainda no sedesenvolveu um novo processo, tem-se quegarantir a fabricao realizando muito mais

    controles durante a mesma e obtendo maisreprovaes que seria conveniente.

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    ASPECTOS PRTICOS DA VALIDAO

    No caso de processos novos, no conveniente esperar para iniciar avalidao na fase industrial.

    Nesta fase a empresa tem urgncia de poro produto no mercado.

    Iniciar estas atividades do zero significainvestir muito mais tempo que se tivesseiniciado em uma fase prvia.

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    ATIVIDADES DE VALIDAO EM FASES PRVIAS INDUSTRIAL

    Adicionar lquidoaglutinante(depsito)

    Pesagemde PA e excipientesBarris

    CompressoMquinade comprimir

    Pre-misturaMisturador V

    Adicionar lubrificantesBarris

    SecagemSecadorde leito fluidizado

    Granulao seca

    Granulador tamizador

    Na fase deotimizao deve-seestudar aquelacombinao de

    parmetros quelevam a um produtode melhorqualidade, umtempo adequado e

    um custo aceitvel.Tomemos como ex.um processo deobteno decomprimidos por

    granulao mida

    Granulao midaGranulador

    MisturaMisturador V

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    ATIVIDADES DE VALIDAO EM FASES PRVIAS INDUSTRIAL

    UNIFORMIDADEDE CONTEDO

    PR-MISTURA SECAGEM MISTURA

    CARGA

    TEMPO

    VELOCIDADE

    TAMANHODO

    GRNULO

    TEMPO

    TEMPERATURA

    CARGA

    TEMPO

    VELOCIDADE

    VELOCIDADECOMPRESSORA

    FORA DE

    COMPRESSO

    VELOCIDADETAMISADORA

    TEMPO DETAMIZAO

    MALHA DOTAMIS

    QUANTIDADEDE LQUIDO

    TEMPO DEADI O

    VELOCIDADE

    CARGA

    Podemosidentificar

    at 18parmetrosque podem

    afetar aUniformida

    de deContedo

    GRANULAO CALIBRAO COMPRESSO

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    ATIVIDADES DE VALIDAO EM FASES PRVIAS INDUSTRIAL

    UNIFORMIDADEDE CONTEDO

    PR-MISTURA SECAGEM MISTURA

    CARGA

    TEMPO

    VELOCIDADE

    TAMANHODO

    GRNULO

    TEMPO

    TEMPERATURA

    CARGA

    TEMPO

    VELOCIDADE

    VELOCIDADECOMPRESSORA

    FORA DECOMPRESSO

    VELOCIDADETAMISADORA

    TEMPO DETAMIZAO

    MALHA DOTAMIS

    QUANTIDADEDE LQUIDO

    TEMPO DEADIO

    VELOCIDADE

    CARGA

    importante nas fasesiniciais do

    desenvolvimentoidentificar quais destesparmetros so mais

    crticos para o processo e

    estabelecer as faixasd

    etrabalho.A informao obtida ser degrande utilidade nas fasesseguintes

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    ATIVIDADES DE VALIDAO EM FASES PRVIAS INDUSTRIAL

    O comportamento nunca exatamente o mesmo

    obtido no

    desenvolvimento. Oincremento de escala, faznecessrio um ajuste, o

    que chamamos deotimizao do processo

    Depois de realizar todasas etapas de

    desenvolvimento, omomento de transferir oprocesso para escala

    industrial

    Nesta fase se devem fazer tantas anlises deacompanhamento como nos lotes de validao, a diferena

    que ainda se permitem pequenas alteraes no processo

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    A VALIDAO PROPRIAMENTE DITA

    Antes de iniciar a validao importanterecordar que a validao procurademonstrar queum processo capazparaaquilo queestdefinido.

    Se j se prev que no passar navalidao, melhor no continuar e resolveros problemas que foram detectados.

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    A VALIDAO PROPRIAMENTE DITA

    Anlise de RiscoProtocolo de ValidaoPrerequisitos antes derealizar as atividades devalidaoAmostragemCritrios deAceitao

    Implementao dasatividades previstas noProtocolo de ValidaoRelatrio de ValidaoRevalidao e Verificao

    Nesta fase osseguintes

    aspectos tem queser levados em

    conta:

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    ANLISE DE RISCO

    ETAPA DO PROCESSO CRTICO FATOR INFLUENTE INFLUE SOBRE

    GranulometriaFluidez

    Densidades

    Homogeneidad

    edecontedo

    SECAGEM SIMTEMPERATURA DOPRODUTO

    Umidaderesidual

    TAMIZAO

    DO

    GRANULADO SIM MALHA DO TAMIS

    Granulometria

    FluidezDensidades

    TEMPO DE MISTURATIPO DE MISTURADOR FluidezQUANTIDADE DEESTEARATO DEMAGNSIO Densidades

    RECUPERAO DECOMPRIMIDOS

    Homogeneidad

    ede Contedo

    VELOCIDADE DECOMPRESSO

    Uniformidadede pesosHomogeneidad

    edecontedoDureza

    FORA DECOMPRESSO

    VelocidadededissoluoCOMPRESSO SIM

    TEMPO DE AMASSADA

    QUANTIDADE DE GUA

    GRANULAO SIM

    MISTURA FINAL

    SIM

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    O PROTOCOLO DE VALIDAO

    Um Protocolo de Validao deve serbaseado em um boa anlise de risco.

    um documento que representa umcompromisso que indica como se quer

    realizar a validao e o que serconsiderado aceitvel

    Tem que ser aprovado antes da suaexecuo

    um documento que deve servir comobase para a execuo das atividades, por

    isso deve ser bem estruturado, claro e queassocie as tarefas e responsabilidadessobre todas as atividades a seremrealizadas.

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    PREREQUISITOS ANTES DE REALIZAR ASATIVIDADES DE VALIDAO

    O mtodo de fabricao claramente descrito eaprovado

    Os equipamentos utilizados devem estarcalibrados e qualificados

    O mtodo analtico utilizado deve estar validado ea instrumentao analtica calibrada e qualificada

    O pessoal que participa em qualquer fase davalidao (fabricao, amostragem, anlises eavaliao de resultados) deve estarconvenientemente formado.

    Validao dos processos de limpeza

    Validao do sistema de ar

    Validao do sistema de produo de gua

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    AMOSTRAGEM

    O tipo e quantidade de amostras a tomar eanalisar nos lotes de validao um temade grande controversia.

    O CQ considera que so demasiadas,

    pois as atividades de validao trazem umaumento considervel de trabalho.

    A equipe de validao acha que sopoucas, pois com os resultados obtidostem que decidir se o processo estvalidado ou no e extrapolar os resultadosobtidos em trs lotes, aos demais lotes defabricao futuros

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    AMOSTRAGEM

    O nmero de amostras

    coletadas para realizar avalidao do processo deve

    ser baseado na anlise de riscorealizada, e de uma forma

    organizad

    a englobar o estud

    ode todas as variveispossveis.

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    Critrios de Aceitao

    Devem ser relacionados s especificaes que se desejampara o produto

    No tem sentido ser mais restrito

    porque oprocesso

    muitorobusto

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    Critrios de Aceitao

    Tambm, no temsentido ser maisrestrito

    Porque aequipe de

    validao muito rgidana sua formade trabalhar

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    Critrios de Aceitao

    Isto no significaque o processo

    considerado validadose os 3 lotes de

    validao cumprem

    com as especificaes

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    W

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    Performance de Processo dePerformance de Processo deFabricaoFabricao

    Um PROCESSO um conjunto de causasUm PROCESSO um conjunto de causase condies que repetidamente soe condies que repetidamente soagrupadas para transformar entradas emagrupadas para transformar entradas emsadassadas Entradas: Pessoas,Informao, Materiais, ....Entradas: Pessoas,Informao, Materiais, ....

    Sadas: Produtos, Servios, Comportamento,Sadas: Produtos, Servios, Comportamento,PessoasPessoas

    Caracteristicas de qualidade das sadasCaracteristicas de qualidade das sadas

    so indicadores de performanceso indicadores de performance(desempenho)(desempenho) Iro variar ao longo do tempo e em localidadesIro variar ao longo do tempo e em localidades

    mltiplasmltiplas

    A anlise desta variao geralmente umaA anlise desta variao geralmente uma

    base para aobase para ao

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    Decises: Interpretao deDecises: Interpretao devariaovariao

    DecisesDecises soso frequentementefrequentemente baseadasbaseadasnana interpretaointerpretao dede modelosmodelos dede variaovariao Se umSe um IndicativoIndicativo dede umauma tendnciatendncia ouou dede

    variaovariao randmicarandmica ((queque similar similar aoao queque foifoi

    observadoobservado nono passadopassado)) InterpretaoInterpretao erradaerrada acarretaacarreta perdasperdas

    CulparCulpar pessoaspessoas porpor problemasproblemas forafora dede seuseucontrolecontrole

    GastarGastar recursosrecursos desnecessriosdesnecessriosinvestigandoinvestigando e/e/ouou realizandorealizando aesaes paraparaavaliaravaliar tendnciastendncias quandoquando nadanada mudoumudou

    GritarGritar lobo comlobo com muitamuita frequnciafrequnciadessensibilizadessensibiliza umum sistemasistema dede qualidadequalidade eereduzreduz seuseu nvelnvel dede alertaalerta parapara lidarlidar com umcom um

    lbolbo realreal quandoquando apareceraparecer um.um.

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    ShewhartShewhart Causas Comuns eCausas Comuns eEspeciais de VariaoEspeciais de Variao

    Causas comuns de variao so inerentemente parte doCausas comuns de variao so inerentemente parte doprocesso (ou sistema) todo o tempo e afetam a todosprocesso (ou sistema) todo o tempo e afetam a todostrabalhando no sistematrabalhando no sistema

    Causas especiais so aquelas que surgem devido aCausas especiais so aquelas que surgem devido acircunstncias especficas, i.e., no esto presentes ocircunstncias especficas, i.e., no esto presentes otempo todo e no afetam a todos trabalhando notempo todo e no afetam a todos trabalhando nosistemasistema

    Uma Carta de Controle uma ferramenta paraUma Carta de Controle uma ferramenta paradistinguir entre os dois tiposdistinguir entre os dois tipos

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    Processos Estveis e InstveisProcessos Estveis e Instveis

    Um processo (ou sistema) que temUm processo (ou sistema) que temapenas causas comuns afetando asapenas causas comuns afetando assadas chamado de PROCESSOsadas chamado de PROCESSOESTVEL (em estado de controleESTVEL (em estado de controleestatstico)estatstico) Quando um processo estvel se demonstraQuando um processo estvel se demonstra

    capaz de atender a sua funo prevista, ascapaz de atender a sua funo prevista, asvariaes em tal sistema so aceitveisvariaes em tal sistema so aceitveis

    Quando tanto causas comuns quantoQuando tanto causas comuns quantocausas especiais afetam as sadascausas especiais afetam as sadas processo instvel (magnitude da variaoprocesso instvel (magnitude da variaode um perodo de tempo para o prximo de um perodo de tempo para o prximo imprevisvel)imprevisvel)

    PROCESSO ESTVEL

    No significa que:

    no existe variao

    Variao pequena

    Dentro dasespecificaes

    Processo bom

    PROCESSO INSTVEL

    No significa que:

    Variao grande

    Fora das especificaes

    Processo ruim

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    Processo Estvel e InstvelProcesso Estvel e Instvel

    Estvel & CapazEstvel & Capaz InstvelInstvel

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    Beneficios de Processo CapazBeneficios de Processo Capaz(Deming)(Deming)

    OO processoprocesso temtemumauma identidadeidentidade;;suasua performance performance previsvelprevisvel.. AssimAssim hh umauma basebase racionalracional paraparaplanejamentoplanejamento..

    OO custocusto eaea qualidadequalidade soso previsveisprevisveis..

    ProdutividadeProdutividade estest numnummximomximo eeosos custoscustos numnummnimomnimo parapara oosistemasistema atualatual..

    OO efeitoefeito dedemudanasmudanas nono processoprocesso podempodem sersermedidasmedidas comcommaiormaior velocidadevelocidade eeconfiabilidadeconfiabilidade..EmEmumumsistemasistema instvelinstvel dificildificil separarsepararmudanasmudanas dodoprocessoprocesso dedecausascausas especiaisespeciais..AssimAssim, , maismais difcildifcilreconhecerreconhecer quandoquando umauma mudanamudana resultaresulta emem

    melhoriamelhoria..

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    Custo da Qualidade (Taguchi)Custo da Qualidade (Taguchi)

    L= Perdaassociadaa produzirforadoslimitesdeespecificao

    K = coeficientede perda

    L(x) = Perdaassociadaa produzir qualquercoisaalmda especificaonominalna Funo PerdadeQualidadede Taguchi

    LIE = Lim. Inf. Espec. - LSE = Lim. Sup. Espec.

    N = Especificao Nominal

    D = Diferenaentreespecificaonominalelimitedetolerncia

    d

    Limites de Especificao

    L

    L(x)

    0

    $

    LIE LSEN

    ALVO

    L=K(y-N)

    Paraumaamostra,a

    frmulada perdamdiaser:

    ])[( W! NYKL

    A = ocustodese produzirum produtoforadaespecificao

    valormdiodeumacaracterstica

    varincia relativaa

    mdia

    N = valornominal

    !Y

    W W

    !W

    )/( NLSEAK !

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    Seis SigmaSeis SigmaUm processo 3W - tem 3 desv padro

    entreoalvoeoslimitesdeaceitao

    AlvoAlvo EspecificaoEspecificaodoclientedocliente

    1W

    2W

    3W

    33WW

    Antes

    AlvoAlvoEspecificaoEspecificao

    do Clientedo Cliente

    Depois

    1W

    3W

    6W

    6W

    Melhoria Continua:Melhoria Continua:Reduzindoa variabilidadeReduzindoa variabilidadeMelhoramoso processoMelhoramoso processo

    Design paraDesign paraSeis SigmaSeis Sigma

    Defeitos ~ 66807 ppmDefeitos ~ 66807 ppm

    Defeitos ~ 3.4 ppmDefeitos ~ 3.4 ppm

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    CapabilidadeCapabilidade dodo ProcessoProcesso & Sigma& Sigma

    CpCp Sigma*Sigma* DefeitosDefeitos (FDE)(FDE)

    0.670.67 22 5%5%

    1.01.0 33 0.13%0.13%

    1.331.33 44 60 ppm60 ppm

    1.661.66 55 1 ppm1 ppm

    2.02.0 66 2 ppb2 ppb

    ** estatsticoestatstico; no o; no o clculo de Seis Sigma (Bhote and Bohte, 2000)clculo de Seis Sigma (Bhote and Bohte, 2000)

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    O que Melhoria ContnuaO que Melhoria Contnua

    Dois conceitos que descrevem MelhoriaDois conceitos que descrevem MelhoriaContnua so:Contnua so:

    KAIZEN uma palavra japoneza geralmenteKAIZEN uma palavra japoneza geralmentetraduzida como melhoria contnuatraduzida como melhoria contnua

    Operao Evolucionria (EVOP)Operao Evolucionria (EVOP)

    Melhoria diferente de inovao e aoMelhoria diferente de inovao e aocorretivacorretiva

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    Tabletcore potency - blendsegregationinthebin

    NIR in Production

    Elementos necessarios paraElementos necessarios paraMelhoria ContnuaMelhoria Contnua

    Recursos humanos so oRecursos humanos so opatrimnio mais importante de umapatrimnio mais importante de umaempresaempresa

    Processos devem evoluir comProcessos devem evoluir commelhorias gradativas em vez demelhorias gradativas em vez de

    mudanas radicaismudanas radicais A melhoria deve ser baseada emA melhoria deve ser baseada em

    avaliao estatstica/quantitativa doavaliao estatstica/quantitativa dodesempenho do processodesempenho do processo

    ProbabilityofMeetingCriteria,

    Total RSD, %0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    necessrio reconhecerascaracteristicasoperacionaisde

    nossasespecificaes

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    Requisitos do Sistema de Qualidade QSRequisitos do Sistema de Qualidade QS--900090003 ed.3 ed. -- tem 4.2.5tem 4.2.5Melhoria Continua (1998).Melhoria Continua (1998).

    Para as caracterstica de produto e parmetros dePara as caracterstica de produto e parmetros deprocesso queprocesso que podem ser avaliados usando dadospodem ser avaliados usando dadosvarveisvarveis, melhoria contnua significa otimizar as, melhoria contnua significa otimizar ascaracteristicas e parmetros em umcaracteristicas e parmetros em um valor alvo e reduzirvalor alvo e reduzira variao em torno do valora variao em torno do valor..

    Para os produtos e processos que s podem serPara os produtos e processos que s podem seravaliados usando dados deavaliados usando dados de atributoatributo, melhoria continua, melhoria continuano possvelno possvel at que as caractersticas sejamat que as caractersticas sejamconformes.conformes. Se os resultados de atributos no so igual a zero defeito, istoSe os resultados de atributos no so igual a zero defeito, isto

    por definio um produto no conforme. Melhorias feitas por definio um produto no conforme. Melhorias feitasnestas situaes so definidas comonestas situaes so definidas como aes corretivasaes corretivas ,, nono

    melhoria contnua.melhoria contnua. Melhoria Continua deve ser implementada em processosMelhoria Continua deve ser implementada em processos

    que demonstrem estabilidade, capabilidade aceitvel eque demonstrem estabilidade, capabilidade aceitvel edesempenho (performance) aceitveldesempenho (performance) aceitvel..

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    Qual o valor sigma atual daQual o valor sigma atual daIndustria Farmacutica?Industria Farmacutica?

    Como deveramos definir o sigmaComo deveramos definir o sigmaFarmacutico?Farmacutico? Qualidade do ProdutoQualidade do Produto

    % de unidades em um lote for a dos% de unidades em um lote for a doscritrios de aceitao regulatrios oscritrios de aceitao regulatrios osfarmacopeicosfarmacopeicos

    % de lotes recolhidos% de lotes recolhidos

    Qualidade do ProcessoQualidade do Processo

    % de lotes rejeitados% de lotes rejeitados

    % de lotes certo 2 ou 3 vez% de lotes certo 2 ou 3 vez

    Qual o valor sigmaregulatrio mnimo?Qual o valor sigmaregulatrio mnimo? Uma interpretao: Um processo no maisUma interpretao: Um processo no mais

    considerado validado quando o recolhimentoconsiderado validado quando o recolhimento

    excede 10%?excede 10%?

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    Qual o valor sigma atual daQual o valor sigma atual daIndustria Farmacutica?Industria Farmacutica?

    Qualidade de Processo em torno de 2Qualidade de Processo em torno de 2??

    Qualidade de Produto > 5Qualidade de Produto > 5??

    Se for assim,no estaramos presos em uma crise de aoSe for assim,no estaramos presos em uma crise de aocorretivacorretiva

    E tambm desperdiando muitos recursos?E tambm desperdiando muitos recursos?

    Paramuitos produtose processos:Paramuitos produtose processos:

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    Especificaes do Cliente na IndustriaEspecificaes do Cliente na IndustriaFarmacuticaFarmacutica

    Frequentemente combine atributoFrequentemente combine atributo(nenhuma unidade FDE..) variveis(nenhuma unidade FDE..) variveiscontnuas (DPR) no processo de decisocontnuas (DPR) no processo de decisode qualidadede qualidade

    Por exemplo: Uniformidade de ContedoPor exemplo: Uniformidade de Contedode Dosede Dose Limite Superior de Especificao = 125%Limite Superior de Especificao = 125%

    Limite Inferior de Especificao = 75%Limite Inferior de Especificao = 75%

    Desvio Padro menor que 7.8%Desvio Padro menor que 7.8% Tamanho da amostra de teste = 30Tamanho da amostra de teste = 30

    Nemhuma unidade em 30 est fora dosNemhuma unidade em 30 est fora doslimites 75limites 75--125%125%

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    Capabilidade do Processo eCapabilidade do Processo eVariabilidadeVariabilidade

    Sem o critrio atributoSem o critrio atributo Assumindo umAssumindo um processo estvelprocesso estvel; distribuio; distribuio

    normalnormal

    Mdia = 100%, %DPR = 7.8%, n=30Mdia = 100%, %DPR = 7.8%, n=30

    Cp=Cpk = 1.07 eCp=Cpk = 1.07 e ~ processo 3~ processo 3

    Desvio Padro = 2.0%Desvio Padro = 2.0%

    Cp=Cpk = 4.17Cp=Cpk = 4.17

    Processo >6Processo >6

  • 8/3/2019 Validao na Industria Farmacutica2010

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    Critrios de Aceitao

    Considerando limites de especificao de 95 a 105%, se 3 lotes devalidao tm como resultados para contedo mdio,respectivamente:

    O processo

    pode serconsideradovalidado????

    s

    LIEX

    3

    Cpk= menordestesdois valores s

    XLSE

    3

    Lote 1 = 95,1 %Lote 2 = 100,3%Lote 3 = 104,9%

    MDIA = 100,1 %DP=4,9

    0,330,35

    SXLIC 3!

    SXLSC 3!

    7,141,100 !LIC

    4,85!LIC

    7,141,100 !LSC

    8,114!LSC

  • 8/3/2019 Validao na Industria Farmacutica2010

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    Critrios de Aceitao

    114,8105,0 109,9

    85,490,3 95,2

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    IMPLEMENTAO DAS ATIVIDADES PREVISTASNO PROTOCOLO DE VALIDAO

    Algumas empresasdesignam pessoal

    especialmente paraas atividades devalidao

    Os lotes devalidao so

    dirigidos pelo grupode validao

    Esta estratgia cmoda efcil de organizar

    INCONVENIENTES

    Falsificam a realidade

    Lotes no so representativos decomo se fabricar no futuro

    Quando o processo for colocadoem rotina possvel que produzaresultados no esperados domesmo

  • 8/3/2019 Validao na Industria Farmacutica2010

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    IMPLEMENTAO DAS ATIVIDADES PREVISTASNO PROTOCOLO DE VALIDAO

    O melhor validar o processotal qual se fabricar no futuro,

    com o pessoal normal edirigido pelo Tcnico deFabricao habitual.

    Assim os resultados coletados

    da variabilidade intrnsica quetem o processo, incluindo avariao devida ao pessoal.

  • 8/3/2019 Validao na Industria Farmacutica2010

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    IMPLEMENTAO DAS ATIVIDADES PREVISTASNO PROTOCOLO DE VALIDAO

    As atividades de validao devem ser realizadasconforme o protocolo, no entanto podem ocorrerdesvio do protocolo.

    A equipe deve estar preparada para avaliar osdesvios. Se o desvio se deve a uma influncia externa do

    processo, bastar eliminar o lote que sofreu oproblema e decidir a realizao de novo lote.

    Deve-se explicar no relatrio porque esta decisofoi tomada. Isto no nenhum problema desdeque tenha uma base slida.

  • 8/3/2019 Validao na Industria Farmacutica2010

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    IMPLEMENTAO DAS ATIVIDADES PREVISTASNO PROTOCOLO DE VALIDAO

    Outro caso so os problemas comorigem no processo em si.

    Nestes casos, deve-se estudar ascausas e buscar solues. Uma vezresolvidos os problemas pode-se

    voltar a validar o processo.

  • 8/3/2019 Validao na Industria Farmacutica2010

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    IMPLEMENTAO DAS ATIVIDADES PREVISTASNO PROTOCOLO DE VALIDAO

    Em geral se diz que a validao deveser realizada com 3 lotes de

    fabricao!!!!!!!! De onde vem esta idia??? Uma resposta simptica pode ser:

    Se 1 lote sai bom acaso Se 2 lotes saem bons coincidncia Se 3 lotes saem bons VALIDAOESTA UMAVISO SIMPLISTADAREALIDADE

  • 8/3/2019 Validao na Industria Farmacutica2010

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    IMPLEMENTAO DAS ATIVIDADES PREVISTASNO PROTOCOLO DE VALIDAO

    ENTO, QUANTOS LOTESSONECESSRIOS PARAVALIDAO??

    Os lotes necessrios para obter um alto grau de segurana

    de que o processo cumprir os parmetros de qualidadeestabelecidos.

    3 lotes so suficientes quando se comprova que no h umalto grau de variabilidade nos resultados.

    Alguns lotes mais quando a variabilidade dos resultados

    entre os lotes alta , mesmo que os resultados estejamdentro dos limites.

  • 8/3/2019 Validao na Industria Farmacutica2010

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    O RELATRIO DE VALIDAO

    O Relatrio de Validao odocumento onde so registradas asconcluses da validao realizada.

    As concluses so baseadas emdados de origem

    A rastreabilidade entre os resumosde dados anexados, os dados deorigem, as amostras e as indicaesdo protocolo devem ser mantidas.

  • 8/3/2019 Validao na Industria Farmacutica2010

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    O RELATRIO DE VALIDAO

    A validao no uma coisa perfeita. Por estar baseada em atividades reais,acontecero desvios que devero ser registradosno relatrio.

    Havero casos onde se validar o processo e sefaro recomendaes a realizar para dar maissegurana ao mesmo. Depois de realizar estasrecomendaes pode ser necessrio realizar umaverificao do mesmo.

    Um processo considerado validado quando aprovado pelas pessoas responsveis da empresaque foram designadas para este compromisso noPlano Mestre de Validao

  • 8/3/2019 Validao na Industria Farmacutica2010

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    REVALIDAO E VERIFICAO

    Quando necessrio revalidar? Periodicamente

    Controle de Alteraes

    Controle de Anlise de Tendncia

    Na abordagem de Controle de Alteraes, cadavez que se propem uma mudana noprocesso se avalia a necessidade de uma novavalidao parcial ou total do processo.

    Pode acontecer que um processo no tenha tido

    mudanas relevantes e que o acmulo depequenas alteraes leve o processo a perderrobustez. Com o sistema de Controle de

    Alteraes no se poderia detectar esteproblema.

  • 8/3/2019 Validao na Industria Farmacutica2010

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    REVALIDAO E VERIFICAO

    O sistema de Controle de Alterao deve sercomplementado com um sistema de Anlise deTendncias dos lotes fabricados anualmente, oucom um sistema de verificao.

    Por verificao se entende a validao realizada

    com um lote de validao, e tem sua utilidade empoder comprovar se os resultados do lote utilizadona verificao so do mesmo tipo que osencontrados na validao.

    Se comprovamos na verificao que o processocontinua com a mesma robustez, no necessrio

    revalidar o mesmo. A Verificao tem que ser programada no tempo,

    realizar com um protocolo e document-la em umrelatrio.

  • 8/3/2019 Validao na Industria Farmacutica2010

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