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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2009 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais, exceto quando indicado) Controladora Consolidado RECEITA OPERACIONAL BRUTA 2009 2008 2009 2008 Vendas 600.032 670.345 Prestação de serviços 30.856 48.763 Impostos e contribuições sobre vendas e serviços prestados (64.470) (73.603) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (Nota 22) 566.418 645.505 Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados (Nota 22) (475.406) (516.992) LUCRO BRUTO 91.012 128.513 RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Gerais e administrativas (Nota 23) (13.405) (11.409) (67.276) (73.296) Honorários da administração (4.727) (4.520) (4.727) (4.520) Depreciação e amortização (267) (308) (1.555) (1.476) Receitas financeiras (Nota 24) 19.059 15.164 24.328 18.322 Despesas financeiras (Nota 25) (4.302) (1.158) (9.558) (7.839) Resultado da equivalência patrimonial (Nota 12) 25.499 43.115 455 486 Lucro proveniente de alienação de bens do ativo imobilizado e participação societária (Nota 26) 63.658 36 63.671 (Provisão) e reversão para perdas no ativo imobilizado 3.227 (517) (144) 76 Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 1.268 430 6.083 1.229 26.352 104.455 (52.358) (3.347) LUCRO OPERACIONAL 26.352 104.455 38.654 125.166 LUCRO DO EXERCÍCIO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA, DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E DAS PARTICIPAÇÕES 26.352 104.455 38.654 125.166 Imposto de renda e contribuição social (Nota 27) (606) (19.105) (12.925) (39.824) LUCRO DO EXERCÍCIO ANTES DA PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA 25.746 85.350 25.729 85.342 PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA 17 8 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 25.746 85.350 25.746 85.350 Lucro por ação - R$ 3,54 1 1,72 Quantidade de ações 7.282.934 7.282.934 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. Controladora Consolidado ATIVO 2009 2008 2009 2008 CIRCULANTE Caixa e bancos 192 116 6.182 5.824 Aplicações financeiras (Nota 5) 122.979 131.845 145.212 164.941 Contas a receber (Nota 6) 99.598 35.936 Impostos a recuperar e créditos tributários (Nota 7) 2.176 941 3.845 2.679 Estoques (Nota 8) 26.102 24.558 Dividendos e juros sobre capital próprio (Nota 9) 276 969 Outros ativos circulantes 73 62 3.333 3.390 Total do circulante 125.696 133.933 284.272 237.328 NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Contas a receber de partes relacionadas (Nota 10) 8.140 5.901 302 97 Contas a receber por venda de ativos (Nota 11) 5.682 5.682 Impostos a recuperar e créditos tributários (Nota 7) 33 39 Depósitos judiciais 443 443 531 517 Outras contas a receber 8.583 12.026 866 6.335 Investimentos (Nota 12) 214.102 214.563 205 358 Imobilizado (Nota 13) 29.627 18.282 182.829 173.763 Intangível (Nota 14) 72 65 9.080 9.149 Total do não circulante 252.384 244.936 192.980 189.605 TOTAL DO ATIVO 378.080 378.869 477.252 426.933 Controladora Consolidado PASSIVO 2009 2008 2009 2008 CIRCULANTE Fornecedores 228 168 76.314 23.885 Empréstimos e financiamentos (Nota 15) 1.269 1.086 Salários e encargos sociais 880 873 2.915 3.297 Impostos e contribuições a recolher 38 704 3.963 5.583 Parcelamento de impostos e contribuições (Nota 16) 167 751 Contratos de parceria 1.100 1.100 Dividendos a pagar (Nota 17) 6.925 21.108 6.925 21.108 Contas a pagar a partes relacionadas (Nota 10) 1.649 1.716 1.128 1.128 Outras obrigações circulantes (Nota 18) 1.905 6.317 6.893 4.684 Total do circulante 1 1.625 31.053 100.507 62.622 NÃO CIRCULANTE Exigível a longo prazo Empréstimos e financiamentos (Nota 15) 1.168 Parcelamento de impostos e contribuições (Nota 16) 1.259 5.823 Provisão para contingências (Nota 19) 11.498 11.498 11.498 11.498 Provisão para imposto de renda e contribuição social (Nota 20) 9.853 10.309 Total do não circulante 1 1.498 12.757 21.351 28.798 Participação minoritária 437 454 PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 21) Capital social 117.375 117.375 117.375 117.375 Reservas de reavaliação 103.765 104.689 103.765 104.689 Reserva de lucros 133.817 1 12.995 133.817 1 12.995 Total do patrimônio líquido 354.957 335.059 354.957 335.059 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 378.080 378.869 477.252 426.933 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais, exceto quando indicado) DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais, exceto quando indicado) DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais, exceto quando indicado) Reserva de lucros Reserva de reavaliação Reserva est atutária Capital social Garantia para subscrito e Ativos Ativos de Reserva pagamento Reserva de Lucros Patrimônio integralizado próprios controladas legal de dividendos investimentos acumulados líquido SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 92.375 3.306 98.744 8.908 8.722 52.869 264.924 Aumento de capital 25.000 (25.000) Realização de reserva de reavaliação (920) 853 (67) Constituição da reserva de reavaliação 3.559 3.559 Prescrição de dividendos transferidos para reservas estatutárias 1.766 1.766 Lucro líquido do exercício 85.350 85.350 Destinação do lucro líquido do exercício: - Constituição de reserva legal 4.310 (4.310) - Dividendo mínimo obrigatório (25%) (20.473) (20.473) - Constituição de reservas estatutárias 30.710 30.710 (61.420) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 1 17.375 3.306 101.383 13.218 41.198 58.579 335.059 Realização da reserva de reavaliação (924) 924 Transferência para reserva estatutária (garantia e para pagamento de dividendos) 486 486 Lucro líquido do exercício 25.746 25.746 Destinação do lucro líquido do exercício - Constituição de reserva legal 1.334 (1.334) - Dividendo mínimo obrigatório (25%) (6.334) (6.334) - Constituição de reservas estatutárias 9.501 9.501 (19.002) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 1 17.375 3.306 100.459 14.552 51.185 68.080 354.957 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. A Diretoria Executiva da WLM Indústria e Comércio S.A. (“WLM” ou “Companhia”) submete à aprecia- ção de V.S as o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009, acompanhadas dos pareceres dos auditores indepen- dentes, das notas explicativas e de um sumário das principais atividades da WLM ao longo do ano. Os comentários apresentados neste Relatório referem-se aos resultados consolidados e refletem a estru- tura societária da Companhia. MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO Iniciamos o ano de 2009 vivenciando um período de baixa para o setor, retração no mercado de veícu- los pesados e desaquecimento do nível geral de atividade econômica. Chegamos ao seu término com demanda e preços aquecidos no setor, perspectivas de expansão do mercado e recuperação da econo- mia brasileira. Comercializamos no ano 1.827 veículos pesados, um volume total 3,4% inferior ao de 2008. Entretanto, superior ao previsto inicialmente e bastante satisfatório ao considerarmos o contexto menos propício aos negócios - especialmente durante o primeiro semestre de 2009. Mantivemos nossa posição de líderes nacionais em vendas de caminhões, ônibus e peças da marca Scania e avançamos em termos de market share no segmento de ônibus rodoviário. Merece destaque o desempenho da Quinta Roda, região do Estado de São Paulo, onde o mercado continuou bastante pulverizado, com diversos tipos de transportadores, e se mostrou aquecido, inclusive sem flutuações expressivas no decorrer do primeiro semestre do ano. O desempenho comercial, aliado à firme gestão de caixa e ao permanente controle de custos, permitiu a recuperação de margens no último trimestre do ano. Tive- mos lucro líquido de R$ 25,7 milhões no exercício e margem Ebitda de 3,4%. Dada a conjuntura do período, julgamos o resultado adequado, correspondendo às expectativas da Administração. Hoje, todas as nossas filiais possuem a certificação mundial D.O.S. (Dealer Operating Standard), em confor- midade com o padrão de operações Scania. Essa padronização se refletiu em aumento de eficiência decorrente da uniformização dos processos, maior satisfação do cliente em relação aos produtos comercializados e aos serviços de manutenção, reduções de custos e de retrabalho, além de maior nível de segurança do trabalho e mitigação de riscos ambientais. Acreditamos que o sucesso de nos- sos clientes contribui decisivamente para o sucesso da WLM. Nesse sentido, priorizamos iniciativas para conhecer melhor nossos clientes, estreitar o relacionamento com os atuais e aumentar nossa aproximação junto aos potenciais. Para tal, foi dado um novo impulso nessa direção com a criação do departamento de comunicação e marketing na Itaipu e a elaboração do primeiro plano de marketing. Em 2010, essas ações serão estendidas à Equipo, Quinta Roda e Itaipu Norte. A consolidação de nossos negócios segue uma estratégia de crescimento definida para o longo prazo. Temos trabalhado com o apoio de toda a equipe da WLM para garantir uma infraestrutura de pessoal, de processos e de sistemas capazes de suportar essa evolução. Foram efetuados investimentos em Tecnologia da Infor- mação (TI) de maneira que a infraestrutura de TI pudesse suprir plenamente a dinâmica de nossas operações, sem causar impacto significativo nos custos administrativos. Todas as iniciativas foram no sentido de proporcionar a agilidade necessária à manutenção da competitividade e garantir o ritmo de expansão de nossas operações. Como a excelência na qualidade é um dos atributos distintivos da WLM e pilar fundamental de nossa estratégia, acreditamos que o aperfeiçoamento e o bem-estar de cada um dos 756 funcionários da WLM repercutem diretamente no atendimento que prestamos e no nível dos serviços que oferecemos. Para tanto, desenvolvemos programas de capacitação técnica e treinamentos voltados a todas as categorias funcionais, sempre vinculados aos objetivos estratégicos da Companhia. Confiamos que a evolução da estratégia de negócios manterá nossa liderança de mer- cado, significará novos avanços em 2010 e será a base de nossa sustentabilidade no longo prazo, possibilitando o crescimento consistente da WLM e preservando a rentabilidade. PERFIL A WLM Indústria e Comércio S.A. é uma sociedade de capital aberto e atua na comercialização de produtos da marca Scania, sobretudo caminhões pesados e extra-pesados, chassis de ônibus rodovi- ários e urbanos e peças de reposição, além da prestação de serviços de manutenção voltados aos produtos que comercializa. É líder na venda de veículos pesados Scania e detém o primeiro lugar na comercialização de peças da marca. Ao final do ano, a Companhia contava com cerca de 12 mil clien- tes, 4 empresas controladas na área Scania, além de sua sede, e 786 funcionários distribuídos em quatro estados brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Pará. As empresas controladas Equipo Máquinas e Veículos Ltda., Itaipu Máquinas e Veículos Ltda., Quinta Roda Máquinas e Veículos Ltda. e Itaipu Norte Comércio de Máquinas e Veículos Ltda. totalizam 16 concessionárias – denomina- das casas Scania - com a seguinte distribuição: Equipo, no estado do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro e Barra Mansa); Itaipu, no estado de Minas Gerais (Contagem, Inconfidentes, Matias Barbosa, Montes Claros, Patos de Minas, Nova Lima e Barão de Cocais); Quinta Roda, no estado de São Paulo (Sumaré, Porto Ferreira, Bauru e Araçatuba); e Itaipu Norte (Marabá, Marituba e Paragominas). Para atender as necessidades específicas de seus clientes, todas as controladas contam com os chamados postos avançados, unidades dedicadas exclusivamente à prestação de serviços de manutenção. A atuação da WLM no setor agropecuário é mantida por intermédio de suas controladas Agropecuária São Sebastião do Araguaia Ltda., em Santa Terezinha (estado do Mato Grosso), Fartura Agropecuária S.A., em Santana do Araguaia (estado do Pará) e Itapura Agropecuária Ltda., em Jaguariúna (estado de São Paulo) e São Sebastião do Paraíso (estado de Minas Gerais). GESTÃO CORPORATIVA Gestão de Negócios - Buscando garantir que os processos de gestão sejam instituídos de maneira uniforme em todas as áreas e consolidar uma cultura de excelência empresarial, a Alta Administração da WLM realiza um constante monitoramento dos seus negócios. Alinhada a essa filosofia, foi adotada a ferramenta de gestão estratégica Balanced Scorecard (BSC) na Itaipu, controlada que desempenha o papel de uma unidade piloto. Antes que algumas das práticas e procedimentos organizacionais sejam disseminados nas demais empresas e áreas da WLM, costumam ser avaliadas na Itaipu. Com a im- plantação bem sucedida do BSC na Itaipu, sua adoção será estendida à Equipo, Quinta Roda e Itaipu Norte em 2010. As expectativas são de aprimoramento da cultura organizacional e maior sinergia entre as empresas e a holding, uma vez que o BSC deverá alinhar as unidades de negócio, as equipes e os indivíduos em torno das metas organizacionais gerais, ou seja, alinhá-los à estratégia da Companhia. Outras iniciativas previstas para 2010 são a uniformização dos processos e controles das casas Scania e a elaboração de planos de marketing e comunicação para todas as empresas controladas. Tecnologia da Informação (TI) - A estratégia de inovação em TI reflete o direcionamento da WLM em atender as necessidades das áreas de negócio com foco em seus clientes. Os investimentos em TI têm contribuído decisivamente para que a Companhia melhore sua produtividade por meio da maior integração entre as diversas áreas. Exemplos disso, em 2009, foram a implantação do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), Contábil e Fiscal - fundamental para atender ao fisco de maneira ágil e com o menor custo possível – da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e também do Exchange, correio com possibilidade de compartilhamento de informações, lista de usuários e agenda. No decorrer do ano, a área passou por várias mudanças, dando continuidade à reestruturação iniciada em 2008. Como previsto, foram implementadas melhorias na infraestrutura de CPD - com a compra de servidores e de sistemas de segurança para os equipamentos – e ocorreu a estruturação de um CPD principal na Itaipu e um secundário na Equipo. Também foi concluída a instalação dos programas de gestão Microsoft. Esses aplicativos destinam-se a agilizar a troca de informações entre departamentos, aumentar o fluxo de documentos eletrônicos (aprovações online e encaminhamento dos documentos) e, paralelamente, permitir maior controle de informações, além de proporcionar a manutenção de um banco de dados de conhecimento (knowledge database), entre outras características. Em 2009, já foram obtidos resulta- dos em termos de maior segurança das informações e redução nos atendimentos de suporte a usuári- os. Para 2010, estão programados diversos treinamentos - para que seja extraído o máximo benefício dessas ferramentas - e a implantação do workflow e do knowledge database, proporcionando a otimização do fluxo de informações e uma base de conhecimento comum na Companhia. Outro avanço em 2009 foi a modernização do sistema ERP das casas Scania, em interface gráfica e com acesso via browser. Dessa forma, a WLM buscou alicerçar as bases para o gerenciamento cada vez mais eficaz da multiplicidade de processos associados ao seu desempenho comercial. Gestão de pessoas - A cada ano, a WLM busca aperfeiçoar seus processos de gestão de pessoas. Para avaliação de desempenho, é utilizada a metodologia conhecida como avaliação 360° que proporciona o desdobramento das estra- tégias corporativas a todos os níveis funcionais e seus resultados são utilizados como subsídios nas decisões relativas ao desenvolvimento de cada funcionário. A Companhia entende que, se o relaciona- mento com fornecedores e clientes é essencial para a fidelização e o crescimento das vendas, a capacitação de sua força de trabalho é preponderante para garantir a qualidade do atendimento e dos serviços prestados. O grau de informatização e complexidade técnica dos veículos comercializados pela WLM requer a utilização de mão de obra altamente especializada, desde engenheiros a mecâni- cos, eletricistas, supervisores e vendedores, entre outros. Para o desempenho adequado das funções, são imprescindíveis conhecimentos técnicos dos produtos e o correto entendimento das tecnologias empregadas. As principais ações desenvolvidas ao longo do ano compreenderam treinamentos desti- nados à capacitação profissional do quadro da área Scania. Ao final de 2009, a Companhia contava com 786 funcionários no total, sendo 660 na área Scania e holding. Desses, 374 (56,7%) foram treina- dos, em um total de 11.066 horas. Os programas abrangeram todas as casas Scania. PANORAMA SETORIAL O setor de transporte de cargas e, consequentemente, a produção e comercialização de caminhões, são diretamente influenciados pelo desempenho dos setores industrial, extrativo mineral e agronegócio, além da forte correlação com o ciclo econômico. Ao longo de 2009, a performance do setor refletiu os movimentos observados no cenário econômico brasileiro e também foi marcada por dois momentos distintos. Durante o primeiro semestre, o declínio da produção industrial e o recuo significativo das exportações levaram a maior incerteza quanto à movimentação de cargas, o que causou retração nos negócios do setor e impactos negativos na demanda por caminhões de todas as categorias. No final do 1° semestre, o governo lançou uma série de medidas para estimular o nível de atividade econômica, entre elas várias que contribuíram para a redução dos custos de financiamento de veículos pesados. As medidas de estímulo começaram a surtir efeitos positivos a partir do segundo semestre e intensificaram os benefícios de uma conjuntura econômica mais favorável sobre a demanda de veículos pesados. O reaquecimento da atividade econômica em geral, e principalmente nos setores industriais e do agronegócio, reduziu o grau de incerteza em relação à oferta de frete e ao transporte de cargas e passageiros. No início do quarto trimestre, várias montadoras - como Ford, Iveco e Scania, entre outras – divulgaram novos investimentos para produção e para a melhoria de produtos, visando suprir o au- mento esperado na demanda por caminhões e ônibus. As expectativas de expansão estão baseadas, principalmente, em três fatores: (i) crescimento da economia brasileira em torno de 5%, em 2010; (ii) retomada dos investimentos produtivos como um todo e, especialmente, maior aceleração daqueles programados para o período 2009-2012 nos setores de petroquímica, extrativo mineral, energia e infraestrutura no geral; além (iii) da realização de obras de grande porte associadas aos eventos espor- tivos futuros (copa do mundo e olimpíadas). É importante lembrar que existe uma defasagem temporal, às vezes de meses, entre a decisão de investir e o aumento efetivo da produção. Nesse sentido, os níveis de produção e de vendas internas do setor no último trimestre de 2009 indicam uma tendência para que em 2010 - no mínimo - sejam retomados os patamares de 2007. Cabe comentar que o ano de 2007 é tido como um dos melhores para o setor e que o ano de 2008 é considerado como atípico. No segmento de ônibus, permanece pendente a licitação para linhas interestaduais e internacionais. Após sucessivos adiamentos do leilão, este deverá ser concluído entre março e maio de 2011. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) decidiu pelo adiamento até levantar mais informações so- bre o mercado e o número de passageiros transportados versus o número de veículos requeridos para tal. A indefinição poderá desacelerar, no curto prazo, planos para uma renovação mais rápida da frota. Por outro lado, o mercado interno mais aquecido e a aceleração de obras de infraestrutura tendem a beneficiar o segmento de transporte rodoviário de passageiros e a compensar algumas das incertezas. DESEMPENHO COMERCIAL O padrão de excelência dos produtos comercializados, aliado à qualidade dos serviços prestados pela WLM, levou a um desempenho comercial favorável no ano. O reaquecimento do mercado no segundo semestre fez com que fossem superadas as previsões iniciais. Em 2009, a WLM reafirmou, por mais um ano consecutivo, sua liderança nacional na comercialização de veículos – tanto caminhões como ôni- bus – e de peças genuínas da marca Scania. No ano, a Scania foi a segunda marca mais vendida de caminhões pesados no País e a quarta em chassis de ônibus. Merece destaque a performance atingida pela WLM no segmento de ônibus rodoviário, no qual a Companhia obteve 52,8% de market share geral considerando suas áreas de atuação geográfica. As vendas anuais totalizaram 1.827 veículos, 3,4% abaixo do volume de 2008. O declínio no volume comercializado não é tão expressivo ao ser considerada a elevada base de comparação (2008). Conforme previsto, o quarto trimestre de 2009 apresentou forte recuperação nos volumes vendidos de caminhões e ônibus novos: 114,9% e 729,0% superiores àqueles do terceiro trimestre, respectivamente. O resultado acumulado no ano registrou declínio de 10,1% para caminhões e alta de 41,6% para ônibus em relação a 2008. Cabe comentar que a performance anual do segmento ônibus foi fortemente influenciada pelas vendas de ônibus rodoviá- rios no último trimestre do ano. Nesse trimestre a alta expressiva da quantidade vendida foi resultado da concretização de negócios de grande porte – renovação parcial de frota - que vinham sendo traba- lhados pela área comercial da WLM. Em 2009, 94,3% da receita da Companhia foi derivada das vendas de mercadorias e produtos das casas Scania, sendo: 65,6% proveniente de caminhões; 16,8% de peças; 11,1% de ônibus e 0,8% referente a lubrificantes. A receita de prestação de serviços – originada pela assistência técnica e manutenção aos veículos e motores Scania – representou 4,9% da receita operacional bruta. A distri- buição das participações dos produtos e serviços não sofreu mudanças relevantes em relação aos percentuais observados em 2008. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO O desempenho de 2009 confirma que a WLM é uma companhia com firmes fundamentos e capaz de passar pelas diferentes fases do ciclo de mercado preservando níveis adequados de rentabilidade, mantendo índices de liquidez bastante confortáveis e um endividamento reduzido. Os resultados do ano refletiram predominantemente as condições mais adversas aos negócios, em termos de preços e volumes, presentes durante o primeiro semestre para o segmento de veículos pesados. Como há uma defasagem temporal para que novos pedidos se convertam em receitas efetivas, a recuperação inicia- da no terceiro trimestre repercutiu mais fortemente nos números obtidos no último trimestre do ano. Vale relembrar que toda comparação entre 2009 e 2008 se baseia em cenários bastante diferentes e opostos. Os nove primeiros meses de 2008 foram muito positivos e o 4T08 começou a sofrer os efeitos negativos da crise, entretanto sem comprometer o resultado anual. Inversamente, os nove primeiros meses de 2009 foram mais negativos e o terceiro trimestre esboçou uma reversão do ciclo de baixa. Apenas o 4T09 refletiu de fato o reaquecimento do setor. Para melhor traduzir a intensidade e a conso- lidação de uma nova tendência no decorrer do segundo semestre de 2009, a seguir serão feitas com- parações entre o 4T09 e o 3T09. A receita operacional líquida totalizou R$ 566,4 milhões no ano e R$ 230,8 milhões no 4T09, o que corresponde à redução de 12,3% e a um aumento de 107,7% sobre os montantes do ano anterior e do 3T09, respectivamente. O declínio da receita operacional é explica- do, principalmente, por: (i) queda de 10,1% no volume comercializado de caminhões, que representa 65,6% da receita operacional bruta; (ii) diminuição de 36,7% na receita de prestação de serviços (pós- vendas), correspondente a 4,9% do total; e (iii) decréscimo de 13,6% na receita média por caminhão vendido relativamente aos valores de 2008, não compensada pela estabilidade (alta de 0,4%) na recei- ta média por chassis de ônibus. O segmento ônibus respondeu por 11,1% da receita total. Já a compa- ração do 4T09 em relação ao trimestre imediatamente anterior (3T09) mostra: (i) alta expressiva nas vendas. O volume vendido de caminhões mais do que dobrou (de 282 para 606 unidades) e o de ônibus atingiu 257 unidades (versus 31); (ii) recuperação da receita média por caminhão e por ônibus vendido, ante um nível mais aquecido de demanda; (iii) elevação de 40,3% na receita de prestação de serviços; e (iv) aumento de 5,3% na receita originada pela venda de peças, segmento que representou 16,8% da receita total anual. O custo dos produtos vendidos (CPV) somou R$ 475,4 milhões em 2009 e R$ 200,5 milhões no 4T09, equivalentes a um decréscimo de 8,0% e a um incremento de 121,1% em relação ao ano de 2008 e ao 3T09. No ano, o lucro bruto atingiu R$ 91,0 milhões, redução de 29,2% quando comparado ao ano anterior. A margem bruta foi de 16,1% ou 3,8 pontos percentuais (p.p.) abaixo da registrada em 2008. No 4T09, o lucro bruto alcançou R$ 30,2 milhões, 48,1% superior ao do 3T09. A margem bruta no trimestre foi 13,1%, o que representou um recuo de 5,3 p.p. sobre a margem do 3T09. As despesas operacionais, incluindo depreciação e amortização, somaram R$ 73,6 milhões no ano e R$ 18,9 milhões no 4T09, o que representou queda de 7,2% e alta de 5,4% ante as despesas de 2008 (R$ 79,3 milhões) e 3T09 (R$ 17,9 milhões). As variações nas despesas operacionais foram influenci- adas pelos itens de maior relevância na sua composição, tais como despesas com pessoal - incluindo benefícios - responsáveis por cerca de 70% das despesas operacionais e serviços de terceiros, corres- pondentes a 6% do total anual. Dada a maior representatividade das despesas com pessoal, aliada aos esforços de contenção dos gastos com os demais itens, o total de despesas operacionais registrou recuo em 2009, que não foi maior devido aos gastos com rescisões trabalhistas ao longo do primeiro semestre. Já a elevação de 10,6% nas despesas com benefícios no 4T09 contribuiu para o aumento verificado no último trimestre do ano. A geração operacional de caixa – medida pelo Ebitda – alcançou R$ 19,0 milhões no ano e a margem EBITDA foi de 3,4%, recuando 4,4 p.p. sobre a margem de 2008 (7,8%). Cabe ressaltar que a margem Ebitda de 2009 pode ser considerada adequada para uma em- presa de comercialização e é superior àquelas de 2007 e 2006, respectivamente 2,9% e 2,6%. A queda do Ebitda e da margem Ebitda no comparativo anual é reflexo do resultado operacional mais fraco, derivado de um cenário de demanda retraída e menor volume de transações nos nove primeiros meses do ano. Esse contexto restringiu a administração da política comercial da WLM (concessão de descon- tos, prazos de recebimento e de pagamento, entre outros) praticamente ao longo de todo o ano. Em paralelo, as magnitudes de variações do CPV não acompanharam a mesma proporção da evolução da receita e também afetaram negativamente o Ebitda. Dada essa discrepância entre as variações da receita operacional e do CPV, o efeito sobre o Ebitda e margem Ebitda poderia ser atenuado mediante um decréscimo expressivo das despesas operacionais. Ocorreu redução nas despesas operacionais em 2009, mas não foi suficiente para compensar os demais efeitos. Apesar do rígido controle de custos e despesas adotado pela WLM, alguns itens integram custos fixos ou ainda menos flexíveis em termos de ajustes imediatos. A estrutura operacional da Companhia apresenta-se adequada e mudanças que pudessem reduzir significativamente as despesas operacionais não são cogitadas no momento. No 4T09, a Companhia reportou Ebitda de R$ 11,7 milhões ante R$ 2,9 milhões no 3T09. A margem Ebitda foi de 5,1%, o que representa um ganho de 2,5 p.p. sobre a margem do trimestre anterior e sinaliza a recuperação do nível de negócios da WLM. O resultado financeiro líquido positivo de R$ 14,7 milhões em 2009 – elevação de 40,9% ante R$ 10,5 milhões em 2008 – denota a criteriosa gestão financeira, que permitiu um crescimento das receitas financeiras superior ao das despesas financeiras, respectiva- mente evoluções de 32,8% e 21,9%. Conforme divulgado nas demonstrações financeiras de 30/06/2009 (nota explicativa 7), a WLM concluiu acordo relativo ao processo de venda das ações da empresa Santana Rios Agropecuária S.A., alienada em novembro de 2002. A receita financeira do 2T09 foi favoravelmente impactada pela atualização de valores envolvidos no referido processo, o que também contribuiu para o bom resultado anual. Em 2009, o lucro líquido atingiu R$ 25,7 milhões, o que equivale a decréscimo de 69,8% em relação ao ano anterior. É importante considerar a influência da base de comparação, uma vez que o resultado não operacional de 2008 foi impactado pelo ingresso de R$ 63,5 milhões, evento não recorrente relativo à venda das ações do capital da Supergasbras Distribuidora de Gás S.A. (direito de titularidade da WLM). Excluindo-se o evento não recorrente, o recuo está em linha e acompanha os decréscimos observados na receita operacional e no Ebitda, já mencionados. Na comparação do 4T09 com o 3T09, o lucro líquido apresentou forte crescimento de 254,6% e alcançou R$ 12,9 milhões versus R$ 3,6 milhões no trimestre anterior. Esse crescimento demonstra os efeitos para a WLM da fase de recuperação iniciada no último trimestre do ano. Ao final de 2009, a dívida total da Companhia - exclusivamente em moeda nacional - totalizou R$ 1,3 milhão, montante 41% inferior à posição de R$ 2,2 milhões em 2008. O endividamento de longo prazo foi zerado no 3T09 e o saldo remanescente refere-se à última amortização - programada para agosto de 2010 - do único empréstimo bancário da WLM, tomado em 12 de março de 2001 pela controlada Fartura Agropecuária S.A.. Sobre a dívida incorrem juros de 8,5% a.a.. A alavancagem da Companhia é praticamente inexistente e os empréstimos e financiamentos equivalem a 0,4% do patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2009. A geração de caixa operacional (Ebitda) permite honrar com tranquilidade os compromissos de curto prazo; e, atualmente, não há indicativos de necessidade de recursos adicionais seja para capital de giro ou para a consecução das atividades de longo prazo da Companhia. A posição de caixa líquido da WLM, obtida por meio do saldo de caixa mais aplicações financeiras deduzida dos financiamentos, somou R$ 150,1 milhões ao final de 2009. Permaneceu estável (recuo de 0,8%) em relação ao trimestre anterior e declinou 10,9% quando comparada à posição de 31 de dezembro de 2008 (R$ 168,5 mi- lhões). O nível de endividamento quase nulo, os índices de liquidez bastante confortáveis e um caixa líquido de R$ 150,1 milhões, atestam uma excelente capacidade da WLM em honrar seus compromis- sos. A saudável posição financeira da Companhia facilita negociações junto a seu principal fornecedor, a Scania, e ganhos de margem na comercialização de veículos e peças; além de criar condições para o aproveitamento de novas oportunidades de negócios. REMUNERAÇÃO AOS ACIONISTAS A política de remuneração aos acionistas da WLM prevê a distribuição mínima de 25% do lucro líquido ajustado de cada exercício, conforme previsto no seu Estatuto Social. Em 2009, foram pagos dividendos intermediários no montante de R$ 17,5 milhões - sendo atribuídos os valores de R$ 2,27430 e de R$ 2,50173, respectivamente, a cada ação ordinária e preferencial. Também foram pagos dividendos com- plementares no valor de R$ 3,0 milhões, equivalente a R$ 0,391600 por ação ordinária e R$ 0,430760 por ação preferencial. Ambos os montantes são relativos ao resultado do exercício de 2008. Referente ao exercício de 2009, a proposta de distribuição aos acionistas do valor bruto de R$ 6,3 milhões, a título de dividendos, equivale a uma remuneração de R$ 0,82480 por ação ordinária e de R$ 0,90728 por ação preferencial e será deliberada na Assembléia Geral Ordinária (AGO) prevista para 30 de abril de 2010. RESPONSABILIDADE SOCIAL A melhoria da qualidade de vida e a interação com a comunidade ao redor das casas Scania da WLM também faz parte das preocupações da Companhia. Nesse sentido, desde 2004 a WLM é uma das patrocinadoras do projeto VivaVôlei, administrado pela Confederação Brasileira de Voleibol e com chan- cela da Unesco. Por intermédio de suas controladas Equipo, Itaipu, Quinta Roda e Itaipu Norte, a WLM mantém núcleos voltados ao esporte nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pará. O Projeto e as atividades desenvolvidas nos núcleos baseiam-se em um programa de iniciação esportiva com o objetivo de educar, socializar e reduzir a evasão escolar de crianças e adolescentes, entre 7 e 14 anos, por meio do ensinamento das técnicas do vôlei. No término de 2009, em torno de 425 crianças e adolescentes participavam das atividades esportivas e educativas do VivaVôlei (424 em 2008). PERSPECTIVAS A recuperação dos investimentos produtivos e a melhora do cenário econômico brasileiro como um todo trazem reflexos positivos para o setor de transporte rodoviário de cargas e de passageiros e beneficia as expectativas de demanda dos produtos comercializados pela WLM. Outra perspectiva positiva para a WLM é a continuidade da contribuição da área de serviços para os resultados da Companhia. Todas as nossas perspectivas para 2010 e também para o longo prazo estão respaldadas na experiência e conhecimento adquiridos ao longo da trajetória da WLM e no comprometimento dos profissionais que formam nossa equipe. A eles e também aos nossos clientes, fornecedores, parceiros de negócios e acionistas, o nosso muito obrigado. Rio de Janeiro, 16 de março de 2010. A Administração DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais, exceto quando indicado) Controladora Consolidado ATIVIDADE OPERACIONAL 2009 2008 2009 2008 Lucro líquido do exercício 25.746 85.350 25.746 85.350 Resultado de equivalência patrimonial (25.499) (43.115) (455) (486) Depreciação e amortização 267 308 1.555 1.476 Depreciação do custo de produção agropecuária atribuído ao estoque 1.718 1.603 Provisão (reversão) para perdas de ativo imobilizado (3.235) 533 152 (76) Perda participação acionária 40 11 Prejuízo (lucro) na alienação de bens do imobilizado (19) (30) Valor residual do ativo não circulante baixado 4 78 1.686 1.388 Participação minoritária (17) (8) Atualização monetária (557) (332) 154 221 TOTAL (3.234) 42.814 30.539 89.438 REDUÇÃO (AUMENTO) NOS ATIVOS: Contas a receber de clientes (63.662) 19.215 Impostos a recuperar (1.235) 695 (1.160) 848 Estoques (1.544) (9.105) Dividendos e juros sobre capital próprio 693 (727) Contas a receber por venda de ativos 5.682 5.682 Depósitos judiciais (2) (14) 37 Outros (1 1) 140 57 (32) TOTAL 5.129 106 (60.641) 10.963 AUMENTO (REDUÇÃO) NOS PASSIVOS: Fornecedores 60 (139) 52.429 (33.421) Salários e encargos sociais 7 89 (382) 401 Impostos, taxas e contribuições a recolher (666) 614 (1.415) 882 Parcelamento de impostos e contribuições (1.426) (112) (6.574) (413) Contrato de parceria 1.100 Provisão para imposto de renda e contribuição social (205) (485) Outros (1.025) (1.106) 2.207 (3.142) TOTAL (3.050) (654) 46.060 (35.078) CAIXA LÍQUIDO GERADO (UTILIZADO) NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (1.155) 42.266 15.958 65.323 ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (AUMENTO) REDUÇÃO DO NÃO CIRCULANTE Investimento (1.646) (1.425) (503) Imobilizado (11.600) (634) (13.931) (9.011) Recursos obtidos na venda de ativo não circulante 301 394 Intangível (22) (16) (22) (16) CAIXA LÍQUIDO GERADO (UTILIZADO) NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (13.268) (1.774) (13.953) (9.136) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO: EMPRÉSTIMOS E ADIANTAMENTOS A RECEBER: Redução (aumento) de contas a receber de empresas ligadas (1.627) (1.673) (205) (52) Aumento (redução) de contas a pagar de empresas ligadas (122) (3.986) Redução de instituições financeiras (1.139) (929) Recebimento de dividendos e JCP de empresas controladas 27.414 11.726 Pagamento de dividendos (20.032) (4.866) (20.032) (4.866) CAIXA LÍQUIDO GERADO (UTILIZADO) NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 5.633 1.201 (21.376) (5.847) (REDUÇÃO) AUMENTO NAS DISPONIBILIDADES (8.790) 41.693 (19.371) 50.340 DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAIXA No início do exercício 131.961 90.268 170.765 120.425 No fim do exercício 123.171 131.961 151.394 170.765 (REDUÇÃO) AUMENTO NAS DISPONIBILIDADES (8.790) 41.693 (19.371) 50.340 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E DE 2008 (Em milhares de reais, exceto quando indicado) 1. CONTEXTO OPERACIONAL: A WLM Indústria e Comércio S.A., doravante denominada “Compa- nhia”, através de suas controladas, atua na produção e comercialização de produtos agrupados em atividades diversas, tais como: Setor automotivo - através de concessionárias de veículos da marca Scania: Equipo Máquinas e Veículos Ltda., Itaipu Máquinas e Veículos Ltda., Quinta Roda Máquinas e Veículos Ltda. e Itaipu Norte Comércio de Máquinas e Veículos Ltda. Bovinocultura de corte - através da Fartura Agropecuária S.A., Agropecuária São Sebastião do Araguaia Ltda. e Itapura Agropecuária Ltda. Cafeicultura - através da Itapura Agropecuária Ltda. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: As demonstrações contábeis da Compa- nhia estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e nas normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Na elaboração das demonstrações contábeis é necessário utilizar estimati- vas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Com- panhia incluem, portanto, estimativas referentes às vidas úteis do ativo imobilizado e das provisões para perdas e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estima- tivas. Dando cumprimento ao disposto nos incisos V e VI do parágrafo primeiro, do artigo 25 da Instru- ção CVM 480/09, a diretoria executiva da Companhia declara que procedeu a revisão, discutiu e con- cordou com as demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, e com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes, encaminhando em seguida para o Conselho de Administração. Alteração na Lei das Sociedades por Ações - Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei nº 11.638, alterada pela Medida Provisória - MP nº 449, de 4 de dezembro de 2008, que modificaram e introduziram novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações. Essa Lei e a referida MP tiveram como principal objetivo atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade que são emitidas pelo “International Accounting Standards Board - IASB”. Com o advento da Lei 11.638/07 que atualizou a legislação societária brasileira para possibili- tar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade (IFRS), novas normas e pronunciamentos técnicos contábeis vêm sendo expedidos em consonância com os padrões internacionais de contabilidade pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Até a data de preparação destas demonstrações contábeis, 17 novos pronunciamentos técnicos haviam sido emitidos pelo CPC e aprovados por Resoluções do Con- selho Federal de Contabilidade (CFC), para aplicação mandatória a partir de 2010, os CPCs que serão aplicáveis para a Companhia, considerando as suas operações, são: CPC Título 20 Custos de Empréstimos 21 Demonstração Intermediária 24 Eventos Subsequentes 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis 27 Ativo Imobilizado 32 Tributos sobre o Lucro 38 Instrumentos Financeiros A Administração da Companhia está analisando os impactos das alterações introduzidas por esses novos pronunciamentos. No caso de ajustes decorrentes da adoção das novas práticas contábeis a partir de 1º de janeiro de 2010 a Companhia deverá avaliar a necessidade de remensurar os efeitos que seriam produzidos em suas demonstrações contábeis de 2009, para fins de comparação, caso esses novos procedimentos já estivessem em vigor desde o início do exercício findo em 31 de dezem- bro de 2009. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS: Result ado do exercício - Apurado de acordo com o regime de competência. Ativos circulante e não circulante - As aplicações financeiras estão apresentadas ao custo, acrescidas das remunerações contratadas e reconhecidas proporcionalmente até a data das demonstrações contábeis, não excedendo ao valor de realização. Os estoques estão demonstrados ao custo médio de aquisição ou produção, que não excede ao valor de mercado ou de realização. Inves- timentos - Os investimentos em empresas controladas e coligadas foram avaliados pelo método de equivalência patrimonial de acordo com a Instrução CVM nº 247/96. Os demais investimentos, basica- mente compostos por incentivos fiscais, estão apresentados ao custo de aquisição, deduzidos de pro- visão para perdas estimadas na realização desses ativos. Imobilizado - O imobilizado está demons- trado pelos valores apresentados nas reavaliações efetuadas por peritos independentes em 28 de dezembro de 2007, e deduzido da depreciação acumulada, calculada pelo método linear às taxas mencionadas na Nota 13, considerando-se a vida útil-econômica estimada dos bens. Redução ao valor recuperável de ativos – CPC 01 - O imobilizado, outros ativos não circulantes e os ativos circulantes relevantes são revisados anualmente com o objetivo de verificar a existência de indício de perdas não recuperáveis. A administração efetuou a análise de seus ativos conforme CPC 01, aprovado pela Deli- beração CVM 527/2007 e, constatou que não há indicadores de desvalorização dos mesmos, bem como estes são realizáveis em prazos satisfatórios. Int angível - Demonstrado ao custo de aquisição, sendo a amortização calculada pelo método linear, considerando-se o prazo de vida útil. Passivos circulante e não circulante - Estão registrados por valores conhecidos ou calculáveis e, quando aplicá- vel, acrescidos das variações monetárias ou cambiais e dos juros contratuais incorridos até a data do balanço. O imposto de renda e a contribuição social foram calculados na forma da legislação às alíquotas vigentes no final do exercício. 4. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS: As demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas de acordo com os princípios de consolidação previstos na Lei das Sociedades por Ações e segundo os critérios estabelecidos na Instrução CVM nº 247/96. Participação no capital subscrito e integralizado Empresas 2009 2008 Equipo Máquinas e Veículos Ltda. 100,00 100,00 Itaipu Máquinas e Veículos Ltda. 100,00 100,00 Quinta Roda Máquinas e Veículos Ltda. 100,00 100,00 Itaipu Norte Comércio de Máquinas e Veículos Ltda. 100,00 100,00 Superágua Empresa de Águas Minerais S.A. 100,00 100,00 Fartura Agropecuária S.A. 99,02 99,02 Itapura Agropecuária Ltda. 100,00 100,00 Agropecuária São Sebastião do Araguaia Ltda. 100,00 100,00 Sumasa Indústria e Comércio de Madeiras Ltda. 100,00 100,00 Processo de consolidação - O processo de consolidação das contas patrimoniais e de resultado corresponde à soma horizontal dos saldos das contas do ativo, do passivo, das receitas e despesas, segundo a sua natureza, complementada com as seguintes eliminações: a) das participações no capital, reservas e resultados acumulados, cabendo ressaltar que não existem participações recíprocas; b) dos saldos de contas correntes e outras contas integrantes do ativo e/ou passivo mantidas entre as empresas cujos balanços patrimoniais foram consolidados; e c) dos efeitos decorrentes das transações significativas realizadas entre essas empresas. 5. APLICAÇÕES FINANCEIRAS Controladora Consolidado Nacionais 2009 2008 2009 2008 CDB * 59.017 38.821 81.250 71.917 Fundos de Investimentos ** 60.506 61.715 60.506 61.715 119.523 100.536 141.756 133.632 Estrangeiras Fundos de investimentos LTN Currency Credit Linked 27.620 27.620 Outros 3.456 3.689 3.456 3.689 3.456 31.309 3.456 31.309 122.979 131.845 145.212 164.941 (*) Atrelado à variação de 100 a 102,3% do CDI, com remuneração média de 0,85%, com vencimento entre agosto de 2009 a dezembro de 2010. (**) Refere-se a investimentos em renda fixa indexado ao CDI . 6. CONTAS A RECEBER - CONSOLIDADO 2009 2008 Outras contas Empresas Clientes a receber T ot al T ot al Equipo Máquinas e Veículos Ltda. 14.652 43 14.695 8.477 Itaipu Máquinas e Veículos Ltda. 45.011 3.023 48.034 13.390 Quinta Roda Máquinas e Veículos Ltda. 31.608 654 32.262 10.364 Itaipu Norte Comércio de Máquinas e Veículos Ltda. 2.570 1.201 3.771 2.764 Superágua Empresa de Águas Minerais S.A. 41 41 41 Fartura Agropecuária S.A. 352 118 470 678 Itapura Agropecuária Ltda. 145 2 147 17 Agropecuária São Sebastião do Araguaia Ltda. 348 348 364 Sumasa Indústria e Comércio de Madeiras Ltda. 568 568 568 94.727 5.609 100.336 36.663 Provisão para devedores duvidosos (738) (727) 94.727 5.609 99.598 35.936 7. IMPOSTOS A RECUPERAR E CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS Controladora Consolidado 2009 2008 2009 2008 IRRF sobre mútuo 33 Imposto de renda estimativa 1.994 711 2.567 826 Contribuição social estimativa 105 82 136 83 ICMS a recuperar 460 1.142 COFINS 9 16 Outros 77 148 706 618 2.176 941 3.878 2.718 Circulante 2.176 941 3.845 2.679 Não circulante 33 39 8. ESTOQUES - CONSOLIDADO 2009 2008 Caminhões e peças 19.252 18.436 Rebanhos 5.449 4.612 Rebanho de terceiros 1.100 1.120 Café 224 321 Material de consumo 77 69 26.102 24.558 9. DIVIDENDOS E JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO - CONTROLADORA: O montante distribuído pelas empresas controladas, a título de dividendos e juros sobre capital próprio, está assim composto: 2009 2008 Dividendos Equipo Máquinas e Veículos Ltda. 600 Itaipu Máquinas e Veículos Ltda. 19.000 3.800 Quinta Roda Máquinas e Veículos Ltda. 4.000 4.000 23.000 8.400 Juros sobre o capit al próprio Equipo Máquinas e Veículos Ltda. 763 500 Itaipu Máquinas e Veículos Ltda. 1.315 1.066 Quinta Roda Máquinas e Veículos Ltda. 891 471 Itaipu Norte Comércio de Máquinas e Veículos Ltda. 781 789 3.750 2.826 Total proposto 26.750 1 1.226 Total recebido desde a proposição (26.474) (10.257) Total a receber 276 969 10. SALDOS COM PARTES RELACIONADAS: Os saldos das transações da WLM Indústria e Comér- cio S.A. com suas controladas e outras partes relacionadas em 31 de dezembro estão sumariados a seguir: Controladora Consolidado Ativo Passivo Ativo Passivo Empresas 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 Controladas Equipo Máquinas e Veículos Ltda. 33 Itaipu Máquinas e Veículos Ltda. 28 Quinta Roda Máquinas e Veículos Ltda. 34 Superágua Empresa de Águas Minerais S.A. 1.293 536 Fartura Agropecuária S.A. 6.545 4.578 Itapura Agropecuária Ltda. 605 101 Agropecuária São Sebastião do Araguaia S.A. 420 554 Sumasa Indústria e Comércio de Madeiras Ltda. 24 Demais partes relacionadas Plenogás Distribuidora de Gás S.A. (*) 1.128 1.128 1.128 1.128 Metalúrgica Plus S.A. (*) 302 97 302 97 8.140 5.901 1.649 1.716 302 97 1.128 1.128 (*) Coligadas não consolidadas. 13. IMOBILIZADO Controladora Taxa anual de Custo Depreciações depreciação corrigido acumuladas 2009 2008 Terrenos 28.226 28.226 16.687 Edifícios e instalações 1% a 10% 590 (102) 488 125 Veículos 1% a 25% 1.088 (471) 617 828 Móveis e utensílios 1% a 33% 368 (221) 147 139 Outros 1% a 10% 158 (9) 149 503 Total 30.430 (803) 29.627 18.282 Consolidado Taxa anual de Custo Depreciações depreciação corrigido acumuladas 2009 2008 Terrenos 122.782 122.782 111.100 Edifícios e instalações 1% a 10% 36.122 (7.181) 28.941 26.994 Equipamentos e acessórios 1% a 25% 4.746 (2.606) 2.140 2.307 Veículos 1% a 25% 2.593 (1.491) 1.102 1.521 Móveis e utensílios 1% a 33% 4.476 (2.256) 2.220 2.035 Rebanho Até 10% 5.704 (156) 5.548 5.669 Pastagens 1% a 5% 19.714 (1.897) 17.817 17.464 Outros 1% a 10% 2.821 (542) 2.279 6.673 Total 198.958 (16.129) 182.829 173.763 Em cumprimento a Lei nº 6.404/76 e às práticas contábeis adotadas no Brasil, dentre elas a Deliberação 183/95 da CVM e a NPC nº 24 – Reavaliação de Ativos – do IBRACON, a Companhia e suas controladas procederam, em 28 de dezembro de 2007, nova avaliação dos principais bens integrantes do ativo imobilizado. A avaliação foi efetuada pela empresa APSIS Consultoria Empresarial S/C Ltda. e os cálculos para a determinação dos valores foram elaborados com base nos métodos comparativo direto e de custo de reprodução, em estrita consonância com os critérios estabelecidos pela Norma de Avaliação NB-502/89, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. 14. INTANGÍVEL Consolidado Taxa anual de Custo Amortizações amortização corrigido acumuladas 2009 2008 Benfeitorias em propriedade de terceiros 20% 82 82 157 Marcas e patentes 26 26 26 Despesas pré-operacionais 10% Direito de uso de software 10% 212 (162) 50 44 Fundos de comércio 8.921 8.921 8.921 Outros 1 1 1 Total 9.242 (162) 9.080 9.149 15. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Controladora Consolidado Instituição T axa de juros 2009 2008 2009 2008 Banco da Amazônia S.A. 8,5% a.a. (*) 1.269 2.254 Total em moeda nacional 1.269 2.254 Circulante 1.269 1.086 Longo prazo 1.168 (*) Vencimento em 10 de agosto de 2010. Corresponde ao crédito rural contratado pela controlada Fartura Agropecuária S.A., em agosto de 2003, junto ao Banco da Amazônia S.A., com taxa de juros de 8,5% ao ano, amortização anual e vencimento em 10 de agosto de 2010, tendo como garantia a Fazenda São João, localizada no município de Santana do Araguaia-PA, com área de 44.540,17 hectares, de sua propriedade. No exercício de 2009 foi amortizado o valor de R$ 1.140. Em 31 de dezembro de 2009, a parcela registrada no passivo circulante para pagamento no vencimento do contrato monta em R$ 1.269 (R$ 1.086 em 2008). 16. PARCELAMENTO ESPECIAL DE DÉBITOS FEDERAIS - PAES: Em 30 de julho de 2003, a Compa- nhia e a controlada Superágua Empresa de Águas Minerais S.A., ingressaram no Programa de Parcelamento Especial de Débitos Federais, instituído pela Lei 10.684/2003, considerando as vanta- gens oferecidas pelo mencionado programa e a opinião de seus advogados. • WLM Indústria e Comér- cio S.A. - Pedido de parcelamento no valor de R$ 1.636, divididos em 180 parcelas de aproximadamente R$ 9, sendo: R$ 1.413 de IRPJ, R$ 166 de IRRF e R$ 57 de PIS dedução. • Superágua Empresa de Águas Minerais S.A. - Pedido de parcelamento no valor de R$ 4.266, divididos em 180 parcelas aproxi- madamente de R$ 24, sendo: R$ 969 de PIS, R$ 2.797 de COFINS, R$ 295 de IRPJ e R$ 205 de CSSL. Deste total, R$ 4.104 já haviam sido provisionados em 30 de junho de 2003. Em 31 de dezembro de 2008, os saldos desses parcelamentos, atualizados pela TJLP, estão assim representados: 2008 Empresas Curto prazo Longo prazo T ot al WLM Indústria e Comércio S.A. 167 1.259 1.426 Superágua Empresa de Águas Minerais S.A. 584 4.564 5.148 Total 751 5.823 6.574 No exercício de 2009, a Companhia e a controlada Superágua Empresa de Águas Minerais S.A., usu- fruindo dos benefícios da Lei nº 11.941/09, de 27 de maio de 2009, optaram pela liquidação dos saldos remanescentes em novembro de 2009. Saldos base p ara p agamento Empresas Curto prazo Longo prazo T ot al WLM Indústria e Comércio S.A. 173 1.161 1.334 Superágua Empresa de Águas Minerais S.A. 605 4.222 4.827 Total 778 5.383 6.161 Liquidação em novembro/2009 Formas de liquidação WLM Superágua T ot al Redução de juros, multas e encargos legais 642 2.172 2.814 Utilização da base negativa da CSLL e prejuízo fiscal acumulado 1.640 1.640 Pagamento em espécie 692 1.015 1.707 Total 1.334 4.827 6.161 17. DIVIDENDOS A PAGAR: Conforme estabelece o art. 202 da Lei nº 6.404/76 e o art. 38 do seu Estatuto Social, a Companhia provisionou, a título de dividendo mínimo obrigatório, o valor de R$ 6.334 (2008 - R$ 20.473). Do dividendo obrigatório do exercício de 2008, o Conselho de Administração da Companhia aprovou, em 21 de janeiro de 2009, a antecipação da distribuição do montante de R$ 17.466, apurado com base no balanço levantado em 30 de setembro de 2008, referendado pela Assembleia Geral Ordinária. O saldo da conta dividendos a pagar está assim representado: 2009 2008 Dividendo obrigatório sobre o resultado do exercício 6.334 20.473 Dividendo a pagar de exercícios anteriores 591 635 6.925 21.108 18. OUTRAS OBRIGAÇÕES CIRCULANTES: Na Controladora é constituída basicamente de provisão para perdas com investimentos de controladas e coligadas com passivo a descoberto e no consolidado por créditos de diversos consumidores, conforme demonstrado abaixo: Controladora Patrimônio Patrimônio Participação líquido líquido direta em T ot al Empresas em 2009 em 2008 2009/2008 2009 2008 Metalúrgica Plus S.A. (332) (114) 33,33 111 38 Plenogás Distribuidora de Gás S.A. (1.604) (1.922) 33,33 535 640 Superágua Empresa de Águas Minerais S.A. (1.245) (5.632) 100,00 1.245 5.632 Sumasa Indústria e Comércio de Madeiras Ltda. (4) 100,00 4 Outros 14 3 1.905 6.317 Consolidado Patrimônio Patrimônio Participação líquido líquido direta em T ot al Empresas em 2009 em 2008 2009/2008 2009 2008 Metalúrgica Plus S.A. (332) (114) 33,33 111 38 Plenogás Distribuidora de Gás S.A. (1.604) (1.922) 33,33 535 640 Créditos de diversos consumidores 6.141 3.491 Outros 106 515 6.893 4.684 19. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS: A Companhia responde solidariamente perante SHV Gás Brasil Participações Ltda., com 50% (Cinquenta por cento) do passivo contingente da Supergasbras Distribuidora de Gás S.A., conforme documentado no anexo 9, do contrato de compra e venda de ações, datado de 07 de julho de 2004. O saldo desta provisão, constituído com base na opinião de seus consultores jurídicos, quanto à probabilidade de ganho e/ou perda provável em processos judiciais, pode ser assim sumariado: Controladora Consolidado Processos 2009 2008 2009 2008 Tributários 1 1.498 1 1.498 1 1.498 1 1.498 1 1.498 1 1.498 1 1.498 1 1.498 Conforme informações dos assessores jurídicos internos da Companhia, não houve neste exercício alterações relevantes nas avaliações pertinentes às expectativas de êxito ou qualquer outro fato rele- vante que induza modificações substanciais na respectiva provisão. 20. PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDO: A provisão para imposto de renda e contribuição social diferido, incidente sobre o saldo da reserva de reavaliação reflexa, está representada da seguinte forma: Consolidado Processos 2009 2008 Imposto de renda 7.245 7.580 Contribuição social 2.608 2.729 9.853 10.309 21. PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Capit al social autorizado - Conforme deliberação da Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 23 de junho de 2004, a Companhia poderá aumentar o capital social, independentemente de reforma estatutária, por deliberação do Conselho de Administração, que esta- belecerá sobre as condições do respectivo aumento, até o valor correspondente a R$ 300.000.000 (trezentos milhões de reais), através de emissão ou não de novas ações ordinárias ou preferenciais, respeitando o limite legal. • Aumento do Capit al social - Em reunião realizada em 28 de outubro de 2008, o Conselho de Administração da Companhia deliberou aumentar o capital social mediante a capitalização de R$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais), correspondente à parte da reserva de investimento integrante do grupo reserva de lucros, sem emissões de novas ações, passando o capital social de R$ 92.375.435,61 (noventa e dois milhões, trezentos e setenta e cinco mil, quatrocen- tos e trinta e cinco reais e sessenta e um centavos) para R$ 117.375.435,61 (cento e dezessete mi- lhões, trezentos e setenta e cinco mil, quatrocentos e trinta e cinco reais e sessenta e um centavos). Reserva de reavaliação - Consoante o artigo 4º da Instrução CVM 469, de 02 de maio de 2008, a Companhia optou pela manutenção dos saldos das contas de reserva de reavaliação, constituídas anteriormente à edição da Lei 11.638/07, em bens próprios de suas controladas. A realização da reser- va é calculada proporcionalmente à depreciação ou baixa dos bens reavaliados e contabilizada em contrapartida de lucros (prejuízos) acumulados. No exercício de 2009, foi realizado o montante de R$ 924. • Reserva de lucros - •• Reserva legal - A Companhia constituiu a título de reserva legal o valor de R$ 1.334 (2008 – R$ 4.310), conforme definido no artigo 193 da Lei 6.404/76 e no estatuto social. •• Garantia p ara p agamento de dividendos e reserva de investimentos - Conforme determina o estatuto social da Companhia nos artigos 36 e 37, até 70% do lucro líquido remanescente, após destinação da reserva legal, deverá ser destinado, em partes iguais, às reservas de garantia para pagamento de dividendo e reserva de investimentos, até o limite do capital social. Neste exercício foi destinado o total de R$ 19.002 para as reservas mencionadas acima. •• Base de cálculo do dividendo mínimo obrigatório Lucro do exercício antes do imposto de renda e da contribuição social 26.352 Realização da reserva de reavaliação 924 Provisão para Imposto de renda e contribuição social (606) Lucro líquido ajustado 26.670 Reserva legal (5%) 1.334 Base de cálculo do dividendo obrigatório 23.336 Dividendos obrigatórios (25%) 6.334 Total de dividendos propostos 6.334 22. RESULTADO POR SEGMENTO DE ATIVIDADE: As parcelas do patrimônio líquido e do lucro líqui- do, referentes à participação dos acionistas não controladores, estão apresentadas em destaque no balanço patrimonial consolidado e na demonstração consolidada do resultado. As demonstrações do resultado, por segmento de atividade das empresas controladas, estão a seguir demonstradas de for- ma resumida: Segmento Segmento Segmento Scania Agropecuário Águas Total 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 Receita líquida de vendas e serviços 561.579 641.063 4.839 4.442 566.418 645.505 Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados (471.909) (514.735) (3.498) (2.257) (475.407) (516.992) Lucro bruto 89.670 126.328 1.341 2.185 91.011 128.513 Despesas operacionais, líquidas de receitas (50.258) (62.195) (4.752) (3.786) (724) (546) (55.724) (66.527) Outras receitas 947 657 107 88 4.102 5.155 745 Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e contribuição social 40.359 64.790 (3.304) (1.513) 3.378 (546) 40.442 62.731 Imposto de renda e contribuição social (12.320) (20.719) (12.320) (20.719) Lucro (prejuízo) líquido do período 28.039 44.071 (3.304) (1.513) 3.378 (546) 28.122 42.012 23. DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS Controladora Consolidado Despesas 2009 2008 2009 2008 Salários e encargos 8.137 7.512 39.344 43.937 Serviços de terceiros 1.709 1.454 5.002 4.807 Manutenção predial e outros 73 73 1.817 2.039 Benefícios a empregados (*) 940 799 5.560 7.083 Aluguéis e arrendamento mercantil 414 402 1.614 1.608 Condução, viagens e estadas 99 106 2.096 2.330 Impostos, taxas e contribuições 1.175 437 1.643 1.121 Comunicações 83 83 1.477 1.595 Frota própria 81 127 314 338 Frete de terceiros 1.666 2.187 Manutenção de máquinas e equipamentos 64 33 902 1.185 Despesas com seguros 42 57 181 183 Anúncios e publicações 267 185 340 256 Despesas gerais com rebanho 3 8 820 483 Provisão para contingências 75 (198) Outros 318 133 4.425 4.342 13.405 1 1.409 67.276 73.296 (*) Refere-se a Plano de Saúde, Vale Refeição, Vale Alimentação e Vale Transporte. 24. RECEITAS FINANCEIRAS Controladora Consolidado 2009 2008 2009 2008 Aplicação financeira 11.470 13.161 14.329 14.724 Juros diversos 1 1 213 491 Descontos obtidos 1 2 1.953 801 Atualização monetária 6.487 578 6.543 728 Variação cambial 1.100 1.422 1.100 1.422 Outras 190 156 19.059 15.164 24.328 18.322 25. DESPESAS FINANCEIRAS Controladora Consolidado 2009 2008 2009 2008 Juros 494 3.921 4.283 Descontos concedidos 573 1.377 Atualização monetária 104 214 884 1.080 CPMF 22 Variação cambial 3.399 625 3.399 625 IOF 124 29 137 46 Renda Negativo aplicação Estrangeira 158 63 158 63 Despesas bancárias 23 227 52 254 Outras 434 89 4.302 1.158 9.558 7.839 26. LUCRO PROVENIENTE DA ALIENAÇÃO DE INVESTIMENTOS: Em 2008, o montante de R$ 63.671 no consolidado refere-se basicamente ao valor recebido da SHV Calor Latin América BV, referente ao complemento da venda das ações do capital da Supergasbras Distribuidora de Gás S.A., conforme cláusula 2.4 do Contrato de Compra e Venda de Ações, firmado em 07 de julho de 2004. 27. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL:As despesas de imposto de renda e contribui- ção social do exercício referem-se às seguintes empresas: Controladora Consolidado Empresas 2009 2008 2009 2008 WLM Indústria e Comércio S.A. 606 19.105 606 19.105 Equipo Máquinas e Veículos Ltda. 851 2.577 Itaipu Máquinas e Veículos Ltda. 5.508 10.347 Quinta Roda Máquinas e Veículos Ltda. 4.760 6.244 Itaipu Norte Comércio de Máquinas e Veículos Ltda. 1.200 1.551 606 19.105 12.925 39.824 28. INSTRUMENTOS FINANCEIROS: A contratação e o controle de operações financeiras são efetuados através de critérios gerenciais periodicamente revisados que consideram requisitos de solidez finan- ceira, confiabilidade e perfil de mercado da entidade com a qual são realizadas. As taxas utilizadas são compatíveis com as do mercado. Os investimentos mantidos em empresas controladas e coligadas não tiveram seus valores de mercado estimados, uma vez que as ações/quotas dessas empresas não são negociadas em bolsas de valores. A Companhia e suas controladas não apresentam, em 31 de dezem- bro de 2009 e de 2008, saldos com instrumentos financeiros derivativos. 29. COBERTURA DE SEGUROS: A WLM Indústria e Comércio S.A. e empresas controladas, possuem seguros contratados para suas instalações, equipamentos e produtos, cuja importância segurada em 31 de dezembro de 2009 totaliza, aproximadamente, R$ 32.619, quantia considerada suficiente, pela administração e seus corretores de seguros, para cobertura dos seus riscos operacionais. 30. HONORÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO: De acordo com a Lei das Sociedades por Ações e com o estatuto social da Companhia, é responsabilidade dos acionistas, em assembleia geral, fixarem o mon- tante global de remuneração anual dos administradores. Em Assembleia Geral Ordinária realizada em 30 de abril de 2009, os acionistas decidiram que a administração da sociedade disporá de uma verba mensal de até R$ 700, para remuneração de seus membros. as mutações do seu patrimônio líquido (controladora), os seus fluxos de caixa e os valores adicionados nas operações referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. Embora as empresas do segmento agropecuário venham apresentando prejuízos sucessivos, dependendo de aportes de recursos por parte de seu acionista controlador para o giro de suas atividades operacionais, as informações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009 (consolidadas), foram preparadas no pressuposto da continuidade normal dos negócios das empresas do segmento agropecuário e não incluem quaisquer ajustes relativos a realização e classificação dos valores de ativos ou quanto aos valores e classificação de passivos, que seriam requeridos na impossibilidade de as empresas continuarem operando. Rio de Janeiro, 15 de março de 2010 Luiz Carlos de Carvalho BDO Auditores Independentes Sócio-contador CRC 2SP013439/O-5 “S” RJ CRC 1SP197193/O-6 “S” RJ Ao Conselho de Administração e Acionistas WLM Indústria e Comércio S.A. 1. Examinamos o balanço patrimonial da WLM Indústria e Comércio S.A. (controladora e consolidado) em 31 de dezembro de 2009 e 2008 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido (controladora), dos fluxos de caixa e do valor adicionado correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1, representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da WLM Indústria e Comércio S.A. (controladora e consolidado) em 31 de dezembro de 2009 e 2008, o resultado de suas operações, MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO De conformidade com o disposto no artigo 142, inciso V, da Lei 6.404/76, o Conselho de Administração da WLM INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A., em reunião do dia 22 do corrente mês, tomou conhecimento do Relatório da Administração referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009 e, considerando os Pareceres dos Auditores Independentes, aprovou as contas da Diretoria. Rio de Janeiro, 22 de março de 2010 Maria de Lourdes Teixeira de Moraes - Presidente. Wilson Lemos de Moraes Junior - Vice-Presidente. Maria Isbela Lemos de Moraes - Vice-Presidente PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES A DIRETORIA WILSON LEMOS DE MORAES JUNIOR - Diretor Presidente LUIZ FERNANDO LEAL TEGON - Diretor Vice-Presidente e de Relações com Investidores ALVARO VERAS DO CARMO - Contador - CRC-RJ 43.910/O-6 Controladora Consolidado 2009 2008 2009 2008 1 - RECEITAS (DESPESAS) Venda de mercadorias, produtos e serviços 630.873 719.108 Produção de ativos próprios 5.816 5.304 Outras receitas 1.268 63.571 6.120 64.976 1.268 63.571 642.809 789.388 2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS Custo das mercadorias e serviços vendidos 475.407 516.992 Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 2.710 2.339 21.576 22.075 Perda recuperação de valores ativos (3.227) 219 (517) 2.339 497.202 539.067 3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1–2) 1.785 61.232 145.607 250.321 4 - RETENÇÕES Depreciação, amortização e exaustão 267 308 3.273 3.079 267 308 3.273 3.079 5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3–4) 1.518 60.924 142.334 247.242 Controladora Consolidado 2009 2008 2009 2008 6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Resultado de equivalência patrimonial 25.498 43.115 455 486 Receitas financeiras 19.059 15.164 24.328 18.322 44.557 58.279 24.783 18.808 7 - PARTICIPAÇÃO DE ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES 17 8 8 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6+7) 46.075 1 19.203 167.134 266.058 9 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 9.1 - PESSOAL Pessoal, encargos e honorários da Diretoria 1 1.460 10.638 42.697 47.647 1 1.460 10.638 42.697 47.647 9.2 - TRIBUTOS Impostos, taxas e contribuições 4.153 21.655 87.519 123.614 9.3 - ENCARGOS FINANCEIROS E ALUGUÉIS 4.716 1.560 1 1.172 9.447 9.4 - ACIONISTAS Dividendos 6.334 20.473 6.334 20.473 Lucros retidos 19.412 64.877 19.412 64.877 25.746 85.350 25.746 85.350 10 - TOTAL DO VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO 46.075 1 19.203 167.134 266.058 As transações comerciais e financeiras realizadas com e entre as empresas controladas e coligadas referem-se a mútuos, os quais são pactuados com encargos compatíveis com as taxas de mercado, represen- tados, em sua maior parte pela variação da taxa SELIC. A remuneração dos administradores da Companhia é paga integralmente pela Controladora, sem o respectivo reembolso. Não existem transações com partes relacionadas na pessoa física; e Não existem pagamentos com base em ações da Companhia. 11. CONTAS A RECEBER POR VENDA DE ATIVOS - Não circulante: A liquidação do valor remanescente da alienação das ações da empresa Santana Rios Agropecuária S.A. foi concluída através de acordo configurado na Escritura Pública de Transação e Ratificação de Hipoteca, datado de 07 de maio de 2009. A diferença entre o valor do acordo e o saldo do trimestre anterior está registrada como atualização na conta de receitas financeiras. Conforme a mencionada escritura, a liquidação foi realizada por transação através do recebimento de 7.471,54 ha de terras localizadas no Município de Santana do Araguaia - PA, sendo 4.413,37 hectares adjudicação e 3.058,17 hectares através de dação em pagamento, totalizando o montante de R$ 11.510. Em 2008 o saldo dessas contas na Controladora e no Consolidado era de R$ 5.682. 12. INVESTIMENTOS - CONTROLADORA Lucro Equivalência Lucro líquido segmento líquido Parti- Parti- (prejuízo) fazendas/IR (prejuízo) cipação cipação Equivalência Total dos Patrimônio do e CS s/reserva do direta indireta patrimonial investimentos Empresas líquido exercício de reavaliação exercício em 2009 em 2009 2009 2008 2009 2008 Controladas Equipo Máquinas e Veículos Ltda. 29.942 2.501 43 2.544 100,00 2.544 5.779 29.942 28.296 Itaipu Máquinas e Veículos Ltda. 40.203 12.052 5 12.057 100,00 12.057 21.522 40.203 48.695 Quinta Roda Máquinas e Veículos Ltda. 35.381 10.383 28 10.411 100,00 10.411 12.774 35.381 30.019 Itaipu Norte Comércio de Máquinas e Veículos Ltda. 20.635 3.105 3.105 100,00 3.105 4.093 20.635 18.449 Superágua Empresa de Águas Minerais S.A. (1) (1.245) 3.387 3.387 100,00 Fartura Agropecuária S.A. 44.767 (2.000) 236 (1.764) 93,01 6,01 (1.641) (750) 41.639 43.279 Itapura Agropecuária Ltda. 19.241 (1.146) 41 (1.105) 84,86 16,21 (938) (566) 16.329 15.707 Agropecuária S.Sebastião do Araguaia Ltda. 44.022 (155) 102 (53) 67,81 32,19 (36) 263 29.851 29.888 Sumasa Indústria e Comércio de Madeiras Ltda. (1) 44 (3) (3) 100,00 (3) 44 Coligadas Metalúrgica Plus S.A. (1) (2) (332) (219) (219) 33,33 Plenogás Distribuidora de Gás S.A. (1) (2) (1.604) 317 317 33,33 Incentivos fiscais 315 Outros investimentos 804 1.083 Provisão para perdas em investimentos (726) (1.168) 25.499 43.1 15 214.102 214.563 (1) É mantida provisão para passivo a descoberto da controlada e coligada, refletida na rubrica Outras obrigações circulantes , conforme nota 18. (2) Demonstrações financeiras auditadas por outros auditores independentes. VALOR ECONÔMICO (Nacional), de 19/04/2010

VALOR ECONÔMICO (Nacional), de 19/04/201020WLM%20Industria%20e%20Com%E9rcio... · Foram efetuados investimentos em Tecnologia da Infor- mação (TI) de maneira que a infraestrutura

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2009

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSDOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

(Em milhares de reais, exceto quando indicado) Controladora Consolidado

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 2009 2008 2009 2008Vendas 600.032 670.345Prestação de serviços 30.856 48.763Impostos e contribuições sobre vendas eserviços prestados (64.470) (73.603)

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (Nota 22) 566.418 645.505Custo dos produtos vendidos e dos serviçosprestados (Nota 22) (475.406) (516.992)

LUCRO BRUTO 91.012 128.513RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAISGerais e administrativas (Nota 23) (13.405) (11.409) (67.276) (73.296)Honorários da administração (4.727) (4.520) (4.727) (4.520)Depreciação e amortização (267) (308) (1.555) (1.476)Receitas financeiras (Nota 24) 19.059 15.164 24.328 18.322Despesas financeiras (Nota 25) (4.302) (1.158) (9.558) (7.839)Resultado da equivalência patrimonial (Nota 12) 25.499 43.115 455 486Lucro proveniente de alienação de bens do ativoimobilizado e participação societária (Nota 26) 63.658 36 63.671

(Provisão) e reversão para perdas no ativo imobilizado 3.227 (517) (144) 76Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 1.268 430 6.083 1.229

26.352 104.455 (52.358) (3.347)LUCRO OPERACIONAL 26.352 104.455 38.654 125.166LUCRO DO EXERCÍCIO ANTES DO IMPOSTODE RENDA, DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL EDAS PARTICIPAÇÕES 26.352 104.455 38.654 125.166

Imposto de renda e contribuição social (Nota 27) (606) (19.105) (12.925) (39.824)LUCRO DO EXERCÍCIO ANTES DAPARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA 25.746 85.350 25.729 85.342

PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA 17 8LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 25.746 85.350 25.746 85.350Lucro por ação - R$ 3,54 11,72Quantidade de ações 7.282.934 7.282.934

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Controladora ConsolidadoATIVO 2009 2008 2009 2008CIRCULANTECaixa e bancos 192 116 6.182 5.824Aplicações financeiras (Nota 5) 122.979 131.845 145.212 164.941Contas a receber (Nota 6) 99.598 35.936Impostos a recuperar e créditos tributários (Nota 7) 2.176 941 3.845 2.679Estoques (Nota 8) 26.102 24.558Dividendos e juros sobre capital próprio (Nota 9) 276 969Outros ativos circulantes 73 62 3.333 3.390Total do circulante 125.696 133.933 284.272 237.328NÃO CIRCULANTERealizável a longo prazoContas a receber de partes relacionadas (Nota 10) 8.140 5.901 302 97

Contas a receber por venda de ativos (Nota 11) 5.682 5.682

Impostos a recuperar e créditos

tributários (Nota 7) 33 39

Depósitos judiciais 443 443 531 517

Outras contas a receber 8.583 12.026 866 6.335

Investimentos (Nota 12) 214.102 214.563 205 358

Imobilizado (Nota 13) 29.627 18.282 182.829 173.763

Intangível (Nota 14) 72 65 9.080 9.149

Total do não circulante 252.384 244.936 192.980 189.605

TOTAL DO ATIVO 378.080 378.869 477.252 426.933

Controladora ConsolidadoPASSIVO 2009 2008 2009 2008CIRCULANTEFornecedores 228 168 76.314 23.885Empréstimos e financiamentos (Nota 15) 1.269 1.086Salários e encargos sociais 880 873 2.915 3.297Impostos e contribuições a recolher 38 704 3.963 5.583Parcelamento de impostos e contribuições (Nota 16) 167 751Contratos de parceria 1.100 1.100Dividendos a pagar (Nota 17) 6.925 21.108 6.925 21.108Contas a pagar a partes relacionadas (Nota 10) 1.649 1.716 1.128 1.128Outras obrigações circulantes (Nota 18) 1.905 6.317 6.893 4.684Total do circulante 11.625 31.053 100.507 62.622NÃO CIRCULANTEExigível a longo prazoEmpréstimos e financiamentos (Nota 15) 1.168Parcelamento de impostos e contribuições (Nota 16) 1.259 5.823Provisão para contingências (Nota 19) 11.498 11.498 11.498 11.498Provisão para imposto de renda e contribuiçãosocial (Nota 20) 9.853 10.309

Total do não circulante 11.498 12.757 21.351 28.798Participação minoritária 437 454PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 21)Capital social 117.375 117.375 117.375 117.375Reservas de reavaliação 103.765 104.689 103.765 104.689Reserva de lucros 133.817 112.995 133.817 112.995Total do patrimônio líquido 354.957 335.059 354.957 335.059TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 378.080 378.869 477.252 426.933

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO(Em milhares de reais, exceto quando indicado)

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO(Em milhares de reais, exceto quando indicado)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 31 DE DEZEMBRO(Em milhares de reais, exceto quando indicado)

Reserva de lucros Reserva de reavaliação Reserva estatutária

Capital social Garantia parasubscrito e Ativos Ativos de Reserva pagamento Reserva de Lucros Patrimônio

integralizado próprios controladas legal de dividendos investimentos acumulados líquidoSALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 92.375 3.306 98.744 8.908 8.722 52.869 264.924Aumento de capital 25.000 (25.000)Realização de reserva de reavaliação (920) 853 (67)Constituição da reserva de reavaliação 3.559 3.559Prescrição de dividendos transferidos para reservas estatutárias 1.766 1.766Lucro líquido do exercício 85.350 85.350Destinação do lucro líquido do exercício:- Constituição de reserva legal 4.310 (4.310)- Dividendo mínimo obrigatório (25%) (20.473) (20.473)- Constituição de reservas estatutárias 30.710 30.710 (61.420) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 117.375 3.306 101.383 13.218 41.198 58.579 335.059

Realização da reserva de reavaliação (924) 924Transferência para reserva estatutária (garantia e para pagamentode dividendos) 486 486

Lucro líquido do exercício 25.746 25.746Destinação do lucro líquido do exercício- Constituição de reserva legal 1.334 (1.334)- Dividendo mínimo obrigatório (25%) (6.334) (6.334)- Constituição de reservas estatutárias 9.501 9.501 (19.002) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 117.375 3.306 100.459 14.552 51.185 68.080 354.957

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

A Diretoria Executiva da WLM Indústria e Comércio S.A. (“WLM” ou “Companhia”) submete à aprecia-ção de V.Sas o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis referentes ao exercíciosocial encerrado em 31 de dezembro de 2009, acompanhadas dos pareceres dos auditores indepen-dentes, das notas explicativas e de um sumário das principais atividades da WLM ao longo do ano. Oscomentários apresentados neste Relatório referem-se aos resultados consolidados e refletem a estru-tura societária da Companhia.

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃOIniciamos o ano de 2009 vivenciando um período de baixa para o setor, retração no mercado de veícu-los pesados e desaquecimento do nível geral de atividade econômica. Chegamos ao seu término comdemanda e preços aquecidos no setor, perspectivas de expansão do mercado e recuperação da econo-mia brasileira. Comercializamos no ano 1.827 veículos pesados, um volume total 3,4% inferior ao de2008. Entretanto, superior ao previsto inicialmente e bastante satisfatório ao considerarmos o contextomenos propício aos negócios - especialmente durante o primeiro semestre de 2009. Mantivemos nossaposição de líderes nacionais em vendas de caminhões, ônibus e peças da marca Scania e avançamosem termos de market share no segmento de ônibus rodoviário. Merece destaque o desempenho daQuinta Roda, região do Estado de São Paulo, onde o mercado continuou bastante pulverizado, comdiversos tipos de transportadores, e se mostrou aquecido, inclusive sem flutuações expressivas nodecorrer do primeiro semestre do ano. O desempenho comercial, aliado à firme gestão de caixa e aopermanente controle de custos, permitiu a recuperação de margens no último trimestre do ano. Tive-mos lucro líquido de R$ 25,7 milhões no exercício e margem Ebitda de 3,4%. Dada a conjuntura doperíodo, julgamos o resultado adequado, correspondendo às expectativas da Administração. Hoje,todas as nossas filiais possuem a certificação mundial D.O.S. (Dealer Operating Standard), em confor-midade com o padrão de operações Scania. Essa padronização se refletiu em aumento de eficiênciadecorrente da uniformização dos processos, maior satisfação do cliente em relação aos produtoscomercializados e aos serviços de manutenção, reduções de custos e de retrabalho, além de maiornível de segurança do trabalho e mitigação de riscos ambientais. Acreditamos que o sucesso de nos-sos clientes contribui decisivamente para o sucesso da WLM. Nesse sentido, priorizamos iniciativaspara conhecer melhor nossos clientes, estreitar o relacionamento com os atuais e aumentar nossaaproximação junto aos potenciais. Para tal, foi dado um novo impulso nessa direção com a criação dodepartamento de comunicação e marketing na Itaipu e a elaboração do primeiro plano de marketing.Em 2010, essas ações serão estendidas à Equipo, Quinta Roda e Itaipu Norte. A consolidação denossos negócios segue uma estratégia de crescimento definida para o longo prazo. Temos trabalhadocom o apoio de toda a equipe da WLM para garantir uma infraestrutura de pessoal, de processos e desistemas capazes de suportar essa evolução. Foram efetuados investimentos em Tecnologia da Infor-mação (TI) de maneira que a infraestrutura de TI pudesse suprir plenamente a dinâmica de nossasoperações, sem causar impacto significativo nos custos administrativos. Todas as iniciativas foram nosentido de proporcionar a agilidade necessária à manutenção da competitividade e garantir o ritmo deexpansão de nossas operações. Como a excelência na qualidade é um dos atributos distintivos daWLM e pilar fundamental de nossa estratégia, acreditamos que o aperfeiçoamento e o bem-estar decada um dos 756 funcionários da WLM repercutem diretamente no atendimento que prestamos e nonível dos serviços que oferecemos. Para tanto, desenvolvemos programas de capacitação técnica etreinamentos voltados a todas as categorias funcionais, sempre vinculados aos objetivos estratégicosda Companhia. Confiamos que a evolução da estratégia de negócios manterá nossa liderança de mer-cado, significará novos avanços em 2010 e será a base de nossa sustentabilidade no longo prazo,possibilitando o crescimento consistente da WLM e preservando a rentabilidade.

PERFILA WLM Indústria e Comércio S.A. é uma sociedade de capital aberto e atua na comercialização deprodutos da marca Scania, sobretudo caminhões pesados e extra-pesados, chassis de ônibus rodovi-ários e urbanos e peças de reposição, além da prestação de serviços de manutenção voltados aosprodutos que comercializa. É líder na venda de veículos pesados Scania e detém o primeiro lugar nacomercialização de peças da marca. Ao final do ano, a Companhia contava com cerca de 12 mil clien-tes, 4 empresas controladas na área Scania, além de sua sede, e 786 funcionários distribuídos emquatro estados brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Pará. As empresas controladasEquipo Máquinas e Veículos Ltda., Itaipu Máquinas e Veículos Ltda., Quinta Roda Máquinas e VeículosLtda. e Itaipu Norte Comércio de Máquinas e Veículos Ltda. totalizam 16 concessionárias – denomina-das casas Scania - com a seguinte distribuição: Equipo, no estado do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro eBarra Mansa); Itaipu, no estado de Minas Gerais (Contagem, Inconfidentes, Matias Barbosa, MontesClaros, Patos de Minas, Nova Lima e Barão de Cocais); Quinta Roda, no estado de São Paulo (Sumaré,Porto Ferreira, Bauru e Araçatuba); e Itaipu Norte (Marabá, Marituba e Paragominas). Para atender asnecessidades específicas de seus clientes, todas as controladas contam com os chamados postosavançados, unidades dedicadas exclusivamente à prestação de serviços de manutenção. A atuação daWLM no setor agropecuário é mantida por intermédio de suas controladas Agropecuária São Sebastiãodo Araguaia Ltda., em Santa Terezinha (estado do Mato Grosso), Fartura Agropecuária S.A., em Santanado Araguaia (estado do Pará) e Itapura Agropecuária Ltda., em Jaguariúna (estado de São Paulo) eSão Sebastião do Paraíso (estado de Minas Gerais).

GESTÃO CORPORATIVAGestão de Negócios - Buscando garantir que os processos de gestão sejam instituídos de maneirauniforme em todas as áreas e consolidar uma cultura de excelência empresarial, a Alta Administraçãoda WLM realiza um constante monitoramento dos seus negócios. Alinhada a essa filosofia, foi adotadaa ferramenta de gestão estratégica Balanced Scorecard (BSC) na Itaipu, controlada que desempenhao papel de uma unidade piloto. Antes que algumas das práticas e procedimentos organizacionais sejamdisseminados nas demais empresas e áreas da WLM, costumam ser avaliadas na Itaipu. Com a im-plantação bem sucedida do BSC na Itaipu, sua adoção será estendida à Equipo, Quinta Roda e ItaipuNorte em 2010. As expectativas são de aprimoramento da cultura organizacional e maior sinergia entreas empresas e a holding, uma vez que o BSC deverá alinhar as unidades de negócio, as equipes e osindivíduos em torno das metas organizacionais gerais, ou seja, alinhá-los à estratégia da Companhia.Outras iniciativas previstas para 2010 são a uniformização dos processos e controles das casas Scaniae a elaboração de planos de marketing e comunicação para todas as empresas controladas. Tecnologiada Informação (TI) - A estratégia de inovação em TI reflete o direcionamento da WLM em atender asnecessidades das áreas de negócio com foco em seus clientes. Os investimentos em TI têm contribuídodecisivamente para que a Companhia melhore sua produtividade por meio da maior integração entre asdiversas áreas. Exemplos disso, em 2009, foram a implantação do Sistema Público de EscrituraçãoDigital (SPED), Contábil e Fiscal - fundamental para atender ao fisco de maneira ágil e com o menorcusto possível – da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e também do Exchange, correio com possibilidade decompartilhamento de informações, lista de usuários e agenda. No decorrer do ano, a área passou porvárias mudanças, dando continuidade à reestruturação iniciada em 2008. Como previsto, foramimplementadas melhorias na infraestrutura de CPD - com a compra de servidores e de sistemas desegurança para os equipamentos – e ocorreu a estruturação de um CPD principal na Itaipu e umsecundário na Equipo. Também foi concluída a instalação dos programas de gestão Microsoft. Essesaplicativos destinam-se a agilizar a troca de informações entre departamentos, aumentar o fluxo dedocumentos eletrônicos (aprovações online e encaminhamento dos documentos) e, paralelamente,permitir maior controle de informações, além de proporcionar a manutenção de um banco de dados deconhecimento (knowledge database), entre outras características. Em 2009, já foram obtidos resulta-dos em termos de maior segurança das informações e redução nos atendimentos de suporte a usuári-os. Para 2010, estão programados diversos treinamentos - para que seja extraído o máximo benefíciodessas ferramentas - e a implantação do workflow e do knowledge database, proporcionando a otimizaçãodo fluxo de informações e uma base de conhecimento comum na Companhia. Outro avanço em 2009 foia modernização do sistema ERP das casas Scania, em interface gráfica e com acesso via browser.Dessa forma, a WLM buscou alicerçar as bases para o gerenciamento cada vez mais eficaz damultiplicidade de processos associados ao seu desempenho comercial. Gestão de pessoas - A cadaano, a WLM busca aperfeiçoar seus processos de gestão de pessoas. Para avaliação de desempenho,é utilizada a metodologia conhecida como avaliação 360° que proporciona o desdobramento das estra-tégias corporativas a todos os níveis funcionais e seus resultados são utilizados como subsídios nasdecisões relativas ao desenvolvimento de cada funcionário. A Companhia entende que, se o relaciona-mento com fornecedores e clientes é essencial para a fidelização e o crescimento das vendas, acapacitação de sua força de trabalho é preponderante para garantir a qualidade do atendimento e dos

serviços prestados. O grau de informatização e complexidade técnica dos veículos comercializadospela WLM requer a utilização de mão de obra altamente especializada, desde engenheiros a mecâni-cos, eletricistas, supervisores e vendedores, entre outros. Para o desempenho adequado das funções,são imprescindíveis conhecimentos técnicos dos produtos e o correto entendimento das tecnologiasempregadas. As principais ações desenvolvidas ao longo do ano compreenderam treinamentos desti-nados à capacitação profissional do quadro da área Scania. Ao final de 2009, a Companhia contavacom 786 funcionários no total, sendo 660 na área Scania e holding. Desses, 374 (56,7%) foram treina-dos, em um total de 11.066 horas. Os programas abrangeram todas as casas Scania.

PANORAMA SETORIALO setor de transporte de cargas e, consequentemente, a produção e comercialização de caminhões,são diretamente influenciados pelo desempenho dos setores industrial, extrativo mineral e agronegócio,além da forte correlação com o ciclo econômico. Ao longo de 2009, a performance do setor refletiu osmovimentos observados no cenário econômico brasileiro e também foi marcada por dois momentosdistintos. Durante o primeiro semestre, o declínio da produção industrial e o recuo significativo dasexportações levaram a maior incerteza quanto à movimentação de cargas, o que causou retração nosnegócios do setor e impactos negativos na demanda por caminhões de todas as categorias. No final do1° semestre, o governo lançou uma série de medidas para estimular o nível de atividade econômica,entre elas várias que contribuíram para a redução dos custos de financiamento de veículos pesados. Asmedidas de estímulo começaram a surtir efeitos positivos a partir do segundo semestre e intensificaramos benefícios de uma conjuntura econômica mais favorável sobre a demanda de veículos pesados. Oreaquecimento da atividade econômica em geral, e principalmente nos setores industriais e doagronegócio, reduziu o grau de incerteza em relação à oferta de frete e ao transporte de cargas epassageiros. No início do quarto trimestre, várias montadoras - como Ford, Iveco e Scania, entre outras– divulgaram novos investimentos para produção e para a melhoria de produtos, visando suprir o au-mento esperado na demanda por caminhões e ônibus. As expectativas de expansão estão baseadas,principalmente, em três fatores: (i) crescimento da economia brasileira em torno de 5%, em 2010;(ii) retomada dos investimentos produtivos como um todo e, especialmente, maior aceleração daquelesprogramados para o período 2009-2012 nos setores de petroquímica, extrativo mineral, energia einfraestrutura no geral; além (iii) da realização de obras de grande porte associadas aos eventos espor-tivos futuros (copa do mundo e olimpíadas). É importante lembrar que existe uma defasagem temporal,às vezes de meses, entre a decisão de investir e o aumento efetivo da produção. Nesse sentido, osníveis de produção e de vendas internas do setor no último trimestre de 2009 indicam uma tendênciapara que em 2010 - no mínimo - sejam retomados os patamares de 2007. Cabe comentar que o ano de2007 é tido como um dos melhores para o setor e que o ano de 2008 é considerado como atípico. Nosegmento de ônibus, permanece pendente a licitação para linhas interestaduais e internacionais. Apóssucessivos adiamentos do leilão, este deverá ser concluído entre março e maio de 2011. A AgênciaNacional de Transportes Terrestres (ANTT) decidiu pelo adiamento até levantar mais informações so-bre o mercado e o número de passageiros transportados versus o número de veículos requeridos paratal. A indefinição poderá desacelerar, no curto prazo, planos para uma renovação mais rápida da frota.Por outro lado, o mercado interno mais aquecido e a aceleração de obras de infraestrutura tendem abeneficiar o segmento de transporte rodoviário de passageiros e a compensar algumas das incertezas.

DESEMPENHO COMERCIALO padrão de excelência dos produtos comercializados, aliado à qualidade dos serviços prestados pelaWLM, levou a um desempenho comercial favorável no ano. O reaquecimento do mercado no segundosemestre fez com que fossem superadas as previsões iniciais. Em 2009, a WLM reafirmou, por mais umano consecutivo, sua liderança nacional na comercialização de veículos – tanto caminhões como ôni-bus – e de peças genuínas da marca Scania. No ano, a Scania foi a segunda marca mais vendida decaminhões pesados no País e a quarta em chassis de ônibus. Merece destaque a performance atingidapela WLM no segmento de ônibus rodoviário, no qual a Companhia obteve 52,8% de market sharegeral considerando suas áreas de atuação geográfica. As vendas anuais totalizaram 1.827 veículos,3,4% abaixo do volume de 2008. O declínio no volume comercializado não é tão expressivo ao serconsiderada a elevada base de comparação (2008). Conforme previsto, o quarto trimestre de 2009apresentou forte recuperação nos volumes vendidos de caminhões e ônibus novos: 114,9% e 729,0%superiores àqueles do terceiro trimestre, respectivamente. O resultado acumulado no ano registroudeclínio de 10,1% para caminhões e alta de 41,6% para ônibus em relação a 2008. Cabe comentar quea performance anual do segmento ônibus foi fortemente influenciada pelas vendas de ônibus rodoviá-rios no último trimestre do ano. Nesse trimestre a alta expressiva da quantidade vendida foi resultadoda concretização de negócios de grande porte – renovação parcial de frota - que vinham sendo traba-lhados pela área comercial da WLM.

Em 2009, 94,3% da receita da Companhia foi derivada das vendas de mercadorias e produtos dascasas Scania, sendo: 65,6% proveniente de caminhões; 16,8% de peças; 11,1% de ônibus e 0,8%referente a lubrificantes. A receita de prestação de serviços – originada pela assistência técnica emanutenção aos veículos e motores Scania – representou 4,9% da receita operacional bruta. A distri-buição das participações dos produtos e serviços não sofreu mudanças relevantes em relação aospercentuais observados em 2008.

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIROO desempenho de 2009 confirma que a WLM é uma companhia com firmes fundamentos e capaz depassar pelas diferentes fases do ciclo de mercado preservando níveis adequados de rentabilidade,mantendo índices de liquidez bastante confortáveis e um endividamento reduzido. Os resultados doano refletiram predominantemente as condições mais adversas aos negócios, em termos de preços evolumes, presentes durante o primeiro semestre para o segmento de veículos pesados. Como há umadefasagem temporal para que novos pedidos se convertam em receitas efetivas, a recuperação inicia-da no terceiro trimestre repercutiu mais fortemente nos números obtidos no último trimestre do ano.Vale relembrar que toda comparação entre 2009 e 2008 se baseia em cenários bastante diferentes eopostos. Os nove primeiros meses de 2008 foram muito positivos e o 4T08 começou a sofrer os efeitosnegativos da crise, entretanto sem comprometer o resultado anual. Inversamente, os nove primeirosmeses de 2009 foram mais negativos e o terceiro trimestre esboçou uma reversão do ciclo de baixa.Apenas o 4T09 refletiu de fato o reaquecimento do setor. Para melhor traduzir a intensidade e a conso-lidação de uma nova tendência no decorrer do segundo semestre de 2009, a seguir serão feitas com-parações entre o 4T09 e o 3T09. A receita operacional líquida totalizou R$ 566,4 milhões no ano eR$ 230,8 milhões no 4T09, o que corresponde à redução de 12,3% e a um aumento de 107,7% sobreos montantes do ano anterior e do 3T09, respectivamente. O declínio da receita operacional é explica-do, principalmente, por: (i) queda de 10,1% no volume comercializado de caminhões, que representa

65,6% da receita operacional bruta; (ii) diminuição de 36,7% na receita de prestação de serviços (pós-vendas), correspondente a 4,9% do total; e (iii) decréscimo de 13,6% na receita média por caminhãovendido relativamente aos valores de 2008, não compensada pela estabilidade (alta de 0,4%) na recei-ta média por chassis de ônibus. O segmento ônibus respondeu por 11,1% da receita total. Já a compa-ração do 4T09 em relação ao trimestre imediatamente anterior (3T09) mostra: (i) alta expressiva nasvendas. O volume vendido de caminhões mais do que dobrou (de 282 para 606 unidades) e o de ônibusatingiu 257 unidades (versus 31); (ii) recuperação da receita média por caminhão e por ônibus vendido,ante um nível mais aquecido de demanda; (iii) elevação de 40,3% na receita de prestação de serviços;e (iv) aumento de 5,3% na receita originada pela venda de peças, segmento que representou 16,8% dareceita total anual. O custo dos produtos vendidos (CPV) somou R$ 475,4 milhões em 2009 e R$ 200,5milhões no 4T09, equivalentes a um decréscimo de 8,0% e a um incremento de 121,1% em relação aoano de 2008 e ao 3T09. No ano, o lucro bruto atingiu R$ 91,0 milhões, redução de 29,2% quandocomparado ao ano anterior. A margem bruta foi de 16,1% ou 3,8 pontos percentuais (p.p.) abaixo daregistrada em 2008. No 4T09, o lucro bruto alcançou R$ 30,2 milhões, 48,1% superior ao do 3T09. Amargem bruta no trimestre foi 13,1%, o que representou um recuo de 5,3 p.p. sobre a margem do 3T09.As despesas operacionais, incluindo depreciação e amortização, somaram R$ 73,6 milhões no ano eR$ 18,9 milhões no 4T09, o que representou queda de 7,2% e alta de 5,4% ante as despesas de 2008(R$ 79,3 milhões) e 3T09 (R$ 17,9 milhões). As variações nas despesas operacionais foram influenci-adas pelos itens de maior relevância na sua composição, tais como despesas com pessoal - incluindobenefícios - responsáveis por cerca de 70% das despesas operacionais e serviços de terceiros, corres-pondentes a 6% do total anual. Dada a maior representatividade das despesas com pessoal, aliadaaos esforços de contenção dos gastos com os demais itens, o total de despesas operacionais registrourecuo em 2009, que não foi maior devido aos gastos com rescisões trabalhistas ao longo do primeirosemestre. Já a elevação de 10,6% nas despesas com benefícios no 4T09 contribuiu para o aumentoverificado no último trimestre do ano. A geração operacional de caixa – medida pelo Ebitda – alcançouR$ 19,0 milhões no ano e a margem EBITDA foi de 3,4%, recuando 4,4 p.p. sobre a margem de 2008(7,8%). Cabe ressaltar que a margem Ebitda de 2009 pode ser considerada adequada para uma em-presa de comercialização e é superior àquelas de 2007 e 2006, respectivamente 2,9% e 2,6%. A quedado Ebitda e da margem Ebitda no comparativo anual é reflexo do resultado operacional mais fraco,derivado de um cenário de demanda retraída e menor volume de transações nos nove primeiros mesesdo ano. Esse contexto restringiu a administração da política comercial da WLM (concessão de descon-tos, prazos de recebimento e de pagamento, entre outros) praticamente ao longo de todo o ano. Emparalelo, as magnitudes de variações do CPV não acompanharam a mesma proporção da evolução dareceita e também afetaram negativamente o Ebitda. Dada essa discrepância entre as variações dareceita operacional e do CPV, o efeito sobre o Ebitda e margem Ebitda poderia ser atenuado medianteum decréscimo expressivo das despesas operacionais. Ocorreu redução nas despesas operacionaisem 2009, mas não foi suficiente para compensar os demais efeitos. Apesar do rígido controle de custose despesas adotado pela WLM, alguns itens integram custos fixos ou ainda menos flexíveis em termosde ajustes imediatos. A estrutura operacional da Companhia apresenta-se adequada e mudanças quepudessem reduzir significativamente as despesas operacionais não são cogitadas no momento. No4T09, a Companhia reportou Ebitda de R$ 11,7 milhões ante R$ 2,9 milhões no 3T09. A margem Ebitdafoi de 5,1%, o que representa um ganho de 2,5 p.p. sobre a margem do trimestre anterior e sinaliza arecuperação do nível de negócios da WLM. O resultado financeiro líquido positivo de R$ 14,7 milhõesem 2009 – elevação de 40,9% ante R$ 10,5 milhões em 2008 – denota a criteriosa gestão financeira,que permitiu um crescimento das receitas financeiras superior ao das despesas financeiras, respectiva-mente evoluções de 32,8% e 21,9%. Conforme divulgado nas demonstrações financeiras de 30/06/2009(nota explicativa 7), a WLM concluiu acordo relativo ao processo de venda das ações da empresaSantana Rios Agropecuária S.A., alienada em novembro de 2002. A receita financeira do 2T09 foifavoravelmente impactada pela atualização de valores envolvidos no referido processo, o que tambémcontribuiu para o bom resultado anual. Em 2009, o lucro líquido atingiu R$ 25,7 milhões, o que equivalea decréscimo de 69,8% em relação ao ano anterior. É importante considerar a influência da base decomparação, uma vez que o resultado não operacional de 2008 foi impactado pelo ingresso de R$ 63,5milhões, evento não recorrente relativo à venda das ações do capital da Supergasbras Distribuidora deGás S.A. (direito de titularidade da WLM). Excluindo-se o evento não recorrente, o recuo está em linhae acompanha os decréscimos observados na receita operacional e no Ebitda, já mencionados. Nacomparação do 4T09 com o 3T09, o lucro líquido apresentou forte crescimento de 254,6% e alcançouR$ 12,9 milhões versus R$ 3,6 milhões no trimestre anterior. Esse crescimento demonstra os efeitospara a WLM da fase de recuperação iniciada no último trimestre do ano. Ao final de 2009, a dívida totalda Companhia - exclusivamente em moeda nacional - totalizou R$ 1,3 milhão, montante 41% inferior àposição de R$ 2,2 milhões em 2008. O endividamento de longo prazo foi zerado no 3T09 e o saldoremanescente refere-se à última amortização - programada para agosto de 2010 - do único empréstimobancário da WLM, tomado em 12 de março de 2001 pela controlada Fartura Agropecuária S.A.. Sobrea dívida incorrem juros de 8,5% a.a.. A alavancagem da Companhia é praticamente inexistente e osempréstimos e financiamentos equivalem a 0,4% do patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2009. Ageração de caixa operacional (Ebitda) permite honrar com tranquilidade os compromissos de curtoprazo; e, atualmente, não há indicativos de necessidade de recursos adicionais seja para capital degiro ou para a consecução das atividades de longo prazo da Companhia. A posição de caixa líquido daWLM, obtida por meio do saldo de caixa mais aplicações financeiras deduzida dos financiamentos,somou R$ 150,1 milhões ao final de 2009. Permaneceu estável (recuo de 0,8%) em relação ao trimestreanterior e declinou 10,9% quando comparada à posição de 31 de dezembro de 2008 (R$ 168,5 mi-lhões). O nível de endividamento quase nulo, os índices de liquidez bastante confortáveis e um caixalíquido de R$ 150,1 milhões, atestam uma excelente capacidade da WLM em honrar seus compromis-sos. A saudável posição financeira da Companhia facilita negociações junto a seu principal fornecedor,a Scania, e ganhos de margem na comercialização de veículos e peças; além de criar condições parao aproveitamento de novas oportunidades de negócios.

REMUNERAÇÃO AOS ACIONISTASA política de remuneração aos acionistas da WLM prevê a distribuição mínima de 25% do lucro líquidoajustado de cada exercício, conforme previsto no seu Estatuto Social. Em 2009, foram pagos dividendosintermediários no montante de R$ 17,5 milhões - sendo atribuídos os valores de R$ 2,27430 e de R$2,50173, respectivamente, a cada ação ordinária e preferencial. Também foram pagos dividendos com-plementares no valor de R$ 3,0 milhões, equivalente a R$ 0,391600 por ação ordinária e R$ 0,430760 poração preferencial. Ambos os montantes são relativos ao resultado do exercício de 2008. Referente aoexercício de 2009, a proposta de distribuição aos acionistas do valor bruto de R$ 6,3 milhões, a título dedividendos, equivale a uma remuneração de R$ 0,82480 por ação ordinária e de R$ 0,90728 por açãopreferencial e será deliberada na Assembléia Geral Ordinária (AGO) prevista para 30 de abril de 2010.

RESPONSABILIDADE SOCIALA melhoria da qualidade de vida e a interação com a comunidade ao redor das casas Scania da WLMtambém faz parte das preocupações da Companhia. Nesse sentido, desde 2004 a WLM é uma daspatrocinadoras do projeto VivaVôlei, administrado pela Confederação Brasileira de Voleibol e com chan-cela da Unesco. Por intermédio de suas controladas Equipo, Itaipu, Quinta Roda e Itaipu Norte, a WLMmantém núcleos voltados ao esporte nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pará. OProjeto e as atividades desenvolvidas nos núcleos baseiam-se em um programa de iniciação esportivacom o objetivo de educar, socializar e reduzir a evasão escolar de crianças e adolescentes, entre 7 e 14anos, por meio do ensinamento das técnicas do vôlei. No término de 2009, em torno de 425 crianças eadolescentes participavam das atividades esportivas e educativas do VivaVôlei (424 em 2008).

PERSPECTIVASA recuperação dos investimentos produtivos e a melhora do cenário econômico brasileiro como umtodo trazem reflexos positivos para o setor de transporte rodoviário de cargas e de passageiros ebeneficia as expectativas de demanda dos produtos comercializados pela WLM. Outra perspectivapositiva para a WLM é a continuidade da contribuição da área de serviços para os resultados daCompanhia. Todas as nossas perspectivas para 2010 e também para o longo prazo estão respaldadasna experiência e conhecimento adquiridos ao longo da trajetória da WLM e no comprometimento dosprofissionais que formam nossa equipe. A eles e também aos nossos clientes, fornecedores, parceirosde negócios e acionistas, o nosso muito obrigado.

Rio de Janeiro, 16 de março de 2010.A Administração

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

(Em milhares de reais, exceto quando indicado)

Controladora ConsolidadoATIVIDADE OPERACIONAL 2009 2008 2009 2008Lucro líquido do exercício 25.746 85.350 25.746 85.350Resultado de equivalência patrimonial (25.499) (43.115) (455) (486)Depreciação e amortização 267 308 1.555 1.476Depreciação do custo de produção agropecuáriaatribuído ao estoque 1.718 1.603

Provisão (reversão) para perdas de ativo imobilizado (3.235) 533 152 (76)Perda participação acionária 40 11Prejuízo (lucro) na alienação de bens do imobilizado (19) (30)Valor residual do ativo não circulante baixado 4 78 1.686 1.388Participação minoritária (17) (8)Atualização monetária (557) (332) 154 221TOTAL (3.234) 42.814 30.539 89.438REDUÇÃO (AUMENTO) NOS ATIVOS:Contas a receber de clientes (63.662) 19.215Impostos a recuperar (1.235) 695 (1.160) 848Estoques (1.544) (9.105)Dividendos e juros sobre capital próprio 693 (727)Contas a receber por venda de ativos 5.682 5.682Depósitos judiciais (2) (14) 37Outros (11) 140 57 (32)TOTAL 5.129 106 (60.641) 10.963AUMENTO (REDUÇÃO) NOS PASSIVOS:Fornecedores 60 (139) 52.429 (33.421)Salários e encargos sociais 7 89 (382) 401Impostos, taxas e contribuições a recolher (666) 614 (1.415) 882Parcelamento de impostos e contribuições (1.426) (112) (6.574) (413)Contrato de parceria 1.100Provisão para imposto de renda e contribuição social (205) (485)Outros (1.025) (1.106) 2.207 (3.142)TOTAL (3.050) (654) 46.060 (35.078)CAIXA LÍQUIDO GERADO (UTILIZADO) NASATIVIDADES OPERACIONAIS (1.155) 42.266 15.958 65.323

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS(AUMENTO) REDUÇÃO DO NÃO CIRCULANTEInvestimento (1.646) (1.425) (503)Imobilizado (11.600) (634) (13.931) (9.011)Recursos obtidos na venda de ativo não circulante 301 394Intangível (22) (16) (22) (16)CAIXA LÍQUIDO GERADO (UTILIZADO) NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (13.268) (1.774) (13.953) (9.136)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO:EMPRÉSTIMOS E ADIANTAMENTOS A RECEBER:Redução (aumento) de contas a receber deempresas ligadas (1.627) (1.673) (205) (52)

Aumento (redução) de contas a pagar de empresas ligadas (122) (3.986)Redução de instituições financeiras (1.139) (929)Recebimento de dividendos e JCP de empresas controladas 27.414 11.726Pagamento de dividendos (20.032) (4.866) (20.032) (4.866)CAIXA LÍQUIDO GERADO (UTILIZADO) NASATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 5.633 1.201 (21.376) (5.847)

(REDUÇÃO) AUMENTO NAS DISPONIBILIDADES (8.790) 41.693 (19.371) 50.340DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAIXANo início do exercício 131.961 90.268 170.765 120.425No fim do exercício 123.171 131.961 151.394 170.765(REDUÇÃO) AUMENTO NAS DISPONIBILIDADES (8.790) 41.693 (19.371) 50.340

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E DE 2008 (Em milhares de reais, exceto quando indicado)

1. CONTEXTO OPERACIONAL: A WLM Indústria e Comércio S.A., doravante denominada “Compa-nhia”, através de suas controladas, atua na produção e comercialização de produtos agrupados ematividades diversas, tais como: Setor automotivo - através de concessionárias de veículos da marcaScania: Equipo Máquinas e Veículos Ltda., Itaipu Máquinas e Veículos Ltda., Quinta Roda Máquinas eVeículos Ltda. e Itaipu Norte Comércio de Máquinas e Veículos Ltda. Bovinocultura de corte - atravésda Fartura Agropecuária S.A., Agropecuária São Sebastião do Araguaia Ltda. e Itapura AgropecuáriaLtda. Cafeicultura - através da Itapura Agropecuária Ltda.2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: As demonstrações contábeis da Compa-nhia estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nasdisposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e nas normas estabelecidas pela Comissão deValores Mobiliários - CVM. Na elaboração das demonstrações contábeis é necessário utilizar estimati-vas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Com-panhia incluem, portanto, estimativas referentes às vidas úteis do ativo imobilizado e das provisõespara perdas e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estima-tivas. Dando cumprimento ao disposto nos incisos V e VI do parágrafo primeiro, do artigo 25 da Instru-ção CVM 480/09, a diretoria executiva da Companhia declara que procedeu a revisão, discutiu e con-cordou com as demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, ecom as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes, encaminhando em seguida para oConselho de Administração. Alteração na Lei das Sociedades por Ações - Em 28 de dezembro de2007, foi promulgada a Lei nº 11.638, alterada pela Medida Provisória - MP nº 449, de 4 de dezembro de2008, que modificaram e introduziram novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações. Essa Lei e areferida MP tiveram como principal objetivo atualizar a legislação societária brasileira para possibilitaro processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nasnormas internacionais de contabilidade que são emitidas pelo “International Accounting Standards Board- IASB”. Com o advento da Lei 11.638/07 que atualizou a legislação societária brasileira para possibili-tar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nasnormas internacionais de contabilidade (IFRS), novas normas e pronunciamentos técnicos contábeisvêm sendo expedidos em consonância com os padrões internacionais de contabilidade pelo Comitê dePronunciamentos Contábeis (CPC). Até a data de preparação destas demonstrações contábeis, 17novos pronunciamentos técnicos haviam sido emitidos pelo CPC e aprovados por Resoluções do Con-selho Federal de Contabilidade (CFC), para aplicação mandatória a partir de 2010, os CPCs que serãoaplicáveis para a Companhia, considerando as suas operações, são:CPC Título20 Custos de Empréstimos21 Demonstração Intermediária24 Eventos Subsequentes25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes26 Apresentação das Demonstrações Contábeis27 Ativo Imobilizado32 Tributos sobre o Lucro38 Instrumentos FinanceirosA Administração da Companhia está analisando os impactos das alterações introduzidas por essesnovos pronunciamentos. No caso de ajustes decorrentes da adoção das novas práticas contábeis apartir de 1º de janeiro de 2010 a Companhia deverá avaliar a necessidade de remensurar os efeitosque seriam produzidos em suas demonstrações contábeis de 2009, para fins de comparação, casoesses novos procedimentos já estivessem em vigor desde o início do exercício findo em 31 de dezem-bro de 2009.3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS: • Resultado do exercício - Apurado de acordo com o regimede competência. • Ativos circulante e não circulante - As aplicações financeiras estão apresentadas aocusto, acrescidas das remunerações contratadas e reconhecidas proporcionalmente até a data dasdemonstrações contábeis, não excedendo ao valor de realização. Os estoques estão demonstrados aocusto médio de aquisição ou produção, que não excede ao valor de mercado ou de realização. • Inves-timentos - Os investimentos em empresas controladas e coligadas foram avaliados pelo método deequivalência patrimonial de acordo com a Instrução CVM nº 247/96. Os demais investimentos, basica-mente compostos por incentivos fiscais, estão apresentados ao custo de aquisição, deduzidos de pro-visão para perdas estimadas na realização desses ativos. • Imobilizado - O imobilizado está demons-trado pelos valores apresentados nas reavaliações efetuadas por peritos independentes em 28 dedezembro de 2007, e deduzido da depreciação acumulada, calculada pelo método linear às taxasmencionadas na Nota 13, considerando-se a vida útil-econômica estimada dos bens. Redução ao valorrecuperável de ativos – CPC 01 - O imobilizado, outros ativos não circulantes e os ativos circulantesrelevantes são revisados anualmente com o objetivo de verificar a existência de indício de perdas nãorecuperáveis. A administração efetuou a análise de seus ativos conforme CPC 01, aprovado pela Deli-beração CVM 527/2007 e, constatou que não há indicadores de desvalorização dos mesmos, bemcomo estes são realizáveis em prazos satisfatórios. • Intangível - Demonstrado ao custo de aquisição,sendo a amortização calculada pelo método linear, considerando-se o prazo de vida útil. • Passivoscirculante e não circulante - Estão registrados por valores conhecidos ou calculáveis e, quando aplicá-vel, acrescidos das variações monetárias ou cambiais e dos juros contratuais incorridos até a data dobalanço. O imposto de renda e a contribuição social foram calculados na forma da legislação às alíquotasvigentes no final do exercício.4. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS: As demonstrações contábeis consolidadasforam elaboradas de acordo com os princípios de consolidação previstos na Lei das Sociedades porAções e segundo os critérios estabelecidos na Instrução CVM nº 247/96.

Participação no capitalsubscrito e integralizado

Empresas 2009 2008Equipo Máquinas e Veículos Ltda. 100,00 100,00Itaipu Máquinas e Veículos Ltda. 100,00 100,00Quinta Roda Máquinas e Veículos Ltda. 100,00 100,00Itaipu Norte Comércio de Máquinas e Veículos Ltda. 100,00 100,00Superágua Empresa de Águas Minerais S.A. 100,00 100,00Fartura Agropecuária S.A. 99,02 99,02Itapura Agropecuária Ltda. 100,00 100,00Agropecuária São Sebastião do Araguaia Ltda. 100,00 100,00Sumasa Indústria e Comércio de Madeiras Ltda. 100,00 100,00• Processo de consolidação - O processo de consolidação das contas patrimoniais e de resultadocorresponde à soma horizontal dos saldos das contas do ativo, do passivo, das receitas e despesas,segundo a sua natureza, complementada com as seguintes eliminações: a) das participações no capital,reservas e resultados acumulados, cabendo ressaltar que não existem participações recíprocas; b) dossaldos de contas correntes e outras contas integrantes do ativo e/ou passivo mantidas entre as empresascujos balanços patrimoniais foram consolidados; e c) dos efeitos decorrentes das transações significativasrealizadas entre essas empresas.5. APLICAÇÕES FINANCEIRAS

Controladora ConsolidadoNacionais 2009 2008 2009 2008CDB * 59.017 38.821 81.250 71.917Fundos de Investimentos ** 60.506 61.715 60.506 61.715

119.523 100.536 141.756 133.632EstrangeirasFundos de investimentosLTN Currency Credit Linked 27.620 27.620Outros 3.456 3.689 3.456 3.689

3.456 31.309 3.456 31.309122.979 131.845 145.212 164.941

(*) Atrelado à variação de 100 a 102,3% do CDI, com remuneração média de 0,85%, com vencimentoentre agosto de 2009 a dezembro de 2010.(**) Refere-se a investimentos em renda fixa indexado ao CDI .6. CONTAS A RECEBER - CONSOLIDADO

2009 2008Outras contas

Empresas Clientes a receber Total TotalEquipo Máquinas e Veículos Ltda. 14.652 43 14.695 8.477Itaipu Máquinas e Veículos Ltda. 45.011 3.023 48.034 13.390Quinta Roda Máquinas e Veículos Ltda. 31.608 654 32.262 10.364Itaipu Norte Comércio de Máquinas e Veículos Ltda. 2.570 1.201 3.771 2.764Superágua Empresa de Águas Minerais S.A. 41 41 41Fartura Agropecuária S.A. 352 118 470 678Itapura Agropecuária Ltda. 145 2 147 17Agropecuária São Sebastião do Araguaia Ltda. 348 348 364Sumasa Indústria e Comércio de Madeiras Ltda. 568 568 568

94.727 5.609 100.336 36.663Provisão para devedores duvidosos (738) (727)

94.727 5.609 99.598 35.9367. IMPOSTOS A RECUPERAR E CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS

Controladora Consolidado 2009 2008 2009 2008

IRRF sobre mútuo 33Imposto de renda estimativa 1.994 711 2.567 826Contribuição social estimativa 105 82 136 83ICMS a recuperar 460 1.142COFINS 9 16Outros 77 148 706 618

2.176 941 3.878 2.718Circulante 2.176 941 3.845 2.679Não circulante 33 398. ESTOQUES - CONSOLIDADO

2009 2008Caminhões e peças 19.252 18.436Rebanhos 5.449 4.612Rebanho de terceiros 1.100 1.120Café 224 321Material de consumo 77 69

26.102 24.5589. DIVIDENDOS E JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO - CONTROLADORA: O montante distribuídopelas empresas controladas, a título de dividendos e juros sobre capital próprio, está assim composto:

2009 2008DividendosEquipo Máquinas e Veículos Ltda. 600Itaipu Máquinas e Veículos Ltda. 19.000 3.800Quinta Roda Máquinas e Veículos Ltda. 4.000 4.000

23.000 8.400Juros sobre o capital próprioEquipo Máquinas e Veículos Ltda. 763 500Itaipu Máquinas e Veículos Ltda. 1.315 1.066Quinta Roda Máquinas e Veículos Ltda. 891 471Itaipu Norte Comércio de Máquinas e Veículos Ltda. 781 789

3.750 2.826Total proposto 26.750 11.226Total recebido desde a proposição (26.474) (10.257)Total a receber 276 96910. SALDOS COM PARTES RELACIONADAS: Os saldos das transações da WLM Indústria e Comér-cio S.A. com suas controladas e outras partes relacionadas em 31 de dezembro estão sumariados aseguir:

Controladora Consolidado Ativo Passivo Ativo Passivo

Empresas 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008ControladasEquipo Máquinas e Veículos Ltda. 33Itaipu Máquinas e Veículos Ltda. 28Quinta Roda Máquinas e Veículos Ltda. 34Superágua Empresa de Águas Minerais S.A. 1.293 536Fartura Agropecuária S.A. 6.545 4.578Itapura Agropecuária Ltda. 605 101Agropecuária São Sebastião do Araguaia S.A. 420 554Sumasa Indústria e Comércio de Madeiras Ltda. 24Demais partes relacionadasPlenogás Distribuidora de Gás S.A. (*) 1.128 1.128 1.128 1.128Metalúrgica Plus S.A. (*) 302 97 302 97

8.140 5.901 1.649 1.716 302 97 1.128 1.128(*) Coligadas não consolidadas.

13. IMOBILIZADO ControladoraTaxa anual de Custo Depreciações depreciação corrigido acumuladas 2009 2008

Terrenos 28.226 28.226 16.687Edifícios e instalações 1% a 10% 590 (102) 488 125Veículos 1% a 25% 1.088 (471) 617 828Móveis e utensílios 1% a 33% 368 (221) 147 139Outros 1% a 10% 158 (9) 149 503Total 30.430 (803) 29.627 18.282

ConsolidadoTaxa anual de Custo Depreciações depreciação corrigido acumuladas 2009 2008

Terrenos 122.782 122.782 111.100Edifícios e instalações 1% a 10% 36.122 (7.181) 28.941 26.994Equipamentos e acessórios 1% a 25% 4.746 (2.606) 2.140 2.307Veículos 1% a 25% 2.593 (1.491) 1.102 1.521Móveis e utensílios 1% a 33% 4.476 (2.256) 2.220 2.035Rebanho Até 10% 5.704 (156) 5.548 5.669Pastagens 1% a 5% 19.714 (1.897) 17.817 17.464Outros 1% a 10% 2.821 (542) 2.279 6.673Total 198.958 (16.129) 182.829 173.763

Em cumprimento a Lei nº 6.404/76 e às práticas contábeis adotadas no Brasil, dentre elas a Deliberação183/95 da CVM e a NPC nº 24 – Reavaliação de Ativos – do IBRACON, a Companhia e suas controladasprocederam, em 28 de dezembro de 2007, nova avaliação dos principais bens integrantes do ativoimobilizado. A avaliação foi efetuada pela empresa APSIS Consultoria Empresarial S/C Ltda. e os cálculospara a determinação dos valores foram elaborados com base nos métodos comparativo direto e decusto de reprodução, em estrita consonância com os critérios estabelecidos pela Norma de AvaliaçãoNB-502/89, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.14. INTANGÍVEL

ConsolidadoTaxa anual de Custo Amortizações amortização corrigido acumuladas 2009 2008

Benfeitorias em propriedade de terceiros 20% 82 82 157Marcas e patentes 26 26 26Despesas pré-operacionais 10%Direito de uso de software 10% 212 (162) 50 44Fundos de comércio 8.921 8.921 8.921Outros 1 1 1Total 9.242 (162) 9.080 9.149

15. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Controladora Consolidado

Instituição Taxa de juros 2009 2008 2009 2008Banco da Amazônia S.A. 8,5% a.a. (*) 1.269 2.254Total em moeda nacional 1.269 2.254Circulante 1.269 1.086Longo prazo 1.168(*) Vencimento em 10 de agosto de 2010.Corresponde ao crédito rural contratado pela controlada Fartura Agropecuária S.A., em agosto de 2003,junto ao Banco da Amazônia S.A., com taxa de juros de 8,5% ao ano, amortização anual e vencimentoem 10 de agosto de 2010, tendo como garantia a Fazenda São João, localizada no município de Santanado Araguaia-PA, com área de 44.540,17 hectares, de sua propriedade. No exercício de 2009 foi amortizadoo valor de R$ 1.140. Em 31 de dezembro de 2009, a parcela registrada no passivo circulante parapagamento no vencimento do contrato monta em R$ 1.269 (R$ 1.086 em 2008).16. PARCELAMENTO ESPECIAL DE DÉBITOS FEDERAIS - PAES: Em 30 de julho de 2003, a Compa-nhia e a controlada Superágua Empresa de Águas Minerais S.A., ingressaram no Programa deParcelamento Especial de Débitos Federais, instituído pela Lei 10.684/2003, considerando as vanta-gens oferecidas pelo mencionado programa e a opinião de seus advogados. • WLM Indústria e Comér-cio S.A. - Pedido de parcelamento no valor de R$ 1.636, divididos em 180 parcelas de aproximadamenteR$ 9, sendo: R$ 1.413 de IRPJ, R$ 166 de IRRF e R$ 57 de PIS dedução. • Superágua Empresa deÁguas Minerais S.A. - Pedido de parcelamento no valor de R$ 4.266, divididos em 180 parcelas aproxi-madamente de R$ 24, sendo: R$ 969 de PIS, R$ 2.797 de COFINS, R$ 295 de IRPJ e R$ 205 de CSSL.Deste total, R$ 4.104 já haviam sido provisionados em 30 de junho de 2003. Em 31 de dezembro de2008, os saldos desses parcelamentos, atualizados pela TJLP, estão assim representados:

2008Empresas Curto prazo Longo prazo TotalWLM Indústria e Comércio S.A. 167 1.259 1.426Superágua Empresa de Águas Minerais S.A. 584 4.564 5.148Total 751 5.823 6.574No exercício de 2009, a Companhia e a controlada Superágua Empresa de Águas Minerais S.A., usu-fruindo dos benefícios da Lei nº 11.941/09, de 27 de maio de 2009, optaram pela liquidação dos saldosremanescentes em novembro de 2009.

Saldos base para pagamentoEmpresas Curto prazo Longo prazo TotalWLM Indústria e Comércio S.A. 173 1.161 1.334Superágua Empresa de Águas Minerais S.A. 605 4.222 4.827Total 778 5.383 6.161

Liquidação em novembro/2009Formas de liquidação WLM Superágua TotalRedução de juros, multas e encargos legais 642 2.172 2.814Utilização da base negativa da CSLL e prejuízo fiscal acumulado 1.640 1.640Pagamento em espécie 692 1.015 1.707Total 1.334 4.827 6.161

17. DIVIDENDOS A PAGAR: Conforme estabelece o art. 202 da Lei nº 6.404/76 e o art. 38 do seuEstatuto Social, a Companhia provisionou, a título de dividendo mínimo obrigatório, o valor de R$ 6.334(2008 - R$ 20.473). Do dividendo obrigatório do exercício de 2008, o Conselho de Administração daCompanhia aprovou, em 21 de janeiro de 2009, a antecipação da distribuição do montante de R$ 17.466,apurado com base no balanço levantado em 30 de setembro de 2008, referendado pela AssembleiaGeral Ordinária. O saldo da conta dividendos a pagar está assim representado:

2009 2008Dividendo obrigatório sobre o resultado do exercício 6.334 20.473Dividendo a pagar de exercícios anteriores 591 635

6.925 21.10818. OUTRAS OBRIGAÇÕES CIRCULANTES: Na Controladora é constituída basicamente de provisãopara perdas com investimentos de controladas e coligadas com passivo a descoberto e no consolidadopor créditos de diversos consumidores, conforme demonstrado abaixo:

ControladoraPatrimônio Patrimônio Participação

líquido líquido direta em TotalEmpresas em 2009 em 2008 2009/2008 2009 2008Metalúrgica Plus S.A. (332) (114) 33,33 111 38Plenogás Distribuidora de Gás S.A. (1.604) (1.922) 33,33 535 640Superágua Empresa de Águas Minerais S.A. (1.245) (5.632) 100,00 1.245 5.632Sumasa Indústria e Comércio deMadeiras Ltda. (4) 100,00 4

Outros 14 31.905 6.317

ConsolidadoPatrimônio Patrimônio Participação

líquido líquido direta em TotalEmpresas em 2009 em 2008 2009/2008 2009 2008Metalúrgica Plus S.A. (332) (114) 33,33 111 38Plenogás Distribuidora de Gás S.A. (1.604) (1.922) 33,33 535 640Créditos de diversos consumidores 6.141 3.491Outros 106 515

6.893 4.684

19. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS: A Companhia responde solidariamente perante SHV GásBrasil Participações Ltda., com 50% (Cinquenta por cento) do passivo contingente da SupergasbrasDistribuidora de Gás S.A., conforme documentado no anexo 9, do contrato de compra e venda de ações,datado de 07 de julho de 2004. O saldo desta provisão, constituído com base na opinião de seusconsultores jurídicos, quanto à probabilidade de ganho e/ou perda provável em processos judiciais,pode ser assim sumariado:

Controladora ConsolidadoProcessos 2009 2008 2009 2008Tributários 11.498 11.498 11.498 11.498

11.498 11.498 11.498 11.498Conforme informações dos assessores jurídicos internos da Companhia, não houve neste exercícioalterações relevantes nas avaliações pertinentes às expectativas de êxito ou qualquer outro fato rele-vante que induza modificações substanciais na respectiva provisão.20. PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDO: A provisão paraimposto de renda e contribuição social diferido, incidente sobre o saldo da reserva de reavaliaçãoreflexa, está representada da seguinte forma:

ConsolidadoProcessos 2009 2008Imposto de renda 7.245 7.580Contribuição social 2.608 2.729

9.853 10.309

21. PATRIMÔNIO LÍQUIDO: • Capital social autorizado - Conforme deliberação da Assembleia GeralExtraordinária realizada no dia 23 de junho de 2004, a Companhia poderá aumentar o capital social,independentemente de reforma estatutária, por deliberação do Conselho de Administração, que esta-belecerá sobre as condições do respectivo aumento, até o valor correspondente a R$ 300.000.000(trezentos milhões de reais), através de emissão ou não de novas ações ordinárias ou preferenciais,respeitando o limite legal. • Aumento do Capital social - Em reunião realizada em 28 de outubro de2008, o Conselho de Administração da Companhia deliberou aumentar o capital social mediante acapitalização de R$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais), correspondente à parte da reservade investimento integrante do grupo reserva de lucros, sem emissões de novas ações, passando ocapital social de R$ 92.375.435,61 (noventa e dois milhões, trezentos e setenta e cinco mil, quatrocen-tos e trinta e cinco reais e sessenta e um centavos) para R$ 117.375.435,61 (cento e dezessete mi-lhões, trezentos e setenta e cinco mil, quatrocentos e trinta e cinco reais e sessenta e um centavos).• Reserva de reavaliação - Consoante o artigo 4º da Instrução CVM 469, de 02 de maio de 2008, aCompanhia optou pela manutenção dos saldos das contas de reserva de reavaliação, constituídasanteriormente à edição da Lei 11.638/07, em bens próprios de suas controladas. A realização da reser-va é calculada proporcionalmente à depreciação ou baixa dos bens reavaliados e contabilizada emcontrapartida de lucros (prejuízos) acumulados. No exercício de 2009, foi realizado o montante de R$924. • Reserva de lucros - •• Reserva legal - A Companhia constituiu a título de reserva legal o valor deR$ 1.334 (2008 – R$ 4.310), conforme definido no artigo 193 da Lei 6.404/76 e no estatuto social.•• Garantia para pagamento de dividendos e reserva de investimentos - Conforme determina o estatutosocial da Companhia nos artigos 36 e 37, até 70% do lucro líquido remanescente, após destinação dareserva legal, deverá ser destinado, em partes iguais, às reservas de garantia para pagamento dedividendo e reserva de investimentos, até o limite do capital social. Neste exercício foi destinado o totalde R$ 19.002 para as reservas mencionadas acima.•• Base de cálculo do dividendo mínimo obrigatórioLucro do exercício antes do imposto de renda e da contribuição social 26.352Realização da reserva de reavaliação 924Provisão para Imposto de renda e contribuição social (606)Lucro líquido ajustado 26.670Reserva legal (5%) 1.334Base de cálculo do dividendo obrigatório 23.336Dividendos obrigatórios (25%) 6.334Total de dividendos propostos 6.334

22. RESULTADO POR SEGMENTO DE ATIVIDADE: As parcelas do patrimônio líquido e do lucro líqui-do, referentes à participação dos acionistas não controladores, estão apresentadas em destaque nobalanço patrimonial consolidado e na demonstração consolidada do resultado. As demonstrações doresultado, por segmento de atividade das empresas controladas, estão a seguir demonstradas de for-ma resumida:

Segmento Segmento Segmento Scania Agropecuário Águas Total 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008

Receita líquidade vendas e serviços 561.579 641.063 4.839 4.442 566.418 645.505

Custo dos produtosvendidos e dosserviços prestados (471.909) (514.735) (3.498) (2.257) (475.407) (516.992)

Lucro bruto 89.670 126.328 1.341 2.185 91.011 128.513Despesas operacionais,líquidas de receitas (50.258) (62.195) (4.752) (3.786) (724) (546) (55.724) (66.527)

Outras receitas 947 657 107 88 4.102 5.155 745Lucro (prejuízo)antes do impostode renda econtribuição social 40.359 64.790 (3.304) (1.513) 3.378 (546) 40.442 62.731

Imposto de renda econtribuição social (12.320) (20.719) (12.320) (20.719)

Lucro (prejuízo)líquido do período 28.039 44.071 (3.304) (1.513) 3.378 (546) 28.122 42.012

23. DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS Controladora ConsolidadoDespesas 2009 2008 2009 2008Salários e encargos 8.137 7.512 39.344 43.937Serviços de terceiros 1.709 1.454 5.002 4.807Manutenção predial e outros 73 73 1.817 2.039Benefícios a empregados (*) 940 799 5.560 7.083Aluguéis e arrendamento mercantil 414 402 1.614 1.608Condução, viagens e estadas 99 106 2.096 2.330Impostos, taxas e contribuições 1.175 437 1.643 1.121Comunicações 83 83 1.477 1.595Frota própria 81 127 314 338Frete de terceiros 1.666 2.187Manutenção de máquinas e equipamentos 64 33 902 1.185Despesas com seguros 42 57 181 183Anúncios e publicações 267 185 340 256Despesas gerais com rebanho 3 8 820 483Provisão para contingências 75 (198)Outros 318 133 4.425 4.342

13.405 11.409 67.276 73.296

(*) Refere-se a Plano de Saúde, Vale Refeição, Vale Alimentação e Vale Transporte.

24. RECEITAS FINANCEIRAS Controladora Consolidado 2009 2008 2009 2008

Aplicação financeira 11.470 13.161 14.329 14.724Juros diversos 1 1 213 491Descontos obtidos 1 2 1.953 801Atualização monetária 6.487 578 6.543 728Variação cambial 1.100 1.422 1.100 1.422Outras 190 156

19.059 15.164 24.328 18.322

25. DESPESAS FINANCEIRAS Controladora Consolidado 2009 2008 2009 2008

Juros 494 3.921 4.283Descontos concedidos 573 1.377Atualização monetária 104 214 884 1.080CPMF 22Variação cambial 3.399 625 3.399 625IOF 124 29 137 46Renda Negativo aplicação Estrangeira 158 63 158 63Despesas bancárias 23 227 52 254Outras 434 89

4.302 1.158 9.558 7.839

26. LUCRO PROVENIENTE DA ALIENAÇÃO DE INVESTIMENTOS: Em 2008, o montante de R$ 63.671no consolidado refere-se basicamente ao valor recebido da SHV Calor Latin América BV, referente aocomplemento da venda das ações do capital da Supergasbras Distribuidora de Gás S.A., conformecláusula 2.4 do Contrato de Compra e Venda de Ações, firmado em 07 de julho de 2004.27. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL:As despesas de imposto de renda e contribui-ção social do exercício referem-se às seguintes empresas:

Controladora ConsolidadoEmpresas 2009 2008 2009 2008WLM Indústria e Comércio S.A. 606 19.105 606 19.105Equipo Máquinas e Veículos Ltda. 851 2.577Itaipu Máquinas e Veículos Ltda. 5.508 10.347Quinta Roda Máquinas e Veículos Ltda. 4.760 6.244Itaipu Norte Comércio de Máquinas e Veículos Ltda. 1.200 1.551

606 19.105 12.925 39.824

28. INSTRUMENTOS FINANCEIROS: A contratação e o controle de operações financeiras são efetuadosatravés de critérios gerenciais periodicamente revisados que consideram requisitos de solidez finan-ceira, confiabilidade e perfil de mercado da entidade com a qual são realizadas. As taxas utilizadas sãocompatíveis com as do mercado. Os investimentos mantidos em empresas controladas e coligadas nãotiveram seus valores de mercado estimados, uma vez que as ações/quotas dessas empresas não sãonegociadas em bolsas de valores. A Companhia e suas controladas não apresentam, em 31 de dezem-bro de 2009 e de 2008, saldos com instrumentos financeiros derivativos.29. COBERTURA DE SEGUROS: A WLM Indústria e Comércio S.A. e empresas controladas, possuemseguros contratados para suas instalações, equipamentos e produtos, cuja importância segurada em31 de dezembro de 2009 totaliza, aproximadamente, R$ 32.619, quantia considerada suficiente, pelaadministração e seus corretores de seguros, para cobertura dos seus riscos operacionais.30. HONORÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO: De acordo com a Lei das Sociedades por Ações e com oestatuto social da Companhia, é responsabilidade dos acionistas, em assembleia geral, fixarem o mon-tante global de remuneração anual dos administradores. Em Assembleia Geral Ordinária realizada em30 de abril de 2009, os acionistas decidiram que a administração da sociedade disporá de uma verbamensal de até R$ 700, para remuneração de seus membros.

as mutações do seu patrimônio líquido (controladora), os seus fluxos de caixa e os valores adicionados nas operações referentes ao exercício findo naqueladata, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. Embora as empresas do segmento agropecuário venham apresentando prejuízos sucessivos,dependendo de aportes de recursos por parte de seu acionista controlador para o giro de suas atividades operacionais, as informações contábeis referentesao exercício findo em 31 de dezembro de 2009 (consolidadas), foram preparadas no pressuposto da continuidade normal dos negócios das empresas dosegmento agropecuário e não incluem quaisquer ajustes relativos a realização e classificação dos valores de ativos ou quanto aos valores e classificação depassivos, que seriam requeridos na impossibilidade de as empresas continuarem operando.

Rio de Janeiro, 15 de março de 2010Luiz Carlos de Carvalho

BDO Auditores Independentes Sócio-contadorCRC 2SP013439/O-5 “S” RJ CRC 1SP197193/O-6 “S” RJ

Ao Conselho de Administração e Acionistas WLM Indústria e Comércio S.A.1. Examinamos o balanço patrimonial da WLM Indústria e Comércio S.A. (controladora e consolidado) em 31 de dezembro de 2009 e 2008 e as respectivasdemonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido (controladora), dos fluxos de caixa e do valor adicionado correspondentes ao exercício findonaquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstraçõescontábeis. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos,considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia; (b) a constatação, com base emtestes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e das estimativascontábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1, representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posiçãopatrimonial e financeira da WLM Indústria e Comércio S.A. (controladora e consolidado) em 31 de dezembro de 2009 e 2008, o resultado de suas operações,

MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

De conformidade com o disposto no artigo 142, inciso V, da Lei 6.404/76, o Conselho de Administração da WLM INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A., em reunião do dia 22 do corrente mês, tomou conhecimento do Relatório da Administração referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009 e, considerando os Pareceresdos Auditores Independentes, aprovou as contas da Diretoria. Rio de Janeiro, 22 de março de 2010

Maria de Lourdes Teixeira de Moraes - Presidente. Wilson Lemos de Moraes Junior - Vice-Presidente. Maria Isbela Lemos de Moraes - Vice-Presidente

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

A DIRETORIAWILSON LEMOS DE MORAES JUNIOR - Diretor Presidente LUIZ FERNANDO LEAL TEGON - Diretor Vice-Presidente e de Relações com Investidores ALVARO VERAS DO CARMO - Contador - CRC-RJ 43.910/O-6

Controladora Consolidado 2009 2008 2009 2008

1 - RECEITAS (DESPESAS)Venda de mercadorias, produtos e serviços 630.873 719.108Produção de ativos próprios 5.816 5.304Outras receitas 1.268 63.571 6.120 64.976

1.268 63.571 642.809 789.3882 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROSCusto das mercadorias e serviços vendidos 475.407 516.992Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 2.710 2.339 21.576 22.075Perda recuperação de valores ativos (3.227) 219

(517) 2.339 497.202 539.0673 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1–2) 1.785 61.232 145.607 250.3214 - RETENÇÕESDepreciação, amortização e exaustão 267 308 3.273 3.079

267 308 3.273 3.0795 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA

ENTIDADE (3–4) 1.518 60.924 142.334 247.242

Controladora Consolidado 2009 2008 2009 2008

6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIAResultado de equivalência patrimonial 25.498 43.115 455 486Receitas financeiras 19.059 15.164 24.328 18.322

44.557 58.279 24.783 18.8087 - PARTICIPAÇÃO DE ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES 17 88 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6+7) 46.075 119.203 167.134 266.0589 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO9.1 - PESSOALPessoal, encargos e honorários da Diretoria 11.460 10.638 42.697 47.647

11.460 10.638 42.697 47.6479.2 - TRIBUTOSImpostos, taxas e contribuições 4.153 21.655 87.519 123.6149.3 - ENCARGOS FINANCEIROS E ALUGUÉIS 4.716 1.560 11.172 9.4479.4 - ACIONISTASDividendos 6.334 20.473 6.334 20.473Lucros retidos 19.412 64.877 19.412 64.877

25.746 85.350 25.746 85.35010 - TOTAL DO VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO 46.075 119.203 167.134 266.058

As transações comerciais e financeiras realizadas com e entre as empresas controladas e coligadas referem-se a mútuos, os quais são pactuados com encargos compatíveis com as taxas de mercado, represen-tados, em sua maior parte pela variação da taxa SELIC. A remuneração dos administradores da Companhia é paga integralmente pela Controladora, sem o respectivo reembolso. Não existem transações compartes relacionadas na pessoa física; e Não existem pagamentos com base em ações da Companhia.11. CONTAS A RECEBER POR VENDA DE ATIVOS - Não circulante: A liquidação do valor remanescente da alienação das ações da empresa Santana Rios Agropecuária S.A. foi concluída através de acordoconfigurado na Escritura Pública de Transação e Ratificação de Hipoteca, datado de 07 de maio de 2009. A diferença entre o valor do acordo e o saldo do trimestre anterior está registrada como atualização na conta dereceitas financeiras. Conforme a mencionada escritura, a liquidação foi realizada por transação através do recebimento de 7.471,54 ha de terras localizadas no Município de Santana do Araguaia - PA, sendo 4.413,37hectares adjudicação e 3.058,17 hectares através de dação em pagamento, totalizando o montante de R$ 11.510. Em 2008 o saldo dessas contas na Controladora e no Consolidado era de R$ 5.682.12. INVESTIMENTOS - CONTROLADORA

Lucro Equivalência Lucrolíquido segmento líquido Parti- Parti-

(prejuízo) fazendas/IR (prejuízo) cipação cipação Equivalência Total dosPatrimônio do e CS s/reserva do direta indireta patrimonial investimentos

Empresas líquido exercício de reavaliação exercício em 2009 em 2009 2009 2008 2009 2008ControladasEquipo Máquinas e Veículos Ltda. 29.942 2.501 43 2.544 100,00 2.544 5.779 29.942 28.296Itaipu Máquinas e Veículos Ltda. 40.203 12.052 5 12.057 100,00 12.057 21.522 40.203 48.695Quinta Roda Máquinas e Veículos Ltda. 35.381 10.383 28 10.411 100,00 10.411 12.774 35.381 30.019Itaipu Norte Comércio de Máquinas e Veículos Ltda. 20.635 3.105 3.105 100,00 3.105 4.093 20.635 18.449Superágua Empresa de Águas Minerais S.A. (1) (1.245) 3.387 3.387 100,00Fartura Agropecuária S.A. 44.767 (2.000) 236 (1.764) 93,01 6,01 (1.641) (750) 41.639 43.279Itapura Agropecuária Ltda. 19.241 (1.146) 41 (1.105) 84,86 16,21 (938) (566) 16.329 15.707Agropecuária S.Sebastião do Araguaia Ltda. 44.022 (155) 102 (53) 67,81 32,19 (36) 263 29.851 29.888Sumasa Indústria e Comércio de Madeiras Ltda. (1) 44 (3) (3) 100,00 (3) 44ColigadasMetalúrgica Plus S.A. (1) (2) (332) (219) (219) 33,33Plenogás Distribuidora de Gás S.A. (1) (2) (1.604) 317 317 33,33Incentivos fiscais 315Outros investimentos 804 1.083Provisão para perdas em investimentos (726) (1.168)

25.499 43.115 214.102 214.563

(1) É mantida provisão para passivo a descoberto da controlada e coligada, refletida na rubrica Outras obrigações circulantes , conforme nota 18.(2) Demonstrações financeiras auditadas por outros auditores independentes.

VALOR ECONÔMICO (Nacional), de 19/04/2010