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Vamos acabar com_o_trabalho_infantil_12 de junho_2012

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União Brasileira de Educação e Ensino - UBEEIr. Wellington Mousinho de MedeirosIr. José Wagner Rodrigues da Cruz

Ir. Adalberto Batista AmaralIr. Ataide José de Lima

Ir. Renato Augusto da Silva

Ecônomo GeralIr. José Augusto Alves

Superintendente de Organismos ProvinciaisIr. Humberto Lima Gondim

Superintendente de Operações CentraisArthur Nappo

Superintendente SocioeducacionalDilma Alves Rodrigues

Instituto Marista de Assistência Social – IMAS

Gerente SocialCláudia Laureth

CoordenadoraMilda Moraes

Analista de Comunicação Social - Jornalista:Fernanda Carmo

Analistas SociaisFábio FeitosaGeraldo Costa

Lauriene Queiroz

Assistente AdministrativoEdileuza Aparecida de Oliveira

ImpressãoSergipe Soluções Gráficas

Ficha Técnica

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Desde 2002, por iniciativa da Organização Internacional do Trabalho – OIT, essa data tem sido anualmente, um marco nos esforços pela erradicação do trabalho precoce no mundo todo. Mas ainda hoje existem 215 milhões de crianças vítimas do trabalho infantil no mundo, segundo a Organização Internacional do Trabalho - OIT. Cerca de metade delas está envolvida nas piores formas de trabalho (veja o quadro adiante). Desde 2010 a comunidade internacional vem adotando um roteiro de ação, que além de buscar combater a prática do trabalho infantil, visa erradicar até 2016 as suas piores e mais degradantes formas. No Brasil o trabalho infantil tem diminuído, mas muito lentamente. Em 2004, tínhamos 5,3 milhões de trabalhadores entre 5 e 17 anos. Quatro anos depois, eram 4,5 milhões. Em 2009, o número caiu para 4,3 milhões, de acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD). Apesar dessa queda, o índice de trabalho infantil brasileiro ainda é elevado.

Em muitos países, incluindo o Brasil, o trabalho da criança e do adolescente é proibido por lei. No Brasil o trabalho é proibido a menor de 16 anos, exceto na condição de aprendiz a partir dos 14 anos e, ao menor de 18 anos é proibido qualquer forma de trabalho perigoso, penoso, insalubre ou degradante.

O trabalho infantil é porta aberta para a violação de outros direitos humanos das crianças, adolescentes e suas famílias como, educação, qualificação técnica e profissional, saúde, lazer e descanso, convivência familiar e comunitária, integridade física, psicológica e moral, etc. Para combater essa situação é importante lutar pela melhoria da qualidade da educação e pela escola de tempo integral. Uma educação completa ajudará a criança e o adolescente a serem mais felizes no presente e a adquirir desde cedo competências e habilidades necessárias à sua futura inserção no mundo do trabalho.

MUDANÇA DE MENTALIDADEA erradicação do trabalho infantil pressupõe, além de um plano integrado de ações governamentais e não governamentais, uma mudança de paradigma cultural. É preciso muito diálogo, para esclarecer que a criança, o adolescente e suas famílias são na verdade vitimadas e não beneficiadas por essa exploração injusta. O trabalho precoce compromete o desenvolvimento integral da

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criança e do adolescente, pois implica em riscos para a sua saúde e segurança. A exposição às intempéries (sol, chuva, calor, frio), o carregamento de peso excessivo, o uso de instrumentos cortantes, a ocupação de postos de trabalho pensados para adultos (com a utilização de máquinas e equipamentos feitos para gente grande) são alguns dos muitos fatores de risco que podem levar a insolação, deformações ósseas, mutilação, perdas de membros em acidentes, resultando por vezes em incapacidade permanente e, até mesmo, em morte. Mesmo que alguém possa relatar um caso ou outro de adultos que não ficaram prejudicados devido ao trabalho infantil, o fato concreto mais comum, é que muitas crianças e suas famílias tem ficado ainda mais excluídas e injustiçadas por causa do trabalho precoce, que subtrai dos mais jovens o tempo necessário ao seu pleno desenvolvimento.

Piores formas de trabalho, segundo a Organização Internacional do Trabalho – OIT: • Trabalho escravo ou práticas análogas, como servidão por endividamento,

trabalho forçado ou obrigatório, recrutamento obrigatório de crianças para conflitos armados;

• Utilização de crianças e adolescentes na prostituição e na produção de pornografia;

• Utilização de crianças/adolescentes na realização de atividades ilícitas, especialmente produção e tráfico de drogas;

• E qualquer trabalho que possa causar danos à saúde, segurança ou à moralidade das crianças.

Essas formas de trabalho ainda favorecem a marginalização de crianças e adolescentes, que em razão da baixa escolaridade e da exposição ao mundo das drogas, dentre outros fatores, possuem reduzidas perspectivas de futuro.

O enfrentamento da exploração da mão de obra infantil em suas piores formas pressupõe um plano integrado de todos os atores do Sistema de Garantia de Direitos por meio de ações que perpassam a prevenção, o atendimento, a investigação, a repressão e a punição dos responsáveis.

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A APRENDIZAGEM PROFISSIONAL DOS ADOLESCENTESO artigo 60 do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA proíbe qualquer trabalho antes dos 16 anos. A partir dos 14 anos é permitida a condição de aprendiz que é regulada por lei (artigos 62 e 63 do ECA). Ela exige que o adolescente esteja frequentando regularmente a escola e com bom aproveitamento. Ele (a) deve ter um Contrato de Aprendiz, assinado em carteira profissional, com todos os direitos trabalhistas e previdenciários assegurados, carga horária adequada ao seu desenvolvimento e condição de estudante. Na atividade remunerada de aprendiz, o desenvolvimento pessoal e social tem prioridade sobre o aspecto produtivo. E sua condição de pessoa em desenvolvimento exige (artigo 69) que ele (a) tenha a devida proteção no trabalho, incluindo capacitação adequada ao mercado. O trabalho como aprendiz, ainda que útil à empresa deve ocorrer no interesse máximo e prioritário do adolescente, dando a ele a oportunidade de aprender um ofício. Ou seja, esse trabalho não pode ser um recurso para obtenção de mão de obra barata. Por isso a condição de aprendiz ocorre dentro de programas especiais de formação técnico-profissional que são justamente chamados de PROGRAMAS DE APRENDIZAGEM.

Não é qualquer profissão que se enquadra no contrato de aprendiz, mas apenas as que oferecem formação técnico-profissional ministrada segundo as leis de diretrizes e bases da educação. Portanto não se enquadram na condição de aprendiz atividades como de flanelinha, malabarista de sinal de trânsito, vendedor ambulante ou de feira, empregada doméstica, colheitas, sobretudo nas lavouras que usam tóxicos, olarias, cerâmicas, carvoarias, lixões e todos aqueles que representam riscos à saúde e segurança humana.

Os artigos 402 ao 441 da CLT, também tratam do trabalho do jovem aprendiz, estabelecendo as normas a serem observadas nos contratos de aprendizagem.Ao aprendiz é devido, no mínimo, o salário mínimo e sua jornada de trabalho será de no máximo 6 horas diárias, ficando vedado prorrogação e compensação de jornada, podendo chegar ao limite de 8 horas diárias desde que o aprendiz tenha completado o ensino fundamental, e se nelas forem computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica.

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É importante denunciar casos de descumprimento da lei, ao Conselho Tutelar da sua cidade ou bairro ou ao Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (ver a lista adiante). Outro canal de denúncia é o Disque 100 que também recebe denúncias de quaisquer outras violações dos Direitos Humanos.

Maiores informações sobre o Trabalho Infantil podem ser encontradas no site do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil: http://www.fnpeti.org.br

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CONTATOS DE ALGUNS FÓRUNS ESTADUAIS DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL

Distrito FederalFórum de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente do Distrito FederalColetivo da Cidade - FPETI-DFAndré ZanardiE-mail: [email protected]

GoiásKatleem Marla Pires de Ayres - SRTETel: (62) 3227-7038E-mail: [email protected]

Minas GeraisElvira M. V. Melo Cosendey - SRTE/MGRua Tamoios, 596 - Sala 804- Centro30.120-050 - Belo Horizonte - MGTel: (31) 3270-6105 / 6142 / 6171 Fax: (31) 3270-6142 E-mail: [email protected]

Mirian Maria José dos Santos E-mail: [email protected]

Espírito SantoAdriane Oliveira de Souza Rua Japaguaribe, 1576 - Santos Dumont 29.111-870 - Vila Velha - ES Tel: (27) 3348-5698E-mail: [email protected] | [email protected]

José Fernando Pimentel Tel: (27) 3232-3816 E-mail: [email protected]

Sebatião Wanzeler E-mail: [email protected]

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Marilene Rodrigues Cristo Av. N. Senhora dos Navegantes, 225 – Ed Tucumam Enseada de Suá 29.050-113 – Vitória - ES Tel: (27) 3380-2133 / 2166 E-mail: [email protected]

Rio de JaneiroSRTE/RJFátima Cristina Chammas Nascimento dos SantosAv. Presidente Antonio Carlos, 251 - 13º andar Rio de Janeiro - RJTel: (21) 2220-2020 / 2533-2735 E-mails: fá[email protected] [email protected]

Associação São MartinhoRegina Maria da Silva Moreira Roberta Pereira de Souza – SuplenteTel.: (21) 2156-6500 / 6521 / 6535 Fax: (21) 2252-5359E-mail: [email protected]

UGT - União Geral dos TrabalhadoresMarcos Roberto Lopes Faria Bartolomeu Evangelista de França – SuplenteTel.: (21) 2252-1349 Fax: 2252-7226E-mail: [email protected]

Círculo de Amigos do Menino Patrulheiro – Camp MangueiraFernanda Ventura Pereira Isabele Ranzeira Pereira – SuplenteTel.:(21) 2501-5484E-mails: comunicaçã[email protected]@campmangueira.org.br

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PernambucoCentro das mulheres do caboSílvia Maria Cordeiro - CoordenadoraRua Padre Antônio Alves, 20 – Centro54.500-000 – Cabo de Santo Agostinho /PETel: (81) 3524-9170 / 3524-9173 / 3521-9366 Fax: (81)3524-9171E-mail: [email protected] / [email protected]

Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de PernambucoMabel Carvalho Cais da alfândega 130 – Bairro do Recife50.030-100 - Recife / PETel: (81) 2137-7622 Fax: (81) 2137-7623 E-mail: [email protected] [email protected]

Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social – CENDHEC Valéria Nepomuceno - CoordenadoraRua Galvão Raposo, 295- Madalena50.050-070 – Recife - PETel: (81) 3227-7122 / 3226-0452 / 3227-4560 / 3227-7662 E-mail: [email protected]

Paulo Lago E-mail: [email protected]

Lívia RodrafeE-mail: [email protected]

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ParaíbaMaria Senharinha S. Ramalho Universidade Federal da Paraíba - UFPPrédio da Reitoria - Cidade Universitária - Campus I - Castelo Branco58.059-900 - João Pessoa - PBTel: (83) 3216-7266 E-mail: [email protected]

Maria de Fátima Pereira Alberto - UFPTel: (83) 3216-7581E-mail: [email protected]

Maria do Socorro Belisario da Silva Lacerda - Pastoral do Menor Tel: 3241-7095 E-mail: [email protected] Suplente: Maria José Basílio de Oliveira E-mail: [email protected]

Maria Olivan Barbosa Duarte Federação dos Trabalhadores (as) na Agricultura do Estado da Paraíba Tel: 3241-1192 E-mail: [email protected] Suplente: Maria Socorro Menezes Nóbrega Tel: 3241-1192 E-mail: [email protected]

Ariluce Borges Patrício Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SenaiTel: 3233-3010 E-mail: [email protected] Suplente: Maria Sonia Oliveira Queiroz Tel: 3233-3010 E-mail - [email protected]

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Rio Grande do NorteSuperintendência Regional do Trabalho no Rio Grande do Norte – SRTE / RNMarinalva Cardoso Dantas - CoordenadoraAvenida Duque de Caxias, 80 Bairro Ribeira59.010-200 – Natal - RNTel: (84) 3220-2035 / 2031 Fax: (84) 3211-4805 E-mail: [email protected]

Ministério Público do Trabalho – MPT – PRT 21ª RegiãoXisto Tiago de MedeirosTel: (84) 4006-2800E-mail: [email protected]

Cearáhttp://www.prt7.mpt.gov.br/feeti/index.htmRua soriano Albuquerque, nº 230 - Joaquim Távora60.130-160 - Fortaleza - CETel: (85) 3101-2100E-mail: [email protected]

Marciana Chastinet - APDMCE E-mail: [email protected]

Antônio de Oliveira Lima - PRT7E-mail: [email protected]

Alyne Almeida - Secretaria de Direitos Humanos do Município de Fortaleza E-mail: [email protected]

Thabtha Santiago Rodrigues - Fundação Pirata Marinheiros E-mail: [email protected]

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MaranhãoCláudio Marcelo Araújo AmorimAgência de Notícias da Infância Matraca e CAOp/IJTel: (98) 3219-1638 / 1693 e 3254-0210E-mail: [email protected] / [email protected]

Francinet Nasaré de Amorim GonçalvesSecretaria Municipal da Criança e Assistência Social de São Luís (SEMCAS)E-mail: [email protected]

Superintendência Regional do Trabalho do Maranhão – SRTE / MACláudia Almada LimaE-mail: [email protected] | [email protected]

MPT – Ministério Público do TrabalhoVirgínia Saldanha Av. Ignácio Mourão Rangel, 7 – Q.15- Loteamento Jaracaty- Renascença II65.076-830 – São Luís - MATel: (98) 2107-9300 E-mail: [email protected]

UNICEF – Fundo das Nações Unidas para InfânciaEliana Almeida Rua Santo Antonio, 746 CentroTel: (98) 4009-5700E-mail: [email protected]

Outros e-mails:[email protected] [email protected] [email protected]

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Piauí: Superintendência Regional do trabalho e Emprego-SRTE/PI - Sec. Exec. FETI/PIRubervam Du Nascimento- Secretário- Executivo do FETI/PIAv. Frei Serafim, 1860 - Centro - Teresina/PITel.:(86) 3222-6077 E-mail: [email protected]

Conselho Estadual da Criança e do Adolescente - CEDCAAntonio José dos Santos MendesAv. Pinel, 620 - Bairro Cabral - Teresina/PITel.: (86) 3222-4003/1567 E-mail: [email protected] [email protected]

Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania-SASCAna Beatriz MeloRua Acre, 340 - Bairro Cabral - Teresina/PITel.: (86) 3221-3453 E-mail: [email protected]

Secretaria de Estado da Saúde - SESAPIJuzilene Lopes da SilvaAv. Pedro Freitas, S/N - Bairro São Pedro - Teresina/PITel.:(86) 3216-8802 E-mail: [email protected]

Associação dos Conselheiros Tutelares do Piauí - ACONTEPIJoão Batista dos SantosAv. Pinel, 620 - Cabral - Teresina/PITel.: (86) 3215-9313E-mail: [email protected]

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OUTROS ORGÃOS IMPORTANTES PARA DENÚNCIA E PARTICIPAÇÃO

FNPETI - Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho InfantilIsa Oliveira (Secretária Executiva)SGAN (Setor de Grandes Áreas Norte) – Quadra 914, Conjunto F, Módulo C, Casa 3, Piso Superior, Salas 3A/3B/3C – CEP 70.790-140 – Brasília – DF.(61) 3349-5660 | (61) 3273-9826 | [email protected]

OIT - Organização Internacional do TrabalhoRenato Mendes (Coordenador Nacional do IPEC)(61) 2106-4618 | [email protected]

INPETI - Instituto Nacional de Prevenção e erradicação do Trabalho Infantil Tânia Dornellas (Presidente)SGAN (Setor de Grandes Áreas Norte) – Quadra 914, Conjunto F, Módulo C, Casa 3, Piso Superior, Salas 3A/3B/3C – CEP 70.790-140 – Brasília – DF.(61) 3349-5660 | (61) 3273-9826(61) 9988-6492 | [email protected]

MTE - Ministério do Trabalho e EmpregoLuiz Henrique Lopes (Chefe da Divisão de Fiscalização do Trabalho Infantil)(61) 3317-6722 | [email protected]

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