veículos e equipamentos de Bombeiros

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Dirio da Repblica, 2. srie N. 188 28 de Setembro de 2009Conta esta situao desde 01SET09. 2 de Setembro de 2009. Por subdelegao do Comandante do Pessoal da Fora Area, aps delegao do Chefe do Estado-Maior da Fora Area, o Director Interino, Joo Manuel Sebastio Pereira Cristo, COR/PIL. 202340181 Portaria n. 890/2009 Manda o Chefe do Estado-Maior da Fora Area que o oficial em seguida mencionado seja promovido ao posto que lhe vai indicado, nos termos do n. 1 do artigo 183. e da alnea b) do artigo 216. do Estatuto dos Militares das Foras Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n. 236/99 de 25JUN, com as alteraes introduzidas pelo Decreto-Lei n. 197-A/2003, de 30AGO, por satisfazer as condies gerais e especiais de promoo estabelecidas no artigo 56. , na alnea d) do n. 1 do artigo 217. e no n. 5 do artigo 253. do mesmo Estatuto: Quadro de Oficiais PILAV Tenente-coronel: MAJ PILAV Q 086023-K Filipe Jos Pereira Azinheira CTSFA. Preenche a vaga em aberto no respectivo quadro especial pela promoo ao posto imediato do TCOR PILAV059472-F Tito Augusto Pimenta de Quintanilha Mendona, verificada em 27JUL09. Conta a antiguidade e os efeitos administrativos desde 27JUL09. integrado no escalo 1 da estrutura remuneratria do novo posto, nos termos do n. 1 do artigo 12. do Decreto-Lei n. 328/99, de 18AGO. revogada a Portaria n. 853/2009, publicada no DR, n. 163, 2. srie, de 24 de Agosto de 2009. 24 de Agosto de 2009. Por delegao do Chefe do Estado-Maior da Fora Area, o Comandante, em exerccio de funes, Joo Manuel Sebastio Pereira Cristo, COR/PIL. 202340254

Decreto-Lei n. 166/05, de 23SET, considerando o n. 2 do artigo 3. do ltimo diploma: Quadro de Oficiais ENGAED MGEN ENGAED ADCN 014398-H, Carlos Alberto de Morais Neves Brs IASFA Conta esta situao desde 10 de Maio de 2009. 11 de Maio de 2009. O Chefe do Estado-Maior da Fora Area, Lus Evangelista Esteves de Arajo, general. 202341089 Portaria n. 889/2009 Manda o Chefe do Estado-Maior da Fora Area que os oficiais em seguida mencionados sejam promovidos ao posto que lhes vai indicado, nos termos do n. 1 do artigo 183. e da alnea a) do artigo 216. do Estatuto dos Militares das Foras Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n. 236/99 de 25 Jun, com as alteraes introduzidas pelo Decreto-Lei n. 197-A/2003, de 30 Ago, por satisfazerem as condies gerais e especiais de promoo estabelecidas no artigo 56., na alnea e) do n. 1 do artigo 217. e no n. 6 do artigo 253. do mesmo Estatuto: Quadro de Oficiais PILAV Coronel: TCORPILAV ADCN 062310-F Jos Manuel Baptista SHAPE-M TCORPILAVQ 062318-A Antnio Carlos de Amorim Temporo BA6 O primeiro oficial mantm-se na situao de adido em comisso normal, ao abrigo do artigo 191. do EMFAR, e o segundo oficial preenche a vaga em aberto no respectivo quadro especial pela passagem situao de reserva do COR PILAV 049892-A Joo Jos Rogado Curado Leito, verificada em 03 Abr 09. Contam a antiguidade e os efeitos administrativos desde 03 Abr 09. So integrados no escalo 1 da estrutura remuneratria do novo posto, nos termos do n. 1 do artigo 12. do Decreto-Lei n. 328/99, de 18AGO. 20 de Julho de 2009. O Chefe do Estado-Maior da Fora Area, Lus Evangelista Esteves de Arajo, general. 202340627

MINISTRIO DA ADMINISTRAO INTERNAAutoridade Nacional de Proteco CivilDespacho n. 21638/2009 Especificaes tcnicas de veculos e equipamentos operacionais dos Corpos de Bombeiros A normalizao das caractersticas tcnicas dos veculos e demais equipamentos operacionais afigura-se de enorme relevncia para a segurana de todos os agentes de proteco e socorro, garantindo desde logo que no so introduzidas transformaes nos referidos veculos que possam colocar em risco a segurana dos bombeiros. O presente despacho regulamenta os tipos, caractersticas, classificaes, normalizao tcnica de veculos e demais equipamentos operacionais, que podem ser detidos pelos Corpos de Bombeiros. Foi ouvido o Conselho Nacional de Bombeiros. Assim, Nos termos do artigo 10., n. 1, alnea e), do Decreto-Lei n. 75/2007, de 29 de Maro, conjugado com o disposto no artigo 8. do Decreto-Lei n. 247/2007, de 27 de Junho, determina-se: 1 So aprovadas as especificaes tcnicas de veculos e demais equipamentos operacionais dos Corpos de Bombeiros, em apndice ao presente regulamento, do qual faz parte integrante. 2 Os critrios tcnicos para a determinao das dotaes mnimas de veculos e demais equipamentos operacionais esto definidos no Programa de Apoio aos Equipamentos, regulamentado pela Portaria n. 174/2009, de 18 de Fevereiro, com as alteraes introduzidas pela Portaria n. 974/2009, de 1 de Setembro, e so materializadas no Plano de Equipamento, previsto no artigo 6. da referida Portaria. 3 Os veculos, bem como os demais equipamentos operacionais, a adquirir para, e pelos Corpos de Bombeiros, devem obedecer ao disposto no presente Regulamento, tendo em conta as misses especficas a que se destinam e para efeitos de elaborao dos cadernos de encargos respectivos.

Comando de Pessoal da Fora AreaDespacho n. 21636/2009 Manda o Chefe do Estado-Maior da Fora Area que o militar destinado ao regime de contrato, em seguida mencionado, seja promovido ao posto de 1CAB, por reunir as condies gerais e especiais de promoo estabelecidas nos artigos 56. e 60. e na alnea c) do n. 1 do artigo 305. do EMFAR, aprovado pelo Decreto-Lei n. 236/99, de 25 de Junho, com as alteraes introduzidas pelo Decreto-Lei n. 197-A/2003, de 30 de Agosto: 2CAB PA 135554-G, Nuno Loureno Berlenga BA4. Fica colocado na lista de antiguidade imediatamente esquerda do 1CAB PA 135647-L, VASCO Tristo Ramos, da BA1. Conta a antiguidade e os efeitos administrativos desde 1 de Maro de 2009. 7 de Agosto de 2009. Por subdelegao do Comandante do Pessoal da Fora Area, aps delegao do Chefe do Estado-Maior da Fora Area, o Director Interino, Joo Manuel Sebastio Pereira Cristo, COR PIL. 202340084 Despacho n. 21637/2009 Manda o Chefe do Estado-Maior da Fora Area que o sargento em seguida mencionado passe situao de reserva, por declarao expressa, ao abrigo da alnea c) do n. 1 do artigo 152. do Estatuto dos Militares das Foras Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n. 236/99, de 25JUN, com as alteraes introduzidas pelo Decreto-Lei n. 197-A/03, de 30AGO e pelo Decreto-Lei n. 166/05, de 23SET, considerando o n. 5 e 6 do artigo 3. do mesmo diploma: Quadro de Sargentos OPRDET SAJ OPRDET SUPRAPP 048092-E Carlos Manuel Serrano da Silva CFMTFA.

Dirio da Repblica, 2. srie N. 188 28 de Setembro de 20094 O presente Regulamento entra em vigor no primeiro dia til seguinte ao da sua publicao. 14 de Setembro de 2009. O Presidente, Arnaldo Jos Ribeiro da Cruz. ANEXO Regulamento de especificaes tcnicas de veculos e equipamentos operacionais dos Corpos de Bombeiros

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com chassis todo-o-terreno, da categoria 3 de acordo com a EN 1846-1,2,3.

CAPTULO II Dos veculosSECO I Tipologia de veculos

CAPTULO I Disposies geraisArtigo 1. Objecto e mbito 1 O Presente regulamento define as especificaes tcnicas de veculos e equipamentos operacionais dos Corpos de Bombeiros no territrio continental. 2 O presente regulamento aplica-se aos Corpos de Bombeiros profissionais, mistos, voluntrios e privativos. 3 O apndice I do presente regulamento apresenta, em fichas tcnicas, as especificaes relativas aos veculos e equipamentos operacionais dos Corpos de Bombeiros no territrio continental. 4 O apndice II do presente regulamento apresenta o modelo de registo de carga de veculo. Artigo 2. Definies Para efeitos do disposto no presente Regulamento, entende-se por: a) Equipamento de Proteco Individual qualquer dispositivo ou meio que se destine a ser envergado ou manejado por uma pessoa para defesa contra um ou mais riscos susceptveis de ameaar a sua sade ou a sua segurana. b) Equipamento de Utilizao Colectiva equipamento utilizado em operaes de socorro, por diversos elementos, distribudo ou no pela carga dos veculos. c) Incndio Florestal incndio com incio numa rea florestal ou que atingiu uma rea florestal. Considera-se rea florestal uma superfcie arborizada (povoamento) Ou de mato (incultos). d) Incndio em Estruturas incndio numa estrutura (edifcios urbanos, comerciais, industriais ou outros) Cuja ignio ocorreu dentro dessa estrutura ou que decorreu da evoluo de outro incndio de origem externa. e) Salvamento Aqutico operao que consiste na aplicao de tcnicas especficas no mbito do plano de gua e subaqutico, utilizando, para o efeito, equipamentos e materiais que permitem a segurana permanente dos tcnicos que realizam os salvamentos; f) Salvamento em Grande ngulo operao que consiste na aplicao de tcnicas especficas em ambientes hostis relacionados com arribas, falsias, grutas, montanhas e edifcios, onde o tcnico fica suspenso por cabos e outros acessrios para evitar a sua queda tendo em considerao todos os factores de segurana; g) Salvamento na Neve operao que consiste na aplicao de tcnicas inerentes ao ambiente onde as condies ambientais exigem a utilizao de tcnicas especficas e equipamentos e materiais adequados aos salvamentos a executar, salvaguardando todas as condies de segurana. h) Salvamento por Desencarceramento operao que consiste na aplicao de tcnicas e equipamentos especficos de socorro e salvamento, destinados a facilitar as aces de resgate, decorrentes de acidentes rodovirios ou colapso de estruturas. i) Massa Total em Carga abreviadamente designada por MTC, corresponde ao total da carga em ordem de marcha, com o veculo totalmente abastecido, incluindo toda a guarnio (90 kg por elemento), todo o equipamento do veculo e equipamento operacional (EN 1846-1,2,3). j) Veculo Urbano veculo a motor capaz de utilizar normalmente vias pblicas, da categoria 1 de acordo com a EN 1846-1,2,3. k) Veculo Rural veculo a motor capaz de utilizar todos os tipos de vias pblicas, bem como terrenos pouco acidentados, equipado com chassis 4x4, da categoria 2 de acordo com a EN 1846-1,2,3. l) Veculo Florestal veculo a motor capaz de utilizar todos os tipos de vias pblicas, bem como terrenos acidentados, equipado

Artigo 3. Classificao de veculos 1 Os veculos dos Corpos de Bombeiros, atendendo ao fim a que se destinam e natureza do equipamento que transportam, classificamse em: a) Veculos de Socorro e Combate a Incndios; b) Veculos de Apoio Logstico; c) Veculos com Meios Elevatrios; d) Veculos Tcnicos de Socorro e Assistncia; e) Veculos para Proteco de Bens e do Ambiente; f) Veculos de Comando Operacional; g) Veculos de Transporte de Pessoal; h) Veculo para Operaes Especficas; i) Veculos de Socorro e Assistncia a Doentes. Artigo 4. Veculos de Socorro e Combate a Incndios 1 Os veculos de socorro e combate a incndios so veculos de primeira interveno equipados com bomba de incndio (EN 1028-1 e 1028-2), tanque de gua e outros equipamentos necessrios para o salvamento e combate a incndios. 2 Os veculos de socorro e combate a incndios tm as seguintes designaes: a) Veculo Ligeiro de Combate a Incndios (VLCI) um veculo ligeiro do tipo todo-o-terreno (4x4), de categoria L2, dotado de bomba de servio de incndios, destinado prioritariamente interveno nos incndios rurais e urbanos. Possui tanque com uma capacidade mnima de 500 litros; b) Veculo Florestal de Combate a Incndios (VFCI) um veculo todo-o-terreno (44), de categoria M3, dotado de bomba de servio de incndios, destinado prioritariamente interveno nos incndios florestais e rurais. Possui tanque com capacidade mnima de 3.000 litros; c) Veculo Urbano de Combate a Incndios (VUCI) um veculo do tipo 42, de categoria M1, dotado de bomba de servio de incndios, destinado prioritariamente interveno nos incndios em edificaes, podendo intervir em operaes de desencarceramento. Possui tanque com capacidade mnima de 2.000 litros; d) Veculo Rural de Combate a Incndios (VRCI) um veculo do tipo 44, de categoria M2, dotado de bomba de servio de incndios, destinado prioritariamente interveno nos incndios rurais. Possui tanque com capacidade mnima de 1500 litros; e) Veculo Especial de Combate a Incndios (VECI) um veculo de combate a incndios que utiliza meios especiais de extino, com ou sem agentes extintores, normalmente com capacidade superior a 4000 litros, e no integrvel nas alneas anteriores. Artigo 5. Veculos de Apoio Logstico 1 Os veculos de apoio logstico so veculos destinados ao transporte de equipamento ou meios de apoio, extino e ou reforo. 2 Os veculos de apoio logstico tm as seguintes designaes: a) Veculo Tanque Tctico Urbano (VTTU) um veculo com chassis 42, de categoria S1, equipado com bomba de incndios e tanque de gua, para apoio a operaes de socorro e ou assistncia. Possui uma capacidade mnima de 9.000 litros; b) Veculo Tanque Tctico Rural (VTTR) um veculo de apoio com chassis 44, de categoria S2, dotado de bomba de servio de incndios, destinado ao abastecimento de veculos de combate a incndios e outras actividades de apoio. Possui um tanque com capacidade mnima de 8.000 litros; c) Veculo Tanque Tctico Florestal (VTTF) um veculo com chassis todo-o-terreno, de categoria S3, equipado com bomba de incndios e

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Dirio da Repblica, 2. srie N. 188 28 de Setembro de 20092 Os veculos de comando operacional tm as seguintes designaes: a) Veculo de Comando Tctico (VCOT) um veculo com MTC inferior a 3500 kg e chassis 4x4, destinado ao reconhecimento e comando tctico; b) Veculo de Comando e Comunicaes (VCOC) um veculo concebido para a montagem de Postos de Comando Operacional com uma rea de Transmisses e uma rea de Comando, perfeitamente delimitadas; c) Veculo de Planeamento, Comando e Comunicaes (VPCC) um veculo concebido para a montagem de Postos de Comando Operacional com uma rea de Planeamento, uma rea de Transmisses e uma rea de Comando, perfeitamente delimitadas. d) Veculo de Gesto Estratgica e Operaes (VGEO) um veculo com MTC > 7500 kg, preparado para gesto de grandes ocorrncias. Artigo 10. Veculos de transporte de pessoal 1 Os veculos de Transporte de Pessoal (VTP) So veculos destinados ao transporte de pessoal e do seu equipamento individual em operaes de socorro. 2 Os veculos de transporte de pessoal tm as seguintes designaes: a) Veculo de Transporte de Pessoal Tctico (VTPT) um veculo com MTC inferior a 3500 kg e chassis 4x4, destinado a transportar pessoal operacional com o seu equipamento individual; b) Veculo de Transporte de Pessoal Geral (VTPG) um veculo com MTC superior ou igual a 3500 kg, chassis 42, destinado ao transporte de pessoal operacional. Artigo 11. Veculos para Operaes Especficas 1 Os veculos para operaes especificas so veculos destinados a operaes especiais ou de apoio, no enquadrveis em nenhum dos grupos anteriores, devendo ser equipados com rdio de telecomunicaes e todos os instrumentos e sinaltica de emergncia. 2 Os veculos para operaes especficas em meios aquticos, tm as seguintes designaes: a) Bote de Reconhecimento e Transporte Pneumtico (BRTP) um bote totalmente insuflvel, com um comprimento entre os 4,00 m e os 5,50 m, motores fora de borda entre os 30 e os 50 Hp de quatro tempos e bateria, com um mnimo de 45 A, com ligao ao motor, para alimentao de um farol de busca no fixo. b) Bote de Reconhecimento e Transporte Semi-rgido (BRTS) um bote com casco rgido em fibra reforado e caixas-de-ar, comprimento entre os 4,00 m e os 5,50 m, motores fora de borda entre os 30 e os 50 Hp de quatro tempos e bateria, com um mnimo de 45 A, com ligao ao motor, para alimentao de um farol de busca, no fixo ao bote. c) Bote de Socorro e Resgate Pneumtico (BSRP) um bote totalmente insuflvel, com um comprimento entre os 5,00 m e os 6,50 m, motores fora de borda entre os 40 e os 80 Hp, de quatro tempos, bateria, com um mnimo de 45 A, com ligao ao motor, para alimentao de um farol de busca, no fixo ao bote. d) Bote de Socorro e Resgate Semi-rgido (BSRS) um bote com casco rgido em fibra de vidro reforado e caixas-de-ar, comprimento entre os 5,00 m e os 6,50 m, motores fora de borda entre os 40 e os 80 Hp, de quatro tempos, bateria, com um mnimo de 45 A, com ligao ao motor, para alimentao de um farol de busca, no fixo ao bote. Pode ter abertura proa que permita a recolha de vtimas da gua j em plano duro. e) Lancha de Transporte Geral (LTRG) todo o tipo de embarcao em madeira, fibra, e alumnio, com motor fora de borda, ou outro tipo de propulso, de boca aberta. f) Mota de Reconhecimento e Salvamento Aqutico (MRSA) uma mota de gua com motores com Hp superior a 800, castanha de reboque para maca flutuante. Artigo 12. Veculos de Socorro e Assistncia a Doentes 1 Os veculos de socorro e assistncia a doentes so veculos que, pelas suas caractersticas, equipamento e tripulao, permitem a assistncia, estabilizao e ou o transporte de doentes e sinistrados.

tanque de gua, para apoio a operaes de socorro e ou assistncia, com capacidade mnima de 8.000 litros; d) Veculo Tanque Grande Capacidade (VTGC) um veculo, de categoria S1, equipado com bomba de incndios e tanque de gua, para apoio a operaes de socorro e ou assistncia, podendo ser articulado, com capacidade superior a 16.000 litros. e) Veculo com Equipamento Tcnico de Apoio (VETA) um veculo de transporte de equipamento tcnico operacional diverso, de apoio a operaes de socorro e ou assistncia. f) Veculo de Apoio Alimentar (VAPA) um veculo destinado conservao, concepo e distribuio de alimentao a elementos envolvidos em operaes de socorro e ou assistncia. g) Veculo de Apoio a Mergulhadores (VAME) um veculo destinado a apoio tcnico a pessoal envolvido em operaes em meio aqutico. Artigo 6. Veculos com meios elevatrios 1 Os veculos com meios elevatrios so veculos que incorporam escada giratria ou plataforma elevatria (EN 1777). 2 Os veculos com meios elevatrios tm as seguintes designaes: a) Veculo com Escada Giratria (VE001) um veculo com estrutura extensvel em forma de escada, apoiando-se em base giratria. b) Veculo com Plataforma Giratria (VP002) um veculo com estrutura extensvel com cesto, compreendendo um ou mais mecanismos rgidos ou telescpicos, articulados ou em tesoura, combinados ou no entre si, sob a forma de braos e ou escadas, podendo apoiar-se ou no numa base giratria. 1 Corresponde aos dois dgitos que identificam o nmero de metros. 2 Corresponde aos dois dgitos que identificam o nmero de metros. Artigo 7. Veculos tcnicos de socorro e assistncia 1 Os veculos tcnicos de socorro e assistncia so veculos equipado com material especial de localizao, desencarceramento e salvamento, destinados a facilitar as operaes de resgate e todas as que envolvam o risco de vidas humanas e bens. 2 Os veculos tcnicos de socorro e assistncia tm as seguintes designaes: a) Veculo de Socorro e Assistncia Tctico (VSAT) um veculo do tipo todo-o-terreno (44), de categoria L2, equipado com material especfico destinado interveno em operaes de salvamento que representam risco para vidas e bens, nomeadamente decorrentes de acidentes; b) Veculo de Socorro e Assistncia Especial (VSAE) um veculo do tipo todo-o-terreno (44), da categoria S2, equipado com material especfico destinado interveno em operaes de salvamento que representam risco para vidas e bens, nomeadamente decorrentes de acidentes. Artigo 8. Veculos para proteco de bens e do ambiente 1 Os veculos para a proteco de bens e do ambiente so veculos multifuncionais dispondo de equipamento tcnico especializado que permita realizar operaes de controlo qumico e ambiental e no mbito do risco biolgico e radiolgico. 2 Os veculos para proteco de bens e do ambiente tm as seguintes designaes: a) Veculo de Proteco Multirriscos Tctico (VPMT) um veculo com MTC 7500 kg; b) Veculo de Proteco Multirriscos Especial (VPME) um veculo com MTC > 7500 kg. Artigo 9. Veculos de comando operacional 1 os veculos de comando operacional so veculos equipados com meios de comunicao e equipamento diverso que permita o reconhecimento e ou a coordenao e ou o comando e controlo de operaes.

Dirio da Repblica, 2. srie N. 188 28 de Setembro de 20092 Os veculos de socorro e assistncia a doentes e sinistrados tm as seguintes designaes: a) Ambulncia de Transporte de Doentes (ABTD) um veculo equipado para o transporte de um ou mais doentes em maca ou cadeira de transporte, por causas medicamente justificadas e cuja situao clnica no faa prever a necessidade de assistncia durante o transporte. b) Ambulncia de Transporte Mltiplo (ABTM) um veculo destinado ao transporte de at 7 doentes em cadeiras de transporte ou cadeiras de rodas. c) Ambulncia de Socorro (ABSC) um veculo uni-maca com equipamento e tripulao que permite a aplicao de medidas de Suporte Bsico de Vida (SBV), destinadas estabilizao e transporte de sinistrado ou doente que necessite de assistncia durante o transporte. d) Ambulncia de Cuidados Intensivos (ABCI) um veculo unimaca com equipamento e tripulao que permite a aplicao de medidas de Suporte Avanado de Vida (SAV), destinados estabilizao e transporte de sinistrado ou doente que necessite de assistncia durante o transporte. e) Veculo de Socorro e Assistncia Mdica (VSAM) um veculo concebido com equipamento capaz de medicalizar o Socorro e tripulado por um mdico e pessoal especializado, permitindo a aplicao de medidas de Suporte Avanado de Vida.

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iv) O polgono onde se inscrevem os caracteres deve ter 360 mm de altura por 320 mm de largura. Artigo 16. Cor dos veculos 1 Cor base da pintura do exterior da carroaria o vermelho, referncia RAL 3000, podendo existir faixas a branco reflector, referncia RAL 9010. 2 Exceptuam-se os veculos definidos na alnea a) e b) do artigo 12. em que a cor branca, conforme Regulamento de Transporte de Doentes. Artigo 17. Identificao exterior 1 Palavra BOMBEIROS desenhada ao contrrio, em letras de 100 mm, na parte da frente do veculo, em cor branca reflectora. 2 Palavra BOMBEIROS nos painis laterais e na retaguarda do veculo, em letras de 100 mm, em cor branca reflectora. 3 O nome do corpo de bombeiros deve ser inscrito lateralmente (nas portas dianteiras) Sob a palavra BOMBEIROS em letras de 100 mm, em branco reflector. 4 Nos veculos tcnicos de socorro e salvamento, sempre que possvel, os pilares da retaguarda e os painis dos cofres da retaguarda devem ter faixas oblquas com vrtice superior em material branco e vermelho reflector, com 10 cm de altura e um ngulo de 45. com a horizontal. Artigo 18. Sinalizao de emergncia Os veculos tm um sistema de sinalizao da marcha de emergncia, constitudo por: a) Um avisador sonoro electrnico de, pelo menos, dois tons, com uma potncia mxima at 100 watts; b) Avisadores luminosos intermitentes, rotativos ou flash, de cor azul, de intensidade e ritmo adequados implantados de forma a permitir a fcil identificao da viatura em 360.; c) Dois avisadores luminosos (flash), de cor azul ou branco, implantados na zona frontal do veculo.

SECO II Caracterizao dos veculosArtigo 13. Nomenclatura e designao 1 Os veculos detidos pelos Corpos de Bombeiros tm a nomenclatura e designaes definidas nos artigos anteriores. 2 Compete aos Comandos Distritais de Operaes de Socorro, em articulao com os comandantes dos Corpos de Bombeiros, atribuir a tipificao e a designao aos diferentes veculos. Artigo 14. Numerao operacional 1 Tendo em conta necessidades de natureza operacional, todos os Corpos de Bombeiros e veculos tero uma numerao, de acordo com as regras definidas nos nmeros seguintes. 2 A cada corpo de bombeiros atribudo um nmero de quatro algarismos, em que os dois primeiros identificam o distrito onde se insere e os outros dois algarismos correspondem ao nmero sequencial dos Corpos de Bombeiros por ordem de antiguidade, decrescente, no distrito. 3 A cada veculo atribuda uma numerao composta por um mximo de 10 caracteres dispostos em trs conjuntos: a) Um conjunto superior com o nmero do corpo de bombeiros; b) Um conjunto intermdio com as siglas da designao do veculo; c) Um conjunto inferior identificador do nmero do veculo, por tipo, no corpo de bombeiros. 4 Compete ao Comando Distrital de Operaes de Socorro, em articulao com os respectivos comandantes, assegurar a numerao dos veculos includos nas cargas dos Corpos de Bombeiros. Artigo 15. Inscrio da numerao operacional Em cada veculo deve ser inscrito o respectivo nmero operacional, no tejadilho ou no capot, nas ilhargas e na retaguarda dos veculos. a) Na parte frontal, tejadilho ou capota do motor, os caracteres que compem o nmero operacional devem ter as seguintes dimenses: i) Altura 200 mm; ii) Largura 120 mm; iii) Espessura de cada algarismo ou letra 40 mm; iv) O polgono onde se inscrevem os caracteres deve ter 720 mm de altura por 640 mm de largura. b) Nas ilhargas e na retaguarda, os caracteres que compem o nmero operacional devem ter as seguintes dimenses: i) Altura 100 mm; ii) Largura 60 mm; iii) Espessura de cada algarismo ou letra 20 mm;

CAPTULO IIIDos equipamentos SECO I Tipologia de equipamentosArtigo 19. Classificao de equipamento Os equipamentos dos Corpos de Bombeiros, atendendo ao fim a que se destinam, classificam-se em: a) Equipamentos de Incndio; b) Equipamentos de Salvamento.

SECO II Equipamentos de incndioArtigo 20. Equipamentos de incndio 1 Os equipamentos de incndio so equipamentos de interveno utilizados em operaes de combate a incndios. 2 Os equipamentos de incndio, atendendo ao ambiente da sua utilizao, classificam-se em: a) Florestal; b) Em estruturas. 3 Os equipamentos de incndio so identificados nas fichas tcnicas n.os 9 e 10, constantes no apndice I do presente regulamento.

39354SECO III Equipamentos de salvamentoArtigo 21. Equipamentos de salvamento

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1. Caractersticas de desempenho do veculo 1.3. Desempenho O desempenho dinmico do veculo deve obedecer aos requisitos definidos na Tabela 3 e 7, da EN 1846-2. Os valores a declarar devem considerar o veculo com peso bruto e s com o peso do chassis. Devem ser respeitadas as Tabelas 2 e 6 da norma EN 1846-2 e as seguintes caractersticas: i. Dimetro exterior de viragem: o dimetro exterior de viragem esquerda e direita deve ser inferior ou igual a 16 metros, entre muros; ii. Velocidade: a velocidade de cruzeiro do veculo em patamar deve situar-se entre os 80 km/hora e a velocidade mxima admitida pela legislao em vigor, estando o veculo equipado com limitador de velocidade, mximo de 100 km/hora; iii. ngulos: os ngulos de ataque e sada devem ser iguais ou superiores a 23., ou 30. nos veculos destinados a interveno urbana ou rural, respectivamente, respeitando o veculo uma altura ao solo igual ou superior a 200 mm. 2. Caractersticas mecnicas do veculo 2.1. Motor O motor deve funcionar a diesel e respeitar a legislao vigente referente poluio, normalmente designada por EURO. O sistema de arrefecimento do motor deve ser convenientemente dimensionado, de modo a permitir o seu funcionamento normal a 75 % do regime mximo, para um perodo de tempo igual ou superior a 3 horas e uma temperatura ambiente entre -15C e + 35C. O motor deve permitir um arranque e funcionamento normais s temperaturas de utilizao. O escape do motor deve estar colocado de modo a no prejudicar quer a guarnio, quer o operador da bomba de servio de incndios.

1 Os equipamentos de salvamento so equipamentos de primeira interveno utilizados em operaes de salvamento. 2 Os equipamentos de salvamento, atendendo ao ambiente da sua utilizao, classificam-se em: a) Aqutico; b) Ambiente Urbano; c) Ambiente de Montanha; d) Desencarceramento; e) Resgate. 3 Os equipamentos de salvamento so identificados nas fichas tcnicas n.os 11, 12, 13 e 14, constantes no apndice I do presente regulamento. Artigo 22. Actualizao das Fichas Tcnicas constantes no apndice I do presente Regulamento A Escola Nacional de Bombeiros garante a actualizao das fichas tcnicas constantes no apndice I ao presente Regulamento propondo, Autoridade Nacional de Proteco Civil, a sua alterao, substituio ou incluso de novas fichas e equipamentos, sempre que tal se justifique, mantendo actualizadas as caractersticas tcnicas das mesmas. Artigo 23. Modelo de carga de veculos Os equipamentos que fazem parte da carga dos veculos dos Corpos de Bombeiros devem obedecer a um registo de carga de veculo conforme modelo constante no apndice II do presente Regulamento.APNDICE I

Veculo ligeiro combate incndios Definio: Veculo ligeiro do tipo todo-o-terreno (4x4), de categoria L2, dotado de bomba de servio de incndios, destinado prioritariamente interveno nos incndios rurais e urbanos, de acordo com a Norma Europeia 1846 - 1, 2, 3. VLCI Ficha Tcnica n 1

2.2. Caixa de ve- A caixa de velocidades deve ser manual, com o locidade menor nmero de velocidades. A embraiagem e o disco devem ter o maior dimetro ou rea de frico possvel. A tomada de fora deve ser accionada directamente pela caixa de velocidades, estar preparada para servio contnuo prolongado e, preferencialmente ser de marca igual caixa de velocidades. 2.3. Eixo e dife- O veculo deve possuir um dispositivo de blorencial queio do diferencial com sinalizador colorido, visvel de dia, bem como um avisador sonoro, quando em funcionamento. A relao do diferencial deve ser a que melhor facilite a progresso em declives elevados. 2.4. Suspenso A suspenso deve ser adequada ao servio de incndios atendendo s velocidades, carga transportada e ao volume de gua armazenada, estar preparada para suportar, constantemente a carga mxima pronta a operar e ser, preferencialmente do tipo de molas de lminas e com amortecedores apropriados carga. O veculo deve estar equipado com sistema de travagem que cumpra a Directiva 71/320/CEE, com as alteraes introduzidas pelas Directivas 98/12/CE e 2002/78/CE. Os veculos equipados com traves pneumticos devem dispor de uma vlvula reguladora de presso do controlo de enchimento dos depsitos de ar, equipada com tomada rpida para enchimento dos depsitos atravs de fonte externa e possuir uma sada para ligar um tubo racord para enchimento dos pneus.

1. Caractersticas de desempenho do veculo 1.1. Carga til/ O peso bruto do veculo deve respeitar a homopeso bruto. logao do IMTT. Entende-se por peso bruto, o somatrio de: i. Peso do chassis; ii. Peso da super-estrutura; iii. Peso do equipamento; iv. Peso da guarnio de cinco bombeiros (mdia 90kg/bombeiro); v. Peso dos agentes extintores. 1.2. Autonomia A capacidade do depsito de combustvel deve permitir realizar, com a carga normal, um percurso mnimo de 300 km em estrada de perfil medianamente acidentado ou o funcionamento da bomba de servio de incndios durante quatro (4) Horas consecutivas. O orifcio de enchimento do depsito de combustvel deve ter rede de proteco e ser de fcil acesso nas operaes de enchimento, tendo nas proximidades a indicao do tipo de combustvel (diesel) E o tampo em cor amarela, com chave.

2.5. Traves

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393553. Equipamento elctrico

2. Caractersticas mecnicas do veculo 2.5. Traves Deve possuir um sistema auxiliar de travagem (escape, alimentao, etc.) E equipamento de desumidificao do ar dos traves. Dever ter um sistema auxiliar de carregamento externo dos depsitos de ar dos traves. O sistema dever estar associado ficha/tomada elctrica para carregamento das baterias. O rodado deve ser simples frente e retaguarda. A presso dos pneus deve estar indicada no veculo, por cima dos guarda-lamas, de modo indelvel e com a indicao da unidade de presso (bar). Os pneus devem ser do tipo todo-o-terreno, com boa aderncia ao piso, devendo possuir roda de reserva igual e completa, de fcil acesso e manuseamento. A direco do veiculo deve ser assistida e com o volante do lado esquerdo. O intervalo entre os bordos dos pedais do travo e do acelerador deve permitir a conduo com botas. O equipamento do chassis no deve impedir o acesso aos diferentes corpos lubrificadores, que devem estar devidamente referenciados pela cor amarela. Deve existir um esquema de lubrificao inscrito numa placa indicadora, situada, de preferncia, na face interna da porta do condutor melhor altura possvel para uma fcil leitura. 3. Equipamento elctrico 3.1. Generalidades O Veculo deve estar equipado com o conjunto de luzes previsto no Cdigo da Estrada (Directiva 91/663/CEE) E as utilizadas em viaturas de emergncia, como faris do tipo STROB. Os circuitos devem estar protegidos por fusveis calibrados, referenciados num quadro e facilmente acessveis, existindo uma coleco para substituio. Atravs de conveniente isolamento e filtragem, ser garantida a no interferncia com o equipamento rdio conforme Directiva 72/245/CEE. O chassis e a super-estrutura no devem ser utilizados para distribuio e retorno de corrente elctrica (massa), pretendendo-se uma linha dedicada. Deve estar disponvel tenso de 12 V c.c. para ligao de equipamento auxiliar. No podem existir ligaes autnomas a uma das baterias. Dever ser respeitada a Directiva 89/336/CEE relativa a compatibilidade electromagntica, com as alteraes introduzidas pela Directiva 93/68/CE. As baterias devem ter instalados dois bornes extra devidamente identificados, para efeitos de encosto. As baterias devem ser sobredimensionadas na sua capacidade, respeitando as normas europeias para veculos prioritrios. O compartimento de baterias deve facilitar o acesso para inspeco e manuteno e ser resistente aos cidos. O veculo deve estar equipado com um sistema de carregamento de baterias alimentado a 220V a.c., que dever desligar-se automaticamente sempre que aquele accionado. O carregamento de baterias e lanternas dever ser independente (inteligente). O sistema de carregamento de baterias dever comportar a passagem de ar para os depsitos de ar dos traves. O veculo deve estar equipado com um alternador, de capacidade sobredimensionada para o fim a que se destina, que respeitar as normas europeias para veculos prioritrios.

2.6. Pneus

2.7. Direco 2.8. Pedais de Comando 2.9. Lubrificao

3.4. Avisadores e O veiculo deve estar equipado com: projectores esi. Uma sirene electrnica, com uma potncia peciais mxima at 100 W, colocada sob tenso por um interruptor, com sinalizadores luminosos azuis na parte superior, visveis num ngulo de 360. e altifalante exterior, a activar pelo condutor e ou pelo chefe da equipa; ii. Dois sinalizadores luminosos, da marcha de urgncia, azuis, (tipo STROB) Intermitentes, colocados na parte da frente do veculo, preferencialmente junto aos faris, de modo a serem visveis pelo condutor do veculo da frente a, pelo menos, 100 metros, sendo eficientemente protegidos contra choques e instalados sem perfurao da cabina; iii. Um projector orientvel e amovvel de, pelo menos, 100 W, montado frente do lado direito da cabina; iv. Um projector orientvel e amovvel de, pelo menos, 100 W, montado retaguarda, do lado esquerdo; v. Dois faris de nevoeiro protegidos com grelha metlica, colocados na parte frontal do veculo. 4. Caractersticas da cabina 4.1. Interior da A cabina dever ser dupla, com cinco lugares. O piso deve ser anti-derrapante e com possibilidade Cabina de escoar lquidos. A cabina deve possuir quatro portas com fechaduras iguais e janelas com vidros mveis, que no caso de terem elevadores devem ser iguais entre si, conforme Directiva 70/380/ CEE. Deve ser assegurada a comunicao directa entre todos os elementos da guarnio, e existir pegas para, em terreno acidentado, possibilitar apoio a todos os membros da equipa. A iluminao do habitculo ser garantida, pelo menos, com dois pontos de luz, sendo um frente e outro na parte de trs da cabina. A cabina deve ter bom isolamento sonoro e satisfazer, na generalidade, os seguintes requisitos: i. Espao suficiente para a instalao de dois emissores-receptores; ii. Uma lanterna com lmpadas de Led para leitura de mapas do lado direito no interior da cabina; iii Lugar do condutor regulvel, permitindo uma conduo segura e cmoda; iv. Todos os lugares devem estar equipados com encostos de cabea, cintos de segurana certificados conforme Directivas 76/115/ CEE e 77/541/CEE, com pr-tensores; v. Sob os bancos traseiros, que podero ser de concepo diferente, deve existir um cofre para material; vi. Os assentos situados sobre o cofre devem ser articulados na parte posterior e rebatveis a 90, deixando uma abertura entre a face da frente do cofre e a vertical do banco levantado e possuir dispositivo simples que os mantenham na posio de abertura. 4.2. Segurana A segurana da cabina deve ser total e obedecer s seguintes condies: passiva da cabina i. Os materiais utilizados no revestimento devem ser preferencialmente ignifugados; ii. Os vidros devem respeitar a Directiva 92/222/CEE; iii. No devem existir esquinas vivas e outros factores que possam provocar ferimentos; iv. Nos veculos destinados preferencialmente interveno rural deve existir espao para duas garrafas de 6,8 litros de ar respirvel, a 300 bar, instaladas em local de fcil manuseamento,

3.2. Baterias

3.3. Alternador

393564. Caractersticas da cabina 4.2. Segurana passiva da cabina

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5. Caractersticas da super-estrutura 5.1. Dimenses no ultrapassando a largura de 2 000 mm, excluindo os pontos amovveis. A transformao deve respeitar o manual de montagem de super-estruturas do fabricante e representante do chassis, devendo a super-estrutura com o equipamento ser suportado pelo falso chassis ou chassis auxiliar. O tanque de gua, que deve ser fixado e apoiado super-estrutura (falso chassis) Atravs de cinoblocos, satisfar as seguintes condies: i. Possuir uma capacidade mnima de: Tanque A: 500 litros ( 5 %), para chassis homologados at 3,5 toneladas; Tanque B: 1.000 litros ( 5 %), para chassis homologados at 7.5 toneladas; ii. Ser construdo, preferencialmente em chapa de ao inox Aisi 316 com as seguintes espessuras mnimas: Tanque A: 2,5 mm no fundo, 2,0 mm nos lados e topos e 2,5 mm no tecto, com anteparas verticais fixas paralelas aos eixos do veculo, no mesmo material, de 2,0 mm de espessura; Tanque B: 3,0 mm no fundo, 2,5 mm nos lados e topos e 2,5 mm no tecto, com anteparas verticais fixas paralelas aos eixos do veculo, no mesmo material, de 2,0 mm de espessura. iii. Quando fabricado com outros materiais, como o alumnio, conforme EN 573, ou materiais no metlicos, no que respeita s espessuras e composio qumica, deve apresentar um certificado de conformidade de resistncia ao fogo e aos impactos; iv. Apresentar resistncia a guas cloradas e salinas; v. Possuir, ainda: Orifcio de enchimento igual ou superior a DN150, com tampo de abertura rpida, articulado ou preso por uma corrente, que ser dispensvel se a entrada de visita for provida de tampa de abertura rpida; Duas canalizaes laterais (uma de cada lado) Fixadas super-estrutura para o enchimento do tanque a partir de mangueiras flexveis DN45 Storz C, montadas retaguarda do eixo traseiro, com vlvulas macho esfrico e semi-unies Storz C com tampes presos por correntes; Dispositivo de evacuao de gua tubo ladro, que descarrega sob o chassis atrs do eixo da retaguarda, de modo a limitar as perdas em andamento, dimensionado tendo como objectivo evitar que a presso interior no ultrapasse 0,20 kg/cm2, com todas as tampas fechadas durante o enchimento atravs da rede pblica ou com idntica presso; Canalizao do tanque para a entrada da bomba de servio de incndios, munida de um filtro visitvel e amovvel e de vlvula falangeada com comando manual e outro, com a dimenso adequada para evitar cavitao ou reduo de perdas de carga da bomba; Sistema anti-vrtice no depsito e na sada para a bomba de servio de incndios; Unio flexvel na canalizao de sada para a bomba de servio de incndios, capaz de absorver vibraes e tores, Dispositivo luminoso que permita verificar o nvel de gua no tanque, de dia e de noite;

com dispositivo de accionamento manobrveis no interior da cabine de modo a manter, em caso de ne cessidade, a presso no interior da cabina superior presso atmosfrica, bem como a melhorar a alimentao de ar do motor do veculo, atravs de ligao ao colector de admisso; v. A estrutura externa da cabina deve ser reforada com aro de segurana exterior ou no interior, que ser construdo em tubo de ao sem costura (rollbar), resistente s deformaes produzidas por capotamento.

5.2. Tanque

4.3. Painel do co- A cabina deve possuir de um painel de comando equipado com, pelo menos, os seguintes insmando e contrumentos de manobra e controlo, devidamente trolo identificados: i. Um voltmetro e um ampermetro com a funo de indicador de carga de baterias; ii. Um corta-corrente geral a todas as fontes de alimentao provenientes da bateria, excepto as funes que necessitam de alimentao permanente; iii. Um sinalizador luminoso verde, que indica a colocao sob tenso da instalao elctrica pelo interruptor geral; iv. Trs sinalizadores luminosos devidamente identificados, assinalando a colocao sob tenso atravs dos interruptores, sendo: Verde, para os sinalizadores luminosos; Laranja, para o projector orientvel frente; Vermelho, para o projector orientvel e amovvel retaguarda. v. Um comando com sinalizador luminoso colorido, devidamente identificado, para o accionamento da tomada de fora; vi. Dois avisadores sonoros e dois sinalizadores luminosos indicadores de: Cofre aberto; Bomba de servio de incndios accionada. vii. Uma tomada de corrente identificada para gambiarra de 12 V c.c.; viii. Outros sinalizadores ou avisadores considerados indispensveis ao bom e eficiente funcionamento do veiculo e acessrios, desde que respeitem a Directiva 78/316/ CEE, com as alteraes introduzidas pelas Directivas 91/93/CE e 94/53/CE. 4.4. Placa de iden- Na cabina deve existir uma placa de identificao do veculo referindo pelo menos: tificao i. Nome do construtor (carroador); ii. Modelo e nmero do chassis (quadro); iii. Massa total em carga; iv. Plano de lubrificao; v. Ano de fabrico do chassis e da super-estrutura; vi.Identificao do concurso. 5. Caractersticas da super-estrutura 5.1. Dimenses As dimenses devem ser reduzidas ao mnimo tecnicamente possvel, estando o comprimento, a largura e altura mximos, alm da localizao do centro de gravidade, identificados em desenhos ou esquemas, em planta e vista lateral. A largura da super-estrutura no deve ser superior largura do rodado traseiro, preferencialmente

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393575. Caractersticas da super-estrutura

5. Caractersticas da super-estrutura 5.2. Tanque Orifcio para o esvaziamento total do tanque, facilmente acessvel da periferia da super-estrutura; Argolas ou aros na parte superior para permitir a sua elevao e retirada; Caixa rectangular em alumnio na parte superior para arrumao do material sapador.

5.3. Bomba de servio de incndios

5.3. Bomba de 5.3.1.Generalidades servio de inO veculo deve estar equipado com uma bomba cndios de servio de incndios, que ir receber o movimento necessrio da tomada de fora e ter as seguintes caractersticas: i. Possuir comando de engrenagem e paragem na cabina de conduo e boto de paragem de emergncia do motor no painel da bomba; ii. Dever ser accionada atravs de veio de transmisso vindo da tomada de fora devidamente certificada, com todas as transmisses equilibradas esttica e dinamicamente, devendo a potncia absorvida nos diversos regimes de trabalho ser inferior potncia disponibilizada pelo motor em cada regime de rotao de trabalho, considerando em trabalho conjunto o mximo de caudal e presso em alta, baixa e com admisso; iii. Estar certificada pela EN 1028-1 e 2-2002 e obedecer s seguintes condies: Ser do tipo centrfuga, de alta e baixa presso, fixa ao falso chassis e de fcil acesso; Atingir os dbitos de 750 litros/minuto, a 10 bar, a 3,0 metros de altura de aspirao e 250 litros/minuto, a 40 bar, a 1,5 metro de altura de aspirao; Ter equipamento auto ferrante e dispor de tempo de ferra inferior a 60 segundos para uma altura de aspirao 3,0 metros, Ter acoplado um regulador de presso; Possuir um filtro na admisso externa da bomba com malha inox adequada e facilmente acessvel e amovvel; Possuir sadas em baixa presso com uma inclinao descendente, segundo um ngulo de 10 a 30 e dispor de vlvulas de fecho/abertura facilmente manobrveis, mesmo sob o efeito de presso, destacando-se as seguintes: DN25, Storz D, com tampa cega; DN45, Storz C, com tampa cega; Possuir sada de alta presso DN25, com sistema de rosca macho-fmea de 1 polegada e cone de vedao BSP inox; O carroador deve apresentar certificado da total compatibilidade da bomba no veculo proposto de modo que aquela consiga alcanar plenamente as performances indicadas pelo fabricante da mesma. 5.3.2. Painel de controlo da bomba O painel de controlo ou quadro de manobra da bomba de servio de incndios deve dispor, devidamente identificados por meio de dsticos adequados e marcao indelvel, colocados junto aos mesmos, pelo menos, de: i. Conta-rotaes do motor; ii. Acelerador; iii. Manmetro indicador da temperatura do motor; iv. Manmetro indicador de presso de leo do motor; 5.4. Carretis

v. Contador de horas total e parcial de funcionamento da bomba; vi. Manmetro de baixa presso ligado bomba; vii. Manmetro de alta presso ligado bomba; viii. Vacumetro ligado admisso da bomba; ix. Comando de paragem de emergncia do motor; x. Comando do sistema de ferra da bomba; xi. Dispositivo complementar de arrefecimento do motor; xii. Iluminao do painel de controlo, com interruptor. O veculo deve estar equipado com dois carretis, que obedecero s seguintes caractersticas: i. Carretel de alta presso com: Mangueira semi-rgida de alta presso DN25, ligao no sistema de rosca macho-fmea de 1 polegada com cone de vedao BSP inox, trs lanos de 20/25 metros cada, presso de trabalho mxima de 40 bar e presso de rotura da mangueira no mnimo de 80 bar; Agulheta para alta presso com punho e vlvula de abertura e fecho para utilizao em jacto/nevoeiro com regulao de caudal que permita atingir 200 litros/minuto, posio de auto limpeza, equipada com destorcedor, unio compatvel com a ligao acima referida e sistema homem morto, devidamente certificada; Sistema motorizado de enrolamento e desenrolamento da mangueira, bem como sistema manual alternativo atravs da manivela; Sistema de travagem e dispositivo de imobilizao eficaz, de modo a que no se desenrole com a deslocao do veculo; Quatro rolos de guiamento da mangueira semi-rgida, na parte inferior, superior e nas laterais; Sada da mangueira, entre rolos, pela parte superior do carretel; ii.Carretel vazio com capacidade de enrolar cinco lanos de mangueira flexvel de baixa presso DN25, de 20 metros cada.

5.5. Tubagem hi- As unies a utilizar nas tubagens devem ser do drulica tipo Storz, estampado e maquinado de alumnio, devidamente certificadas, excepto as ligaes do carretel de mangueira semi-rgida de alta presso, que utilizar o sistema de rosca macho-fmea de 1 polegada com cone de vedao BSP inox. 6. Cofres Os cofres devem ser instalados lateralmente e independentes, sendo que a sua numerao dever ser com a indicao dos nmeros impares do lado do condutor e os nmeros pares do lado do passageiro. Devero ser divididos preferencialmente a meio de forma a serem independentes de cada um dos lados do veculo. Na parte superior do veculo pode existir um cofre que permita o arrumo de diverso material sapador, cujas caractersticas gerais sero idnticas ao cofre transversal, ao qual se aceder por escada rebatvel instalada na parte traseira do lado direito do veculo. A escada deve ser montada a 180 mm de distncia, possuir punhos, barras de apoio ou corrimo e estribos anti-derrapantes, bem como uma chapa de alumnio destinada a proteger a carroaria.

393586. Cofres

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8. Material de comunicaes 8.1. Emissores /receptores mveis O veculo deve possuir equipamentos mveis, homologados, montados na cabina, de fcil manejo por parte do chefe de equipa, com extenso do altifalante junto do painel de comando da bomba de servio de incndios e dois planos-terra em painel metlico, no tejadilho, destinados s antenas de rdio: i. Emissor/receptor mvel de banda alta VHF (faixa dos 152-173 MHz), com 100 canais; ii. Possuir antena e pr instalao no tablier para rdio TETRA. 8.2. Outros equipamentos No veculo devem existir, ainda, os seguintes equipamentos: i.Dois emissores/receptores portteis de banda alta VHF (faixa dos 152-173 MHz), com 16 canais e carregador veicular; ii.Um GPS com antena exterior, 12 canais paralelos no mnimo, cartografia nacional detalhada e actualizada, armazenamento mnimo de 10 (dez) Rotas, marcao de 100 (cem) Pontos de interesse, funo zoom in/out. Deve permitir operao porttil e operao em instalao solidria veicular. 8.3. Alimenta- Todos os equipamentos devem ser alimentados pelas o dos equibaterias do veculo. pamentos 9. Equipamento mnimo 9.1. Equipamento A carga mnima obrigatria de equipamento de de extino extino ser de dois tipos, em funo da utilizao prioritria do veculo e do peso bruto: i. Tipo urbano Agulhetas para baixa presso, com punho e vlvula de abertura e fecho, para utilizao com regulador de caudal em jacto/nevoeiro, com posio de auto limpeza, equipada com destorcedor e devidamente certificadas: Duas agulhetas com ligao Storz D e caudal at 130 litros/ minuto; Uma agulheta com ligao Storz C e caudal at 400 litros/minuto. Uma agulheta para produo de espuma de mdia expanso a 200 litros/minuto, com adaptador Storz C, devidamente certificada; Um doseador-misturador de espuma a 200 litros/minuto, devidamente certificado; Um disjuntor com vlvulas e unies Storz tipo CxDxD; Lanos de mangueira flexvel, com unies Storz em liga leve, quatro capas, proteco exterior, suportando uma presso mxima de trabalho superior a 16 bar e uma presso de rotura mnima de 50 bar, devidamente certificadas: 10 lanos DN25, com 20/25 metros cada e unies Storz D; 5 lanos DN45, com 20/25 metros cada e unies Storz C. Dois corpos chupadores de 3 metros cada ou trs corpos chupadores de 2 metros cada, destinados bomba principal de servio de incndios, com unies Storz, ralo e um cesto de aspirao, devidamente certificados; Duas redues Storz CxD; Dois adaptadores rosca fmea DN 45 SI/ Storz C;

retaguarda deve existir um patamar para proteco e colocao da bomba de servio de incndios. Os cofres devem ter as seguintes caractersticas: i. Serem construdos em alumnio, com o piso em alumnio estriado e resistente, com 3,0 a 4,0 mm de espessura; ii. Serem forrados e estanques s intempries e terem acesso fcil de ambos os lados do veculo, permitindo a instalao funcional do material e equipamento; iii. Possurem iluminao que acenda automaticamente com a abertura da persiana; iv. As persianas devem obedecer aos seguintes critrios: Ser em alumnio anodizado com uma camada de, pelo menos, 15 microns; Ter uma largura inferior ou igual a 1200 mm; Possuir pegas de fecho com trinco e fechadura com chave; v. Permitirem a arrumao vertical dos lanos de mangueira, separados entre si por divisrias. 7. Pintura, smbolos e inscries 7.1. Generalidades O chassis deve ser protegido com uma pintura anti-corroso, certificada com uma garantia de seis anos e aplicada antes da montagem da super-estrutura, de acordo com as indicaes dos fornecedores da marca do chassis. O veculo deve ser pintado a vermelho acrlico, referncia RAL 3000, certificada com uma garantia de trs anos, de base fosca e verniz para acabamento, devendo os pra-choques ser pintados a branco acrlico, referncia RAL 9010. i. Na parte frontal, tejadilho ou capota do motor, os caracteres que compem o nmero operacional deve ter as seguintes dimenses: 1. Altura total 200 mm; 2. Largura total 120 mm; 3. Espessura de cada algarismo ou letra 040 mm. ii. O polgono onde se inscrevem os caracteres na parte frontal, tejadilho ou capota do motor, deve ter as seguintes dimenses mdias: 1. Altura 720 mm; 2. Largura 640 mm. 0 V 0 L 0 0 C 1 0 I

7.2. Cores

7.3. Inscries

iii. Nas ilhargas e na retaguarda, os caracteres que compem o nmero operacional deve ter as seguintes dimenses: 1. Altura total 100 mm; 2. Largura total 060 mm; 3. Espessura de cada algarismo ou letra 020 mm. iv. O polgono onde se inscrevem os caracteres nas ilhargas e na retaguarda deve ter as seguintes dimenses mdias: 1. Altura360 mm; 2. Largura320 mm. v. Nas partes traseira e laterais, em letras de 100 mm, a cor branca reflectora, deve ser inscrita a palavra BOMBEIROS; vi. O nome do corpo de bombeiros deve ser inscrito lateralmente sob a palavra BOMBEIROS.

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393599. Equipamento mnimo

9. Equipamento mnimo 9.1. Equipamento de extino Quatro aparelhos respiratrios isolantes de circuito aberto (ARICA), completos, de 6,8 litros e 300 bar, em carbono, com peso mximo de 14 quilos, considerando a garrafa cheia, a pea facial e o espaldar, equipamento certificado com as seguintes caractersticas: A vlvula de admisso de ar pea facial fixada por dispositivo no roscado e que dispe de um mnimo de dois botes de segurana ou fixao; O aviso de final de carga junto ao manmetro; A pea facial dever ter um ngulo de viso de 180. e ser anti-embaciante. Dois recipientes de 25 litros cada, para transporte de espumfero. ii.Tipo florestal Agulhetas para baixa presso, com punho e vlvula de abertura e fecho, para utilizao com regulador de caudal em jacto/ nevoeiro, com posio de auto limpeza e equipada com destorcedor e devidamente certificadas: Duas agulhetas com ligao Storz D e caudal at 130 litros/minuto; Uma agulheta com ligao Storz C e caudal at 400 litros/minuto. Um disjuntor com vlvulas e unies Storz tipo CxDxD; Lanos de mangueira flexvel, com unies Storz em liga leve, proteco exterior, suportando uma presso mxima de trabalho superior a 16 bar e uma presso de rotura mnima de 50 bar, devidamente certificadas: 10 lanos DN25, com 20/25 metros cada e unies Storz D; 5 lanos DN38, com 20/25 metros cada e unies Storz C; Dois corpos chupadores de 3 metros cada ou trs corpos chupadores de 2 metros cada, destinados bomba principal de servio de incndios, com unies Storz, ralo e cesto de aspirao, devidamente certificados; Duas redues Storz CxD; Dois adaptadores rosca fmea DN 45 SI/ Storz C. 9.2. Material sa- A carga mnima obrigatria de material sapador pador deve ser de dois tipos, em funo da utilizao prioritria do veculo e do peso bruto: i. Tipo urbano: Uma enxada com cabo; Um machado Albio; Um machado multi-funes; Uma marreta de 3 quilos, com cabo; Uma p com cabo; Um enxada-ancinho tipo Macleod; Uma alavanca de arrombamento, tipo Hulligan. ii. Tipo florestal: Uma enxada com cabo; Uma p com cabo; Um enxada-ancinho tipo Macleod; Um machado de dois gumes; Um foio; Um enxado tipo Pulaski; Trs abafadores; 9.2. Material sapador

Uma marreta de 3 quilos, com cabo,; Uma motosserra de corrente com 500 mm para madeira, com motor trmico igual ou superior a 4 KW e respectivo equipamento de proteco (culos, auriculares, avental e perneiras).

9.3. Material de A carga mnima obrigatria de material de salsalvamento vamento nos veculos equipados com tanque tipo B, dever ser a seguinte: i. Uma escada extensvel de alumnio, com dois lanos de 3 metros cada, de acordo com a EN 1147; ii. Uma espia dinmica de 6,0 mm, com um mnimo de 20 metros, com mosquetes, conforme EN 892. 9.4. Material de A carga mnima obrigatria de material de socorro sanitrio deve ser a seguinte: socorro sanitrio i. Uma caixa de primeiros socorros rgida ou semi rgida em material lavvel, com bandoleira, ou alas que contenha: Material de Conteno e Penso: Dez (10) Embalagens com 3 compressas esterilizadas, tamanho10x10; Cinco (5) Pensos esterilizados de grande dimenso, 20x20; Cinco (5) Ligaduras de gaze 10x10; Cinco (5) Ligaduras elsticas 5x8; Cinco (5) Compressas oculares esterilizadas, (emb. Individual); Um rolo de adesivo comum 5x5. Material de Imobilizao; Duas (2) Talas moldveis, (tipo SAM); Dois (2) Colares cervicais universais descartveis. Material de Limpeza e Desinfeco: Iodopovidona, sol. Drmica, 500 ml. Soro fisiolgico de limpeza, 30 ml x6 Soro fisiolgico, 500 mlx1 Material Diverso e de Conforto: 1 Tesoura forte para roupa; 5 Pinas descartveis; 2 Sacos de frio qumico, (Mono uso); 1 Caixa de luvas de ltex, (100 unidades), no esterilizadas, ambidextras; 2 Mantas isotrmicas dupla face; 1 Lenol para queimados; 2 Mscaras para reanimao, (tipo pocket mask) C/ vlvula unidireccional e c/ bolsa de transporte. ii. Uma maca de lona, ou material similar, desdobrvel, lavvel, com 8 pegas. 9.5. Material di- A carga mnima obrigatria de material diverso verso deve ser a seguinte: i. Uma chave de boca de incndios; ii. Duas chaves para Storz C e D; iii. Uma chave de marco de gua; iv. Duas lanternas portteis, recarregveis no veculo em suporte prprio, anti-deflagrantes, anti-estticas, proteco IP 66 com carga de 12 volts c.c. ou 24 volts c.c, duas intensidades luminosas com um mnimo de quatro horas de utilizao na intensidade mxima ou oito horas na mnima, conforme directiva 94/9/CEE e alternativa de carregamento externo com 220 V c.a.;

393609. Equipamento mnimo 9.5. Material diverso

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1. Caractersticas de desempenho do veculo 1.3. Desempenho O desempenho dinmico do veculo deve obedecer aos requisitos definidos na Tabela 3 e 7, da EN 1846-2. Os valores a declarar devem considerar a viatura com o peso bruto e s com o peso do chassis. Devem ser respeitadas as tabelas 2 e 6 da norma EN1846-2e as caractersticas: i. Dimetro exterior de viragem: o dimetro exterior de viragem esquerda e direita deve ser inferior ou igual a 17 metros, entre muros; ii. Velocidade: a velocidade de cruzeiro do veculo em patamar deve situar-se entre os 80 km/hora e a velocidade mxima admitida pela legislao em vigor, estando o veculo equipado com limitador de velocidade; iii. ngulos: os ngulos de ataque e sada devem ser iguais ou superiores a 35, respeitando o veculo uma altura ao solo igual ou superior a 400 mm e um ngulo de rampa igual ou superior a 30. 2. Caractersticas mecnicas do veculo 2.1. Motor O motor deve funcionar a diesel e respeitar a legislao vigente referente poluio, normalmente designada por EURO. O sistema de arrefecimento do motor deve ser convenientemente dimensionado, de modo a permitir o seu funcionamento normal a 75% do regime mximo, para um perodo de tempo igual ou superior a 4 horas e uma temperatura ambiente entre -15C e + 35C. O motor deve permitir um arranque e funcionamento normais s temperaturas de utilizao. O escape do motor deve estar colocado de modo a no prejudicar, quer a guarnio, quer o operador da bomba de servio de incndios.

v. Apenas nos veculos florestais com tanque tipo B:Uma moto-bomba porttil, com motor de exploso de potncia igual ou superior a 4 KW, auto ferrante e sistema de corte por falta de leo, com um dbito mnimo de 500 litros/minuto, dois corpos chupadores de 3 metros cada ou trs de 2 metros cada, um deles com ralo com vlvula integrado; vi. Dois recipientes metlicos de 10 litros para combustvel; vii. Um conjunto em caixa de peas e material de manuteno dos motores dos equipamentos.

9.6. Material e fer- A carga mnima obrigatria de material e ferramenta apropriado ao veculo deve ser a ramenta prprios seguinte: do veculo i. Conjunto de chaves acondicionadas em caixa de ferramenta: 12 chaves de duas bocas fixas, em ao crmio-vanadium; Um jogo de fendas, estrela e torx sextavado interior, em ao crmio-vanadium; De grifos. ii. Um macaco hidrulico adaptado ao peso bruto do veculo; iii. Dois calos de rodas; iv. Uma cinta de reboque com 6 metros, suficientemente robusta para resistir traco do veculo completamente carregado; v. Um guincho frontal, com capacidade de traco do peso bruto do veculo carregado quando aplicada a roldana; vi. Uma roldana desmultiplicadora com capacidade para a deslocao do veculo; vii. Equipamentos de socorro e sinalizao regulamentares.

Veculo florestal de combate a incndios Definio: Veculo todo-o-terreno (44), de categoria M3, dotado de bomba de servio de incndios, destinado prioritariamente interveno nos incndios florestais e rurais, de acordo com a Norma Europeia 1846 1, 2, 3. VFCI Ficha Tcnica n 2

1. Caractersticas de desempenho do veculo 1.1. Carga til/ O peso bruto do veculo deve respeitar a homologao do IMTT. peso bruto Entende-se por peso bruto, o somatrio de: i. Peso do chassis; ii. Peso da super-estrutura; iii. Peso do equipamento; iv. Peso da guarnio de seis bombeiros (mdia 90kg/bombeiro); v. Peso dos agentes extintores. 1.2. Autonomia A capacidade do depsito de combustvel deve permitir realizar, com a carga normal, um percurso mnimo de 300 km em estrada de perfil medianamente acidentado ou o funcionamento da bomba de servio de incndios durante quatro horas consecutivas. O orifcio com rede de proteco de enchimento do depsito de combustvel deve ser de fcil acesso nas operaes de enchimento, tendo nas proximidades a indicao do tipo de combustvel (diesel) e o tampo em cor amarela, com chave.

2.2. Caixa de ve- A caixa de velocidades deve ser manual, manual locidade directa ou manual directa com velocidade intermdia, possuir o menor nmero de velocidades possvel e possibilitar preferencialmente o accionamento da bomba de servio de incndios com o veculo em andamento. A embraiagem e o disco devem ter o maior dimetro ou rea de frico possvel. A tomada de fora deve ser accionada directamente pela caixa de velocidades, estar preparada para servio contnuo prolongado e, preferencialmente ser de marca igual caixa de velocidades. 2.3. Eixo e dife- O veculo deve possuir um dispositivo de blorencial queio do diferencial com sinalizador colorido, visvel de dia, bem como um avisador sonoro, quando em funcionamento. A relao do diferencial deve ser aquela que melhor facilite a progresso em declives elevados. Os dois eixos diferenciais devem possuir reduo aos cubos ou equivalente. 2.4. Suspenso A suspenso deve ser adequada ao servio de incndios atendendo s velocidades, carga transportada e ao volume de gua armazenada, estar preparada para suportar, constantemente a carga mxima pronta a operar e ser, preferencialmente do tipo molas de lminas ou helicoidais e com amortecedores apropriados carga.

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393613. Equipamento elctrico

2. Caractersticas mecnicas do veculo 2.5. Traves O veculo deve estar equipado com sistema de travagem ABS, que cumpre a Directiva 71/320/CEE, com as alteraes introduzidas pelas Directivas 98/12/CE e 2002/78/CE. Para os veculos com traves pneumticos, devem dispor de uma vlvula reguladora de presso do controlo de enchimento dos depsitos de ar, equipada com tomada rpida para enchimento dos depsitos atravs de fonte externa e possuir uma sada para ligar um tubo racord para enchimento dos pneus. Deve possuir um sistema auxiliar de travagem (escape, alimentao, etc.) e equipamento de desumidificao do ar dos traves. Os acumuladores dos traves das rodas devem ser devidamente protegidos. Dever ter um sistema auxiliar de carregamento externo dos depsitos de ar dos traves. O sistema dever estar associado ficha/tomada elctrica para carregamento das baterias. O rodado deve ser simples frente e retaguarda. A presso dos pneus deve estar indicada no veculo, por cima dos guarda-lamas, de modo indelvel e com a indicao da unidade de presso (Bar). Os pneus devem ser do tipo todo o terreno frente e retaguarda, com boa aderncia ao piso, devendo possuir roda de reserva igual e completa, de fcil acesso e manuseamento. A direco do veiculo deve ser assistida e com o volante do lado esquerdo. O intervalo entre os bordos dos pedais do travo e do acelerador deve permitir a conduo com botas. A super-estrutura no deve impedir o acesso aos diferentes copos lubrificadores, que devem estar devidamente referenciados pela cor amarela. Deve existir um esquema de lubrificao colocado sobre uma placa indicadora, situada, de preferncia, na face interna da porta do condutor. 3. Equipamento elctrico 3.1. Generalidades O veculo deve estar equipado com o conjunto de luzes previsto no Cdigo da Estrada (Directiva 91/663/CEE) e as utilizadas em viaturas de emergncia, como faris do tipo STROB. A tenso instalada deve ser de 24 V c.c., devendo os circuitos ser protegidos por fusveis calibrados, referenciados num quadro e facilmente acessveis, existindo uma coleco para substituio. Atravs de conveniente isolamento e filtragem, ser garantida a no interferncia com o equipamento rdio, conforme Directiva 72/245/CEE. O chassis e a super-estrutura no devem ser utilizados para distribuio e retorno de corrente elctrica, (massa), pretende-se linha dedicada. Deve estar disponvel tenso de 12 V c.c. para ligao de equipamento auxiliar. No devem existir ligaes autnomas a uma das baterias. Deve ser respeitada a Directiva 89/336/CEE relativa a compatibilidade electromagntica com as alteraes introduzidas pela Directiva 93/68/CE. As baterias devem ter instalados dois bornes extra devidamente identificados, para efeitos de 3.2. Baterias

encosto. As baterias devem ser sobredimensionadas na sua capacidade, respeitando as normas europeias para veculos prioritrios. O compartimento de baterias deve facilitar o acesso para inspeco e manuteno e ser resistente aos cidos. O veculo deve estar equipado com um sistema de carregamento de baterias alimentado com 220 V c.a., que dever desligar-se automaticamente sempre que aquele accionado. O sistema de carregamento de baterias dever comportar a passagem de ar para os depsitos de ar dos traves. O veculo deve estar equipado com um alternador, de capacidade sobredimensionada para o fim a que se destina, que respeitar as normas europeias para veculos prioritrios.

3.3. Alternador

2.6. Pneus

2.7. Direco 2.8. Pedais de Comando 2.9. Lubrificao

3.4. Avisadores e O veculo deve estar equipado com: projectores esi. Uma sirene electrnica, com uma potncia peciais mxima at 100 W, colocada sob tenso por um interruptor, com sinalizadores luminosos azuis na parte superior, visveis num ngulo de 360 e altifalante exterior, a activar pelo condutor e/ou pelo chefe da equipa; ii. Dois sinalizadores luminosos, da marcha de urgncia, azuis, intermitentes (tipo STROB) colocados na parte da frente do veculo, preferencialmente junto aos faris, de modo a serem visveis pelo condutor do veculo da frente a, pelo menos, 100 metros, sendo eficientemente protegidos contra choques e instalados sem perfurao da cabina; iii. Um projector orientvel e amovvel de, pelo menos, 100 W, montado frente do lado direito da cabina; iv. Um projector orientvel e amovvel de, pelo menos, 100 W, montado retaguarda, do lado esquerdo; v. Uma lanterna com lmpadas de Led para leitura de mapas do lado direito no interior da cabina; vi. Dois faris de nevoeiro protegidos com grelha metlica, colocados na parte frontal do veculo. 4. Caractersticas da cabina 4.1. Interior da A cabina deve ser obrigatoriamente dupla, com Cabina seis lugares. O piso deve ser anti-derrapante e com possibilidade de escoar lquidos. A cabina deve possuir quatro portas com fechaduras iguais e janelas com vidros mveis, que no caso de terem elevadores devem ser iguais entre si, conforme Directiva 70/380/CEE. Deve ser assegurada a comunicao directa entre todos os elementos da guarnio e existir pegas para, em terreno acidentado, possibilitar apoio aos membros da equipa. A iluminao do habitculo ser garantida, pelo menos, com dois pontos de luz, sendo um frente e outro na parte de trs da cabina. A cabina deve ter bom isolamento sonoro e satisfazer, na generalidade, os seguintes requisitos: i. Espao suficiente para a instalao de dois emissores - receptores; ii. Lugar do condutor regulvel, permitindo uma conduo segura e cmoda; iii. Todos os lugares devem estar equipados com encostos de cabea, cintos de segurana certificados conforme directivas 76/115/ CEE e 77/541/CEE pela entidade ou pas de construo e equipados com pr-tensores;

3.2. Baterias

393624. Caractersticas da cabina 4.1. Interior da Cabina

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4. Caractersticas da cabina 4.4. Basculamento da cabina do peso da cabina, tomando como base a cabina original. A existncia da cabina basculante no deve excluir que algumas operaes de controlo e reposio de nveis (motor, caixa de velocidades, baterias, radiador, etc.) sejam executadas sem recurso manobra de basculamento.

iv. Sob os bancos traseiros, que podero ser de concepo diferente, deve existir um cofre para material; v. Os assentos situados sobre o cofre devem ser articulados na parte posterior e rebatveis a 90, deixando uma abertura de, pelo menos, 300 mm entre a face da frente do cofre e a vertical do banco levantado e possuir dispositivo simples que os permita manter na posio de aberto; vi. Entre a face anterior do espaldar dos bancos traseiros e a face posterior das costas dos bancos da frente deve existir um espao de 750 mm ( 50mm - EN1846). Os acessos cabina devem ser facilitados com degraus com inclinao suficiente, de molde a permitir a visibilidade do degrau imediatamente inferior. Os degraus no devem prejudicar os ngulos de ataque do veculo, podendo ser retrcteis ou em material flexvel.

4.5. Painel do co- A cabina deve possuir um painel de comando mando e conequipado com, pelo menos, os seguintes instrolo trumentos de manobra e controlo, devidamente identificados: i. Um voltmetro e um ampermetro com a funo de indicador de carga de baterias; ii. Um corta-corrente geral a todas as fontes de alimentao provenientes das baterias, excepto as funes que necessitam de alimentao permanente; iii. Um sinalizador luminoso verde, que indica a colocao sob tenso da instalao elctrica; iv. Trs sinalizadores luminosos devidamente identificados, assinalando a colocao sob tenso atravs dos interruptores, sendo: Verde, para os sinalizadores luminosos; Laranja, para o projector orientvel frente; Vermelho, para o projector orientvel e amovvel retaguarda; Um comando com sinalizador luminoso colorido, devidamente identificado, para a colocao em funcionamento da tomada de fora; Um tacgrafo devidamente homologado; Um avisador acstico e um sinalizador luminoso do fecho da cabina basculante; Dois avisadores sonoros e dois sinalizadores luminosos indicadores de: Cofre aberto; Bomba de servio de incndios accionada. Uma tomada de corrente identificada para gambiarra de 12 V c.c; Outros sinalizadores ou avisadores considerados indispensveis ao bom e eficiente funcionamento do veiculo e acessrios, desde que respeitem a Directiva 78/316/ CEE com as alteraes introduzidas pelas Directivas 91/93/CE e 94/53/CE. 4.6. Placa de iden- Na cabina deve existir uma placa de identificao tificao do veculo referindo pelo menos: i. Nome do construtor (carroador); ii. Modelo e nmero do chassis (quadro); iii. Massa total em carga; iv. Plano de lubrificao; v. Ano de fabrico do chassis e da super-estrutura. 5. Caractersticas da super-estrutura 5.1. Dimenses As dimenses devem ser reduzidas ao mnimo tecnicamente possvel, estando o comprimento, a largura e altura mximos, alm da localizao do centro de gravidade, identificados em desenhos ou esquemas, em planta e vista lateral. A largura da super-estrutura no deve ser superior largura do rodado traseiro e o tanque de gua deve estar vista. A transformao deve respeitar o manual de montagem de super-estruturas do fabricante e representante do chassis, devendo a super-estrutura com o equipamento ser suportado pelo falso chassis ou chassis auxiliar.

4.2. Acessos cabina

4.3. Segurana A segurana da cabina deve ser total e obedecer passiva da cas seguintes condies: bina i. Os materiais utilizados no revestimento devem ser preferencialmente ignifugados; ii. Os vidros devem respeitar a Directiva 92/22/CEE; iii. No devem existir esquinas vivas e outros factores que possam provocar ferimentos; iv. Deve possuir espao para duas garrafas de 6,8 litros de ar respirvel, a 300 Bar, instaladas em local de fcil manuseamento, com dispositivo de accionamento no interior de modo a manter, em caso de necessidade, a presso no interior da cabina superior presso atmosfrica, bem como melhorar a alimentao de ar do motor do veculo atravs de ligao ao colector de admisso; Dentro da cabine dever ser montado dispositivo de distribuio de ar respirvel com seis sadas para ligao rpida de seis mascaras individuais, (includas), que devero permanecer dentro da mesma em local acessvel e identificado; v. A estrutura externa da cabina deve ser reforada com arco de segurana exterior ou no interior da estrutura, que ser construdo em tubo de ao sem costura (rollbar), resistente s deformaes produzidas por capotamento; vi. A parte frontal deve ser guarnecida com uma grelha de proteco aos embates em rvores, a mesma grelha tambm dever proteger lateralmente os guarda-lamas frontais e o tubo da grelha dever ter no mnimo dimetro de 2 polegadas; vii. Deve dispor de uma estrutura tubular externa em ao inox Aisi 304, com cortina de proteco contra campos trmicos que envolver todo o veculo incluindo as cavas das rodas/pneus, funcionando como rede de gua para proteco do mesmo, a partir de um reservatrio de emergncia; viii. As cablagens elctricas e de ar comprimido devem ser revestidas e isoladas com manga ignifugada contra campos trmicos; ix. Devero existir dois espelhos de bermas, colocados no lado direito da mesma. 4.4. Basculamento O basculamento da cabina deve poder ser efecda cabina tuado por, apenas, um bombeiro da guarnio, sem recurso a dispositivos exteriores. O sistema de basculamento original e as articulaes devem ser reforados em funo do aumento

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393635. Caractersticas da super-estrutura

5. Caractersticas da super-estrutura 5.2. Tanque O tanque de gua, que deve ser fixado e apoiado super-estrutura (falso chassis) atravs de cinoblocos, satisfar as seguintes condies: i. Possuir uma capacidade mnima de: Tanque A: 3.000 litros ( 5%); Tanque B: 3.500 litros ( 5%). ii. Ser construdo, preferencialmente em chapa de ao inox Aisi 316, ter como espessuras mnimas 4,0 mm no fundo, 3,0 mm nos lados e topos e 3,0 mm no tecto e possuir anteparas verticais fixas e paralelas aos eixos do veculo, no mesmo material, com 2,5 mm de espessura; iii. Possuir duas anteparas verticais e perpendiculares aos eixos do veculo; iv. Ser inferior ou igual a 500 litros o volume de gua criado pelas anteparas paralelas e perpendiculares; v. Quando fabricado com outros materiais, como o alumnio, conforme EN 573, ou materiais no metlicos, no que respeita s espessuras, composio qumica, deve ser acompanhado de certificado de conformidade de resistncia ao fogo e aos impactos; vi. Apresentar resistncia a guas cloradas e salinas; vii. Possuir entrada de visita por cada compartimento criado pela existncia de anteparas; viii. As bolachas retiradas das anteparas devem tapar as entradas de visita atravs de um sistema de parafusos e porcas inox Aisi 316, os primeiros com orelhas para fcil desmontagem e as segundas soldadas estrutura; ix. A colocao das bolachas no deve impedir a sada rpida de gua para a bomba do servio de incndios, mantendo, no entanto, a funo de limitao das oscilaes em movimento; x. Possuir, ainda: Orifcio de enchimento igual ou superior a DN150, com tampo de abertura rpida, articulado ou preso por uma corrente, que ser dispensvel se a entrada de visita for provida de tampa de abertura rpida; Duas canalizaes laterais (uma de cada lado) fixadas super-estrutura para o enchimento do tanque a partir de mangueiras flexveis DN70 Storz B, montadas retaguarda do eixo traseiro, com vlvulas macho esfrico e semi-unies Storz B com tampes presos por correntes; Dispositivo de evacuao de gua tubo ladro, que descarrega sob o chassis atrs do eixo da retaguarda, de modo a limitar as perdas em andamento, dimensionado tendo como objectivo evitar que a presso interior no ultrapasse 0,20 Kg/cm2, com todas as tampas fechadas durante o enchimento atravs da rede pblica ou com idntica presso; Canalizao do tanque para a entrada da bomba de servio de incndios, munida de um filtro visitvel e amovvel e de vlvula falangeada com comando manual e outro, com a dimenso adequada para reduo de perdas de carga da bomba; Sistema anti-vrtice no depsito e na sada para a bomba de servio de incndios; Unio flexvel na canalizao de sada para a bomba de servio de incndios, capaz de absorver vibraes e tores; Dispositivo luminoso que permita verificar o nvel de gua no tanque, de dia e de noite; 5.2. Tanque

Orifcio para o esvaziamento total do tanque, facilmente acessvel da periferia da super-estrutura; Argolas ou aros na parte superior para permitir a sua elevao e retirada; Caixa rectangular em alumnio na parte superior, para arrumao do material sapador; Reservatrio de emergncia, cuja gua no deve ser utilizada para o servio de incndios, ser construdo no interior do tanque, no mesmo material, com a capacidade de 300 litros ( 5%), enchimento autnomo e simultneo com o tanque principal e possuir um sistema de bombagem adequado.

5.3. Bomba de 5.3.1. Generalidades servio de inO veculo deve estar equipado com uma bomba cndios de servio de incndios, que ir receber o movimento necessrio da tomada de fora e ter as seguintes caractersticas: i. Possuir comando de engrenagem e paragem na cabina de conduo e boto de paragem de emergncia do motor no painel da bomba; ii. Ser accionada atravs de veio de transmisso vindo da tomada de fora devidamente certificada, com todas as transmisses equilibradas esttica e dinamicamente, devendo a potncia absorvida nos diversos regimes de trabalho ser inferior potncia disponibilizada pelo motor em cada regime de rotao de trabalho, considerando em conjunto o mximo de caudal e presso em alta, baixa e admisso; iii. Estar certificada pela EN 1028-1 e 2-2002 e obedecer s seguintes condies: Ser do tipo centrfuga, de alta e baixa presso, fixa ao falso chassis e de fcil acesso; Atingir os dbitos mnimos de 2.000 litros/ minuto, a 10 Bar, a 3,0 metros de altura de aspirao e 250 litros/minuto, a 40 Bar, a 1,5 metro de altura de aspirao; Ter sistema auto-ferrante e dispor de tempo de ferra inferior a 60 segundos para uma altura de aspirao de 3,0 metros; Ter acoplado um regulador automtico de presso; Possuir um filtro na admisso externa da bomba com malha inox adequada e facilmente acessvel e amovvel; Possuir sadas em baixa presso com uma inclinao descendente, segundo um ngulo de 10 a 30 e dispor de vlvulas abertura/fecho facilmente manobrveis, mesmo sob o efeito de presso, destacando-se as seguintes: DN70, Storz B, duas sadas, com tampa cega presa por corrente; DN25, Storz D, livre para eventual ligao manual em baixa presso, com tampa cega presa por corrente; DN25, Storz D, para enchimento/circulao do tanque pela bomba e ligao manual em baixa presso, com tampa cega presa por corrente; Possuir sada de alta presso DN 25, com sistema de roscas macho-fmea de 1 polegada com cone de vedao BSP inox; O carroador deve apresentar certificado da total compatibilidade da bomba no veculo proposto de modo que aquela consiga alcanar plenamente as performances indicadas pelo fabricante da mesma.

393645. Caractersticas da super-estrutura

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6. Cofres Devem ter uma estrutura preferencialmente em alumnio tubular soldado ou, em alternativa, em ao tubular galvanizado a quente. Sero preferencialmente divididos a meio de forma a serem independentes de cada um dos lados do veculo. retaguarda deve existir um patamar para proteco e colocao da bomba de servio de incndios, aberto na traseira com proteco lateral, de modo a que o carretel de mangueira semi-rgida e a bomba de servio de incndios fiquem vista. Deve existir uma escada que permita o acesso parte superior do tanque. Ser montada a 180 mm de distncia, possuir punhos, barras de apoio ou corrimo e estribos anti derrapantes, bem como uma chapa de alumnio destinada a proteger a carroaria. Os cofres devem ter as seguintes caractersticas: i. Serem construdos em alumnio, com o piso em alumnio estriado e resistente, com 3,0 a 4,0 mm de espessura; ii. Serem forrados e estanques s intempries e terem acesso exterior fcil de ambos os lados do veculo, permitindo a instalao funcional do material e equipamento; iii. Possurem iluminao que acenda automaticamente com a abertura da persiana; iv. As persianas devem obedecer aos seguintes critrios: Seremalumnioanodizadocomumacamadade,pelome nos,15microns; Terumalargurainferiorouiguala1200mm; Possuir pegas de fecho com trinco e fechadura com chave; v. Permitirem a arrumao vertical dos lanos de mangueira, separados entre si por divisrias, bem como a arrumao do material hidrulico do lado direito e do material elctrico do lado esquerdo. 7. Pintura, smbolos e inscries 7.1. Generalida- O chassis deve ser protegido com uma pintura des anti-corroso, certificada com uma garantia de seis anos e aplicada antes da montagem da super-estrutura, de acordo com as indicaes dos fornecedores da marca do chassis. 7.2. Cores O veculo deve ser pintado a vermelho acrlico, referncia RAL 3000, certificada com uma garantia de trs anos, de base fosca e verniz para acabamento, devendo os pra-choques ser pintados a branco acrlico, referncia RAL 9010. i. Na parte frontal, tejadilho ou capota do motor, os caracteres que compem o nmero operacional devem ter as seguintes dimenses: 1. Altura total 200 mm; 2. Largura total 120 mm; 3. Espessura de cada algarismo ou letra 040 mm; ii. O polgono onde se inscrevem os caracteres na parte frontal, tejadilho ou capota do motor, deve ter as seguintes dimenses mdias: 1. Altura 720 mm; 2. Largura 640 mm; 0 V 0 F 0 0 C 1 0 I

5.3. Bomba de 5.3.2. Painel de controlo da bomba servio de inO painel de controlo ou quadro de manobra da cndios bomba de servio de incndios deve possuir, devidamente identificados por meio de dsticos adequados e marcao indelvel, colocados junto aos mesmos, pelo menos: i. Conta-rotaes do motor; ii. Acelerador; iii. Comando de paragem de emergncia do motor; iv. Manmetro indicador da temperatura do motor; v. Manmetro indicador de presso de leo do motor, vi. Contador de horas total e parcial de funcionamento da bomba; vii. Manmetro de baixa presso ligado a bomba; viii. Manmetro de alta presso ligado a bomba; ix. Vacumetro ligado admisso da bomba; x. Comando do sistema de ferra da bomba; xi. Dispositivo complementar de arrefecimento do motor, xii. Iluminao do painel de controlo, com interruptor; 5.4. Carretis O veculo deve estar equipado com dois carretis, que obedecero s seguintes caractersticas: i. Carretel com mangueira semi-rgida de alta presso DN25, ligao no sistema de rosca macho-fmea de 1 polegada com cone de vedao de BSP inox, trs lanos de 20/25 metros cada, presso de trabalho mxima de 40 Bar e presso de rotura da mangueira no mnimo de 80 Bar; agulheta para alta presso com punho e vlvula de abertura e fecho para utilizao em jacto/nevoeiro com regulao de caudal que permita atingir 200 litros/minuto, posio de auto limpeza, equipada com destorcedor, unio compatvel com a ligao acima referida e sistema homem morto, devidamente certificada; O carretel de alta presso deve dispor de: Sistema motorizado de enrolamento e desenrolamento da mangueira, bem como sistema manual alternativo atravs de manivela; Sistema de travagem e dispositivo de imobilizao eficaz de modo a que, com a deslocao veculo, o carretel no se desenrole; Quatro rolos de guiamento da mangueira do carretel de mangueira semi-rgida, na parte inferior, superior e nas laterais; Sada da mangueira entre rolos pela parte superior do carretel. ii. Carretel vazio com capacidade para enrolar at 10 lanos de mangueira flexvel de baixa presso DN25, de 20 metros cada e unies Storz D. 5.5. Tubagem hi- As unies a utilizar nas tubagens devem ser do tipo Storz, estampado e maquinado de aludrulica mnio, devidamente certificadas, excepto as ligaes do carretel de mangueira semi-rgida de alta presso, que utilizar o sistema de rosca macho-fmea de 1 polegada com cone de vedao BSP inox. 6. Cofres Os cofres devem ser instalados lateralmente e independentes, sendo que a sua numerao dever ser com a indicao dos nmeros impares do lado do condutor e os pares do lado do passageiro.

7.3. Inscries

iii. Nas ilhargas e na retaguarda, os caracteres que compem o nmero operacional devem ter as seguintes dimenses: 1. Altura total 100 mm; 2. Largura total 060 mm; 3. Espessura de cada algarismo ou letra 020 mm;

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393659. Equipamento mnimo 15 lanos DN38, com 20/25 metros cadaeuniesStorzC; 4lanosDN45,com20/25metroscada euniesStorzC; 2lanosDN70,com20/25metrose uniesStorz B; v. Dois corpos chupadores de 3 metros cada ou trs corpos chupadores de 2 metros cada, destinados bomba principal de servio de incndios, com unies Storz, ralo com vlvula e cesto de aspirao, devidamente certificados. vi. Quatro redues Storz BxC; vii. Duas redues Storz BxD; viii. Quatro redues Storz CxD; ix. Dois adaptadores rosca fmea DN 45 SI/ Storz C.

7. Pintura, smbolos e inscries 7.3. Inscries iv. O polgono onde se inscrevem os caracteres nas ilhargas e na retaguarda deve ter tem as seguintes dimenses mdias: 1. Altura 360 mm; 2. Largura 320 mm; v. Nas partes traseira e laterais, em letras de 100 mm, a cor branca reflectora, deve ser inscrita a palavra BOMBEIROS; vi. O nome do corpo de bombeiros deve ser inscrito lateralmente sob a palavra BOMBEIROS. 8. Material de comunicaes 8.1. Emissores /receptores mveis O veculo deve possuir equipamentos mveis, homologados, montados na cabina, de fcil manejo por parte do chefe de equipa, com extenso do altifalante junto do painel de comando da bomba de servio de incndios e dois planos-terra em painel metlico, no tejadilho, destinados s antenas de rdio: i. Emissor/receptor mvel de banda alta VHF (faixa dos 152-173 MHz), com 255 canais; ii. Possuir pr instalao para rdio TETRA (no deve incluir antena). 8.2. Outros equi- No veculo devem existir, ainda, os seguintes equipamentos pamentos: i. Dois emissores/receptores portteis de banda alta VHF (faixa dos 152-173 MHz), com 16 canais e carregador veicular; ii. Um GPS com antena exterior, 12 canais paralelos no mnimo, cartografia nacional detalhada e actualizada, armazenamento mnimo de 10 (dez) rotas, marcao de 100 (cem) pontos de interesse, funo zoom in/out. Deve permitir operao porttil e operao em instalao solidria veicular. 8.3. Alimenta- Todos os equipamentos devem ser alimentados pelas o dos equibaterias do veculo. pamentos 9. Equipamento mnimo 9.1. Equipamento de extino

9.2. Material sa- A carga mnima obrigatria de material de sapador deve ser a seguinte: pador i. Duas enxadas com cabo; ii. Trs ps com cabo; iii. Uma enxada-ancinho tipo Macleod; iv. Um machado de lmina dupla; v. Um foio; vi. Uma roadora manual vii. Um ancinho; viii. Um enxado tipo Pulaski; ix. Trs abafadores; x. Um machado Albio; xi. Uma alavanca mdia; xii. Uma motosserra de corrente com 500 mm com motor trmico igual ou superior a 4 kW e respectivo equipamento de proteco (culos, auriculares, avental e perneiras). 9.3. Material de A carga mnima obrigatria de material de salvamento deve ser a seguinte: salvamento i. Uma escada extensvel de alumnio, com trs lanos de 3 metros cada, certificada de acordo com a EN 1147; ii. Duas espias dinmicas de 6,0 mm, com um mnimo de 25 metros cada, com mosquetes conforme EN 892; iii. Duas espias dinmicas de 11 mm, com um mnimo de 25 metros cada, com mosquetes conforme EN 892. 9.4. Material de A carga mnima obrigatria de material de socorro sanitrio deve ser a seguinte: socorro sanitrio i. Uma caixa de primeiros socorros rgida, ou semi rgida, lavvel, com bandoleira, que contenha: MaterialdeContenoePenso: Dez(10)embalagenscom3compres sasesterilizadas,tamanho1010; Cinco (5) pensos esterilizados de grandedimenso,2020; Cinco(5)ligadurasdegaze1010; Cinco(5)ligaduraselsticas58; Cinco(5)compressasoculareseste rilizadas,(emb.Individual); Umrolodeadesivocomum55. MaterialdeImobilizao: Duas(2)talasmoldveis,(tipoSAM); Dois(2)colarescervicaisuniversais descartveis. MaterialdeLimpezaeDesinfeco: Iodopovidona,sol.Drmica,500ml. Sorofisiolgicodelimpeza,30ml6 Sorofisiolgico,500ml1

9.1. Equipamento A carga mnima obrigatria de equipamento de extino de extino deve ser a seguinte: i. Agulhetas para baixa presso, com punho e vlvula de abertura e fecho, para utilizao com regulador de caudal em jacto/nevoeiro, com posio de auto limpeza, equipada com destorcedor e devidamente certificadas: TrsagulhetascomligaoStorz De caudalat130litros/minuto; DuasagulhetascomligaoStorz Ce caudalat400litros/minuto. ii. Um disjuntor com vlvulas e unies Storz tipo BxCxC; iii. Um disjuntor com vlvulas e unies Storz tipo CxDxD; iv. Lanos de mangueira flexvel, com unies Storz em liga leve, quatro capas, proteco exterior, suportando uma presso mxima de trabalho superior a 16 Bar e uma presso de rotura mnima de 50 Bar, devidamente certificadas: 15lanosDN25,com20/25metroscada euniesStorz D;

393669. Equipamento mnimo 9.4. Material de socorro sanitrio MaterialDiversoedeConforto:

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9. Equipamento mnimo 9.7. Material e ferramenta prprios do veculo e do equipamento vi. Uma roldana desmultiplicadora com capacidade para deslocao do veculo; vii. Equipamentos de socorro e sinalizao regulamentares.

1Tesourafortepararoupa; 5Pinasdescartveis. 2 Sacos de frio qumico, (Mono uso); 1Caixadeluvasdeltex,(100uni dades),noesterilizadas,ambidex tras; 2Mantasisotrmicasduplaface; 1Lenolparaqueimados; 2Mscarasparareanimao,(tipo pocketmask)c/vlvulaunidirec cional,c/bolsa ii. Uma maca de lona, ou material similar, desdobrvel, lavvel, com 8 pegas.

Veculo urbano de combate a incndios Def