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ITINERÁRIO 2016-2017 Cristo chama-te para uma Igreja ‘nova’. Vem descobrir o caminho de uma possível colaboração!

Vem descobrir o caminho de uma possível colaboração! · No que toca à Vocação Presbiteral, tão essencial à reforma da Igreja em todas as épocas históricas, uma das fontes

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ITINERÁRIO 2016-2017

Cristo chama-te para uma Igreja ‘nova’.

Vem descobrir o caminho

de uma possível colaboração!

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ÍNDICE

Nota pastoral de D. Ilídio Leandro ........................... 5-6

Itinerário 2016-2017:

Introdução .................................................... 7-8

Objetivo geral do Seminário em Família ............... 9

Objetivos específicos:

– Dos 10 aos 13 anos de idade (juvenis) ........ 10

– Dos 14 aos 17 anos de idade (juniores) ....... 10

– A partir dos 18 anos de idade (seniores) ...... 11

A possibilidade de vir a ser Padre:

1. Identidade segura.................................... 13-15

2. Pertença consciente ................................. 15-16

3. Disponibilidade para o serviço ........................ 17

Critérios para admissão depois do Seminário em Família:

Ao Seminário Vocacional .............................. 19-20

Ao Seminário Pastoral (Maior) ....................... 21-22

Calendarização .................................................. 23-24

Ficha de inscrição (destacável) ............................ 25-26

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NOTA PASTORAL

Missão 2016-2017

“E eles deixaram tudo e seguiram

Jesus”… São muitas as vezes em que, no Evangelho, aparece este

‘refrão’ – conclusão da experiência de alguns jovens, depois de se terem

encontrado com Jesus. Foi, também, a minha decisão, a do Senhor Reitor

do Seminário, a do teu Pároco, a de Madre Teresa de Calcutá, a de João

Paulo II, a do Papa Francisco… Foi a decisão e escolha de tantas e tantos

que tu conheces. Jesus de Nazaré, filho de Deus, Missionário do Pai,

Amigo presente na Eucaristia, continua a passar nas Galileias das nossas terras, a chamar para um seguimento

de amor, de generosidade, de aventura, de missão... Esta

continua a ser grande, a precisar de jovens com o gosto da aventura e com o coração capaz de dar e de se dar, ao

serviço da Missão.

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A proposta que te é feita pelo Reitor do Seminário, neste Ano Pastoral, procura apresentar-te um Caminho

belo, concreto e desafiante, que te falará da Missão e do Senhor que convida e chama e envia quem A quer servir.

Em nós – em ti e em cada um – está a decisão que pode dar um horizonte novo, grande e belo à tua vida. Esta

experiência a que te convidamos durante este ano oferece-te a oportunidade de ouvires, de perto e de forma

mais clara, a voz do Jesus que continua a chamar amigos para a Sua Missão.

A proposta que faço à Diocese no Plano Pastoral para este ano 2016-2017: «Todos Discípulos – Todos

Responsáveis» é, também, a pensar em ti. Isto é, a pensar

em todos aqueles jovens que Jesus vai chamar neste ano e que vão aceitar esta Responsabilidade que irá trazer a

cada um uma grande Alegria. A cada um de vós, desejo um feliz ano: na família,

na escola, na vida. Espero conhecer-vos.

VISEU, 29 de Agosto de 2016

Vosso amigo bispo – Ilídio

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ITINERÁRIO 2016-2017

Introdução

Dentro do espírito do plano pastoral diocesano para este ano,

que tem como tema “no ano favorável, discípulos responsáveis”,

propomos, no âmbito do Seminário em Família, que uma das

formas concretas de participação na renovação da Igreja

diocesana seja a continuada sensibilização e o acompanhamento

no discernimento vocacional de cada jovem a partir das famílias e

comunidades.

No que toca à Vocação Presbiteral, tão essencial à reforma da

Igreja em todas as épocas históricas, uma das fontes primordiais

da renovação da Igreja é a celebração dos Sacramentos, em que

os Padres têm um papel fundamental, que lhes é dado pelo próprio

Jesus Cristo no Sacramento da Ordem.

Estamos convencidos de que esta dimensão vocacional é um

dos aspetos caraterísticos da “fidelidade, criatividade e comunhão”

que matizam a Carta Pastoral de D. Ilídio para nos ajudar a

“imprimir” o tema deste ano na prática dessa renovação

diocesana. Na verdade, formar padres, hoje, não acontece da

mesma maneira que há 5 ou 10 anos atrás (muitos menos 30!),

dados os condicionamentos e as realidades a que é necessário,

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através deste ministério, dar resposta criativa, na pressuposta

base de uma resposta fiel ao Mestre que é Cristo (o verdadeiro

formador!).

O itinerário deste ano procura, pois, no diálogo que D. Ilídio

nos propõe entre a fidelidade e a criatividade, ser um auxílio para

a comunhão eclesial no que toca ao insubstituível papel dos

(futuros) presbíteros.

Neste folheto, informa-se sobre o objetivo geral do papel que

o Seminário em Família tem nas famílias, paróquias ou unidades

pastorais, apoiado na sua identidade ligada ao Seminário

diocesano. Juntam-se-lhe os objetivos específicos das etapas em

que se pretende acolher na fidelidade à gradualidade do

acompanhamento dos rapazes.

Objetiva-se, à partida, o que significa vir a ser padre na

Diocese de Viseu, para, de comum acordo, se saiba que este

ministério é a resposta a um chamamento prévio do Senhor, entre

a liberdade do sujeito (subjetiva) a adequar aos valores (objetivos)

do chamamento, para ser Dom de Deus no concreto desta porção

da Igreja.

Propõe-se uma série de encontros de fim-de-semana mensais

e a ficha de inscrição que formaliza o acompanhamento, que não

escusa a aproximação às famílias e comunidades de onde são

provenientes.

P. António Jorge

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Objetivo geral

do Seminário em Família

Partindo do pressuposto que as comunidades cristãs e

as famílias constituem o «primeiro seminário»*, o

Seminário em Família tem como objetivo principal o apoio

global organizado no fomento das vocações sacerdotais,

através de iniciativas quer de aproximação aos mais novos

no contexto onde vivem (comunidades e escolas) quer no

acolhimento no Seminário diocesano para uma catequese

e aprofundamento oportuno, num acompanhamento

gradual, tendo sempre diante de toda a ação o seu

fundamento e modelo: Jesus, o Bom Pastor, que chama

alguns homens a configurar-se Consigo de forma especial

para o bem do povo de Deus.

* Cf. CONCÍLIO VATICANO II, Decreto Optatam Totius sobre a

formação sacerdotal, nº 2.

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Objetivos específicos

Dos 10 aos 13 anos de idade:

Escutar a voz de Jesus a partir do que o adolescente

aprende na catequese e celebra na liturgia.

Descobrir os valores do seguimento radical do Mestre.

Aventurar no conhecimento real da Igreja que está na

diocese de Viseu, seus desafios pastorais e agentes.

Dos 14 aos 17 anos de idade:

Ajudar a fazer escolhas (intelectuais, afetivas e

motivacionais) que condigam com os valores da

vocação sacerdotal.

Levar a contemplar testemunhos fortes de entrega e

vivência da vocação sacerdotal.

Apoiar na tomada de consciência em vista a uma

decisão +/– clara (ainda que intermédia) da

possibilidade da admissão no Seminário Vocacional.

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A partir dos 18 anos de idade: (Pressupondo alguma maturidade humana, cultural e espiritual:)

Utilizar os meios adequados para averiguar o tipo de

liberdade que o jovem vive para declarar a sua

entrega ao Senhor, descobrindo com coragem a

verdade dos seus sentimentos e motivações.

Aprofundar a sua relação íntima com Jesus Cristo,

através de uma vida de oração intensa e uma

frequente celebração dos sacramentos.

Proporcionar experiências de uma aproximação

pastoral acompanhada pela equipa formadora do

Seminário e pelo pároco, ajudando a conhecer o

realismo da entrega e a viver com alegria, mesmo nos

aspetos que a entrega não dispensa, o espírito de

sacrifício que a missão sacerdotal comporta.

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A POSSIBILIDADE DE VIR A SER PADRE

1. Identidade segura

É o “pontapé de saída” de toda e qualquer formação!

É raro pensar-se que o presente e o futuro de uma pessoa

depende, em larga medida, da consciência esclarecida de

1. 2.

3.

14

um passado de relações importantes: a terra onde se

nasceu, os pais e os irmãos, os amigos da escola e até os

conterrâneos que encontramos só de vez em quando. O

que somos tem a ver com a forma como crescemos no

tempo e no espaço, dependentes de todo o tipo de

relações humanas.

Tudo influencia o nosso ser pessoas e os valores

naturais que fazem parte do nosso caráter e dinamizam a

nossa personalidade. As qualidades, como as dificuldades,

são elementos que traçam a linha do ponto de partida para

a caminhada da vida, mesmo que nem tudo o que somos

tenha dependido de nós. Assumir com coragem a

realidade que somos é um bom começo para a

transformação pessoal.

Uma identidade segura não quer dizer uma aparência

sempre bela, mas a realidade autêntica e uma atitude

confiante quanto ao crescimento que é possível

desenvolver, entre restauros e mudanças. Uma grande

parte desta segurança vem da, também, assumida

identidade cristã que nos caracteriza pela fé que os nossos

pais partilharam connosco ao pedirem o Batismo à Igreja

15

e da Catequese que nos fez conhecer e relacionar melhor

com Jesus Cristo e com a comunidade celebrante. Da

mesma forma, parte significativa da identidade pessoal

vem-nos da cultura que nos envolve e que construímos

com a aprendizagem dos conhecimentos escolares.

Colocar a hipótese de vir a ser padre diocesano implica

estar firme nas qualidades e ser tolerante em relação aos

defeitos pessoais e consciente das limitações que

encontramos no ser pessoal e à nossa volta, procurando

ter uma memória feliz da própria história. O Mestre

capacita os que chama, o que requer docilidade suficiente,

para além do esforço da transformação pessoal.

Para uma identidade segura, somos chamados a

educar-nos para uma renovação contínua da nossa mente

(cf. Rm 12, 2).

2. Pertença consciente

É frequente acontecer não estarmos totalmente

presentes no tempo e no espaço a que pertencemos, pelo

facto natural de estarmos constantemente à procura

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daquilo que nos faz felizes. Temos um coração que parece

um barquito que anda à roda, sem saber para onde ir,

deixando-se somente impelir pelos ventos que sopram

mais fortes. Quando damos conta, voltamos às mesmas

águas paradas.

Estar consciente de que pertencemos a algum lugar ou

a Alguém, significa que precisamos de remar não só com

“porto” dos nossos sonhos, mas com um “remo” mais

realista que são as motivações pessoais e as proclamadas

pela comunidade dos crentes. Implica estar ancorado nos

valores do Evangelho experimentados pela própria Igreja

particular.

Um padre diocesano é chamado a fazer parte de uma

família especial de Presbíteros que, unidos a um Bispo,

numa diocese, procuram viver numa harmonia capaz de

dar testemunho do amor de Deus na Barca segura que é

a Igreja, chamada, por sua vez, a ser casa de acolhimento

para todos.

Para uma pertença consciente vamos procurar ter os

mesmos sentimentos que estão em Jesus Cristo (cf. Fl 2,

5; Rm 15, 5).

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3. Disponibilidade para o serviço

Um dia o Mestre disse aos seus discípulos: «Vós sois

meus amigos, se fizerdes o que vos mando» (Jo 15, 14).

No final de contas, ser isto ou ser aquilo na vida implica

sair de si mesmo, arregaçar as mangas e não ter medo de

exercer, ensaiando o que se propõe ser na prática. Se não

for assim, não passaremos de servos inúteis ou, na pior

das hipóteses, funcionários do sagrado. No “vir a ser

padre”, o que importa é, antes de tudo, descobrir e

acolher a amizade de Jesus, sabendo que Ele quer fazer o

impossível na nossa vida e na vida de todos os que Ele

quer que façamos todo o possível, em comunhão com um

Bispo e em fraternidade presbiteral, com os dons que nos

vai dando por intermédio do Espírito Santo (cf. Jo 15, 15).

Deixar-se conduzir pelo Espírito de Jesus implica

regressar sempre à família, à paróquia, à escola, aos

amigos, etc., para nunca nos esquecermos de onde

partimos, mas para sairmos sempre melhorados como

discípulos-missionários ao encontro da missão que Ele nos

convida a assumir para o bem do povo de Deus.

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CRITÉRIOS PARA ADMISSÃO

DEPOIS DO SEMINÁRIO EM FAMÍLIA*

Ao Seminário Vocacional

Sendo a etapa de Seminário Vocacional um percurso

propedêutico do Seminário Maior (Pastoral), com o

objetivo fundamental de, para além de proporcionar um

discernimento mais aprofundado da vocação sacerdotal,

ajudar o adolescente a «preparar-se para seguir Cristo

Redentor com ânimo generoso e coração puro» (Optatam

Totius, 3). Para a integração na comunidade educativa,

propõe-se a atenção dos critérios que se seguem:

a) Que a possibilidade de vir a entrar no Seminário

venha de uma decisão livre do jovem.

* Para o Seminário em Família não se fala de admissão propriamente

dita, porque os rapazes já fazem parte dela (até seria um

contrassenso), uma vez que a Igreja define as famílias e as

comunidades como o primeiro Seminário (cf. OT 2). Bastará,

portanto, uma simples inscrição no acompanhamento.

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b) Seja batizado e, pela frequência assídua à

catequese, tenha uma consciência mínima de ser

discípulo de Jesus cristo.

c) São sinais suficientes o desejo de conhecer a

própria vocação e o acolhimento do percurso

vocacional do Seminário.

d) Demonstre-se, num modo proporcionado à idade,

aquelas qualidades fundamentais de

humanidade, de fé e de disponibilidade que lhe

permitam a proposta educativa do Seminário.

e) Avaliem-se os seus dotes intelectuais requeridos

pelos futuros empenhos no estudo.

f) Considere-se a participação na vida paroquial.

g) Conheça-se a sua família e tenha-se em conta o

parecer e a autorização dos pais.

h) Tenha-se em conta o parecer favorável do

pároco.

i) Requer-se que tenha havido, por parte do

candidato, pelo menos durante um ano, a

participação assídua no itinerário do

Seminário em Família.

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Ao Seminário Pastoral (Maior)

«Estabeleceu doze para estarem com Ele e para os

enviar a pregar» (Mc 3, 14) é o ícone do Evangelho que

melhor descreve a comunidade apostólica reunida à volta

de Jesus, que, sinteticamente, carateriza a etapa da

formação sacerdotal. Os principais objetivos do Seminário

Maior ou Pastoral são: intensa vida espiritual, forte

experiência comunitária, aprofundado discernimento

vocacional, maturação de uma personalidade equilibrada

e consistente, aquisição da necessária competência

teológica e cultural, e introdução ao ministério pastoral, a

partir de uma integração harmónica da espiritualidade do

presbítero diocesano, que se alimentará de uma feliz

participação da caridade pastoral de Jesus Cristo.

Ser admitido à formação sacerdotal implica:

a) A assiduidade a um acompanhamento prévio

que possibilite a averiguação das alíneas de a) a f)

dos critérios para a admissão ao Seminário

Vocacional.

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b) O depoimento do pároco ou de um outro

presbítero que ajude a confirmar os dotes

humanos e morais, espirituais e intelectuais,

saúde física e psíquica, e a vontade reta requerida

para assegurar a consistência do ministério

sacerdotal (cf. CDC can. 241 §1).

c) Ter celebrado o Sacramento da Confirmação,

para uma melhor formação na base da consciência

e vivência feliz do ser discípulo-missionário.

d) Manifestar uma abertura transparente e uma

docilidade alegre para se deixar formar na base

de uma identidade segura, uma pertença

consciente e uma disponibilidade para o

serviço tão necessária à fraternidade entre os

presbíteros e à fidelidade no serviço em comunhão

com o Bispo diocesano (cf. páginas 13-17).

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CALENDARIZAÇÃO

Para além do contacto com os seminaristas no

âmbito das famílias, paróquias ou unidades pastorais e

arciprestados, e de ações concertadas com a Pastoral das

Vocações, propõe-se a assiduidade à experiência

periódica de vida comunitária no Seminário, nos fins-

de-semana abaixo propostos, iniciando com o jantar de

sexta-feira (19:30) e terminando depois do almoço de

domingo.

Primeiro trimestre:

21-23 out. 2016 (inscrição no itinerário)

25-27 nov. 2016

Segundo trimestre:

20-22 jan. 2016

17-19 fev. 2016

17-19 mar. 2016

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Terceiro trimestre:

26-28 mai. 2016

28 jun.-02 jul. 2016 (campo de férias)

NOTAS PRÁTICAS:

1. Os fins-de-semana realizar-se-ão todos no

Seminário Maior de Viseu, sito no Largo de Santa

Cristina, à exceção do campo de férias em junho

(espaço ainda em estudo).

2. Os serviços da casa comportam lençóis e toalhas;

cada seminarista terá de trazer a roupa e higiene

pessoal. Sugere-se o contributo de 10 € por fim-

de-semana.

3. Pede-se que os inscritos tragam sempre para os

encontros todos os subsídios que se vão

disponibilizando ao longo do itinerário.

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FICHA DE INSCRIÇÃO

no acompanhamento do Seminário em Família

Dados pessoais:

Nome: _______________________________________

E-mail: ______________________________________

Telemóvel: ___________________________________

Ano de escolaridade: __________________________ .º

Escola: ______________________________________

Pai: _________________________________________

Mãe: ________________________________________

Paróquia: ____________________________________

Destacar e entregar no Seminário, Largo de Santa Cristina-Viseu.

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Assinaturas:

Seminarista: __________________________________ (Declarando liberdade e abertura)

Pároco: ______________________________________ (Declarando a aptidão do rapaz)

Se for menor:

Contacto do Encarregado de Educação: _____________

Assinatura: ___________________________________ (Autorizando a participação no itinerário)

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