8

VENHA CONOSCO CONHECER UM POUCO DAQUILO QUE SOMOScbesp.org.br/images/flipbook/informativobatista/... · Venha conosco conhecer um pouco daquilo que somos. Nascemos como resultado

  • Upload
    others

  • View
    9

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: VENHA CONOSCO CONHECER UM POUCO DAQUILO QUE SOMOScbesp.org.br/images/flipbook/informativobatista/... · Venha conosco conhecer um pouco daquilo que somos. Nascemos como resultado
Page 2: VENHA CONOSCO CONHECER UM POUCO DAQUILO QUE SOMOScbesp.org.br/images/flipbook/informativobatista/... · Venha conosco conhecer um pouco daquilo que somos. Nascemos como resultado

Informativo 2013 Convenção Batista do Estado de São Paulo

VENHA CONOSCO CONHECER UM POUCO DAQUILO QUE SOMOS...A história de uma instituição com mais decem anos, sem dúvida, se apresenta commuitos lances e, ao ser contada, despertamuita curiosidade e admiração. E não poderia serdiferente: é cada vez mais raro encontrarorganizações com uma longevidade comoa Convenção Batista do Estado de SãoPaulo. Sua credibilidade junto às igrejas e àsociedade em geral lhe confere essa posição.Venha conosco conhecer um pouco daquiloque somos. Nascemos como resultado davisão de um povo comprometido com altosideais, visando o melhor para o ser humano.Todas as ações da Convenção em toda asua história têm sido focadas em pessoas.Priorizamos o ser humano. Para atendê-lo,geramos projetos na área da educação, comoos colégios com as unidades em Perdizes,Bauru e Anhanguera; formamos teólogos elíderes em nossas faculdades teológicas emSão Paulo, Campinas e Bauru. A educaçãode qualidade oferecida há mais de cemanos tem contribuído para a formaçãode tantos que hoje servem na sociedade.

Outras áreas também têm merecido apreocupação dos batistas, como: assistênciasocial a crianças e idosos, formação delíderes para jovens, mulheres e homens.

NOSSA MISSÃO

Servir às igrejas, viabilizando a cooperaçãoentre elas no cumprimento integral da suamissão.

NOSSA VISÃO

Ser uma instituição capaz de integraras igrejas através da obra cooperativa,servindo-as com excelência e alto nível desatisfação.

OS BATISTAS NO MUNDO

Somos um povo que vem de longe, de muitas perseguições, de muitas lutas, commuitos nomes, mas construindo uma belahistória de fé, de doutrina e de princípios.Com o nome de Batistas, existimos desde1612, quando Thomas Helwys, de volta daHolanda, onde se refugiara da perseguiçãodo Rei James I da Inglaterra, organizou comos que voltaram com ele uma igreja emSpitalfields, nos arredores de Londres.

Thomas Helwys, que era advogado eestudioso da Bíblia, ao escrever um livro

intitulado “Uma Breve Declaração Sobre oMistério da Iniqüidade”, foi preso e morreuna prisão, em 1615. No referido livro, ele escreveu aquilo que é um dos maiscaros princípios batistas, o princípio daliberdade religiosa e de consciência: “... Areligião do homem está em Deus e ele: orei não tem que responder por ela e nempode o rei ser juiz entre Deus e o homem. Que haja, pois, heréticos, turcos ou judeus, os outros mais, não cabe ao poderterreno puni-los de maneira nenhuma”.

Nossas igrejas adotam a forma de governocongregacional democrático. São igrejasautônomas e locais.

OS BATISTAS NO BRASIL

Um grupo de imigrantes americanosderrotados na Guerra da Secessão fundou umacomunidade em Santa Barbara d’Oeste, noEstado de São Paulo, e organizou a PrimeiraIgreja Batista em solo brasileiro, no dia 10de setembro de 1871. Tendo como primeiropastor Richard Ratcliff .

As igrejas batistas no Brasil se relacionamumas com as outras pela mesma fé e ordem,de forma cooperativa e por laços fraternaispor meio da Convenção Batista Brasileira,instituição fundada pelos batistas, por meiodos mensageiros e representantes de 39igrejas e corporações reunidas nos dias 22 a27 de junho de 1907, na cidade de Salvador,no Estado da Bahia.

Em 2012, fomos contados no Brasil comcerca de 1.500.000 membros, além defrequentadores não membros, que sereúnem em mais de 12.700 templos.

OS BATISTAS NO ESTADO DE SÃO PAULO

Para promover o relacionamento e a obracooperativa entre as igrejas do Estado deSão Paulo, antes mesmo da fundação daConvenção Batista Brasileira, foi fundada aConvenção Batista do Estado de São Paulo,no dia 16 de dezembro de 1904, com onome de União Baptista Paulista. O localda primeira assembleia se deu na cidadede Jundiaí, com o registro de 7 igrejasrepresentadas: Igreja Batista de São Paulo,Igreja Batista de Santos, Igreja Batista deJundiaí, Igreja Batista de Campinas, IgrejaBatista de Limeira, Igreja Batista de SantaBárbara e Igreja Batista de Piracicaba.

O primeiro encontro da União BaptistaPaulistana, que depois passou a se chamarConvenção Baptista Paulista e agora temo nome de Convenção Batista do Estadode São Paulo, conforme sua primeira ata,p.55, ocupou 3 dias, foram eles 16,17 e18 de dezembro de 1904. Desde aqueladata, anualmente têm acontecido essesencontros. Nesse período, apenas trêsdeles não foram realizados. Algunsjustificam que foram em períodos deguerra. Não se tem registro acerca disso.

Somos no Estado cerca de 1600 igrejase congregações com aproximadamente

2

Page 3: VENHA CONOSCO CONHECER UM POUCO DAQUILO QUE SOMOScbesp.org.br/images/flipbook/informativobatista/... · Venha conosco conhecer um pouco daquilo que somos. Nascemos como resultado

Informativo 2013Convenção Batista do Estado de São Paulo

500.000 pessoas que participam ativamentedas nossas atividades, entre membros eagregados. Estamos presentes em todasas regiões do Estado. Dos 645 municípiospaulistas, estamos em 467 deles. O povobatista é heterogêneo. Constituído depessoas de todas as classes sociais. Destaca-sea sua dedicação à leitura e aos estudos,

com relevante contribuição na área acadêmica.

A Convenção, no serviço às igrejas,desenvolve e administra diversos projetosmissionários que visam levar a mensagemde Jesus Cristo ao ser humano, não importaa situação em que se encontra. Assim, ela

mantém projetos em: Presídios Masculinose Femininos; Capelania Hospitalar;Evangelização de Universitários; Ministérioscom as Etnias Rastafaris, Árabes e Hispanos;Igreja Sobre Rodas; Plantação de Igrejase Parcerias com Igrejas em Crescimento.

Somos assim, o povo que cresce a cadadia no cumprimento da ordem de Cristo,levando as boas novas do Evangelho atodas as regiões do Estado de São Paulo, eafirmando sempre “JUNTOS SOMOS MAIS”,como indica nossa divisa: “Melhor é seremdois do que um, porque têm melhor paga doseu trabalho. Porque se caírem, um levantao companheiro; ai, porém, do que estiver só;pois, caindo, não haverá quem o levante...

O cordão de três dobras não se rebentacom facilidade.” Eclesiastes 4.9,10,12b.Nesse dia da UNIDADE BATISTA, celebremosa nossa história. Louvemos todos, por tudoquanto Deus fez!

Pr. Valdo RomãoDiretor Executivo – CBESPPastor Emérito da Primeira Igreja Batista no Jardim Iva; Professor de Teologia Prática na Faculdade Teológica Batista de São Paulo.

3

Diretor Executivo: Pr. Valdo RomãoSupervisão: Harumi Kakugawa GianastacioRevisão: Miriam Batista PereiraProjeto Grá� co e Diagramação: Elite PropagandaImpressão: Grá� ca Nova OpçãoTextos: Líderes convidadosFone: (11) 3866-6710 ou Fax: (11)3866-6711Endereço: Rua João Ramalho, 440 - Perdizes - São Paulo - SP - CEP: 05008-001Site: www.cbesp.org.brAdministração: [email protected]

EXPEDIENTEDiretoria CBESP 2012/2013Presidente - Pr. Genivaldo Andrade de Souza1º Vice - Pr. Paulo Eduardo Gomes Vieira2º Vice - Pr. Carlos Eliseu Dias Rocha3º Vice - Dra. Valdelice de Andrade Santos1ª Secretária - Eliete Antunes Ferreira2ª Secretária - Débora Silva Lins e Silva3ª Secretária - Alexandra Bezerra da Silva Barros4º Secretário - Pr. Antônio Alves Lopes

Page 4: VENHA CONOSCO CONHECER UM POUCO DAQUILO QUE SOMOScbesp.org.br/images/flipbook/informativobatista/... · Venha conosco conhecer um pouco daquilo que somos. Nascemos como resultado

4Informativo 2013 Convenção Batista do Estado de São Paulo

CELEBRANDO A UNIDADE BATISTACooperação entre as Igrejas

Cooperação deriva do latim cooperari e signifi ca agir ou trabalhar junto com outro ou outros para um fi m comum; colaborar; agir conjuntamente para produzir um efeito; contribuir (Dicionário Michaelis). De fato, a palavra e seu signifi cado são muito interessantes, principalmente porque nós Batistas gostamos de usá-la para mostrar como trabalhamos em meio a tanta autonomia.

No entanto, nem sempre agimos com esse espírito para trabalharmos juntos, pois muitas vezes preferimos fi car sozinhos em nossos guetos. O isolacionismo é disfarçado sob o nome da autonomia da igreja local e esquecemo-nos de ver-nos como Corpo de Cristo, como um grupo que há mais de quatrocentos anos decidiu seguir os parâmetros da Palavra de Deus como única regra de fé e prática.

O apóstolo Paulo, escrevendo aos crentes de Éfeso, foi enfático ao afi rmar: “Portanto, eu, prisioneiro no Senhor, peço-vos que andeis de modo digno para com o chamado que recebestes” (Ef. 4.1). Fica evidente aqui que Paulo começa a traçar a ação prática da igreja em sua unidade não apenas orgânica e teórica, mas, principalmente, espiritual e prática. A unidade se mantém com ações úteis de uma vida que espelha a vida de Cristo. O verdadeiro cristianismo é uma decisão inicial seguida por um discipulado que expressa a vida de Cristo.

Esse caminho é o “modo digno para com o chamado que recebestes”, ou seja, nosso comportamento deve refl etir a dignidade do

chamado que sempre vem de Deus (cf. Jo. 6.44,65). Unidade tem a ver com dignidade, e aqui Paulo usa o vocábulo aksiôs, que possui o signifi cado básico daquilo que equilibra os pratos da balança. Outra palavra para isso seria equivalente. Já que fomos chamados para pertencer a Cristo (Rm. 1.6), para sermos santos (Rm. 1.7; I Co. 1.2), chamados de acordo com um propósito eterno (Rm. 8.28), chamados à liberdade (Gl. 5.13), esse chamado deveria nos unir a tal ponto que não houvesse nada mais importante que nossa unidade.

Mas fi ca evidente também que essa unidade é fi rmada numa postura correta no nosso relacionamento fraternal, e dela qual Paulo lista algumas virtudes: “Com toda humildade e mansidão, com paciência, suportando-vos uns aos outros em amor” (Ef. 4.2). Não é por acaso que Paulo inicia com humildade. Moisés (Nm. 12.3) e Jesus (Mt. 11.29) são descritos por esse termo. Já mansidão aponta para a força domesticada, como um animal selvagem que foi domado para servir ao homem. A mansidão é uma qualidade do caráter de Cristo (Gl. 5.23) que deve ser cultivada, se quisermos uma unidade consistente. E fi nalmente, Paulo fala da paciência como uma virtude importante. A ideia aqui é que nossa unidade deve fundamentar-se na mesma paciência com que Deus nos trata. Por isso devemos suportar “uns aos outros em amor”, na mesma dimensão do amor divino.

Diante disso, vemos que nosso desafi o para

alcançar a cooperação entre as igrejas é imenso, principalmente porque existem muitas diferenças entre nossas igrejas. A falta de uma compreensão correta da cooperação tem-nos enfraquecido. Falamos muito sobre cooperação denominacional, no entanto, isso tem se tornado um discurso inócuo, pois as barreiras que nos dividem acabam sendo maiores. Unidade e cooperação só podem surgir em igrejas que procuram “cuidadosamente manter a unidade do Espírito no vínculo da paz” (Ef. 4.3), ou seja, igrejas e pastores que estejam dispostos a serem guiados pelo Espírito. O Espírito que une e que nos torna iguais.

Sim, não há diferenças entre nós, pois temos o mesmo Espírito e deveríamos nos sentir responsáveis pela saúde do Corpo de Cristo como um todo e não apenas em nosso gueto particular. Ser Batista é lutar pela cooperação? Então, deveríamos nos ver além da igreja local como o Corpo de Cristo no qual direitos individuais, privilégios e preferências pessoais caem por terra diante de uma verdade absoluta: somente Deus, por Seu Espírito, pode produzir a verdadeira unidade e a verdadeira cooperação entre nós. É com isso que sonhamos, unidos e cooperando pelo crescimento do Evangelho e a expansão do Reino de Deus, e não do reino humano, como alguns ainda tencionam fazer.

Gilson Souto Maior JuniorParaibano, casado com Shirlei B. A. Souto Maior e pai de três � lhos: Nathan, Kaleb e Eli. Desde 2001 é pastor da Igreja Batista do Estoril em Bauru/SP. Também é professor de Antigo Testamento da FATEO em Bauru, cursando Pedagogia pela UNESP e pós-graduado pela UNINTER.

Page 5: VENHA CONOSCO CONHECER UM POUCO DAQUILO QUE SOMOScbesp.org.br/images/flipbook/informativobatista/... · Venha conosco conhecer um pouco daquilo que somos. Nascemos como resultado

5Informativo 2013Convenção Batista do Estado de São Paulo

20. “E rogo não somente por estes, mas também por aqueles que virão a crer em mim pela palavra deles, 21. Para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. 22. Eu lhes dei a glória que me deste, para que sejam um, assim como nós somos um. 23. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam levados à plena unidade, a fi m de que o mundo reconheça que me enviaste e os amaste, assim como me amaste”. João 17.

"A UNIDADE DA IGREJA" João 17. 20-23Membros unidos a Deus, amando uns aos outros, contagiando o mundo.

Introdução:

O cântico “Temos que ser um”, do Pr. Fernandinho, embala nossos cultos. Parte da letra é: “Temos que ser um como o Pai em Cristo é. Temos que ser um pra que o mundo creia que o Pai o Enviou”. A melodia cativante e a letra desafi adora lembram-me da frase do hino 572 do Hinário Para o Culto Cristão “Somos um pelos laços do amor”. O cântico é um desafi o, o hino, uma afi rmação. Somos igreja, portanto, feitos para a unidade. Mas a pergunta é: temos vivido assim? Não como devia. Mas, na caminhada à perfeição, é confortante a oração amorosa de Jesus pedindo ao Pai tal bênção para nós.

Deus deseja ver os membros da igreja unidos a Ele e uns aos outros, porque isso é esperança de vida para o mundo. Na conversa com o Pai, Jesus destaca esse ideal de unidade mostrando princípios sólidos que a sustentam: a comunhão, a mutualidade e o amor. Podemos refl etir sobre cada um desses princípios a seguir.

I. A COMUNHÃO - QUE FAZ DO TODO UM.“Que... sejam um” (21a, 22).

Comunhão “é a relação pessoal que os cristãos gozam com Deus e uns com os outros, em virtude de serem unidos a Jesus Cristo. Quem estabeleceu essa comunhão foi o Espírito

Santo, que habita em todo cristão, unindo-o a Cristo e a todos os que são de Cristo”. (Lowell, 1977, 7). O pastor Abe Huber usa o purê de batatas como perfeito exemplo. Antes da mistura, existe apenas um saco com batatas. Depois, são unidas para um processo amálgama formando, juntas, uma única massa, resultando no delicioso purê (Huber, 2009). Assim é a igreja, uma unidade espiritual muito boa de fazer parte. Nos textos de I Co 1.9,10 e Fl 2.2, a comunhão (que a igreja deve cultivar no dia-a-dia) existe quando há intimidade com Deus e esforço em unidade para refl etir nos ensinos da Palavra, compartilhar experiências, orar, compartilhar os recursos materiais, cooperar na evangelização, ser unânime nos propósitos, expressar louvor.

II. A MUTUALIDADE - QUE REGULA OS RELACIONAMENTOS.“... Eu neles, e tu em mim” (23a).

Mutualidade “é um estilo de vida afi nado com os mandamentos do Novo Testamento a respeito daquilo que os cristãos devem fazer uns aos outros para expressar seu amor e unidade, e de coisas que devem evitar fazer uns aos outros, a fi m de preservarem o ambiente de amor e unidade”. (Lowell, 1977, 9). A perfeita relação na Trindade é o modelo para os relacionamentos interpessoais na igreja.

Sobre esse assunto, sabemos que na prática a teoria é outra. O Senhor também sabe. Por isso, a importância das atitudes recíprocas, cerca de vinte e cinco mandamentos no Novo Testamento nos quais aparece a frase “uns aos outros”. O desafi o proposto pelo cântico: “Temos que ser um” revela o seguinte pensamento para uma postura correta para com o irmão: Tem coisa que devemos fazer e outras que temos que evitar fazer, se quisermos contribuir com a unidade da igreja.

III. O AMOR - QUE DÁ ESPERANÇA AO MUNDO.“... A � m de que o mundo reconheça que me enviaste e os amaste, assim como me amaste”. (21b, 23b).

Amor “é uma atitude ou afeição interna, que se manifesta em comportamentos e ações de boa vontade, e que procura contribuir unicamente para o bem da pessoa amada”. (Lowell, 1977,25). Assim é o amor de Deus. Ele é o combustível que infl ama o amor na igreja, que vai alastrar-se para o mundo, renovando a esperança. A sociedade nunca esteve tão carente de amor, nunca precisou tanto da igreja de Cristo.

Lowell escreveu que “amarmos uns aos outros não é optativo. Toda pessoa que crê no Senhor Jesus deve amar a todos e os outros que n’Ele também creem. Deixar de amar é uma desobediência a uma ordem específi ca do Senhor Jesus... que nos amemos uns aos outros não é automático. É algo que faremos ou não, de acordo com a nossa vontade de obedecer”. (Lowell, 1977,26). A obediência a esse mandamento resulta em bem para a igreja, para o cristão e para o que ainda não é de Jesus. Ele disse aos seus “... todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros”. (João 13.35).

Conclusão: O hino do HCC afi rma “Somos um”, o cântico desafi a “Temos que ser um...”. A igreja é uma unidade porque Deus a fez assim, estava no Seu plano desde o inicio. Cultivar a unidade, fortalecer a comunhão com as atitudes de reciprocidade e no amor, como ato de obediência ao Senhor, é tarefa contínua do cristão. O resultado será uma igreja contagiante que na sua alegria vai atrair muitos para uma nova comunhão com o Pai.

Referências Bibliográ� cas:Huber, Abe. “O Purê de Batatas”. Fortaleza: Ed. Premius, 2009.Lowell, Bailey. “Uns aos Outros: Os Discípulos e a Mutualidade”. Apostila publicada pela AMD – Associação Mundial dos Discípulos de Jesus Cristo – Apresentação do Pr. Paulo Solonca.

Pr. Elias SoaresPastor Titular na Igreja Batista Boas Novas - SorocabaPresidente da Associação Batista de Sorocaba e Adjascê[email protected]

MENSAGEMA unidade da Igreja

Page 6: VENHA CONOSCO CONHECER UM POUCO DAQUILO QUE SOMOScbesp.org.br/images/flipbook/informativobatista/... · Venha conosco conhecer um pouco daquilo que somos. Nascemos como resultado

6Informativo 2013 Convenção Batista do Estado de São Paulo

LIÇÃO PARA ESCOLA BÍBLICAA Unidade Na Família

Tema: “Testemunho e amor em família”Texto de referência: Efésios 4.29-32 - “Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edifi car os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem. Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção. Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo”.

Introdução: A sociedade moderna tem difi culdades para estabelecer o referencial de família. Procura-se na sociologia, fi losofi a, psicologia e cada vez mais há um distanciamento daquilo que é o projeto perfeito de Deus para o homem. Conceitos como, relatividade, independência, felicidade pessoal, fazem da família um projeto à “beira da falência”. Parafraseando, já não se fala mais em respeito, honra, obediência, fi delidade, entre outros. Estão “fora de moda”.

A família é criação e alvo amoroso de Deus para a realização humana e isso só é consumado quando observados o padrão e objetivo estabelecidos pelo Autor. Ninguém conhece o projeto na sua totalidade, senão seu Criador.

Interessante como o princípio estabelecido por Deus para o sucesso da família é a unidade. Em Gênesis 2.24, a expressão “unir-se-á” indica grudar-se a, colar, permanecer junto, unir-se, manter-se próximo, juntar-se a, permanecer com, seguir de perto. A ideia é a confecção de uma massa de concreto, na qual os elementos, depois de ajuntados, não podem mais se separar, e tornam-se uma massa homogênea, forte. Assim, entender e compartilhar o conceito de unidade da família torna-se a base para uma vida de testemunho e amor em família.

Na tentativa de resgatar princípios norteadores da unidade familiar neste tempo, queremos observar o texto de referência e alguns conceitos da Palavra Divina. Despojar-se dos conceitos seculares e retornar à simplicidade e sufi ciência das Escrituras são pontos fundamentais para experimentar o mover divino da unidade, tanto no testemunho como na vida abundante proposta pelo Senhor para a família, em todos os tempos.

1. Princípio da comunicação abençoadora, v.

29 - A comunicação é fundamental para qualquer relacionamento, quanto mais entre familiares! Entretanto, a família enfrenta problemas colossais nesta arte. Falta de tempo de qualidade, corrupção

de hábitos saudáveis, com alimentação visual ou auditiva poucos virtuosos com programas de TV, músicas seculares, amizades inconvenientes, mentiras, impaciências e outros, que enchem nossos ouvidos, mentes e corações de palavras impróprias para o uso, que logo infl uenciam nosso falar. A exortação Paulina é que não deve sair de nossa boca nada que não seja para produção da edifi cação da família. Jesus dá a solução: Cuidar do coração! “A boca fala do que o coração está cheio”. Faz-se necessário nutrir o coração, a mente, o pensamento com as coisas que são do alto (Cl 3.2,8; Fp 4.8). A transformação é maravilhosa: Verdade em vez de mentira, brandura em vez de ira, trabalho diligente em vez de roubo, palavra edifi cante em vez de torpe.

2. Princípio de alegrar o Espírito, v.30 - Fomos tentados a pensar em alegrar o Espírito (ao invés de entristecê-lo) com momentos de êxtase, com manifestações sobrenaturais ou “avivamentos”. Entristecemos o Espírito Santo quando não permitimos que Sua presença em nosso interior produza o Fruto desejado. A unidade em testemunho e a vida da família são experimentadas a partir da habitação do Espírito Santo nela, e a unidade de nossa vida a Ele. O Espírito em nós, não entristecido, opera infl uências positivas que atuam contra os germes do pecado, da mesma maneira como um desinfetante ataca as bactérias infecciosas. Somos libertos do domínio do ego e o novo Fruto vai desenvolvendo-se no seio, no coração da família 1.

Motivado pela atuação exultante do Espírito, a família experimenta os subprodutos desse viver para a alegria do Espírito: amor; alegria; paz; paciência; benignidade; bondade; fi delidade; mansidão e domínio próprio (Gl 5.22). A pergunta é: Sua família vive essa unidade com os subprodutos do Fruto do Espírito? Será que sua família causa tristeza ou alegria ao Espírito com suas atitudes e ações? Comece hoje! Comece por você, pai, fi lho ou esposa. Aja com amor, com alegria, com paciência, etc. Deixe o Espírito Santo frutifi car em sua vida e que através de você Ele encontre sua plenitude em sua família, fazendo dela uma casa de bênção, um lugar de harmonia.

3. Princípio do perdão, v.31-32 - Não somos perfeitos! Recebemos a dura afi rmação bíblica de que não há um justo sequer (Rm 3.10). Somente por intermédio de Cristo podemos nos tornar justos diante de Deus. Que troca maravilhosa! Jesus recebe nossos pecados e nos imputa Sua

justiça. A ordem é explícita: Sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo, v.32. Por que demoramos em perdoar? Por que resistimos à ordem bíblica? Por que matamos nossa família pela falta de perdão?

Quatro palavras precisam ser pronunciadas no seio familiar:

a) Eu te perdoo; Mt 6.12; 18.21-22; II Co 2.10; Ef 4.32 – Essas expressões ou atitudes curam ressentimentos e amarguras e promovem a unidade.

b) Eu te elogio, Pv 31.28-31; I Pe 3.7 – Essas palavras curam criticas e acusações.

c) Eu te sirvo, Gl 5.13 – Estas palavras curam egoísmos e a omissões.

d) Eu te amo, Gl 5.14; II Co 4.5 – Essas palavras curam negligências, apontando-nos como demonstrar todos os dias nosso amor aos nossos cônjuges, fi lhos e família.

Conclusão: Alcançar o propósito de Deus para a unidade de testemunho e de vida para família é o desafi o neste tempo secularizado e relativista. As instituições clamam por esperança, por salvação, por direção. Observar os princípios da Palavra Divina é o começo para um reordenar nos trilhos da instituição menina dos olhos de Deus e célula mater da sociedade. Tenha sempre uma comunicação abençoadora com seu cônjuge e fi lhos. Evite palavras torpes. Permita o Espírito Santo, com alegria, desenvolver Seu fruto em sua vida, no seio de sua família e exercite o perdão. Seja sua família um farol, que vive o amor e que refl ete a unidade e a glória de Deus!

Para pensar:Sua família é uma bênção? Promove a unidade e amor? Vive o Fruto do Espírito?

Para casa:Valorize o amor, o serviço, a honestidade, a integridade e a oração em família. A recompensa virá com uma boa vida familiar. Maranata!!!

Deus te abençoe.

Pr. Alinor Pascoal BarrosPastor da Igreja Batista Unida de Martinópolis – SPProfessor de Ética Cristã no Seminário Teológico Batista em Presidente Prudente.

Fontes: 1MEYER, F.B. Comentário bíblico devocional: Betânia. Venda Nova – MG. 1992APOSTILA de aconselhamento Familiar.

Page 7: VENHA CONOSCO CONHECER UM POUCO DAQUILO QUE SOMOScbesp.org.br/images/flipbook/informativobatista/... · Venha conosco conhecer um pouco daquilo que somos. Nascemos como resultado

Material necessário: - Um dado - Botões (Conforme o número de participantes)Como jogar:Lance o dado e ande as casas, seguindo as orientações das casas em destaque:2 - Obedeço meus pais com alegria [avance 2 casas]4 - Xingo meu irmão quando pega meus

brinquedos [volte para a primeira casa]7 - Ajudo minha mãe recolhendo os brinquedos espalhados [avance 1 casa]9 - Fico emburrado quando meus pais não fazem o que eu quero [volte 3 casas]10 - Fico feliz quando brincamos em família [avance 2 casas]12 - Leio a Bíblia com os meus pais [avance 2 casas]

15 - Ajudo meus irmãos com a tarefa escolar [avance 2 casas]19 - Agradeço a Deus pelo alimento e elogio a mamãe que preparou com carinho [avance 2 casas]

Brincando Com Os Amigos!!!

PENSE COMIGO CRIANÇA!BRINCAR JUNTOS É BOM DEMAIS!É hora de brincar

Que tal brincar de Dança das Cadeiras de uma maneira diferente?

• Faça o círculo de cadeiras, coloque a música, e brinque normalmente.• A cada parada da música tire uma cadeira, porém, ninguém sai da brincadeira.• Todos devem arrumar um jeito de se sentar (pode ser no colo).• Vá tirando as cadeiras até sobrar apenas uma.

Então converse com seus amigos sobre como fi cou mais divertido quando ninguém saiu, brincaram JUNTOS.

Assim deve ser na nossa vida!!!

Afi nal, em Cristo somos UM!!!

7Informativo 2013Convenção Batista do Estado de São Paulo

Brincando Com Os Amigos!!!

Que tal brincar de Dança das Cadeiras de uma

• Faça o círculo de cadeiras, coloque a música, e

• A cada parada da música tire uma cadeira,

• Todos devem arrumar um jeito de se sentar

• Vá tirando as cadeiras até sobrar apenas uma.

Então converse com seus amigos sobre como fi cou mais divertido quando ninguém saiu,

7Informativo 2013

1 2 3 4 5

67

16

17

8

15

18

9

14

19

10

13

20CHEGADA

SAÍDA

11

12

Page 8: VENHA CONOSCO CONHECER UM POUCO DAQUILO QUE SOMOScbesp.org.br/images/flipbook/informativobatista/... · Venha conosco conhecer um pouco daquilo que somos. Nascemos como resultado

Unidos Futebol Clube

Informativo 20138

Convenção Batista do Estado de São Paulo

Tuca só arrumava confusão com os meninos da Vila, quando se reuniam no campinho para jogar futebol. Ele achava que por ser o dono da bola podia mandar em todo mundo e fazer tudo como bem entendesse.

Teve um dia que no meio do jogo ele cometeu uma falta e fi cou bravo com Zeca, que era o juiz, só porque ele levou um belo de um cartão amarelo. Zeca tentou explicar que dar carrinho não podia, e que Tuca merecia o cartão, mas ele fi cou tão zangado que pegou a bola e foi embora.

Outro dia, brigou com o time inteiro porque queria que só passassem a bola para ele fazer o gol. Como não passavam, mais uma vez, ele pegou a bola e foi embora. Os meninos já estavam fi cando chateados, afi nal, com tanta confusão nunca ganhavam o jogo, ou melhor, nem terminavam, pois o "esquentadinho" (ops!) Tuca sempre arrumava uma maneira de terminar o jogo antes da hora.

E quando o time começava perdendo, então?! Tuca soltava um berro dizendo: “Vocês estão roubando, o gol não valeu, vamos começar de novo”. Até que um dia chegou à Vila o Tio Bidi, que além de gostar de futebol, amava ensinar as crianças.Ele começou a observar as atitudes de Tuca e sua turma, e se ofereceu para ser o técnico do time. No começo, Tuca não gostou da ideia, mas como fi cou sabendo que o Tio Bidi tinha sido campeão no campeonato da vila anos atrás, quando ainda era menino, resolveu aceitar.

No treino, Tio Bidi colocou todos sentados em círculo e começou a falar. Explicou então que a diferença entre um amontoado de meninos correndo atrás de uma bola e um time de futebol é a UNIÃO. Todos devem ter o mesmo objetivo, entender que juntos podem muito mais, que ninguém deve ser considerado mais importante que o outro, e que, se cada um fi zer a sua parte, atuando na sua posição do time, podem ganhar o jogo. Tuca escutou calado.

À noite, já pronto para dormir, lembrou-se que na EBD havia aprendido sobre a unidade dos membros do corpo. Que Deus deu diferentes dons e talentos, mas que juntos, cada um fazendo a sua parte, contribuiriam para o crescimento do Corpo de Cristo. Então se ajoelhou, pediu perdão por suas atitudes com o time, e resolveu ser diferente. No dia seguinte, foi um novo Tuca quando chegou ao treino. Era mais calmo, passava a bola para os companheiros, e não se irritava facilmente.

Conclusão dessa mudança? Ah! Vocês já devem imaginar. Unidos Futebol Clube foi o campeão do Campeonato da Vila Vida.

Helenrose Oliva Valim da RochaMembro na Igreja Batista em Presidente Epitácio e Líder do Ministério Infantil, Pedagoga, professora universitária, especialista em avaliação de ensino e aprendizagem, encarregada de educação e coordenadora da equipe de coordenadores pedagógicos do município de Presidente Epitácio-SP, autora da cartilha "Sanitarista Mirim" adotado pela Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo em parceria com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.