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1. - Enunciado da problemática

1.1. - Economia Política (politicaI Economy) ou Economia (Economic )?

A nossa disciplina surgiu como Economia Polftica. Mas a partir de 189 (1' ed. dos PrincipIes of Eco/lomics, de AJfr d Marshall) generalizou- e a designação Economics.

om o êxito da "revolução marginalista", a opção pela designação Economics revela a preocupação de apresentar a dis­ciplina como uma teoria pura, como uma ciência teorética pura, à semelhança da Matemática (Matlzematics) ou da Física (Phisics) e, por parte de alguns autores, o propósito de pôr em relevo que o que interessa é o indivíduo e não os grupo, a sociedade ou o e tado. Não terá mesmo fàltado quem tenha pretendido reservar a designação Economia para a 'economia científica' (ou economia positiva) e a expressão Economia PoUtica para a 'economia ideo­lógica' (ou economia n0n11ativa).

No mundo de língua inglesa, por meados da década de 50, a de ignação Politicai Eco/1omy só muito raramente era uti­lizada, o que terá levado John Hicks a defender que PoliticaI Econofny é tão só "the older na me ofEcononúcs". Esta situação começou a mudar a partir do início da década de 80. E no países francófonos manteve-se a designação tradicional de Econoll1ia Política.

Creio que não têm razão os que atribuem à expressão EceJ/wlllia Política conotações ideológicas ou implicaçõe metodológicas, que anulariam a natureza científica da sua abordagem dos problemas económicos. Não vejo fimdamento para se apontar a Economia como científica e a Economia Política como não-científica, ou vice-versa.

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De t dom do, pen o que à de ignação EC<>l/olllia Política e liga, em regr , umJ n ta met d lógica e pecífi a dentr da abordagem ientífica do pr blema e on' mico.

A Eco/lolllia Política não repre enta um paradigma autcÍ/w/IIO, e talvez devam admitir que não há uma CCClllo/llia política hOlllogé/lca, ma várias ccollomias políticas. locando- e numa perspecti a interdi ciplinar, a Economia Políti a abre o caminho a diferente ponderaçõe a erca da importância do element não-económico e a diferente combinaçõe de te elemento.

Ma a EC<I/ICl/llia Política apre enta actualmente, C01110

traço comum, uma atitude cnti a perante a lIIai/lstrcam cnl/l 0111 ics , e pecialmente no que toca à ua preten ão de er uma 'ciência pura', aos eu po tulado individuali tas, à ua defe a do equilíbrio e da hanllonia, à sua recu a em con iderar a perspecti a hi tórica e o factore dinâmico.

Creio poder dizer- e também que, embora e perfilem 'leitura ' da realidade ou propo ta de política prc~l!rcssistas ou {(I/l5m/adoras tanto por parte do que e colo am na óptica da Eccl/Iolllics como por parte do que adoptam a perspectiva da Ecc>l/olllia Política, a Eccl/Iolllics veicula , em regra, a aceitação {(I/lScrvadora do statl/s q//o, enquanto que a E{(I/lomia Política e coloca, em regra, numa per pectiva de tra/l~f()rlllação da ociedade (para algun de natureza revolucionária).

Deixando de lado outro aspectos, ublinharei que o que integram o "clube do economi ta político" (Kurt Roth child) defendem também que a tcoria C(c>l/ólllica se confunde com a histoirc raiso/léc de que fala Schumpeter a propósito da teoria económica de Marx. Segundo esta perspectiva, "o objecto da ciência económica é essencialmente um proce o histórico continuado" (Schumpeter), porque a no a disciplina só pode a. pirar ao e tatuto de ciência "interpretando a hi. tória, incluindo o presente na história" Ooan Robin on), tendo empre presente que "as ideias económica. ão, sempre e intimamente, um produto do . eu

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pr' pri tempo e lugar, e n podem ser tidas como coisas di tinta do mundo que interpretam" O. K. Galbraith).

1.2.- Há uma definição para a ciência rcon6tnica?

Nã é facil definir a ciên ia económica, por mai estranha que e ta afim1ação po sa parecer. Apetece dizer, com Alfred Mar hall, que "todas as afim1açõe breves obre Economia ão fal as (excepto esta, talvez)."

Há cerca de um século, foi exactamente Alfred Marshall quem definiu a ciência económica como "o estudo da humanidade no assuntos corrente da vida" ("the study of mankind in the ordinary business oflife"). Poderíamo deixar e ta definição, que parece de bom enso, e passar à frente, embora com a con ciência de, com ela, pouco adiantam10 acerca do objecto da nossa di ciplina.

Mas, hoje, teríamos de as umir igualmente que a definição de Mar hall é inconsistente com o 'conceito vazio' apresentado por Jacob Viner ao definir a ciência económica atravé da mera descrição agnóstica dela como "aquilo que os economistas fazem" . É que hoje não falta quem defenda que, graças ao desenvolvimento da ciência econónúca e graças a uma certa crise que a atravessa, a maioria dos economistas faz coisas que pouco têm a ver com as preocupações correntes das pessoas de came e osso. Talvez estejamos longe, e talvez estejamo mesmo a afastar-nos, afinal, da concretização do maior desejo de Marshall, manifestado em 1885 na lição inaugural da sua cátedra de Cambridge: o de enviar os seus estudantes para a vida "com cabeças frias mas com corações quentes", "com capacidade para atenuarem os sofrimentos sociais que os rodeiam ."

Em regra, os manuais limitam-se a dar a noção de ciência económica que o seu autor considera mais correcta.

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Não ad ptarei qUI e ta luçã, p r c nsiderar preferível _ de de I g n pi n pedag' gi o - probLclllatizar a qu tà , enunciand e III trand o ignific d da princip i perspectivas analíti em confront ,e timulando aluno. participar nUI1l debate empre < bert, em fornecer r ceitas ncm imp r cateci m s, emb ra em e conder que csta problclllatização nã p de dei.xar d refie tir a minha própri ideia.

Partilh, e te propó ito, o p nto de i ta do autore (P ui \ eez , J an Robin on, J hn Hick, laudio Napoleoni, entre outr ) que defendem perfilarem- e actual­mente du grande correntes ( u paradigmas) acerca da iênci e on' mic . P r um lado, a pcrspcctiva clássica-marxista,

que e inicia com fi io rata, pa a por mith e Ricardo e vem de emb ar em Marx, tendo id I1lod rnamente reno-

ada por Piero raffa. Por outro lado, a pcrspcctiva sllbjcctivista­-lIIa~f!.illalista, que vem de ay e de enior, que se afirmou com a chamada 'revolu ão marginali ta', levada a cabo por Je on , Menger e Walra , e que hoje e apre enta como a pcrspcctiva acadélllica dOlllillalltc, a IIwi/lstrcalll C((ll LO III ics, que tem no já clás ico en aio de Lionel Robbin sobre a lIatllrCZa c o s(f!.II[ficado da ciêllcia c((lllóll1ica - 1" ed., 1932 - a ua ínte e mai elaborada e repre entativa. E tas 50 a duas

perspectiva (o dois paradigma) de que e ocupou na sua di ertação de doutoramento o Doutor Aníbal Almeida.

1.3.- A ciêllcia CCClllálllica sll~l!.ill ((lI/I (I mpitalislllo

Vale a pena anali ar, muito rapidamente, o contexto histórico (económico, social, cultural, ideológico) em que urgiu a actividade científica no domínio de que no ocu­

pamo e quai os caminhos da sua evolução, como pmdllto social, até aos dia de hoje.

Começarei por dizer que a ciência económica na ce, verdadeiramente , no éculo XVIII, com o advento do

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apitali m c mo si tema produtivo (como modo de produção autónomo, e quiSen110S utilizar a linguagem de M rx), durante o período em que a ociedade capitali ta nascente e contrapunh à velha sociedade feudal, fazendo caminh à cu ta da transformação e da destruição desta.

Dir-se-á que antes de ta época - muito antes mesmo - vários autores, desd Aristóteles aos mercantilistas, formularam propo ições e escreveram livros sobre tema de economia. É verdade. Mas a verdade também é que essas proposições se integravam em discur os diferentes, relativos à moral, à política ou ao direito, muito longe de configurarem uma ciência económica autónoma relativamente a essa outras disciplinas. Não se aceitava na prática nem se concebia no plano teorético que os pro essos conómicos pudessem gerar os seus próprios imperativos, originar as suas próprias leis ou proporcionar as bases de uma di ciplina intelectual autónoma. Antes do século XVIII, a esfera da actividade económica não era con iderada autónoma: a economia era vista como um simple meio ao serviço da realização de valores ou fins de ordem moral ou religiosa, ou - no caso do mercantili tas - um meio de construir, de manter e de aumentar o poder político do soberano e do estado.

Tanto na esfera da produção como na esfera do con umo, tudo é decidido segundo critérios de poder (de poder político, que se confunde com o poder económico). Nas f0n11açÕeS sociais pré-capitalistas, a produção está em absoluto subordinada ao consumo, mas o con umo não é um fim em si mesmo, não passando - como observa Claudio Napoleoni - de simples condição material para o desenvolvimento das actividades (a cultura, a guerra, etc.) que então se admitia corre ponderem à 'dignidade' do homem. O consumo encontra a sua 'justificação' fora do processo económico, não constituindo, por isso, um elemento integrante do processo de produção.

Mesmo as relações de troca (monetária ou não) que

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tinham p r bje to uma parte d ,edente apropriado pel enhore diziam respeit apena à c. fer da irculaçã, ompletamente de ligada da e fer da pr duçã (e dos cu to

de pr duçã ). m o advento d apitali mo a relações de troca reOe t m a rei ões de produç -o e ã detemlinadas p r el mercad ria. tr am- e no mer ad uma pela outra tendo em nta eu cu to reai de produção). Foi i to o que c mpreendeu, de de logo, Ad m mith, que fez da Economia Política, e encialment , uma teoria da pr duçã .

E ta ituaçã lterou- e pr fundamente com a re oluç - e burgue a , que vieram pôr teml ao e. tatuto de ervidão, proclamando que todo. . indivídu s (incluindo

o trabalhadore) ão seres livres, slUeifos de direitos e de deveres. O trabalhad re pa am a p der di. por livremente da

ua força de trabalho (que então urge como lIIercadoria a I/f<Í110 III a) , ub tituindo- e o trabalho ervil pel trabalho as a­lariado, ao mesmo tempo que a propriedade feudal (propriedade imperfeita) é . ubstituída pela propriedade capitali ta (ab.oluta e exclu iva). capitali ta dquire os meio de produção (in luindo a força de trabalho) e desen­cadeia o proce o produtivo com o objectivo de transfonnar o excedente em meios de produção adicionai e estes em maior quantidade de ben produzid ,de tinados à venda no mercado com fin lucrativos. A Revolução Industrial trouxe con igo a afinnação do proce so colectivo de produção, a divi ão interna do trabalho, o aumento da produtividade, a multipli ação da produção efectiva de ben , as im C01110 a con ciência di to me. mo.

O processo económico ganha então a sua autonomia não apenas em relaçã ao di. curso metafisico, teolóbrlcO ou ético, ma. também relativam nte a discurso político e à lógica do poder político. A ciência económica ocupa-se agora da sociedade ('(oll<Í",;m (ou sociedade civi0 concebida como um . istema, com um conjunto de re1açõe ciais reguladas por

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lei próprias (leis naturais, independente da vontade dos governos, que podem ser de cobertas pela investigação).

Mas o advento da nova era burguesa não ficou marcado apenas por tran fOnllaçÕeS económica e ociai . A 'revolução' fez- e entir também na filosofia, na ciência e no mundo das ideia em geral, percorr nd um caminho que se inicia com o Rena cim nto e com as viagens oceânicas de portugueses e e panhói, as quai conduziram o homem europeu à de coberta de novos mundos, de nova gentes e de novos produtos, à ob ervação da natureza e à experimentação, à capa idade de aprender i tematicamente com o que se 'vê claramente visto', sem os velho tabus escolásticos.

A revolução bu~,!uesa é também a revolução racionalista, intimamente associada à r volução científica e ao método científico moderno introduzido por Bacon e por De cartes.

filó ofo do éc. XVIII abandonaram a concepção religio a do mundo, da vida e da relaçõe ociais, ub tituindo-a pelo conceito de ordem natural e proclamando um mundo de harmonia e de ju tiça Oei natural=lei moral) governado por leis naturais, tão rigorosas como as da Física.

É ne te ambiente que nasce a Economia Política, apo tada em aplicar ao estudo das relações entre os homens (considerado como elemento da " ordem natural") o método científico do racionalismo. omo e creveu Maurice Dobb, a Economia Política clás ica "exerceu uma influência revolucionária obre o conceitos e a prática tradicionais" , fonl1ulando o "conceito de sociedade económica como um istema determinista, i.é, como um sistema regido por leis

próprias, de acordo com as quais poderiam fazer- e o cálculo e predições do acontecimentos", e mostrando pela primeira vez que " na questõe humana existia um determinismo comparável ao determinismo da leis naturais".

Entendendo- e que o . istema capitalista de produção partilhava da 'racionalidade' inerente à ordem natural, o

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obj cto da Clen ia e onómica pa a Icis //clfltrais que regulam pro e so tribuiçã d pr dut o ia!.

er o de de cobrir a de pr duçã e de di _

on eito de ordcm natl/ral ergueu- e contra o al/dclI ré,<!il/lc, autoritári , di rÍminatóri , regulamentador. Ao autontan direito divino opunha-se o dircito natural libertador do indivíduo, re onhe end a cada um o direito de prosseguir o eu pr ' prio intere e. De ta forma, ordclII ccoll6mica, fill1-cionando por i própria, eria regida por uma lei natural que a eguraria o melhore re ultado para a comunidade.

ontra a orientação mercantilista - qu on iderava o 'governo da economi ' pelo e tado, atravé da regulamentação minuci a e da intervenção permanente e generalizada, indi pen ável para livrar do cao o' i tema comercial'-, o fi iocrata , para além de defenderem o princípio do laisscr­:fairc,laisscr-passcr, vêm proclamar a exi tência de uma "ordem natural " (' amai vantajo a para os homens reunidos em ociedade"), governada por "lei soberanas", "e tabelecida

para todo o empre pelo Autor da Natureza", leis que são Icis físicas, num mundo em que "a ordem moral é traçada pela ordem fi ica" , em que "as leis morais não são mais do que injunçõe à no a liberdade no entido de obedecer às lei fi icas". A lei fi ica e a lei moral confundem-se em favor da primeira na unidade da lei natural. A moral não pode ter outro entido que não seja o de mero in trumento de realização fi ica da ordem que resulta da lei natural.

A ./ih'S(?{ta //Ioral implícita nos trabalhos dos economistas clá icos (a .{tlos(?{ta da liberdadc /latI/raiou .filos(?{ta da lei lIatl/ra~ e o eu apelo aos conceitos sobre a natl/rcza III1//1a//a serviram, con ciente ou inconscientemente, o objectivo de encontrar uma jllst[{tcação //Ioral para o capitali mo nascente.

Os w//ceitos //or//lativos da teoria económica clássica entroncam na tradição da lei natural dos éculos XVII e

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qualquer r la ão om quantid de de trab lh ga ta na produçã d ben. A raridade d bem a illtellsidade da n e idade que ele ati faz ' que detenninam o seu valor. Na formulaçã d Jev n , "o valor depende uni amente do grau final de utilidade."

Em vez de buscarem uma olução (eventualmente diferente da do I' ico ingl e de Marx) para pr blema da origem e medida do valor, o marginali ta r nunciaram à elaboração de uma teoria objectilla do lIa/or, afimlaram a IItilidade (subjectilla) omo origem e medida do valor, identificaram (confundiram)

o alor com o pr ço de mercado e tran fê rnlaram a teoria da di tribuição d rendimento entre a cl e ociai em teoria do preço de mercado do factore de produção.

De aparece, as im, da teoria económica o conceito objectivo de vaI r, enquanto lIa/or abso/I/to, ligado ao custo real. que pa a a er importante é a detern1Ínação dos preços relatitJos, o quai funcionam como critério orientador da deci õe ('racionai ') do agente económico.

5) egund a nova orientação, a Clencia económi a, em vez de bu car uma cau a única do valor que pude e explicar a troca do ben e a di tribuição da riqueza, limita­- e agora a tentar explicar a variaçõe do preço de mercado (em função do comportat1lC'llto de compradores e de lIel1 dedo res, de pi do , un e outro, da ua caracterização como trabalhadore a alariado, proprietário de terras, capitalistas ou empre ário ), reduzindo a e ta equação toda a problemática da ciência económica .

A vida económica reduz- e ao jogo do mercado, o ponto de encontro da di po ições do hOll/ells econólIlicos que con tituem a ociedade entendida atomisticall/C'IIte como mero omatório de indivíduo . A teoria económica marginalista

recu a a concepção clá sica-marxi ta da ciência económica entendida como teoria do sistema social, concepção egundo a qual a actividade económica decorre numa ociedade com deternlÍnada e trutura de classes sociais, a qual envolve e

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ondiciona todo o proce so de produção e de distribuição da riqueza. Na con trução marginalista, o indivíduo, as famílias e as empresa surgem como aj?entes económicos isolados que peram no mercado como compradores e vel1dedores, não om elemento que integram um detemlinado grupo ou

ela se ocial que com outros grupos ou classes sociais (com o quai mantém relaçõe de cooperação ou de conflito) compõem uma determinada estrutura social, em que o poder e a relações de poder estão necessariamente presentes como condicionante das relações económicas, tanto ao nível da produção como ao nível da distribuição.

As relaçõe económica relevante deixaram de er as relações entre homens (entre classes sociais) e passaram a ser as relações el1tre os homem e as coisas, entre cada indivíduo e os ben que julga (subjectivamente) capaze de ati fazer as sua nece idade (subjectiva) .

6) Enquanto teoria do mercados e da interdependência do mercados (aplicável tanto à produção como à distribuição), a teoria económica marginali ta é uma teoria do equilíbrio j?eral das trocas, equilíbrio que e alcança no quadro de um i tema que se ajusta e regula automaticamente e que

repre enta um conjunto d soluçõe mutuamente compatíveis que realizam o objectivo maximizador de todos o agentes económico e o equilíbrio da procura e da oferta em todos o mercados (dos bens e do 'factores de produção').

Afa tando da análi e o aspecto sociai da produção e da di tribuição, a teoria marginali ta empenhou- e fundamentalmente em mo trar a superioridade do capitali mo no que toca à afectação dos recursos dispollíveis, a pecto em que o socialismo seria incapaz de 'racionalidade' .

7) Desde cedo e percebeu que a teoria económica ba eada na utilidade não e adapta às ituaçõe corrente na vida modema, em que o vendedor é o empre ário que produziu, para vender, grandes quantidade de mercadorias que não têm para ele utilidade imediata .

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N entanto, em ez de regre arem à 11 ' li e da oferta e do cu t de pr dução, na el1da d E 11 mia P líti a clá ic ,o n e 11 mi ta apli ram a análi e marginalista ao factores de prodllção, a partir d n. ideração de que cu t de qualquer pr duto acabado é igual a ust do fa t re de produção utilizad na ua produçã .

Tudo fi u reduzido a probl m da det rminação do alor (preço) do fi ct re de produçã . Para tanto, tornou­

- e nece an que a ciê/lcia das relaçõe de troca e aplique àquela "troca que chamamo produção" (na expressão de Walra ).

A aíd enc ntrada para o problem que ficou enun­ciado conduziu à fornlUl ç-o da teoria da IItilidade marJ!illal, que em rem tar -com grand aparat matematlco, 'científico', e enorme requinte técnico- o edificio teó­rico e o aparelh ideológico d margin li mo, fundamen­talmente graça ao trabalho de John Bate lark de Phillip Wick teed.

Em ternlO g nérico ,podem dizer que a teoria da produtividade marginal procura demon trar que, funcionando a econ mia d ac rdo com a regra da ccl/lcorrê/lcia perfeita, cada proprietário de qualquer um do factore de produção utilizado receberá uma parte do rendimento global exactamente proporcional à ua contribuição para o produto ocial, o qual e e gotará na oma do alá rio , renda e juros,

se", possibilidade de slIbsistir qllalqller excedCllte. 8) Tanto em Ricardo como em Marx, a distribuição

do rendimento aparece num 'momento' al1terior ao da troca. factore detern1inante da distribuição do rendimento

ba eiam- e na c(l/ldiçc>cs da prodllção e a teoria da di tribuição do clá ico ingle e e de Marx tinha como pano de fundo a relaç()es sociais de prodllção (verificada no contexto de uma ociedade CO\11 uma detenninada e trutura de ela se ), por se

entender - de de o fi iocrata - que o modo de produção (o proce o .ocial de produção) do que Engel chamou o

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"meio matenal de ub istência da sociedade humana" condiciona a distribuição e o destino do 'produto líquido'.

De acordo com o paradigma clássico-marxista, o salário remun ra a força de trabalho, enquant o lucro não remunera nada, porqu "o único 'serviço' que o proprietário de uma empresa tem de fornecer, enquanto proprietário, é o de pern1itir que a empresa seja apropriada por ele.( ... ) É certo que ele suporta ri co -comenta Edward Nell-, mas também os suportam os trabalhadore , que podem ficar sem os seus po tos de trabalho em caso de falência."

Isto significa que, à luz do paradigma clássico-marxista, a atribuição de lucros -quer se trate dos lucros normais (da concorrência perfeita), quer se trate dos lucros de monopóficr­não é ~~ma troca, porque não há n nhum fluxo no circuito real que justifique o fluxo dos lucros no circuito monetário.

Mas isto ignifica também que o fluxo da força de trabalho é o único fluxo real que alimenta a actividade pro­dutiva e origina o produto social líquido (cujo valor pode anali ar-se em tern10S de trabalho). E como nem toda a receita resultante da venda do produto total vai ser distribuída em alários, isto significa que também o pagamento de salários não é uma troca (não é uma troca de equivalentes; é, quando muito, uma troca desi~uaQ .

Em conclusão: o problema da distribuição do rendimento não pode explicar-se no âmbito das relações de troca; só pode entender- e no quadro definido pelas relClfões soda is de produção.

Diferentemente, a problemática da distribuição esgota­-se, na teoria marginali ta , na eifera da troca: ela reduz-se à que tão da forn1ação dos preços de mercado dos 'serviços produtivos' dos jactores de prodl/ção, e esta é apenas uma parte do processo mais vasto de formação dos preços das mer­cadorias em mercados de concorrência. Tal como escrevera Edgworth: "A distribuição é a espécie de troca pela qual o produto é dividido entre as partes que contribuiram para a sua produção". E como as trocas são sempre trocas de

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equi alente, fi a afa t da hip ' te e d um qualquer e c dente p r '.lu tificar', fi a e luída qualquer fi nna de expl ra ã .

h gam a Ull a um diferen a fundamental ntre o doi paradigm da iência e on' m.ica que vimo anali ando: marginali mo pre upa- e fundamentalmente c m a explicaçã de omo o mer d decide afectação d re urso e ca o de acordo mau efi iên ia relativa; a E nom.ia Política c' ica­-marxista atribui uma imp rtância central à xplicaç-o d com o mercad di tribuem o rendimento em função do podcr relativo das "árias c1asscs sociais, fazend do conceito de capital e da ua relaç- c m a classes sociais com podcr cconómico o

conceito-chave de toda a teoria ec nómica. 9) reio que Paul Sw ezy (entre utro autore que

pen am o m m que ele a e te pr pó ito) tem razão quando ublinha que a e cola marginali ta fun ionou como "arma

intelectual que e op A ao marxi mo [e também a Rjcardo, acre cento eu. AN] no quadro de uma ace a luta de c1as e ". Enquanto o marxi ta e propõem e tudar a lei de mo imento do capitali mo para melhor poderem a elerar o proce o da ua de truição, o marginali ta identificam- e com o capitali mo, defendem a ua virtude e proclamam a ua a piração à eternidade.

Há, no entanto, uma grande diferença, como ob erva we zy: o marxi mo a umiu abertamente que a im era; o

marginali ta perfilaram-se para a luta a coberto de uma auto-proclamada cientificidade da ue nomia pura" (uma "ciência fi ico-matemática", com 'o me mo grau de certeza que po ui a mecânica racional"), com o que i o ignifica de /lclltralidadc cicnt[fica para o eu po tulado e para a ua conclu õe e de objcctividadc para a ua vcrdadcs.

2.2.4. - A síntese de Lionel Robbins Actualmente, a grande maioria do autore que integram

a lIIainstrcalll C((1/w//lics adopta como definição da ciência

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econ' mi a enunciados que andam à volta da Ínte e presentad em 1932 por Lionel Robbins. "A Economia -

e creve R bbins - é a ciência que estuda o comp rt mento humano enquanto relação ntre 6n e meIO esca so su ceptívei d usos alternativo ."

problema económico -re ultante da escassez relativa do bel IS económicos perante as nece sidades ou os 6ns a satisfazer ou a pros eguir- é, na ua e sência, o problema da utilização dos ben esca os su ceptíveis de usos alternativo na satisfação de objectivos de importância desi,~ual e susceptíveis de erem escalonados segundo uma escala de prefer~ncias.

princípio económico é o princípio de racionalidade económ.ica que orienta o homo oeconomicus na luta contra a e ca ez, e que se traduz na conduta económica, i.é, "a conduta inteligente, preordenada a 6ns e logicamente adequada ao seu melhor conseguimento" (Teixeira Ribeiro). Esta conduta traduz­- e na observância de um princípio do máximo resultado (maximização do grau de realização do fim a alcançar mediante a utilização dos meios ca os d.isponívei ) e de um prinápio de eco/lomia de meios (obtenção d um detem1.inado grau de realização do 6m propo to com o mínimo d.ispêndio dos meio d.isponíveis).

Ne te sentido, o homo oeccl/Iomicl/s é um a.!Çwte racional maximiz ador da utilidade, quer a utilidade seja entendida na acepção h donística de prazer, satisfação, felicidade ou bem­- tar p icológico , quer e a ocie à utilidade o entido praxeológico de grau de realização do objectivo da actividade económica, qualquer que eja a ua natureza e qualidade, de de que e trate de uma grandeza u ceptícel de diverso grau de realização (fala- e, em regra, de preferência) .

juízo económico, COI11 base ne te entendimento, consi te , segundo Robbins, em averiguar e a acção em cau a realiza a melhor e colha, na per pectiva do fim próprio daquela acção, 6m relativamente ao qual a ciência conómica nada tem a dizer, porque a ciência económica é Ilel/tra em relação aos fi/lS, que assume como fills dados.

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"Não h' fin ec nómi o - lare e Robbins. Há apena la e nómi a e não-económi as d alcançar fin dado . Nã P demo dizer qu pr ecução de fin dad n - -e onómi a p rqu o fin ão não-e nónú o ; pod mo apena dizer que la é não-econónú a se o fin ão pro -eguido c m um di pêndio de nece ário de meios."

on iderando a escasse como um dado fundamental da vida d h men e da ocied de humana, aponta- e c mo objecto da ciência económica "o e tudo da actividades e da in titulçoe criada p la e ca ez", o e tudo do "comportamento humano condicionado p la e ca ez".

A definição de Robbin não a enta na ela sificação do facto ou do tipo de conduta humana em económicos e /Ião-eco/lómicos para in luir apena o primeiro no (e excluir o egundo do) objecto da ciência económica. É que uma tal concep ão 'ela ificatória' empre deixaria de pé "o problema econónúco de decidir entre o económico e o Ilão­-CCOllcJ'II;CO", i to é, o problen1a de aher c nlO dividir o

tempo e o meio e ca o di poníveis entre as actividades conónúca e a actividades dita não-e onómicas. E, na

óptica de Robbin , e te é, em dúvida, um problema económico, uma vez que o acto que implicam a afectação de tempo e meios escassos à pro ecução de um determinado objectivo repre entam empre um wsto de opc>rtunidade (o sacrifício da ua utilização para alcançar outro(s) objectivo( ) altemativo( )),

ou eja, apre enta- e empre ob um aspecto económico. E tamo , poi , perante uma difillÍção analítica: a ciência

econónúca " não procura e colher certo género de com­portamento --sublinha Robbins-, mas incide especialmente num aspecto particular do comportamento, a fom1a de que ele e reve te ob a influência da e ca sez."

" Quando o tempo e os meio para conseguir os objec­tivos ão limitado e u ceptívei de aplicação alternativa, e os objectivo podem er diferenciado segundo uma ordem

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