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**.¦¦' "¦¦'¦'¦¦".¦ *Vf PEWOWGODOS POBRES Publica-* a. 'Terças,' tintai e Sabbados, na tf. de A. ^^^%Jl^^^ Escriptorio da rua do Ouvidor ... 15» recebem-,e âss.gnatnra,. ad.antadas, d**™ meses por ... f avulso 40,réisv Aimuncios, por linha 40 réis N 96. RIO DE JANEIRO 3 DE DEZEMBRO. ^MMU Isso; PERIÓDICO DOS POBRES. «AUTA MS» MATHIAS AO SBU COMPOR* plTORRA. y&orii - roucas novidade» tem apparceido por este mundo de Chris.o. comtudo oot.e.o-lhe o queha de «s^ovo, principiando pelo dia 2. A Gua da Naco- tal dividi, aem duasbrigada», com uma de hi.ha. rou- lHÜ Rocio, è dSfilarS.. pela nmdo Ouv.dor ¦"Lixo,-, formarão a parada no I^rgo do a o, O cor- *Zebeija-mãofoi brilhant«,3edeumrlluaulo concurso í? 1 ° Batalhão de Guardas Nacionaes apresentou-se í Alado áfuíileiracom bastanteri.jn.sa «luxo . haven- KÍot» -s unicamente, que os offniae, # mfer.ores ÍvÍãoter na gola os vivos de prata para haver sem.- iTatom «» vivos brancos dos sold«doS O Sr. Zacarias A vM Araújo e Galdino None» de.MeIo. ambos sen, tetos, merecím mni ^elogio* f*1" ?$» e >«l*£ £T5. promptificaràô todos os preparos para este ba- ?H.ã se tornar o mais brilhante possível. iSd^M consta-me q«e ?W» a quatrocentos !Le Imía. te. llepresentou a Companh.a Italiana recosse algum dinheiro pra se ir ata mancando e poder ' haver esmelaculo.'. R Como na minha nltima lhe promettl a continuação do artigo sobre a formosura^das senhoras , ahi vai o resto para se entrete? ao serão. AfAAAYvAAV V-At.i'"A . . _ X haver espectaculo. Todos qnerião primeiro ser pagTs Policia intervindo n'i8so, fe* com qne app,. ^ rnKíGRESSO xíiníI-W)- 2vaSB.,Io BH o 1.°"m kovemuuo b_ 1850. Vice-PmMencia do &••* »• $$$* * Sr.M abre-se o congresso. Ü- l»rta e aPF da sessSo antecedente.^ . expediente : A Lf ^"^«tirremeUendo ..ma memória a Officio d. D. JoiminJ* «m ©Nomeoo M cisnpfí?*--'--^' '^ra-xt-s-ã-s s ;££' roorrido o mae^««h»^Ma«UmI enojar. Representação de "• ™' ' Ç^j d(W ilomen. ain- exclasivo ^ ^i^. bom s«t°.;, TO mA, .. ¦ Leitura £££.. H—.-•*<-*-—** FORMOSURA SAS SE_íB011A$. A.i 'A':''* :.A, ;\" 4';'4'A|"v A1'--' .'."."4 A A *'A' v ':*>- A-,'vA"'AA'¦¦¦ J. '.,.,' ..-.; ;'¦''.;'-¦ '.:';'¦¦: As sobrancelhas, QLoem lôo o Judeo Errante, sabe *|||ffi||| sobrancelha na formosura, Deos me guarde de um olhar Devem ella. ser arqoeaf^e de côr irroaa f do cabello. As pestanas. Não posso conceber o que fossem ..ns olhos sempe,- tanas' Ella» dev.-m ser unida, em sua ordem, e com- pridinhas. GamÔes acho., tanta efflcncia na, pestana,, que das de uma formosura disse: Com graça inh umana I)« cajla pestana, Uma alma lhe prende* O nariz.* Eis,an«ii o escolho da f»r.nos»ra - rara. vezes . jjtj •_.m«<nne*d<» um nariz eom perfeição cabal, pois quasi ly&yW^.^ <»»e uma cara f approvado e ehtracn di«u»So o .eguinte t re- qUIvtnueío que todo o marido seja obrigado a da» í^ liequeiro que^ ^ A. despesas secreta s,e que aquelle que nao cumiesp°-ode dou, anno., com^H agencia de a e^x«PhoP ^ ^ o e èse lhe lnd.ii.mi. de toda, »» P^" ,e /^S" i«!S-$SS£^S Congrès*.Ii a«er «wmí _ |ir,ndodeun. aquillo comas, quer-se mverttr o mi ^ fessarmos nossa cegueira, ¦•C0II»J" . e ^em nome nre do adiantamenl» da.wm. crvilwaçao, e eern^n Ztl qne clamam.» por certa, reforma., que d«.m d.V. pertencer ao século actual.. D. Emilia: - Gtuer o regte»o I '^A^;A- - '- r-:.-¦' •::-•¦¦ :vmémf.

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PEWOWGODOS POBRESPublica-* a. 'Terças,' tintai e Sabbados, na tf. de A. ^^^%Jl^^^

Escriptorio da rua do Ouvidor ... 15» recebem-,e âss.gnatnra,. ad.antadas, d**™ meses por ... f

avulso 40,réisv Aimuncios, por linha 40 réis

N 96. RIO DE JANEIRO 3 DE DEZEMBRO.

^MMU

Isso;

PERIÓDICO DOS POBRES.

«AUTA MS» MATHIAS AO SBU COMPOR*• plTORRA.

y&orii - roucas novidade» tem apparceido poreste mundo de Chris.o. comtudo oot.e.o-lhe o queha de

«s^ovo, principiando pelo dia 2. A Gua da Naco-

tal dividi, aem duasbrigada», com uma de hi.ha. rou-

lHÜ Rocio, è dSfilarS.. pela nmdo Ouv.dor¦"Lixo,-, formarão a parada no I^rgo do a o, O cor-*Zebeija-mãofoi brilhant«,3edeumrlluaulo concurso

í? 1 ° Batalhão de Guardas Nacionaes apresentou-seí Alado áfuíileiracom bastanteri.jn.sa «luxo . haven-

KÍot» -s unicamente, que os offniae, # mfer.ores

ÍvÍãoter na gola os vivos de prata para haver sem.-

iTatom «» vivos brancos dos sold«doS O Sr. Zacarias

A vM dê Araújo e Galdino None» de.MeIo. ambos sen,

tetos, merecím mni ^elogio* f*1" ?$» e >«l*£

£T5. promptificaràô todos os preparos para este ba-

?H.ã se tornar o mais brilhante possível.iSd^M consta-me q«e ?W» a quatrocentos

!Le Imía. te. llepresentou a Companh.a Italiana

recosse algum dinheiro pra se ir ata mancando e poder'

haver esmelaculo.' . RComo na minha nltima lhe promettl a continuação

do artigo sobre a formosura^das senhoras , ahi vai o

resto para se entrete? ao serão.

AfAAAYvAAV V-At.i'"A . .

_ X haver espectaculo. Todos qnerião primeiro ser

pagTs ,â Policia intervindo n'i8so, fe* com qne app,.

^ rnKíGRESSO xíiníI-W)-2vaSB.,Io BH o 1.°"m kovemuuo b_ 1850.

Vice-PmMencia do &••* »• $$$* *

Sr.M abre-se o congresso. Ü- l»rta e aPF

da sessSo antecedente. ^ . expediente :A Lf ^"^«tirremeUendo ..ma memória aOfficio d. D. JoiminJ* «m Nomeoo M

cisnpfí?*--'--^''^ra-xt-s-ã-s s ;££'roorrido o mae^««h»^Ma«UmI enojar.

Representação de "• ™' ' Ç^j d(W ilomen. ain-exclasivo

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As sobrancelhas,QLoem lôo o Judeo Errante, sabe *|||ffi|||

sobrancelha na formosura, Deos me guarde de um olhar

Devem ella. ser arqoeaf^e de côr irroaa f do cabello.

As pestanas.Não posso conceber o que fossem ..ns olhos sempe,-

tanas' Ella» dev.-m ser unida, em sua ordem, e com-

pridinhas. GamÔes acho., tanta efflcncia na, pestana,,

que das de uma formosura disse:

Com graça inh umanaI)« cajla pestana,Uma alma lhe prende*

O nariz. *Eis,an«ii o escolho da f»r.nos»ra - rara. vezes .

jjtj•_.m«<nne*d<» um nariz eom perfeição cabal, pois quasily&yW^.^ <»»e uma cara

f approvado e ehtracn di«u»So o .eguinte t re-

qUIvtnueío que todo o marido seja obrigado a da» í^

liequeiro que^ ^ . despesas secreta s,e

que aquelle que nao cumi esp°-ode dou, anno.,com^H agencia de a e^x«PhoP

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o e èse lhe lnd.ii.mi. de toda, »» P^" ,e /^S"

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fessarmos nossa cegueira, ¦•C0II»J" . e ^em nomenre do adiantamenl» da.wm. crvilwaçao, e eern^n

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peduená com um iiarii trpmfelho, ninguém cli amarábonita i ftem liariz de pole*gada. Ora se se apresentar um

Nariz de embonoÇom tal sacada ;,Gtue entra na escada

Duas horas primeiro que seu dono.Nariz qüe falia AAI^onge do rosto,Pois na Sé posto,

Na Praça manda pòr a guErda em ala.em uma carinha mesquinha, nao andará a coiza pro*porcionalmente destribuidái -E' necessário pois qiie'sejabranco, pois ha muito nariz de pimentão, piramidal, jé què seja antes grande d>> que pequeno. Um narizgrande, é* uma boia que não deixa a ereátora submer-jrir-se no mar dà vida.

v •*...***. .- í '*-. .¦¦.¦¦ Os dentes.Os dentes devem ser alvos? iguaes, unidos, e de bom

tamanho. A patiiresa nem sempreosproduz assim r, mastêm elles a sua disposiçãsva cortina dós beiços eom qsuese encobrem* Elles são osalmo-taeei* qne barateião ouencarecem o riso nas damas, pois se os teto bons rie tp-sea miúdo v porem se os tèm nráos, tawm* da necessidadevirtudej e lhes serve de veea Hifio.Comtudo disse Gon-^S* A f. rtr. : ytâp, rCy-'rC'-r-,rr.

A minha bella MarinaTém de seu um hom tliesouro,,Não é doce Alceo, tor mado

Do buscadoMie tal; louro».

W feito de uns alvos dentes»¦ '/A ."¦¦.' ' ' r r ¦., y ¦.'.-¦¦ ¦. r ¦¦**¦ i:g ,\yt _*, .<¦-/¦..

A barba.%. Deve ser cheia, redonda, e n»f>.diari.n ;:nem queixo de

tribuna, nem beiçocom pre vi legio- de barba.

As orelhas.Ditem que orelhas grande», é signal* de longa vida*

Eu em-tal não creio. As moças tratem sem pre as orelha»escondidas, parece que quem inventou a moda das toi*

eas, e eanello* por "^^^l^?|feíp??!*í* #^««dade

de nao saberem as moças do, qp$ se passa. Deve|tt serde mediana formatura, deitada», pois orelhas de abano,é coiza muito feia.

'¦'-. í ycre

O pescoço.Leve, comprido, roliço, branco e liso.

¦« •¦¦...,.., '.'

0 seio.Oh! um seio alvo onde lindos limões se mlltrão, e

não jacas, e a perdição de muito vivente honrado. Eupela minha parte fico cabido apenas vejo um seio d'esses.O poeta rm fenos suspira pfelp» de sua amada, e u'unseio de mulher cie quinze arinos, habita amor.

Nesses teus peilo»Tem os seus n iiJioaDextros a more»,NieHes se gerãpOs Cupidinhos.

'.'.* * *T':.'-.'. ¦'¦¦'

"-' •-As mãos-

,: ¦ ¦-. - .

*

- -iÇCrrrCyc.

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¦ -. hc.-.

¦ .

As mííos devem ser compridas, rol iça», e alvas, poisque nos n»A?s(èrips de amor a» mãos tem um lugar es-peera.t. Os dedos pjràmidae8,;algnma coiza eficarnadi-nhos para as pontas, e unha» bern limpas. Q.uandi> aniãoesti-ver estendida hade possuir umas cov in has naraia dos dedos pela parte exterior.

Pés.Uro pe de boTo, ou um de toera, não são os próprios

para a er>m[H>sição da formosura. Ura pecaria por di-m-inuto, eó outro por grande de mais, os extremos sem-pre são defeituoso». Nas moças, nm pé de adobe é terrível,

i e insuporUvelf -MA voz.

- ¦¦ ¦--«'.;. »A ¦

D* Rita: — Ouça mos a nossa moralista •jy* Adelaide: — E* sempre tentando ridicularisar,

que se responde na falta de argumentos.A vós, não agradão minha» idéias, porque vós vos

òccúpáes de loucos pensamentos; e é furor se apossa devós quandose ergue um brado conlra isso que tntilulaesde reformas para ó bello sexo.

Garantias, —igualdade de direitos, — eis o vosso gri-fó, — grito anarchteo, e qüe não echoará se nao emloucas cabeças.

. D. Emilk:«—Gosta do mundo tal qual está ?.»D. Adelaide .*'-- Eu nada tenho com o muudo, bem

pouco me importa com o qne nelle se passa.D. Rita: — Temos um np%-e> DiogenesD. Joanninha : — Pois eu como Heraclito me rio de

tudo quanto vejo, muito mais coma» suas sublimes idéiasregressistas (appoiados )

A Sr.a Presidenle:— Attenção. Rogn ás minhaséollegas cjue nâointerrompão a Oradora. Peção a pala-Vra, e responda.»*, ao contrario teremos uma sessão com-posta de apartes^ que trazem sempre atedume para adiscussão.

!?D". Adelaide:— Eo descanço em quanto se dio osaparte».'Minhas nobres collega», goslão do dialogo, enisto muito, pri mão,

D. Joanninha:—Respondemos ás sua» idéias, quequasi sempre vislumbra© insultos.

Deve ser agradável, melíflua, suave e afinada. Q-oemresistir pode a am pedido em vos de moça faceira t

Oriso*i(C

Os antigos derão á deosa da formosura o epitheto darrsonba, «lhe lexantarão um templo, onde era repre-sentada em a«çãode rir; parece qiie não comprehendi ãoai

A Sr.a Presidenite (ctim força) :-i-Attenção, ordemJD. Adelaidei— O requerimento em discussão ato

tajmente destfluido de fundamentp*, não existe nelleseaão> uma vingança do bello sexo pára com o» homens,e nós não^nos reunimos aqui para tratarmos de vingança,ôlueremp» felicidade para nós, ma» felicidade igual, eque compartilhe aquelle que no mundo é o nosso com-panheiro» existirá por ventura felicidade no» espozos,a passar esse requerimento ? K poderemos por um sins*pies requerimento estabellecer uma couza que eu julgodesnecessária f Para que essa obrigação de quantitativopara a* despeza» secreta* de uma Esposa f E poderãohavei-es n\im bom casal t Pois o dinheiro do marido,não e da mulher , e uão e a l»ôa (espoza quem despôedo dinheiro do espozo.que faz toda e qualquer despesa ?E o que são essas despesa» secretas ? Eu dt»zej« ser muitaesclarecida para dar o meu voto, ao contrario voto contratoda» esta» ninharias que aqui se apresentarem*

D. Rita (pela ordem):— Desejo que este requeri-inento seja remeltido a commissão de leis, pira con*vertet-o em uma resolução. Acho tao útil a idéia nellecontido (muitos applausos) que não quero que ella passep«»r meio de um requerimento, mas sim por nma lei(numerosas appaVades)

Consultada á casa, decide-se pela affirmativa -, e é*por «'«•nsequeiicia remettida á commissão.

Segue-se a 2,a parte da ordem do dia*

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a formoso sem riso. O riso poréfci nem deve ser freqüente,porque perderia a gra^s, nem raro porque a cara ondeelle aão apparece torna-se feroz.

Deve pois ser moderado pois que dVste modoacçres-centa muito a graça. ,

bigodes

'A estatura.Não deve ser nem como ia dizem dà marca de Judas,

nem gigantesca NVste ponto deve haver regularidade.Do que servirá uma formosa, mas que seja um pedaçode-gente? ^'^"^tfMdâr, :yy

Tambem e çircunstamfía fia formosura. Entre a pressae o demorado hadè havei- irm movimento grave, airosò,modesto e sereno. v

São estes os (lotes que compõe a formosura, ôuandoencontrar uma mulher com todos elles* caso-me por certo.

Por hoje. Compadre time, volume encaminhando aotheatro, por isso não é iilais extenso aquelle que comamizade diz ser \:VAa'íMí.xa'1 Seu Compadre»

D. Mathias de Alberca.

VARIEDADES.

;>:'¦':A. • - A

EDUCAÇÃO DE AMÉLIAOU

Cartas de Adelaide.yM vn.

-

A senhor a em procura deUm barbeiro de Londres havia alguns dias que tinha

pregado has vidraças das meias; portas da sua loja o se-guinte aviso: .,%..-¦

^ «O cavalleiro que deixou aqui os seus bigodes hadous annos, para se pentearem e comporem, se não vier

-por elles dentro de oito dias, passará pelo desgosto deserem vendidos para pagamento da limpeza e preparo,e da guarda por tanto tempo» Não tardou que appa»recesse uma Senhora, que requereu os bigodes, dandoos signaes, e pagando a despesa, sem dizer mais palavra,e levando-os no indispensável, se retirou satAfeita.

Tremor de terra em Moncorvo.No dia 6 de Outubro, pelas 10 horas e meia da noite,

sentio-se em Moncorvo um forte tremor de terra; emtodas as casas forradas, se sentio um rumor surdo comopancada', o estremecimento foi geral — passado segundoe meio, se sentio outro rumor surdo, ou segunda pan-cada l das cazas não forradas, como cosinhàs &c., aspancadas parecião dadas no Solho ou sobrado: não houveprejuizo. Já em Moncorvo tinhão havido outros tres \o primeiro ein 20 de Julhoyo segundo em 21 ye o ter-ceiro em Agosto. ¦

A* partida do Sr. J. Albino Pereirade Faria.

.,-¦• A

¦

Minha amiga. —E1 chegada a oceasião de eu te<^-ter ò motfvo porque visto meus filhos com tanta: dif*ferença das mais pessoas.;

Todo o mundo que tem filhos, veste-os com as me-lhores roufenhas ein certos dias privilegiados^en po-rém não sou assim: ha dias chamados de grande gallaem que meus filhos ve*teitt roa pas muito mais grossasdo que outros queelles ii*ão em dias de seryiçrt, e isso

porque não quero queelles tomem amor ao luxo, queroque elles olhem com indifarença e até despreso paraessai ridicularias a que os homens costumam dar tantoaPE'<^n

Mo Uma miilhér liasttila, como um homemhomem afemiuado». Entretanto eu me esforço muito e

muito para que meus filhos andem sempre o mais lim-no, e asíeiado.que for privei. Soas vestimentas leves,

fofas e tímplices, has de reparar que são sempre alvas,muito àlvtó: alvas ató offuscarem. B' o aneioelim-

pL que eu quero que elles amem em ve* do fausto

6 Tambem não gosto Amélia qUe meus filhos sejão apou-

cado. o timldq., gosto que elle. eorrSo, »!»•¦**; «*

pelo. eampo., emftm que se exercitem na W""^Jorque a meu ver, o homem deve .er torto, destro e

corajoso, e a mulher fraca e tímida. . y—„ .auerla ainda hojo falUr-te a re.peiI» do comerjo.

meninos porém-»*», medo de me tornar fastidiosa, p^firo antes ser lacônica hoje. .

^recebe em tua fronte o beijo d. «mu.de que;te manda.--A tua Adelaide.

Lá vai as ondas sulcandoVencendo os prigos do mar,Debalde pergunto aos ventosQuando tu hasde voltar»

Meu querido tu partisteE nem olhaste um momentoA quem ppr ti ve-se agora «^No mais cruel soffrimento.

....... %¦!, .f,-.-. ¦,'

. -'i . V '" '"A .

m ' ' "

Não te demòires oh! querido, %Pois deve ser attendida,GLuem quali perdeu alentoCom a tua infausta partida.•i; '•;

Pára" Iff^pífàar pretendoIntacto o meu coração^Em paga disto que voltesSuppüco por compaixão.

Não ignoras que eu te amoComo nunca amou alguém;Se não queres pois que eu morraDepressa a meus braços vem.

",'

3&üfi9gftw;

ALMANAK DAS SENHORAS.PRinmDO AOS NOMES DO BELLO

¦ .

-..- ¦¦¦¦¦-.-¦

A A.

Como «e fera esucoota? rH!

Lê-é.»'um Jornal inglêso «guinte t ,

!Cum» eas. pouco arredad. d. Cidade de Bm*. w*¦ ...a .._*¦ m«fX mmfrn mais. trei

runhídZTre.' netasV «ma viuva, um viuvo,toUt6lU

e todavia »femili» oi» «»»tod« ¦"* treM P»MWJ

SEXO.*-.--, -v, ;: ¦ -A'- ¦..-¦:'¦

Descoberto pelo Prdinko do Japão,Homem de muila fé e achado por tim *tr6oí«We

numa escavarão que fes oos éreoz dou Águas Livresandando em busca

de mkíhoeai para um remédio.

(Continuado do N» antecedente).

Sio infelizes as PautasDesgraçadas com os maridos,Porque on sio pobres eu toilos,Oa de gênio desabridos.

-X ^ .;:' ',..'.-'*.. _. j. .

1

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Ás PèifaMKás sajo boas> ¦Sabèm-se còiti padecer, -

podem-se tém valiaseu forte é proteger.Prudenciasmo acanhadas

Mas Vistosas e sisudas,Prudèncianas são firmesPorém muito carrancudas.

Pro copias são lógrativas^PòUcarpas mal geitosas,Patricias endagádorá»

; Porfiiias níúiío teimosas.

São /raivosas às Quiteria*iE/sãò po* fallar dam nadas,Não se podem supportar *Qaiando estão agoniadas í

As Rúfinas são mudaveisItidá què muito sé éníeitão>Se pretendem dè nianhãJ á pela tarde regei tão,

As Ruas são espertasSão de m u ita u ti lida de *Em tudo quanto se níeítemaNão achão difficuldade. % \ X? X

^.¦.l^"^teÍ..*.éSÒ melindrosas / /E algumas trabalho dão^ ^Amofinão quem as trata,E andão sempre em afílicção.

Ricardas são muito vivasPor argumentar estallão,Estimulão-se de tudoPor condição não se calão. .

.Romanas são desça nçadasNem gastão, nem dão vintémInda que fomes padeçãoAtferrolhão quanto tem*

Romualdas são vaidosasE tem muita presum pção,São capazes de morder-sePor qualquer embirração.

mUaymunàas são vigilantesMas tem muitos pondunores,Que as fazem andar acceias.No trato dos seus amores.

Rosalias são valentesitogei-tas enredadeirasaRosat sio de recear,«tte eni piques ao as primeiras.

As Simpticias são madraçasNa cabeça tem defeitos,E sé para namoraremSe lhes descobre algam reito.

(Gm/tmta.)

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I CHA^PAS^Vi ni ver meu amor aqui

Porém o não encontrei,Lá fui meu amor hn»>?arPorem lá 6 não achei.Amor acolá hão estáOnde amor encontrarei ? -—2

'; ;:iO ¦ passa riiíhp';*'* ' - •'Que no seu ninho,Espera o par ...j.,,.,,,,;,:;:,Sem nunca achar,/.,Triste e saudoso f ê X.O que é que faz ? — 2

;/ v^.,,/ ... Conceito., ...... i.,^liihdá como outra não ha

Pura a mais não;ter igual,. A ma vel $ mais não .ser, , ,,Bella a ter nào mais rival.'

V -;''.p .p-.j.s-i - p. . ¦>.; '* V -* * - •»• , . i ,.

Frnrta pequenaLinda e mimosa «^ 2

Em planta amorosa"Mui virtuosa.^-2 v

, Çonceiio»Cheia /'dVncantòs.;

MeiVae formosa.Terna e sensívelEspiritiioza.

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A decif ração das cha radas publicadas no n.!. 5 sao r- i .aRio de Janeiro. —2a Periódico dos Pobres.

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A tiniifieiós.. HYMNOS

aos felizes aniios do Sr. D. Pedro II, è á Conceição daSantíssima Virgem, vende-se por 80 rs. cada um, narua do Ouvidor N.^ 158 loja.4

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A FAMÍLIA FELIZ.: Novella muito interessante feita por uma joven de

muito talento: vende-se por 320 reis na rua do Ouvi-dor n. 158., Ma..jv ..( , «•

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OU A JOVEN COMPLETA,Historia Moral por B. A., acha-se á venda &>

ba rua do Ouvidor N.° 158, por 320 rs. cada if[exemplar.

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TYP. DO EDITOR A. M. MORANDO,Roa da Valia N. 26.

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