34
VI Brasil nos Trilhos (o conteúdo da apresentação é de responsabilidade exclusiva do palestrante e não necessariamente expressa a opinião do BNDES) Roberto Zurli Machado Diretor da Área de Infraestrutura do BNDES O papel do BNDES como fomentador da indústria e do setor ferroviário de carga e passageiros Brasília, 21/08/2014 Hotel Royal Tulip Brasília Alvorada

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VI Brasil nos Trilhos

(o conteúdo da apresentação é de responsabilidade exclusiva do palestrante e não necessariamente expressa a opinião do BNDES)

Roberto Zurli Machado Diretor da Área de Infraestrutura do BNDES

O papel do BNDES como fomentador da indústria e

do setor ferroviário de carga e passageiros

Brasília, 21/08/2014 Hotel Royal Tulip Brasília Alvorada

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Agenda

Setor Ferroviário Brasileiro

Apoio do BNDES ao Setor Ferroviário de Carga

Transporte Urbano de Passageiros

Considerações Finais

1

2

3

4

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Setor Ferroviário Brasileiro 1

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País Rank LPI Fronteiras Infraestrutura Embarque internacional

Qualidade e competência da logística

Rastreabilidade Celeridade

Alemanha 1 2 1 4 3 1 4Estados Unidos 9 16 5 26 7 2 14China 28 38 23 22 35 29 36India 54 65 58 44 52 57 51Brasil 65 94 54 81 50 62 61Russia 90 133 77 102 80 79 84

4

Infraestrutura logística é incompatível com a situação econômica do país

Fonte: WEF (2014)

◙  Fórum Econômico Global (2014) – Rank de 138 países

◙  Connecting to Compete (2014), do Banco Mundial, apresenta o Logistics Performance Index (LPI) – Rank de 160 países

Fonte: BM (2014)

País Qualidade das Estradas

Qualidade das Ferrovias

Qualidade dos Portos

Qualidade dos Aeroportos

Disponibilidade e Qualidade da Infraestrutura

Alemanha 11 7 9 8 5

EUA 18 16 16 17 8

China 50 19 54 60 16

Índia 76 18 64 56 34

Rússia 127 30 81 95 42

Brasil 111 95 122 115 102

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Reflexo do escasso investimento histórico

5

9

5 7 5612 14

8

36

57

53

16

48

78 76

34

64

5256

42

91

99

109102

0

20

40

60

80

100

2008 2010 2012 2014Alemanha

EstadosUnidos

China

India

Russia

Brasil

# Países 118 125 132 138Ano

3 14

1

14 159 9

3027 26 28

39

4746 54

61

4145

65

9994 95

90

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2007 2010 2012 2014Alemanha

Estados  Unidos

China

India

Brasil

Russia

# Países 150 155 155 160Ano

Indicador do WEF Disponibilidade e

Qualidade da Infraestrutura Evolução

Indicador do WB LPI

Evolução

5

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7,1%4,8%

3,2%

2,8%

0,8%

0,8%

0,4%

0,3%

Brasil EUA

Custos  Logísticos  em  relação  ao  PIB  (Brasil  x  EUA)

Transporte Estoque Armazenagem Administrativo

11,5%

8,7%

0,0 20,0 40,0 60,0 80,0

Rodoviário

Ferroviário

Aquaviário

Dutoviário

Aéreo

67,4

18,2

11,4

3,0

0,04

Matriz  de  Transportes(%  TKU  por  Modal)

6

Matriz brasileira do transporte de cargas resulta em altos custos logísticos

ILOS, 2013

ILOS, 2013

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Piquet Carneiro

Ibotirama

Rio

São

Fco

Luís Eduardo Barreiras

Imbituba

Ilhéus

Limeira

Lucas do Rio Verde

Vilhena

Tubarão

FTC PORTO ALEGRE

GOIÂNIA

Aceguá Pelotas

CAMPO GRANDE

TERESINA

Juazeiro Porto Real do Colégio

Balsas Rio Balsas

Juruti Santarém

Eliseu Martins

Itiquira

DF

Figueirópolis

RECIFE

JOÃO PESSOA

MACEIÓ

FLORIANÓPOLIS

CURITIBA

RIO DE JANEIRO

SÃO PAULO

VITÓRIA

PALMAS

MANAUS

BOA VISTA

NATAL

PORTO VELHO

RIO BRANCO

SALVADOR

MACAPÁ

BELÉM SÃO LUÍS

FORTALEZA

Uruaçu

CUIABÁ

Salgueiro

Brumado da Bahia

Estreito

Açailândia

Araquari

Ribeirão Cascalheira

Carajás

Barcarena

Sobral

Trindade

Oriximiná

Rio Grande

Macau Marabá

Caetité

Montes Claros

Estrela d’Oeste

Panorama

Cruzeiro do Sul

Rodrigues Alves

Sorriso Alto Boa Vista

Altamira

Santana do Livramento

Pres. Epitácio

Miritituba

Sinop

Rio

Par

naíb

a Rio Paranaíba

Eclusa de Tucuruí

Gov. Valadares

Rondonópolis

Alto Araguaia

Corumbá EFVM

FCA

ALL Malha Sul

ALL Malha Paulista

ALL Malha Norte

Cianorte

Ferroeste

BELO HORIZONTE

ALL Malha Oeste Maracaju

MRS

EFC TLSA

FNS (Tramo Norte)

FNT

◙  Entre 1996/1999, a malha ferroviária brasileira foi concedida à iniciativa privada, na maioria dos casos por 30 anos, sendo segregada em 6 malhas regionais

◙  Atualmente existem 13 concessões

◙  Da malha concedida de 29 mil km, cerca de 22 mil km são efet ivamente utilizados

7

Concessões ferroviárias: país conta com 13 concessões no modelo verticalizado

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Nova rede ferroviária (PIL + PAC)

8

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9

Sistema existente - Desempenho

◙  Infraestrutura

Ø Modelo de monopólio verticalizado (direitos sobre a infraestrutura e operação)

◙  Transporte (1997-2013)

Ø Crescimento Produção (TKU): 5,03% a.a. §  Minério ferro e carvão: 76% §  Carga geral: 24%

Ø  Investimento: 17% a.a. (06 – 13) Ø  Tarifa média: 4,8% a.a. (97-08) < IGP-DI Ø Velocidade média decrescente

Ø Externalidades socioambientais (invasões, acidentes urbanos)

Benefícios Problemas Economias de escala (menor custo) Preço

Ausência de conflitos e clareza na definição de responsabilidades

Suboferta

Velocidade média

comercial

2009 2010 2011 2012 2013

21,11 18,87 17,09 15,45 15,95

(km/h)

Fonte: ANTT

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Concessões ferroviárias Evolução do setor

TMCA do investimento ferroviário = 17% (2006-2013)

* Valores correntes

Fonte: ANTT/ANTF

100,0  

110,6  115,2  

120,9  129,7  

146,1  

157,4  

169,3  

182,6  189,6  

174,2  

197,4  

208,2   214,1   212,1  

100,0  104,3   105,7   108,5   109,7  

116,0   119,7  124,4  

132,0  138,8   138,3  

148,8   152,8   154,4   157,9  

 100,0

 120,0

 140,0

 160,0

 180,0

 200,0

 220,0

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Crescimento  do  transporte  ferroviário  de  carga  (TKU)

Crescimento  do  PIB

1999  =  100

O transporte ferroviário de carga cresceu 112,1% no período 1999-2013, acima

do crescimento do PIB nacional (57,9%)

1,79   2,02  

3,36  

1,90  

3,23  

4,93   4,88  5,31  

 -­‐

 1

 2

 3

 4

 5

 6

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Investim

ento  das  Con

cessioná

rias

(R$  bilhõe

s)

10

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Indústria ferroviária brasileira

Brasil tem uma relevante indústria ferroviária

Produção média dos últimos 10 anos: 3.827 vagões/ano e 45

locomotivas/ano

A perspectiva para os próximos anos:

4.000 vagões/ano e 200 locomotivas/ano (pequeno e grande porte) Fonte: Abifer

11

1.28

3

748

294 2.39

9

4.74

0

7.59

7

3.66

8  

1.32

7

5.11

8  

1.02

2 3.26

1  

5.61

6  

2.91

8  

3.00

0  

3.10

0  

4.00

0  

4.00

0  

4.00

0  

14 5

0

0 6 1430

2922

68

113

70100

54

200 200 200

0

50

100

150

200

250

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Vagões Locomotivas

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12

Evolução da Frota

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Balanço do modelo atual

◙  Fortes ganhos de produtividade e elevação do investimento

◙  Parte significativa do investimento (estimada em 56%) financiada pela geração própria de caixa (autofinanciamento) e outras fontes que não o BNDES

◙  Insuficiente investimento dos concessionários na eliminação de gargalos logísticos, considerados por estes de responsabilidade pública (PN’s, retirada de invasões, implantação de contorno de cidades)

◙  Recuperação e aumento da frota, com impactos positivos na Indústria (vagões, locomotivas e equipamentos ferroviários)

◙  Expansão dos terminais de integração multimodais

13

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Desafios do setor ferroviário

◙  Acessos portuários insuficientes ao crescimento do país

◙  Velocidade média comercial baixa (16 km/h em 2013)

◙  Necessidade de ampliação da infraestrutura de contorno de cidades

◙  Índice de acidentes urbanos com viés crescente (Mais de 300 invasões e 2.600 PN’s críticas)

◙  Produtividade crescente, mas limitada ao traçado antigo da via

◙  Inserção crescente na matriz modal, mas relativamente baixa na carga geral (sistema manteve a dependência no transporte de minério e carvão mineral)

◙  Expansão da rede (atendimento a novos mercados)

14

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Estratégia prospectiva

◙  Alguns pilares e ações institucionais e de gestão vem sendo implantadas:

Ø Desenvolvimento de infraestrutura ferroviária (através de investimento público direto - Valec)

Ø Reforma regulatória nas ferrovias (visando o aumento da competição na operação, da oferta agregada e do investimento)

Ø Ampliação da participação do setor privado nas concessões

para a expansão da rede (novo programa de concessões - PIL), com novas responsabilidades para a Valec (venda

de capacidade da rede pública etc) 15

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Novo modelo de concessões

◙  Desverticalização do setor, com a segregação da operação ferroviária em duas atividades: gestão da infraestrutura e prestação de serviço. O monopólio é mantido apenas na gestão da infraestrutura, enquanto é fomentada a competição na prestação de serviço (mercado competitivo)

Benefícios Problemas

Menor preço Maior custo

Maior acessibilidade à rede Difusão de responsabilidades, dificultando controle

16

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Novo modelo financeiro de concessões

Controladores

Concessionária (infraestrutura)

Valec Transportadores (OFI)

BNDES e outros credores

Compra da capacidade operacional

(total)

TBDCO¹

Pagamento pelo direito de passagem

Retorno do capital 3os

Venda capacidade operacional

Financiamento (TJLP + 2,0% aa)

Equity

•  donos de carga •  operadores logísticos •  concessionários

Fluxo não financeiro ¹ Tarifa Básica pela Disponibilidade da Capacidade Operacional - função do nº trem.km.dia

² Tarifa Básica de Fruição – função do tráfego das composições

Retorno do equity

17

Política tarifária de incentivo (subsídio):

Política Tarifária

Tran

sfer

ênci

a de

recu

rsos

2

§  compra capacidade operacional pela Valec > recebimento de direito de passagem dos transportadores

§  transferência de recursos 2 > 0 (déficit orçamentário)

Caso limite de sucesso: §  recebimento de direito de passagem dos transportadores > TBDCO §  lucro (Valec)

Fluxo não financeiro ¹ Tarifa Básica pela Disponibilidade da Capacidade Operacional - função do nº trem.km.dia

² Tarifa Básica de Fruição – função do tráfego das composições

União Transferência de recursos 1

Retorno da transferência de recursos 1

17

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18

◙  Elevado volume de financiamento aos concessionários

Ø  Estrutura de financiamento (prazos adequados e taxas competitivas)

Ø  Acesso ao mercado de capitais e cofinanciamento

Ø  Alocação adequada dos riscos e uma estrutura equilibrada de garantias

◙  Riscos não gerenciáveis assumidos pelo poder concedente ou entidade garantidora

◙  Redução dos sobrecustos e risco de construção (Informações detalhadas de engenharia)

◙  Adequado endereçamento do risco ambiental

◙  Necessidade de apoio ao operador/transportador (leasing de material

rodante)

Novo Modelo Desafios ao financiamento

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Apoio do BNDES ao Setor Ferroviário de Cargas 2

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Carteira de projetos aprovados (2003 – 2014)

20

Valores em R$ mil

Atualizado até junho/2014

Segmento Capacidade Nº de Projetos

Financiamento BNDES (R$ Mil)

Investimento Previsto (R$ Mil)

Ferrovias 2.338 Km, 16.087 Vagões e 385 Locomotivas 30 17.181.806 51.346.750

Rodovias 6.556 Km 45 16.233.786 36.260.172

Portos 98.730.000 Toneladas por Ano 39 10.258.390 18.029.401

Aeroportos e Transporte Aéreo

40.500.000 Passageiros por Ano 11 7.306.153 11.243.592

Navegação 219 Embarcações* 32 2.803.449 4.105.776

Transporte Dutoviário 1.331 Km 1 1.902.700 8.690.000

Terminais e Armazéns 11.149.398 Toneladas por Ano 19 879.737 1.124.409

Outros - 1 5.799 6.443

TOTAL 178 56.571.820 130.806.543

Obs: (*) 90 rebocadores, 93 balsas, 16 empurradores, 12 navios de cabotagem e 8 outros.

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2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014* 2015* 2016*

0,4 0,6 0,9 0,91,9

1,0

3,6 3,95,1

7,5

9,5

12,0

17,0

22,0

Armazéns

Transporte  aéreo

Aeroportos

Dutos

Navegação

Portos

Rodovias

Ferrovias

R$  Bilhões

*  Previsão

TMCA:  37,1%

TMCA:  32,3%

Evolução dos desembolsos em Logística

Ferrovias17%

Rodovias24%

Portos12%

Navegação1%

Dutos4%

Aeroportos40%

Transporte  aéreo0%

Armazéns2%

Desembolso  %2013

21

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Perspectivas do investimento transporte ferroviário (2014 – 2017)

22

Investimento (R$ mil)

BNDES (R$ mil) % BNDES

Via permanente 2.553 1.083 42,4%

Equipamentos 1.223 1.101 90,0%

Expansão (setor privado)

1.307 501 38,3%

PIL 22.318 13.279 59,5%

Via permanente 2.790 1.660 59,5%

Equipamentos 9.447 8.502 90,0%

8.541 - 0,0%

2.623 - 0,0%

50.802 26.126 51,4%

Tipo de Investimento

Investimentos em carteira

BNDES

Investimentos futuros com participação

do BNDES

Investimentos dos concessionários atuais

Investimentos do Setor Público

TOTAL

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•  Concessionárias    •  Grupos  econômicos  com  a1vos  em  infraestrutura  de  logís1ca  e  transportes  

•  Ampliar  e  modernizar  a  rede  de  infraestrutura  de  transportes  •  Tornar  os  processos  logís1cos  mais  econômicos  e  eficientes  •  Promover  a  modicidade  tarifária  e  maior  concorrência  entre  os  operadores  •  Integração  dos  modais  ar1culados  com  as  cadeias  produ1vas  

Beneficiários:  

Obje0vos:  

(3)  Renda  Variável  (2)  Debêntures  (1)  Crédito  Componentes:  

Apoio financeiro do BNDES à logística

•  DIRETO  (acima  de  R$  20  milhões),  INDIRETO  (agentes  financeiros)  ou  MISTO  •  Project  finance  ou  financiamento  com  garan1as  corpora1vas  (reais  e  pessoais)  

Formas  de    Apoio  (crédito):  

23

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Obras civis ◙ Operações Diretas:

► Participação do BNDES: de 70 a 90% em TJLP ► Prazos: de acordo com a capacidade de pagamento (10 a 15 anos)

◙ Operações Indiretas:

Máquinas e Equipamentos ◙  Programa BNDES-PSI (até 31/12/2014) Ø  4,5% a.a. a 6,0% a.a. Participação do BNDES – de 80 a 100% Ø  Prazos de até 12 anos

24

Custo financeiro TJLP

Spread básico: 1,0 a 1,5% a.a.

Taxa de risco de crédito*

Custo financeiro TJLP

Spread básico: a partir de 1% a.a.

Interm. financeira 0,5% a.a.

Remuneração do agente financeiro

*até 4,18% a.a., conforme rating da empresa

Condições para financiamento à logística Linha de logística

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Financiamento ao PIL – Ferrovias Condições especiais anunciadas pela ANTT

Prazo total * (em anos)

Carência ** (em anos)

Participação máxima

(%)

Custo financeiro

Taxa de juros

(% a.a.)

Até 30 Até 5 Até 70% TJLP (5% a.a.) 2,0

* Terminando 5 anos antes do fim da concessão/arrendamento ** Podendo haver escalonamento de tranches (subcréditos)

Garan0as:  

◙  Composição de instrumentos, de acordo com o risco do projeto em suas diferentes fases: ►  Fiança dos acionistas ►  Fiança bancária ►  Seguro garantia ►  Equity Support Agreement ►  Conta reserva para pagamento da dívida ►  Ações da SPE e cessão de recebíveis do projeto ►  Covenants: ICSD ≥ 1,2; PL/AT ≥ 20%

25

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Transporte Urbano de Passageiros 3

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Transporte Urbano de Passageiros Histórico de Investimentos

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Transporte Urbano de Passageiros Perspectiva de Investimentos

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Transporte Urbano de Passageiros Condições de Financiamento

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Linha: Mobilidade Urbana

Trilhos e BRTs Projetos estruturantes de transporte público (alta e média capacidade)

Demais investimentos em Mobilidade Urbana

TJLP + 1% (rem. básica) + 0,4% a 4,18% (taxa de risco) (1)

90% 70%

ü  20 anos: trilhos ü  30 anos: implantação ou

extensão rede trem/metrô ü  15 anos: BRTs

ü  12 anos: sistemas sobre pneus

ü  10 anos: demais intervenções

(1) Se operação indireta: + taxa de intermediação financeira

Agentes públicos ou privados (caráter de interesse público da proposta)

Infraestrutura urbana

Beneficiários

Participação máxima

Custo

Prazos máximos

Máquinas e equipamentos nacionais à Credenciamento FINAME

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Indústria ferroviária brasileira

Indústria ferroviária de passageiros menor do que a de carga

Produção média dos últimos 10 anos: 270 carros/ano

A perspectiva para os próximos anos + de 300 carros/ano

Frota em 2014: 3.900 carros

Fonte: Abifer, ANPTrilhos e Projetos previstos 30

62  

79  

218  

79  

45  

179  

113  

283  

447  

438  

430  

336  

207  

219  

320   336   373   410  

0  

50  

100  

150  

200  

250  

300  

350  

400  

450  

500  

2000   2001   2002   2003   2004   2005   2006   2007   2008   2009   2010   2011   2012   2013   2014P  2015P  2016P  2017P  

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Considerações Finais 4

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Conclusões: financiamento à infraestrutura

◙  Regulamentação eficiente

◙  Financiamento de longo prazo com condições adequadas (âncora do BNDES)

◙  Esforço à participação de financiamento privado e do mercado de capitais

◙  Alocação adequada de riscos e estrutura adequada de garantias

◙  Compartilhamento de garantias

◙  Riscos não gerenciáveis e não seguráveis assumidos pelo poder concedente e/ou fundos garantidores

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Transporte Urbano de Passageiros Principais desafios a serem superados

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Descontingenciamentos: a falta de continuidade nos descontingenciamentos gera imprevisibilidade de contratação que se reflete na falta de projetos, já que o gestor público não faz os investimentos prévios (estudo de demanda, viabilidade econômica e financeira, priorização, projeto básico, licenciamento, busca de financiamento, análise de crédito e licitação) o que demanda tempo e gastos, sem certeza de viabilização; Dificuldade de planejar: se os gestores públicos não tem como se planejar, a indústria tb não investe em expansões e na estruturação de toda a sua cadeia produtiva, o que se reflete nos seus preços e na perda de competitividade; Conteúdo nacional e padronização: devem ser rediscutidos entre Governo e indústria, uniformizando critérios (Mcidades, BNDES, CAIXA) de modo a viabilizar os empreendimentos preservando o emprego e a competitividade da indústria. Integração física, tarifária e operacional: deve ser discutida com os Poderes Concedentes, para evitar a concorrência predatória intra e inter-modal, e garantir a justa distribuição das receitas tarifárias e eventuais subsídios. Transparência na gestão: cumprir a exigência legal de licitação dos serviços e garantir o acesso constante e imediato aos dados operacionais do sistema, especialmente os dados de catraca e de oferta de viagens.

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Obrigado!

BNDES Área de Infraestrutura – Diretor E-mail: [email protected]

Roberto Zurli Machado