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HISTÓRIA CULTURA OS MUSEUS IMPERDÍVEIS 11 PASSEIOS BATE-E-VOLTA A PARTIR DE PARIS AS PRAIAS DO MEDITERRÂNEO GUIA O MELHOR DA FRANÇA PARIS E MAIS 40 CIDADES DELICIOSAS 442 LUGARES PARA PASSEAR, FICAR, AGITAR, COMER (MUITO BEM!) E COMPRAR EM TODO O PAÍS E MAIS SONHE. PLANEJE. EMBARQUE.

Viagem e Turismo - guias

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Guia Paris - Viagem e Truismo

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HISTÓRIA • CULTURA • OS MUSEUS IMPERDÍVEIS • 11 PASSEIOS

BATE-E-VOLTA A PARTIR DE PARIS • AS PRAIAS DO MEDITERRÂNEO

GUIA O MELHOR DA

FRANÇAPARIS E MAIS 40 CIDADES DELICIOSAS442 LUGARES PARA PASSEAR, FICAR, AGITAR, COMER (MUITO BEM!) E COMPRAR EM TODO O PAÍS

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SONHE. PLANEJE. EMBARQUE.

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Nononononono 6 MAPA GERAL

9 COMO USAR

10 OS IMPERDÍVEIS

22 O ESSENCIAL

32 HISTÓRIA E CULTURA

44 GASTRONOMIA

60 COMPRAS

68 A FRANÇA EM SETE REGIÕES 72 PARIS 120 ARREDORES DE PARIS 130 NORMANDIA, BRETANHA E LILLE 144 VALE DO LOIRE, AUVERGNE E BORGONHA 154 ROTA DOS VINHOS 176 PROVENCE E CÔTE D’AZUR 192 CHAMPANHE, ALSÁCIA E LORENA

204 ÍNDICE REMISSIVO

NA CAPA: Praça Edgar Quinet, em Montparnasse, Paris FOTO: Peet Simard/Corbis; CONTRA CAPA: A pirâmide do Louvre e uma das guloseimas mais deliciosas da França FOTOS: @1 Marco Pomárico, @2 J. L. BULCAO

Place Stanislas, em Nancy: Patrimônioda Humanidade pela Unesco

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Nononononono 6 MAPA GERAL

9 COMO USAR

10 OS IMPERDÍVEIS

22 O ESSENCIAL

32 HISTÓRIA E CULTURA

44 GASTRONOMIA

60 COMPRAS

68 A FRANÇA EM SETE REGIÕES 72 PARIS 120 ARREDORES DE PARIS 130 NORMANDIA, BRETANHA E LILLE 144 VALE DO LOIRE, AUVERGNE E BORGONHA 154 ROTA DOS VINHOS 176 PROVENCE E CÔTE D’AZUR 192 CHAMPANHE, ALSÁCIA E LORENA

204 ÍNDICE REMISSIVO

NA CAPA: Praça Edgar Quinet, em Montparnasse, Paris FOTO: Peet Simard/Corbis; CONTRA CAPA: A pirâmide do Louvre e uma das guloseimas mais deliciosas da França FOTOS: @1 Marco Pomárico, @2 J. L. BULCAO

Place Stanislas, em Nancy: Patrimônioda Humanidade pela Unesco

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Balthazar: a brasserie francesa mais querida do Soho

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OS IMPERDÍVEISF

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Cartazes à venda em Montmartre, Paris: a França toda em umúnico lugar

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Cartazes à venda em Montmartre, Paris: a França toda em umúnico lugar

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12 VIAGEM E TURISMO GUIA FRANÇA

OS IMPERDÍVEIS

A pirâmide do Louvre:linda e polêmica

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Museu d’Orsay:o relógio da antiga estação de trem é um marco ©2

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A pirâmide do Louvre:linda e polêmica

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Museu d’Orsay:o relógio da antiga estação de trem é um marco ©2

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Skyscraper: o museu do arranha-céu

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OS IMPERDÍVEIS

Café-da-manhãna terra das boulangeries:pain-au-chocolat F

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OS IMPERDÍVEIS

Café-da-manhãna terra das boulangeries:pain-au-chocolat F

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Ponte do Brooklyn: caminhada imperdível para ver o skyline

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A catedral gótica de Reims, em Champanhe:construída no século 13

A torre erguidapor Gustave Eiffel:quase 7 milhões devisitantes por ano

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A catedral gótica de Reims, em Champanhe:construída no século 13

A torre erguidapor Gustave Eiffel:quase 7 milhões devisitantes por ano

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O atelier de Cézanne,em Aix-en-Provence:praticamente intocado

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GUIA FRANÇA VIAGEM E TURISMO 19

A cúpula dasGaleries Lafayette:33 metros de altura

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22 VIAGEM E TURISMO GUIA FRANÇA GUIA FRANÇA VIAGEM E TURISMO 23

Jardim de Luxemburgo:caminhada, corrida ou contemplação

T U D O O Q U E V O C Ê P R E C I S A S A B E R A N T E S D E E M B A R C A R

O ESSENCIALComo chegar > Aeroportos e companhias aéreas 24

Documentos > Visto e carteirinha de estudante 24

Quem leva > As operadoras especializadas 24

Quando ir > A melhor época , em cada região 24

Quanto tempo > Pode f icar mais? Fique! 24

Um bom motivo a cada mês > O calendário francês 25

Novembro tem vinho > É o mês do Beaujolais Nouveau 26

Língua > Inglês também serve 27

Dinheiro > O câmbio, as moedas 27

Transportes > Entre as cidades, nas cidades, de bike 28

Telefone e internet > DDI, cartões e wi-f i 30

Etiqueta > Cinco l ições básicas de politesse 30

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Jardim de Luxemburgo:caminhada, corrida ou contemplação

T U D O O Q U E V O C Ê P R E C I S A S A B E R A N T E S D E E M B A R C A R

O ESSENCIALComo chegar > Aeroportos e companhias aéreas 24

Documentos > Visto e carteirinha de estudante 24

Quem leva > As operadoras especializadas 24

Quando ir > A melhor época , em cada região 24

Quanto tempo > Pode f icar mais? Fique! 24

Um bom motivo a cada mês > O calendário francês 25

Novembro tem vinho > É o mês do Beaujolais Nouveau 26

Língua > Inglês também serve 27

Dinheiro > O câmbio, as moedas 27

Transportes > Entre as cidades, nas cidades, de bike 28

Telefone e internet > DDI, cartões e wi-f i 30

Etiqueta > Cinco l ições básicas de politesse 30

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O ESSENCIAL

i COMO CHEGARDo Brasil, os voos diretos (TAM e Air France) pousam no Aeroporto Charles de Gaulle, em Roissy, a 30 quilômetros do centro de Paris, ao norte. Voos com escalas em outras cida-des europeias podem pousar no aeroporto de Orly, ao sul. A Ryanair utiliza o aeroporto de Beauvais, mais distante, a oeste. Do Char-les de Gaulle, os táxis custam de 35 a 55 eu-ros, dependendo do horário e do endereço na cidade. De trem, pelo RER B, integrado com o metrô, pagam-se 8,20 euros. O Parishuttle(01/53391818, parishuttle.com; Cc: M, V) ofe-rece transfers “de porta a porta”, de Paris aos aeroportos e vice-versa, com horário marcado, em vans. De Roissy ou Orly até Paris, pagam-se 27 euros. Há descontos a partir do segun-do passageiro. É preciso reservar com ante-cedência, por telefone ou internet.

n DOCUMENTOSTuristas brasileiros podem passar até três meses na França sem necessidade de visto. Basta levar o passaporte. Na chegada, tenha sempre à mão o endereço onde fi cará hospe-dado, pois os agentes da imigração podem pedir. Não é necessário fazer carteirinha de estudante internacional para ter descontos em museus. A maioria deles tem tarifas es-peciais para menores de 26 anos, e um do-cumento de identidade já é sufi ciente.

f QUEM LEVA A maioria das operadoras vende pacotes para Paris o ano todo, alguns combinados com ou-tras capitais europeias. Com a Queensberry(11/3217-7100, queensberry.com.br), 15 dias em cinco cidades sai a partir de 3 870 euros.

Na Bon Voyage (11/3258-6522, bonvoyagetour.com.br), há roteiros de arte gótica e român-tica ao redor de Toulouse a partir de 2 820 euros, cinco noites. A Cit Viagens (11/3138-3535, citviagens.com.br) oferece Paris, Mont Saint-Michel e Vale do Loire a partir de 1 641 euros, por cinco noites. Outras operadoras es-pecialistas são: Nett Voyages (11/2714-4222, nettvoyages.com.br); Carlson Wagon lit (11/ 3147-8337, carlsonwagonlit.com); Soft Travel (11/3017-9999, softtravel.com.br); New Age (11/3138-4888 ou 21/2509-4291, newage.tur.br); Françatur (21/2102-2444/2445, francatur.com.br) e Congress (31/3273-1257).

n QUANDO IR Todos os meses têm seu charme. No inver-no, as estações de esqui lotam e Estrasburgo ferve com o Marché de Noël, feira de produ-tos natalinos. O humor dos parisienses me-lhora assim que começa a esquentar, na pri-mavera. Março pode ter dias lindos, mas as chuvas são frequentes. Prefi ra abril e maio, quando o tempo fi ca mais fi rme. Entre junho e setembro, os termômetros podem registrar temperaturas acima dos 30 graus. É uma boa época para percorrer os festivais de música, teatro e dança, em diversas cidades espalha-das pela França. Evite a Côte d’Azur em agos-to, época de grandes congestionamentos. No outono, as árvores começam a ganhar folhas amareladas, o ar fi ca mais fresco e a lumino-sidade é imbatível. Nada melhor para quem gosta de fotografar.

1 QUANTO TEMPO Em Paris, uma semana é sufi ciente para vi-sitar os principais museus, caminhar por di-versos bairros da cidade e fazer uma viagem de um dia para o Castelo de Versalhes, por exemplo. Os castelos do Vale do Loire reque-rem no mínimo quatro dias. Uma semana de viagem pela Provence passa num piscar de olhos. Um mês é tempo sufi ciente para ter uma boa idéia das regiões da França.

Folia em Nice: quem disse que a França não tem Carnaval?

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UM BOM MOTIVO A CADA MÊS

• JANEIRO Liquidação de inverno. Melhor épo-ca para adquirir sobretudos e malhas de lã, com até 70% de desconto.• FEVEREIRO Carnaval, uma das únicas festas populares tradicionais e autênticas de Paris. O auge da folia é o cortejo do Boeuf Gras, que acontece desde 1739, com algumas in-terrupções, sempre no domingo de Carnaval (carnaval-pantruche.org).• MARÇO Para comemorar a chegada da prima-vera, durante três dias quase todos os cinemas oferecem entradas promocionais a 3,50 euros, ou um terço do preço normal, no evento cha-mado Le Printemps du Cinéma (printempsducinema.com). Em 2008, o evento atraiu 3,5 mi-lhões de espectadores.• ABRIL A Maratona de Paris, no primeiro do-mingo de abril.• MAIO Festival de esportes radicais em Mont-pellier, no início do mês.• JUNHO No dia 21, o mais longo do ano no Hemisfério Norte, shows dos mais diversos es-tilos musicais acontecem em toda a França, nas

ruas, nos parques, nos museus e nos cinemas, durante a Fête de la Musique (fetedelamusi que.culture.fr), que começa ao entardecer e não tem hora para acabar. • JULHO É o mês dos festivais. Em Toulouse, rola o Les Siestes Electroniques (les-siestes-electroni ques.com), com música eletrônica grátis. • AGOSTO Em Paris, festival de cinema ao ar livre no Parc La Villette (villette.com).• SETEMBRO Durante as Jornadas do Patrimô-nio (journeesdupatrimoine.culture.fr), no terceiro fim de semana do mês, monumentos e museus nacionais têm entrada franca e programação especial. Em Lyon, acontece a Bienal de Dança (biennale-de-lyon.org).• OUTUBRO Em Paris, Nuit Blanche, no primeiro sábado do mês. Trata-se de um percurso cultu-ral noturno. Artistas se apresentam em praças e museus da cidade.• NOVEMBRO Mês do Beaujolais Nouveau.• DEZEMBRO Mês de ver a decoração de Natal na Avenida Champs-Elysées e nas vitrines das Galeries Lafayette e Printemps.

EM CASO DE EMERGÊNCIA• Samu 15• Bombeiros 18• Polícia 17

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O ESSENCIAL

i COMO CHEGARDo Brasil, os voos diretos (TAM e Air France) pousam no Aeroporto Charles de Gaulle, em Roissy, a 30 quilômetros do centro de Paris, ao norte. Voos com escalas em outras cida-des europeias podem pousar no aeroporto de Orly, ao sul. A Ryanair utiliza o aeroporto de Beauvais, mais distante, a oeste. Do Char-les de Gaulle, os táxis custam de 35 a 55 eu-ros, dependendo do horário e do endereço na cidade. De trem, pelo RER B, integrado com o metrô, pagam-se 8,20 euros. O Parishuttle(01/53391818, parishuttle.com; Cc: M, V) ofe-rece transfers “de porta a porta”, de Paris aos aeroportos e vice-versa, com horário marcado, em vans. De Roissy ou Orly até Paris, pagam-se 27 euros. Há descontos a partir do segun-do passageiro. É preciso reservar com ante-cedência, por telefone ou internet.

n DOCUMENTOSTuristas brasileiros podem passar até três meses na França sem necessidade de visto. Basta levar o passaporte. Na chegada, tenha sempre à mão o endereço onde fi cará hospe-dado, pois os agentes da imigração podem pedir. Não é necessário fazer carteirinha de estudante internacional para ter descontos em museus. A maioria deles tem tarifas es-peciais para menores de 26 anos, e um do-cumento de identidade já é sufi ciente.

f QUEM LEVA A maioria das operadoras vende pacotes para Paris o ano todo, alguns combinados com ou-tras capitais europeias. Com a Queensberry(11/3217-7100, queensberry.com.br), 15 dias em cinco cidades sai a partir de 3 870 euros.

Na Bon Voyage (11/3258-6522, bonvoyagetour.com.br), há roteiros de arte gótica e român-tica ao redor de Toulouse a partir de 2 820 euros, cinco noites. A Cit Viagens (11/3138-3535, citviagens.com.br) oferece Paris, Mont Saint-Michel e Vale do Loire a partir de 1 641 euros, por cinco noites. Outras operadoras es-pecialistas são: Nett Voyages (11/2714-4222, nettvoyages.com.br); Carlson Wagon lit (11/ 3147-8337, carlsonwagonlit.com); Soft Travel (11/3017-9999, softtravel.com.br); New Age (11/3138-4888 ou 21/2509-4291, newage.tur.br); Françatur (21/2102-2444/2445, francatur.com.br) e Congress (31/3273-1257).

n QUANDO IR Todos os meses têm seu charme. No inver-no, as estações de esqui lotam e Estrasburgo ferve com o Marché de Noël, feira de produ-tos natalinos. O humor dos parisienses me-lhora assim que começa a esquentar, na pri-mavera. Março pode ter dias lindos, mas as chuvas são frequentes. Prefi ra abril e maio, quando o tempo fi ca mais fi rme. Entre junho e setembro, os termômetros podem registrar temperaturas acima dos 30 graus. É uma boa época para percorrer os festivais de música, teatro e dança, em diversas cidades espalha-das pela França. Evite a Côte d’Azur em agos-to, época de grandes congestionamentos. No outono, as árvores começam a ganhar folhas amareladas, o ar fi ca mais fresco e a lumino-sidade é imbatível. Nada melhor para quem gosta de fotografar.

1 QUANTO TEMPO Em Paris, uma semana é sufi ciente para vi-sitar os principais museus, caminhar por di-versos bairros da cidade e fazer uma viagem de um dia para o Castelo de Versalhes, por exemplo. Os castelos do Vale do Loire reque-rem no mínimo quatro dias. Uma semana de viagem pela Provence passa num piscar de olhos. Um mês é tempo sufi ciente para ter uma boa idéia das regiões da França.

Folia em Nice: quem disse que a França não tem Carnaval?

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UM BOM MOTIVO A CADA MÊS

• JANEIRO Liquidação de inverno. Melhor épo-ca para adquirir sobretudos e malhas de lã, com até 70% de desconto.• FEVEREIRO Carnaval, uma das únicas festas populares tradicionais e autênticas de Paris. O auge da folia é o cortejo do Boeuf Gras, que acontece desde 1739, com algumas in-terrupções, sempre no domingo de Carnaval (carnaval-pantruche.org).• MARÇO Para comemorar a chegada da prima-vera, durante três dias quase todos os cinemas oferecem entradas promocionais a 3,50 euros, ou um terço do preço normal, no evento cha-mado Le Printemps du Cinéma (printempsducinema.com). Em 2008, o evento atraiu 3,5 mi-lhões de espectadores.• ABRIL A Maratona de Paris, no primeiro do-mingo de abril.• MAIO Festival de esportes radicais em Mont-pellier, no início do mês.• JUNHO No dia 21, o mais longo do ano no Hemisfério Norte, shows dos mais diversos es-tilos musicais acontecem em toda a França, nas

ruas, nos parques, nos museus e nos cinemas, durante a Fête de la Musique (fetedelamusi que.culture.fr), que começa ao entardecer e não tem hora para acabar. • JULHO É o mês dos festivais. Em Toulouse, rola o Les Siestes Electroniques (les-siestes-electroni ques.com), com música eletrônica grátis. • AGOSTO Em Paris, festival de cinema ao ar livre no Parc La Villette (villette.com).• SETEMBRO Durante as Jornadas do Patrimô-nio (journeesdupatrimoine.culture.fr), no terceiro fim de semana do mês, monumentos e museus nacionais têm entrada franca e programação especial. Em Lyon, acontece a Bienal de Dança (biennale-de-lyon.org).• OUTUBRO Em Paris, Nuit Blanche, no primeiro sábado do mês. Trata-se de um percurso cultu-ral noturno. Artistas se apresentam em praças e museus da cidade.• NOVEMBRO Mês do Beaujolais Nouveau.• DEZEMBRO Mês de ver a decoração de Natal na Avenida Champs-Elysées e nas vitrines das Galeries Lafayette e Printemps.

EM CASO DE EMERGÊNCIA• Samu 15• Bombeiros 18• Polícia 17

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26 VIAGEM E TURISMO GUIA FRANÇA GUIA FRANÇA VIAGEM E TURISMO 27

O ESSENCIAL

F LÍNGUA Já foi o tempo em que falar francês era um imperativo para visitar Paris. O inglês resol-ve a vida do turista em lugares como pada-rias, metrôs, museus e restaurantes. Até para pedir informação para um passante na rua. Claro que o sotaque francês vem forte, the vira zã e a maioria das palavras será pronun-ciada como se fosse oxítona. Nos museus, há folhetos de informação e áudioguias em di-versas línguas: inglês, espanhol, italiano, ja-ponês, alemão... Em geral, o português é es-quecido, infelizmente.

;F APOIO AO TURISTA Em caso de eventos extraordinários, perda ou roubo de documentos, procure o Consulado do Brasil (34 bis, Cours Albert 1er, metrô Alma Marceau, 01/42890345, consulat-bresil.org), que funciona no mesmo edifício da embaixada, um palacete de frente para o Sena.

Para informações turísticas, em Paris, diri-ja-se a um dos escritórios do Paris Info (Pyra-mides: 25, Rue des Pyramides, metrô Pyrami-des, 08/92683000; de 1º de novembro a 31 de maio, 10h/19h, seg. a sáb., e 11h/19h, dom., e de 1º de junho a 31 de outubro, 9h/19h. Gare de Lyon: 20, Boulevard Diderot, metrô Gare de Lyon, 08/92683000; 8h/18h, seg. a sáb.. Gare du Nord: 18, Rue de Dunkerque, metrô Gare du Nord, 08/92683000; 8h/18h). Outros endere-ços e mais informações no site parisinfo.com. No interior da França, procure o Escritório de Turismo, chamado de Offi ce de Tourisme.

DINHEIROEmbora os mais velhos ainda façam suas con-tas em francos, a moeda corrente é o euro (€ 1 = R$ 2,981, em março de 2009). A melhor opção é já sair do Brasil com euros. Grandes estabelecimentos aceitam traveler’s checks (em francês, chèques de voyage) sem cobrar nenhuma taxa. Para trocá-los por papéis moe-da sem pagar taxas, procure uma das agên-

cias da American Express (Galeries Lafayet-te: 40, Boulevard Haussmann, 01/48787356; 9h30/18h30, seg. a sáb. Scribe: 11, Rue Scribe, 01/47777928; 9h/18h30, seg. a sex., 9h/17h30, sáb. E nos aeroportos). Os cartões de crédito internacionais são bem aceitos, em geral para compras acima de 10 euros. Há duas desvan-tagens: 1) com as fl utuações do câmbio, fi ca difícil saber o quanto se pagará no momento da fatura; 2) paga-se IOF (imposto sobre ope-rações fi nanceiras) de 2,38% para qualquer compra realizada no exterior. Uma opção bem prática é o Visa Money Travel, um cartão de débito pré-pago que você carrega antes de viajar, à venda pelo site turistar.com.br. A pri-meira recarga tem valor mínimo de 200 dóla-res. Pode-se sacar de qualquer caixa automáti-co (abertos 24 horas em Paris), mas para cada retirada é preciso pagar 2,50 euros

0 FUSO HORÁRIOA diferença de fuso horário entre o Brasil e a França varia entre três e cinco horas, depen-

Beaujolais Nouveau:vinho novo, que vira um acontecimento

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NOVEMBRO: O MÊS DO BEAUJOLAIS NOUVEAUTradição francesa exportada para vários países do mundo, a partir da meia-noite da tercei-ra quinta-feira do mês de novembro, pode-se abrir a garrafa do vinho Beaujolais Nouveau (pronuncia-se “bojolé nuvô”). Nessa época do ano, o vinho invade prateleiras de supermer-cados, caves, restaurantes e bares parisienses. Reconhecida ofi cialmente desde 1951, a be-bida é produzida a partir da uva gamay da região de Beaujolais, ao norte de Lyon. Vinho novo, apto a ser consumido depois de dois meses da colheita das uvas, entre o fi m de se-tembro e o início de outubro, ele possui um sabor bastante frutado. Não se trata de um vi-nho para ser guardado – o melhor é consumi-lo em até no máximo seis meses. É, sobretu-do, um bom pretexto para os franceses se reunirem com os amigos em torno de uma boa mesa. Para acompanhar? Embutidos, queijos, massas e pratos de miúdos, típicos da região produtora. Um ritual dos tempos modernos.

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• Bonjour Oi• Un café, s’il vous plaît Um café, por favor • Café au lait Café com bastante leite• Noisette Café com pouco leite• Café allongé Café mais fraco• Pardon Com licença• L’addition, s’il vous plait A conta, por favor• Une pression Um chope• Un verre de rouge Uma taça do vinho tinto da casa• Un verre d’eau/une carafe d’eau Um copo d’água/uma garrafa d’água (não são cobrados)• Bonne journée Tenha um bom dia (falado na hora de dizer tchau)

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O ESSENCIAL

F LÍNGUA Já foi o tempo em que falar francês era um imperativo para visitar Paris. O inglês resol-ve a vida do turista em lugares como pada-rias, metrôs, museus e restaurantes. Até para pedir informação para um passante na rua. Claro que o sotaque francês vem forte, the vira zã e a maioria das palavras será pronun-ciada como se fosse oxítona. Nos museus, há folhetos de informação e áudioguias em di-versas línguas: inglês, espanhol, italiano, ja-ponês, alemão... Em geral, o português é es-quecido, infelizmente.

;F APOIO AO TURISTA Em caso de eventos extraordinários, perda ou roubo de documentos, procure o Consulado do Brasil (34 bis, Cours Albert 1er, metrô Alma Marceau, 01/42890345, consulat-bresil.org), que funciona no mesmo edifício da embaixada, um palacete de frente para o Sena.

Para informações turísticas, em Paris, diri-ja-se a um dos escritórios do Paris Info (Pyra-mides: 25, Rue des Pyramides, metrô Pyrami-des, 08/92683000; de 1º de novembro a 31 de maio, 10h/19h, seg. a sáb., e 11h/19h, dom., e de 1º de junho a 31 de outubro, 9h/19h. Gare de Lyon: 20, Boulevard Diderot, metrô Gare de Lyon, 08/92683000; 8h/18h, seg. a sáb.. Gare du Nord: 18, Rue de Dunkerque, metrô Gare du Nord, 08/92683000; 8h/18h). Outros endere-ços e mais informações no site parisinfo.com. No interior da França, procure o Escritório de Turismo, chamado de Offi ce de Tourisme.

DINHEIROEmbora os mais velhos ainda façam suas con-tas em francos, a moeda corrente é o euro (€ 1 = R$ 2,981, em março de 2009). A melhor opção é já sair do Brasil com euros. Grandes estabelecimentos aceitam traveler’s checks (em francês, chèques de voyage) sem cobrar nenhuma taxa. Para trocá-los por papéis moe-da sem pagar taxas, procure uma das agên-

cias da American Express (Galeries Lafayet-te: 40, Boulevard Haussmann, 01/48787356; 9h30/18h30, seg. a sáb. Scribe: 11, Rue Scribe, 01/47777928; 9h/18h30, seg. a sex., 9h/17h30, sáb. E nos aeroportos). Os cartões de crédito internacionais são bem aceitos, em geral para compras acima de 10 euros. Há duas desvan-tagens: 1) com as fl utuações do câmbio, fi ca difícil saber o quanto se pagará no momento da fatura; 2) paga-se IOF (imposto sobre ope-rações fi nanceiras) de 2,38% para qualquer compra realizada no exterior. Uma opção bem prática é o Visa Money Travel, um cartão de débito pré-pago que você carrega antes de viajar, à venda pelo site turistar.com.br. A pri-meira recarga tem valor mínimo de 200 dóla-res. Pode-se sacar de qualquer caixa automáti-co (abertos 24 horas em Paris), mas para cada retirada é preciso pagar 2,50 euros

0 FUSO HORÁRIOA diferença de fuso horário entre o Brasil e a França varia entre três e cinco horas, depen-

Beaujolais Nouveau:vinho novo, que vira um acontecimento

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NOVEMBRO: O MÊS DO BEAUJOLAIS NOUVEAUTradição francesa exportada para vários países do mundo, a partir da meia-noite da tercei-ra quinta-feira do mês de novembro, pode-se abrir a garrafa do vinho Beaujolais Nouveau (pronuncia-se “bojolé nuvô”). Nessa época do ano, o vinho invade prateleiras de supermer-cados, caves, restaurantes e bares parisienses. Reconhecida ofi cialmente desde 1951, a be-bida é produzida a partir da uva gamay da região de Beaujolais, ao norte de Lyon. Vinho novo, apto a ser consumido depois de dois meses da colheita das uvas, entre o fi m de se-tembro e o início de outubro, ele possui um sabor bastante frutado. Não se trata de um vi-nho para ser guardado – o melhor é consumi-lo em até no máximo seis meses. É, sobretu-do, um bom pretexto para os franceses se reunirem com os amigos em torno de uma boa mesa. Para acompanhar? Embutidos, queijos, massas e pratos de miúdos, típicos da região produtora. Um ritual dos tempos modernos.

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• Bonjour Oi• Un café, s’il vous plaît Um café, por favor • Café au lait Café com bastante leite• Noisette Café com pouco leite• Café allongé Café mais fraco• Pardon Com licença• L’addition, s’il vous plait A conta, por favor• Une pression Um chope• Un verre de rouge Uma taça do vinho tinto da casa• Un verre d’eau/une carafe d’eau Um copo d’água/uma garrafa d’água (não são cobrados)• Bonne journée Tenha um bom dia (falado na hora de dizer tchau)

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O ESSENCIAL

dento da época do ano, do horário de verão brasileiro e do francês, que se estende de abril a setembro. Programe-se para seguir os ho-rários locais. A maioria dos restaurantes não serve almoço depois das 14h30 nem jantar depois das 22h. Nos museus, a bilheteria fe-cha meia hora antes de encerrar o funciona-mento. Não há supermercados 24 horas e são raros os que funcionam depois das 21h. De madrugada, o equivalente das lojas de con-veniência são as épiceries, armazéns em que se vende de tudo um pouco, a preços mais caros, evidentemente.

x TRANSPORTESEntre as cidadesA maneira mais prática e rápida de se loco-mover entre uma cidade e outra é o trem. Extensa, a malha ferroviária atinge mais de 300 destinos e está interligada a vários paí-ses (Itália, Inglaterra, Espanha, Alemanha, Suí-ça, Bélgica, Luxemburgo...). O TGV, sigla para train de grande vitesse, é o trem ultrarrápi-do, que faz em três horas a ligação entre Pa-ris e Marselha (776 quilômetros). Os preços variam muito. O mesmo trajeto Paris–Marse-lha pode custar entre 29 e 145 euros, depen-dendo do tipo de passagem, do horário e de

quando for feita a compra. Programe-se com antecedência no site da companhia ferroviá-ria francesa, a SNCF (sncf.com). As melhores promoções são para viagens entre um e dois meses depois a data da compra. Apesar de mais vagarosos, os trens noturnos têm a van-tagem de economia (de dinheiro, e não de tempo), já que as passagens costumam ser mais em conta e os vagões leitos poupam uma noite de hotel.

As principais cidades têm aeroportos, onde pousam aviões da AirFrance e de outras com-panhias europeias. Para quem pretende alu-gar carro, as rodovias francesas têm asfalto impecável, são bem sinalizadas e apresentam limite de velocidade de até 130 quilômetros por hora. A má notícia é que os radares são numerosos e implacáveis. Há locadoras de ve-ículos nas principais estações de trem e nos aeroportos. Pode-se reservar pela internet, em sites de descontos, como autoescape.com e autoeurope.com. Evite as estradas no in-verno, quando nevascas podem interromper o tráfego. O site Mappy (mappy.com) pode ajudá-lo a montar seu itinerário. Basta colo-car o endereço de partida e o destino.

Nas cidadesOs sistemas de transporte urbano costumam interligar dois ou mais meios de transporte, como trem, metrô, ônibus e bonde, o tram. Há passes para turistas disponíveis em di-versos destinos, como Montpellier, que tem o City Card (Secretaria de Turismo, Place de la Comédie, 04/67606060, ot-montpellier.fr; passe de 24 horas a € 14 e € 7 para menores de 12 anos; Cc: A, M, V.). O passe dá direito a trajetos ilimitados, uma visita guiada no cen-tro histórico da cidade e desconto para pas-seios. Os táxis são caros e escassos. A alter-nativa são as bicicletas públicas.

h HOSPEDAGEMEm Paris, principalmente em períodos de feiras de negócios e datas especiais, os ho-

Vélibs: as bicicletas públicas são um sucesso

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• Um café € 2• Um crepe € 2,50• Um refrigerante, num bar € 4• Um chope € 4• Uma baguete € 1,10• Um croissant € 0,90• Um tíquete do metrô de Paris € 1,60• Um talão com dez tíquetes, válidos para metrô e ônibus € 11,40• Uma corrida de táxi da Bastilha ao Arco do Triunfo, sem trânsito € 15

DE BICICLETANo verão de 2007, a prefeitura de Paris lançou o Vélib, um sistema de aluguel de bicicletas. Um dia de pedalada custa 1 euro. Funciona assim: paga-se com cartão de crédito de chip em uma das centenas de estações espalhadas pela cidade e retira-se a bicicleta. Depois de meia hora, é preciso devolvê-la numa outra estação, em qualquer bairro. Ali é possível retirar outra e assim sucessivamente. Sucesso absoluto, as bicicletas públicas de aluguel se espalharam por toda a França. Na plana Toulouse, no Sudoeste, há 228 quilômetros de pista para ciclis-tas. Lá, o VélôToulouse (velo.toulouse.fr) funciona desde 2008, com previsão para 2 400 bici-cletas em 253 estações até o fi m de 2009. O aluguel por um dia custa 1 euro e por uma sema-na, 5 euros. A locação pode ser feita de 5h/2h, e as bicicletas encontram-se disponíveis 24h. Em Montpellier, o Vélomagg oferece 1 200 bikes, que podem ser alugadas a partir de 1 euro, por um período de quatro horas. Bordeaux, Lille, Lyon, Nancy e Rennes são algumas das ou-tras cidades facilmente pedaláveis.

Alguns lembretes antes de pegar o guidão: não é obrigatório usar capacete, embora seja recomendável. Respeite a prioridade para quem vem da direita e pare sempre para os pedes-tres atravessarem. Quando não houver ciclovia, siga pela direita, observando a sinalização, na pista. Cuidado com os motoristas que viram à direita e nem sempre respeitam as bicicletas. E atenção: ciclistas que passam no sinal vermelho ou circulam pela calçada levam multa.

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O ESSENCIAL

dento da época do ano, do horário de verão brasileiro e do francês, que se estende de abril a setembro. Programe-se para seguir os ho-rários locais. A maioria dos restaurantes não serve almoço depois das 14h30 nem jantar depois das 22h. Nos museus, a bilheteria fe-cha meia hora antes de encerrar o funciona-mento. Não há supermercados 24 horas e são raros os que funcionam depois das 21h. De madrugada, o equivalente das lojas de con-veniência são as épiceries, armazéns em que se vende de tudo um pouco, a preços mais caros, evidentemente.

x TRANSPORTESEntre as cidadesA maneira mais prática e rápida de se loco-mover entre uma cidade e outra é o trem. Extensa, a malha ferroviária atinge mais de 300 destinos e está interligada a vários paí-ses (Itália, Inglaterra, Espanha, Alemanha, Suí-ça, Bélgica, Luxemburgo...). O TGV, sigla para train de grande vitesse, é o trem ultrarrápi-do, que faz em três horas a ligação entre Pa-ris e Marselha (776 quilômetros). Os preços variam muito. O mesmo trajeto Paris–Marse-lha pode custar entre 29 e 145 euros, depen-dendo do tipo de passagem, do horário e de

quando for feita a compra. Programe-se com antecedência no site da companhia ferroviá-ria francesa, a SNCF (sncf.com). As melhores promoções são para viagens entre um e dois meses depois a data da compra. Apesar de mais vagarosos, os trens noturnos têm a van-tagem de economia (de dinheiro, e não de tempo), já que as passagens costumam ser mais em conta e os vagões leitos poupam uma noite de hotel.

As principais cidades têm aeroportos, onde pousam aviões da AirFrance e de outras com-panhias europeias. Para quem pretende alu-gar carro, as rodovias francesas têm asfalto impecável, são bem sinalizadas e apresentam limite de velocidade de até 130 quilômetros por hora. A má notícia é que os radares são numerosos e implacáveis. Há locadoras de ve-ículos nas principais estações de trem e nos aeroportos. Pode-se reservar pela internet, em sites de descontos, como autoescape.com e autoeurope.com. Evite as estradas no in-verno, quando nevascas podem interromper o tráfego. O site Mappy (mappy.com) pode ajudá-lo a montar seu itinerário. Basta colo-car o endereço de partida e o destino.

Nas cidadesOs sistemas de transporte urbano costumam interligar dois ou mais meios de transporte, como trem, metrô, ônibus e bonde, o tram. Há passes para turistas disponíveis em di-versos destinos, como Montpellier, que tem o City Card (Secretaria de Turismo, Place de la Comédie, 04/67606060, ot-montpellier.fr; passe de 24 horas a € 14 e € 7 para menores de 12 anos; Cc: A, M, V.). O passe dá direito a trajetos ilimitados, uma visita guiada no cen-tro histórico da cidade e desconto para pas-seios. Os táxis são caros e escassos. A alter-nativa são as bicicletas públicas.

h HOSPEDAGEMEm Paris, principalmente em períodos de feiras de negócios e datas especiais, os ho-

Vélibs: as bicicletas públicas são um sucesso

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• Um café € 2• Um crepe € 2,50• Um refrigerante, num bar € 4• Um chope € 4• Uma baguete € 1,10• Um croissant € 0,90• Um tíquete do metrô de Paris € 1,60• Um talão com dez tíquetes, válidos para metrô e ônibus € 11,40• Uma corrida de táxi da Bastilha ao Arco do Triunfo, sem trânsito € 15

DE BICICLETANo verão de 2007, a prefeitura de Paris lançou o Vélib, um sistema de aluguel de bicicletas. Um dia de pedalada custa 1 euro. Funciona assim: paga-se com cartão de crédito de chip em uma das centenas de estações espalhadas pela cidade e retira-se a bicicleta. Depois de meia hora, é preciso devolvê-la numa outra estação, em qualquer bairro. Ali é possível retirar outra e assim sucessivamente. Sucesso absoluto, as bicicletas públicas de aluguel se espalharam por toda a França. Na plana Toulouse, no Sudoeste, há 228 quilômetros de pista para ciclis-tas. Lá, o VélôToulouse (velo.toulouse.fr) funciona desde 2008, com previsão para 2 400 bici-cletas em 253 estações até o fi m de 2009. O aluguel por um dia custa 1 euro e por uma sema-na, 5 euros. A locação pode ser feita de 5h/2h, e as bicicletas encontram-se disponíveis 24h. Em Montpellier, o Vélomagg oferece 1 200 bikes, que podem ser alugadas a partir de 1 euro, por um período de quatro horas. Bordeaux, Lille, Lyon, Nancy e Rennes são algumas das ou-tras cidades facilmente pedaláveis.

Alguns lembretes antes de pegar o guidão: não é obrigatório usar capacete, embora seja recomendável. Respeite a prioridade para quem vem da direita e pare sempre para os pedes-tres atravessarem. Quando não houver ciclovia, siga pela direita, observando a sinalização, na pista. Cuidado com os motoristas que viram à direita e nem sempre respeitam as bicicletas. E atenção: ciclistas que passam no sinal vermelho ou circulam pela calçada levam multa.

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téis com melhor relação custo/benefício lo-tam rápido. Atenção: os hotéis costumam co-brar (e caro) pelo café-da-manhã. Se puder, passe numa padaria, economize e seja feliz . Além das opções de hospedagem conven-cionais, uma alternativa para quem preten-de passar uma temporada longa na cidade é alugar um apartamento em agências imo-biliárias especializadas. A Paris Loc’Appart (01/45275641, destinationslocappart.com) e a France Lodge Locations (01/56338585, francelodge.fr) oferecem apartamentos mobi-liados para temporada, a partir de 600 euros por semana. No interior, quem quiser ter um contato mais próximo com o cotidiano local pode alugar uma casa ou quarto num sistema parecido com o bed&breakfast. O site Gites de France (gites-de-france.fr) reúne endereços de quartos na zona rural, de norte a sul. Em chambresdhotes.org, estão listadas mais de 8 mil opções de hospedagem equivalentes às pousadas brasileiras.

TGV na Gare du Nord,em Paris: o jeito maisprático de viajar

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6 TELEFONEO DDI da França é o 33 e o prefi xo dos telefo-nes fi xos de Paris é o 01; no norte, o prefi xo é 02; no leste, 03; no sul, 04; e no oeste, 05 (do Brasil, elimina-se o zero e disca-se 00-opera-dora-33-1). Os celulares começam com 06 e os números com tarifas especiais, com 08. Para ligar para o Brasil pela Embratel, disque 0800-990055. Há cartões com preços especiais para chamadas para a América Latina à venda em bancas de jornal e tabacarias.

@ INTERNETO wi-fi tem uma ampla cobertura na França. Cafés e hotéis oferecem conexão para seus clientes – cobrada à parte em alguns casos. É possível conectar-se de graça em museus, praças e parques de Paris e do interior. Al-guns exemplos de sinal de internet sem fi o gratuito em Paris: os jardins do Palais Royal, o Palais de Tokyo, o Trocadéro e o Centro Georges Pompidou.

ETIQUETACinco lições básicas da politesse francesa

1 Não saia da boulangerie sem dizer “merci, au revoir, bonne journée/soirée” (obrigado, adeus e bom dia/boa noite).

2 Na escada rolante, posicione-se à direita se ficar parado ou à esquerda se quiser avançar rápido. Os franceses bufam quando estão apressados e trombam com alguém do lado errado.

3 No restaurante, feche o cardápio quando tiver escolhido seu prato. É o sinal para o garçom tomar o seu pedido. Caso contrário, ele não vem nunca.

4 Se tiver sido realmente bem atendido ou se quiser se tornar habitué da casa, dê uma gorjeta equivalente a 5% ou 10% do valor da conta.

5 Em teatros e casas de shows, é de bom-tom dar gorjetas para funcionários que o acompanham até o seu lugar, os placeurs. Calcule de 1 a 5 euros, dependendo de quanto você tiver pago pelo ingresso.

O ESSENCIAL

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téis com melhor relação custo/benefício lo-tam rápido. Atenção: os hotéis costumam co-brar (e caro) pelo café-da-manhã. Se puder, passe numa padaria, economize e seja feliz . Além das opções de hospedagem conven-cionais, uma alternativa para quem preten-de passar uma temporada longa na cidade é alugar um apartamento em agências imo-biliárias especializadas. A Paris Loc’Appart (01/45275641, destinationslocappart.com) e a France Lodge Locations (01/56338585, francelodge.fr) oferecem apartamentos mobi-liados para temporada, a partir de 600 euros por semana. No interior, quem quiser ter um contato mais próximo com o cotidiano local pode alugar uma casa ou quarto num sistema parecido com o bed&breakfast. O site Gites de France (gites-de-france.fr) reúne endereços de quartos na zona rural, de norte a sul. Em chambresdhotes.org, estão listadas mais de 8 mil opções de hospedagem equivalentes às pousadas brasileiras.

TGV na Gare du Nord,em Paris: o jeito maisprático de viajar

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6 TELEFONEO DDI da França é o 33 e o prefi xo dos telefo-nes fi xos de Paris é o 01; no norte, o prefi xo é 02; no leste, 03; no sul, 04; e no oeste, 05 (do Brasil, elimina-se o zero e disca-se 00-opera-dora-33-1). Os celulares começam com 06 e os números com tarifas especiais, com 08. Para ligar para o Brasil pela Embratel, disque 0800-990055. Há cartões com preços especiais para chamadas para a América Latina à venda em bancas de jornal e tabacarias.

@ INTERNETO wi-fi tem uma ampla cobertura na França. Cafés e hotéis oferecem conexão para seus clientes – cobrada à parte em alguns casos. É possível conectar-se de graça em museus, praças e parques de Paris e do interior. Al-guns exemplos de sinal de internet sem fi o gratuito em Paris: os jardins do Palais Royal, o Palais de Tokyo, o Trocadéro e o Centro Georges Pompidou.

ETIQUETACinco lições básicas da politesse francesa

1 Não saia da boulangerie sem dizer “merci, au revoir, bonne journée/soirée” (obrigado, adeus e bom dia/boa noite).

2 Na escada rolante, posicione-se à direita se ficar parado ou à esquerda se quiser avançar rápido. Os franceses bufam quando estão apressados e trombam com alguém do lado errado.

3 No restaurante, feche o cardápio quando tiver escolhido seu prato. É o sinal para o garçom tomar o seu pedido. Caso contrário, ele não vem nunca.

4 Se tiver sido realmente bem atendido ou se quiser se tornar habitué da casa, dê uma gorjeta equivalente a 5% ou 10% do valor da conta.

5 Em teatros e casas de shows, é de bom-tom dar gorjetas para funcionários que o acompanham até o seu lugar, os placeurs. Calcule de 1 a 5 euros, dependendo de quanto você tiver pago pelo ingresso.

O ESSENCIAL

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Page 24: Viagem e Turismo - guias

44 VIAGEM E TURISMO GUIA FRANÇA GUIA FRANÇA VIAGEM E TURISMO 45

Queijos artesanais: procure nas feiras ao ar livre

GASTRONOMIABon appétit > Apresentação 46

Cestas básicas regionais > Delícias do terroir 47

Baco para viagem > vinhos para levar na mala 50

Água , farinha e savoir -faire > As padarias 53

Chef por um dia > Cursos rápidos de culinária 54

Passeio antropocalórico > Feiras l ivres e empórios 56

Un café, s’ i l vous plaît > Casas de chá e docerias 58

Destino gastronômico > Troisgros, em Roanne 59

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44 VIAGEM E TURISMO GUIA FRANÇA GUIA FRANÇA VIAGEM E TURISMO 45

Queijos artesanais: procure nas feiras ao ar livre

GASTRONOMIABon appétit > Apresentação 46

Cestas básicas regionais > Delícias do terroir 47

Baco para viagem > vinhos para levar na mala 50

Água , farinha e savoir -faire > As padarias 53

Chef por um dia > Cursos rápidos de culinária 54

Passeio antropocalórico > Feiras l ivres e empórios 56

Un café, s’ i l vous plaît > Casas de chá e docerias 58

Destino gastronômico > Troisgros, em Roanne 59

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CESTAS BÁSICAS REGIONAIS

Cada um dos 83 departamentos franceses (unidades administra-tivas equivalentes aos estados no Brasil) tem seus atrativos no mun-do da gastronomia. Pode ser quei-jo, vinho, presunto, licor, bolo, bis-coito... Em geral, levam o nome da cidade e carregam um selo de denominação de origem contro-lada, indicado pela sigla AOC (appellation d’origine controlée). Assim, o queijo Cantal só pode ser feito no Cantal, o Camembert na Normandia; e o jambon de Bayon-ne... em Bayonne. Os Calissons d’Aix vêm de Aix-en-Provence; o Cannelé Bordelais, de Bordeaux, e assim por diante. São os chamados produtos do terroir, iguarias que convidam a saborosas incursões pelo interior do país. Prepare a to-alha xadrez, copos, talheres e caia na estrada. Só não vale esquecer o saca-rolhas.

BAYONNE

Prove: o jambon de Bayonne Onde: Pierre Ibaialde – Loja-ateliê de um dos principais produtores de foie-gras e presunto. A visi-ta gratuita ao seu ateliê inclui de-gustação, além de serviço de en-trega para os clientes que não resistem às compras. 41, Rue des Cor-deliers, 05/59256530, pierre-ibaialde.com. 9h/12h30 (ter. a sex.) e 14h/18h (ter. a sex.). Cc: V.

BORDEAUX

Prove: o cannelé bordelais, bolinho macio com aroma de baunilha, embe-bido em rum, com casquinha carame-lizada. Onde: na Baillardan (55, Cours de l’Inten dance, Estação Grand Théâtre, 05/56529264, baillardran.com. 9h/20h, seg. a sáb., 10h/13h e 14h/19h30, dom. Cc: A, V).

BORGONHA

Prove: os escargots e a mostarda de Dijon, feita com grãos de mostar-da curtidos originalmente no suco de uvas verdes – hoje em dia usa-se, so-bretudo, vinagre de vinho. Onde: na L’Escargotière de Marsannay-le-Bois (Route d’Épagny, Marsannay-le-Bois, 03/80357615). A visita do criadouro de cerca de 400 mil escargots leva a dife-rentes etapas do desenvolvimento do caracol. No fi nal, degustação. Embora a mais famosa seja a mostarda Maille, à venda na butique Amora-Maille (32, Rue de la Liberté, Dijon, 03/80304102, maille.com), não é necessário ir à Bor-gonha para comprá-la, já que o produ-to se encontra em qualquer supermer-cado. Na independente Maison Fallot (31, Rue du Faubourg Bretonnière, Beau-ne, 03/80262133, fallot.com), cuja tradi-ção na fabricação da mostarda remonta a 1840, há visitas guiadas de uma hora (€ 10 e € 8 para menores de 10 anos).

BRETANHA

Prove: as galettes au sarrasin, crepes salgados feitos com trigo sarraceno.

BON APPÉTITA agenda do viajante é abarrotada de museus, monumentos e lojas. É pro-

vável que você queira ganhar tempo e recorra a um fast-food para engolir o

velho conhecido cheesebúrguer com fritas e refrigerante. Isso é um pecado na

França. Em primeiro lugar, porque os fast-foods nem sempre são rápidos. Per-

de-se tempo na fi la, na espera pelo sanduíche e na procura por uma mesa. Em

segundo lugar, porque a gastronomia é um pilar da cultura francesa. Pode-se

conhecê-la em bistrôs e brasserias sem gastar exorbitâncias. Embora Paris

não tenha especialidades gastronômicas próprias – sua vantagem reside na

concentração de restaurantes. Há duas categorias: os adeptos da nouvelle

cuisine, onde impera a criatividade, e os de cozinha tradicional. Nos últimos,

encontram-se receitas típicas regionais. Nada se compara, porém, à experiên-

cia de provar ingredientes do terroir em sua região de produção. Em Bayonne,

o presunto cru é imbatível, assim como o camembert dos pequenos laticínios

da Normandia, as trufas do Périgord... A pâtisserie é um capítulo à parte,

assim como os pães. Finalmente, encare mercados e empórios como se fos-

sem museus. Delicie-se a cada passo, tanto em Paris como na province (é

assim que os franceses se referem a todos os demais departamentos).

Marché des Enfants Rouges, em Paris: quase um museu

FRANÇAGASTRONOMIA

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CESTAS BÁSICAS REGIONAIS

Cada um dos 83 departamentos franceses (unidades administra-tivas equivalentes aos estados no Brasil) tem seus atrativos no mun-do da gastronomia. Pode ser quei-jo, vinho, presunto, licor, bolo, bis-coito... Em geral, levam o nome da cidade e carregam um selo de denominação de origem contro-lada, indicado pela sigla AOC (appellation d’origine controlée). Assim, o queijo Cantal só pode ser feito no Cantal, o Camembert na Normandia; e o jambon de Bayon-ne... em Bayonne. Os Calissons d’Aix vêm de Aix-en-Provence; o Cannelé Bordelais, de Bordeaux, e assim por diante. São os chamados produtos do terroir, iguarias que convidam a saborosas incursões pelo interior do país. Prepare a to-alha xadrez, copos, talheres e caia na estrada. Só não vale esquecer o saca-rolhas.

BAYONNE

Prove: o jambon de Bayonne Onde: Pierre Ibaialde – Loja-ateliê de um dos principais produtores de foie-gras e presunto. A visi-ta gratuita ao seu ateliê inclui de-gustação, além de serviço de en-trega para os clientes que não resistem às compras. 41, Rue des Cor-deliers, 05/59256530, pierre-ibaialde.com. 9h/12h30 (ter. a sex.) e 14h/18h (ter. a sex.). Cc: V.

BORDEAUX

Prove: o cannelé bordelais, bolinho macio com aroma de baunilha, embe-bido em rum, com casquinha carame-lizada. Onde: na Baillardan (55, Cours de l’Inten dance, Estação Grand Théâtre, 05/56529264, baillardran.com. 9h/20h, seg. a sáb., 10h/13h e 14h/19h30, dom. Cc: A, V).

BORGONHA

Prove: os escargots e a mostarda de Dijon, feita com grãos de mostar-da curtidos originalmente no suco de uvas verdes – hoje em dia usa-se, so-bretudo, vinagre de vinho. Onde: na L’Escargotière de Marsannay-le-Bois (Route d’Épagny, Marsannay-le-Bois, 03/80357615). A visita do criadouro de cerca de 400 mil escargots leva a dife-rentes etapas do desenvolvimento do caracol. No fi nal, degustação. Embora a mais famosa seja a mostarda Maille, à venda na butique Amora-Maille (32, Rue de la Liberté, Dijon, 03/80304102, maille.com), não é necessário ir à Bor-gonha para comprá-la, já que o produ-to se encontra em qualquer supermer-cado. Na independente Maison Fallot (31, Rue du Faubourg Bretonnière, Beau-ne, 03/80262133, fallot.com), cuja tradi-ção na fabricação da mostarda remonta a 1840, há visitas guiadas de uma hora (€ 10 e € 8 para menores de 10 anos).

BRETANHA

Prove: as galettes au sarrasin, crepes salgados feitos com trigo sarraceno.

BON APPÉTITA agenda do viajante é abarrotada de museus, monumentos e lojas. É pro-

vável que você queira ganhar tempo e recorra a um fast-food para engolir o

velho conhecido cheesebúrguer com fritas e refrigerante. Isso é um pecado na

França. Em primeiro lugar, porque os fast-foods nem sempre são rápidos. Per-

de-se tempo na fi la, na espera pelo sanduíche e na procura por uma mesa. Em

segundo lugar, porque a gastronomia é um pilar da cultura francesa. Pode-se

conhecê-la em bistrôs e brasserias sem gastar exorbitâncias. Embora Paris

não tenha especialidades gastronômicas próprias – sua vantagem reside na

concentração de restaurantes. Há duas categorias: os adeptos da nouvelle

cuisine, onde impera a criatividade, e os de cozinha tradicional. Nos últimos,

encontram-se receitas típicas regionais. Nada se compara, porém, à experiên-

cia de provar ingredientes do terroir em sua região de produção. Em Bayonne,

o presunto cru é imbatível, assim como o camembert dos pequenos laticínios

da Normandia, as trufas do Périgord... A pâtisserie é um capítulo à parte,

assim como os pães. Finalmente, encare mercados e empórios como se fos-

sem museus. Delicie-se a cada passo, tanto em Paris como na province (é

assim que os franceses se referem a todos os demais departamentos).

Marché des Enfants Rouges, em Paris: quase um museu

FRANÇAGASTRONOMIA

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52 VIAGEM E TURISMO GUIA FRANÇA GUIA FRANÇA VIAGEM E TURISMO 53

FRANÇAGASTRONOMIA

des Soeurs Macarons (21, Rue Gambet-ta, 03/83322425, macaron-de-nancy.com. 14h/19h, seg., 9h30/12h30 e 14h/19h, ter. a sex., e 9h/19h, sáb. Cc: M, V.).

ÁGUA, FARINHA E SAVOIR-FAIRE

Alguém conhece uma cidade em que se encontram baguetes e crois-sants melhores que os de Paris? Capital do país da gastronomia – e do método –, a cidade estipu-la critérios de avaliação para che-gar à melhor baguete, eleita pela Chambre Professionnelle des Ar-tisans Boulangers-Pâtissiers). Em 2008, a vencedora foi a Au Duc de la Chapelle, no norte de Paris, co-mandada por Anis Bouabsa, de 28 anos. De origem tunisiana, Bou-absa já se orgulhava do título de melhor artesão da França, obtido em 2004. Agora, é fornecedor ofi -cial de baguetes para o presidente Sarkozy.

Os jurados do concurso desclas-sificam de primeira as baguetes que não se encaixam no tamanho e peso da “baguete tradição”: 70 cen-tímetros, entre 250 e 300 gramas. A casca tem de ser uniformemente lisa e douradinha e não pode estar estufada; o miolo, bem macio. Se-gundo os organizadores do evento, desde 1993, quando o “Grand Prix” da melhor baguete foi implantado, nota-se uma melhoria na qualida-de dos pães. As boulangeries pre-

miadas sabem que ser eleita ga-rante clientela nos próximos anos e, consequentemente, fi las de com-pradores maiores do que as usuais. Não apenas por curiosidade cultu-ral. Uma boa baguete é uma pro-messa de que os outros itens “de padaria” também são bem-feitos. Aliás, desconstrua o conceito de padaria como no Brasil. Na Fran-ça, existem as boulangeries (pães, baguetes, croissants e folheados) e as pâtisseries (bolos, tortas e do-ces com creme, frutas, cobertu-ras). Muitas vezes, elas se encon-tram associadas. Um tour por uma delas é um ótimo programa tu-rístico. Prazer garantido para os olhos – as vitrines das pâtisseries exibem verdadeiras esculturas – e para as papilas gustativas. Conhe-ça as mais famosas de Paris:

ALGUMAS DICAS 1 Pequise nas vitrines e escolha antes de fazer o pedido, principalmente se a fi la for grande. As atendentes podem se mostrar bem impacientes com quem demora para comprar.

2 Xeque se existe a opção “mini” tanto para pães como para doces. É uma ma-neira de experimentar mais.

3 Saiba que as padarias parisienses cos-tumam fechar um ou dois dias por se-mana e têm direito a um mês de férias por ano.

Delícias da padaria: pain-aux-raisins ebaguete com azeitonas

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des Soeurs Macarons (21, Rue Gambet-ta, 03/83322425, macaron-de-nancy.com. 14h/19h, seg., 9h30/12h30 e 14h/19h, ter. a sex., e 9h/19h, sáb. Cc: M, V.).

ÁGUA, FARINHA E SAVOIR-FAIRE

Alguém conhece uma cidade em que se encontram baguetes e crois-sants melhores que os de Paris? Capital do país da gastronomia – e do método –, a cidade estipu-la critérios de avaliação para che-gar à melhor baguete, eleita pela Chambre Professionnelle des Ar-tisans Boulangers-Pâtissiers). Em 2008, a vencedora foi a Au Duc de la Chapelle, no norte de Paris, co-mandada por Anis Bouabsa, de 28 anos. De origem tunisiana, Bou-absa já se orgulhava do título de melhor artesão da França, obtido em 2004. Agora, é fornecedor ofi -cial de baguetes para o presidente Sarkozy.

Os jurados do concurso desclas-sificam de primeira as baguetes que não se encaixam no tamanho e peso da “baguete tradição”: 70 cen-tímetros, entre 250 e 300 gramas. A casca tem de ser uniformemente lisa e douradinha e não pode estar estufada; o miolo, bem macio. Se-gundo os organizadores do evento, desde 1993, quando o “Grand Prix” da melhor baguete foi implantado, nota-se uma melhoria na qualida-de dos pães. As boulangeries pre-

miadas sabem que ser eleita ga-rante clientela nos próximos anos e, consequentemente, fi las de com-pradores maiores do que as usuais. Não apenas por curiosidade cultu-ral. Uma boa baguete é uma pro-messa de que os outros itens “de padaria” também são bem-feitos. Aliás, desconstrua o conceito de padaria como no Brasil. Na Fran-ça, existem as boulangeries (pães, baguetes, croissants e folheados) e as pâtisseries (bolos, tortas e do-ces com creme, frutas, cobertu-ras). Muitas vezes, elas se encon-tram associadas. Um tour por uma delas é um ótimo programa tu-rístico. Prazer garantido para os olhos – as vitrines das pâtisseries exibem verdadeiras esculturas – e para as papilas gustativas. Conhe-ça as mais famosas de Paris:

ALGUMAS DICAS 1 Pequise nas vitrines e escolha antes de fazer o pedido, principalmente se a fi la for grande. As atendentes podem se mostrar bem impacientes com quem demora para comprar.

2 Xeque se existe a opção “mini” tanto para pães como para doces. É uma ma-neira de experimentar mais.

3 Saiba que as padarias parisienses cos-tumam fechar um ou dois dias por se-mana e têm direito a um mês de férias por ano.

Delícias da padaria: pain-aux-raisins ebaguete com azeitonas

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FRANÇAGASTRONOMIA

UN CAFÉ, S’IL VOUS PLAÎT

Não existe uma hora do chá na França como na Inglaterra, e isso dá liberdade para fazer de qual-quer hora a hora do chá, da pau-sa para o cafezinho ou chocolate quente. Ainda mais em Paris, uma cidade cheia de vitrines com tortas, macarons e diversas outras pâtis-series. Tudo se transforma em mo-tivo para sentar e descansar, num salão quentinho no inverno.

CAFÉ ANGELINA Ao colocar os pés neste salão de chá que mais parece uma casa de bonecas, faça questão de esquecer as calorias. Um dos motivos são os bolos e tortas. E o outro (talvez o principal) é um dos mais famosos chocolates quentes da cidade: chocolat à l’Africain, feito com chocolate 70% ca-cau (algo próximo ao chocolate amar-go brasileiro). 226, Rue de Rivoli, me-trô Tuileries, 01/42608200, 8h/19h (seg. a sex.) e 9h/19h (sáb. e dom.). Cc: A, M, V (a partir de € 15).

PIERRE-HERMÉ Chocolatier de luxo no coração de Saint-Germain-des-Prés, vale a visita tanto pelo sabor quanto pelo visual de suas delicadas criações. Os chocolates de mais diversas for-mas habitam a loja. Não perca o exu-berante, criação em chocolate e biscoi-to, com caramelo e amêndoas salgadas e apimentadas. 72, Rue Bonaparte, me-trô Saint-Germain-des-Prés, 01/43544777, pierreherme.com. 10h/19h. Cc: todos.

LA CHARLOTTE DE L’ISLE Pequeno sa-lão que fi ca na ilha Saint-Louis, fi cou famoso ao ser bem cotado no guia do New York Times. O ambiente parece ter saído de um livro infantil e há até um piano. Tudo parece cenário, inclusi-ve as tortas expostas para o consumo. 24, Rue Saint-Louis en l’île, metrô Pont Marie, 01/43542583, pagesperso.organ-ge.fr/la-charlotte. 14h/20h (qui. a dom.). Cc: M, V (a partir de € 10).

MAISON LADURÉE São quatro en-dereços em Paris, todos muitíssimo bem localizados e de decoração exage-radamente nobre. É lá que se encon-tram os melhores macarons – são 12 sabores permanentes, além de outros 20 que variam de acordo com a esta-ção do ano, concebidos como criações especiais e temporárias. 75, Avenue des Champs-Elysées, metrô George V, 01/40750875, laduree.fr; 8h30/23h30 (seg. a qui.), 7h30/0h (sex.), 8h30/0h (sáb.) e 8h30/23h30 (dom.). Cc: todos.

MARIAGE FRÈRES Nesta tradiciona-líssima casa de chá, você vai se sentir fazendo parte de um ritual. O requin-te está não apenas no cardápio, mas na decoração e nas louças. Entre os lança-mentos, o chá vermelho “Fall in Love”, de sabor delicado e adocicado, com um leve aroma de crème brûlée. 30, Rue du Bourg-Tibourg, metrô Hôtel de Ville, 01/42722811, mariagefreres.com. 12h/19h (seg. a dom., salão de chá) e 10h30/19h30 (seg. a dom., loja). Cc: todos.

DESTINO GASTRONÔMICOTrês-estrelas no Guia Michelin, nota 19 (sobre 20) no Gault e Millaut. Esses são alguns dos apos-tos do restaurante de Michel Troisgros, fi lho de Pierre Troisgros, um dos inventores da nou-velle cuisine, e irmão de Claude Troisgros, do Olympe, no Rio. A Maison Troisgros (Place Jean Troisgros, s/nº, Roanne, 04/77716697, troisgros.fr; 12h/13h15 e 19h30/21h15, qui. a seg. De outu-bro a fevereiro, fecha nas segundas par almoço; Cc: todos) fi ca em Roanne, a 420 quilômetros de Paris, e funciona junto com um quatro-estrelas de 16 quartos e diárias a partir de 280 eu-ros. Os frequentadores vêm de longe para provar as criações de Troisgros, em menus a partir de 95 euros (no almoço, durante a semana) e 155 euros. Coxas de rã com couve-fl or crocante, aspargos verdes da Provence com pesto de trufas e manjericão, cordeiro com berinjela doce e rolinhos de caranguejo com azeite são alguns dos sabores propostos. Para fi ns de semana, reserve com três semanas de antecedência. Em 2008, Troisgros inaugurou o mais acessível La Colline du Colombier (03/85840724, troisgros.fr; 12h/13h15 e 19h30/21h15, qui. a seg. Fecha entre dezembro e março; Cc: todos), em Iguerande, a 16 quilômetros de Roanne. Misto de pou-sada e restaurante num antigo convento restaurado, tem menus a partir de 35 euros.

Peixe com molho de cenoura, vinho branco e beterraba,na Maison Troisgros

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FRANÇAGASTRONOMIA

UN CAFÉ, S’IL VOUS PLAÎT

Não existe uma hora do chá na França como na Inglaterra, e isso dá liberdade para fazer de qual-quer hora a hora do chá, da pau-sa para o cafezinho ou chocolate quente. Ainda mais em Paris, uma cidade cheia de vitrines com tortas, macarons e diversas outras pâtis-series. Tudo se transforma em mo-tivo para sentar e descansar, num salão quentinho no inverno.

CAFÉ ANGELINA Ao colocar os pés neste salão de chá que mais parece uma casa de bonecas, faça questão de esquecer as calorias. Um dos motivos são os bolos e tortas. E o outro (talvez o principal) é um dos mais famosos chocolates quentes da cidade: chocolat à l’Africain, feito com chocolate 70% ca-cau (algo próximo ao chocolate amar-go brasileiro). 226, Rue de Rivoli, me-trô Tuileries, 01/42608200, 8h/19h (seg. a sex.) e 9h/19h (sáb. e dom.). Cc: A, M, V (a partir de € 15).

PIERRE-HERMÉ Chocolatier de luxo no coração de Saint-Germain-des-Prés, vale a visita tanto pelo sabor quanto pelo visual de suas delicadas criações. Os chocolates de mais diversas for-mas habitam a loja. Não perca o exu-berante, criação em chocolate e biscoi-to, com caramelo e amêndoas salgadas e apimentadas. 72, Rue Bonaparte, me-trô Saint-Germain-des-Prés, 01/43544777, pierreherme.com. 10h/19h. Cc: todos.

LA CHARLOTTE DE L’ISLE Pequeno sa-lão que fi ca na ilha Saint-Louis, fi cou famoso ao ser bem cotado no guia do New York Times. O ambiente parece ter saído de um livro infantil e há até um piano. Tudo parece cenário, inclusi-ve as tortas expostas para o consumo. 24, Rue Saint-Louis en l’île, metrô Pont Marie, 01/43542583, pagesperso.organ-ge.fr/la-charlotte. 14h/20h (qui. a dom.). Cc: M, V (a partir de € 10).

MAISON LADURÉE São quatro en-dereços em Paris, todos muitíssimo bem localizados e de decoração exage-radamente nobre. É lá que se encon-tram os melhores macarons – são 12 sabores permanentes, além de outros 20 que variam de acordo com a esta-ção do ano, concebidos como criações especiais e temporárias. 75, Avenue des Champs-Elysées, metrô George V, 01/40750875, laduree.fr; 8h30/23h30 (seg. a qui.), 7h30/0h (sex.), 8h30/0h (sáb.) e 8h30/23h30 (dom.). Cc: todos.

MARIAGE FRÈRES Nesta tradiciona-líssima casa de chá, você vai se sentir fazendo parte de um ritual. O requin-te está não apenas no cardápio, mas na decoração e nas louças. Entre os lança-mentos, o chá vermelho “Fall in Love”, de sabor delicado e adocicado, com um leve aroma de crème brûlée. 30, Rue du Bourg-Tibourg, metrô Hôtel de Ville, 01/42722811, mariagefreres.com. 12h/19h (seg. a dom., salão de chá) e 10h30/19h30 (seg. a dom., loja). Cc: todos.

DESTINO GASTRONÔMICOTrês-estrelas no Guia Michelin, nota 19 (sobre 20) no Gault e Millaut. Esses são alguns dos apos-tos do restaurante de Michel Troisgros, fi lho de Pierre Troisgros, um dos inventores da nou-velle cuisine, e irmão de Claude Troisgros, do Olympe, no Rio. A Maison Troisgros (Place Jean Troisgros, s/nº, Roanne, 04/77716697, troisgros.fr; 12h/13h15 e 19h30/21h15, qui. a seg. De outu-bro a fevereiro, fecha nas segundas par almoço; Cc: todos) fi ca em Roanne, a 420 quilômetros de Paris, e funciona junto com um quatro-estrelas de 16 quartos e diárias a partir de 280 eu-ros. Os frequentadores vêm de longe para provar as criações de Troisgros, em menus a partir de 95 euros (no almoço, durante a semana) e 155 euros. Coxas de rã com couve-fl or crocante, aspargos verdes da Provence com pesto de trufas e manjericão, cordeiro com berinjela doce e rolinhos de caranguejo com azeite são alguns dos sabores propostos. Para fi ns de semana, reserve com três semanas de antecedência. Em 2008, Troisgros inaugurou o mais acessível La Colline du Colombier (03/85840724, troisgros.fr; 12h/13h15 e 19h30/21h15, qui. a seg. Fecha entre dezembro e março; Cc: todos), em Iguerande, a 16 quilômetros de Roanne. Misto de pou-sada e restaurante num antigo convento restaurado, tem menus a partir de 35 euros.

Peixe com molho de cenoura, vinho branco e beterraba,na Maison Troisgros

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60 VIAGEM E TURISMO GUIA FRANÇA GUIA FRANÇA VIAGEM E TURISMO 61

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COMPRAS

Perfume Galimard, em Grasse (à esq.),e a maior livraria de HQs, em Angoulême

A Torre Eiffel na mala > Apresentação 62

Direto do produtor > Objetos autênticos 63

Código de etiqueta > Para entrar no mundo do luxo 65

Peça a détaxe > Consiga o reembolso dos impostos 66

Como comprar barato > Três lições de economia 67

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60 VIAGEM E TURISMO GUIA FRANÇA GUIA FRANÇA VIAGEM E TURISMO 61

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Perfume Galimard, em Grasse (à esq.),e a maior livraria de HQs, em Angoulême

A Torre Eiffel na mala > Apresentação 62

Direto do produtor > Objetos autênticos 63

Código de etiqueta > Para entrar no mundo do luxo 65

Peça a détaxe > Consiga o reembolso dos impostos 66

Como comprar barato > Três lições de economia 67

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Page 34: Viagem e Turismo - guias

68 VIAGEM E TURISMO GUIA FRANÇA GUIA BUENOS AIRES VIAGEM E TURISMO 69

REGIÃO A REGIÃO

A casa de Monet, em Giverny: bate-e volta desde Paris

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Paris > Cidade-patrimônio 72

Arredores de Paris > Para um bate-e-volta 120

Normandia, Bretanha e Lille > O campo e o mar 130

Vale do Loire, Auvergne e Borgonha > Castelos 144

Rota dos Vinhos > Bordeaux e arredores 154

Provence e Côte d’Azur > Litoral impressionista 176

Champanhe, Alsácia e Lorena > Caves e gastronomia 192

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Page 35: Viagem e Turismo - guias

68 VIAGEM E TURISMO GUIA FRANÇA GUIA BUENOS AIRES VIAGEM E TURISMO 69

REGIÃO A REGIÃO

A casa de Monet, em Giverny: bate-e volta desde Paris

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Paris > Cidade-patrimônio 72

Arredores de Paris > Para um bate-e-volta 120

Normandia, Bretanha e Lille > O campo e o mar 130

Vale do Loire, Auvergne e Borgonha > Castelos 144

Rota dos Vinhos > Bordeaux e arredores 154

Provence e Côte d’Azur > Litoral impressionista 176

Champanhe, Alsácia e Lorena > Caves e gastronomia 192

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Page 36: Viagem e Turismo - guias

70 VIAGEM E TURISMO GUIA FRANÇA GUIA BUENOS AIRES VIAGEM E TURISMO 71

Administrativamente, a França está dividida em 28 regiões e 100 de-

partamentos. Cada pedaço desse mosaico tem características próprias

de paisagem, cozinha, costumes, sotaque, arquitetura... Aqui, eles foram

agrupados em sete grandes blocos. Em primeiro lugar vem Paris, inesgo-

tável, a capital da Torre Eiffel, da Mona Lisa e da Champs-Elysées, com

tantos atrativos que um guia inteiro seria pouco para resumi-la. No ca-

pítulo dedicado aos Arredores de Paris estão reunidas 11 cidades que po-

dem ser conhecidas em viagens de bate-e-volta, como Versalhes, Giverny e

Fontainebleau. Monumento francês mais visitado fora da capital, o Mon-

te Saint-Michel aparece em Normandia, Bretanha e Lille. A esplêndida co-

leção de castelos renascentistas está em Vale do Loire, Auvergne e Borgo-

nha. Ao sul, a região ao redor de Bordeaux, Toulouse e Montpellier, onde

são cultivados valiosos vinhedos, foi nomeada de Rota dos Vinhos. Em

Provance e Côte d’Azur, as paisagens que inspiraram os pintores impres-

sionistas e o litoral mais chique do país. As caves de champanhe estão em

Champanhe, Alsácia e Lorena.

A FRANÇA EM SETE CANTÕES

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Lille: arquiteturade influência flamenga

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70 VIAGEM E TURISMO GUIA FRANÇA GUIA BUENOS AIRES VIAGEM E TURISMO 71

Administrativamente, a França está dividida em 28 regiões e 100 de-

partamentos. Cada pedaço desse mosaico tem características próprias

de paisagem, cozinha, costumes, sotaque, arquitetura... Aqui, eles foram

agrupados em sete grandes blocos. Em primeiro lugar vem Paris, inesgo-

tável, a capital da Torre Eiffel, da Mona Lisa e da Champs-Elysées, com

tantos atrativos que um guia inteiro seria pouco para resumi-la. No ca-

pítulo dedicado aos Arredores de Paris estão reunidas 11 cidades que po-

dem ser conhecidas em viagens de bate-e-volta, como Versalhes, Giverny e

Fontainebleau. Monumento francês mais visitado fora da capital, o Mon-

te Saint-Michel aparece em Normandia, Bretanha e Lille. A esplêndida co-

leção de castelos renascentistas está em Vale do Loire, Auvergne e Borgo-

nha. Ao sul, a região ao redor de Bordeaux, Toulouse e Montpellier, onde

são cultivados valiosos vinhedos, foi nomeada de Rota dos Vinhos. Em

Provance e Côte d’Azur, as paisagens que inspiraram os pintores impres-

sionistas e o litoral mais chique do país. As caves de champanhe estão em

Champanhe, Alsácia e Lorena.

A FRANÇA EM SETE CANTÕES

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Lille: arquiteturade influência flamenga

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72 VIAGEM E TURISMO GUIA FRANÇA GUIA FRANÇA VIAGEM E TURISMO 73

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ICO

Preste atenção: a Dama de Ferropisca de hora em hora

PARISCidade-patrimônio > Apresentação 74

Área do Louvre > Atrações concentradas 75

Marais, Î le Saint-Louis, Cité > Várias tribos 79

Quartier Latin > Nostalgia intelectual 85

Torre Eiffel e Saint-Germain > maior cartão-postal 91

Champs-Elysées > Luxo e arte 96

Madeleine e Ópera > As grandes galerias 103

Montmartre > Colina da boemia 107

Nordeste > Às margens do Canal Saint-Martin 111

Biblioteca e Bercy > Para onde Paris cresce 115

Montparnasse > Catacumbas e cemitério 116

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Preste atenção: a Dama de Ferropisca de hora em hora

PARISCidade-patrimônio > Apresentação 74

Área do Louvre > Atrações concentradas 75

Marais, Î le Saint-Louis, Cité > Várias tribos 79

Quartier Latin > Nostalgia intelectual 85

Torre Eiffel e Saint-Germain > maior cartão-postal 91

Champs-Elysées > Luxo e arte 96

Madeleine e Ópera > As grandes galerias 103

Montmartre > Colina da boemia 107

Nordeste > Às margens do Canal Saint-Martin 111

Biblioteca e Bercy > Para onde Paris cresce 115

Montparnasse > Catacumbas e cemitério 116

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126 VIAGEM E TURISMO GUIA FRANÇA GUIA FRANÇA VIAGEM E TURISMO 127

ONDE É MELHOR

x PASSEARCASTELO DE CHANTILLY 03/44273180, chateau dechantilly.com. 10h30/17h, de novembro a março, 10h/18h, de abril a outubro. Fecha às terças. Par-que: € 6 e € 5 para estudantes. Castelo e parque: € 11 e € 9 para estudantes. Grátis para crianças. Picadeiro: € 10, € 8,50 para estudantes, € 8 para crianças. Cc: todos.

GIVERNYNa casa em que o mestre impressionista vi-veu entre 1883 e 1926, o Museu Claude Mo-net, em Giverny, a 76 quilômetros de Paris, reúne parte do mobiliário original mantido pelo pintor, na virada do século 19 para o 20, além de fotografi as e sua coleção de gravu-ras japonesas. Assim que adquiriu a casa, Mo-net construiu três estufas nas quais cultivava azaléias, glicínias e outras plantas. As fl ores serviam para enfeitar os canteiros de seu pró-prio jardim. Em seguida, construiu um lago no centro do terreno, cortado por uma pon-te em estilo japonês. Tudo isso tinha o obje-tivo de agradar a própria vista e, consequen-temente, servir de inspiração para suas telas impressionistas, que retratavam o lugar com diferentes luzes e em diferentes épocas: no verão e no inverno, de manhãzinha e de tardi-nha... Resultado: o jardim das ninféias é uma obra-prima, ponto alto da visita. “O tema da tela é para mim algo secundário”, dizia Mo-net. “Quero pintar o que existe entre mim e o tema.” Além da Casa de Monet, Giverny abriga também o Musée des Impressionis-mes, antigo Museu de Arte Americana. Tra-ta-se de um museu dedicado à obra de pin-tores americanos de 1740 aos dias de hoje. No início do século 20, Giverny foi uma colô-nia de artistas vindos dos Estados Unidos e, por essa razão, a cidade inspira algumas das telas expostas.

FRANÇAARREDORES DE PARIS

O Lago das Ninféias: criado e pintado por Claude Monet

COMO CHEGAR De trem. Na Gare Sain-Laza-re, compre passagem para Vernon, no trem que vai de Paris a Rouen. Em Vernon, são mais 7 quilômetros até o Museu Monet. Espere o ônibus, alugue uma bicicleta ou caminhe. O trajeto leva pouco mais de uma hora. De car-ro, são 76 quilômetros pela rodovia A13, seguin-do indicações para Vernon e Giverny.

ONDE É MELHOR

x PASSEARMUSEU CLAUDE MONET 84, Rue Claude Mo-net, Giverny, 02/32512821, fondation-monet.com. 9h30/18h, de 1º de abril a 1º de novembro. € 6, € 4,50 para estudantes, € 3,50 para menores de 12 anos e grátis para menores de 7 anos. Cc: A, M, V.

MUSEU DES IMPRESSIONISMES GIVERNY 99, Rue Claude Monet, 02/32519465, maag.org. 10h/18h, de 1º de maio a 31 de outubro. € 5,50, € 4 para estudantes e professores, € 3 para meno-res de 18 anos, grátis para menores de 12 anos e no primeiro domingo de cada mês. Cc: todos.

AUVERS-SUR-OISEFoi em Auvers-sur-Oise, a 30 quilômetros de Paris, que Van Gogh morreu, em 1890, aos 37 anos, e é ali que ele está enterrado, ao lado do irmão Theo. Nos 70 dias que passou em Auvers, o holandês produziu 70 obras. Ele chegou à cidade por indi-cação do impres sionista Claude Pissarro, que fre-quentava aquelas paragens, assim como Cézanne. A casa onde vivia o médico que lhe atendeu, o doutor Gachet, foi aberta ao público em 2003. Gachet pintava e era amigo de muitos artis-tas. Preservado como monumento histórico, o albergue em que Van Gogh se hospedou é co-nhecido como “Casa de van Gogh” – seu quar-to, o de número 5, é aberto à visitação. A área verde às margens do Rio Oise convida para um piquenique. Leve material para pintar, dese-nhar ou fotografar.F

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ONDE É MELHOR

x PASSEARCASTELO DE CHANTILLY 03/44273180, chateau dechantilly.com. 10h30/17h, de novembro a março, 10h/18h, de abril a outubro. Fecha às terças. Par-que: € 6 e € 5 para estudantes. Castelo e parque: € 11 e € 9 para estudantes. Grátis para crianças. Picadeiro: € 10, € 8,50 para estudantes, € 8 para crianças. Cc: todos.

GIVERNYNa casa em que o mestre impressionista vi-veu entre 1883 e 1926, o Museu Claude Mo-net, em Giverny, a 76 quilômetros de Paris, reúne parte do mobiliário original mantido pelo pintor, na virada do século 19 para o 20, além de fotografi as e sua coleção de gravu-ras japonesas. Assim que adquiriu a casa, Mo-net construiu três estufas nas quais cultivava azaléias, glicínias e outras plantas. As fl ores serviam para enfeitar os canteiros de seu pró-prio jardim. Em seguida, construiu um lago no centro do terreno, cortado por uma pon-te em estilo japonês. Tudo isso tinha o obje-tivo de agradar a própria vista e, consequen-temente, servir de inspiração para suas telas impressionistas, que retratavam o lugar com diferentes luzes e em diferentes épocas: no verão e no inverno, de manhãzinha e de tardi-nha... Resultado: o jardim das ninféias é uma obra-prima, ponto alto da visita. “O tema da tela é para mim algo secundário”, dizia Mo-net. “Quero pintar o que existe entre mim e o tema.” Além da Casa de Monet, Giverny abriga também o Musée des Impressionis-mes, antigo Museu de Arte Americana. Tra-ta-se de um museu dedicado à obra de pin-tores americanos de 1740 aos dias de hoje. No início do século 20, Giverny foi uma colô-nia de artistas vindos dos Estados Unidos e, por essa razão, a cidade inspira algumas das telas expostas.

FRANÇAARREDORES DE PARIS

O Lago das Ninféias: criado e pintado por Claude Monet

COMO CHEGAR De trem. Na Gare Sain-Laza-re, compre passagem para Vernon, no trem que vai de Paris a Rouen. Em Vernon, são mais 7 quilômetros até o Museu Monet. Espere o ônibus, alugue uma bicicleta ou caminhe. O trajeto leva pouco mais de uma hora. De car-ro, são 76 quilômetros pela rodovia A13, seguin-do indicações para Vernon e Giverny.

ONDE É MELHOR

x PASSEARMUSEU CLAUDE MONET 84, Rue Claude Mo-net, Giverny, 02/32512821, fondation-monet.com. 9h30/18h, de 1º de abril a 1º de novembro. € 6, € 4,50 para estudantes, € 3,50 para menores de 12 anos e grátis para menores de 7 anos. Cc: A, M, V.

MUSEU DES IMPRESSIONISMES GIVERNY 99, Rue Claude Monet, 02/32519465, maag.org. 10h/18h, de 1º de maio a 31 de outubro. € 5,50, € 4 para estudantes e professores, € 3 para meno-res de 18 anos, grátis para menores de 12 anos e no primeiro domingo de cada mês. Cc: todos.

AUVERS-SUR-OISEFoi em Auvers-sur-Oise, a 30 quilômetros de Paris, que Van Gogh morreu, em 1890, aos 37 anos, e é ali que ele está enterrado, ao lado do irmão Theo. Nos 70 dias que passou em Auvers, o holandês produziu 70 obras. Ele chegou à cidade por indi-cação do impres sionista Claude Pissarro, que fre-quentava aquelas paragens, assim como Cézanne. A casa onde vivia o médico que lhe atendeu, o doutor Gachet, foi aberta ao público em 2003. Gachet pintava e era amigo de muitos artis-tas. Preservado como monumento histórico, o albergue em que Van Gogh se hospedou é co-nhecido como “Casa de van Gogh” – seu quar-to, o de número 5, é aberto à visitação. A área verde às margens do Rio Oise convida para um piquenique. Leve material para pintar, dese-nhar ou fotografar.F

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130 VIAGEM E TURISMO GUIA FRANÇA

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GUIA FRANÇA VIAGEM E TURISMO 131

As flores gigantes da artista plástica Yayoi Kusama, em Lille

NORMANDIA, BRETANHA E LILLEO campo e o mar > Apresentação 132

Deauvil le > Entre a praia e os cassinos 133

Étretat > Caminho por falésias 134

Mont Saint-Michel > É i lha ou não é? 135

Saint-Malo > Fortaleza à beira-mar 135

Rennes > A capital da Bretanha 137

Lil le > Influência f lamenga 139