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Ano 5 • Nº 14 • 2017 | Distribuição Gratuita NOVO ATRATIVO Observação de Baleias por terra? Só em Santa Catarina HOSPEDAGEM Estado lidera ranking nacional Turismo organizado Guias catarinenses se capacitam em Blumenau

Ano 5 • Nº 14 • 2017 | Distribuição Gratuita turismo ... · Só em Santa Catarina HoSPEDaGEM Estado lidera ranking nacional turismo organizado Guias catarinenses se capacitam

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Ano 5 • Nº 14 • 2017 | Distribuição Gratuita

novo atrativoObservação de Baleias por terra? Só em Santa Catarina

HoSPEDaGEMEstado lidera ranking nacional

turismo organizadoGuias catarinenses se

capacitam em Blumenau

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EDITORIAL

Nosso País vive uma crise sem precedentes na história recente.

Com epicentro em Brasília, a instabilidade alcança diversos

Estados, sugando a economia e comprometendo até mesmo

o horizonte estratégico de uma indústria em crescimento

como a do turismo. O Brasil parado inibe o setor privado. E

quem trabalha no setor turístico sabe bem o que isso significa.

Portanto, não passa de uma idéia exótica a separação entre

economia e política em uma nação com as características do

Brasil. Esperamos sim, o desfecho dessa crise política o mais

rápido possível.

O turismo possui enorme capacidade para gerar o

desenvolvimento com alta empregabilidade, geração de

receitas e multiplicação da renda em cada um dos muitos

destinos turísticos existentes no País. E que cada um faça a

sua parte.

Nesta edição, o leitor irá se deparar com algumas das boas

práticas que comprovam a força deste setor que segue lutando,

sobretudo, aqui em Santa Catarina. Veremos o fortalecimento

da atividade dos Guias de Turismo, atividade fundamental do

receptivo turístico, que buscam se fortalecer e capacitar a

atividade, trocando experiências e aprendizado. Abordamos o

turismo de observação de baleias na beira da praia, diante de

belas encostas e trilhas de Imbituba e Garopaba, encantando

turistas nacionais e do exterior.

Outro tema importante é sobre o crescimento do Enoturismo

na Serra Catarinense. A falta de infraestrutura e serviços de

qualidade ameaça a consolidação dos destinos e destoa do

capricho e profissionalismo das vinícolas de altitude no Estado.

Também nesta edição confira como os eventos e a atuação dos

Conventions são importantes para a quebra da sazonalidade

turística e o desenvolvimento da atividade ao longo do ano. E

não percam a entrevista com o superintendente de Turismo

de Florianópolis, professor Vinícius de Lucca, e outras boas

novas para o setor. Vale a leitura.

Homero Gomes

ProduçãoFábrica de Comunicação

Av. Madre Benvenuta, 1332Florianópolis – SC

Fone: (48) 3027-6000www.fabricacom.com.br

Idealizador do projeto e Diretor executivoHomero Gomes

Diretora-geral Karin Verzbickas

Editora-chefeCamila Latrova

Colaborou com esta ediçãoHeloísa Medeiros

DiagramaçãoSullivan Caldeira e Thiago Alan Moratelli

ImpressãoGráfica Impressul

Para anunciar:(48) 9 9911 4086

[email protected]

Para se corresponder com a redação: [email protected]

Para receber a revista:cadastre sua empresa ou instituição em:

[email protected]

DistribuiçãoCinco mil cópias gratuitas e dirigidas em todo o Estado de Santa Catarina

Foto de CapaCamila Latrova

“A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios, nem pelas opiniões contidas em artigos e

entrevistas”

EXPEDIENTE

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www.revistatradetur.com.br

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SUMÁRIO

06 COLUNA CONEXãOHomero Gomes conta as últimas do trade turístico

08 ENTREVISTAVinicius de Lucca relata como é gerir a Setur

10 EM BLUMENAU Guias de Turismo se capacitam na cidade e fortalecem a atividade

16 HOTELARIAHotéis sem bandeiras consquistam seu espaço no Estado

20 TURISMO CRIATIVORelatório do Sebrae ajuda empresários do setor a encontrar nichos de atuação

24 ENOTURISMO Vindima se consolida, mas precisa vencer desafios para seguir crescendo

28 TURISMO DE OBSERVAÇãO Grupo desenvolve experiência privilegiada de observação de baleias no litoral

32 GRANDES EVENTOSMais uma vez, segmento MICE segura demanda de visitantes enquanto a temporada não volta

36 PESQUISARepresentantes analisam liderança do Estado no ranking de hospedagem no Brasil

38 QUALIfICAÇãOPrograma nacional capacita jovens em cursos na área de turismo e hospitalidade

40 TURISMO LGBTApesar do crescimento do segmento, redução de visitantes preocupa comércio da Capital

42 ARTIGOA experiência de uma boa alimentação

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Encatho chega a 30ª edição

Preocupada com o desenvolvimento e a qualificação do turismo, em especial dos meios de hospedagem, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-SC) realizou a trigésima edição do Encontro Catarinense de Hoteleiros (Encatho). O evento reuniu mais de 50 palestrantes e debatedores em três dias de qualificação, relacionamentos e negócios. Paralelamente, a Feira de Produtos e Serviços da Hotelaria (Exprotel) também movimentou o local, onde mais de 80 expositores puderam apresentar seus produtos e serviços.

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Boas práticas reconhecidas

Reconhecer os benefícios de práticas sustentáveis na atividade turística é um dos objetivos do Prêmio Braztoa de Sustentabilidade, realizado pela Associação Brasileira de Operadoras de Turismo, em parceria com o Ministério do Turismo. A premiação tem como objetivo reconhecer e disseminar as boas práticas no turismo. As inscrições para a edição 2017 podem ser feitas até 1º de setembro. São reconhecidos como negócios sustentáveis no turismo àqueles que geram, além de lucro para a empresa, benefícios para a sociedade, reduzem o impacto ambiental e atingem relevância social. Mais informações nos sites da Braztoa e do MTur.

Continua estatal

O complexo termal de Caldas de Imperatriz, em Santo Amaro da Imperatriz, passará definitivamente para as mãos do município. A primeira estância termal do Brasil já recebeu o imperador Dom Pedro II e a imperatriz Teresa Cristina, em 1845. Hoje, o belo equipamento leva consigo uma dívida de R$ 7 milhões.

Conexão

Por: Homero [email protected]

Novo olhar sobre o litoral catarinense

Ricardo Scherer, engenheiro catarinense, estudioso das questões que envolvem os terrenos de marinha no Brasil, apresenta o primeiro ensaio sobre as demarcações de Terrenos de Marinha na Ilha de Santa Catarina. O assunto é de interesse ao trade turístico e traz um novo olhar sobre o poder da União e os imbróglios judiciais que pairam sobre o litoral catarinense. Segundo o autor, não há fundamento legal para a SPU identificar e caracterizar domínio da União nas margens das águas costeiras que banham a Ilha de Santa Catarina. Scherer acredita que a municipalização é a saída para a profissionalização e o desenvolvimento do turismo sustentável.

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Nova atração

Três tigres brancos são os novos moradores do Zoo do Beto Carrero World. A nova atração celebra os 25 anos do parque e homenageia o fundador do empreendimento, notório admirador da espécie. Ravi, Rahny e Amal estão totalmente adaptados à nova casa e muito entrosados. A visitação pode ser feita todos os dias no Jardim Secreto, local do Zoo onde moram também os leões brancos.

CheCk-In

• A Mega Marketing de Experiência, de Joinville, é a nova agência de comunicação do Hotel Internacional Gravatal.

• Homem do Turismo, o presidente licenciado da ABAV/SC, Eduardo Loch, assumiu o cargo de secretário-adjunto do Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação da Prefeitura de Florianópolis.

• Fenaostra 2018: a Prefeitura de Florianópolis promete novidades, em especial o retorno às suas origens, com participação efetiva dos maricultores.

• Sucesso absoluto o 8º Festival Gastronômico Balneário Saboroso. Destaque para a programação paralela que bombou no Sibara Flat & Convenções. Salve BC Convention.

Embratur corre risco de parar

Cinquenta anos após sua criação, a Embratur poderá parar suas atividades de promoção internacional e campanhas publicitárias. É dramática a situação do Instituto, que foi alcançado pelo contingenciamento no orçamento e está sofrendo os efeitos colaterais da crise política. Para o presidente Vinícius Lummertz, a saída passa pelo Congresso Nacional, basta que os parlamentares aprovem a transformação do Instituto em agência. O reforço no caixa viria de recursos das loterias federais e um percentual do valor pago pela emissão de bilhetes aéreos internacionais. Ficamos na torcida.

Rota turística

A cidade de Joinville acaba de ganhar uma nova rota turística na região central. Desenvolvida exclusivamente para pedestres, o circuito conta com cerca de 5 km de extensão, que integra os principais pontos turísticos da região, sinalizados por 20 placas. Cada placa traz dados do local e indica outros dois ou três atrativos mais próximos. A obra contou com o apoio do Ministério do Turismo.

PPP é o caminho

Vivendo uma de suas piores crises fiscais, a Prefeitura de Florianópolis aposta todas as suas fichas nas parcerias público-privadas. O xadrez das PPP’s passa pela aprovação do Plano Diretor e a criação de um ambiente de garantias jurídicas capaz de seduzir investidores e contentar a sociedade local. Tem tudo para ser um verdadeiro gol de placa. O tempo dirá.

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Tempo de aprendizado

Vinicius De LuccaSuperintendente de Turismo de Florianópolis

Novo superintendente de Turismo sai do

universo acadêmico para assumir o grande desafio que é a Setur

RTT: O Sr. concedeu uma entrevista para o portal da Revista TradeTur dias após assumir a pasta. Passados seis meses de gestão, o que mudou nos seus planos? Qual a realidade atual da Setur?

VDL: Uma transição de gestão é complexa. No caso da

Prefeitura de Florianópolis os problemas financeiros são

gigantes. Dívidas milionárias, com vários fornecedores.

A Secretaria não tem nenhuma condição de realizar

investimentos com recursos próprios. Não tínhamos coisas

básicas, como condições para abastecer o veículo oficial,

papel e tinta de impressão. A nova gestão cortou o número

de comissionados e enxugou a máquina para tentar torná-

la viável. Foram medidas necessárias para enfrentar a

situação complicada.

O momento ainda é muito delicado e estamos usando as

parcerias para viabilizar as coisas. Aliás, continuamos nessa

mesma toada: parcerias para a resolução de problemas.

Conseguimos viabilizar o Carnaval (com apoio do Governo

do Estado) e o show na Beira Mar sem recursos públicos

(outras secretarias, em especial a de Cultura, Esporte e

Juventude organizaram dezenas de outras atividades, todas

sob o comando do Gabinete do Prefeito e sem recursos

financeiros públicos).

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RTT: O que vem pela frente agora? Quais os projetos em andamentos na Secretaria?

VDL: Conseguimos alguns avanços na aprovação

dos projetos de Lei do Selo de Turismo, da taxa de

equipamentos turísticos e da Marca Floripa e estamos

trabalhando na regulamentação de todos. Além disso,

iniciamos um trabalho para coibir a atuação dos guias

ilegais e iniciamos a discussão com a sociedade sobre o

modelo do Carnaval 2018.

Outra ação, chamada de “Balcão de Eventos”, está sendo

criada junto com outros órgãos públicos para facilitar as

empresas que buscam autorizações e alvarás para eventos.

Hoje em dia existe uma dificuldade de informações e

de operacionalização. Começamos também a trabalhar

no modelo de concessão de quiosques, banheiros e

chuveiros para a próxima temporada.

No mais, seguimos buscamos recursos e submetemos

propostas junto ao Ministério do Turismo, via edital, para

custear o Natal e o Réveillon e submetemos mais quatro

projetos: de levantamento hidrográfico em Canasvieiras,

do canal de navegação das Baias Norte e Sul (para

Cruzeiros), um projeto para melhorias nas trilhas da

cidade, outro projeto de sinalização turística e um

projeto de reforma da Intendência Municipal do Ribeirão

da Ilha, formada pelo casario histórico do Distrito. Parte

dela se tornará um local para atendimento ao turista.

Por último, seguimos atuando administrativamente para

viabilizar a Marina na Beira Mar Norte.

RTT: Neste o segundo semestre iniciam os preparativos para a próxima temporada. O que será diferente na preparação para o próximo verão?

VDL: Cada temporada é um aprendizado para a próxima.

A partir de nossas percepções da Operação Presença que

poderemos falar com mais propriedade. Mas já podemos

dizer que a fiscalização de ambulantes e a melhoria da

infraestrutura, como quiosques, banheiros e chuveiros,

serão a tônica da atuação da Secretaria. E quem sabe não

aparece uma surpresa pelo mar?

RTT: O Sr. saiu do ambiente acadêmico para uma nova administração municipal. É a primeira experiência em um cargo público? Quais as principais diferenças? E os desafios?

VDL: Sou servidor público concursado há 10 anos. No IFSC

atuei como professor e tive, por sete anos, experiências em

cargos administrativos, como coordenador de eventos,

assessor da Reitoria e diretor de comunicação, então

já conhecia a rotina, os processos e procedimentos da

administração pública.

Os desafios são muito grandes: a falta de recursos

financeiros, de informações, uma nova equipe, conhecer

pessoas e os caminhos internos. Mas, ao mesmo tempo,

há uma dedicação sem igual entre os servidores, sejam

comissionados ou não, que realmente me surpreendeu.

Além disso, existe uma ajuda mútua constante, uma troca

de informações de forma ágil, todos realmente se doando

e fazendo o melhor possível. Aceitei o desafio porque

penso que não basta estarmos na academia criticando e

apontando falhas e defeitos.

É preciso contribuir de forma mais efetiva e por isso aceitei

a missão. As demandas de trabalho são muito grandes. O

tamanho do desafio é proporcional à oportunidade, que é

contribuir com a nossa cidade.

“Os desafios são muito grandes: a falta de

recursos financeiros, de informações, uma

nova equipe, conhecer pessoas e os caminhos

internos. Mas, ao mesmo tempo, há uma

dedicação sem igual”

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Blumenau é cenário de capacitação e fortalecimento de Guias de Turismo

CAPACITAÇÃO

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Profissionais de várias cidades catarinenses conheceram diferentes atrativos do município e

puderam aprender e compartilhar experiências. A ação tem como objetivo fortalecer a atividade no Estado

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Guias de Turismo das cidades de Florianópolis, São José,

Balneário Camboriú, Navegantes e Itajaí se reuniram

com profissionais de outras cidades em Blumenau para

vivenciar um dia de capacitação, troca de conhecimento,

compartilhamento de experiências e de fortalecimento

da atividade no Estado, cujo principal desafio é vencer a

informalidade e a atuação de pessoas descredenciadas

e não capacitadas. Além dos 43 guias participantes, dois

profissionais da imprensa especializada acompanharam o

grupo, entre eles, a Revista Trade Tur.

A iniciativa é resultado da união do Núcleo Setorial de

Guias de Turismo da Associação Comercial e Industrial de

Florianópolis (ACIF) e da Associação de Guias de Turismo

do Vale Europeu (AGVALEU) e contou com o apoio da

Secretaria Municipal de Turismo de Blumenau (SECTUR).

Também participaram empresários que abriram seus

espaços para um dia repleto de atividades, incluindo visitas

a museus, bares, restaurantes, cervejarias e outros atrativos

que tornaram Blumenau um polo turístico no Estado. “Esta

foi a primeira de outras capacitações que acontecerão em

diversas cidades catarinenses. Teremos uma na primeira

quinzena de agosto em Balneário Camboriú e entre agosto

e setembro estão previstas outras em Itajaí e Joinville. A

capital também sediará um encontro a partir de setembro”,

explica Natália Regina Salomão de Freitas, guia de Turismo

de Florianópolis e uma das responsáveis pela organização

do encontro.

Ela pontua que o objetivo é demonstrar ao trade turístico que

os guias estão organizados e se capacitando para melhor

receber os visitantes e profissionalizar a atividade. “Temos

grandes expectativas que esse tipo de ação vai diminuir a

atuação dos guias irregulares, ao mesmo tempo em que fará

os visitantes ficarem mais satisfeitos e, consequentemente,

trazê-los de volta a Santa Catarina”, completa.

Em Blumenau, a primeira parada foi na tradicional

Confeitaria Cafehaus Glória, sediada no hotel de mesmo

nome. Ali, Cristiano Klemz, gerente do empreendimento,

recebeu os profissionais e ressaltou a importância desse

tipo de ação. “Ficamos honrados em receber esse tipo de

encontro. Nosso hotel está à disposição para demonstrar a

nossa forma de receber bem os turistas.”

Em seguida, o grupo teve a oportunidade de conhecer

o Museu de Hábitos e Costumes, um casarão que

proporciona aos visitantes, por meio de roupas e objetos

de época, uma verdadeira viagem ao passado. A próxima

etapa foi conhecer o mirante do Museu da Água, a primeira

estação de tratamento da cidade, que oferece uma vista

ampla e geral da cidade.

O passeio seguiu para destinos que oferecem o maior

commodity turístico do município: a cultura da Cerveja.

Blumenau é considerada oficialmente a Capital Nacional

da Cerveja (Lei 13.418/2017), reconhecimento dado pelo

Texto e fotos por Camila Latrova*

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Guias de todo o Estado trabalham para buscar mais representatividade e regularização da profissão,

promovendo ações de fiscalização, capacitações e a aproximação com entidades e agências de turismo

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Indo além dos locais tradicionais e já conhecidos, a viagem foi uma oportunidade para os guias

conhecerem outra parte da cultura blumenauense

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Para mais informações sobre esta capacitação:[email protected] e [email protected]

Governo graças ao esforço e dedicação do município em

construir uma cadeia econômica estratégica do turismo

na região.

Eles conheceram a Escola Superior de Cerveja e Malte,

instituição que atrai visitantes, pesquisadores, estudantes e

interessados na arte cervejeira para uma experiência única.

“Aqui turistas podem aprender e degustar diversos tipos de

cervejas dentro de um ambiente adequado por um preço

acessível”, alega Douglas Nunes, sommelier de cerveja que

acompanhou os guias durante a visitação.

O almoço especial do tour foi realizado na Cervejaria

Blumenau, case de sucesso catarinense do segmento

cervejeiro e que ostenta no currículo diversos prêmios

internacionais por seus rótulos. Ali o os guias foram

recebidos por Valmir Zanetti, sócio proprietário do

empreendimento, que contou um pouco a história da

cervejaria e o potencial a ser explorado com o fortalecimento

do turismo cervejeiro. “Blumenau não é apenas um lugar

onde as pessoas vem beber cerveja em outubro. Existe

um mundo de novos negócios acontecendo em função

desse produto, uma nova cadeia produtiva formada, que

abrange desde a empresa de maquinário, cervejarias,

lugares de capacitação, bares e restaurantes temáticos,

lojas especializadas e principalmente o turismo. É uma

oportunidade ímpar que vem gerando emprego e renda

para a região, trazendo transformação e crescimento.”

A estimativa é que nos próximos cinco anos

Blumenau receba cerca de trezentos mil turistas por ano, de acordo com

o Blumenau e Vale Europeu Convention &

Visitors Bureau

O empresário, também presidente da Blumenau e Vale Europeu

Convention & Visitors Bureau, está otimista com o futuro

da atividade turística na cidade. “Blumenau recentemente

inaugurou dois hotéis e outros dois estão em construção. A

estimativa é que nos próximos cinco anos teremos cerca de

trezentos mil turistas por ano. Acredito que existe muita coisa

boa vindo aí, muita oportunidade para fazer os visitantes virem

o ano inteiro, não apenas na Oktober”, defende.

Indo além dos locais tradicionais e já conhecidos, a viagem

foi uma oportunidade para os guias conhecerem outra

parte da cultura blumenauense. Os guias visitaram o Museu

dos Clubes de Caça e Tiro, onde conheceram um pouco

da história e das tradições dessas associações recreativas,

e puderam participar das brincadeiras, como o “Pássaro ao

Alvo” e a “Bagatela”.

Por último, na Vila Itoupava, distrito rural de Blumenau,

o grupo foi recepcionado com muita música e dança

folclórica alemã, chamada de “Festa do Rei. Em seguida,

tomaram um café colonial e degustaram chocolates

e licores artesanais, além de participarem de uma

competição de tiro ao alvo. Em cada atrativo, eram os

colegas de Blumenau que compartilhavam dados e

curiosidades sobre cada parada. “Ficamos gratos com a

vinda de todos, já que pudemos divulgar e apresentar as

belezas da nossa cidade”, concluiu Renato Pereira, um dos

guias que recebeu o tour.

*a jornalista participou da capacitação a convite do Núcleo Núcleo Setorial de Guias de Turismo da ACIF

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Quando um empreendimento hoteleiro chega a um certo nível de crescimento, a saída para seguir avançando

pode ser a vinculação a uma grande bandeira hoteleira, certo? Nem sempre. Existem muitos hotéis que não

são redes e têm qualidade reconhecida pelo público e pelo mercado. “Com criatividade e foco na excelência é

possível ter um empreendimento de sucesso mesmo não fazendo parte de uma rede”, analisa Evandro Coradini,

gerente de hospedagem do Fazzenda Park Hotel, considerado um dos melhores do País para se viajar com a

família, segundo o site Trivago em 2017.

O Hotel é um exemplo catarinense que deu certo. O que começou como um lugar para receber a família, se

transformou em um pesque e pague e evoluiu até chegar a estrutura atual. “Com cinco prédios, que somam 249

apartamentos em seis categorias diferentes, o nosso hotel fica dentro de uma área com dois milhões de metros

quadrados de natureza e atrações para todas as idades”, conta Evandro. É ele quem traz algumas dicas de como

ser destaque nesse mercado tão concorrido.

Hotel em Gaspar é prova de que nem sempre se integrar a uma grande rede é a melhor solução

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Cuidado com a estrutura

Assim o hóspede pode aproveitar e se divertir sem mesmo sair do hotel.

“Ofereça muitas opções de lazer. Quadras de vôlei e tênis, campo de

futebol, piscinas adulto e infantil, saunas, jacuzzis, caminhos para fazer

trilhas, lagos para praticar pescaria, tobogãs e muito espaço para andar a

cavalo e de bicicleta são atrativos que decidem uma reserva.”

Equipe treinada

Em todos os setores de um hotel é preciso contar com os melhores

profissionais. Um atendimento e um serviço bem feitos são garantias de

que o hóspede vai voltar. E ainda pode falar bem do seu estabelecimento

para toda a sua rede de relacionamentos.

Programação especial

Uma forma que garante mais procura

é promover programações temáticas

e eventos voltados para datas

comemorativas, como Dia das Mães,

Dia dos Namorados e Festas Juninas.

“Nestas datas diferenciadas o hotel

tem a chance de se transformar com

atividades, decorações e cardápios

especiais que surpreendem os

visitantes.”

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Refeições inclusas

Isso pode fazer muita diferença na hora de uma família escolher um

destino. “Em uma diária incluímos cinco refeições por dia, que são

preparadas com ingredientes frescos saídos da nossa horta orgânica.”

Experiências inesquecíveis para as crianças

Uma criança geralmente não gosta de ficar dentro de um hotel o dia

inteiro. Para mudar essa situação, um hotel precisa conhecer e estar

preparado para o seu público. “É preciso apostar em muita diversão para

as crianças, dentre elas brincadeiras, oficinas de culinária, artesanato,

atividades com animais, entre outros.”

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Hector García

INOVAÇÃO

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Relatório do Sebrae apresenta as respostas para micro e

pequenos empresários do setor

Mais do que viajar para conhecer pontos famosos no

local de destino, fazer turismo pode ser uma atividade

criativa. É o que apostam muitos empreendedores do setor

que aproveitam o potencial culinário, musical e artístico

das cidades, envolvendo também a população local, para

encantar e atrair visitantes. Esse é o preceito do turismo

criativo, uma nova segmentação que pode trazer boas

oportunidades de negócio e que é detalhada em recente

relatório produzido pelo Sistema de Inteligência Setorial

(SIS) do Sebrae.

Entre as tendências que irão influenciar o setor pelos

próximos anos está o turismo de experiência. A busca por

novas sensações em viagens, que vão além da visitação de

pontos turísticos, é algo que tem crescido no mercado e

deve se desenvolver ainda mais. Alguns comportamentos

auxiliam a desenhar o perfil do turista criativo: procura

experiências diferenciadas que o integrem ao local

escolhido e combina diversos tipos de turismo em uma

mesma viagem, compartilhando ativamente as vivências

nas redes sociais.

Como oferecer um TuRISMO CRIATIVO

e se diferenciar no mercado?

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Os questionamentos possibilitam a reflexão e observação

da localidade, com o fim de desenvolver novos serviços,

proporcionando experiências aos turistas. Para tanto, é

importante ter um olhar diferenciado do comum para

identificar as oportunidades.

Enquanto alguns países exploram com muito sucesso seus

diferenciais - como a culinária e a fotografia pelas ruas de

Paris, os cursos de body art em Ibiza e mesmo aulas que

vão da massagem ao boxe, na Tailândia - algumas cidades

brasileiras começam a se destacar no turismo criativo.

O turismo criativo é uma oportunidade para empresas

do setor estudarem a própria região para conhecer

e desenvolver roteiros e serviços que proporcionem

experiências inesquecíveis. Por isso, quem pensa em atuar

nesse nicho deve responder algumas questões:

• O que a sua cidade ou região faz de melhor?

• Qual o diferencial da sua cidade ou região?

• Que aspectos da cultura diferenciam a cidade de outras?

• Quem são as figuras importantes da comunidade local?

• Há algum tipo de artesanato que caracteriza a região?

• Quais são os pratos típicos da cidade?

• Qual a história da cidade? Existem monumentos que

representam?

O turismo criativo é uma oportunidade

para empresas do setor estudarem a própria

região e desenvolverem serviços que proporcionem experiências inesquecíveis

Hector García

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Viagens temáticas e incursão na natureza

Em Santa Catarina, a agência Floripa Xperience atua com o planejamento, organização

e gestão de experiências turísticas na Ilha de Santa Catarina como, por exemplo, visitar

fazendas de ostras, degustação de cachaças artesanais, jantares com um chef de cozinha,

passeios de escuna, trilhas e rafting para grupos, além de pesca de tainhas.

Outro exemplo é o da agência Viare Turismo Criativo, que proporciona experiências a partir

da organização de viagens personalizadas, a dois ou em grupo. Eles realizam tours como

“A arte da ourivesaria na Itália”, “Expedição Mata Atlântica”, entre outros. Além disso, pessoas

ou grupos interessados em roteiros específicos podem sugeri-los no site da empresa para

serem avaliados. Se forem viáveis, serão oferecidos ao público.

Para os micro e pequenos empresários do setor que querem investir em serviços focados

no turismo criativo, o SIS/Sebrae recomenda:

• Perceba o que sua região oferece de melhor que pode ser tratado como uma experiência

turística. Gastronomia, belas paisagens, vida cultural e até mesmo vida rural são alguns

temas a serem explorados;

• Participe de eventos do setor turístico para conhecer as tendências, tecnologias e

informações sobre o comportamento do turista. Esses eventos dão oportunidade para

adquirir novos conhecimentos, fazer networking e garantir novos negócios e parcerias.

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Tiago Vidal Dutra

Noel Portugal

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História, cultura e tradições locais podem servir de base para novos roteiros criativos

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Enoturismo alcança novo patamar

Vinícolas estão planejando melhorias e novidades para Vindima 2018

O enoturismo está consolidado no calendário

turístico do Estado e avançando de forma

acelerada. Uma prova disso é a Vindima de Altitude,

que há quatro anos movimenta toda a cadeia de

negócios do enoturismo, desde vinícolas, rede de

hospedagem, restaurantes, até o comércio varejista.

Somente a última edição, mais de 50 mil pessoas

participaram dos eventos. “A Vindima está numa

crescente”, comemora Guilherme Grando, presidente

da Vinho de Altitude Produtores Associados, entidade

realizadora da festa em celebração à colheita das uvas.

Ele complementa que o setor não sentiu o reflexo da

crise econômica.

Essa crescente do evento trouxe novos desafios aos

empresários da região para o próximo ano: fazer com

que os turistas voltem, não apenas pelos atrativos de

sabores e aromas dos vinhos de altitudes, mas pela

melhoria da infraestrutura turística e capacitação de

profissionais que devem ser repensadas para este

novo público.

Na Vinícola D´Alture, de São Joaquim, foi inaugurado

um bistrô, que é a primeira parte de um projeto de

receptivo que está sendo desenvolvido para incluir

restaurante, sala de degustação e hospedagem.

“Inicialmente, iríamos abrir apenas nos finais de

semana para almoço e jantar, mas em função da

grande procura passamos a atender diariamente”,

conta o proprietário Roberto Chaves Soto. Segundo

ele, a visitação também gerou incremento na venda

dos rótulos em cerca de 30%.

GASTRONOMIA

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O crescimento do evento trouxe novos desafios aos empresários

da região: suprir a demanda crescente de público

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A Vinícola Abreu Garcia, localizada em Campo Belo do Sul,

também ampliou a agenda para atender o interesse dos

visitantes. Além dos quatros sábados de atividades durante

a Vindima, o local teve que fazer extra para dar conta da

procura. Ao todo, em média, 60 pessoas circularam pelos

vinhedos a cada final de semana, o dobro registrado em

2016. “Com esse resultado positivo já estamos planejando

novidades para 2018, com passeios mais curtos para ampliar

as opções e o número de visitantes”, afirma o proprietário

Ernani Garcia. Em outra vinícola, a Villaggio Grando,

em Água Doce, o incremento foi de 20% no número de

visitantes e no faturamento.

Restaurantes e hospedagemO Restaurante Pequeno Bosque, em São Joaquim, é outro

exemplo de crescimento: investiu e contratou mais mão

de obra para atender melhor os turistas. A proprietária

Sílvia Lemos conta que a Vindima de Altitude já entrou

no planejamento anual da empresa. “Esperamos pelo

evento porque, antes deles, o movimento era muito fraco

nessa época do ano”. Ela dobrou a equipe de funcionários

e contratou cinco temporários, que se juntaram aos seis

regulares para atender o maior número de clientes.

No complexo turístico Snow Valley não foi diferente. A

ocupação dos 16 leitos, divididos em quatro cabanas,

alcançou o índice de 80% durante o período do evento,

o dobro para o normal dessa época do ano. Na parte de

alimentação, foram duas operações: a tradicional, do

restaurante e café, que atendeu com capacidade máxima, e

uma criada especialmente para o período. “Tivemos 70% de

ocupação nesse segundo caso, o que considero um sucesso

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Segundo os empresários, esse tipo de evento preenche uma

lacuna entre o fim da temporada de verão e o inverno

em razão do modelo de negócio

que oferecemos: um local mais

exclusivo, com pratos preparados

por chef internacional e preços

diferenciados”, afirma o proprietário

Daniel Scortegagna Pagani.

O empresário defende que a

Vindima de Altitude “construiu

uma ponte” de negócios entre o

verão e o inverno na região. “Antes

era um vazio, principalmente em

relação à hospedagem, pois a

gente manteve a movimentação

depois do verão até temporada de

inverno.”

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De olho nas

baleias

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DESTINO

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De olho nas

baleias

Grupo desenvolve experiência privilegiada

de observação no litoral

O Turismo de Observação de Baleias por Terra

(TOBTerra) é uma rede de pessoas e entidades que

desenvolvem um turismo de base cultural e comunitário.

A organização sem fins lucrativos oferece uma experiência

única, com roteiros eco-culturais e trilhas com paradas em

mirantes naturais, proporcionando a apreciação da vida

silvestre e a observação de baleias em seu berçário natural.

Os roteiros incluem também visitação a engenhos

de farinha, alambiques, comunidades quilombolas,

sítios arqueológicos e ranchos de pesca artesanais,

permitindo aos visitantes a convivência e a integração

com personagens da cultura e do artesanato local. “As

trilhas ecológicas são acompanhadas por condutores

ambientais que ensinam sobre a história local, a flora e a

fauna da região, em meio à paisagens de praias, costões

e estuários paradisíacos”, explica Simone Polleto, uma das

representantes da Rede.

Atuando nos municípios de Garopaba, Imbituba, Paulo

Lopes e região, a ação conta com a participação de várias

entidades, incluindo a Associação de Desenvolvimento

Territorial Costa Catarina (ADTC), condutores ambientais

autônomos e associados do Coletivo Taiá Terra, o

Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), a Associação

Amigos do Meio Ambiente (AMA) e a Empresa de

Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa

Catarina (EPAGRI), entre outras instituições.

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Diversas opções de passeios

Atualmente a Rede oferece roteiros turísticos eco-culturais

que integram três atrativos: visitas a receptivos culturais

das comunidades de artesãos, da pesca artesanal e da

agricultura familiar; trilhas ecológicas acompanhadas por

condutores ambientais locais e a observação terrestre de

Baleias Francas e outros animais.

Um exemplo é o Roteiro Rosa-Luz (da praia do Rosa a Praia

da Luz, em Imbituba), que oferece a visitação a ranchos

de pesca, oficinas líticas, além do contato com os artesãos

e com lideranças comunitárias. Inclui almoço típico e

trilhas ecológicas com condutores locais especializados,

permitindo apreciar e aprender sobre a vegetação de

restinga em meio às paisagens de dunas, ilhas, lagoas,

costões e praias paradisíacas. “O passeio proporciona

também a observação de baleias por terra, um espetáculo

a parte”, defende Simone.

Turismo sem ameaças

O avistamento de baleias por terra é considerada a melhor

forma de observação, pois não molesta os animais nem

invade os “berçários” da Baleia Franca. “Elas se aproximam

e ficam por longos períodos muito perto da costa, para

descansar e amamentar seus filhotes, proporcionando um

espetáculo que não existe em outros locais, onde geralmente

as baleias ficam em alto mar”, afirma a representante.

As trilhas ecológicas são acompanhadas por condutores

capacitados. “Para as comunidades que recebem os

visitantes, cada roteiro traz pessoas que contribuem com as

vendas e a continuidade das tradições de cada lugar, além

de valorizar o saber e a cultura local, os maiores tesouros do

território de uma comunidade”, diz.

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As trilhas ecológicas são acompanhadas

por condutores capacitados, que

explicam sobre arqueologia, flora e

fauna local

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Florianópolis é a quarta cidade que mais recebe eventos

internacionais no Brasil

Eventos e negóciosmantém movimento turístico

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MICE

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O segmento MICE, cuja denominação internacional significa

“Meetings” (encontros), “Incentives” (incentivos), “Conferences”

(conferências) and “Exhibitions” (feiras) é responsável, mais

uma vez, por manter a movimentação da cadeia turística em Santa

Catarina. Segundo o Instituto Brasileiro de Turismo, o ramo tem

capacidade de movimentar cerca de R$193 milhões no Brasil até 2025.

E apesar de ter passado da 11ª para a 15ª posição no ranking global da

ICCA (Associação Internacional de Congressos e Convenções), o País

continua sendo o lugar que mais sedia eventos na América Latina. Em

2016 foram promovidos 244 encontros.

Este ano, Santa Catarina já recebeu diversos eventos de negócios que

movimentaram a região no último semestre. Florianópolis, Balneário

Camboriú, Joinville e Criciúma são as cidades que mais se destacaram

e estão na expectativa de receber até o final do ano um volume maior

de feiras e congressos. “O turismo de negócios é um dos poucos setores

da economia que apresenta números positivos nos últimos anos e não

poderia ser diferente em Santa Catarina”, destaca Marco Aurélio Floriani,

presidente do Floripa Convention.

A tendência é que esse segmento ganhe cada vez mais espaço no

Estado. Por isso, é importante que os setores envolvidos se adequem

às características desse segmento. “Estamos bastante otimistas para

os próximos anos. Em breve teremos uma nova pista no aeroporto de

Navegantes e de Florianópolis, além da inauguração de novos espaços

para eventos”, comemora o presidente.

Alternativa segura para as cidades catarinenses

Os eventos corporativos são considerados uma alternativa de faturamento

no período de baixa temporada. De acordo com os dados da Embratur,

esse visitante de negócios gasta aproximadamente US$300 por dia, o que

representa quatro vezes mais do que o turista de lazer, que desembolsa

em média US$70. Se o destino agradar, existe uma grande chance do

viajante voltar de férias com a família ou indicar para os amigos e contatos

profissionais.

Além disso, o ranking da ICCA mostrou que Florianópolis é a quarta

cidade que mais sedia eventos internacionais no Brasil. Balneário

Camboriú é outro destino procurado para o turismo de negócios. Nos

meses de maio e junho, a cidade sediou dois congressos nacionais da

área médica que movimentaram a cidade. Segundo o vice-presidente

de Captação do Convention Bureau de Balneário, Geninho Goes, a

expectativa é que a cidade receba 30 eventos até o fim do ano.

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No norte do Estado, a Rodada de Negócios foi destaque em

Joinville no primeiro semestre deste ano. O evento contou

com a participação de 24 empresas âncoras e 41 empresas

fornecedoras. O executivo da Joinville Região Convention

& Visitors Bureau, Giorgio Augusto Souza, adiantou que a

região receberá muitos congressos na área de engenharia.

“A realização de eventos contribui na vinda de diversos

especialistas da área, que apresentarão tendências e

novidades para a nossa cidade.” A presidente da entidade,

Rosi Dedekind, concorda. “O retorno sempre é positivo

e todos costumam sair satisfeitos desses encontros. São

eventos deste tipo que mostram que estamos no caminho

certo, garantindo a prospecção de negócios e oportunizando

novas parcerias aos nossos associados”, declara.

No início de agosto, foi realizado o III Seminário MICE,

encontro promovido pela Secretaria de Estado de Turismo,

Cultura e Esporte (SOL), por meio do Grupo de Trabalho

de Turismo, Negócios e Eventos, e correalizado pelo Santa

Catarina Convention & Visitors Bureau e pelo Joinville e

Região Convention & Visitors Bureau, que na oportunidade

comemorou 20 anos de atividades. O Seminário reuniu

gestores, operadores e agentes de turismo, associados de

Convention & Visitors Bureaux do Estado e empresas do

segmento.

Em Criciúma, os turistas de negócios são atraídos por

conta do grande número de empresas instaladas na

região. “Em 2017, três feiras de negócios movimentaram

juntas mais de 200.000 pessoas que vieram para Tubarão

e Criciúma especificamente para esses eventos. Além

disso, está sendo prospectado também para o mês de

novembro a realização dos Jogos da Juventude, que

atrairá esportistas de todo o Brasil”, defende Jaqueline

Backes, presidente EMTURSUL CVB.

Os eventos corporativos são considerados

a alternativa de faturamento no período

de baixa temporada, quando o número de

turistas e a taxa de ocupação dos hotéis

ficam menores

Acervo Joinville Região Convention & Visitors Bureau

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Confira o que vem aí...

The International Symposium on Multibody Systems and Mechatronics – MuSMe

XIII Congresso Nacional dos Defensores Públicos

54º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica

XV Jornada Catarinense de Psiquiatria

XXII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos

XIV Seminário da ANPTUR

IX Fórum Brasileiro de Educação Ambiental (FBEA)e IV Encontro Catarinense de Educação Ambiental (ECEA)

Encontro Nacional e Latino Americano de Conforto no Ambiente Construído – ENCAC E ELACAC

XVII COLACMAR – Congresso Latino Americano de Ciências do Mar

45ª Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia –COBENGE

Intercon – Feira e Congresso da Construção Civil

37º ENEGEP – Encontro Nacional de Engenharia de Produção

XVI Congresso Brasileiro do Sono

17º Simpósio Brasileiro sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais

7º Agroponte – Agronegócios e Agricultura Familiar e 5ª Exposição Estadual de Animais e 2º Leilão de Animais

15ª Feira CasaPronta

6º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense

24 a 28/10 de 2017

15 a 17/11 de 2017

15 a 18/11 de 2017

22 a 25/11 de 2017

26/11 a 1/12 de 2017

13 a 15/9 de 2017

17 a 20/9 de 2017

27 a 29/9 de 2017

13 a 17/11 de 2017

26 a 29/9 de 2017

4 a 7/10 de 2017

10 a 13/10 de 2017

1 a 4/11 de 2017

23 a 27/10 de 2017

16 a 20/8 de 2017

18 a 22/10 de 2017

23 a 25/10 de 2017

Florianópolis

Balneário CamBoriú

Joinville

CriCiúma

LOCAL EVENTO PERÍODO

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O negócio do turismo

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Representantes do setor hoteleiro analisam liderança do Estado no

ranking de hospedagem no Brasil

Santa Catarina possui maior capacidade de hospedagem do País

Luciano Guelfi

Luciano Guelfi

PESQUISA

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De acordo com uma pesquisa divulgada pelo

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE), Santa Catarina tem a maior capacidade de

hospedagem do País, considerando a sua população. No

Estado, são 819 unidades habitacionais (suítes, quartos,

chalés) e 2.125 leitos a cada 100 mil habitantes.

O levantamento, realizado em convênio com o Ministério

do Turismo, tem como objetivo trazer um diagnóstico

dos principais aspectos da rede hoteleira nacional. Para

o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e

Similares de Blumenau e Região (SIHORBS), Emil Chartouni

Neto, a diversidade de produtos e destinos turísticos é o

principal motivo para o Estado liderar esse ranking. “Da

Serra ao Litoral, oferecemos muitas opções. Nós temos,

por exemplo, turismo rural, turismo de aventura, as nossas

festas de outubro, o turismo de Inverno. Nosso Estado é

privilegiado pois nas quatro estações do ano temos opções”,

destaca.

Susan Corrêa, presidente do Colegiado de Turismo e

representante da Costa Verde & Mar, acredita que esse é o

resultado de muito trabalho e dedicação de profissionais

que sempre apostaram no potencial turístico do Estado.

“É importante relembrar que essa expansão se iniciou na

década de 60. Naquela época, surgiram os primeiros hotéis

com mais de 100 leitos e estes passaram a expandir os

atrativos internos para atraírem mais visitantes. Em função

disso, a nossa rede hoteleira passou a ser mais consolidada.

Atualmente, a diversidade de hospedagem, desde hotéis,

pousadas, hostels e recentemente o Airbnb, acabaram se

somando aos equipamentos hoteleiros, agregando novos

atrativos e serviços de interesse turístico”, frisa.

Essa variedade de atrações e as possibilidade de visitar Santa

Catarina durante todo o ano faz com que o trade turístico se

especialize em oferecer ao turista uma experiência completa,

com atrativos de encher os olhos e atendimento primando a

excelência. “Por ter consciência de todo o potencial turístico

do nosso Estado, levamos o turismo muito a sério. Investimos

sempre em uma estrutura cada vez melhor e diferenciada

e em treinamento de toda a equipe porque entendemos

que esses são fatores importantes na hora de escolher um

destino e, principalmente, retornar a ele. Esse sentimento e

esforço, compartilhados entre todos os envolvidos com o

setor em Santa Catarina, trazem resultados como o revelado

na pesquisa”, exalta a gerente geral do Fazzenda Park Hotel,

Cássia Treuk.

MAIS NúMEROS DA PESQUISA

Em Santa Catarina, são 1.782 estabelecimentos

de hospedagem (5,7% do total do País); 56.573

unidades habitacionais (5,6%), e 146.837 leitos

(6,1%). Do total de estabelecimentos, 44,8% são

hotéis, 36,9% pousadas e 9,5% motéis. Não foram

considerados itens como aluguel de imóveis por

temporada ou casas de parentes e amigos. O maior

percentual de estabelecimentos do Estado (32,1%)

são de menor porte, com 10 a 19 quartos ou chalés.

Luciano Guelfi

Rodrigo Soldon Mike Vondran

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Da Serra ao Litoral, o Estado oferece muitas opções dentro de vários

segmentos, como o turismo rural, de aventura, festas de outubro, negócios e

turismo sazonal (inverno e verão)

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A atividade turística enfim foi contemplada com

cursos gratuitos para a formação de técnicos de

nível médio, que atenderão às necessidades do

mercado. O MedioTec, modalidade do Programa Nacional

de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec),

do Ministério do Turismo, oferece cerca de 10 mil vagas

destinadas aos estudantes de escolas públicas brasileiras

em 18 estados.

Os cursos são presenciais, em horários diferentes dos

cursos regulares, e ministrados por entidades cadastradas

pelo Ministério da Educação. A previsão é que as aulas

comecem neste segundo semestre de 2017.

Ao todo, são sete cursos técnicos nas áreas de agenciamento

de viagens, cozinha, eventos, guia de turismo, hospedagem,

lazer, restaurante e bar. Os jovens terão aulas sobre

processos de recepção, viagens, gastronomia, serviços de

alimentação e entretenimento.

A Região Sul será contemplada com 2.410 vagas e Santa

Catarina é o Estado que vai contar com mais cidades

participantes da região, com 14 municípios. Além da Capital,

Balneário Piçarras, Bombinhas, Concórdia, Garopaba,

Gravatal, Laguna, Palhoça, Pomerode, São Bento do Sul,

São José, Tubarão, Urubici e Videira estão oferecendo

vagas para os estudantes interessados.

Segundo o Ministro do Turismo, Marx Beltrão, a iniciativa vai

tentar resolver um dos principais gargalos do setor, que é a

carência de pessoal qualificado. “Com este programa, o jovem

sairá do Ensino Médio com uma profissão e terá condições

de concorrer a uma vaga no mercado de trabalho.”

Programa nacional capacita jovens em cursos na área de

turismo e hospitalidade

Formação Técnica

QUALIFICAÇÃO

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Mapa de demandas

A definição da oferta levou em conta a demanda

apresentada pelos estados e a capacidade de atendimento

do Programa. Um dos pré-requisitos para seleção dos

municípios contemplados é que estes estejam enquadrados

nas categorias A, B ou C do Mapa do Turismo Brasileiro. O

mapa, utilizado como ferramenta de gestão do Ministério do

Turismo, apresenta mais de 2.170 municípios, organizados

em 291 regiões turísticas de todo o País.

Para participar, basta entrar em contato com a Secretaria

de Turismo de cada localidade. Os órgãos irão definir o

formato de inscrição, juntamente com as secretarias de

Educação de cada Estado.

Santa Catarina é o Estado com mais cidades

participantes. Além da Capital, Balneário Piçarras,

Bombinhas, Concórdia, Garopaba, Gravatal, Laguna,

Palhoça, Pomerode, São Bento do Sul, São José,

Tubarão, Urubici e Videira oferecem vagas

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A medida que são conquistados direitos e o respeito

à diversidade, o turismo destinado ao segmento

LGBT vem se consolidando nas principais cidades

brasileiras como Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, Porto

Alegre, Brasília, Recife e Florianópolis. Segundo dados do

Community Marketing & Insights, o Brasil é considerado o

destino mais hospitaleiro da América do Sul e o país latino-

americano com maior potencial para o turismo LGBT.

O nicho cresce 11%, ao passo que o turismo “convencional”

tem crescido na faixa de 3,5% ao ano. De acordo com a

Associação Brasileira de Turismo LGBT (ABRAT), o principal

mercado emissor para o Brasil inclui os Estados Unidos,

a Argentina, a França, a Itália e a Espanha e o gasto per

capta desse segmento chega a ser 3 vezes superior ao dos

turistas heterossexuais.

A pesquisa aponta outro dado interessante: 45% desses

turistas costumam viajar para o exterior, percentual muito

maior do que os 9% em média auferidos pelo turista não

LGBT. Viajam, em média, quatro vezes por ano e não

estão presos ao calendário escolar. Como hóspedes, eles

também são mais vantajosos: gastam em média 30% a mais

nos destinos em que costumam reservar. Apenas esses

diferenciais seriam suficientes para despertar a atenção de

gestores públicos, planejadores e do mercado em geral,

mas o perfil desse turista apresenta outras considerações

importantes.

O segmento também é menos afetado por crises

econômicas, pois o rendimento salarial está acima da

média nacional. Com esse perfil econômico, o turista

é extremamente bem informado e exigente. Considera

o profissionalismo do prestador de serviços e prefere

contratar suas viagens por meio de agências de viagens

especializadas.

Capital perde espaço no mercado

Florianópolis é um dos destinos gay friendly mais

desejados por turistas brasileiros e estrangeiros. A cidade,

hospitaleira e multicultural, foi pioneira em oferecer festas e

eventos desse tipo. O carnaval “Pop Gay” conquistou fama

internacional e acontece, anualmente, desde 1995. Já a

Parada da Diversidade é realizada desde 2006. Apesar de

ser a última capital do Brasil a realizar a Parada, o evento já

foi considerado o segundo maior do País e o terceiro maior

evento público do Estado, movimentando a economia de

toda a região e impactando positivamente a rede hoteleira,

restaurantes, bares, casas noturnas e a realização de eventos,

além é claro de incrementar o comércio local.

Segundo entidades do setor, somente a Parada da

Diversidade é responsável pelo incremento das vendas no

comércio local em torno de 15%, sendo que grande parte

do público é composto por jovens de classe média, que

costumam ficar hospedados entre 3 a 5 dias na cidade.

Empoderamento e diversidade

Turismo LGBT consolida espaço e é oportunidade de negócio

SEGMENTO

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No entanto, desde 2011, quando o evento atingiu seu ápice em termos de participação – com

mais de 150 mil pessoas colorindo a avenida Beira-Mar Norte –, o mercado vem percebendo

sinais de uma possível retração. Em 2015, o público da Parada caiu para 90 mil participantes.

No ano seguinte, apenas 10 mil pessoas desfilaram pela avenida Beira-Mar.

Outro dado preocupante divulgado pela Embratur é relativo ao ranking das cidades mais

procuradas pelo segmento LGBT. Florianópolis caiu duas posições, passando do terceiro

para o quinto lugar. Os números causam apreensão, pois impacta na arrecadação da

cidade chamando a atenção dos gestores públicos e do trade turístico. A próxima Parada da

Diversidade de Florianópolis está programada para o dia 7 de setembro e será a chance de

reverter este quadro.

Como atender este público•Mostrarrespeitonamesmamedida.Tratecomovocê

gostaria de ser tratado

•Ajacomacortesiaeanaturalidadequetodos

merecem

No hotel•Confirmetodososdadosdareservasemdarênfase

às informações sobre o tipo de cama.

•Tenhaapreocupaçãodeadaptaroquartoemrelação

aos artigos de uso pessoal e brindes para casais do

mesmo sexo.

•Apresentetodasasopçõesdehospedagemsemdar

preferência a uma ou outra.

•Quandoforrealocarhóspedes,mantenhaa

preferência indicada no ato do check-in.

Nos restaurantes e bares•Algumasaçõesdeetiquetasãoremetidasnormalmente

a homens ou a mulheres. Uma forma amistosa é

perguntar quem do casal irá degustar o vinho.

•Paramulheres,deve-sepuxaracadeiraparaasduase,na

dúvida, colocar a conta no meio da mesa ou entregá-la a

quem pediu.

•Nãocoloquecasaishomoafetivosemmesasou

localizações obviamente desprivilegiadas, todos devem

ser tratados com a mesma presteza e atenção.

•Nãoseintrometaouqueirafazercompanhiaaduas

mulheres “sozinhas”,

•Nãopergunteseestãoesperandomaisalguémenão

faça referências a namorados ou maridos.

Banheiros sociais Os banheiros sociais devem respeitar a identidade

de gênero das pessoas. Caso algum cliente

heterossexual LGBTfóbico reclame, explique que não

existe legislação que proíba uso de banheiro no Brasil

e a a Constituição Federal veda a discriminação.

Tratamento•Transgêneros,muitasvezes,têmdocumentoscom

nomes diferentes dos que usam socialmente. Quando

for necessário o uso de documento, não se abale

com a discrepância do nome ou da foto e aja com

naturalidade.

•Sempretrateapessoapelogênerocomqualela

se identifica e não pelo sexo de nascimento ou

orientação sexual. Isso significa observar se a pessoa se

veste e se identifica de forma masculina ou feminina.

•Opteporformasquenãomarquemogênero:Deseja

mais alguma coisa? Posso ajudar em algo?

Fonte: DICAS PARA ATENDER BEM TURISTAS LGBT / Embratur – Ministério do Turismo

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O Food Experience é um modelo que considera, além da comodidade,

do sabor e do preço, outros componentes

intangíveis que são levados em conta pelo

consumidor na hora de fazer uma alimentação

fora do lar

Ace

rvo

Seb

rae/

SC

Há algum tempo, a alimentação fora do lar faz parte

da rotina dos brasileiros. Ao longo dos anos, o setor

se fortaleceu e atualmente conta com mais de 1 milhão

de empresas formalizadas no País. De acordo com o

IBGE, nos centros urbanos, os gastos com alimentação

fora do lar ultrapassam 25% da renda média familiar. O

setor representa 2,4% do PIB, movimenta R$ 140 bilhões

na economia, e responde por 3,1% da

arrecadação de impostos.

Para muitos, a escolha por comer fora

de casa é diretamente associada à

praticidade. Porém, um novo conceito

vem ganhando espaço e expandido

a oportunidade de mercado. O

Food Experience é um modelo que

considera, além da comodidade, do

sabor e do preço, outros componentes

intangíveis que são levados em conta

pelo consumidor na hora de optar por

fazer uma alimentação fora do lar.

A busca por uma vivência memorável

é cada vez mais comum entre quem opta por comer fora

de casa. O consumidor relaciona a ida a um restaurante

com um momento carregado de simbologias. Os clientes

buscam atendimento primoroso, gostam de aprender sobre

a experiência de uma boa alimentaçãoPor Roberto Tavares de AlbuquerqueGerente da Unidade de Atendimento Coletivo do Sebrae/SC

o processo de produção de um prato, conhecer a marca

e o conceito da empresa, participar de alguma atividade,

degustar e apreciar a história do local. Vivemos em um tempo

em que a experiência vivida tem um valor imensurável.

Somado a isso, está o crescimento na procura por alimentos

orgânicos, funcionais, sustentáveis e saudáveis. De acordo

com uma pesquisa da Associação

Paulistana de Supermercados (APAS)

em 2015, 79% dos consumidores

disseram ter trocado sua alimentação

por comidas mais saudáveis. Esses

números, se inseridos no contexto

do Food Experience, podem gerar

resultados positivos para o setor.

Diante desse cenário, há uma grande

oportunidade de atuação, em que os

empreendedores podem explorar, de

maneira planejada, formas de oferecer

ao cliente mais do que uma refeição, mas

uma experiência cultural carregada de

sentimentos. O Sebrae/SC, juntamente

com parceiros do segmento e por meio de projetos específicos,

busca incentivar os empreendedores catarinenses a inovar,

com o objetivo de valorizar a gastronomia do nosso Estado e

transformá-la em referência mundial.

ARTIGO

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Cânion do Xingó – Sergipeturismo.gov.br

#veraonordeste

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#veraonordeste

Você é muito importante para tornar o verão no Nordeste

uma estação inesquecível. Venda os destinos e mostre

para os seus clientes como paisagens lindas, comidas

deliciosas e muita diversão estão esperando por eles.

Divulgue os destinos do Nordeste.

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Juntos há cinco décadas, Embratur e profi ssionais do turismo do Brasil se dedicam a preparar e a apresentar nosso país para proporcionar momentos inesquecíveis. Que venham os próximos 50 anos de mais parcerias, mais resultados e mais Brasil recebendo o mundo inteiro.

visitbrasil.com