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Vice-Presidente Institucional - Fenacon · Haroldo Santos Filho Vilson Wegener Suplentes Maciel Breno Schiffler ... presidente da Fenacon, o ex-presidente Irineu Thomé e o presidente

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DIRETORIA DA FENACON(Gestão 2004/2007)

PresidenteCarlos José de Lima Castro

Vice-Presidente InstitucionalValdir Pietrobon

Vice-Presidente Região SudesteSauro Henrique de Almeida

Vice-Presidente Região SulRenato Francisco Toigo

Vice-Presidente Região NordesteJosé Geraldo Lins de Queiros

Vice-Presidente Região Centro-OesteLaércio José Jacomélli

Vice-Presidente Região NorteCarlos Alberto do Rego Correa

Diretor-AdministrativoAntonio Gutenberg Morais

de Anchieta

Diretor-FinanceiroRoberto Wuthstrack

Diretor de Relações InstitucionaisUrubatam Augusto Ribeiro

Diretor de EventosCarlos Roberto Victorino

Diretor de Tecnologia e NegóciosNivaldo Cleto

Diretora de Assuntos Legislativose do Trabalho

Aparecida Terezinha Falcão

SuplentesOsias Chasin

Bruno Ricardo de Souza LopesReinaldo Aparecido Domingos

Paulo BentoFernando César Passos Lopo

Antonino Ferreira NevesRonaldo Geraldo de CastroLuiz Valdir Slompo de Lara

Antonio Luiz Amorim AraújoJoão Aramayo da SilvaWladimir Alves Torres

Aderaldo Gonçalves doNascimento Junior

Anastácio Costa Mota

Conselho-FiscalEfetivos

Sérgio Approbato MachadoHaroldo Santos Filho

Vilson Wegener

SuplentesMaciel Breno Schiffler

Valmir MadázioAlmir Dias de Souza

Representação na CNCEfetivos

Carlos José de Lima CastroPedro Coelho Neto

SuplentesIrineu Thomé

Valdir Pietrobon

EDITORIAL

Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2006 • 3

Defesa das Microse Pequenas Empresas

[email protected]

Carlos José de Lima CastroPresidente da Fenacon

grande bandeira da Fenacon nesses últimos anos tem sido adefesa das micros e pequenas empresas brasileiras. Por essa

razão, não medimos esforços para aprovação da Lei Geral da Microe Pequena Empresa, um projeto de lei que teve seu nascedouro noSebrae, mas, como foi levado à consulta pública em todos os rincõesdeste país, teve ampla participação, com aperfeiçoamentos, detécnicos, especialistas e empresários, particularmente os do setor deserviços.

Após muitos esforços, finalmente estamos vendo a lei seraprovada, primeiramente na Câmara dos Deputados, e agoraaguardando a votação do Senado que, esperamos, não fará qualquer alteração aoprojeto, pois, caso contrário, terá que voltar à Câmara, e, talvez, não haja tempopara sua vigência a partir de 2007. Sabemos que essa ainda não é a melhor lei, pornão contemplar sérias e justas reivindicações do setor de serviços, porém, temosconsciência de que foi um consenso político, de que é a lei possível para seraprovada no momento.

Nosso apoio às micros e às pequenas empresas, ao seu fortalecimento, se dá,porque acreditamos que elas são o sustentáculo da geração de emprego e renda e,por conseqüência, do desenvolvimento do país. Não podemos nos esquecer,também, de que a grande maioria das empresas de assessoramento representadaspela Fenacon é de micros e pequenas empresas, ou seja, para nós, a defesa dessasconstitui nossa razão maior de existir. A Fenacon tem também trabalhado pelaaprovação do PL que cria a Redesim, que garantirá procedimentos mais modernos edinâmicos para abertura, manutenção e encerramento de empresas.

Na cruzada para melhorar as condições de combate à informalidade, a Fenaconestá alçando vôos mais altos. No último dia 5 de setembro, ficou decidido que opresidente da Fenacon, o ex-presidente Irineu Thomé e o presidente do Sescon-SP,Antonio Marangon, vão participar do Comitê de Gestão Integral de Pequenas eMédias Empresas, patrocinado pela Associação Interamericana de Contabilidade(AIC). O ex-presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), José SerafimAbrantes, também foi nomeado para o Comitê de Ética e Exercício Profissional e ovice-presidente do Sescon-SP, José Maria Chapina Alcazar, para o Comitê daComissão de Controle de Qualidade e Certificação Profissional, por indicação doCFC. Com isso, temos a certeza de que, com a experiência dos demais países latino-americanos, conseguiremos subsídios para incrementar a legislação brasileira sobrea micro e a pequena empresa para o bem geral dessas e do Brasil.

Por fim, rogo a Deus que ilumine os parlamentares da nova legislatura doCongresso Nacional para que usem seu tempo para propor, apreciar e votar leisimportantes para o desenvolvimento do país, e não sucumbam, apurando denúnciasde corrupção e desmandos, em CPIS que parecem intermináveis. Não tenho amenor dúvida de que as denúncias precisam ser apuradas, mas temos que pôr fim àLEI DO GERSON e levar a sério a gestão dos bens públicos.

A

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E D I Ç Ã O 1 1 7 | S E T E M B R O / O U T U B R O 2 0 0 6 | A N 0 X IS

UM

ÁRIO

08 Nova composiçãodo Congresso

Em entrevista exclusivaà Revista Fenacon em Serviços, o

deputado Luiz Carlos Hauly fala doprocesso de negociação que levou

à aprovação da Lei Geral

14 Micros e PequenasEmpresas

Distribuidora de medicamentos doRio Grande do Sul emite a primeiraNota Fiscal Eletrônica com plenavalidade jurídica

18 Sai a primeira NF-e

Será que o alto índice derenovação das bancadas vairepresentar mudançassignificativas na qualidade darepresentação parlamentar?

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Seções

Em artigo, Luiz Antonio Balaminutfala do projeto da nova lei deregência da Contabilidade

Contabilidade teránova lei de regência26

06 Cartas

Regionais28

Livros34O vôo do hipopótamoNelson do Nascimento Castro

Opinião20Construindo sua marcaTom Coelho

Nota Fiscal Eletrônicae CNPJ Online

24

12 Impostos

A existência do lucro ocultoPlínio Gustavo Prado Garcia

O projeto pretende desburocratizar oprocesso de registro, manutenção eencerramento de empresas

CCJ da Câmaraaprova Redesim22

Narciso Doro

Burocracia

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6 • Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2006

CARTAS

Caros colegas,

Quero dar-lhes meus parabénspela iniciativa do lançamento dacartilha sobre o Refis III. Vivemosum momento difícil, em que nosdeparamos com a voracidadeinsaciável do Fisco federal,estadual e municipal e com atambém insaciável voracidade dosistema financeiro, especialistaem explorar os empresários etodos os cidadãos brasileiros comas atuais taxas de juros praticadaspelas instituições. Digo isso porque tenho contatocom diversas empresas depequeno e médio portes, e todas,indistintamente, queixam-se deestar sendo violentadas pelaselevadíssimas taxas de juros.É do conhecimento público que osníveis de inadimplência docomércio nunca estiveram tãoaltos, o que provoca um efeito-cascata. Ou seja, se os empresários

Cartilha Refis III não recebem em dia, não têmcomo pagar em dia suasobrigações, e o pobre empresárioainda tem de arcar com jurosaltíssimos. Tenho orientado todos, em meucírculo de relações profissionais,para estarem atentos e reclamaremdesses absurdos, porém a respostaé sempre a mesma: são normas dobanco e não temos como fazernada. Os grandes gruposempresariais estão migrando parao sistema financeiro, passando dacondição de explorados para a deexploradores. É só ver o exemplodo grupo Votorantim, do Vicunhae de outros mais.Ao escrever esta carta, meuobjetivo é pedir atitude de quemtem o poder de reivindicar, como aFenacon, o Sebrae, o Ciesp eoutras mais, pois a briga é muitodesigual e desumana.

Aldo D. NogueiraController de Empresas

Ribeirão Preto – SP

Carlos Castro,

Tenho a distância acompanhadoseu trabalho à frente da Fenacone como empresário dacontabilidade. Quero, nestaoportunidade, dar-lhe os parabénspelo novo formato da revista, quejá é um sucesso.Cumprimento-o também peloeditorial da revista 116. Concordocom seu ponto de vista de que,para funcionar o nosso país acontento, bastaria contratar umempresário da contabilidade, e,certamente, essa situação passariade insustentável a sustentável.Aproveito este momento único,para prestar meus elogios aoadvogado Dr. Constantino pelaexcelente opinião sob o título“Extinção da multa isolada edisenteria legislativa”.

Organização Gonzalesde Contabilidade

Editorial e Artigo

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2006 • 7

CARTAS

A Revista Fenacon em Serviços é umapublicação bimestral da FederaçãoNacional das Empresas de Serviços

Contábeis e das Empresasde Assessoramento, Perícias,

Informações e Pesquisas (Fenacon).

Conselho EditorialDiretoria-Executiva

Coordenação EditorialAP Comunicação

[email protected](61) 3223-0043

RedaçãoMarilda Bezerra

Jornalista ResponsávelMarilda Bezerra

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RevisãoFátima Loppi

AnúnciosPedro A. de Jesus

Tel.: (11) [email protected]

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Diagramação e ArteEdimar T. Sousa

(61) 8477-3330

CapaEdimar T. Sousa

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Tiragem50 mil exemplares

A Revista Fenacon em Serviçosnão se responsabiliza pelos

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E X P E D I E N T EParabéns, Fenacon, pelo brilhantetrabalho em favor do cidadão! Seusserviços pela causa de seus filhos éum espelho vivo da consciêncialúcida que marca os verdadeirospropósitos de uma entidadevoltada para o interesse comum.

Grato.

Francisco UrsinoContador

Belo Horizonte-MG

Divulgação ereconhecimento

Lei GeralPrezado Carlos Castro,

Foram dois anos, aqui noCongresso Nacional, em busca dosonho de aprovar a Lei Geral daMicro e Pequena Empresa, quesignifica uma grande reforma parao setor. Avançamos muito com aaprovação da Lei na Câmara. Esseprojeto de lei, de verdadeirainclusão social, deveria chamar-setambém projeto de geração deempregos. Sua participação eempenho nessa jornada foramessenciais e motivo de alegria.Muito obrigado!Quem ganha é o povo brasileiro.Quem ganha é nosso Brasil.

Deputado Federal Carlos MellesPresidente da Comissão Especial

da Microempresa

Caro Presidente,

No momento em que a Lei Geral éaprovada na Câmara dosDeputados, venho felicitá-lo,assim como sua diretoria, emespecial o Valdir, pela dedicaçãopela persistência e coragem emdefender os anseios das categoriasrepresentadas. Essa é uma vitóriacom a marca Fenacon e servirá deparâmetro para outras almejadas.

Rosenvaldo Evangelista RiosRepresentante da Fenacon junto

ao SESC

Caro Fernando Olivan,

Inicialmente gostaria de agradecê-lo por ser bem-informado sobreinúmeros assuntos do meuinteresse por meio do Clippingdiário da Fenacon.

Desejo agradecer também adivulgação do projeto nacional daNota Fiscal Eletrônica (NF-e), queestou tendo o prazer de participarna condição de coordenador-geraldo Encontro Nacional dosCoordenadores e AdministradoresTributários (ENCAT), organismoresponsável pela coordenação,desenvolvimento e implantação doreferido projeto.

Aproveito a oportunidade parainformá-lo de que o site da NotaFiscal Eletrônica já está liberado, eo endereço éwww.nfe.fazenda.gov.br e nãomais o acesso provisório quegentilmente constava no site daFenacon.

Grato.

Eudaldo Almeida de JesusCoordenador-Geral do ENCAT

Superintendente deAdministração Tributária

Press Clipping

Carlos Castro, Receba meus sinceroscumprimentos pelo êxito de suamissão à frente dos nossosinteresses na Fenacon. Aaprovação dessa Lei merece amplacomemoração pelo que significa deavanço institucional. Agradeço porseu esforço e dedicação.

Paulo Roberto Martins TristãoLondrina, PR

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8 • Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2006

CAPA

Mudaram aspessoas. Mudará

o Congresso?RENOVAÇÃO DE 46% NA CÂMARA DOS DEPUTADOS SINALIZA QUE

ELEITOR BRASILEIRO QUER MUDANÇAS NA POLÍTICA. AINDA NÃO SE SABE,PORÉM, QUAL SERÁ O COMPORTAMENTO DOS NOVOS PARLAMENTARES

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2006 • 9

CAPA

D os 513 deputados eleitos para alegislatura 2007-2011, 246 vão

exercer o mandato pela primeira vez.O índice de renovação chegou a46%, o mais alto desde 1994,quando o eleitor foi às urnas sob oimpacto do impeachment deFernando Collor. Já no Senado, arenovação foi maior ainda. Das 27vagas oferecidas, 20 foramocupadas por novos senadores.

Para o analista político e diretordo Departamento Intersindical deAssessoria Parlamentar (Diap),Antonio Augusto Queiroz, a eleiçãode novos candidatos teve comoestímulo o clima de indignação doseleitores. Na avaliação de AntonioQueiroz, a renovação só não foimaior, porque as mudanças da leieleitoral favoreceram os candidatosà reeleição. “A redução dos gastosde campanha e a proibição deoutdoors, camisas e bonés facilitoua vida de quem já era conhecido,como o caso dos atuais detentoresde mandato”, explica AntonioQueiroz.

Apesar da renovação de quasemetade dos congressistas, ocientista político Paulo Krameracredita que não haverá grandesmudanças, pois o perfil dosparlamentares mais influentes, que

não passam de 50, não mudou.“O eleitor brasileiro se vinga acada quatro anos do voto dado naeleição anterior, mas se vingavotando em parlamentares comiguais características. Mais umavez teremos um Congressoretroativo, que funciona em reaçãoao Executivo”, prevê Kramer.

Para o cientista político,Bolívar Lamounier, as mudançascom a renovação dependerão doresultado das eleições parapresidente da República. No casoda eleição de Geraldo Alckmin, asdificuldades para compor a base deapoio serão menores, pois elecontará desde logo com o apoio doPSDB e do PFL. “Lula seráapoiado pelos mesmos partidosque o apoiaram nos últimos anos.

Não acredito que o PMDB vá seunir em torno de Lula, assim comotambém não acredito que o PP,agora com Paulo Maluf de volta àCâmara, vá apoiar o Executivo emtroca de mensalão.”

Na nova configuração, opartido com maior bancada naCâmara ficou sendo o PMDB, com89, seguido do PT, que, emboratenha sido o mais votado, ficou emsegundo lugar, com 83; em terceiroestão o PSDB e o PFL com 65. NoSenado, o PFL lidera com 18parlamentares, o PMDB tem 16, oPSDB tem 15 e o PT, 11; já o PSolperdeu sua única vaga para oPRTB, que assumiu a cadeira comFernando Collor de Mello.

O Amapá foi o estado que,proporcionalmente, teve a maior

Senadores Eleitos em 2006

Deputados Eleitos em 2006

Font

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SEFo

nte:

TSE

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10 • Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2006

CAPA

renovação no país: sete candidatosnovos para as oito vagas a que oestado tem direito (87,5% derenovação). No outro extremo, emGoiás, somente três dos 17assentos em disputa não foramconquistados por concorrentes àreeleição (17,6% de renovação).

Os outros estados com menoresíndices de renovação foram: MatoGrosso do Sul (25%), Bahia(25,6%), Paraná (30%), Piauí(30%) e Rio Grande do Sul(38,7%). Sem a Bahia, por sinal, oNordeste teria uma taxa derenovação de 50%, pouco acimada média nacional.

Dentre os estados com maiorrenovação, além do Amapá,sobressaíram-se: Tocantins eDistrito Federal, ambos com 75%;Acre, Roraima e Sergipe, os trêscom 62,5%; e Espírito Santo e SãoPaulo, com 60%.

No Sudeste, somente MinasGerais, com um índice de 47,2%,teve uma taxa de renovaçãoinferior à média nacional. No Riode Janeiro, esse percentualcorrespondeu a 54,3% dos eleitos.

O presidente do Senado, RenanCalheiros, avalia que a renovaçãodo Congresso somente trarábenefícios, se for tambémqualitativa. “Espero que oCongresso tenha uma renovação

não apenas quantitativa, mastambém qualitativa, para quepossamos concluir as grandesreformas que o Brasil necessitapara o aperfeiçoamento dademocracia”, diz Renan.

Além do fato de que algunsdeputados envolvidos emescândalos no atual governoterem sido conduzidos amandatos, as eleições de 2006tiveram outras surpresas com avitória de Paulo Maluf (PP-SP)como o deputado mais votado doBrasil, com 739.827 votos,mesmo após sucessivasdenúncias de corrupção contraele e aliados no governo e naPrefeitura de São Paulo, como oex-prefeito Celso Pitta. Tambémcausou surpresa a eleição doestilista e apresentador ClodovilHernandes (PTC-SP), comexpressiva votação para a

No Senado, o fatocurioso foi a voltaao cenário políticodo ex-presidente

da RepúblicaFernando Collor

Câmara Federal, ainda que estenão tenha apresentado qualquerplataforma de atuação.

No Senado, o fato curioso foi avolta ao cenário político do ex-presidente da República FernandoCollor de Mello (PRTB-AL), queentra no Senado no lugar deHeloísa Helena (PSol-AL).Lamounier avalia que ainda faltaconsciência cívica ao eleitorbrasileiro na hora de escolher omelhor candidato.

O ex-ministro Ciro Gomes(PSB), com 616.979, obteve amaior votação proporcional – 16%do total dos votos válidos doCeará. Outros campeões de votoforam Antonio Carlos MagalhãesNeto (PFL-BA), 436.966 votos;Manuela Pinto (PCdoB-RS),263.755; Armando Monteiro(PTB-PE), 205.212; e CarlosAbicalil (PT-MT), 128.851 votos.O coronel Paes de Lira (PTC-SP)foi eleito com 6.673 votos, graçasaos 494 mil votos obtidos peloapresentador de TV Clodovil.

Diante da expressivarenovação no CongressoNacional, o que os empresários dosetor de Serviços devem seperguntar é: qual o grau de apoioou comprometimento dessesnovos deputados e senadores coma causa da micro e pequenaempresa? E que projeto dedesenvolvimento econômico elesdefendem? Essa foi a primeirareação do presidente da Fenacon,Carlos Castro.

Para Castro, uma renovação tãoexpressiva pode ser muito positiva,

à medida que houve o expurgolegítimo de parlamentaresque utilizavam o mandatopara seus negócios privados,

como o uso de emendasparlamentares para posterior

recebimento de comissões.“Democracia não quer

Bolívar Lamounier“As mudançasdependerão do resultadodas eleições parapresidente da República.”

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2006 • 11

CAPA

dizer perfeição, antes, uma buscapelo acerto. Desse modo,esperamos que os critérios doseleitores para a troca de nomestenha considerado, também, aspropostas. O que a Fenacon buscaé angariar apoio às políticas defortalecimento da pequena e microempresa. É com esse espírito quenos dirigiremos ao CongressoNacional e apresentaremos nossaspropostas de redução da cargatributária e de diminuição daburocracia.”

Outro ponto relevante paraCastro é a retomada das reformasabortadas. “Sabemos que nem aReforma Tributária, nem a Reformada Previdência alcançaram seusreais objetivos: propiciar justiça

tributária, com redução da cargatotal, e criar uma contribuiçãoproporcional para as aposentadoriasfuturas”, avalia Castro.

Na avaliação do cientistapolítico Caetano E. Pereira deAraújo, o resultado dessas eleiçõespode trazer mudanças: “O cenáriopolítico mudará com essa últimaeleição em virtude da cláusula debarreira que obrigará pequenospartidos a se fundirem. Com isso,teremos um número menor departidos, mas, em contrapartida,serão mais heterogêneos. Termaioria no Congresso realmentevai ser difícil para o próximopresidente, independentemente dequem ganhe no segundo turno”,diz o cientista político.

Lamounier acredita que arenovação é positiva para o país,embora pudesse ter sido maior. Oproblema, na avaliação deLamounier, é se o presidente Lulase reeleger. “Ele pode até formaruma maioria numérica, mas semprograma e com a demonstraçãoda total inabilidade do PT paralidar com o Legislativo, comovimos em 2005-2006, com umaCâmara rebelde e uma maioriacontrária ao Governo no Senado,vai ser complicado. Em taiscondições, o mínimo que devemosprever é um governo maisarbitrário, com a caneta à mão paradistribuir bondades e usar e abusardas Medidas Provisórias”, explicao cientista.

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12 • Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2006

IMPOSTOS

comum nas empresassubmetidas à auditoria a

verificação da existência depassivo oculto, que possa afetarseus resultados, reduzir lucros ouacarretar prejuízos fiscais,contábeis e financeiros. Isso se fazno contexto do procedimentousualmente denominado duedilligence.

Esse procedimento temrelevância independentemente deestar-se cogitando de fusões eaquisições de empresas. Interessa atodo e qualquer sócio ou acionistae, sem dúvida, também a seusadministradores, dado o riscodecorrente de possívelresponsabilidade subsidiária ousolidária, capaz de atingir seuspatrimônios pessoais.

O cumprimento da legislação,mormente em matéria tributária,pode acarretar a situação inversa,isto é, de inexistência de passivooculto e existência de ativosocultos. Os ativos ocultos podemser resultado do excesso de zelo oudo desconhecimento do empresáriosobre eventuais ilegalidades ouinconstitucionalidades das leistributárias ou das restriçõesimpostas pela AdministraçãoPública ao exercício do direito docontribuinte de não pagar tributo

A existênciado lucro oculto

Plínio Gustavo Prado Garcia *

Os ativos ocultospodem ser resultado

do excesso dezelo ou do

desconhecimentodo empresário

indevido ou pagar tributo além dodevido.

Isso evidencia a necessidade deacurada análise de suacontabilidade fiscal porespecialistas em tributação eDireito Constitucional Tributário,o que ultrapassa, em muito, asatribuições legais do contabilistaou das empresas de auditoria, umavez que as funções legais daquelesconsistem no fazer a contabilidadeda empresa, e as destas, em revisarsuas contas.

Os ativos ocultos aos quaisnos referimos aqui podem serresultado tanto dodesconhecimento da legislaçãotributária por parte do empresárioe da empresa, quanto de direitosdecorrentes de negócios comclientes ou terceiros. Opagamento de juros e de multasindevidos, e a falta de cobrança

destes, quando cabíveis, sãoalguns exemplos.

Se os pagamentos indevidos oumaiores do que os devidosevidenciam ativos ocultos,passíveis de eventual recuperação,em contrapartida, convém sempreexaminar a possibilidade de menoroneração da empresa, nospagamentos que tenha a fazer,principalmente de tributos.

Por que deveria uma empresadesembolsar para pagar tributos, sea compensação pode ser um meioalternativo de cumprimento dessaobrigação? É claro que acompensação pressupõe aexistência de créditos contra oFisco. E esses créditos podem sertanto originários da própriaempresa, quanto adquiridos deterceiros, por meio de contrato decessão e transferência de créditos.

Como temos afirmado, todosos créditos e débitos na relaçãoentre fisco e contribuinte são denatureza econômica e conteúdofinanceiro e resultam de fatosanteriores à sua escrituração,portanto são apuráveis eescrituráveis.

Por isso mesmo, é correta ajurisprudência do SuperiorTribunal de Justiça (STJ), queadmite a quitação de tributos pormeio de compensação de créditos e

É

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2006 • 13

IMPOSTOS

débitos recíprocos entre o fisco e ocontribuinte. Esses créditos docontribuinte podem estarrepresentados por ordens judiciaisde pagamento via precatórios, quepressupõem seu recebimento pelocredor, em dinheiro. E, porquerepresentam dinheiro, moedacorrente nacional de curso forçadoe poder liberatório, permite-se aocredor optar por seu uso nacompensação de tributos.

Assim, um precatório devidopor determinado estado pode serutilizado na compensação comtributos da competência dessemesmo estado, como o ICMS, porexemplo, ou com tributos da UniãoFederal, quando esta for a

devedora do precatório. Do mesmomodo, o titular de um precatório équem decide se aceita ou nãotransferir, no todo ou em parte, seucrédito a terceiros.

Ainda que as taxas de jurosvigentes no país não fossem asmais altas do planeta, todaredução dessa carga financeira etributária sobre as empresasinfluirá decisivamente em sualucratividade.

Se sua empresa pagou PIS eCOFINS nos últimos cinco anos,ela tem por isso mesmo um ativooculto contra a Receita Federal. E,se deixou de pagar, seu débitopoderá ser bem menor do queimagina. Esse ativo oculto resulta

do reconhecimento judicial deilegalidade ou deinconstitucionalidade da lei ou dedispositivos de lei. Como essasdecisões judiciais vieram em casosindividuais, só serão por elasbeneficiados os contribuintes que,de igual modo, buscarem seusdireitos perante o Poder Judiciário.

A contínua busca dos ativosocultos é, pois, mais um meio deelevar a lucratividade daempresa. Muitas vezes, o lucrosó aparece depois dessasnecessárias diligências.

* Plínio Gustavo Prado Garciaé advogado e consultor jurídico

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14 • Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2006

ENTREVISTA

Lei Geral da Micro ePequena Empresa, aprovada

recentemente na Câmara dosDeputados, promete facilitar a vidados pequenos empresáriosbrasileiros. Redução de impostos,desburocratização deprocedimentos de abertura,manutenção e baixa de empresas egeração de empregos são algunsdos benefícios que a novalegislação traz.

O deputado Luiz Carlos Hauly(PSDB-PR), relator do projeto naCâmara dos Deputados, fala, ementrevista à Revista Fenacon emServiços, como se desenrolou oprocesso de negociação comentidades representativas do setore com a Receita Federal até chegarao texto aprovado na Câmara.

Na opinião de Hauly, aaprovação da Lei Geral é apenas oprimeiro passo para o crescimentoeconômico e o desenvolvimentosustentável do Brasil. Segundo oparlamentar, para que o país possacrescer e alcançar os índicesdesejados, de 8 a 10%, oCongresso precisa aprovarurgentemente, além de umareforma tributária completa, asreformas do Judiciário e daPrevidência.

Revista Fenacon em Serviços– Depois de um longo período dediscussão, finalmente a Lei Geralda Micro e Pequena Empresa foi

Lei Geral é consensono Congresso

AS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS TERÃO UMA DAS LEGISLAÇÕESMAIS MODERNAS DO MUNDO. ESSA É A OPINIÃO DO DEPUTADO

LUIZ CARLOS HAULY, RELATOR DA MATÉRIA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

aprovada. O senhor pode noscontar um pouco como foram asnegociações para chegar ao projetoaprovado?

Luiz Carlos Hauly – Asnegociações começaram em maio

de 2005, quando criamos aComissão Especial para discutir amatéria e elaborar e aprovar oprojeto da Lei Geral da Micro ePequena Empresa. Presidida pelodeputado Carlos Melles (PF-MG),a Comissão Especial teve a

A

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2006 • 15

ENTREVISTA

participação de todos os partidospolíticos. No período em que aComissão trabalhou, de maio adezembro de 2005, quando oprojeto foi aprovado na Comissão,recebemos a colaboração e aparticipação de todos os segmentosincluídos no projeto: comércio,indústria, prestação de serviços,além do Sebrae e do apoio detodos os líderes partidários.

Inicialmente, a idéia era fazerum projeto único para todas asmicros e pequenas empresas. Nodecorrer das negociações com oMinistério da Fazenda e a ReceitaFederal, diminuímos o intento, oobjetivo. Logo nas primeirasnegociações, houve uma reaçãocontundente da Receita Federal edo Ministério da Fazenda contra ainclusão dos profissionais liberais.Então, voltamos a negociar com ossegmentos de comércio, indústria ecom aquelas categorias que jáconstavam da lista do SimplesFederal. A partir dali, viemosnegociando o teto: queríamos 3,6milhões e acabamos negociandoem 2,4 milhões. Discutimosamplamente e, então, no começodeste ano, conseguimos incluir os

prestadores de serviços, entre elesa categoria de contabilistas e asconstrutoras. Criamos a tabela 4,em função das construtoras, e atabela 5, em função das empresasde contabilidade. As outrascategorias foram sendo inseridasem decorrência dessas duasconquistas.

A presença da Fenacon semprefoi muito forte, constante,dinâmica, coorporativa, e, por isso,agradecemos muito suaparticipação.

O resultado desse trabalho todoé que conseguimos umaimportante conquista. A Lei Geralé uma das leis mais modernas domundo, e é preciso valorizar isso.Os passos seguintes serão deinclusão e melhoria dessa

legislação. Já estou trabalhando nonovo projeto para ampliar oSimples – o Super-Simples – paraas outras categorias,principalmente a dos profissionaisliberais, e também uma nova lei dereforma tributária para o país, umnovo texto tributário.

RFS – O projeto aprovado naCâmara teve de fato a participaçãoe a contribuição de todos ossegmentos dos microempresários?

LCH – Sim, todos. Além doSebrae e da Fenacon, participaramcom sugestões o MovimentoNacional das Entidades de Micro ePequenas Empresas Industriais(Monampi), a ConfederaçãoNacional das Entidades de Micro ePequenas Empresas Industriais(Conampi), a ConfederaçãoNacional das Entidades de Micro ePequenas Empresas do Comérciode Serviços (Conempec) e todas asentidades de micros e pequenasempresas no Brasil estiveramsempre presentes. Muitascategorias nos procuraram paraapresentar sugestões à comissão ea todos os parlamentares: a FrenteParlamentar das Micros e

O projeto aprovadona Câmara teve aparticipação e acontribuição de

todos os segmentosinteressados

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16 • Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2006

ENTREVISTA

Pequenas Empresas, aConfederação Nacional daIndústria (CNI), a ConfederaçãoNacional do Comércio (CNC) e ada Prestação de Serviços. OConselho Federal de Corretores deImóveis (Confeci) também estevepresente.

RFS – Depois dessanegociação toda, o senhor julgaque o projeto ainda guarda osobjetivos propostos pelo Sebrae ouficou muito modificado?

LCH – Em nossa cabeça,estava sempre muito viva aexperiência consagradora doSimples Federal, uma conquistaaqui na Casa. Nossa idéia era queaquilo que conquistamos na Lei doSimples Federal, em 1996, pudesseser ampliado em relação ao teto eàs categorias. Foi, então, queesbarramos na falta de ummandamento constitucional paraisso, porque na Lei nº 9317/96havia previsão de unificar estadose municípios, mas somente algunsmunicípios aderiram.

Com a Emenda Constitucional,aprovada em 2003, tornou-secompulsória a necessidade de umalegislação global. O mais antigoprojeto é do deputado JutahyMagalhães Júnior (PSDB-BA).Depois desse, começaram aaparecer outros, em um total de 17projetos apresentados na Casa emais o projeto do Sebrae – umestudo amplo para todas ascategorias, que serviu deembasamento para negociarmosartigo por artigo da lei.Observamos também a legislaçãomundial e acabamos produzindouma das leis mais modernas domundo.

RFS – Então, o senhor entendeque o projeto aprovado atende àsexpectativas e às necessidades domicro e pequeno empresário?

LCH – Daqueles que estãoenquadrados, sim. Porém,continuaremos a lutar por aqueles

que não estão enquadrados.Entendemos que os profissionaisliberais devem ser enquadrados, éuma questão de esclarecer econstruir uma tabela para que issopossa ser viabilizado.

O parlamento ofereceu umaredução da carga tributária para ocomércio, a indústria e para ascategorias já contempladas até29%, e, para a categoria deprestadores de serviços, até 45%,além da simplificação, desoneraçãoe de todas as vantagens atribuídaspelo projeto de lei aprovado.

RFS – A Fenacon defende ainclusão das micros e pequenasempresas no Simples pelofaturamento, independentementedo ramo de atuação. O senhorconcorda?

LCH – Concordo. Tudo é umaquestão de estabelecer alíquotas e

uma tabela. Para as demaiscategorias não incorporadas, bastadimensionar a alíquota e a tabelaadequada a essas categorias, comtodos os cálculos feitos pelareceita bruta.

RFS – E como foi anegociação com os estados emunicípios? O texto aprovadoprevê perda para os estados?

LCH – Não, não há perdaalguma para os estados oumunicípios do Brasil. As perdasestão todas concentradas naReceita Federal. Nem aPrevidência Social terá perda.Trabalhei o projeto de tal maneiraque o ônus ficou todo na ReceitaFederal, calculado em 5,6 bilhõesde reais. A aprovação da Lei Geralé uma conquista inédita.

RFS – Em sua opinião, atabela prevista na leiespecificamente para o setor deserviços atende às expectativas dosegmento?

LCH – Sim. Vai haver umaredução de encargos até de 45%.

RFS – Quais os principaispontos, na avaliação do senhor, debenefícios da lei?

Não há perdaspara os estados emunicípios. Todasas perdas foramconcentradas naReceita Federal

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2006 • 17

ENTREVISTA

Depois da nova lei,o próximo passo

deve ser a aprovaçãopelo Congresso de

uma reformatributária completa

LCH – A redução da cargatributária, a simplificação deabertura e fechamento de empresas,o cálculo do imposto – como sefosse um imposto único –, aobtenção de licenças parafuncionamento de uma empresa eum estímulo para compras nasmicros e pequenas empresas. A Leivai facilitar muito a vida daempresa e do contabilista, já queeste poderá se dedicar a ajudar aempresa a ser bem gerenciada. Nasexportações, temos duas grandesconquistas: a desoneração total dosprodutos exportados – a empresanão sofrerá nenhum tipo detributação a exemplo das grandes –e a formação de consórcios noassociativismo de empresas paraexportação e importação. Há na Leium capítulo sobre obtenção decrédito, de melhorias na garantia decrédito para facilitar o acesso dospequenos negócios a empréstimose financiamentos, da inovaçãotecnológica e do planejamento denegócios. Com a aprovação dessaLei, um paradigma foi quebrado,pois, nos últimos 10 anos, sóhouve aumento de encargos.

RFS – A aprovação da LeiGeral representou um momento de

grande comprometimento daCâmara para com odesenvolvimento do país. O senhorvislumbra outras medidas doCongresso para tornar possível arealização do tão sonhado salto dodesenvolvimento econômico?

LCH – A Lei da Micro ePequena Empresa é apenas umpequeno passo. O próximo deveser uma reforma tributáriacompleta. Depois disso, énecessário um pacto nacional esocial como o que foi feito, comgrande sucesso, na Espanha.Entendo que o modelo econômico,tributário, judiciário,previdenciário, educacional e desaúde brasileiro está esgotado.Para que o Brasil possa crescer ataxas de 8 a 10% ao ano, é precisoum pacto nacional, entre governo e

oposição, empresários etrabalhadores, com o aval daigreja. Nesse pacto, as medidas, aserem adotadas nos próximos anos,devem incluir, de imediato, asreformas estruturais necessáriaspara o Brasil ter um sistematributário nos moldes do sistemaamericano ou europeu, umaadequação do sistemaprevidenciário e um modeloeducacional com creches e escolaspara todas as crianças brasileiras.

RFS – Este foi um anobastante tumultuado para oCongresso Nacional. Como osenhor vê o cenário político para opróximo ano? Como será a relaçãodo próximo governo com oCongresso?

LCH – O primeiromandamento para qualquer paíssério é ter um governante sério,honesto, íntegro. Segundo, tem queser competente. Se conciliarmosgoverno competente e governohonesto, teremos um parlamentocircunscrito a esse perfil. Se ogoverno for sério, os mecanismosde controle da liberação de recursosnão irão permitir nenhumaliberação superfaturada.

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DESBUROCRATIZAÇÃO

mpresas dos mais variadossegmentos econômicos

participam do projeto piloto deimplantação da Nota FiscalEletrônica (NF-e), iniciado entrejulho e agosto deste ano. Em 14 desetembro, a Dimed, uma dasmaiores distribuidoras demedicamentos e perfumaria doBrasil, emitiu a primeira NF-e,com validade jurídica plena.

Segundo o supervisor deDesenvolvimento do SistemaPúblico de Escrituração Digital(SPED), Eduardo Bruno RabeloMachado, “está tudo acontecendonormalmente. Todos os problemasforam sanados durante o projetopiloto, em que as NF-e foramemitidas em paralelo às notas empapel”, explica Eduardo Bruno.

Na avaliação de Carlos Dottori,

utilizada em três unidades – SãoPaulo, Bahia e Rio Grande do Sul.“Embora a amostra ainda sejapequena, cerca de 150 notas, estásendo um sucesso”, explica.Segundo Geraldo, não foiobservado nenhum problema até omomento. “Nessa faseexperimental, estamos fazendo ummonitoramento intenso etrabalhando, ao mesmo tempo,com a NF-e e com a tradicional,para evitar transtornos.”

A Volks, que emite anualmentecerca de 2,2 milhões dedocumentos fiscais em seus pontos-de-venda, pretende estender o usoda NF-e a toda a cadeia de negóciosda empresa até o final de 2007.“Vamos massificar o uso dodocumento eletrônico, em funçãoda economia que ele representapara a empresa, até o final de 2006.A tecnologia será estendida para as600 concessionárias espalhadaspelo país”, diz o gerente dePlanejamento de Tecnologia deInformação da Volks, VagnerMontagner.

O gerente de Controladoria daWickbold, Carlos Alberto Pinto,considera a implantação do projetona Wickbold um sucesso. “Esteprojeto nasceu para ser um sucessopela forma como foi concebido,executado em total parceria entrecontribuintes e fisco. Até omomento não tivemos dificuldades

E responsável pela NF-e na Dimed, aredução de custos é um dos maioresbenefícios do projeto, que devegarantir à empresa uma economia decerca de 90% dos gastos com pessoal,impressão, formulários contínuos edemais custos operacionais, além deacarretar a simplificação dasobrigações fiscais e doarmazenamento e controle dearquivos, que passam a sereletrônicos e não mais físicos. “Hoje,a nota em papel custa R$ 0,18. Já aversão eletrônica tem um custo deapenas R$ 0,038”, diz o executivo.

Para o supervisor-geral doSPED, Carlos Oda, a emissão deNF-e com validade jurídica plenaainda é pequena. “As empresasestão indo com cautela para evitarproblemas, mas acredito que até ofinal do ano o percentual de NF-e

aumente bastante,porque as empresas jáestão seguras emrelação aoprocedimento”, explicaCarlos Oda.

Na Gerdau, aimplantação da NF-eestá em faseexperimental e,segundo informaçõesdo diretor contábilcorporativo daempresa, GeraldoToffanello, a NF-esomente está sendo

Emitida a primeira NF-ecom plena validade jurídica

O MODELO ELETRÔNICO DE NOTA FISCAL REPRESENTA REDUÇÃO DE CUSTOSPARA O FISCO E PARA AS EMPRESAS. NO CASO DAS EMPRESAS, A ECONOMIA PODE

CHEGAR A 90% DOS GASTOS COM PESSOAL, IMPRESSÃO E OUTRAS DESPESAS

Carlos Dottori: redução de custos é umdos maiores benefícios da NF-e

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2006 • 19

DESBUROCRATIZAÇÃO

na operação da NF-e, se bem quenossa operação ainda está em umvolume reduzido, mas deverá serestendido a todas as nossasoperações até o final de 2007. Oprocesso vem fluindo de maneiratotalmente satisfatória e temosconvicção de que continuará a seguirdessa forma”, relata Carlos Alberto.

Na avaliação do coordenador-geral do Encontro Nacional deCoordenadores e AdministradoresTributários (ENCAT), EudaldoAlmeida de Jesus, a implantaçãoda NF-e, em âmbito nacional, estádentro do esperado. SegundoEudaldo, das 19 empresas-piloto,somente quatro já começaram aemissão da NF-e: Souza Cruz,Dimed, Volkswagen e Wickbold.As demais estão em fase de

implantação da plataformanecessária para iniciar o projeto. Aprevisão é de que as outras 15empresas estarão emitindo NF-eaté o final de outubro.

Eudaldo diz que são grandes osdesafios para implantação plena daNF-e, mas os administradorestributários e as empresasparticipantes do projeto abraçaram

A previsão é de queoutras 15 empresas

estarão emitindoNF-e com validadejurídica plena até o

final de outubro

o desafio com empolgação, emfunção dos benefícios tanto para ofisco como para a sociedade.“Estamos buscando apoiofinanceiro externo. Os estados daBahia e São Paulo já asseguraramrecursos no Banco Interamericanode Desenvolvimento (BID)”,explica Eudaldo.

Para o representante daFenacon no Sistema Público deEscrituração Digital (SPED),Antonino Ferreira Neves, é precisoconhecer o processo deimplantação da Nota Fiscaleletrônica, para, no futuro,interligar a emissão da NF-e com acontabilidade. “A interligação daemissão da NF-e com acontabilidade será um avanço parao trabalho do contador”, explica.

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OPINIÃO

Construindoa sua marca

H á tempos os conceitos demarketing vêm sendo

aplicados na gestão de imagem eplanejamento de carreira daspessoas. É comum ouvirmos aexpressão: “Somos todosvendedores”. E, para triunfar nojogo do universo corporativo, énecessário, antes de tudo, venderbem nossa imagem.

O Marketing Pessoal significaprojetar uma imagem de marca devocê mesmo, como se faz com umproduto ou serviço.

1. Embalagem:A embalagem é o princípio de

tudo. E você não terá uma segundaoportunidade de causar umaprimeira boa impressão. Paratanto, você deverá contemplar osseguintes aspectos:

a) Aparência: banho tomado,cabelo cortado, unhas aparadas,dentes escovados. Esses itens,por mais elementares,representam a base daconstrução de sua imagem.

b) Trajes: para cada ambiente, umavestimenta apropriada. Roupasadequadas podem compensaruma baixa estatura ou disfarçarexcesso de peso. Além disso,

você deve dar prioridade aoconforto e à praticidade.

c) Acessórios: anéis, correntes,brincos, pulseiras, enfimacessórios diversos, sãopermitidos, desde que utilizadosde forma regrada. E muitaatenção com cosméticos.

d) Etiqueta: edificar uma marcademanda estudo. Por isso,atente para a necessidade deadquirir um bom livro comregras de etiqueta social.

e) Postura: uma postura elegante,ao assentar-se e ao caminhar,demonstra altivez,autoconfiança e independência,além de contribuir com suasaúde.

f) Vocabulário: nunca é tarde paraaprender nosso idioma. Bastaestudar um pouco e ler muito –jornais, revistas, livros, gibis ebulas de remédio. Dessa forma,

você ampliará seu vocabulário,ganhando maior versatilidadepara falar em público. E tenhaigual preocupação com a escrita.

g) Saúde: demonstrar estarsaudável, mais do que apenasparecer bem, constitui a chave deouro que sela o primeiro passodo processo de construção damarca pessoal. E uma vidasaudável implica sono reparador,alimentação balanceada e práticaregular de esportes, entre outrosaspectos.

2. Conteúdo:Embora o design seja

determinante, se o que estiver pordentro não respaldar a expectativacriada, você seguramente deixaráde se estabelecer. Por isso, cuide desua formação acadêmica. Aprenda aredigir um currículo personalizado,objetivo e atualizado. Seja umapessoa de atitude, autêntica e abuseda transparência e da ética. É omelhor caminho para conquistar aconfiança e simpatia das pessoas.

3. Visibilidade:Não adianta fazer a melhor coisa

do mundo, se ninguém tomarconhecimento. É preciso secomunicar e fazer repercutir. Por

Tom Coelho *

O Marketing Pessoalsignifica projetaruma imagem de

marca em relação avocê mesmo, como sefaz com um produto

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2006 • 21

OPINIÃO

isso, tenha sempre seu cartão devisita à mão, mesmo que vocêesteja desempregado. Crie umawebsite pessoal, aprenda a utilizar oe-mail e participe de eventos paraver e ser visto.

4. Ênfase:Uma marca, para ser lembrada,

precisa ser repetida. Dê prioridade anomes que facilitem a memorizaçãoe a identificação visual.

5. Divulgação:Você deve virar notícia –

evidentemente não das páginaspoliciais. Nesse momento, apublicação de artigos eparticipação em eventos sãoinstrumentos certeiros. Coloque a

palavra networking em seuvocabulário e em sua agenda eintensifique suas relações sociais.

6. Diferenciação:Seguindo todos os passos

anteriores, você ainda correrá umrisco: ser notado como somentemais um player, ou seja, mais umamarca entre tantas disponíveis nomercado. Por isso, você precisa sediferenciar, desenvolver um estilopróprio, fazer as coisas de formadiferente e, assim, tornar-se único,exclusivo, admirado e presente nocoração e na mente das pessoas.

Nesse jogo porém, é precisoficar claro uma coisa: não é adiferenciação tecnológica(baseada nas inovações),

qualitativa (sediada na adequação)ou mercadológica (ancorada naforça e glamour das marcas) queconfere perenidade às relações. Omundo está comoditizado e acomunicação, massificada. Aúnica diferenciação sustentável aolongo do tempo é a que estábaseada nas pessoas. O brilho doolhar, a maciez da voz e o calordo toque são aspectos que nemmáquina nem virtualidade algumapoderá reproduzir ou substituir.

* Tom Coelho é publicitário, comespecialização em marketing pelaMMS/SP e em qualidade de vida noTrabalho pela FIA-FEA/USP

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FENACON

Em 9 de outubro, foi aprovadona Comissão de Constituição eJustiça e Cidadania (CCJ) daCâmara dos Deputados o PL quecria a Rede Nacional para aSimplificação do Registro e daLegalização de Empresas eNegócios (Redesim). A Redesimvisa à desburocratização noprocesso de registro de empresas. Amatéria na CCJ, com parecerfavorável ao substitutivo, tevecomo relator o deputado Sandro

Mesmo com a aprovação dopedido de urgência, a Lei Geral daMicro e Pequena Empresa deve servotada no Senado somente após arealização do segundo turno daseleições, no próximo dia 29. Essainformação foi confirmada pelaassessoria do senador Luiz Otavio,relator do Projeto no Senado.

O vice-presidente institucionalda Fenacon, Valdir Pietrobon,avalia como lamentável o fato de avotação não acontecer. “Trata-se deuma lei de extrema importânciapara o desenvolvimento do país,portanto deveria ser prioridade naagenda dos parlamentares”, explicaPietrobon.

Na tentativa de sensibilizar ossenadores para a importância daLei Geral, a Fenacon fez contatoscom todos os líderes de partidospolíticos no Senado e com o relatordo Projeto, senador Luiz Otavio.Nos encontros, foi entregue umacarta sobre a necessidade de votarcom urgência a Lei Geral.

Fenacon encaminhou, noúltimo dia 5 de outubro, ofício aosecretário da Receita Federal,Jorge Rachid, em que pede amanutenção da data de 28 defevereiro para entrega daDeclaração de Imposto de RendaRetido na Fonte (DIRF). Essa datafoi antecipada para 31 de janeiro,pela Instrução Normativa daSecretaria da Receita Federal nº670, de 28 de agosto de 2006.

Votação da Lei Geralsó depois do segundo turno

Para o presidente da Fenacon,Carlos Castro, os empresárioscontábeis não terão tempo hábilpara a elaboração de todos osprocedimentos que devem seradotados para o cumprimento daapresentação da DIRF,especialmente a sistemáticaadotada pelas companhias decartões de crédito. “A mudança dadata de entrega da DIRF para 31 dejaneiro vai ocasionar um enorme

transtorno na rotina de trabalho dasempresas de serviços contábeis.

A Fenacon enviou, na mesmadata, carta aos deputados LuizCarlos Hauly (PSDB-PR), CarlosMelles (PFL-MG), José Pimentel(PT-CE), Arnaldo Faria de Sá(PTB-SP) e Gerson Gabrielli (PFL-BA), para que esses parlamentaresintercedam perante a ReceitaFederal em favor da solicitação dosempresários contábeis.

Fenacon pede manutençãoda data de entrega da DIRF

Mabel (PL-GO). Antes de sertransformado em lei, o projetoprecisa ser aprovado no Senado esancionado pelo presidente daRepública.

Segundo Carlos Castro,presidente da Fenacon, esse projetode lei traz um fôlego novo para oempresário brasileiro. “Um dosbenefícios é a possibilidade de ocomitê gestor resolver as questõesdos empresários de forma dinâmicae ágil”, explica Carlos Castro.

Já para o vice-presidenteinstitucional da Fenacon, ValdirPietrobon, essa aprovação daRedesim na Câmara representa umpasso a mais para adesburocratização. “A Fenacon,nos últimos anos, intensificou aluta pela simplificação dosprocedimentos de abertura,manutenção e encerramento deempresas. Agora, estamos vendochegar os resultados dessetrabalho”, celebra Pietrobon.

Redesim éaprovado na Câmara

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BUROCRACIA

Nota Fiscal Eletrônicae CNPJ Online

Mono nonon nono nono n o non on on o no no non on on on ono n on on o n on o non on on o no no no

no no no n

N o ambiente de campanhaeleitoral, os eleitores

poderiam ter outras atitudes,porém isso não é possível até porfalta de visão e definições dogoverno federal, que não vemsabendo explorar, em suaamplitude, os recursos e asmúltiplas soluções paracrescimento do país.

A internet, uma ferramenta queestá revolucionando a vida humanaem todas as áreas, é um dosrecursos pouco utilizados paramodernizar a administraçãopública e facilitar as relações entreos órgãos públicos e os setoresprodutivos.

Onde quer que se possaimaginar, os serviços online são hojesinônimo de avanço, rapidez,excelência em qualidade,produtividade, facilidade,funcionalidade... Grande número deserviços que nós, contabilistas,prestamos às empresas pode ser feitopela internet. Os escritórios decontabilidade estão entre asempresas mais bem informatizadasdo país. Hardwares e softwaresatualizados são equipamentosprimordiais para nós, um conceito de“escritório inteligente”. Nossotrabalho, porém, empacafreqüentemente em procedimentos eburocracias de órgãos públicos, que,insensíveis às mudanças, insistem

em práticas superadas. A abertura deuma empresa, que poderia serformalizada em pouco mais de duassemanas, pode levar meses.

Assimilando melhor osbenefícios da modernização,prefeituras e governos estaduaistêm revelado um interesse maiorem administrar melhor suas“máquinas”, com o uso de novastecnologias. Os órgãos do governofederal, entretanto, nãoacompanham o ritmo demodernização que o país exige. ANota Fiscal eletrônica, que estácomeçando a ser implantada deforma efetiva, em setembro, é umexemplo de que isso é possível.Tornar viável a NF-e, no começo,requer investimentos, mas depoisela trará economia e agilidade àsempresas. Enfim, os serviçosonline só melhoram a relação entreas empresas (contabilistas) e ofisco. O alvará online representouo mais importante avanço nadesburocratização do processo de

abertura de empresas em Curitiba.Muitas prefeituras brasileirasemitem alvará pela internetatualmente. A idéia primeira doalvará online nasceu no Sindicatodos Contabilistas de Curitiba que,há anos, interage com a SecretariaMunicipal da Fazenda, debatendoformas de simplificar e tornar maiságeis os procedimentos.

Diante de tudo isso, éincompreensível a demora dosórgãos públicos em assimilar oque traz agilidade, segurança efuncionalidade. O projeto CNPJonline é um exemplo, a medidapode ser implantada por instruçãonormativa. Houve muito esforçonesse sentido, porém, semresposta, recorremos ao CongressoNacional: a proposta transformou-se no Projeto de Lei n º 7007/2006.Esperamos a aprovação do CNPJem tempo real, juntamente com aRede Nacional de Registro eLegalização de Empresas(Redesim), projeto que passourecentemente, graças às pressõesda Fenacon, pela Comissão deDesenvolvimento Econômico daCâmara Federal. Aí sim, pelomenos no aspecto da abertura deuma empresa, o Brasil não poderámais ser acusado de país quedesmotiva os empreendedores.

Narciso Doro *

*Narciso Doro é presidentedo Sindicato dos Contabilistas deCuritiba (Sicontiba)

O alvará onlinerepresentou o maisimportante avanço

na desburocratizaçãodo processo de

abertura de empresas

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OPINIÃO

modo como se faz negóciosno Brasil e no mundo mudou

substancialmente nos últimos 60anos, época em que foi decretada aLei de Regência da Contabilidade(Decreto-Lei nº 9.295, de 27 demaio, de 1946). Para que osprofissionais da Contabilidadeacompanhem todas essastransformações, torna-se imperiosoreformular a Lei de Regência,adequando-a à nova realidade.

É preciso também readequarmecanismos e atuações próprias daprofissão, que na década de 40faziam todo o sentido, mas hoje,com a economia globalizada e aunião de mercados, perdeu quasecompletamente sua eficácia.

Com essa visão muito nítida demudanças e adequações com vistasao futuro, em uma ação conjuntado Conselho Federal deContabilidade (CFC), do ConselhoRegional de Contabilidade doEstado de São Paulo (CRC-SP) edos demais 26 ConselhosRegionais em todo o país, estamosnos preparando para elaborar umanova legislação que norteie aContabilidade brasileira. Para quenossos objetivos sejam plenamenteatingidos, o sistema CFC/CRCs

Contabilidade e anova Lei de Regência

Luiz Antonio Balaminut *

A atual Lei deRegência, por ser de

1946, deixa deacompanhar a evoluçãosocioeconômica do

Brasil

decidiu formar uma ComissãoNacional composta deprofissionais da Contabilidade e,por sua vez, constituir tambémcomissões estaduais, para ouvir,captar e analisar os anseios dosprofissionais, bem como arealidade das atividades contábeisem cada estado, para, de posse dasreais informações e necessidadesdo segmento, elaborar o projeto, aser encaminhado às casaslegislativas.

Estamos atuando dessamaneira, com a firme convicçãode que a descentralização dasproposituras do novo projeto serámuito salutar para todo o Sistema,bem como para as empresas queatendemos, julgando que a novapeça legal contemplará as reaisnecessidades da Contabilidadeno país.

A atual Lei de Regência, por

ser de 1946, deixa de acompanhara evolução socioeconômica doBrasil, a adequação profissional,suas atribuições eresponsabilidades sociais. Aspróprias atribuições do sistema doConselho Federal e dos ConselhosRegionais passarão por umagrande revisão. Queremos nosalinhar com os padrõesinternacionais. A lei atual temmuitas lacunas que devem serpreenchidas. Uma delas é o fato deque na lei de 1946 não consta aprerrogativa do CFC de editarNormas Brasileiras deContabilidade (NBC). Esse direitofoi adquirido pelo uso e costumehá 20 anos.

Na realidade, a legislação nãotem por objetivo estabelecermecanismos por atuação efetiva daprofissão, cabe-lhe tratar daquestão de modo geral. Essaatuação menor ou maior de umsegmento da profissão tem de seruma atividade desenvolvida pelosConselhos. Evidentemente, vamosprocurar atualizar a profissão demodo que se consiga abranger omáximo possível de todas asespecialidades financeiras, comoAuditoria e Perícia, sem nosesquecer da área educacional e deempresas contábeis.

A nova lei, certamente, terá de

O

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2006 • 27

OPINIÃO

prever mecanismos capazes depermitir e fazer com que oprofissional da Contabilidademantenha sua educação continuadatécnica e profissional em dia,incentivando-o a conhecer outrasáreas ligadas aos negócios, para setornar um profissional com umconhecimento mais abrangente.Desse modo, ele poderá atuar nasempresas como um consultor eassessor e não somente como umrealizador de trabalhos. Omomento, agora, é de esforço totalpara mostrar que a Classe Contábiltem um poder de mobilizaçãomuito grande.

Até o dia 15 de maio de 2007deveremos propor um projeto de

alteração da Lei que contempletodos os avanços necessários àatualização da profissão, a serencaminhado ao CongressoNacional. Uma de nossas grandesmetas com o projeto é resolver aquestão do Exame deSuficiência, do Exame deQualificação Técnica e daEducação Profissionalcontinuada obrigatória, porjulgar que, de posse dessesmecanismos, poderemos dar umsalto de qualidade em termos deatuação dos serviços contábeisem todo o país.

Creio que, independentementede regionalismos, todos nósbuscamos o bem comum da Classe

Contábil e da sociedade, uma vezque é notória a necessidade deatualização das prerrogativas daprofissão. Revisar todos osaspectos da profissão contábil énosso grande desafio. Não tenhodúvidas de que é um projetonacional e que todos osprofissionais da Contabilidadeentenderão a necessidade deaprová-lo, o quanto antes, para quepossamos conquistar o graumáximo de excelência em nossaprofissão.

(*) Luiz Antonio Balaminut épresidente do ConselhoRegional de Contabilidade doEstado de São Paulo (CRC-SP)

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28 • Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2006

REGIONAIS

REGIÃO CENTRO-OESTE

O Festival da Primavera, omais tradicional evento festivo docalendário cultural da classecontábil do DF, realizado pelo

Sescon-DF

Festival da Primavera completa 14 anos

Sescon-DF, completou 14 anos efoi comemorado no dia 16 desetembro. A 14ª edição do Festivalreuniu mais de 900 pessoas noSESC Taguatinga Sul.

A festa nasceu de uma iniciativada gestão do presidente Eliel Soaresde Paula (1992/1995) e tem sidopreservada pelas diretoriassubseqüentes. Destinada aosempresários e colaboradores dasorganizações contábeis do DF, seuprincipal objetivo é promover aintegração social entre empresários,funcionários e familiares fora do

ambiente de trabalho.Segundo o presidente do

Sescon-DF, Paulo Terra, arealização do festival resulta emmelhorias nos relacionamentosinternos da empresa e propicia obem-estar das pessoas, que,conseqüentemente, têm maiorprodutividade.

Para a realização desse evento,o Sescon-DF contou com o apoiodo SESC e o patrocínio da CaixaEconômica Federal, do ProsoftBsb, do Afinidade Clube, do CRC-DF e do Sindiconta.

Sescon-MS apóia IX Encontro Estadual de Contabilidade

Sescon-Mato Grosso do Sul

Nos dias 24 e 25 de agosto,houve, na cidade de CampoGrande, o IX Encontro Estadual deContabilidade do Estado do MatoGrosso do Sul, evento realizadopelo Conselho Regional deContabilidade (CRC-MS), emparceria com a UniversidadeCatólica Dom Bosco (UCDB) e

com o apoio do Sescon-MS e daComissão Estadual de IntegraçãoEstudantil do CRC-MS.

No primeiro dia do Encontro, ocontador Mário César deMagalhães Mateus proferiu apalestra “O futuro esta aí, ondevocê está?” e, no dia 25, ocontador Luiz Carlos Vaini

Paulo Terra, Carlos R. Victorino,João C. Montenegro e Horizon Almeida

No dia 15 de agosto, o Sescon-MS promoveu, em parceria com aDelegacia da Receita Federal deCampo Grande e apoio doConselho Regional deContabilidade (CRC-MS), apalestra “Parcelamentos de quetrata a Medida Provisória nº 303/2006 – Refis III”. O eventoaconteceu no auditório daDelegacia da Receita Federal dacidade de Campo Grande, no estadodo Mato Grosso do Sul, e contoucom a presença de,aproximadamente, 230 pessoas, emsua maioria, empresários da região.

O auditor fiscal da ReceitaFederal de Campo Grande, Dr.André Luis Martins dos Santos, e aauditora fiscal e chefe da seção deOrientação e Análise Tributária,Dra. Hélia Miorin Melegaro,proferiram a palestra. Apósterminada, os participantespuderam esclarecer dúvidas sobreo Refis III com perguntas aospalestrantes.

Também estiveram presentes odelegado da Secretaria da ReceitaFederal de Campo Grande-MS,Edson Ishikawa, e o delegadoadjunto da Secretaria da Receita

Promovida palestra sobre Refis III

Empresários assistem àpalestra sobre Refis III

proferiu a palestra “O contador navisão do empresário”.

Mais de 400 pessoasparticiparam do evento, entrecontabilistas, empresários,acadêmicos de todo o estado econvidados, além da presença deinúmeras autoridades contábeis.

Federal de Campo Grande,Roberto Silva Junior, além derepresentantes do CRC, daFenacon e do Sescon.

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Fenacon em Serviços – Setembro/Outubro 2006 • 29

REGIONAISREGIONAIS

REGIÃO CENTRO-OESTE

Sescap-Ceará

O Sescap-CE patrocinou o IIIEncontro dos Contabilistas daRegião Sul do Estado do Ceará(Econsul), promovido pelaAssociação dos Contabilistas doEstado do Ceará (Acontece). Oevento ocorreu no último dia 25 deagosto, no auditório da Secretaria

III Encontro dos Contabilistas do Ceará

da Fazenda do município deJuazeiro do Norte.

Teve como objetivo contribuirpara o desenvolvimento pessoal eprofissional dos contabilistas eestudantes de Ciências Contábeisda região Sul do Ceará, adotandoo processo de educação

continuada por meio dadisseminação de informações, daconstrução e reciclagem deconhecimentos. Os temas foramselecionados para exposição edebates de acordo com astendências e exigências domercado de trabalho.

REGIÃO NORDESTE

Entre os dias 13 e 15 desetembro, o Sescon-GO realizoudiversos eventos. No dia 14,ocorreu a inauguração da 4ª Cortede Conciliação e Arbitragem deGoiânia, juntamente com o Tribunalde Justiça do Estado de Goiás e aOAB-GO. A corte tem porfinalidade acelerar os processoscíveis e comerciais e fazer umajustiça mais rápida e eficaz.

O evento contou com apresença de diversas autoridadesdo meio jurídico, tais como:desembargador Jamil Pereira deMacedo, presidente do Tribunal deJustiça do Estado de Goiás,representado pelo desembargadorVitor Barbosa Lenza,idealizador das Cortes; DonizeteMartins de Oliveira, juizsupervisor das Cortes; SandraRegina Teixeira Campos, juíza deDireito Supervisor; José ReinaldoMariano, coordenador de JustiçaAlternativa; Miguel AngeloCançado, presidente da OABSeção Goiás; Cirley da SilvaOliveira, conciliadora-árbitro,além do vice-presidente da

Fenacon, LaércioJacomelli; do presidente doSescon do DF Paulo Terra;e do presidente do Sescondo MS, Carlos RubensOliveira.

Também no dia 14,houve a reunião de trabalhoda vice-presidência doCentro-Oeste, na sede doSescon-GO, com aparticipação do vice-presidente da Fenacon, dospresidentes e do diretor doSescon-DF, Sescon-MS eSescon-MT, do presidentedo Sescon-GO, Antonino FerreiraNeves e seus diretores. A reuniãotratou de assuntos de importânciado movimento sindical e deassuntos gerenciais eadministrativos do Sescon doCentro-Oeste.

Participaram da reunião, alémdo vice-presidente da regiãoCentro-Oeste, Jacomelli, opresidente do Sescon-DF, PauloTerra; o presidente do Sescon-MS,Carlos Rubens Oliveira; e opresidente do Sescon-GO,

Antonino Ferreira Neves, além dediretores dos sindicatos da regiãoCentro-Oeste.

Já no dia 15, foi a vez daabertura dos trabalhos do VIIEnescap do Centro-Oeste, tituladoAs Empresas de Serviços na EraDigital, com palestras sobre vidaempresarial e comercial. Durante oevento de lançamento foram feitas305 inscrições para a VII Enescap.Houve também entrega dealimentos não perecíveis queforam doados para duas creches.

Sescon-Goiás

Sescon Goiás promove eventos

Autoridades na inauguração da 4ª Corte deConciliação de Arbitragem de Goiânia

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REGIONAIS

Sescon-Rio Grande do Norte

REGIÃO NORDESTE

Com o objetivo de promoveruma discussão sobre osprocedimentos para o Refis Federal(MP 303, de 29 de junho de 2006), o Sindicato de Empresas de ServiçosContábeis e das Empresas deAssessoramento, Perícias,Informações e Pesquisa do Estado doRN (Sescon-RN), em parceria com oSebrae-RN e o Conselho Regionalde Contabilidade do Rio Grande doNorte (CRC), realizou uma mesa-redonda com contadores eempresários, no dia 24 de agosto, noauditório da instituição, em Natal.

O evento foi coordenado pelodelegado da Receita Federal, emNatal, Marconi de Oliveira, e abertopelo diretor de Administração eFinanças do Sebrae/RN, Murilo

Especialistas debatem sobre a MP dos débitos federais

Diniz, que enfatizou a importânciado debate para que os contabilistasse atualizem e repassem seusconhecimentos aos empresários. “Aquestão do Refis deve ser debatidacom o objetivo de encontrar osmelhores caminhos para que asempresas fiquem em harmonia comas finanças e, com isso, semantenham no mercado, alcançandoo desenvolvimento”, afirmou Diniz.O evento contou, também, com aparticipação dos debatedores Edsonde Oliveira, presidente do Sescon-RN,e Maria do Rosário de Oliveira,presidente do CRC-RN.

Segundo Marconi de Oliveira,a diferença desse Refis está nonúmero maior de parcelas, até 130,e a abertura para as micros e

pequenas empresas optantes peloSimples, que podem dividir odébito em parcelas com o valormínimo de R$ 200,00.

A adesão ao Refis Federal é feitaexclusivamente pela internet, pelosite da Secretaria da Receita Federal(www.receita.fazenda.gov.br). Parafacilitar a divulgação doparcelamento, o Sebrae ofereceuma cartilha com as informaçõesbásicas sobre o processo de adesãoao parcelamento. A cartilha foidistribuída durante o evento e podeser adquirida no setor de Créditoda Central Fácil, que funciona noprédio do Sebrae em Natal. Maisinformações estão disponíveistambém pelo site da Secretaria daReceita Federal.

Sescap-Pernambuco

Realizou-se, no dia 14 deagosto de 2006, no Palácio dasPrincesas, sede do governo doestado de Pernambuco, asolenidade de assinatura dodecreto que criou o ExpressoEmpresa.

O governador do Estado,Mendonça Filho, convidou aparticipar da solenidade AlbéricoMorais (presidente da Aescon-PE),Nelson Mitimasa (presidente doCRC-PE), Alba Ananias (diretora do

Expresso Empresa em Pernambuco já em funcionamento

Autoridades de Pernambuco durantea assinatura do Expresso Empresa

Sescap-PE), Geraldo Queirós (VPRNordeste da Fenacon), AdelvaniBraz (presidente do Sescap-PE),Renato Corte Real (presidente daJunta Comercial de PE) e José Felix(vice-presidente do Sescap-PE).

O Expresso Empresa torna oprocesso de abertura de novasempresas no estado mais ágil “oempresário entra com o processona Junta Comercial e, em 24 horas,recebe o CNPJ e a InscriçãoEstadual”.

No dia 20 de setembro, o Sescap-PE realizou o 2º Encontro dasEmpresas de Serviços de Pernambucosobre o tema Geração de Valor eVantagem Competitiva Sustentável.Aconteceram diversas palestras e um

Sescap-PE realiza 2º Encontro das Empresas de Serviçosfórum em defesa do empreendedor. Oevento contou com a presença eparticipação do governador do estadode Pernambuco, Mendonça Filho; dopresidente da Fenacon, Carlos Castro;do diretor da Fenacon, Carlos Roberto

Victorino; do coordenador-geral daCâmara Setorial de Contabilidade,João Aleixo Pereira; do vice-presidente do Sescon-SP, José MariaChapina Alcazar, entre outrasautoridades.

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REGIONAISREGIONAIS

Marcel Viana e HamiltonRamos Fernandez

Realizado de 5 a 13 de agostode 2006, na ExposiçãoAgropecuária e Industrial de Tupã(Exapit), o Feirão dos Impostosteve como finalidade mostrar aoconsumidor o quanto pagam deimposto em cada produto exposto.

O estande ficou montadodurante toda a semana, onde osvisitantes tiveram acesso ainformações sobre a porcentagem

Sescon-Tupã

Sescon Tupã promove Feirão dos Impostos

no valor final de cada produto queé destinada ao Fisco.

O Feirão contou com a visita dapopulação local e dos presidentesdo Sescon Tupã, Hamilton RamosFernandez; da AssociaçãoComercial e Industrial de Tupã(Acit), Dirceu Michelan; e doSindicato do Comércio Varejista deTupã (Sincovat), Milton Zamora,parceiros nesse projeto.

REGIÃO SUDESTE

Sescon-Baixada Santista

O Sescon Baixada Santistaassinou um contrato de parceria coma Certisign no dia 24 de agosto, emSantos-SP. Isso tornará o Sindicato,após aprovação do Instituto deTecnologia da Informação (ITI)“Autoridade Certificadora (AC)Raiz da ICP Brasil”, umaAutoridade de Registro (AR) edistribuidora de certificados digitaisemitidos pela Certisign. O atocontou com a presença de diretores,filiados e empresários da região, osquais, em seguida, assistiram àpalestra do gerente-comercial daCertisign, Helio Ribeiro de Sá, quedetalhou as vantagens dacertificação digital.

Sescon-BS assina parceria com CertisignAtualmente, a Certisign está

presente em 20 estados brasileiros,com 70 postos de validação emfuncionamento, 49 em fase decredenciamento. A pretensão é, atédezembro deste ano, ter 200 postosde validação em todo o territóriobrasileiro.

Conforme explicou Helio, acertificação digital é um documentoeletrônico que identifica tanto umapessoa física quanto jurídica. “Ele éusado para garantir ao seu titular edestinatário autenticidade,privacidade, integridade einviolabilidade de mensagens,documentos e transações, enviadoseletronicamente. O certificado

funciona como uma assinaturadigital”, frisou.

Entre os vários tipos decertificados digitais emitidos pelaCertisign, os mais conhecidos sãoo e-CPF e o e-CNPJ. Heliosalientou que, com o e-CPF, ousuário pode enviar sua declaraçãode Imposto de Renda via internet,consultar e atualizar seu cadastrode contribuinte pessoa física,recuperar informações sobre seuhistórico de declarações e verificarsua situação na “malha fina”. Podetambém obter certidões da ReceitaFederal, cadastrar procurações eacompanhar processos tributárioseletronicamente.

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REGIONAIS

REGIÃO SUDESTE

Sescon-SP

A atividade contábil sofrerámuitas mudanças e a atuação dosempresários contábeis nasorganizações brasileiras será afetadadiretamente. Este foi o cenáriovislumbrado pelos cerca de 900participantes do 20º Encontro dasEmpresas de Serviços Contábeis doEstado de São Paulo, promovidopelo Sescon-SP, de 9 a 11 de agosto,em Campos do Jordão.

A primeira revolução em vista éa Contabilidade Digital – SistemaPúblico de Escrituração Digital

SPED e NF-e são discutidos durante 20º Encontro

(SPED), que levará as empresas ater toda a sua contabilidade deforma digital. As característicasda ferramenta foram explicadas,durante a palestra, pelo auditor daReceita Federal e coordenador doSPED, Carlos Sussumo Oda, epelos técnicos da SRF EduardoBruno Machado e Marcio FelicoriTonelli, responsáveis pelo projetode modernização do Fisco federal.

Os dados fornecidos peloscontribuintes para inserção noSPED poderão ser acessados pelas

Sescon-Sul-Fluminense

O Sescon Sul-Fluminenserealizou no último dia 12 desetembro, no Salão Branco doHotel Bela Vista, em VoltaRedonda, seu jantar de negócios,patrocinado pela Fenacon, ao qualcompareceram autoridades,empresas parceiras, contadores eempresários convidados, além dadiretoria do órgão anfitrião. Ovice-presidente da Fenacon, ValdirPietrobon, fez uma apresentação

sobre a atuação da Fenacon.No dia 13, ocorreu, nas

dependências do Sest Senat, navizinha cidade de Barra Mansa, o IIFórum de Debates do Sescon Sul-Fluminense, cujos trabalhoscontaram com a presença do vice-presidente da Fenacon, ValdirPietrobon, que falou aos presentessobre o incentivo à luta pelaunificação, pelo fortalecimento epela consolidação das categorias

assistidas pelo Sescon. Três palestrasabrilhantaram a programação do IIFórum, a saber: Medida Provisória303 – Refis 3, pela professoraMaureen Jordana Nunes Ferreira –advogada tributarista; CapitalHumano X Capital Intelectual, pelaprofessora Rita de Cássia Carvalho –e Mobilização Popular pelaTransparência dos Impostos, pelopresidente do Sescon-SP, AntônioMarangon.

Sescon Sul-Fluminense realiza fórum de debates

administrações tributárias dasesferas municipal, estadual efederal. “Dessa forma, haverá aracionalização das obrigaçõespara as empresas, que cumpremcerca de 100 obrigaçõesacessórias para os diferentesfiscos e, muitas vezes, com asmesmas informações”, disseSussumo Oda. Do mesmo modoserá feita de forma eletrônica aescrituração fiscal das empresas.O projeto-piloto terá início noprimeiro trimestre de 2007.

Inaugurada no dia 18 deagosto, a sede própria do Sescon-ES é totalmente adequada aofuncionamento da entidade.

Com a mudança de estrutura,cada filiado terá o merecido retornodo “investimento” de suascontribuições para a entidade, queconta agora com quatro salas,auditório, sala operacional e dereuniões, ambiente de certificação

Sescon-Espírito Santo

Sescon Espírito Santo inaugura sededigital e novo servidor de rede.

“A nova sede representa aconsolidação de um espaçonecessário para queo profissional busqueconhecimento, treinamentoe apresente suas justasreivindicações em favor daclasse”, afirma Rider RodriguesPontes, presidente do Sescon-Espírito Santo.

Carlos Castro, Rider Pontes,Valdemir Arnesi, Valdir Pietrobon,

Sauro de Almeida

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REGIONAISREGIONAIS

REGIÃO SUL

Nos últimos três anos e meio, aexpansão no número de associadosdo Sescap-PR foi de 108,24%. Aentidade, que completou 18 anosno dia 9 de setembro, conta hojecom 862 empresas associadas. Emabril de 2004, quando a atualdiretoria foi empossada, eram 449associados.

A entidade, com sede emCuritiba, tem forte atuação emtodo o estado por intermédio desete Escritórios Regionais querespondem com presteza àsdemandas dos empresários locais.Isso garante a presença do

Sescap-ParanáSescap-PR cresce em todo o estado

Sindicato em 332 dos 399municípios paranaenses.Representando duas categoriaseconômicas preponderantes(empresas de serviços contábeis eempresas de assessoramento,perícias, informações e pesquisas),o Sescap-PR nasceu dopioneirismo de um grupo deempresários da área contábil, quese uniu para formar umaassociação identificada com asaspirações do setor.

Para o vice-presidente daentidade, Expedito BarbosaMartins, o sucesso é resultado demuito trabalho e engajamento dos

dirigentes e associados. “Ao longode sua história, a característicamarcante do Sescap-PR tem sidosua presença em todas as situaçõesem que é convocado a atuar,desempenhando seu papel paraatender às reivindicações dasempresas associadas”, afirma. Parao futuro, Martins entende que atecnologia e a globalizaçãoseguirão exigindo rápida adaptaçãopor parte das empresas e, porconseqüência, das entidadessindicais. “O Sescap-PR tem umaestrutura profissional consolidadae está pronto para responder aosdesafios do amanhã”, conclui.

O Sescon-SC, por intermédio deseu diretor-administrativo, EliasNicoletti Barth, realizou, no início domês de agosto, a visita de número mildo Projeto de Visitas 2005/2006. Aprevisão é visitar todas as empresas eescritórios de contabilidade doestado, em um total de 1440. Até omomento, o projeto conseguiu 312novos associados.

A visita de número mil

Sescon-Santa Catarina

Sescon-SC realiza visita de número milaconteceu no dia 8 de agosto nacidade de Sombrio, no sul do estadode Santa Catarina, na empresaBarjan Contabilidade Ltda. (AnáliseContabilidade), dos contadoresJandir Pereira do Nascimentoe Adilson Garcia Barbosa.

Para o Sescon-SC, é com apromoção do associativismo, que aclasse contábil se fortalecerá. Adilson Garcia Barbosa, Elias

Nicoletti Barth e Jandir Pereira

Campanha pretende facilitar declaração de isentosSescon-Grande Florianópolis

O Sescon Grande Florianópolisacaba de lançar a “Campanha deDeclaração de Isento do Impostode Renda”. Em parceria com aVivo, a idéia é possibilitar àpopulação fazer a declaração deisento do imposto de renda depessoa física gratuitamente.

Para alcançar o maior númerode pessoas, a campanha serálevada a locais onde o fluxo éconstante, como shopping centers,

terminais de ônibus, associaçõescomunitárias, por exemplo.

O serviço estará a cargo deprofissionais habilitados que,voluntariamente, poderão auxiliaros contribuintes em caso dedúvidas, até mesmo de quem tivercontas a prestar à Receita.

A campanha visa ainda difundiras atividades do Sescon GrandeFlorianópolis e de seus parceiros,com ênfase na ação social, além de

mostrar para a sociedade aimportância do profissionalcontabilista. Na primeira etapa, asações irão abranger as áreas deatuação do Sescon-GF.

Além de contabilistasvoluntários, os postos deatendimento serão equipados commicrocomputadores portáteis comacesso à internet, impressoras,material publicitário como fôlderese cartilhas explicativas.

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LIVROS

O vôo dohipopótamo

A Cory foi a primeira, talvez aúnica, empresa no Brasil a

passar por todo este processo:pedido de concordata, decretaçãode falência, revogação da falência evolta da concordata, migração paraa nova Lei de Falências eRecuperação de Empresas eaprovação do plano de recuperaçãoem março de 2006. Tudo o que aempresa passou, enfrentando uma“onda de turbulência” até chegar ao“milagre da recuperação”, é contadono livro O Vôo do Hipopótamo,escrito por seu diretor, Nelson doNascimento Castro, lançamento daeditora Gente.

Com sua experiência, Castro,que se orgulhava de contar com 35anos de atividade da indústria semum único cheque devolvido outítulo protestado, expõe comoenfrentou uma crise avassaladora,sem crédito e sem dinheiro,contando com o comprometimentode toda uma equipe e o ótimorelacionamento com seus clientes efornecedores. Vale considerar que aCory já contava com unidades

produtivas em Ribeirão Preto (SP),considerada uma das maismodernas plantas industriais para aprodução de balas e drops doBrasil e Arceburgo (MG).

Negócios e produtos, canais dedistribuição, marketing ecomunicação, clientes econsumidores, liderança e equipe,valores e propósitos são alguns dostemas expostos na obra. “Emborasejam assuntos conhecidos porgrande parte dos leitores, estãotratados sob a ótica positiva eenvolvente, movidos por garra epaixão”, afirma o autor.

Nas descrições, Nelson relataque, mesmo diante de forçasrestritivas, uma empresa temcondições de se levantar comidentidade própria, baseada naforça de todos os seus agentesintegrantes. A Cory foi a primeiraempresa brasileira a migrar para aNova Lei de Falências e dar a voltapor cima. Toda a experiência dasnegociações, das assembléias, dosaspectos positivos e negativos danova Lei faz parte da narração.

No livro, oautor ressaltatambém comoconseguiusuperar odesafio demanter emfuncionamentouma escola-modelo –CentroEducacionalCory,dedicado aosfilhos dosfuncionários. São mais de 80crianças, preparadas do maternalaté a universidade. Todos osdireitos autorais do livro serãorevertidos para a escola, o que porsi só demonstra a forteresponsabilidade social daempresa, fator determinante na suarecuperação.

De Nelson do Nascimento Castro.Editora Gente, 224 páginas,1ª edição (2006).Preço: R$ 28,00

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SESCAP - ACREPres.: Sérgio CastagnaEnd.: Av. Getúlio Vargas, 130, Sl. 206,Centro – CEP: 69900-660 – Rio Branco/ACTel.: (68) [email protected]ód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCAP - ALAGOASPres.: Milene Rocha da SilvaEnd.: Av. Comendador Francisco AmorimLeão, 240 A, Galeria Jardim AlagoasCenter, Sl. 05, Farol – CEP: 57050-080 –Maceió/ALTel.: (82) [email protected]ód. Sindical: 002.365.89638-8

SESCAP - AMAPÁPres.: Márcio Lélio P. do NascimentoEnd.: Av. Ana Nery, 1.148, Bairro Jesus deNazaré – CEP: 68908-190 – Macapá/APTel.: (96) [email protected]ód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON - AMAZONASPres.: Wilson Américo da SilvaEnd.: Rua Monsenhor Coutinho, 477, Sl. 5,Centro – CEP: 69010-110 – Manaus/AMTel.: (92) [email protected]ód. Sindical: 002.365.91072-0

SESCAP - BAHIAPres.: Fernando César Passos LopoEnd.: Av. Antonio Carlos Magalhães, 2.573,Sl. 1.205/6, Ed. Royal Trade, Candeal deBrotas – CEP: 40289-900 – Salvador/BATel.: (71) [email protected]ód. Sindical: 002.365.90858-0

SESCON - BAIXADA SANTISTAPres.: Orival da CruzEnd.: Av. Conselheiro Nébias, 592,Boqueirão – CEP: 11045-002 – Santos/SPTel.: (13) [email protected]ód. Sindical: 002.365.97194-0

SESCON - BLUMENAUPres.: Gelasio FrancenerEnd.: Rua 15 de Novembro, 550, 10°andar, Sl. 1.009/1.010 – CEP: 89010-901Blumenau/SCTel.: (47) 3326-0236sesconblumenau@sesconblumenau.org.brwww.sesconblumenau.org.brCód. Sindical: 002.365.89502-0

SESCON - CAMPINASPres.: Carlos José TozziEnd.: Av. Irmã Serafina, 863, 2° andar, Sl.22, Ed. Sada Jorge, CentroCEP: 13015-201 – Campinas/SPTel.: (19) [email protected]

SESCAP - CEARÁPres.: Pretextato S. QuaresmaEnd.: Av. Washington Soares, 1.400,Sl. 401, Edson QueirózCEP: 60811-341 – Fortaleza/CETel.: (85) [email protected]ód. Sindical: 002.365.88157-7

SESCON - DISTRITO FEDERALPres.: Paulo Cesar TerraEnd.: SHCS, CR Qd. 504, Bl. C, Subsolo,Lj. 60/64, Asa Sul, Entrada W2CEP: 70331-535 – Brasília/DFTel.: (61) [email protected]ód. Sindical: 002.365.04303-2

SESCON - SANTA CATARINAPres.: Luiz Antonio MartelloEnd.: Av. Juscelino Kubitschek, 410,3º andar, Bloco B, Sls. 306/308CEP: 89201-906 – Joinville/SCTel.: (47) [email protected]ód. Sindical: 002.365.02808-4

SESCON - SÃO PAULOPres.: Antonio MarangonEnd.: Av. Tirandentes, 960, LuzCEP: 01102-000 – São Paulo/SPTel.: (11) [email protected]ód. Sindical: 002.365.86257-2

SESCAP - SERGIPEPres.: José Cicinato Vieira MelloEnd.: Rua Urquiza Leal, 15 A 1º Andar –Bairro Salgado Filho –CEP 49020-490 – Aracaju/SETel.: (79) [email protected]ód. Sindical: 002.365.04999-5

SESCON - SERRA GAÚCHAPres.: Celestino Oscar LoroEnd.: Rua Ítalo Victor Bersani, 1.134,Jardim América – CEP: 95050-520Caxias do Sul/RSTel.: (54) [email protected]ód. Sindical: 002.365.87490-2

SESCON - SUL FLUMINENSEPres.: Vera Lúcia Pires NunesEnd.: Av. 17 de Julho, 280, Lj. 02, Aterrado,Ed. Minas GeraisVolta Redonda/RJ – CEP: 27213-200Tel.: (24) [email protected]@sesconsul.com.brCód. Sindical: 002.365.05022-5

SESCAP - TOCANTINSPres.: Gilvane Ferreira da SilvaEnd.: Av. LO 03, Qd. 104 Sul, Lts. 01 a 10Salas 262/263 – C. Comercial Wilson Vaz,Plano Diretor Sul, – Palmas/TOCEP: 77020-028 – Tel.: (63) [email protected]ód. Sindical: 002.365.91124-7

SESCON - TUPÃPres.: Hamilton D. Ramos FernandezEnd.: Rua Carijós, 481, CentroCEP: 17601-010 – Tupã/SPTel.: (14) [email protected]ód. Sindical: 002.365.90844-0

SESCON - PARAÍBAPres.: Rommel de Santana FreireRua Dom Carlos Gouveia Coelho, 330Trincheiras - CEP 58011-030João Pessoa/PBTel.: (83) [email protected]ód. Sindical: 002.365.90755-0

SESCAP - PARANÁPres.: Mário Elmir BertiEnd.: Rua Marechal Deodoro, 500,11° andar, Edifício Império, CentroCEP: 80010-911 – Curitiba/PRTel.: (41) [email protected]ód. Sindical: 002.365.88248-4

SESCAP - PERNAMBUCOPres.: Adelvani Braz da SilvaEnd.: Rua José Aderval Chaves, 78,4° andar, Sl. 407/408, Boa ViagemCEP: 51111-030 – Recife/PETel.: (81) [email protected]ód. Sindical: 002.365.88145-3

SESCON - PIAUÍPres.: Tertulino Ribeiro PassosEnd.: Rua Honório de Paiva, 607, Piçarra,CEP: 64001-510 – Teresina/PITel.: (86) [email protected]ód. Sindical: 002.365.90801-7

SESCON - PONTA GROSSAPres.:Aguinaldo MocelinEnd.: Rua XV de Novembro, 301, 6º andar,Sl. 67/68, Ed. Dr. ElyseuCEP: 84010-020 – Ponta Grossa/PRTel.: (42) [email protected]ód. Sindical: 002.365.91178-6

SESCON - RIO DE JANEIROPres.: Guilherme TostesEnd.: Av. Passos, 120, 7° andar, CentroCEP: 20051-040 – Rio de Janeiro/RJTel.: (21) [email protected]ód. Sindical: 002.365.86767-1

SESCON - RIO GRANDE DO NORTEPres.: Edson Oliveira da SilvaEnd.: Rua Romualdo Galvão, 986Lagoa Seca – CEP 59056-100Natal/RNTel.: (84) [email protected]ód. Sindical: 002.365.91069-0

SESCON - RIO GRANDE DO SULPres.: Luiz Carlos BohnEnd.: Rua Augusto Severo, 168, São JoãoCEP: 90240-480 – Porto Alegre/RSTel.: (51) [email protected]

SESCAP - RONDÔNIAPres.: João Aramayo da SilvaEnd.: Rua Alexandre Guimarães, 1189Bairro Areal– CEP: 78916-450Porto Velho/ROTel.: (69) [email protected]ód. Sindical: 002.365.91126-3www.sescap-ro.com.br

SESCON - RORAIMAPres.: Auxiliadora Oliveira de AraújoEnd.: Rua Prof. Agnelo Bitencout, 390,Galeria Ajuri, Sala 5, CentroCEP: 69301-430 – Boa Vista/RRTel.: (95) [email protected]ód. Sindical: 002.365.04959-6

SESCON - ESPÍRITO SANTOPres.: Rider Rodrigues PontesEnd.: Rua Marcelino Duarte, 100,Edifício Martinho de Freitas, Sl. 1105/1111, Centro - CEP: 29010-361Vitória/ES - Tel.: (27) [email protected]ód. Sindical: 002.365.04904-9

SESCON - GOIÁSPres.: Edson Cândido PintoEnd.: Rua 61, n° 146, Centro (Térreo)CEP: 74045-080Goiânia/GOTel.: (62) [email protected]ód. Sindical: 002.365.05474-3

SESCON - GRANDEFLORIANÓPOLISPres.: Maurício MeloEnd.: Rua Felipe Schmidt, 303, 9º andar,Ed. Dias Velho, Centro – CEP: 88010-903Florianópolis/SCTel.: (48) [email protected]ód. Sindical: 002.365.88511-4

SESCAP - LDAPres.: José Joaquim Martins RibeiroEnd.: Rua Senador Souza Naves, 289,Sobreloja, Ed. Euclides MachadoCEP: 86010-914 – Londrina/PRTel.: (43) [email protected]ód. Sindical: 002.365.90169-1

SESCAP - MARANHÃOPres.: Gilberto Alves RibeiroEnd.: Av. Jerônimo de Albuquerque,s/n°, Sl. 201, Retorno do Calhau,Casa do TrabalhadorCEP: 65074-220 – São Luís/MATel.: (98) [email protected]ód. Sindical: 002.365.90023-7

SESCON - MATO GROSSOPres.: Moacyr Rosa CoelhoEnd.: Rua Hollywood, 552, JardimCalifórnia, CEP: 78070-340 - Cuiabá/MTTel.: (65) [email protected]ód. Sindical: 002.365.86025-1

SESCON - MATO GROSSO DO SULPres.: Carlos Rubens de OliveiraEnd.: Rua Elvira Pacheco Sampaio, 681,Jardim Monumento – CEP: 79071-030Campo Grande/MSTel.: (67) 3387-6094 / [email protected]ód. Sindical: 002.365.87924-6

SESCON - MINAS GERAISPres.: João Batista de AlmeidaEnd.: Av. Afonso Pena, 748, 24° andarCentro – CEP: 30130-003Belo Horizonte/MGTel.: (31) [email protected]ód. Sindical: 002.365.04937-5

SESCON - PARÁPres.: Paulo Otávio Bastos BakerEnd.: Av. Presidente Vargas, 640, 5º andar,Sl. 01, Ed. Selecto, CampinaCEP: 66017-000 – Belém/PATel.: (91) [email protected]ód. Sindical: 002.365.90145-4

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