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Grupo de Pesquisa do Prof. José Miguel Garcia Medina NOVO CPC QUADRO COMPARATIVO – CPC/1973 > CPC/2015 elaborado pelo grupo de pesquisa do Prof. José Miguel Garcia Medina para distribuição gratuita, sendo vedada sua comercialização. O quadro comparativo foi formado com base em informações colhidas nas versões dos projetos disponíveis no site do Senado Federal e nos textos das Leis 5.869/1973 e 13.105/2015 (de acordo com a Lei 13.256/2016) disponíveis no site da Presidência da República. É permitida a distribuição ou reprodução, total ou parcial, do presente trabalho, desde que a título gratuito e citada a fonte, sendo proibida sua comercialização. O presente trabalho contém apenas a indicação de dispositivos correspondentes entre o CPC/2015 e o CPC/1973. doutrina, notas comparativas e explicativas, bem como comentários à Lei 13.105, de 16.03.2015, que aprovou o novo CPC, consulte a s obra s do Prof. Jos é Miguel Garcia Medina: Guia Prático do Novo Processo Civil Brasileiro e Este trabalho está sob constante revisão e atualização. Sugestões para o melhorarmos serão muito bem-vindas, e poderão ser enviadas para: [email protected] PROF. JOSÉ MIGUEL GARCIA MEDINA Facebook: ProfMiguelMedina Twitter: @profmedina Instagram: @profmedina

Web view§ 4º Na hipótese do § 3º, o juiz, após o trânsito em julgado da decisão final, oficiará a Fazenda Pública para que promova, contra quem tiver sido condenado ao pagamento

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Grupo de Pesquisa doProf. Jos Miguel Garcia Medina

NOVO CPCQuadro Comparativo CPC/1973 > CPC/2015

CPC/1973

CPC/2015

Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973.

Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015.

LIVRO IDO PROCESSO DE CONHECIMENTO

TTULO IDA JURISDIO E DA AO

CAPTULO IDA JURISDIO

Art. 1 A jurisdio civil, contenciosa e voluntria, exercida pelos juzes, em todo o territrio nacional, conforme as disposies que este Cdigo estabelece.

Art. 16. A jurisdio civil exercida pelos juzes e pelos tribunais em todo o territrio nacional, conforme as disposies deste Cdigo.

Art. 2 Nenhum juiz prestar a tutela jurisdicional seno quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais.

Art. 2 O processo comea por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as excees previstas em lei.

[V. arts. 1., 3. a 12, relacionados]

CAPTULO IIDA AO

Art. 3 Para propor ou contestar ao necessrio ter interesse e legitimidade.

Art. 17. Para postular em juzo necessrio ter interesse e legitimidade.

Art. 4 O interesse do autor pode limitar-se declarao:

Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se declarao:

I da existncia ou da inexistncia de relao jurdica;

I da existncia, da inexistncia ou do modo de ser de uma relao jurdica;

II da autenticidade ou falsidade de documento.

II da autenticidade ou da falsidade de documento.

Pargrafo nico. admissvel a ao declaratria, ainda que tenha ocorrido a violao do direito.

Art. 20. admissvel a ao meramente declaratria, ainda que tenha ocorrido a violao do direito.

Art. 5 Se, no curso do processo, se tornar litigiosa relao jurdica de cuja existncia ou inexistncia depender o julgamento da lide, qualquer das partes poder requerer que o juiz a declare por sentena.

[V. art. 503, 1., e 1.054, relacionados]

Art. 6 Ningum poder pleitear, em nome prprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei.

Art. 18. Ningum poder pleitear direito alheio em nome prprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurdico.

Pargrafo nico. Havendo substituio processual, o substitudo poder intervir como assistente litisconsorcial.

TTULO IIDAS PARTES E DOS PROCURADORES

LIVRO III

DOS SUJEITOS DO PROCESSO

TTULO I

DAS PARTES E DOS PROCURADORES

CAPTULO IDA CAPACIDADE PROCESSUAL

CAPTULO I

DA CAPACIDADE PROCESSUAL

Art. 7 Toda pessoa que se acha no exerccio dos seus direitos tem capacidade para estar em juzo.

Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exerccio de seus direitos tem capacidade para estar em juzo.

Art. 8 Os incapazes sero representados ou assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma da lei civil.

Art. 71. O incapaz ser representado ou assistido por seus pais, por tutor ou por curador, na forma da lei.

Art. 9 O juiz dar curador especial:

Art. 72. O juiz nomear curador especial ao:

I ao incapaz, se no tiver representante legal, ou se os interesses deste colidirem com os daquele;

I incapaz, se no tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com os daquele, enquanto durar a incapacidade;

II ao ru preso, bem como ao revel citado por edital ou com hora certa.

II ru preso revel, bem como ao ru revel citado por edital ou com hora certa, enquanto no for constitudo advogado.

Pargrafo nico. Nas comarcas onde houver representante judicial de incapazes ou de ausentes, a este competir a funo de curador especial.

Pargrafo nico. A curatela especial ser exercida pela Defensoria Pblica, nos termos da lei.

Art. 10. O cnjuge somente necessitar do consentimento do outro para propor aes que versem sobre direitos reais imobilirios.

Art. 73. O cnjuge necessitar do consentimento do outro para propor ao que verse sobre direito real imobilirio, salvo quando casados sob o regime de separao absoluta de bens.

1 Ambos os cnjuges sero necessariamente citados para as aes:

1 Ambos os cnjuges sero necessariamente citados para a ao:

I que versem sobre direitos reais imobilirios;

I que verse sobre direito real imobilirio, salvo quando casados sob o regime de separao absoluta de bens;

II resultantes de fatos que digam respeito a ambos os cnjuges ou de atos praticados por eles;

II resultante de fato que diga respeito a ambos os cnjuges ou de ato praticado por eles;

III fundadas em dvidas contradas pelo marido a bem da famlia, mas cuja execuo tenha de recair sobre o produto do trabalho da mulher ou os seus bens reservados;

III fundada em dvida contrada por um dos cnjuges a bem da famlia;

IV que tenham por objeto o reconhecimento, a constituio ou a extino de nus sobre imveis de um ou de ambos os cnjuges.

IV que tenha por objeto o reconhecimento, a constituio ou a extino de nus sobre imvel de um ou de ambos os cnjuges.

2 Nas aes possessrias, a participao do cnjuge do autor ou do ru somente indispensvel nos casos de composse ou de ato por ambos praticados.

2 Nas aes possessrias, a participao do cnjuge do autor ou do ru somente indispensvel nas hipteses de composse ou de ato por ambos praticado.

3 Aplica-se o disposto neste artigo unio estvel comprovada nos autos.

Art. 11. A autorizao do marido e a outorga da mulher podem suprir-se judicialmente, quando um cnjuge a recuse ao outro sem justo motivo, ou lhe seja impossvel d-la.

Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cnjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossvel conced-lo.

Pargrafo nico. A falta, no suprida pelo juiz, da autorizao ou da outorga, quando necessria, invalida o processo.

Pargrafo nico. A falta de consentimento, quando necessrio e no suprido pelo juiz, invalida o processo.

Art. 12. Sero representados em juzo, ativa e passivamente:

Art. 75. Sero representados em juzo, ativa e passivamente:

I a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Territrios, por seus procuradores;

I a Unio, pela Advocacia-Geral da Unio, diretamente ou mediante rgo vinculado; os Estados e o Distrito Federal, por seus procuradores;

II o Estado e o Distrito Federal, por seus procuradores;

II o Municpio, por seu Prefeito ou procurador;

III o Municpio, por seu prefeito ou procurador;

[V. arts. 182 e 184, relacionados]II o Estado e o Distrito Federal, por seus procuradores;

IV a autarquia e a fundao de direito pblico, por quem a lei do ente federado designar III o Municpio, por seu prefeito ou procurador;

[V. arts. 182 e 184, relacionados]

III a massa falida, pelo sndico;

V a massa falida, pelo administrador judicial;IV a autarquia e a fundao de direito pblico, por quem a lei do ente federado designar

IV a herana jacente ou vacante, por seu curador;

VI a herana jacente ou vacante, por seu curador;V a massa falida, pelo administrador judicial;

V o esplio, pelo inventariante;

VII o esplio, pelo inventariante;

VI a herana jacente ou vacante, por seu curador;

VI as pessoas jurdicas, por quem os respectivos estatutos designarem, ou, no os designando, por seus diretores;

VIII a pessoa jurdica, por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, no havendo essa designao, por seus diretores;VII o esplio, pelo inventariante;

VII as sociedades sem personalidade jurdica, pela pessoa a quem couber a administrao dos seus bens;

IX a sociedade e a associao irregulares e outros entes organizados sem personalidade jurdica, pela pessoa a quem couber a administrao de seus bens;

VIII a pessoa jurdica, por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, no havendo essa designao, por seus diretores;

VIII a pessoa jurdica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agncia ou sucursal aberta ou instalada no Brasil (art. 88, pargrafo nico);

X a pessoa jurdica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agncia ou sucursal aberta ou instalada no Brasil;IX a sociedade e a associao irregulares e outros entes organizados sem personalidade jurdica, pela pessoa a quem couber a administrao de seus bens;

IX o condomnio, pelo administrador ou pelo sndico.

XI o condomnio, pelo administrador ou sndico.X a pessoa jurdica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agncia ou sucursal aberta ou instalada no Brasil;

1 Quando o inventariante for dativo, todos os herdeiros e sucessores do falecido sero autores ou rus nas aes em que o esplio for parte.

1 Quando o inventariante for dativo, os sucessores do falecido sero intimados no processo no qual o esplio seja parte.

2 As sociedades sem personalidade jurdica, quando demandadas, no podero opor a irregularidade de sua constituio.

2 A sociedade ou associao sem personalidade jurdica no poder opor a irregularidade de sua constituio quando demandada.

3 O gerente da filial ou agncia presume-se autorizado, pela pessoa jurdica estrangeira, a receber citao inicial para o processo de conhecimento, de execuo, cautelar e especial.

3 O gerente de filial ou agncia presume-se autorizado pela pessoa jurdica estrangeira a receber citao para qualquer processo.

4 Os Estados e o Distrito Federal podero ajustar compromisso recproco para prtica de ato processual por seus procuradores em favor de outro ente federado, mediante convnio firmado pelas respectivas procuradorias.

Art. 13. Verificando a incapacidade processual ou a irregularidade da representao das p