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Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose · Investigação de TB em populações mais vulneráveis (PVHA, PPL, PSR, Indígenas e contatos de TBDR) Sintomático Respiratório Realizar

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Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

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Situaçãono mundo

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Tendência da incidência de TB no mundo

10 milhões casos 2016

1 milhão casos

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Mortes por TB, AIDS, e TB-HIV

1,3 milhão mortes

370 mil óbitos por TB/HIV

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Incidência de TB no mundo - 2016

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Prevalência de HIV nos casos de TB

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Países com maior carga de TB, TB-HIV e TB-MDR

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O que é necessário para eliminar TB até 2035?

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O que é necessário para eliminar TB até 2035?

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Situação no Brasil

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Populações vulneráveis

*Fonte: Estimativa baseada nos dados do estado de São Paulo. TBweb, SP, 2015 e Pessoa em Situação de Rua: Censo São Paulo, capital (FITE, 2015).

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Incidência de TB por estados

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Taxa de Mortalidade por estados

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Formas clínicas

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Formas extrapulmonares

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ATENÇÃO BÁSICA

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Competências

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Investigação - TB em possíveis casos novos (nunca antes tratados para TB)

Sintomático Respiratório

Realizar baciloscopia e/ou

TRM

(amostra escarro)

MTB detectado

Paciente com TB

Resistência a Rifampicina Detectada

Realizar cultura +TSA

automatizados

Iniciar EB e encaminhar para

Referência Terciária

Resistência a Rifampicina Não

Detectada

Realizar Cultura + TSA

Iniciar Tratamento

para TB com EB

MTB não detectado

Mantém sintomas

Não

Excluído Diagnóstico de

TB

Sim

Realizar Cultura + TSA

Continuar investigação

(teste de sensibilidade aos antibióticos)

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Investigação de TB em populações mais vulneráveis (PVHA, PPL, PSR, Indígenas e contatos de TBDR)

Sintomático Respiratório

Realizar Teste Rápido Molecular +

Cultura +TSA

MTB detectado por teste rápido

Paciente com TB

Resistência a Rifampicina Detectada

Iniciar EB e encaminhar para Referência. Aguardar cultura

e TSA

Resistência a Rifampicina Não

Detectada

Iniciar tratamento para TB com EB (aguardar

cultura e TSA)

MTB não detectado por teste rápido

Mantém sintomas

Não

Aguardar cultura e TSA

Sim

Aguardar cultura e TSA e

Continuar investigação

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Investigação de TB em retratamentos (recidiva ou retorno após abandono)

Sintomático Respiratório

Realizar TRM +baciloscopia

+ Cultura + TSA

MTB detectado por TRM e Baciloscopia

positiva

Paciente com TB

Resistência a Rifampicina Detectada

Iniciar EB e encaminhar

para Referência Terciária.

Resistência a Rifampicina Não

Detectada

Iniciar tratamento para TB com EB

(aguardar cultura e TSA)

MTB não detectado por TRM e baciloscopia positiva

TB provável – Iniciar EB e aguardar cultura e TSA 1

MTB não detectado por TRM e baciloscopia negativa

Mantém sintomas

Não

Aguardar cultura e TSA

Sim

Continuar investigação

Aguardar cultura e TSA

MTB detectado por TRM e

baciloscopia negativa 2

Sem Resistência: encaminhar para referência secundária

Com resistência: encaminhar para referência terciária

Aguardar Cultura e TSA

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TB e HIV – Brasil – 2001 a 2017

Forma % HIV +

Total 18,0

Pulmonar 14,0

Extrapulmonar 29,0

Pulmonar + Extra 49,5

Pleural 22,7

Ganglionar Periférica 47,6

Miliar 60,5

Óssea 16,9

Meningo-encefálica 63,2

Genito-urinária 15,8

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Vigilância: Definição de caso – forma pulmonar

Suspeito

• Presença de sintomatologia clínica sugestiva de tuberculosepulmonar - sintomático respiratório.

▪ tosse com expectoração por três ou mais semanas,

▪ febre,

▪ perda de peso e apetite

▪ Paciente com imagem radiológica compatível comtuberculose.

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Definição de caso

Confirmado: Critério clínico-laboratorial

•Tuberculose pulmonar bacilífera (ou positiva)

•duas baciloscopias diretas positivas ou,•uma baciloscopia direta positiva e cultura positiva ou,•uma baciloscopia direta positiva e imagem radiológica sugestiva de tuberculose.

•Tuberculose pulmonar escarro negativo (BK-)

• duas baciloscopias negativas e• imagem radiológica sugestiva e• achados clínicos ou outros exames complementares que • permitam ao médico efetuar um diagnóstico de tuberculose.

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Baciloscopia direta do escarro

• método fundamental

• A pesquisa do bacilo alcool-acido resistente – BAAR, pelometodo de Ziehl-Nielsen, é a técnica mais utilizada em nossomeio.

• identifica bacilíferos!

– simples e seguro,– deve ser realizado por todo laboratório público de saúde e peloslaboratórios privados tecnicamente habilitados.– Coleta de duas amostras de escarro (diagnóstico): 1ª consulta e namanhã do dia seguinte (independentemente do resultado) – senecessário 3ª coleta

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Baciloscopia positiva

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RX de Tórax

✓O exame radiológico é auxiliar

no diagnóstico da tuberculose:

pacientes com baciloscopia positiva:

auxilia na exclusão de doença pulmonar associada, e

permite avaliação da evolução radiológica

pacientes com baciloscopia negativa:

RX suspeito orienta a conduta, mas a confirmação

bacteriológica deve ser buscada (cultura)

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RX sugestivo (1)

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RX sugestivo (2)

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RX sugestivo (3)

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RX sugestivo (4 e 5)

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RX sugestivo

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Co-infecçãoTB-HIV

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Definição de caso – forma extrapulmonar

Confirmado: Critério clínico-laboratorial

• Tuberculose extrapulmonar

• paciente com evidências clínicas e achadoslaboratoriais, inclusive histopatológicos, compatíveiscom tuberculose extrapulmonar ativa; ou

• paciente com, pelo menos, uma cultura positiva paraM.tuberculosis, de material proveniente de umalocalização extrapulmonar.

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Definição de caso?

Confirmado: Critério clínico-epidemiológico

história de contato com doentes de tuberculose e clínica

em situações em que o diagnóstico

laboratorial não pode ser realizado

fator de importância primordial para a suspeição diagnóstica

história de contato com doentes de tuberculose

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Diagnóstico na criança: sistema

de pontos

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via intradérmica no terço médio da face

anterior do antebraço esquerdo

0,1ml, equivalente a 2 UT (unidades de

tuberculina)

Diagnóstico auxiliar: Prova tuberculínica

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Leitura correta do PPD:maior diâmetro transverso da área de endurecimento palpável.

72 a 96 horas após aplicação

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PPD: Interpretação

• 0 mm a 4 mm – não reator – indivíduo não infectadopelo M. tuberculosis ou com hipersensibilidadereduzida,

• 5 mm a 9 mm – reator fraco – indivíduo vacinado comBCG ou infectado pelo M. tuberculosis ou por outrasmicobactérias,

• 10mm ou mais – reator forte – indivíduo infectadopelo M. tuberculosis, que pode estar doente ou não, eindivíduos vacinados com BCG nos últimos dois anos.

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Notificação/ Investigação

• Devem ser notificados todos os casos confirmados, independente do tipo de entrada:

1 - caso novo

2 - recidiva

3 - reingresso após abandono

4 - não sabe

5 - transferência

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Notificação/ Investigação

1.Caso novo ou sem tratamento anterior

•são os pacientes que nunca se submeteram à quimioterapiaantituberculosa ou

•fizeram-na por menos de 30 dias ou

•há mais de cinco anos.

Verificar insistentemente com o paciente e seus familiares senão houve tratamento antituberculoso prévio, superior a 30dias.

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Notificação/ Investigação

2. Recidiva

• Doente com tuberculose em atividade, que já se tratouanteriormente e recebeu alta por cura, desde que a data dacura e a data do diagnóstico de recidiva não ultrapassemcinco anos.

• Se esse intervalo exceder cinco anos, o caso é consideradocomo “caso novo” e o tratamento preconizado é o esquemabásico.

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Notificação/ Investigação

3 - Reingresso após Abandono

• Abandono – após iniciado o tratamento para tuberculose,não-comparecimento à unidade de saúde por mais de 30dias consecutivos, a partir da data aprazada para seuretorno.

4 - Não sabe

5. Transferência

• comparecimento à unidade de saúde para dar continuidadeao tratamento iniciado em outra unidade de saúde, desdeque não tenha havido interrupção do uso da medicação pormais de 30 dias.

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Falência do tratamento

• Persistência da positividade do escarro ao final do tratamento.

• Os doentes que, no início do tratamento, são fortementepositivos (++ ou +++) e mantêm essa situação até o 4º mês,

• Aqueles com positividade inicial seguida de negativação e novapositividade por dois meses consecutivos, a partir do 4º mês detratamento.

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Tuberculose multidroga-resistente (TBMR)

Casos de falência do Esquema III devem ser considerados como

portadores de tuberculose multidroga-resistente (TBMR) eencaminhados para unidades de referência capacitadas para oacompanhamento deste tipo de pacientes.

Def: Resistência a isoniazida e rifampicina, com ou semresistência a outras drogas anti-TB

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Indicadores epidemiológicos

• Coeficiente de incidência de tuberculose pulmonarconfirmada por baciloscopia;

• Coeficiente de incidência de todas as formas detuberculose;

• Coeficiente de incidência de meningite tuberculosano grupo de zero a quatro anos;

• Coeficiente de mortalidade por tuberculose.

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Coorte e encerramento dos casos

• Cura

• Abandono

• Óbito

• Transferência

• Mudança de diagnóstico

• TB multirresistente

➢ Livro preto

➢Avaliação trimestral

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Percentual de cura e abandono (casos novos pulmonares confirmados)

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Indicadores de TB no Brasil

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Prevenção

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Prevenção

Quimioprofilaxia

Vacinação

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Vacina BCG

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Injeção intradérmica, na parte superior do braço direito, provocando uma

reação local que dura cerca de 10 semanas até a cicatrização.Componente: M. bovis

Vacina BCG

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Quimioprofilaxia

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Quimioprofilaxia

Primária

Secundária

Investigação de contatos

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ILTB?

PPD (PT)

IGRA*

*Interferon-gamma release assay

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Opções de tratamento de ILTB

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Para quem?

Fluxogramas de acordo com a idade e fatores de risco

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Tratamento da ILTB ou quimioprofilaxia secundária

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Prevenção da infecção latente (quimioprofilaxia primária)

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Quimioprofilaxia

Primária –

prevenir ILTB

Secundária –

tratar ILTB, ou seja, prevenir doença

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Biossegurança

Máscaras para proteção respiratória:

•Profissional: máscara tipo N95 - capaz de filtrar o ar inspirado,

•Paciente: máscara cirúrgica comum ou mesmo lenços de papel -intuito de diminuir a formação de gotículas infectantes.

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Investigação ILTB – profissionais de saúde

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Referências• http://blogdatuberculose.blogspot.com.br/p/acervo.html

• Plano Nacional pelo fim da tuberculose

• http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/fevereiro/24/Plano-Nacional-Tuberculose.pdf

• Manual de Recomendações

• http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil.pdf

• Global report 2017

• http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/259366/9789241565516-eng.pdf?sequence=1

• Guia de Referência – SMS/Rio

http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/6552790/4176324/GuiaTB_reunido.pdf