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VIGILÂNCIA SANITÁRIA

AÇÃO PELA VIDA

A organização de protocolos e a gestão macro da Vigilância

Rosângela Sobieszczanski

Congresso das Secretarias Municipais de Saúde 2016

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Lei Federal, 8.080/90, Artigo 6º - VISA – Conjunto de ações capaz de eliminar,

diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários

decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de

serviços de interesse da saúde abrangendo o controle de bens de consumo que,

direta ou indiretamente se relacionem com a saúde compreendidas todas as

etapas e processos da produção ao consumo; e o controle da prestação de

serviços que se relacionem direta ou indiretamente com a saúde.

Rosângela Sobieszczanski/CEVS/SES

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A fraude bromatológica – Monteiro Lobato (1918) O óleo de rícino compõe-se por metade de óleo de algodão. O óleo de oliva, para uso culinário, só tem da oliva a marca fraudulentamente estampada nas latas: é óleo de algodão. As nossas crianças chupam balas coloridas com tintas minerais nocivas à saúde e comem chocolate onde a manteiga é substituída por margarina de algodão. A marmelada é feita de chuchu, banana podre, um sexto de marmelo e tinta de urucu. A goiabada segue a trilha da sua irmã. O açúcar mascavo traz de 3 a 5% de areia, resíduos de bagaço, além de alta porcentagem de mel de tanque - glicose nociva. O açúcar refinado é composto com um terço de açúcar cristal pulverizado em moinho. O sal moído traz boa dose de impurezas malsãs; dissolvido na água produz uma lama que sobrenada e deposita areia, conchas moídas, ossos de peixe e escamas. A massa de tomate chega a provocar pilhérias; leva abóbora, chuchu, pimentão, óleo de algodão e às vezes até tomate. Conforme o acondicionamento serve indistintamente de massa para uso culinário ou de graxa para sapatos amarelos. A farinha sofre inúmeras adulterações, inclusive a mistura do caolim, e o pão recebe alumen para clarear e crescer. Também é usado o sulfato de cobre para o mesmo fim no fabrico dos biscoitos. Há macarrão com ovo onde o ovo é anilina ou amarelo de cromo. Na manteiga a parte de água atinge nalgumas a proporção de 12%. Vendem-se cafés em pó asquerosos, feitos de escolhas com 15% de cascas, paus, lixo, etc. e o resto de grãos verdes, ardidos ou podres.

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Banco de sangue de Erechim é interditado após contágio de HIV Medida foi tomada pela Vigilância Sanitária estadual após inspeção realizada na terça-feira detectar "inadequação das condições sanitárias" 23/12/2015 - 21h08min A Secretaria Estadual de Saúde informou nesta quarta-feira a interdição do banco de sangue da Associação Beneficente dos Receptores de Sangue de Erechim. A medida foi motivada após a confirmação de que a instituição forneceu para transfusão uma bolsa infectada com o vírus HIV.

Notícias

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07/06/2016 13h08 - Atualizado em 07/06/2016 16h49 Instituição para idosos é interditada por maus-tratos em Canoas, RS Vigilância Sanitária também observou falta de condições de funcionamento. Idosos foram retirados por familiares contatados por assistentes sociais. “De acordo com a diretora de Vigilância Sanitária de Canoas, Sussi Antunes Cardoso, a instituição é monitorada desde 2009. "Esgotaram-se todos os prazos e a estrutura não recebeu melhorias. Está pior", destaca. "Dos 13 residentes, de acordo com o médico Paulo Zubaran, que compõe e equipe da Vigilância Sanitária, oito apresentam desnutrição proteico-calórica", completa.”

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Lucia Mardini | DVAS

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• VALE DO TAQUARI • Publicada em 20/05/2016

• Polícia Civil indicia oito por negligência e lesão corporal • Médicos, proprietários e coordenadores do centro especializado vão responder

criminalmente por lesão corporal grave. Foram pelo menos 23 pacientes infectados por bactérias durante cirurgias para remoção de catarata realizadas entre 2014 e 2015. Todos perderam a visão de um dos olhos.

• Crédito: Rodrigo MartiniDelegado da PC de Encantado, Silvio Huppes faz questão de enaltecer a importância do instituto. “Foram mais de duas mil cirurgias, e encontramos problemas em 23 processos.”O delegado da Polícia Civil (PC), Silvio Huppes, finalizou o inquérito criminal sobre as cirurgias realizadas no Instituto de Oftalmologia Faxinal Ltda. Oito pessoas foram indiciadas por negligência e respondem por crime de lesão corporal de “natureza grave”, cuja pena de prisão chega a cinco anos. São quatro médicos, dois proprietários e dois coordenadores da instituição.

• As falhas decorreram de problemas na higienização dos profissionais, ambientes e na esterilização dos materiais. Em fevereiro, o Ministério Público (MP) ajuizou uma ação civil pública para indenização das vítimas. A Justiça já deferiu o bloqueio de R$ 555 mil que a clínica tem por receber do governo do Estado, da União e do Fundo Municipal de Saúde de Encantado.

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MP investiga clínica após 13 pessoas perderem a visão de um olho Vítimas foram infectadas pela mesma bactéria durante cirurgias de catarata realizadas no mesmo dia em unidade de Encantado Por: Vanessa Kannenberg 15/01/2016 - 18h11min | Atualizada em 15/01/2016 - 20h18min Regina Paulina Barros Andreoli, 62 anos, passou por uma cirurgia para remover a catarata que prejudicava a visão do olho direito. Ao retirar o curativo, foi surpreendida ao não enxergar nada. A atendente de serviço social, no entanto, não foi a única. No mesmo 20 de maio de 2015, pelo menos outras 12 pessoas, entre as cerca de 60 que passaram pelo mesmo procedimento no Instituto de Oftalmologia de Encantado, no Vale do Taquari, perderam a visão de um dos olhos. O caso motivou uma investigação pelo Ministério Público, além de um inquérito policial em fase inicial.

Segundo a chefe da Divisão de Vigilância Sanitária estadual, Rosangela Sobieszczanski, os serviços de saúde são fiscalizados anualmente. Na última inspeção no Instituto de Oftalmologia de Encantado, a clínica estava dentro das normas. No entanto, avisados pelo MP, quando os fiscais foram ao local em dezembro, foram encontradas irregularidades. Entre elas, falhas no processo de esterilização, que podem ter provocado o surto de infecção.

— Verificamos que o tempo necessário para esterilizar o equipamento cirúrgico não condiz com o número de cirurgias feitas no mesmo dia. Não havia tempo hábil para realizar tantos procedimentos — esclarece Rosangela.

Outros erros graves, aponta ela, são que a clínica não tem os prontuários dos pacientes com o histórico do que foi feito, algo que é determinado em lei, e também não comunicou a Secretaria da Saúde sobre a infecção, o que também é obrigatório. A Vigilância comunicou os erros à clínica e exigiu mudanças. Somente mediante cumprimento o centro cirúrgico poderá ser aberto. As penalidades serão determinadas ao final da investigação do órgão.

Notícias

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04/02/2016 22h06 - Atualizado em 04/02/2016 22h21 'Tragédia da Hemodiálise' que deixou quase 60 mortos completa 20 anos Caso foi registrado no Carnaval de 1996, em Caruaru e municípios vizinhos.

Hepatite tóxica foi causa das mortes, segundo Secretaria Estadual de Saúde. 04/02/2016 22h06 - Atualizado em 04/02/2016 22h21 'Tragédia da Hemodiálise' que deixou quase 60 mortos completa 20 anos Caso foi registrado no Carnaval de 1996, em Caruaru e municípios vizinhos.

Hepatite tóxica foi causa das mortes, segundo Secretaria Estadual de Saúde. Amanda DantasDa TV Asa Branca Há 20 anos, a vida de 126 famílias de Caruaru e de municípios vizinhos foi marcada por um caso

que ficou conhecido como "A Tragédia da Hemodiálise". Aproximadamente 60 pacientes morreram por causa de uma intoxicação. A causa apontada pela Secretária Estadual de Saúde foi hepatite tóxica. O episódio foi relembrado em uma série realizada pelo ABTV 2ª Edição.

Tudo aconteceu no Carnaval de 1996. A equipe de plantão da TV Asa Branca recebeu a informação de que pacientes de uma clínica particular atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) passaram mal depois de uma sessão de hemodiálise.

...O governo estadual designou uma comissão de investigação. A polícia também investigou o caso. A primeira hipótese levantada foi a contaminação da água usada no processo de hemodiálise. Ela vinha da Barragem de Tabocas por meio de caminhões-pipa fornecidos pela companhia de saneamento do estado.

...O caso virou Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Caruaru recebeu autoridades da saúde do mundo todo. A conclusão foi que a morte dos doentes renais foi provocada por uma toxina chamada microcistina, liberada pelas cianobactérias, algas verde-azuladas presentes na água usada na hemodiálise.

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Queijo Compen$ado Queijo estragado era revendido no Estado, aponta investigação Produto impróprio para consumo era limpo por funcionários, rotulado com

nova data de vencimento e revendido para todo o RS e até para SP

... Conforme as investigações, os empresários recolocavam no mercado queijos estragados, mofados e com data de validade vencida, contendo, inclusive, coliformes fecais e contaminados por bactérias da espécie staphylococcus (responsáveis pela formação de coágulos no sangue e infecções).

A ingestão desses alimentos podem causar também náuseas, vômito, dor de cabeça e diarreia, apontou laudo do Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), vinculado ao Ministério da Agricultura....

....– Nada se perdia. Os produtos estragados, que voltavam para os laticínios, eram maquiados e reaproveitados. Os fabricantes colocavam rótulos de empresas do Paraná e de Santa Catarina, que, provavelmente, nem sabem do esquema, e revendiam. Uma gráfica imprimia esses rótulos _ contou o promotor, garantindo que será investigada a participação dessa gráfica e das empresas dos outros Estados.

... Cinco pessoas foram presas preventivamente, oito estão proibidas de acessar as empresas e 13 veículos utilizados para o transporte foram apreendidos nas cidades de Constantina e Sarandi, no Norte, Antônio Prado e Carlos Barbosa, na Serra, Tenente Portela, no Noroeste, Canoas, na Região Metropolitana, e Porto Alegre.

Polícia

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11/09/2012 08h26 - Atualizado em 11/09/2012 12h12 Maior acidente radiológico do mundo completa 25 anos nesta semana Contaminação com o césio-137 marcou Goiânia, em setembro de 1987. ...De acordo com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), este foi o maior acidente radiológico -- que envolve uma fonte radioativa usada em hospitais -- do mundo. Contaminação A tragédia começou quando dois jovens catadores de materiais recicláveis abrem um aparelho de radioterapia em um prédio público abandonado, no dia 13 de setembro de 1987, no Centro de Goiânia. Eles pensavam em retirar o chumbo e o metal para vender e ignoravam que dentro do equipamento havia uma cápsula contendo césio-137, um metal radioativo. Apesar de o aparelho pesar cerca de 100 kg, a dupla o levou para casa de um deles, no Centro. Já no primeiro dia de contato com o material, ambos começaram a apresentar sintomas de contaminação radioativa, como tonteiras, náuseas e vômitos. Inicialmente, não associaram o mal-estar ao césio-137, e sim à alimentação. Depois de cinco dias, o equipamento foi vendido para Devair Alves Ferreira, dono de um ferro-velho localizado no Setor Aeroporto, também na região central da cidade. Neste local, a cápsula foi aberta e, à noite, Devair constatou que o material tinha um brilho azul intenso e levou o material para dentro de casa.

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Devair, sua esposa Maria Gabriela Ferreira e outros membros de sua família também começaram a apresentar sintomas de contaminação radioativa, sem fazer ideia do que tinham em casa. Ele continuava fascinado pelo brilho do material. Entre os dias 19 e 26 de setembro, a cápsula com o césio foi mostrada para várias pessoas que passaram pelo ferro-velho e também pela casa da família. Algumas delas, como um dos irmãos de Devair, Ivo Alves Ferreira, foram visitá-los justamente por saberem que ele estava adoentado. As pessoas mais próximas chegaram a ganhar pequenas porções do césio, que facilmente se transformava em pó. Em casa, Ivo mostrou o pó que brilhava para a sua família. A sua filha mais nova, Leide das Neves Ferreira, de 6 anos, ficou encantada com o material e brincou muito com ele. Mas o fato é que, nos dias posteriores à divulgação da abertura da cápsula radioativa, a Cnen monitorou os níveis de radioatividade de 112.800 pessoas, no Estádio Olímpico de Goiânia. Em 271 delas, foi constatada a contaminação pelo césio-137. Nesse grupo, 120 tinham rastros da substância em roupas e sapatos; nos outros 151 foram observadas contaminação interna e externa ao organismo. A Cnen percebeu ainda danos causados por radiação em 28 pessoas. Na época, 20 foram hospitalizadas.

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•Vigilância Sanitária Alertada por uma vizinha, a mulher de Devair começou a desconfiar que o constante mal-estar e doenças de pele que acometiam a família poderiam ter relação com a pedra azul que estava em sua casa. No dia 28 de setembro de 1987, uma segunda-feira, Maria Gabriela, com a ajuda de um amigo, levou a cápsula, que pesava 22 kg, em um ônibus do transporte coletivo, para o prédio da Vigilância Sanitária, no Setor Aeroporto. •A esta altura, um grupo de pessoas foi encaminhado para internação no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), devido aos problemas na pele. A origem das doenças intrigava a equipe médica. A verdadeira origem dos problemas só foi constada no dia 29 de setembro, quando um físico que estava de férias em Goiânia conseguiu um aparelho que media radioatividade e constatou elevados níveis de radiação na região do prédio da Vigilância Sanitária. A partir deste momento, bombeiros, Polícia Militar, Secretaria Estadual de Saúde e Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) foram acionados.

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• Uma das vítimas mais conhecida foi a sobrinha do dono do ferro velho, Leide das Neves Ferreira, de 6 anos, que posteriormente virou símbolo do acidente, pois foi uma das vítimas mais contaminadas. Quando a cápsula fora aberta, a menina brincou com o pó brilhante, passando pelo corpo e ingeriu uma parcela daquela substância fluorescente extremamente mortal.

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09/02/10 - 11h24 - Atualizado em 09/02/10 - 11h25 Após morte de bebês, maternidade de SP é interditada Da Agência Estado A maternidade da Santa Casa de Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, foi interditada na sexta-feira, informou a Secretaria Estadual de Saúde. Uma infecção hospitalar causou a morte de pelo menos quatro bebês prematuros, do total de oito óbitos ocorridos entre os dias 1 e 18 de novembro de 2009. É a segunda vez em cerca de três meses que o local é fechado. MP pede interdição de maternidade após morte de 17 bebês em Suzano, na Grande SP POR SPTV / / / 03/06/2011 0:00 / ATUALIZADO 03/11/2011 20:56 SÃO PAULO - O Ministério Público (MP) de Suzano, na Grande São Paulo, pediu nesta sexta-feira a interdição da maternidade da Santa Casa da cidade. Desde o início do ano, 17 bebês morreram no local.

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25/06/2003 - 04h57 Remédio suspeito de causar morte de dois bebês tem lote interditado ELIANE MENDONÇA dos Cadernos Regionais da Folha de S.Paulo A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu ontem o comércio e o uso do lote nº 0304032 de penicilina, fabricado pelo Laboratório Prodotti, de São Paulo. O comunicado da agência foi divulgado pouco depois de a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo ter interditado o medicamento, suspeito de ter provocado a morte de dois bebês no Hospital Universitário de Taubaté, no último sábado. INDAIATUBA 18/02/2013 - 12h00 | Felipe Tonon Vigilância Sanitária investiga 9 mortes após hemodiálise Mortes ocorreram este ano no Instituto Thompson, que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS)

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Lucia Mardini | DVAS

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Rosângela Sobieszczanski/CEVS/SES

HISTÓRIA DA VISA

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Em todas as civilizações havia iniciativas para proteger a saúde dos povos • Babilônia – ano 2200 a.C. - Código de Hammurabi • Índia - ano 300 a.C. - lei proibiu a adulteração de alimentos, medicamentos e perfumes

• Inglaterra - ano 1202 – primeira legislação sobre alimentos, proibia a adulteração do pão com feijões e outros “ingredientes” como grãos de terra; apreensões de alimentos estragados do comércio, com base em lei que fixava multas para exposição à venda de peixes deteriorados

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• Alemanha - ano 1224 o Imperador Frederico II, implantou a inspeção regular dos compostos preparados nas farmácias e declarou que a vida de um fornecedor seria sacrificada caso o consumidor morresse

• Inglaterra - ano 1248 - decretada a inspeção sanitária prévia de animais destinados ao abate para o consumo humano

• Veneza – ano 1348 - início da vigilância dos portos para impedir a entrada da peste com inspeção das embarcações e de suas cargas; passageiros podiam ser colocados sob regime de quarentena, com exposição ao ar e ao sol

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BRASIL • Em 1744 o regimento do físico-mor do Reino:

proibiu a distribuição de drogas por estabelecimentos não

habilitados ,fixou multas e apreendendo estoques nos

casos de violação da lei criou a figura do profissional

responsável ,criou a fiscalização sobre a conservação das

drogas e dos vegetais medicinais

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• Em 1808, com a chegada da família real portuguesa:

- normas para o controle sanitário dos portos

- quarentena e isolamento de passageiros com doenças

contagiosas

- controle de alimentos inspeção de matadouros,

açougues públicos, boticas, drogas e medicamentos

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BRASIL ATUAL Constituição Federal 1988

• Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

• Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;

II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do

trabalhador; VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem

como bebidas e águas para consumo humano.

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Lei nº 8.080/90 – Cria o Sistema Único de Saúde - SUS Art. 6º § 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de

eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:

I – o controle de bens de consumo que, direta ou

indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e

II – o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.

Rosângela Sobieszczanski/CEVS/SES

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Competências

Compete à União coordenar o SNVS, prestar cooperação técnica e financeira aos

estados e municípios e executar ações de sua exclusiva competência (registros de

produtos, AFE, entre outras). Estas competências são desenvolvidas pela ANVISA.

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Competências

Compete ao Estado através da DVS e CRS (19 CRS) coordenar o Sistema

Estadual de VISA, avaliar e acompanhar o processo de descentralização das ações

de VISA, assessorar e apoiar os municípios, nas ações da VISA, planejar,

normatizar, capacitar, supervisionar e atuar em caráter suplementar e/ou

complementar.

Rosângela Sobieszczanski/CEVS/SES

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Competências

Compete aos municípios executar e implementar a VISA municipal, com a

cooperação técnica do Estado e da União.

No caso de município que não tenha condições de executar ações e serviços de

VISA, o Estado prestará o apoio técnico e administrativo necessário para que o

município possa assumir plenamente os encargos da VISA.

Rosângela Sobieszczanski/CEVS/SES

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PARA QUE FAZER VIGILÂNCIA Intervenção do Estado - adequar o sistema produtivo de bens e serviços de interesse sanitário de modo a proteger a sociedade

Regulação de Mercado restringir práticas perigosas e/ou danosas controlar qualidade dos produtos e serviços prestados garantir segurança no consumo Evitar competição desleal Impedir informações inadequadas aos consumidores ( propaganda)

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Gestão de Risco Sanitário • Tomar a proteção da saúde humana como prioridade • Favorecer e reforçar a capacidades dos indivíduos e das coletividades a

tomar decisões e a agir de modo esclarecido frente aos riscos • Promover a redução e eliminação de riscos, e adotar uma atitude vigilante

para evitar riscos desnecessários em um contexto de relativa certeza - Prevenção

ou frente à incerteza científica – Precaução • Definir regras, normas e padrões com base nos melhores conhecimentos

científicos disponíveis, levando em conta pontos de vista de minorias e opiniões de diversas « escolas »

• Ser transparente, assegurando às partes interessadas acesso fácil e o mais rápido possível a todas as informações importantes e às explicações pertinentes

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A VISA atua no sentido de prevenir, eliminar ou minimizar o risco sanitário na

prevenção de doenças e promoção da saúde

Risco sanitário – diz respeito à possibilidade de ocorrência de evento que poderá

ser danoso para a saúde; ou seja, refere-se à possibilidade de algo – produto,

processo, serviço, ambiente – causar diretamente ou indiretamente dano à saúde.

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Rumor/risco

Identificação do problema

Análise dos processos

Avaliação do risco

Avaliação de estratégia para a gestão do risco

Tomada de decisão/intervenção

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• Protocolo das Ações de Vigilância Sanitária

O Protocolo das Ações de Vigilância Sanitária trata do detalhamento do universo de atuação e dos objetos da vigilância sanitária, para subsidiar a programação de ações de controle sanitário, exercido por meio de inspeção sanitária e monitoramento de qualidade de produtos e serviços.

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INFRA-ESTRUTURA PARA FORTALECIMENTO DA GESTÃO 1. RECURSOS HUMANOS

A introdução de modernas tecnologias de produção no setor regulado, imprime um novo perfil à realidade do trabalho na área de Vigilância Sanitária exigindo, cada vez mais, força de trabalho permanente e em contínuo aperfeiçoamento.

O número e a qualificação dos profissionais que atuam em VISA devem ser suficientes para permitir a composição de equipes multiprofissionais, com enfoque multidisciplinar e capacidade de desenvolver trabalhos intersetoriais, de forma a garantir a cobertura das diversas ações, de acordo com as necessidades e os riscos sanitários a que estão expostas as populações. O processo de trabalho do profissional de Vigilância Sanitária impõe limitações quanto ao vínculo empregatício e impedimentos quanto ao exercício profissional, uma vez que, jurídica e eticamente, esse profissional não deveria exercer concomitantemente a função de fiscal de VISA e outro cargo no Setor regulado.

As ações de Vigilância Sanitária são ações do Estado e, é indispensável reconhecer a necessidade de aplicação da imposição legal de poder – dever de fiscalizar e autuar os responsáveis por práticas que apresentem riscos à saúde individual e coletiva, situação que determina a de investir/designar os profissionais de VISA para o exercício da função de fiscal.

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2. ESTRUTURA LEGAL As novas tecnologias e o impacto causado por elas, assim como, a disseminação das informações têm, de modo geral, proporcionado aos usuários e aos fornecedores de produtos e serviços de saúde e de interesse da saúde, o conhecimento dos seus direitos, exigindo, cada vez mais, a intervenção das atividades de Vigilância Sanitária. Porém, as atribuições dessas atividades vão além da fiscalização e controle sanitário das áreas físicas em que os serviços são fornecidos ou os produtos são fabricados e comercializados, objetivam também ações para a garantia da sua qualidade. A descentralização das ações de Vigilância Sanitária para os Estados e Municípios requer a criação de infra-estrutura formal – administrativa e operacional, instituída por ato legal, e para isso são necessárias algumas providências, dentre as quais, destacamos: �

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Criação oficial da estrutura administrativa legal, com estabelecimento de competências e atribuições da VISA municipal; � Aprovação do Código Sanitário Municipal ou adoção do Código Sanitário Estadual; Criação de Órgão Arrecadador para recolhimento de taxas tributárias e multas, caso ainda não exista; � Provisão de impressos de VISA próprios ou adoção dos modelos já instituídos pela Secretaria Estadual – Autos de Intimação, Infração e Penalidades; � Organização de Banco de Dados com a legislação sanitária vigente – leis, decretos, resoluções, portarias, bem como, a disponibilidade de assessoria jurídica, para embasamento legal e atuação das equipes. Profissionais ou equipe de visa investida na função por ato legal Instrumento legal de criação da visa, com definição de atribuições e competências. Inclusão na estrutura organizacional da respectiva Secretaria de Saúde.

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3. ESTRUTURA FÍSICA E OPERACIONAL/RECURSOS MATERIAIS As ações de Vigilância Sanitária caracterizam-se por procedimentos de orientação, cadastramento, inspeção, investigação, notificação, controle e monitoramento, os quais demandam ações, como: atendimento ao público, deslocamentos, coleta de análises fiscais, apreensão e inutilização de produtos, interdição de estabelecimentos e produtos, instauração de processos, elaboração de relatórios e ofícios, registro e divulgação de dados etc. A execução dessas ações requer uma infra-estrutura operacional mínima, composta por: � Espaço físico adequado ;Veículos, Mobiliários, Equipamentos e meios de comunicação, como: telefone - fixo e celulares (para suporte nas ações de campo e serviço de plantão), fax, computador, impressora, acesso à internet; Suporte laboratorial; Uniformes (coletes, jalecos) e crachás que promovam a identificação das equipes;� Equipamentos de proteção individual (aventais, gorros, luvas, máscaras, óculos), de acordo com os ambientes e serviços;� Máquina fotográfica para registro dos eventos e como subsídio aos processos de contravenção gerados;�

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� Equipamentos, aparelhos e materiais – específicos para inspeção, como: termômetros (para ambientes e produtos), Materiais educativos, abrangendo as diversas áreas de atuação da VISA; Disponibilização de impressos específicos de VISA. � Retaguarda de materiais de expediente e de escritório, suficientes e adequados; � Recursos e insumos que assegurem o deslocamento das equipes, realização e participação em� Cursos, reuniões e treinamentos etc.; � Pasta com identificação da VISA municipal ou estadual; � Impressos: roteiros de inspeção, autos de intimação, infração e de coleta, lacre para interdição; � Lacres e sacos plásticos apropriados para a coleta de inspeção; � Luvas, máscara, touca (para proteção completa dos cabelos) e avental/jaleco - descartáveis; � Legislação pertinente.

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4. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

A operacionalização das ações de VISA requer:

� O conhecimento prévio do número de estabelecimentos de saúde ou de interesse da saúde, instalados em cada jurisdição municipal – Cadastro de Estabelecimentos; � Um Sistema de Informações integrando os serviços nas esferas de governo; � Plano de Ação que contemple ações de intervenção em riscos sanitários.

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4.1 CADASTRO DE ESTABELECIMENTOS

O cadastramento dos estabelecimentos consiste na identificação e registro dos

dados de interesse da Vigilância Sanitária, relacionados aos estabelecimentos,

serviços e atividades de interesse da saúde e deverá ser realizado pelas

equipes das VISA, a partir do levantamento e conhecimento da instalação ou

funcionamento dos referidos estabelecimentos, serviços e atividades. Será esse

banco de dados que apoiará a elaboração do Plano de Ação em Vigilância

Sanitária, permitindo a definição das ações de VISA a serem executadas, as

metas e os parâmetros de acompanhamento. Para tanto faz-se necessário a

integração da VISA com outros setores ou órgãos das diversas instâncias, como

por exemplo, o órgão de Arrecadação de Tributos do Município.

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4.2. SISTEMA DE INFORMAÇÃO

Na área da saúde, o Sistema de Informações pode ser entendido como um conjunto de estruturas administrativas e unidades de produção que atuam integrada e articuladamente com o propósito de obter dados e gerar informações, capazes de oferecer suporte à gestão dos serviços e orientar na implantação de modelos de atenção à saúde.

A Vigilância Sanitária, a exemplo de outras áreas da saúde, necessita de informações organizadas para subsidiar o planejamento e a avaliação das ações, bem como, medir o impacto das intervenções e das tomadas de decisões.

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O Sistema de Informações em Vigilância Sanitária deverá ser

composto por um Serviço de Protocolo e Expediente, por um

arquivo atualizado de Legislação Sanitária e bibliografia técnica e

por um conjunto de dados provenientes de cadastros, roteiros de

inspeção, laudos laboratoriais, produção de atividades, os quais

irão constituir o banco de dados, capaz de oferecer suporte

técnico e operacional às ações de VISA.

Diante desse conhecimento, salienta-se a importância de um

sistema de atendimento às emergências, denúncias e

reclamações, com número de telefone disponível e divulgado

para toda a comunidade.

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4.3 PLANO DE AÇÃO A partir da interpretação da Constituição e da Lei Orgânica da Saúde (Lei 8080/90, artigo 18), entende-se que é dado ao município a competência para a execução das ações de Vigilância Sanitária.

Essa ação deverá ser embasada em leis federais, estaduais e municipais, e necessita de uma série de definições e providências, visando a formalização da estrutura física, administrativa e operacional, no contexto do processo de descentralização da Vigilância Sanitária.

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Assim, a estruturação e a operacionalização das ações de Vigilância Sanitária no

município, devem partir da elaboração do Plano de Ação de Vigilância Sanitária,

constituído do diagnóstico de situação, que contemple o conhecimento dos problemas

sanitários, do universo dos estabelecimentos ou áreas a serem fiscalizadas

(Cadastramento dos estabelecimentos), do grau de risco potencial ou inerente das

atividades desenvolvidas nos estabelecimentos, do dimensionamento da infra-estrutura

existente e necessária, da definição de prioridades e das ações programáticas a serem

assumidas, definindo os objetivos, as metas, os programas e a estratégia de

implantação ou de implementação das ações.

Com base nesse perfil, deverão ser estabelecidas as metas, os cronogramas, os

indicadores de avaliação e disponibilizados, os recursos humanos, materiais e

financeiros requeridos. A descentralização das ações e serviços prevê, ainda, a

responsabilidade compartilhada dos níveis de governo, podendo o município contar

com a cooperação técnica, operacional e financeira da União e do Estado.

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AÇÕES DE VISA 1. CADASTRAMENTO Ação envolvendo a coleta e organização dos dados de todos os estabelecimentos de saúde, de interesse

da saúde e dos locais passíveis à atuação da Vigilância Sanitária, bem como, dos serviços públicos ou privados, conforme Lei nº 8.080/90. Estabelecimentos e atividades a serem cadastradas: � Estabelecimentos de saúde e de interesse da saúde. � Estabelecimentos que produzam, distribuem e comercializam produtos de interesse da saúde. � Estações de tratamento de esgoto sanitário. � Estações de tratamento de água (sistema de abastecimento). � Soluções alternativas de abastecimento de água.

� Empresas responsáveis pelo recolhimento e destinação final de resíduos sólidos urbanos, de serviços de saúde e industrial. � Empresas de interesse da área de Saúde do Trabalhador.

� Áreas com populações expostas ou sob risco e exposição a solo contaminado (disposição final de resíduos industriais, áreas industriais, depósitos de agrotóxicos, áreas de mineração, áreas de passivo ambiental e áreas de contaminação natural que possam ocasionar a contaminação do solo e exposição humana).

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2. INSPEÇÃO SANITÁRIA

Atividade desenvolvida por profissionais com capacidade comprovada e credenciamento legal, com objetivo de avaliar os estabelecimentos, serviços de saúde, produtos, condições ambientais e de trabalho, implicando em expressar julgamento de valor sobre a situação observada, se dentro dos padrões técnicos minimamente estabelecidos na Legislação Sanitária, e quando for o caso, a consequente aplicação de medidas de orientação ou punição, previstas na Legislação.

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3. INVESTIGAÇÃO SANITÁRIA DE EVENTOS

Atividade desenvolvida por profissionais com capacidade comprovada e credenciamento legal, com objetivo de avaliar os estabelecimentos, serviços de saúde, produtos, condições ambientais e de trabalho, implicando em expressar juízo de valor sobre a situação observada (se dentro dos padrões técnicos minimamente estabelecidos na Legislação Sanitária) e, quando for o caso, a conseqüente aplicação de medidas de orientação ou punição, previstas na Legislação. Exemplos de situações a serem investigadas: � Surtos de doenças transmitidas por alimentos. � Intoxicações, reações adversas e queixas técnicas. � Doenças/acidentes de trabalho. � Infecções hospitalares.

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4. MONITORAMENTO DE PRODUTOS E OUTRAS SITUAÇÕES DE RISCOS

Ação programática desenvolvida de forma sistemática, com o objetivo de proceder ao acompanhamento, avaliação e controle da qualidade, bem como, dimensionar riscos e resultados, em relação à produtos e quaisquer situações de risco, de interesse da Vigilância Sanitária.

• Exemplos: monitoramento da qualidade da água para consumo humano, monitoramento da qualidade da água utilizada para o preparo soluções hemodialíticas, monitoramento de alimentos (programa PARA etc.).

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5- Ações estratégicas para o gerenciamento dos risco sanitário:

-Educação e comunicação em saúde para a sociedade: Elaboração de materiais

educativos Divulgação de alerta sanitário ,Atendimento à denúncia/reclamação

- Ações de notificação, investigação e inspeção conjuntas com a VE, Ambiental,

Saúde do Trabalhador e Assistência nos processos da educação destinados às

equipes de saúde da família e ACS

- Ações Intersetoriais: Ações de intervenção no risco sanitário em parceria com

agricultura, saneamento, educação, meio ambiente, ciência e tecnologia

- Ações laboratoriais: Fomentar estrutura laboratorial para ações de

monitoramento de produtos

6-licenciamento sanitário da cadeia de produtos e insumos para a saúde

(alimentos, medicamentos, sangue, cosméticos, saneantes, produtos para a saúde)

e serviços de assistência e interesse à saúde;

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Outras AÇÕES DA VISA

- Gerenciamento do sistema estadual de VISA – descentralização das ações;

- Investigação e encaminhamento de denúncias de irregularidades sanitárias;

- Gerenciamento do Sistema Nacional de Notificações de Vigilância Sanitária – NOTIVISA;

- Regulamentação sanitária complementar de produtos, estabelecimentos e serviços de saúde;

- Análise de projetos arquitetônicos de estabelecimentos relacionados à saúde, indústrias de medicamentos, cosméticos, saneantes e produtos para a saúde;

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Detalhamento das ações de VISA- Exemplos

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*Boas Práticas de Fabricação – BPF

As boas práticas constituem um conjunto de procedimentos utilizados durante a manipulação, preparo e/ou fabricação de produtos e devem compor o Manual de Boas Práticas de Fabricação, documento exigido em todos os estabelecimentos, independente da linha de produção (alimentos, medicamentos, cosméticos, saneantes, ou outros), uma vez que, o fabricante é o responsável pela qualidade dos produtos que produz e expõe à população. ** Procedimentos Operacionais Padronizados – POPs

Consiste na descrição completa e sequencial de todas as operações rotineiras e específicas relativas a produção, armazenamento, distribuição e transporte de produtos, desde a aquisição da matéria prima até a expedição do produto acabado. Esses procedimentos normatizados devem estar inseridos no Manual de Boas Práticas de Fabricação – BPF – e terem ampla divulgação, através de treinamentos e capacitações, além de fácil acesso a todos os trabalhadores

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SNVS

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Gestão de VISA -Plano de ação de VISA -Relatório de gestão -Financiamento :A execução das ações pactuadas será financiada com recursos financeiros federais que compõe o Bloco de Vigilância em Saúde, repassados fundo a fundo, oriundos das fontes da Vigilância Epidemiológica e Ambiental - Teto Financeiro de Vigilância em Saúde/TFVS e recursos específicos; e da Vigilância Sanitária - Teto Financeiro de VISA/TFVISA, e incentivos específicos, que têm por fonte as taxas de fiscalização de vigilância sanitária arrecadas pela Anvisa/MS. - O monitoramento da aplicação dos recursos financeiros em vigilância sanitária terá como instrumento a avaliação da execução do Plano de Ação , dos indicadores pactuados e SIA SUS.

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Figura 1. Interfaces do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) Fonte: Mostra Cultural Vigilância Sanitária e Cidadania Fiocruz (2006). Disponível em

<http://www5.ensp.fiocruz.br/biblioteca/home/exibede-talhesBiblioteca.cfm?ID=5403&tipo=B>

Trabalho integrado...

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Referências

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. À sua saúde. A vigilância sanitária na história do Brasil. Eduardo Bueno. Brasília: MS, ANVISA, 2005. 208 p.

DIVISÃO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/SES-RS. I Curso Básico de Vigilância Sanitária. Manual do Monitor. Grupo de trabalho do Curso Básico de Vigilância Sanitária. Porto Alegre: DVS/CEVS/SES-RS, 2015-2016. 141 p.

FERREIRA, PA. Saneantes domissanitários. Legislação, riscos e conhecimentos dos profissionais de vigilância sanitária/SES-RS. Trabalho apresentado para obtenção do grau de especialista em saúde pública. Escola Nacional de Saúde Pública, Rio de Janeiro; Escola de Saúde Pública/SES-RS. Porto Alegre, 2001.

FARIAS, AG; da ROSA, CV; SPEROTTO, DF; BOLZAN, MBS; SOBIESZCZANSKI, R. Vigilância Sanitária – Uma questão de informação e educação. Proposta de Ação pela Vida. Trabalho apresentado para obtenção do grau de especialista em saúde pública. Escola Nacional de Saúde Pública, Rio de Janeiro; Escola de Saúde Pública/SES-RS. Porto Alegre, 2001.

RIO GRANDE DO SUL. SES-RS. CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Vigilância em Saúde: Informações para secretários municipais, 2013/Centro Estadual de Vigilância em Saúde.2.ed.rev. e amp.- Porto Alegre: CEVS/RS, 2013.

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OBRIGADA!

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Rosângela Sobieszczanski Engenheira Civil

Especialista em Saúde Pública Especialista em Gestão Ambiental

Diretora Adjunta do CEVS/SES Chefe da Divisão de Vigilância Sanitária/CEVS/SES

[email protected] Fones: 51-39011150.