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FIM DO CEP ÚNICO EM LAURO DE FREITAS AINDA DEPENDE DA PREFEITURA BURAQUINHO O CAMINHO DA REQUALIFICAÇÃO URBANA

Vilas Magazine | A revista de Lauro de Freitas | Ed 151 | Agosto de 2011 | 28 mil exemplares

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Vilas Magazine | A revista de Lauro de Freitas | Ed 151 | Agosto de 2011 | 28 mil exemplares

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  • FIM DO CEP NICO EM LAURO DE FREITAS AINDA DEPENDE DA PREFEITURA

    BURAQUINHOO CAMINHO DA REQUALIFICAO URBANA

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    Publicao mensal de propriedade da EDITAR - Editora Accioli Ramos Ltda. Rua Praia do Quebra Coco, 33. Vilas do Atlntico. Lauro de Freitas. Bahia. CEP 42700-000. Tels.: 0xx71/3379-2439 e 3379-2206.

    Diretor-Editor: Carlos Accioli [email protected] to ra: Tnia Ga zi neo Accioli [email protected] de Negcios: lvaro Accioli [email protected] de Produo: Thiago Accioli [email protected]

    PUBLICIDADESimone Gazineo [email protected] Cunha de Souza (Assistente)

    REDAOAnthero Eloy Fer reira Lins (Reg. Prof. 699 DRT/PA), Rogrio Borges (coordenador).Colaboradores: Marvin Kennedy, Mrio Espi-nheira e Gilka Bandeira (freelancers), Gil Ramos (fotografia), Lilian Silva, Mrcia Tude.

    FALE COM A [email protected]

    FINANCEIROGerente: Miri Morais Gazineo [email protected] da Cruz Santos (Assistente)

    DISTRIBUIOlvaro Gazineo (Responsvel)

    Tratamento de imagens e finalizao de arqui-vo para CTP: Diego MachadoImpresso: Quad/Graphics Nordeste (Recife-PE)

    Informativo mensal de servios e facilidades, com tiragem de 28.000 exemplares por edio, distribudos gra tuitamente em todos os domiclios de Vilas do Atln-tico e condomnios residenciais da Es trada do Coco e ad jacncias (Lauro de Freitas, Ipi tanga, Miragem, Bura-quinho, Busca Vida, Abran tes, Ja u, Ja cu pe, Gua ra juba), Stella Maris, Pra ia do Flamengo e parte de Itapu. Dis-ponvel tambm em pontos de distribuio selecionados na regio. As opinies expressas nos artigos publicados so de responsabilidade de seus autores e no refletem, necessariamente, as da Edi tora. proibida a reproduo total ou parcial de matrias, grficos e fotos publi cadas nesta edio, por qualquer me io, sem autorizao expres-sa, por escrito da Editora, de acordo com o que dispe a Lei N 9.610, de 19/2/1998, sobre Di reitos Autorais.

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    Cena da CidadeJOO RAIMUNDO

    Cerca de cinco mil estudantes da rede pblica de ensino e membros de grupos culturais participaram do desfile cvico da emancipao, este ano realizado no dia 30 de julho. Na foto, as meninas do samba de roda.

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  • Registros

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    O empresrio Joo Carlos Paes Mendona ainda celebra a premiao pelo Projeto Obra Pronta e Expanso considerado um dos maio-res da Amrica Latina e concedido pela Flex Eventos de So Paulo ao Salvador Shopping. O projeto de autoria dos arquitetos Andr S e Francisco Mota, os mesmos responsveis por outros projetos arquitetnicos do Grupo JCPM.

    Roque Fagundes Neto, secretrio da Fazenda de Lauro de Freitas, pro-feriu palestra durante reunio ordinria do Rotary Club Lauro de Freitas, dia 19 de julho, oportunidade em que explanou projetos e aes da prefeitura voltadas para o bem estar dos moradores do municpio.

    O Conselho Diretor do Rotary Club Lauro de Freitas foi empossado dia 1 de julho, em solenidade realizada no espao Methas Cerimonial, com a presena do representante do governador do Distrito 4550, Durval Oliviere, EGD Sebastio Gomes.

    O novo Conselho est constitudo por Ademilson Mendona de Oliveira (1), presidente; Jos Bonifcio Gomes (2), vice-presidente; Haroldo Lima Neto (3), secretrio; Jorge Guilherme Silva (4), tesoureiro; Luiz Carlos Elias (5), diretor de Protocolo; Jaime de Moura Ferreira (6), diretor da Comisso de Projetos Humanitrios; Marivaldo Batista da Paixo (7), diretor da Comisso de Administrao do Clube; Luiz Carlos de Magalhes Cordeiro (8), diretor da Comisso da Fundao Rotria; Antonio Carlos Almeida da Rocha (9), diretor da Comisso do Quadro Social; Milton Ribeiro de Freitas (10), Imagem Pblica; Filadelfo Matos (11), conselheiro do Rotaract e Antonio Carlos Farias de Andrade (12), conselheiro do Interact.

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    Rotary Club Lauro de Freitas empossa novo Conselho diretor

    Salvador Shopping premiado

    No dia 9 de julho, o Lions Club Lauro de Freitas Quatro Estaes tambm renovou seu Conselho Diretor, assumindo a presidncia a psic-loga e perita de trnsito, Lycia Fontes, em reunio festiva realizada no salo do restaurante Casa de Palha, oportunidade em que novos voluntrios tambm foram credenciados a prestar servios sociais voltados para a comunidade do municpio.

    Lions Club Lauro de Freitas Quatro estaes tambm renova Conselho diretor

    O secretario eliano Barroso, empossa a nova pre sidente do Lions Club Lauro de Freitas, Lycia Fontes.

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  • Vilas Magazine - Agosto 2011 | 7Vilas Magazine - Junho 2011 | 7

    uAs fisioterapeutas Lilian de Andrade e Ge rusa Abreu (abaixo, dir. e esq. respec-tivamente), acumulando mais de 10 anos de experincia profissional, cinco deles em Vilas do Atlntico, inauguraram filial de sua clnica Control Pilates no Shopping Canoas. As profissionais, especializadas em diversas tcnicas avanadas de fisioterapia, prometem um novo conceito de atendimento voltado para a comunidade local.

    uAs empresrias Diana Pelegrini e Fernanda Brasileiro (abaixo), inauguraram dia 21 de julho a nova loja da Sra. Casa, investindo num espao maior, onde prometem mais conforto e variedade aos seus clientes. Na ocasio elas receberam os cumprimentos de profissionais e amigos, que jun-tos comemoraram trs anos de atividade na regio.

    novos servios na regio

    uAdvogado h 53 anos, professor de Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho da Escola Superior de Advocacia da OAB, Eurpedes Brito Cunha (abaixo) sedimenta ainda mais sua re-lao com Lauro de Freitas, de onde j muncipe, com a abertura de escritrio profissional. Com ps graduao em Direito Imobilirio pela Universidade Catlica do Porto, Portugal e centenas de artigos publicados em jornais baianos e revistas de Direito, Eurpedes integrante do Instituto dos Advogados Brasileiros e dos Advogados da Bahia e presidente do Instituto de Direito do Trabalho da Bahia.

    O Tribunal de Justia (TJ) estendeu o prazo de conciliao dos processos fiscais de Lauro de Freitas at o dia 15 de agosto. O Centro Judicirio de So-lues de Conflitos Tributrios se dedica, desde sua inaugurao, em 30 de maio, aos trmites do municpio. O secretrio municipal da Fazenda, Roque Fagundes, lembra que quando o prazo acabar, os contribuintes tero de pagar suas dvidas com multa, juros e correo. De acordo com ele, 95% de quem comparece ao Centro acaba conciliando os dbitos. A ao da justia prossegue, mas o Refis acaba, adverte. Quem for citado, por carta com Aviso de Recebimento ou pelos oficiais de justia, deve comparecer sob pena de revelia. Nestes casos, a Justia poder decretar penhora online, com o confisco em contas bancrias, ou mesmo penhora de bens. Todos os municpios da Regio Metropolitana de Salvador e o prprio Estado sero atendidos pelo Centro, que funciona das 7h s 19h. Ao todo so 12 salas onde trabalham 15 conciliadores por turno. Cada audincia dura 20 minutos. A juza responsvel pelo novo instrumento do TJ, Gelzi Souza, garante que a ausncia da parte citada no impede o andamento do processo: Todos sero despachados.

    O Centro Judicirio de Solues de Conflitos Tributrios fica localizado na Avenida Tancredo Neves, n 450, Ed. Suarez Trade, sala 2502, Caminho das rvores, Salvador.

    Centro Judicirio prorroga at 15 de agostoprazo para contribuintes de Lauro de Freitas

    A Professora Regina Bartilotti, do Atelier Harmonia das Cores, h 10 anos trabalhan-do em Lauro de Freitas com aulas de arte e artesanato para adultos e crianas em lojas, escolas e condomnios, fechou uma parceria com a Academia Andra Maestri, em Vilas do Atlntico, para a instalao de oficinas de artesanato neste espao to privilegiado. O objetivo atingir principalmente o pblico de terceira idade e pessoas que desejam fazer atividades de arte por recomendao mdica, oferecendo-lhes um espao diferen-ciado, com poucos alunos e muito conforto, descontrao e tranquilidade.

    uO dia 12 de julho foi re-servado para o pequeno Victor comemorar seu 4 aniversrio, entre amigos e familiares, em festa promovida pelos pais, Marcos e Andreia Vieira.

    uA 4 edio do Encontro Nacional de Turismo da Bahia, acontece de 18 a 19 no Centro de Convenes, em Salvador, promovido pela Barra Viva Mar-keting e Eventos, dirigida pelo profissional Srgio Gordilho.

    Parceria para o bemnotas

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    CIDADE

    nova praia de ipitanga sediacircuito brasileiro de longboard

    FOTOS: MRCIO RODRIGUES/FOTOCOM.NET

    A nova praia de Ipitanga recebeu no final do ms passado alguns dos melhores atletas do mundo no surf para a dcima edio

    do Petrobras Longboard Classic (PLC), na terceira etapa do circuito brasileiro de longboard. O evento contou com disputas na categoria Super Master, para atletas com mais de 50 anos e feminina amadora alm da categoria profissional, vencida pelo baiano Carlos Bahia, local de Mare-sias, litoral norte de So Paulo.

    A baiana Carla Circenes surpreendeu e venceu a pernambucana Atalanta Ba-tista, lder do circuito profissional. Outra baiana faturou o terceiro lugar: Luciana Tavares. Na Super Master venceu o ca-rioca Mauro Raposo, favorito da categoria.

    Todos os campees do PLC que esto na ativa participaram desta edio em Ipitanga. Estavam em disputa R$ 20 mil em prmios e 1.500 pontos para o cam-peo. O circuito voltou Bahia depois de cinco anos para encontrar uma praia sem

    barracas e com gramado novo no acesso calada. A prefeitura de Salvador tam-bm plantou coqueiros novos e restaurou as rampas de acesso para pessoas com mobilidade reduzida. A Secretaria do Pa-trimnio da Unio (SPU) deu apoio oficial.

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    GAROTA

    Carlos Bahia conquista as ondas de ipitanga na 10 edio do Petrobras Longboard Classic.

    a baiana Carla Cicenes, vencedora da categoria feminina amadora.

    Carlos Bahia, vencedor da categoria profissional, comemora o primeiro lugar em ipitanga.

    O carioca Mauro Raposo, primeiro colocado na categoria para maiores de 50 anos.

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    CIDADE

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    A praia de Buraquinho ganhou no final de julho a praa desde sempre reivindicada por moradores, comer-ciantes e pescadores. No faltou sequer o marco de homenagem a Glauber Rocha, defendida primeiro pelo

    professor Gildsio Freitas e depois pela presidente da associao de moradores de Buraquinho, Anaildes Sena. A escultura foi exe-cutada pelo artista plstico Celso Cunha a partir de um desenho

    Obras de qualificao urbanacomeam a marcar paisagem da cidade

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    feito por Douglas Amoedo, aos 16 anos, quando era aluno da Escola Municipal Pedro Paranhos, em Porto. Representa um pescador e a vocao histrica daquela praia, onde at hoje moradores de Porto se fazem ao mar em busca de sustento.

    preciso explicar, mas a escultura deve remeter tambm a Barravento, clebre filme de Glauber Rocha rodado em 1962 na praia de Buraquinho atualmente conhecida por Vilas do Atlntico. Cinco anos depois, diante da obra, Douglas ainda lem-bra o concurso promovido pela Prefeitura para dar legitimidade

    popular ao marco. Demorou, mas chegou o dia.Onde sempre houve um aglomerado de habitaes subnor-

    mais e uma rea degradada hoje h mais de 6,5 mil m de pavi-mentao de paraleleppedos. A obra incluiu drenagem pluvial, iluminao completa, cnica inclusive, da praa e das rvores em volta. H sete quiosques, estacionamento, ciclovia, rampas para pessoas com mobilidade reduzida, uma quadra de futebol e outra de vlei de praia. As crianas por enquanto contam ape-nas com um carrossel, mas a prefeita Moema Gramacho (PT)

    Vista noturna da nova praa da praiade Buraquinho, com iluminao cnica.

    douglas amoedo (esq.) e o pescador:referncia tradio pesqueira de Porto

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    CIDADE

    adiantou logo na inaugurao que mais brinquedos esto a caminho.

    As 39 barracas de praia que o Minist-rio Pblico Federal quer derrubar continu-am a obstruir a paisagem, mas agora de forma muito mais acintosa. Se depender da Prefeitura, elas s saem de l por or-dem judicial. Apesar disso, o projeto da praa j prev uma rea destinada aos quiosques que substituiro as barracas. Ao todo, so 12 mil m de rea urbana requalificada que ganhou potencial turs-tico de idntico calibre. Sem fiscalizao, contudo, o espao j se tornou arena de porta-malas sonorizados.

    A inaugurao em Buraquinho foi a jia da coroa das comemoraes do 49 aniversrio de emancipao do municpio, no dia 31 de julho. Estava prevista tambm a entrega do primeiro conjunto habitacional do Minha Casa Minha Vida em Lauro de Freitas, com mais de mil apartamentos. A cerimnia foi adiada em funo da expecta-tiva da visita da presidente Dilma Rousseff a Lauro de Freitas, que pode acontecer na primeira quinzena de agosto.

    Programada para logo depois da mis-sa solene, a inaugurao da praa atraiu

    JOO RaiMundO

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    tambm os moradores ilustres da regio: o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) e Eva Chiavon, secretria-chefe da Casa Civil do Governo da Bahia. Parte do investimento de R$ 409 mil foi captado junto ao Ministrio do Turismo.

    A 6,4 Km dali, no Caji Caixa dgua, do outro lado da Estrada do Coco, havia sido entregue no dia anterior uma praa to aguardada quanto a de Buraquinho. Com 4 mil m, a praa oferece um equipamento de lazer nunca antes visto por aquelas bandas, tanto quanto em Buraquinho. Ali a requalificao urbana era uma promessa

    Vista da praa do Caji Caixa dgua (esq.), pro jetada por Fernando Frank. acima, ao lado de Lula Maciel (esq), Moema Gramacho inaugura a nova quadra coberta do Centro. O vice Joo Oliveira )dir.) sempre presente.

    antiga. A praa chegou a ser iniciada no fim de 2004, com recursos particulares e por influncia do ento candidato Cmara Antnio Rosalvo (PSDB). Posta abaixo no princpio de 2005, a obra seria reiniciada em 2010, tambm por influncia do j vereador, mas agora com recursos do Ministrio do Turismo.

    Pouco antes da praa do Caixa dgua Moema Gramacho inaugurou a quadra coberta da Escola Municipal Fnix, no Centro. A dificuldade foi encontrar espao adequado na regio a que os recursos estavam destinados. Ali o padrinho foi o vereador Lula Maciel (PT), que garantiu parte da verba junto bancada federal do PT. O fim de semana trouxe ainda uma escola pblica nova e um apanhado de realizaes fartamente exibidas em 112 pginas de uma publicao da prpria Prefeitura. Nas ruas, merecem ateno as

    aes voltadas para o bem estar social e para a infraestrutura.

    Num momento em que a cidade co-mea a receber as obras de saneamento bsico, foi iniciado tambm o desvio do Canal dos Irmos (leia matria na pgi-na18). Tambm na tentativa de eliminar os alagamentos provocados pelas chuvas, est em curso a correo subterrnea do mesmo canal na regio da avenida Luiz Tarqunio. Em Vilas do Atlntico, ainda no combate aos alagamentos, foram recen-temente ampliadas as restantes manilhas do rio Sapato.

    H mais obras previstas para o ano que vem, em especial nas comunidades mais carentes de infraestrutura. Conforme disse a prefeita mais de uma vez no fim de semana comemorativo, ainda temos mais um ano e meio de governo.

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    CIDADE

    A filiao de Chico Franco ao PCdoB adicionou um ingrediente novo ao cenrio da sucesso municipal. Candidato mais vo-

    tado em Lauro de Freitas nas eleies legislativas de 2010, o atual secretrio municipal de Trabalho, Esporte e Lazer forneceu aos comunistas bons argu-mentos para pleitear o apoio de Moema Gramacho na eleio municipal de 2012. Aconteceu em cerimnia realizada no aniversrio de emancipao da cidade.

    Sigla aliada do petismo, o PCdoB agora tem candidato vivel a oferecer coligao e mostrou que se leva a srio. J Chico Franco, que deixou o PDT para viabilizar uma candidatura a prefeito de Lauro de Freitas em 2012, ganhou uma legenda com claro projeto de poder: estamos lu-tando para ser um partido do tamanho das nossas ideias, disse a deputada federal Alice Portugal ao discursar na Casa do Trabalhador, Centro de Lauro de Freitas.

    Ao lado dela estavam todas as estre-las do partido na Bahia: entre outros, o tambm deputado federal Daniel Almeida, o secretrio estadual Ney Campello e o Ministro dos Esportes Orlando Silva que deu o tom da estratgia ao destacar prefeita Moema Gramacho a satisfao de participar do seu governo, nosso governo.

    O ministro em seguida agradeceu a presena do vereador Mrcio Araponga Paiva (PP) e pediu aplausos. Cautelosa,

    Alice Portugal desmentiu qualquer inteno no destaque dado ao pr-candidato oposi-cionista, um nome desejvel em qualquer chapa majoritria. O deputado estadual Cac Leo (PP), que dias antes confirmara

    O PT apresentou o vice-prefeito Joo Oliveira pela primeira vez integrado ao bloco petista no desfile da emancipao. No s integrado, mas festejado pela militncia ao lado de Moema Gramacho e ao som de um trio eltrico detalhes igualmente inditos em relao a anos anteriores. Presentes pio Vinagre e Lula Maciel, chamou ateno a ausncia de Lourdes Lobo. O ato foi planejado para permitir a participao de Moema e Joo Oliveira no desfile. O bloco do PT s chegou ao p de oiti depois que todos os outros partidos haviam passado pelo palanque.

    presena reportagem da Vilas Magazine, no compareceu. O prprio Mrcio Paiva evitou comentar: aplausos so sempre bons, disse apenas.

    Mencionando depois os demais verea-dores presentes, Orlando Silva sublinhou a presena suprapartidria que mostra a fora de Chico Franco. Para ele, a presena da prpria prefeita mostrou a fora do novo filiado do PCdoB. Daniel Almeida foi mais longe. Para o deputado, Chico Franco parte do projeto de Moema Gramacho.

    Elogiada do princpio ao fim, a prefeita reivindicou autonomia para conduzir a sucesso com os 18 partidos que agora compem a base governista em Lauro de Freitas. Moema Gramacho foi mesa acompanhada pelo vice-prefeito Joo Oli-veira (PSDB), que poder filiar-se ainda este ms ao PT ou a outro partido da base aliada. H resistncia de lideranas petistas, mas o vice um dos nomes disposio para concorrer prefeitura em 2012.

    Ao discursar, Chico Franco emocio-nou-se e comeou por agradecer a Deus. Negando que estivesse se lanando pr-candidato prefeitura, fez profisso de f na liderana de Moema Gramacho e nos ideais do PCdoB. Pouco antes, coubera a Jos Carlos Guri, presidente do diretrio municipal, lembrar as origens da nova estrela do partido: Chico Franco foi o primeiro delegado sindical dos bancrios em Lauro de Freitas.

    Chico Franco posicionase para ser o candidato de Moema

    Moema Gramacho e Joo Oliveira sambam no centro

    da roda militante petista

    Joo Oliveira integra bloco do Pt

    PROJetO de POdeR Chico Franco ladeado por Orlando Silva e alice Portugal

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  • Vilas Magazine - Agosto 2011 | 15

    A codificao postal de Lauro de Freitas destinada a acabar com o CEP nico voltou a andar no ms passado. Em reunio com o

    novo diretor regional dos Correios Cludio Garcia, o presidente da Cmara vereador Antnio Rosalvo (PSDB) e o secretrio da Fazenda Roque Fagundes cobraram o chamado cepeamento do municpio.

    O assunto vinha sendo tratado com Jackson Jaques, antecessor de Garcia, desde 2009. Antnio Rosalvo e Inglid Leila, secretria de Administrao de Lauro de Freitas, entregaram aos Cor-reios, em outubro daquele ano, o cadastro imobilirio da cidade ponto de partida para a codificao postal. O presidente da Cmara descobriu no ms passado que os dados eram insuficientes: faltava definir com clareza os limites dos bairros e nomes de ruas. A empresa afirma que enviou correspondncia secretaria de Planejamento, ainda em 2010, solicitando o complemento das informaes, mas nunca recebeu resposta.

    Entretanto, este ano o secretrio da Fazenda Roque Fagundes descobriu tam-bm que ainda falta cadastrar cerca de 28 mil imveis em Lauro de Freitas. Durante o mutiro do Tribunal de Justia houve problemas para entregar intimaes por

    causa de endereos inconsistentes. De acordo com Fagundes, entre 70% e 80% das correspondncias so devolvidas pe-los Correios por problemas de endereo.

    Para viabilizar o mutiro, noticiado pela revista Vilas Magazine na edio de maro ltimo, funcionrios da Fazenda tiveram que acompanhar os Oficiais de Justia para indicar onde as intimaes deviam ser entregues. Afinal, no s o congestionamento dos tribunais que faz de Lauro de Freitas um paraso fiscal, como disse a presidente do Tribunal de Justia da Bahia Telma Britto em fevereiro.

    Agora foi formada uma comisso com a participao do vice-prefeito Joo Oliveira e de Roque Fagundes, que vai providenciar

    Fim do CeP nico ainda dependede informaes da Prefeitura

    o cadastramento dos imveis restantes at o fim de 2012. H a inteno de tambm metrificar as ruas, para atribuir numera-o aos edifcios de acordo com a distncia em relao ao incio do logradouro, por ge-oprocessamento, via satlite. O processo todo poder estender-se at 2014.

    A ideia de ver o cepeamento concludo daqui a trs anos no agradou o presi-dente da Cmara. A nossa Copa em 2012, disse Antnio Rosalvo na reunio, referindo-se eleio do ano que vem. O vereador comprometeu-se a providenciar o complemento das informaes reque-rido pelos Correios para viabilizar de imediato a codificao postal que no depende de ter todos os imveis cadastra-dos ou metrificados. O que necessrio definir a quantidade de logradouros e bairros, com os seus limites, sublinhou. Os imveis que sero depois metrificados e adicionados ao cadastro j tero um CEP atribudo.

    Cludio Garcia (esq) ouve antnioRosalvo (dir) e Roque Fagundes: ainda

    faltam informaes do municpio

    Os Correios j no querem instalar em Lauro de Freitas o Centro de Trata-mento de Encomendas (CTE) que funcio-na atualmente na Pituba, em Salvador. O que a empresa quer agora algo muito maior: um centro regional, destinado a atender todo o Nordeste. Para isso ser necessrio um espao de 50 mil m, bem mais amplo que os 20 mil m cedidos pela Unio aos Correios junto ao Restaurante Popular e ao futuro Centro Administrativo

    Correios querem centro de distribuio para o nordeste em Lauro de Freitas

    de Lauro de Freitas (Calf).A prefeita Moema Gramacho (PT)

    disse Vilas Magazine que no tem rea desse tamanho para ceder no municpio, mas adiantou que ainda vai conversar com a empresa. Se eles no forem usar o espao cedido pela Unio eu vou pedir de volta para o municpio, avisou tenho muita coisa para fazer l. Foi Moema Gra-macho, em articulao com o presidente da Cmara Antnio Rosalvo (PSDB),

    quem viabilizou a transferncia da rea para uso dos Correios.

    O CTE antes previsto j havia sido adiado para 2014 por conta de um impas-se na medio do terreno. Os Correios descobriram que o Restaurante Popular ocupa parte da rea que seria destina-da ao seu edifcio. A arquibancada da concha acstica tambm teria invadido a poligonal. Como a prefeitura nega ter ocupado mais terreno do que devia, j foi encomendado um georeferenciamento para medir a poligonal por meio de sat-lite, com mxima preciso. Confirmado o erro, a prefeitura cederia rea equivalente na extremidade oposta, junto ao terreno onde ser erguido o Calf.

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  • 16 | Vilas Magazine - Agosto 2011

    CIDADE

    O terminal de nibus de Vilas do Atlntico poder vir a ser instalado numa rea de 1,2 mil m da frente do Villas Tenis

    Club, junto ao rio Sapato. Destinado a eliminar o final de linha da avenida Praia de Copacabana, teria cinco baias e seria cercado por vegetao para no interferir na paisagem. A proposta voltou a ser discutida no ms passado pela pre-feita Moema Gramacho (PT) com Jos Nivaldo, presidente do Villas Tenis Club e Kall Fonseca, coordenador-geral da Sociedade de Amigos do Loteamento de Vilas do Atlntico (Salva) que tambm membro do conselho do clube. A pedido de Nivaldo, um projeto inicial de 3 mil m foi encolhido para cerca de 2,2 mil m e sofrer agora nova reduo para 1,2 mil metros quadrados.

    Tal como no ano passado e h dois anos, Moema Gramacho props descon-tar o valor da rea na dvida do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) que o clube acumula. A fatura somava cerca de R$ 1,5 milho em junho de 2010. Proposta semelhante foi recusada pelo clube em 2009, quando o presidente era Kall Fon-seca. Ainda no h uma avaliao formal do valor do terreno, nem uma atualizao do montante em dbito, mas a prefeita estimou que a dvida do IPTU maior do que o valor dessa rea.

    No ano passado, quando a prefeita props construir o terminal na parte de trs do clube, a oferta de contrapartidas foi to mais generosa quanto improvvel. Conforme mostrou a Vilas Magazine na poca, o clube acabaria com R$ 3,5 milhes em caixa. Moema Gramacho ex-plicou depois que haveria apenas um en-contro de contas e no o milionrio aporte de recursos. A resistncia dos moradores do condomnio Moradas do Atlntico, que seria vizinho do terminal na avenida Praia de Itapoan, levou a Prefeitura a propor a soluo que atualmente se discute. Na parte da frente tambm h resistncia, mas bem menos moradores a convencer ou contrariar: no condomnio eram 122 famlias em p de guerra.

    Moema Gramacho voltou a lembrar que no existe fim de linha no bairro dos ou-

    tros, como chegou a ser proposto por asso-ciados da Salva, nem final de linha no incio do bairro. O argumento uma referncia reivindicao original da comunidade, que h nove anos pede a transferncia dos ni-bus para a avenida Praia de Tramanda, no trecho do Equus Clube do Cavalo, onde no h residncias a incomodar. Os moradores da Copacabana queixam-se do permanente tumulto e sujeira.

    O fim de linha chegou a ser fixado na Tramanda por decreto do ento prefeito Marcelo Abreu, mas as empresas de ni-bus logo voltaram a estabelecer-se na Co-pacabana. Fixar o ponto final na Tramanda aumentaria o percurso em cerca de dois quilmetros um custo que corre por conta das empresas de nibus. A Salva chegou a recorrer ao Ministrio Pblico para fazer cumprir a lei, mas o decreto de Abreu acabaria revogado por Moema Gramacho.

    A nova proposta ser submetida por Nivaldo ao conselho do clube, que de-cidir em ltima instncia. O presidente assegura que ser necessrio obter tambm a anuncia da Odebrecht, que construiu Vilas do Atlntico. Os 40 mil m do clube teriam sido apenas cedidos aos proprietrios do loteamento sob a condi-

    o de no serem usados para outro fim que no esporte e lazer.

    Alm do desconto na dvida do IPTU, a Prefeitura continua a acenar com o alu-guel das instalaes para atividades do Segundo Tempo programa de esportes destinado a estudantes da rede pblica no contra-turno das aulas garantindo ao clube renda suficiente para pagar por tem-po indeterminado o IPTU futuro, que est em R$ 43 mil anuais. Conforme adiantou a prefeita, caso a proposta atual no seja aprovada o fim de linha fica onde est.

    Nivaldo pediu ainda o apoio da prefeita ideia de ceder parte da rea na avenida Praia de Itapoan para a construo de um empreendimento imobilirio cuja con-trapartida seria a revitalizao do clube. Moema Gramacho prometeu celeridade na liberao de alvars, desde que o em-preendimento esteja dentro do TAC [Termo de Acordo e Compromisso] de Vilas que lei municipal e probe a construo de prdios dentro do bairro.

    Prefeitura prope terminal de nibusem 1,2 mil m do Villas tenis Club

    DANILO MAGALhES

    Moema Gramacho explica o projeto do terminal de nibus em Vilas a Jos nivaldo, presidente do Villas tennis Club

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  • Vilas Magazine - Agosto 2011 | 17

    A Universidade do Estado da Bahia (Uneb) pretende investir ainda este ano mais de R$ 200 mil em obras e equipamentos para o

    Polo Universitrio Santo Amaro de Ipitanga (Pusai) unidade de ensino superior p-blico de Lauro de Freitas. O investimento deve garantir um laboratrio de informtica, a reforma completa dos estdios de foto-grafia e de televiso, novos computadores e a contratao de funcionrios, entre outros itens. Vamos proporcionar ainda este ano aos nossos alunos um ambiente de ensino de primeira linha, prometeu Djalma Fiuza, diretor da Unidade de De-senvolvimento Organizacional da Uneb.

    Em paralelo com as instalaes, a segurana constitui outra preocupao. De acordo com Antnio Pitgoras, coorde-nador do Pusai, o campus conta com dois porteiros contratados pela universidade e com o apoio de guardas municipais, alm de oito vigilantes da prefeitura de Lauro de Freitas que trabalham noite. Agora sero cercados 5 mil m do Pusai, que tem ao todo 20 mil m. Ainda para melhorar a segurana do campus, que fica no acesso ao Jardim Jockey, a Uneb promete resol-ver os problemas de iluminao.

    A Uneb destaca que os problemas de transporte pblico e da falta de capinagem

    da rea externa do polo so da alada da prefeitura de Lauro de Freitas. Segundo Pitgoras, uma empresa j est sendo contratada para realizar o servio de capinagem. A falta de transporte pblico

    adequado est relacionada im-plantao do sentido nico na ave-nida Luiz Tarqunio, que tambm afetou os estudantes da Unibahia.

    A Uneb oferece no Pusai os cursos de Pedagogia e Cincias Contbeis, mais oito graduaes e ps-graduaes na modalida-de do Ensino Distncia (EaD), alm de outros dois cursos ofere-cidos por meio do Plano Nacional de Formao de Professores da Educao Bsica, do Ministrio da Educao.

    Os cerca de 600 estudantes que compem as turmas contam com a estrutura de oito salas de aula, biblioteca com acervo composto por aproximadamente cinco mil livros e sala de video-conferncia com transmisso para todos os campi da universidade, alm dos estdios de fotografia e televiso que sero reformados. As instalaes foram cedidas em comodato pela prefeitura de Lauro

    de Freitas.

    Uneb promete investir emequipamento e segurana no Pusai

    As instalaes do Pusai, onde funcionam os cursos da Uneb

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  • CIDADE

    Obra de saneamento enfrenta odesafio de conquistar a populao

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  • Vilas Magazine - Agosto 2011 | 19

    S no final de 2012 as obras do saneamento bsico chegaro a Vilas do Atlntico e regio, in-cluindo o trecho da avenida Luiz

    Tarqunio que d acesso ao bairro. Mas nem a etapa de Itinga, iniciada no ms passado, poder ser utilizada antes de concluda a rede, que obedece critrios tcnicos e no a geografia dos bairros. A meta ter tudo interligado ao emissrio submarino de Jaguaribe at o fim de 2013.

    Os planos da Embasa foram uma vez mais apresentados populao em reubio reunio pblica realizada no ms passado na Unime. A reao da platia mostrou que as anteriores no seriam mesmo suficientes e at por isso outras viro, em outros bairros. A divulgao antecipada do calendrio, conforme suge-rido por um dos participantes do encontro, permitir que a comunicao local lhes d a devida publicidade.

    Garantir a participao popular nessas reunies quase to importante quanto acertar os clculos de engenharia porque, alm de enterrar tubos e erguer estaes elevatrias, a Embasa ter que conquistar coraes. O curso das obras trar inme-ros desconfortos como no se cansam de avisar os tcnicos, lembrando sempre as vantagens do saneamento bsico mas ficou clara a disposio de gerenciar os problemas. O telefone do canteiro de obras, por exemplo, foi oferecido para receber reclamaes: 3369-0290.

    A empreitada incorpora, entre vrios outros, dois desafios em dois tempos. O primeiro impedir que as tubulaes venham a ser utilizadas antes do sistema estar pronto, o que apenas despejaria esgoto em alguma esquina da cidade. O segundo ser convencer a populao a

    Comearam no ms passado as obras de desvio do Canal dos Irmos, responsvel pelos alagamentos na ave-nida Luiz Tarqunio e no bairro da Boca da Mata, em Porto. Orada em R$ 6,5 milhes, a obra interceptar o curso do canal na entrada do condomnio Encon-tro das guas diretamente para o rio Joanes num trajeto de 1,5 mil metros. No caminho sero derrubados muros que a prefeitura reputa irregulares.

    Como o canal atravessar tambm terrenos particulares, h a preocupao de manter todos a par do andamento da obra. Para isso deve ser realizada uma audincia pblica no incio de agosto. Os trabalhos sero iniciados a partir do rio Joanes, em direo a montante, e devem ficar prontos na altura das eleies do

    Desvio do Canal dos Irmos

    fica pronto no final de 2012

    O rio Joanes na altura do Porto do Sol, para onde o Canal dos Irmos ser desviado

    utilizar a rede. Para vencer este ltimo a Prefeitura de Lauro de Freitas pretende subsidiar a interligao nas residncias de famlias que no puderem pagar por elas uma poltica que deve ser formula-da e aplicada de forma coletiva, para o coletivo, e no em casos pontuais, con-forme sublinhou ontem a prefeita Moema Gramacho (PT) reportagem.

    Estima-se que os condomnios de clas-se mdia no ofeream maior resistncia a investir em obras internas, que correro por conta dos proprietrios. A prefeita no disse que recorreria legislao que obriga o uso da rede de esgotamento mas o secretrio de Meio Ambiente Vidigal Cafezeiro Neto j havia acenado com o recurso ao Ministrio Pblico.

    ano que vem. Est prevista tambm a revitalizao de duas lagoas, que serviro como regularizadoras do fluxo.

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  • 20 | Vilas Magazine - Agosto 2011

    CIDADE

    A Prefeitura de Lauro de Freitas comeou a recolher no dia 4 de julho as assinaturas do Termo de Acordo e Compromisso (TAC)

    exigido para devolver a avenida Luiz Tarqunio circulao de mo dupla. Por orientao da prefeita Moema Gramacho (PT), a modificao s ser feita depois de assinado o TAC. Conforme negociado com os comerciantes em 9 de maio, o documen-to avisa que a proibio de estacionar em toda a extenso da via ser devidamente fiscalizada e impede a carga e descarga de mercadorias entre as 6h e 20h.

    O secretrio municipal de Trnsito e Transporte pastor Paulo Arajo confirma que est tudo pronto: os agentes da Prefeitura iro s ruas equipados com terminais de computador conhecidos como palmtops. O aparelho capaz de fotografar o veculo irregularmente esta-cionado e dali mesmo enviar a multa a uma central: o fim do jeitinho.

    Mais polmica a proibio de carre-gar e descarregar mercadorias em rea pblica da avenida Luiz Tarqunio das 6h s 20h apenas para os comerciantes que no contam com rea prpria para receber caminhes de entrega. A redao, proposta pelos comerciantes, abre uma brecha para a entrega de mercadorias a qualquer hora do dia a partir das transver-sais, sem atrapalhar o trnsito na avenida.

    Em reunio realizada no final de julho, muitos comerciantes consideraram difcil que os fornecedores aceitem cumprir o horrio noturno e pediram que a Prefeitura disponibilize rea prxima para funcionar como um mini porto seco, onde os cami-nhes seriam recebidos.

    Para Josu Telles, presidente da recm-criada Associao dos Empreen-dedores da Luiz Tarqunio, Vilas do Atln-tico e Adjacncias (Assempre), a maioria dos comerciantes dever assinar o TAC.

    Eu mesmo visitei muitos deles e no vai haver problema, disse. De acordo com Telles, os lojistas entendem a necessida-de de disciplinar o trnsito e j esto se organizando para partilhar reas de esta-cionamento e para carga e descarga de mercadorias o que tambm no poder ser feito na rea destinada aos clientes.

    A Prefeitura at admite que nem todos os comerciantes assinem o TAC, mas quer ver uma clara maioria de assinaturas. Se-no ns vamos ter que conversar de novo, disse Paulo Arajo. O secretrio garantiu aos comerciantes que voltamos de novo mo nica se a mo dupla tumultuar o trnsito. Paulo Arajo acredita que os lojistas fazem um mau negcio em trocar o estacionamento em via pblica pela mo nica e disse que alguns comerciantes j voltaram a ter movimento normal.

    A mo dupla vir acompanhada de alteraes no cruzamento do loteamento Varandas Tropicais, junto ao supermerca-do G. Barbosa, e na entrada de Vilas do Atlntico. A ideia derrubar a rvore na rotatria da portaria principal e criar uma terceira pista na Luiz Tarqunio para fazer fluir o trfego de sada do bairro. Seriam usados trs metros da calada das lojas at a esquina da rua Leonardo da Fonte, junto Bello Ferragens.

    Seja qual for o projeto, o certo que a Prefeitura no conseguir repor a circu-

    lao em mo dupla antes do dia deste ms. A deciso foi tomada em 9 de maio pela prefeita Moema Gramacho depois de votao entre os comerciantes e trabalha-dores da avenida e alguns moradores de Vilas do Atlntico. Pesquisas de opinio encomendadas pela Prefeitura junto populao da regio atingida, de Vilas ao Centro, mostraram uma desaprovao de 67% circulao em mo nica.

    A reavaliao do trfego na Luiz Tar-qunio foi provocada pela insatisfao dos comerciantes, que afirmaram ter experi-mentado quebras de faturamento de at 50% desde a implantao da mo nica, em 14 de dezembro do ano passado. A medida atingiu principalmente morado-res e estudantes do Araqui e do Centro, que deixaram de ter transporte pblico e passaram a conviver com problemas de trnsito antes inexistentes, conforme mostrou a revista Vilas Magazine.

    A alterao de trnsito era reivindicada desde 2003 pela Sociedade de Amigos do Loteamento de Vilas do Atlntico (Salva), a associao de moradores do bairro. O objetivo era aliviar os congestionamentos nos acessos ao bairro.

    Prefeitura e lojistas da Av. Luiz Tarquiniochegam a acordo sobre TAC da mo dupla

    Lojistas da avenida tomam conhecimento dos termos do TAC em reunio com o secretrio de Trnsito, pastor Paulo Arajo

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  • Vilas Magazine - Agosto 2011 | 21

    O professor Jaime Ferreira, co-ordenador de Meio Ambiente da Sociedade de Amigos do Loteamento de Vilas do Atlntico

    (Salva), protagonista de aes coletivas, d o exemplo no quarteiro onde mora, em Vilas do Atlntico, em atitudes indivi-duais. A mais recente foi transformar um lote vago, vizinho sua casa, em roa do asfalto. Onde havia mato, muito lixo, ratos e abelhas africanas hoje h milho, tomate, abbora, quiabo, melancia e muito mais.

    Tudo comeou na luta do professor pela limpeza do lote. O proprietrio no mora por aqui e a secretaria municipal de Servios Pblicos informava que no podia entrar em rea particular para rea-lizar a limpeza. Fui ao Ministrio Pblico, que mandou a prefeitura limpar o lote, conta Ferreira.

    O dono da rea s tomou conhecimento do problema quando recebeu a conta da prefeitura pela remoo de seis caambas de lixo. Mas a partir da resolveu entregar o terreno aos cuidados do doido que conseguiu a limpeza. O doido sou eu, diz Jaime Ferreira.

    Em um dos cantos do lote Jaime deposita lixo orgnico recolhido por toda a vizinhana. Ele mesmo distribuiu 100 sacos para esse fim, juntamente com uma cartinha a cada morador da rua. O proces-so de compostagem vai render adubo. Mas a roa j comeou a produzir a partir de mudas criadas no quintal de casa. Vamos distribuir pelo pessoal que trabalha na lim-peza urbana, conta o professor.

    Roa do asfalto soluo para manterlimpo um lote vago em Vilas do Atlntico

    O professor Jaime Ferreira e sua

    roa do asfalto: problema resolvido

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  • 22 | Vilas Magazine - Agosto 2011

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    Enterrada no canal da foz do Joanes desde o final de 2004, a velha torre de observao dos salva-vidas voltou a emergir.

    A reapario resultado do movimento das areias na barra de Buraquinho, que ora cobre, ora descobre um entulho que a Pre-feitura j tentou, mas no consegue remo-ver. Jonas Tomaz dos Santos, o Touro, lder da colnia de pes-cadores, improvisou uma boia para minimi-zar o perigo. O canal usado tambm por jet skis pilotados por quem no conhece a foz. A situao resultado da insistncia em instalar torres onde a mar no as acei-ta, ignorando os avisos dos pescadores. O erro repetiu-se h dois anos, em junho de 2009, quando foi instalado novo posto de observao com trs metros de altura. Este no chegou a ser tragado pelo mar, mas como era de se esperar semanas depois a mar tratou de derrub-lo.

    Torre submersa h 7 anos volta a oferecer perigo

    O pescador Touro aponta

    a boia improvisada na barra do Joanes: faz

    7 anos que a torre est l

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  • Vilas Magazine - Agosto 2011 | 23

    Saul Quadros Filho

    Tal como uma neoplasia maligna, o sistema democrtico brasilei-ro vai sendo contaminado pela cleptomania republicana. Uma

    vergonha para todos ns! Segundo Caldas Aulette, cleptoma-

    nia a tendncia irresistvel para o roubo. isso que estamos assistindo e tomando conhecimento, estarrecidos, desde o limiar do sculo 21.

    Mensales em todos os nveis, ope-raes policiais de identificao de corruptos e corruptores, denncias de desfalques e desvios de verbas pblicas, queda de ministros de Estado e servi-dores de altos escales, fichas sujas apodrecendo a representao do povo brasileiro, com os votos dos brasileiros, (!) e a lenincia de quem devia, por dever e obrigao, exclu-los da vida poltica.

    No possvel conviver-se com este estado de coisas, com o faz de conta de que nada est acontecendo ou aconteceu e, por isso mesmo, ningum punido.

    A corrupo, tal como a violncia, tambm foi banalizada. Entrou para o rol comum das coisas. Passou-se a conviver com o cleptomanaco dos recursos pbli-cos nas altas rodas da sociedade brasileira como se ele fosse o smbolo e o heri do progresso, admirado e bajulado por muitos.

    O processo de corrupo no Brasil espalhou-se por todo o territrio nacional. Organizou-se em ncleos poderosssimos que se locupletam a fartar. O nvel de apropriao (roubo) de recursos pblicos chegou a nveis inimaginveis.

    No podemos mais conviver com isso.Basta!

    preciso instalar-se, no Pas, uma faxina tica em larga escala, doa em que doer. No h espaos para a corrupo e comportamento cleptocrtico para o homem de bem, o jovem idealista, o em-presrio correto, o autntico lder sindical, o poltico srio e o juiz honrado.

    Tal como a lei de Gerson, temos que afastar, de uma vez por todas, a regra da-quele poltico cnico que outrora proclamou a necessidade de se instaurar a moralidade pblica ou o locupletamento de todos.

    Inexiste a alternativa proposta para quem decente, para quem acredita no Brasil, para quem deseja realmente que o povo brasileiro saia da misria em que vive ou da dependncia das esmolas p-blicas, tambm instrumento de corrupo poltica e eleitoral.

    O trabalho que enobrece o homem e a educao que resgata sua dignidade, independncia e altivez.

    No podemos assistir a tudo como meros espectadores, sem reagir, sem nos indignar, sem adotar providncias urgentes e imediatas, sob pena de tam-bm sermos atores coadjuvantes neste teatro que encena a pea mais indigna da histria brasileira, o da corrupo nacional e da Instituio do Sistema Cleptocrtico na Repblica Federativa do Brasil.

    Onde esto os caras-pintadas, que ajudaram a depor um presidente da Rep-blica, converteram-se em caras-de-pau? E a gloriosa UNE, trincheira da luta por um Es-tado democrtico, honrado e transparente, o MST, gestado pelas Ligas Camponesas, da luta por uma reforma agrria que deve-ria beneficiar exclusivamente o homem do campo, ansioso por trabalho e pelo resgate da dignidade de sua comunidade, e as centrais sindicais, com as suas histricas

    mobilizaes em defesa do direito do tra-balhador e de uma repblica que pudesse honrar o sindicalismo brasileiro, que no vo praa para protestar contra a corrupo?

    Ser que a luta contra a corrupo uma conspirao contra a democracia e o Estado brasileiro?

    Ao longo dos ltimos anos a socieda-de brasileira ficou mais fraca, e o Estado ficou mais forte; no foi ela que o tornou mais transparente; foi ele que a tornou mais opaca. Em vez de se aperfeioarem os mecanismos de controle desse Estado, foi esse Estado que encabrestou entida-des da sociedade civil.

    Ainda bem que restam muitas delas que no cederam e no cedero aos encantos do dinheiro fcil, dos favores das autoridades, dos benefcios imorais e vantagens ilcitas. Nem tudo est perdido no reino da ex-colnia! Impe-se um movimento nacional contra a corrupo e somente poder lider-lo as entidades civis de maior respeitabilidade e representao entre ns, a OAB, a ABI e a CNBB, alm dos jovens, homens e mulheres que ainda acreditam no Brasil.

    Saul Quadros Filho advogadoe presidente da OAB Bahia.

    ARTIGO

    Diga no cleptocracia no Brasil

    Quais temas voc gostaria quea revista Vilas Magazine

    abordasse em suas edies?

    Mande suas sugestes!

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  • 24 | Vilas Magazine - Agosto 2011

    Inaugurado no ms passado, o novo site da revista Vilas Magazine (www.vilasmagazine.com.br), foi recebido com elogios pelos leitores, principalmente no Facebook (VilasMagazine). Mais interativo e opi-

    nativo, o site traz um editorial dirio, sempre em exclusivo, sobre variados temas da cidade e oferece as capas do dia dos principais jornais baianos e nacionais uma seo que j tem centenas de visitantes fiis.

    O novo site permite acesso fcil seo de anncios classificados da edio impressa da revista, outro recurso que tem atrado muito interesse dos leitores. Alm disso,

    Novo site da Vilas Magazine recebido com elogios pelos leitores

    isso: inovar sempre! Isso atualizao nostempos modernos.Josue Ramiro Ramalho

    Nossa! Como vocs esto sempre inovando...parabns!Nereyda Bahia

    Parabns pelo excelente trabalho de equipe,referncia em Vilas e Salvador.Jonadir Guaitolini

    A revista est tima! Tornou-se utilidade pblica. Parabns!Liana Miranda

    Parabns, adoro a revista. O site est maravilhoso!Vanessa Priscila Novaes Assis

    Parabns, Vilas Magazine! Sucesso!Jand Paim de Mattos

    Parabns e sucesso neste novo projeto...Arjuna Fraga

    Parabns por mais esta nova etapa! Sucesso!Mrcia Maria Macdo

    Gostei da criatividade e informao, misturafantstica!Victor Castro Leite

    Adorei... felicitaes a toda a equipe pela praticidade e informaes. Abrao mgico (Makana ilusionista).Gabriel Alvarez

    est prevista a incluso de um guia de produtos e servios online para consulta rpida.

    Agora possvel deixar comentrios sobre cada notcia no prprio site. Notas e reportagens tambm so divul-gadas nas redes sociais, onde os leitores interagem para discutir todos os tipos de tema. A partir do site possvel recomendar a leitura de notcias e editoriais aos amigos no Facebook, Twitter, Orkut e no novo Google+. Da prpria pgina da Vilas Magazine, o leitor tambm pode mandar e-mails com um link para o assunto que deseja compar-tilhar com os amigos.

    Perfeito!!!Sonia Maria Galvo

    Sucesso e muitos acessos ao novo site daVilas Magazine.Icaro Sales

    Sucesso!Lourdinha Lobo

    Parabns! O site ficou muito bom!Marcia Rossari

    Grata pelo convite! Sucesso nesta nova etapa!Parabns, VM!Liana Miranda

    Parabns! Muito sucesso pra vocs! Abraos.Ana Lise

    O que bom ficou melhor! Parabns a todaequipe da Vilas Magazine.Paulo Maneira

    Que legal! Sucesso para a Vilas!Cludia Oliveira

    Ficou muito bom... Parabns!Ana Paula Senna

    Parabns pelo novo site, ficou muito bom mesmo... Sucesso.Marcus Albuquerque

    AGRADECEMOS PELO INCENTIVO.

    Confira alguns dos comentrios deixados por leitores no Facebook a respeito do novo site da Vilas Magazine:

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  • Vilas Magazine - Agosto 2011 | 25

    As concessionrias de telefonia fixa devero comear a disponibilizar at o fim de setem-bro conexes de internet com velocidade de 1 megabit por segundo (Mbps) a R$ 35 por

    ms. O servio resultado de acordo firmado entre as operadoras e o Ministrio das Comunicaes.

    As empresas devem assinar um termo de com-promisso com o governo para oferecer a banda larga nos moldes combinados. Um decreto presidencial que institui o novo Plano Geral de Metas de Univer-salizao da Telefonia Fixa (PGMU 3), que faz parte da renovao dos contratos de concesso.

    Segundo o ministro das Comunicaes, Paulo Bernardo, o cronograma de oferta do servio ainda no foi fechado, mas o servio deve estar disponvel em todo o pas e em cerca de 70% dos domiclios at 2014. A velocidade tambm deve aumentar para at 5 Mbps.

    Na avaliao do ministro, o acordo com as empre-sas um grande negcio, pois o preo a metade da mdia adotada no pas. Achamos que isso vai ser muito atraente, claro que se fosse mais barato seria melhor, mas no conseguiramos fazer isso sem subsdio e no optamos por isso neste momento. Este plano no ter recursos pblicos, disse Bernardo.

    O acordo com as empresas no estabelece metas de qualidade da internet a ser ofertada, mas Paulo Bernardo garantiu que a Agncia Nacional de Telecomunicaes (Anatel) vai votar at outu-bro um regulamento para estabelecer regras que devem ser seguidas por todas as empresas que oferecem a internet fixa e mvel.

    Bernardo tambm explicou que as sanes a serem aplicadas s empresas, por descumprimento do acordo com o governo, podem ser convertidas em obrigaes de novos investimentos e, em lti-mo caso, em multas pecunirias. Nos locais onde as empresas no conseguirem oferecer o servio banda larga fixa, haver a possibilidade de oferta de internet mvel.

    Antonio Carlos Valente, presidente da Telefni-ca, que explora a concesso pblica de telefonia em So Paulo, disse que por no ter subsdios do governo as empresas tero que usar tcnicas criativas para atender aos termos do acordo. Esses novos valores vo possibilitar que novas famlias possam ter acesso a esse servio, e esse o principal objetivo, disse.

    (Com informaes de Sabrina Craide, ABr)

    Acordo com operadoras busca universalizar

    internet

    Mande notciasda sua comunidade

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  • 26 | Vilas Magazine - Agosto 2011

    FAMLIA

    O mundo j no mais o mesmo, as mulheres se modificaram e, logo, os homens tambm tiveram que entrar nesta mu-

    dana. No sculo XXI, ser papai pode ser um grande desafio que os homens no achavam que iriam ter que encarar. Eles assumem a funo de me, ficam com a guarda dos pimpolhos e fazem o mximo que podem para deixar esta nova ordem de famlia moderna.

    Os especialistas informam que nos dias de hoje muitos dos homens consegui-ram na justia, ou por consenso, o direito

    de cuidar de seus filhos. Pais com idade de 41 a 50 anos isso aumenta ainda mais. Isto uma grande mudana, j que nos dias de hoje vrios homens fazem questo de ficar com os filhos, isso no mais visto como um fardo. Eles acham que as modi-ficaes constantes do mundo moderno exigem realmente uma multiplicidade de funes de ambos os sexos. A dos pais cresceu muito no sentido da utilizao do tempo de qualidade com filhos, participan-do da vida deles diariamente.

    E esta participao pode vir de vrias formas. Determinadas situaes, porm,

    refletem bastante como a maioria dos ho-mens no foi estimulada para a conversa com seus pimpolhos. Alguns chegam a falar com os filhos por MSN e outros formas de comunicao, mesmo ficando dentro de casa. necessrio coragem e considerao. Certos pais no tm cora-gem para falar o que necessita. Outras tm, mas no falam realmente. Um con-selho fazer uma pequena reunio com o filho, seja no almoo ou jantar, e levar uma relao de temas que necessitam de conversa mais sria.

    Mas at com os pais tentando, um

    Papai do sculo 21

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    estudo mostrou que eles ficam atrs dos irmos, avs e da me, lgico, em ordem de importncia, em especial no que se referem a confiana e amor. O estudo informou que elas esto em primeiro lugar por causa desta maior participao no dia-a-dia dos filhos.

    A confiana a unio de 2 variveis: competncia e carter. Se a confiana est reduzida, necessrio observar em qual desses atributos o papai est falhando. Para ver onde est a falha, os especialistas do uma dica que pode au-xiliar nesta avaliao: por exemplo, se perguntar, se est sendo transparente e dizendo com sincerida-de; se transmite respeito, se educa com responsa-bilidade e se confia no filho, sem entrar na sua privacidade, pode auxiliar a acabar com barreiras e achar um abrao sincero do outro.

    O engenheiro Rodrigo Fonseca, um desses homens que passaram a ser pai no meio da revolu-o da mulher contempo-rnea. H 3 anos, quando estava sem emprego, se viu com a esposa grvida. Ele diz que no deixou passar o deses-pero, mas logo que caiu em si, passou a pensar em uma soluo para a vida que estava por vir. No nascimento de meu filho as situaes foram surgindo e fomos agindo de acordo com as neces-sidades, lembra.

    O emprego veio real-mente somente aps que o filho nasceu. S que no turno da madrugada! Quando meu corpo desejava dormir, eu tinha que trabalhar. E no momento que eu necessitava dormir, o meu corpo no queria descansar, lamenta. Neste tempo, ele passou a ver o filho menos do que desejava, j que queria dormir durante o dia. No vi o crescimento do meu filho, dos seus 9 meses a 1 ano de idade. Era muito cobrado pela minha esposa para mudar de emprego ou me esforar mais para estar com meu filho, mas eu no conseguia ser um pai presente. At que consegui um outro emprego e meu filho

    passou a conhecer o pai que no via, diz ele feliz.

    Este papai do sculo XXI falou das dificuldades que encara, da inverso das funes, dentro de casa, e como se sente sabendo que os filhos tem preferncia pelas mames.

    DIFCIL SER PAI NO SCuLO 21? SIM. Meu filho possui somente quatro

    anos e j tem suas prprias vontades e opinies. Eu e minha esposa tentamos entend-lo da melhor maneira e tentamos

    no impedir sua criatividade e genialida-de. Acho que se os pais no souberem separar o que limites de exageros, a ser um problema mais para frente, j que no existir um ambiente de confiana e compartilhamento.

    COMO VOC ADMINISTRA COM A INVERSO DAS FuNES DENTRO DE CASA?

    No comeo, aps a gestao, minha esposa retornou ao trabalho e eu passei a cuidar do meu filho e da casa. Antes de

    Moda Masculina

    & Shoes

    No importa

    como ele seja.

    O presente

    que seu pai

    merece, voc

    encontra

    aqui.

    me casar, eu vivia sozinho e cuidava de minha casa, mas no com um nenm. Foi um grande desafio de verdade, j que eu tinha que deixar a casa em dia e dar ateno ao mesmo tempo, porque se eu sasse de sua frente ele passava a chorar. Ento eu levava o carrinho para todo o local da casa.

    Outro problema era a minha esposa no poder mais dar o leite materno, j que apesar de o correto ser at os 6 meses, ele tinha o costume com essa rotina e no queria mamadeira. De vez em quando

    ele mamava com minha esposa durante a manh e depois apenas durante noite, no retorno dela do trabalho. Com bastante pacincia consegui pas-sar por este perodo at conseguir um emprego. Sei que isso tem a ver com o meu filho ser bas-tante ligado a mim.

    COMO VOC FAz PARA A DIVERSO E PARTICIPAO DA VIDA DO SEu FILhO?

    Tento fazer o que ele gosta. Ele adora ver filmi-nhos infantis (em especial ir ao cinema), jogar bola e usar o computador. Est comeando o gosto pelo videogame e para mim no tanta dificuldade participar, j que gosto de todas essas coisas. Alm disso, eu e minha esposa fazemos piquenique com ele uma vez e passeios mensalmente.

    COMO SE SENTE COM A PESQuISA QuE DIz QuE AS MES TM MESMO A PREFERN-

    CIA?Realmente verdade. Mesmo eu

    tendo uma tima relao com meu filho, minha esposa sempre foi uma grande me e parece que no se rompeu o cordo umbilical entre eles. Confesso que tenho um pouco de cimes quando ele quer ficar com ela e fala para que eu no fique to perto. Acho que se a me possuir amor verdadeiro ao seu filho, ela ter sempre a preferncia e os papais devem se confor-mar com isso e ser o melhor que podem para seus filhos.

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  • 28 | Vilas Magazine - Agosto 2011

    COMPORTAMENTO

    Qual tipo de pai voc?Para vrias crianas, a identidade da matriarca e o do patriarca um grande

    mistrio. Independente das razes que possam ter acarretado esta situao, este um tema que necessita ser visto com bastante delicadeza e individualidade.

    Crescer sem saber quem o pai uma realidade passada por uma quantidade cada vez maior de crianas. As razes so vrias e

    no h uma frmula j pronta para apren-der a administrar com essa situao. O que se pode e precisa fazer ter ateno maneira como a figura do pai ausente colocada a criana e prepar-la da melhor forma que puder para o dia em que for encontrar ele.

    O que mais ocorre nessas situaes a criana, desde cedo, escolher uma pessoa um tio, um av ou at um amigo com quem ela tenha afinidade e que se identifique para desempenhar o papel de pai. No colgio, por exemplo, vrios ficam constrangidos durante comemoraes do dia dos pais. Os psiclogos informam que para a criana, bastante difcil compre-

    ender a razo de no ter seu pai, vrias se sentem constrangidas por no ter a quem dedicar as lembranas que fazem no colgio.

    Dialogar com franqueza com os filhos essencial. A criana precisa conhecer a verdade: quem seu pai e porque ele no est presente. Quem cuida da criana precisa dizer o fundamental e o necess-rio. A verdade no necessita ser contada minuciosamente. Em geral, ao terminar uma relao, o casal guarda rancores e isso no precisa ser passado criana. importante lembrar de ter ateno ao que se vai falar ela.

    Passar anos e anos em dvida a res-

    peito da identidade do pai ruim para a formao emocional. Assim ocorreu com Carla Soares, de 21 anos e Marcos Car-doso de 36 anos. Sempre fui de perguntar para minha me quem era meu pai. Ela falava o nome dele e no entrava mais em detalhes. No me passava nenhum tipo de contato ou sobrenome. Passei grande parte de minha vida com essa incerteza. Ela sempre falava mal a res-peito dele, at que h uns meses atrs eu o encontrei j que ela decidiu me dar o telefone, desabafa Carla. Apesar da decepo ao conhecer o pai, Carla conta que j estava preparada e acha que, se o tivesse encontrado anteriormente, no ficaria conformada com sua indiferena. J Marcos Cardoso, pensava que seu pai era outro e, quando atingiu 30 anos, sua me disse a verdade. Nos conhecemos e ele me registrou. Hoje em dia temos um relacionamento normal, conseguimos

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    criar um vnculo de amizade e intimidade, conta Marcos.

    Conseguir um final feliz perante essa situao o mais desejado. Os psiclo-gos informam que o filho em geral tenta conquistar o pai desconhecido. Mas vrias vezes, ele no tem chance para isso. Mar-cia de 10 anos, convive com a famlia do pai. de fazer viagens com eles, come-mora dias festivos e aniversrios. Seu pai vive fora do pas e, apesar de j ter visto fotos da filha, ainda no veio ao Brasil conhecer ela. Logo que acabamos nosso relacionamento ele foi embora. Eu estava esperando um beb e agora ele est casa-do. Tento conversar bastante com Marcia e espero que ela me fale sempre o que sente. Estarei fazendo sempre o mximo que puder para lhe dar o melhor e suprir a falta do pai, relata Maria de Lourdes, a me da menina.

    Criar expectativas mais que normal em um momento desses. Ter equilbrio e saber o momento correto de buscar e encontrar o pai fundamental. preciso ainda perceber de que o encontro pode causar finais felizes ou no. De qualquer maneira, a justia assegura direitos todos aqueles que decidem ir a procura do que ficou para trs. Logo, essa uma atitude particular e cabe ao filho saber se vlido buscar um advogado e ficar por dentro dos direitos que lhe assistem.

    QuE TIPO DE PAI VOC ?

    PAIS AuTORITRIOS: eles so bastante exigentes, agem com certa rigidez, impondo valores, normas e castigos, no deixando que os filhos desenvolverem a capacidade de se auto-regular. Os filhos educados desta forma podero ter proble-mas para compreender as situaes que a vida oferece e alterar comportamentos. Geralmente, os filhos de pais autoritrios possuem bom rendimento no colgio e no tem dificuldade de comportamento, mas possuem grandes nveis de ansiedade, retraimento social e receios de diversas atitudes.

    PAIS INDuLGENTES: possuem dificuldade de colocar limites e no so muito exigentes. So bastante tolerantes e afetivos. Educados desta forma, os filhos re-cebem uma boa auto-estima, porm podero ter agressividade, com possibilidade de atingir delinqncia e a utilizao de drogas.

    PAIS NEGLIGENTES: eles no se interessam pela educao dos filhos e tem preocupao consigo prprios. Os filhos podero ter muito comprometimento no desenvolvimento psicolgico, atrapalhando as atividades no colgio e sociais, com crescimento de depresso, agressividade e utilizao de drogas.

    PAIS AuTORITATIVOS: observado que este um padro de educao com maior equilbrio, onde existe uma interao entre pai e filho atravs de conselhos e regras, de forma que o controle no seja uma rgida imposio de vontades e expec-tativas dos pais, porque estes encorajam a autonomia dos pimpolhos e se mostram disponveis para a conversa. Os filhos assim educados possuem grande auto-estima, autoconfiana, bom rendimento na escola, adaptao psicolgica e social.

    No podemos esquecer que mais essencial que as palavras, o exemplo do pai tem grande influncia a respeito do comportamento dos filhos. Pela prpria natureza da educao sempre iro existir atritos, diferenas a serem consertadas, mas se formos conseguir a confiana, amizade e o respeito de nossos filhos, estaremos no caminho certo para uma relao saudvel e verdadeira.

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    COMPORTAMENTO

    De um lado o amor forte e repleto de expectativas. Do outro, a raiva, a desiluso, a falta de compreenso. De vez em quan-

    do, basta um pouquinho para isso mudar e, o que antes era felicidade e sonho, passa ser em dio, um sentimento ruim, que fica preso ao passado. Entre traies, inverdades e decepes, nenhum final pode ser to ruim para um amor do que transformar ele em dio.

    A prtica e a manuteno do rancor no um trabalho fcil, sendo ainda bas-tante cansativo. Porm, em determinadas situaes no d para no se deixar tomar por ela. o caso da professora Silvia Teixeira (nomes fictcios). Quando estava casada, ela pegou no flagrante o esposo e uma ex-amiga sua de universidade,

    juntos, em sua prpria casa. Eu no podia acreditar no que estava vendo. Eu tinha total confiana nele, nunca poderia pensar em uma situao to terrvel quanto aque-la e, mais, que ele pudesse ser capaz de fazer isso. Achava ele uma pessoa incr-vel. A partir deste momento, fui sabendo de vrias outras coisas dele, ligado a trai-es, com meus colegas sabendo e tudo isso me deixou ridicularizada. Mas o que me deixou arrasada vou encontrar eles na nossa prpria casa. Perdi o controle total-mente naquela hora, chorei, berrei, pus eles para fora. Ficou uma ferida enorme no meu corao, afirma ela.

    Os dois nunca mais se encontraram. O divrcio foi feito atravs dos advogados e Silvia nunca mais atendeu a qualquer ligao ou chamado do ex. No h ex-

    plicao. No desejo escutar a voz dele, no quero encontrar mais ele, garante a professora, mesmo quatro anos aps o ocorrido. Meses atrs nos encontramos numa festa. Me senti mal quando o vi, lembrei de vrias coisas que eu achava ter superado. Foi bastante decepo, inverdades. Sei que tambm levo comigo um dio enorme por ele. E isso no bom, um sentimento ruim, associado a um indivduo negativo. Desejo conseguir apagar isto de minha vida por completo, declara ela.

    Foi referente tambm a traio que fez o jornalista Luiz de Souza, ficar com um grande dio pela ex-namorada, onde tinha uma forte paixo por ela. Tnhamos de namoro 5 anos, logo no era uma pessoa desconhecida. Mas no era bem isso, comenta. Luiz soube, por acaso, atravs dos e-mails da garota, que ela estava tendo um relacionamento com um ex dela. Sabendo disso tudo, ele foi tomar satisfaes. Ela confirmou toda a histria,

    Da paixo para o dioLados opostos, o amor pode passar a ser raiva em vrias pessoas

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  • Vilas Magazine - Agosto 2011 | 31

    mas ficou com raiva por eu ter entrado na privacidade dela. Ainda reclamou comigo. Discutimos e nos separamos, diz ele. Porm o pior estava por vir. Ela comprou com o meu carto de crdito trs blusas. Fui cobrar dela esta dvida, mas ela no atendeu meus telefonemas. Depois mandou um recado informando que no iria pagar, que isso era por no saber meus limites, por entrar na privacidade dela. Fico me questionando como uma mulher que um dia me deu alegrias, ser uma trambiqueira na realidade, diz ele, que quitou as dvidas, para no estar com o nome sujo.

    O amor no correspondido ainda pode se transformar numa ferida, que vai piorando at no ser fcil de cicatrizar. o que ocorreu com a advogada Paula Freitas. Apaixonada por um amigo de trabalho, com quem teve um romance rpido, ela sentiu-se desprezada. Ele no se importou pelo meu sentimento. Ficamos juntos 15 dias, em que ele me deixou apaixonada. Mas de repente es-friou e nem quis me chamar para conver-sar. Atualmente, no falo mais com ele. Tenho que bater de frente toda semana na companhia em que trabalho, e isso me incomoda bastante. Me sinto humilhada quando estou perto dele, afirma Paula.

    O dio o lado ruim do amor de acor-do com os psiclogos. Eles informam que so de alguma maneira, bastante pareci-dos, j que se alimentam da existncia do outro. Sobre a situao de Paula Freitas, informado que apenas h a raiva j que existe um amor sem canalizao. Ela deve ter ateno as expectativas exageradas que ela coloca em seus relacionamentos. O garoto pode no ter agido de forma cor-reta com ela, mas no por causa disso que ela possui raiva. Ele ainda possui os seus motivos para no ter seguido a relao, no desejava. A questo a a rejeio, a indiferena, que ocorreu neste caso. E isso pior do que o dio.

    No se sacrificar tanto a maneira ideal de se manter distante de cobranas negativas e, logo, de excesso de expec-tativas e possveis desiluses. De acordo com os psiclogos, necessrio resgatar o fundamental do amor que a incondi-cionalidade. oferecer a esse sentimento sem quantific-lo para convert-lo em co-brana, pensando o que surgir em troca de tal esforo. lgico que desiluses, inverdades e traies so horrveis e justificam exatamente o aparecimento de sentimentos ruins. Porm, aliment-los, no resolve com certeza.

    Quais temas voc gostaria quea revista Vilas Magazine

    abordasse nas edies mensais?Mande suas sugestes!

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    GASTRONOMIA

    Os cereais so reconhecidos como alimentos de grande destaque em nossa alimentao. No toa que em todos os cantos do planeta h pilhas de barrinhas de diversas marcas distintas que se propem a saciar a fome da maneira mais saudvel possvel. Em casa, contudo, podemos usar os

    cereais com maior versatilidade e baixo custo. Basta pensar nas granolas, vendidas a peso de ouro nos supermercados, mas que podem ser feitas no prprio forno a um preo bem razovel.

    A aveia, cereal consumido h mais de 6.000 anos, originria da sia e lar-gamente cultivada no norte da Europa. Ela bsica e pode ser considerada um cereal universal dos mais saborosos e fceis de preparar. Tem alto valor nutritivo e energtico, rica em amido, sais minerais, vitaminas e gorduras. Uma de suas qualidades mais citadas nos dias de hoje o seu alto teor de fibras.

    A aveia pode ser usada crua ou cozida e em pratos doces ou salgados. Na confeitaria, ela brilha exibindo textura nica e sabor suave e envolvente. Veja as receitas desta edio e prove todas as qualidades da aveia.

    Dica: para fazer uma boa granola, misture aveia em flocos com sementes (de abbora, linhaa, gergelim e outras) e frutas secas. Umedea a mistura com um pouco de leo, gua e mel e leve ao forno baixo at dourar. Simples assim.

    Av. Praia de Itapu, ao lado do Clube do Cavalo,Vilas do Atlntico - Tel.: 3379-6562

    Il ManeggioCUCINA ITALIANA

    Tra

    ttoria Pizzeria

    PAPPARDELLAAL CINGHIALE

    Delcias com aveia

    Petit four de mel e gergelim Ingredientes: 1/2 tablete de manteiga em temperatura ambiente; 5 colheres (sopa)

    de acar; 1 ovo; 1 xcara (ch) de farinha de trigo; 1 xcara (ch) de aveia; 2 colheres (sopa) de mel; 1 colher (sopa) gergelim branco; 1 colher (sopa) de fermento qumico em p.

    Modo de preparo: Na batedeira, junte a manteiga, o acar e o ovo e bata at formar um creme esbranquiado. Acrescente a farinha de trigo, a aveia, o mel, o gergelim e o fermento e misture at obter uma massa homognea. Transfira a massa para um saco de confeitar e coloque pores de massa sobre uma assadei-ra untada e enfarinhada. Leve ao forno a 150 C , sem preaquecer, por cerca de dez minutos ou at a superfcie ficar levemente dourada.

    Dica: caso no tenha saco de confeitar, pingue a massa com a ajuda de uma colher. Experimente trocar o mel por melao de cana.

    Frap de coco,banana e aveia Ingredientes: 1 banana-prata em

    rodelas; 3 colheres (sopa) de coco ralado; 1/4 de xcara (ch) de aveia; 2 colheres (sopa) de mel; 1 1/2 xcara (ch) de leite; 1 xcara (ch) de sorvete de creme.

    Modo de preparo: Bata todos os in-gredientes no liquidificador at a mistura ficar cremosa e homognea. Acerte a quantidade de mel ou adoce com acar, se necessrio.

    Sirva gelado.

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    Mingau de inverno Ingredientes: 2 xcaras (ch) de leite; 1 xcara (ch) de aveia

    em flocos; 1 1/2 colher (sopa) de acar; 70 g de chocolate meio amargo picado; 1/2 colher (ch) de canela em p; Noz-moscada a gosto; 2 colheres (sopa) de conhaque.

    Modo de preparo: Junte todos os ingredientes, exceto o conhaque, em uma panela, e cozinhe em fogo alto, mexendo sempre, por cerca de quatro minutos ou at engrossar levemente. Adicione o conhaque e cozinhe por mais 30 segundos para que o lcool evapore, deixando apenas o perfume. Divida em quatro taas e sirva quente.

    Dica: se quiser, salpique raspas de chocolate meio amargo na hora de servir. Voc pode trocar o conhaque por usque.

    (Monica Mortara / Folhapress)

    Cuca de banana e aveia Ingredientes para a farofa: 1/2 xcara (ch) de acar

    mascavo; 1/2 xcara (ch) de acar refinado; 1/2 xcara (ch) de farinha de aveia; 1 colher (ch) de canela em p; 1/2 xcara (ch) de manteiga gelada em cubos; 1/4 de xca-ra (ch) de nozes picadas. Ingredientes para a massa: 2 xcaras (ch) de farinha de aveia; 1 xcara (ch) de farinha de trigo; 1 colher (ch) de sal; 1 1/2 xcara (ch) de acar; 4 ovos (gemas e claras separadas); 1/2 xcara (ch) de leo (100 ml); 1 colher (sopa) de fermento qumico em p; 4 bananas-nanicas maduras em rodelas.

    Modo de preparo: Farofa: misture os acares, a farinha de aveia e a canela em p. Acrescente os cubos de manteiga e, com as pontas dos dedos, amasse at formar uma farofa. Por ltimo, junte as nozes e reserve. Massa: misture as farinhas com o sal e reserve. Bata o acar e as gemas at formar um creme claro. Sem desligar a batedeira, acrescente alternadamente a mistura de farinhas, o leo e 1/4 de xcara (ch) de gua. Quando obtiver um creme homogneo, des-ligue a batedeira e incorpore o fermento e as claras batidas em neve. Unte e enfarinhe uma frma redonda de fundo re-

    movvel (25 cm). Des-peje metade da massa, es-palhe as rode-las de banana e cubra com o restante da massa. Espa-lhe a farofa sobre a cuca e asse a 180 C, em forno preaquecido, por cerca de 50 minutos ou at que esteja firme.

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  • 34 | Vilas Magazine - Agosto 2011

    NUTRIO

    Quando chegamos a essa poca do ano normalmente chega tambm aquele desejo de comer muito! Caldos, fondues, chocola-

    te quente e massas so os mais procura-dos, e podem atrapalhar a sua dieta. Ento ateno! Alm de buscarmos alimentos com mais calorias e/ou de qualidade ruim, consumimos em grande quantidade.

    importante ainda ateno com a gua. Falha comum nesta estao reduzir o seu consumo. Mas no se preocupar com a hidratao pode deixar a pele ressecada e gerar ainda a consti-pao intestinal. Na metade do ano, nos desidratamos menos, eliminamos lquido por diversas vias, at pelo suor, e como em qualquer perodo do ano, nosso or-ganismo necessita de gua para realizar suas funes principais.

    Esse clima ainda provoca a famosa

    preguia. Porm o correto continuar com os exerccios fsicos, j que alm de evitar o aumento de peso, um costume saudvel no decorrer o ano todo. Se no for assim to fcil, tente fazer uma boa ali-mentao balanceada e consuma muitas frutas, hortalias, carnes sem gordura e gros integrais.

    Veja alguns conselhos nutricionais para no cair nestas armadilhas:

    SopaS - Mesmo parecendo inofensi-vas e existentes nas dietas, determinadas receitas podem atrapalhar sua silhueta e passarem a ser refeies com alto teor de calorias. Logo, fique atento, no so todas as sopas que podemos consumir. Ateno com os cremes, pois em geral recebem alguma espcie de farinha para deixar mais grossa. Por outro lado, elas so excelentes alternativas, j que ajudam

    Ateno na alimentao a esquentar o nosso corpo. O correto escolher por aquelas que possuem legumes e hortalias, que so gostosas e com pouco calricas, alm de provocar saciedade. Elas ainda possuem alto teor de minerais e vitaminas, que for-talecem a imunidade, reduzindo o perigo de ficar resfriada, por exemplo. Porm, ateno: no utilize muito a batata, inha-me e mandioca! Tem alta concentrao de carboidratos e, logo, possuem mais calorias. As sopas no so difceis de preparar e podem ser ainda melhoradas inserindo carnes sem gordura ou frango (sem a sua pele), alm de condimentos como o manjerico e a pimenta. Tente no usar massas ou creme de leite. Se desejar ter algum acompanhamento, d preferncia aos pes integrais.

    MaSSaS - em qualquer perodo do ano, uma das grandes inimigas para a pessoa que deseja manter o corpo em dia. Mas j que no podemos e no de-sejamos elimin-las do nosso menu, veja

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    Tels.: 8876-1332 / 3369-2011

    esta recomendao. Ao optar comer uma bela massa, d preferncia ao macarro, se puder que seja integral, ao contrrio de lasanha, nhoques ou caneloni. Tambm d preferncia a alimentos que so feitos de maneira mais simples, como o caso do molho de tomate e manjerico. Tente no utilizar molhos bastante gordurosos, que recebam farinha como quatro queijos ou branco. Experimente acompanhar o ma-carro introduzindo salada de folhas, j que desta forma voc pode ter mais saciedade e comer pouca quantidade de macarro, alm de diminuir a absoro dele, fazendo com que no acumule tanta gordura.

    ChoColate Quente - bebida com alto teor de calorias, com bastante concentrao de acar e gordura. Tente substituir por caf com leite desnatado. bem quente, delicioso e menos calrico.

    FonDueS - qualquer tipo de fondue possui bastante caloria. A recomendao , se for o caso de comer, optar um tipo somente. Ou preparar fondue de carne ou de chocolate ou de queijo. Desta maneira voc diminuir seu prejuzo.

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  • 36 | Vilas Magazine - Agosto 2011

    SADE & BEM-ESTAR

    Qual a postura certa? hora de trocar esse ideal rgido que manda voc manter as costas retase sentar direito, por uma atitude corporal mais sadavel e mais posvel.

    numa viso simplista, cuidar da postura endireitar as costas; numa abordagem mais sofistica-da, pode ser realinhar as vrias

    articulaes do corpo. As novas teorias apostam mais na flexibilidade do que em modelos de colocao certa do corpo.

    No existe uma boa postura esttica. Os estudos de ponta da ergonomia dizem que a melhor postura aquela em que voc pode se mexer, se ajeitar, afirma a fisioterapeuta Maria Emlia Mendona.

    No quer dizer que no existam regras saudveis de postura. A gente tem que saber se sentar direito, ficar em p de uma forma boa. Mas o mais interessante ter um corpo que se modifica conforme a solicitao do momento, diz Andr Trindade, psiclogo especializado em psicomotricidade.

    Trocar a perseguio de uma postura ideal pelo corpo possvel tira um peso das costas de muita gente. O que ti-mo tanto para o esqueleto quanto para a mente, segundo o mdico e psiclogo

    Saulo Cardoso.Ele segue uma linha teraputica de-

    senvolvida pelo norte-americano Stanley Keleman. De acordo com sua teoria da anatomia emocional, as reas do c-rebro ligadas s emoes tanto regulam como so reguladas pelas regies res-ponsveis pelo controle motor e muscular.

    eStaDoS eMoCIonaISPostura nunca uma coisa s fsica;

    a forma como voc se coloca diante do mundo, diz Mendona.

    Uma pesquisa da Unifesp confirmou isso. Cerca de 30 voluntrios passaram por testes padronizados para avaliar sintomas de depresso e de ansiedade. Depois, foram fotografados em p e sen-tados. As posturas foram analisadas por fisioterapeutas.

    Cruzando as informaes, os pes-quisadores descobriram que desvios corporais especficos se relacionavam consistentemente aos estados emocio-nais -por exemplo, cabea projetada em

    quem estava ansioso, ombros elevados quando a pessoa estava mais alegre e peito fechado nos deprimidos.

    Algumas coisas podem parecer b-vias, mas poucos percebem, porque as alteraes [na organizao corporal] for-mam uma espcie de couraa muscular, que passa a ser o natural, e a pessoa fica rgida naquela postura, diz Jos Roberto Leite, coordenador do departamento de psicobiologia da Unifesp, onde foi feito o estudo.

    Desarmar a postura e sair da rigidez um canal para tentar manter a espinha ereta (ou melhor, flexvel) e o corao tranquilo mas nem tudo simples as-sim. s vezes, a pessoa tenta mudar seu corpo a partir de um modelo fixo e acaba se engessando em outra postura dita como correta. Mas voc tem que trabalhar a postura na mobilidade. O que a gente pode fazer entrar na postura, sair da postura, entrar de novo, diz a fisiotera-peuta e professora de dana Betty Gervitz.

    Na vida real, mesmo quem do ramo

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    no consegue ficar certinho o tempo todo. Conheo tudo sobre ficar bem sentada, mas, quando estava escrevendo minha tese de doutorado, acabava desabando na cadeira. Mas sabia como compensar, levantava, ativava os msculos, conta Maria Emlia, que professora de gins-tica holstica.

    Ficar muito tempo sentado o grande n postural da atualidade. O corpo se constri sob a ao da gravidade. Preci-samos ficar em p, afirma Maria Emlia Mendona.

    Horas em frente ao computador criam uma cascata de efeitos no corpo e na mente. Uma questo o olhar. Para ler na tela, fixamos o olho, e a tendncia enrijecer o pescoo, diz Mendona.

    O olhar determina a postura. No sen-tido literal, porque ao olhar para frente a pessoa automaticamente alinha o pesco-o e a cadeia de msculos e articulaes seguintes. E no sentido figurado, porque preciso saber se olhar para ganhar cons-cincia corporal. A grande dificuldade de quem vai danar ter de se encarar no espelho, reconhecer suas limitaes. Mas um jeito possvel e prazeroso de descobrir qual a melhor postura para cada um, diz Betty Gervitz.

    No precisa ser dana.Tirar a bunda da cadeira sempre bom. Quem fica s sentado no usa os glteos e no tem

    fora de reao ao solo, que transmite ao corpo as informaes da fora de gravida-de. Isso deixa a pessoa meio anestesiada. forte dizer isso, mas amortece a capaci-dade de julgamento, acredita Mendona.

    De novo, variar posies um segre-do. Outro lembrar que a coluna no o eixo de sustentao. O que nos sus-

    tenta so pernas, plvis, glteos, afirma Mendona.

    Finalmente, relaxar to importante para a postura quanto o trabalho mus-cular, diz Andr Trindade. A gente quer movimento, descanso e variedade. o que o corpo e a cabea precisam.

    (Iara Biderman / Folhapress)

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  • SADE & BEM-ESTAR

    38 | Vilas Magazine - Junho 2011

    Para tirar o peso das costas, flexibilidade conta muito mais do que tentar empertigar o corpo segundo regras rgidas

    aparecer em fotos com os olhos vermelhos pode ser comum, mas, em bebs, se o reflexo estiver somente em um olho, o

    sinal pode esconder uma grave doena.

    S 1 olho vermelho na foto pode indicar problemaQuando a cor da pupila de um beb aparece alterada em

    apenas um dos olhos, criana pode sofrer de problema ocularO teste do olhinho feito por um neona-tologista nos recm-nascidos antes que eles saiam da maternidade. No exame, o mdico observa se os dois olhos geram um reflexo vermelho aps serem ilumi-

    nados. Se um deles no o fizer, o beb encaminhado a um oftalmologista, pois pode ter problemas como catarata e glau-coma congnitos.

    Essas doenas, porm, podem apa-recer meses aps o nascimento. Por isso, observar sinais nas fotos tiradas em casa uma importante dica para os pais. A c-

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  • Vilas Magazine - Junho 2011 | 39

    Duas dcadas depois de comear a ser feita regularmente no Bra-sil, a cirurgia baritrica _ou de reduo do estmago_ alcanou

    avanos que a tornaram mais eficaz e menos invasiva. Um dos principais deles a cirurgia por videolaparoscopia, na qual, em vez de o paciente passar por um gran-de corte na barriga, pequenos furos so feitos no abdome. Um deles recebe uma cmera, que mostra o aparelho digestivo para a equipe mdica, e as demais abertu-ras abrigam os instrumentos necessrios para a operao.

    uma cirurgia mais precisa e menos traumtica, j que no preciso cortar a barriga nem afastar a parede abdominal, diz o cirurgio Joo Luiz Azevedo, profes-sor da Unifesp. Segundo o mdico, em uma operao aberta, o paciente leva cerca de 40 pontos em um corte de, no mnimo, 20 centmetros. Na videolaparos-copia, os furos tm de 0,5 a 1 centmetro.

    Segundo o cirurgio baritrico Luiz

    Reduo do estmagopode ser menos invasiva

    aps a cirurgia, o paciente pode ter compulso por compras.Verdade. A perda de peso aumenta a autoestima e o paciente passa a ter compulso por comprar roupas, por exemplo. preciso acompanhamento psicolgico.

    o obeso mrbido que passa pela cirurgia tem a expectativa de vida aumentada.Verdade. Pacientes que fazem a cirurgia e conseguem perder peso e controlar doenas crnicas vivem 30% mais do que aqueles obesos que no operam.

    Quem faz reduo de estmago deve obrigatoriamente passar por cirurgia plstica.Mentira. Nem todos os pacientes preci-sam fazer a cirurgia corretiva. Depende de cada caso e do grau de obesidade que o paciente tinha antes da cirurgia.

    a taxa de mortalidade de pacientes que se submetem a cirurgia bari-trica alta.Mentira. De acordo com os especialis-tas em cirurgia, a taxa de mortalidade mdia por complicaes da operao de 0,23%.

    VerDaDeS e MentIraS

    Vicente Berti, problemas de adaptao ao novo estmago, que tem sua capacidade reduzida com a cirurgia, so os mesmos nos dois mtodos, j que o procedimento de reduo o mesmo. S que na cirur-gia aberta, a recuperao mais lenta e a dor na regio do corte mais intensa e dura mais.

    Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Baritrica e Metablica, o risco de hrnia e de infeco menor com a cirurgia videolaparoscpica. A entidade encabea uma campanha para que os todos os planos de sade ofeream a tcnica, que, hoje, feita em 35% das cirurgias baritricas no pas.

    (Fabiana Cambricoli / Folhapress)

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    mera fotogrfica tem menor sensibilidade, mas pode ajudar na deteco precoce de doenas, diz a oftalmologista Simone Finzi, do Hospital das Clnicas. Ela alerta, porm, q