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CNPS 1980 FL-12 648 BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA VINCULADA AO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA SERVIÇO NACIONAL DE LEVANTAMENTO E CONSERVAÇÃO DE SOLOS Boletim Técnico nP 74 AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DOS SOLOS DO DISTRITO FEDERAL 7Ã1iaã5da ftijjdade dos 1980 FL-12648 l!JIlIi IJi!!IIffliii!! 1111111IiIiJIIIffIII liii IiIlllII!iIII!llIUhIff111111 42637-1 Rio de Janeiro 1980

VINCULADA AO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA SERVIÇO … · 2013-09-10 · VINCULADA AO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA SERVIÇO NACIONAL DE LEVANTAMENTO E CONSERVAÇÃO DE SOLOS Boletim Técnico

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CNPS

1980

FL-12 648

BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA VINCULADA AO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

SERVIÇO NACIONAL DE LEVANTAMENTO E CONSERVAÇÃO DE SOLOS Boletim Técnico nP 74

AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DOS SOLOS DO DISTRITO FEDERAL

7Ã1iaã5da ftijjdade dos 1980 FL-12648

l!JIlIi IJi!!IIffliii!! 1111111IiIiJIIIffIII liii IiIlllII!iIII!llIUhIff111111 42637-1

Rio de Janeiro

1980

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MINISTËRIO DA AGRICULTURA

Ministro: Dr. ANGELO AMAURY STABI LE

Secretário Geral: Or. PEDRO DE MOURA MAIA

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUARIA- EMBRAPA

Presidente:Dr. ELISEU ROBERTO DE ANDRADE ALVES

Diretores Executivos: Dr. ÁGIDE GORGATTI NETTO

Dr. JOSÉ PRAZERES RAMALHO DE CASTRO

Dr. RAYMUNDO FONSECA SOUZA

SERVIÇO NACIONAL DE LEVANTAMENTO E CONSERVAÇÃO DE SOLOS - SNLCS

Chefe: Dr. ABEILARD FERNANDO DE CASTRO

Chefe Adjunto Técnico: Dr. CLOTÁRIO OU VIER DA SILVEIRA

Chefe Adjunto Administrativo: Dr. CESAR AUGUSTO LOURENÇO

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AVALIAÇÃO DA FERTI LI DADE DOS SOLOS

o DISTRITO FEDERAL

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Publicado pelo SNLCS

Endereço:

EMB RAPA

SERVIÇO NACIONAL DE LEVANTAMENTO E CONSERVAÇÃO DE SOLOS Rua Jardim Botânico, 1024 22460— Rio de Janeiro, RJ Brasil

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r EMBRAPA .!.) EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA

VINCULADA AO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

SERVIÇO NACIONAL DE LEVANTAMENTO E CONSERVAÇÃO DE SOLOS Boletim Técnico n274

AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DOS SOLOS DO DISTRITO FEDERAL

Rio de Janeiro 1980

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ISSN 0100-123 X

PEDE-SE PERMUTA

PLEASE EXCHANCE ON DEMANDE L'ÉCHANCE

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos, Rio de Janeiro, Ri

Avaliação da fertilidade dos solos do Distrito Federal por Gisa Nara Castellini e outros. Rio de Janeiro, 1980.

1 Ip. ilust. (EMBRAPA.SNLCS, Bóletim Técnico, 74).

Colaboração de Raphael Minotti Oloise, ldar& Azevedo Comes, José Flávio Dynia. 1. Solos-Fertilidade-Brasil-Distrito Federal. l.Moreira, Gisa Nara colab. II. Bloise,

Raphael Minotti colab. III. Comes, Idará Azevedo. colab. IV. Dynia, José Flávio. colab. V. Título, VI. Série.

CDD. 19ed 631.428174

Iv

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AUTORES

Gisa Nara Casteilini Móreira' Raphael Minotti Bloise 1 Idarê Azevedo Gornes 1 José Flavio Dynia 2

'. EngP Agrõnomo Pesguisador do SNLCS/EMB RAPA

2 EngP Agrõnomo, ex-Pesquisador do SN LcS/EMBRAPA. colaborador na fase

preliminar.

v

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RELAÇÃO DE QUADROS E TABELAS

Pág.

QUADRO NP 1 —Níveis Críticos ................................. 7

TABELA NP 1 - Proporções N: P 2 0 5 : K2 O ,em função da

análise do solo ................................. 8

TABELA NP 2 - Classificação das culturas de acordo com o

nível de adubação ............................... 9

TABELA N93 - Recomendações gerais de fertilizantes:

kg/hadeN—P205 - K 2 O ........................ 10

VII

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SUMÁRIO

Pág.

1. INTRODUÇÃO 1

2. OBJETIVOS............................................ 1

3. MATERIAIS E MÉTODOS .................................. 1

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................... 4

S. POSSIBILIDADE DE USO DO TRABALHO ...................... 5

BIBLIOGRAFIA ............................................ II

1 x

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1 - iNTRODUÇÃO

O SNLCS tem procurado ampliar o alcance e a utilização

práticai dos dados obtidos através dos levantamentos de solos que rea

liza. Prosseguindo as pesquisas que objetivam a elaboração do mapa de

solos do Brasil a nível de reconhecimento, esta entidade vem comple -

mentando seus trabalhos com mapas de aptidão agrícola das terras, em

relação com diferentes tipos de manejo e culturas.

Dentro dos parâmetros usados para definir a aptidão a-

gricola dos solos, a fertilidade é o mais facilmente controlável e a-

quele çuja alteração modifica mais sensivelmente a produtividade das

terras. Por outro lado, os mapas de aptidão, pela sua natureza, não

mostram claramente as limitaç3es de uso devido unicamente ao nível de

fertilidade das terras. Tal informação é de grande importáncia ao es-

tudo de viabilidade econ6mica de projetos agropecuários, por permitir

estimar a necessidade de fertilizantes e corretivos para determinada

área. A análise conjunta dos mapas de classificação e aptidão agríco-

la e ainda de uma avaliação da fertilidade, dos solos, daria aos usuá-

rios dos trabalhos de levantamento uma visão mais completa, dos recur-

sos disponíveis, facilitando as decisBes quanto ao tipo de exploração

agrícola' e ao sistema de manejo mais adequado em cada caso.

O presente projeto prop6e a complementação de cada tra-

balho, de levantamento com uma avaliação e quantificação da fertilida-

de, cuja precisão e confiabilidade serão tanto maiores quanto maior

for o nível de detalhe do levantamento de solos em que seja baseado.

2 - OBJETIVOS ,

Avaliação e quantificação do grau de limitação de usoa

gricola das terras quanto à fertilidade, simultaneamente aos ' traba -

lhos de levantamento de solos realizados pelo SNLCS.

3 - MATERIAIS E MÉTODOS

O trabalho foi baseado nos dados de análises químicas

dos perfis e de amostras de fertilidade.

A metodologia usada para definir as classes de fertili-

dade dos solos é a seguinte:

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19 - Considerar quatro fatores (A14, Ca+4 + Mg+1, P, K4 ) em quatro

níveis (baixo, médio, alto e muito alto) e atribuir valores numéricos

a esses níveis.

Para Ca + Mg Nível Valor Símbolo

0,0 - 2,0 meq/lOOg = baixo = 2 B

2,1 - 6,0 meq/lOOg = médio = 4 M

6,1 -10,0 meq/lOOg = alto = 6 A

>10,0 meq/lOOg = muito alto = 8

Para P Nível Valor Símbolo

O - løppm = baixo = 2 B

11 -2oppm = médio 4

21 -30ppm = alto = 6 A

>30ppm = muitoalto = 8 X

Para K Nível Valor Símbolo

O -4sppm =. baixo = 2 3

45 -9oppm = médio = 4 M

91 -135ppm = alto = 6 A

>l35ppm = muitoalto = 8

Para alumínio, que é um elemento tóxico e cuja presença

é indesejável, os valores numéricos se invertem.

Para A1 4 Nível c Valor Símbolo

0,0 - 0,3 meq/lOOg = baixo = 8 B

0,4 - 1,5 meq/lOOg = médio = 6 M

1,6 - 4,0 meq/lOOg = alto = 4 A

> 4,0 meq/lOCg = muito alto = 2

29 - o ntimero de combinaç6es teoricainente possíveis entre esses qua - tro fatores em quatro níveis é 44 = 256.

2

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39 Os valores obtidos para definir as classes de fertilidade caem sem

pre na faixa de 2 a 8, por exemplo:.

Al' Ca++Mg P K Valores Médias Classes de

Fertilidade

3 3 3 = 2+2+2+2 = 8/4 = 2 = muito baixa

A E 3 B=4+2+2+2=l0/4=2,5=rnuitobaixa

M 3 3 3=6+2+2+2=12/4=3 =baixa

E 3 E E = 8+2+2+2 = 14/4 = 3,5 = baixa

E M 3 3=8+4+2+2 = 16/4 = 4 =baixa

3 M M E = 8+4+4+2 = 18/4 = 4,5 = média

E M M M= 8+4+4+4 = 20/4 = 5 = média

3 A M M = 8+6+4+4 = 22/4 = 5,5 = média

E A A M8+6+6+424/46 =alta

E A A A= 8+6+6+6 = 26/4 = 6,5 = alta

E A A8+8+6+628/47 =alta

E A = 8+8+8+6 = 30/4 = 7,5 = muito alta

3 Ã = 8+8+8+8 = 32/4 = 8 = muito alta

Essas combinaç&es definem cinco classes de fertilidade,

conforme exemplificado acima.

49 - Essas classes foram agrupadas segundo os niveis dos elementos cort

siderados, apresentados em gráficos na legenda.

• 59 - Çbm base nesses níveis, foi feita a notaço das doses de calca - rio e proporç6es de N P205 K20 adequadas a cada caso. Os crité-• rios adotados foram os atualmente em uso no SNLCS: ton/Ija de calca - rio - meq/lOOg de Al... x 2, ou 2,0 - meg/lOOg de Ca + Mg++, se este valor for maior que o primeiro; as proporç6es de N : P2 05 1<20 f o ram estabelecidas de acordo com as tabelas n9 1, 2e 3. -

69 - Quando foram usadas amostras de levantamento, sempre que a espes

sura do horizonte superficial era menor que 20 cm, foi considerado tam

bém o(s) horizonte (s) subjacente (s), até completar essa espessura.

Os teores dos elementos foram obtidos pela média ponderada dos dados

dos horizontes considerados. •

Por exemplo, no caso do perfil DF-32 (pg. 98, Boletim

Técnico n9 53 do SNLCS, 1978):

3

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Ap O T 13cm A1 = 1,6 meq/lOOg

A3 16 - 50cm Al = 1,0 meq/lOOg

Al... 1,6 x 15 + 1,0 x 5 = 1,45 meq/lOOg 20

4 - RESULTADOS E DISCUSSÃO

A metodologia acima proposta foi idealizada em virtude

de não ter sido encontradaaliteiatur, uma que se adaptasse aos da

dos disponíveise objetivo aalcançar

Em decorrêftcia da metodologia instituida, foi iniciado

o trabalho com a elaboração do "Mapa da Avaliação da Fertilidade dos

Solos do Distrito Federal", anexado a este Boletim Técnico Para a e-

xecução desse mapeamento foram, em uma primeira etapa, calculados os »

valores que definem as classes de fertilidade correspondentes a cada

um dos perfis descritos no texto do Boletim Técnico nÇ 53, Levantamen

to de Reconhecimento dos Solos do Distrito Federal Essas áreas amos-

tradas foram localizadas no mapa de solos e receberam a notação cor -

respondente à classe de fertilidade em que se enquadram.

Após analise da relação das classes de solos e respecti

vas fases, e de acordo com os dados analíticos disponíveis, foram se-

guidas as normas abaixo descritas:

- As classes de solos que apresentavam fases homogéneas

quanto aos valores encontrados para a limitação de fertilidade, tive-

ram essesvaloresextrapolados para áreas cüjos dados analíticos não

constamnb Boletim Técnico n9 53. Parâ tal, fora m usados dãdosde per

f is sob condiç3es naturais, sendo desprezadas as áres de queimadas e

aquelas com resíduos de calagem e adubação. Isto foi possível pela ob

servação direta no campo, e confirmado pela natureza do material de

origem e dados da análise mineralógica.

- As fases não homogêneas dentro de uma classe, tiveram

avaliadas apenas as áreas amostradas, sendo necessário coletar amos -

trasde outras áreas

- Nas classes que não tiveram dados analíticos de per -

f is publicados no Boletim Técnico n953, foram coletadas amostras de

fertilidade.

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- As áreas de H14 e Ade, formadas por associações de so

los indiscriminados, não permitiram o enquadramento em uma classe de-

finida de fertilidade.

- As classes texturais dos solos não foram consideradas

nas recomendação de calcário e adubos, uma vez que foram seguidas as

normas adotadas no SNLCS.

- Enxofre e micronutrientes não puderam ser avaliados

por falta de dados. Todavia, quando necessários, o seu custo não deve

alterar substancialmente o orçamento para adubação.

- Os critrios adotados são válidos para uma estimativa

da demanda de fertilizantes e corretivos em uma região, a nível de

planejamento, mostrando as áreas cuja exploração á potencialmente mais

lucrativa. Isto não exclui a necessidade de análise de amostras dos.

solos antes do estabelecimento das culturas, nem a recomendação . de

fertilizantes específica para cada uma delas, de acordo com dados de

experimentos instalados na área.

- O mapa apresentado tem a precisão limitada pelo nível

do levantamento (reconhecimento) em que foi baseado e pelo número re-

lativamente pequeno de perfis descritos no texto.

5 - POSSIBILIDADES DE USO DO TRABALHO

São apresentadas a seguir algumas tabelas que orientam

as recomendações de adubação no SNLCS e nos laboratórios com que man-

tém colaboração técnica.

Na tabela 1 estão agrupadas as proporções recomendadas

de N, P205 e K 2 0 obtidas através das 16 interações possíveis entre os

4 níveis propostos para P e 1< no solo. A recomendação para N é manti-

da no valor 2 devido a que os resultados analíticos desse elemento no

solo não permitem estabelecer com segurança as doses a serem aplica -

das. São necessários dados experimentais para que sejam melhor defini

das. Quando a cultura a ser feita é uma leguminosa, os critérios ado

tados são:

a) se as sementes foram inoculadas, não aplicar nitrogênio; e

b) com sementes não inoculadas, reduzir a proporção desse elemento ao

valor 1. Esses valores não constam na tabela, bastando eliminar a a dose de N no primeiro caso, ou aplicar a metade da quantidade re

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• comendada no segundo caso, dentro da faixa de renda em que a cultu

ra se situe. Essas cinco faixas, que agrupam as culturas de acor-

do com as doses de adubos economicamente mais rentáveis, são apre-

sentadas na tabela 2. Tal grupamento é sugerido com base em infor-

maç6es atualmente disponíveis, nada impedindo que, face a dados de

experimentos e condições de éomercialização, as culturai passem de

uma a outra faixa, a critrio do técnico.

Na tabela 3 constam as doses de fertilizantes, em quilo

gramas por hectare, correspondentes às proporçes adequadas a cada so

lo e às faixas de adubação propostas. Por exemplo, para implantação

de um pomar em uma área que necessite N : P 2 05 1<20 na proporção 2

4 : 2, a dose a ser aplicada se encontra na segunda linha da coluna C

da tabela:

80 kg/ha de N

160 kg/ha de P 2 0 5

80 kg/ha deK20

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