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Violência no namoro “O amor é cego, e os namorados nunca vêem as tolices que praticam.” (William Shakespeare) Agrupamento de escolas Pedro Jacques de Magalhães Escola básica Pedro Jacques de Magalhães 2012/2013 Professora: Carla Lázaro Trabalho Realizado por: Beatriz Silva nº4 Rita Santos nº27 9ºB

Violência no namoro

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Este trabalho foi criado no ambito da disciplina de TIC

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Page 1: Violência no namoro

Violência no namoro “O amor é cego, e os namorados nunca vêem as tolices que praticam.” (William Shakespeare)

Agrupamento de escolas Pedro Jacques de Magalhães

Escola básica Pedro Jacques de Magalhães 2012/2013

Professora: Carla Lázaro

Trabalho Realizado por:

Beatriz Silva nº4

Rita Santos nº27

9ºB

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Índice

Introdução…………………………………………………………………………………………………………………. 3

O que é………………………………………………………………………………………………………………………. 4

Consequências…………………………………………………………………………………………………………… 5

Como sabemos se estamos sobre um namoro violento?……………………………………………….. 6

Porque mantemos uma relação amorosa violenta……………………………………………………. 7

O que fazer? ……………………………………………………………………………………………………………..... 8

Algumas linhas de apoio …………………………………………………………………………………………….. 9

Conclusão ………………………………………………………………………………………………………………. 10

Bibliografia ……………………………………………………………………………………………………………... 11

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Introdução

Com este trabalho pretendemos pôr-nos no papel de alguém que se

encontra numa relação amorosa violenta. Com este trabalho descobrimos como ajudar alguém que está numa relação violenta e,

também, se nos encontramos numa dessas relações.

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O que é?

A violência no namoro é um ato de violência, pontual ou contínua,

cometida por um dos parceiros numa relação amorosa. Acontece

quando um dos parceiros pratica poder e controlo sobre o outro com

vista a conseguir o que pretende. A violência no namoro é identificada

através de maus tratos físicos e psicológicos, abusos e violências

sexuais, intimidações e humilhações. É causada normalmente por

ciúmes possessivos, perturbações psicológicas, uso de álcool e drogas.

Exemplos:

Os rapazes pensam que:

- Têm o direito de decidirem coisas pela namorada;

- O respeito impõe-se;

- Ser masculino é ser agressivo e usar força.

As raparigas acreditam que:

- As crises de ciúme e o sentimento de posse do namorado

significam que ele a ama;

- São responsáveis pelos problemas de relação;

- Não podem recusar ter relações sexuais quando ele deseja.

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Consequências:

Algumas consequências da violência no

namoro são:

- Perda de apetite e emagrecimento excessivo;

- Dores de cabeça;

- Nódoas negras;

- Queimaduras;

- Nervosismo;

- Ansiedade;

- Tristeza;

- Sentimentos de culpa;

- Baixa auto-estima;

- Confusão;

- Depressão;

- Isolamento;

- Baixa dos rendimentos escolares ou abandono escolar;

- Suicídio.

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Como sabemos que estamos

sobre um namoro violento?

Sabemos que estamos sobre um namoro violento

quando o nosso namorado:

- Nos dá ordens ou toma decisões por nós;

- Não valoriza as nossas opiniões;

- É ciumento e possessivo e não quer que tenhamos saídas com os

nossos amigos;

- Controla todos os nossos movimentos perguntando constantemente

onde estivemos e com quem estivemos;

- Insulta-nos ou humilha-nos à frente dos nossos amigos dizendo que

sem ele não seriamos nada;

- Culpa-nos pelos comportamentos violentos dele;

- Assusta-nos;

- Pressiona-nos para termos relações sexuais desprotegidas ou atos

sexuais não desejados por nós;

- Pressiona-nos a consumir drogas ou álcool de modo a ficarmos

desinibidas sexualmente;

- Não aceita que queiramos terminar a relação;

- Oferece-nos presentes, em excesso, principalmente após um ato

violento.

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Porque mantemos uma relação

amorosa violenta?

Normalmente a violência não é constante numa relação, acontece

ocasionalmente. Após o ato de violência existe a chamada fase de “lua-

de-mel”, ou seja, o agressor tenta desculpabilizar-se prometendo não

voltar a fazer o mesmo e oferecendo presentes.

As razões:

Gostar realmente do namorado, querendo que a violência acabe

e não o namoro, acreditando que pode mudá-lo;

A pressão do grupo (aquilo que as amigas podem pensar acerca

do fim do namoro, e as coisas que o namorado pode inventar);

A vergonha de contar a pessoas próximas, que se é vítima de

agressão no namoro;

O medo.

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O que posso fazer se uma amiga estiver

envolvida numa relação de namoro

violenta?

Se quisermos apoiar uma amiga, é muito importante que ela perceba que está a viver uma relação amorosa violenta, podemos dizer-lhe que:

A violência é um crime punível por lei; Tem direito a viver sem violência e a ser respeitada pelo

namorado; Procurar alguém com quem falar sobre o assunto e que a possa

auxiliar e informar, como por exemplo: familiar, professor/a, psicólogo/a da escola, associações.

O fim da relação não significa o fim da violência. Por vezes, o ex-namorado não aceita o fim da relação, continuando a perseguir e a

controlar todos os passos que a ex-namorada dá.

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Algumas linhas de apoio

Linha de Emergência Nacional Serviço de apoio gratuito, funciona pelo telefone, através do número 144 – 24 horas por dia. - Proporciona alojamento de emergência e encaminha para recursos na comunidade Linha Telefónica de Informação às Vítimas de Violência Doméstica Serviço de informação, anónimo, confidencial e gratuito, funciona pelo telefone, através do número 800 202 148 - 24 horas por dia. CIDM – Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres Dispõe de um serviço de informação e consulta jurídica. É um serviço confidencial e gratuito que funciona com marcação prévia, nas instalações da CIDM.

UMAR – União Mulheres Alternativa e Resposta Uma organização não governamental de mulheres que proporciona atendimento, apoio e acolhimento de mulheres vítimas de violência, através de Centros de Atendimento.

APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima Disponibiliza apoio emocional, jurídico, psicológico e social a quem é vítima de crime e a seus familiares

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Conclusão

Com este trabalho concluímos que há muitos casos de violência no

namoro. Caso sejamos vítimas de uma relação violenta ou caso algum

conhecido nosso o seja, devemos falar com alguém especializado como

psicólogos ou contactar com algumas linhas de apoio.