Upload
others
View
2
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1
Lisboa à beira-mar ,cheia de vistas
Ó Lisboa das meigas procissões!
Ó Lisboa de irmãs e de fadistas1
Ó Lisboa de líricos pregões!
Lisboa com o Tejo das conquistas,
mais os ossos prováveis de Camões!
Ó Lisboa de mármore! Lisboa
quem não te viu, não viu coisa boa!
ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ CARDOSO PIRES
VISITA DE ESTUDO NO ÂMBITO DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
11º D, 11º E; 12º PROFESSORES RESPONSÁVEIS: ALZIRA ALBERTO, DORA MORAES
OUTUBRO DE 2006
2
“Para fazer autêntica Geografia, o geógrafo tem indubitavelmente de muito andar ao sol e à
chuva, pelos caminhos do Mundo, de coleccionar muitas fotografias e dados de observação.” V. Magalhães Godinho
PLANTA DA CIDADE DE LISBOA
“Lisboa, cuja origem recua tanto no tempo que se torna difícil fixá-la com precisão, é actualmente a
par duma capital moderna de progresso e embelezamento,a antiga urbe medieval, que faz gala do seu
passado.
A cavaleiro do Tejo, seu eterno amante e razão da sua sobrevivência, Lisboa nasceu num monte e a
principio nele se defendeu. Mas rapidamente se dilatou, ganhando as vertentes, edificando nos vales e ligando
deste modo entre si, vários outros montes, situados aqui e ali, mas sempre a pouca distância.
A Natureza, o Acaso e o Homem transmitiram-lhe encanto e pitoresco bem singulares, que a tornam
uma maravilhosa cidade de contrastes.”
Durante a visita marca na planta o percurso efectuado e os locais de paragem.
3
ITINERÁRIO
8h 45m: Praça do Comércio
9h 00m: Casa dos Bicos
9h 15m: Chafariz d’ El - Rei
9h 45m: Sé de Lisboa
10h 00m: Ruínas do Teatro Romano
10h 15m: Miradouro de Stª Luzia
10h 45m:Castelo de S.Jorge (visita
guiada)
12h 15m: Almoço (Castelo de S. Jorge)
13h 15m:Saída do Castelo de S. Jorge
13h 30m: Miradouro da Graça
13h 45m: Vila Sousa
14h 00m: Vila Berta
14h 15m: Miradouro da Srª do Monte
14h 30m: Martim Moniz
14h 45m: Miradouro do Torel
15h 00m: Elevador do Lavra
15h 15m: Rossio
15h 30m: Elevador de Stª Justa
16h 00m : Lanche (Baixa Pombalina)
16h 30m: Elevador da Glória
16h 45m: Miradouro de São Pedro de
Alcântara
17h 00m: Bairro Alto
17h 15m: Miradouro de Stª Catarina
17h 30m: Elevador da Bica
17h 45m: Cais do Sodré
CRONOLOGIA DA CIDADE DE LISBOA Séc. II a.C. Inicio da Romanização. Séc. V Ocupação visigótica
719 Conquista muçulmana 1147 Conquista aos mouros, por D. Afonso Henriques 1256 Capital do reino
1290 Fundação da Universidade 1373 Construção da cerca fernandina 1500 Inicio das obras dos Paços da Ribeira
1513 Início do loteamento do Bairro Alto 1531 Grande terramoto 1731 Construção do Aqueduto das Águas Livres
1755 Grande Terramoto, e início da reconstrução 1801 Afixação de nomes nas ruas 1834 Extinção das ordens religiosas e reconversão dos seus edifícios 1832 Definição do perímetro urbano com a estrada de circunvalação
1873 Início da construção de bairros e vilas operárias 1879 Início das obras na Av. Liberdade 1888 Início da iluminação eléctrica
1901 Transportes eléctricos 1945 Plano de urbanização do bairro de Alvalade 1955 Plano de urbanização de Olivais Norte e Sul
1959 Primeiro troço de metropolitano 1966 Inauguração da ponte sobre o Tejo 1970 Intensificação da construção clandestina na A.M.L.
1977 Aprovação do Plano Director Municipal 1988 Incêndio no Chiado 1998 Inauguração da ponte Vasco da Gama
4
TERREIRO DO PAÇO
“ A melhor visão de Lisboa é a que se tem a partir do Tejo. Imagine um viajante desembarcado na Praça do
Comércio, a - sala de visitas - da cidade. Os lisboetas ainda hoje a designam por Terreiro do Paço, um nome anterior
ao terramoto, quando ali se erguia o Paço Real. Junto ao rio está o Cais das Colunas , no centro da praça ergue-se a
estátua de D. José I e no seu lado norte é impossível não destacar o Arco da Rua Augusta, porta da via central da
baixa pombalina que dizem os especialistas, se prolonga numa linha recta perfeita até ao Convento de Mafra. Foi
construído entre 1759 e 1873, sendo dominado por um conjunto escultórico intitulado “ A glória coroando o Génio e o
Valor” e ladeado pelas estátuas de Nuno Álvares Pereira, de Viriato, de Marquês de Pombal e de vasco da Gama.
Toda esta área foi reconstruída depois do terramoto de 1755 e, graças ao Marquês de Pombal, foi aqui que
os melhores arquitectos da época puderam ensaiar pela primeira vez a construção duma cidade geométrica e
rectilínea.” Adaptado do “Guia das cidades e vilas históricas de Portugal”
Observa com atenção esta praça e identifica as funções predominantes no passado e na actualidade.
CASA DOS BICOS “ Em terreno que pertencera a Afonso de Albuquerque,
governador da Índia, seu filho do mesmo nome mandou
construir, a Francisco Arruda, a sua casa na década de
vinte, do século XVI. A muralha da cerca foi arrasada
para a sua construção, podendo ver-se no interior os
vestígios de uma possível torre. O palácio alinhava numa
fiada de casas nobres, encostadas à muralha e
construídas diante da Ribeira Velha, quando a mudança
do Paço, por D. Manuel para junto do rio ,a tornou no
local preferido pela nobreza. Teve o nome de Casa dos
Diamantes, pela sua frontaria de pedras. Nela, para além
das influências italianas, revelam-se elementos típicos do
gosto dominante em Lisboa. Esta casa, destruída em
parte pelo terramoto, foi recentemente reconstruída
segundo representações antigas. Os painéis de azulejos
seiscentistas mostram-na rodeada de barracas, com
toldos quadrados, onde se vendiam aves, peixe e carne.”
Adaptado do Dicionário da História de Lisboa
Identifica a principal função desta área da cidade, na época referida no texto.
5
CHAFARIZ d’ EL REI
“Transferido para o exterior da muralha depois da
conquista, para comodidade da população o Chafariz
d’El Rei, substitui o anterior que estava localizado no
interior da cerca. Construído entre duas torres da Cerca,
foi até à construção do Aqueduto das Águas Livres a
principal fonte de abastecimento da cidade. O Chafariz
foi remodelado por D. Dinis, daí a designação actual.
Na realidade a falta de água e os desacatos frequentes
levaram o Senado a decretar o uso de cada bica: uma
para “pretos, forros e cativos e assim mulatos, índios e
todos os mais cativos que forem homens”, a segunda
era destinada para a aguada dos mouros das galés, as
duas do meio reservadas aos moços e homens brancos;
a quinta para “as mulheres pretas, mulatas, e índias,
forras e cativas”, enquanto na derradeira bica da banda
de Alfama encherão as mulheres moças e brancas.”
Adaptado de Passeios em Lisboa, de Jaime Moreira
Qual era a importância deste chafariz para a cidade de Lisboa, na época em que foi construído?
ALFAMA
“O nome do bairro teve origem na palavra “ al-
hama” que significa águas quentes ( uma alusão
ás fontes termais ainda hoje existentes na encosta).
A partir do século X forma-se um arrabalde, já fora
da cerca moura. Depois da conquista por D..
Afonso Henriques, o bairro de Alfama
(essencialmente de pescadores) continuou a
crescer, ao ponto de em 1373, D. Fernando ter de
mandar construir nova muralha - a cerca
fernandina -, que envolvia não só aquele bairro
como o Rossio e o Chiado. Durante séculos
construíu-se sem cessar em Alfama. Daí os arcos,
ruas, escadinhas e becos que se entrecruzam e
confundem o visitante.”
Identifica o tipo de planta deste bairro.
SÉ DE LISBOA
“Que resta de quatro séculos de presença árabe em Lisboa? Os novos senhores cristãos apressaram-se a apagar os
vestígios da religião que permitira que Lisboa fosse espaço de convivência entre muçulmanos, judeus e cristãos.
Arrasada a mesquita, foi no seu lugar edificada a Igreja de Santa Maria Maior, elevada à dignidade de SÉ.
Símbolo da arquitectura medieval religiosa, recebeu acrescentos logo no século XIII e XIV e foi o centro da cidade
medieval. Nela se desenrolaram os mais importantes acontecimentos da vida citadina. O terramoto atingiu-a
profundamente, sendo restaurada já neste século. Durante esta reconstrução apareceram vestígios da antiga mesquita,
bem como materiais fenícios do século VIII a. C. o que confirma a presença e a fixação de comerciantes do
Mediterrâneo que, aproveitando a privilegiada situação do sítio de Lisboa no estuário do Tejo, aqui encontraram
condições para se instalarem 600 anos antes dos romanos.” Adaptado de Á Descoberta de Portugal”
Qual a função que está associada ao aparecimento da cidade de Lisboa?
6
MIRADOURO DE STª LUZIA
SANTO ANDRÉ, UMA COLINA PARA ADMIRAR
ALFAMA
Assente num lanço da cerca moura, a Igreja de St.ª Luzia
substitui um edifício anterior à conquista cristã e que
pertenceu à Ordem de Malta, no seu antigo claustro está
hoje o Miradouro de St.ª Luzia.
Este miradouro oferece uma visão muito pitoresca da
cidade de Lisboa, de Alfama e do Tejo, podendo
contemplar-se todo o seu tipismo e poesia. Na amálgama
do casario implantado no torvelinho de ruas, becos e
travessas de puro recorte medieval, sobressai ao fundo de
vários planos, a cidade ribeirinha em contacto com o
Tejo e para o qual se encontra orientada.
Identifica o elemento predominante na paisagem.
Como se chama o bairro que se pode observar deste miradouro?
O que está a ser feito para evitar a degradação das habitações?
MIRADOURO DO CASTELO DE SÃO JORGE “Situado no alto do monte berço da Lisboa Moura, que
Afonso Henriques conquistou definitivamente para os
cristãos, depois de, ao que parece ter albergado um
castro romano e uma cidade goda, o miradouro do
castelo é, sem dúvida, o mais impressionante.
Logo em primeiro plano destaca-se Alfama, nascida do
rio e com ele perfeitamente identificada. Depois S.
Vicente e a Sé com as torres ameiadas e agora tanto
quanto possível integrada nos estilos primitivos – o
românico e o gótico – os restos da velha Mouraria, a
Baixa Pombalina, a antiga Ribeira de Lisboa e a estrada
líquida e coleante do Tejo
Já noutro plano descortinam-se os bairros implantados
nas novas colinas: a Graça, a Penha de França, os
Mártires e o Carmo …
Finalmente, para lá da cidade, na outra margem do rio, a
silhueta de Palmela, a Arrábida e Almada … “
Caracteriza o aspecto exterior das habitações.
Identifica os principais eixos rodoviários.
Identifica as diferentes fases de crescimento da cidade.
Regista agora as tuas impressões sobre a exposição que visitaste.
7
MIRADOURO DA GRAÇA
“ Numa zona fértil marcada por formas de povoamento antigo, a colina da Graça era desde a alta Idade
Média um arrabalde da alcaçova muçulmana. A principal actividade do reduzido número de habitantes era a
agricultura e abundavam as hortas, os olivais e os pomares.
Em 1147, D.Afonso Henriques, aproveitando as qualidades estratégicas inerentes à localização e à topografia
do local, instalou aqui as suas tropas para atacar a cidade. Durante anos continuou a ser uma área de abastecimento
de produtos hortícolas.
A instalação da Universidade em S.Vicente nobilitou a zona e atraiu uma população aristocrata.
Os terramotos do século XVI fizeram sair muitos moradores da cidade antiga e a Graça foi uma das novas
zonas preferidas, por ser mais alta, menos ocupada e com melhores ares. Começaram então a chegar as primeiras
famílias nobres que adquiriram quintas e construíram casas de campo. Em épocas de epidemias e cataclismos
deslocavam-se para aqui até que algumas passaram a residir aí definitivamente.
O terramoto de 1755 veio tornar esta zona ainda mais atractiva consolidando este núcleo residencial.
No século XIX a implantação de indústrias ao longo do rio e a actividade portuária atraíram muitos novos
moradores ao bairro da Graça. Surgem, pois, necessidades no domínio da habitação e aparecem então as vilas
operárias, construídas já com sentido estético e critérios urbanísticos.”
Qual o bairro que se encontra entre o miradouro e a Baixa?
Procura saber qual a sua origem.
Justifica o aparecimento deste bairro.
Identifica as classes sociais que foram habitando o bairro da Graça ao longo da sua história.
VILA SOUSA
“Conjunto com uma grande área quadrangular de edificação, formando praticamente um quarteirão; foi
construída na sua forma actual em 1890, no local do antigo palácio de Vale Reis. Esta vila, como muitas outras
destinava-se à habitação de trabalhadores da indústria e iam ao encontro das correntes “higienistas” que defendiam
melhor qualidade de vida nas cidades. Neste edifício compacto mas esteticamente elegante há um “ interior” e um
“exterior” bem distintos, ambos com o mesmo acesso por um portão de ferro.”
Procura saber qual a principal função do pátio.
VILA BERTA
“Construída em 1902, esta vila (com a mesma função da anterior) desenvolve-se em duas bandas com tipologias
distintas. No contexto duma rede viária que aqui era bastante estreita, esta rua tem largueza suficiente para dar
luminosidade e arejamento ao conjunto com um elevado sentido estético e ambiental.”
Indica as diferenças que esta vila apresenta em relação à anterior.
Explica os factores que estiveram na origem do aparecimento destas vilas.
MIRADOURO DA SENHORA DO MONTE “Situado junto à capela da Senhora do Monte, e
porque se encontra a uma cota superior ao miradouro
da Graça, daqui se pode observar uma óptima
panorâmica da Lisboa antiga com o Castelo em
destaque ,assim como algumas boas e más edificações
mais recentes.
A capela ergue-se no local onde S. Gens, o primeiro
arcebispo da Olissipo foi martirizado; apesar da sua
evidente simplicidade guarda no seu interior
preciosidades notáveis, como um presépio do século
XVIII e a “cadeira de S. Gens”.”
Procura saber qual a tradição da
“cadeira de S. Gens”.
8
MIRADOURO DO TOREL Deste miradouro podemos observar panoramas dos subúrbios a norte de Lisboa e do vale onde existe, desde o fim do
século XIX, a principal artéria da cidade.
ELEVADOR DO LAVRA
Este ascensor foi o primeiro a funcionar na cidade de
Lisboa, tendo sido inaugurado a 19 de Abril de 1884;
trabalhou nesse dia 16 horas, transportando
gratuitamente mais de 3000 passageiros e sem o menor
incidente. No dia seguinte às 6 horas da manhã era
aberto à exploração.
O ascensor funcionava pelo sistema de cremalheira e
contrapeso de água. Foi electrificado em 1910, tendo
entretanto funcionado ainda com máquina a vapor.
Para evitar atropelamentos os guarda-freios tocavam, ao
longo de todo o percurso uma estridente corneta; a
chinfrineira era tal que os moradores queixaram-se à
Câmara e a companhia foi obrigada a colocar uma
instalação eléctrica avisadora.
Este elevador foi fértil em acidentes tendo sido encerrado
por diversas vezes. Actualmente transporta cerca de
837.000 passageiros, por ano.
ROSSIO
“O terramoto que atingiu a cidade em 1755 fez com que
Lisboa fosse completamente reorganizada, tendo a
metodologia de reconstrução da cidade sido definida por
Manuel da Maia, que na época apresentou três hipóteses.
O plano da Baixa, que foi adoptado, (da autoria de
Carlos Mardel e Eugénio dos Santos) integra no limite
Norte o Passeio Público, assenta numa malha ortogonal
preenchida por quarteirões tipo e desenvolvida com base
em grandes eixos que ligam as duas praças – Terreiro do
Paço e Rossio. Esta praça constitui o coração da vida
lisboeta e até à duas décadas atrás a sua memória estava
intimamente ligada aos eventos políticos e eventos
populares.
Qual o nome actual desta praça?
Identifica as principais funções aqui existentes.
ELEVADOR DE STª JUSTA
“ Peça importante do mobiliário urbano de Baixa
lisboeta (foi projectado por Raul Ponsard aluno de
Eiffel), este elevador foi inaugurado em 10 de Julho de
1902, movendo-se então a vapor. Venderam-se nesse dia
milhares de bilhetes; a ponte esteve durante horas e
horas repleta com admiradores da linda vista que aí se
desfrutava. Foi electrificado em 1907 e hoje transporta
cerca de 1.345.000 passageiros, por ano, sendo o único
elevador vertical de Lisboa.”
Identifica o tipo de planta que podes observar do passadiço deste elevador.
9
TENS AGORA ALGUM TEMPO LIVRE, DURANTE O QUAL VAIS CIRCULAR LIVREMENTE PELA BAIXA POMBALINA, REALIZANDO ENTRETANTO AS SEGUINTES TAREFAS:
Assinala o nome das ruas por onde passas.
Regista a localização de diversas funções (5/6).
Aplica o inquérito, em anexo, a algumas pessoas escolhidas aleatoriamente (cerca de 4 pessoas).
RESTAURADORES “Se Ressano Garcia voltasse a este mundo como fadista, cantaria Lisboa como - cidade mal-amada - A
avenida já não é o eixo nobre da cidade que ele idealizou em 1874 e que conseguiu concretizar em 1882, tendo para
isso destruído o Passeio Público cuja entrada dava para os Restauradores.”
ELEVADOR DA GÓRIA
“Este elevador foi inaugurado a 24 de Outubro de 1885,
suscitando grande curiosidade por parte dos lisboetas,
que o consideravam - um progresso completo -.
Funcionava por contrapeso de água, que vinha do
depósito das Amoreiras; gastavam-se por dia 400m3 de
água, que a empresa pagava a 30 reis o metro.
Os carros , na época muito espaçosos e bonitos, levavam
24 passageiros no interior e muitos mais no tejadilho,
para onde se subia por uma escada de caracol e a que
chamavam a “imperial”; daí (dizem os jornais da época)
desfrutava-se um bonito ponto de vista da cidade e um
passeio recreativo.
Actualmente transporta cerca de 3.000.000 de
passageiros por ano.”
MIRADOURO DE SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA
“Este miradouro é o ponto natural de contemplação da parte norte e oriental da cidade, e dele se colhe um dos
mais belos trechos panorâmicos de Lisboa. Conserva ainda um certo aspecto romântico, traço espiritual herdado do
século passado e para o qual contribui o elegante lago, para ali levado dos jardins do palácio da Bemposta.
Larga varanda virada sobre uma parcela da parte oriental da cidade, permite visualizar as áreas que foram
sucessivamente alargando a cidade. Primeiro, bem em evidência o Castelo, implantado no cimo do monte. Nas
vertentes deste, com a saliência das torres da velha Sé patriarcal, fica o casario amontoado, lembrando a Lisboa dos
primeiros séculos da nacionalidade. Bem mais perto do miradouro avista-se a magnífica sala de visitas da Av. da
Liberdade, extraída no século passado do antigo vale do Pereiro.”
De todos os locais por onde passaste hoje, regista aqueles que são visíveis deste miradouro.
10
Bairro Alto
Construído no século XVI, no reinado de D. Manuel I,
foi o primeiro bairro construído fora das muralhas
medievais, tendo sido ordenado em quarteirões,
destinando-se a habitação das classes sociais mais
elevadas, que queriam sair da que procuram diversão.
No século XIX começou por ser sítio de boémia e de
artistas e com a instalação da imprensa ganhou novo
fulgor. A toponímia reflecte esta mudança. Hoje já só
conserva dois jornais desportivos e é palco duma
mistura entre uma população envelhecida e os que
procuram diversão.
Localiza, no mapa anexo, este bairro.
Identifica o tipo de planta deste bairro.
Enumera as razões que levaram à construção deste bairro.
MIRADOURO DE SANTA CATARINA
“Frente ao Tejo está o miradouro de Stª Catarina. È constituído por um pequeno logradouro, cujo ajardinamento data
do princípio deste século. Tem a curiosidade duma estátua representando o Adamastor, talvez já domado e usado como
guardião do Tejo. É curioso acentuar o contraste entre a quietude do local em si e o movimento estuante de vida que
resulta da faina fabril e naval enxergada lá em baixo, junto à margem do rio.
Daqui se mandavam ao rio o corpo dos mouros e depois dos negros, até que D. Manuel mandou construir dois poços
para esse efeito.”
Qual parece ser a orientação da cidade, neste local?
ELEVADOR DA BICA
“Com muitas vicissitudes de construção foi inaugurado em
28 de Junho de 1892, sem festas nem discursos, mas a
imprensa da época escreveu : “ importante melhoramento
que tão bons serviços vai prestar; ...os carros são
cómodos, o trajecto agradável, rápido e económico.” No início funcionava a água e, em 1896 a água deu lugar
ao vapor; mas como o carvão era muito caro a companhia
pensou na sua electrificação em 1903, só o tendo
conseguido 11 anos depois. Atravessa um dos bairros populares da cidade, que lhe
deu o nome e onde é o único transporte público. Foram muitos os acidentes que sofreu, mas hoje continua
em actividade e transporta anualmente cerca de 1.575.000
passageiros.”
Para além dos 4 elevadores que utilizaste hoje, procura saber se existiam mais na cidades, quais eram e onde se localizavam.
Justifica a importância destes elevadores na cidade de Lisboa.
Relaciona a existência destes elevadores com a frase “Lisboa, a cidade das sete colinas”.
11
INQUÉRITO Á POPULAÇÃO 1: SEXO: MAS. FEM.
2: IDADE: DE 16 A 25 DE 26 A 40 DE 41 A 60 + DE 60
3: CONCELHO DE RESIDÊNCIA : __________________________________________________
4: QUANTAS VEZES SE DESLOCA Á BAIXA DE LISBOA?
OCASIONALMENTE MENSALMENTE SEMANALMEMTE
2/3 VEZES POR SEMANA DIARIAMENTE
5: QUAIS OS MOTIVOS DA DESLOCAÇÃO:
FAZER COMPRAS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS LAZER
EMPREGO OUTRO QUAL? ________________________________
6: QUANDO NÃO VÊM À BAIXA ONDE COSTUMAR FAZER AS SUAS COMPRAS OU OUTROS ASSUNTOS ?
_________________________________________________________________
7: INDIQUE 2 ASPECTOS POSITIVOS DA BAIXA:
1: __________________________________________________ 2: ________________________________
8: : INDIQUE 2 ASPECTOS NEGATIVOS DA BAIXA:
1: __________________________________________________ 2: ________________________________
9: A BAIXA TEM VINDO A PERDER IMPORTÃNCIA? SIM NÃO
10: INDIQUE OS MOTIVOS : ______________________________________________________________
INQUÉRITO Á POPULAÇÃO 1: SEXO: MAS. FEM.
2: IDADE: DE 16 A 25 DE 26 A 40 DE 41 A 60 + DE 60
3: CONCELHO DE RESIDÊNCIA : __________________________________________________
4: QUANTAS VEZES SE DESLOCA Á BAIXA DE LISBOA?
OCASIONALMENTE MENSALMENTE SEMANALMEMTE
2/3 VEZES POR SEMANA DIARIAMENTE
5: QUAIS OS MOTIVOS DA DESLOCAÇÃO:
FAZER COMPRAS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS LAZER
EMPREGO OUTRO QUAL? ________________________________
6: QUANDO NÃO VÊM À BAIXA ONDE COSTUMAR FAZER AS SUAS COMPRAS OU OUTROS ASSUNTOS ?
_________________________________________________________________
7: INDIQUE 2 ASPECTOS POSITIVOS DA BAIXA:
1: __________________________________________________ 2: ________________________________
8: : INDIQUE 2 ASPECTOS NEGATIVOS DA BAIXA:
1: __________________________________________________ 2: ________________________________
9: A BAIXA TEM VINDO A PERDER IMPORTÃNCIA? SIM NÃO
10: INDIQUE OS MOTIVOS : ______________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
12
INQUÉRITO Á POPULAÇÃO 1: SEXO: MAS. FEM.
2: IDADE: DE 16 A 25 DE 26 A 40 DE 41 A 60 + DE 60
3: CONCELHO DE RESIDÊNCIA : __________________________________________________
4: QUANTAS VEZES SE DESLOCA Á BAIXA DE LISBOA?
OCASIONALMENTE MENSALMENTE SEMANALMEMTE
2/3 VEZES POR SEMANA DIARIAMENTE
5: QUAIS OS MOTIVOS DA DESLOCAÇÃO:
FAZER COMPRAS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS LAZER
EMPREGO OUTRO QUAL? ________________________________
6: QUANDO NÃO VÊM À BAIXA ONDE COSTUMAR FAZER AS SUAS COMPRAS OU OUTROS ASSUNTOS ?
_________________________________________________________________
7: INDIQUE 2 ASPECTOS POSITIVOS DA BAIXA:
1: __________________________________________________ 2: ________________________________
8: : INDIQUE 2 ASPECTOS NEGATIVOS DA BAIXA:
1: __________________________________________________ 2: ________________________________
9: A BAIXA TEM VINDO A PERDER IMPORTÃNCIA? SIM NÃO
10: INDIQUE OS MOTIVOS : ______________________________________________________________
INQUÉRITO Á POPULAÇÃO 1: SEXO: MAS. FEM.
2: IDADE: DE 16 A 25 DE 26 A 40 DE 41 A 60 + DE 60
3: CONCELHO DE RESIDÊNCIA : __________________________________________________
4: QUANTAS VEZES SE DESLOCA Á BAIXA DE LISBOA?
OCASIONALMENTE MENSALMENTE SEMANALMEMTE
2/3 VEZES POR SEMANA DIARIAMENTE
5: QUAIS OS MOTIVOS DA DESLOCAÇÃO:
FAZER COMPRAS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS LAZER
EMPREGO OUTRO QUAL? ________________________________
6: QUANDO NÃO VÊM À BAIXA ONDE COSTUMAR FAZER AS SUAS COMPRAS OU OUTROS ASSUNTOS ?
_________________________________________________________________
7: INDIQUE 2 ASPECTOS POSITIVOS DA BAIXA:
1: __________________________________________________ 2: ________________________________
8: : INDIQUE 2 ASPECTOS NEGATIVOS DA BAIXA:
1: __________________________________________________ 2: ________________________________
9: A BAIXA TEM VINDO A PERDER IMPORTÃNCIA? SIM NÃO
10: INDIQUE OS MOTIVOS : ______________________________________________________________
______________________________________________________________________________________