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1 Departamento de Gestão de Recursos Ambientais Praia Ambiente E.M. 2012 Plano Ação de Gestão e Prevenção de Resíduos Concelho da Praia da Vitória Resíduo: “quaisquer substâncias ou objetos de que o detentor se desfaz ou tem intenção ou obrigação de se desfazer.” – Diretiva 2008/98/CE Praia Ambiente, E.M Rua do Evangelho 9760-456 Praia da Vitória 295 545 530/ 808 21 20 00 www.praiaambiente.pt

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Resíduo: “quaisquer substâncias ou objetos de que o detentor se

desfaz ou tem intenção ou obrigação de se desfazer.” – Diretiva

2008/98/CE

Praia Ambiente, E.M Rua do Evangelho 9760-456 Praia da Vitória

295 545 530/ 808 21 20 00 www.praiaambiente.pt

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Índice

Sumário ........................................................................................................................................ 3

Introdução .................................................................................................................................... 4

1.Caraterização do Concelho da Praia da Vitória .................................................................... 5

Geografia .................................................................................................................................. 5

Economia ................................................................................................................................. 6

2. A Problemática dos Resíduos................................................................................................ 7

3. Enquadramento Legal ............................................................................................................. 8

Legislação ................................................................................................................................ 8

Regulação .............................................................................................................................. 10

Sistema Regional de Informação Sobre Resíduos (SRIR) ................................................ 11

Fiscalização ........................................................................................................................... 11

4. A Gestão de Resíduos no Concelho da Praia da Vitória ................................................... 13

4.1. Enquadramento .............................................................................................................. 13

4.2. Gestão dos resíduos sólidos urbanos ......................................................................... 15

4.3 Caraterização dos resíduos sólidos urbanos .............................................................. 16

4.4 Operadores ...................................................................................................................... 18

4.5 Sistema de Recolha de Resíduos .................................................................................. 22

4.6 Parque de Viaturas de Recolha de Resíduos ............................................................... 22

4.7 Tarifário ............................................................................................................................ 25

4.8 Análise e Enquadramento da Produção de Resíduos em 2011 ................................. 28

4.9 Recolha Indiferenciada de Resíduos Sólidos .............................................................. 31

4.10 Evolução recicláveis de embalagens 2007- 2011 ...................................................... 32

4.11 Recolha Seletiva ao Canal HORECA e Pequenos Produtores Papel/Cartão ......... 33

4.12 Recolha Seletiva Porta a Porta (Doméstico e HORECA Rural) e Pequenos

Produtores de Plástico ......................................................................................................... 35

4.13 Rede Municipal de ECOPONTOS ................................................................................. 35

4.14 Recolha de Óleos Alimentares .................................................................................... 39

4.15 Recolha de Monstros .................................................................................................... 40

4.17 Recolha de Resíduos Agrícolas .................................................................................. 41

4.18 Limpeza Urbana ............................................................................................................. 42

4.19 Posicionamento Atual: Objetivos e Metas de Gestão ……................……………… 44

5. Educação Ambiental ............................................................................................................. 48

5.1 Campanhas Educação Ambiental ................................................................................. 48

6. Projetando o Futuro .............................................................................................................. 57

6.1 Enquadramento ............................................................................................................... 57

6.2 Cenários de evolução socioeconómica ........................................................................ 58

6.3 Resíduos .......................................................................................................................... 59

6.4 Objetivos Estratégicos ................................................................................................... 62

6.5 Plano de Ação a Médio-Longo Prazo ............................................................................ 72

7. Análise Económica e Financeira ......................................................................................... 74

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Sumário

O plano municipal de ação define a estratégia de gestão de resíduos urbanos, e as ações a

desenvolver pela Praia Ambiente, entidade responsável pela sua elaboração, em articulação

com o plano estratégico de prevenção e gestão de resíduos dos Açores, PEGRA.

O plano de ação de resíduos urbanos foca as questões relacionadas com a prevenção de

resíduos, incluindo uma análise da situação de partida de gestão dos resíduos no concelho da

Praia da Vitória, as medidas a tomar para uma melhoria continua ambientalmente correta, a

preparação para a reutilização, a reciclagem, a valorização e a eliminação de resíduos.

A aposta na prevenção tem a abordagem no diploma que estabelece o regime geral de

prevenção e gestão de resíduos (Decreto Legislativo Regional – n.º 29/2011/A de 16 de

Novembro), onde é referida como “proteger o ambiente e a saúde humana, prevenindo ou

reduzindo os impactes adversos decorrentes da geração e gestão de resíduos, diminuindo os

impactes gerais da utilização dos recursos e melhorando a eficiência dessa utilização”,

ocupando assim a opção de topo na hierarquização da gestão de resíduos.

O PEGRA, aprovado pelo decreto legislativo regional n.º 10/2008/A de 12 de Maio, possui a

natureza jurídica de instrumento de gestão territorial, visando contribuir para a implementação

de infraestruturas tecnológicas que assegurem a qualidade do serviço e a proteção ambiental.

Tem como objetivos principais alinhar estratégias de gestão para a redução da produção de

resíduos, definindo ações ao nível da redução da quantidade de resíduos produzidos.

Assim, o Plano de Ação de Gestão e Prevenção de Resíduos Concelho da Praia da Vitória que

se apresenta contempla as medidas a por em prática para alcançar os objetivos definidos pela

legislação nacional e comunitária aplicável, no período de 2011 a 2017, partindo do ano de

referência 2011.

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Introdução A política de enquadramento e gestão de resíduos constitui um dos pilares fundamentais em

que se baseia a estratégia de desenvolvimento sustentável para a Região Autónoma dos

Açores. Com efeito, em consonância com razões de valorização da qualidade ambiental, de

salvaguarda da saúde pública e integração no quadro normativo da União Europeia, a gestão

de resíduos deve proporcionar uma elevada proteção do ambiente e da saúde humana, sem

que se afete o desenvolvimento social e económico. Uma adequada gestão de resíduos pode

contribuir para o reforço da competitividade da Região e conferir-lhe uma mais-valia adicional,

pressupondo uma gestão integrada de resíduos como de recursos se tratassem e uma

abordagem de recuperação de valor, considerando o termo resíduo como uma designação

transitória do ciclo de vida dos materiais.

O cumprimento de uma gestão de resíduos eficazes é pautado pela prevenção e redução da

produção de resíduos pelas empresas e pela comunidade, bem como pela operacionalização

de um conjunto de tecnossistemas destinados ao tratamento, valorização ou eliminação de

resíduos. A cidadania e a participação pública são, enquanto motores para a mudança,

suportes essenciais para motivar e apoiar o esforço a desenvolver por todos.

A Praia Ambiente, E.M, define o seu Sistema Municipal para as operações de recolha e

transporte ao destino final dos resíduos urbanos produzidos na área do Município da Praia da

Vitória.

O Sistema Municipal de Resíduos Urbanos é o conjunto de equipamentos, viaturas, recipientes

e recursos humanos, institucionais e financeiros, necessários para assegurar em condições de

segurança e eficiência, a eliminação de resíduos urbanos.

Define-se “Gestão do Sistema integrado de Resíduos Sólidos” como o conjunto das atividades

de carácter técnico, administrativo e financeiras necessárias à deposição, recolha e transporte,

dos resíduos, incluindo o planeamento e a fiscalização dessas operações.

A tipologia de resíduos integrados neste plano e assegurados pela Praia Ambiente, E.M., são

exclusivamente os resíduos sólidos urbanos (no âmbito da recolha e transporte), definidos

como os resíduos provenientes de habitações bem como outros resíduos que, pela sua

natureza ou composição, seja semelhante aos resíduos provenientes de habitações (também

designados por resíduos urbanos).

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1.Caraterização do Concelho da Praia da Vitória

Geografia O concelho da Praia da Vitória localiza-se na Região Autónoma dos Açores (RAM) (NUT II e III)

na ilha Terceira. A ilha pertence ao grupo central do arquipélago dos Açores. O concelho é

limitado a sul, oeste e sudoeste por Angra do Heroísmo, e a norte e a leste pelo oceano

Atlântico. Ocupa uma superfície de 162,3 km2, com 129,60 habitantes por km

2, distribuídos por

11 freguesias: Agualva, Biscoitos, Cabo da Praia, Fonte do Bastardo, Fontinhas, Lajes, Quatro

Ribeiras, Santa Cruz, São Brás, Vila Nova e Porto Martins. Em 2011 e segundo os censos de

2011, o concelho apresentava 21 035 habitantes.

Mapa 1 – Enquadramento Geográfico Arquipélago dos Açores

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Mapa 2 – Enquadramento Geográfico dos Limites e Freguesias do Concelho

Economia

A principal atividade económica da Terceira é baseada na pecuária e na produção de

lacticínios. A Terceira tem dois portos principais, um em Angra do Heroísmo e outro na Praia da

Vitória, e um aeroporto comercial, que integra as operações de voo da Força Aérea norte-

americana na Base das Lajes. A economia da Terceira também beneficia com o emprego

proporcionado aos locais nos serviços da Base. Praia da Vitória é um concelho dedicado

essencialmente ao setor primário, em que 48% da área do concelho destina-se à exploração

agrícola. A indústria existente no concelho baseia-se nos produtos criados no território. No

setor secundário destaca-se a indústria de lacticínios.

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2. A Problemática dos Resíduos O desenvolvimento de qualquer concelho é geralmente acompanhado por um aumento na

produção e complexidade dos seus resíduos sólidos. Contudo, a harmonização entre

desenvolvimento socioeconómico e o ambiente, desenvolvendo políticas de proteção do solo,

água e ar, é possível. Devido a esse mesmo desenvolvimento, a composição e a caraterização

dos resíduos sólidos urbanos (RSU), tem vindo a alterar-se significativamente.

O sucesso de um sistema de gestão de resíduos depende de uma série de fatores externos ao

próprio gestor, nomeadamente o acesso a fundos de investimento regionais, nacionais e

europeus, a participação e envolvimento da comunidade local (educação ambiental) e a

iniciativa e cooperação do setor privado (ver Esquema 1).

Esquema 1: Intervenientes na gestão municipal de resíduos. No entanto, a administração pública assume o papel imediato da responsabilidade na gestão

efetiva dos diversos fluxos de resíduos. De modo a facilitar essa gestão, o “panorama local”

dos resíduos no concelho deve ser analisado, identificando cada fluxo (ver Esquema 3),

produtor e problemas associados a ambos, tendo sempre por base os recursos disponíveis.

A recolha de resíduos no concelho da Praia da Vitória é suportada por um enquadramento

legal que contempla a orientarão da gestão dos serviços de resíduos sólidos, no âmbito do

planeamento, regulação, fiscalização bem como a limpeza urbana.

No total a Praia Ambiente é responsável pela recolha e transporte de resíduos urbanos a 9541

clientes, sendo destes 825 clientes comerciais, industriais, organismos públicos e instituições

sem fins lucrativos e, 8716 domésticos.

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3. Enquadramento Legal

Neste capítulo apresenta-se a legislação nacional e regional que orienta a gestão de resíduos

do Município da Praia da Vitória quanto à gestão, fiscalização e regulação dos resíduos.

O Decreto-lei Regional nº 29/2011/A e a Portaria nº28/2012, estabelece que a responsabilidade

do destino dos diversos tipos de resíduos e efluentes é de quem os produz e que os resíduos e

efluentes devem ser recolhidos, armazenados, transportados, eliminados ou neutralizados de

tal forma que não constituam perigo imediato ou potencial para a saúde humana nem causem

prejuízo para o meio ambiente.

Em resultado do desenvolvimento tecnológico, implementação das várias atividades

económicas, evolução de hábitos de vida e aumento do consumo, são produzidas quantidades

de resíduos que se não forem sujeitos a uma gestão adequada e controlada provocam a

degradação do ambiente, da saúde e da qualidade de vida.

Legislação

Reduzir e minimizar os desperdícios que se produzem é a melhor forma de gestão de resíduos.

Assim, a Praia Ambiente, E.M. tem como legislação base na sua gestão de resíduos, a

delegação de competências por parte do Município, o Regulamento de Resíduos do Município

da Praia da Vitória, bem como toda a legislação habilitante deste regulamento.

Nos casos em que as situações são omissas no regulamento de resíduos do município da

Praia da Vitória, este tem como suporte legal as leis nacionais e regionais, sendo estes abaixo

descritos de forma sucinta:

- Regulamento n.º 222/2011 de 4 de Abril - Regulamento de Resíduos do Município da

Praia da Vitória:

Com a criação da Empresa Municipal Praia Ambiente, E.M. a responsabilidade e competência

do planeamento, gestão de equipamentos e realização de investimentos nos domínios dos

sistemas municipais de limpeza pública e de recolha e tratamento dos resíduos urbanos

produzidos na área do concelho de Praia da Vitória até então da responsabilidade do Município

de Praia da Vitória, são transferidas para a empresa municipal.

Assim, e dando cumprimento ao disposto na lei, a Praia Ambiente, E.M., através do presente

Regulamento, pretende dar mais um passo decisivo na política de gestão dos resíduos no

quadro da estratégia de proteção do ambiente e qualidade de vida de todos os cidadãos.

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O presente Regulamento estabelece as regras a que fica sujeita a gestão de resíduos urbanos

e limpeza pública do Concelho de Praia da Vitória.

De um modo sucinto, neste regulamento são definidas as competências e responsabilidades

da entidade gestora bem como do produtor de resíduos. Estão designados os processos de

remoção de resíduos urbanos e sistemas de deposição de resíduos, horários de deposição,

recolha e transporte de resíduos. Processos de remoção de resíduos de fluxos especiais,

sistema de recolha e encaminhamento de OAU e por último as tarifas, fiscalização e sanções.

- Decreto Legislativo Regional n.º 29/2011/A, de 16 de Novembro

Estabelece o regime geral aplicável à prevenção, produção e gestão de resíduos, as medidas

que se destinam a prevenir ou reduzir a produção de resíduos, o seu caráter nocivo e os

impactes adversos decorrentes da sua produção e gestão, bem como a diminuição dos

impactes associados à utilização dos recursos, de forma a melhorar a eficiência da sua

utilização e a proteção do ambiente e da saúde humana.

Agrega vários diplomas. Cria um regime jurídico de enquadramento global da gestão de

resíduos, de acordo com as obrigações nacionais e comunitárias, estabelecendo as linhas de

enquadramento que permitem a operacionalização de um conjunto de tecnossistemas

destinados ao tratamento, valorização ou eliminação das diversas tipologias de resíduos.

Aprovação do regime jurídico que regula o licenciamento e concessão das operações de

gestão de resíduos, bem como o sistema regional de informação sobre resíduos (SRIR).

Os princípios e normas aplicáveis à gestão de embalagens e resíduos de embalagens, com

vista à prevenção da produção desses resíduos, à reutilização de embalagens usadas, à

reciclagem e outras formas de valorização de resíduos de embalagens e consequente redução

da sua eliminação final.

O regime jurídico da deposição de resíduos em aterro, as normas aplicáveis à gestão de

resíduos, o regime contra-ordenacional da gestão de resíduos.

Transpõe a Diretiva n.º 2008/98/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de

Novembro de 2008, relativa aos resíduos.

-Lei n.º 50/2006 de 29 Agosto, Aprova a Lei-Quadro das contraordenações ambientais:

Alterado pela Lei n.º89/2009, de 31 de Agosto e retificado pela Declaração de Retificação

n.º70/2009, de 1 de Outubro. Estabelece a definição e regime aplicável às contraordenações

ambientais.

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- Portaria n.º 209/2004 de 3 de Março, Lista europeia de resíduos:

Identificação e classificação dos resíduos.

-Portaria n.º 28/2012 de 1 Março – Caraterização física de resíduos urbanos:

Estabelece as normas técnicas relativas à caraterização de resíduos urbanos por ilha,

designadamente a identificação e quantificação dos resíduos em categorias e subcategorias.

- Decreto Legislativo Regional n.º 10/2008/A de 12 de Maio – Plano estratégico de gestão

de resíduos dos Açores, PEGRA:

Aprova o plano estratégico de gestão de resíduos dos Açores, estando os artigos 7.º, 8.º e 9.º e

o anexo I revogados pelo Decreto Legislativo Regional n.º 29/2011/A de 16 de Novembro.

- Decreto Legislativo Regional n.º 24/2012/A de 1 de Junho - Gestão de fluxos específicos

de resíduos:

Estabelece o regime jurídico a que fica sujeito a gestão dos fluxos específicos de resíduos,

como os pneus usados, óleos alimentares e minerais, pilhas, acumuladores e baterias, vfv e

reee´s.

Regulação

O conceito de Regulação para os Açores nasce da necessidade do estabelecimento de

mecanismos de controlo social na prestação de serviços públicos, operados por entidades

públicas ou por empresas privadas.

Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos dos Açores (ERSARA)

O Decreto Legislativo Regional n.º 8/2010/A, de 5 de Março, cria a Entidade Reguladora dos

Serviços de Águas e Resíduos dos Açores (ERSARA), uma pessoa coletiva de direito público,

dotada de personalidade jurídica e autonomia administrativa e financeira.

A ERSARA está sujeita à superintendência e tutela do membro do Governo competente em

matéria de ambiente, e tem como missão exercer as funções reguladoras e orientadoras nos

sectores de abastecimento público de água, das águas residuais urbanas e dos resíduos e,

complementarmente, funções de fiscalização e controlo da qualidade da água para consumo

humano na Região Autónoma dos Açores.

Ficam sujeitas à regulação da ERSARA as entidades açorianas que operem no âmbito dos

serviços da água para consumo humano, recolha e tratamento de águas residuais e as

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entidades gestoras, operadoras de gestão e as entidades gestoras de fluxos específicos de

resíduos.

Com a criação desta entidade reguladora, o Governo Regional dos Açores pretende

estabelecer um quadro legal e institucional para a regulação do sector da água e dos resíduos

na Região capaz de assegurar a defesa dos interesses públicos em matéria de proteção

ambiental, saúde pública e equidade social e que possibilite também a fixação de regras claras

para o envolvimento de todos os agentes interessados. Assim, a Praia Ambiente, E.M. como

entidade gestora de resíduos fica sobre a alçada desta entidade em todas as decisões a tomar

em matéria de águas e resíduos.

A Portaria n.º 6/2012 de 11 de Janeiro, estabelece as diversas taxas devidas pela realização de

operações de gestão e regulação de resíduos.

Sistema Regional de Informação Sobre Resíduos (SRIR)

O SRIR foi implementado no início de 2010 com o objetivo de facilitar por um lado o envio de

informação sobre produção e gestão de resíduos nos Açores e por outro o tratamento e

divulgação desta informação.

Foi criado pelo quadro jurídico para a gestão dos resíduos dos Açores, aprovado pelo Decreto

Legislativo Regional n.º 20/2007/A, de 23 de Agosto, alterado, aditado e republicado pelo

Decreto Legislativo Regional n.º 10/2008/A, de 12 Maio. O SRIR é regulamentado pelo Decreto

Legislativo Regional n.º 29/2011/A, de 16/11.

É uma ferramenta estratégica de gestão da informação que compreende uma base de dados

online de acesso individual onde empresas e entidades devem declarar toda a informação

sobre a produção e gestão de resíduos nos Açores e ainda um módulo estatístico que permite

o tratamento da informação por parte das entidades competentes e devidamente autorizadas.

A Praia Ambiente como Entidade responsável pelo sistema de gestão de resíduos urbanos do

Concelho da Praia da Vitória, no âmbito da recolha e transporte, fica obrigada anualmente ao

preenchimento desta base de dados, referente aos resíduos recolhidos durante o ano anterior

bem como da fração resultante da caraterização física de resíduos urbanos.

Fiscalização

Hoje, mais do que nunca, sabemos da necessidade urgente de garantir um futuro sustentável

para nosso planeta. Portanto, o conceito de fiscalização adota-se para o cumprimento da

legislação em vigor bem como de todas as alterações/mudanças que ocorrem com o evoluir do

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tempo, pois assim garantimos uma melhor prestação dos serviços de gestão e

consequentemente do correto encaminhamento dos resíduos e proteção dos recursos naturais.

A fiscalização das regras a que fica sujeita a gestão de resíduos urbanos do município da Praia

da Vitória são da competência dos serviços de fiscalização da Praia Ambiente, E.M., da

Câmara Municipal, autoridades policiais competentes, autoridades de saúde e Inspeção

Regional do Ambiente e/ou outras entidades governamentais com competência para tal. As

autoridades policiais podem acionar as medidas cautelares que entenderem convenientes para

evitar o desaparecimento de provas.

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4. A Gestão de Resíduos no Concelho da Praia da Vitória

4.1. Enquadramento

Desde 2006 que o município da Praia da Vitória e posteriormente a Empresa Municipal Praia

Ambiente (2007), tem vindo a implementar gradualmente um sistema integrado de gestão dos

fluxos de resíduos sólidos urbanos, na recolha e transporte dos resíduos recicláveis e

indiferenciados.

Quadros 1e 2: Responsabilidades imputadas na Gestão, Recolha e Transporta de resíduos urbanos e

especiais no Município da Praia da Vitória

Tipo Resíduo

Gestão de Resíduos Urbanos no Município da Praia da Vitória

Praia

Ambiente Legislação Detentor Legislação

Resíduos

Urbanos ou

equiparados

até um

produção

diária de

1100l

Responsável

pela recolha e

transporte de

Resíduos

Urbanos ou

Equiparados

Regulamento

Municipal de

Resíduos,

Artigo 2º e 21º

Em caso de

impossibilidade de

determinação do

produtor dos

resíduos, a

responsabilidade

pela respetiva

gestão recai sobre

o seu detentor.

Decreto

Legislativo

Regional n.º

29/2011/A

Artigo 12º Estatutos da

Empresa,

artigos 4º e 39º,

objeto e

delegação de

competências

Decreto

Legislativo

Regional n.º

29/2011/A

Artigo 12º

Resíduos Especiais cuja recolha e transporta seja de

responsabilidade da Praia Ambiente, E.M.

Gestão a cargo do produtor ou

detentor do resíduo

Tipo de Resíduo Legislação Tipo de Resíduo Legislação

Monstros /

REEE’s

Efetua

transporte

gratuito para

deposição até

um volume

1100l

Regulamento

Municipal de

Resíduos, Artigo

22º

Resíduos

Industriais ou

Hospitalares

equiparáveis a

Resíduos Urbanos

Regulamento Municipal de Resíduos, Artigo 30º

Resíduos Verdes

Urbanos

Efetua

transporte

gratuito para

deposição até

um volume

quinzenal de

1100l

Regulamento

Municipal de

Resíduos, Artigo

23º

Resíduos de

construção e

demolição (RCD’s)

Regulamento Municipal de Resíduos, Artigo 31º

Resíduos especiais não contemplados

Regulamento Municipal de Resíduos, Artigo 31º

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Inicialmente a abrangência da recolha de recicláveis focou essencialmente os pequenos

produtores de Papel/Cartão e Vidro (2006). Com o início da atividade da Empresa Municipal

Praia Ambiente em 2007, procedeu-se à implementação gradual, em parceria com a Sociedade

Ponto Verde, do programa HORECA, junto do setor da restauração do concelho, com vista à

recolha do Vidro, Papel/Cartão, Embalagens de Metal/Plástico/ECB e óleo alimentar usado.

No esquema 2, apresenta-se a evolução gradual do início das recolhas efetuadas pela Praia

Ambiente, sendo o ano de 2011 o de implementação da recolha porta a porta de plástico em

todo o concelho bem como o de estruturação de rotas.

No esquema 3, apresenta-se as fileiras de resíduos, sendo estes descritos como o tipo de

material constituinte dos resíduos.

Esquema 2: Cronograma da implementação dos diversos sistemas de recolha de recicláveis no

Concelho da Praia da Vitória

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Esquema 3: Fileiras de Resíduos Sólidos no Concelho da Praia da Vitória.

4.2. Gestão dos resíduos sólidos urbanos

A gestão integrada dos RSU, consiste num conjunto de medidas (operacionais, financeiras e

sociais), que o município, neste caso a empresa municipal Praia Ambiente, tem vindo a

desenvolver, segundo critérios principalmente ambientais e económicos, com o fim de recolher

e encaminhar (para os operadores licenciados) os resíduos sólidos urbanos do concelho.

A Praia Ambiente, E.M é responsável pela gestão dos RSU (recolha e transporte), no entanto

existem outros tipos de resíduos sólidos que são da responsabilidade dos respetivos

produtores (ver Quadro 1).

Tipologia Resíduo Responsabilidade

Doméstico * Praia Ambiente

Comercial * Praia Ambiente

Industrial* Praia Ambiente*/Produtor

Hospitalar Produtor

Construção e Demolição Produtor

Agrícola** Produtor

* RSU ou equiparados até 1100l/dia/produtor ou 250 kg/dia/produtor. ** Recolha e transporte efetuado pela Praia Ambiente. Ver ponto 4.17.

Quadro 3: Responsabilidade pela gestão dos resíduos sólidos urbanos no concelho da Praia da Vitória.

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Esquema 4: Representação do Fluxo Integrado

Especificidades Implicações na Gestão dos RSU’s

Isolamento;

Distância significativa ao território continental;

Sector industrial com pouco significado;

Grande dependência do exterior.

Necessidade de importar a maior parte dos equipamentos, com sobrecustos e demoras acrescidas, em relação ao território continental, nomeadamente nos processos de aquisição, reparação e substituição.

Habitações dispersas;

Acesso difícil;

Rede viária com ruas estreitas, becos sem saída, e mal estruturada.

A recolha exige mais mão-de-obra e demora mais tempo;

Recolha não é uniforme, recorrendo a contentores coletivos pagos pela empresa (em muitos casos a recolha porta a porta não é viável);

Abandono de resíduos;

Agrava os custos de operação, exigindo maior número de operadores.

Atividade turística sazonal

Festas Tradicionais, Touradas

Exige o sobredimensionamento do sistema de recolha, o que acarreta sobrecustos com os equipamentos, recursos humanos e financeiros.

Quadro 4: Dificuldades do sistema de recolha indiferenciada de resíduos sólidos urbanos

4.3 Caraterização dos resíduos sólidos urbanos Na tabela seguinte estão caraterizados os principais resíduos, cuja competência de recolha e

transporte está incumbida à Praia Ambiente E.M., passíveis de serem produzidos no

concelho da Praia da Vitória, por código LER (Portaria nº 209/2004, 23/3) e destino final

autorizado.

Nota: os diferentes tipos de resíduos incluídos na tabela são totalmente definidos pelo código de seis

dígitos para os resíduos e, respetivamente, de dois e quatro dígitos para os números dos capítulos e

Recolha

Transporte

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subcapítulos.

Tipologia Resíduo Código LER Destino Operador Licenciado

Embalagens de papel e cartão

15 01 01 R13

ResiAçores

Embalagens de Plástico 15 01 02 R13

Embalagens de metal 15 01 04 R13

Embalagens compósitas 15 01 05 R13

Misturas de embalagens 15 01 06 R13

Embalagens de Vidro 15 01 07 R13

Veículos fora de uso 16 01 04 R13

Mistura de pilhas e acumuladores

20 01 33 R13

Óleo Alimentar Usado 20 01 25 R13

Tipologia Resíduo Código LER Destino Operador Licenciado

Resíduos de construção e demolição

17 09 04 D1

TerAmb

Gradados* 19 08 01 D1

Areias* 19 08 02 D1

Lamas do tratamento de águas residuais urbanas*

19 08 05 D1

Plásticos 20 01 39 D1

Resíduos biodegradáveis**

20 02 01 D1

Misturas de resíduos urbanos e equiparados

20 03 01 D1

Monstros 20 03 07 D1

*Resíduos provenientes da Estação de tratamento de águas residuais (ET

* Resíduos provenientes da Estação de Tratamento de águas residuais (ETAR) **Resíduo, quando possível, encaminhado para programa de compostagem da Câmara Municipal da Praia da Vitória

Tipologia Resíduo Código LER Destino Operador Licenciado

Ferro e Aço 17 04 05 R13 Serralharia do Outeiro Equipamento elétrico e

eletrónico fora de uso 20 01 36 R13

Tipologia Resíduo Código LER Destino Operador Licenciado

Acumuladores de chumbo

16 06 01 R13

Varela & Cia., Lda. Pneus Usados 16 01 03

R13

Lâmpadas fluorescentes e outros resíduos contendo mercúrio

20 01 21 R13

Quadros 4, 5, 6, 7 – Tipo de resíduo, respetivo código LER, código de destino e operador licenciado.

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4.4 Operadores

VARELA & CA., LDA

Objeto Social

Transporte urbano e interurbano, regular e ocasional de passageiros em autocarros;

comercialização, manutenção e reparação de veículos automóveis, máquinas e equipamentos

elétricos, agrícolas e industriais; comercialização de peças e acessórios para os mesmos e

atividades conexas; aluguer de veículos ligeiros na modalidade de sem condutor, aluguer de

ciclomotores, aluguer ocasional de veículos pesados para transporte de mercadorias e aluguer

de máquinas agrícolas e industriais; conceção, consultoria técnica, coordenação operacional e

execução de projetos na área de gestão de resíduos; gestão, recolha, drenagem, tratamento e

eliminação de resíduos, perigosos e não perigosos, e águas, águas residuais, bem como

valorização de materiais, saneamento e despoluição, limpeza pública e atividades

relacionadas; consultoria técnica e atividades de monitorização na área de segurança,

comercialização de equipamentos de segurança ocupacional.

Morada da Sede

RUA LISBOA, EDIFICIO VARELA, 9500-216 PONTA DELGADA

Morada da Instalação

Canada do Barreiro – Casa da Ribeira, 9760 Praia da Vitória

Alvará n.º2 / DRA / 2009

Contatos

Telefone 296301805 | Fax 296301810

www.varelarentacar.com

SERRALHARIA DO OUTEIRO, LDA

Objeto Social

Indústria de serralharia metalomecânica, plásticos rígidos e reciclagem de resíduos metálicos e

não metálicos.

Morada da Sede

RUA DO OUTEIRO, 68, 9500-379 ARRIFES

Morada da Instalação

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Parque Industrial de Angra do Heroísmo, Canada do Cidral, lote 63 e 70, Porto Judeu, 9700

Angra do Heroísmo

Alvará n.º 4 / DRA / 2009

Contatos

Telefone 296307200/2950216559 | Fax 296307200/295216559

www.serralhariaouteiro.pt

RESIAÇORES - GESTÃO DE RESÍDUOS DOS AÇORES, LDA

Objeto Social

Transporte resíduos perigosos ou não, urbanos, agrícolas, comerciais, industriais, hospitalares,

colocados ou não em contentores públicos.

Morada

RUA SALOMÃO LEVY, LOTE 61, 9700-188 ANGRA DO HEROÍSMO

Alvará n.º 5 / DRA / 2008

Contatos

Telefone 212720000 | Fax 295217505

http://www.grupommps.com/Resiaçores.html

TERAMB - EMPRESA MUNICIPAL DE GESTÃO E VALORIZAÇÃO AMBIENTAL DA ILHA

DA TERCEIRA, E.E.M.

Objeto Social

A TERAMB – Empresa Intermunicipal de Gestão e Valorização Ambiental da Ilha Terceira,

EEM, adiante designada por TERAMB, EEM, é uma entidade empresarial local detida a 60%

pela Câmara Municipal de Angra do Heroísmo e a 40% pela Câmara Municipal da Praia da

Vitória.

Têm como principal objeto social os serviços de interesse geral de gestão, tratamento e

valorização de resíduos sólidos urbanos dos municípios de Angra do Heroísmo e Praia da

Vitória.

A Gestão desta empresa é regulada pelo Contrato Programa celebrado entre os dois

Municípios e a TERAMB, EEM a 7 de Junho de 2011.

Morada

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ATERRO SANITÁRIO INTERMUNICIPAL DA ILHA TERCEIRA, BISCOITO DA ACHADA. 9700-135 ANGRA DO HEROÍSMO

Alvará n.º 9 / DRA / 2008

Contatos

Telefone 295218397| Fax 29521

Tarifário praticado pela Teramb

2012

Até 1000 kg Particular Isento

Entidades 1,50

+ de 1000 kg (preço por cada tonelada)

RCDs** 3,00

RIBs 50,00

Restantes RSU 1,50

Espaço Feusaçores 70,48

Municípios 25,00

NOTA: Tarifas a aplicar a todas as deposições efetuadas no Aterro Sanitário Intermunicipal da Ilha Terceira. * Valores sujeitos ao IVA à taxa de 4% ** Só poderão ser depositados RCDs resultantes de obras particulares que não careçam de licenciamento e em

quantidades inferiores a 1500 Kg/hab.dia

Caraterização dos resíduos sólidos urbanos 2011

Ilha Terceira Praia da Vitória

Monitorização efetuada no AIIT;

O AIIT possui um plano de monitorização de acordo com os preceitos impostos pela licença

Ambiental n.º 1/2008/DRA, atribuída a esta instalação a 30 de Janeiro de 2008.

SRIR

Componente %

Papel/cartão 11,07

Vidro 9,91

Plástico 13,31

Metais 5,12

Materiais fermentáveis 40,80

Têxteis 2,79

Outros 13,37

Finos 3,63

Componente %

Papel/cartão 10,30

Vidro 12,20

Plástico 14,90

Metais 6

Materiais fermentáveis 37,10

Têxteis 4,50

Outros 11,60

Finos 3,40

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Segue abaixo o quadro resumo dos quantitativos de resíduos que deram entrada no AIIT no ano de

2011 relativo aos dados totais de Ilha e do concelho da Praia da Vitória, tratando-se de valores de

resíduos urbanos e não urbanos.

Código LER

Quantidade (ton)

MAT. ORGÂNICA (vacas e afins) 020202 4381,17

MADEIRA (RCD'S) 170201 12,9

Plástico RCD 170203 0,6

Terras e Pedras RCD 170504 5,62

RCD 170904 2428,54

Borras ETAL 190299 0,98

GRADADOS 190801 25,39

Desarenamento 190802 3,99

LAMAS DO TRATAMENTO DE ÁGUAS 190805 85,8

LAMAS DO TRAT. BIOL. DE ÁGUAS (PRONICOL/MAT) 190812 2540,1

REFUGO PAPEL/PAPELÃO 191201 124,54

REFUGO PLÁSTICO 191204 91,16

REFUGO VIDRO 191205 3,32

Papel sujo 200101 293,37

Madeira RSU 200138 697,92

PLÁSTICO SUJO 200139 265,58

RESÍDUOS BIODEGRADÁVEIS (verdes) 200201 5188,99

Terras e Pedras jardins 200202 925,61

RSU 200301 25166,37

Monstros 200307 1886,98

Materiais construção gesso 170604 44128,93

Quadro 8 – Totais Ilha Terceira

Resumo dos quantitativos de resíduos que deram entrada no AIIT no ano de 2011 referentes ao

Concelho da Praia da Vitória e valores de entregas de resíduos urbanos e não urbanos.

Código LER

Quantidade (ton)

MAT. ORGÂNICA (vacas e afins) 020202 2130,22

MADEIRA (RCD'S) 170201 0,84

Plástico RCD 170203 0,40

RCD 170904 1239,69

GRADADOS 190801 37,25

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Desarnenamento 190802 2,66

LAMAS DO TRATAMENTO DE ÁGUAS 190805 170,28

LAMAS DO TRAT. BIOL. DE ÁGUAS (MAT) 190812 66,85

Papel sujo 200101 31,20

Madeira RSU 200138 535

PLÁSTICO SUJO 200139 246,55

RESÍDUOS BIODEGRADÁVEIS (verdes) 200201 843,80

RSU 200301 8354,59

Monstros 200307 612,45

Quadro 9 – Totais Concelho Praia da Vitória

4.5 Sistema de Recolha de Resíduos

O sistema de recolha de resíduos contempla diversos circuitos de recolha de resíduos, que variam

consoante o tipo de resíduo, zonas (rural ou urbana). Ao todo, o sistema de recolha e transporte de

resíduos é efetuado em 11 freguesias, numa área de 162,29 km2.

Os RSU indiferenciados produzidos pelos clientes domésticos, escritórios e em estabelecimentos

comerciais do concelho da Praia da Vitória são recolhidos quatros dias por semana no centro urbano

e duas vezes por semana nas freguesias rurais.

Em relação aos resíduos recicláveis porta a porta domésticos, resíduos de embalagens papel/cartão,

vidro e plástico/metal/ECB no centro urbano são recolhidos 2 vezes por semana e os resíduos de

embalagens plástico/metal/ECB na zona rural são recolhidos uma vez por semana.

Quanto aos resíduos recicláveis, resíduos de embalagens papel/cartão, vidro e plástico/metal/ECB de

estabelecimentos HORECA e pequenos produtores, são recolhidos em dias estipulados por tipo de

resíduo, procedendo-se também durante toda a semana à recolha de resíduos recicláveis na rede de

ecopontos municipal.

O sistema de recolha de resíduos sólidos urbanos recicláveis e indiferenciados é constituído por 10

equipas, sendo elas compostas por 2 a 3 elementos consoante o resíduo a recolher.

4.6 Parque de Viaturas de Recolha de Resíduos

Estes resíduos são transportados mecanicamente (por viaturas de recolha especializadas) do ponto

de recolha (Porta-a-Porta e ECOPONTO) à deposição final em aterro (Aterro Intermunicipal da Ilha

Terceira), ou nos operados licenciados no caso dos recicláveis (ResiAçores e Serrilharia do Outeiro).

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Os problemas associados à recolha e transporte terrestre de resíduos fazem-se sentir nos

sobrecustos e no tempo de espera no processo de aquisição de veículos de recolha e de peças de

substituição, que são importados a partir do território continental, acarretam diversos problemas

suplementares à empresa no processo de substituição, dos quais se destaca:

• Desgaste rápido da frota de remoção e de transferência com diminuição do período de vida útil do

equipamento, resultando em custos acrescidos para renovação da frota;

• Custos de operação mais elevados, nomeadamente com pessoal e combustível.

Viatura Tipologia / Função

31-81-AR Viatura Pesada, Indiferenciado Noturno

34-91-AR Viatura Pesada, Recolha Papel/Cartão

18-65-ZM Viatura Pesada, Indiferenciado e Plástico Diurno

92-33-ZQ Viatura Pesada, Reserva

28-59-EZ Viatura Pesada, Reserva

52-45-GP Viatura pesada com grua, ECOPONTOS

31-DC-62 Viatura Ligeira, serviços diversos - Operários

03-DJ-43 Viatura Pesada, Recolha Vidro e Plástico HORECA

06-FQ-69 Viatura Pesada, Recolha Monstros, REEE’s, Verdes

44-EE-22 Viatura Pesada, Indiferenciado e Plástico Diurno

77-GN-65 Viatura Pesada, Indiferenciado e Plástico Diurno

64-88-HZ Viatura Pesada, Recolha Resíduos Agrícolas e Embalagens Diurno

14-DG-97 Viatura Ligeira, serviços diversos – Encarregado e Técnicos

55-18-QP Viatura Pesada, Verdes

84-LP-43 Viatura pesada, Indiferenciado e Embalagens Noturno

11 Carros Cantoneiros

Limpeza Urbana Centro da Cidade

Quadro 10 – Viaturas afetas à Gestão de Resíduos

92-33-ZQ 77-GN-65

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28-59-EZ

34-91-AR

03-DJ-43

64-88-HZ

18-65-ZM

84-LP-43

55-18-QP

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4.7 Tarifário

As tarifas são a contrapartida a pagar pelos utilizadores pela prestação de um serviço, neste caso

particular a remoção de resíduos sólidos urbanos, e deverão cobrir os investimentos, juros,

fiscalidade e custos de exploração dos sistemas, por forma a garantir a sua autossustentabilidade.

Existem diferentes tipos de tarifação, que variam consoante a tipologia do cliente, volume de resíduos

produzidos, frequência e tipo de recolha.

14-DG-97 31-DC-62

06-FQ-69 52-45-GP

44-EE-22

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Nos quadros abaixo pode-se visualizar as tarifas atualmente praticadas pela empresa.

Doméstico 2011

2 X /semana (rural) 4,01

3 X /semana (rural) 4,15

6 X /semana (urbano) 5,29

Não-doméstico

2011

Instituições Públicas

1º Escalão - Instituições de beneficência sem fins lucrativos 5,63

2º Escalão - Instituições Culturais e desportivas sem fins lucrativos

2A - Com exploração de Bar 21,02

2B - Sem Exploração de Bar 5,63

3º Escalão - Organismos Públicos

3A - Juntas de Freguesia 21,02

3B - Escolas

3B1) Escolas do 2º ciclo, Secundárias, profissionalizantes 54,37

3B2) Escolas Privadas 36,90

3C - Outros Organismos Públicos 40,80

4º Escalão – Restauração, Cafés, Bares e Similares

4A - Produções até 120L 36,90

4B - Produções de 121L a 240L 44,34

4C - Produções de 241L a 800L 51,81

4D - Produções de 801L a 1600L 63,32

4E - Produções superiores a 1600L 126,29

5º Escalão - Comércio

5A - Produções até 50L 15,00

5B - Produções de 50L a 120L 25,00

5C - Produções de 120L a 800L 36,90

5D - Produções de 801L a 1600L 56,00

5E - Produções de 1601L a 2400L 81,95

5F - Produções de 2400L a 3200L 142,05

5G - Produções superiores a 3201L 191,04

6º Escalão - Serviços

5A - Produções até 50L 15,00

5B - Produções de 50L a 120L 25,00

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5C - Produções de 120L a 800L 36,90

5D - Produções de 801L a 1600L 56,00

5E - Produções de 1601L a 2400L 81,95

5F - Produções de 2400L a 3200L 142,05

5G - Produções superiores a 3201L 191,04

7º Escalão - Indústria

6A - Produções até 240L 25,00

6B - Produções de 240L a 800L 36,90

6C - Produções de 801L a 1600L 56,00

6D - Produções de 1601L a 2400L 81,95

6E - Produções de 2400L a 3200L 142,05

6F - Produções superiores a 3201L 191,04

•Valores acrescidos de IVA à taxa de 4%, de acordo com código IVA (capítulo IX, Artigo 126º, Lista A)

•Nota: Produções consideradas por recolha

•Nota: Quando as recolhas forem efetuadas no interior da propriedade do cliente o valor da tarifa mensal acrescerá

€25,00.

Tarifário de Recolha de Resíduos Verdes Urbanos (€ por carregamento)

8º Escalão - Verdes

8A - Produções até 1m³ Grátis

8B - Produções até 4m³ o 1m³ é grátis 15,00

8C - Produções até 8m³ os primeiros 3m³ são grátis 25,00

8D - Produções até 12m³ os primeiros 5m³ são grátis 35,00

8E - Produções até 16m³ os primeiros 7m³ são grátis 45,00

•Valores acrescidos de IVA à taxa de 4%, de acordo com código IVA (capítulo IX, Artigo 126º, Lista A)

•Os m³ excedentes são cobrados a €5,00, sofrendo a devida atualização anual.

•Nota: Produções consideradas por recolha

Contentores de Resíduos: (tarifa a aplicar a partir da 3.ª requisição de contentor)

Tipo de contentor Requisição de contentores Custo (€) *

50 Litros 3.º Contentor 12,85

4.º Contentor e seguintes 25,70

120 Litros 3.º Contentor 17,33

4.º Contentor e seguintes 34,66

240 Litros 3.º Contentor 35,13

4.º Contentor e seguintes 70,25

800 Litros 3.º Contentor 87,46

4.º Contentor e seguintes 174,93

•Valores sujeitos ao IVA à taxa de 15%.

•Nota: O número de requisições é contado em função do cliente e da morada para a qual o contentor for solicitado.

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4.8 Análise e Enquadramento da Produção de Resíduos em 2011

A produção de RSU’s é inevitável, diária, em quantidade significativa e de composição variada. Como

tal, a gestão de resíduos apresenta-se como um problema significativo.

Totais RSU (ton)

2011 Recolha Seletiva

Recolha Indiferenciada

Monstros OAU Resíduos Agrícolas

Janeiro 96,62 637,6 33,5 1,54 15,87

Fevereiro 97,52 542,7 98,31 1,13 13,82

Março 107,36 601,8 24,96 2,15 15,46

Abril 98,76 616,2 41,77 1,03 12,94

Maio 114,54 630,2 22,6 1,38 11,46

Junho 124,8 641,7 23,55 2,38 11,2

Julho 153,76 735,6 30,53 1,34 13,33

Agosto 162,32 770,9 21,05 2,07 17,18

Setembro 128,62 681,7 23,27 1,76 18,63

Outubro 134,6 624 26,28 1,75 17,88

Novembro 119,54 567,2 33,55 1,79 16,33

Dezembro 115,34 642,5 39,34 1,32 19,26 Soma

Totais

Total 1453,78 7692,1 418,71 19,64 183,36 9767,59

Total (%) 14,88% 78,75% 4,29% 0,20% 1,88% 100,00%

Quadro 11: Totais RSU em 2011 (Ton)

Gráfico 1: Distribuição percentual dos totais RSU em 2011 (%)

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No ano de 2011 foram recolhidas 9 767,59 ton de resíduos sólidos urbanos, sendo 7 692 ton de

resíduos indiferenciados recolhidos no total do concelho, nas rotas rurais e urbana, correspondendo a

78,75% do total de resíduos recolhidos.

Na recolha seletiva de embalagens, foram recolhidos no concelho o total de 1 453,78 ton de resíduos

valorizáveis, sendo estes encaminhados para triagem e por conseguinte para valorização,

correspondendo a 14,88% do total de resíduos recolhidos.

Quanto aos resíduos de fluxos especiais, monstros, por serem provenientes de habitações

domésticas e para que estes não sejam despejados em ribeiras, canadas ou largados ao abandono,

a Praia Ambiente, Empresa Municipal efetua uma recolha especial a estes resíduos denominados

como monstros e que devido à sua dimensão, volume, peso ou quantidade não podem ser recolhidos

pelos meios tradicionais de recolha de resíduos (viaturas de recolha de lixo). Foram recolhidos no ano

de 2011, 418,79 ton de monstros, correspondendo a 4,29% do total de resíduos recolhidos.

Nas recolhas de óleos alimentares usados aos domésticos, HORECA e oleões de rua, foram

recolhidos durante o ano de 2011 o total de 19,64 ton, correspondendo a 0,2% do total das

recolhas efetuadas em 2011.

Nas recolhas aos postos de leite do concelho, o total de resíduos agrícolas, constituídos

essencialmente por sacas de adubos, ração e plásticos de silo, foram recolhidos 183,36 ton,

correspondendo a 1,88% do total de resíduos recolhidos.

Em Abril de 2011 implementou-se a recolha de plástico porta a porta doméstico nas freguesias de

Biscoitos, Quatro Ribeiras, Porto Martins e Fonte do Bastardo, tendo-se alargado em Maio a todas as

restantes freguesias do concelho da Praia da Vitória.

Totais Reciclagem (ton)

2011 Plástico Vidro Papel

Janeiro 16,8 44,16 35,66

Fevereiro 15,3 49,4 32,82

Março 18,28 51,7 37,38

Abril 19,08 38,54 41,14

Maio 27,56 47,62 39,36

Junho 29,62 56,16 39,02

Julho 25,86 84,78 43,12

Agosto 33,44 84,1 44,78

Setembro 27,26 54,02 47,34

Outubro 23,22 66,66 44,72

Novembro 26,7 49,98 42,86

Dezembro 24,96 46,6 43,78 Soma dos Totais

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Total 288,08 673,72 491,98 1453,78

Total (%) 19,82% 46,34% 33,84% 100,00%

Quadro 12: Total recolha seletiva por fileira em 2011 (ton)

Gráfico 2: Distribuição percentual dos totais recicláveis em 2011 (%)

A implementação em todo o concelho do porta-a-porta de plástico significou um aumento de 35%

nas recolhas deste resíduo relativamente ao ano de 2010, correspondendo a 20% do total dos

resíduos recolhidos seletivamente no ano de 2011, 288 ton.

Durante o ano de 2011 foram recolhidas 673,72 ton de vidro, provenientes das recolhas porta a porta

doméstico, canal HORECA e essencialmente dos ecopontos, festas tradicionais e touradas,

correspondendo a 46,34% do total das recolhas seletivas.

Quanto ao papel/cartão, foram recolhidas 492 ton deste resíduo, também proveniente do porta-a-

porta, canal HORECA e ecopontos, correspondendo a 34% do total de resíduos recolhidos

seletivamente.

No que diz respeito à composição física média dos resíduos sólidos urbanos indiferenciados, no

concelho, e depois de analisados, estes são assim constituídos por diversas frações que se

enquadram nas categorias abaixo representadas.

As análises aos resíduos foram efetuadas em 2 períodos distintos, época de verão e inverno.

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Gráfico 3: Composição média dos rsu´s em 2011 (%)

Dos resultados obtidos, podemos concluir que 43,4% de resíduos são resíduos de embalagens

que poderiam ser reciclados e que 37,10% poderiam destinar-se a compostagem caseira.

4.9 Recolha Indiferenciada de Resíduos Sólidos Consideram-se resíduos urbanos, os resíduos provenientes de habitações bem como outro resíduo

que, pela sua natureza ou composição, seja semelhante ao resíduo proveniente de habitações, de

acordo com a alínea cccc) do artigo 4º do Decreto Legislativo Regional n.º 29/2011/A, de 16 de

Novembro.

Segundo a Agência Portuguesa de Ambiente em Portugal a capitação média de resíduos urbanos

indiferenciados é de 1,29Kg/hab/dia. Os valores mais elevados encontram-se nas populações

predominantemente urbanas, chegando a atingir os 2 Kg/hab/dia.

No município de Praia da Vitória, em 2011, a capitação média resíduos indiferenciados foi de 1

Kg/hab/dia.

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Gráfico 4: Evolução da Recolha Indiferenciada

A recolha de resíduos indiferenciados no concelho é realizada diariamente por 4 viaturas pesadas de

recolha especializada, com equipas de 3 efetivos para a zona rural e 1 equipa de 3 efetivos para a

zona urbana, num total de 4 condutores e 8 operários.

Freguesia Número de Recolhas de RSU Indiferenciados

Santa Cruz – Centro Cidade 4

Santa Cruz - Localidades 2*

Fonte Bastardo 2

Cabo da Praia 2

Porto Martins 2

Fontinhas 2

S. Brás 2

Lajes 2

Vila Nova 2

Agualva 2

Quatro Ribeiras 2

Biscoitos 2

Quadro 13: Número de Recolhas de RSU Indiferenciado por Freguesia porta-a-porta domésticos

* Localidades de Casa da Ribeira, Tronqueiras, Belo Jardim, Juncal, Santa Rita e Santa Luzia (em parte), apesar

de pertencerem a Santa Cruz, têm 2 recolhas e não 4.

4.10 Evolução recicláveis de embalagem 2007-2011

O gráfico da recolha seletiva de 2007 a 2011, em baixo. Pode-se concluir que em relação aos totais

das recolhas seletivas e desde que foi constituída a empresa municipal Praia Ambiente, existe uma

tendência para um aumento percentual destes resíduos, fruto das políticas internas da empresa

nomeadamente às campanhas de sensibilização nas escolas e centros de dia com diversas temáticas

sobre a reciclagem, apoio e fiscalização aos estabelecimentos HORECA e acompanhamento de rotas

e campanha/inquéritos porta a porta a domésticos.

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Gráfico 5: Evolução da Recolha Total de Recicláveis

De 2007 a 2011 foram recolhidos 6 257,57 ton de resíduos de embalagens resultando numa

capitação de 297,48 kg/hab, na totalidade dos resíduos recolhidos e encaminhados para valorização.

Em relação a 2011 verificou-se uma evolução positiva do plástico em 34,33% relativamente a 2010

devido à implementação do plástico porta a porta a todo o concelho.

4.11 Recolha Seletiva ao Canal HORECA e Pequenos Produtores Papel/Cartão

Entende-se por recolha seletiva a recolha de todos os materiais reutilizáveis e recicláveis que foram

devidamente separados pelos produtores. Estes materiais são recolhidos pela Praia Ambiente, E.M,

através de circuitos específicos, garantindo assim a entrada destes no circuito de reciclagem da

Sociedade Ponto Verde.

A recolha seletiva no canal HORECA, ou seja, aos Hotéis, Restaurantes e Cafés do concelho,

envolve o empréstimo ao estabelecimento comercial de um conjunto de contentores destinados à

separação dos resíduos recicláveis e a integração em circuitos semanais de recolha.

A recolha seletiva aos pequenos produtores envolve a recolha, por circuitos específicos de

papel/cartão, plástico e vidro no comércio, indústria e vidro em touradas na época de festas

tradicionais. O sistema é integrado em parte nos circuitos do canal HORECA de modo a otimizar a

logística da viatura/equipa/rota, e envolve igualmente o empréstimo por parte da empresa, de

contentores destinados à separação dos resíduos.

Com a implementação da recolha porta a porta doméstico de plástico a todo o concelho, integrou-se

os estabelecimentos do canal HORECA também nesta recolha.

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Freguesia Nº Recolhas de Vidro Nº Recolhas Plástico

Nº Recolhas Papel/Cartão

Comércio Centro Urbano *

2 1 5

Praia da Vitória (Santa Cruz)

2 1 2

Fonte Bastardo 2 1 2

Cabo da Praia 2 1 2

Porto Martins 2 1 2

Fontinhas 2 1 2

S. Brás 2 1 2

Lajes 2 1 2

Vila Nova 2 1 2

Agualva 2 1 2

Quatro Ribeiras 2 1 2

Biscoitos 2 1 2

Quadro 14: Número de Recolhas ao Canal HORECA e Pequenos Produtores de Papel/Cartão por Freguesia.

Gráfico 6: Evolução da Recolha do Canal HORECA e Pequenos Produtores de Papel/cartão.

Em termos de capitação este circuito de recolha seletiva representou em 2011 o total de 1681

kg/estabelecimento/ano.

No plástico/metal/ECB a capitação foi de 211,58 Kg/estabelecimento/ano, tendo-se em conta que o

número de estabelecimentos nesta rota é muito baixo, contempla somente o centro urbano da cidade

da Praia da Vitória. No papel/cartão a capitação é de 1595,67 Kg/estabelecimento/ano em que esta

recolha contempla todo o concelho e no vidro a capitação é de 3275,26 Kg/estabelecimento/ano,

tendo-se em conta que esta recolha abrange também todo o concelho e ainda o vidro de touradas

que não é pesado em separado.

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4.12 Recolha Seletiva Porta-a-Porta (Doméstico e HORECA Rural) e Pequenos

Produtores de Plástico

A recolha porta-a-porta, tal como o nome indica, permite que o cliente coloque os resíduos

devidamente separados à porta de sua casa para que os serviços da Praia Ambiente, E.M,

posteriormente, possam proceder à sua recolha. Assim sendo, o consumidor não necessita de se

deslocar ao local de deposição.

Em 2011 todo o concelho da Praia da Vitória ficou abrangido com este sistema de recolha.

Por motivos de otimização de equipas e viaturas, a Praia Ambiente, E.M, integrou na recolha porta a

porta doméstico, a recolha ao canal HORECA nas zonas rurais e os pequenos produtores de plástico.

Afetos a esta recolha seletiva, estão 5 viaturas pesadas, bem como uma equipa de 2 pessoas sendo

1 condutor/operário e 1 operário por viatura. Destas 5 viaturas, 3 fazem o circuito rural na zona norte

à 4.ª feira e 2 destas fazem a zona rural sul na 5.ª feira, 1 circuito urbano à 3.ª feira e 1 circuito

HORECA e pequeno produtor urbano à 4.ª feira.

Gráfico 7: Evolução da Recolha Porta-a-Porta e pequenos Produtores de Plástico

4.13 Rede Municipal de ECOPONTOS

Um ECOPONTO, é um conjunto de contentores, de cores diferentes, destinados aos resíduos de

plástico/metal/ECB, papel/cartão, vidro e óleo alimentar usado, colocados em lugares públicos,

estratégicos e de fácil acesso à população.

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Em 2011 o concelho dispunha de 88 ECOPONTOS, o que se traduz numa capitação de 1

ECOPONTO por 239 habitantes (O PEGRA estabelece como meta em 2013: 1

Ecoponto/200 habitantes).

Foto - Conjunto de ECOPONTOS com Oleão / Foto - Recolha de ECOPONTOS

A implementação do sistema de recolha porta a porta como um complemento do sistema de recolha

por ecopontos veio potenciar a recolha de RE’s partindo do pressuposto que facilita a entrega dos

resíduos por parte do cidadão. (Lavita, 2008) Ainda assim e felizmente, há população que tem

preferência pelo ecoponto principalmente nos casos onde existe um ou mais ecopontos próximos das

suas habitações.

Os conjuntos de ecopontos instalados no concelho consistem em 3 contentores (um para cada fluxo)

do tipo Cyclea com uma capacidade de 2,5 m³.

Os conjuntos de ecopontos encontram-se também equipados com um recipiente para pilhas usadas

com uma capacidade de 50L e em alguns casos existe também associado ao conjunto um Oleão,

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contentor destinado à deposição de óleos alimentares usados. Existe pelo menos um por Freguesia/

Localidade.

No ano de 2011 recolheram-se 308,80 ton de resíduos de embalagens, um aumento de 22,57% de

resíduos recolhidos relativamente ao ano de 2010. Verifica-se que, embora o concelho esteja

totalmente abrangido pela recolha de plástico porta a porta e, embora o centro urbano da cidade e

parte da freguesia das Lajes sejam abrangidas pelas recolhas porta a porta multimaterial, a adesão

da população aos ecopontos continua a ser elevada.

Com base nas taxas de enchimento mensais dos ecopontos por freguesia, obteve-se a média anual

de enchimento dos ecopontos por freguesia no ano de 2011 e verifica-se que esta é sempre elevada

para o plástico e papel e média para o vidro, sendo este o resíduo menos produzido numa habitação

doméstica, sendo por norma o ecoponto o menos frequentemente recolhido, ou seja, a recolha é

efetuada 1 a 2 vez por mês enquanto o plástico e o papel são recolhidos em média 4 vezes num mês

cada um deles.

Gráfico 8: Evolução da Recolha nos ECOPONTOS

Santa Cruz Canada do Caldeiro Porto Martins

Poço da Areia Biscoito Bravo- Caminho Concelho

Largo do Recanto

Avenida Paço do Milhafre Cabo da Praia Escola Porto Martins

Rotunda Cemitério Zona Industrial - viva Estrada Madre Deus - Oficina Lucas

Vale Farto Caminho Poços - Posto Azória

Caminho do Pocinho

Escola Vitorino Nemésio Escola Cabo da Praia Estrada Visconde - Casa do Povo

Rua do Evangelho Rua das Pedras Largo da Poça da Areia - Piscina

Parque Estacionamento Prainha

Caminho do Meio Caminho do Terra Cantador - Ribeira Seca

Rotunda Cruz D. Beatriz Fonte do Bastardo Caminho de Santo António - Baleia

Escola Francisco Ornelas da Câmara

Canada dos Picos Estacionamento Porto Guilherme

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Quadro 15: Listagem de ECOPONTOS distribuídos pelo Concelho

Bairro Nossa Senhora de Fátima

À Rua do Pico/ Sociedade Fontinhas

Santa Luzia Largo da Igreja / Escola Escola Areeiro

Posto 1 Juncal Cruzamento Cabo da Praia Casa do Povo

Centro Social Juncal Canada do Regelo Ao Cruzeiro

Escola de Santa Rita São Brás Escola da Fontinha

Escola Casa da Ribeira Quatro Canadas Posto de Leite

Caminho das Amoreiras Posto Leite B.A 4 - Lajes

Álamos Bravos Largo da Cruz Clube de Oficiais

Rua Mateus Álvares Escola S. Brás Clube de Sargentos

Agualva Zona de Lazer Baldio – Só verão

Quartel / Clube de Praças

Escola Básica da Agualva Rua Baldio Largo Cinema Azória/Ginásio

Escola Básica dos Outeiros Vila Nova Lajes

Casa do Povo Rua do Cruzeiro - Igreja Igreja dos Lourais

Caminho Novo Rua Dr. F. Valadão Júnior - Escola

Rua S. Miguel Arcanjo

Ribeira das Pedras Nossa Senhora Ajuda- Grat er

Casa do Povo das Lajes

Rua dos Moinhos Ribeira Areia Escola Primária Poço do Gil

Biscoitos Senhora da Ajuda - Escola Rua do Lajedo - Campo de Jogos

Zona balnear Abismo – só verão

Zona Balnear Escaleiras - só de verão

Escola Primária Aldeia Nova -Escola

Canada do Porto Canada da Bezerra Rua do Picão

Escola Integrada dos Biscoitos Canada do Boqueirão Rua do Ramo Grande/Rua Mestre Inácio

Zona Balnear / Passeio Marítimo

Caminho Velho dos Galinheiros

Rua Bela Vista/Rua Sta Filomena

Largo da Caparica Quatro Ribeiras Serra Santiago

Casa do Povo Igreja / Zona Balnear

Parque Campismo Casa do Povo

86 Conjuntos de ECOPONTOS fixos durante o ano, na época de veraneio são acrescidos 2 conjuntos.

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Gráfico 9: Taxa enchimento por freguesia (%)

A freguesia que apresenta a maior taxa média de enchimento dos 3 resíduos recolhidos é o Porto

Martins e, esta possui 9 conjuntos de ecopontos na via pública o que representa uma capitação

média de 1 conjunto de ecopontos por cada 111,4 habitantes.

A freguesia que apresenta a menor taxa média de enchimento é as Quatro Ribeiras, por se tratar da

mais pequena freguesia do concelho em termos populacionais e a mais envelhecida e a que menos

ecopontos possui, somente 2 conjuntos de ecoponto, representado 1 ecoponto por cada 197

habitantes.

Embora a freguesia de Santa Cruz possua na sua maior parte a recolha porta a porta multimaterial, a

taxa média de enchimento dos ecopontos é elevada. Esta possui 18 conjuntos de ecopontos o que

representa uma capitação média de 1 ecoponto por cada 375,5 habitantes.

Gráfico 10: Média anual taxa enchimento por fluxo (%)

O concelho da Praia da Vitória, no que respeita a ecopontos, apresenta taxas de enchimento

elevadas nos resíduos mais produzidos nas nossas casas, o plástico e papel, embora também se

possa considerar os 53% de produção de vidro muito bom, pois este é resíduo menos produzido e o

que menos espaço ocupa num ecoponto.

4.14 Recolha de Óleos Alimentares

A Praia Ambiente tem disponíveis 14 oleões pelo concelho da Praia da Vitória, tem uma capitação de

1 Oleão por cada 1 503 habitantes, o que está dentro do cumprimento legal em que este preconiza 8

pontos de recolha por cada município com mais de 25 000 habitantes até Dezembro de 2013 e 12

pontos de recolha até dezembro de 2015.

O OAU recolhido nos oleões de rua, HORECA e porta a porta do centro urbano é encaminhado para

valorização.

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Gráfico 11: Evolução da recolha Municipal de Óleo Alimentar Usado (ton)

4.15 Recolha de Monstros

Definidos como resíduos domésticos volumosos que sejam provenientes das habitações, cuja

remoção não se torne possível pelos meios normais atendendo ao volume, forma ou dimensão, ou

cuja, deposição nos contentores existentes seja inconveniente pela Praia Ambiente, E.M., de acordo

com a alínea b), do artigo 4.º, do Regulamento n.º 222/2011 de 18 de Fevereiro.

No concelho da Praia da Vitória, a recolha de monstros inclui os resíduos verdes, REEE’s (Resíduos

e Equipamentos Elétricos e Eletrónicos), madeiras, sucata (ferro e aço), móveis, transporte de lamas

provenientes da ETAR (estação de tratamento de águas residuais) e RCD´s (resíduos de construção

e demolição). A recolha aos rcd´s só é realizada a particulares e para obras isentas de licenciamento

e desde que a sua produção não exceda os 1100lts/dia/produtor ou os 250 kg/dia/produtor.

Estas recolhas são gratuitas e são realizadas “porta a porta”, através de marcação, seja esta, por

contato telefónico através da linha azul ou pessoalmente ao balcão de atendimento ao cliente na

Praia Ambiente. Ver Esquema 6.

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Gráfico 12: Evolução da Recolha de Monstros

Foto: Recolha de Monstros

4.17 Recolha de Resíduos Agrícolas

Consideram-se Resíduos Agrícolas os resíduos provenientes de explorações agrícolas e ou

pecuárias ou similares, de acordo com a alínea qqq), do artigo 4.º do Decreto Legislativo Regional n.º

29/2011/A, de 16 de Novembro.

No município da Praia da Vitória existe um número considerável de explorações agrícolas. O principal

problema que se verifica no concelho, relativamente a este tipo de resíduo, é o abandono e a queima

de plásticos como as sacas de adubos e rações, cobertura de silagens, plásticos usados nos rolos de

erva, embalagens de herbicidas e de detergentes.

Para que não se verifique o abandono nas linhas de água e em zonas de terreno baldio destes

resíduos, a Praia Ambiente, desde 2008 disponibilizou aos lavradores um serviço de recolha e

Esquema 7: Caraterização da Recolha de Monstros

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transporte gratuito e fora do âmbito de atuação delegada na Empresa pelo Município. Mesmo com a

onerosidade do serviço em questão, desde a sua implementação estão abrangidos nestas recolha os

postos de leite do concelho com o empréstimo de 3 a 4 contentores de 800l, nas freguesias de Santa

Cruz, Cabo da Praia, Lajes, Vila Nova, Agualva, Fontinhas e ainda uma zona na freguesia das Quatro

Ribeiras para abranger os lavradores da mesma e da freguesia dos Biscoitos, devido à pequena

dimensão dos respetivos postos de leite.

Gráfico 13: Evolução da Recolha de Resíduos Agrícolas

Fotos: Recolhas postos de leite

4.18 Limpeza Urbana Os serviços de limpeza urbana asseguram diariamente, através da varredura (manual e mecânica), a

limpeza do centro urbano da cidade da Praia da Vitória, removendo sujidade e resíduos de ervas,

folhagem, beatas e papéis da via e espaços públicos no total de 20 km/dia.

A varredura, manual e mecânica, consiste no conjunto de operações necessárias à completa limpeza

de arruamentos, faixas de rodagem, passeios, passagens pedonais, bem como à remoção dos

resíduos das papeleiras.

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Para executar, com eficácia, todas as tarefas, a Praia Ambiente, E.M, possui carros aspiradores a

motor (geralmente usados em arruamentos que, pelas suas caraterísticas, exigem meios com

elevada capacidade de trabalho) e vários funcionários afetos a circuitos de varredura manual.

Quadro 16 – Rotas Limpeza Urbana

Equipas Limpeza Urbana

José Nunes Pedro Dias João Vieira José Teixeira

Maria Augusta Marques Sérgio Castro José Damião António Machado

Quadro 17 – Equipas de Limpeza Urbana

Fotos: Limpeza manual e mecânica

Rotas de Limpeza Urbana 2011

Marginal, Largo Batalha, Muralha e Marina Aeroporto até Rua A

Circular Interna, Parque Campismo e S. Lázaro

Rua de Jesus e Centro

25 Abril, FOC, Canada Saúde, Caminho Cemitério até Poço Areia, Parque Estádio

Centro Saúde, Transversais, Av. Beira Mar, Bombeiros

Polícia e Transversais

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Mapa 3 – Cobertura das rotas de limpeza urbana pelos carros de cantoneiros

4.19 Posicionamento Atual: Objetivos e Metas de Gestão de Resíduos

O posicionamento atual do concelho da Praia da Vitória em termos dos objetivos e metas de gestão

de resíduos é apresentado na tabela abaixo.

Tema Enquadramento legal Posicionamento

Normas técnicas para a

gestão de bioresíduos

Artigo 32.º DLR 29/2011/A Circuito de recolha seletiva

semanal e entrega em aterro

em zona própria

Normas para a reutilização e

reciclagem

Artigo 34.º DLR 29/2011/A Circuitos de recolha seletiva

porta a porta doméstica,

comercial e ecopontos via

pública, vidro, papel,

plástico/metal. Apoio aos

estabelecimentos comerciais

com boas práticas de

separação.

Utilização de resíduos de

construção e demolição em

obra

N.º3 artigo 50.º DLR

29/2011/A

Competência da Câmara

Municipal da Praia da Vitória

Plano de prevenção e gestão

de resíduos de construção e

demolição e cobrança de

caução para garantir a sua

execução

N.ºs 2 e 3 artigo 53.º DLR

29/2011/A

Competência da Câmara

Municipal da Praia da Vitória

Os municípios devem ter N.º 4 artigo 182.º DLR Rede de recolha seletiva por

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uma rede de recolha de

resíduos de embalagens por

fileira

29/2011/A fileira semanal, porta a porta e

ecopontos

Os municípios devem ter

uma rede de recolha de

resíduos de embalagens por

fileira operacional até 30

Junho de 2012

N.º 3 artigo 237.º DLR

29/2011/A

Rede de recolha

implementada desde 2007

porta a porta e ecopontos

Redução de resíduos

biodegradáveis em aterro

N.º 2 artigo 238.º DLR

29/2011/A (redução 35%)

Campanhas de sensibilização

com a temática “compostagem

caseira” a iniciar nas

freguesias, centros de dia e

escolas, 2015

Metas de reciclagem e de

valorização

N.º 2 artigo 239.º DLR

29/2011/A (aumento 50%)

Aumento de 2% ao ano dos

totais recolhidos

Planeamento municipal da

recolha seletiva de óleos

alimentares

N.º 2 artigo 55.º DLR

24/2012/A

14 pontos de recolha públicos

para os 21053 habitantes do

concelho

Quadro 18 – Síntese de objetivos

O quadro abaixo representa a monitorização do cumprimento dos objetivos referidos no artigo 238.º

do DLR 29/2011/A. Tendo em conta que não existe dados determinados para o ano 1955 nem para

anteriores, considerou-se os dados estimados pelo PEGRA.

Ano 1995 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2020

Recolha RSU

Crescimento

anual (%)

25,75 1,85 -9,70 -5,50 -7,00 -5 -1

Global (t) 1677,54 6805,06 8557,43 8361,16 8516,12 7691,95 7268,97 6761,20 5631

Matéria

Orgânica (MO)

MO existente

(%)

100 19,48 15,44 17 17,52 37,10 40,40 42,70 42,70

MO existente (t) 1677,54 1325,62 1321,27 1421,40 1492 2854 2937 2887 2404

MO limites

diretiva (%1995)

100 50 50 50 50 50 50 50 35

MO admissível

(t)

1677,54 839 839 839 839 839 839 839 587

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MO a valorizar

(t)

0 486,62 482,27 582,40 653 2015 2098 2048 1817

Quadro 19 – Monitorização objetivos

Metas de reciclagem

A Decisão da Comissão 2011/753/EU, de 18 de Novembro, estabelece regras e métodos de cálculo

para verificar o cumprimento dos objetivos estabelecidos no artigo 11.º, n.º2, da Diretiva 2008/98/CE

do Parlamento Europeu e do Conselho transposta para os Açores pelo DLR 29/2011/A.

Segundo a Decisão da Comissão define-se:

“ Resíduos Urbanos”, os resíduos domésticos e resíduos semelhantes;

“Resíduos domésticos”, os resíduos produzidos pelos agregados familiares;

“ Resíduos semelhantes”, os resíduos que, devido à sua natureza e composição, podem ser

comparados com os resíduos domésticos, à exclusão dos resíduos de produção e dos resíduos da

agricultura e da silvicultura.

Método de cálculo 4, com dados referentes ao ano de 2011

Taxa de reciclagem de resíduos urbanos, em % =

(1)Resíduos urbanos reciclados*

(2)Resíduos urbanos gerados*

* Consideram-se somente os resíduos domésticos e semelhantes

(1) 1473,24 ton (1447,52 embalagens + 17,80 ton OAU+ 7,92 REEE´s)

(2) 9173,35 ton (1453,76 ton embalagens +7692,04 ton indiferenciado + 19,63 ton OAU +7,92 ton

REEE´s)

Taxa de reciclagem = 16%

No total dos resíduos urbanos recolhidos em 2011 pela Praia Ambiente, considerando os resíduos

urbanos as embalagens de plástico, metal, papel/cartão e vidro, resíduos indiferenciados e óleo

alimentar usado, a percentagem de reciclagem de resíduos urbanos é de 16% em que esta taxa e

segundo o artigo 239.º do DLR 29/2011/A, a meta para reciclagem e valorização deverá ter um

aumento mínimo global para 50% em peso até 31 de Dezembro de 2020.

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Totais Resíduos Urbanos Reciclados* (ton)

2011 Recolha Seletiva

Monstros (REEE´s)

OAU Total

1473,24 1447,52 7,92 17,80

Quadro 20 e 21 – Resíduos Urbanos Reciclados e Gerados

* Resíduos domésticos e semelhantes

Totais Resíduos Urbanos Recolhidos/Gerados* (ton)

2011 Recolha Seletiva

Recolha Indiferenci

ada

Monstros (REEE´s)

OAU Total

9173,35 1453,76 7692,04 7,92 19,63

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5. Educação Ambiental

A Educação Ambiental constitui um dos principais vetores estratégicos de ação para promover

o Desenvolvimento Sustentável do Município da Praia da Vitória, ao preparar as gerações

futuras em termos de sustentabilidade ambiental.

Assim sendo a Praia Ambiente, E.M., constituiu em 2010 um grupo de trabalho multidisciplinar,

dedicado à área de Educação Ambiental.

A atividades desenvolvida no âmbito da educação ambiental tem em conta quatro áreas

principais de atuação: formação, comunicação/publicidade, dias comemorativos e projetos de

promoção de boas práticas ambientais.

Entre os vários projetos e campanhas desenvolvidos pela Empresa, destacamos os seguintes:

5.1 Campanhas Educação Ambiental

Campanha “O que fazer com os seus resíduos agrícolas?” 2008 a 2012

Público-alvo: Agricultores do concelho

Local: Junto dos Postos de Leite.

Recursos Afetos: 3 técnicos

Investimento e fonte de financiamento: €385,00, Praia Ambiente

Acão de sensibilização com o objetivo de:

Sensibilizar o agricultor a efetuar a correta gestão dos resíduos agrícolas na sua

exploração.

Aumentar efetivamente a reciclagem das sacas de ração e embalagens de detergentes

plásticos.

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Foi efetuado o reforço desta campanha em Março 2010 (pois a mesma teve inicio em 2008) na

sensibilização foi relembrado a correta deposição dos resíduos agrícolas nos contentores já

existentes para esse efeito junto dos postos de leite do concelho. Foram entregues a todos os

agricultores presentes um folheto tripartido explicativo das regras de deposição.

Fotos: Material de campanha e recolha de resíduos agrícolas

Campanha nas Touradas “Dê um Passo ao Lixo. Mantenha o Arraial Limpo”- 2010 a 2017

Imagem: Banner Campanha de Recolha de Vidro na Tourada ”0 Desculpas”

Público-alvo: População participante

Local: Touradas no concelho

Recursos Afetos: 2 técnicos

Investimento e fonte de financiamento: € 114,52, Praia Ambiente

Acão de sensibilização com o objetivo:

A Praia Ambiente E.M. iniciou em 2007 a primeira Campanha de Recolha de Vidro na

tourada, tendo em Abril do mesmo ano visitado todas as escolas do 1º ciclo do concelho, a

ensinar os mais novos a importância de reciclar o vidro durante a tourada e como manter o

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arraial da tourada limpo, explicando que iriamos colocar contentores da Praia Ambiente

estrategicamente posicionados e identificados para o efeito.

Durante as várias épocas taurinas técnicos da Praia Ambiente contataram os vendedores de

tascas ambulantes (distribuindo folhetos e poster) para que procedessem à reciclagem do vidro

ao pé das suas tascas e o depositassem no final da tourada nos contentores disponibilizados

para o efeito. Ao longo dos anos esse sistema começou a dar frutos e no ano de 2010 foi

idealizada uma nova campanha denominada “Dê um Passo ao Lixo. Mantenha o Arraial

Limpo” onde foi afixado banners nos arraias das tourada e entregue uma placa às tascas que

efetuam a reciclagem em forma de agradecimento, em que dizia “ueipá…Aqui Reciclamos o

Vidro!”.

Campanha Porta a Porta “ Novos Serviços de Recolha de Resíduos” – 2010 a 2011

Imagem: Folheto Informativo entregue Porta a Porta pelo concelho

Público-alvo: População em geral

Local: Porta da Habitação

Recursos Afetos: 4 técnicos

Investimento e fonte de financiamento: € 1000,90, Praia Ambiente E.M.

Acão de sensibilização com o objetivo:

Aumentar a quantidade de resíduos de embalagem a reciclar, e complementar os

serviços já existentes: a recolha de recicláveis junto de ecopontos.

Esta campanha teve início em 2010 antes de colocar em prática o alargamento da recolha

porta-a-porta de resíduos de embalagens de plástico/metal e ECB para as restantes

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Freguesias. Tendo optado pela recolha deste resíduo por ser o que ocupa mais volume no

aterro intermunicipal da ilha Terceira e o produzido em maior quantidade na nossa habitação.

Este projeto foi efetuado em duas fases temporárias distintas, iniciou-se a 4 de Abril a recolha

nas freguesias dos Biscoitos, Quatro Ribeiras, Porto Martins e Fonte de Bastardo e na

freguesia de Santa Cruz, mantendo-se a recolha de todos os resíduos de embalagem

procedendo apenas à alteração dos dias e horário de recolha dos mesmos. A 2 de Maio

iniciou-se a recolha nas restantes freguesias: Agualva, Vila Nova, Lajes, Fontinhas, Cabo da

Praia e São Brás. Foi necessário implementar uma campanha assertiva de forma a motivar e

promover a aderência a este novo serviço de recolha. Tendo a campanha como população

alvo a população em geral foi criado um folheto que apelasse à faixa etária dominante no

concelho da Praia da Vitória e foram efetuadas sessões de esclarecimento em todas as

freguesias de forma a informar das alterações, bem como, foi divulgada esta informação aos

meios de comunicação existentes (jornais e rádio).

Foi também solicitado o apoio do Sr. Padre de cada freguesia para que a informação fosse

divulgada no fim da celebração da eucaristia, pois devido ao conhecimento dos hábitos da

população residente seria uma forma mais eficaz de passar a informação pretendida.

A campanha teve a duração de dois meses (Março e Abril), iniciou-se a campanha de

sensibilização com a distribuição de folhetos via CTT em algumas áreas das freguesias e em

áreas “mais sensíveis” foram entregues por técnicos que executaram campanhas PaP

transmitindo a informação que constava no folheto e relembrando as regras da reciclagem.

Campanha Escolar ”Recicle com os Contos Tradicionais” 2011 a 2012 Público-alvo: População escolar de Ensino Pré-escolar,

1º /2º/3º Ciclo e Secundário

Local: Escolas do concelho

Recursos Afetos: 1 técnico

Investimento e fonte de financiamento: € 0

Acão de sensibilização com o objetivo:

Aumentar a recolha de recicláveis no concelho.

Melhorar a reciclagem nas escolas do concelho.

Foto- Campanha Sensibilização nas escolas.

Campanha decorreu no ano letivo de 2011-2012 e com a população escolar o ensino primário

e pré-escolar. Atualmente decorre no ano letivo de 2012-2013 com a população escolar do

2º/3º ciclo e secundário.

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A sensibilização foi efetuada recorrendo a apresentação em flash, o conto tradicional adaptado

utilizado foi “João e o Feijoeiro Mágico” devido à importância pedagógica deste género textual,

pois os contos apresentam uma moral no fim.

Após a apresentação do conto é efetuado um jogo sobre reciclagem em que cada aluno terá a

imagem de uma embalagem e deve associá-la ao ecoponto correto, a utilização de

dinamização com jogo permite com que o aluno se

divirta e se envolva na ação memorizando.

Campanha Escolar ”Sim, é no Amarelo” 2012 a 2013

Público-alvo: População escolar de Ensino Pré-escolar, 1º /2º/3º Ciclo e Secundário e Centros

de Convívio

Local: Escolas do concelho e Centros de Convívio

Recursos Afetos: 2 técnicos

Investimento e fonte de financiamento: Patrocinado pela Tetrapak

Ação de sensibilização com o objetivo de:

Aumentar a recolha de embalagens de cartão para alimentos líquidos (ECAL) no

concelho.

Foto – Jogo utilizado para dinamização.

Foto: Brindes da Campanha “Sim, é no Amarelo”.

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O objetivo passou pela sensibilização para a reciclagem correta das ECAL, uma vez que ainda

subsistem algumas dúvidas junto da população sobre deposição deste tipo de embalagens no

ecoponto correto.

Numa primeira fase aderimos à campanha da Tetra Pak “Sim, é no Amarelo” e procedeu-se à

distribuição de brindes como o íman, poster e o marcador de livros às crianças do ensino pré-

escolar e primeiro ciclo. Numa segunda fase, procedeu-se à afixação da imagem de marca da

campanha nas viaturas de recolha de resíduos da empresa. Numa terceira fase, irão realizar-

se as ações de sensibilização junto dos centros de convívio e alunos do segundo, terceiro

ciclos e secundário, com a entrega de brindes.

Campanha Estabelecimentos HORECA ”Aqui recicla-se” 2012 a 2013

Público-alvo: Estabelecimentos comerciais com venda de bebidas e aderentes ao programa

Verdoreca

Local: Concelho da Praia da Vitória

Recursos Afetos: 1 técnico

Investimento e fonte de financiamento: € 378,40, parceria entre Praia Ambiente e

Sociedade Ponto Verde

Acão de sensibilização com o objetivo de:

Regras de separação dos resíduos de embalagem

Aumentar a reciclagem nestes estabelecimentos

Campanha Caneca Cerveja Plástica ”Estou Recicladíssimo” 2012 a 2017

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Público-alvo: Público participante nas “Festas da Praia”

Recursos Afetos: 2 técnico

Investimento e fonte de financiamento: € 1055,94, Praia Ambiente

Acão de sensibilização com o objetivo:

Redução da quantidade de plástico proveniente da utilização de copos plásticos de

cerveja nos recintos da festa

Fomentar a reutilização da caneca

Campanha “Reciclagem à sua porta” 2013-2014

Imagem: Folheto para distribuição das regras de Reciclagem e Horário das Freguesias (imagem à

esquerda) e Centro Urbano (imagem à direita).

Público-alvo: População em geral.

Local: Concelho da Praia da Vitória.

Recursos Afetos: 2 técnicos

Investimento e fonte de financiamento: € 593,34, parceria entre Praia Ambiente e Sociedade

Ponto Verde

Ação de sensibilização com o objetivo:

Promover o aumento da recolha de materiais recicláveis;

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Promover a aderência ao sistema de Recolha PaP do Amarelo nas freguesias;

Sensibilizar uma vez mais o munícipe para o dia e horário correto da recolha

seletiva porta a porta (PaP); e

Dar um destino adequado às grandes quantidades de resíduos recicláveis

produzidos.

Esta campanha de sensibilização Porta-a-Porta será efetuada por um grupo de técnicos

especializados na referida área. Tem início a 4 Março de 2013 é uma sensibilização a toda a

população realizada por freguesia, dando especial atenção às Ruas cuja aderência ao sistema

de Recolha PaP não é o esperado.

Nesta campanha, a Praia Ambiente contou com o apoio da Sociedade Ponto Verde em

materiais de divulgação e sensibilização ambiental.

Nesta sensibilização iremos prestar o nosso agradecimento à população que tem bons hábitos

de reciclagem pois permitiu que a quantidade de resíduos que enviamos a reciclar continue a

aumentar. Em 2010 apenas reciclávamos 13% dos nossos resíduos, em 2011 após a

implementação da recolha porta a porta do amarelo deu-se uma subida na quantidade a

reciclar para 14% dos nossos resíduos e atualmente estamos a reciclar 16% dos nossos

resíduos.

E apesar da quantidade de resíduos recolhidos quer para envio para reciclagem, quer para

deposição em aterro diminuiu devido ao estado atual do país, a população continua com bons

hábitos de reciclagem no nosso concelho.

Campanha reforço da deposição seletiva óleo alimentar “O óleo é no Oleão” – 2014

Público-alvo: População em geral

Local: Concelho da Praia da Vitória

Recursos afetos: 1 técnico

Investimento e fonte de financiamento: € 250,00, Praia Ambiente

Acão de sensibilização com o objetivo de:

Incentivar a população, escolas e famílias a reciclar o óleo alimentar usado.

Esta campanha de sensibilização teve início no ano letivo de 2010-2011 e com a colocação

dos oleões junto dos ecopontos de embalagens. Para tal realizou-se ações de sensibilização

junto de todas as escolas do concelho recorrendo a slides, um jogo de memorização e

entregou-se um funil como brinde para que pudessem iniciar a reciclagem deste resíduo.

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Este reforço pretende relembrar as regras de reciclagem do OAU e atualização da imagem da

sinalética dos ecopontos que recolhem este resíduo.

Campanha Escolar ” É tão Natural Reciclar” 2015 a 2017

Público-alvo: 1.º Ciclo

Local: Concelho da Praia da Vitória

Recursos afetos: 2 técnicos

Investimento e fonte de financiamento: 2250,00€

Acão de sensibilização com o objetivo de:

Apresentar as vantagens ambientais conseguidas através da recolha seletiva Porta a

Porta de forma a promover o aumento dos recicláveis nas freguesias;

Relembrar a correta separação dos resíduos recicláveis e o horário de recolha dos

mesmos no sistema de recolha porta a porta no centro urbano e freguesias rurais. Dar

a conhecer a localização dos Ecopontos do concelho;

Formar alunos na matéria da prevenção de resíduos e incutir sentido de

responsabilidade ambiental.

Ações Projetadas

1. Campanha a realizar porta a porta nas freguesias com entrega de 3 Bolsas Ecofriend, de

folhetos e poster para promover a separação dos resíduos e divulgar o concurso:

“Freguesia que mais Recicla”;

2. Distribuição de outdoors pelo concelho divulgando e relembrando o processo de

reciclagem dos resíduos;

3. Envolver as escolas na defesa do ambiente, promovendo a participação em concursos

diversos, tais como: “Este Natal os Embrulhos também dão prendas”; “Dar nome à

mascote do ambiente” e “Brinquedos a partir do Plástico”;

4. Realização de Workshop/Ateliê da reciclagem contando com a participação de todas as

escolas do concelho.

Quadro 22 – Ações projetadas no Âmbito da Campanha “É tão Natural Reciclar”

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6. Projetando o Futuro

6.1 Enquadramento

A Praia Ambiente, E.M. tem como missão assegurar a gestão integrada do Sistema de Recolha

e Transporte de Resíduos Sólidos Urbanos do Município da Praia da Vitoria, promovendo de

forma continua as boas práticas, tendo sempre por base os princípios da sustentabilidade e a

aplicação da legislação e recomendações nacionais e internacionais em vigor para o setor dos

resíduos. Desde 2007, em parceria com a Sociedade Ponto Verde, efetua a recolha e

transporte dos resíduos de plástico/metal/ECB, papel/cartão e vidro dos serviços de

restauração, inseridos no programa HORECA, bem como de pequenos produtores e comércio,

para além da recolha e transporte a destino final dos resíduos sólidos urbanos e dos resíduos

agrícolas, como os plásticos das silagens dos animais e as sacas de rações.

Desde 2011, a recolha porta-a-porta dos resíduos de plástico/metal/ECB também são

garantidos em todo o concelho, com uma frequência semanal.

A varredura do centro urbano e a recolha de monstros, a qual inclui a recolha das lamas e

gradados da ETAR da Praia da Vitória, são outras das componentes dos serviços prestados

pela Praia Ambiente.

Os principais objetivos da Empresa Municipal Praia Ambiente passam por assegurar de forma

continua e regular a remoção dos resíduos indiferenciados a todos os seus clientes, aumentar

as quantidades de material Reciclável bem como vidro, papel/cartão e plásticos/metal/ECB,

reduzindo os custos operacionais.

Pretende-se dotar a empresa de meios técnicos e meios financeiros necessários para o

cumprimento dos objetivos definidos. Melhorando continuamente os seus procedimentos e

qualidade dos serviços prestados em todo o Concelho visando a excelência. Avaliamos de

forma sistemática a eficácia do Sistema Integrado de Gestão, através da definição e revisão de

objetivos e metas e do conhecimento da satisfação dos requisitos dos nossos clientes.

Proporcionando aos colaboradores a formação adequada para melhorar o desempenho das

suas funções, obrigações individuais e coletivas, com o objetivo de aumentar os seus

conhecimentos e desenvolver as suas competências, garantindo o cumprimento das atividades

em toda a sua área de atuação.

A curto prazo, para 2012, a Praia Ambiente definiu como um dos objetivos o aumento da

recolha seletiva, em 5% e para atingir este objetivo foram criadas várias campanhas de

sensibilização, entre as quais uma ação de sensibilização porta a porta no concelho da Praia

da Vitoria.

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6.2 Cenários de evolução socioeconómica

A população do concelho tem variado ao longo do último século de forma significativa, tendo-se

verificado um período de forte crescimento, entre 1920 e 1960, seguido de anos de decréscimo

acentuado da população, de 1960 a 1980. Este decréscimo está associado essencialmente a

fenómenos de emigração.

Nas últimas três décadas a emigração tem tido um papel menos relevante, tendo-se, inclusive,

registado um aumento, ainda que ligeiro, da população do concelho da Praia da Vitória nos

últimos 10 anos.

No gráfico abaixo pode-se observar a evolução da população do concelho da Praia da vitória

no período de 1900 a 2011.

15262

21086

28236

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010

Ano

Po

pu

lação

(h

ab

.)

Gráfico 14 - Evolução da população no concelho da Praia da Vitória

No âmbito do presente Plano foi efetuada a estimativa da evolução da população ao longo de

um horizonte temporal de 40 anos. Para o efeito, consideraram-se como elementos base os

resultados dos Censos de 2001 e 2011.

Com base nestes resultados, procedeu-se ao cálculo da taxa média anual de crescimento da

população entre 2001 e 2011, com o maior nível de desagregação possível.

Para a estimativa da população de cada lugar do concelho no ano horizonte do estudo, foi

considerada a taxa de crescimento anual calculada para o período 2001/2011. Nos casos em

que esta taxa é negativa, por segurança, optou-se por considerar um crescimento nulo da

população.

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No quadro abaixo apresentam-se os resultados dos censos de 2001 e 2011, bem como os

resultados dos cálculos efetuados para a estimativa da população do concelho.

Freguesia Lugar 2001 2010 2011 Taxa de

crescimento anual

2052

Agualva Agualva 1 573 1 445 1 432 -0,009 1 431

Biscoitos Biscoitos 1 425 1 415 1 424 -0,001 1 414

Cabo da Praia Cabo da Praia 622 706 712 0,014 1 275

Porto Martins 847 986 1 001 0,017 2 006

Fonte do Bastardo Fonte do Bastardo 1 156 1 265 1 278 0,010 1 928

Fontinhas Fontinhas 1 541 1 599 1 594 0,004 1 902

Lajes Lajes 3 492 3 490 3 744 -0,00005 3 490

Serra de Santiago 261 261 261

Santa Cruz Casa da Ribeira 690 745 6 690 0,009 1 068

Juncal 428 428 663

Praia da Vitória 2 319 2 319 3 590

Santa Luzia 1 872 1 872 2 898

Santa Rita 862 862 1 334

Quatro Ribeiras Quatro Ribeiras 423 397 394 -0,007 394

São Brás São Brás 1 012 1 085 1 088 0,008 1 499

Vila Nova Vila Nova 1 729 1 682 1 678 -0,003 1 677

Total 20 252 20 557 21 035 0,004 26 830

Quadro 23 - Estimativa da evolução da população do Concelho da Praia da Vitória

6.3 Resíduos

Ao nível dos pressupostos considerados no presente plano, para o sistema de remoção e

transporte de resíduos a cargo da Praia Ambiente, estes são enumerados nos parágrafos

seguintes.

A população considerada para o ano zero foi a de 2011, com o valor de 21 035 habitantes.

Para a obtenção do valor da capitação, tanto para os resíduos indiferenciados como para os

restantes materiais removidos, recorreu-se aos dados relativos à recolha de resíduos no ano

de 2011, destacando-se os seguintes: 1,3 kg.hab-1

.d-1

resíduos, 1 kg.hab-1

.d-1

resíduos

indiferenciados, 0,038 kg.hab-1

.d-1

resíduos de plástico/metal/ecb, 0,069 kg.hab-1

.d-1

de

papel/cartão e 0,086 kg.hab-1

.d-1

de vidro.

Dada a evolução decrescente na quantidade de resíduos produzidos no concelho, admitiu-se

que estes valores de capitação manter-se-ão constantes a médio-longo prazo.

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Relativamente ao serviço de remoção porta-a-porta disponibilizado aos utentes (doméstico e

Horeca), admite-se que este será mantido dentro dos moldes atuais, já mencionados ao longo

deste plano, resumidos no quadro abaixo.

Resíduos

Indiferenciados

Plástico/metal/ecb Papel/cartão Vidro Monstros

Centro

da

Cidade

4 dias/semana 1dias/semana 1 dias/semana 1

dias/semana

1

dias/semana

Zonas

rurais

2 dias/semana 1 dias/semana

1

dias/semana

HORECA 3 dias/semana 5 dias/semana 4

dias/semana

Quadro 24 – Número de recolhas de resíduos por zona

Ecopontos

No concelho da Praia da Vitória estão distribuídos 86 ecopontos, conforme apresentado no

Quadro 18, sendo estes constituídos por três contentores de 2,5 m3. Um, destinado à

deposição de plástico/metal/ECB, outro para o vidro e outro para o papel e cartão.

Freguesia População (hab) ECOPONTOS (un) Habitantes por ecoponto

Porto Martins 1003 9 111

Biscoitos 1414 9 157

Cabo da Praia 716 4 179

Vila Nova 1677 9 186

Quatro Ribeiras 394 2 197

São Brás 1093 5 219

Agualva 1431 6 239

Fonte Bastardo 1278 5 256

Lajes 3751 14 268

Fontainhas 1606 5 321

Santa Cruz 6722 18 373

Quadro 25 – Ecopontos existentes por freguesia

No quadro anterior optou-se por ordenar as freguesias em função no número de habitantes por

ecoponto, de modo a facilitar a avaliação do cumprimento da meta estabelecida no PEGRA,

nomeadamente de no ano de 2013 estar disponível um ecoponto por cada 200 habitantes.

O valor médio para o concelho da Praia da Vitória é de 240 hab/ecoponto.

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De modo a melhorar este valor, não se propõe a alteração da localização dos atuais

ecopontos, dado que a taxa de adesão de freguesias como Porto Martins é bastante elevada.

Assim, a aposta em disponibilizar mais ecopontos é a proposta do presente Plano.

Atendendo a que as freguesias mais populosas dispõem de recolha seletiva porta-a-porta, não

se considera imperioso a disponibilização de um ecoponto por cada 200 habitantes.

Assim, com o aumento de ecopontos indicados no abaixo, o concelho da Praia da Vitória

disponibilizará em média um ecoponto por 199 habitantes.

Freguesia População (hab) Quantidade de novos

Ecopontos (un)

Total de Ecopontos

(un)

Habitantes por

ecoponto

Porto Martins 1003 9 111

Biscoitos 1414 9 157

Cabo da Praia 716 4 179

Vila Nova 1677 9 186

Quatro Ribeiras 394 2 197

São Brás 1093 2 7 156

Agualva 1431 2 8 179

Fonte Bastardo 1278 2 7 183

Lajes 3751 4 18 208

Fontainhas 1606 4 9 178

Santa Cruz 6722 6 24 280

Quadro 26 - Ecopontos propostos por freguesia

Relativamente ao atual sistema de recolha, a Praia Ambiente tem afeta uma equipa, com uma

viatura de 25 m3, que semanalmente passa em todos os ecopontos, recolhendo os resíduos de

embalagens, papel e cartão e com uma frequência mensal o vidro.

As taxas de enchimento dos ecopontos, registadas pela Praia Ambiente, são elevadas, com

valores médios na ordem dos 79% para as embalagens, 53% para o vidro e 74% para o papel,

no ano de 2011.

Face a estas taxas de enchimento, ao número de vezes que são removidos e às quantidades

de resíduos removidos dos ecopontos, constata-se que para as embalagens a sua densidade é

muito reduzida. Ou seja, a deposição das embalagens está a ser efetuada sem que haja, por

parte da população, grandes preocupações na redução do espaço ocupado.

Para os resíduos de papel e cartão a situação é similar, o que conduz a que no presente Plano

se aponte como uma necessidade a sensibilização da população ao modo de deposição dos

resíduos nos ecopontos.

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Fluxos Específicos

No âmbito dos serviços prestados pela Praia Ambiente, no domínio dos resíduos, a remoção

de monstros, resíduos agrícolas e óleos alimentares usados também são garantidos à

população do concelho.

Para os monstros, a Praia Ambiente disponibiliza uma viatura com 7,5 m3, que efetua a

remoção na sequência do pedido efetuado pelo cliente na semana anterior. Deste modo, são

programadas as deslocações em função das solicitações. Como possibilidade de melhoria do

serviço e para que os clientes se possam organizar, propõe-se que sejam estabelecidos os

dias de recolha por zonas do concelho.

Os resíduos agrícolas, nomeadamente as sacas de ração dos animais e os plásticos das

silagens, não são da responsabilidade das entidades gestoras dos sistemas de remoção e

tratamento dos resíduos sólidos urbanos. Contudo, no âmbito da política ambiental e da

melhoria da qualidade do concelho, a Praia Ambiente garante a remoção e transporte a destino

adequado deste tipo de resíduos.

Para a quantidade recolhida em 2011, de 184,5 ton, verifica-se que, em média, cada contentor

tem 45,5 kg de resíduos.

Os óleos alimentares usados (OAU), que a Praia Ambiente recolhe, têm origem na

restauração, e nos oleões de rua, maioritariamente instalados junto aos ecopontos.

Atualmente, são disponibilizados 14 oleões de rua, valor superior ao indicado no artigo 55ª do

Decreto Legislativo Regional 24/2012, que indica que para uma população superior a 10.000

habitantes deverão ser disponibilizados 6 oleões.

6.4 Objetivos Estratégicos

A estratégia da União Europeia em matéria de resíduos articula um conjunto de opções de

gestão como a prevenção, reutilização, reciclagem, valorização e deposição em aterro,

ambicionando uma eficaz utilização dos recursos naturais e a minimização dos impactes

ambientais. A produção de resíduos traduz-se numa perda de energia e materiais, impondo

custos económicos e ambientais à sociedade, pelo que se deve aplicar, sempre que possível,

uma política de prevenção da produção de resíduos, por forma a reduzir o quantitativo e o

custo associado à sua eliminação e respetivo impacte ambiental.

Tendo por base o enquadramento legislativo regional e segundo o regime geral de prevenção e

gestão de resíduos, e tendo como objetivo o de proteger o ambiente e a saúde humana,

prevenindo ou reduzindo os impactes adversos decorrentes da geração e gestão de resíduos,

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diminuindo os impactes gerais da utilização dos recursos e melhorando a eficiência dessa

utilização, visando também evitar ou reduzir os efeitos negativos sobre o ambiente da

deposição de resíduos em aterro e dando continuidade ao trabalho realizado aos longos dos

anos pela Praia Ambiente E.M., define-se ações para a redução de quantidades de resíduos

sólidos produzidos e depositados em aterro, provenientes das habitações, comércio,

restauração, hotelaria, instituições e escolas do concelho da Praia da Vitória.

Os principais eixos estratégicos, passam por:

Reduzir os resíduos urbanos e resíduos biodegradáveis depositados em aterro;

Valorizar os resíduos orgânicos e resíduos biodegradáveis, recorrendo à

compostagem;

Aumentar a recolha para valorização de resíduos de embalagens e evitar a sua

deposição em aterro;

Aumentar a recolha e encaminhamento para valorização de óleos alimentares usados

junto dos agregados familiares e canal HORECA;

Promover a recolha seletiva e reciclagem de pilhas e acumuladores através da rede

municipal de ECOPONTOS;

Assegurar a recolha e encaminhamento para valorização dos REEE’s;

Assegurar a recolha e encaminhamento para valorização de resíduos agrícolas,

nomeadamente plásticos de filme contaminados.

Eixo de Ação 1 - Prevenção de resíduos e sustentabilidade interna na Praia

Ambiente, E.M.:

O SIG como apoio à gestão de resíduos

Ações de âmbito continuo iniciadas em 2012, com o objetivo de promover a operacionalização

e otimização na gestão de resíduos e limpeza urbana – foi recolhido e integrando dados/

imagens temáticas do Concelho no sistema informação geográfica (SIG), com foco nas

seguintes medidas:

Otimização de rotas e percursos

Distribuição espacial de infraestruturas e recursos;

Visualização das distâncias e acessibilidades de infraestruturas;

Estado de conservação e segurança de utilização dos equipamentos;

Tipologia das habitações/prédios/população na proximidade das infraestruturas;

Instalação e Monitorização do Programa de Gestão de Frota, 13 viaturas:

Ação de âmbito continuo iniciada em 2012, com o objetivo da racionalização das rotas de

recolha de resíduos urbanos e recolha seletiva, com foco nas seguintes medidas:

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Redução dos custos de funcionamento e maximização do rendimento, recorrendo

ao controlo e a gestão de frotas de veículos, por meio de GPS, com o objetivo de

atingir uma poupança no consumo de combustível na ordem dos 30%;

A utilização do software web multiusuário sobre bases de dados centralizadas

facilita o processamento dos dados desde todos os níveis de direção, assim como

sua atualização e manutenção. A informação sobre a quilometragem, irá permitir a

redução de custos globais, mediante uma melhor gestão das rotas bem como nos

recursos materiais e humanos, aproveitando a melhor programação e seguimento

dos veículos.

Redução de papel

Ação de âmbito continuo iniciada em 2011, com foco nas seguintes medidas:

Ferramenta de Gestão Documental - Instalação de software informático com a

finalidade de otimizar processos e reduzir drasticamente a utilização de papel entre

circulações internas;

Eliminar todas as comunicações internas em papel, recorrendo a referida ferramenta,

bem como ao correio eletrónico;

Imprimir em ambos os lados das folhas, ou reaproveitar o verso das folhas impressas

para apontamentos (folhas de rascunho);

Em todos os postos de trabalhos administrativos ter um cesto - ecoponto interno, cada

posto de trabalho deve acumular as suas folhas de rascunho para utilização futura.

Utilização de tinteiros e toners reutilizáveis:

Ação de âmbito continuo iniciada em 2011, com foco na seguinte medida:

Recolher e armazenar os tinteiros vazios e toners, para posterior enchimento de

forma a potenciar o tempo de vida útil.

Disponibilização de Ecopontos nos escritórios e refeitório

Ação de âmbito continuo iniciada em 2009, com foco nas seguintes medidas:

Sensibilização ambiental para a correta separação de resíduos junto dos

colaboradores da empresa

Colocação de 1 conjunto de ecopontos em zona central da empresa;

Colocação de minis ecopontos por gabinete para papel e plástico.

Promoção do consumo sustentado de energia elétrica:

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Ação de âmbito continuo iniciada em 2010, com intervenção em todo o edifício principal da

empresa, com foco nas seguintes medidas:

Substituição de lâmpadas para lâmpadas de baixo consumo;

Redução do número de lâmpadas por gabinete;

Estudo de tarifas aplicadas ao consumo de energia elétrica.

Sensibilização para a problemática dos resíduos e incentivo à separação:

Ação de âmbito continuo iniciada em 2010, com foco nas seguintes medidas:

Sensibilização a todos os colaboradores da empresa, técnicos, administrativos e

operários, para a temática da prevenção e separação de resíduos;

Deslocação ao aterro intermunicipal da ilha Terceira;

Deslocação ao centro de triagem de embalagens da Resiaçores.

Promoção da compostagem caseira doméstica:

Ação a desenvolver em 2015 e 2016, com foco nas seguintes medidas:

Sensibilização junto dos colaboradores da Praia Ambiente, E.M.;

Sensibilização junto dos colaboradores da Câmara Municipal.

Eixo de Ação 2 - Prevenção de resíduos externa junto dos Munícipes e Agentes

Económicos do Concelho da Praia da Vitória

Promoção da reutilização de sacos no comércio local

Ação de cariz piloto projetada para iniciar em 2015, com o objetivo de promover o uso de sacos

reutilizáveis junto dos clientes do comércio tradicional, com foco nas seguintes medidas:

Desenvolver parceria com a Câmara de Comércio para a aquisição dos sacos;

Desenvolver parceria com a comunidade escolar para o design dos sacos;

Distribuição gratuita de sacos reutilizáveis junto do munícipes que frequentam o

comércio tradicional no centro urbano;

Personalização dos sacos reutilizáveis com mensagens de cariz ambiental

sazonais, bem como a publicitação dos serviços de recolha da empresa;

População Alvo: Munícipes em geral

Obstáculos: Fraca adesão por parte dos munícipes, custos envolvidos.

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Elaboração de um manual de boas práticas ambientais para os munícipes e agentes

económicos

Ação projetada para iniciar em 2015, com o objetivo de proceder à elaboração de um manual

prático e de fácil leitura que forneça aos munícipes informação sobre todas as soluções de

gestão de resíduos existentes no Município, bem como as boas práticas ambientais a aplicar

na redução de resíduos, com foco nas seguintes medidas:

Desenvolver parceria com Câmara de Comércio para a implementação do manual

junto dos agentes económicos;

Compilação de informação prática sobre a gestão de resíduos e boas práticas

ambientais;

Edição de um manual de apoio ao munícipe, em formato físico e em papel e

eletrónico.

População Alvo: Munícipes e agentes económicos

Obstáculos: Fraca adesão por parte dos munícipes, custos envolvidos.

Ampliação e otimização da rede municipal de ECOPONTOS

Ação projetada para iniciar em 2014, com o objetivo de ampliar a rede de ECOPONTOS nas

zonas do município cuja rede atual apresente taxas de enchimento próximas dos 100%,

permitindo aliviar número de recolha, bem como a otimização da localização dos ECOPONTOS

relativamente às zonas de maior densidade populacional, com foco nas seguintes medidas:

Estudo da relocalização dos ecopontos existentes e da localização de novos

ecopontos, para que abranjam um maior número de munícipes

Aquisição e instalação de novos conjuntos de ECOPONTOS;

População Alvo: Munícipes

Obstáculos: Viabilidade financeira.

Sensibilização para a problemática da prevenção e separação de resíduos:

Ações de âmbito continuo iniciadas em 2010, com projeção de slides, entrega de panfletos

informativos dos dias, horários de recolha e das regras de deposição, com foco nas seguintes

ações de sensibilização:

Sensibilização em escolas primárias, básicas, secundárias e do ensino profissional;

Sensibilização em centros de dia a idosos;

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Sensibilização junto das Juntas de Freguesia e Casas do Povo.

População Alvo: Alunos do ensino básico, secundário e profissional. Terceira idade.

Obstáculos: Viabilidade financeira.

Redução no uso do Papel/Cartão:

Ações de âmbito continuo iniciadas em 2010, com vista à redução e valorização de resíduos de

Papel/Cartão junto dos munícipes, com foco nas seguintes medidas:

Campanha de adesão à fatura eletrónica junto dos clientes da Praia Ambiente,

E.M.;

Fiscalização e acompanhamento da implementação de boas práticas ambientais

adotadas no comércio e restauração com a separação dos resíduos para

valorização;

Concurso Escolar “ Este Natal os Embrulhos Dão Prendas!”

Vidro:

Ações de âmbito continuo iniciadas em 2011, com foco nas seguintes medidas:

Promoção da adesão dos clientes HORECA ao uso de embalagens de tara

reutilizável;

Fiscalização e acompanhamento da implementação de boas práticas ambientais

no comércio com venda de bebidas ao balcão, restauração e festas

populares/touradas, com foco na separação dos resíduos valorizáveis.

Plástico/metal/ECAL:

Ações de âmbito continuo iniciadas em 2011, com foco nas seguintes medidas:

Promoção do concurso escolar anual “ Brinquedos a partir do Plástico”;

Fiscalização e acompanhamento da implementação de boas práticas ambientais

no comércio com venda de bebidas ao balcão, restauração, comércio tradicional e

armazenistas, com foco na separação dos resíduos valorizáveis;

Ação de sensibilização ambiental porta-a-porta, “Reciclagem à sua porta”, junto

dos munícipes, com foco na divulgação das rotas e horários da recolha seletiva e a

correta separação dos resíduos domésticos para valorização.

Medidas Prevenção de âmbito abrangente:

Ações de âmbito continuo iniciadas em 2008, com foco nas seguintes medidas:

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Programa de empréstimo de contentores para a valorização de resíduos

produzidos durante as festas populares/touradas;

Programa de recolha de resíduos agrícolas junto dos postos de leite;

Programa de recolha de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE)

junto dos Munícipes, mediante pedido de recolha;

Programa de recolha de resíduos biodegradáveis (verdes) aos Munícipes,

mediante pedido de recolha.

Compostagem caseira doméstica:

Ação a desenvolver em 2016 e 2017, com foco nas seguintes medidas:

Promoção de uma campanha piloto para a promoção da compostagem individual

de matéria orgânica numa freguesia a determinar;

Promoção da compostagem de resíduos de jardim biodegradáveis (verdes)

População Alvo: Zonas rurais fora do centro urbano, com prevalência de hortas domésticas

Obstáculos: O hábito da compostagem doméstica tem pouca aderência tradicionalmente na

cultura cívica Portuguesa. Acompanhamento técnico necessário.

Todas as ações desenvolvidas, em desenvolvimento ou a desenvolver serão um complemento

das campanhas de Educação ambiental mencionadas no ponto 5.1.

Estas serão realizadas em colaboração com o departamento de gestão de recursos ambientais

e o gabinete de educação ambiental.

Os panfletos utilizados serão financiados pela própria empresa municipal, exceto da campanha

“Sim, é no amarelo” em que os magnéticos e marcador de livros foram oferecidos pela tetrapak

e a campanha “Reciclagem à sua porta” será comparticipada em parte pela Sociedade Ponto

Verde.

Eixo de Ação 3 - Estratégia de sensibilização ambiental para os resíduos

urbanos

A Sensibilização Ambiental (SA) é uma ferramenta essencial para se atingir uma mudança de

atitudes em relação à proteção do meio ambiente.

A SA pretende atingir uma predisposição da população para uma mudança de atitudes. No

entanto, esta mudança de atitudes só se pode verificar se a população for educada, ou seja, se

depois de sensibilizada lhe forem apresentados os meios da mudança que levem a uma atitude

mais correta para com o Ambiente.

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A Sensibilização Ambiental é muitas vezes confundida com Educação Ambiental. A

sensibilização só por si não leva a mudanças duradouras, serve antes como uma preparação

para as ações de educação ambiental.

Os objetivos de Educação ambiental da PAEM são:

Ajudar os cidadãos e os grupos sociais a adquirir maior sensibilidade e

responsabilidade perante o meio ambiente.

Ajudar a adquirir uma compreensão ligeira (conhecimento) sobre o meio ambiente, os

seus problemas, funcionamento e as suas relações que o homem vai estabelecendo

com ele.

Ajudar a adquirir valores, interesses e disposição para a proteção e melhoria do meio

ambiente.

Ajudar a adquirir competências/aptidões para a identificação, prevenção e solução de

problemas ambientais.

Ajudar os indivíduos e os grupos sociais ater capacidade de avaliar as medidas e os

programas de educação, em matéria de ambiente, em função de fatores ecológicos,

políticos, económicos, sociais, estéticos e educativos.

Ajudar a atuar individualmente e coletivamente no cuidado e melhoria do meio

ambiente, a querer participar.

Na Praia Ambiente, empresa municipal é efetuado anualmente um Plano de Atividades de

Educação Ambiental (PAEM), que é o resultado das necessidades de sensibilização ambiental

verificadas pelo responsável pela área de educação ambiental, o Responsável de

Departamento de Recursos Ambientais e o Concelho de Administração.

O PAEM é uma ferramenta de gestão essencial na estratégia de sensibilização pois através do

mesmo são divulgadas as ações de educação ambiental e este é elaborado a fim de cada ano

letivo e referente ao ano letivo seguinte.

A estratégia de Sensibilização Ambiental utilizada pela empresa no PAEA é a seguinte:

Identificar o tema central

Objetivos da Comunicação

Público-alvo

Estratégias, ações e calendarização

Materiais e recursos disponíveis

Parcerias necessários

Em suma as Estratégias e Ações utilizadas são as descritas abaixo:

Considerando as características de dispersão da população e a falta de interesse e

mobilização definiu-se uma estratégia de comunicação à população em geral – numa base de

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campanhas de proximidade através da porta a porta a recorrer ao uso de dinamização através

de Sessões Temáticas, Oficinas/Ateliers, Concursos e Comemoração de dias festivos.

Efetuamos Campanhas Escolares pois as crianças são sem dúvida um dos melhores

interlocutores para comunicar com as famílias, comprova-se que estas influências chegam a

alterar comportamentos e hábitos no respetivo agregado.

Abaixo encontra-se esquematizado por fases a estratégia de Sensibilização Ambiental

aplicada:

Deste modo, a sensibilização, e consequente educação ambiental, permitem uma utilização

mais responsável e eficiente dos recursos ambientais, com o objetivo de alcançar o desejável

desenvolvimento sustentável.

Ação Objetivos/

Descrição

Resultad

os

Recursos a

afetar

Fonte

Financiame

nto

Montante

Investimen

to

Início

da

Execução

Prioridade

Execução

Campanha nas

Touradas “Dê um

Passo ao Lixo.

Mantenha o Arraial

Limpo”- 2010 a

2017

Diminuir a quantidade

de resíduos

depositados no arraial

das touradas.

Reciclar o vidro

produzido nas

touradas.

200 kg por

tourada de

vidro a ser

reciclado.

1 Técnico EA;

Contentores;

Viatura de

recolha;

2 operários.

Própria 115€ 2010 Alta

Campanha

“Reciclagem à sua

porta” 2013-2014

Promover a aderência

ao sistema de Recolha

PaP.

Aumentar em 2% na recolha de resíduos recicláveis.

2 Técnico EA;

Panfleto a distribuir.

Própria 593 € 2013 Alta

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Campanha reforço

da deposição

seletiva óleo

alimentar “O óleo é

no Oleão” – 2014

Promover as corretas regras de utilização do óleão.

Diminuir a contaminação que existente no óleão.

1 Técnico EA;

Modificar o

aspeto do oleão

colocando as

regras de

deposição de

forma mais

apelativa.

Própria 1500€ 2014 Média

Campanha Caneca

Reutilizável ”Estou

Recicladíssimo…”

2012-2017

Diminuir a quantidade

de resíduos de

embalagens plásticas

no arraial das festas

da Praia.

Promover o ato da

reutilização.

Diminuir nos custos de limpeza do arraial das festas.

2 Técnicos EA

Canecas

Reutilizáveis

Própria 1056€ 2012 Média

Campanha Escolar

“É tão Natural

Reciclar” 2015-2017

Relembrar a correta

separação dos

resíduos recicláveis;

Formar alunos na

matéria da prevenção

de resíduos.

Aumentar em 2% na recolha de resíduos recicláveis.

2 Técnicos EA

Material didático

diverso

Própria 5045€ 2015 Alta

Caraterizar os

resíduos urbanos do

concelho da Praia

da Vitória

Realizar 2 campanhas

de amostragem de

caraterização dos

resíduos.

Tratar os dados e

enviar à Teramb que

elabora relatório final

Informação

fiável sobre

a produção

de resíduos

no concelho

3 técnicos e 4

operários

n.a. 0€ Maio e

Novembro de

cada ano

Alta

Concurso

“Freguesia, que

mais recicla”

Identificar e premiar a

freguesia que

conseguir motivar os

seus habitantes à

separação seletiva

dos resíduos urbanos

Aumento da

deposição

seletiva dos

resíduos em

várias

freguesias e

ostentar a

bandeira de

como é a

freguesia

que mais

recicla

Técnicos e

operários para

visualização da

deposição seletiva

porta a porta e

análise de taxa de

enchimento da

deposição em

ecopontos

Própria 50€ Anual Alta

Concurso “Este

Natal os Embrulhos

dão presentes”

Aumentar a

separação do papel

nas escolas primárias

do concelho com o

incentivo de premiar

a escola vencedora.

Aumentar a

recolha de

papel nas

escolas

2 operários para a

recolha dos

contentores

disponibilizados

para o concurso

Própria 100€ Anual Alta

Lavagem de

contentores na via

pública

Ambiente e saúde

pública

Satisfação

do cliente e

ausência de

reclamaçõe

s

3 operários Própria 2 x ano Alta

Quadro 27 – Planificação Educação Ambiental

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6.5 Plano de Acão a Médio-Longo Prazo

Para o domínio dos resíduos sólidos as ações estabelecidas a curto, médio e longo prazo são

as indicadas nos quadros abaixo:

Objetivo A curto prazo (até 3 anos)

A médio prazo (de 3 a 5 anos)

A longo prazo (mais de 5 anos)

Otimização do sistema e redução de custos

Racionalização das rotas recolha de resíduos urbanos

Aquisição de viatura de caixa aberta, para a recolha dos ecopontos

Aquisição de viatura de capacidade entre 12 e 15m3

Racionalização das rotas de recolha seletiva

Otimização dos percursos de recolha de resíduos urbanos e recolha seletiva

Aumentar a recolha seletiva

Realização de campanha intensiva de sensibilização para a deposição de recicláveis nos ecopontos e porta-a-porta

Aquisição de ecopontos

Aquisição de contentores para canal HORECA

Quadro 28 – Ações a desenvolver a Médio Longo Prazo

Objetivo A curto prazo (até 3 anos)

A médio prazo (de 3 a 5 anos)

A longo prazo (mais de 5 anos)

Total por objetivo

Otimização do sistema e redução de custos

Racionalização das rotas recolha de resíduos urbanos

Estudo interno

Aquisição de viatura de caixa aberta com grua, para a recolha dos ecopontos

100.000,00€

Aquisição de viatura de capacidade mínima de 12m3

180.000,00€ 280.000,00€

Racionalização das rotas de recolha seletiva

Otimização dos percursos de recolha de resíduos urbanos e recolha seletiva

Aumentar a recolha seletiva

Realização de campanha intensiva de sensibilização para a deposição de recicláveis nos ecopontos e porta a porta

600,00€ Realização de campanha intensiva de sensibilização para a deposição de recicláveis nos ecopontos e porta a porta

300,00€ Realização de campanha intensiva de sensibilização para a deposição de recicláveis nos ecopontos e porta a porta

300,00€ 1.200,00€

Aquisição de ecopontos

22.500,00€ Aquisição de ecopontos

22.500,00€ Aquisição de ecopontos

45.000,00€

Aquisição contentores

15.000,00€ Aquisição contentores

13.200,00€ Aquisição contentores

28.200,00€

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Total 38.100,00€ 136.000,00€ 180.300,00€ 354.400,00€

Quadro 29 – Investimentos a Médio Longo Prazo

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7. Análise Económica e Financeira

No âmbito do presente plano, foi efetuada a análise económica e financeira para o horizonte

temporal 2013-2017 sendo que o investimento proposto, está dependente de apoios

comunitários.

Relativamente a novos investimentos, prevê-se a aquisição de diversos equipamentos para o

setor de recolha de resíduos (recicláveis e indiferenciado) da Praia Ambiente, contentores e

ecopontos, bem como o reforço da frota de viaturas de recolha.

O combustível de acordo com o histórico existente continuará a ter um peso relevante na

estrutura dos custos da empresa.

De acordo com a situação económico-financeira atual, não está previsto um aumento do

número de trabalhadores, a empresa tem como objetivo a redução dos custos operacionais,

como por exemplo reduzindo o número de horas extraordinária e otimização das rotas e

percursos efetuados.

Face ao investimento na recolha de recicláveis, prevê-se um aumento da respetiva

contrapartida financeira da ResiAçores. O objetivo da Praia Ambiente será sempre o de

aumentar as suas receitas com base no aumento de quantidade de resíduos recicláveis

recolhidos (acrescendo daí também o valor ambiental) e não por via do aumento do tarifário,

com as respetivas consequências para os seus clientes domésticos e comerciais.

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DADOS FINANCEIROS RELATIVOS À GESTÃO DE RESÍDUOS PRAIA AMBIENTE, E.M. 2011 – 2017

Cálculo dos custos associados a todo o sistema 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

1. Aquisição e amortização de equipamentos

Contentores

Aquisições 5,570.00 € 0,00 € 0,00 € 28.200,00 € 45.000,00 € 0,00 € 0,00 €

Amortizações 46,915.70 € 30.094,32 € 22.847,40 € 22.372,00 € 29.522,00 € 25.874,00 € 23.848,00 €

Viaturas

Aquisições 59,960.00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 180.000,00 € 0,00 € 100.000,00 €

Amortizações 135,065.00 € 124.284,48 € 117.303,49 € 114.717,00 € 134.512,00 € 131.698,00 € 137.120,00 €

2. Manutenção de infraestruturas, viaturas e equipamentos 94,219.81 € 84.136,48 € 86.212,10 € 96.000,00 € 100.000,00 € 105.000,00 € 110.500,00 €

3. Aquisição de combustíveis 99,664.34 € 104.198,66 € 97.124,51 € 89.900,00 € 110.000,00 € 100.000,00 € 113.000,00 €

4. Recursos humanos 664,520.01 € 501.461,75 € 460.109,97 € 430.000,00 € 415.000,00 € 407.000,00 € 400.000,00 €

5. Custo deposição em aterro 171.862,08 € 193.189,62 € 174.617,30 € 180.000,00 € 183.000,00 € 186.000,00 € 189.000,00 €

6. Campanhas de sensibilização ambiental 1,670.11 € 1.247,00 € 903,00 € 1.500,00 € 1.600,00 € 1.680,00 € 1.765,00 €

TOTAL 171.862,08 € 1.038.612,31 € 959.117,77 € 962.689,00 € 1.198.634,00 € 957.252,00 € 1.075.233,00 €

Cálculo das receitas associadas a todo o sistema

Valores de contrapartida financeira (ResiAçores) 119.144,77 € 111.694,10 € 105.595,44 € 110.875,21 € 113.092,71 € 115.354,57 € 117.661,66 €

Valores de contrapartida financeira (Serralharia do Outeiro) 1.252,80 € 1.421,18 € 772,34 € 1.200,00 € 1.400,00 € 800,00 € 1.200,00 €

Valores faturação (Doméstico + comércio) 680.606,86 € 705.840,16 € 748.556,00 € 763.000,00 € 778.000,00 € 793.000,00 € 808.000,00 €

TOTAL 801.004,43 € 818.955,44 € 854.923,78 € 875.075,21 € 892.492,71 € 909.154,57 € 926.861,66 €

Quadro 30 – Dados financeiros

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