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Boletim Informativo do curso de Ciências Econômicas da FAE. Boletim v.5, n.º 9, novembro de 2012
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Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 9, novembro 2012
EDITORIAL
A publicação mensal do Curso de Ciências Econômicas da FAE Centro
Universitário, Vitrine da Conjuntura, apresenta o número de novembro de
2012, com as partes permanentes, representadas por Panorama
Econômico e Indicadores, e dois artigos diretamente ligados à temática da
competitividade da economia brasileira.
Na primeira incursão, há o encaminhamento de pontos de discussão da
natureza e dos prováveis impactos da aplicação da Medida Provisória (MP)
nº 579/2012, editada pela Presidente Dilma em 11 de setembro de 2012,
objetivando viabilizar forte compressão do preço da energia elétrica,
cobrado de consumidores residenciais e empresas no Brasil, a partir de 05
de fevereiro de 2013.
O segundo texto promove uma espécie de atualização estatística e
qualitativa do debate acerca da influência das pronunciadas mudanças
verificadas no padrão demográfico do País, na última década, na dinâmica
recente do mercado de trabalho.
A Vitrine continua no aguardo de reflexões de professores e estudantes da
FAE, de acadêmicos de outras instituições de ensino superior, de membros
da comunidade empresarial e demais atores sociais atuantes no Paraná,
para o enriquecimento do debate de assuntos relacionados à economia e à
sociedade mundial, nacional e local.
Ótima leitura.
Gilmar Mendes Lourenço
Editor
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 9, novembro 2012
EQUIPE TÉCNICA
Carlos Ilton Cleto
Economista, doutor em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina e Professor da FAE.
Gilmar Mendes Lourenço
Economista, mestre em Gestão de Negócios pela Universidade Federal de Santa Catarina, professor da FAE, colunista do Jornal do Estado, eleito “O Economista Paranaense Acadêmico do Ano de 2011”, pelo Corecon/PR, e vencedor do “Prêmio Imprensa”, em novembro de 2011, e do “Prêmio Imprensa – Especial Brasília 52 anos", em abril de 2012, oferecidos pela Quality TV & Jornais.
Heloísa de Puppi e Silva
Economista, coordenadora do curso de Ciências Econômicas da FAE, doutoranda em Tecnologia e Desenvolvimento pela Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR) e Mestre em Organizações e Desenvolvimento pela FAE.
Joanice de Moura Andrade Revisão Textual
Licenciada em Letras-Português e Respectivas Literaturas pela Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar), professora do Colégio Bom Jesus Centro.
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A REDUÇÃO DO PREÇO DA ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL
Gilmar Mendes Lourenço
No dia 11 de setembro de 2012, a presidente Dilma Rousseff surpreendeu os meios políticos e econômicos ao
anunciar um elenco de providências a ser implantado visando à conquista da diminuição de 16,2% e 28,0% das tarifas
de energia elétrica cobradas de consumidores residenciais e empresas industriais, respectivamente, a partir de 05 de
fevereiro de 2013.
De fato, o pacote de medidas carrega as intenções de corrigir distorções antigas do sistema elétrico nacional e moldar
um novo quadro de expansão do setor para as próximas três décadas, além de ampliar a competitividade do aparelho
produtivo brasileiro e os níveis de bem estar da população e favorecer o controle permanente da inflação.
Porém, sem maiores conversações ou negociações prévias com as concessionárias, ou mesmo a designação dos
critérios empregados nas contas efetuadas, o governo estabeleceu que cerca de 70,0% dos cortes estipulados deverão
ser extraídos do preço final e 30,0% dos encargos embutidos nas faturas de luz – conta de consumo de combustíveis
(CCC), reserva geral de reversão (RGR) e conta de desenvolvimento energético (CDE) –, deixando de fora a esperada
extinção do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins),
que constituem os fardos tributários mais expressivos na formação tarifária.
Mais que isso, diante dos flagrantes óbices de caráter financeiro exibidos pelos governos estaduais para a feitura de
reduções do peso do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que responde por praticamente 2/5
do valor das contas de energia elétrica, a União decidiu, com a medida provisória (MP) nº 579/2012, impor algumas
regras, atreladas, para a prorrogação ou reversão das concessões de geração, distribuição e transmissão e a fixação
das cifras referentes às indenizações dos investimentos a serem amortizados ou depreciados pelas empresas.
Tratou-se de uma ação, rotulada pelo jornal britânico Financial Times, de “rasgar e reescrever contratos” sintetizada
na extensão, por 30 anos, das concessões que vencerão entre 2015 e 2017, alcançando 123 contratos de geração,
cujas companhias correspondem a 20,0% da capacidade instalada; 44 de distribuição, com unidades responsáveis por
35,0% do mercado; e 9 de transmissão, abrangendo empresas que operam quase 70,0% do sistema interligado
nacional, encarregadas de 85 mil km de linhas.
A condição essencial consiste na manifestação, pelos atuais detentores das operações dos serviços (até o dia 15 de
outubro, sendo que 04 de dezembro seria o prazo para a assinatura do aditivo do contrato), da vontade de prosseguir
as atividades e da aceitação da retração tarifária e dos cálculos, feitos pela União, correspondentes aos reembolsos
das indenizações que, por sinal, deverão ser aplicados, pelas organizações, em novos projetos setoriais. Curiosamente,
tais procedimentos vinham sendo debatidos entre a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e as entidades
envolvidas, há pelo menos três anos. Em caso de recusa, haverá a devolução da atividade ao poder concedente.
Conforme as avaliações oficiais, o propósito é chegar a uma diminuição da tarifa média de gera ção dos R$ 90,0 a
R$ 100,0 por megawatt/hora atuais para a faixa entre R$ 30,0 e R$ 40,0, tida como adequada para a cobertura
das despesas operacionais das companhias, que já teriam amortizado seus investimentos em decênios de
concessão. Não pode ser descartada a hipótese disto vir a produzir resultados deficitários para algumas delas e
comprometer, irremediavelmente, as respectivas programações de investimentos em geração e transmissão.
A alegada superação dessa restrição, por meio do pagamento dos valores das indenizações dos ativos restantes,
parece pouco provável. Isso porque é perceptível uma acentuada discrepância entre os montantes estimados
preliminarmente pelo governo federal e os requerimentos financeiros levantados pelas empresas para a liquidação
das pendências com as amortizações.
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Enquanto a União defende que os haveres de R$ 21,0 bilhões, aportados no fundo para RGR, suportariam as
necessidades de ressarcimento, inferências de consultorias financeiras apontam demanda de recursos da ordem de
R$ 47,0 bilhões, para um conjunto de 16 distribuidoras e 9 companhias de geração e transmissão, sendo R$ 27,0
bilhões apenas para as usinas da Eletrobras.
Apesar de os números definitivos dependerem de criteriosas simulações da Aneel e de previsíveis diálogos e acertos
com as companhias, os embaraços criados antecipadamente com divulgação das regras gerais foram suficientes para
provocar declínio das cotações das ações das empresas do setor na Bovespa, implicando prejuízo de R$ 21,0 bilhões
em dois dias, superando os números negativos amargados durante o apagão de 2001.
Existem também restrições de natureza legal na conduta do governo federal, amparadas no artigo 246 da Constituição
de 1988, que exigiriam a aprovação de uma emenda constitucional para a renovação de contratos de concessão, o
que derrubaria a validade de determinação da edição de MPs para tal propósito.
Frise-se que a possibilidade de execução da tarefa de discussão exaustiva e imposição de relevantes emendas à MP,
no curto intervalo de tempo previsto, foi, na prática, prejudicada, em face do recesso branco que prevaleceu no
Congresso Nacional, fruto do ciclo eleitoral. Sem contar o risco regulatório implícito no encaminhamento pouco
transparente, de um assunto de enorme complexidade, justamente em um momento de descompressão dos
processos de privatização na área de transportes.
No fundo, ao escolher o caminho de desonerações de impostos pontuais ou efeitos de pressões de segmentos
econômicos com apreciável poder de mercado e abrir mão da execução de uma abrangente reforma da peça
tributária – montada em tempos de economia fechada, sustentada no modelo de industrialização por substituição de
importações –, o governo tende a intensificar a fragilização das finanças federativas, cuja participação no total das
receitas do País encolheu de cerca de 30,0% em 1988 para menos de 25,0% nos dias de hoje.
Adicione-se a multiplicação da subordinação desses entes ao fundo de participação (FPE), ancorado no imposto sobre
produtos industrializados (IPI) e no Imposto de Renda (IR), que experimentaram queda de peso no montante de
arrecadação da nação de 78,0% para 48,0%, em igual intervalo, em favor do avanço da presença das contribuições não
compartilhadas pela União com as instâncias subnacionais.
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MERCADO DE TRABALHO E NOVA DEMOGRAFIA
Gilmar Mendes Lourenço
A contínua e consistente queda das taxas de desemprego no Brasil, constatada na última década, ladeada
recentemente pelo fenômeno de quase que generalizada escassez de mão de obra, acompanhada de elevação do
salário real médio, em um ambiente de pronunciada desaceleração do ciclo de produção e de negócios, induziu os
estudiosos do mercado de trabalho a passarem a incorporar, em suas análises e diagnósticos, variáveis menos
atreladas ao cotidiano de padrão econômico, especialmente aquelas de natureza demográfica.
De fato, a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em
seis regiões metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador) vem apurando
rota cadente da desocupação, furando sucessivamente os pisos históricos, o que tem levando alguns observadores a
proferir, de modo precipitado, a sentença de alcance do pleno emprego.
É prudente assinalar que a retórica otimista brotada do modesto grau de desocupação vem acontecendo em meio a
uma atmosfera de enfraquecimento da entrada de novos ofertantes de força de trabalho e de ausência de
aprimoramentos expressivos em outros itens das relações entre patrões em empregados. Curiosamente, cerca de
57,0% dos recursos dos programas de emprego e renda, principal item de dispêndio do governo federal, compreende
o seguro desemprego.
Na mesma linha, as informações extraídas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério
do Trabalho e Emprego (MTE), demonstram prosseguimento da tendência de geração líquida positiva de postos
formais de trabalho em todo o País – ultrapassando a dinâmica essencialmente metropolitana –, puxada pelas
atividades dos vários ramos de serviços, em resposta à mobilidade social e à disparada da construção civil.
Só a título de ilustração, enquanto o emprego total com carteira assinada no Brasil cresceu 4,1%, entre janeiro e
setembro de 2012, em relação ao mesmo tempo de 2011, a expansão em serviços foi de 4,3% e na construção civil de
9,5%. Ademais, serviços e construção civil responderam por 42,4% e 17,4%, respectivamente, das vagas totais criadas
no citado intervalo.
As apurações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, também confirmam essas tendências
manifestadas, precisamente para o período de tempo compreendido entre 2003 e 2011, notadamente a diminuição
da desocupação e da oferta de trabalho (ou da proporção de pessoas na busca de emprego) e o aumento da
população não economicamente ativa, sobretudo de jovens e idosos.
Tanto é assim que, conforme a pesquisa, o desemprego despencou de 9,7% da População Economicamente Ativa
(PEA) em 2003 para 6,8% em 2011. Enquanto isso, a taxa de ocupação permaneceu praticamente inalterada, subindo
timidamente de 55,4% da PEA em 2003 para 55,9% da PEA em 2011.
Esse aparente paradoxo entre o decréscimo do desemprego e a estabilidade na ocupação, poderia ser atribuído, no
curto prazo, à articulação fina entre a acentuada mudança no perfil de geração de vagas e a compressão da
informalidade no mercado. Esse último aspecto, num contexto de rigidez da legislação, torna os expedientes de
demissão, recontratação e treinamento de trabalhadores mais caros, estimulando a retenção transitória de quadros, a
despeito dos riscos de declínio da produtividade média, o que revelaria a crença das empresas no fôlego de uma
retomada sustentada dos níveis de atividade.
A propósito da alteração na pauta de ocupações, convém ter em consideração que esta vem sendo caracterizada pela
maior presença dos setores comerciais e de serviços, com maior poder de resposta às políticas de expansão do crédito
doméstico, implementadas pelo governo federal desde a eclosão da crise financeira internacional de 2008, em
detrimento do complexo manufatureiro, fragilizado pela concorrência dos importados e pelo custo Brasil.
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Contudo, em uma perspectiva estrutural, é lícito incorporar, entre os elementos determinantes do descompasso entre
as velocidades do emprego e da economia, o encolhimento da taxa de atividade (parcela das pessoas em idade ativa
ocupadas ou na busca de emprego) de 61,4% para 59,9%, resultando em acréscimo da população ocupada de 1,7% ao
ano, repetindo o ritmo registrado entre 1995 e 2002. Em idêntica direção interpretativa, a ocupação dos jovens (faixa
entre dez e dezessete anos) e dos idosos (com idade superior a sessenta anos) recuou de 18,2% para 12,4% e de
30,4% para 26,7%, do total de cada categoria, respectivamente.
No caso dos jovens, o processo contém uma associação direta com a retração das taxas de fecundidade de 2,8 para
1,9 filhos por mulher entre os anos 1990 e os dias de hoje, além da extensão do tempo de dedicação dos
componentes deste extrato às atividades escolares. Essa faceta virtuosa pode ser imputada à zona de conforto
produzida por aspectos combinados como ampliação da renda familiar, universalização do ciclo de educação
fundamental, alargamento e profissionalização do ensino médio e chances de obtenção de emprego com melhor
remuneração no futuro.
Já, para os idosos, o evento possui raízes na multiplicação dos patamares de rendimentos, acoplada primordialmente
à proliferação dos programas oficiais de transferência de renda, sobretudo àqueles com laços nos benefícios
previdenciários, ligados à recomposição do poder aquisitivo do salário mínimo.
A insuficiência de disponibilidade do fator trabalho vem ocasionando a inflação das cifras de oferta de remunerações
nos balcões de contratações e a concessão de reajustes de salários e benefícios reais (descontada a inflação)
superiores, na esmagadora maioria das situações, aos ganhos de produtividade e eficiência dos distintos ramos de
atividade. Apenas para ilustrar, ainda de acordo com a PNAD, a remuneração média real anual superou em quase 1,0
ponto percentual a produtividade do trabalho entre 2003 e 2011 (3,2% a.a. versus 2,3% a.a.).
Tal episódio é reforçado pela política de indexação do valor do salário mínimo, fixada em lei com validade até 2014,
além da adoção de pisos regionais que superam os montantes praticados em âmbito nacional, nas unidades federadas
detentoras de bases produtivas mais encorpadas.
Tudo isso, acrescido da instantânea majoração dos encargos sociais e do acirramento da concorrência, em mercados
abertos e encolhidos pela recessão externa e estagnação doméstica, provoca alteração de patamar do custo médio da
mão de obra na matriz de dispêndios das organizações e, por extensão, a compressão das margens de rentabilidade e
a suspensão, adiamento ou até desistência de projetos de investimento.
Aliás, o acréscimo expressivo no volume de investimentos, englobando capacidade de oferta, infraestrutura,
educação, formação e capacitação de mão de obra, configura condição essencial para a impulsão da produtividade e o
abrandamento, ou mesmo a eliminação, das pressões adicionais sobre o custo unitário do trabalho no Brasil.
Essa iniciativa seria crucial para sustentar a renovação das possibilidades de edificação do crescimento econômico em
sólidos alicerces, em um cenário de reduzida ociosidade no mercado de ocupações e de eficácia duvidosa da
estratégia seletiva do executivo federal de concessão de benesses do imposto sobre produtos industrializados (IPI) –
contemplando indústria automobilística, de eletrodomésticos e eletrônicos e insumos para a construção civil – e a
permuta da incidência de tributação na folha de pagamentos pela cobrança no faturamento.
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PANORAMA ECONÔMICO – OUTUBRO/2012 Carlos Ilton Cleto
COMÉRCIO INTERNACIONAL BALANÇA COMERCIAL MENSAL (OUTUBRO/2012) – MDIC
Fato
Em outubro, a Balança Comercial fechou com superávit de US$ 1,66 bilhão, resultado de exportações de US$ 21,77 bilhões e importações de US$ 20,10 bilhões. A corrente do comércio atingiu US$ 41,87 bilhões, no mês, e US$ 387,34 bilhões no ano. O superávit comercial acumulado no ano é de US$ 17,39 bilhões, 32,3% inferior ao do mesmo período no ano anterior.
FONTE: MDIC
Causa
Utilizando o critério da média diária, com relação ao mesmo mês do ano anterior, as exportações apresentaram queda de 10,6%, e as importações 7,6%. Pelo mesmo critério, na comparação com setembro de 2012, houve redução de 6,0% nas exportações e de 0,5% nas importações.
O saldo comercial diminuiu 36% com relação a outubro de 2011 e 35% sobre setembro de 2012. No acumulado no ano, as exportações tiveram redução de 5,5% sobre igual período de 2011, e as importações, na mesma comparação, diminuíram 1,9%.
Em outubro de 2012, na comparação com igual mês do ano anterior, as exportações de produtos básicos caíram 23,1%, a de manufaturados e a de semimanufaturados cresceram 0,9% e 4,5%, respectivamente. Em termos de países, os cinco principais compradores foram: China, Estados Unidos, Países Baixos, Argentina e Japão. Pelo mesmo critério de comparação, houve redução de 43,7% nas importações de combustíveis e lubrificantes, 3,0% na de bens de consumo, e 0,5% nas matérias-primas e intermediários. Por outro lado, aumentaram a de bens de capital, 6,2%. Os cinco principais fornecedores para o Brasil foram: China, Estados Unidos, Argentina, Alemanha e Coreia do Sul.
Consequências
Tanto as exportações como das importações seguem apresentando queda, apontado que os efeitos da crise financeira internacional e o desaquecimento da atividade econômica interna, principalmente no segmento industrial, seguem apresentando seus efeitos, e que, dificilmente, o último trimestre do ano será marcado por recuperação. ATIVIDADE PRODUÇÃO INDUSTRIAL MENSAL (AGOSTO/2012) – IBGE
Fato
Em agosto, a produção industrial cresceu 1,5% com relação ao mês anterior. Frente a agosto de 2011, houve queda de 2,0%. No acumulado do ano, frente à igual período de 2011, ocorreu recuo de 3,4%, e no acumulado em doze meses, 2,9%.
21.774
19.999
23.21521.005
20.911
16.142
21.766
20.104
17.44218.126
20.26218.89221.191 17.433
-5.000
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12
Exportações Importações Saldo da BC em US$ milhões
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Causa
Na comparação com o mês anterior, os bens de consumo duráveis apontaram o avanço mais acentuado, 2,6%, seguidos de bens intermediários, 2,0%, e bens de consumo semi e não duráveis, 1,2%. O setor de bens de capital cresceu 0,3%, terceiro mês seguido de expansão, acumulando ganho de 2,5% no período.
Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, os bens de capital apresentaram a maior queda, 13,0%, influenciados pela menor fabricação de bens de capital para equipamentos de transporte, bens de capital para uso misto, para construção, para fins industriais e para energia elétrica. O setor de bens intermediários reduziu 0,5%, explicado em grande parte pelos recuos nos grupamentos veículos automotores, metalurgia básica, alimentos, têxtil, indústrias extrativas, e celulose, papel e produtos de papel. Nos bens de consumo semi e não duráveis, houve queda menos intensa, 0,3%, e nos bens consumo duráveis foi o único no qual ocorreu resultado positivo nesta comparação, 0,1%.
FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100)
Consequência
A atividade industrial esboçou início de recuperação mais intenso em agosto, puxado principalmente pelo setor automobilístico. A retomada do crescimento foi decorrente dos efeitos dos incentivos fiscais, da redução da taxa de juros e da expansão do crédito. Pesquisa Industrial – Regional – (Agosto/2012) – IBGE
Fato
Entre julho e agosto, a produção industrial cresceu em nove das quatorze regiões pesquisadas e na comparação com agosto de 2011, nove locais registraram variação negativa. No Paraná, a produção industrial avançou 3,0% frente ao mês anterior, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção recuou 10,8%, o acumulado nos oito primeiros meses do ano avançou 0,2%, e no acumulado nos últimos doze meses, 3,9%.
Produção Industrial BRASIL
80
90
100
110
120
130
140
150
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Produção Industrial BRASIL
80
90
100
110
120
130
140
150
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
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FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100)
Causa
Na comparação com o mês anterior, os locais que registraram maior avanço foram: Goiás, Amazonas, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Por outro lado, Espírito Santo, Ceará, Pará e Pernambuco registraram queda na produção. Na comparação com agosto de 2011, as quedas foram no Paraná, Espírito Santo, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Amazonas, Ceará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os resultados positivos foram registrados em Minas Gerais, Goiás, Bahia, região Nordeste e Pernambuco.
No Estado do Paraná, em relação a agosto de 2011, seis das quatorze atividades pesquisadas, assinalaram taxas negativas. O maior impacto negativo veio do setor de edição, impressão e reprodução de gravações, 67,4%, influenciados não só pela menor produção de livros, brochuras e impressos didáticos, e pela alta base de comparação. Outra contribuição negativa veio de veículos automotores, 12,6%. Em sentido oposto, o setor de alimentos, 7,6%, exerceu a principal contribuição positiva.
Consequência
A indústria paranaense começa a apontar a mesma recuperação da indústria nacional, para os próximos meses a expectativa é de que também, em âmbito estadual, a indústria siga apresentando crescimento. ATIVIDADE PESQUISA MENSAL DE EMPREGO (SETEMBRO/2012) – IBGE
Fato
Em setembro, a taxa de desocupação foi de 5,4%, atingindo seu menor nível para meses de setembro, desde o início da pesquisa, em março de 2002, aumentando 0,1 p.p. com relação ao mês anterior e diminuindo 0,6 p.p. com relação a setembro de 2011. O rendimento médio real habitual da população ocupada foi estimado em R$ 1.771,20, aumentando 0,1% com relação a agosto, e 4,3% com relação a setembro de 2011. A massa de rendimento real habitual dos ocupados, estimada em agosto de 2012, ficou em R$ 41,3 bilhões, 1,3% acima do mês anterior e 7,1% frente a agosto 2011.
Causa
Na análise de pessoas ocupadas, comparativamente a agosto de 2012, em relação aos principais Grupamentos de Atividade, apenas o Comércio, reparação de veículos automotores e objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis registrou variação significativa, aumento de 3,7%. Frente a setembro de 2011 foi registrada elevação em Comércio, 4,8% e Outros Serviços, 3,9% Os demais grupamentos não se alteraram neste período.
Com relação ao rendimento médio real habitualmente recebido dos trabalhadores, por grupamento de atividade, frente ao mês imediatamente anterior, registraram recuo, Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social, 1,8%, Construção, 1,2% e Comércio, reparação de veículos automotores e objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis, 0,7%. Os maiores avanços foram em Serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, 2,1% e Serviços domésticos, 1,4%.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, todos os grupamentos tiveram variações positivas, com destaque para Serviços domésticos, 6,6%, Comércio, reparação de veículos automotores e objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis, 5,1% e Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social, 4,9%.
Produção Industrial PARANÁ
80
100
120
140
160
180
200
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
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FONTE: IBGE
Consequência
Contrariando as expectativas, mesmo com o desaquecimento econômico, manifestado no PIB entre outros indicadores, o desemprego não apresentou crescimento significativo. Para os próximos meses, espera-se queda, decorrente dos empregos temporários de final de ano. ATIVIDADE PESQUISA INDUSTRIAL MENSAL DE EMPREGO E SALÁRIO – PIMES (AGOSTO/2012) – IBGE
Fato
A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do mês de agosto apresentou as seguintes informações:
BRASIL AGO-12 /JUL-12 AGO-12 /AGO-11 Acumulado
no Ano Acumulado
em 12 meses
Pessoal Ocupado Assalariado -0,1% -2,0% -1,4% -1,0%
Nº de Horas Pagas 0,0% -2,6% -2,1% -1,9%
Folha de Pagamento Real 2,2% 1,7% 3,4% 2,2%
FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: janeiro de 2001 = 100)
Causa
Na comparação com igual mês do ano passado, o indicador de Pessoal Ocupado Assalariado registrou recuo em doze dos quatorze locais pesquisados e em quatorze dos dezoito setores. As maiores quedas foram São Paulo, região Nordeste, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Santa Catarina e região Norte e Centro-Oeste. As influências positivas vieram do Paraná e Minas Gerais. Por ramo de atividade, as principais variações negativas foram em vestuário, têxtil,
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
94
96
98
100
102
104
106
108
110
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
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calçados e couro, meios de transporte, outros produtos da indústria de transformação, e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, por outro lado, o setor de alimentos apresentou a maior variação positiva.
Quanto ao Número de Horas Pagas, também na comparação com o mesmo mês do ano anterior, treze dos quatorze locais e quinze dos dezoito ramos registraram recuo. Os locais que assinalaram os maiores impactos negativos no resultado nacional foram: São Paulo, região Nordeste, Rio Grande do Sul e região Norte e Centro-Oeste região Norte e Centro-Oeste. O único impacto positivo veio do Paraná. No corte setorial, as maiores quedas vieram de vestuário, meios de transporte, têxtil, calçados e couro, outros produtos da indústria de transformação, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, e papel e gráfica. Os aumentos mais expressivos foram em alimentos e bebidas, indústrias extrativas e produtos químicos.
Comparativamente a agosto de 2011, a Folha de Pagamento Real registrou crescimento em doze dos quatorze locais pesquisados, com destaques para São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Em sentido inverso, a região Norte e Centro Oeste assinalou o impacto negativo mais relevante. Nacionalmente, dez dos dezoito setores investigados, registraram crescimento: alimentos e bebidas, produtos químicos, máquinas e equipamentos, meios de transporte, máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, minerais não metálicos e outros produtos da indústria de transformação. Os setores que apresentaram as reduções foram: indústria extrativa, refino de petróleo e produção de álcool, vestuário e calçados e couro.
Consequência
Os resultados da PIMES deverão seguir apresentando arrefecimento nos próximos meses, com maior recuo em novembro e dezembro por motivos sazonais. ATIVIDADE SONDAGEM DA INDÚSTRIA (OUTUBRO/2012) – FGV
Fato
Na passagem de setembro para outubro, o Índice de Confiança da Indústria de Transformação – ICI registrou avanço de 1,0%, passando de 105,0 para 106,0 pontos, o maior desde junho de 2011. O Índice da Situação Atual – ISA, avançou 1,7%, chegando a 106,8 pontos e o Índice das Expectativas – IE 0,3% chegando a 105,2 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada – NUCI cresceu 0,1 p.p., atingindo 84,2%, também o maior nível desde junho de 2011.
FONTE: FGV
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Nível de Utilização da Capacidade Instalada - NUCI
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Causa
No ISA o maior avanço ocorreu no quesito que mede o nível dos estoques, com a proporção das empresas que consideram o nível de estoques como excessivo recuando 0,5 p.p. e chegando a 5,6%, enquanto que as que o consideram como insuficiente avançando 2,0 p.p. atingindo 4,1%. No IE, as expectativas como relação à contratação de mão de obra apresentou variação de 4,2 p.p. nas que esperam contratar mais e aumento em menor magnitude, 2,3 p.p. nas que pretendem diminuir a contratação, atingindo 24,5% e 12,7%, respectivamente.
Consequências
Nos últimos dois meses do ano, a atividade industrial, sazonalmente, apresenta recuo, o que deve impactar nas próximas apurações do índice, portanto as reações do segmento deverão ter continuidade em 2013. ATIVIDADE SONDAGEM DE SERVIÇOS (OUTUBRO/2012) – FGV
Fato
O Índice de Confiança de Serviços – ICS – avançou 0,5% entre setembro e outubro, passando de 120,9 para 121,5 pontos, após cinco quedas consecutivas e aumento de 2,9% em setembro. O Índice da Situação Atual – ISA – recuou 3,3%, chegando a 100,5 pontos, retornando a trajetória declinante. O Índice de Expectativas – IE – avançou 3,3% atingindo 142,4 pontos, superando a média histórica de 139,4 pontos.
FONTE: FGV
Causa
No ISA, o indicador que avalia o nível da demanda atual foi a que mais contribuiu para o recuo, com 13,7% das empresas avaliando a demanda atual como boa frente a 19,2% em setembro. A parcela das empresas que a consideram como ruim reduziu-se com menor intensidade 1,1 p.p., atingindo 20,9%. Nas expectativas, houve crescimento de 4,8 p.p. no percentual das empresas que preveem melhora nos negócios, chegando a 48,4% de respostas e redução de 1,5 p.p., nas que esperam piora, fechando com 2,9%.
Consequência
O resultado aponta ritmo ainda moderado de aceleração do setor, mantendo-se abaixo da série histórica. O forte crescimento do índice relacionado às expectativas aponta que nos próximos meses a recuperação pode ser mais intensa. ATIVIDADE ICC – ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR (OUTUBRO/2012) – FGV
Fato
Entre os meses de setembro e outubro, o ICC recuou 0,3%, após avançar no mês anterior, passando de 122,1 pontos para 121,7 pontos. O índice da Situação Atual avançou 1,0%, passando de 136,4 pontos para 137,7 pontos, e o Índice das Expectativas caiu 1,0%, atingindo 113,8 pontos.
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Índice de Confiança Índice da Situação Atual Índice de Expectativas
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FONTE: FGV
Causa
Com referência à situação presente, foi mantida a trajetória favorável do mês anterior, após quatro quedas consecutivas. A situação atual dos negócios registrou aumento de 0,4 p.p. na proporção de consumidores que a julgam como boa, chegando a 24,9%, e diminuição de 1,0 p.p., na dos que a avaliam como ruim, atingindo 20,3%. No que tange ao futuro, houve redução de 1,3 p.p. na proporção de informantes que preveem comprar mais nos próximos seis meses, e aumento de 0,3 p.p. na parcela dos que projetam comprar menos.
Consequência
Com a proximidade do final de ano e de recebimento do décimo terceiro salário por parte dos trabalhadores, as expectativas, principalmente com relação ao futuro, deverão apresentar melhora. ATIVIDADE ICOM – SONDAGEM DO COMÉRCIO (SETEMBRO/2012) – FGV
Fato
O Índice de Confiança do Comércio – ICom – reduziu-se 3,1% na comparação entre a média do trimestre encerrado em agosto, com o mesmo período do ano anterior, passando de 132,2 para 128,0 pontos, nesta comparação, o Índice a Situação Atual – ISA – teve a queda de 2,2% atingindo 99,2 pontos, e o Índice de Expectativas – IE – reduziu-se 3,7%, chegando a 156,9 pontos.
FONTE: FGV
Causa
Também na comparação entre a média dos trimestres, encerrado em junho de 2012 e de 2011, no ISA, destacou-se a avaliação menos favorável sobre o nível atual da demanda, com a parcela das empresas que a avaliam como forte diminuindo de 20,3% para 20,0%, e a das que a avaliam como fraca aumentando de 18,9% para 20,8%. Nas expectativas, na mesma comparação anterior, houve redução de 4,8 p.p. no percentual das empresas que preveem aumento nas vendas, chegando a 63,8% de respostas, o percentual das que esperam diminuição, manteve-se em 4,2%.
Consequência
Apesar da queda do índice na comparação interanual, houve melhoria no que se refere ao resultado de agosto, apontando menor pessimismo decorrente das expectativas de recuperação no ritmo da atividade econômica.
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Índice de Confiança Índice da Situação Atual Índice de Expectativas
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ATIVIDADE LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA (SETEMBRO/2012) – IBGE PREVISÃO DA SAFRA DE GRÃOS
Fato
Em setembro, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – LSPA, a safra de 2012, foi estimada em 163,7 milhões de toneladas, 2,2% superior à safra obtida em 2011, e 0,5% inferior à estimativa do mês anterior. A área cultivada deve apresentar acréscimo de 1,1% em comparação ao ano anterior, o que representa 49,2 milhões de hectares. O Estado do Mato Grosso detém a posição de maior produtor nacional de grãos, com 24,7% do total nacional, seguido pelo Estado do Paraná com 19%.
Causa
As três principais culturas de grãos, soja, milho e arroz, que respondem por 85% da área a ser colhida e 91,1% do volume de produção, apresentaram redução para o arroz, 13,3%, e aumentos para milho, 9,9% e soja, 3,4%. No que tange à produção, apenas o milho deverá apresentar avanço, 28,5%, arroz e soja terão queda de 15,0% e 12,8%, respectivamente. Na comparação entre a estimativa de setembro em relação à produção de 2011, treze entre vinte e seis produtos devem registrar crescimento, amendoim em casca 1.ª e 2.ª safras, aveia em grão, batata inglesa 3.ª safra, cacau em amêndoa, café em grão – arábica, café em grão – canephora, cebola, cevada em grão, feijão em grão 2.ª e 3.ª safras, milho em grão 2.ª safra, e sorgo em grão. Por outro lado, verificou-se uma diminuição no algodão herbáceo em caroço, arroz em casca, batata-inglesa 1.ª e 2.ª safras, cana-de-açúcar, feijão em grão 1.ª safra, laranja, mamona em baga, mandioca, milho em grão 1.ª safra, soja em grão, trigo em grão e triticale em grão. Regionalmente, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, deverá ficar distribuída da seguinte forma: Centro Oeste, 70,7 milhões de toneladas, Sudeste, 19,3 milhões de toneladas, Nordeste, 12,7 milhões de toneladas, Norte, 4,5 milhões de toneladas, e Sul, 56,5 milhões de toneladas.
Consequência
Apesar da queda verificada na região Sul, o prognóstico da produção agrícola vem apresentado variações positivas, levando a crer que a safra de 2012 deverá superar o resultado de 2011. ATIVIDADE PESQUISA MENSAL DO COMÉRCIO (AGOSTO/2012) – IBGE
Fato
No mês de agosto, o volume de vendas do comércio varejista, com ajuste sazonal, frente ao mês anterior, cresceu 0,2%, e a receita nominal 1,0%. Nas demais comparações, sem ajustamento, as taxas para o volume de vendas foram de 10,1% sobre agosto de 2011, e 7,8% no acumulado dos últimos doze meses. A receita nominal obteve taxas de 13,7% com relação à igual mês de 2011, e 11,4% no acumulado em doze meses. No acumulado no ano, o volume de vendas atingiu variação de 9,0%, e a receita nominal, 12,0%.
No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de Construção, as variações para o volume de vendas foram: 2,7% em relação ao mês anterior, 15,7%, frente a agosto de 2011, 8,6% no acumulado no ano, e 6,8% nos últimos doze meses. Para a receita nominal, as variações foram: 3,1% frente ao mês anterior, e 16,1%, 9,7% e 8,5%, comparativamente a agosto de 2011, no acumulado no ano, e no acumulado em doze meses, respectivamente.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 9, novembro 2012 | 9
FONTE: IBGE – Índices de volume de vendas no comércio varejista por tipos de índice (2003 = 100)
Causa
Na série ajustada do comércio varejista, calculada com relação ao mês anterior, sete das dez atividades pesquisadas tiveram altas no volume de vendas: Veículos e motos, partes e peças, 7,7%, Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, 5,3%, Material de Construção, 3,4%, Móveis e eletrodomésticos, 2,5%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 2,3%, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 1,1%, e Combustíveis e lubrificantes, 0,8% As demais atividades apresentaram variações negativas conforme segue por ordem decrescente de magnitude nas taxas, Livros, jornais, revistas e papelaria, 0,2%, Tecidos, vestuário e calçados, 0,8%, e. Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 1,1%.
Comparativamente a agosto de 2011, todas as atividades do varejo registraram crescimento. Por ordem de importância no resultado global foram: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 8,5%, Móveis e eletrodomésticos, 16,6%, Combustíveis e lubrificantes, 10,1%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 10,4%, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 12,8%, Tecidos, vestuário e calçados, 8,3%, Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, 11,9%, e Livros, jornais, revistas e papelaria, 4,0%.
Consequência
O desempenho favorável do comércio varejista foi principalmente influenciado pelo crescimento da massa salarial e pela manutenção do crédito, além de outros impactos em setores específicos como a redução do IPI, e o Dia dos Pais. Para os próximos meses do ano a expectativa é de acomodação, com crescimento mais intenso, por motivos sazonais, nos últimos dois meses do ano. INFLAÇÃO IGP-10 (OUTUBRO/2012) – FGV
Fato
O IGP-10 registrou variação de 0,42% em outubro, diminuindo 0,63 p.p. com relação a setembro. No acumulado em doze meses a variação foi de 7,71%, e no ano o índice ficou em 7,05%.
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FONTE: FGV
Causa
No mês de outubro, dentre os componentes do IGP, o IPA, diminuiu 1,00 p.p., apresentando variação de 0,40%. Neste, o maior recuo na variação foi proveniente das Matérias-Primas Brutas, com variação negativa de 0,16%, 2,98 p.p. menor do que a variação de setembro, com destaque para soja, milho e aves. Os Bens Finais recuaram 0,26 p.p., com maior desaceleração no grupo alimentos in natura e os Bens Intermediários tiveram redução de 0,08 p.p., com variação de 0,67%, decorrente da desaceleração em materiais e componentes para a manufatura. O IPC teve avanço de 0,15 p.p., com o grupo Vestuário sendo o principal responsável pelo avanço no índice, neste grupo sobressaiu-se o item roupas. Os grupos Habitação, Comunicação, Saúde e Cuidados Pessoais, Despesas Diversas, Transportes e Alimentação, também registraram maiores variações nos de preços. O INCC teve aceleração de 0,07 p.p., com maior variação em Materiais, Equipamentos e Serviços, o custo da Mão de Obra não apresentou variação.
Consequência
Pelo segundo mês consecutivo o índice apresenta forte decréscimo na taxa de variação. A expectativa para as próximas apurações é de continuidade na acomodação, embora o grupo alimentos deva apresentar alguns sobressaltos influenciando o comportamento do IPC. INFLAÇÃO IGP-M (OUTUBRO/2012) – FGV
Fato
Em outubro, o IGP-M registrou variação de 0,02%, 0,95 p.p. inferior à variação do mês anterior, no ano o acumulado é de 7,12%, e em doze meses, 7,52%.
FONTE: FGV
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IGP-M
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Causa
Na passagem de setembro para outubro, o IPA registrou variação de negativos 0,20%, recuando 1,45 p.p. frente ao mês anterior. O principal responsável por esta redução o índice de Matérias-Primas Brutas, com decréscimo de 3,19 p.p. na taxa de variação, com desaceleração em soja, milho, e minério de ferro. O índice dos Bens Finais diminuiu 0,92 p.p., com destaque para alimentos processados e o dos Bens Intermediários recuaram 0,49 p.p., sendo o principal responsável pela a desaceleração, o subgrupo materiais e componentes para a manufatura. O IPC, com variação de 0,58% em outubro, acelerou-se 0,09 p.p., com o principal acréscimo em Habitação, dado a maior taxa de variação do item aluguel residencial. Outras seis classes de despesa que apresentaram acréscimo foram Comunicação, Vestuário, Saúde e Cuidados Pessoais, Transportes, Despesas Diversas e Educação, Leitura e Recreação. No INCC, houve aceleração de 0,03 p.p. chegando a 0,24%, puxado principalmente por Materiais, Equipamentos e Serviços que teve variação 0,07 p.p. maior no mês. A componente Mão de Obra apresentou variação de 0,01%, no mês anterior não havia apresentado variação.
Consequência
O IGP-M voltou a apresentar menor intensidade na variação do mês e para os próximos períodos, apesar da expectativa de retomada do crescimento econômico não é esperado aquecimento na inflação. INFLAÇÃO IGP-DI (SETEMBRO/2012) – FGV
Fato
O Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna – IGP-DI – registrou variação de 0,88% em setembro, diminuindo em 0,41 p.p. frente variação do mês anterior. Nos últimos doze meses, o índice acumula alta de 8,17%, e no ano 7,46%.
Causa
Na composição do IGP-DI, o IPA diminuiu 0,66 p.p., atingindo 1,11%, devendo-se esta queda as Matérias-Primas Brutas, 2,86 p.p. puxados por milho, café e soja Os Bens Finais avançaram 0,39 p.p., com destaque para o subgrupo alimentos processados, os Bens Intermediários, avançaram 0,17 p.p. com aceleração do subgrupo materiais e componentes para a manufatura. No IPC houve aumento de 0,10 p.p., decorrente da aceleração nos preços do grupo Vestuário, com aumento mais expressivo no item roupas. Também tiveram aceleração, Transportes, Alimentação, Comunicação, e Despesas Diversas. O INCC desacelerou-se 0,04 p.p.
FONTE: FGV
Consequência
O índice permanece elevado, mas perdeu aceleração, comprometendo de qualquer forma os valores acumulados. No IPA, o recuo em Matérias-Primas, aponta que para os próximos meses o IGP-DI pode apresentar arrefecimento.
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INFLAÇÃO IPCA (SETEMBRO/2012) – IBGE
Fato
O IPCA variou 0,57% em setembro, 0,16 p.p. acima da variação de agosto. O índice acumulado em doze meses é de 5,28%, acima do registrado nos doze meses imediatamente anteriores, 5,24%. No ano, o acumulado ficou em 3,77%, abaixo do acumulado no mesmo período do ano passado, 4,97%. Em Curitiba o índice diminuiu 0,29 p.p., registrando variação de 0,29% em setembro, 3,31% no ano e 4,62% em doze meses.
Causa
Os alimentos seguiram sendo o grupo com maior aumento, 1,26%, ficando 0,38 p.p. acima da variação do mês anterior. Este grupo impactou em 0,30 p.p. sendo responsável por 53% do IPCA de setembro. O item carnes foi o principal responsável pelo aumento. Por parte dos não alimentícios, destacam-se os aumentos nos grupos Habitação, Vestuário e Despesas Pessoais.
FONTE: IBGE
Consequência
O aumento ocorrido no mês foi decorrente do repasse dos preços dos grãos, principalmente soja e milho, para os demais alimentos como a carne. Para os próximos meses o fenômeno deve continuar se manifestando, não sendo esperados recuos. INFLAÇÃO IPCA-15 (OUTUBRO/2012) – IBGE
Fato
O IPCA-15 variou 0,65% em outubro, acelerando 0,17 p.p. com relação a setembro. Nos últimos doze meses, o acumulado é de 5,56%, e no ano, 4,49%. Em Curitiba, o índice foi de 0,38%, 0,09 p.p. abaixo do registrado em setembro e acumulando variação de 3,76% no ano e 4,65% em doze meses.
Causa
O grupo alimentação e bebidas, com variação de 1,56%, 0,48 p.p., acima do mês anterior foi o principal responsável pelo avanço, com impacto de 0,37 p.p. no índice. Neste grupo destacaram-se os aumentos nas carnes e arroz, mas outros alimentos também tiveram maior variação em outubro, como batata-inglesa, farinha de mandioca, cebola, feijão carioca, frango, óleo de soja e pão francês. Além dos alimentos, também habitação, saúde e cuidados pessoais, vestuário, transportes, comunicação e artigos de residência, tiveram aceleração no mês.
Consequência
O repasse para os preços de outros alimentos, da “inflação de grãos” ocorrida nos meses anteriores, principalmente as carnes, era esperado. Para os próximos meses a aceleração deverá perder a intensidade.
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IPCA acumulado em 12 meses IPCA variação mensal
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INFLAÇÃO CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL (SETEMBRO/2012) – IBGE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
Fato
O Índice Nacional da Construção Civil variou 0,25% em setembro, 0,54 p.p. abaixo da variação de agosto. Em doze meses, o acumulado é de 5,55%, e no ano, 4,64%. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 845,10, em agosto, para R$ 847,18 em setembro, sendo R$ 449,99 relativos aos materiais e R$ 397,19, à mão de obra. No Estado do Paraná, as variações foram de 0,41% no mês, 9,15% no ano e 9,93% em doze meses, e o custo médio atingiu R$ 896,75.
FONTE: IBGE e CAIXA
Causa
Na composição do índice, a parcela dos materiais variou 0,15%, 0,23p.p. abaixo do índice de agosto, e a componente mão de obra, recuou 0,91p.p., passando de 1,26% em agosto para 0,35% em setembro. Nos últimos doze meses, os acumulados foram: 1,41% para materiais e 10,66% para mão de obra, e no ano: 0,82% e 9,33%, para materiais e mão de obra, respectivamente. No mês as variações regionais foram 0,05% na Região Norte, 0,42% na Região Nordeste, 0,12% no Sudeste, 0,27% no Centro-Oeste, e 0,38% no Sul. Ainda na verificação regional, os custos foram os seguintes: Sudeste, R$ 880,67, Sul, R$ 863,77, Norte, R$ 852,88, Centro-Oeste, R$ 861,15 e Nordeste R$ 794,31.
Consequência
Os índices da construção civil continuam em patamares acomodados, não devendo ocorrer nos próximos meses elevação mais intensa. INFLAÇÃO IPP – ÍNDICES DE PREÇO AO PRODUTOR (SETEMBRO/2012) – IBGE
Fato
O IPP apresentou variação de 0,72% em setembro, ficando, portanto 0,20 p.p. superior à variação do mês anterior e 0,51 p.p. menor do que a do mesmo mês do ano anterior, 1,23%. No acumulado em doze meses a variação foi de 6,99%, e no ano 6,35%.
Causa
No mês, quinze das vinte e três atividades apresentaram variações positivas, as maiores variações foram em bebidas, outros produtos químicos, equipamentos de informática, produtos eletroeletrônicos e ópticos, e máquinas, aparelhos e materiais elétricos. No acumulado em doze meses, sobressaíram-se as variações positivas em alimentos, fumo, bebidas e papel e celulose.
Consequência
Apesar do aumento, comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, o índice de preços ao produtor segue perdendo vigor. Esse fato aponta que a aceleração dos preços puxada principalmente por commodities e por alimentos in natura esteja perdendo a intensidade conforme previsto pelo Bacen.
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jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 9, novembro 2012 | 14
OPERAÇÕES DE CRÉDITO NOTA À IMPRENSA (SETEMBRO/2012) – BACEN
Fato
O total das operações de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 2.237 bilhões em setembro. Com relação ao PIB, atingiu 51,3%, com expansões de 0,3 p.p. no mês e 4,1 p.p. em doze meses. A taxa média das operações de crédito referencial atingiu 29,9% a.a., menor nível registrado desde o início da série histórica, em junho de 2000, apresentando reduções de 0,2 p.p. mo mês, e 9,1 p.p. em doze meses, e a taxa de inadimplência da carteira de crédito manteve-se estável em 5,9%.
Causa
O estoque total do crédito em junho apresentou crescimento de 1,1% no mês e 15,8 % em doze meses. Os empréstimos contratados com recursos livres, que representam 63,6% do total, atingiram R$ 1.423 bilhões em setembro, crescendo 0,8% no mês e 13,9% em doze meses. O empréstimo realizado às pessoas físicas registrou estabilidade no mês e acréscimo de 12,8% em doze meses, chegando a R$ 703 bilhões. No segmento de pessoas jurídicas houve aumento de 1,6% no mês e 15,1% em doze meses, totalizando R$ 720 bilhões.
O crédito direcionado registrou expansão de 1,6% no mês e de 19,3% em doze meses, somando R$ 814 bilhões. No mês, os recursos do BNDES totalizaram R$ 446 bilhões aumentaram 0,8% no mês. Os recursos destinados ao setor rural e à habitação cresceram 3% e 2,5%, atingindo, R$ 113 bilhões e R$ 238 bilhões, respectivamente.
As taxas médias de juros diminuíram 0,2 p.p. no mês e 9,1 p.p., em doze meses. O custo médio dos empréstimos para pessoas físicas aumentou 0,2 p.p. em setembro, atingindo 35,8% a.a. e para as empresas, diminuiu 0,5 p.p. situando-se em 22,6% a.a. A taxa de inadimplência da carteira de crédito referencial permaneceu estável em 5,9%. Por segmento as taxas foram 7,9% para pessoas físicas e 4% para empresas.
Consequência
O crédito mantém sua tendência ascendente, embora em ritmo moderado o que deve prosseguir nos próximos meses. O crescimento na inadimplência, comparativamente a períodos anteriores, reflete a própria expansão do crédito, uma vez que provavelmente são incorporadas concessões de menor qualidade. SETOR EXTERNO NOTA À IMPRENSA (SETEMBRO/2012) – BACEN
Fato
Em setembro o Balanço de Pagamentos registrou superávit de US$ 84 milhões. As reservas internacionais aumentaram US$ 1,5 bilhões, totalizando US$ 378,7 bilhões e a dívida externa somou US$ 309,2 bilhões.
Causa
No que tange ao Balanço de Pagamentos, o saldo da conta de transações correntes foi negativo em US$ 2,6 bilhões, acumulando nos últimos doze meses, déficit de US$ 49,9 bilhões, equivalente a 2,15% do PIB, decorrente principalmente da conta de serviços, com déficit de US$ 3,5 bilhões. A conta capital e financeira registrou entrada líquida de US$ 2,5 bilhões. Destacaram-se no mês, os ingressos líquidos de investimentos estrangeiros diretos, US$ 4,4 bilhões. A movimentação das reservas, durante o mês de setembro foi consequência, principalmente, de receitas de remuneração das reservas e das variações de preços e de paridades. A dívida externa registrou elevação de US$ 6,3 bilhões, em relação ao montante apurado em junho, estando composta por US$ 37,2 bilhões, em curto prazo, e US$ 272,1 bilhões a médio e longo prazo.
Consequência
No que se refere ao equilíbrio no Balanço de Pagamentos, ao valor da Dívida e das Reservas, os indicadores externos da economia brasileira devem ser considerados estáveis, porém o excessivo déficit em transações correntes, causado principalmente pela balança de serviços, ainda é preocupante, embora tenha se reduzido frente ao mesmo período do ano anterior quando somou US$ 36,7 bilhões.
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POLÍTICA FISCAL NOTA À IMPRENSA (SETEMBRO/2012) – BACEN
Fato
Em setembro, o setor público não financeiro registrou superávit de R$ 1,6 bilhão, considerando o fluxo de doze meses o acumulado atingiu R$ 99,9 bilhões (2,30% do PIB). A dívida líquida do setor público alcançou R$ 1.522,8 bilhão (35,3% do PIB), mantendo-se estável como proporção do PIB em relação ao mês anterior. No ano, a relação Dívida/PIB registrou queda equivalente a 1,1 p.p. O montante dos juros apropriados atingiu R$ 13,8 bilhões no mês, e R$ 161,4 bilhões (4,96% do PIB) no ano. O resultado nominal registrou déficit de R$ 12,3 bilhões, e no acumulado em doze meses o déficit atingiu R$ 120,7 bilhões, 2,78% do PIB.
Causa
Na composição do superávit primário, o superávit do Governo Central atingiu R$ 931 milhões, e os governos regionais, R$ 1,1 bilhão, as empresas estatais tiveram déficit de R$ 484 milhões. Com relação aos juros apropriados em setembro, R$ 13,8 bilhões, houve redução de R$ 5,3 bilhões em relação ao total apropriado em agosto. No ano, os juros nominais chegaram a R$ 161,4 bilhões, 4,96% do PIB, reduzindo-se 0,85 p.p. do PIB em relação ao mesmo período de 2011. Com relação à Dívida Líquida do Setor Público como percentual do PIB, a queda no ano foi consequência, principalmente, do superávit primário, do efeito do crescimento do PIB corrente e da desvalorização cambial. Em sentido contrário, contribuíram os juros nominais apropriados.
Consequência
Para os próximos períodos, o a expectativa é de continuidade na geração do superávit primário e redução na relação Dívida/PIB, apesar do déficit nominal.
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Indicadores
EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO - 2012-2016
ANO TAXA DE CRESCIMENTO
DO PIB
TAXA DE JUROS
SELIC
TAXA DE CÂMBIO
R$/US$
TAXA DE INFLAÇÃO
IPCA
2012 1,56 8,47 1,95 5,44
2013 3,91 7,47 2,01 5,38
2014 3,98 8,73 1,97 5,32
2015 3,95 8,85 2,00 5,07
2016 3,91 8,70 2,05 4,99
FONTE: Banco Central do Brasil, GERIN. Com base nas expectativas de 01/11/2012.
INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO – AGO/2012
GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS
PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO
FOLHA DE NÚMERO DE
PAGAMENTO REAL HORAS PAGAS
Mensal Acumulado
Últimos
Mensal Acumulado
Últimos
Mensal Acumulado
Últimos
12 meses 12 meses 12 meses
Brasil 98,00 98,64 99,02 101,70 103,42 103,21 97,36 97,90 98,15
Região Norte e Centro-Oeste 98,54 99,84 100,70 97,82 105,37 104,81 97,35 98,75 99,24
Região Nordeste 96,63 97,84 98,49 101,61 105,32 104,84 96,52 98,05 98,89
Ceará 98,49 97,16 97,25 106,45 105,91 104,36 98,15 98,59 98,36
Pernambuco 94,31 99,43 101,11 100,59 106,62 108,75 94,88 99,20 101,70
Bahia 97,39 97,44 98,09 102,26 105,33 104,20 97,08 96,51 97,61
Região Sudeste 97,79 97,96 98,04 101,32 102,21 102,12 97,18 97,23 97,34
Minas Gerais 100,48 101,02 101,18 103,33 107,17 108,24 99,85 100,85 100,98
Espírito Santo 97,74 98,37 98,16 98,55 104,58 103,49 95,20 96,82 97,41
Rio de Janeiro 99,20 99,40 99,54 100,63 105,73 106,50 98,83 98,96 99,33
São Paulo 96,77 96,82 96,89 101,13 100,39 99,97 96,23 95,92 95,96
Região Sul 98,95 100,05 100,79 104,30 105,64 105,29 98,16 98,96 99,14
Paraná 101,46 102,84 103,83 105,77 109,45 110,13 100,73 101,61 101,05
Santa Catarina 98,33 98,52 98,74 103,48 103,66 102,82 97,99 97,93 97,87
Rio Grande do Sul 97,25 98,97 99,98 103,60 103,81 103,02 96,05 97,56 98,59
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br)
NOTAS: Número índice base = 100
Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior;
Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.
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EVOLUÇÃO DIÁRIA DO ÍNDICE BOVESPA (IBOVESPA) – OUT/2011– SET/2012
DIA JAN/12 FEV/12 MAR/12 ABR/12 MAI/12 JUN/12 JUL/12 AGO/12 SET/12 OUT/11 NOV/11 DEZ/11
1
64.567,18
66.809,80 53.402,90 56.291,93
2
57.829,27
64.593,10 6
7.781,60 6
5.216,25 6
2.423,56 54.692,79 55.520,40 57.885,85
3
59.264,87
65.217,37 6
4.284,26 6
2.104,15 55.780,32 57.255,22 57.281,45 50.791,53 58.196,30
4
59.364,95 6
3.528,65 6
0.820,93 53.416,75 56.076,82 56.233,90 50.686,34 58.669,92
5
58.546,08 6
6.964,03 6
3.691,18 52.481,44 56.379,06 56.863,91 51.013,85 58.910,48
6
58.600,37
65.223,72 6
5.114,15 54.156,04 55.394,05 58.344,61 58.321,24 52.290,37 59.536,16
7
65.917,02
66.016,76
61.220,43 57.725,66 51.243,62 59.198,77 58.662,83
8
65.831,16
66.908,39
60.365,48 54.429,85 58.950,98 59.026,13 57.455,02
9
59.082,88
65.530,49 6
6.703,96 6
2.923,21 5
9.786,12 58.797,13 57.549,74 58.236,46
10
59.805,96
63.997,86 6
1.738,28 5
9.702,05 53.705,82 59.280,93 58.404,10 53.273,11 57.321,81
11
59.962,40 6
1.293,14 5
9.445,21 54.001,45 53.569,14 59.422,55 53.838,47 58.546,97
12
59.920,78 6
6.384,76 6
3.058,00 55.049,03 53.420,87 59.921,80 57.346,86
13
59.146,58
65.691,53 6
8.394,33 6
2.105,60 55.650,51 54.330,51 59.122,74 61.958,12 54.601,07 57.494,85
14
65.038,53
68.257,22
57.539,61 55.351,67 58.082,92 62.105,47 55.030,45 58.258,23 56.646,87
15
65.368,49
67.749,49
56.237,97 56.104,69 58.189,28 56.331,15
16
59.956,46
66.141,70 6
7.684,13 6
1.954,55 5
5.887,57 53.401,80 59.445,79 58.559,99 56.096,93
17
60.645,90
66.203,50 6
2.698,87 5
4.038,20 53.909,47 59.082,37 61.805,98 53.911,33 56.988,90
18
61.722,86 6
3.010,48 5
4.513,16 56.195,21 54.583,13 61.804,33 55.031,93 56.731,34
19
61.926,69 6
7.730,31 6
2.618,41 57.195,49 55.346,65 61.651,83 54.966,13 55.298,33
20
62.312,13 6
7.295,56 6
2.494,08 57.166,55 54.194,79 59.283,09 61.687,97 54.009,98 56.864,85
21
66.860,05
56.590,24 55.505,17 58.917,73 61.320,07 55.255,23 56.284,59 56.653,37
22
66.092,77
65.828,19
55.038,75 55.439,50 59.380,76 55.878,44 57.347,87
23
62.386,24
65.819,62 6
5.812,95 6
1.539,38 5
4.619,48 53.033,96 58.511,55 54.972,08 57.701,07
24
62.486,22
65.942,73 6
1.971,14 5
4.063,00 52.638,63 58.425,76 61.909,99 56.891,97 55.279,88
25
61.750,38
54.463,16 53.805,38 52.607,54 60.501,10 56.285,99 54.894,49
26
62.953,06 6
6.684,59 6
2.198,06 53.836,57 54.002,72 60.478,05 57.143,79 57.669,48
27
62.904,20
65.241,49 6
6.037,35 6
1.691,21 53.108,93 56.553,12 58.111,46 60.239,79 59.270,13 58.005,20
28
65.958,78
65.079,34
55.212,69 52.652,25 58.406,40 59.175,86 59.513,13 56.017,35 56.533,76
29
65.811,73
64.871,99
54.633,06 54.354,63 57.369,19 55.299,76 56.754,08
30
62.770,01 6
4.510,97 6
1.820,26 5
3.797,91 57.240,92 57.256,43 56.874,98
31
63.072,31 5
4.490,41 56.097,05 57.061,45 58.338,39
Mínimo
57.829,27
63.997,86 6
4.510,97 6
1.293,14 5
3.797,91 52.481,44 52.607,54 55.520,40 56.233,90 50.686,34 54.894,49 55.298,33
Máximo 63.072,31
66.203,50
68.394,33
65.216,25
62.423,56 57.195,49 57.240,92 59.445,79 62.105,47 59.513,13 59.198,77 59.536,16
Médio 60.577,46 65.435,87
66.571,20
62.577,80
57.230,38 54.691,98 54.511,20 58.233,53 60.046,80 54.515,23 57.158,33 57.466,13
FONTE: Bovespa
NOTA: Índice Ibovespa é o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 2/1/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de uma aplicação hipotética. Supõe-se não ter sido efetuado nenhum investimento adicional desde então, considerando-se somente os ajustes efetuados em decorrência da distribuição de proventos pelas empresas emissoras (tais como reinversão de dividendos recebidos e do valor apurado com a venda de direitos de subscrição, e manutenção em carteira das ações recebidas em bonificação). Dessa forma, o índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes (IBOVESPA).
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INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO TIPO DE INDÚSTRIA – PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO – AGO/2012
INDÚSTRIA MENSAL ACUMULADO ÚLTIMOS
12 MESES
Indústria Geral 98,00 98,64 99,02
Indústrias Extrativas 102,66 103,99 103,85
Indústria de Transformação 97,88 98,50 98,90
Alimentos e Bebidas 103,59 103,79 103,59
Fumo 99,39 90,94 92,46
Têxtil 93,05 94,51 95,28
Vestuário 87,89 91,75 93,09
Calçados e Couro 93,90 93,67 93,01
Madeira 92,81 91,53 90,83
Papel e Gráfica 96,58 96,06 95,92
Coque, Refino de Petróleo, Comb. Nucleares e Álcool 95,94 99,06 99,60
Produtos Químicos 100,85 100,95 100,88
Borracha e Plástico 99,85 97,08 96,17
Minerais Não-Metálicos 100,33 99,48 98,83
Metalurgia Básica 95,54 96,20 97,31
Produtos de Metal - exclusive máquinas e equipamentos 98,64 95,64 96,34
Máquinas e Equips - excl. elétr., eletrôn., de precisão e de comun. 99,66 101,67 101,87
Máquinas e Aparelhos Elétr., Eletrôn. de Precisão e de Comunicações 96,95 100,24 102,02
Fabricação de Meios de Transporte 96,62 99,39 101,35
Fabricação de Outros Produtos da Indústria de Transformação 96,26 97,69 99,28
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado: compara os dados acumulados no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com os de igual período do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente
anteriores.
BRASIL - DESEMBOLSOS DO SISTEMA BNDES, SEGUNDO OS GÊNEROS INDUSTRIAIS - 2008-2010 (Em US$ milhões)
GÊNERO INDUSTRIAL 2008 2009 2010 VAR. (%)
2010/2009
Indústria de Transformação 19.017 31.615 44.419 40,5
Produtos Alimentícios 5.151 4.314 6.967 61,5
Bebidas 283 396 677 71,3
Produtos do Fumo 0 0 3 -
Produtos Têxtil 541 204 890 335,9
Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios 221 143 335 134,2
Couros, Calçados e Artefatos 380 137 412 201,5
Produtos de Madeira 271 186 302 63,0
Celulose, Papel e Produtos de Papel 477 1.675 925 -44,8
Impressão, Reprodução de Gravações 28 35 63 78,2
Refino Petróleo, Coque e Biocombustíves 1.638 12.157 16.736 37,7
Produtos Químicos 1.164 1.170 2.187 86,8
Produtos Farmaquímicos e Farmacêuticos 165 114 759 564,7
Produtos de Borracha e Material Plástico 489 545 1.065 95,2
Produtos Minerais Não-Metálicos 321 660 945 43,2
Metalúrgica 1.701 2.318 2.183 -5,8
Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos 271 436 635 45,6
Equipamentos de Informática, Produtos de Eletrônica e Ópticos 419 220 537 143,8
Máq. Aparelhos e Mat. Elétricos 488 637 659 3,4
Máquinas e Equipamentos 912 1.417 1.846 30,2
Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias 2.491 3.166 3.284 3,7
Outros Equipamentos de Transporte, exceto Veículos Automotores 1.391 1.502 2.527 68,2
Móveis 163 109 260 138,1
Produtos Diversos 36 57 182 219,7
Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos 15 14 37 167,7
FONTE: BNDES
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NÍVEL MÉDIO DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA E BALANÇA COMERCIAL POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA
DISCRIMINAÇÃO
Nível Médio de Utilização da Cap. Instalada (%) * Balança Comercial - (US$ Milhões Fob)
Média 2010
2010 2011 2010 Jan- Fev/2011 Jan-Fev/2010
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Exp. Imp. Saldo Exp. Imp. Saldo Exp. Imp. Saldo
Indústria de Transformação
84,8 82,1 83,1 83,5 84,5 84,6 85,1 85,0 85,4 85,9 86,4 86,1 85,3 83,1
83,7
107.770
157.848
(50.078)
17.180
25.806
(8.626)
14.030
19.895
(5.865)
Minerais Não-Metálicos
89,2
85,1 86,1 89,3 89,4 89,2 89,5 90,0 90,1 90,1 90,2 90,2 90,9 88,7
88,1
1.773
1.480
293
232
298
(66)
219
174
45
Metalúrgica
87,9 85,2 85,8 86,0 87,6 87,7 88,4 88,9 89,6 89,7 88,6 88,8 88,6 87,0
87,3
14.417
13.313
1.104
2.989
2.165
824
2.054
1.721
333
Mecânica
83,4 80,8 82,9 85,0 85,4 80,4 82,8 81,9 83,4 84,1 85,0 86,5 82,9 83,4
83,7
10.374
24.043
(13.669)
1.761
4.149
(2.388)
1.198
2.974
(1.776)
Mat. Elétr. e de Comunicação
81,5
76,8 80,1 81,9 82,2 83,3 82,2 82,5 82,3 82,9 83,6 81,6 78,3 78,1
81,2
2.707
23.274
(20.567)
394
3.662
(3.268)
357
3.062
(2.705)
Material de Transporte
89,0
87,3 88,3 89,6 89,7 89,4 88,9 88,1 89,4 90,1 88,0 89,1 89,6 87,4
88,5
5.591
6.005
(414)
466
1.089
(623)
490
695
(205)
Madeira ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
1.920
149
1.771
291
27
264
257
17
240
Mobiliário
76,6 75,4 74,9 76,6 75,4 73,2 71,9 76,8 77,9 79,4 79,4 79,5 78,9 78,1
75,7
883
726
157
117
136
(19)
111
83
28
Celulose e Papel
92,4 88,0 89,8 91,6 92,8 92,7 92,6 92,8 93,6 93,7 94,1 94,3 92,6 90,2
91,2
6.770
1.900
4.870
1.124
341
783
959
258
701
Borracha ... ... ... ... ... ... ... ...
... ... ... ... ... ...
2.105
3.200
(1.095)
367
558
(191)
301
414
(113)
Couros e Peles ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
1.866
476
1.390
323
96
227
251
61
190
Química
84,4 83,2 83,1 83,3 83,4 84,8 84,4 84,6 84,7 85,2 85,8 85,4 85,0 84,1
84,8
7.894
19.170
(11.276)
1.341
3.122
(1.781)
1.180
2.174
(994)
Farmacêutica e Veter.
74,3
68,5 74,3 71,9 75,2 76,5 78,4 77,7 75,6 73,6 73,8 71,9 73,6 64,3
66,2
1.276
6.093
(4.817)
191
865
(674)
144
885
(741)
Perfumaria, Sabões e Velas
... ... ... ... ... ... ... ...
... ... ... ... ... ...
1.026
1.094
(68)
159
208
(49)
144
137
7
Prod. Matérias Plásticas
88,1
83,9 85,6 87,5 88,4 88,3 88,2 87,8 88,1 89,0 90,2 90,3 89,7 83,8
84,5
3.237
6.521
(3.284)
562
1.116
(554)
451
896
(445)
Têxtil
87,4 85,4 85,1 87,5 87,6 87,2 87,6 89,3 87,6 88,6 89,2 87,6 86,0 81,8
86,7
1.070
3.801
(2.731)
240
720
(480)
213
500
(287)
Vestuário, Calç. e Art.Tec.
87,1
87,9 87,1 88,6 89,0 86,2 86,3 85,0 86,7 88,3 86,9 87,2 86,0 80,6
83,4
1.648
369
1.279
273
85
188
316
52
264
Produtos Alimentares
82,7
76,6 77,7 76,9 80,5 82,5 82,7 83,9 84,4 86,1 88,5 87,0 85,2 80,1
78,8
20.109
2.910
17.199
2.731
538
2.193
2.336
462
1.874
Bebidas/Álcool Carburante
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
106
439
(333)
15
55
(40)
16
44
(28)
Fumo Manufaturado
... ... ... ... ... ... ... ...
... ... ... ... ... ...
56
6
50
6
1
5
7
2
5
Indústrias Diversas
80,9 80,3 81,2 79,8 80,0 80,1 82,3 80,8 80,5 80,1 82,7 81,8 81,4 80,3
79,9
1.161
282
879
180
58
122
93
102
(9)
FONTE: FGV/SECEX (disponível em: www.mdic.gov.br)
NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
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PREÇO MÉDIO MENSAL E NOMINAL NO ATACADO EM REAIS (R$) DE PRODUTOS AGRÍCOLAS SELECIONADOS – DEZ/2000–SET/2012
PERÍODO SÃO PAULO PARANÁ
Arroz
(30 kg)
Feijão Preto
(30 kg)
Soja (em farelo),
( t)
Trigo (em grão)
(60 kg)
Milho
(60 kg)
Dez/2000 20,69 19,08 434,03 15,03 10,30
Dez/2001 28,00 49,95 496,42 17,80 11,78
Dez/2002 38,00 48,47 745,55 34,94 24,37
Dez/2003 52,36 43,16 756,77 28,58 17,73
Dez/2004 33,78 48,65 522,76 21,26 15,00
Dez/2005 30,00 60,01 513,04 21,96 14,26
Dez/2006 34,01 33,47 506,57 29,23 19,44
Dez/2007 43,67 72,29 682,33 34,35 28,69
Dez/2008 52,54 85,72 736,91 28,50 17,93
Dez/2009 48,34 44,14 740,11 27,50 17,66
Dez/2010 54,40 56,57 734,82 27,40 22,69
Jan/2011 53,20 54,49 754,04 27,02 23,81
Fev/2011 50,60 752,45 752,45 28,41 25,20
Mar/2011 48,00 58,60 676,02 29,03 25,72
Abr/2011 48,40 51,26 608,77 30,38 26,38
Mai/2011 49,13 50,34 595,12 29,80 26,36
Jun/2011 48,46 51,21 599,32 29,24 26,88
Jul/2011 49,80 49,73 607,00 29,85 27,19
Ago/2011 47,88 49,10 611,82 29,42 25,19
Set/2011 46,25 50,30 647,85 28,86 26,00
Out/2011 45,75 50,45 643,81 28,75 24,86
Nov/2011 43,64 50,35 629,40 27,45 24,80
Dez/2011 44,28 52,75 584,62 26,43 23,20
Jan/2012 44,98 63,35 617,22 26,99 26,02
Fev/2012 47,76 67,48 647,45 26,58 26,09
Mar/2012 48,50 64,86 694,79 27,75 25,69
Abr/2012 49,00 64,58 745,63 28,42 24,21
Mai/2012 49,84 65,89 835,97 28,94 23,67
Jun/2012 51,13 75,56 953,54 29,98 23,87
Jul/2012 50,63 74,61 1.192,59 31,03 26,58
Ago/2012 52,00 73,82 1.400,13 33,92 30,19
Set/2012 53,25 78,90 1.392,13 37,45 28,87
FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); CONAB; SEAB-PR
NOTA: Cotação para o arroz longo fino agulinha.
Sinal convencional utilizado:
... Dado não disponível.
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PREÇO MÉDIO DO ALUMÍNIO, SOJA E PETRÓLEO, BRASIL – 2000 A JUL/2012 (Em US$)
PERÍODO ALUMÍNIO
(US$ centavos por tonelada)
SOJA EM GRÃO
(por tonelada)
PÉTROLEO BRUTO
(por brent, barril)
2000 1.551,5 183,0 28,6
2001 1.446,7 168,8 24,5
2002 1.351,1 188,8 25,0
2003 1.432,8 233,3 28,9
2004 1.718,5 276,8 38,3
2005 1.900,5 223,2 54,6
2006 2.573,1 217,4 65,2
2007 2.382,8 423,0 90,9
2008 1.504,4 318,81 35,8
2009 1.669,18 378,50 61,78
Jan/2010 2.230,20 359,00 77,12
Fev/2010 2.053,30 345,00 74,72
Mar/2010 2.210,50 349,00 79,30
Abr/2010 2.314,30 358,00 84,14
Maio/2010 2.044,70 349,00 75,54
Jun/2010 1.929,40 349,00 74,73
Jul/2010 1.989,00 371,00 74,52
Ago/2010 2.110,40 379,00 75,88
Set/2010 2.171,20 390,00 76,11
Out/2010 2.342,20 427,00 81,72
Nov/2010 2.324,00 460,00 84,53
Dez/2010 2.356,70 484,00 90,07
Jan/2011 2.439,70 511,00 92,66
Fev/2011 2.515,30 512,00 97,73
Mar/2011 2.555,50 499,00 108,65
Abr/2011 2.667,40 501,00 116,31
Mai/2011 2.587,20 499,00 108,18
Jun/2011 2.557,80 500,00 105,85
Jul/2011 2.525,40 502,00 107,88
Ago/2011 2.381,00 501,00 100,46
Set/2011 2.293,50 491,00 100,83
Out/2011 2.180,60 446,00 99,92
Nov/2011 2.080,00 429,00 105,36
Dez/2011 2.024,40 420,00 103,43
Jan/2012 2.151,50 442,00 106,97
Fev/2012 2.208,00 462,00 112,73
Mar/2012 2.184,20 496,00 117,80
Abr/2012 2.048,50 529,00 113,75
Mai/2012 2.002,50 521,00 104,16
Jun/2012 1.885,50 522,00 90,73
Jul/2012 1.876,30 609,00 96,75
FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); Fundo Monetário Internacional (FMI)
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INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO NACIONAL E INTERNACIONAL
DATA
BRASIL EUA
Fundo de Investimento
Financeiro – FIF
(PL mensal, R$ milhões)(1)
Valor das empresas
listadas no Ibovespa
(R$ bilhões)(3)
Índice Ibovespa
fechamento
mensal
(pontos) (2)
Emissão Primária
de Debêntures
(R$ milhões)
Dow Jones – NYSE
fechamento
(pontos) (3)
Nasdaq
fechamento
(pontos) (4)
1995 63.268 - 42.990 6.884 5.117 1.052
1996 109.100 147 70.399 8.398 6.448 1.291
1997 112.111 205 10.196 7.518 7.908 1.570
1998 134.808 119 6.784 9.658 9.181 2.193
1999 198.663 277 17.091 6.677 11.497 4.069
2000 271.538 300 15.259 8.748 10.787 2.471
2001 320.604 294 13.509 15.162 10.022 1.950
2002 321.605 294 11.268 13.391 8.342 1.336
2003 466.793 494 22.236 5.283 10.410 2.007
2004 541.965 642 26.196 9.614 10.783 2.175
2005 653.714 841 33.455 41.538 10.718 2.205
2006 794.875 1.181 44.473 69.463 12.463 2.415
2007 912.869 1.765 63.886 46.535 13.265 2.652
2008 917.297 1.088 37.550 37.458 8.776 1.577
Jan/2009 927.196 1.121 39.300 610 8.001 1.476
Fev/2009 939.198 1.116 38.183 0 7.063 1.378
Mar/2009 949.924 1.178 40.926 0 7.609 1.529
Abr/2009 963.744 1.308 47.290 3.600 8.168 1.717
Maio/2009 975.756 1.440 53.197 0 8.500 1.774
Jun/2009 980.245 1.381 51.465 312 8.447 1.835
Jul/2009 1.006.823 1.429 54.765 2.728 9.172 1.979
Ago/2009 1.026.501 1.461 56.488 0 9.496 2.009
Set/2009 1.049.954 1.581 61.517 100 9.712 2.122
Out/2009 1.062.805 1.584 63.720 1.010 9.713 2.049
Nov/2009 1.072.345 1.708 67.044 0 10.310 2.138
Dez/2009 1.086.267 1.740 68.588 2.720 10.428 2.269
Jan/2010 1.100.463 1.733 65.402 915 10.067 2.147
Fev/2010 1.114.809 1.738 66.503 0 10.325 2.238
Mar/2010 1.134.363 1.815 70.317 3.216 10.857 2.398
Abr/2010 1.147.753 1.748 67.529 6.138 11.009 2.461
Maio/2010 1.156.564 1.665 63.046 0 10.068 2.247 Jun/2010 1.171.362 1.600 60.936 0 9.774 2.109 Jul/2010 1.183.868 1.776 67.515 3.041 10.466 2.255 Ago/2010 1.197.778 1.715 65.145 0 10.015 2.114 Set/2010 1.237.295 2.037 69.429 0 10.788 2.369 Out/2010 1.265.504 2.071 70.673 300 11.119 2.507 Nov/2010 1.278.228 2.000 67.705 0 11.043 2.505 Dez/2010 1.286.654 2.071 69.304 2.025 11.578 2.653 Jan/2011 1.306.523 2.005 66.574 0 11.892 2.700 Fev/2011 1.329.588 2.075 67.383 200 12.226 2.782 Mar/2011 1.360.175 2.086 68.586 950 12.320 2.781 Abr/2011 1.375.621 2.010 66.132 810 12.811 2.874 Mai/2011 1.386.367 1.949 64.620 0 12.570 2.835 Jun/2011 1.396.879 1.927 62.403 0 12.414 2.774 Jul/2011 1.410.899 1.819 58.823 500 12.143 2.756 Ago/2011 1.439.972 1.753 56.495 0 11.614 2.579 Set/2011 1.461.453 1.688 52.324 0 10.913 2.415 Out/2011 1.474.985 1.821 58.338 500 11.955 2.684 Nov/2011 1.502.119 1.807 56.874 0 12.046 2.620 Dez/2011 1.501.728 1.834 56.754 220 12.218 2.605 Jan/2012 1.542.347 1.979 63.072 20.000 12.633 2.814 Fev/2012 1.568.573 2.055 65.811 405 12.952 2.967 Mar/2012 1.621.833 2.050 64.510 3.350 13.212 3.092 Abr/2012 1.646.160 1.970 61.820 3.250 13.213 3.046 Mai/2012 1.656.235 1.793 54.490 0 12.393 2.827 Jun/2012 1.672.151 1.796 54.354 0 12.880 2.935 Jul/2012 1.695.397 1.842 56.097 6.300 13.009 2.940 Ago/2012 1.720.216 1.829 57.061 0 13.091 3.067 Set/2012 1.731.276 1.867 59.175 316 13.437 3.116
FONTES: (1) Banco Central do Brasil, (2) Bovespa (Índice de Fechamento do último dia útil do mês), (3) Dow Jones, (4) Nasdaq
NOTA: Para os anos de 1995 a 2008, os valores referem-se ao mês de dezembro, exceto para emissão de debênture que é o total do ano.
Sinal convencional utilizado:
... Dado não disponível.
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VOLUME E PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES - 10 PRINCIPAIS PAÍSES E BRASIL - NO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS – 2009 (Em bilhões de dólares e percentual)
RANKING EXPORTADORES VALOR PARTICIPAÇÃO RANKING IMPORTADORES VALOR PARTICIPAÇÃO
1 China 1.202 9,6 1 Estados Unidos 1.605 12,7
2 Alemanha 1.126 9,0 2 China 1.006 7,9
3 Estados Unidos 1.056 8,5 3 Alemanha 938 7,4
4 Japão 581 4,6 4 França 560 4,4
5 Holanda 498 4,0 5 Japão 552 4,4
6 França 485 3,9 6 Reino Unido 482 3,8
7 Itália 406 3,2 7 Holanda 445 3,5
8 Bélgica 370 3,0 8 Itália 413 3,3
9 Coréia do Sul 364 2,9 9 Hong Kong, China 352 2,8
10 Reino Unido 352 2,8 10 Bélgica 352 2,8
24 Brasil 153 1,2 26 Brasil 134 1,1
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 (Em bilhões de dólares e percentual)
REGIÃO 1948 1953 1963 1973 1983 1993 2003 2009
Valor (Bilhões de dólares)
Mundo 59 84 157 579 1.838 3.676 7.376 12.178
Participação (%)
Mundo 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
América do Norte 28,1 24,8 19,9 17,3 16,8 18,0 15,8 13,2
Estados Unidos 21,7 18,8 14,9 12,3 11,2 12,6 9,8 8,7
México 0,9 0,7 0,6 0,4 1,4 1,4 2,2 1,9
América do Sul e Central 11,3 9,7 6,4 4,3 4,4 3,0 3,0 3,8
Brasil 2,0 1,8 0,9 1,1 1,2 1,0 1,0 1,3
Argentina 2,8 1,3 0,9 0,6 0,4 0,4 0,4 0,5
Europa 35,1 39,4 47,8 50,9 43,5 45,4 45,9 41,2
Comunidade dos Estados Independentes (CEI) - - - - - 1,5 2,6 3,7
África 7,3 6,5 5,7 4,8 4,5 2,5 2,4 3,2
Oriente Médio 2,0 2,7 3,2 4,1 6,8 3,5 4,1 5,7
Ásia 14,0 13,4 12,5 14,9 19,1 26,1 26,2 29,4
China 0,9 1,2 1,3 1,0 1,2 2,5 5,9 9,9
Japão 0,4 1,5 3,5 6,4 8,0 9,9 6,4 4,8
Índia 2,2 1,3 1,0 0,5 0,5 0,6 0,8 1,3
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
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IMPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 (Em bilhões de dólares e percentual)
REGIÃO 1948 1953 1963 1973 1983 1993 2003 2009
Valor (Bilhões de dólares)
Mundo 62 85 164 595 1.882 3.786 7.689 12.421
Participação (%)
Mundo 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,00
América do Norte 18,5 20,5 16,1 17,2 18,5 21,4 22,4 17,5
Estados Unidos 13,0 13,9 11,4 12,3 14,3 15,9 16,9 12,9
México 1,0 0,9 0,8 0,6 0,7 1,8 2,3 1,9
América do Sul e Central 10,4 8,3 6,0 4,4 3,8 3,3 2,5 3,6
Brasil 1,8 1,6 0,9 1,2 0,9 0,7 0,7 1,1
Argentina 2,5 0,9 0,6 0,4 0,2 0,4 0,2 0,3
Europa 45,3 43,7 52,0 53,3 44,2 44,6 45,0 41,6
Comunidade dos Estados Independentes (CEI) - - - - - 1,2 1,7 2,7
África 8,0 7,0 5,2 3,9 4,6 2,6 2,1 3,3
Oriente Médio 1,7 2,0 2,2 2,6 6,2 3,3 2,7 4,0
Ásia 13,9 15,1 14,1 14,9 18,5 23,7 23,5 27,4
China 0,6 1,6 0,9 0,9 1,1 2,7 5,4 8,1
Japão 1,1 2,8 4,1 6,5 6,7 6,4 5,0 4,4
Índia 2,3 1,4 1,5 0,5 0,7 0,6 0,9 2,0
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
CRESCIMENTO DO VOLUME DE EXPORTAÇÕES E PRODUÇÃO DE BENS – 2000-2009 (Em % ao ano)
2000-09 2007 2008 2009
Exportações mundiais de bens 3,0 6,5 2,0 -12,0
Produtos agrícolas 3,0 5,5 2,0 -3,0
Combustíveis e produtos das indústria extrativas 2,0 3,5 0,5 -4,5
Produtos industrializados 3,5 8,0 2,5 -15,5
Produção mundial de bens 1,5 0,5 1,0 -5,0
Agricultura 2,0 2,5 3,5 0,5
Indústria extrativa 1,0 0,0 1,0 -2,0
Produtos industrializados 1,0 0,0 1,0 -7,0
PIB mundial 2,0 3,5 1,5 -2,5
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
CRESCIMENTO DO VOLUME DO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS POR REGIÕES SELECIONADAS – 2000-2009 (Em % ao ano)
REGIÃO EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES
2000-09 2008 2009 2000-09 2008 2009
Mundo 3 2 -12 3 2 -13
América do Norte 1 2 -15 1 -3 -17
América do Sul e Central 4 1 -8 6 13 -17
Europa 2 0 -15 1 -1 -15
União Europeia (27) 2 0 -15 1 -1 -15
Comunidade dos Estados Independentes (CEI) 6 2 -5 11 17 -26
Ásia 8 6 -11 6 5 -8
China 17 9 -11 15 4 3
Índia 12 15 -3 13 18 -3
Japão 2 3 -25 1 -1 -13
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
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COMÉRCIO INTRARREGIONAL E INTER-REGIONAL DE BENS – 2009 (Em bilhões de dólares e percentual)
ORIGEM
DESTINO
América
do Norte
América do
Sul e Central Europa CEI África Oriente Médio Ásia Mundo
Valor (Bilhões de dólares)
Mundo 2.026 437 5.105 311 391 510 3.197 12.178
América do Norte 769 128 292 9 28 49 324 1.602
América do Sul e Central 115 120 90 6 13 11 96 459
Europa 366 75 3.620 147 162 154 426 5.016
Comunidade dos Estados Independentes (CEI) 23 5 239 87 7 14 63 452
África 66 9 149 1 45 12 85 384
Oriente Médio 60 5 76 4 34 107 357 690
Ásia 627 95 641 57 102 163 1.846 3.575
Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações totais de bens de cada região (%)
Mundo 16,6 3,6 41,9 2,6 3,2 4,2 26,3 100,0
América do Norte 48,0 8,0 18,2 0,6 1,8 3,1 20,2 100,0
América do Sul e Central 25,0 26,1 19,6 1,3 2,8 2,5 20,8 100,0
Europa 7,3 1,5 72,2 2,9 3,2 3,1 8,5 100,0
Comunidade de Estados Independentes (CEI) 5,2 1,1 52,9 19,2 1,6 3,2 13,9 100,0
África 17,1 2,4 38,8 0,3 11,7 3,0 22,2 100,0
Oriente Médio 8,7 0,7 11,0 0,5 4,9 15,5 51,8 100,0
Ásia 17,5 2,7 17,9 1,6 2,8 4,6 51,6 100,0
Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações mundiais de bens (%)
Mundo 16,6 3,6 41,9 2,6 3,2 4,2 26,3 100,0
América do Norte 6,3 1,1 2,4 0,1 0,2 0,4 2,7 13,2
América do Sul e Central 0,9 1,0 0,7 0,0 0,1 0,1 0,8 3,8
Europa 3,0 0,6 29,7 1,2 1,3 1,3 3,5 41,2
Comunidade de Estados Independentes (CEI) 0,2 0,0 2,0 0,7 0,1 0,1 0,5 3,7
África 0,5 0,1 1,2 0,0 0,4 0,1 0,7 3,2
Oriente Médio 0,5 0,0 0,6 0,0 0,3 0,9 2,9 5,7
Ásia 5,2 0,8 5,3 0,5 0,8 1,3 15,2 29,4
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
BALANÇA COMERCIAL DO PARANÁ - 1996-2012 (Em US$ 1.000 FOB - ACUMULADO - e variação % anual)
ANO EXPORTAÇÃO (X) IMPORTAÇÃO (M) SALDO (X-M)
VALOR Valor Var. % Valor Var. %
1996 4.245.905 47 2.434.733 2 1.811.172
1997 4.853.587 14 3.306.968 36 1.546.619
1998 4.227.995 (13) 4.057.589 23 170.406
1999 3.932.659 (7) 3.699.490 (9) 233.169
2000 4.394.162 12 4.686.229 27 -292.067
2001 5.320.211 21 4.928.952 5 391.259
2002 5.703.081 7 3.333.392 (32) 2.369.689
2003 7.157.853 26 3.486.051 5 3.671.802
2004 9.405.026 31 4.026.146 15 5.378.879
2005 10.033.533 7 4.527.237 12 5.506.296
2006 10.016.338 (0) 5.977.971 32 4.038.367
2007 12.352.857 23 9.017.988 51 3.334.870
2008 15.247.252 23 14.570.222 62 677.030
2009 11.222.827 (26) 9.620.837 (34) 1.601.990
2010 14.176.010 26 13.956.180 45 219.831
2011 17.394.228 22,70 18.766.895 34,46 -1.372.667
Set/2012 13.350.421 1,24 14.403.176 5,32 -1.052.755
FONTE: MDIC/SECEX
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BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL - 1996-2012 (Em US$ 1.000 FOB – ACUMULADO - e variação % anual)
ANO EXPORTAÇÃO (X) IMPORTAÇÃO (M) SALDO (X-M)
Valor Var. % Valor Var. % Valor Var. %
1996 47.746.728 ... 53.345.767 ... -5.599.039 ...
1997 52.982.726 10,97 59.747.227 12,00 -6.764.501 20,82
1998 51.139.862 (3,48) 57.763.476 (3,32) -6.623.614 (2,08)
1999 48.012.790 (6,11) 49.301.558 (14,65) -1.288.768 (80,54)
2000 55.118.920 14,80 55.850.663 13,28 -731.743 (43,22)
2001 58.286.593 5,75 55.601.758 (0,45) 2.684.835 (466,91)
2002 60.438.653 3,69 47.242.654 (15,03) 13.195.999 391,50
2003 73.203.222 21,12 48.325.567 2,29 24.877.655 88,52
2004 96.677.497 32,07 62.835.616 30,03 33.841.882 36,03
2005 118.529.184 22,60 73.600.376 17,13 44.928.809 32,76
2006 137.807.470 16,26 91.350.841 24,12 46.456.629 3,40
2007 160.649.073 16,58 120.617.446 32,04 40.031.627 (13,83)
2008 197.942.443 23,21 172.984.768 43,42 24.957.675 (37,66)
2009 152.994.743 (22,71) 127.715.293 (26,17) 25.279.450 1,29
2010 201.915.285 31,98 181.722.623 42,28 20.192.662 (20,12)
2011 256.039.575 26,81 226.245.113 24,47 29.794.462 ...
Set/2012 180.596.221 -4,95 164.871.790 -1,24 15.724.431 ...
FONTE: MDIC/SECEX
Sinal convencional utilizado:
... Dado não disponível.
CUSTO MENSAL DE PRODUÇÃO NOMINAL DE FRANGO DE CORTE NO PARANÁ POR TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO – JAN-DEZ/2009
TECNOLOGIA/MÊS
CLIMATIZADO - 15.000 AVES POR LOTE AUTOMÁTICO - 14.000 AVES POR LOTE MANUAL - 12.500 AVES POR LOTE PREÇO DO
FRANGO VIVO
R$/KG R$/kg R$/Frango R$/kg R$/Frango R$/kg R$/Frango
Janeiro 1,74 4,34 1,70 4,24 1,74 4,34 1,65
Fevereiro 1,72 4,31 1,69 4,21 1,73 4,31 1,72
Março 1,63 4,07 1,59 3,98 1,63 4,08 1,69
Abril 1,62 4,04 1,58 3,95 1,62 4,05 1,66
Maio 1,66 4,16 1,63 4,07 1,67 4,17 1,61
Junho 1,61 4,02 1,57 3,94 1,61 4,03 1,73
Julho 1,62 4,06 1,59 3,98 1,63 4,06 1,71
Agosto 1,62 4,04 1,59 3,98 1,63 4,05 1,62
Setembro 1,60 3,99 1,56 3,90 1,60 3,99 1,61
Outubro 1,55 3,87 1,51 3,78 1,55 3,88 1,57
Novembro 1,55 3,87 1,51 3,79 1,55 3,88 1,59
Dezembro 1,54 3,86 1,51 3,78 1,55 3,87 1,59
FONTE: CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento; EMBRAPA SUÍNOS E AVES (www.conab.gov.br)
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OFERTA E DEMANDA DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS - SAFRAS 2005/2006 - 2010/2011 (Mil toneladas)
CULTURA SAFRA ESTOQUE INICIAL PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO SUPRIMENTO CONSUMO EXPORTAÇÃO ESTOQUE FINAL
Algodão em Pluma
2005/06 524,4 1.037,8 81,6 1.643,8 983,4 304,5 355,9
2006/07 355,9 1.524,0 96,8 1.976,7 990,0 419,4 567,3
2007/08 567,3 1.602,2 33,7 2.203,2 1.009,2 532,9 661,1
2008/09 661,1 1.213,7 14,5 1.889,3 983,6 504,9 400,8
2009/10 400,8 1.194,1 70,0 1.664,9 1.014,9 450,0 200,0
2010/11 200,0 1.694,0 200,0 2.094,0 1.058,5 460,0 575,5
Arroz em Casca
2005/06 3.532,1 11.971,7 827,8 16.331,6 13.000,0 452,3 2.879,3
2006/07 2.879,3 11.315,9 1.069,6 15.264,8 12.930,0 313,1 2.021,7
2007/08 2.021,7 12.059,6 589,9 14.671,2 12.800,0 789,9 1.081,3
2008/09 1.081,3 12.602,6 908,0 14.591,9 12.500,0 894,4 1.197,5
2009/10 1.197,5 11.260,3 1.100,0 13.557,8 12.200,0 400,0 957,8
2010/11 957,8 12.237,4 800,0 13.995,2 12.200,0 600,0 1.195,2
Feijão em Cores
2005/06 92,9 3.471,2 69,8 3.633,9 3.450,0 7,7 176,2
2006/07 176,2 3.339,7 96,0 3.611,9 3.500,0 30,5 81,4
2007/08 81,4 3.520,9 209,7 3.812,0 3.630,0 2,0 180,0
2008/09 180,0 3.502,7 110,0 3.792,7 3.500,0 25,0 267,7
2009/10 267,7 3.265,1 80,0 3.612,8 3.400,0 4,0 208,8
2010/11 208,8 3.465,8 100,0 3.774,6 3.500,0 4,0 270,6
Milho
2005/06 3.135,4 42.514,9 956,0 46,606,3 39.829,7 3.938,0 2.838,6
2006/07 2.838,6 51.369,9 1.095,5 55.304,0 41.829,8 10.933,5 2.540,7
2007/08 2.540,7 58.652,3 808,0 62.001,0 44.288,2 6.400,0 11.312,8
2008/09 11.312,8 51.003,8 1.132,9 63.449,5 44.279,1 7.765,4 11.405,0
2009/10 11.405,0 56.048,6 300,0 67.753,6 45.821,0 9.500,0 12.432,6
2010/11 12.432,6 52.276,8 400,0 65.128,9 46.500,0 8.000,0 10.628,9
Soja em Grãos
2005/06 2.734,7 55.027,1 48,8 57.810,6 30.383,0 24.957,9 2.469,7
2006/07 2.469,7 58.391,8 97,9 60.959,4 33.550,0 23.733,8 3.675,6
2007/08 3.675,6 60.017,7 96,3 63.789,6 34,750,0 24.499,5 4.540,1
2008/09 4.540,1 57.161,6 100,0 61.801,7 32.564,0 28.562,7 675,0
2009/10 675,0 68.688,2 200,0 69.563,2 36.800,0 29.900,0 2.863,2
2010/11 2.863,2 68.345,3 100,0 71.308,5 37.090,0 31.300,0 2.918,5
Farelo de Soja
2005/06 1.824,6 21.918,0 152,4 23.895,0 9.780,0 12.332,4 1.782,6
2006/07 1.782,6 23.947,0 101,2 25.830,8 11.050,0 12.474,2 2.306,6
2007/08 2.306,0 24.717,0 117,3 27.140,9 11.800,0 12.287,9 3.053,0
2008/09 3.053,0 23.187,8 100,0 26.340,8 12.000,0 12.253,0 2.087,8
2009/10 2.087,8 25.949,9 100,0 28.137,7 12.200,0 13.400,0 2.537,7
2010/11 2.537,7 26.018,3 100,0 28.656,0 12.700,0 13.400,0 2.556,0
Óleo de Soja
2005/06 279,0 5.479,5 25,4 5.783,9 3.150,0 2.419,4 214,5
2006/07 214,5 5.909,0 44,1 6.167,6 3.550,0 2.342,5 275,1
2007/08 275,1 6.259,5 27,4 6.562,0 4.000,0 2.315,8 246,2
2008/09 246,2 5.872,2 30,0 6.133,4 4.250,0 1.593,6 289,8
2009/10 289,8 6.571,5 50,0 6.911,3 4.980,0 1.580,0 351,3
2010/11 351,3 6.589,1 50,0 6.990,4 5.200,0 1.380,0 410,4
Trigo
2005/06 2.370,4 4.873,1 5.844,2 13.087,7 10.231,0 784,9 2.071,8
2006/07 2.071,8 2.233,7 7,164,1 11.469,6 9.600,0 19,7 1.849,9
2007/08 1.849,9 4.097,1 5.926,4 11.873,4 9.618,0 746,7 1.508,7
2008/09 1.508,7 5.884,0 5.676,4 13.069,1 9.863,0 351,4 2.854,7
2009/10 2.854,7 5.026,2 5.922,2 13.803,1 10.214,2 1.170,4 2.418,5
2010/11 2.418,5 5.601,8 5.500,0 13.520,3 10.451,4 700,0 2.368,9
FONTE: CONAB – Levantamento: Nov/2010 (disponível em: www.conab.gov.br)
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PRODUÇÃO, ÁREA COLHIDA E RENDIMENTO MÉDIDO DA SOJA - BRASIL E MAIORES ESTADOS PRODUTORES - 1990-2009 (Mil toneladas e mil hectares)
ANO
BRASIL MAIORES ESTADOS PRODUTORES
Produção Área Colhida Rendimento Médio
(kg/ha)
Mato Grosso Paraná Goiás Mato Grosso do Sul Minas Gerais
Produção Área Colhida Produção Área Colhida Produção Área Colhida Produção Área colhida Produção Área colhida
1989/1990 20.101 11.551 1.740,16 2.901 1.503 4.572 2.286 1.411 941 1.934 1.209 875 583
1990/1991 15.395 9.743 1.580,00 2.607 1.100 3.617 1.966 1.659 790 2.300 1.013 963 472
1991/1992 19.419 9.582 2.027,00 3.485 1.452 3.415 1.798 1.804 820 1.929 970 1.003 456
1992/1993 23.042 10.717 2.150,00 4.198 1.713 4.720 2.000 1.968 984 2.229 1.067 1.159 552
1993/1994 25.059 11.502 2.179,00 4.970 1.996 5.328 2.110 2.387 1.090 2.440 1.109 1.234 600
1994/1995 25.934 11.679 2.221,00 5.440 2.295 5.535 2.121 2.133 1.123 2.426 1.098 1.188 600
1995/1996 23.190 10.663 2.175,00 4.687 1.905 6.241 2.312 2.046 909 2.046 845 1.040 528
1996/1997 26.160 11.381 2.299,00 5.721 2.096 6.566 2.496 2.478 991 2.156 862 1.176 523
1997/1998 31.370 13.158 2.384,00 7.150 2.600 7.191 2.820 3.372 1.338 2.282 1.087 1.383 601
1998/1999 30.765 12.995 2.367,00 7.134 2.548 7.723 2.769 3.418 1.325 2.740 1.054 1.336 577
1999/2000 32.890 13.623 2.414,00 8.801 2.905 7.130 2.833 4.073 1.455 2.501 1.107 1.397 594
2000/2001 38.432 13.970 2.751,00 9.641 3.120 8.623 2.818 4.158 1.540 3.130 1.065 1.496 642
2001/2002 42.230 16.386 2.577,00 11.733 3.853 9.502 3.291 5.420 1.902 3.279 1.192 1.949 719
2002/2003 52.018 18.475 2.816,00 12.949 4.420 10.971 3.638 6.360 2.171 4.104 1.415 2.333 874
2003/2004 49.793 21.376 2.329,00 15.009 5.241 10.037 3.936 6.147 2.572 3.325 1.797 2.659 1.066
2004/2005 52.305 23.301 2.245,00 17.937 6.105 9.707 4.148 6.985 2.662 3.863 2.031 3.022 1.119
2005/2006 55.027 22.749 2.419,00 16.700 6.197 9.646 3.983 6.534 2.542 4.445 1.950 2.483 1.061
2006/2007 58.392 20.687 2.822,66 15.359 5.125 11.916 3.979 6.114 2.191 4.881 1.737 2.568 930
2007/2008 60.018 21.313 2.816,00 17.848 5.675 11.896 3.977 6.544 2.180 4.569 1.731 2.537 870
2008/2009(1) 57.166 21.743 2.629,00 17.963 5.828 9.510 4.069 6.836 2.307 4.180 1.716 2.751 929
2009/2010(2) 68.688 23.468 2.927,00 18.767 6.225 14.079 4.485 7.343 2.550 5.308 1.712 2.872 1.019
FONTE: CONAB
(1) Preliminar.(2) Estimativas
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TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB REAL PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009
PAÍSES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Mundo 3,8 4,8 2,2 2,6 3,4 4,8 4,4 4,9 4,8 2,5 -2,2
Alemanha 2,0 3,5 1,4 0,0 -0,2 0,7 0,9 3,4 2,6 1,0 -4,9
Argentina -3,4 -0,8 -4,4 -10,9 8,8 9,0 9,2 8,5 8,7 7,0 0,7
Bolívia 0,4 2,5 1,7 2,5 2,7 4,2 4,4 4,8 4,6 6,1 ...
Brasil 0,3 4,3 1,3 2,7 1,2 5,7 3,2 4,0 6,1 5,1 -0,2
Canadá 5,5 5,2 1,8 2,9 1,9 3,1 3,0 2,8 2,2 0,5 -2,5
Chile -0,8 4,5 3,4 2,2 3,9 6,0 5,6 4,6 4,6 3,7 -1,5
Colômbia -4,2 2,9 2,2 2,5 4,6 4,7 5,7 6,9 7,5 2,5 0,3
Coréia do Sul 10,7 8,8 4,0 7,2 2,8 4,6 4,0 5,2 5,1 2,3 0,2
Equador -6,3 2,8 5,3 4,2 3,6 8,0 6,0 3,9 2,5 6,5 ...
Estados Unidos 4,8 4,1 1,1 1,8 2,5 3,6 3,1 2,7 2,1 0,4 -2,4
França 4,8 4,1 1,8 1,1 1,1 2,3 2,0 2,4 2,3 0,1 -2,5
Indonésia 0,8 4,9 3,6 4,5 4,8 5,0 5,7 5,5 6,3 6,0 4,5
Itália 1,9 3,9 1,7 0,5 0,1 1,4 0,8 2,1 1,4 -1,3 -5,1
Japão 0,0 2,8 9,2 0,3 1,5 2,7 1,9 2,0 2,3 -1,2 -5,3
México 3,8 6,6 0,0 0,8 1,4 4,0 3,3 5,0 3,4 1,3 -6,5
Paraguai -1,5 -3,3 2,1 0,0 3,8 4,1 2,9 4,3 6,8 5,8 -3,8
Peru 0,9 2,9 0,2 4,9 4,0 5,6 6,4 8,0 8,7 9,8 0,9
Reino Unido 3,5 3,9 2,5 2,1 2,8 3,0 2,2 2,9 2,6 0,5 -4,9
Tailândia 4,4 4,8 2,2 5,3 7,0 6,2 4,5 5,6 4,9 2,5 -2,2
Uruguai -2,8 -1,4 -3,4 -11,0 2,2 11,8 6,6 4,3 7,5 8,5 2,9
Venezuela -6,0 3,7 3,4 -8,9 -7,8 18,3 10,3 10,3 8,4 4,8 ...
FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics
Sinal convencional utilizado:
... Dado não disponível.
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TAXA DE INFLAÇÃO ANUAL MÉDIA PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009
PAÍSES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Mundo 5,6 4,6 4,3 3,6 3,8 3,7 3,8 3,6 3,9 5,9 2,2
Alemanha 0,6 1,5 2,0 1,4 1,0 1,7 1,6 1,6 2,3 2,6 0,3
Argentina -1,2 -0,9 -1,1 25,9 13,4 4,4 9,6 10,9 8,8 8,6 6,3
Bolívia 2,2 4,6 1,6 0,9 3,3 4,4 5,4 4,3 8,7 14,0 3,3
Brasil 4,9 7,0 6,8 8,5 14,7 6,6 6,9 4,2 3,6 5,7 4,9
Canadá 1,7 2,7 2,5 2,3 2,8 1,9 2,2 2,0 2,1 2,4 0,3
Chile 3,3 3,8 3,6 2,5 2,8 1,1 3,1 3,4 4,4 8,7 1,5
Colômbia 10,9 9,2 8,0 6,4 7,1 5,9 5,0 4,3 5,5 7,0 4,2
Coréia do Sul 0,8 2,3 4,1 2,8 3,5 3,6 2,8 2,2 2,5 4,7 2,8
Equador 52,2 96,1 37,7 12,5 7,9 2,7 2,4 3,0 2,3 8,4 5,2
EUA 2,2 3,4 2,8 1,6 2,3 2,7 3,4 3,2 2,9 3,8 -0,4
França 0,5 1,7 1,6 1,9 2,1 2,1 1,7 1,7 1,5 2,8 0,1
Indonésia 20,5 3,7 11,5 11,9 6,6 6,2 10,5 13,1 6,3 10,1 6,4
Itália 1,7 2,5 2,8 2,5 2,7 2,2 2,0 2,1 1,8 3,3 0,8
Japão -0,3 -0,7 -0,8 -0,9 -0,2 0,0 -0,3 0,2 0,1 1,4 -1,4
México 16,6 9,5 6,4 5,0 4,5 4,7 4,0 3,6 4,0 5,1 5,3
Paraguai 6,8 9,0 7,3 10,5 14,2 4,3 6,8 9,6 8,1 10,2 2,6
Peru 3,5 3,8 2,0 0,2 2,3 3,7 1,6 2,0 1,8 5,8 2,9
Reino Unido 1,6 2,9 1,8 1,6 2,9 3,0 2,8 3,2 4,3 4,0 -0,6
Tailândia 0,3 1,6 1,6 0,7 1,8 2,8 4,5 4,6 2,2 5,5 -0,8
Uruguai 5,7 4,8 4,4 14,0 19,4 9,2 4,7 6,4 8,1 7,9 7,1
Venezuela 23,6 16,2 12,5 22,4 31,1 21,7 16,0 13,7 18,7 31,4 28,6
FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics
Sinal convencional utilizado:
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