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Agenda. No Teatro do Sesi, Orquestra de Cmara de Stuttgart. No P al co Giratrio Sesc, a versªo da Companhia do Latªo para a pea O Circulo de Giz Caucasiano, de Bertolt Brecht - PÆginas 2 e 9 Cinema. Indiana Jones, o heri preferido dos cinØfilos, estÆ de volta. EstÆ sessentªo, como seu intØrprete, o ator Harrison For d, mas continua tªo aventureiro quanto hÆ vinte anos - PÆgina central Comportamento. Quer fazer uma tatuagem? Tudo bem. Mas seja criterioso na escolha do tatuador, porque essa arte, que embora parea fÆcil, precisa de muita atenªo higiene - PÆgina 5 S ASSARICANDO A Viver Ediªo de 23, 24 e 25 de maio de 2008 - n” Crnicas do inconsciente coletivo carioca em ritmo de marchinha A s marchinhas de Carnaval, quem A A diria, estªo fazendo sucesso no- A A vamente. Em cartaz hÆ mais de A A um ano no Rio de Janeiro e Sªo Paul o, o musi cal Sassaricando - E o Rio inventou a Marchinha ganhou flego para cruzar o Pas. Neste final de semana, os artistas f azem trŒs apresentaıes em Porto Al egre. Ficamos muito impressionados com a resposta do pœblico. Nªo s pelo recorde de bilheteria, mas tambØm pela reaªo da platØia durante e aps o espetÆculo!, diz a historiadora Rosa Maria Araœj o, uma das idealizadoras do espetÆculo que j Æ contabi- l iza cerca de cem mi l espectadores. Al Øm disso, Sassaricando acaba de ser lanado em CD e DVD pel a Biscoito Fino. Rosa di vi de os crØdi tos de Sassaricando com o tambØm historiador SØrgio Cabral, autor de ri os li vros sobre mœsi ca brasi - l eira. Segundo el e, f oi o poema Marcha da Quarta- f eira de Cinzas, em que V inicius de Moraes fala dos velhos carnavais e das marchas tªo lindas, que inspirou o musical . Foi por concordar com o poeta que tomamos a iniciativa de demonstrar que as marchinhas sªo uma presena marcante no inconsciente coletivo do nosso povo, diz Cabral. Para chegar ao resul tado f inal, el es ouviram mais de mi l marchinhas. Di vi dimos o roteiro em dez temas. O Carnaval carioca tem uma his- tria de muita criatividade e as mœsicas abordam o comportamento da Øpoca, a gastronomia, as relaıes amorosas e atØ o preconceito. Sªo pequenas crnicas que, juntas, formam um painel de como era a vi da na ci dade maravi lhosa , expl ica Rosa. Entram no roteiro mœsicas compostas por Noel Rosa, Lamartine Babo, Haroldo Bar - bosa e Joªo de Barro, de Chiquita Bacana a Pastorinhas. Para interpretar cem marchinhas em duas horas, o espetÆculo reœne um elenco afinado de veteranos e novatos em musi - cais: Eduardo Dussek, Soraya Ravenle, Ivana Domenico, Pedro Paulo Malta, Alfredo Del Penho e Juli ana Diniz. Sete mœsicos f azem s vezes da orquestra, j Æ que a cena se passa em um grande salªo de bai l e com a decoraªo tpica dos anos 1940 e 1950. Sassaricando Ø uma espØcie de revista, mas nªo nos moldes da brasileira. No nosso caso nªo hÆ um enredo definido, o texto sªo as prprias marchinhas de Carnaval. O espetÆculo faz um panorama desse tipo de composiªo, explica ClÆudio Botelho, diretor-geral do espetÆculo. Luis Fi l i pe de Lima, que Ø o diretor musical , explica que em momento algum teve a pretensªo de reinventar as marchinhas. Mas criei arranjos contemporneos, pre- servando a alegria e o bom humor que sªo peas-chaves nessas composi ıes. Sexta e sÆbado, s 21h, e domingo, s 18h, no Theatro Sªo Pedro. Ingressos: Entre R$ 15,00 e R$ 40,00, venda na bilheteria do teatro S/DIVULGAÇÃO/JC

Viver - Capa - 2008

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Page 1: Viver - Capa - 2008

Agenda. No Teatro do Sesi, Orquestra de Câmara de Stuttgart. NoPalco Giratório Sesc, a versão da Companhia do Latão para a peça OCirculo de Giz Caucasiano, de Bertolt Brecht - Páginas 2 e 9

Cinema. Indiana Jones, o herói preferido dos cinéfilos, está de volta.Está sessentão, como seu intérprete, o ator Harrison Ford, mas continuatão aventureiro quanto há vinte anos - Página central

Comportamento. Quer fazer uma tatuagem? Tudo bem. Mas sejacriterioso na escolha do tatuador, porque essa arte, que embora pareçafácil, precisa de muita atenção à higiene - Página 5

SASSARICANDOA

ViverEdição de 23, 24 e 25 de maio de 2008 - nº

Crônicas do inconsciente coletivo carioca em ritmo de marchinha

As marchinhas de Carnaval, quemAAdiria, estão fazendo sucesso no-AAvamente. Em cartaz há mais deAAum ano no Rio de Janeiro e São Paulo, omusical Sassaricando - E o Rio inventoua Marchinha ganhou fôlego para cruzaro País. Neste final de semana, os artistasfazem três apresentações em Porto Alegre.�Ficamos muito impressionados com aresposta do público. Não só pelo recordede bilheteria, mas também pela reação daplatéia durante e após o espetáculo!, diz ahistoriadora Rosa Maria Araújo, uma dasidealizadoras do espetáculo que já contabi-liza cerca de cem mil espectadores. Alémdisso, Sassaricando acaba de ser lançadoem CD e DVD pela Biscoito Fino.

Rosa divide os créditos de Sassaricandocom o também historiador Sérgio Cabral, autor de vários livros sobre música brasi-leira. Segundo ele, foi o poema Marcha da Quarta-feira de Cinzas, em que Viniciusde Moraes fala dos velhos carnavais e das marchas tão lindas, que inspirou o musical. �Foi por concordar com o poeta que tomamos a iniciativa de demonstrar que as marchinhas são uma presença marcante no inconsciente coletivo do nosso povo�, diz Cabral. Para chegar ao resultado final, eles ouviram mais de mil marchinhas. �Dividimos o roteiro em dez temas. O Carnaval carioca tem uma his-tória de muita criatividade e as músicas abordam o comportamento da época, a

gastronomia, as relações amorosas e até o preconceito. São pequenas crônicas que, juntas, formam um painel de como era a vida na cidade maravilhosa�, explica Rosa. Entram no roteiro músicas compostas por Noel Rosa, Lamartine Babo, Haroldo Bar-bosa e João de Barro, de Chiquita Bacanaa Pastorinhas.

Para interpretar cem marchinhas em duas horas, o espetáculo reúne um elenco afinado de veteranos e novatos em musi-cais: Eduardo Dussek, Soraya Ravenle, Ivana Domenico, Pedro Paulo Malta, Alfredo Del Penho e Juliana Diniz. Sete músicos fazem às vezes da orquestra, já que a cena se passa em um grande salão de baile com a decoração típica dos anos 1940

e 1950. �Sassaricando� é uma espécie de revista, mas não nos moldes da brasileira. No nosso caso não há um enredo definido, o texto são as próprias marchinhas de Carnaval. O espetáculo faz um panorama desse tipo de composição�, explica Cláudio Botelho, diretor-geral do espetáculo. Luis Filipe de Lima, que é o diretor musical, explica que em momento algum teve a pretensão de reinventar as marchinhas. �Mas criei arranjos contemporâneos, pre-servando a alegria e o bom humor que são peças-chaves nessas composições�.

Sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 18h, no Theatro São Pedro. Ingressos: Entre R$ 15,00 e

R$ 40,00, à venda na bilheteria do teatro

S/DIVULGAÇÃO/JC