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Você Conhece Os Gastos Extras Que Envolvem a Compra de Um Imóvel_ Confira
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Você conhece os gastos extras queenvolvem a compra de um imóvel?Confira
19/08/2015 10h35
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SÃO PAULO – A aquisição da casa própria é o sonho de muitos dos brasileiros. No
entanto, o consumidor deve preparar o bolso para despesas que vão além do valor
da entrada do bem e das parcelas do financiamento imobiliário.
De acordo com o presidente da Associação dos Mutuários de São Paulo e
Adjacências, Marco Aurélio Luz, o consumidor precisa ter muito cuidado ao fechar
um negócio, pois toda compra desse tipo tem gastos extras.
"Taxas, impostos e custos com mudança e reforma da propriedade. Um bom
planejamento financeiro antes de realizar o sonho da casa própria vai evitar
aborrecimentos futuros", diz.
Confira nove despesas complementares, listadas pela Associação, que estão
inseridas no processo da aquisição da moradia:
1- ITBI
O Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis é cobrado pela prefeitura quando há
transferência de propriedade, seja casa ou apartamento. O valor do tributo varia
dependendo do município em que o imóvel está localizado. Na cidade de São
Paulo, por exemplo, a taxa é de 3%.
Aqueles que vão comprar a primeira moradia residencial pelo SFH (Sistema
Financeiro da Habitação) têm direito ao desconto de 50% referente ao imposto,
conforme determina o artigo 290 da lei 6.015/73.
Já quem não pode arcar com o tributo à vista tem a possibilidade de incluir esse
gasto no valor do empréstimo com o agente financeiro.
2- Escritura
O documento é essencial para dar validade jurídica à cessão de bens de imóveis.
Nele há informações sobre a propriedade e as partes envolvidas no negócio.
A taxa é cobrada de acordo com o cartório Tabelionato de Notas de cada Estado e
o preço do bem. No entanto, o pagamento do tributo deve ser feito apenas para
quem pagar a moradia à vista.
Na hipótese do consumidor optar pelo financiamento bancário, o contrato com o
banco vale como escritura temporária.
3- Registro do imóvel
Após fazer a escritura, é necessário registrá-la no Cartório de Registro de Imóveis
para que comprove por lei quem é o dono do bem. Esse procedimento é essencial,
pois, ao individualizar a matrícula da propriedade, será possível ter um histórico de
todas as ocorrências relativas ao imóvel e seus proprietários.
O valor do documento varia de acordo com cada Estado e o preço do imóvel. Em
média, é cobrado 1% do valor da casa ou apartamento.
Vale frisar ainda que quem adquire a primeira moradia pelo SFH tem o direito de
pagar apenas 50% do registro e também tem a opção de incluir o custo nas
parcelas do empréstimo bancário.
4- Seguros
Todo financiamento feito dentro do SFH (Sistema Financeiro de Habitação) deve
incluir o pagamento de dois seguros, um para MIP (Morte e Invalidez Permanente) e
o outro para DFI (Danos Físicos do Imóvel). Ambos são pagos simultaneamente às
parcelas do financiamento.
No geral, o custo dos seguros na prestação do imóvel é de 3% a 5%. O consumidor
pode economizar no desembolso das apólices ao comparar os seus valores com
diferentes instituições bancárias.
Nessa etapa também é aconselhável pedir para a instituição financeira a planilha de
cálculo do CET (Custo Efetivo Total), que vai mostrar todos os encargos e despesas
do empréstimo.
5- Taxa de avaliação do imóvel
A tarifa é cobrada pelo banco para fazer a vistoria da propriedade antes de
conceder o crédito. O seu valor é fixado pela instituição financeira.
Em maio, a Caixa Econômica Federal aumentou a taxa de R$ 800 para R$
2.200. Em média, o preço a ser desembolsado pelo comprador é de R$ 2.500.
6- Sati e Corretagem
No momento da compra do imóvel é comum a cobrança das taxas Sati, pela qual é
cobrado o percentual de 0,88% sobre o preço do bem para o serviço de assistência
técnica e jurídica; e Corretagem, que é o honorário recebido pelo corretor de
imóveis, que varia de 6% a 8%, conforme determina o Creci (Conselho Regional de
Corretores de Imóveis).
Os recolhimentos são considerados ilegais pela Justiça, mas para fechar o contrato
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