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1 Vol. 05 - Novembro de 2017 www.apac.pe.gov.br BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA Nº 11

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Vol. 05 - Novembro de 2017 – www.apac.pe.gov.br

BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA

Nº 11

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GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO Paulo Henrique Saraiva Câmara – Governador

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

Márcio Stefanni Monteiro Morais - Secretário

SECRETARIA EXECUTIVA DE RECURSOS HÍDRICOS Coronel Mário Cavalcanti - Secretário Executivo

AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA

Marcelo Cauás Asfora - Diretor-Presidente

DIRETORIA DE REGULAÇÃO E MONITORAMENTO Maria Crystianne Fonseca Rosal - Diretora

DIRETORIA DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

Gustavo Henrique Ferreira Gonçalves de Abreu - Diretor

DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Alexandre Lima Diniz de Oliveira - Diretor

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BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA

B. Clima: sínt. climática Recife v.5 n.11 p. 35

Novembro de 2017

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Agência Pernambucana de Águas e Clima – APAC Avenida Cruz Cabugá, nº 1111, Santo Amaro, Recife/PE - CEP: 50040-000

Fone: (81) 3183-1060 / 1061 e Fax: (81) 3183-1058

www.apac.pe.gov.br

© 2017 Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução de dados ou informações contidas nesta publicação, desde que citada a fonte. Disponível também em: < http://www.apac.pe.gov.br/> EQUIPE TÉCNICA Coordenação Geral Patrice Rolando da Silva Oliveira Gerente de Meteorologia e Mudanças Climáticas AUTOR Roberto Carlos Pereira Gomes Analista de Meteorologia CO-AUTORES Carlos Alexandre Wanderley da Silva Técnico em Hidrometeorologia Edvânia Pereira dos Santos Analista de Meteorologia Fabiano Prestrelo de Oliveira Analista de Meteorologia Hailton Dias da Silva Junior Analista de Meteorologia Josafá Henrique Gomes Técnico em Hidrometeorologia Maria Aparecida Fernandez Romilson Ferreira da Silva Analista de Meteorologia Roni Valter de Souza Guedes Analista de Meteorologia

Vinícius Gomes Costa Júnior Analista de Meteorologia Zilurdes Fonseca Lopes Analista de Meteorologia Coordenação de Edição José de Calazans Neto - DRT 3262/PE Gerente de Articulação e Comunicação Normalização Bibliográfica Tarciana Santana Oliveira Analista de Biblioteconomia

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Sum

ário

Apresentação 06

1. Introdução 07 2. Precipitação Acumulada 08 3. Monitoramento da seca 12 4. Condições Oceânicas 20 5. Temperatura do ar 22 6. Apêndice 25

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A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante da administração pública estadual indireta, foi um fato de grande relevância para o fortalecimento da meteorologia em Pernambuco. A Lei Ordinária nº 14.028, de 26 de março de 2010, que criou a APAC, também incorporou legalmente à estrutura administrativa do Estado as competências e responsabilidades relacionadas ao monitoramento e à previsão do tempo e clima no Estado. O estabelecimento do marco legal e institucional tornou possível a formação de um quadro permanente de meteorologistas, contratados através de concurso público, para formar a Gerência de Meteorologia e Mudanças Climáticas da APAC; bem como a realização de um programa consistente de investimentos para a modernização, ampliação e automatização do processo de coleta de dados meteorológicos e climatológicos no Estado. Esses investimentos têm aumentado significativamente a frequência das observações e a quantidade de pontos e de variáveis monitoradas no território pernambucano. A partir desses dados, consistidos e analisados, são geradas informações para as diferentes áreas do governo, bem como são desenvolvidos estudos para identificar e melhor definir os sistemas e os fenômenos meteorológicos que atuam sobre Pernambuco. Contudo, a missão desta Agência estaria incompleta se os dados e as informações produzidos não fossem postos ao alcance de toda a sociedade de forma transparente e democrática. Assim, desde a sua criação, a APAC, através do seu site eletrônico, tem disponibilizado o acesso aos dados climatológicos observados no Estado, bem como aos informativos e boletins sobre o tempo e o clima em Pernambuco. A elaboração e publicação mensal da Síntese Climática são mais um esforço desta Agência no sentido de compartilhar com a sociedade e as entidades congêneres dados, informações e conhecimento. Neste boletim mensal, que a partir de 2013 passou a ser publicado e distribuído em impressos, busca-se apresentar, com um maior aprofundamento técnico, a análise dos parâmetros atmosféricos e dos eventos meteorológicos ocorridos no estado de Pernambuco a cada mês. Todos que operam esta Agência acreditam que o compartilhamento dos dados e das informações é um instrumento essencial à construção do conhecimento. É com esta crença que disponibilizamos esta publicação e que nos colocamos à disposição para receber as sugestões e críticas que tenham por objetivo a melhoria deste produto. Marcelo Cauas Asfora Diretor-Presidente

Apresentação

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O presente boletim é uma síntese climática do

mês de novembro de 2017 para o estado de Pernambuco, constando informações sobre o comportamento das variáveis meteorológicas mensuradas nas estações, como chuva, temperatura e umidade relativa do ar, bem como análises dos parâmetros oceânicos e atmosféricos globais.

O mês de novembro é considerado um mês seco em todo estado de Pernambuco, embora já ocorram algumas chuvas no estado, principalmente no Sertão. Porém as chuvas que ocorreram foram isoladas na parte sul do Agreste e Zona da Mata e no Sertão pernambucano, ficando essas áreas com quantidade de chuvas maior que o esperado para o mês de novembro.

Embora as tenha ocorrido chuvas na Região Metropolitana do Recife ocorreu um déficit de precipitação -73%. Na mesorregião da Zona da Mata a chuva observada foi -56% do que é esperado para o mês de novembro. No Agreste, a média da precipitação registrada de 5,1 mm representa -67% da climatologia do mês que é 15,2 mm. No Sertão, ocorreram os maiores volumes de precipitação diária, mas o valor é pequeno quando considerada a precipitação mensal que teve uma redução de -70% da média climatológica.

As áreas com maiores valores de temperaturas máximas indicam também as áreas com os menores valores de umidade relativa mínima, por isto, a umidade média mínima foi menor na região do Sertão, a maior parte desta região os valores ficaram abaixo dos 30%. As menores temperaturas ocorrem na região do Agreste Meridional, devido ao relevo e a pouca nebulosidade nesse período.

Com relação ao Monitor de Secas do Nordeste houve expansão da área de seca excepcional (S4) em direção ao Sertão Central; na mesorregião Agreste, houve expansão para sul das áreas de seca de intensidade extrema (S3), grave (S2) e moderada (S2). Na Zona da Mata e Litoral, permanece com seca fraca (S0) apenas na Mata Norte e na região Metropolitana do Recife e dentro da normalidade na Mata Sul. Em todo o estado os impactos da seca são de curto e longo (CL) prazo.

No mês de novembro a Temperatura da Superfície do Mar (TSM) no Atlântico Tropical Sul, em particular na costa leste do Nordeste, continuou em torno da normalidade e com a permanência do núcleo frio próximo ao litoral sul e sudeste do Brasil. Esse resfriamento das águas superficiais no Atlântico Sul intensificou o sistema de alta pressão, intensificando também a velocidade do vento na costa leste do Nordeste do Brasil. A TSM do Pacífico equatorial variou entre normal a abaixo da climatologia, com a região do Niño 3.4 com anomalia média de -0,7 °C o que aponta para um caso de “La Niña” fraco.

1. Introdução

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2.1. ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO ACUMULADA EM NOVEMBRO

A distribuição da chuva no Estado no mês de

novembro pode ser observada na Figura 1. Os maiores acumulados ocorreram, principalmente, no Sertão, na Zona da Mata Sul, Região Metropolitana do Recife e parte do Agreste Meridional. Nessas áreas a chuva ficou na média ou acima da média climatológica como observado na Figura 2.

Na RMR, a média da precipitação neste mês foi de 10 mm, representando um déficit médio de 73% abaixo da climatologia que é de 39 mm. Os

municípios com maiores acumulados de chuva foram: Jaboatão dos Guararapes (30 mm), Camaragibe (23 mm) e Cabo (16 mm). Na mesorregião da Zona da Mata a média pluviométrica registrada foi de 12 mm, ficando abaixo do esperado em -56% que é esperado 27 mm. As cidades que registraram os maiores acumulados foram: Jaqueira (39 mm), Primavera (35 mm), Gameleira (33 mm) e Sirinhaém (30 mm).

No Agreste, a média da precipitação registrada em novembro foi de 5,0 mm, representando -53% abaixo da climatologia do mês que é 17 mm. As cidades que tiveram os maiores valores acumulados de precipitação durante o mês foram: Jupi (43), Correntes (30 mm), São Bento do Una (30 mm), Saloá (25 mm), Caetés (24mm e Garanhuns (22). Os demais municípios da região a precipitação foi inferior a 20 mm ou não houve registro.

Os maiores volumes de chuvas foram observados no Sertão, mas em média na região o volume foi de apenas 9,5 mm que corresponde a 38% do volume esperado. O maior volume foi em Terra Nova (85 mm), Ouricuri (76 mm), Ipubi (70 mm), Bodocó (54 mm) Trindade (43 mm) e Santa Cruz da Venerada (40 mm) nos demais municípios o volume foi inferior a 40 mm.

Figura 1 – Distribuição espacial da precipitação acumulada (mm) em novembro no estado de Pernambuco.

2. Precipitação Acumulada

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Figura 2 – Desvio relativo (%) da precipitação acumulada em novembro no estado de Pernambuco.

2.2. ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO ACUMULADA DE JANEIRO A NOVEMBRO DE 2017

A precipitação acumulada de janeiro a novembro, com sua distribuição espacial, está representada na Figura 3. A precipitação acumulada dos meses de maio a julho alterou de forma significativa os valores anuais, devido os eventos extremos de precipitação que ocorreram principalmente à porção meridional e central do Agreste e na Mata Sul. Em grande parte do estado foram observados acumulados do primeiro semestre que ficaram acima de 600 mm, destacando a região da Mata Sul, onde foi registrado valores em torno de 2000 mm.

Os desvios relativos à climatologia na Figura 4 indicam que boa parte do Sertão do Pajeú, do Moxotó, Agreste Setentrional, Mata Norte e RMR ficaram com precipitação em torno da normalidade enquanto que em grande parte da Mata Sul e sul do Agreste meridional, a chuva foi acima da climatologia. Os déficits anuais de precipitação são encontrados em grande parte do Alto Sertão e Sertão do São Francisco.

Figura 3 – Distribuição espacial da precipitação acumulada (mm) de janeiro a novembro no estado de Pernambuco.

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Figura 4 – Desvio relativo (%) da precipitação acumulada de janeiro a novembro no estado de

Pernambuco.

A Região Metropolitana do Recife apresentou no acumulado de janeiro a

novembro, valores próximos à média climatológica da região, com o déficit de 16%, e um acumulado médio registrado de 1716 mm, quando a climatologia do período é de 2033 mm. Os municípios que apresentaram maiores valores foram: Cabo (2365 mm), Recife (2116 mm), Jaboatão dos Guararapes (2075 mm) e Ipojuca (1977 mm).

Na Zona da Mata, o acumulado médio registrado durante o mesmo período foi de 1443 mm, que corresponde a 2% acima do esperado para a Região, que é de 1415 mm. As precipitações ocorreram principalmente nos meses de maio, junho e julho. Os maiores acumulados de precipitação no período ocorreram nas localidades de Sirinhaém (3239 mm), Amaraji (2645 mm), Rio Formoso (2638 mm), Barreiros (2440 mm) e Ribeirão (2191 mm) enquanto que os menores acumulados ocorreram em Lagoa do Itaem (630 mm), Pombos (722 mm) e Timbaúba (739 mm).

A região do Agreste ficou com chuva entre normal a acima da média com destaque para o Agreste Meridional e sul do Agreste Central onde o acumulado médio de janeiro a novembro ficou acima da média climatológica (Figura 4). Dentre os municípios com chuva acima da média estão: Correntes (2118 mm), Barra de Guabiraba (1730 mm), Brejão (1586 mm) e Palmeirina (1594 mm) . As cidades que tiveram menores registros de chuva durante o mesmo período foram: Santa Cruz do Capibaribe (272 mm), Gravatá (295 mm) Vertenten (329 mm) e Sanharó (341 mm).

No Sertão alguns postos ultrapassaram o total de 700 mm no ano (Sertão do Pajeú), onde os maiores acumulados ocorreram em: Triunfo (1161 mm), Manari (802 mm) e Calumbi (735 mm). Porém, a média de chuva na região foi de apenas 488 mm, com déficit de 12%. Os menores valores de precipitação menores que 300 mm foram registrados nas localidades de: Santa Maria da Boa Vista (85 mm), Parnamirim (257 mm), Terra Nova (252 mm) Floresta (270 mm) e Salgueiro (280 mm).

A tabela 1 mostra o resumo da quantidade de chuva em cada região do estado

de Pernambuco, para o mês de novembro e o acumulado de 2017. No apêndice, tem-se o acumulado de chuva, a climatologia e o desvio para cada município do estado.

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Tabela 1 – Acumulados, climatologias e desvios de chuva nas mesorregiões no mês de novembro e no acumulado de 2017.

Acumulado mensal médio

(mm)

Média Climática

(mm)

Desvio (%)

Acumulado médio (mm)

Média Climática

(mm)

Desvio (%)

Região Metropolitana do Recife

10.4 39.1 -73.3 1716.5 2032.8 -15.6

Zona da Mata 11.7 26.6 -56.1 1443.0 1283.0 12.5

Agreste 5.1 16.8 -69.6 766.3 755.4 1.4

Sertão 9.5 24.9 -61.8 488.2 554.0 -11.9

3.1. QUANTIS

A APAC faz o monitoramento da seca através da técnica dos quantis, os quais são elaborados por regiões pluviométricas homogêneas representadas na Figura 5. As regiões pluviométricas homogêneas são regiões com características similares de quantidade e de período de chuvas. O método dos quantis associa a precipitação mensal a cinco intervalos regulares a partir de uma função de distribuição acumulada. A precipitação observada é enquadrada em um intervalo de cinco classes, as quais representam a seguinte classificação climática: Muito Seco, Seco, Normal, Chuvoso e Muito Chuvoso.

3. Monitoramento da Seca

Regiões

Novembro

Janeiro a Novembro

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Figura 3 - Microrregiões de pluviometrias homogêneas do estado de Pernambuco.

SERTÃO A estação chuvosa do Sertão inicia em janeiro e finaliza em abril, sendo março o

mês mais chuvoso A distribuição temporal dos acumulados de precipitação nas microrregiões do Sertão pode ser vista nas Figuras 4, 5, 6 e 7. Houve grande variabilidade espaço-temporal na região do Sertão de Pernambuco. Nas Mesorregiões do Alto Sertão e Sertão do Moxotó, nos primeiros três meses do ano, os quais fazem parte do período chuvoso, as precipitações ocorridas ficaram na categoria seca ou muito seca. No Sertão do Pajeú houve uma maior ocorrência de chuva proporcionando precipitação em torno da normalidade. No mês de abril, a precipitação foi mais distribuída do que os meses anteriores e as três Mesorregiões do Sertão de Pernambuco (Alto Sertão, Sertão do Pajeú e Moxotó) apresentaram chuva na faixa da normalidade. Nos meses do período seco, como esperado, a ocorrência de chuva voltou a ser irregular com maiores acumulados no Sertão do Pajeú e Moxotó, no entanto, na maioria dos meses, a precipitação permaneceu na categoria da normalidade. Dentro do período seco ocorreram chuvas significativas apenas no Alto Sertão apenas no mês de novembro.

No Sertão do São Francisco, todos os meses da quadra chuvosa permaneceram com chuva entre as categorias seca a muito seca. Nos períodos de transição e seco, a precipitação observada ficou na faixa entre normal a chuvosa, porém, nesses últimos meses o Sertão se encontra fora de seu período chuvoso onde ocorre baixíssimas médias históricas.

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Figura 4 - Quantis mensais para o Alto Sertão.

Figura 5 - Quantis mensais para o Sertão do São Francisco.

Figura 6 - Quantis mensais para o Sertão do Pajeú.

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Figura 7 - Quantis mensais para o Sertão do Moxotó.

AGRESTE

O período mais chuvoso do Agreste compreende os meses de abril a agosto, enquanto que os meses de setembro a janeiro são considerados os mais secos. As três Mesorregiões da região apresentaram chuva na categoria muito seca, nos três primeiro meses do ano. No período chuvoso, a precipitação foi muito variável com chuva concentrada em poucos meses, com destaque para o mês de maio onde a precipitação ocorrida foi atípica extrapolando o valor climatológico das regiões do Agreste Central e Meridional (Figuras 9 e 10).

A distribuição temporal da precipitação na região do Agreste mostra que ocorreram mais chuva nas Mesorregiões do Agreste Central e Meridional. Nessas áreas, nos meses do período chuvoso, a chuva ficou na categoria normal a cima da normal (chuvoso a muito chuvoso), não obstante, observando-se a quantidade de precipitação, houve mais chuva no Agreste Meridional do que no Agreste Central. Houve continuidade da ocorrência de chuva, nos meses subsequentes ao período chuvoso, nas duas regiões e, os meses de setembro e outubro ficaram com chuva nas categorias chuvosa a muito chuvosa, já no mês de novembro praticamente não ocorreu chuvas ficando na categoria muito seco. Vale ressaltar que a climatologia nesse período não é significativa em termo de quantidade de precipitação.

No Agreste Setentrional (Figura 8), nos dois primeiros meses do período chuvoso, a chuva observada ficou na faixa da normalidade reduzindo no mês seguinte (categoria seca) e voltando a ocorrer mais precipitação em julho, o que caracterizou o mês como chuvoso. Em agosto, de acordo com a climatologia, já há uma redação de chuva em comparação a julho, no entanto, o mês foi classificado como muito seco. Nos dois meses após a estação chuvosa, a precipitação ocorrida foi dentro da normalidade. No mês de novembro ficou na categoria muito seco.

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Figura 8: Quantis mensais para o Agreste Setentrional.

Figura 9: Quantis mensais para o Agreste Central.

Figura 10: Quantis mensais para o Agreste Meridional.

ZONA DA MATA e RMR

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Como observado nas demais regiões do estado de Pernambuco (exceção Sertão do Pajeú e Alto Sertão), a região da Zona da Mata e Litoral (Figura 11) também começou o ano com a classificação Muito Seco, passando em fevereiro para a categoria Seco, evoluindo para a categoria Normal nos meses de março e abril, neste último com média acima dos 200 mm nas duas regiões em conjunto (Mata e Litoral).

Em maio, os valores da Zona da Mata e RMR foram muito influenciados pelas precipitações ocorridas na última quinzena do mês, assim como ocorreu no Agreste Central e Meridional, a Mata Sul o que elevou os valores médios da região a ultrapassarem os 300 mm. Em junho e Julho os valores registrados ficaram próximos aos de maio, sendo classificados como chuvosos, também ressaltando que esses meses compõem parte da quadra chuvosa dessas regiões. No mês de agosto os valores de chuva reduziram significativamente em relação ao trimestre anterior, ficando abaixo dos 100 mm e na categoria Seco. Em setembro e outubro, a precipitação na Mata e Litoral foi classificada como normal, salientando que as maiores chuvas ocorreram na Mata Sul, ficando a Mata Norte e Região Metropolitana do Recife com chuvas de normal a abaixo da média.

Figura 11: Quantis mensais para Zona da Mata e Litoral.

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3.2. MONITOR DE SECAS DO NORDESTE O Monitor de Secas é um processo de acompanhamento regular e periódico da

situação da seca no Nordeste, objetivando integrar o conhecimento técnico e científico já existente em diferentes instituições estaduais e federais para alcançar um entendimento comum sobre as condições de seca, como: sua severidade, a evolução espacial e no tempo, e seus impactos sobre os diferentes setores envolvidos. Os resultados consolidados com as diversas instituições envolvidas são divulgados mensalmente por meio do Mapa do Monitor de Secas, contendo informações sobre a situação de secas, com indicadores que refletem o curto prazo (últimos 3, 4 e 6 meses) e o longo prazo (últimos 12, 18 e 24 meses), indicando a evolução da seca na região. As categorias de seca (tabela 2) descrevem os efeitos (impactos) da seca nas lavouras, na disponibilidade de água, nas pastagens, etc.

As cores do mapa indicam as categorias de seca. Quanto mais escuro, mais seco está. As letras indicam a intensidade do impacto da seca (Figura 14). O impacto pode ser de Curto(C) ou de Longo Prazo (L) ou de Curto e Longo prazo ao mesmo tempo (CL). As linhas do mapa delimitam em que regiões os impactos da seca são de Longo prazo (L), Curto prazo (C) ou Curto e Longo prazo (CL).

Tabela 2: Estágios de seca, ou categorias, as quais definem a intensidade de seca no mapa do Monitor.

Fonte: Adaptado do National Drought Mitigation Center, Lincoln, Nebraska, U.S.

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Síntese do Traçado do Monitor das Secas do Mês de Novembro de 2017

O mês de novembro é considerado um dos mais secos do Estado. Mesmo assim, nos

extremos leste e oeste, ainda são esperadas chuvas com acumulados variando de 25 mm a 50

mm. Nesse mês em 2017, as poucas chuvas do Estado se concentraram no extremo oeste, o

que não foram suficientes para amenizar a severidade da seca na região, que se manteve com

seca excepcional (S4). Além disso, a escassez de chuvas nesse período também contribuiu para

o avanço para leste da área de seca excepcional, cobrindo, assim, as mesorregiões do São

Francisco e Sertão Pernambucano. A ausência de chuvas, somada as altas temperaturas,

contribuiu para o avanço para leste das áreas de secas de intensidade extrema (S3), grave (S2)

e moderada (S1) no Agreste Pernambucano. Na Zona da Mata e Litoral, o predomínio foi de

seca fraca (S0). Apenas numa pequena área na Mata Sul é que se manteve sem seca. Quanto

aos impactos, estes se mantiveram de curto e longo prazo (CL) em todo o Estado.

Maiores informações sobre o Monitor de Secas do Nordeste podem ser

acessadas no site da APAC (www.apac.pe.gov.br) no link “Monitor de Secas do Nordeste” ou diretamente no site http://monitordesecas.ana.gov.br/

Figura 12: Monitor da secas do Nordeste de outubro (a) e de novembro (b) de 2017.

a b

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A anomalia média da Temperatura da Superfície do Mar observada no mês de novembro (Figura 13), no oceano Pacífico equatorial, na região do Niño 1+2 foi -1,3 °C, no Niño 3.4 -0,7 °C e de 0,0 °C na região do Niño 4. Assim, no mês de novembro, o referido oceano ficou com condição de “La Niña” fraco.

No Atlântico Tropical Sul, as TSMs continuam mais aquecidas na costa oeste do continente Africano e houve uma redução da área do núcleo frio na costa da região Sul e Sudeste do Brasil. Esse pequeno aquecimento das águas superficiais no Atlântico Sul contribuiu para que o sistema de alta pressão perdesse um pouco da sua intensifidade o que resulta na uma diminuição da velocidade do

vento na costa leste do Nordeste do Brasil.

Figura 13 - Anomalia de temperatura da superfície do mar (°C) referente ao mês de novembro. Fonte: CPTEC/INPE, 2017.

O campo médio das linhas de corrente no nível de 850 hPa (Figura 14) representam o comportamento médio do vento na atmosfera, nos baixos níveis da atmosfera, aproximadamente 1,5 Km de altitude. O Anticiclone do Atlântico Sul permaneceu mais próximo da costa do Brasil com uma crista alongada atingido grande parte norte do Brasil.

4.Condições Oceânicas e Atmosféricas

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Figura 14 – Linhas de corrente em 850 hPa referentes ao mês de novembro. Fonte: CPTEC/INPE, 2017.

A circulação do vento em altos níveis (aproximadamente 12 km de altitude) está representada na Figura 15, por meio das linhas de corrente em 200 hpa. Verificou-se a predominância de um Cavado de Altos Níveis sobre a região Nordeste do Brasil o qual na maior parte inibiu a ocorrência de chuva no estado de Pernambuco, devido ao seu posicionamento.

Figura 15 – Linhas de correntes em 200 hPa referente ao mês de novembro. Fonte: CPTEC/INPE, 2017.

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Os maiores valores de temperatura máxima média (Figura 16) foram observados na região do Sertão, enquanto que os menores em áreas de altitude do Agreste Meridional e Central, Zona da Mata e região Metropolitana.

Já os menores valores da temperatura média mínima (Figura 17) foram observados entre o Sertão do Pajeú e Agreste. Os menores valores de temperaturas são influenciados pela ausência de nuvens no período da madrugada, que proporcionam uma maior perda de radiação e, consequentemente, um maior resfriamento da superfície, bem como pela orografia, nos lugares de maiores altitudes.

Figura 16 – Média mensal das temperaturas máximas (°C) em novembro no estado de Pernambuco.

Figura 17 – Média mensal das temperaturas mínimas (°C) em novembro no estado de Pernambuco.

Em grande parte das regiões pernambucanas a temperatura máxima foi abaixo da normal para o mês de novembro. Isso foi devido a maior cobertura de nuvens e consequentemente menor quantidade de radiação solar que atingiu a superfície para aquecer o ar.

4. Temperatura e Umidade do Ar

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Nos municípios da região do Sertão foram onde ocorreram as maiores temperaturas, a saber: Floresta (36,6°C), Petrolina (35.6°C), Cabrobó e Ouricuri (35,1 °C). No Agreste, Águas Belas (33,3°C) e Surubim (32,4°C) foram os municípios com maior temperatura máxima média e, no litoral e Zona da Mata foram Palmares e Recife (31,7°C), São Lourenço da Mata (30,0°C) Vitória de Santo Antão (29.3°C) e Ipojuca (29,0°C)

No Sertão e Agreste a temperatura média mínima foi abaixo da normal indicando que as noites foram mais frias, sendo que, os municípios de Garanhuns e Ibimirim (18,2 °C) e Brejão (18,6°C) foram onde ocorreram as menores temperaturas. Enquanto que na Zona da Mata e região Metropolitana do Recife as noites foram mais quentes, isto é, a temperatura mínima registrada foi maior do que a normal climatológica; e as menores temperaturas foram observadas em Palmares (20,9 °C) e Recife (22,5 °C).

A umidade relativa do ar representa a quantidade de vapor d´água presente na atmosfera com relação ao máximo de vapor que atmosfera pode reter. Quando a umidade do ar está baixa, as chuvas são escassas e quando se tem aumento da umidade, aumenta também as chances de chuva. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) valores de umidade abaixo de 20% oferecem risco à saúde. A umidade relativa do ar é inversamente proporcional à temperatura e, por isso, os menores valores de umidade ocorrem no período da tarde, horários em que as temperaturas são mais altas.

Por conseguinte, as áreas com maiores valores de temperatura máxima indicam também as com os menores valores de umidade relativa mínima, por isto, a umidade média mínima foi menor nos Sertões do Araripe, Central, Pajeú e do Moxotó (Figura 18), nestas áreas os valores ficaram abaixo dos 30%.

Valores acima de 50% são normalmente registrados na Zona da Mata e Litoral. Os menores valores de umidade relativa do ar formam registrados em Salgueiro (12%), Serra Talhada e Sertânia (14%) e Petrolina (15%). Os registros absolutos das temperaturas e da umidade podem ser vistos na Tabela 3.

Figura 18 – Média mensal das umidades relativas mínimas (%) em novembro no estado de Pernambuco.

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Tabela 3 – Valores extremos de temperatura ocorridos no mês de novembro em alguns municípios pernambucanos.

Águas Belas

33.3

21.3

33.0

Araripina 31.2 21.3 33.6

Arcoverde 33.4 19.0 28.5

Barreiros 27.1 28.8 74.0

Brejão 27.8 18.6 53.4

Cabrobó 35.6 24.0 33.8

Carpina 29.3 22.0 52.6

Caruaru 31.5 18.7 35.9

Floresta 36.6 23.7 22.4

Garanhuns 29.0 18.2 43.8

Goiana 28.4 21.8 60.9

Ibimirim 29.0 18.2 43.8

Ipojuca 29.0 26.4 64.1

Ouricuri 35.1 24.1 22.5

Palmares 32.4 20.9 55.8

Petrolina 35.1 23.9 25.6

Recife 31.7 22.5 47.7

Salgueiro 34.1 24.4 27.3

São Lourenço da Mata 30.0 24.3 57.4

Serra Talhada 35.3 22.1 19.2

Surubim 32.4 20.7 34.3

Vitória S. Antão 29.3 21.1 52.6

Localidade Temperatura

Máxima Absoluta °C

Temperatura Mínima Absoluta

°C

Umidade Mínima Absoluta

%

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APÊNDICE

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PRECIPITAÇÃO ACUMULADA EM NOVEMBRO

Abreu e Lima 4.5 44.3 -90 Araçoiaba (Granja Cristo Redentor) 0 26.5 -100 Cabo 10.9 35 -69 Cabo (Barragem de Gurjaú) 8.1 35 -77 Cabo (Barragem de Suape) 9.7 35 -72 Cabo (Pirapama) 15.9 35 -55 Camaragibe 23.2 40.1 -42 Igarassu 4.2 35.1 -88 Igarassu (Bar.Catucá) 7.2 35.1 -79 Igarassu (Usina São José) 8.2 35.1 -77 Ipojuca 6 38.2 -84 Ipojuca (Suape) - PCD 11 38.2 -71 Itamaracá 3.3 37.2 -91 Itapissuma 4.5 34.7 -87 Jaboatão (Cidade da Copa) - PCD 21 41.6 -50 Jaboatão dos Guararapes (Bar.Duas Unas) 29.7 41.6 -29 Moreno 15 34.5 -57 Olinda 5.6 45.7 -88 Olinda (Academia Santa Gertrudes) 12.1 45.7 -74 Paulista 8.3 42.1 -80 Recife (Alto da Brasileira) 10.2 47.8 -79 Recife (Codecipe / Santo Amaro) 5.8 35 -83 Recife (Várzea) 14.8 47.8 -69 São Lourenço da Mata (Tapacurá) 6.8 29.9 -77 Água Preta 8.2 27.4 -70 Aliança 0 24 -100 Amaraji 15 28.2 -47 Barreiros 25.8 46.5 -45 Barreiros - PCD 0 46.5 -100 Belém de Maria 7.1 15.1 -53 Buenos Aires 0 22 -100 Camutanga 8 24.1 -67 Carpina (Est. Exp. de Cana-de-Açúcar) 5 20.8 -76 Carpina - PCD 5.4 20.8 -74 Catende 22.5 20.2 11 Chã de Alegria 0.2 27.2 -99 Chã Grande 23.3 20.9 11 Condado 9 26.3 -66 Cortês 13.8 37.8 -63 Escada 17.1 32.9 -48 Ferreiros 2.1 24.2 -91 Gameleira 33 27.6 20 Glória do Goitá 4.3 23.1 -81 Goiana (Itapirema - IPA) 2.2 29.1 -92 Goiana - PCD 21.6 29.1 -26 Itambé (IPA) 5 24.4 -80 Itaquitinga 1 26.2 -96 Jaqueira 38.7 14.8 161 Joaquim Nabuco 6.2 27.9 -78 Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) 6.4 17 -62 Lagoa do Carro 2.5 19.1 -87 Macaparana 7.4 24.1 -69 Maraial 16.5 13.3 24 Nazaré da Mata 2.9 22.2 -87

Municípios

Acumulado(mm) Média(mm) Desvio (%)

REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE E ZONA DA MATA

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Palmares 7.5 30.6 -75 Paudalho 3.1 29.8 -90 Paudalho (Barragem de Goitá) 4.3 29.8 -86 Pombos 0.8 18 -96 Primavera 34.8 28.6 22 Quipapá 13.2 13.9 -5 Ribeirão 7 26.6 -74 Ribeirão (Fazenda Capri) 13 26.6 -51 Rio Formoso (Usina Cucaú) 26.5 48.5 -45 São Benedito do Sul 17.3 12.8 35 São José da Coroa Grande 10.6 46 -77 Sirinhaém 30.5 45.6 -33 Tamandaré 8.5 20.9 -59 Timbaúba 13.9 24.2 -43 Tracunhaém 1.9 20.5 -91 Vicência 5.5 23.2 -76 Vitória de Santo Antão (IPA) 6.6 26.7 -75 Vitória de Santo Antão - PCD 7.8 26.7 -71 Xexéu (Engenho Bom Mirar) 25.8 28.8 -10

Agrestina 0.5 13.6 -96 Águas Belas 0 19.3 -100 Águas Belas - PCD 0.6 19.3 -97 Alagoinha 0.8 15.5 -95 Altinho 3.6 11.6 -69 Angelim 6.5 15 -57 Barra de Guabiraba 14.2 22.3 -36 Belo Jardim 0.5 17.8 -97 Belo Jardim (Açude Bituri) 0 17.8 -100 Bezerros 0.5 10.9 -95 Bom Conselho (IPA) 0 22.5 -100 Bom Jardim 3 28.1 -89 Bonito 0 14 -100 Bonito (Fazenda Vila Bela) 0 17.8 -100 Brejão (IPA) 12 30.2 -60 Brejão - PCD 0 30.2 -100 Brejo da Madre de Deus 2 19.6 -90 Buíque 0 26.3 -100 Cachoeirinha 0.8 8.2 -90 Caetés 24.3 18.3 33 Calçados 12 13.1 -8 Camocim de São Felix 3.8 15 -75 Canhotinho 5.9 13.2 -55 Capoeiras 2.3 13.1 -82 Caruaru 0 13.1 -100 Caruaru (IPA) 2.3 13.1 -82 Casinhas 0.5 19.1 -97 Correntes 30 20.5 46 Cumaru 0 27.1 -100 Cupira 10.2 12.7 -20 Cupira - PCD 10.4 12.7 -18 Feira Nova 2.3 11.5 -80 Frei Miguelinho (Algodão do Manso) 6 9.6 -38 Garanhuns 22 18.1 22 Gravatá 3 15.9 -81 Iati 0 9.9 -100

AGRESTE

Municípios Acumulado(mm) Média(mm) Desvio (%)

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Ibirajuba 3.5 9.8 -64

Itaiba 0 22.1 -100 Jatauba 0 14.3 -100 João Alfredo 2 21.3 -91 Jucati 14.4 14.3 1 Jupi 42.7 13.9 207 Jurema 3.6 11.2 -68 Lagoa do Ouro 0 26.2 -100 Lagoa dos Gatos 3 13.4 -78 Lajedo 2.2 12.3 -82 Limoeiro 8.3 17.2 -52 Machados 4.7 25.4 -81 Orobó 3.5 12 -71 Palmeirina 0 20.8 -100 Panelas 15.1 12 26 Paranatama 6 20.8 -71 Passira 3.2 9.6 -67 Pedra (São Pedro do Cordeiro) 1 22.3 -96 Pesqueira 0 23.6 -100 Poção 0 18.8 -100 Riacho das Almas 0 5.5 -100 Sairé 1.2 16.4 -93 Salgadinho 0 11.7 -100 Saloá 25 19.9 26 Sanharó 9 10.6 -15 Santa Cruz do Capibaribe 0 2.5 -100 Santa Maria do Cambuca 1.5 15.4 -90 São Bento do Una (IPA) 25.2 18.6 35 São Bento do Una - PCD 29.8 18.6 60 São Caetano 0 14.6 -100 São João 6.1 16.3 -63 São Joaquim do Monte 0 16.2 -100 São Vicente Férrer 5.8 24.3 -76 Surubim 1.8 12.7 -86 Tacaimbó 1 16.4 -94 Taquaritinga do Norte 0 7.4 -100 Terezinha 0 25 -100 Toritama 0 5.5 -100 Tupanatinga 0 23.7 -100 Venturosa 0 24.4 -100 Vertente do Lério 2.5 15.8 -84 Vertentes (IPA) 0 15.8 -100

Afogados da Ingazeira 9 12.3 -27 Afrânio 0 45.3 -100 Araripina 18 38.7 -53 Araripina - PCD 23 38.7 -41 Arcoverde (INMET) 0 26.5 -100 Arcoverde - PCD 0 26.5 -100 Belém de São Francisco (CHESF) 0 9.8 -100 Belém de São Francisco (Ibó - CHESF) 0 9.8 -100 Belém de São Francisco (IPA) 0 9.8 -100

SERTÃO

Municípios Acumulado (mm) Média (mm) Desvio (%)

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Betânia 0 20.1 -100 Bodocó 53.6 29.1 84 Brejinho 0 8.1 -100 Cabrobó 0 4.6 -100 Calumbi 9.2 27.4 -66 Carnaíba 14 18.6 -25 Carnaubeira da Penha 0 23.6 -100 Cedro 20 30 -33 Custódia 2.3 18.2 -87 Dormentes 21 47 -55 Exu (IPA) 15 36.8 -59 Flores 0 25.2 -100 Floresta (CHESF) 0 23.9 -100 Floresta (IPA) 2.1 23.9 -91 Floresta - PCD 2.6 23.9 -89 Granito 34 35 -3 Ibimirim (IPA) 0 21.8 -100 Iguaraci 0 18.2 -100 Inajá (CHESF) 0.6 25.2 -98 Ingazeira 0 13.1 -100 Ipubi 70.5 39.4 79 Itacuruba 0 25.2 -100 Itapetim 0 8.1 -100 Jatobá 0 31.6 -100 Lagoa Grande 8.8 44.6 -80 Manari 0 21.6 -100 Mirandiba 17 26 -35 Moreilândia 32 11 191 Orocó 0.3 25.3 -99 Ouricuri 76 40.2 89 Ouricuri - PCD 0.8 40.2 -98 Parnamirim 19.1 31.9 -40 Petrolândia 1 28.7 -97 Petrolina 29 41.7 -30 Petrolina (INMET) 22.2 41.7 -47 Quixaba 0 19.8 -100 Salgueiro 4.7 29.9 -84 Salgueiro - PCD 16.2 29.9 -46 Santa Cruz da Baixa Verde 0 28.8 -100 Santa Cruz da Venerada 40 38.9 3 Santa Filomena 0 51.2 -100 Santa Maria da Boa Vista 0 37.5 -100 Santa Maria da Boa Vista (CHESF) 7.4 37.5 -80 Santa Maria da Boa Vista - PCD 1.8 37.5 -95 Santa Terezinha 0 10.4 -100 São José do Belmonte 5 28.2 -82 São José do Egito (Faz. Muquén) 0 7.1 -100 São José do Egito (IPA) 6 7.1 -15 São José do Egito - PCD 3.8 7.1 -46 Serra Talhada 0 27.7 -100 Serra Talhada (Açude Cachoeira) 8 27.7 -71 Serra Talhada (IPA) 3.6 27.7 -87 Serra Talhada - PCD 3.6 27.7 -87 Serrita 14 30 -53 Serrita (Santa Rosa) 6.4 30 -79 Sertânia 4.1 19.9 -79 Sertânia - PCD 0.3 19.9 -98 Solidão 0 19.9 -100 Tabira 0 13.3 -100 Tacaratu (Sítio Gameleira) 10.5 12 -13

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PRECIPITAÇÃO ACUMULADA DE JANEIRO A NOVEMBRO

Abreu e Lima 1698 2269 -25.2 Araçoiaba (Granja Cristo Redentor) 1203 1415 -15.0

Cabo 2134 1860 14.7 Cabo (Barragem de Gurjaú) 2369 1860 27.4 Cabo (Barragem de Suape) 2142 1860 15.2

Cabo (Pirapama) 2362 1860 27.0 Camaragibe 1951 2063 -5.4

Igarassu 1506 1926 -21.8 Igarassu (Bar.Catucá) 1211 1926 -37.1

Igarassu (Usina São José) 1276 1926 -33.8 Ipojuca 2126 1944 9.3

Ipojuca (Suape) - PCD 1758 1944 -9.6 Itamaracá 1512 2009 -24.7 Itapissuma 1477 1897 -22.2

Jaboatão (Cidade da Copa) - PCD 2114 2133 -0.9 Jaboatão dos Guararapes (Bar.Duas Unas) 1919 2133 -10.0

Moreno 1582 1753 -9.8 Olinda 1633 2338 -30.2

Olinda (Academia Santa Gertrudes) 1544 2338 -34.0 Paulista 1649 2197 -24.9

Recife (Alto da Brasileira) 1559 2392 -34.8 Recife (Codecipe / Santo Amaro) 1642 1611 1.9

Recife (Várzea) 2119 2392 -11.4 São Lourenço da Mata (Tapacurá) 892.1 1558 -42.8

Água Preta 1774 1170 51.7 Aliança 835.3 1112 -24.9 Amaraji 2645 1316 100.9

Barreiros 2440 1985 22.9 Barreiros - PCD 1184 1985 -40.4 Belém de Maria 1550 836.1 85.4

Buenos Aires 906.7 1048 -13.5 Camutanga 869.5 1095 -20.6

Carpina (Est. Exp. de Cana-de-Açúcar) 994.6 1077 -7.7 Carpina - PCD 999.4 1077 -7.2

Catende 1809 1079 67.6 Chã de Alegria 994.1 1295 -23.2

Chã Grande 1595 931.4 71.3 Condado 945.6 1342 -29.5

Cortês 1817 1742 4.3 Escada 1931 1573 22.8

Ferreiros 1093 1117 -2.1 Gameleira 2129 1662 28.1

Glória do Goitá 904.2 1057 -14.4 Goiana (Itapirema - IPA) 1382 1546 -10.6

Goiana - PCD 1411 1546 -8.7 Itambé (IPA) 1456 1220 19.3 Itaquitinga 811.9 1349 -39.8

Jaqueira 2064 832.1 148.1 Joaquim Nabuco 1635 1572 4.0

Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) 630.2 908.9 -30.7 Lagoa do Carro 821.7 988.4 -16.9

Macaparana 1049 1025 2.3 Maraial 1531 774.3 97.7

Nazaré da Mata 1127 1120 0.7

Municípios Acumulado(mm)) Média(mm) Desvio (%)

REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE E ZONA DA MATA

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Palmares 1708 1375 24.2 Paudalho 1074 1568 -31.5

Paudalho (Barragem de Goitá) 1056 1568 -32.7 Pombos 722.9 756.1 -4.4

Primavera 2132 1326 60.9 Quipapá 1122 788.3 42.3 Ribeirão 1733 1474 17.6

Ribeirão (Fazenda Capri) 2316 1474 57.1 Rio Formoso (Usina Cucaú) 2642 2096 26.0

São Benedito do Sul 1355 733.1 84.8 São José da Coroa Grande 1666 1985 -16.1

Sirinhaém 3241 2197 47.5 Tamandaré 2149 1559 37.8 Timbaúba 738.6 987.4 -25.2

Tracunhaém 1100 1053 4.5 Vicência 935.8 1051 -11.0

Vitória de Santo Antão (IPA) 943 954.5 -1.2 Vitória de Santo Antão - PCD 973.2 954.5 2.0 Xexéu (Engenho Bom Mirar) 1796 1622 10.7

Agrestina 963.2 674.2 42.9

Águas Belas 800.9 596.6 34.2 Águas Belas - PCD 703.6 596.6 17.9 Alagoinha 564.8 665.8 -15.2 Altinho 716 600.3 19.3

Angelim 1133 853.3 32.8 Barra de Guabiraba 1758 1073 63.8 Belo Jardim 487.8 651.1 -25.1 Belo Jardim (Açude Bituri) 568.8 651.1 -12.6 Bezerros 464.5 522.2 -11.0 Bom Conselho (IPA) 850.7 595.6 42.8 Bom Jardim 591 1283 -53.9 Bonito 1931 780 147.6 Bonito (Fazenda Vila Bela) 1455 902.1 61.2

Brejão (IPA) 1598 1396 14.5 Brejão - PCD 590.4 1396 -57.7 Brejo da Madre de Deus 984.6 669.7 47.0 Buíque 1238 836.4 48.0 Cachoeirinha 490.1 457 7.2 Caetés 657.1 733.6 -10.4 Calçados 956.1 668.8 43.0 Camocim de São Felix 1437 707.5 103.1 Canhotinho 1148 833.1 37.8

Capoeiras 771.7 646.2 19.4 Caruaru 568.5 590.7 -3.8 Caruaru (IPA) 690.9 590.7 17.0 Casinhas 454.5 896.3 -49.3 Correntes 2118 1026 106.5 Cumaru 630.9 569.6 10.8 Cupira 868.9 709.9 22.4 Cupira - PCD 904.2 709.9 27.4 Feira Nova 551.2 717.3 -23.2

Frei Miguelinho (Algodão do Manso) 378 597.2 -36.7 Garanhuns 1270 851 49.2

Gravatá 297.3 754.8 -60.6 Iati 684.1 615.8 11.1

AGRESTE

Municípios Acumulado(mm)) Média(mm) Desvio (mm)

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Ibirajuba 706.5 554 27.5

Itaiba 620.8 592 4.9 Jatauba 138.5 484.4 -71.4 João Alfredo 610.5 1042 -41.4 Jucati 686.5 600 14.4 Jupi 981.2 628.4 56.1 Jurema 1033 674.6 53.2 Lagoa do Ouro 1114 1123 -0.7 Lagoa dos Gatos 966.5 758.8 27.4 Lajedo 707.1 591 19.6 Limoeiro 721.6 910.8 -20.8 Machados 1100 1131 -2.7 Orobó 690.9 990.5 -30.2 Palmeirina 1594 982.3 62.3 Panelas 993.4 692.8 43.4 Paranatama 923.5 899.8 2.6 Passira 633.7 614.8 3.1 Pedra (São Pedro do Cordeiro) 115 653.8 -82.4 Pesqueira 503.6 659.7 -23.7

Poção 723.8 597.1 21.2 Riacho das Almas 348.3 464.4 -25.0 Sairé 1142 773.6 47.6 Salgadinho 827.4 686.7 20.5 Saloá 812.2 864.7 -6.1 Sanharó 341 611.2 -44.2 Santa Cruz do Capibaribe 271.8 401.2 -32.3 Santa Maria do Cambuca 414.3 665.3 -37.7 São Bento do Una (IPA) 521.2 590.1 -11.7 São Bento do Una - PCD 546.8 590.1 -7.3 São Caetano 521 590.6 -11.8 São João 927.3 850.5 9.0 São Joaquim do Monte 1113 797.4 39.6 São Vicente Férrer 1187 1049 13.1 Surubim 499.6 684.1 -27.0 Tacaimbó 431.8 605.3 -28.7 Taquaritinga do Norte 722.1 518.8 39.2 Terezinha 725.6 1024 -29.2 Toritama 389 533.4 -27.1 Tupanatinga 779 699 11.4 Venturosa 569.7 704.6 -19.1 Vertente do Lério 366.1 716.5 -48.9 Vertentes (IPA) 337 716.5 -53.0

Afogados da Ingazeira 638 590.5 8.0 Afrânio 373 404.9 -7.9 Araripina 629.2 686.8 -8.4 Araripina - PCD 356 686.8 -48.2 Arcoverde (INMET) 571.1 683.1 -16.4 Arcoverde - PCD 638.4 683.1 -6.5 Belém de São Francisco (CHESF) 76 490.4 -84.5 Belém de São Francisco (Ibó - CHESF) 119.2 490.4 -75.7 Belém de São Francisco (IPA) 95.2 490.4 -80.6 Betânia 336.2 458.2 -26.6 Bodocó 336.7 628 -46.4 Brejinho 661.6 591.2 11.9

SERTÃO

Municípios Acumulado(mm)

)

Média(mm) Desvio (mm)

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Cabrobó 175.8 509.6 -65.5 Calumbi 734.6 853.7 -14.0 Carnaíba 601 625.6 -3.9 Carnaubeira da Penha 351.5 514.4 -31.7 Cedro 377 618.9 -39.1 Custódia 574.9 519.6 10.6 Dormentes 189 426.3 -55.7 Exu (IPA) 316 636.6 -50.4 Flores 343.6 632.8 -45.7 Floresta (CHESF) 20 551.7 -96.4 Floresta (IPA) 329.8 551.7 -40.2 Floresta - PCD 271.9 551.7 -50.7 Granito 207 571.1 -63.8 Ibimirim (IPA) 311.4 538.9 -42.2 Iguaraci 405.8 577.4 -29.7 Inajá (CHESF) 26.7 451.4 -94.1 Ingazeira 702.4 554.9 26.6 Ipubi 558.5 685.3 -18.5 Itacuruba 234 526.9 -55.6 Itapetim 688.2 616.2 11.7 Jatobá 113.5 676.6 -83.2 Lagoa Grande 128.6 454.3 -71.7 Manari 805.3 502.4 60.3 Mirandiba 494.5 540.7 -8.5 Moreilândia 369 522.9 -29.4 Orocó 102.8 1147 -91.0 Ouricuri 370.2 556.4 -33.5 Ouricuri - PCD 300.8 556.4 -45.9 Parnamirim 250.7 486.9 -48.5 Petrolândia 213.4 621.2 -65.6 Petrolina 173.5 367.3 -52.8 Petrolina (INMET) 133.4 367.3 -63.7 Quixaba 548.1 706 -22.4 Salgueiro 280.2 514.7 -45.6 Salgueiro - PCD 312 514.7 -39.4 Santa Cruz da Baixa Verde 535.2 1152 -53.6 Santa Cruz da Venerada 319 434.2 -26.5 Santa Filomena 183 477 -61.6 Santa Maria da Boa Vista 83.4 429.3 -80.6 Santa Maria da Boa Vista (CHESF) 19.1 429.3 -95.6 Santa Maria da Boa Vista - PCD 88 429.3 -79.5 Santa Terezinha 682.5 617.1 10.6 São José do Belmonte 559.5 619.2 -9.6 São José do Egito (Faz. Muquén) 753.1 495.3 52.0 São José do Egito (IPA) 632.1 495.3 27.6 São José do Egito - PCD 135.8 495.3 -72.6 Serra Talhada 488.1 597.3 -18.3 Serra Talhada (Açude Cachoeira) 468.2 597.3 -21.6 Serra Talhada (IPA) 647.5 597.3 8.4 Serra Talhada - PCD 19.5 597.3 -96.7 Serrita 355 589.6 -39.8 Serrita (Santa Rosa) 274.9 589.6 -53.4 Sertânia 422.8 465.3 -9.1 Sertânia - PCD 449.4 465.3 -3.4 Solidão 606.4 465.3 30.3 Tabira 488.6 643.7 -24.1 Tacaratu (Sítio Gameleira) 682.4 590.9 15.5 Terra Nova 251.7 700.7 -64.1 Trindade 390.5 487.1 -19.8 Triunfo 1164 608.2 91.4 Tuparetama 617 1262 -51.1 Tuparetama (Fazenda Riacho) 27.8 512.1 -94.6 Verdejante 413.6 512.1 -19.2

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