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A CRUZ Boletim Informativo do CELO - Centro Espírita Luz do Oriente Endereço: SCRLN 714 Bloco “E” Loja 62 Asa Norte - Brasília - DF Sessões Públicas: Quintas-Feiras, às 19:30h 29ª Edição Março de 2013 Publicação Mensal Distribuição Gratuita Ano III Estrela Ghía Dúvidas, sugestões ou informações? Envie um e-mail para [email protected] Participe da nossa Visita aos Idosos do Paranoá no mês de Março. Encontro no CELO às 08:30h do dia 30/03 (sábado). Contribua também oferecendo cestas básicas e fraldas geriátricas. Maiores informações na recepção. 5 dicas para ser diferente Todo mundo fala que para ven- cer no mundo de hoje, temos que ser “diferentes”. Bastam as 5 dicas a seguir para que seja- mos pessoas “diferentes”: 1. Cumpra o que prometer - Se você prometeu alguma coisa, por mais simples que seja, cum- pra o prometido. Se prometeu que chegará às 7 horas, chegue às 7h e não às 7:30h. Se prome- teu entregar na terça-feira, não entregue na quarta. Parece sim- ples, mas hoje é “diferente” quem cumpre a palavra, por mais simples que tenha sido a promessa. Pessoas que cum- prem o que prometem são, hoje, “diferentes”. 2. Não minta - Pessoas que fa- lam a verdade, não mentem, são muito “diferentes” da grande maioria que conhecemos. 3. Assuma seus erros - Eis uma grande diferença. Não coloque a culpa de seus erros em outras pessoas. Assuma e você será muito “diferente” das muitas pessoas e empresas que dão desculpas e não assumem. 4. Seja gentil, polido(a), educado (a) - Num mundo de pessoas “grossas” e mal educadas, ser gentil é uma enorme diferença. Uns poucos “com licença”; “por favor”; “obrigado” e “me descul- pe” podem fazer uma enorme diferença. 5. Seja honesto(a) - Talvez esta seja a maior “diferença” num mundo onde temos a impressão que a desonestidade é a regra e não a exceção. Pense nisso No trato diário ocorre, mui- tas vezes, de reclamarmos das dores que nos che- gam. Vida dura! Cruz pe- sada! E, de uma forma muito particular, olhamos para as demais pessoas com olhos examinadores, concluindo que elas não sofrem tanto quanto nós. Dia desses, ao comentarmos acerca do acidente que sofreu uma pessoa famosa, resultando em sérios danos físicos, ouvi- mos da boca de quem nos escutava: - Ah, mas essa pessoa tem muito dinheiro. É rica. Não tem com que se preocupar. Tem quem lhe atenda. Médicos, enfermei- ras, terapeutas. Em nenhum momento, a pessoa a quem nos dirigíamos pensou que, mesmo com dinheiro e fama, o acidentado deveria es- tar sofrendo intensamente. Sim, sempre acreditamos que a dificuldade dos outros é menor. As nossas é que são enormes. Pelo fato de pensarmos dessa forma é que, no vocabulário popular, se fala da cruz para significar as dificuldades próprias. Carregar a própria cruz. Cruz pesada. Conta-se que, certa vez, um homem incon- formado passou a clamar aos céus: - Senhor Deus, a cruz que carrego é muito pesada. Não estou suportando o peso das dificuldades e problemas que venho en- frentando. Tanto reclamou que um dia, um espírito do Senhor se apresentou e lhe disse que su- as queixas tinham alcançado os céus. Conduzido a um vasto campo, cheio de cruzes dos mais diversos e variados tamanhos, o amigo espiritual lhe disse que poderia escolher, dentre todas elas, a que melhor se lhe ajustasse. Animado, o homem examinou as cruzes. Finalmente, depois de muitas examinar, avaliar, testar, apanhou aquela que lhe pareceu ideal. - Você tem certeza que é esta mesma a que quer? Perguntou-lhe o mensagei- ro. - Sim. Disse ele. Esta é a que melhor se ajusta aos meus ombros. Aquela cujo peso posso suportar. Para seu espanto, o amigo lhe pediu que olhasse mais atentamente e então, o ho- mem descobriu que a cruz que escolhera era exatamente a sua, aquela de cujo peso reclamara tanto. Deus é justo. Infinitamente bom e miseri- cordioso. Jamais concede à criatura fardo maior do que possa suportar. As nossas queixas simplesmente demonstram que não estamos sabendo levar com dignidade a problemática. Às vezes, por sermos muito rebeldes e não nos ajustarmos às disciplinas que nos são impostas, de outras porque gostaría- mos muito de viver no amolentamento, na preguiça, não no trabalho e na luta. A vida nos situa exatamente onde deve- mos estar. Todas as condições necessá- rias ao nosso aprendizado nos são apre- sentadas. O que nos compete é colocar uma almofada entre a cruz e os om- bros. Uma almofada feita de virtudes cris- tãs. Quando nos dispomos a servir, amar, per- doar, compreender, o peso das nossas dificuldades diminuirá tanto que até nos esquecemos que estamos sobre a terra carregando o fardo das dificuldades. A dificuldade é teste de resistência. É o- portunidade de combate. Aprendamos a transformar as dificuldades que se acumu- lam em nossos dias em oportunidades de trabalho e serviço. Quando tudo estiver difícil e escuro, recordemos que além das nuvens pesadas, o sol está sempre a bri- lhar. Extraído do site Momento de Reflexão (www.reflexao.com.br)

Volume XXix mar 2013 - celo.org.brcelo.org.br/wp-content/uploads/2017/07/Volume-XXIX-mar-2013.pdfA CRUZ Boletim Informativo do CELO - Centro Espírita Luz do Oriente Endereço: SCRLN

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A CRUZ

Boletim Informativo do CELO - Centro Espírita Luz do Oriente Endereço: SCRLN 714 Bloco “E” Loja 62 Asa Norte - Brasília - DF • Sessões Públicas: Quintas-Feiras, às 19:30h

29ª Edição Março de 2013 Publicação Mensal Distribuição Gratuita Ano III

Estrela Ghía �������������� �������

Dúvidas, sugestões ou informações? Envie um e-mail para [email protected]

Participe da nossa Visita aos Idosos do Paranoá

no mês de Março. Encontro no CELO às 08:30h

do dia 30/03 (sábado). Contribua também oferecendo

cestas básicas e fraldas geriátricas. Maiores

informações na recepção.

5 dicas para ser diferente Todo mundo fala que para ven-cer no mundo de hoje, temos que ser “diferentes”. Bastam as 5 dicas a seguir para que seja-mos pessoas “diferentes”:

1. Cumpra o que prometer - Se você prometeu alguma coisa, por mais simples que seja, cum-pra o prometido. Se prometeu que chegará às 7 horas, chegue às 7h e não às 7:30h. Se prome-teu entregar na terça-feira, não entregue na quarta. Parece sim-ples, mas hoje é “diferente” quem cumpre a palavra, por mais simples que tenha sido a promessa. Pessoas que cum-prem o que prometem são, hoje, “diferentes”.

2. Não minta - Pessoas que fa-lam a verdade, não mentem, são muito “diferentes” da grande maioria que conhecemos.

3. Assuma seus erros - Eis uma grande diferença. Não coloque a culpa de seus erros em outras pessoas. Assuma e você será muito “diferente” das muitas pessoas e empresas que dão desculpas e não assumem.

4. Seja gentil, polido(a), educado(a) - Num mundo de pessoas “grossas” e mal educadas, ser gentil é uma enorme diferença. Uns poucos “com licença”; “por favor”; “obrigado” e “me descul-pe” podem fazer uma enorme diferença.

5. Seja honesto(a) - Talvez esta seja a maior “diferença” num mundo onde temos a impressão que a desonestidade é a regra e não a exceção.

Pense nisso

No trato diário ocorre, mui-tas vezes, de reclamarmos das dores que nos che-gam. Vida dura! Cruz pe-sada! E, de uma forma muito particular, olhamos para as demais pessoas com olhos examinadores, concluindo que elas não sofrem tanto quanto nós. Dia desses, ao comentarmos acerca do acidente que sofreu uma pessoa famosa, resultando em sérios danos físicos, ouvi-mos da boca de quem nos escutava: - Ah, mas essa pessoa tem muito dinheiro. É rica. Não tem com que se preocupar. Tem quem lhe atenda. Médicos, enfermei-ras, terapeutas. Em nenhum momento, a pessoa a quem nos dirigíamos pensou que, mesmo com dinheiro e fama, o acidentado deveria es-tar sofrendo intensamente. Sim, sempre acreditamos que a dificuldade dos outros é menor. As nossas é que são enormes. Pelo fato de pensarmos dessa forma é que, no vocabulário popular, se fala da cruz para significar as dificuldades próprias. Carregar a própria cruz. Cruz pesada. Conta-se que, certa vez, um homem incon-formado passou a clamar aos céus: - Senhor Deus, a cruz que carrego é muito pesada. Não estou suportando o peso das dificuldades e problemas que venho en-frentando. Tanto reclamou que um dia, um espírito do Senhor se apresentou e lhe disse que su-as queixas tinham alcançado os céus. Conduzido a um vasto campo, cheio de cruzes dos mais diversos e variados tamanhos, o amigo espiritual lhe disse que poderia escolher, dentre todas elas, a que melhor se lhe ajustasse. Animado, o homem examinou as cruzes. Finalmente, depois de muitas examinar, avaliar, testar, apanhou aquela que lhe pareceu ideal.

- Você tem certeza que é esta mesma a que quer? Perguntou-lhe o mensagei-ro. - Sim. Disse ele. Esta é a que melhor se ajusta aos meus ombros. Aquela cujo peso posso suportar.

Para seu espanto, o amigo lhe pediu que olhasse mais atentamente e então, o ho-mem descobriu que a cruz que escolhera era exatamente a sua, aquela de cujo peso reclamara tanto. Deus é justo. Infinitamente bom e miseri-cordioso. Jamais concede à criatura fardo maior do que possa suportar. As nossas queixas simplesmente demonstram que não estamos sabendo levar com dignidade a problemática. Às vezes, por sermos muito rebeldes e não nos ajustarmos às disciplinas que nos são impostas, de outras porque gostaría-mos muito de viver no amolentamento, na preguiça, não no trabalho e na luta. A vida nos situa exatamente onde deve-mos estar. Todas as condições necessá-rias ao nosso aprendizado nos são apre-sentadas. O que nos compete é colocar uma almofada entre a cruz e os om-bros. Uma almofada feita de virtudes cris-tãs. Quando nos dispomos a servir, amar, per-doar, compreender, o peso das nossas dificuldades diminuirá tanto que até nos esquecemos que estamos sobre a terra carregando o fardo das dificuldades.

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A dificuldade é teste de resistência. É o-portunidade de combate. Aprendamos a transformar as dificuldades que se acumu-lam em nossos dias em oportunidades de trabalho e serviço. Quando tudo estiver difícil e escuro, recordemos que além das nuvens pesadas, o sol está sempre a bri-lhar.

Extraído do site Momento de Reflexão (www.reflexao.com.br)

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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO CAPÍTULO IX BEM-AVENTURADOS OS QUE SÃO BRANDOS E PACÍFICOS

CELO - CENTRO ESPÍRITA LUZ DO ORIENTE

Fundado em 03 de abril de 1989, o CELO é uma casa Espírita, sem fins lucrativos, voltada ao estudo, divulga-ção e exercício da caridade e fraternidade, tendo como base a Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec. Seu objetivo é fornecer os meios básicos a todas as pessoas interessadas na evolução do espírito e que este-jam em busca de consolo e reforma íntima. Todos os nossos tratamentos são GRATUITOS.

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• Título: SINAL VERDE

• Autor: CHICO XAVIER (Médium) & ANDRÉ LUIZ (Espírito)

• Editora: PETIT

• Número de páginas: 144

Páginas de sabedoria e elevação, psicografadas por Francisco Cândido Xavier, se abrem no cotidiano, focalizando nosso com-portamento frente às solicitações da vida. Atento às dificuldades com as quais nos defrontamos, André Luiz - que é um médico de almas não hesita em apontar as causas das nossas aflições, indicando, ao mesmo tempo, o receituário oportuno para a saúde do corpo e do espírito. Mensagem de alcance universal, Sinal verde é um livro indispensável em todas as bibliotecas, resumindo princípios e orientações práticas que já auxiliaram milhares de leitores.

A afabilidade e a doçura

6. A benevolência para com os seus semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que lhe são as formas de manifestar-se. Entretanto, nem sempre há que fiar nas aparências. A educação e a frequentação do mundo podem dar ao homem o verniz dessas qualidades. Quantos há cuja fingida bonomia não passa de máscara para o exterior, de uma roupagem cujo talhe primoroso dissimula as deformidades interiores! O mundo está cheio dessas cria-turas que têm nos lábios o sorriso e no coração o veneno; que são brandas, desde que nada as agaste, mas que mor-dem à menor contrariedade; cuja língua, de ouro quando fa-lam pela frente, se muda em dardo peçonhento, quando estão por detrás.

A essa classe também pertencem esses homens, de exterior

benigno, que, tiranos domésticos, fazem que suas famílias e seus subordinados lhes sofram o peso do orgulho e do des-potismo, como a quererem desforrar-se do constrangimento que, fora de casa, se impõem a si mesmos. Não se atrevendo a usar de autoridade para com os estranhos, que os chamari-am à ordem, acham que pelo menos devem fazer-se temidos daqueles que lhes não podem resistir. Envaidecem-se de poderem dizer: “Aqui mando e sou obedecido”, sem lhes o-correr que poderiam acrescentar: “E sou detestado.

” Não basta que dos lábios manem leite e mel. Se o coração de modo algum lhes está associado, só há hipocrisia. Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas nunca se desmen-te: é o mesmo, tanto em sociedade, como na intimidade. Es-se, ao demais, sabe que se, pelas aparências, se consegue enganar os homens, a Deus ninguém engana. — Lázaro. (Paris, 1861.)

“'Quando Deus tira algo de você, Ele não está punindo-o, mas apenas abrindo suas mãos para receber algo melhor.” (Chico Xavier)

Para Saber Mais...

25 - Preocupações

Não se aflija por antecipação, porquanto é possível que a vida resolva o seu problema, ainda hoje, sem qualquer esforço de sua parte.

Não é a preocupação que aniquila a pessoa e sim a preocupa-ção em virtude da preocupação.

Antes das suas dificuldades de agora, você já faceou inúme-ras outras e já se livrou de todas elas, com o auxílio invisível de Deus.

Uma pessoa ocupada em servir nunca dispõe de tempo para comentar injúria ou ingratidão.

Disse um notável filósofo: "uma criatura irritada está sempre cheia de veneno", e podemos acrescentar: "e de enfermidade também".

Trabalhe antes, durante e depois de qualquer crise e o traba-lho garantirá sua paz.

Conte as bênçãos que lhe enriquecem a vida, em anotando os males que porventura lhe visitem o coração, para reconhecer o saldo imenso de vantagens a seu favor.

Geralmente, o mal é o bem mal-interpretado.

Em qualquer fracasso, compreenda que se você pode traba-lhar, pode igualmente servir, e quem pode servir carrega con-sigo um tesouro nas mãos.

Por maior lhe seja o fardo do sofrimento, lembre-se de que Deus, que agüentou com você ontem, agüentará também ho-je. 27 - Perante os Outros Nunca desestime a importância dos outros.

Freqüentemente só pensamos na crítica com que os outros nos possam alvejar, esquecendo-nos de que é igualmente dos outros que recebemos a força para viver.

O auxílio ao próximo é o seu melhor investimento. Valorize os outros, a fim de que os outros valorizem você.

Pense nos outros, não em termos de angelitude ou perversida-de, mas na condição de seres humanos com necessidades e sonhos, problemas e lutas semelhantes aos seus.

Se a solidão valesse, as Leis de Deus não fariam o seu nasci-mento na Terra entre duas criaturas, convertendo você em terceira pessoa para construir um grupo maior .

Do Livro Sinal Verde