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Volvo EuRodo EuRodo PUBLICAÇÃO DA VOLVO DO BRASIL VEÍCULOS LTDA. 2006 ANO XX Nº 108 UM NOVO TEMPO Com 1.779 articulados Volvo, novo sistema de transportes de Santiago investe na melhoria da qualidade de vida dos seus 6,5 milhões de habitantes. É uma das maiores vendas de ônibus do planeta UM NOVO TEMPO

Volvo EuRodo - volvo.com.brvolvo.com.br/corp/eurodo/er108/er108alt.pdf · Peças genuínas são mais negócio “Economia” ao trocar o uso de peças genuínas Volvo por piratas

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Volvo

EuRodoEuRodoP U B L I C A Ç Ã O D A V O L V O D O B R A S I L V E Í C U L O S L T D A . ◆ 2 0 0 6 ◆ A N O X X ◆ N º 1 0 8

UM NOVOTEMPOCom 1.779 articulados Volvo, novo sistemade transportes de Santiago investe namelhoria da qualidade de vida dos seus 6,5milhões de habitantes. É uma das maioresvendas de ônibus do planeta

UM NOVOTEMPO

Leitura Rápidaa revista em duas páginas

Diesel terá mais qualidadeAlísio Vaz, do Sindicom, diz quemudanças vão garantir diesel de maisqualidade até 2009. 6 e 7

I-Shift elevarentabilidade do frotista

A caixa decâmbioeletrônicada Volvogarante

níveis maiselevados de

conforto e segurança.Isso melhora o desempenho domotorista e, como conseqüência, donegócio. I-Shift também tem menordesgaste e reduz consumo decombustível. 8 e 9

Transantiagoopera com VolvoA capital do Chile inaugurouum moderno e avançado sistemade transporte coletivo, que vaiusar canaletas exclusivas para osarticulados Volvo rodarem. São1.779 ônibus da marca, uma dasmaiores vendas do mundo. Sistema reduz número de veículos emcirculação e emissão de poluentes por passageiro transportado. Paraconseguir cumprir os prazos da entrega, a Volvo montou umaestratégia global e ofereceu veículo único no mercado. 12 a 19

Volvo Pentaequipaambulancha

Lancha de Apoio Médico(LAM) de Belém é a primeira do

Serviço de Atendimento Móvel deUrgência (SAMU), programa federal.Barco está equipado com o motor

mais moderno da categoria, o Volvo PentaKAD 43. 24 e 25

FH diferenciaBoni/GATX emlogísticaPara se diferenciar no segmentode logística, que cresce deforma acelerada e atrai cadavez mais grandes operadoras, aBoni/GATX conta agora com53 FH. 10 e 11

Transporte defrango usa VMsO Brasil é o maior exportador defrangos do mundo e tem a terceiramaior produção. A Tottal Brasil,transportadora especializada nosegmento, aposta na versatilidadedos caminhões Volvo VM paracumprir duas etapas da cadeiaprodutiva. 22 e 23

O FUTUROCHEGOUArticulado Volvoroda em Santiago,capital moderna,retrato dodesenvolvimentodo Chile

NA ÁGUAA primeira Lancha de Apoio Médico(LAM), que atende a populaçãoribeirinha de Belém com a força domotor Volvo Penta

Peças genuínas são mais negócio

“Economia” ao trocar o uso de peçasgenuínas Volvo por piratas representaapenas 1,8% do custo operacional total.Na outra ponta, a indisponibilidade doveículo por usar peças que duram menospode aumentar até 60%, elevando oscustos com paradas não previstas.Empresas como a Santa Terezinha, quesó usam peças genuínas Volvo, asseguramque a estratégia é mais negócio. 26 e 27

Revista editada pela Volvo do Brasil Ltda ◆ Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, 2600, CIC, Caixa Postal7981, CEP 81.260-900, Curitiba, Paraná • Telefone 41 3317-8111 (PABX) • Fax 41 3317-8403 •www.volvo.com.br ◆ Editor Executivo: Solange Fusco ◆ Editor: Marco Greiffo ◆ Jornalista Responsável:Flávio Arantes (MTB 04715) ◆ Coordenação Editorial: Toda Editora ◆ Redação: BM8 Bureau deComunicação, Fábio Pinheiro, Texto e Cia e Toda Editora ◆ Projeto gráfico: Saulo Kozel Teixeira ◆ Revisão:Silmara Vitta ◆ Diagramação e editoração eletrônica: SK Editora Ltda. ◆ Tratamento de imagem: PauloArazão ◆ Impressão: Gráfica e Editora Posigraf ◆ Tiragem: 20.000 exemplares ◆ Filiada à Aberje.

EuRodo 2 0 0 6 l N º 1 0 8EuRodo

Prêmio Volvo vai à ArgentinaPrograma Volvo de Segurança noTrânsito premia reportagens queajudem no debate sobre trânsito. 28

Conheçatodos osfiltros VolvoLinha completa oferecemais segurança eaumenta a vida útil domotor dos veículos da

marca. 29

A cidadedos AndesA natureza ajuda, mas Santiago é uma metrópole que vai além

Santiago é uma capital com a cara do Chile: moderna,em crescimento acelerado, mas conectada com suahistória. A mais nova cidade a receber os ônibusarticulados Volvo tem 6,5 milhões de habitantes, umterço da população do país, que vivem entre prédios earranha-céus de arquitetura moderna, construçõeshistóricas e centenas de atrações. Tudo emoldurado pelaCordilheira dos Andes. 20 e 21

Leasing oferece pacotecompletoLeasing Operacional da Volvoé ideal para quem precisa detransporte, mas tem foco emoutra atividade. 30 e 31

FM é eleito ocaminhão do anoAinda na seção Volvo Online, o“Road Show” do Pós-Venda Volvo

e os double deckersde Londres. 34 e 35Metrô de SP usa

escavadeira VolvoCamargo Corrêa aplica escavadeirashidráulicas na construção da Linha 4do metrô de São Paulo. 32 e 33

FORÇAEscavadeira Volvo no

metrô de São Paulo

também a inclusão, na especifica-ção do diesel, de outros parâme-tros que controlam característicasque asseguram melhor qualidadeao produto, tais como lubricidadee estabilidade à oxidação.

O que mais influencia a qualidade do diesel?

A origem do petróleo, o pro-cesso de refino e a especificaçãodo diesel são os fatores determi-nantes fundamentais da qualida-de do diesel. Mas a qualidadepode ser profundamente afetadase, a partir do momento em que oproduto sai da refinaria, o manu-seio não for adequado.Aqui, entraa responsabilidade das distribui-doras, que é a de assegurar que ascaracterísticas do combustível semantenham dentro das especifi-cações, desde a retirada na refina-ria até a entrega aos consumido-res finais ou nos postos revende-dores. No caso de exibirem a mar-ca da distribuidora, a responsabi-lidade da empresa vai até o abas-tecimento do veículo.

E como é esse processo?

O cuidado das distribuidorasse estende por diversas etapas: 1.recebimento do bombeio das re-finarias em seus tanques, que sãoas bases primárias; 2. armazena-gem do combustível; 3. carrega-mento em caminhões, vagões oubalsas; 4. transporte por essesmeios para bases secundárias; 5.

Volvo Eu Rodo l 20066 ■

Os cuidados no manu-

seio e transporte do

diesel depois que sai

da refinaria definem a quali-

dade do combustível. Daí a

importância das distribuido-

ras para garantir um produto

de qualidade, apesar de todas

receberem um diesel com a

mesma especificação.

“A responsabilidade das

distribuidoras é assegurar que

as características do combus-

tível se mantenham dentro

das especificações desde a re-

tirada na refinaria até a entre-

ga final”, afirma Alísio Vaz,

vice-presidente executivo do

Sindicom, o Sindicato Nacio-

nal das Distribuidoras de

Combustíveis.

Nesta entrevista a Eu

Rodo, Vaz afirma que o diesel

brasileiro já tem qualidade

próxima do produzido nos

países desenvolvidos e que

vai avançar mais. Para o diri-

gente, é importante modificar

a tributação do setor para

coibir a sonegação e, com ela,

a “competição desleal”.

O diesel brasileiro temqualidade na comparaçãocom o de outros países?

Já temos teor de enxofre de500 ppm (partes por milhão) nasprincipais cidades do país, limiteigual ao atualmente adotado naCalifórnia. As especificações doscombustíveis são definidas peloórgão regulador, a ANP (AgênciaNacional do Petróleo), após dis-cussões e entendimentos com oConama, os produtores de com-bustíveis (refinarias), montadorase distribuidoras. A busca é pelomelhor equilíbrio possível entreos fatores econômicos e técnicos.É o Conama, através do Proconve(Programa de Controle da Polui-ção do Ar por Veículos Automo-tores), que estabelece metas deemissões pelos veículos e aANP, as especificações dos com-bustíveis. Entendo que oslimites estabelecidos pela nor-ma Proconve P5 levam nossoscombustíveis a padrões muitopróximos daqueles de países de-senvolvidos. Acredito que os in-vestimentos em curso nas refi-narias nacionais irão permitir aaceleração deste processo.

Como será o diesel brasileironos próximos anos?

A principal evolução que deveocorrer será a redução, ainda mai-or, do teor de enxofre, uma ten-dência mundial, chegando em2009 a 50 ppm. Está em estudo

‘‘A principalevolução quedeve ocorrerserá aredução,ainda maior,do teor deenxofre, umatendênciamundial,chegando em 2009 a 50 ppm.”

Entrevista

Setor quer mudança na cobrança do ICMS para combater sonegação

O CAMINHO DO DIESELVice-presidente executivo do Sindicom, Alísio Vaz conta como as distribuidoras garantem a qualidade do produto

MAIS SIMPLESAlísio Vaz afirma que para aumentarcontrole e reduzir fraude setor defendealíquota única de ICMS entre estados

7■

‘‘dade e a garantia oferecidas peladistribuidora são indispensáveise devem ser avaliadas cuidado-samente. Existem dezenas dedistribuidoras competindo nomercado e, infelizmente, nemtodas têm os mesmos padrões. Épreciso lembrar que as distribu-idoras também podem importarcombustíveis, com uma respon-sabilidade ainda maior pela qua-lidade.

O Sindicom quer mudançasna tributação do setor paracoibir fraudes. Como é a proposta?

Além da qualidade, o Sindi-com vem buscando atuar nosentido de eliminar outras dis-torções no mercado de diesel,especialmente aquelas relativasà sonegação de tributos, que le-vam a uma competição deslealentre distribuidoras. Para coibiressas fraudes e facilitar o contro-le, defendemos uma uniformiza-ção das alíquotas de ICMS entreos estados, com carga tributáriaúnica, independentemente douso do diesel. Esta uniformiza-ção já está prevista nos textosem discussão da Reforma Tribu-tária, mas entendemos que osestados poderiam antecipar suaadoção, através de acordo noConfaz (Conselho de PolíticaFazendária, que reúne os secre-tários de Fazenda de todos osEstados e DF, com poder de de-cisão sobre questões tributárias).

aditivação; 6. transporte e entre-ga aos clientes. Em qualqueruma dessas etapas pode ocorrercontaminação do diesel, por aci-dentes ou falhas operacionais,sem esquecer de eventuais frau-des por agentes inescrupulosos.Para assegurar a integridade e aqualidade do combustível, a dis-tribuidora verifica a qualidadeem todas essas etapas e efetuacontrole periódico da qualidadenos postos revendedores.

É isso que diferencia o diesel de uma marca para outra?

Justamente. É essa sofistica-da logística, a seriedade e o rigorda distribuidora que irão deter-minar a qualidade final do die-sel. Ou seja, o consumidor dediesel não deve acreditar quetodo produto é igual, pelo fatode praticamente toda a ofertano país ser oriunda das refinari-as da Petrobras. A responsabili-

A responsa-bilidade e agarantiaoferecidaspeladistribuidorasão indispen-sáveis edevem seravaliadascuidadosa-mente.Existemdezenas dedistribuidorascompetindono mercadoe, infeliz-mente, nemtodas têm osmesmospadrões.”

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Volvo Eu Rodo l 2006

PERFORMANCEA caixa de câmbio

eletrônica da Volvo,que é 70 quilos

mais leve que a convencional

e mantém sempre o motor em

condição otimizada

Volvo Eu Rodo l 20068 ■

F acilitar a dirigibilidade, garan-tindo níveis mais elevados deconforto e segurança. Estas são

as principais características da caixade câmbio automatica I-Shift.A trans-missão eletrônica da Volvo tem outrasvantagens: menor custo de manuten-ção, maior durabilidade do trem deforça, menor desgaste de peças e re-dução do consumo de combustível.

Concebida para operações detransporte de longa distância, compeso bruto total combinado (PBTC)de até 45 toneladas, a I-Shift tem em-breagem, mas não tem pedal. Na prá-

tica, significa que o motorista nãoprecisa fazer nenhum esforço paratrocar as marchas. O manuseio é ex-tremamente fácil. Um ampo e bemposicionado visor no painel mostraem que marcha o veículo está.

No modo manual, um simples to-que em um botão troca as marchas.No automático, basta acelerar e frear.A Unidade Eletrônica de Controle(ECU) da I-Shift verifica a inclinaçãoda estrada, verifica o peso bruto doveículo e seleciona automaticamentea marcha mais adequada.

A opção entre o modo manual e

o automático é feita em uma peque-na alavanca que desliza junto com obanco.

O motorista pode escolher tam-bém a forma de conduzir: econômi-ca – em velocidade de cruzeiro, oude potência – nas subidas, ou paraandar mais rápido. O sistema ade-qua o trabalho da caixa à forma quese está dirigindo, garantindo o me-lhor consumo.

O sistema também inibe trocasindevidas de marchas, garantindo queo caminhão rode sempre com omotor em condição otimizada.

Tecnologia Volvo

I-Shift, caixa de câmbio eletrônica da Volvo, eliminaembreagem na troca de marchas, melhora desempenho e reduzcustos com mais conforto e segurança para o motorista

NÃO TEM PEDAL

Volvo Eu Rodo l 2006 9■

“O maior ganho que I-Shifttraz para a empresa é aumentaro conforto para o motorista”,diz o empresário Hilário Hah-nemann, presidente da Trans-porte Mann, com sede em Join-ville (SC).A explicação está noslongos trajetos que os cami-nhões da empresa percorrem.Os profissionais da Mann levamcargas do Sul para os estados doNorte e Nordeste. O menorpercurso tem 5.000 quilôme-tros. O maior, 9.000.

“É fundamental que os mo-

toristas trabalhem com confortoe descansados. Além de rendermais, as viagens são mais segu-ras”, explica. Hahnemann desta-ca ainda a qualidade da I-Shiftda Volvo. Com 52 caminhõesVolvo na frota, onze deles equi-pados com I-Shift, ele diz quenenhum dos caminhões com atransmissão eletrônica deu qual-quer problema. “O primeiroVolvo com I-Shift que adquiriestá com 200 mil quilômetrossem nunca ter falhado”, ressalta.

Outra vantagem, afirmaHahnemann, é que a transmis-são eletrônica da Volvo melhoraa média de consumo de com-bustível e diminui o desgastedas peças: “Estou muito satisfei-to com os resultados obtidoscom a I-Shift.”

Profissionais da Mann rodam trechos de até 9.000 km

Motorista rende maisgraças ao conforto

VANTAGEM AUTOMÁTICA

As característicasdo câmbioeletrônico I-Shift

A I-Shift baseia-se numa transmis-são mecânica sem anéis sincronizado-res e tem 12 marchas para frente e qua-tro para trás. Por ser uma solução exclu-siva e muito otimizada é 70 quilos maisleve que a caixa manual, proporcionan-do assim maior carga útil transportada.

O trabalho dos anéis sincronizado-res é feito pela Unidade Eletrônica deControle (ECU), que troca informa-ções com a ECU do motor, equalizan-do a velocidade e as informações doseixos da caixa.

Essa intervenção eletrônica trans-forma as caixas mecânicas em caixasautomáticas, tornando as trocas sua-ves e silenciosas.

Outra vantagem da ECU: a unida-de eletrônica avalia o peso do veículoe as inclinações da estrada para sele-cionar a marcha ideal.

TODA ADIFERENÇAPor que o I-Shift é mais eficiente

� Transmissão mecânica semanéis sincronizadores, com 12marchas.

� 70 quilos mais leve que atransmissão manual.

� Tem embreagem, mas não tempedal.

� No modo automático, o moto-rista apenas acelera e freia.

� No modo manual, um simplestoque na alavanca realiza astrocas de marchas através decontrole eletrônico.

� Visor no painel mostra em quemarcha o veículo está.

� Opção entre modo econômicoe de potência.

� Inibe trocas indevidas de mar-chas, mantendo sempre a rota-ção ideal.

QUALIDADESHilárioHahnemann eFH 12 com I-Shift da frotada TransportesMann: maisconforto, maissegurança,menos consumoe 200 milquilômetros semnenhuma falha

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Volvo Eu Rodo l 200610 ■

Mais de R$ 213 bilhões movi-mentados em 2004. A cifradá uma idéia do peso da ca-

deia de logística na economia brasileira.O faturamento equivale a 12,1% doProduto Interno Bruto (PIB) nacional einclui todas as atividades relacionadas àlogística: de serviços e armazenagem àcomercialização de veículos pesadospara a composição de frotas.

Existem mais de 150 em-presas especializadas em lo-gística no Brasil. A movi-mentação e o transportedos mais diversos produ-tos explicam os núme-ros grandiosos. O setor

agrega inúmeros outros segmentos dife-rentes da economia.

É nesse mercado que a Boni/GATX,de São Paulo, concorre. Para ser competi-tiva, a empresa investe nos modelos FHda Volvo.Acaba de adquirir 53 unidades.

De acordo com a Associação Brasi-leira de Logística (Aslog), levando emconsideração o faturamento de grandescompanhias do segmento e as que es-

tão investindo, como concessionáriasde rodovias e ferrovias, este poderá sero principal setor da economia do paísnos próximos anos.

A previsão do setor é de crescer12% neste ano, para um faturamentode R$ 238 bilhões. Ferrovias, rodovias,aeroportos e alta das exportações decommodities devem impulsionar a mo-vimentação recorde.

Caminhões FH12

Boni/GATX investe nos caminhões FH da Volvo para se diferenciar no setor de logística, que não pára decrescer e caminha para ser um dos maiores do país

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A EMPRESAO perfil da Boni/GATX

A Boni/GATX nasceu da fusão entrea brasileira Boni Transportes e a norte-americana GATX Corporation, em 2000.Faz gerenciamento logístico, transporterodoviário, ferroviário e marítimo, armaze-nagem, movimentação interna e distribu-ição final.

O foco é de operador logístico, inte-grador de processos e planejador estra-tégico de movimentações logísticas.Como operador logístico multimodal,atua em diversos segmentos da cadeiade suprimentos (supply chain).

“Na Boni/GATX todos trabalhamcom foco no cliente. Quem não trabalhadiretamente com o cliente, trabalha paraquem atende o cliente”, afirma EmanuelBalz, diretor de vendas e marketing.

O CAMINHÃOCaracterísticas do FH

� Motor eletrônico de 380, 420 e460 cavalos.

� Freio motor VEB 390, o maiseficiente do mercado.

� Ajuste automático de freios desérie.

� ABS opcional e air bag.

� Proteção eletrônica do motor.

� Computador de bordo quecontrola a operação ediagnostica falhas.

� Caixa de câmbio Volvo de 14marchas, com acionamento porcabos.

� Três modelos de cabine: curtabaixa, leito baixa e leitoGlobetrotter.

� Cabines em aço especial de alta resistência e baixo peso, no conceito de célula desobrevivência.

� Chassi em aço especial de altaresistência.

� FUP - proteção frontalantiintrusão. Em caso de colisãofrontal, evita que um veículo depequeno porte entre embaixo docaminhão.

Volvo Eu Rodo l 2006 11■

O modal rodoviário responde porcerca de 60% do total movimentadona economia brasileira. Em algumasregiões, como o estado de São Paulo, aparticipação do modal passa de 90%.

Caminhões com alta tecnologiaembarcada, eficientes e econômicossão fundamentais para manter a com-petitividade.

E esse é um dos diferenciais daBoni/GATX, que atua no setor de lo-gística. A frota própria começou a serformada em 2002. Hoje são 150 veícu-

los – 53 deles Volvo novinhos em folha.Os caminhões FH 420 cv 6x4,

para aplicação rodotrem, e FH 380 cv6x2 para bitrem, adquiridos em 2005,vão transportar granéis e líquidos.

O gerente de transporte rodoviá-rio da empresa, Marcelo de Souza, ex-plica que a estratégia da Boni/GATXé andar sempre com caminhões deponta, com a mais moderna tecnolo-gia embarcada. “E os caminhões daVolvo oferecem tudo isso”, afirma.

Souza ressalta outros diferenciais,como preço competitivo e o programade manutenção direto com a fábrica.“Por 36 meses a Volvo é responsávelpela manutenção dos veículos e essa éuma grande vantagem”, afirma.

Modelos FH tracionam composições de até 9 eixos

Estratégia é rodar comcaminhões de ponta

MÚLTIPLAOs FH 12 da

Boni/GATX:empresa faz

logística paradiversos

segmentos dacadeia de

suprimentos

DIFERENÇAFH 12 da Boni/GATX roda em São

Paulo. Empresa investe na altatecnologia embarcada, na eficiência e na

economia dos modelos da Volvo paraser competitiva no setor de logística

Santiago deu fim a um siste-ma ultrapassado de trans-porte. Um novo sistema,

operado por grandes consórciosempresariais desde outubro, reduzo número de ônibus nas ruas da ci-dade. A nova organização, a redu-ção do tráfego e da poluição naárea central vão melhorar a quali-dade de vida dos 6,5 milhões dehabitantes da capital chilena.

A Volvo teve participação es-pecial na criação do novo sistema.Dos 5.700 veículos da frota, 1.779ônibus são Volvo, com motoresmenos poluentes, que atendem asnormas ambientais Euro 3. Os pri-meiros 1.180 estão em circulação.

Foi uma das maiores vendas deônibus no mundo, no valor deUS$ 400 milhões, e formou a mai-or frota de articulados da marca.São 1.159 B9 SALF articulados

piso baixo de 18,5 metros, fabri-cados em Curitiba. Outros 620são modelos B7 RLE, piso baixo,produzidos na Suécia.

Para o diretor de Ônibus daVolvo do Brasil, Per Gabell, pesouna decisão de compra dos ônibusdo Transantiago o fato que a Volvonão apenas produz e vende ôni-bus. “Somos reconhecidos em todoo mundo como uma companhiaque oferece e ajuda a desenvolversistemas integrados de transportede passageiros, diz.

Uma complexa operação logís-tica sincronizou a cadeia de supri-mentos com fornecedores brasilei-ros e globais. A entrega em Santia-go, a três mil quilômetros dos pon-tos de origem, exigiu a travessiados Andes, passando pelos famosos“caracoles”, sob o mais rigoroso in-verno dos últimos tempos.

Volvo Eu Rodo l 200612 ■

TRANSANTIAGO

OS ARTICULADOS

GIROArticulados Volvorodam no novo emoderno sistemade transporte deSantiago. Paraatenderencomenda, aVolvo mobilizousuas fábricas noBrasil e na Suécia

OS ARTICULADOS

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Novo sistema de transportecoletivo da capital chilena coloca1.779 veículos articulados Volvoem circulação, numa das maioresvendas de ônibus do mundo. OTransantiago reduz a poluição e otráfego de veículos pequenos naárea central da cidade, que ganhaem qualidade de vida

Novo sistema de transportecoletivo da capital chilena coloca1.779 veículos articulados Volvoem circulação, numa das maioresvendas de ônibus do mundo. OTransantiago reduz a poluição e otráfego de veículos pequenos naárea central da cidade, que ganhaem qualidade de vida

“Somosreconhecidos emtodo o mundo comouma companhia queoferece e ajuda adesenvolversistemas integradosde transporte depassageiros”

Per GabellDiretor de ônibus da Volvo doBrasil

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DE SANTIAGODE SANTIAGO

Na etapa final, sistema vai se integrar ao metrô da capital

Corredores somam 87 kmTransantiago será operado por 15 consórcios eterá 25 quilômetros de vias exclusivas

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TRANSANTIAGO

Apesar de ter metrô, Santia-go não tinha como evitarque transportadores inde-

pendentes adquirissem ônibus epassassem a transportar passageiros.Havia mais de oito mil veículos detamanhos diversos. Surgiu a necessi-dade de desenvolver o projeto Tran-santiago. Foi inspirado em experiên-cias bem sucedidas em cidadescomo Curitiba (PR) e Bogotá, naColômbia. Ônibus de grande capa-

cidade (articulados e/ou biarticula-dos) trafegam em corredores tron-cais e ônibus convencionais alimen-tam grandes terminais e bairros.

Ao ser concluído, o sistemaTransantiago contará com cinco cor-redores troncais cruzando a cidadeem diversos sentidos, com 25 quilô-metros de vias exclusivas e 61 deruas não exclusivas, num total de 87quilômetros.

Até outubro de 2006 o sistema

O SISTEMA

contará com duas estações de trans-bordo. Nelas os usuários poderãotrocar de ônibus do sistema troncalpara alimentadores. Ao todo haverácerca de 5 mil paradas em toda a ci-dade, incluindo o sistema troncal ealimentadores.

Na etapa final de implantação, oTransantiago vai se integrar com osistema de metrô, triplicando a ca-pacidade de transporte nos horáriosde pico. As autoridades de Santiago

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específica para a capital chilenautilizando os articulados B9 SALF.

Foi usado um motor vertical,de nove litros, posicionado atrás doposto do motorista. O sistema derefrigeração (radiador) foi instala-do no teto, na parte frontal do veí-culo. A solução eliminou os de-graus e permitiu um piso baixouniforme ao nível de todas as por-tas, reduzindo o tempo de embar-que e desembarque.

Motor é vertical entre-eixos; portas não têm degraus

Solução para sistema é exclusiva Volvo

TRANSANTIAGO EM NÚMEROS

Com os 1.779 novos ônibus Volvo

a frota de ônibus de Santiago será

reduzida de 8.000 para

5.700 veículos.

Sistemas de transporte com ônibus de

grande capacidade podem custar até

10% do valor de um metrô.

O Transantiago terá

1.159 ônibus Volvo

B9 SALF articulados e

620 ônibus B7 RLE.

Se fossem colocados em linha, os

1.159 ônibus articulados formariam

um comboio de 21,4 km.esperam reverter o processo de au-mento do uso de carros, que reduziuo uso de ônibus de 59% para 42%da população nos últimos 10 anos.

Com a entrega do primeiro lotede 1.180 ônibus começou um pro-cesso de substituição dos atuais ope-radores de ônibus da cidade por 15consórcios empresariais.

Com a redução da frota, o nívelde emissões de poluentes será me-nor, não apenas porque os novosônibus atendem à norma de emis-sões Euro 3, mas também porquearticulados apresentam o menorconsumo de combustível por pas-sageiro transportado do que qual-quer outro veículo. Maior capaci-dade de transporte, menores tem-pos de viagens e menos poluição doar resultam em mais qualidade devida para os 6,5 milhões de habi-tantes de Santiago.

Santiago está situada num valeentre montanhas e não possuía es-paço para implantar plataformasde embarque em nível nas viaspúblicas. A arquitetura urbanaapertada exigiu uma solução dife-renciada para embarcar passagei-ros ao nível do piso (meio-fio) dascalçadas.

Esse detalhe foi importante nodesenvolvimento da Volvo. A mon-tadora desenvolveu uma solução

QUALIDADEPassageiros desembarcam em ponto do

Transantiago. Os articulados têm piso baixonas quatro portas, uma solução exclusiva da

Volvo, excelente espaço e conforto interno

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TRANSANTIAGO

Empresas desenvolveram carrocerias exclusivas para chassis

Experiência definiu escolhaVolvo conheceu as necessidades das operadoras e ofereceu seu know-how em sistemas integrados de transporte de passageiros

O NEGÓCIO

Aadministração pública deSantiago convidou todas asmontadoras para apresentar

seus veículos que atendessem os re-quisitos técnicos da licitação do Tran-santiago. “A Volvo não se limitou aapresentar a proposta comercial aospré-operadores do sistema. Fomosconhecer as necessidades dos opera-dores potenciais e mostrar a experi-

ência Volvo em sistemas completosde outras cidades”, explica MiguelArrata, gerente de desenvolvimentode negócios da Volvo Bus LatinAmerica.

Os operadores do novo sistemasão empresas constituídas especial-mente para a licitação. São a SubusChile S.A., Express de Santiago UnoS.A. e Inversiones Alsacia S.A.

A CAMINHOComboio de articulados Volvocruza a Cordilheira dos Andesrumo a Santiago. Travessiaenfrentou neve, queda debarreiras e fronteirasfechadas. Logística paraprodução e entrega dos1.779 ônibus envolveufornecedores locais e globais

Volvo Eu Rodo l 2006 17■

A gigantesca operação de entregados 1.779 ônibus exigiu da Volvo doBrasil um complexo programa de lo-gística para sincronizar a cadeia pro-dutiva e garantir a entrega técnica,em Santiago.

A quantidade de pneus necessári-os aos 1.159 articulados — dez paracada veículo, dá idéia do grau de difi-culdade. Alinhados, os chassis somammais de 21 quilômetros. E era precisocoordenar as entregas de todos os veí-culos, incluídos os 620 B7 RLE vindosda Suécia e encarroçados no Brasil.

Foram envolvidos fornecedoreslocais e globais de componentes. Asentregas começaram em junho. Com-boios de 10 a 50 unidades partiam di-ariamente dos encarroçadores, em

Caxias do Sul (RS), Joinville (SC) eBotucatu (SP), rumo a um centro deentregas montado pela Ditec, impor-tadora da marca no Chile.

Tempestades de neve, quedas debarreiras e fronteiras fechadas foramalguns dos obstáculos nos mais detrês mil quilômetros até Santiago.

Um dos mais rigorosos invernosdos últimos anos tornava ainda maisdifícil a travessia da cordilheira dosAndes. Especialmente no trecho co-nhecido como “los caracoles”, 10 kmde estradas íngremes com uma sériede curvas fechadas entre Mendoza eLos Andes.

Até outubro, foram entregues1.180 ônibus. As últimas unidadeschegam até março de 2006.

Alinhados, chassis somam mais de 21 km

Logística de entregateve estratégia global

“Estabelecemos contatos prévi-os com a cadeia de fornecedores eencarroçadores locais. Marcopolo,Caio/Irisar e Busscar construíramcarrocerias especialmente desenha-das para o Transantiago”, conta Mi-guel Arrata. “Sistemas como o deCuritiba e de Bogotá, por exemplo,mostram que podemos compor amelhor solução”, resume.

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TRANSANTIAGO

Líder absoluta em produção evendas de ônibus articula-dos e biarticulados para a

América Latina, a Volvo do Brasil éa maior fornecedora em sistemasde transporte urbano de passagei-ros, conhecidos como BRT (BusRapid Transit).

Após o início da produção da fá-brica brasileira, em 1979, a Volvoteve participação decisiva na im-plantação do sistema adotado emCuritiba nos anos seguintes. O “Ex-presso” evoluiu para a Rede Integra-da de Transporte. Hoje atende a ca-

rista localizado na parte central di-anteira do veículo. É o maior ônibusdo mundo, com 27 metros de com-primento.

O Transmilênio, de Bogotá, é ou-tra experiência inovadora e bem su-cedida desenvolvida em parceriacom gestores de transporte locais.São mais de 350 ônibus articuladosVolvo produzidos no Brasil. Umacentral computadorizada monitorao sistema troncal e os terminais nosprincipais trajetos da cidade.

“Esses sistemas são uma grandeopção ao metrô. São mais baratos

Experiência começou em Curitiba, ainda modelo para o mundo

Volvo é líder do segmentoMarca tem a maior frota de articulados e biarticulados da América Latinae é também a maior fornecedora em sistemas de transporte urbano

HISTÓRIA

pital e cidades da região metropoli-tana. Nas últimas décadas, diversascidades brasileiras adotaram siste-mas semelhantes com articulados ebiarticulados Volvo. Entre elas, Por-to Alegre, Florianópolis, Goiânia,Manaus e São Paulo.

Na capital paulista, 30 biarticu-lados circulam desde 2004 em cor-redores de maior demanda — comoo Santo Amaro/9 de julho/Centro,com 13 km de extensão. A frota temmotor eletrônico de 12 litros, com-putador de bordo, transmissão auto-mática e o inovador posto do moto-

Joel Rocha Ito Cornelsen

SOBMEDIDAChassi doarticuladoVolvo:transportamais pessoascom menorconsumo e menoresemissões

Volvo Eu Rodo l 2006

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� Bogotá (Colômbia)� Curitiba

� Estocolmo (Suécia)� Florianópolis

� Kingston (Jamaica)� León (México)� Manaus� Miami (EUA)� Paris (França)� Quito (Equador)� São Paulo

RAIO X DOS ÔNIBUSO que diferencia os articulados Volvo

Confira algumas das características dos ônibus articulados Volvo, que ajudam a garan-tir posição de líderes em venda na América Latina.

� A Volvo é a marca com maior experiência em sistemas de transporte de passagei-ros com ônibus de grande capacidade em toda a América Latina.

� Ônibus com motores entre-eixos permitem aproveitar melhor o espaço.

� Com capacidade para 180 (B12M articulado), 160 (B9 SALF articulado) e 270(biarticulados) pessoas por viagem, os articulados e biarticulados consomem me-nos combustível por passageiro transportado e emitem menos poluentes.

� Motores de última geração asseguram reduzidos níveis de emissões, compatíveiscom legislação ambiental internacional (Euro 3).

� Estações de embarque ao nível do piso dos ônibus facilitam a entrada e saída depassageiros e aumentam a velocidade média do sistema.

� Sistemas com articulados e biarticulados custam 10% do valor para implantarmetrôs e podem interagir complementarmente com eles, como ocorrerá em San-tiago, que possui metrô.

TODOS GANHAMÔnibus liberam espaço e reduzem emissão de poluentes

Transportando 10.000 pessoas por quilômetro

Tipos de veículos automóvel microônibus convencional artic biartic.

Pessoas por veículos 2,5 25 100 175 270

Nº de veículos 4.000 400 100 57 37

Espaço ocupado (m2) 48.000 8.800 3.400 2.850 2.370

Consumo combustível/l. 400 120 50 35 26

Peso (toneladas) 4.000 2.000 1.100 798 630

Emissões por passageiro (PDT)* - - 13,9/7,9 11,5/6,4 6,4/4,9

* O primeiro número é o que determina a legislação. O segundo, a emissão dos veículos Volvo. Número em kg/passageiro/ano. Fonte: Juarez Fioravantti – Engenharia de Vendas Volvo

PELO MUNDOOutras cidades que utilizam articulados Volvo

(10% do valor), têm alta capacidadede transporte, terminais seguros,com embarque em nível (platafor-ma ou no piso das calçadas), vendaantecipada ou automatizada de bi-lhetes, maior velocidade média emenor nível de emissão de poluen-tes por passageiro”, explica MiguelArrata, gerente de desenvolvimentode negócios da Volvo Bus LatinAmerica. “Além de reduzir a frota,descongestionando o trânsito emáreas centrais, a alternativa de trans-porte eficaz permite ao usuário dei-xar o carro em casa.”

PÚBLICONas fotos, da esquerda para a direita,articulados e biarticulados Volvorodam em Florianópolis, Bogotá eSão Paulo: assessoria que vai alémda venda de ônibus

Silvio Aurichio

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Declarar que Santiago se tor-nou a capital do ônibusVolvo não é exagero. O

projeto Transantiago muda radical-mente o sistema de transporte local(leia reportagem na página 12),mais um passo importante na mo-dernização de uma cidade que refle-te o sucesso do Chile como país.

Santiago tem quase um terço dapopulação do país — 6,5 milhões dehabitantes. Como nenhuma outra nomundo, a capital tem o privilégio deestar a uma hora de carro de estaçõesde esqui como Farellones, La Parva eValle Nevado, e tem balneários litorâ-neos badalados, como Viña Del Mar eValparaíso, a menos de duas horas.

Construções históricas do cen-tro, em torno da Praça das Armas, seharmonizam com prédios de arqui-

tetura arrojada, que mostram emconcreto, aço e vidro a força da eco-nomia local. O país cresce em mé-dia 6,5% ao ano, tem inflação de umdígito e coleciona saldos positivosna balança comercial.

Por sinal, é um país sui generis. Acomeçar pela geografia longilínea.O Chile é tão extenso quanto o Bra-sil, com perto de 4.300 quilômetrosde Norte a Sul. Supera ligeiramentea distância que separa o Oiapoque(AP) do Chuí (RS). De Leste a Oes-te, ao contrário, espreme-se entre oOceano Pacífico e as fronteiras coma Argentina e a Bolívia, ao longo daCordilheira dos Andes, num corre-dor com largura média de 250 qui-lômetros. É pouco mais da metadeda distância entre as cidades de SãoPaulo e Rio de Janeiro.

O novo sistema de transporte de Santiago é mais um passo na modernização de uma cidade cercada de história e belezas naturais, a maior delas, os Andes

AOS PÉS DA CORDCidades

VINO VERITASSantiago é cercada de vinícolas

Dezenas delas oferecem passeios espe-ciais para quem quer conhecer a produ-ção de vinhos, aproveitar para momentossoberanos de degustação e até visitar asvinhas. A seguir um roteiro resumido dasmais famosas vinícolas do país.

� Viña Concha y ToroEstá situada en Virginia Subercaseaux210 Pirque, Región Metropolitana. Ofe-rece uma visita ao parque, aos vinhedose também à adega. O passeio permite adegustação de três tipos diferentes devinhos. Fone: 56-2-821 70 69

� Viña Santa RitaEstá em Alto Jahuel, Buin, a 45 km ao sulde Santiago. Visitantes podem conhecera adega, recebem instruções sobre oprocesso de produção e participam dedegustações. Fone: 56-2-362 25 20

� Viña Portal del AltoTambém na região metropolitana de San-tiago, esta vinícola fica na rodovia El Arpa119, no sentido Buin a Alto Jahuel. Fone:56-2-821 91 78

� Viña UndurragaPara chegar a esta vinícola, deve-se to-mar a Autopista del Sol e, em seguida oantigo caminho Talagante-Melipilla. A viní-cola fica no km 34. Fone: 56-2-372 28 00

OPÇÕESFloristas nasruas deSantiago, quetem atraçõescomo oMercadoMunicipal, ocentro dacidade e oPalácio de LaMoneda, queaparecem nasfotos ao lado. Acapital ficaperto deestações deesqui e devárias vinícolas

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ILHEIRAComece passeio pela Plaza das Armas

Roteiro de visita incluimercado e La Moneda

Santiago é um show para ossentidos, com suas paisagens en-cantadoras. Mescla panoramas his-tóricos com a modernidade dosprédios de vidro e aço. A Cordi-lheira dos Andes, ao fundo, estásempre presente. Cantado pelopoeta Pablo Neruda, o MercadoMunicipal é parada obrigatória.

Seus odores convidam a um festi-val para o paladar.

A culinária chilena é rica emcrustáceos, peixes e sabores mari-nhos. O país é um dos maiores pro-dutores de salmão. Um passeio aoChile, e a Santiago, significa umarendição ao que há de mais conhe-cido em sua economia: os vinhos.

ONDE IR E OQUE FAZERUm show de atraçõeschamado Santiago

A dica é iniciar um passeio apé em torno da Plaza de Ar-mas, no centro histórico, ondeestão o Cabildo, a Casa de losGobernadores e a Iglesia Mayor.

No Paseo Ahumada, umarua próxima, exclusiva para pe-destres, os bares consagram umhábito local: o café expresso.

Subir ao Cerro Santa Luciapermite desfrutar a paisagem domorro onde a cidade foi fundada,em 1541. O ideal é ir de dia, enunca sozinho, por precaução.

A visita ao Cerro San Cris-tobal propicia a melhor vista deSantiago. Experimente o funicu-lar, espécie de bonde teleférico,que leva ao alto do morro. Lá, umelegante restaurante atrai casaisromânticos e apreciadores de vi-nho. Fica ao lado da Enoteca, omuseu da produção vinícola dopaís.

O Palácio de La Moneda,bombardeado no golpe militar de1973 e restaurado em 1980, me-rece ser visto de perto. O monu-mento em estilo neoclássico,construído pelos espanhóis noséculo XVIII é guardado por ina-baláveis carabineros – os guar-das locais – com uniformes impe-cáveis. Nos dias ímpares, aconte-ce a cerimônia de troca da guar-da, sempre às 10 h da manhã.

Não esqueça de provar opisco sour. O drinque é prepa-rado com um destilado de uva tí-pico do Chile e do Peru. Levasuco de limão, açúcar, gelo e cla-ra de ovo. Uma delícia!

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Maior exportador e terceiromaior produtor mundial, oBrasil tem no agronegócio

de frango uma complexa cadeia pro-dutiva de padrão internacional. Omercado interno absorve seis milhõesde toneladas anuais. Outras 2,4 mi-lhões são exportadas (2004) para 130países, gerando receitas de US$ 2,5bilhões, segundo a Associação Brasi-leira dos Produtores e Exportadoresde Frango (Abef).

Paraná, Santa Catarina, Rio Gran-de do Sul e São Paulo são os maioresprodutores, com 68% das cabeçasabatidas no país. Os principais com-ponentes da cadeia produtiva são cri-

adores de pintinhos, de frangos, aba-tedouros, distribuidores para o mer-cado local, agentes exportadores, pro-dutores de rações/insumos e trans-portadores.

Os transportadores constituemum elemento estratégico na cadeia.Sem ele, nada se viabilizaria: das fá-bricas de rações e insumos para cria-douros, destes para abatedouros e de-les aos distribuidores ao mercado in-terno ou para exportação. Aspectoscomo volumes, distâncias percorridase qualidade do transporte têm feitodos caminhões Volvo VM uma opçãocada vez mais comum nas diversasetapas dessa cadeia.

Nesse segmento é expressiva aparticipação dos transportadores deSanta Catarina, como a Tottal Brasil,de Xaxim. Tradicional frotista damarca, a Tottal optou pelos VolvoVM ao escolher os caminhões paraoperações com clientes que atendeno estado de São Paulo:A’Doro e ReiFrango, de São Carlos.

Treze Volvo VM23 240 atendemduas etapas da cadeia produtiva, otransporte de rações e de frangos paraabate. Em breve, a empresa vai trans-portar produtos processados paracentros de distribuição ao mercadodoméstico (supermercados, distribui-dores) e terminais de exportação.

Transporte é fundamental na produção edistribuição de frangos, mercado de 6 milhõesde toneladas; Tottal Brasil, de Santa Catarina,usa VMs em duas etapas da cadeia produtiva

TRANSPORTEESTRATÉGICO

Volvo VM 23 240

TRANSPORTEESTRATÉGICO

FROTA DOFRANGONas fotos,caminhão VMda TottalBrasilTransportescarregam emsilo em SantaCatarina,onde aempresa sedestaca notransportepara a cadeiade produçãode frango. Osmodelosabastecemclientes emSão Paulo

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RAIO X VMAs características do VM 23 240

� Motor de 240 cv

� Direção hidráulica comrelação progressiva

� Coluna de direção ajustável

� Suspensão dianteiraparabólica comamortecedores de dupla açãoe barra estabilizadora

� Freios a disco nas rodasdianteiras

� Cabine leito com arcondicionado e suspensãomola/amortecedor

� Painel com fácil acesso aoscomandos e ampla visualização

� Pára-sol interno dianteiro elateral

� Luz de leitura

� Cama confortável

� Basculamento hidráulicoda cabine

� Escotilha ou climatizador

Alguns itens são opcionais

A Tottal Brasil optou pelo VM 23 240 com cabineleito tanto no transporte de ração como de frango. A ra-ção sai da fábrica da A’Doro para os criadouros de fran-gos e pintinhos. A Rei Frango envia frangos vivos dosaviários para os abatedouros.

No primeiro, os veículos são equipados com carro-cerias do tipo silo. No transporte de frangos vivos a car-roceria é aberta, semelhante às usadas no transporte derefrigerantes. Os frangos são transportados em caixas.Cada caminhão leva 486 caixas por viagem.

Os trajetos variam em um raio de 600 quilômetrosentre São Carlos e o interior paulista, onde estão loca-lizados os criadouros.

A opção pelos VM 23 240 com cabine leito é uminvestimento da empresa no conforto do motorista. Osveículos trafegam por rodovias em boas condições, mastambém percorrem estradas secundárias para chegar aointerior das fazendas.

“Com melhores condições de conforto a produtivi-dade dos motoristas é melhor e o cuidado deles com acarga também”, observa Ulisses Vicenzi Filho, da TottalBrasil Logística. O cuidado com a carga é importanteespecialmente no caso do transporte da carga viva —frangos levados dos produtores aos abatedouros.

O resultado da operação da transportadora cata-rinense em São Carlos tem sido positivo. “Nossos cli-entes na região avaliam a possível necessidade deampliarmos a frota”, adianta o diretor da Tottal Bra-sil Logística.

Veículos da Tottal rodam em estrada de terra

Tottal investe no conforto dos VMs

APROVADO

Empresa elogiadesempenho

A Tottal Brasil é cliente Volvo desde 1983. Ainda utilizava onome de Transportadora Vicenzi Ltda. A mudança de nome foi em2004 e congrega diversas empresas de transportes, bebidas,postos de combustíveis e distribuição atacadista, entre outros.

“Sempre apostamos nos lançamentos da Volvo e conside-ramos que seriam os veículos mais apropriados para esse tipode serviço”, afirma Ulisses Vicenzi Filho, da Tottal Brasil Logís-tica. Desde agosto de 2004 a empresa adquiriu seis VM.“São modernos, ágeis, confortáveis e com a qualidade Volvoque conhecemos há tempos”.

O transporte de frango e insumos com caminhões VolvoVM é uma atividade nova para a Tottal Brasil.

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Quando ocorre um acidenteou outra emergência médi-ca, o atendimento rápido e

eficaz é fundamental para preservar avida do paciente. Por isso o governofederal criou e está implantando oServiço de Atendimento Móvel deUrgência (SAMU) em todo o país.

Belém, no Pará, integrou-se à redenacional do SAMU, em julho, comuma valiosa novidade: é o primeiromunicípio a contar com uma Lancha

de Apoio Médico (LAM) paratransporte aquático de paci-entes. Vai atender a popula-ção ribeirinha da região. A“ambulancha” está equipadacom o motor mais modernoda categoria, o Volvo PentaKAD 43.

Mas a parceria da Volvo Pentacom a Marinha é antiga, da década de70. Os motores da marca equipamlanchas de ação rápida (LAR) que cir-culam nos estados do Norte em açõesde defesa do território nacional e as-sistência aos ribeirinhos.

Há quatro anos, a Marinha doBrasil decidiu investir na construçãode meios navais nas áreas de seguran-ça e saúde pública. A Base Naval Val-de-Cães, que funcionava como um es-taleiro de reparos, passou a construirlanchas para atender secretarias de se-gurança da região Norte e a Petrobras,em ações de defesa ambiental.

Motor Volvo Penta equipa Lanchade Apoio Médico em Belém, em maisum lance da longa parceria da marca com a Marinha do Brasil

SALVA VIDASVolvo Penta

A Volvo Penta apoiou o projetodesde o início. Forneceu as duas pri-meiras unidades propulsoras paraequipar os protótipos, a preço de cus-to, e treinou o corpo técnico da baseem instalação e manutenção. Agorafornece os sistemas de propulsão das“ambulanchas”.

A Marinha do Brasil fechou umconvênio com o Ministério da Saú-de, no início de 2005, para constru-ir mais sete lanchas para outros esta-dos da Amazônia. Todas terão o mo-tor Volvo Penta.

FORÇAO motor VolvoPenta equipaa primeiralancha doSAMU(AtendimentoMóvel deUrgência),serviço deambulâncias eUTIs dogovernofederal paraatendimentoem grandescentros

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COMO FUNCIONAA parceria da Volvo Pentacom a Marinha

A Volvo Penta é a unidade do GrupoVolvo responsável pelo projeto, produçãoe comercialização de motores e sistemasde propulsão completos para uso marítimoe industrial. Os produtos são conhecidospela sua confiabilidade e economia. A par-ceria com a Marinha tem sido desenvolvi-da em diversos segmentos, fornecendo:

1 Conjuntos propulsores paraos navios de patrulha fluvial (de1200 cv cada)

2 Grupos geradores auxiliaresmarítimos para navios da Marinha

3 Motores pequenos para Lan-chas de Apoio Médico (LAM),Lanchas de Ação Rápida (LAR) eLanchas de Apoio ao Ensino ePatrulha (LAEP)

4 Subsídios e apoio técnico paraa formação de Centros deManutenção em Manaus (AM), emRio Grande (RS) e Belém (PA)

SOBRE AS ÁGUASSaiba mais sobre a Lancha de Apoio Médico

� Fabricada em alumínio naval.� 7,80 metros de comprimento.� 0,60 metro de calado.� 2,80 metros de boca.� Capacidade para transportar até seis pessoas.� Abica em margens e praias ribeirinhas.� Opera com 12 ou 127 volts de energia elétrica de bordo ou de terra.� Atinge velocidade de até 30 nós.� A “ambulancha” é equipada com maca removível, padiola adulta e infantil,

equipamentos de primeiros socorros, como cilindros de oxigênio, pranchas adultoe infantil, maca, coletes cervicais, imobilizadores e medicamentos básicos. Temainda armários, pia, mesa de apoio médico e camarotes para duas pessoas.

A primeira Lancha de Apoio Mé-dico (LAM) foi totalmente projetadae construída pela Base Naval Val-de-Cães, em Belém, no Pará. E foi con-cebida em duas versões: básica esemi-UTI.

A lancha integra o Serviço deAtendimento Móvel de Urgência(SAMU) e agiliza o atendimento deemergência aos 15 mil moradores dailha de Cotijuba, a mais populosa daregião de Belém, e ilhas próximas.

A LAM está equipada com o mo-tor diesel Volvo Penta KAD43/DP-E,tipo rabeta, com potência de 230 hpe velocidade de 30 nós (em torno de55 km/h).

Lancha tem versões básica e semi-UTI

Motor da LAM pesa e consome menos

O motor de rabeta da LAM atin-ge a mesma velocidade de um motorde centro (propulsão convencional)de 350 cv, mas com muitas vantagens:consome muito menos, pesa menos etem aceleração muito superior.

A LAM é muito versátil, comexcelente capacidade de manobraem áreas pequenas e com baixo ca-lado (capacidade de navegar emáguas rasas).

Além de cuidados de primeiros-socorros, a ambulancha faz a remo-ção de pacientes para hospitais dacapital paraense. O percurso, de cer-ca de 20 quilômetros, leva em média15 minutos.

FORÇAO motor Volvo Penta

equipa a primeira lanchado SAMU (Atendimento

Móvel de Urgência),serviço de ambulâncias eUTIs do governo federal

para atendimento emgrandes centros

SOCORROPELAÁGUAA LAM(Lancha deApoioMédico)navega pelo rioAmazonas,caminho paraatendimentoda populaçãoda ilhaCotijuba, amaispopulosa deBelém, com15 milmoradores

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Se você ainda acredita que trocarpeças originais por peças piratasé sinônimo de economia, esque-

ça. Na ponta do lápis, o prejuízo podeser enorme.

Os custos operacionais de umveículo envolvem combustível, re-muneração dos motoristas, pneus,entre outros. A troca de peças genuí-nas que sofreram desgaste ou avariarepresenta 6% do custo operacionaltotal. Supondo que as peças piratassejam 30% mais baratas que as origi-nais, a diminuição dos custos totais éirrisória, de apenas 1,8%. Ou seja, decada R$ 100,00, a “economia” seriade R$ 1,80.

Mas essa “economia” vira prejuí-zo imediato. Testes comprovam quesem o uso de peças originais os riscosde quebra e indisponibilidade do veí-culo aumentam de 20% a 60%. O

prejuízo com paradas inesperadas éfácil prever.

Segurança é outra questão depeso. As peças genuínas são comercia-lizadas somente após severos testes dequalidade. São fabricadas com o ma-terial correto, peso e dimensões exa-tas. Ou seja, são exatamente iguais àsque equipam o veículo quando ele saida linha de montagem.

Por isso um cuidado importante éprocurar sempre uma concessionária damarca na hora de trocar peças. Elas ga-rantem a compra de peças em perfeitoestado de funcionamento e a segurançade que os serviços são realizados pormão-de-obra treinada pela fábrica.

Com peças genuínas e ferramen-tas exclusivas, a instalação é rápida eprecisa. Isso significa parada mais cur-ta e economia de dinheiro. O melhordesempenho, disponibilidade, durabi-

Esqueça. Na ponta do lápis, o uso de peçaspiratas custa mais; “economia” é de apenas1,8%, mas indisponibilidade cresce até 60%

O BARATOSAI CARO

Pós-venda Peças

GARANTE O QUE PROMETEAs Peças Genuínas são mais negócio

Todas as peças de reposição são identificadas com a marca Volvo. Elas garantem muito mais tranqüilidade parao motorista, desempenho para o veículo e produtividade para o frotista. Veja por quê:

� Todas as peças de reposição Volvo têm a marca da fábrica.� As peças genuínas Volvo só são comercializadas depois de severos testes de qualidade.� As peças genuínas Volvo são exatamente iguais às usadas na fábrica na montagem do veículo. São

fabricadas com o material certo, peso exato e dimensões corretas.� São encontradas, exclusivamente, nas concessionárias da marca. � Só as concessionárias Volvo garantem mão-de-obra treinada e ferramentas especiais que se en-

caixam perfeitamente às peças genuínas, sem danificá-las.� Maior durabilidade.� A Volvo dá garantia de 12 meses sem limite de quilometragem para todas as suas peças genuínas.

lidade e funcionamento do veículo fi-cam garantidos.

A Volvo oferece garantia de 12meses sem limite de quilometragempara todas as suas peças genuínas.

Leia mais sobre peças genuínas napágina 29.

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O Grupo Santa Terezinha, deMaringá (PR), tem uma frota de 310caminhões, dos quais 168 Volvo. Usaapenas peças 100% genuínas. O su-pervisor de manutenção automotivada unidade de Paranacity, Sidnei Bor-tolozzo, explica que o uso das peçasgenuínas Volvo é uma questão de dis-ponibilidade e economia: “Sabemosque não teremos paradas inesperadase os custos de manutenção são bemmenores. Podemos dizer, com total se-gurança, que a peça genuína Volvoproporciona uma vida útil no mínimo25% maior que a peça paralela.”

Ele explica que nos períodos desafra — de sete a oito meses por ano,os caminhões do grupo trabalham 24

horas por dia. “Nossa disponibilidade,considerando paradas para manuten-ção preventiva e corretiva e lubrifica-ção semanal, está na faixa de 89% a94% do tempo”, destaca.

Além disso, destaca, com as peçasgenuínas, a empresa tem certeza queo caminhão está recebendo uma peçaque está rigorosamente dentro das es-pecificações da fábrica. “Com isso, aocorrência de falhas é muito próximade zero”, afirma.

E tem mais. Bortolozzo afirmaque as peças genuínas garantem redu-ção no tempo de montagem e/ou re-paro do veículo. “Em outras palavras:é tirar uma peça e colocar outra semmaiores problemas”.

Peça genuína aumenta disponibilidade

Vida útil é 25% maior,afirma Santa Terezinha

PERFIL

Empresa égigante do setor

O Grupo Santa Terezinha faz parte dogrupo Meneguetti, quinto maior do setor su-croalcooleiro da região Centro-Sul do país.

A capacidade de moagem de cana dogrupo gira em torno de 4,7 milhões de tone-ladas, possibilitando a produção de 490 miltoneladas de açúcar e 94 mil metros cúbi-cos de álcool.

O Brasil é o maior produtor e exporta-dor mundial de açúcar de cana, com 26,5milhões de toneladas. O Paraná ocupa a ter-ceira posição na produção do produto, com1,8 milhão de toneladas. Destas, 32% sãoproduzidas pelo Grupo Santa Terezinha.

VALE A PENAA composição de custo daSanta Terezinha

O levantamento foi feito entre janeiro e ou-tubro de 2005, com idade média da frotaVolvo de 3,5 anos. Os gastos com peças

genuínas, mais elevado que a mé-dia, é por causa do uso severo

dos caminhões. Ainda as-sim, para empresa, umbom negócio.

Volvo Eu Rodo l 2006

Combustível 40,10%

Mão-de-obra22,70%

Depreciação20,41%

• Peçasgenuínas10,38%

• Pneu4,60%

• Serviçoterceiro1,12%

• Lubrificante0,69%

LONGA VIDA Caminhão Volvo da Santa

Terezinha transporta cana-de-açúcar em Maringá (PR): uso

de peças 100% genuínasgarante uma disponibilidade

de até 94% do tempo

Volvo Eu Rodo l 200628 ■

Premiação está dividida em duas categorias para imprensa

Prêmio Volvo vai à ArgentinaPrograma Volvo de Segurança no Trânsitopremia no país vizinho reportagens queajudem a pensar formas de reduzir acidentes

Trucks & Buses Argentina S/A.O objetivo é motivar os meios de

comunicação daquele país a produzirreportagens e documentários, bemcomo desenvolver ações, programas ecampanhas sobre diversos aspectosdo trânsito que levem a melhorar ascondições de segurança. O desafio éresponder à questão de como aumen-tar a segurança e diminuir o númeroe a gravidade dos acidentes de trânsi-to na Argentina.

Um júri, formado por cinco re-presentantes de diferentes setores dacomunidade e de atividades relacio-nadas, definirá o ganhador de cada ca-tegoria: mídia impressa (jornais, revis-tas e sites de internet) e mídia audio-visual (emissoras de rádio e televisãoe portais na internet).

Os vencedores receberão o Tro-féu Volvo de Segurança no Trânsitoe uma viagem de dez dias à Suécia,para conhecer o trânsito naquelepaís, considerado um dos mais segu-ros do mundo.

“V eículos são feitos paratransportar pessoas.Por isso, o princípio bá-

sico para todo o trabalho, do desen-volvimento à produção, deve sersempre a segurança.” A declaração,

feita pelos fundadores da Volvo,Assar Gabrielsson e Gustaf

Larson, em 1927, rege atéhoje a política de segu-rança da empresa.

Seguindo esse princí-pio, uma das ações mais

bem-sucedidas é o ProgramaVolvo de Segurança no Trânsito

(PVST), que incentiva a apresentaçãode projetos, idéias e iniciativas quepossam salvar vidas e tornar o trânsi-to mais humano.

Desenvolvido no Brasil desde1987, hoje referência nacional na dis-cussão e mobilização da sociedadebrasileira nas questões de trânsito, oPVST está chegando à Argentina,onde foi instituído o Prêmio Volvo deSegurança no Trânsito pela Volvo

QUATROFRENTESNo Brasil, o Programa Volvode Segurança no Trânsitoatua em quatro frentes

1 Prêmio Volvo

Tem como objetivo mobilizar a socie-dade para um trânsito mais seguro.Premia ações, idéias, trabalhos e pu-blicações em seis categorias: cidade,empresa, estudante universitário, im-prensa, motorista profissional e geral.

2 Fórum

Evento anual, aborda temas de rele-vância e alcance nacional. É realizadosempre em cidades diferentes, com apresença de um conferencista espe-cialista no tema discutido.

3 Debates técnicos

Os debates reúnem especialistas einteressados para discutir um temade relevância local durante um dia.Temas e cidades são escolhidos deacordo com a importância e a atuali-dade do assunto. Ao final do debatesão apresentadas soluções. Podemser realizados junto a públicos espe-cíficos, como transportadoras, paradiscutir temas de interesse do seg-mento, como treinamento de motoris-tas, por exemplo.

4 Transitando

Desenvolvido por pedagogos, o Tran-sitando é a proposta Volvo de educa-ção de trânsito para alunos do ensinomédio, preparando pedestres e futu-ros motoristas. Livros, apostilas e ví-deos abordam a realidade do trânsitonuma linguagem própria para os jo-vens. Implantado em seis estadosbrasileiros, atinge mais de 100 mil es-tudantes em 500 escolas.

Segurança PVST

CAMINHOLançamento

do Prêmio naArgentina,

mais umpasso no

trabalho daVolvo de

promover asegurança no

trânsito

Volvo Eu Rodo l 2006 29■

� Filtro de ar É o responsável por filtrar toda massa de ar aspirada pelomotor, deixando-a livre de partículas e impurezas que po-dem provocar danos ao motor.É composto por uma estrutura de fibras de celulose es-pecialmente desenvolvidas, garantindo uma separaçãode impurezas com menor resistência à passagem do ar,mesmo nas operações mais severas do veículo.O Filtro de Ar Genuíno Volvo aumenta a potência e reduzo consumo e os índices de poluição, além de prolongar avida útil das peças móveis do motor.

� Filtro para óleo combustívelO filtro para óleo combustível impede que partículas desujeira, como ferrugem, água e resíduos do tanque, en-trem em contato com o sistema de injeção.É projetado para que seus componentes atendam criteri-osamente as especificações da Volvo. Garante combus-tão eficiente e mais econômica, maior vida útil da unida-de injetora e reduz ao máximo os poluentes.

� Filtro secador de arO filtro secador do líquido refrigerante funciona removen-do a umidade do ar que entra no compressor. Assim, o ar

Avida útil, a performancedo motor e o consumo decombustível de um veícu-

lo estão diretamente ligados à qua-lidade dos filtros nele utilizados.

Os filtros genuínos Volvo sãodesenvolvidos em conjunto com oveículo. Por isso, mantêm as carac-terísticas requeridas para o perfei-to funcionamento e manutençãodos outros componentes do motor.

São fabricados com compo-

Saiba mais

Faça a troca apenas nas concessionárias Volvo

Filtro é pura segurançaConheça todos os tipos de filtros genuínos Volvo e saiba porque o uso de modelos nãooriginais prejudicam a performance do veículo

BONS MOTIVOSEntenda como funcionam os filtros genuínos Volvo

comprimido dos sistemas de suspensão e freios está sem-pre livre de água e óleo para um melhor funcionamento.

� Filtro para óleo lubrificanteÉ desenvolvido para manter a máxima eficiência na filtra-gem e retenção de impurezas. Isso garante a integridadedo motor e permite o fluxo de óleo contínuo sem contami-nações.O sistema de filtragem conta com um sistema de válvulasanti-retorno. No desligamento do motor o circuito de lu-brificação e filtros são mantidos cheios de óleo, evitandodesgaste na partida do motor.

� Fuja dos piratasNo uso de filtros piratas ou com vida útil vencida os pre-juízos são evidentes. Esses produtos têm dobras mal-re-alizadas, o papel filtrante é mais fino, de baixa qualidadee em menor quantidade. Veja exemplos de prejuízos: 1.Filtros piratas causam maior desgaste nos componentesdo motor devido à baixa capacidade de filtragem. 2. Apartida a frio do veículo pode ser prejudicada pela faltade lubrificação nas galerias do motor. 3. Aumento nosgastos de manutenção do veículo. 4. Paradas imprevistasdurante os trajetos.

nentes específicos – papel filtran-te, válvula de segurança e anti-re-torno entre outros – que separamas impurezas.

Faça as trocas somente nasconcessionárias e nos pontos deserviço Volvo, que dispõem deprofissionais qualificados pela fá-brica e dão garantia de 12 mesespara os produtos.

Leia mais sobre peças genuínasna página 26.

MAIS PUROOs filtrosVolvo são

produzidoscom

compostostestados para

separarimpurezas

Volvo Eu Rodo l 200630 ■

Por que e quando o LeasingOperacional pode ser a me-lhor alternativa – ou mesmo

um complemento – para ampliar ourenovar a frota? De fato, o leasingpode ser ideal para transportadoresou empresas com grande demandade transporte, mas cujo foco de ne-gócio está em outra atividade. É ocaso de cooperativas, agroindústrias,combustíveis, derivados, etc. “Co-nhecer custos fixos antecipadamen-te minimiza riscos com imprevistos.O Leasing Operacional permite teruma frota funcionando sem ter queinvestir nela. Os investimentos empessoal e tempo necessários à admi-nistração e operação da logística detransporte e manutenção são em-pregados em outras áreas, aumen-

tando a rentabilidade do negócio daempresa”, afirma Marcos Amorim,da Tropical Transportes Ipiranga, deSão Caetano do Sul (SP).

Da mesma forma, outros em-presários que optaram pelo LeasingOperacional Volvo contam com osuporte da Volvo Serviços Financei-ros. Criada para oferecer as melho-res opções de financiamento, con-sórcio e leasing dos produtos Volvo,é a instituição com maior experiên-cia em soluções integradas de trans-porte. “A principal vantagem é nãoter que imobilizar capital na aquisi-ção, mantendo melhor nível de flu-xo de caixa”, avalia Markenson Mar-ques, da Cargolift Logística e Trans-portes, de Curitiba, que tambémutiliza o Leasing Operacional.

Leasing Operacional da Volvo é opção perfeitapara empresa com grande demanda detransporte mas com foco em outra atividade

TUDO ATUALLeasing Operacional Volvo SF

VAI ALÉMMais do quecaminhões emáquinas Volvo,o LeasingOperacionaloferece umpacotecompleto deserviços queinclui dolicenciamento à manutenção,otimizando onegócio

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TUDO ATUAL

Volvo Eu Rodo l 2006 31■

COMO FUNCIONA6 pontos para entender o Leasing Operacional da Volvo

1 O Leasing Operacional Volvo permite a locação de caminhões Volvo em um pa-cote. Além do caminhão, licenciamento e placas, com entrega técnica na fábri-ca e treinamento para motorista, manutenção total, seguro total, é incluída a as-sistência completa do Volvo Action Service — VAS, sistema Trip Manager paragerenciamento da frota. Tudo isso ao preço de uma franquia mínima dequilometragem mensal.

2 “Entre outros benefícios, o Leasing Operacional Volvo oferece uma frota novasem necessidade de investimento, incluindo serviços completos em um únicocontrato com o fabricante”, explica Adriano Merigli, gerente de tesouraria e aná-lise financeira para a América Latina da Volvo Serviços Financeiros.

3 Na contabilidade da empresa, a nova frota entra como despesa, sem endivida-mento no Banco Central, com vantagens fiscais em “off balance sheet” (opera-ção fora do balanço) e transforma custos variáveis em custos por quilômetro,com redução de custos fixos.

4 Os serviços adicionais do Leasing Operacional incluem controle de disponibili-dade, monitoramento Volvo Link, gerenciamento de risco, dentre outros.

5 Ao final do contrato o cliente tem quatro opções: devolução dos veículos, alon-gamento do contrato, aquisição e renovação da frota com um novo contrato.

6 Entre os serviços do Leasing Operacional Volvo, Markenson Marques da Cargo-lift, destaca o Trip Manager, “ferramenta pioneira da Volvo, muito útil para acom-panhar a frota e o motorista”. Para o frotista, “a tendência é controlar ao máximoas variáveis da operação de transporte, com uso cada vez maior da telemetriapara obter informações em tempo real de cada veículo em operação”, afirma.

VANTAGENSCaminhões Volvoda Cargolift e da

Tropical, empresasque operam com

LeasingOperacional: custo

fixo e capitaldisponível

O QUE INCLUISaiba o que o Leasing Operacional oferece

� Caminhão especificado conforme a operação do transportador

� Licenciamento e placas

� Entrega Técnica na fábrica

� Programa de Manutenção Ouro

� Seguro Total Volvo

� Assistência VAS Master (Volvo Acton Service)

� Sistema Trip Manager

� Treinamento para Motorista Volvo

Cad

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Volvo Eu Rodo l 200632 ■ 1

Ometrô de São Paulo voltoua crescer em ritmo acele-rado. O segundo maior sis-

tema da América Latina, atrás ape-nas da Cidade do México, transpor-ta 2,5 milhões de passageiros ao dia(730 milhões ao ano) e vai ganharmais 30 quilômetros e 25 novas es-tações até 2010. O investimento ésuperior a R$ 3,9 bilhões. A deman-da diária deve crescer em mais deum milhão de usuários em 2008.

As obras têm participação daVolvo, que forneceu escavadeiras hi-dráulicas para a construção de tú-

neis e do pátio da estação Vila Sô-nia, na ponta da linha. A estruturapermitirá que a operação da Linha 4seja independente das demais darede metroviária.

A nova Linha 4 (amarela) já éconsiderada a mais importante dacapital paulista. Serão 11 estações,entre Luz, no centro, e a Vila Sônia,na zona oeste. Inclui 12,8 quilôme-tros de túneis e um pátio de mano-bras e manutenção. Ao fim da pri-meira fase transportará 962 mil pas-sageiros por dia, em 2008, e estaráinterligada a outras três linhas do

metrô, à malha ferroviária da Com-panhia Paulista de Trens Metropoli-tanos (CPTM) e aos ônibus munici-pais e intermunicipais.

A expansão da Linha 2, que hojetransporta 300 mil passageiros aodia entre a Vila Madalena e a esta-ção Ana Rosa, vai consumir R$ 854milhões. Quando alcançar o Sacomã(3,4 km) a linha terá 390 mil usuá-rios por dia. As quatro linhas atuais(1 - Azul, 2 - Verde, 3 - Vermelha e5 - Lilás) do metrô de São Paulo so-mam 57,6 quilômetros de extensão,52 estações e frota de 700 carros.

Camargo Corrêa usa escavadeiras Volvo naconstrução da Linha 4 do metrô de São Paulo,que será a mais importante da capital paulista

ESCAVANDO O MEVolvo CE

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Volvo Eu Rodo l 2006 33■

ETRÔDuas escavadeiras hidráulicas

Volvo EC140B LCM estão a plenovapor nas obras do metrô paulista-no. O engenheiro Pedro Luiz Giavi-na Bianchi, administrador de frotada empreiteira Camargo Corrêa,que integra o consórcio Linha Ama-rela, diz que a relação custo/benefí-cio pesou na escolha: “Analisamos omercado, fizemos uma cotaçãocomparativa e as escavadeiras Volvoforam as que apresentaram maiorvantagem comercial.”

Um dos equipamentos é utilizadonas escavações do túnel da estaçãoOscar Freire e outro nas obras civis e

sistemas necessários para o Pátio deManutenção e Estacionamento no pá-tio da Vila Sônia.

As obras do pátio estão sendo exe-cutadas numa área de 111 mil m2. Se-rão construídos 10 quilômetros de li-nhas férreas, para manobrar e estacio-nar os 174 vagões; um prédio de ofici-nas para a manutenção da frota da Li-nha 4 - Amarela; uma torre de contro-le das manobras dos trens; a infra-es-trutura para a instalação de equipa-mento de lavagem das composições;dois reservatórios de retenção deáguas pluviais, além de outras edifica-ções e estruturas.

Escavadeira trabalha em túnel na Oscar Freire

Melhor custo/benefício definiu a escolha

MAIS VANTAGENS DA EC140B

� Motor eletrônico a diesel perfeitamente integrado ao sistema hidráulico,com turbo compressor, 4 cilindros e injeção direta, com baixo nível deemissão de poluentes.

� Ciclos rápidos e alta força de escavação.

� Manutenção segura e fácil. A maior parte da máquina é acessível do níveldo solo e possui pisos antiderrapantes em toda a superfície. Degraus ecorrimões adequados facilitam o acesso ao equipamento.

� Conforto e segurança para o operador. A cabine é espaçosa, com ar fil-trado e controle eletrônico de climatização, limpador de pára-brisa fixadona parte superior e assento com nove diferentes ajustes possíveis. Éapoiada sobre coxins hidráulicos e material de absorção sonora.

� Luzes de halogênio de alta capacidade para garantir boa visibilidade sobcondições de pouca iluminação.

A ESCAVADEIRAEquipamento Volvo produz mais com baixo consumo

A alta produtividade e o baixo consumo das escavadeiras hidráulicas VolvoEC140B garantem menor custo de operação. Deve-se ao sistema hidráulicoperfeitamente integrado aos outros sistemas da máquina, em função da eletrô-nica embarcada e do motor eletrônico. A alta disponibilidade da máquina é ga-rantida pela facilidade de manutenção e alta confiabilidade, reduzindo assim otempo total de máquina parada. O ambiente seguro e confortável permite me-lhor desempenho produtivo do operador.

AGILIDADEEscavadeira Volvo opera em

túnel na Oscar Freire, emSão Paulo: ciclos rápidos e

alta força de escavação

Volvo Eu Rodo l 200634 ■

Volvo Online

O FM 12 420 8x4 foi aclamado“Caminhão do Ano” pela editora especi-alizada no setor automotivo Autodata,

que promove o prêmio anual “Os Melho-res do Setor Automotivo”. Após indica-ção prévia dos diretores da Autodata,uma votação de executivos e profissio-nais do mercado automotivo apontou osvencedores. A entrega dos prêmios ocor-reu no encerramento do Congresso SAEBrasil 2005, em São Paulo, em 24 de no-vembro. O FM 12 é produzido na fábri-ca de Curitiba (PR) e foi lançado em ju-nho deste ano no Brasil. É ideal para ope-rações que exigem veículos com maiorprodutividade e capacidade de carga so-bre chassi, como a mineração e a constru-ção civil. É o veículo com maior capaci-

dade de carga para esse tipo de aplica-ção no país. “O prêmio reflete o reco-nhecimento do mercado e dos trans-portadores do desempenho do novoFM 12”, diz o gerente da linha H decaminhões Volvo, Bernardo Fedalto.

Escolha é da revista especializada Autodata

Volvo FM12 é o caminhão do ano

+ d e 1 m i l h ã o d e k m

UM VOLVO RODA SEMPRE

NH vai de MG a RO há 5 anos sem abrir motor

O caminhão ano 2000, da Suallin Transporte, deSorriso (MT), ultrapassou em agosto 1 milhão de qui-lômetros sem abrir o motor. O veículo leva combustí-vel na rota Paulínia (SP), Porto Velho (RO), Uberlân-dia (MG) e Cuiabá (MT). Roda em média 16 mil qui-lômetros por mês. A Suallin possui 12 Volvo em suafrota.

A Volvo do Brasil é amelhor empresa para tra-balhar no setor automotivobrasileiro. O levantamentoé das revistas Exame eVocê S/A, publicado emuma edição especial em se-tembro. Foram apontadasas 150 melhores empresaspara trabalhar em 20 seto-res da economia.

O guia é consideradouma referência e destacou a Volvocom notas máximas nos quesitos de“Respeito”, “Orgulho”, “Imparciali-dade” e “Camaradagem”. Com 1,9

mil funcionários e faturamento de R$

2,6 bilhões em 2004, a Volvotambém recebeu a melhorpontuação em “Desenvolvi-mento Profissional”.

Segundo a gerente deRecursos Humanos da Vol-vo do Brasil, Sônia Gurgel,o resultado “é fruto de umgrande programa de inves-timento em gestão de pes-soas mantido pela compa-nhia”. A gerente destaca os

princípios da filosofia corporativa“The Volvo Way” – Energia, Paixão eRespeito pelas Pessoas – como fatorde apoio à concretização dos objeti-vos do grupo Volvo.

RECONHECIDOSA equipe da Volvo que foi receber oprêmio da Autodata: reconhecimento dostransportadores e do setor automotivo

A RECEITAFac-símile da capadas revistasExame e VocêS/A com apesquisa e selodo guia:investimento empessoas

SEMABRIR

O NH 12 daSuallin

Transportes,que leva

combustívelde Paulínia

(SP) a PortoVelho (RO) e

roda emmédia 16 mil

quilômetrospor mês

Pesquisa das revistas Exame e Você SA aponta os destaques em 20 setores

Volvo é a melhor do setor para trabalhar

Volvo Eu Rodo l 2006 35■

Toda a eletricidade, o calor e a água morna necessários paraa estação de pesquisa Grande Muralha da China, localizada naIlha Rei George, na Antártida, são fornecidos por motores a di-esel da Volvo Penta há três anos. Os equipamentos são essenci-ais para preservação da vida humana nessa região onde as tem-peraturas atingem 50 graus negativos.

A estação construída pelo governo chinês está em operaçãodesde 1985. Mantém 40 pesquisadores e outros profissionaisresponsáveis por pesquisas em glaciologia, meteorologia, geolo-gia e biologia marinha. Em três anos de operação – cerca de 11mil horas – não houve qualquer tipo de quebra nos três gera-dores, cada um movido por um motor Volvo Penta de sete li-tros, modelo TD710G.

É a maior venda da marca ao Reino Unido

Volvo fornece “doisandares” para Londres

A presença da Volvo é cada vez mais forte na cul-tura britânica, inclusive entre os tradicionais ônibusvermelhos de dois andares, os double deckers. São qua-se 700 veículos Volvo em circulação nas ruas de Lon-dres. Em 2006, o número deve crescer ainda mais. AVolvo Bus, sediada na Suécia, entregará mais 62 veí-culos B7 TL, reforçando a fusão da tecnologia da mar-ca Volvo com a tradição britânica. Outro pedido, de100 Volvo B7 TL e 20 B9 TL foi feito pela cidade deDublin, na Irlanda. Trata-se da maior venda de veícu-los da marca para o Reino Unido e a primeira para aIrlanda.

Vida na AntártidaMotores Volvo Penta fornecem as condições de vida para estação de pesquisa

NA ESTRADA

“Road Show” divulga Pós-Venda VolvoO Pós-venda da Volvo pegou carona num VM 23. O projeto Road Show leva

informações sobre os produtos e serviços de pós-venda. O veículo está equipado comvídeo, som e telão. “A idéia é expandir o trabalho das concessionárias”, diz Marlon

Maues, gerente de Comunicação e Marketing de Pós-Venda da Volvo.

SANTACATARINA

VM transporta pescados para a Itacolomi

Os proprietários da empresa Pescados Itacolomi, Pedroe Almira Albino, já operam seu primeiro Volvo VM 23 240 naconfiguração 6x2. Tradicional no ramo de pescados, a ma-triz da empresa fica em Piçarras (SC). De lá saem produ-

tos para todas as regiões do país. Na foto, Jaime Filho,coordenador de Negócios VM da Dicave de Itajaí (SC), o casal Pedro e

Almira, donos da Pescados Itacolomi, e o consultor de negócios Vili Maschio Junior.

CASAMENTOOs “double

deckers” Volvo:tradição etecnologia

NA ESTRADAO VM “RoadShow”: giropelo Brasil