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Taubaté I sábado e domingo I 01 e 02 de Novembro de 2014 Edição Especial Desde 1948 VOZ DO VALE Alvi Azul 100 anos Fundação O Rei do Interior Entre os Grandes Glórias no Sec. XXI Nomes Históricos

VOZ DO VALE jogo de estreia do então mais novo clube da cidade foi agendado para o dia 25 de dezembro no campo da Pra-ça Monsenhor Silva Barros, o Campo do Bosque. O adversário

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Taubaté I sábado e domingo I 01 e 02 de Novembro de 2014 Edição EspecialDesde 1948

VOZDOVALE

Alvi Azul 100 anosFundaçãoO Rei do InteriorEntre os GrandesGlórias no Sec. XXINomes Históricos

VOZ do VALE Taubaté, 01 e 02 de Novembro de 2014Edição Especial2

alvi azul 100 anosDr. Gastão da Câma-ra Leal – 1914/1919José César de Olivei-ra Costa – 1919/1925Alfredo Cândido Vieira – 1926/1927Alvaro de Mattos – 1927/1933Luciano Alves – 1933Antonio de Mattos Ribas – 1933/1936Artur Audrá – 1936/1938Francisco Costa Ná-poles – 1938/1939Artur Audrá – 1939/1944José Geraldo de Oliveira Costa – 1944/1948José Rodrigues Pe-reira – 1949/1951Francisco de Mattos – 1951/1953Joaquim de Morais Filho – 1953/1957José Rodrigues Pe-reira – 1957/1959Alfredo Fernandes – 1959Odnei Montesi – 1959/1960Joaquim de Morais Filho – 1960/1962Savério Mário Árdi-to – 1962/1964Joaquim de Morais Filho – 1964/1965Oswaldo Abirached – 1965/1966Joaquim de Morais Filho – 1966/1968Rubens Retro/Fran-cisco Tolomio – 1968Joaquim de Morais Filho – 1969/1974Benedito Elias de Souza (Lolito) – 1975/1976Brasil Natalino – 1977/1978Benedito Elias de Souza (Lolito) – 1979/1980Gustavo Henrique Schuch – 1981/1982Willian Beny B. Telles Alves – 1983/1984Reinaldo Carneiro Bastos – 1984/1988José Diniz Júnior – 1989/1990Giuseppe Del Vecchio (Pepe) – 1991/1992Fernando Silveira Queiroz – 1992José Diniz Júnior – 1993/1994Antonio Roberto Pa-olicchi – 1995/1996Edgar Soares – 1997Horton Sidney Cunha – 1997Antonio Luis Ravani – 1997/2003Francisco Rodrigues Tulha – 2003/2006Elidemberg Mau-ricio Nascimento – 2006/2008Sinival José Inacio – 2009Ary Kara José – 2009/2012Daniel Ambrogi – 2012/2014Hélio Marcondes Neto – 2014/2016

Ficha

Nome: Esporte Clube Taubaté

Fundação: 01/11/1914Mascote: Burro

Estádio: Joaquim de Morais Filho (Joa-

quinzão)Atual presidente: Hé-

lio Marcondes NetoPrincipais títulos:

Campeão Paulista do Interior (1914/26/42),

Segunda Divisão (1954), Intermediária

(1979), Paulista de Ju-niores (1985) e Série

A3 (2003)Uniforme 1: Camisa

azul anil, calção bran-co e meias azuis

Uniforme 2: Camisa branca, calçao azul e

meias brancasUniforme 3: Camisa com listras horizon-tais azul anil e bran-

ca, calção branco e meias com listras azul

anil e branco

No início do século XX, o futebol che-gou a Taubaté. A febre da nova mo-dalidade rapidamente tomou conta da sociedade, dando surgimento aos pri-meiros times de futebol no município, entre eles o Club Sportivo Taubateen-se e o Taubaté Futebol Club.Apesar de terem o apoio de torcedo-res, as equipes não tiveram futuro longo. Em 1914, um grupo de apaixo-nados por futebol, composto por polí-ticos, esportistas e artistas começaram a arquitetar a fundação de uma nova agremiação na cidade, que se dedica-ria exclusivamente ao futebol.Após duas reuniões realizadas na casa do Dr. Francisco de Paula Pereira Bar-bosa, localizada então na esquina da Rua Sacramento com a Rua São José, foi formada a primeira diretoria, sen-do composta por membros das mais importantes famílias da cidade. Dr. Gastão da Câmara Leal foi escolhido como presidente e Tito Barbosa e Ilde-fonso de Almeida os secretários.No dia 1º de novembro surgia o Sport

Club Taubaté, que teve em suas cores, o azul, representando o infinito do céu e o branco a paz. As atividades esportivas começaram com treinamentos de vários jogadores no campo do Parque Munici-pal da Praça Monsenhor Silva Barros.O jogo de estreia do então mais novo clube da cidade foi agendado para o dia 25 de dezembro no campo da Pra-ça Monsenhor Silva Barros, o Campo do Bosque. O adversário escolhido foi AA Palmeiras, que venceu o amistoso pelo placar de 6x1. Naquela partida, o Taubaté atuou com a seguinte escalação: Paulinho, Luiz Simi e Paiva, Synésio, Sérgio Areão e Hugo; Paulo Silva, Waldemiro, Renato Granadeiro (capitão), Abreu e Jacinto. Irito também participou do jogo. Com o passar do tempo e com a che-gada das primeiras vitórias e títulos, o Sport Club Taubaté ganhou fama no interior paulista e no Rio de Janeiro. Nos jogos fora de casa, era comum a delegação ser recebida com festa pelos moradores dos municípios.

O surgimento do Gigante do Vale

Presidentes

Campo do Bosque, a primeira casa do Esporte Clube Taubaté

VOZ do VALETaubaté, 01 e 02 de Novembro Edição Especial 3

O rei dO interiOrO primeiro grande títu-

lo conquistado pelo Sport Club Taubaté, grafia utili-zada nos primeiros anos de história do clube, foi o Cam-peonato Paulista do Interior de 1919, competição criada em março daquele ano pela APEA (Associação Paulista de Esportes Atléticos).

Os treze times partici-pantes do torneio foram divididos em quatro cha-ves, com o Taubaté fazendo parte da Zona Norte, tendo como adversária a Associa-ção Atlética Caçapavense. O jogo entre as equipe ter-minou com o placar de 9x1 para o Alvi Azul, que com a vitória se classificou para enfrentar na segunda fase o Brasil de Santos.

Após novo triunfo, desta vez por 3x1, o Taubaté che-gou à decisão do campeo-nato diante do Comercial de Ribeirão Preto. Em jogo único realizado no dia 13 de abril no campo da AA Palmeiras em São Paulo, vitória por 3x1, com gols de Sansoni, Evandalo e Alti-no, e o Taubaté voltou para casa com sua primeira taça na bagagem.

Em 1926 o Taubaté vol-tou a conquistar o título de Campeão do Interior. O ano começou com a equipe na disputa de um torneio eli-minatório organizado pela Liga de Amadores de Foot--ball que daria ao vencedor uma vaga na 1ª Divisão do Estado.

Eliminando após o tercei-ro jogo, o Taubaté passou a disputar em julho daquele ano o Campeonato do In-terior. Na primeira fase, a equipe passou por Hepaca-ré (Lorena) e Independência (Osasco), conquistando o tí-tulo da fase regional.

Na fase final, os adversá-rios foram Lemense (Leme) e Agudos (Agudos). Com quatro vitórias em quatro jogos, o Taubaté ficou com a taça. O jogo do título foi re-alizado no dia 7 de novem-bro, vitória por 2x1 sobre a Lemense em São Paulo, com gols de Romeu e Ismael.

Naquela partida, o Tau-baté atuou com a seguinte formação: Moreira, Simi e Aldo; Julio , Tomazelli e Chester, Euclydes, Alberto, Ismael, Zenon e Romeu. Re-servas: Vanelli, Nestor e Zé Antonio.

O ano de 1942 marcou a terceira conquis-ta do Taubaté no Campeonato Paulista da Interior. E não foi uma conquista qualquer. O título ganho sobre o Luzitana, da cidade de Bauru, registrou uma das maiores vira-das da história do futebol.

A equipe iniciou sua campanha no tor-neio em 28 de junho de goleando o Mogi das Cruzes pelo placar de 6x3. Sem difi-culdades, o Taubaté passou pela etapa re-gional eliminando na primeira fase Caça-pavense, Ponte Preta (Jacareí), Mogi das Cruzes, São José e Paraibuna. Antes de che-gar à decisão, os taubateanos passaram na fase eliminatória por Ferroviária (Pinda), Sorocabana e Rio Claro.

No primeiro jogo da final, Taubaté foi até

Bauru e foi goleado pelo time da casa pelo placar de 4x0. Os torcedores já comemo-ravam o título, afinal, pelo regulamento, a equipe da Luzitana poderia perder até por uma diferença de quatro gols e mesmo assim ficaria com a taça no jogo da volta.

No segundo confronto, no dia 8 de novem-bro, a virada heróica no Campo do Bosque. Com três gols de Savério, três de Dão e um de Jurandir, o Taubaté venceu por 7x0, conquis-tando desta forma pela última vez em sua história o Campeonato do Interior.

O time campeão era formado por gran-des jogadores como: Zezão, Rogério, Anti-co, Moacyr, Aliberti, Ditão, Savério, Rena-to, Dão, Hugo, Jurandyr, Chibica, Ismael e Teles.

1919

1942

1926

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entre os grandesAs conquistas dos títulos de campeão

do interior tornaram o Taubaté uma potência no interior do estado. Porém para bater de frente com os grandes da capital, faltava ao acesso à elite do Campeonato Paulista.

Em meados da década 1950 o Tau-baté formou um dos maiores, senão o maior, time de sua história. A equipe era composta por craques como Ru-bens, Zé Américo, Ivan, Hugo, Taino, Berto e outros.

A disputa do Campeonato da Segun-da Divisão de 1954 foi polêmica. O tor-neio teve início apenas no mês de de-zembro, chegando ao final em junho de 1955. Desde a primeira rodada da com-petição, o Taubaté mostrou que havia entrado na disputa para conquistar o título.

Na primeira fase, o Alvi Azul termi-

O ano de 1979 foi o mais marcante da história do Esporte Clube Taubaté. Após algumas temporadas longe do futebol profissional, o Burro da Central retornou as atividades em meados da década de 1970. A montagem de um grande time e o retorno a elite estadu-al eram o grande objetivo. No renas-cimento do clube, o torcedor ganhou como grande presente uma nova casa, o Joaquinzão.

A nova diretoria buscou no futebol amador da cidade os primeiros jogado-res que vestiriam a camisa do Taubaté na nova etapa da história do Alvi Azul. A primeira competição disputa foi o In-tegração do Vale em 1976, torneio que reuniu equipes de diversos municípios da região. O título invicto empurrou o retorno do Burro da Central às compe-tições profissionais.

Em 1976 e 1977 o Taubaté não obteve grandes resultados na Divisão Interme-diária do Paulista. Em 1978, o acesso a elite não aconteceu por pouco. Com a base mantida para 1979, o Burro da Central. Nomes como Cleto, Piorra, Paulão, Banha, Toninho Taino ganha-ram a companhia de Betinho, Antonio Carlos, Botu, Julião, Amauri e outros formando uma verdadeira seleção.

Inicialmente o time foi comandado pelo treinador Henrique Passos, profis-sional de experiência no interior pau-lista. Os resultados nos jogos amistosos

não foram bons, e para seu lugar a dire-toria contratou Candinho. O novo téc-nico não gostou do que viu no elenco, e pediu aos cartolas uma grande refor-mulação. A diretoria bateu o pé, mante-ve os jogadores e dispensou o técnico.

Em busca de um novo nome para co-mandar a equipe, os atletas indicaram que o zagueiro Oscar Amaro, que com uma grave lesão não poderia voltar a atuar, assumisse o cargo. Conhecedor do elenco, Oscar aceitou o desafio que dirigir o Taubaté na Divisão Intermedi-ária.

O Burro da Central demorou a emba-lar na competição, mas a medida que a equipe se encontrava dentro de cam-po, o torcedor taubateano começava a acreditar no título. Classificado para o Quadrangular Final, o Taubaté teria que superar os favoritos Santo André e São José, além de enfrentar a Esportiva de Guaratinguetá.

Na estreia, vitória fora de casa sobre a Esportiva por 3x0, com três gols do artilheiro Antonio Carlos. Em seguida, novo triunfo, desta vez sobre o Santo André, 2x1, gols de Julião e Amauri, e empate diante do São José, 0x0, em partidas disputadas no Joaquinzão. Na abertura do segundo turno, derrota no ABC para o Santo André, 2x0.

Restando dois jogos, o Taubaté pre-cisava vencer os dois confrontos para ficar com o título e a vaga na elite do

futebol paulista. No Joaquinzão, vitó-ria sofrida sobre a Esportiva, 1x0, gol de Amauri nos acréscimos do segundo tempo.

Na outra partida da rodada, São José e Santo André ficaram no empate no Martins Pereira, em jogo marcado por uma briga generalizada. Temendo no-vos problemas, a Federação Paulista levou os jogos da rodada final para a capital. Desta forma, São José e Tauba-té decidiram o título no estádio Parque Antártica no dia 29 de novembro.

A torcida do Burro da Central se mo-bilizou para acompanhar a partida em São Paulo. Mais de 100 ônibus, além de carros lotados partiram em direção a capital.

A rivalidade entre as equipes chegava ao ápice. Os times já haviam se enfren-tando em seis oportunidades em 1979, com duas vitórias joseense, quatro em-pates e nenhum triunfo de Taubaté.

Para o jogo decisivo, o Taubaté não contou com o zagueiro Buzuca, ma-chucado e por pouco não ficou sem o goleiro Wagner, um dos grandes heróis do título. Com problema nos olhos, o goleiro pediu para o massagista pingar um colírio, mas por enganou acabou aplicando outro remédio, o que preju-dicou a visão do camisa 1. Apesar da dificuldade, Wagner entrou em campo na histórica partida.

O jogo mal começou, e o Taubaté

logo aos dois minutos abriu o placar com Amauri de cabeça. O São José teve a oportunidade de empatar em uma cobrança de pênalti, cobrada por Darcy e defendida por Wagner. O clima de decisão esquentou ainda mais a riva-lidade. Ainda no primeiro tempo, um cartão vermelho para cada lado. Banha (Taubaté) e Nenê (São José) foram ex-pulsos após se desentenderem na late-ral de campo.

Na etapa final, o São José teve outro jogador expulso, o artilheiro Tião Mari-no, por reclamação. Apesar da desvan-tagem, a Águia igualou o placar com Tata, aos 14, cobrando falta. Precisando do gol, o Taubaté partiu para o ataque, e aos 30 minutos voltou a ficar em van-tagem em um gol chorado de Antonio Carlos, que caído após dividir com o goleiro empurrou a bola para o fundo das redes. Era o gol do título, o gol da volta do Alvi Azul a elite do futebol paulista.

O Taubaté entrou em campo no ines-quecível 8 de novembro de 1979 com a seguinte formação: Wagner; Banha, Ari, Botú e Cleto; Piorra, Toninho Taino e China; Amauri, Antonio Carlos e Be-tinho (Julião) – Técnico: Oscar Amaro.

De volta a Primeira Divisão, o Burro da Central permaneceu entre os gran-des até 1984, ano de sua última presen-ça entre os grandes do Estado.

1954

1979

nou na liderança do grupo com uma campanha quase impecável, com seis vitórias, três empates e apenas uma derrota. Na fase final, a equipe teve como rivais pelo acesso Comercial, São Bento, Botafogo, Tupã e Araçatuba.

E foi justamente na fase do final do torneio, que Taubaté recebeu o apelido de Burro da Central. No jogo diante do Comercial, vitória por 6x3, o jogador Alcino foi escaldo de forma irregular. Punido, o clube perdeu os pontos da partida e ganhou da imprensa de São Paulo o apelido que carrega até os dias de hoje.

Apesar da punição, o Alvi Azul ficou com o título do hexagonal, terminan-do um ponto a frente do Comercial, conquista pela primeira vez a taça da Segunda Divisão e o acesso a elite do futebol paulista, aonde permaneceu até 1962.

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glórias no sec. XXiDesde a queda para a Segunda Divi-

são do Campeonato Paulista na década de 1980, o Taubaté oscilou bons e maus momentos em sua luta para voltar a eli-te do futebol estadual. Em 1994, após a Federação Paulista de Futebol modifi-car o sistema de disputa das divisões de acesso, o Burro da Central foi parar na Série A3, de onde saiu apenas em 2003.

Para o campeonato daquele ano, a di-retoria não fez investimentos pesados e abriu espaço para alguns jogadores formados nas categorias de base do pró-prio Alvi Azul e apostou no técnico Lo-rival Santos, que permaneceu no cargo até a nona rodada, dando lugar a Toni-nho Moura.

Na primeira fase da competição o Taubaté realizou uma campanha regu-lar, terminando na segunda colocação. A classificação para a fase semifinal foi garantida com uma rodada de antece-dência após triunfo fora de casa sobre o Guaratinguetá, 2x1, com gols de Juce-mar e Reginaldo.

Confirmado entre os quatro melhores, o Burro da Central enfrentaria o Sertão-zinho na disputa da fase mata-mata, que além da vaga para a decisão já ga-

O final dos anos 2000 foi marcado por der-rotas e rebaixamentos para o Burro da Cen-tral, que em duas temporadas despencou da Série A2 para a Série B, a última divisão do futebol paulista.

O recomeço da escalada do Alvi Azul foi mais difícil que o esperado. Após passar pela primeira fase do torneio sem muitas dificul-dades, o Taubaté teve que superar verdadei-ras batalhas para conseguir retornar a Série A3.

Um dos jogos mais marcantes desta cente-nária história do clube aconteceu na penúl-tima rodada da terceira fase do torneio na cidade de Mogi Guaçu. O Burro entrou em campo precisando da vitória diante do Gua-çuano para seguir com chances de classifica-ção para a fase final. O triunfo, de virada por 2x1, saiu apenas aos 47 minutos do segundo tempo, com gol do atacante Thiago Furtuo-so, que mesmo lesionado seguiu em campo e deixou seu nome gravado na memória dos torcedores que compareceram a partida que foi apelidada de “A Batalha do Camachão”, alusão ao estádio Alexandre Augusto Cama-cho, palco da partida.

A fase final do campeonato reservou novas e fortes emoções a torcida taubateana. Após

inicio irregular, o Taubaté chegou às duas úl-timas rodadas precisando de duas vitórias e uma combinação de resultados para conquis-tar o acesso. A diretoria mudou o comando técnico, apostando em Paulo César como trei-nador. A alteração surgiu efeito. Na penúlti-ma rodada, vitória por 2x0 sobre o Desporti-vo Brasil fora de casa. A decisão então ficou para rodada final, diante do Palestra de São Bernardo no Joaquinzão.

Com casa cheia, o Alvi Azul precisava ven-cer por dois gols de vantagem, mas terminou a etapa inicial atrás do placar. No segundo tempo, com muita pressão, garra e apoio da torcida, a histórica virada. O primeiro gol saiu logo no inicio após cabeçada do ídolo Gilsinho. Já nos minutos finais, pênalti para o Taubaté e gol de Thiago Furtuoso. Após o gol, o jogo ficou paralisado por alguns minu-tos em virtude de uma bomba arremessada pela torcida na direção do banco de reservas do Palestra.

Quando muitos já não tinham mais espe-rança, novamente Gilsinho apareceu para deixar sua marca aos 54 minutos. O atacante recebeu passe de Max e empurrou a bola para o fundo da rede, explodindo a torcida de ale-gria no Joaquinzão.

2003

2009

rantiria ao vencedor o acesso para a A2. Na primeira partida fora de casa, der-rota por 1x0. Na volta, vitória apertada por 3x2, com gols de Bruno Pizzano, Laércio e Leandro.

Com a vaga na A2 confirmada, o pró-ximo passo do Alvi Azul era voltar a levantar um troféu de relevância, o que não acontecia desde o título da Divisão Intermediária em 1979. Para ficar com a taça, o Taubaté teria que bater o Ara-çatuba.

Na primeira partida da final, a equi-pe deu um importante passo para con-quistar o título ao vencer por 2x0, com dois gols de Diego, no Joaquinzão. Na decisiva partida na casa do rival, nova vitória taubateana, 3x1, com gols de Anderson, Jucemar e Leandro, e após 24 após seu último título entre os pro-fissionais, o torcedor voltou a soltar o grito de campeão.

No segundo jogo da final, o Taubaté entrou em campo com a seguinte esca-lação: Cristiano; Jucemar, Alex Alves, Bruno Pizzano e Eduardo (Bruno Mi-neiro); Pedro, Da Silva, César Baiano e Ânderson; Diego (Paulinho) e Leandro (Jorge Luiz) - Técnico: Toninho Moura.

Edmar

Henrique

Gilsinho

Banha

VOZ do VALE Taubaté, 01 e 02 de NovembroEdição Especial6

nomes para a história1) Adilson “Saquinho” – meio-campista2) Ailton - zagueiro3) Aimoré Moreira - treinador4) Alex Alves - zagueiro5) Alcino – meio-campista6) Alfredo Mostarda - zagueiro7) Almir – meio-campista8) Amauri - atacante9) Ananias - lateral10) Antonio Carlos - atacante11) Antonio Julio Taino – meio-campista/treinador12) Banha - lateral13) Barros - zagueiro14) Benedito- atacante15) Berto - atacante16) Betinho - atacante17) Bibide - lateral18) Bira - zagueiro19) Botu - zagueiro20) Bruno Pizzano - zagueiro21) Buzuca - zagueiro22) Can Can - lateral23) Careca - atacante24) Carlos Augusto – zagueiro25) Castilho - zagueiro/meio-campista26) Celso - zagueiro27) China – meio-campista/atacante28) Chiquito – goleiro/treinador29) Claudio Garcia - treinador30) Claudio Tifu - lateral31) Claudiney Rincon – meio-campista32) Cleto – lateral 33) Cristiano - goleiro34) Dequinha - zagueiro35) Diango - atacante36) Durval - atacante37) Eder Taino - lateral38) Edmar - atacante39) Evandalo – meio-campista40) Fabinho Fontes – meio-campista41) Fred Testa – meio-campista/treinador42) Gardel – lateral/zagueiro/meio-campista43) Gato - atacante44) Gilsinho - atacante45) Gisiel - goleiro46) Gritti - zagueiro47) Henrique - goleiro48) Hugo – meio-campista49) Ismael - atacante50) Ivan – meio-campista51) Joaquim Loureiro - treinador52) Jucemar - lateral53) Julião - lateral54) Leandro Bugil - atacante55) Léo - zagueiro56) Lira - lateral57) Luciano Henrique – meio-campista58) Luiz Almeida - lateral59) Luiz Simi – meio-campista60) Marcelo Martelotte - goleiro61) Mario Cri Cri – meio-campista62) Mauro Mânica - treinador63) Mexicano – meio-campista64) Miguelzinho - atacante65) Moreirinha – goleiro66) Nelson - goleiro67) Neto - lateral68) Niltinho - atacante69) Orlando Maia - lateral70) Oscar Amaro – zagueiro/treinador71) Paulo César “PC” – meio-campista/treinador72) Piorra – meio-campista73) Pulga - lateral74) Purunga - zagueiro75) Reginaldo - atacante76) Reinaldo Xavier – atacante/treinador77) Renato Simi – meio-campista78) Renatinho - atacante79) Romeu Simi - atacante80) Ronaldo Moya – meio-campista81) Rubens - zagueiro82) Sandrinho – meio-campista83) Savério – meio-campista84) Sérgio - goleiro85) Sérgio Ramos - atacante86) Sérgio Valentim – goleiro/treinador87) Silvio - atacante88) Tatu (Altino)- atacante89) Tek - atacante90) Testinha - atacante91) Thiago Furtuoso - atacante92) Toninho Moura – meio-campista/treinador93) Toninho Taino – meio-campista94) Vagner - goleiro95) Vaguinho - lateral96) Vitor - goleiro97) Zé Américo – zagueiro/meio-campista98) Zé Carlos - zagueiro99) Zezão - goleiro100) Zito – meio-campista

Textos: Rafael CitroArte: Felipe Rezende e Rafael CitroFotos: Bruno Castilho, Jonas Barbetta, Pedro Nogueira, Moacir dos Santos (acervo), site Esporte Clube Taubaté

Editorial