4
* ,.,T,. '-•VtW_ "-..' "*¦ \ ^^__w^Bi3B^__|^_________________H_________r___fc_______fffi____^T__ii ¦ HS B________p___1 H_! ________________________________!_____u3 SJiO ¦'¦" PROPRIEDADE DE UMA SOCIEDADE COMMANDITARIA SOB A RAZÃO SOCIAL DE G. VIANNA & C ___a__E - sEã_____E_____a____c_sa ¦*•¦••--^-^t^w- -ra=___',__'_____i____a ANNOI. ASSIGNATURAS (Corte e Nitheroy): Por anno 20JJ000, —Nove mezes 168000. Seis mezes lljjOOO. Tres mezes *5_.000.— Pagamento adiantado. As assigna- turas terminam sempre no fim de Março, Junho, Setembro e Dezembro. Originaes não publicados não serão restituidos. —RUA DOS OURIVES N. 51. R(0 DE JANEIRO, SEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 1878 ASSIGNATURAS (Províncias) : Por anno 248000.—Nove mezes 190000.— Seis mezes 138000.— Tres mezes 70000.— pagamento adiantado.—As assignaturas terminam sempre no fim de Março, Junho, Setembro e Dezembro.—Originaes não publicados não serão restituidos.—RUA DOS OURIVES N. 51. K. 122 jrELESBAMpS f.v_.;i.__^_«-«.ij^gju.w»wg-y.r^^^ -r.T!_r;2R?ra2 s~:~~zx??.s~y~r_a_a_a SBRVIVRUZBiao . BAHIA, 2 de Maio. ]\Tão houve hoje sessão na assembléa provincial por falta de numero Os deputados opposição resolve- ram não comparecer ás sessões da as- sembléa, e publicaram hoje mu mani- festo expondo os motivos que dictaram aquella resolução. Está annunciada para esta n ite uma reunião do centro do partido liberal. (AOE .\OIA-HAVAS) ¦AYRES, Io cl© o aj ENOS Maio. -O novo goveinador da pro- viaoia de3uénos- -Vy r*es jyaix-a, o i>o_rlodLo cl© 187S-1S81, T>x-. O. Tojeclor* , tomou Ixoj;© X>osss© do s©sx oar'íç°- Por oceasião' d'essa caro- ííionia. o E>r*- Tejedor dir*i#síix "ti^iia j .íensagem á asseui bléa, ij_Ti.aiiil©scanelo a esperaao» <1© ver* fiv-axias^-s© a o"S>r*a da conclüacào dos partidos. Disse <iia© a situ ação íi naij- e©i_ea t©j___a x_o.©l_ts.ox»a_io uiuito, © <iu.© se <«sforça*"ii por ©qL«ii- librar o orça^xen?;'. , <iia©" X>©la diiniiiuiçào das d»jspe- zas, çitx&x' i>eió auginento i*eceita, creando novas ifon- t©s i-exA'.:Ia. Fat-á todo o possível para ^car^ujitLr* a traxiíiuiliiciade p_x?jlíca © a s©í?íxran©a dos I__.at>ít.ar)Lt©s cia pr-ovincia. O crime íe^á noll© títm adversário iaiplaoavol. O prograiiiaia tio xtlqvo '%o- vernador inspira coníiaaça © ifoi a ©oi iAído í'a vorav^.^ iii« a- to pela opisiião pu.i>ii©a, BAHIA, 1* do Maio. ATbrin-s© laoj© a assorra/blóa provincial. O presidsate foz o relatório dos vinte © oito deputados, ©Ttfjos poderes foram x-eco- nlxooidos, Coaipareoet-arsa todos os de- putados liberaes , ao passo <i5i© notava a presença dous deputados da uppo- «ioão. As galerias estavam repie- tas povo. w.g~i,}.r.mj.,.M. i_.»ji_. para practicar um acto que entendeu de justiça j Entre outras medidas, deliberaram eleger um „,, ,,,.„' directorio que ficou constituído pelos Srs:: Juven- absoluta.æ' Ye_.cio César, Drs. Cândido Lisboa e Clodoaldo E o que é certo é que o paiz applaudiu esse acto de gouzaf Assumpção Queiroz, tonente João Pa- de rigor, que claramente era inspirado pelo amor checo Alves, major Castro Madeira e Joaquim . de Medeiros Raposo. Tinha chegado ao Recife o paquete Pira- do bem publico. Cumpre, portanto, á imprensa tornar-se echo da queixa geral. A decisão dos pleitos demora-ae indefinidamente, achaudo-se na conclusão pro- cessos durante annos e annos inteiros á espera de uma sentença final. Acontece que causas absolutamente .idênticas encoatram decisões diametralmente oppostas nos mesmos tribunaes. Não possuímos ainda um tribunal de policia correccional, onde summariámente se julguem os pequenos delictos. A ruim organização do jury origem a que pequenos crimes, que se podiam julgar em poucos dias e corrigir com leves penas, sejam punidos com còndemnações absurdamente rigorosas; ou- trás vezes acontece que, detido longos mezes um indivíduo por uma aecusação infundada, ds crime insignificante, é afinal reconhecido innocente,sem encontrar deante de si quem lhe compense um erro irrisório de justiça. Apezar do1 processo chamado summario, pe- rante os juizes de paz, por pequenas quantias, esses processos arrastam cómsigo taes delongas e formalidades, que tornam indispensável a in- terferencia de um profissional, que absorve a importância da demanda, quando ella não é in- sulficiente para a paga dos honorários. E' preciso toda a força is um longo habito para não achar absolutamente insupportavel um tal estado de cousas. O simples senso commum revolta-se contra uma cousa que, por antiphrase, se pôde' cha- mar justiça. pama, fazendo boa viagem. Todos o cor.side- ravnm perdido, e á custa de perseverantes esforços conseguiram salval-o. QUESTÕES SOCIAES O nosso systema triljiitario Devemos ao Sr. barão de Cotegipe mais do que uma resposta; devemos-lhe um franco elogio pela sua condueta, acudindo á injprensa para defen- der os seus actos como estadista, e um agradeci- mento sincero pela opportunidade que nosofferece para discutir certa ordem de assumptos, que hoje, mais do que .nunca, interessam ao futuro e á própria existência da nação. Muitas e fer&vés são as questões suscitadas por S. Ex., nu. caria que se dignou dirigir á re- tíacção do Cruzeiro, e não podemos manifestar melhor o apreço em que Umos as opiniões de S. Ex., do que tomando-as na consideração que merecem. Sejc.-no3, porém, permittida uma explicação prévia. A aliusão direeta ao nome c â pessoa ds S. Ex. não nos foi inspirada por nenhum sentimento menos benevolo. Desde que tivemos de fazer uma referencia honrosa ao excellente trabalho elaborado por S. Ex., era dever nosso avivar, na memória pu- blica, o nome do seu illustrado auclor. Quanto á contradição que lhe imputámos, as- E, entretanto, elegem-se parlamentos e findam geverando que S. Ex., como ministro, recuara das parlamentos, nomeam-se ministros e sahem mi- büag* doutrinas que sustentara como elaborador do parecer, a qae ainda hoje prestamos a home- n. gem devida, não é olla de natureza a poder sem nistros, e eõte estado de cousas continua, que ninguém pense em remedial-o. Annuncia-se uma interpellação que deve in- commodar um ministro, commenta-sc a resposta que o ministro deu ao interpellante; suecedem-se dias e dias em que a casa não pód _ reunir-se por falta de numero. As opposições eu tendem que uma das maneiras de fazer cahir um ministério ferir a susec-ptibiliufide individual de S. Ex. Nessa condueta contradictoria e da funesto alcance politico níio fomos buscar, para àttri- buir-lhe, uma origem menos digna. Pelo contrario, lamentámos apenas quo os pre- conceitos e o vicioso systema do governo com- é impedir que ellé faça bem algum. E assim, no piicaã9 que possuímos, segundo a opinião agora Utl -T..M ' . _____ •j-.í,,v..j*ii-m.:K!" apaga 0 CBUZESBQ Ri», 3 de Maio Entre os fundamentos, que os governos consti- tiicionaes costumam invocar para auetorizarem suas reformas, figura, em legar proeminente, como de razão, o clamor da imprensa. A importância do jornalismo é rec.mbecid» em toda a parte. « Dai-me a liberdade da imprensa», dizia um publicista, « e eu vos conquistarei todas as outras. » E' que a imprensa é o echo da opinião publica; por isso, ainda nos seus desvairamentos, é ella digna de estudar-se. Até quando uma nação pensa mal, importa saber o que ella pensa; .o unieo mcãtriíe combater c«corrigir aquillo que ee não pide ou se não deve satisfazer.. interesse da política, tem sido adiada a solução de muitas questões da maior i_f.p_rta._cia, ou nem se pensa em remedear aquillo que é mais urgente I Avizinha-se a crise eleitoral. Despertam-se todas as ambições as mais justas, como as mais insensatas. E' o tompo das promessas r.olemnes de dedicação, de assídua applicaçào no trabalho, de desinteressado zelo pelo bem publico. Se alguma influencia pudesse ter uma nossa recom- mendação a todos os votantes, nós lhes aconse- lhariamos que elegessem principalmente aquelles que sinceramente se interessam por uma boa e honesta administração. A política é um meio, não é um fim. Nós temos esquecido o fim pelo meio. Eis o nosso erro. Impostos excessivos Envolvendo a resposta, que devemos á carta do illustrado Sr. barão de Cotegipe, questões sus- citadas pelo collega que' collabora nesta folha, sob a rubrica de Questões Sociaes, de boa mente accedemos ao desejo qne manifestou de tomar a si a honra de apreciar as opiniões emittidas pelo illustre estadista, que acaba de dar um bom i exemplo recorrendo á imprensa, tanto em defesa [ por S. Ex. manifestada, influíssem para obrigar íim espirito tão iucido como o de S. Ex. a aban- ilonar e preterir, como governo, doutrinas e idéias tão sensatas como as que S. Ex. susten- tara quando simples cidadão,' estudando as cau- sas da crise da nossa producção agrícola. S. Ex. enxergou, nesta referencia, mais do que injustiça—iniqüidade; quebra dis preceitos de uma boa e san imparcialidade, como aquella que presumimos manter na apreciação das cousas e dos homens públicos; e, finalmente, appel.ando para os próprios actos qu6 practicou, resenhando- os na sua interessante carta, acre ditou que nós é que não examinamos attentamente a sua condueta administrativa como ministro da fazenda, porque, a não ser assim, encontraríamos nelles a prova de que S. Ex. avançou alguns passos, no sentido I das suas boas doutrinas anteriores. Como demonstração d'isso, e depois de allogar em seu favor « a situação diffiçil em que tomou a : pasta da fazenda, vendo a receita diminuir, e vendo surgir o déficit infallivel, quando a pru- dencia pedia que não se diminuísse um ceitil f do imposto», aponta-nos S. Ex. os seguintes i resultados que conseguiu: « Acabar com o oppressivo imposto pessoal; « Libertar o commercio de aguardente gantes estendi .bis e ia:...ficadas por toda a super- ficie do paiz, haurimio a substancia vital do traba- lho, impedindo o desenvolvimento da producção, esforçando-se para paralysar a actividade creado- ra; opprimindo as energias individuaes concentra- das no empenho do crear,coin a riqueza própria, o próprio manancialôaíi rendas do Estado; que, fi- nalmente.o imposto tyranno e perseguidor tem de continuar fatalmente na sua marcha devastadora, arruinando o paiz produetor, multiplicaudo-se como a cabeça da hydra ínythologica, do modo que, para sustentar se esto artefacto constitu- cional tão desproporcionado, tão disparatado nas diversas partes da sua viciosa contextura, é indispensável que o imposto opprima e desbaste a producção, decadente, para fazer viver essas entidades hybridas e coo vencionnes, que se cha- mam: a administração geral, as administrações provinciaes e as administrações municipaes. Todas essas existências devoradoras podem ali-r entar-se da propri* vida nacional I singular attitude de poderes o associações creadas pelo grande todo justamente para um fim contrario aquelle a que se destir.ara, isto é. creadas como delegações da vont.de e da soberania nacional para cimentar e proteger a prosperidade, a ri- queza, o bem-estar, a segurança e a grandeza da conectividade social! O illustre Sr. barão de Cotegipe tem talvez razão para desvendar por essa fôrma os perigos que ameaçam o futuro"3"este paiz. Mas justamente pela própria importância e auetoridade da pessoa que assim fala aos seus concidadãos com tanta franqueza, ó quo nos da- remos ao trabalho de demonstrar: lo Que é urgente e imprescindível atalhar a corrente d'ossa destruição que ameaça subrner- gir a nossa nacionalidade, acommettendo com resolução todas quantas reformas possam venir a catastrophe prevista e annunciada. 2<> Que, senlo louvável a franqueza de S como cidadão, nada fez S. Ex., como governo, para impedii- os desastrosos effeitos de uma tão deplorável situação. Governar é prever. TCBSE como, se fôr possível, uma missa de corpo pre- seute no altar de Nossa Senhora da Piedade, da mesma egreja. Seu enterro será de classe e sem acompanha- modações para enfermarias no asylo de mendigos e ser satisf ictorio o serviço que presta a Santa Casa da Misericórdia, cujo hospital demora à pe- quena dista..cia. Minlstorio da marinlia.— Por titulo de 30 do mez próximo findo foi nomeado o capitão de mar e guerra Luiz da Cunha Moreira para exercer o Togar de vice-inspoctor do arsenai do marinha da côrte. ²Por aviso de 1 do corrente foi nomeado o tenente da armada Augusto César da Silva aju- dauti. da capitania do porto da província de Per- nambuco, em substituição dol« tonente reforma-lo Braz José dos Reis. na mesma data exonerado. ²Por avisos de 27 e 3i) do mez passado, mani- deu-se suspender o pagamento dos jornaes e gratificações dos cinco remadores do escaler do hospital du marinha da côrte empresado na con- ducção de cadáveres, com o que se despendia annualmente a quantia de 3:6503. visto como na presente data determino ao Dr. cirurgião-mòr I da armada que mande entregar o referido escaler , á inspecção do arsenal de marinha, e ao quartel L.. , general quo sempre que houver necessidade de i corrente anuo, foi approvado no mesmo dia, similhante serviço deverá s,-r feito pelos e..ca- j Í_$2W?°#Ía?&? _J?,k.V £_*_.ir^-IÍU,0. ^í1'^. leres dos navios de guerra; e reduzir u quatro o i numero de remadores do escalei. d'esse hospital, j vist-j como o serviço pôde ser feito sem prejuízo j com aquelle numero, .entretanto que de simi- I lhante providencia resulta uma economia aanual S na importância de 57GS00O.j ²Ém 30 do passado despachou-se o seguinte , requerimento: José Agostinho Marques Porto, por si e seus companheiros escreventes do arse- j uai da côrte. Indeferido.i E no dia Io corrente: Cabo de imperiaes ; marinheiros Manuel Francisco. Aviso ao miuis- terio da fazenda mento, sendo o corpo sepultado no cemitério de 1 se no seu n. 9 ao lançamento- ao mar do vapor S. Francisco Xavier, e os ossos, findo o prazo do enterramento, serão exhumados e collocados no túmulo de sua mãe, existente no mesmo cerni- teriõj Seu testamenteiro mandará celebrar mais na egreja do Senhor Bom Jgsus, e no mesmo altar dk Senhora da Piedade, em todos os mezes, no.s dias correspondentes ao seu fallec:mento, uma missa por sua alma, até completar um anno. Instituiu herdeiros do remanescente dos seus bens, cm partes eguaes, suas irmans D. Anna de Barros Franco, Josephina Narcisa Freire da Cunha, viuva de João Teixeira da Cuaha, e Leonarda de Barros de Oliveira Campos, casada com Ignaeio Gomes de Oliveira Campos Marcou o prazo de tres annos par . a conta do testamento. Eõte testamento, feito em 15 de Fevereiro do pelo ame- hontem. (30), ás 5 l/Z heras da tarde, pc-lu Dr. juiz da provedoria, em sua residência. pre- Ex. BOLETim DILIGENCIA POLICIAL { j Em 25 de Abril ultimo o Sr. Manuel Ferreira j da Silva, morador no andar do prédio n. 25 Ja rua do Rosário, foi victima de nm furto de 12 re- , logios de ouro e prata. j Sondo o facto levado ao conhecimento do Sr. j Dr. Feiix da Gosta; delegado de policia, esta I auetoridade abriu rigoroso inquérito, do qual re- j sultom saber-se que o auetor do delicto fora um _*£***££ ao. aSE.icUi^Ta- Despa- ! gf^^^,íWS'S^ prâS°' t6nd° charam-se os seguintes requerimentos : Em 30 de Abril. Antônio .Tose da Silva Sar das dos seus créditos de administrador, como para ! pôas— que embaraçavam a livre circulação d'esse , ., ——. , -"•,.¦- i nrodueto, viciado e perseguido desde a casa uo elucidar assumptos de interesse geral, que devem j £rodUi.to'r atbé a do consumidor ; preoecupar a 5-**p.os espiritos patrióticos..j. it-AUivinr a navegação do pesado imposto de Sob essaraiSrt_t_te;. ? ai hoje publicado j ancoragem, facilitando apsim a concurrencia do* "te á grave questão dos A imprsnsa tem tal importan.ia que até lhe id- ! ^^ artig-n ., é Á ™ê quês tsõ" dos I armadores,' a conseqüente barateza dos fretes e o _>nmh« _. vezes medir a sicnificacã» do seu si- .- '.beneficio dos importadores e exportadores, cumbe, ab \ez__., meuir a bi0ninca,a». uo mju 1£I1p0stos, .que tao de-ssguaimente pesam sobre o | Diminuir 2 Í/0 nos direitos ^e exportação do i paiz, ponto de vista do CL.nsmiio, uo ponto i assucar e algodão, cuja cultura definhava. » tem em nosso porto este paquete trazendo-nos datas d'aquella província e de Pernambuco, sistir, de tempos a tempos, na j prolongando-se ainda a calamidade que assola J opiniões por S. Ex. manifestadas, imperfeita administração da o norte do império e tornando-se cada vez mais Acredita o illustrado estadista _..)_,„.,,._. ~ estado d aquellas províncias, quasi ' lencio. Quando, durante longo tempo, se não levanta, no jornalismo, algum queixume contra um abuso qualquer, alguém poderá inferir que tal abuso não existe. Pôde ser assim; mas pôde também acontecer que o desanimo de obter vautngem ; a todos des- persuada do clamor; e é por isso que nos senti- mos obrigados a insistir, de tempos a tempos, na queixa contra a justiça. Não se dirá, ao menos neste assumpto. que cada povo tem o regimen que merece. Emquanto justiça não for feita, por ella havemos de clamar; i e clamaremos tanto mais desassombradamente quanto não temos em vista aggredir uma ciasse, e antes, pelo contrario, pugnar por que ella se deve ao grau de respeitabilidade a que _he dão j direito suas importantes funeçoes.Os queixumes contra a maneira por que a justiça é administrada., ou provenha a falta de erros psssoaes ou de uma legislação defeituosa, deviam encontrar seu orgam natural no parlamento, que, representando as necessidades e a vontade da nação, podia ao mesmo tempo prover-lhes de remédio. A experiência, porém, nos tem mostrado que grande cópia do tempo affectado ás discussões parlamentares é absorvido por assumptos pura- mente partidários, e por tal fôrma que rara é a medida que consegue abrir caminho atravez de renhida lucta de interesses e de paixões, se ai- gama d'essas razões, a quo talvez imprópria- mente se chamam politicas, lhe não vem dar o seu poderoso auxilio. Ha longo tempo estão conhecidos cs defeitos da nossa organização judicial. Estão bem paten- tes os obstáculos que encontram os mais bem in- tencionados quando querem melhorar o pessoal judiciário. Entretanto suecederam-se as sessões e as legis- laturaí sem que se introduzissem as reformas, e sem que ao menos os governos fossem auetori- zados a introduzir ostoelhoramentos que julgas- sem convenientes. Em tal assumpto foi necessário que um ministro .ousado assumisse uma grave responsabilidade de vista da producção. EÇ.evista cio interior VAPOR NACIONAL «PARÁ» De volta de sua viagem ao Ceará, entrou hen- ¦ O illustre Sr. barão de Cotegipe pensa que estes serviços mereciam ser contados pela impar- cia lidado. Entraríamos, de boa mente, no exame imme- diato d'esses serviços, se, para respeitar a ordem dos raciocínios de S. Ex., não fossemos obrigados a assignalar ainda algumas outras importantes que: afflictivo o ^__._.v.w ._._,.., -_„_...... ...„_.-._, L. que não temos a noticiar senão factos tristes que i « E custosa a reforma de qualquer ramo da cí_._a_ ftnn«í.mi#.n_íia_» fim_...__,« uma sAcca. de ! administração publica, especialmente em nosso sãtf as conseqüências funestas de uma sêcca de quasi dous annos. A imprensa registra diariamente scenas horri- veis e reclama com toda energia promptas e mais ace_rtad8s providencias, allegando que as com- missões de soecorros não se dosempa:.ham de sua ESTRADA PARA A BOLÍVIA Os nossos leitores recordam so naturalmente quo se tríictou d'este assumpto na imprensa ci'_3ta capital, iato é, de uma estrada que par- tiudo de .santa Cruz ia Bolívia vinha t».r ao rio Paraguay, n'um porto argentino, visto que a margem direita d'esse rio ficou na sua máxima parte pertencendo á Con federação após a guerra da tríplice ülliança. O chefe da expedição destinada a abrir essa importante via de co;_inuuicação, o coronel Pa- raizo, foi assassinado, e desde então, por essa ou por outra causa, abandonaram os bolivianos a idéia do abrir communicações diiectss cora o Atlântico pelo estuário do Prata, preferindo tal- vez, o. com razão, a vasta bacia, do nosso Amazo- nas, para ondo são mais directas, próximas o ' naturaes as suas communicações. A esta aspira- j cão prende-se a idéia da estrada de ferro do Ma- deira e Mamoré.j Vemos agora das folhas recebidas do Rio da ! Prata que os argentinos tomam a si a empreza da abertura da estrada boliviana organizando uma expedição que deve partir proximamtntc j para esse fim.i A expedição vae ás ordens do coronel Soiier, quatro e cinco vezes repetidas commandante do vapor de guerra argentino Re- \ Também concorreram para mento Júnior, pedindo oue se lhe certifique se Francisco de Siqueira Queiroz requereu a con- cessão de uma empreitada no prolongamento da estrada de ferro D. Pedro II. Não t«m logar. Em _• de Maio : Conrado Luigi. Indeferido. Augusto Ernami Delfim Pereira. Idem. Consta ao Diário do Norte, de Pindamonhan- gaba, qu-i vai brevemente appartcer na cidade de Taubaté um periódico intitulado o O Paulista. Realizou se ante-hontem, no theatro Phenix Dramática, o bcusficio do actor Vasques. Foi uma festa brilhantiasim;., que muito deve ter lisonjc-ado o modesto e talentoso artista. A concurrencia publieanão podia ser nem mai* selectujiem mais"nuineròsa. Oecupados todos ns logares do theatro, ainda no jardim se conserva- ram algumas centenas de pessoas, que não pude- ra:n penetrar na sala. Alguns bilhetes que nppareceram nas mãos dos contractanores obtiveram mais do dobro dos pre- ços da casa. Havia com:> que um desejo ardente de prestar homenagem do consideração e de res peito ao beneficiado, que. incontestavclmente, é um dos mais bellos ornamentos da scena brasi- leira. O ospectaculo correu animado, tendo-se o pu- blico conservado em permamente hilaridade du- rante a exhibição da scena cômica a Viagem d roda do mundo (a pé), a qual ao terminar teve algu aas copias bisadas, valendo ao seu auetor, que era o mesmo actor que a desempenhava, um unanime applauso. O actor Vasques deve estar plenamente eatis* feito, pelainan«.ira como o publico lhe tnanifes- tou as suas sympathias. Com effeito eile teve uma completa ova ção, desde que entrou em scena até que terminou o espectaculo. O palco foi por vezes juncado de flores ; distri- sido encontrados quatro relógios. ; MAXUSCRIPTOS INÉDITOS DE THIERS Sabe-se que o illustre esíadista e historiador , francez, o Sr. Thiers, deixou incompleta uma in- I teressante obra philosophica sobre a Origetn e o , destino do homem: deixo», porém, concluídos i outros trabalhos que hão de excitar vivamente, quando publicados, v. curiosidade do mundo po- : litico, scientifico e litterario. Eis a relação d'esses trabalhos: Historia da indemnização de guerra, de cinco biliões de francos. Notas sobre diversos acontecimentos políticos do lea p"> de Luiz Felipe. Historia de varies episódios da presidência Thi<Tâ, desde a abertura da assembléa de Bor- deus, lucta coni os municiptüstas ue Paris é elei- ção do radicül Barod»t. Correspondência [volumosa] sobre outros va- rios assumptos poiiticos ç litteraries. A Revista Industrial, periódico mensal de agricultura, minas, manufacturas, mecânica, transportes e cominercio, que em Nova-York se publica, e que é habilmente redigido, referindo- Vão apparecendo os factos para provar o que ha dias dissemos relativamente ao máu serviço do nosso correio por falta de pessoal c de boa pr- ganização. O commercio quèixs-se, mas vae soffrendo as conseqüências da demora no expediente, c : ó lhe resta pagar e servir-se d"elle,~ porque não tem outro meio dc enviar dencia. Rio de Janeiro, da linha Roach, transcreve o seguinte artigo do Neva-York-Herald : « Em 6 ce Março cahiu á água, nos estaleiros de Mr. John Roach, de Chester, Pennsylvania, o vapor Rio de Janeiro, o primeiro da linha nova que em b_* ve vai principiar a fazer viagens mensaes de Nova-York ao Rio de Janeiro.tosando também no Pará, em Pernambuco e na Bahia. « Cada um dos vapores d'esta linha levará oito botes metaüicos de salva-vida, bastante grandes para levar cada urn de 35 a 60 pessoas, e além d'is.so haverá em cada vapor quatro jangadas de salva-vida, de tama-ho sufiiciente para levarem ao todo 700 pessoas. Todo o machinismo de car- regar e descarregar, o cabrestante e a machina que dirige o leme, que tem_toios cs aperfei>?oa- mentos mais modernos, serão movidos a vapor. Nas carvoeiras cabem 700 toneladas de carvão, e havei á carvoeiras temporárias com capacidade para mais 700 toneladas. « O helice será movidojior duas machinas com- postas, cuja força é de 2,500 cavallos vapor, e ha machinas separadas para fazer trabalhar as bombas de ar e de água. Ha seis caldeiras tubu- lares eylindricas. Ha também uma caldeira e machina para fazer funecionar cs appareibos de carregar e descarregar, etc, as bombas de tirar a água da senti na, as de incêndio eas que supprera de água as caldeiras grandes. O helice é de bronze, pateate de Hirsch, com quairo azas: seu diâmetro é de 16 pés. « O vapor Rio de Janeiro terá armação de bri- gue; a parte iuferior dos mastros é de ferro e oca c será utilisaia para ventilação. A obra de madeira do salão grande é, segundo dizem, a mais esplendida e hem acabada que jamais se viu em qualquer vapor. Eile se acha na ponte faisa, tem 13ü pés (3Í5ra,61) de comprimento e 40 pés ;líi<n,lCy de largura, na parte maior. O vapor tem accommodações para 100 passageiros de primeira classe e 400 de proa. Na coberta supe- rior ha quartos grandes e commoJos para o com- mandante e 03 oíliciaes, como também um para os fumantes. Quanto a seus apparelhos de toda so: te o Itio de Janeiro terá um navio perfeito como ha poucos, e a este respeito eile faz honra ao gênio "inventivo d'este paiz. Sendo o navio e tudo quanto r.elle se acha üe fabrico americano, eile é deveras um vapor au.ericano modelo. «O comprimento do vapor é de 370 pés (112la,/4,T e sua maior largura 3í> pés. O porão, desde o fundo até á coute falsa tem altura de 311/2 pés. Sua tonelagem é de 3,500: seu calado médio será de Ul pés. Tem tres cobertas, além da superior, em que se acliam os quartos dos oíliciaes. As duas inferiores são de fe.ro, cobertas com cinco po-legaias ;127 millimetros; de madeira dura: do mesmo met&l são também a coberta superior, desde a proa até por detraz da esc_.ti.ha grande» as vigas das cobertas, e os quartos e casinhas, como cozinha, etc, de convés. Seis tabiques re- partem o vapor em sete divisões á prova d"agua, para cada unia das quaes ha bombas para tirar a aguado porão. A primeira caverna do Rio de Ja- neiro foi po^ta em 5 de Novembro -ie lst. e a do : receber a sua correspoa- j outro vapor egual em 22 do mesmo mez. a No dia 6 de Marco teda a cidade de Chester Eis agora .o facto, de que se queixa um nesso assignaute. « Ainda hoje, diz-nos eile cri uma carta, fomos forçados a voltar ao correio tres vezes para que pudéssemos ser attendidos, porquanto desde pala manhan até ás 2 horas da tarde esteve um em- pregado (o Sr. Aguiar) a sellar cartas e vender sellos e, quando, ás 2 horas,Ja tarde, devia ser substituída a turma da manhan pelada tirde, ss apresentou o Sr. Costa, que teve de ir imme- diatamente comprar sellos. publica. ACTOS OFFICIAES cio poder «xecutlvo. cVctos cio poder «xecutivo. Por de- j creto n. 6.SS5 de 16 de Abril do corrente anno foi ! approvado o plano de uniforme para os officiaes | honorários do exercito. Ministério «lo império. Por aviso de j •27 do passado declarou-se ao dire:tor da facul- j dade de medicina da Bahia que, tendo o Dr. Ma-| nuel Joaquim Saraiva, lente d'aquella. faculdade, . Quitanda n requerido o pagamento dos 3ciis vencimentos do j Silva Braga dia 15 d'áqüèllè mez em deante, por se haver au-; sentado da mesma faculdaúc*a serviço do minis- i terio da marinha, que o chamara a esta côrte como cirurgião ds armada^j; sendo incompati-! vel o^excíciciç» aimuííãiíéÕlfaquoUcs cargos, nao | tem o supplicante direito aosjponcionados venci- j mentos no período de tempo ori* que, pelo motivo , allegado, estiver fora do servido da faculdade, e j ^ue apenas aproveita para qúo a sua ausência j uão seja considerada abandonP do emprego, íi < tolerância que tem havido no indicado exercício simultâneo, convindo que o iteferidò lente ou | outro qualquer opta por um do^ dcua cargos.— « VV. SS. avaliarão o transtorno çjue isto causa buiram-se mimosas poesias e presentes valiosos ; a todos em geral e que a uma repartição d'essu ca- lhe foram offerecido.-;. Palmas e bravos foram thegoria não basta ter apenas uma casa nova e do sem conta em todos o.s actos, que sempre ternsi- ! bonita; necessita de pes_o_l ido.ie ; pira que não naram por chamadas especiaes, em algumas | tenhamos de continuamente quaixarmo-nos da ' falta do actividadf, aptidão etc. animar a festa as i « Convictos de que VV. SS. chamarão a attenção decorações com que foram ornados o theatro e o ' do poder competente, agradecemos des'e em i jardim, e o ter a musica <ios allomâes preenchido i nome do commercio. » i os iutervaüoü, tocando escolhidas peças do seu j A convicção do nosso assignante de que cha- i repertório.maremos pira o facto a attenção do pedér com- O publico retirou-se visivelmente satisfeito,! petente é tão fundada como a crença que nos i convencido de que prestara a homenagem devida J acompanha, de^que tal poder nada lará para re- i a um grande mérito artístico.J mediar o mal. LEILÕES PARA HOJE Fazendas e miodkzas (liquidação).— Rua da 115, ás 10 horas da mauhan, por Caniiamaço (com avaria, por contado seguro). Rua do General Câmara n. 31, ás 11 horas da manhan, por Silva Guimarães. Fazendas, moveis e »tensilios . Rua dos Ourives n. 41, ao meio dia, por Amaral Pimenta. Moveis.—Rua de Monte Alegre n. 43, (em Santa Thereza), ás 41/2 horas da tarde, por João Ban- calari. ao director da ; systema de governo complicado com a existência i de vinte mssemblèas legislativas provinciaes, ! revestidas de largas attribuições em matéria de í impostos, e que uma reforma tal como s<rá o.__om__ _.«= o„..^^ „™, o- _o...^„.._.....- „- _,..- | conveniente depende de outras, «'guntas Nellas missão conTtodo desinteresse e dedicação que as àe natureza constitucional, e do accordo de vinte DI.¦____«»_*_ ». _-_ 1 _____«/inniM í-rtl\_". **_r_*"_ na v*. circumstancias exigem. Segundo as folhas, do Ceará onde a sêcca tem se feito mais sentir, ficam insepultos pelas estradas muitos calaveres de pessoas mortas á Remetteu-sc cópia d'ost_ aviso* faculdade do Rio de Janoiro. Por aviso da mesma data déí;2;r(>u-se presidente da província S. Paulo que professor de qualquer das cadeiras do fome. A miséria obriga a população ao furto e d'ahi sa originam crimes e assassinatos, como se pôde ver da carta que do Cariry escreveram ao Cearense , « Deus parece querer extinguir a presente raça: e de facto o anno de 187S será mais do que o passado. A fome e a peste teem levad» á sepul- tura mais de quatro mil pessoas em tudo Cariry. No Crato e Barbalha morrem diariamente de vinte a mais pessoas; e aqui de Novembro para cá, excedem de mil as victimas da fome e da peste. Os cadáveres ficam insepultos, e são muito d'elles- devorados pelos cães. Posso dizer, sem medo de errar que, a principiar da ponta fias Almecegas, no Crato. a serra de S. Felippe, tom se assassinado mais gente de que mesmo a fome tem morto. Infeliz do que fôr pegado chupando uma canna, ou furtando uma vagem de feijão para comer 1 O menos que lhe acontecerá é soffrer uma surra, e no dia. seguinte ir parar ao cemitério! I « Se por um lado, os Srs. do* sitio matam e practicam tudo quanto ha de perversidade para com .o misero povo, os grupos de salteadores por : conta própria matam e roubam. ». | Segundo informações do commandante, havia chovi-lo abundantemente na Fortaleza, uos dias : !8 o. J-J. Ainda menos, porém, tinha começado o | inverno, nao será tão cedo que ha de melhorar o estado da provineia. * Os liberaes da freguezia de S. José, no Recife, reuniram-se em grande numero afim de delibe- rarem sobre assumptos de interesses partidários. assembléas-quasi soberanas.» Em assumpto de tão vital interesse para o paiz, como esse da reforma do nosso imperfeito e vicioso systema tributário, o desiãeratum ãe S. Ex. é : « Acabar com os impostos de exportação, substituindo-os por outros internos, e conser- vando mais ou" menos modificados òs de impor- tação. » Não temos memória de que, por parte do um homem político tão eminente.se hou'e??p jamais escripto, em phrases tão incisivas e francas, um libello mais vehemente, não contra o estado de desorganização administrativa em que se encontra o nosso paiz, mas também demons- trando a quasi impossibilidade de se tentar uma reforma qualquer, porque não pôde o thesouro dispensar de chofre uma renda superior a 15,000:0003 e nem é prudente acommettcr uma empreza tão árdua sem que se tire ás assem- bléas provinciaes a attribuição de crear om seu proveito os impostos supprimidos. Da brilhante exposição de S. Ex. resulta para a consciência publica a seguinte revelação, nada tranquillisadora: Que a organização social do paiz, e, portanto, a sua organização política, não tem base solida; que é uma organização artificial e nociva; que o estado, como um polypo monstruoso, como o polvo sinistro, tão vivamente doscripto pelo grande poeta do século, tem as suas trombas su- principiaram os trabalhos para a collocação dos lios telegraphicos para o serviço de com- municações urbanas e avisos de incêndios. A linha que vai da rua do Ouvidor á praia de Botafogo ja tem assentes oa fios até ao largo da Lapa. Os trabalhos para a collocação da s linhas £m toda a cidade está sondo feito pelos Srs. Ribeiro Ao Rei ao ao curso annoxo âs faculdade;? de direito, durante a i chaves & C, donos do estabeliciment,;, regência cumulativa de outra no impedimfeiVto | £OS Mágicos. do proprietário e por achar-so vf:go o respectivo logar dc substituto, competem, além dos venci- mentos da sua cadeira, o ordenado no emprego de substituto e a gratificação que deixar de perceber o professor impedido; o que o dito presidente fará constar á thesouraria de fazenda para quo pague os vencimentos a que, nesta conformidade, tiver direito o bacharel Carlos Mariano Galvão Bueno, professor de philosophia no exercício interino da cadeira de geographia e historia. Remetteu-se cópia d'este aviso aos directores das faculdades de S. Paulo e do Recife, e ao presidente da província de Pernambuco. Em 27 do passado despachou-se o seguinte requerimento: Dr. Manuel Joaquim Saraiva. Indeferido quanto ao pagamento dos vencimentos e, sendo incompatíveis os dous cargos, corivém que opte por um d"elles, conforme se declara ao director da faculdade p..r aviso da presente data. .Ministério <ia justiça.— Por aviso de 27 do passiáo declarou-se ao Dr. chefa de policia da côrte que, visto não poderem ser tractados ao asylo de mendigos, por falta de accommodações regulares,os asyladosaccommettidos de moléstias graves, e apenas os que soffrerem de affecções li- geiras, como consta das allegações do Dr. João Pires Farinha Filho, por V. S. referidas ; e não convindo alterar a practica seguida, desde que d'ahi não resulta uma vantagem real, e teem de ser remettidos como d'autes os enfermos graves para o hospital da Santa Casa da Misericórdia, onde também poderão ser receitados os que sof- frerem de incommodos ligeiros, cumpre : 1°, que seja mantida a practica existente de-uerem todos os mendigos enfermos tractados no dito hospital, quer sejam graves, quer ligeiros" os incommodos de que forem affectados; 2°,quo sejam dispensados os serviços gratuitos do Dr. Farinha Filho, ao qual V. S. novamente agradecerá, em nome do governo imperial, o seu generoso oferecimento, bem como o do phannaoeuli :o Thomaz José da Silva, declaranuo-lhes,' porém, que não podem seracceitos actualmente, por não haver accom- Uma mulher de nome Maria Adelaide, mora- dora ã rua do Geuerr.l Câmara, foi.ante-hontem. ás 9 horas da noite, apresentada á auetoridade, por estar á janella de sua residência tspanea.-do com uma vara de marmello as pesoas que pas- sãvam. José Galdino da Süva « Paido ^^S^A^Six, ante-hontem conduzidos á Policiaj^ug^Vrí^fTijr- tado um encerado a Raymuuífcfg^ Souza "NM- relles.m Como foi annuii(^d0j houve hontem a sessão do conselho director de instrueção pub.iea.na in--- pectona geral dam.micoãoprimaria e secundaria da côrte. i-;a.o cbs:a sa* guando o goveri. .STeve entrada hontem^-x^rde, na Misericórdia, 5ubl_Mí.0Ü1glê?-Saífgê Oross, encontrado grave- mente ent*__Y__o e caindo, na rua da Lapa. Faileceu, ante-hontem,' ás 4 horas de tarde, Maria Senhorinha Freire, catholica apostólica romana, natural d'esta côrte, baptisada na fre- fuezia do Sacramento, filha legitima de Narciso osé Freire e O. Senhorinha Maria Franco, ambos fallêcidos, e era sulteiru. Nomeou testameuleiros a seu irmão José de Barros Franco, á D. Hehriqueta Maria da Cruz Franco e á sua irman U. Anna de Barros Franco. Deixou a metada do prédio térreo n. 14 da rua da Carioca, em usofrueto, a sou irmão José de Barro3 Franco, passando por sua morte á mulher d'este e d'ella a seus filhos ; a D. Henriqueta Müria da Cruz.Franco, 2u0j?, como lembrança e reconhecimento da grande amizade que lhe tem; para ajuda do augm.nto do patrimônio da Ordem Terceira do Carmo, 100S; ao "Dr. Luiz Delphino dos Santos, em signal do lembrança, 100$; a seu «unhado Ignaeio Gomes de Oliveira Campos, \i'P$; á sua irman Senhorinha Maria Franco das Chagas, casada com Joaquim Augusto das Chagas, 200$; a seu sobrinho e afilha io João Teixeira da Cunha, 150S ; á cabocla Maria Igu.z, á par Ia Amélia Maria da Conceição Paiva, casada com Jcsué Paiva, á crioula Carlota Generosa da Conceição, á parda Maria da Cruz Franco, ã crioula Deo- linda, escr^Va dc D. Henriqueta Maria da Cruz Franco,- a quantia de 50$ a cada uma Declarou ser irman das ordens da Conceição e Boa Morte, do Senhor Som Jesus do Calvário, das irmaudades de Santa Luzia, Espirito Santo da Lapa, Nossa Senhora do Amparo, Hospício de Jerusalém, e filiada na congregação de Santa Thereza, ás quaes o seu tostamenteiro dará parte para suffragarem sua alma. A missa de setimh dia será celebrada na egreja da Ordem Terceira do Senhor Bom Jesus, bem Tivera entrada no xadrez, ants-hont.m á no,;õ, o preto Luiz, que, á i hora da noite, dormia bo corredor de uma estalagem da rua do Visconde de Itaúna", e o escravo Américo, que fazia a mes- ma cousa no campo da Acdainação. Luiz de Serqucira. Antônio .Tcsé Flora da Silva Tavares e Pedro Alves Feitosa faziam ant.- hontem á noite grande desordem no campo da Acclamação, e por isso foram recolhidos ao xadrez. Na inspectoria geral ia instrueção primaria e secundaria da corte não funecionou hontem a mesa examinadora Je mathematicas por impa- dimento de um de seus membros. Por estar injuriando e ameaçando a Fauche, ante-hontem, ás 7 1/2 horas na rua da Urugaayaua, foi Mary Just proso em flagrante. rienrique da noite, Hontem, á 1 hora ds. noite, a italiana Anneta, moradora á praça da Constituição n. 3, apres-n tou-se na Ia estação com um ferimentovna mão direita e Seclaróu que fora espancada por José Coelho de Magalhães Bastos, Antônio .losé Dias e José Januário dos Santos Pereira. Estes indivíduos foram apresentados á auct .¦>- ridade. foi ver o vapor cahir na água. Entre os que de fora foram assistir estavam o Sr. A. P. de Car- valho Rorges, ministro brasileiro em Washing- tou, e alguns membros da legação ; de Nova York haviam ido, entre outro.-., o Dr. Salvador de Mendouça, cônsul geral do Brasil; C. H. Mal- lory, Cap. Spicer, L. L. Mc Gardy, da linha dos vajlores Old Dominion.- Kuneth G. White, G. Delmonico, J. L. Mou, e muitos negociantes e fabricantes proeminentes. De Baltimore estavam presentes o cônsul brasileiro Sr. de Souza, o general E. B. Tyler, chefe da agencia de cor- reio ahi D. H." Milltr, presidente ua junta commercio. W; H. Perrot, M. Kane. chefe da policia e muitos" outros. Philadelphia estava representada por Mr. John Mason, vice- cônsul brasileiro, um membro da casa S. & W. Wtlsh, Burnham, Parry, Williams _c 0., Henry Preant, cônsul russo: conde G. Galli, cônsul italiano; Charles Plaü, presidente d-_i companhia de seguro North America, Phillipe Collins e muitos outros. Achava-se presente também nos estaleiros uai destaca-_ne_iio ce cadetes da aca- demia militar da Penusylvania que, quando o vapor cabia à água, ás 2 1,2 horas da tarde, de- rem salva com tiros de artilharia em honra da oc. osião. Em s?guida os convidados reuniram-se em uuia da's oficina.-, onde lhes foi servido um amplo lunch. a que fizeram plena j usiiça, f&zen- do se na mesmi oceasião diversc.3 discursos « Primei.o Mr. Roach, a pedido Je Mr. Varo, que presi" ""deu um esboço da histoiiaòR em- nrezi» tS^^-JgipicioBauw-a. principiada. Alludiu f^A^"* _ ..i. \ao terem cs Estados Unid'-- -om- a,. fa..to_de _*"p_ ~ . - . ínuuicaçao a \\-t;.:. s rem vizinhos "*<__,' ffZ norte-americanoJêviar ura_ ministro novo para o Brasil, tem ir por via da Inglaterra, e assim fazer rodeio de 3,500 milhas. Emquanto os Estados Ohíd-is importam do Brasil annnaimet-íe produetos no vaior de 10_!,5 0..XJ0S, a terça parte da producção total d. aguelle império, os produc- tos que os Estados Unidos exportam para im- portam em I_2,77õ:00Li3 p.-r anno, e teem de pagar em-ouro a differesça, que importa em. «6.725.0005000. « Este era o estado das cousas»,disse Mr. Roseli, quando mandei um ageuie pura o Brasil e eutão soube que o governo brasiieiro oitava muito bem disposto para com os norte-americanos, e esti- inaria muito fazer commercio cosnaosco e receber os nossos produetos 3= pudesse, h Deu então» uma narração interessante dos obstáculos que teve de vencer é do feliz suceesso que coroou-- seus esforços,de fszer uúi contracto com o governe biasileiro para transportar a mala entre os dous paizes om vapores^ Je primeira classe e levar, directamente de Nova-York para o Brasil os produetos das fabricas dos Estaãos-Uuidcs. Gon- ciuiu elogiaudo o espirito liberal do Imperador do Erasil. a O discurso de 7*Ir. Roach foi applaudido en- thu~iasticamente e deram-se tres vivas ao Impe- rador D. Pedro II e ao ministro brasileir». Ests se-.bor então fez também um discurso bréye a foi seguido pelo ex-senador G<»orge H. Ar.drêws, de Nová-York, Dr. Rodrigues, de Nova-York e í'r. Frank Steveus, ae Baltimore. Pouco deoois. os que haviam ido de Nova-York, Baltimore, Philadelphia e Washington para assistir á fçáta, voltaram para casa etn trens especiaes. » Cousta que por estes diasreassiiae o cargo de inspretor gerat da instrueção priuiaria e secuu daria do município da còrts o conselheiro Dr. José Bento da Cunha e Figueiredo. Mr. J. Jacquim publicou, no ultimo numero da Révue des Dcux Mondes, um magnifiso artigo sobre a exploração dos caminhos de ferro pelo estado, em França, cuja leitura nos parece ir."te- ressante em extremo. O auetor inclina-se á opinião de que essas es- tradas devem soe propried:iõo do companhias §articulares, e tracta a questão lambem debaixo o ponto de vista estratégico. Deixamos de parte essas questões, resolvidas em circumstancias muito diversas d3s nossas. O que nos pareceu mais importante foi a demons- tração da incompatibilidade absoluta do estado para uma tal administração. Essa nos parece ....... ..„„ ., ; . . .,„„. .. ,ll..,. .... „,-.... provada. O publico poderá julgar pela publicação passasse por sérias amargas, p-is o preto José So extracto, que damos em outro logar da nossa. que os vendi,., deu-lhe nmiíap^da e mais daria ha e nara a nual chatnnmns _, ™„ ^*an^se a pC)ikja nSo acode e tl m|-t;, n0 saáre2. SEMPRE OS BONDS! No Audarahy Grande, ante-hontem á tarde o cidadão portuguez Manuel Martins dos Santos foi air.ipeilnio e ve o direito esmagado por um bond da companhia Villa-Isabel. O paciente foi recolhido à Misericórdia. O desejo de comer um doce e da tneia cara. fez com que o menor José Manuel, aiite^hontem. folha e para a qual chamamos a sua attenção. . g_ai_____E_____ __________¦ folhe™ do cruzeiro OíülflSliliM fVt)MANCK AVENTURAS POI* tui raiz oaluusiíTr .: ¦A ¦''''-' .¦'.-. ¦_ -St. xxxn Antes de informar ào leitor do que aconteceu a Ben-Joel ea Cyrano, então nas malhas da justiça tolosiana, continuaremos a historia de Zilla. Não se esqueceu o leitor das circumstancias em què deixamos a moça eigana, quando os aconte- «.ímentos nos afastaram para longe d'ellUi Presentir», os ¦ intentos criminosos do conde RÒindo e sahjra só.alta noite,da casa do Cyclope, alluci^ada, quasi louca. . Parà^ndé iria «lia tv . Nem eliívjjropria-o sabia. Chegou de uma cor- rida á Pohtuwóva-^atravessou-al, rápida o, sen- tindo que ô frescura da noite mitigara-lhe a febre ardente que i»çellia ao acaso pelas ruas da cidade, parou deàqte do ChftteJet e poz-so a pensar./-'.,'\ ¦ Pouco a pouco foi reunido suas idéias exparsas, tomou uma reco) uçSo e tornou e caminhar, mas, d'esta vez, com passo seguro. Zilla imaginara um plaao. Tornou: a subir a margem direita Sena, entrou nos beecos estreitos das cercanias da nía de 8+Paulo e foi bater á porta do paiacete de laeaifxaà.^^^,^.'- ,-..- t'AAyAA\-:>;«>_¦ ,.-_v Havia- uma hora qae o dono voltara e tudo dormhreui c«sa. ¦'¦-')¦_A'A.: .;'j",t::" ¦¦ :' ¦¦ Zilla esmerou *I^in« klonlói, ':; 1 r-ke, Tornou a levantar a aldraba de ferro forjado, fazendo-a soar com estrondo no portão. Ouviram-se ruídos no pateo, a soada de passos euma voz rude perguntar : ²Quem está batendo ? i— Quero falar ao Sr. de Lembrat, respondeu Zilla impaciente. ²O Sr. conde está dormindo, e não são horas de lhe falar. ²Abra, digo-lhe eu; tracta-se de um negocio j importantíssimo./ ²Vamos! rua. velhaca! E, se bater mais, mando agarrai-a pela policiai [Já viram isso 1 Li commodar a gente á 1 hora da noite!.' Dizendo isso, o inexorável porteiro retirou. calcando com passo pesado o lagedo do pate.. A cigana eomprehendeu que todos os bois es- forços seriam baldados. ' Esperava aliás nada ter de receiar por Manuel ¦aquellas horas. æ' Sentou-se, entretanto, no marco fincado aborta do palaceté, embrulhou-se na capa 0 fleoa iuuno- vel no escuro, resolvida a não deixar o conde fugir-lhe.'-.-" ; '* Esperarei, murmurou ella-. Aquella noite pareceu-lhe do talho de um anno. A humidade da madrugada a/azia tremer, mas a cabeça de Zilla ardia, e essa ardencia febril. á impedia de ceder ao soffrimento e/ fadiga, . App ireceu o dia e achou-a p; tremula,'mas de epromptaa ¦' Não tardou que o rumor nos a lacete lhe annuuciasse o desj alguns transeuntes appareéen rua. Pouco depois á cigana ouviu attritos ferro, cuja causa conheceu.'í - Eram os ferrolhos do portão q»e o porteiro corria. Zilla viu pela porta entre-*berta o pateo do palaceté e nelle os criados do cinde Rolando. Convinba entio ser prudente, è, assim, Zilla •faston-ae algans passos, sem costado perder de tM»aportado paiaeeto..v^|â ¦ vi mm »H» mas alerta; ctar. edores do pa- da cidade, e no extremo da Viu uma taberna aberta a pouca distancia e pare foi para aquecer-se um pouco. Pediu depois água ao tabérneiro e banhou o rosto cau- sado por uma longa vigília, alisou a roupa e de novo dirigiu-se para o palaceté de Lembrat. O fero porteiro, que pouco antes a tractara tão mal, esquecera quiçá o incidente da noite ou o considerara máu sonho, porque não se mostrou admirado ou zangado quando Zilla lhe falou. Não era aliás a primeira vez que elie via a ei- gana, e sabia, por mexirico dos lacaios, qual a censideração que o amo lhe'dispensava. Ignorava eile qual a natureza das relações do conde com a cigana, mas sabia que eile a conhe- cia, e isso bastava para que não acolhesse mal Zilla. Esta dirigiu-se a um lacaio, que correra ao seu encontro, disse quem era e imperiosamente exi- giu falar com o conde. S. Ex. não.está levantado, objectpu o lacaio. . Pois avisal-o, insistiu a visita. - - ~"' ,..— Despertal-o I Òhl nessa não caio eu. Es- -pare, se qnizét.' .V L_ feito! Zilla acompanhou o lacaio até uma ante-camara onde sentou-se e esperou. ---¦¦¦¦'>:>¦ --.- Decorreram assim tres horas mortaes. Por fim, Zilla ouviu uma voz que lhe era conhecida.' O conde estava de emuito zangado, aava- liar-se pelo diapasão da raa voz. Pouco' depois Rolando'¦'appareceu 'A cigana nem sequer desconfiou m ir ella' a' única causa d'aquella cólera, qué aind i o conde manifestava no olhar, e cujos effeitos ei a ouvira pouco antes. Dirigiu-se para o eondt e, sem esperar que a interrogasse, principiou bi uscamente: ²Tenho que lhe falar. ²Tão ctio? perguntou o conde, tentando, sorrir. -. .-.......v A hora t ada significa Afaste os seus criados. ²Et» que tom ms fsla, Undinhs I 0 que hs de *W»f.VVvh-U veneno e no Despediu os criados com u»n gesto e logo que se viu a sós com a cigana, disse impaciente: ²Tenho pressa; que me quer ? ²Vou dizei-o. O senhor foi hontem á minha casa e, sob um pretexto pérfido, furtou-me um objecto que venho agora reclamar. Dò-ai'o. Não era possível um equivoco. A phrase clara e precisa de Zilla não consentia que Rolando duvidasse. O conde, entretanto, fingiu-se admirado e res- pondeu : ²Um objecto ? E' uma expressão muito vaga. Da sua casa apenas trouxe a carta que escreveu para Manuel. E' á carta que allude ? ²O senhor bem sabá que não ! ²Então não a compreher.de. ²Entremos no seu quarto, Sr. conde. ²Para fazer o que ? --'. -_j--" ²Para entregar-me a garràfinha de que o senhor hontem roubou, v O condo esperava por essa exigência entanto, estremeceu. ²Bem o senhor, exclamou Zilla, qne perce- bera aquella emoção, que não e.tá tão ignorante como parece. ¦ —Estou admirado e nada mais. Com eerteza não mostraria tanta paciência com os seus insul- tos e reclamações, se não os attribuisse a um sentimento inexplicável que a enlouquece, a ai- lucina.." ' r Excellencia, restitua-me o que eu lhe' peço. —. Continua na sua teima! Attenda.minha filha, proseguiu o c jnde, que sa mostrava tanto mais. calmo quanto irritada parecia a cigana, atten- da me. Por q ue motivo iria eu furtar-lhe veneno ? eu o quizesse ter, não faltaria drogui. ta lom- barcio ou florentinoque-tn^.vtinclesse. **" -- E' possível. Achou, porém,; â mão a arma que lhe era precisa e agerrou-a; is.o couip_.jiaett menos. : Ora- vamos, Zilla, 'd qne é qns a importuna í Dsqnsms do que desconfia ? ²Desconfio que o senhor quer se livrar de Manuel e que serviu-se de mim para isso. ²Eu cuido em Manuel ? !... Não me falta- riam meios de livrar-me de Manuel.se o quizesse, como estás a dizer. O primeiro e o mais simples de todos era deixar condemnal-o, e bem sabes que me proponho a tirai-o da cadeia. Com tal simplicidade ebonhomia falou o conde, que Zilla sentiu-se abalada nas suas convicções. Conheceu o conde o effeito das suas palavras e sorriu disfarçadamente. ²está convencida ? perguntou eile para firmar o seu triumpho. ²Nunca me convenço sem provas.' ²Que provas qn__r f .-* -4'¦•'"" . Faça com que eu entre no Chátelet Quero falar a Manuel. ²E'impossível. ²Nesse caso restitua-me a carta que hontem escrevi ao preso por conselho seu. ²Renuncia á] salvação de Manuel ? ²Dil-o-hei depois. Antes de tudo, dâ-me a carta. ²Bem o desejava, .replicou tranquillamente o conde; mas, infeliz ou felizmente... porque' parece quo comprehcndo melhor os seus inte- res-.es, não está em meu poder... ²Onde está? ²Manuel deve. tel-á- recebido, pela hora em que a remetti. ²Quando? ²Esta n.anhan. . E* falso! bradou Zilla. Passei a noito toda á portu der seu palaceté e ninguém d'elle aahiu. O conde fez um gesto' de cólera, mas logo o reprimiu. ' Era-lhe preciso tractar bem a Zilla. 'Qualquer revelação da cigana podia perdel-o ou, pelo me- nos, corapromettel-o gravemente. ²E* mulher, disse eile, e, por iinto, desculpo o sen desmentido. No entanto^ Zilla, acredite que . pd«l q-aaato digo 4 verdade, o' (»iaro mostrar* me accusar. Dito Tenho deveres a isto, miuha cumprir no que fez mal em filha, retiro-me. Louvre. Comprimentou a cigana com a mão o sahiu ra- pidamente, deixaudo-a atlonita; interdicta. Logo depois da sahida do conde voltaram os lacaios á ante-camara e Zilla compreheudeu que nada mais tinha a fazer. Sou enganada por esse homem, pensou ella ao sahir; mas a minha Vontade ha de triumphar. Manuel será'avisado contra quaesquer ciladas, Zilla nãó se illuJia. Rolando conservava ainda a carta que dissera ter remettido a Manuel. Se não a restituira á cigana, apezar de não ser-lhe mais necessária, possuindo então, como possuis, oterrivel veneno que fora procurar á casa do Cv» olope, era porque queria conteraporiaai tom Zilla e representar o sou papel até o fin» [ Resolvido a pedir ao próprio S"\ João de La- mothp auctoriaaçio para faVar ao preso, a cigaua dirigiu-se inmiediat»»a6ute ao Chátelet. Depois de aln>Viiias objecçoes, o continuo deci- diu-se por fim a admittil-a na. presença do pre- boste-uior. Q magistrado recebeu-a com nr severo. No seu conceito Zilla fora cúmplice da pretendida usur- pação de-Manuel e pòr ospecial iutervcitção do conde consentira em não recolhela também & cadeia. E* certo que considerava como reparação auf- ficiente do erro commettido as confissões de Ben- Joel é de Zilla, mas isso não o impedia de guardar certo rancor por aquelles criminosos transfor- maios em denunciantes e testemunhas. Para Rolando e seus auxiliares fora fácil enganar a j João de Lamothe, e devemos repetir que o magia- trado entrava no processo com toda a boa fé, con- sagrando o ro.u tempo e intolligencia á continuação do inquérito. < Forte com; o seu amor por Manuel, prompta a qualquer sacrifleio, Zilla não sapsrtorbou cem o éãu acolhimento do papeis, onde imitava o preboste-môr, e com voz lenta e calma, perguntou : -7- Conhece-ine, Sr. de Lamothe? ²Sem duvida. Veiu para iniormar-me de alguma'ocenrrencia nova? ²Não. Vim para pedir-lha um favor. ²Qual? ²Permissão paia. falar com Manuel. ²O que?! replicou o magistrado; falar com Manuel? Você não pensa nisso,minha pequena? ²O senhor pôde con.ceder-me essaigraça. ²Sim, mas não teus o direito de solicital-a de mim. Zilla levantou a cabeça: ~- E porque ? perguntou ella, dispondo-se a rsbellar-se. ²A sua curiosidade ê demais. Preciso dizer- lhe que não tenho certeza bastante do seu bino comportamento e quo não quero dar-lhe oceasião de entender-se com Manuel ? . O que eu poderia fazer contra a sua justiça ? ²Posso eu sabel-o? Vamos, rapariga, retire- se e não repita os seus delictos. ²Supplico-lhe. souhor. Tracta-se talvez da vida de Mauuel. Deixe-me vel-o ! , ²Perde o seu tampo. ²Ao menos consulta que eu lhe-escrava. ²Quanta historia! Estou oecupado. Aa snas lagrimas não me conimovem. Quando digo não, é não. Tomo-o como certo. ²E se eu lhe dissesse, continuou Zilla alluci- nada, se eu lhe dissesse, Sr. preboste, que o se- nhor foi enganado, que... O preboste tocou a campainha. 'Appareceu o continuo, eo Sr. João de Lamothe, apontando para Zilla, disse-lhe: . Se esta mulher tomar a appareeer aqui, prohibo qae a deixes entrar ao meu gabinete. Lajtotoa-a» e,rer«ttado a mu 4e falacete da ¦abrat, abria waa porta do' tomoo a <amm9fAr- pfébsstMiwr.ZilIaasiUmwBrModsraHc m'-- ¦ -¦¦'-'*¦¦ .J? . ' .,fK í - ¦".¦**¦.¦*¦,, t_.¦...'' 'J''.'¦¦¦: A'¦ - - Vv *' ". ' --¦¦r! ¦¦'--"*'- "'"¦ v: *; O- .. A\ j ,• ,'".,',¦'!"" Av .*. jife,,ifS»^_ *i ''** i -rtrriT.i"f t iiVf*f*~'<^-i_wrtvntfMfi__iTi'Vav' _____________y. .^^^ta^-'^itcSB^.^^^Ms-^ÊÍSBS^m^iiim—m^^^^^^^^

VtW SJiO ¦'¦ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00122.pdf,.,T,. '-•VtW_"-..' "*¦ \ ^^__w^Bi3B^__|^_____H_____r___fc_____fffi____^T__ii ¦ HS B_____p___1 H_!

  • Upload
    others

  • View
    4

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: VtW SJiO ¦'¦ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00122.pdf,.,T,. '-•VtW_"-..' "*¦ \ ^^__w^Bi3B^__|^_____H_____r___fc_____fffi____^T__ii ¦ HS B_____p___1 H_!

*

,.,T,.'-•VtW_

"-..' "*¦

\ ^^__w^Bi3B^__|^_________________H_________r ___fc_______fffi____^T__ii ¦ HS B________p___ 1 H_! ________________________________!_____u3 SJiO ¦'¦"PROPRIEDADE DE UMA SOCIEDADE COMMANDITARIA SOB A RAZÃO SOCIAL DE G. VIANNA & C

___a__E - sEã_____E_____a____c_sa ¦*•¦••--^-^t^w- -ra=___',__'_____i____a

ANNOI.ASSIGNATURAS (Corte e Nitheroy): Por anno 20JJ000, —Nove mezes 168000.

Seis mezes lljjOOO. — Tres mezes *5_.000.— Pagamento adiantado. — As assigna-turas terminam sempre no fim de Março, Junho, Setembro e Dezembro. —Originaes não publicados não serão restituidos. —RUA DOS OURIVES N. 51.

R(0 DE JANEIRO, SEXTA-FEIRA 3 DE MAIO DE 1878ASSIGNATURAS (Províncias) : Por anno 248000.—Nove mezes 190000.— Seis

mezes 138000.— Tres mezes 70000.— pagamento adiantado.—As assignaturasterminam sempre no fim de Março, Junho, Setembro e Dezembro.—Originaesnão publicados não serão restituidos.—RUA DOS OURIVES N. 51.

K. 122

jrELESBAMpS

f.v_.;i.__^_«-«.ij^gju.w»wg-y.r^^^-r.T!_r;2R?ra2 s~:~~zx??.s~y~r_a_a_a

SBRVIVRUZBiao .

BAHIA, 2 de Maio.]\Tão houve hoje sessão na assembléa

provincial por falta de numeroOs deputados dá opposição resolve-

ram não comparecer ás sessões da as-sembléa, e publicaram hoje mu mani-festo expondo os motivos que dictaramaquella resolução.

Está annunciada para esta n ite umareunião do centro do partido liberal.

(AOE .\OIA-HAVAS)¦AYRES, Io cl©o aj ENOS

Maio.-O novo goveinador da pro-

viaoia de3uénos- -Vy r*es jyaix-a,o i>o_rlodLo cl© 187S-1S81, T>x-.O. Tojeclor* , tomou Ixoj;©X>osss© do s©sx oar'íç°-

Por oceasião' d'essa caro-ííionia. o E>r*- Tejedor dir*i#síix"ti^iia j .íensagem á asseui bléa,ij_Ti.aiiil©scanelo a esperaao»<1© ver* fiv-axias^-s© a o"S>r*a daconclüacào dos partidos.

Disse <iia© a situ ação • íi naij-e©i_ea t©j___a x_o.©l_ts.ox»a_io uiuito,© <iu.© se <«sforça*"ii por ©qL«ii-librar o orça^xen?;'. , <iia©"X>©la diiniiiuiçào das d»jspe-zas, çitx&x' i>eió auginento dái*eceita, creando novas ifon-t©s d© i-exA'.:Ia.

Fat-á todo o possível para^car^ujitLr* a traxiíiuiliiciadep_x?jlíca © a s©í?íxran©a dosI__.at>ít.ar)Lt©s cia pr-ovincia.

O crime íe^á noll© títmadversário iaiplaoavol.

O prograiiiaia tio xtlqvo '%o-vernador inspira coníiaaça© ifoi a ©oi iAído í'a vorav^.^ iii« a-to pela opisiião pu.i>ii©a,

BAHIA, 1* do Maio.ATbrin-s© laoj© a assorra/blóa

provincial.O presidsate foz o relatório

dos vinte © oito deputados,©Ttfjos poderes foram x-eco-nlxooidos,

Coaipareoet-arsa todos os de-putados liberaes , ao passo<i5i© só s© notava a presençad© dous deputados da uppo-«ioão.

As galerias estavam repie-tas a© povo.

w.g~i,}.r.mj.,.M. i_.»ji_.

para practicar um acto que entendeu de justiça j Entre outras medidas, deliberaram eleger um„,, ,,,.„ ' directorio que ficou constituído pelos Srs:: Juven-absoluta. ' Ye_.cio César, Drs. Cândido Lisboa e Clodoaldo

E o que é certo é que o paiz applaudiu esse acto de gouzaf Assumpção Queiroz, tonente João Pa-de rigor, que claramente era inspirado pelo amor checo Alves, major Castro Madeira e Joaquim

. de Medeiros Raposo.— Tinha chegado ao Recife o paquete Pira-do bem publico.

Cumpre, portanto, á imprensa tornar-se echoda queixa geral. A decisão dos pleitos demora-aeindefinidamente, achaudo-se na conclusão pro-cessos durante annos e annos inteiros á espera deuma sentença final.

Acontece que causas absolutamente .idênticasencoatram decisões diametralmente oppostas nosmesmos tribunaes.

Não possuímos ainda um tribunal de policiacorreccional, onde summariámente se julguem ospequenos delictos.

A ruim organização do jury dá origem a quepequenos crimes, que se podiam julgar em poucosdias e corrigir com leves penas, sejam punidoscom còndemnações absurdamente rigorosas; ou-trás vezes acontece que, detido longos mezes umindivíduo por uma aecusação infundada, ds crimeinsignificante, é afinal reconhecido innocente,semencontrar deante de si quem lhe compense umerro irrisório de justiça.

Apezar do1 processo chamado summario, pe-rante os juizes de paz, por pequenas quantias,esses processos arrastam cómsigo taes delongase formalidades, que tornam indispensável a in-terferencia de um profissional, que absorve aimportância da demanda, quando ella não é in-sulficiente para a paga dos honorários.

E' preciso toda a força is um longo habito paranão achar absolutamente insupportavel um talestado de cousas.

O simples senso commum revolta-se contrauma cousa que, só por antiphrase, se pôde' cha-mar justiça.

pama, fazendo boa viagem. Todos já o cor.side-ravnm perdido, e só á custa de perseverantesesforços conseguiram salval-o.

QUESTÕES SOCIAESO nosso systema triljiitario

Devemos ao Sr. barão de Cotegipe mais do queuma resposta; devemos-lhe um franco elogio pelasua condueta, acudindo á injprensa para defen-der os seus actos como estadista, e um agradeci-mento sincero pela opportunidade que nosofferecepara discutir certa ordem de assumptos, que hoje,mais do que .nunca, interessam ao futuro e áprópria existência da nação.

Muitas e fer&vés são as questões suscitadaspor S. Ex., nu. caria que se dignou dirigir á re-tíacção do Cruzeiro, e não podemos manifestarmelhor o apreço em que Umos as opiniões deS. Ex., do que tomando-as na consideração quemerecem.

Sejc.-no3, porém, permittida uma explicaçãoprévia.

A aliusão direeta ao nome c â pessoa ds S. Ex.não nos foi inspirada por nenhum sentimentomenos benevolo.

Desde que tivemos de fazer uma referenciahonrosa ao excellente trabalho elaborado porS. Ex., era dever nosso avivar, na memória pu-blica, o nome do seu illustrado auclor.

Quanto á contradição que lhe imputámos, as-E, entretanto, elegem-se parlamentos e findam geverando que S. Ex., como ministro, recuara das

parlamentos, nomeam-se ministros e sahem mi- büag* doutrinas que sustentara como elaboradordo parecer, a qae ainda hoje prestamos a home-n. gem devida, não é olla de natureza a poder

semnistros, e eõte estado de cousas continua,que ninguém pense em remedial-o.

Annuncia-se uma interpellação que deve in-commodar um ministro, commenta-sc a respostaque o ministro deu ao interpellante; suecedem-sedias e dias em que a casa não pód _ reunir-se porfalta de numero. As opposições eu tendem queuma das maneiras de fazer cahir um ministério

ferir a susec-ptibiliufide individual de S. Ex.Nessa condueta contradictoria e da funesto

alcance politico níio fomos buscar, para àttri-buir-lhe, uma origem menos digna.

Pelo contrario, lamentámos apenas quo os pre-conceitos e o vicioso systema do governo com-

é impedir que ellé faça bem algum. E assim, no piicaã9 que possuímos, segundo a opinião agora

Utl -T..M ' . _____ •j-.í,,v..j*ii-m.:K!" apaga

0 CBUZESBQRi», 3 de Maio

Entre os fundamentos, que os governos consti-tiicionaes costumam invocar para auetorizaremsuas reformas, figura, em legar proeminente, comode razão, o clamor da imprensa.

A importância do jornalismo é rec.mbecid» emtoda a parte. « Dai-me a liberdade da imprensa»,dizia um publicista, « e eu vos conquistareitodas as outras. »

E' que a imprensa é o echo da opinião publica;por isso, ainda nos seus desvairamentos, é elladigna de estudar-se. Até quando uma naçãopensa mal, importa saber o que ella pensa; .ounieo mcãtriíe combater c«corrigir aquillo queee não pide ou se não deve satisfazer. .

interesse da política, tem sido adiada a soluçãode muitas questões da maior i_f.p_rta._cia, ounem se pensa em remedear aquillo que é maisurgente I

Avizinha-se a crise eleitoral. Despertam-setodas as ambições as mais justas, como as maisinsensatas. E' o tompo das promessas r.olemnesde dedicação, de assídua applicaçào no trabalho,de desinteressado zelo pelo bem publico. Sealguma influencia pudesse ter uma nossa recom-mendação a todos os votantes, nós lhes aconse-lhariamos que elegessem principalmente aquellesque sinceramente se interessam por uma boa ehonesta administração.

A política é um meio, não é um fim. Nós temosesquecido o fim pelo meio.

Eis o nosso erro.

Impostos excessivosEnvolvendo a resposta, que devemos á carta do

illustrado Sr. barão de Cotegipe, questões já sus-citadas pelo collega que' collabora nesta folha,sob a rubrica de Questões Sociaes, de boa menteaccedemos ao desejo qne manifestou de tomar a sia honra de apreciar as opiniões emittidas peloillustre estadista, que acaba de dar um bom iexemplo recorrendo á imprensa, tanto em defesa [

por S. Ex. manifestada, influíssem para obrigaríim espirito tão iucido como o de S. Ex. a aban-ilonar e preterir, como governo, doutrinas eidéias tão sensatas como as que S. Ex. susten-tara quando simples cidadão,' estudando as cau-sas da crise da nossa producção agrícola.

S. Ex. enxergou, nesta referencia, mais doque injustiça—iniqüidade; quebra dis preceitosde uma boa e san imparcialidade, como aquellaque presumimos manter na apreciação das cousase dos homens públicos; e, finalmente, appel.andopara os próprios actos qu6 practicou, resenhando-os na sua interessante carta, acre ditou que nós éque não examinamos attentamente a sua conduetaadministrativa como ministro da fazenda, porque,a não ser assim, encontraríamos nelles a provade que S. Ex. avançou alguns passos, no sentido

I das suas boas doutrinas anteriores.Como demonstração d'isso, e depois de allogar

em seu favor « a situação diffiçil em que tomou a: pasta da fazenda, vendo a receita diminuir, evendo surgir o déficit infallivel, quando a pru-dencia pedia que não se diminuísse um ceitil

f do imposto», — aponta-nos S. Ex. os seguintesi resultados que conseguiu:

« Acabar com o oppressivo imposto pessoal;« Libertar o commercio de aguardente

gantes estendi .bis e ia:...ficadas por toda a super-ficie do paiz, haurimio a substancia vital do traba-lho, impedindo o desenvolvimento da producção,esforçando-se para paralysar a actividade creado-ra; opprimindo as energias individuaes concentra-das no empenho do crear,coin a riqueza própria, opróprio manancialôaíi rendas do Estado; que, fi-nalmente.o imposto tyranno e perseguidor tem decontinuar fatalmente na sua marcha devastadora,arruinando o paiz produetor, multiplicaudo-secomo a cabeça da hydra ínythologica, do modoque, para sustentar se esto artefacto constitu-cional tão desproporcionado, tão disparatado nasdiversas partes da sua viciosa contextura, éindispensável que o imposto opprima e desbastea producção, já decadente, para fazer viver essasentidades hybridas e coo vencionnes, que se cha-mam: a administração geral, as administraçõesprovinciaes e as administrações municipaes.

Todas essas existências devoradoras s» podemali-r entar-se da propri* vida nacional I singularattitude de poderes o associações creadas pelogrande todo justamente para um fim contrarioaquelle a que se destir.ara, isto é. creadas comodelegações da vont.de e da soberania nacionalpara cimentar e proteger a prosperidade, a ri-queza, o bem-estar, a segurança e a grandeza daconectividade social!

O illustre Sr. barão de Cotegipe tem talvezrazão para desvendar por essa fôrma os perigosque ameaçam o futuro"3"este paiz.

Mas justamente pela própria importância eauetoridade da pessoa que assim fala aos seusconcidadãos com tanta franqueza, ó quo nos da-remos ao trabalho de demonstrar:

lo Que é urgente e imprescindível atalhar acorrente d'ossa destruição que ameaça subrner-gir a nossa nacionalidade, acommettendo comresolução todas quantas reformas possamvenir a catastrophe prevista e annunciada.

2<> Que, senlo louvável a franqueza de Scomo cidadão, nada fez S. Ex., como governo,para impedii- os desastrosos effeitos de uma tãodeplorável situação.

Governar é prever.TCBSE

como, se fôr possível, uma missa de corpo pre-seute no altar de Nossa Senhora da Piedade, damesma egreja.

Seu enterro será de 3» classe e sem acompanha-

modações para enfermarias no asylo de mendigose ser satisf ictorio o serviço que presta a SantaCasa da Misericórdia, cujo hospital demora à pe-quena dista..cia.

Minlstorio da marinlia.— Por titulode 30 do mez próximo findo foi nomeado o capitãode mar e guerra Luiz da Cunha Moreira paraexercer o Togar de vice-inspoctor do arsenai domarinha da côrte.Por aviso de 1 do corrente foi nomeado o 1°tenente da armada Augusto César da Silva aju-dauti. da capitania do porto da província de Per-nambuco, em substituição dol« tonente reforma-loBraz José dos Reis. na mesma data exonerado.

Por avisos de 27 e 3i) do mez passado, mani-deu-se suspender o pagamento dos jornaes egratificações dos cinco remadores do escaler dohospital du marinha da côrte empresado na con-ducção de cadáveres, com o que se despendiaannualmente a quantia de 3:6503. visto comona presente data determino ao Dr. cirurgião-mòr Ida armada que mande entregar o referido escaler ,á inspecção do arsenal de marinha, e ao quartel .. ,general quo sempre que houver necessidade de i corrente anuo, foi approvado no mesmo dia,similhante serviço deverá s,-r feito pelos e..ca- j Í_$2W?°#Ía?&? _J?,k.V £_*_.ir^-IÍU,0. ^í1'^.leres dos navios de guerra; e reduzir u quatro o inumero de remadores do escalei. d'esse hospital, jvist-j como o serviço pôde ser feito sem prejuízo jcom aquelle numero, .entretanto que de simi- Ilhante providencia resulta uma economia aanual Sna importância de 57GS00O. j

Ém 30 do passado despachou-se o seguinte ,requerimento: José Agostinho Marques Porto,por si e seus companheiros escreventes do arse- juai da côrte. Indeferido. i

E no dia Io dò corrente: Cabo de imperiaes ;marinheiros Manuel Francisco. Aviso ao miuis-terio da fazenda

mento, sendo o corpo sepultado no cemitério de 1 se no seu n. 9 ao lançamento- ao mar do vaporS. Francisco Xavier, e os ossos, findo o prazo doenterramento, serão exhumados e collocados notúmulo de sua mãe, existente no mesmo cerni-teriõj

Seu testamenteiro mandará celebrar mais naegreja do Senhor Bom Jgsus, e no mesmo altardk Senhora da Piedade, em todos os mezes, no.sdias correspondentes ao seu fallec:mento, umamissa por sua alma, até completar um anno.

Instituiu herdeiros do remanescente dos seusbens, cm partes eguaes, suas irmans D. Annade Barros Franco, Josephina Narcisa Freire daCunha, viuva de João Teixeira da Cuaha, eLeonarda de Barros de Oliveira Campos, casadacom Ignaeio Gomes de Oliveira Campos

Marcou o prazo de tres annos par . a conta dotestamento.

Eõte testamento, feito em 15 de Fevereiro dopelo

ame-hontem. (30), ás 5 l/Z heras da tarde, pc-lu Dr. juizda provedoria, em sua residência.

pre-

Ex.

BOLETim

DILIGENCIA POLICIAL{j Em 25 de Abril ultimo o Sr. Manuel Ferreiraj da Silva, morador no 1° andar do prédio n. 25 Jarua do Rosário, foi victima de nm furto de 12 re-

, logios de ouro e prata.j Sondo o facto levado ao conhecimento do Sr.j Dr. Feiix da Gosta; 3° delegado de policia, estaI auetoridade abriu rigoroso inquérito, do qual re-j sultom saber-se que o auetor do delicto fora um

_*£***££ ao. aSE.icUi^Ta- Despa- ! gf^^^,íWS'S^ prâS°' t6nd°charam-se os seguintes requerimentos :

Em 30 de Abril. — Antônio .Tose da Silva Sar

dasdos seus créditos de administrador, como para ! pôas— que embaraçavam a livre circulação d'esse

, ., ——. , -"•,.¦- i nrodueto, viciado e perseguido desde a casa uoelucidar assumptos de interesse geral, que devem j £rodUi.to'r atbé a do consumidor ;preoecupar a 5-**p.os espiritos patrióticos. .j. it-AUivinr a navegação do pesado imposto de

Sob essaraiS rt_t_te;. ? ai hoje publicado j ancoragem, facilitando apsim a concurrencia do*"te á grave questão dosA imprsnsa tem tal importan.ia que até lhe id- ! ^^ artig-n ., ™

é Á ™ê quês tsõ" dos I armadores,' a conseqüente barateza dos fretes e o_>nmh« _. vezes medir a sicnificacã» do seu si- .- '. beneficio dos importadores e exportadores,cumbe, ab \ez__., meuir a bi0ninca,a». uo mju 1£I1p0stos, .que tao de-ssguaimente pesam sobre o | „ Diminuir 2 Í/0 nos direitos ^e exportação do

i paiz, já nõ ponto de vista do CL.nsmiio, já uo ponto i assucar e algodão, cuja cultura definhava. »

tem em nosso porto este paquete trazendo-nosdatas d'aquella província e de Pernambuco,sistir, de tempos a tempos, na j prolongando-se ainda a calamidade que assola J opiniões por S. Ex. manifestadas,

imperfeita administração da o norte do império e tornando-se cada vez mais Acredita o illustrado estadista_..)_,„.,,._. ~ estado d aquellas províncias, quasi '

lencio.Quando, durante longo tempo, se não levanta,

no jornalismo, algum queixume contra um abusoqualquer, alguém poderá inferir que tal abusonão existe.

Pôde ser assim; mas pôde também acontecerque o desanimo de obter vautngem ; a todos des-persuada do clamor; e é por isso que nos senti-mos obrigados a insistir, de tempos a tempos, naqueixa contra ajustiça.

Não se dirá, ao menos neste assumpto. quecada povo tem o regimen que merece. Emquantojustiça não for feita, por ella havemos de clamar; ie clamaremos tanto mais desassombradamentequanto não temos em vista aggredir uma ciasse,e antes, pelo contrario, pugnar por que ella sedeve ao grau de respeitabilidade a que _he dão jdireito suas importantes funeçoes. ?¦

Os queixumes contra a maneira por que a justiçaé administrada., ou provenha a falta de errospsssoaes ou de uma legislação defeituosa, deviamencontrar seu orgam natural no parlamento, que,representando as necessidades e a vontade danação, podia ao mesmo tempo prover-lhes deremédio.

A experiência, porém, nos tem mostrado quegrande cópia do tempo affectado ás discussõesparlamentares é absorvido por assumptos pura-mente partidários, e por tal fôrma que rara é amedida que consegue abrir caminho atravez derenhida lucta de interesses e de paixões, se ai-gama d'essas razões, a quo talvez imprópria-mente se chamam politicas, lhe não vem dar o seupoderoso auxilio.

Ha longo tempo estão conhecidos cs defeitosda nossa organização judicial. Estão bem paten-tes os obstáculos que encontram os mais bem in-tencionados quando querem melhorar o pessoaljudiciário.

Entretanto suecederam-se as sessões e as legis-laturaí sem que se introduzissem as reformas, esem que ao menos os governos fossem auetori-zados a introduzir ostoelhoramentos que julgas-sem convenientes.

Em tal assumpto foi necessário que um ministro.ousado assumisse uma grave responsabilidade

de vista da producção.

EÇ.evista cio interiorVAPOR NACIONAL «PARÁ»

De volta de sua viagem ao Ceará, entrou hen-

¦ O illustre Sr. barão de Cotegipe pensa queestes serviços mereciam ser contados pela impar-cia lidado.

Entraríamos, de boa mente, no exame imme-diato d'esses serviços, se, para respeitar a ordemdos raciocínios de S. Ex., não fossemos obrigadosa assignalar ainda algumas outras importantes

que:afflictivo o ^__._.v.w ._._,.., -_„_...... ... „_.-._, .que não temos a noticiar senão factos tristes que i « E custosa a reforma de qualquer ramo dací_._a_ ftnn«í.mi#.n_íia_» fim_...__,« d« uma sAcca. de ! administração publica, especialmente em nossosãtf as conseqüências funestas de uma sêcca dequasi dous annos.

A imprensa registra diariamente scenas horri-veis e reclama com toda energia promptas e maisace_rtad8s providencias, allegando que as com-missões de soecorros não se dosempa:.ham de sua

ESTRADA PARA A BOLÍVIAOs nossos leitores recordam so naturalmente

quo já se tríictou d'este assumpto na imprensaci'_3ta capital, iato é, de uma estrada que par-tiudo de .santa Cruz ia Bolívia vinha t».r ao rioParaguay, n'um porto argentino, visto que amargem direita d'esse rio ficou na sua máximaparte pertencendo á Con federação após a guerrada tríplice ülliança.

O chefe da expedição destinada a abrir essaimportante via de co;_inuuicação, o coronel Pa-raizo, foi assassinado, e desde então, por essa oupor outra causa, abandonaram os bolivianos aidéia do abrir communicações diiectss cora oAtlântico pelo estuário do Prata, preferindo tal-vez, o. com razão, a vasta bacia, do nosso Amazo-nas, para ondo são mais directas, próximas o 'naturaes as suas communicações. A esta aspira- jcão prende-se a idéia da estrada de ferro do Ma-deira e Mamoré. j

Vemos agora das folhas recebidas do Rio da !Prata que os argentinos tomam a si a emprezada abertura da estrada boliviana organizandouma expedição que deve partir proximamtntc jpara esse fim. i

A expedição vae ás ordens do coronel Soiier, quatro e cinco vezes repetidascommandante do vapor de guerra argentino Re- \ Também concorreram para

mento Júnior, pedindo oue se lhe certifique seFrancisco de Siqueira Queiroz requereu a con-cessão de uma empreitada no prolongamento daestrada de ferro D. Pedro II. Não t«m logar.

Em _• de Maio : Conrado Luigi. Indeferido. —Augusto Ernami Delfim Pereira. Idem.

Consta ao Diário do Norte, de Pindamonhan-gaba, qu-i vai brevemente appartcer na cidadede Taubaté um periódico intitulado o O Paulista.

Realizou se ante-hontem, no theatro PhenixDramática, o bcusficio do actor Vasques.

Foi uma festa brilhantiasim;., que muito deveter lisonjc-ado o modesto e talentoso artista.

A concurrencia publieanão podia ser nem mai*selectujiem mais"nuineròsa. Oecupados todos nslogares do theatro, ainda no jardim se conserva-ram algumas centenas de pessoas, que não pude-ra:n penetrar na sala.

Alguns bilhetes que nppareceram nas mãos doscontractanores obtiveram mais do dobro dos pre-ços da casa. Havia com:> que um desejo ardentede prestar homenagem do consideração e de respeito ao beneficiado, que. incontestavclmente, éum dos mais bellos ornamentos da scena brasi-leira.

O ospectaculo correu animado, tendo-se o pu-blico conservado em permamente hilaridade du-rante a exhibição da scena cômica a Viagem droda do mundo (a pé), a qual ao terminar tevealgu aas copias bisadas, valendo ao seu auetor,que era o mesmo actor que a desempenhava, umunanime applauso.

O actor Vasques deve estar plenamente eatis*feito, pelainan«.ira como o publico lhe tnanifes-tou as suas sympathias.

Com effeito eile teve uma completa ova ção,desde que entrou em scena até que terminou oespectaculo.

O palco foi por vezes juncado de flores ; distri-

já sido encontrados quatro relógios.

; MAXUSCRIPTOS INÉDITOS DE THIERSSabe-se que o illustre esíadista e historiador

, francez, o Sr. Thiers, deixou incompleta uma in-I teressante obra philosophica sobre a Origetn e o, destino do homem: deixo», porém, concluídosi outros trabalhos que hão de excitar vivamente,quando publicados, v. curiosidade do mundo po-

: litico, scientifico e litterario.Eis a relação d'esses trabalhos:Historia da indemnização de guerra, de cinco

biliões de francos.Notas sobre diversos acontecimentos políticos

do lea p"> de Luiz Felipe.• Historia de varies episódios da presidência

Thi<Tâ, desde a abertura da assembléa de Bor-deus, lucta coni os municiptüstas ue Paris é elei-ção do radicül Barod»t.

Correspondência [volumosa] sobre outros va-rios assumptos poiiticos ç litteraries.

A Revista Industrial, periódico mensal deagricultura, minas, manufacturas, mecânica,transportes e cominercio, que em Nova-York sepublica, e que é habilmente redigido, referindo-

Vão apparecendo os factos para provar o queha dias dissemos relativamente ao máu serviçodo nosso correio por falta de pessoal c de boa pr-ganização.O commercio quèixs-se, mas vae soffrendo asconseqüências da demora no expediente, c : ó lheresta pagar e servir-se d"elle,~ porque não temoutro meio dc enviardencia.

Rio de Janeiro, da linha Roach, transcreve oseguinte artigo do Neva-York-Herald :

« Em 6 ce Março cahiu á água, nos estaleirosde Mr. John Roach, de Chester, Pennsylvania, ovapor Rio de Janeiro, o primeiro da linha novaque em b_* ve vai principiar a fazer viagensmensaes de Nova-York ao Rio de Janeiro.tosandotambém no Pará, em Pernambuco e na Bahia.

« Cada um dos vapores d'esta linha levará oitobotes metaüicos de salva-vida, bastante grandespara levar cada urn de 35 a 60 pessoas, e alémd'is.so haverá em cada vapor quatro jangadas desalva-vida, de tama-ho sufiiciente para levaremao todo 700 pessoas. Todo o machinismo de car-regar e descarregar, o cabrestante e a machinaque dirige o leme, que tem_toios cs aperfei>?oa-mentos mais modernos, serão movidos a vapor.Nas carvoeiras cabem 700 toneladas de carvão,e havei á carvoeiras temporárias com capacidadepara mais 700 toneladas.

« O helice será movidojior duas machinas com-postas, cuja força é de 2,500 cavallos vapor, e hamachinas separadas para fazer trabalhar asbombas de ar e de água. Ha seis caldeiras tubu-lares eylindricas. Ha também uma caldeira emachina para fazer funecionar cs appareibos decarregar e descarregar, etc, as bombas de tirar aágua da senti na, as de incêndio eas que supprerade água as caldeiras grandes. O helice é debronze, pateate de Hirsch, com quairo azas: seudiâmetro é de 16 pés.« O vapor Rio de Janeiro terá armação de bri-gue; a parte iuferior dos mastros é de ferro eoca c será utilisaia para ventilação. A obra demadeira do salão grande é, segundo dizem, amais esplendida e hem acabada que jamais seviu em qualquer vapor. Eile se acha na pontefaisa, tem 13ü pés (3Í5ra,61) de comprimento e 40pés ;líi<n,lCy de largura, na parte maior. O vaportem accommodações para 100 passageiros deprimeira classe e 400 de proa. Na coberta supe-rior ha quartos grandes e commoJos para o com-mandante e 03 oíliciaes, como também um paraos fumantes. Quanto a seus apparelhos de todaso: te o Itio de Janeiro terá um navio perfeitocomo ha poucos, e a este respeito eile faz honraao gênio

"inventivo d'este paiz. Sendo o navio etudo quanto r.elle se acha üe fabrico americano,eile é deveras um vapor au.ericano modelo.

«O comprimento do vapor é de 370 pés (112la,/4,Te sua maior largura 3í> pés. O porão, desde o

fundo até á coute falsa tem altura de 311/2 pés.Sua tonelagem é de 3,500: seu calado médio seráde Ul pés. Tem tres cobertas, além da superior,em que se acliam os quartos dos oíliciaes. Asduas inferiores são de fe.ro, cobertas com cincopo-legaias ;127 millimetros; de madeira dura: domesmo met&l são também a coberta superior,desde a proa até por detraz da esc_.ti.ha grande»as vigas das cobertas, e os quartos e casinhas,como cozinha, etc, de convés. Seis tabiques re-partem o vapor em sete divisões á prova d"agua,para cada unia das quaes ha bombas para tirar aaguado porão. A primeira caverna do Rio de Ja-neiro foi po^ta em 5 de Novembro -ie lst. e a do

: receber a sua correspoa- j outro vapor egual em 22 do mesmo mez.a No dia 6 de Marco teda a cidade de Chester

Eis agora .o facto, de que se queixa um nessoassignaute.

« Ainda hoje, diz-nos eile cri uma carta, fomosforçados a voltar ao correio tres vezes para quepudéssemos ser attendidos, porquanto desde palamanhan até ás 2 horas da tarde só esteve um em-pregado (o Sr. Aguiar) a sellar cartas e vendersellos e, quando, ás 2 horas,Ja tarde, devia sersubstituída a turma da manhan pelada tirde, sóss apresentou o Sr. Costa, que teve de ir imme-diatamente comprar sellos.

publica.

ACTOS OFFICIAEScio poder «xecutlvo.cVctos cio poder «xecutivo. — Por de- j

creto n. 6.SS5 de 16 de Abril do corrente anno foi !approvado o plano de uniforme para os officiaes |honorários do exercito.

Ministério «lo império. — Por aviso de j•27 do passado declarou-se ao dire:tor da facul- jdade de medicina da Bahia que, tendo o Dr. Ma-| nuel Joaquim Saraiva, lente d'aquella. faculdade, . Quitanda nrequerido o pagamento dos 3ciis vencimentos do j Silva Bragadia 15 d'áqüèllè mez em deante, por se haver au-;sentado da mesma faculdaúc*a serviço do minis- iterio da marinha, que o chamara a esta côrtecomo 1° cirurgião ds armada^j; sendo incompati-!vel o^excíciciç» aimuííãiíéÕlfaquoUcs cargos, nao |tem o supplicante direito aosjponcionados venci- jmentos no período de tempo ori* que, pelo motivo ,allegado, estiver fora do servido da faculdade, e j^ue apenas aproveita para qúo a sua ausência juão seja considerada abandonP do emprego, íi <tolerância que tem havido no indicado exercíciosimultâneo, convindo que o iteferidò lente ou |outro qualquer opta por um do^ dcua cargos.—

« VV. SS. avaliarão o transtorno çjue isto causabuiram-se mimosas poesias e presentes valiosos ; a todos em geral e que a uma repartição d'essu ca-lhe foram offerecido.-;. Palmas e bravos foram thegoria não basta ter apenas uma casa nova e dosem conta em todos o.s actos, que sempre ternsi- ! bonita; necessita de pes_o_l ido.ie ; pira que nãonaram por chamadas especiaes, em algumas | tenhamos de continuamente quaixarmo-nos da

' falta do actividadf, aptidão etc.animar a festa as i « Convictos de que VV. SS. chamarão a attenção

decorações com que foram ornados o theatro e o ' do poder competente, agradecemos des'e já emi jardim, e o ter a musica <ios allomâes preenchido i nome do commercio. »i os iutervaüoü, tocando escolhidas peças do seu j A convicção do nosso assignante de que cha-i repertório. maremos pira o facto a attenção do pedér com-

O publico retirou-se visivelmente satisfeito,! petente é tão fundada como a crença que nosi convencido de que prestara a homenagem devida J acompanha, de^que tal poder nada lará para re-i a um grande mérito artístico. J mediar o mal.

LEILÕES PARA HOJEFazendas e miodkzas (liquidação).— Rua da

115, ás 10 horas da mauhan, por

Caniiamaço (com avaria, por contado seguro).Rua do General Câmara n. 31, ás 11 horas da

manhan, por Silva Guimarães.Fazendas, moveis e »tensilios . — Rua dos

Ourives n. 41, ao meio dia, por Amaral Pimenta.Moveis.—Rua de Monte Alegre n. 43, (em Santa

Thereza), ás 41/2 horas da tarde, por João Ban-calari.

ao director da

; systema de governo complicado com a existênciai de vinte mssemblèas legislativas provinciaes,! revestidas de largas attribuições em matéria deí impostos, e que uma reforma tal como s<rá

o.__om__ _.«= o„..^^ „™, o- _o...^„.._.....- „- _,..- | conveniente depende de outras, «'guntas Nellasmissão conTtodo desinteresse e dedicação que as àe natureza constitucional, e do accordo de vinte

I.¦____«»_*_ ». _-_ 1 _____« /inniM í-rtl\_". **_r_*"_ na v*.circumstancias exigem.Segundo as folhas, do Ceará onde a sêcca tem

se feito mais sentir, já ficam insepultos pelasestradas muitos calaveres de pessoas mortas á

Remetteu-sc cópia d'ost_ aviso*faculdade do Rio de Janoiro.

— Por aviso da mesma data déí;2;r(>u-sepresidente da província dé S. Paulo queprofessor de qualquer das cadeiras do

fome.A miséria obriga a população ao furto e d'ahi

sa originam crimes e assassinatos, como se pôdever da carta que do Cariry escreveram aoCearense ,

« Deus parece querer extinguir a presenteraça: e de facto o anno de 187S será mais do queo passado. A fome e a peste teem levad» á sepul-tura mais de quatro mil pessoas em tudo Cariry.No Crato e Barbalha morrem diariamente devinte a mais pessoas; e aqui de Novembro paracá, já excedem de mil as victimas da fome e dapeste. Os cadáveres ficam insepultos, e são muitod'elles- devorados pelos cães. Posso dizer, semmedo de errar que, a principiar da ponta fiasAlmecegas, no Crato. a serra de S. Felippe, tomse assassinado mais gente de que mesmo a fometem morto. Infeliz do que fôr pegado chupandouma canna, ou furtando uma vagem de feijão paracomer 1 O menos que lhe acontecerá é soffrer umasurra, e no dia. seguinte ir parar ao cemitério! I

« Se por um lado, os Srs. do* sitio matam epracticam tudo quanto ha de perversidade paracom .o misero povo, os grupos de salteadores por

: conta própria matam e roubam. ».| Segundo informações do commandante, havia

chovi-lo abundantemente na Fortaleza, uos dias: !8 o. J-J. Ainda menos, porém, tinha começado o| inverno, nao será tão cedo que ha de melhorar oestado da provineia. *

Os liberaes da freguezia de S. José, no Recife,reuniram-se em grande numero afim de delibe-rarem sobre assumptos de interesses partidários.

assembléas-quasi soberanas.»Em assumpto de tão vital interesse para o

paiz, como esse da reforma do nosso imperfeito evicioso systema tributário, o desiãeratum ãeS. Ex. é :

« Acabar com os impostos de exportação,substituindo-os por outros internos, e conser-vando mais ou" menos modificados òs de impor-tação. »

Não temos memória de que, por parte do umhomem político tão eminente.se hou'e??p jamaisescripto, em phrases tão incisivas e francas, umlibello mais vehemente, não só contra o estadode desorganização administrativa em que seencontra o nosso paiz, mas também demons-trando a quasi impossibilidade de se tentar umareforma qualquer, porque não pôde o thesourodispensar de chofre uma renda superior a15,000:0003 e nem é prudente acommettcr umaempreza tão árdua sem que se tire ás assem-bléas provinciaes a attribuição de crear om seuproveito os impostos supprimidos.

Da brilhante exposição de S. Ex. resulta para aconsciência publica a seguinte revelação, nadatranquillisadora:

Que a organização social do paiz, e, portanto, asua organização política, não tem base solida;que é uma organização artificial e nociva; que oestado, como um polypo monstruoso, como opolvo sinistro, tão vivamente doscripto pelogrande poeta do século, tem as suas trombas su-

Já principiaram os trabalhos para a collocaçãodos lios telegraphicos para o serviço de com-municações urbanas e avisos de incêndios.

A linha que vai da rua do Ouvidor á praia deBotafogo ja tem assentes oa fios até ao largo daLapa.

Os trabalhos para a collocação da s linhas £mtoda a cidade está sondo feito pelos Srs. Ribeiro

Ao Rei

aoao

cursoannoxo âs faculdade;? de direito, durante a i chaves & C, donos do estabeliciment,;,regência cumulativa de outra no impedimfeiVto | £OS Mágicos.do proprietário e por achar-so vf:go o respectivologar dc substituto, competem, além dos venci-mentos da sua cadeira, o ordenado no empregode substituto e a gratificação que deixar deperceber o professor impedido; o que o ditopresidente fará constar á thesouraria de fazendapara quo pague os vencimentos a que, nestaconformidade, tiver direito o bacharel CarlosMariano Galvão Bueno, professor de philosophiano exercício interino da cadeira de geographia ehistoria. — Remetteu-se cópia d'este aviso aosdirectores das faculdades de S. Paulo e do Recife,e ao presidente da província de Pernambuco.

— Em 27 do passado despachou-se o seguinterequerimento: Dr. Manuel Joaquim Saraiva.Indeferido quanto ao pagamento dos vencimentose, sendo incompatíveis os dous cargos, corivémque opte por um d"elles, conforme se declara aodirector da faculdade p..r aviso da presente data.

.Ministério <ia justiça.— Por aviso de27 do passiáo declarou-se ao Dr. chefa de policiada côrte que, visto não poderem ser tractados aoasylo de mendigos, por falta de accommodaçõesregulares,os asyladosaccommettidos de moléstiasgraves, e apenas os que soffrerem de affecções li-geiras, como consta das allegações do Dr. JoãoPires Farinha Filho, por V. S. referidas ; e nãoconvindo alterar a practica seguida, desde qued'ahi não resulta uma vantagem real, e teem deser remettidos como d'autes os enfermos gravespara o hospital da Santa Casa da Misericórdia,onde também poderão ser receitados os que sof-frerem de incommodos ligeiros, cumpre : 1°, queseja mantida a practica existente de-uerem todosos mendigos enfermos tractados no dito hospital,quer sejam graves, quer ligeiros" os incommodosde que forem affectados; 2°,quo sejam dispensadosos serviços gratuitos do Dr. Farinha Filho, aoqual V. S. novamente agradecerá, em nome dogoverno imperial, o seu generoso oferecimento,bem como o do phannaoeuli :o Thomaz José daSilva, declaranuo-lhes,' porém, que não podemseracceitos actualmente, por não haver accom-

Uma mulher de nome Maria Adelaide, mora-dora ã rua do Geuerr.l Câmara, foi.ante-hontem.ás 9 horas da noite, apresentada á auetoridade,por estar á janella de sua residência tspanea.-docom uma vara de marmello as pesoas que pas-sãvam.

José Galdino da Süva « Paido ^^S^A^Six,ante-hontem conduzidos á Policiaj^ug^Vrí^fTijr-tado um encerado a Raymuuífcfg^ Souza "NM-relles. m

Como foi annuii(^d0j houve hontem a sessãodo conselho director de instrueção pub.iea.na in---pectona geral dam.micoãoprimaria e secundariada côrte.

i-;a.o cbs:asa*guando o goveri.

.STeve entrada hontem^-x^rde, na Misericórdia,• 5ubl_Mí.0Ü1glê?-Saífgê Oross, encontrado grave-mente ent*__Y__o e caindo, na rua da Lapa.

Faileceu, ante-hontem,' ás 4 horas de tarde,Maria Senhorinha Freire, catholica apostólicaromana, natural d'esta côrte, baptisada na fre-

fuezia do Sacramento, filha legitima de Narciso

osé Freire e O. Senhorinha Maria Franco, ambosfallêcidos, e era sulteiru.

Nomeou testameuleiros a seu irmão José deBarros Franco, á D. Hehriqueta Maria da CruzFranco e á sua irman U. Anna de Barros Franco.

Deixou a metada do prédio térreo n. 14 da ruada Carioca, em usofrueto, a sou irmão José deBarro3 Franco, passando por sua morte á mulherd'este e d'ella a seus filhos ; a D. HenriquetaMüria da Cruz.Franco, 2u0j?, como lembrança ereconhecimento da grande amizade que lhe tem;para ajuda do augm.nto do patrimônio da OrdemTerceira do Carmo, 100S; ao "Dr. Luiz Delphinodos Santos, em signal do lembrança, 100$; a seu«unhado Ignaeio Gomes de Oliveira Campos, \i'P$;á sua irman Senhorinha Maria Franco das Chagas,casada com Joaquim Augusto das Chagas, 200$; aseu sobrinho e afilha io João Teixeira da Cunha,150S ; á cabocla Maria Igu.z, á par Ia AméliaMaria da Conceição Paiva, casada com JcsuéPaiva, á crioula Carlota Generosa da Conceição,á parda Maria da Cruz Franco, ã crioula Deo-linda, escr^Va dc D. Henriqueta Maria da CruzFranco,- a quantia de 50$ a cada uma

Declarou ser irman das ordens da Conceiçãoe Boa Morte, do Senhor Som Jesus do Calvário,das irmaudades de Santa Luzia, Espirito Santoda Lapa, Nossa Senhora do Amparo, Hospíciode Jerusalém, e filiada na congregação de SantaThereza, ás quaes o seu tostamenteiro daráparte para suffragarem sua alma.

A missa de setimh dia será celebrada na egrejada Ordem Terceira do Senhor Bom Jesus, bem

Tivera entrada no xadrez, ants-hont.m áno,;õ, o preto Luiz, que, á i hora da noite, dormiabo corredor de uma estalagem da rua do Viscondede Itaúna", e o escravo Américo, que fazia a mes-ma cousa no campo da Acdainação.

Luiz de Serqucira. Antônio .Tcsé Flora da SilvaTavares e Pedro Alves Feitosa faziam ant.-hontem á noite grande desordem no campo daAcclamação, e por isso foram recolhidos aoxadrez.

Na inspectoria geral ia instrueção primaria esecundaria da corte não funecionou hontema mesa examinadora Je mathematicas por impa-dimento de um de seus membros.

Por estar injuriando e ameaçando aFauche, ante-hontem, ás 7 1/2 horasna rua da Urugaayaua, foi Mary Just proso emflagrante.

rienriqueda noite,

Hontem, á 1 hora ds. noite, a italiana Anneta,moradora á praça da Constituição n. 3, apres-ntou-se na Ia estação com um ferimentovna mãodireita e Seclaróu que fora espancada por JoséCoelho de Magalhães Bastos, Antônio .losé Diase José Januário dos Santos Pereira.

Estes indivíduos foram apresentados á auct .¦>-ridade.

foi ver o vapor cahir na água. Entre os que defora foram assistir estavam o Sr. A. P. de Car-valho Rorges, ministro brasileiro em Washing-tou, e alguns membros da legação ; de NovaYork haviam ido, entre outro.-., o Dr. Salvadorde Mendouça, cônsul geral do Brasil; C. H. Mal-lory, Cap. Spicer, L. L. Mc Gardy, da linha dosvajlores Old Dominion.- Kuneth G. White, G.Delmonico, J. L. Mou, e muitos negociantes efabricantes proeminentes. De Baltimore estavampresentes o cônsul brasileiro Sr. de Souza, ogeneral E. B. Tyler, chefe da agencia de cor-reio ahi D. H." Milltr, presidente ua junta

commercio. W; H. Perrot, M. Kane.chefe da policia e muitos" outros. Philadelphiaestava representada por Mr. John Mason, vice-cônsul brasileiro, um membro da casa S. & W.Wtlsh, Burnham, Parry, Williams _c 0., HenryPreant, cônsul russo: conde G. Galli, cônsulitaliano; Charles Plaü, presidente d-_i companhiade seguro North America, Phillipe Collins emuitos outros. Achava-se presente também nosestaleiros uai destaca-_ne_iio ce cadetes da aca-demia militar da Penusylvania que, quando ovapor cabia à água, ás 2 1,2 horas da tarde, de-rem salva com tiros de artilharia em honra daoc. osião. Em s?guida os convidados reuniram-seem uuia da's oficina.-, onde lhes foi servido umamplo lunch. a que fizeram plena j usiiça, f&zen-do se na mesmi oceasião diversc.3 discursos

« Primei.o Mr. Roach, a pedido Je Mr. Varo,que presi"

""deu um esboço da histoiiaòR em-nrezi» tS^^-JgipicioBauw-a. principiada. Alludiuf^A^"* _ ..i. \ao terem cs Estados Unid'-- -om-a,. fa..to_de _*" p_ ~ . - .ínuuicaçao a \\-t; .:.s rem vizinhos "*<__,' ffZnorte-americano Jêviar ura_ ministro novopara o Brasil, tem dè ir por via da Inglaterra, eassim fazer rodeio de 3,500 milhas. Emquanto osEstados Ohíd-is importam do Brasil annnaimet-íeproduetos no vaior de 10_!,5 0..XJ0S, a terça parteda producção total d. aguelle império, os produc-tos que os Estados Unidos exportam para _ã im-portam só em I_2,77õ:00Li3 p.-r anno, e teem depagar em-ouro a differesça, que importa em.«6.725.0005000.

« Este era o estado das cousas»,disse Mr. Roseli,quando mandei um ageuie pura o Brasil e eutãosoube que o governo brasiieiro oitava muito bemdisposto para com os norte-americanos, e esti-inaria muito fazer commercio cosnaosco e receberos nossos produetos 3= pudesse, h Deu então»uma narração interessante dos obstáculos queteve de vencer é do feliz suceesso que coroou--seus esforços,de fszer uúi contracto com o governebiasileiro para transportar a mala entre os douspaizes om vapores^ Je primeira classe e levar,directamente de Nova-York para o Brasil osproduetos das fabricas dos Estaãos-Uuidcs. Gon-ciuiu elogiaudo o espirito liberal do Imperadordo Erasil.

a O discurso de 7*Ir. Roach foi applaudido en-thu~iasticamente e deram-se tres vivas ao Impe-rador D. Pedro II e ao ministro brasileir». Estsse-.bor então fez também um discurso bréye afoi seguido pelo ex-senador G<»orge H. Ar.drêws,de Nová-York, Dr. Rodrigues, de Nova-York eí'r. Frank Steveus, ae Baltimore. Pouco deoois.os que haviam ido de Nova-York, Baltimore,Philadelphia e Washington para assistir á fçáta,voltaram para casa etn trens especiaes. »

Cousta que por estes diasreassiiae o cargo deinspretor gerat da instrueção priuiaria e secuudaria do município da còrts o conselheiro Dr.José Bento da Cunha e Figueiredo.Mr. J. Jacquim publicou, no ultimo numero da

Révue des Dcux Mondes, um magnifiso artigosobre a exploração dos caminhos de ferro peloestado, em França, cuja leitura nos parece ir."te-ressante em extremo.

O auetor inclina-se á opinião de que essas es-tradas devem soe propried:iõo do companhias§articulares,

e tracta a questão lambem debaixoo ponto de vista estratégico.Deixamos de parte essas questões, resolvidas

em circumstancias muito diversas d3s nossas. Oque nos pareceu mais importante foi a demons-tração da incompatibilidade absoluta do estadopara uma tal administração. Essa nos parece ....... ..„„ ., ; . . .,„„. .. ,ll..,. .... „,-....provada. O publico poderá julgar pela publicação passasse por sérias amargas, p-is o preto JoséSo extracto, que damos em outro logar da nossa. que os vendi,., deu-lhe nmiíap^da e mais dariaha e nara a nual chatnnmns _, ™„ ^*an^ se a pC)ikja nSo acode e tl m|-t;, n0 saáre2.

SEMPRE OS BONDS!No Audarahy Grande, ante-hontem á tarde ocidadão portuguez Manuel Martins dos Santos foi

air.ipeilnio e t» ve o pé direito esmagado por umbond da companhia Villa-Isabel.

O paciente foi recolhido à Misericórdia.

O desejo de comer um doce e da tneia cara. fezcom que o menor José Manuel, aiite^hontem.

folha e para a qual chamamos a sua attenção.. g_ai_____E_____ __________¦

folhe™ do cruzeiro

OíülflSliliMfVt)MANCK AVENTURAS

POI*

tui raiz oaluusiíTr .:¦A ¦'' ''-' .¦'.-. ¦_ -St.

xxxn

Antes de informar ào leitor do que aconteceu aBen-Joel ea Cyrano, então nas malhas da justiçatolosiana, continuaremos a historia de Zilla.

Não se esqueceu o leitor das circumstancias emquè deixamos a moça eigana, quando os aconte-«.ímentos nos afastaram para longe d'ellUi

Presentir», os ¦ intentos criminosos do condeRÒindo e sahjra só.alta noite,da casa do Cyclope,alluci^ada, quasi louca.. Parà^ndé iria «lia tv .

Nem eliívjjropria-o sabia. Chegou de uma cor-rida á Pohtuwóva-^atravessou-al, rápida o, sen-tindo que ô frescura da noite mitigara-lhe a febreardente que a« i»çellia ao acaso pelas ruas dacidade, parou deàqte do ChftteJet e poz-so apensar./-' .,'\ ¦

Pouco a pouco foi reunido suas idéias exparsas,tomou uma reco) uçSo e tornou e caminhar, mas,d'esta vez, com passo seguro.

Zilla já imaginara um plaao.Tornou: a subir a margem direita dò Sena,

entrou nos beecos estreitos das cercanias da níade 8+Paulo e foi bater á porta do paiacete delaeaifxaà.^^^,^.'- ,-..- t'AAyAA\-:>;«>_¦ ,.-_v

Havia- uma hora qae o dono voltara e tudodormhreui c«sa. ¦'¦-')¦_A'A.:

.;'j",t::" ¦¦ :'¦¦ Zilla esmerou *I^in« klonlói, ':;

1r-ke,

Tornou a levantar a aldraba de ferro forjado,fazendo-a soar com estrondo no portão.

Ouviram-se ruídos no pateo, a soada de passoseuma voz rude perguntar :

Quem está batendo ?i— Quero falar ao Sr. de Lembrat, respondeu

Zilla impaciente.O Sr. conde está dormindo, e não são horas

de lhe falar.Abra, digo-lhe eu; tracta-se de um negocio j

importantíssimo. /Vamos! rua. velhaca! E, se bater mais,

mando agarrai-a pela policiai [Já viram isso 1 Licommodar a gente á 1 hora da noite! .'

Dizendo isso, o inexorável porteiro retirou.calcando com passo pesado o lagedo do pate..

A cigana eomprehendeu que todos os bois es-forços seriam baldados.'

Esperava aliás nada ter de receiar por Manuel¦aquellas horas. '

Sentou-se, entretanto, no marco fincado abortado palaceté, embrulhou-se na capa 0 fleoa iuuno-vel no escuro, resolvida a não deixar o condefugir-lhe. '-.- " ;

'* — Esperarei, murmurou ella-.Aquella noite pareceu-lhe do talho de um anno.

A humidade da madrugada a/azia tremer, masa cabeça de Zilla ardia, e essa ardencia febril. áimpedia de ceder ao soffrimento e/ fadiga,

. App ireceu o dia e achou-a p;tremula,'mas de pé epromptaa

¦' Não tardou que o rumor nos alacete lhe annuuciasse o desjalguns transeuntes appareéenrua. Pouco depois á cigana ouviu attritos dé ferro,cuja causa conheceu.' í

- Eram os ferrolhos do portão q»e o porteirocorria. Zilla viu pela porta entre-*berta o pateodo palaceté e nelle os criados do cinde Rolando.

Convinba entio ser prudente, è, assim, Zilla•faston-ae algans passos, sem costado perder detM»aportado paiaeeto. .v^|â ¦

vimm

»H»

mas alerta;ctar.edores do pa-

da cidade, eno extremo da

Viu uma taberna aberta a pouca distancia epare lá foi para aquecer-se um pouco. Pediudepois água ao tabérneiro e banhou o rosto cau-sado por uma longa vigília, alisou a roupa e denovo dirigiu-se para o palaceté de Lembrat.

O fero porteiro, que pouco antes a tractara tãomal, esquecera quiçá o incidente da noite ou oconsiderara máu sonho, porque não se mostrouadmirado ou zangado quando Zilla lhe falou.

Não era aliás a primeira vez que elie via a ei-gana, e sabia, por mexirico dos lacaios, qual acensideração que o amo lhe'dispensava.

Ignorava eile qual a natureza das relações doconde com a cigana, mas sabia que eile a conhe-cia, e isso bastava para que não acolhesse malZilla.

Esta dirigiu-se a um lacaio, que correra ao seuencontro, disse quem era e imperiosamente exi-giu falar com o conde.

— S. Ex. não.está levantado, objectpu o lacaio.. — Pois vá avisal-o, insistiu a visita. - - ~"'

,..— Despertal-o I Òhl nessa não caio eu. Es--pare, se qnizét.' .V •

L_ Vá feito!Zilla acompanhou o lacaio até uma ante-camara

onde sentou-se e esperou. -- -¦¦¦¦'>:>¦ --.-Decorreram assim tres horas mortaes. Por fim,

Zilla ouviu uma voz que lhe era conhecida.'O conde já estava de pé emuito zangado, aava-

liar-se pelo diapasão da raa voz.Pouco' depois Rolando'¦'appareceu 'A cigana

nem sequer desconfiou m ir ella' a' única causad'aquella cólera, qué aind i o conde manifestavano olhar, e cujos effeitos ei a ouvira pouco antes.

Dirigiu-se para o eondt e, sem esperar que ainterrogasse, principiou bi uscamente:

Tenho que lhe falar.Tão ctio? perguntou o conde, tentando,

sorrir. -. .-. ......:Áv — A hora t ada significa Afaste os seus criados.

Et» que tom ms fsla, Undinhs I 0 que hs de*W»f.VVv h-UÂ

veneno

e no

Despediu os criados com u»n gesto e logo quese viu a sós com a cigana, disse impaciente:

Tenho pressa; que me quer ?Vou dizei-o. O senhor foi hontem á minha

casa e, sob um pretexto pérfido, furtou-me umobjecto que venho agora reclamar. Dò-ai'o.

Não era possível um equivoco. A phrase clarae precisa de Zilla não consentia que Rolandoduvidasse.

O conde, entretanto, fingiu-se admirado e res-pondeu :

Um objecto ? E' uma expressão muito vaga.Da sua casa apenas trouxe a carta que escreveupara Manuel. E' á carta que allude ?

O senhor bem sabá que não !Então não a compreher.de.Entremos no seu quarto, Sr. conde.Para fazer o que ? --' . -_j--"Para entregar-me a garràfinha de

que o senhor hontem roubou, vO condo esperava por essa exigência

entanto, estremeceu.Bem vê o senhor, exclamou Zilla, qne perce-

bera aquella emoção, que não e.tá tão ignorantecomo parece.¦ —Estou admirado e nada mais. Com eertezanão mostraria tanta paciência com os seus insul-tos e reclamações, se não os attribuisse a umsentimento inexplicável que a enlouquece, a ai-lucina. ." 'r — Excellencia, restitua-me o que eu lhe' peço.• —. Continua na sua teima! Attenda.minha filha,proseguiu o c jnde, que sa mostrava tanto mais.calmo quanto irritada parecia a cigana, atten-da me. Por q ue motivo iria eu furtar-lhe veneno ?Sé eu o quizesse ter, não faltaria drogui. ta lom-barcio ou florentinoque-tn^.vtinclesse. **"

-- E' possível. Achou, porém,; â mão a arma quelhe era precisa e agerrou-a; is.o couip_.jiaettmenos.

: — Ora- vamos, Zilla, 'd qne é qns a importuna í

Dsqnsms do que desconfia ?

Desconfio que o senhor quer se livrar deManuel e que serviu-se de mim para isso.

Eu cuido lá em Manuel ? !... Não me falta-riam meios de livrar-me de Manuel.se o quizesse,como estás a dizer. O primeiro e o mais simplesde todos era deixar condemnal-o, e bem sabesque me proponho a tirai-o da cadeia.

Com tal simplicidade ebonhomia falou o conde,que Zilla sentiu-se abalada nas suas convicções.

Conheceu o conde o effeito das suas palavras esorriu disfarçadamente.

Já está convencida ? perguntou eile parafirmar o seu triumpho.

Nunca me convenço sem provas.'Que provas qn__r f .-* -4'¦•'""

. — Faça com que eu entre no Chátelet Querofalar a Manuel.

E'impossível.Nesse caso restitua-me a carta que hontem

escrevi ao preso por conselho seu.Renuncia á] salvação de Manuel ?Dil-o-hei depois. Antes de tudo, dâ-me a

carta.Bem o desejava, .replicou tranquillamente

o conde; mas, infeliz ou felizmente... porque'parece quo comprehcndo melhor os seus inte-res-.es, não está em meu poder...Onde está?

Manuel deve. tel-á- recebido, pela hora emque a remetti.

Quando?Esta n.anhan.

. — E* falso! bradou Zilla. Passei a noito todaá portu der seu palaceté e ninguém d'elle aahiu.

O conde fez um gesto' de cólera, mas logo oreprimiu.

' Era-lhe preciso tractar bem a Zilla. 'Qualquerrevelação da cigana podia perdel-o ou, pelo me-nos, corapromettel-o gravemente. •

E* mulher, disse eile, e, por iinto, desculpoo sen desmentido. No entanto^ Zilla, acredite que

. pd«l q-aaato digo 4 verdade, o' (»iaro mostrar*

me accusar. DitoTenho deveres a

isto, miuhacumprir no

que fez mal emfilha, retiro-me.Louvre.

Comprimentou a cigana com a mão o sahiu ra-pidamente, deixaudo-a atlonita; interdicta.

Logo depois da sahida do conde voltaram oslacaios á ante-camara e Zilla compreheudeu quenada mais tinha a fazer.

— Sou enganada por esse homem, pensou ellaao sahir; mas a minha Vontade ha de triumphar.Manuel será'avisado contra quaesquer ciladas,

Zilla nãó se illuJia. Rolando conservava aindaa carta que dissera ter remettido a Manuel. Senão a restituira á cigana, apezar de não ser-lhemais necessária, possuindo então, como possuis,oterrivel veneno que fora procurar á casa do Cv»olope, era porque queria conteraporiaai tomZilla e representar o sou papel até o fin» [

Resolvido a pedir ao próprio S"\ João de La-mothp auctoriaaçio para faVar ao preso, a cigauadirigiu-se inmiediat»»a6ute ao Chátelet.

Depois de aln>Viiias objecçoes, o continuo deci-diu-se por fim a admittil-a na. presença do pre-boste-uior.

Q magistrado recebeu-a com nr severo. No seuconceito Zilla fora cúmplice da pretendida usur-pação de-Manuel e só pòr ospecial iutervcitçãodo conde consentira em não recolhela também& cadeia.

E* certo que considerava como reparação auf-ficiente do erro commettido as confissões de Ben-Joel é de Zilla, mas isso não o impedia de guardarcerto rancor por aquelles criminosos transfor-maios em denunciantes e testemunhas. ParaRolando e seus auxiliares fora fácil enganar a jJoão de Lamothe, e devemos repetir que o magia-trado entrava no processo com toda a boa fé, con-sagrando o ro.u tempo e intolligencia á continuaçãodo inquérito.< Forte com; o seu amor por Manuel, prompta aqualquer sacrifleio, Zilla não sapsrtorbou cem oéãu acolhimento do

papeis, onde imitava o preboste-môr, e com vozlenta e calma, perguntou :

-7- Conhece-ine, Sr. de Lamothe?Sem duvida. Veiu cã para iniormar-me de

alguma'ocenrrencia nova?Não. Vim para pedir-lha um favor.Qual?Permissão paia. falar com Manuel.

O que?! replicou o magistrado; falar comManuel? Você não pensa nisso,minha pequena?O senhor pôde con.ceder-me essaigraça.

Sim, mas não teus o direito de solicital-a demim.

Zilla levantou a cabeça:~- E porque ? perguntou ella, já dispondo-se a

rsbellar-se.A sua curiosidade ê demais. Preciso dizer-

lhe que não tenho certeza bastante do seu binocomportamento e quo não quero dar-lhe oceasiãode entender-se com Manuel ?

. — O que eu poderia fazer contra a sua justiça ?Posso eu sabel-o? Vamos, rapariga, retire-

se e não repita os seus delictos.Supplico-lhe. souhor. Tracta-se talvez da

vida de Mauuel. Deixe-me vel-o ! ,Perde o seu tampo.

Ao menos consulta que eu lhe-escrava.Quanta historia! Estou oecupado. Aa snas

lagrimas não me conimovem. Quando digo não, énão. Tomo-o como certo.

E se eu lhe dissesse, continuou Zilla alluci-nada, se eu lhe dissesse, Sr. preboste, que o se-nhor foi enganado, que...

O preboste tocou a campainha.'Appareceu o continuo, eo Sr. João de Lamothe,apontando para Zilla, disse-lhe: .

— Se esta mulher tomar a appareeer aqui,prohibo qae a deixes entrar ao meu gabinete.

Lajtotoa-a» e,rer«ttado a mu 4e falacete da¦abrat, abria waa porta do' tomoo a <amm9fAr-

pfébsstMiwr. ZilIaasiUmwBrModsraHc

m'-- ¦ -¦¦'-'*¦¦ .J? . ' .,fK í - ¦".¦**¦.¦*¦,, t_. ¦...'' 'J ''.'¦¦¦ : A'¦ - - Vv *' ". ' --¦¦r! ¦¦'--"*'- "'"¦

v: *; - .. A\ j ,• ,'".,',¦'!"" v .* .

jife ,,ifS»^_

*i ''** i -rtrriT.i"f t iiVf*f*~'<^-i_wrtvntfMfi__iTi'Vav' _____________y. .^^^ta^-'^itcSB^.^^^Ms-^ÊÍSBS^m^iiim—m ^^^^^^^^

Page 2: VtW SJiO ¦'¦ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00122.pdf,.,T,. '-•VtW_"-..' "*¦ \ ^^__w^Bi3B^__|^_____H_____r___fc_____fffi____^T__ii ¦ HS B_____p___1 H_!

-¦•••vv

Domingo, 28 de Abril, foram lidos, na capellaimperial, os seguintes* proclamas: * :

Manuel José Ferreira com Abedulia Vieira daCunha. ?'.-¦

Eduardo Gomes Ferreira com Maria BlancheEstruc.

Francisco Josó Ribeiro com Cândida Nicolinida Silva Carvalho.

Manuel Gonçalves Eastos com Anna Rosa "Va-lente Ferreira.

Antônio Joaquim Marques com Maria NattealyPedanje.

Antônio Joaquim Dias com Amélia MariaAlves.

Francisco da Fonseca com Sophia Ferreira daSilva.

José Antônio dos Santos Guimarães com Caro-lina Silvestre da Costa.

Henrique Gaspar Mendes com Maria AdelaideCouto.

José Jacintho Thomaz com Agueda de Jesus.Joaquim Pereira Pederneira com Guilhermina

Adelaide Ferreira.Nicoláu de Oliveira com Emilia Fernandes.Advião Augusto com Rosa Cândida de Lima.Francisco José Ribeiro Leite com Elisa Emilia

Garrido. 'Adriano Ferreira da Costa Gonçalves còm Vi-

taline Maria dos Prazeres Pinto.Marcos Antônio José Rodrigues com Maria

Miquelina Gomes.Joaquim Ignacio da Silva Júnior com Maria

Adelaide Ornellas.Manuel da Silva Monteiro com Jesuina Li-

berata da Costa Ferreira.Arthur Pereira de Vasconcellos com Antonina

da Vera Cruz Alves Carneiro de Vasconcellos.Marcos Rodrigues de Jesus Madeira com Elvira

Carolina Barbosa.José Manuel Malheiros com Joanna Emilia de

Faria.João Baptista de Souza com Emilia Jacintha

da Costa.Manuel dos Santos Neves com Rita Mareei-

lina da Silva.Francisco Ávila da Silva com Maria Leo-

poldina.Antônio Diogo Marinho com Henriqueta A.n-

tonia da Conceição.Albertino José Veiga com Flora Maria do Es-

pirito Santo.José Nunes Ourique com Isabel Ignacia.Frederico Marinho de Azevedo com Emilia

Augusta Rebello de Vasconcellos.Francisco de Castro Pereira com Maria Del-

fina da Câmara.

subdelegado doPerante o Dr. Farinha Filho,lo districto do Sacramento, assignaram termo debem viver, no dia 1° do corrente, como vagabun-dos ebrios, desordeiros e ratoneiros, FranciscoPedro, Sebastião Antônio dos Santos, Luiza Ce-lestina do Soccorro e Margarida Maria Rosa daConceição, sendo-lhescomminada a pena de tresmezes de casa de correcção. Serviu nesses pro-cessos o escrivão do juizo Antônio Freire deMacedo.

O rendimento da alfândega de Santos, no. mezfindo, foi de 472:981;? íSO ; e o da mesa de rendasda provincia, de ltíi :575/jl48.

Reuniu-se ante-hontem a commissão sanitáriado 3° districto da freguezia de SàntfAnriaj queficou constituída dos Srs. Drs.: Américo AlvaresGuimarães, presidenta; Joaquim José da FonsecaJúnior, secretario ; Manuel Caetano de MattosRodrigues e João Caries Mayrink, membros.Deliberou a mesma commissão começar breve-mente os seus trabalhos,

A da freguezia da Candelária, composta dosSrs. Drs. Carios Gosta, presidente; Custodio dosSantos, secretario ; Pizarro Gabiso, Paula Fon-seca, Ribeiro de Mendonça e Caetano Araújo,encetou, hontem os seus trabalhos, visitando aspraças do Mercado e Marinhas, etc, que nãoencontrou em boas condições, pelo que reclamouprovidencias da junta cíe hygiene, tendo sidointimado o émprézãrib dos chalets para pagar amuita que a lei impõe.

A da freguezia de S. Christovão, Io dis-tricto, composta dos Srs. Drs. Luiz Gaudie Ley,presidente; Antônio de Souza Campos, secre-tario; João Pereira Lopes, Antenor AugustoRibeiro Guimarães e CharivaldoJoséChavantes,reuniu-se hontem e deliberou encetar os seustrabalhos.

Recebemos o n. 34 do jornal A Republica, con-tendo vários artigos de sunimo interesse.

Publicou-se e recebemos on. lõ do jornal O Do-mingo, orgam dos empregados do commercio.

A primeira audiência do juizo de paz da fre-çnezia dá Candelária, depois das férias, realiza-se na terça-feira, ao meio dia.

No museu nacional realiza-se hoje, ás 7 horasda noite, a primeira prelecçao da cadeira de ini-neralogia, de que é professor o Sr. Dr. SaulesJúnior.

Falleceu em Portugal, no dia 20 do passado,Antoaio Soares da Silva, catholico, apostólico,romano, natural da freguezia de' S. Martinho doCouto de Cucujans, onde foi baptisado, lilho legi-timo de Antônio Soares e de Maria Margarida deJesus, aquelle ainda vivo e esta já falle;ida.

Era solteiro e nao tinha filhos.Nomeou testamenteiros e inv'e^*?jp^nfèsj em 1°

logar, a Domingos José Soares da Síi> 2',Cons-tantino Nunes do Sá; 3o, Antônio *v - *¦ p«.znal* . "J Domingos José Soares _$&£_?

""D no; »>•,-. y" - fortana aci- ía oosla-^eclarou

q.-._ -He se"' l re<?ula Por.juihOOOjí, como conau. ^- ..-- .to particular.

Era commanditario da íriw. .._5mmerciál destapraça, sob a razão de Frederico Schmidt _ C,pará a qual entrou com o capital de 70:000"?,havendo contracto assignado e registrado nomeritissimo tribunal do commercio, e pede aseu testamenteiro para evitar que haja a menorquestão com seus sócios, esperando'que ellesprocedam da mesma maneira.

Entre seus haveres, existe a quantia de 18:000$mais ou menos moeda, d'este império; terras epropriedades na freguezia do seu nascimento,conforme a escriptura de doação, assignada por•seu pae e irmãos em 18'i9, e cujas terras e pro-priedades lhe pertenceriam depois da morte de seup^e, visto haver fornecido nesse anno a quantiade 3:000$ fortes, mais ou menos, para desempe-íiho da casa do dito seu pae, e egual quantia paracompra de terras e propriedades que foram effe-ctuadas nesse anno, em nome de seu pae, ficandoo testador por essa escriptura obrigado mais adotar a suas irmans Maria, Miquelina e Annacon? a quantia de 2:000,? fortes a cada uma e aMargarida som a de l:5ü0/}, visto já ter recebidoo restante.

Declarou mais que na data do testamentohavia satisfeito esso c&inproin.sso, quanto ássuas irmans Margarida e Miquelina, tendo Mariajá recebido por conta 7008 fortes e sua irmanAnna nada tem recebido por ainda se acnar sol-,tfcira, porém está percebendo o juro de 6%jasuuaes.

Dispoz de sua terça pela maneira seguinte :j7>ei_ou 4:000*3 á Sociedade Portugueza de Be-

n*õiic3E-eia, para augmento de seu patrimônio,poi*émf ao caso que ella venha a deixar de man-ter o ho-?í>iíal, passará esse legado á Santa Casada Miseric-íjr-dia d'esta corte ; 10:000g á freguezia•de seu nasêím?ato* sendo 5:Ó00ff para o que fôr•de maior necessidade em obras e alfaias par* 3•e-^reia da freguezia,* «;£>0OS para. as escholas pu-blicas; 3:0008 para se-reei divididos pelos pobresanais necessitados, sendo «ssaa distribuição feitaleor sua irman Anna, de accórao com o abbade.

Deixou mais : 2:000-3 á Ordem Terceira da Pe-riit°ncía, 2:000(? á Ordem Terceira do Carmo;a-OuCÍ*3 á Ordem Terceira dfl S. Francisco dePaula todas d'esta -cârte; 6:000$ á Santa Casa daMisericórdia d'esta corte, 6:000-3 á Santa Casa daMisericórdia dá eidade do Porto, 5:000$ a Cons-tontíno Nunes de Sá, 2:000_ a José Gonçal-v*s Fontes, 1:000*? a Francisco Antônio Rodri-sues Braga, õ00g a cada um dos eaixeiros da«asa «ie Silva Monteiro, de nomes Antôniode Freitas Guimarães, João GGmes Filho fi Lu-ciano Ramos Martins; 1:000$ a.eadft nm dosseus afilhàdee no Rio de Janeiro, filhos de MiguelMaria Ferreira Ornellas, Francisco DominguesMachado, Domingos de Souza Cardia, Antônio deOliveira Monteiro e José Augusto da Fonsecagamos; 3:000$ a seu primo Domingos JoséSearts da Costa- 24;00Õ$ para serem dividi-dosetmalmentepor suas irmans Maria, Marga-rida Anna e> Miquiiina, aeriao esses Jogadosempregados em inscripções p-ottnguez&S, 4mquaes serão usofruetuarias, e por Sua» i3or$es« de seus marido», serão as [inscripções dívidlttftSigualmente por seus filhos; se a solteira não sé lcasar, por sua morte* poderá' dispor como lheapprouver; 2:000$ á irmandade de Nossa Sennora da Lapa, da cidade do Porto; .1:000$ acada nm de seus afilhados, filhos de suas ir-rmans, que apresentarem certidão da baptiamo;2:000$ a Miguel Maria Ferreira Ornellas, 6:000$a seu tio Domingos José Soares da Silva, 4.-000$a Balbina, filha de Antônio du Costa Ramalho:1:0005 a seu primo Domingos Bernardo Soares,eâixéiro de Alegria & C; e se ao tempo do seufallecámento ainda forem vivos- seu tio ManuelAlves Moreira e a mulher d'este, qualquer d'ellesficará no gozo da quantia de 700$ fortes, que lheé devedor o mesmo seu tio, e aos mesmos deixoumais a quantia de 1:0008000. .

Declarou que os bens existentes na freguezia Ide seu nascimento, e de que seu pae è usofruetua- jrio, deverão entrar por suas avaliações nas duas' terças partes de que é herdeiro o mesmo seu, pae.

Deixou o sen annel de brilhante côr de ouro aCbmstantino Nunes de Sá: o seu relógio de ouro,a seu primo Domingos Bernardo Soares; todasas jo5as que possuir, a seu amigo Frederico-Augusto Schmidt.

Declarou" qne o testamenteiro queacceitaratestnmentariíf.terá direito á vintena que lhe fôrarbitrada, não obstante o legado que lhe deixa.

Deixou á vontac?« de seus test-amenteiros o seuenterro, pedindo que /ossesepaltado nos cerni-terios do Carmo ou Penitencia, se fallecesse noRio de Janeiro, sendo no tempo competentetransportados os rapas restos mortaes para ojazigo de familia. que seu tio Domingo* José Soa-res da Silva mandou,fazer na eidmde do.Porto,no cemitério da Lapa. •'. f

Pediu que fosse empregada a quantU de ÕOOftna celebração ¦ de, missas,i^njíisWrtòj^tiMi ín»egreja da freguezia de seu' nasefmento, por «uaalma, de sua mãe e avós, reaervando^se 10 missa*por alma- doS inimigosi que no reino d« Portugalpudesse ter. ¦¦'0/":'y-y ",'t"Y, ': '^.y/X

Pedia piais que fossem celebradas por snaalma, n • Rio de Janeiro, 200 missas, sendolflOna _«p>lla dé S- Joãp de Deus da BeneneeUe»,60 na e»r«-jí» do Carmo'.e.b^ltTâ:eg^'fi^.&.Fn»n'cisco da Penitencia, celebrando-se majflLríeata

ietfrte íjd missas por áJina^|B|inimigos, tò«ias da ««mola o*»

Havendo remanescente dé sua terça, serão her-deiros.em partes eguaes.a Santa Casa da Miseri-cordia do Kio de Janeiro' e a da cidade do Purto.

Marcou o prazo de dous. annos para conta dotestamento, que foi feito em 13 de Junho de 1877,approvado no mesmo dia pelo tabellião PedroJosé de Castro e aberto* pelo Dr. juiz da prove-doria, ante-hontem (1»), ua sala dos despachos'.

- Falleceu na semana passada, na sua fazendado Paty do Alferes, o abastado fazendeiro com-mendador Gabriel José Pereira Lima.

Recebemos o exemplar da conhecida publicaçãoLa Saison, correspondente ao mez de Abril, re-coimneiida-sa como sempre ás familias, pelassuas gravuras de modas e mais artigos sobre omesmo assumpto.

Em um dos dias da semana passada falleceu,na sua fazenda em Iguassú, o baião de Guandu.

O finado contava 03 annos de edade.

No paquete nacional Pará, entrado do Ceará,chegaram 413 retirantes.

O Parátragar.

trouxe do Norte 107 escravos a en-

Estão expostas em uma das vidraças do estabe-lecimento Notre Dame, á rua do Ouvidor, as ai-faias novas, que hão de figurar na próxima sessãosolemne de posse da loja capitular Dous de De-zembro, do grande oriente maçonico do Lavradio.

DECISÃO JUDICIARIAO Dr. João Sertorio, juiz de direito do 5o distri-

cto criminal, escrivão Andrade, julgou nullo oprocesso internado por Miguel Caetano Gomescontra Francisco Joaquim de Souza, por nao ha-ver o auetor juntado a certidão de seu casamento,como foi requerido e promettido, e o condemnounas custas.

Foi lambem pronunciado no art. 193 do códigocriminal Antônio Borges "da Silva, vulgo oCàinpanTiãó, por haver, na tarda de 1° de Janeiroultimo, ferido com tuna faca, em uma malta decapoeiras, ao preto livre Joaquim Rodrigues daCosta, que falleceu dias depois.

A junta municipal de qualificação dos votantesda corte deliberará hoje sobre as qualificações dasfreguezias de Irajá, Inhaúma e Lagoa.

Entrou hontem á noite de Hamburgo e escalaso paquete allemão Buenos^Ayres.

Não foi visitado.

Temos hoje a registrar um triste e dolorosoacontecimento.

Sahirá ante-hontem, ás 8 horas damanhan, daPonta do Caju para o rio d'Ouro um comboyocom alguns' wagons, conduzindo 20 tubos, 30barricas de cimento e 20 linguados de chumbo.

De tarde, ao chegar ao 20° kilometro da 2» sec-ção, no logar Mongangué, um wagon, quebrandoá viga de um boeiro. neüe se precipitou, se-guindo-se o descarrilamento do comboyo, o choquee a queda da machina e dos wagons.• As conseqüências d'este suecesso foram la-mentaveís.

Ficaram gravemente queimados o engenheirochefe José Bulhões Ribeiro, que ia oecupando ologar de machinista, por ter fallecido o que, hapouco dias, fora queimado no descarrilhamentoda machina Santo Antônio; o engenheiro CastroAndrade e um foguista. "Os dous últimos, infeliz-mente, falleceram.

Um ' guarda-freios desappareceu. Suppõe-se

que ficara sepultado no mangue. O Dr. Lavan-dera, que saltou do comboyo, quebrou umaperna.

Ficaram ainda contusos o engenheiro TiburcioMagalhães e outro empregado da companhia,cujo nome ignoramos:

Ao logar do sinistro acudiram alguns tra-balhadores e vizinhos da localidade, que pres-taram os possíveis soecorros O Dr. Bulhõesfoi conduzido em rede para a fazenda do Sr.Bernardino de Souza e Mello, em Iguassú.

Uma machina que chegou depois, conduziu osoutros feridos á casa do capitão Joaquim Lobode Alarcao, em Santo Antônio do Matto, onde fi-caram em tractamento.

A noticia d'este incidente impressionou hontemvivamente todas as pessoas que d'elle tiveram co-nhecimento, e nao deixará certamente de produzirhoje no publico as mesmas dolorosas impres-soes, principalmente pela incerteza sobre asorte das victimas.

Tem logar no próximo domingo, na praça árua de Marquez de Abrantes, o beneficio do ban-darilheiro Pinto, um dós mais notáveis da qua-drilha do artista Pontes.

Piuto tem dado provas exuberantes de seumérito, o que lhe ha valido inequívocas demons-trações de sympathia publica.

Agora, pois, que se realiza a sua festa artística,é de esperar que os amadores não faltem a cor-roborar o seu voto com o enthusiasmo que desper-tam o denode, a coragem, o sanguefrio, que maisuma vez não deixará de ostentar o sympathicotoureiro.

Sob a epigraphe Sio Claro, diz o Correio Ofíi-ciai. de Goyaz, de 30 de Março ultimo:

« Deu-se ali ultimamente um conilicto do povocom as poucas praças do destacamento de policia,que procuravam conter os ;excessos de um embria-gado, resultando ferimentos leves de parte anarte. »

O _>«•. Lopo Dlniz. havendo regressadodo interior, onde esteve por enfermidade de suafamilia, continua de hoje em deante a ouvir astiessoas. quo -o, quizerem consultar, do meio diaas 2 horas, á rua da Candelária n. 21, sobro asmoléstias produzidas por syphilis, escrpphulas •darthros, de sua especialidade.

Para perfeito conhecimento do diagnosticod'estas moléstias, tem em seu consultório, alémde 160 modelos e diversos desenhos, que trouxeeomsigo de Paris, mais alguus que lhe foram re-mettidos pelo conhecido moldador Baretta dohospital de S. Lquis, esperando ainda outros quevirão completar a sua collecção, a melhor nestegênero que existe nesta corte. Oflferece-a aos seuscollegas que queiram d'ella utilizar-se.

i*i.«*i».©, Campo» dc o-, mudaram o seuestabelecimento de fazendas por atacado, da ruado Hospício n. 28, para as raas do Visconde deInhaúma n. 67 e Theophilo Ottoni n. 78, ondecontinuam a receber as ordens dos seus amigos efreguezes. Rio de Janeiro, 1» de Maio de 1878.

Dá-se durante o mez de Maio,relógios gralis, na Pêndula Fluminense,á rua da Quitanda n. 125, a quemcomprar unia corrente de plaque supe-rior-com uma bonita medalha por 10$.

KoupinUas o vcstiilinlios paracrianças.-Chegou novo sortimento á casa deMme. C. Creten, escolhidos por ella mesma emParis, na sua ultima viagem ; A Ia ViUe de Bru-xelles, 133 B, rua do Ouvidor, ponto dos bondsde Botafogo. (.

Tribunal da rela«ao.—Hoje funecionaeste tribunal, ás 10 horas.

Audioncias.—Dão audiências os juizes com-merciaes, da 2« vara ao meio dia e da 1» vara á 1hora da tarde.

Pelo paquete Canova o correio expedirámalas, hoje, para Paranaguá, Santa Catharina,Rio-Grande e Porto-Alegre; recebendo impressosaté ás S horas da manhan, registrados até ás 9 ecartas ordinárias até ás 10, com porte duplo.

Xr,aou.ld.a,«i4» «io medicina. — Prestaexame de cirurgião dentista o Sr. NominandoImbuzeiro, hoje, ás 11 horas da manhan.

Paeadoria do thesouro.—Paga-se hoje:reformados du marinha, guerra, corpo policial,secretaria de estado do império e estatística, se-cretaria de estado da justiça, relação e supremotribunal, inspectoria geral das obras publicas,corpo de bombeiros, teiegraphos, Ia folha da ai-fandega e continuação dos montepios.

¦-Kio <te Janeiro 3 dl«e IMtalo a*m »»-#*•» "'.'.*.''"X-^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^**^*^*^*^^^^^^***m**m*^^^^^^^^^^^^mmmmitwm^mm^

O OCCCJ2K£SX2^.0

NOTAS VOLANTESTudo quanto ha de mais authentico.C .., o celebre hoteleiro da cidade de Petropo-

lis, recebendo constantemente em seu hotel muitagente, que pouco se demora, habituou-se, porcommodidade, a nie perguntar o nome dos seushospedes, mesmo d'aquelles que passam toda aestação calmosa como seus pensionistas.

Ha dias, tendo X... de descer para a corte, pe-diu-lhe a conta dos dous mezes que passara emseu hotel.

Ah! vai-se embora ?... Bom, está aqui aconta, somente como eu não sabia o seu nome e oSenhor é um tanto calvo, inscrevi-o assim:

Elêu :Deve o Sr. cabeça de joelho, etc.

Durante a moléstia do imperador Guilherme,um dos Rothschilds da casa de Francfort, foifazer-lhe uma visita.

Veja o senhor, disse-lhe o imperador daAllemanha acabrunhado. vivi oitenta annos abem governar o meu paiz e sinto agora que amorte vai uivellar-me com os outros mortaes.

Oh! respondeu o Sr. Rothschild, nem pensenisto, os reis são feitos para viverem cem annos,e nós os financeiros não deixaremos Vossa Ma-gestade partir abaixo do par.

Um indivíduo que acaba de installar-se em suanova casa de Botafogo, fez collocar no seu quartode dormir duas campainhas electricas.

Uma é para o teu criado; mas a outra ? per-guntou-lhe um amigo.

A outra eommunica com a gaiola do cão.E com que fim 1Para prevenil-o de latir quando eu sentir

algum ladrão 1

EXTERIOR

;^AINüA QUTRO ASSASSINATO, XTNnanhan de hontem o com-

guarda urbana foia, na rua Bezerra

Pelas 6 horas da siliíL.. „mandante da 8a estação****avisado de que em uma mo'.- ^ .de Menezes, no morro do Pin'°> se acuava o cadaver de um homem branco, cò^P^rte dos mtestinos de fora e com a cabeça quas*r*áSS^Padf ¦

Prevenido o subdelegado do districí"o>^.sti*.*^u"ctoridade compareceu no logar indicado e eti*rctiya.*mente ali encontrou o corpo.de um homeffejj^*-"vado de golpes e junto a elle uma porção immensàíde sangue.

A rigidez cadaverica estava apenas em começoe os olhos ainda brilhavam, o que serviu paraindicar que o crime havia sido commettido ás 5horas da manhan, quando muito.

A auetoridade deu logo começo ás indagações,fazendo remover o cadáver para o necrotério.

Verificou-se que o assassinado era o italianoPascoal Poles, de 40 annos de edade presu-miveis, mascate e residente em uma estalagemda travessa do Bom-Jardim, nas proximidades domorro do Pinto.

Pascoal não vivia só. Tinha por companheiroum seu compatriota, que desappareceu hontem ecujas roupas foram encontradas manchadas desangue, dentro do bahú que lhe pertence.

O movei d'este crime parece ter sido o roubounicamente.' Pascoal ha muito que mascateava e tinha nessemeio de vida conseguido a juntar algum dinheiro.

È' facto, porém, sabido que esses indivíduosque vivem como Pascoal, pertencendo á mesmanacionalidade, costumam trazer eomsigo as suaseconomias, ora em uma cinta, ora eosidas áscostas da jaqueta e algumas vezes envoltas emum lenço, que depois atam a?uma das pernas.

1 Esta ultima maneira verificou-se em Pascoal ;foi encontrado, na perna direita, um pedaço depanno, que nao attestava a existência de umaferida on qualquer doença equepor consoquencianão podia servir senão para aquelle fim.

No necrotério procedeu o Sr. Dr. ThomazCoelho aos precisos exames.

Nada menos de 19 ferimentos-foram encon-trados.

Exceptuando as pernas, viam-se no cadávergolpes em todas as direcções.

Só tres, porém, eram mortaes: um no ventre,com 31 centímetros de extensão sobre 13 de lar-giira, e dous no pescoço, um dos quaes era emquasi toda a sua extensão, pois só o pequenoespaço de 6 centímetros foi poupado pelo ferrodo sicario.

Este golpe com certeza foi dado quando o infe-liz já era cadáver : o assassino não quiz aban-donar a victima sem estar convencido de que adeixava inteiramente sem vida.

Pascoal «ra um homem possante; devia terlutado muito eom o seu algoz, se é que um ho-mem só foi quem fez aquilío tudo. •

As suas roupas estavam dilaceradas e estáaveriguado que o atacaram sempre de frente, poisnão foi, na parte posterior do corpo, encontradoum só ferimento.

ESPECTÁCULO HOJET/JSATao iOí-Smito. —A. Moreninlut, em 1 pro-

logo «a aci9s.. A'S. Choras.

„ , , ¦ . * tardte, -seguia *eh> rua denQiEr^i1,?ntel!5 - /--«na#arroíi«iScarvÃoJD. Manuel, trepado sobro «Mva cahiu e fe-o portuguez José de Azevedo *. *riu-se.

Foi medicado pelo Sr. Dr. Costa Velho.

Exploração das estradas de ferrotrancozas pelo Bstade

(Eustractaão)O regimen da exploração das estradas de ferro

-pelo Estado, em França, durou tres annos ; eraapplicado ás linhas que tinham desde o sèu co-meçoum trafego importante, e que figuram actual-mente entre as mais produetivas da rede de es-tradas de ferro francezas.

Encarregado da exploração de uma d'essas li-nbas, sob as ordens de um dos mais eminentesengenheiros do'paiz, pude reconhecer, por assimdizer/dia a dia, as diíliculdades, a incompatibili-dade de gênio, se d'esta expressão nos podemosservir, que ha esta cousa correcta, formalist»,que se chama administração publica, e esfoutracousa variável, múltipla, que se denomina expio-ração de uma estrada de ferro.

A exploração pelo Estado foi imposta em con-seqüência da crise econômica produzida pela re-volução de 1848. A estrada dê ferro de Paris aLyão fora concedida em fins do anno de 1845 auína primeira companhia. Não obstante as longashesitações devidas a importantes differenças en-tre os orçamentos de seus engenheiros e os pri-mitivos orçamentos dos engenheiros do Estado,a companhia iniciara com uma mui grande ener-gia a construcção das secçoes compreheudidaaentre Paris e Dijon.

Quando rebentou a revolução de 1848, a porçãodisponível das entradas dos accionistas estavaempregada em titulos dadivida publica nacio-nal; a grande depreciação dos valores abalouprofundamente a companhia e não lhe permittiufazer face aos seus compromissos. O credito pu-¦^y^co era surdo a qualquer appello, e ninguémpoJif^jndicar outra solução a não ser a encam-pação pefc Estado. .

Esta solíS810 era gravíssima. Os accionistasinvocavam õcaso ^e força maior. A metade 'do

capital estava réãYrI*iÍa. **• offereciam ao governorealizar a outra metade í-***80^6 podia, portanto^fazer aos accionistas aincrepa^ã£rfl^nao íWrSnpri-rem o seu dever. *

Interveiu uma transacção de equidade; mastoda a assemblea nacional concentrou as suasvistas no lado financeiro da questão. O facto daexploração pelo Estado foi assignalado por umdeputado apenas, o Sr. WolowsEi, e em termosque merecem ser lembrados. O Sr. Wolowski, nasessão de 16 de Agosto de 1848, assim se exprimia:a Se até agora as minhas convicções não me fi-zeram adherir a este systema (o da execução daexploração pelo Estado), não sou d*aquelles querecusam ao Estado o direito de experimentar assuas forças e as suas habilitações em grande es-cala. Encaro a encampação da estrada de ferrode Lyão, sob a relação particular da grande quês-tão da exploração das estradas de ferro pelo Es-tado, como uma oceasião excellente de terminarpela emperienciaepela practica, uma questão quemuitas vezes andou desgarrada no terreno dashypotheses. »

A-lei da encampação foi votada pela assembleanacional sem nada especificar sobre o modo deexploração; mas, desde os primeiros mezes de1819 apresentou-se a questão da exploração pelascompanhias ou pelo Estado a propósito da linhade Versalhes a Ckartres, cuja construcção, feitapelo Estado, chegava ao seu termo. O governoquizeraconstituir uma companhia; era, porém,

Sreciso de então em deante resolver as difficulda-

es pendentes entre as duas companhias de Ver-salhes (margeín direita) e de Versalhes (margemesquerda). Não era azada a oceasião. Entretanto,o publico reclamava a abertura da linha de Ver-salhes a Chartres, e o governo foi constrangido a

{>edir á câmara auetorização para explorar esta

i nha, pelo menos provisoriamente. A exposiçãode motivos, por jespa oceasião apresentada, mos-tra quaes eram, a respeito da exploração peloEstado, as idéias dos representantes do governo.

« O nosso fim essencial, dizia em 2 de Marçode 1849 á assemblea nacional o ministro dasobras publicas, é provocar o obter o concurso daindustria particular. Considerações de ordemmais elevada, fazem nos pensar que o Kstadodeve evitar d'ora em deante as graudes emprezas,e tanto quanto fôr possível substituir a acção dosfunecionarios públicos por intermediários que

Sessoalmente se,interessem no bom resultado

os trabalhes ou Sas explorações das estradas deferro.

o O principio geral que buscamos realizar, será,pois, o do concurso da industria particular. Senos propomos' hoje deror.al-a, é pela urgência denma exploração immediata e peles diíliculdadesq,ue, actualmente, fazem adiar a organização de•companhias. A derogação, que consiste em expio-

Hontem, ás 3 horas dá tarde, no largo de Moura,Manuel Coutinho Gonçalves e Antônio José Pa-checo, que estavam com ojuizo a arder, travaramlueta, da qual resultou ficar este ferido na cabeçae aquelle contundido no rosto.

Ambos foram apresentados á auetoridade.

privilegio que se recusaria a todas as outraspartes do território, o isto á custa.dos cofres doEspado, o que quer dizer, da bolsa dos contri-buintes. As outras companhias de estradas deferro que não tivessem junto de si o thesouropublico como arrendatário não poderiam sup-portar uma concurreneia illegitima, ou em breveficariam arruinadas, se por acaso quizessemsuâtental-a para abastecer o grande mercado dacapital, no caso de para ahi conduzirem os via-jantes e as mercadorias sob as mesmas condi-ções que a linha explorada pelo Estalo.

« Por outro lado, se a fixação das tarifas fôrdada ao Sr. ministro da fazenda, será para receiarque, unicamente preoecupado com a receita o asnecessidades do tiiesouro, naò hesitasse em elevaras tarifas por tal fôrma que obstasse, sem neces-sidade, a circulação de passageiros e mercadorias,e em vez de desenvolver impedisse o movimentodo commercio e da industria. »

Na assemblea nacional, houve renhida e longadiscussão, o na sessão do 21 de Março de 1S19, oSr. Julio Favre, a. propósito da questão geral daexploração das estradas do ferro pelo Estado,apresentou observações da mais subida importancia e formulou a mais viva critica do systemade exploração pelo Estado. Entretanto, votou-se alei, que foi promulgada em 25 de Abril de 1819;não auetorizava, porém, o ministro das < bras pu-blicas a explorar a estrada de ferro de Versalhesix Chartres senão até quando se resolvesse emdefinitiva sobre a concessão ou a exploração detoda a linha de Paris a Renncs.

O relator da commissão da assemblea nacional,o honrado Sr. Emmcry, que é actualmente in-«pector das pontes e calçadas, concluiu pela ado-pção do projecto, insistindo ao mesmo tempopela necessidade de abrir ao publico, o mais depressa possível, linhas cujos trabalhos estavamterminados e com o caracter provisório de expio-ração pelo Estado. A discussão foi breve ; o mi-nistro insistiu nas vantagens que esperava dac.reação de uma commissão encarregada de escla-recer todas as questões que a administração ti-vesse para resolver. « Entre os innumeros pedi-dos que nos ministérios abundam, couclue elle,o ministro apenas teria o trabalho de escolher...A só noticia da exploração pelo Estado parece umappello feito a todas as ambições, a todos os la-zeres.»

A administração das obras publicas poz mãosá obra e tractou de constituir ascommissões pre-vistas pelas leis que acabavam de ser votadas epromulgadas. Quanto á linha dc Chartras, a commissão devia compor-se apenas de dous membrosnomeados, um pelo ministro da fazenda, e o outropelo do commercio; e para as secções da estradade Paris a Lyão, a commissão devia compor-sede nove membros.

As resoluções que regulavam as tarifas noslimites dos maximuns lixados pelas leis de 16 deJulho de 1S45 e 21 de Junho «e 1S16 nao deviamser approvadas senão segundo o parecer d'essascommissões. Os homens mais eminentes foramdesignados para essas duas commissões. A daestrada de ferro de Chartres compunha-se dosSrs. duque de Noailles, Victor Lefraac, Her-son, Jahan. Avril, Gustave de Beaumont, Lebeuf,Johannys, Dehrme; a de Paris a Lyão dos Srs,Dufaure, üaru, Rivet, Etienne, Herson, Didion,de Bourenille, Monier de Ia Sizeranne, de Mo-nicault.

A organisação adoptada é singularmente simi-lhante á das companhias, e entre as commissõese os conselhos de administração quasi não haviadifferença nenhuma. Muitos dos indivíduos cujosnomes acabamos de declinar, até nem accaitarama missão que lhes fora confiada senão sob a con-diçao, claramente expressa, de que as resoluçõesdas commissões seriam adoptadas sem discussão

Eelas repartições do ministério das obras pu-

lisas.Era isto para estas repartições uma quasi ab-

soluta abdicação. Apezar da reserva observada deuma e outra parte, verdadeiras diíliculdadessurgiram entre esses dous poderes.

As commissões resolviam sobre as propostasque lhes apresentassem os directores das estra-das de ferro, —o Sr. Boude, para a linha de Parisa Chartres, o Sr. Julien, para as de Paris a Ton-nerre o de Dijon a Chalons. Instaurava-se pro-cesso verbal das deliberações das commissões etransmitida se ao ministro, que somente podiaresolver.

Todos esses processos verbaes existem nos ar-chivos do ministério das obras publicas. Relati-vos á linha de Chartres ha setenta o tres, de 23de Junho de 1849 a 6 de Junho do 1851; relativosás secções da estrada de ferro de Lyão ha sessentae dous, de 13 de Setembro de 1849 a 1 do Marçode 1S52. Cada um d'esses processos se refere aum grande numero de negócios. Nos primeirostempos, o ministro resolve rapidamente, mas osmaços de autos não levam muito tempo a seaccumular; as decisões não sahem mais do gabi-nete dos ministros, e os directores ficam colloca-dos na alternativa ou de proseguirem na espectativa da approvação ministerial ou do esperarempacientemente.

A primeira resolução é perigosa, não approva ocontencioso as despezas feitas em taes condições;a segunda cobre a responsabilidade dos directorese de seus agentes; mas no ponto de vista do pu-blico, é desastrosa. Citaremos alguns exemplostirados dos processos verbaes da estrada de ferrode Lyão: o arrendamento para a locação das es-tribarias da rua Moreau, destinadas a receber osomnibus, foi assignado em 8 de Agosto de 1840 •e foi ratificado no dia 21 de Novembro. Perda detempo: 104 dias

O contracto de arrendamento dos bufetes deJoigny, Tounerre e Dijon, cuja approvação foracom toda a urgência pedida a 13 de Setembro,não foi dada senRo a 6 de Dezembro de 1849. aocabo de 84 dias. Etn 1850. um bando de artistaspede uma reducção de tarifa para ir dar uma rc-presentação fora da capital; a commissão dá oseu parecer a 10 de Janeiro; o ministro resolvea 25 de Julho, 19G dia*?-_e*pais. Os artistas ,r*iuitoadmirados ficaram quando receberam a cópia dadecisão ministerial It*J

Em 27 de Fevereiro de 1850 foi alugada umaagencia em Lyão : 'o ministro dá uma approvaçãoverbal, sete mezea depois, porém, ainda não ha-via a approvação Êscripta, e não se sabia como*proceder para pagar o aluguel devido ao proprie-tario. Pelo que respeita ao pessoal, os inconvo-nientes eram di _rios. Para todas as vagas oupara creação de y&m emprego, a commissão pro-põe tres candidatos: o ministro não responde porespaço dq. _ous ou tres mezes. E' necessário fa-zer umaf demissão, a commissão a propõe em 8de Majtb, e o ministro responde a 8 de Julho.

Ns/estrada de ferro de Versalhes a Chartres,aVcousas se passam da mesma maneira.

A commissão designou um chefe de contabili-dade; o ministro não responde, o director diz quenão pôde dispensar 0 chefe de contabilidade, eque tem oceupado o candidato aimittido pelacommissão.

. A commissão approva contractos celebradoscom o director dos correios de Chartres para en-trega das cartas; espèra-se a approvação porespaço de alguns mezes.

Sobre outros pontos, o ministro approva ocontracto de entrega; recusa, porém, o creditonecessário para a construcção de uma est ri bar iapara oscavallos destinados ao serviço da entrega.Multiplicar-se-hiam estes exemplos até o infinito,e, repetimol-o, ninguém seria censurado. As com-missões estudavam com o maior cuidado as quês-toes; as agencias tinham uma grande boa von-tade, e, entretanto, difncilmente avançava-se ; acada momento, encontrava-se um regulamentoinflexível, que era preciso respeitar ou elidir.

Não se explora uma estrada de ferro sem terde saldar todos os dias despezas cujo pagamentonão poderia esperar o que se cumprisse todas asformalidades administrativas

Esta necessidade foi reconhecida, e decidiu-se

âue seriam feitos adeantamentos aos administra-

ores, sem que, porém, esses adeantamentos pu-dessem exceder de 10.000 para cada administra-dor. Se qualquer serviço exigisse 50.000 francospor mez," sendo impossível dar essa quantia aochefe de contabilidade, dava-se a cinco adminis-tradores, dos quaes quatro apenas assignavam orecibo..

O regulamento era observado ; fazia-se, porém,conscientemente uma cousa absolutamente con-traria ao bem senso.

Acabamos de ver de que modo andavam ascousas com relação á fôrma : era tudo compli-cadissimo. Resta examinar o que eram ellasquanto ao fundo, e nada é mais iustruetivo doque a leitura dos nossos cento e vinte cinco pro-cessos verbaes. Tentaremos resumir esses pro-c>*ssos verbaes, reportando os pareceres dadospelas duas commissões aos quatro grupos defactos distinetos: relações com o pessoal das ad-ministrações publicas; com o publico pelo trans-porte dos viajantes, com o publico pelo trans-porte das mercadorias e a busca do trafego;regulamento dos litígios commerciacs.

(Continua.)

de Souza Queiroz e outros.—Julgada improcedentea justificação.

ItfiQUKiamentos aotoados. — S. Antônio Joséda Oliveira Campos. — Sobre o allegado a fls. 41,responda o suppUcado e diga o Dr. curadorgeral.

S. Custodio Clemente Ribeiro. — Deferida apetição passe-se edital de praça.

Escrivão o Sr. França LeiteInventamos. — Fallecidos :Dr. Ignacio Manuel Alvares de Azevedo. —

Deferida á petição a fls. 83,concedo á supplicantea dispensa que pede do cargo de inventariante, enomeado o conselheiro Manuel Antônio Duartede Azevedo.

D. Deolinda Pinto da Rocha.— Julgada porsentença a partilha.

Justificação de divida. —J. Castro & Rodri-gues.—Julgada comprovada a divida.

Requerimento autoado.—S. Luiz Corroa daSilva, encarregado do consulado portuguez.—Ofücie-se ao consulado portuguez communicando-lhe o resultado das diligencias.

*>80v<NCiA m mm de mmo,_aml-a_st_*ac&9 publlc» prcvinot&l

ACTOS DA PRESIDÊNCIArequerimentos despachados

Dia 1 de MaioG. Vianna & C, proprietários do Crusiiro

pedindo certidão do contracto que assignaramem Fevereiro ultimo, para a publicação do expe-dieute da provincia.—Passe-se.

Dia 2Bacharel Cândido Drummond Furtado de Men-

donça, promotor publico da comarca de Valença,pedindo utn mez de licença para tractar de suasaude.—Sim, sem vencimentos.

Companhia estrada de ferro do Commercio eRio das Flores, pedindo que se mande examinara ponte do Commercio, e bem assim quo sejaapprovada a tabeliã de pedágio da mesma ponte.—Approvo a multa e a tubelia organizada peladirectoria das obras publicas e marco o prnzo dedous mezes para conclusão da ponte.Conego Joaquim Martins Gurgel do Amaral,vigário da freguezia da villa de Mangaratiba epro-parocho das de Itacurus*-á e Jacarehy, pe-dindo pagamento de guisamentos.—Apresente osdocumentos exigidos pelas informações da dire-ctoria da fazenda.

Luiz Pereira de Faro e outros, fazendeiros enegociantes estabelecidos nas freguezias de NossaSenhora da Conceição e de Santa Cruz dos Men-des, em Vassouras, e moradores á margem daestrada do Presidente Pedreira,' pedindo recon-sideração do acto que mandou suspender os tra-balhes de conservação da mesma estrada con-tractados com Christiano Joaquim da RochaJúnior.—Indeferido.

ESJE

GAZETA DOS TRIBMES

METEOROLOGIAResumo das observações meteorológicas feitas

no imperial observatório astronômico, no dia 2de Maio:Horas Th. Cent. Th. Fhar,7" 21,4 70,02

IO»*» 24,3 75,74lt 26,5 79,704t 25,6 78,08Céu azul entre

Bar. a 0 Psych de A.757,293 15,35757,489 16,05756,616 16,34755,868 15,60

rar o EstadQ a .errada de ferro de Chartres,—«neidersdá gomo* éssènc-ialmente provisória.»

ser «„ "* "a eowmi-ssão nomeada 'pela assem-O rolatot .

'—"«*adoSr. Deslongrais^ nio èbléa nacional, o a..- -"Mniao, a exploraçãomenos explicito. Na sua ^r ?*- ¦*n»* vezpelo Estado deve ser apenas pro vis»... """n*que não pôde demorar-se a organização de uízpanhias, sérias e solvaveis, para reclamar a con-cessão de uma linha tão importante como a dooeste:

Em todo o caso, acerescenta o relator, a ex-

¦ Primeira rara do orpiiüosAUDIÊNCIA DE 2 DB MAIO DE 1878

Juiz o Sr. conselheiro Paranaguá.—Escrivão' o Sr. Álvares PennaInventários.—FáUecidos:D. Maria Emilia Leite.—Concedida a dispensa

ao supplicante de fl. seja o mesmo intimado a

cirrus-cnmuluB e stracto nim-bus, serras e montes nub.ados em curnulo-nimbuse horizonte densamente encoberto por nimbus.Aragem branda do NE. pela manhan e viraçãofresca de SSE. a tarde. Tem choviscado porvarias vezes durante o dia.

AVISOS

aeits ¦mMqer o

.V<y***'¦*E*mmé~r&j3*Ími*Mmsimples, oconomioo•aperfeiçoado. A -qnalqnar candeeiro, lampoCo.lastre oa arandella péde-M adaptar um pequenodeposito para. ò Ga Z-QLGBO (parviutaiADo) dii-pensando assim enarmes despezas com encana-mentos, o que eqüivale a uma economia do 50 •/•sobre outro qualquer systema de luz. E'da maior;-utilidade para {Iluminações publicas, assim eomo jpara fazendas,: -repartições pubUcas, chácaras eeasas particulares. Deposito á prace da Consti-taifio n. 94, esquina da troa do Saerameato.

Sloração da estrada de ferro de Chartres terá

ado oceasião de apreciar no seu justo valor asvantagens, ou os inconvenientes da intervenção doEstado nessas empreza», sem que os interessesdò thesouro fiquem eompromettidos, pois qneessa parte da linha deve render liquido pelo me-nos 1,200,000 francos.

« A fixação das tarifas é nm dos pontos maisdifficeis e mais delicados da exploração de umaestrada de ferro. Exige Um conhecimento espe*ciai, um estudo aprofundado das necessidades docommercio e da industria. Ua sua exacta aprecia-cão depende de alguma sorte o êxito da empreza.Na commissão houve divergência quanto 4 eseo*lha da auetoridade qne devia fixar, rever.ou mo-dificar as tarifas nos limites do maaimúm. pres-cripto pela lei.

« Era preciso optar entre o ministro das obraspnbUçase o da fazenda. As tendências do pri.meiro serio sempre evidentemente abaixar as ta-__M, afim de aetiver a clreulãeão o favorecer odenenvoivleaonto doe negócios, soai ee inquietarcosa as rendas do thesouro. Se a organisação dastarifas ficasse ao aeu livre arbítrio, poder se-hla•«Mi afflrmar que dentio em pouco tempo a-aMpesa excederia a receita. Ao nosso ver, ô um

maiores perigos que podem resultar da ex-ação pelo Estado, porque então ós produetospeixes atravessados pela estrada de ferro;

tnguea ia mios do Estado, goaariam de um

presjfàr contas da tutela, no caso de que já o nãotenha sido,

Antooio Fernandes iGhilro.—Peferjda a petição** Rft em vista da certidão de fls. por onde seden. .

"T'*«oàto do co-berdeíro menor An***mostra o faiiev,... •_«„._» „..¦.tonio. «Mioaoo por

Josó Luiz Mendes Guimarães.—.»—^sentença o termo de renuncia de fl. 73.

José Manuel de Novaes.—Hecebida como razãoembargante a petição de fls. â9õ, e em vista dosautos julga provado o allegado para o effeito dedecretar a nuílidadé da sobre-partilha, fls. 273.

D. LueiaJoaquina de Moraes.—Proceda-se aoexame requerido.

Miguel Jacintho de Mendonça. — A' vista dacertidão de fls. 82, declarado maior e julgadoemancipado o eo-herdeiro João Dias de Mendonça*

Prestação de contas.—S. Manuel Luiz Borgesde Carvalho.—Julgada por sentença a conta.t S. o l>r. Adolpfio de Barros Cavalcanti de Al-bnquerque.*—Satisfeita a exigência do officio vioos autos ao contador.

S. Roberto Chiston Wright.*—Satisfeita a exi-geneia do offlcio, volteia os autos ao Dr. curadorgeral.

Kmak ivacIo. — J; Luis AValle.—Oom vil

T*rai4^A.--*J.feita a exigência

EXAMfcS DK SiGonceiçio, Anna

expedienteDia 1 de Maio

Transmittiu-se ao ministério da justiça, emadditamento ao olllcio de 22 do mez findo, os doehefe dè policia e delegado do termo de Pirahy,informando acerca dos desacatos practicados pordiversos francezes, na Barra do Pirahy.

Idem, idem o requerimento do juiz muni-cipal e de orphãos do termo de Nova Friburgo.

Idem, ide-m por cópia os oflicios do chefe depolicia e do delegado do termo de Magé, pres-tando informação sobre os factos attribuidos aJoão Chrispim Franco e Luiz José de Oliveira eSouza.

Participou se ao mesmo que no termo da BarraMansa, a 28 de Março ultimo, foi Laurindo Vai-ladão de Freitas, feitor da fazenda do major LuizAntônio de Almeida, assassinado, sendo indi-gitados como auetores Antônio Rodrigues Portoe seu irmão João Rodrigues Porto, que se achampresos, e cujo processo está em poder do promotorpublico.Idem, idem, que no termo da Sapucaia foiassassinado o capataz da fazenda Bom Retiro,pertencente a Luiz Soares de Gouvôa, por tresesiravos da mesma fazenda, que so.acham presos.Idem, idem, ao da fazenda que a 27 de Abrilfindo, o juiz municipal do termo de Nova Fri-burgo, bacharel Joaquim Gonçalves de Araújo,deixou, por doente, o exercicio de seu cargo, pas-sando-o ao 1» supplente.

Transmittiu-se ao da agricultura, para que sesirva tomar na consideração que merecer o me-morial em que o cidadão Joào Fernandes daCosta lembra o alvitre de estabelecer o governonas terras que possue em Cabo Frio os retirantesdas províncias do norte.

Participou-se ao da guerra que não se devolveua guia exigida em aviso de 17 do mez findo, porter sido ella entregue ao soldado Miguel CarlosFrancisco Guimarães ps Ia repartição de policiadVsta provincia

Remetteu-se ao juiz de direito delgua^sú. parainformar, o requerimento do cidadãu LeocadioLuiz de Vargas Dantas, acompanhado da portariadn juiz de direito d'essa comarca e a que se refereo supplicante.

A u 'tòrizou se o commandante do corpo policiala mandar dar em consumo os objectos constantes,da relação, quo acompanhou o seu ofticio de 20'lo mez findo.

Recommendou-se ao juiz municipal do termode SanfAnna de Macacú. que informe quem exercedesde 8 de Abril ultimo as funeçoes de tabelliãod'esse termo, em logar de Florindo Antônio doFreitas, que terminou nesse dia a licença quelhe foi concedida.

Devolveu-se á directoria das obras.de vidamen teapprovadas, a tarifa marcando a lotação doscarros ferro-carril d'esta capital e o preço dotransporte de passageiros e cargas nas diflerenteslinhas urbanas; a tabeliã regulando as horas departida dos mesmos carros, o bem assim, o horáriolixando o numero de viagens dos pequenos ve-hiculos tirados por um só animal.

Declarou-se ao chefe de policia, om resposta aoofiicio de 2i) de Abril ultimo, para seu conheci-mento e fazer constar ao subdelegado do 2° dis-tricto da freguezia de Sacra Familia do Tinguá,que as passagens pela estrada de ferro D. Pedro 11são actualmente pagas na oceasião do transporte,conforme determinou o ministério da agriculturaem aviso n. 3, de iS de Fevereiro do correnteanno.

Idem, ao juiz municipal de Cantagallo, queas juntas municipaes devem ser eleitas, uma vezque se achem presentes mais de um vereador,segundo se deduz do art. 52 g 2», combinado como art. 45 do decreto n. G.097 de 12 de Janeiro deIS76.

Idem, á câmara municipal da Parahyba doSul, que nesta data mandou-se pagar lhe o sub-sidio relativo ao 1° quartel do corrente anno, naimportância de 2:520$i>00.

Dia 3.Palácio do governo da provincia do Rio de Ja-

aeiro.— Nitheroy,2 de Maio de 187S.—Illms. Srs.— Sendo indispensável que esta presidência possasaber com exactidão qual o estado da companhiada estrada de ferro de Rezende a Arèas, afim depoder devidamente aquilatar a maneira porquetem desempenhado os compromissos que paracom a provincia do Rio de Janeiro contrahiupelo contracto de 13 de Fevereiro de 1875, convémquo VV. SS. me enviem, com urgência, as seguin-tes informações e esclarecimentos: 1°, relaçãonominal dos accionistas, daqual conste o numerode acções que cada um possue, quantas entradastem cada um feito por conta, ou para complementode suas acções, e com quanto tem cada um con-corrido em moeda, especiíicando-se as datas emque terminaram os prazos marcados para cadauma das entradas realizadas e extremando-se osaccionistas que receberam acções beneficiárias ouem pagamento de dividas ou serviços com decla-ração da natureza d'aqueUas e d'estes; 2° se haacções declaradas em commisso e quantas;3» quadro demonstrativo das quantias até o pre-sente recebidas pela companhia, indicando quaesas provenientes de entradas dos accionistas equaes as quo tiveram outra origem ; quo destinotem tido, especificando cada verba, isto é, quantofoi applicado a explorações, desapropriações oucompra de terrenos; obras da estrada, venci-mentos do pessoal technico e da administração,juros o quaesquer outras despezas feitas, qual osaldo que tem em caixa, se tem dividas, a quanto•jiontam, qual a sua origem ou natureza, e quemsão os credores.

4.o Unia cópia authentica, num exemplarimpresso de cada um dos relatórios da directoriaá assemblea geral dos accionistas da companhiae dos estatutos desta.

5.° Traslado das escripturas publicas celebradaspela companhia com Malaquias Toohey ou cò-nFinnie Irmãos & C, e por estes com aquelle,relativamente á "e-strada de ferro de Rezende sArèas, excepto da* escriptura de 18 de Outubro dt1875, da qual já existe traslado na secretaria dogoverno.

6.o A planta e perfil que, em cumprimento dacondição 9* do contracto de> 13 do Fevereiro de1875, deve a companhia apresentar ao governoprovincial ale um mez depois de franqueada aotrafego a parte da estrada construída em ter-ritorio d'esta provincia*."i.o Quanto tem rendido a estrada desde' quecomeçou o trafego.

Deus guarde a VV. SS.—Visconde de Prados.— Illms. Srs. presidente e mais directores daestrada de ferro de Rezende a

^----ji.*sxFrancisco Lopes da Gosta Moreira, pedindose mande desobstruir' o boeiro fronteiro á sua

casa de n. 4, da rua de SanfAnna om Nitheroy.—Dirija-ne ácâmara municipal, visto ser de cara-éter municipal a obra a que se refere.

Çommendador Joio Pereira Darrigue Faro,pedindo certidão do documento que j untou quandorequereu a concessão da estrada de ferro da Barrado Pirahy a Santa Isabel Como requer.

Dia 21Alexandre Lopes de Castro, pedindo paga-mento da 4» prestação do seu contracto de em-

prcitada de 20 de Outubro de 1876.—Selle o do-cumento e assigne termo de quitação e desistência.

Companhia estrada de ferro Barão de Ararua-ma.—Ao engenheiro competente, para informar.

EXFEDIENTEDia 22 de Abril

Requisitou se o pagamento da quantia de7:481,*j7áG,importância a que tem direito a compa-nhia Nitheroy Gas. limited, pelo serviço da illu-min-açâo publica d'esta capital, durante o mez deFevereiro ultimo.

Mandou-se examinar o estado da estrada uoPresidente Pedreira junto da estação do Ypi-ranga e na parte comprehendida entre CampoSello e Itatiaya, orçando-se as obras mais ur-gentes de que ella carecer nos pontos indi-cados.

Idem proceder ao reboco e caiadura doquartel do corpo policial e fornecer uu.a carroçapara ser empregada no sei viço do aterro dopateodo mencionado quartel.

Dia 23Remetteu-se ao engenheiro competente, para

informar, o ofiicio da câmara municipal de Ara-mama, de i5 do corrente ínez, pedindo-se mandereconstruir a ponte sobro o rio Mataruna, na es-trada de Nitheroy a Campos. ,

Requisitou-sc o pagamento da quantia de•l:67-lji 172, em que importam as seguintes fériasdo mez de Março findo: í?. 3, com a conservação emelhoramento das ruas, caminhos, canaes. etc,de Petropolis; n. 6, com os reparos da 1» e 2» sec-Coes da estrada da Barra do Pirahy á ponte doZacarias; e n. p, com a manutenção de um eclu-seiro na comporta da Olaria, no canal de Camposa Macahé.

Dia 24Mandou-se concertar um dos embolos da bom-

ba d água do hospital de S. João Bapiista, d"estacidade.

Requisitou-se o pagamento da quantia de•J2í»S2«e, em que importa a féria única de 20 deMarço a 11-de Abril últimos, com os reparos daponto sobre o rio Tanguá.na estrada que da esta-ção d'aquelle nome vai á villa do Rio Bonito, ea de n. 48, de Março findo, com a passagem emcanoa no Ribeirão das Lages*.

Dia 25Remetteu-se ao engenheiro fiscal da compa-

nhia Nitheroy Gas. limited, o requerimento emque a mesma companhia reclama contra a ordemque mandou assentar seis combustores na ruado Reconhecimento, e propõe-se, por meio de umajuste razoável com o governo, a estabelecer, nailluminação dos arrabaldes, um espaçamento delampeões diverso do da parte central.

Requisitou-se o pagamento da quantia de1:2!0S, em que importam as férias ns. 2 e 3, deJaneiro e Fevereiro últimos, com os reparos damatriz da cidade de S. Fidelis e as de eguaes nu-meros, dos mesmos mezes, com os da cadèa d'a-quella cidade.

Idem, da de S:8S5S153, a que tem direito acompanhia Nitheroy Gas, limited, pelo serviçoda illuminação publica d'e.sta capital, durante omez de Março ultimo..

Dia 26Communicou-se á câmara municipal de Nithe-

roy que os quatro combustores da antiga illu-minação publica.por ella requisitados para seremempregados na illuminação interna da praça doMercado Nitheroyense, ficam á sua disposiçãono deposito das obras publicas, onde existem.Idem á directoria da estrada de ferro de Re-zende a Aréas, que por titulo de 25 do correntefoi nomeado engenheiro fiscal da mesma estradade ferro o Dr. Luiz Rapuael Vieira Sont , .juenesta data prestou juramento e tomou possed'esse cargo.

Declarou-se ao engenheiro competente, quefica auetorizado a manter o ecluseiro encarregadoda manobra e conservação das comportas do Sou-tinho, no ;anal de Macahé a Campos, com o ven-cimento mensal de õOSO-Ot.

Mandou-se executar administrativamente, osreparos da cadèa da villa de Nova Friburgo, eexaminar o forro da sala em que funeciona asecretaria do governo d'esia provincia, infor-mando quaes os reparos de que elle careço.

Communicou-se ao engenheiro fiscal da compa-nhia Nitheroy Gas, limited, a confirmação damulta de 2S'\<*0S0 imposta aquella companhia pelasfaltas havidas na illuminação publica d'estacapital, durante o mez de Março findo.

Dia 27Remetteu-se ao engenheiro competente, parainformar, o requerimento em que F. Rodde pro-

põe a collocaçâo de apparelhos denominadostelephonos, que communiquem a secretaria dogoverno com o palácio da presidência e a secre-tnria da policia.

Requisitou-se o pagamento da quantia de"):*278S"> '0 em que importam as férias ns. 2, 3 e 4,de Janeiro a Março últimos, com os reparos,melhoramentos e conservação da estrada doPresidente entre a estação da p "-sia- e o altoda serra do Picíi. f

Mandou-se examinar o «• ,•<- da estrada quede SanfAnna de Macocú 4 i ao curaco dos Ga-viões, e organizar o orçamento das obras que ne-cessitar.

Communicou-se ao engenheiro fiscal da com-panhia Nitheroy Sas, limited, a approvação damulta de 235400, imposta á mesma companhia,pelas faltas havidas na illuminação publica d*estacapital, durante o mez de Fevereiro ultimo.

Movntni-TOBAPTISTADE 1878.

SANITAKIOD* MTJ

DO ¦OSriTAI. 1V, DB 1 A ao

_ 8. JOÃODB ABRIL

Existiam em 1* de Abril.... 115. Entraram... - 162

Saturam com alta 186Falleceram 21Ficam em tractamento 126

As moléstias dos faUecidos foram: tubereulos

Sulmonares 4, febre amarella 8, febre typhoide 2,

iarrhéa 2, infecção purulenta 1, hepatite 1. gas-tro-enterite 1, cancro no estômago 1, entero-co-lite 1, hypoemia intertropical 1, sehirrose do fi-gado 1, paralysia 1, dysenteria 1, hydro-pericar-dite 1; dos fãllecidos 15 entraram moribundos.Fizeram-se 20 enterros fornecendo-se caixão econducção grátis. Deram-se 41 consultas aospobres, e todas as receitas foram aviadas napharmacia do hospital.

OperaçSes.—Practicaram-se as seguintes: dila-tação de um vasto e profundoabeesso perine-phritico. reducção de uma luxação scapulo-hume-ral direita, um paracenthése-, applicação de umapparelho inamovivèl em fractura de costeUas, eapplicação de um outro de Deseaux em uma fra-ctura de clavicula.

O director, Dr. Manuel Pereira da Silva Con-tinentinp Júnior.

NOTAS BIBLIOGRAPHICASBoletim do Grande Oriente do

xsra.su.—Rio de Janeiro.—1878.Publicou-se on. 3 d*este órgão official da maço-

naria brasileira.

Satanapoiis, poema pelo Sr. Dr. ManuelBenicio Fontenelle.— Rio de Janeiro.—1878.

O Sr. Dr. Benicio FonteneUe não é noviço naslettras, sobretudo como auetor de bons versos.

O poema agora publicado, escripto em tersa-rima, é feito sobre o plano do poema de Dante.Comtudo, não é a exploração terrível do sombrioexilado de Florença, como diz o auetor. « Aqui(continua elle; é simplesmente o espelho cheio detodos os reflexos sombrios que devem fazer tre-mer pelo futuro, e volverem-se os espíritos paraa estrella polar da vida que desvia da queda ospovos, e encaminha as gerações para o bem —eütrella que irradia násta singella e divina phrasedo Redemptor: Sede bons, amai-vos uns aosoutros ».

O poema do amor, pelo Sr. Miguel Eva-risto Cardoso.—Rio de Janeiro—1878.

Outro poema; mas o objecto d'este é menossombrio que o do outro. A fôrma adoptada tam-bem é differente ; não é a de Dante, mas a doSr. Thomaz Ribeiro, no que respeita á variedadedo metro. O verso do Sr. Cardoso é fácil e corren-tio, nem sempre correcto ; mas o tempo ajudaráa corrigir as imperfeições de uma primeira obra.

Lyra infantil, poesias posthumas de Ma-nuel Francisco Ferreira.—Rio de Janeiro—1878.

O auetor morreu com 16 annos. Os primeirosversos datam de 13. A piedade reuniu nesteescasso volume algumas quadras do infeliz man-cebo.

SECÇtO LIVRE-V prostituição legal

ASSOCIAÇÃO DE SANEAMENTO1MPEHIO

DA CAPITAL DO

Aos Illms. redactores do Cruzeiro

(Continuaçãm.)

Dia 20 de AbrilRemetteu-se aos engenheiros competentes, parainformarem, o olliciu da câmara municipal da

Barra Mansa, de 21 do corrente mez, relativo aosreparos de que carece a ponte sobre o rio Para-hyba, fronteira aquella cidade; e o da de Pirahy,da mesma data, pedindo se mande por um en<<ç-nheiro da provincia organizar a planta e orça-mento das obras que aquella câmara pretendemandar executar no adro da egreja matriz damesma cidade.

Mandou se entregar á câmara municipal davilla da Barra de S. João os materiaes pertencen-tes ás obras de construcção do um encanamentod'agua para aquella villa, as quaes foram ulti-mamente suspensas.

Requisitou-se o pagamento da quantia de3:6818764, em quo importa a féria n. 2, de 1 deJaneiro a 15 do Março últimos, com os concertosda cadèa da cidade de Cabo-Frio; e a de n. 11,de Fevereiro findo, com a reconstrucção da egrejamatriz da villa do Rio Claro.

Dia 30Remetteu-se ao engenheiro competente, parainf-irmar, o requerimento em que a companhia

estrada de ferro Barão de Araruama, pede sesolicite do governo imperial isenção de direitospara diflerentes materiaes que pretende importardo extrangeiro.

Communicou-se ao engenheiro respectivo a im-posição da multa de 1:000*7, que o mesmo enge-nheiro propoz á companhia estrada de ferro doCommercio e Rio das Flores, por nao haver con-cluido aponte do Commercio, dentro da 4* pro-rogação do prazo concedido para a conclusão dasrespectivas obras.

Oflíciou-se á directoria da fazenda, pedindo-se-lhe que communique a data em que foramentregues aos respectivos arrematantes os ma-teriaes das obras do canal de Campos, mandadosvender em hasta publica por portaria presidencialde 30 de Março ultimo.

Racommendou-se ao engenheiro competente queinforme se os prédios pertencentes a José Cardoso.Franco e Deoiinda Pinheiro da Crq-j, giloa nobairro de Santa Rosa, se acham ou não comprehendidos na área d'esta cidade, ultimamentedemarcada.

companhiaAréas.

da

____!__»*MM_em___._^ m%\ 7 ea*%a- _„

!S£,DeeJtadÍ4o ta

ito de Mirandar geral. - .Soares.—8atis*os autos.

Maria da, Paulo José

Rosa de Gue-. — Declaro a

Mivaa, Mariamio Machado e Eodolphointerdieção de todos oa pacientei.

Exames db uvaos.—8. Antônio Veriato Gpmesial. — Julgado por sentença o anto de exame.JosrurwAçio oi «vida*—d.FnweiMo Duarte*

- »-4-5-

SecretariapiPEDiat-iUí

Pia 1 de MaioCommunicou-se á mesa administrativa da casa

de caridade de Gabo Frio, que ordeuoq-se o paga-~-->**»-iado em seu ofiicio de 14 do corrente,mento r*©^,- "-••rtancente _a essa casa deda quota de loteria i»...

""""^ 'a

caridade, na importância de l:uovwuuw.

Directoria das ourai publicainEQUERIMENTOS DESPACHADOS

Dia 22 de AbrilCompanhia Nitheroy |Gas, limited. — Nesta

data se requisita o pagaiA mesma, pedindo pi

illuminação publica d'esde Março ultimo.—Serásolvido o recurso quedencia.

. JHiCompanhia Nithc

data se requisita o iIdem.—Informe o!•Darias Hirdes, pedind

de penna d'agua.—Como|

' Antônio Francisco

mento da 4* prestacAgosto de 1977.—idesistência.

F. Rodde. — Ao engeiinformar.

Cjntracto celebrado eu 23 de abril de 1S78COM JOSÉ DOS SANTOS OLIVEIRA PAR». AS OBRASDE DEMOLIÇÃO DOS PRÉDIOS NS. 193 E 195 DOLARGO DA MEMÓRIA, D*ESTA CAPITAL.Tendo S. Ex. o Sr. presidente da provincia do

Rio de Janeiro, visconde de Prados, ordenadoem portaria de 12 de Fevereiro do corrente annoque se annunciasse a arrematação dás, obras dedemolição dos prédios ns. 193 e lí>5 do Urgo daMemória, d'esta capital, afim

"de serem dadas porempreitada á quem maior lance ofierecesse sobro,

a quantia de 1:53T.S500,' differença sqbxs « preçoda demolição e o valor dos matori-vs resultantesia mesma demolição', o que so fez publico porfeditaes; aos 29 dias do mez do Março, reunidos

a directoria das obras publicas o respectivo di-ctor, o procurador fiscal e o engenheiro de 1*asse, bacharel Ernesto Fernandes liar rendou,

foVam abertas as propostas dos dous liei tal; tes,qifc se apresentaram e reconheceu-se ser a de

E* a linguagem muda, mas eloqüente da estatís-tica, estudada, comparada por nós, que com pa-ciência fomos buscar nos arenivos os documentosd'onde tiramos os dados e inserimos na memóriaapresentada á Academia Imperial de Medicina,com que nos habilitamos para oecupar o ultimologar de seus membros.

A parte relativa á Inglaterra, á França e áBélgica é citada por grandes auetoridades me-dicas e consta de papeis ofuciaes, ficando ipsofacto sem valor scientifico opiniões exparsas deum ou outro escriptor europeu que adeante pro-posições como lances imaginativos, sem proval-ase a cada pa-so sendo desmentidas, embora se-duzam alguns que não se dao ao trabalho deaprofundar as questões no seu modo practico ereferente á ordem actual de cousas.

A estatística das moléstias venereas nosexércitos inglez, belga e francez, que vamos com-parar com a do nosso durante os tres últimosannos, demonstrará quão necessário é o governolançar as vistas para um objecto que pede urgen-tes providencias.

A Inglaterra, que deixara por muito tempo aprostituição estender-se ao ponto de ser Londresa cidade civilizada que hoje tem maior numerode prostitutas, pois calcula-se mais de trezentaspara dez mil habitantes, emquanto que as outrascapitães européas não contam cem, foi obrigadaem lSol a tomar algumas medidas í__yentivass-apezar da celebre -douffina de abstenção adminis-¦trativa.'

Infelizmente, sendo essas medidas relativassomente ás classes militares, comquanto algimsbons efteitos já appareçam, o quadro espantoso àomeretrizes e de doentes venereos impressioua oobservador.

O nosso governo não deve mais esperar,deante da estatistica e das deducçSes que vamos*tirar.

Siga ao menos o exemplo da Inglaterra bene-Criando o exercito.

Emfim a comparação das cifras melhor escla-recerá a matéria.

Na Inglaterra, sobre mil soldadas, a iníeccãovenerea se mostrava em duzentos e cincoentaisto é, na quarta parte ou em vinte 6 einco porcento. A marinha, sobre um effeotivo de 38 »X)até l>i*í50, dava annualmente »,S30 svphilitice^Em 1862, em 20,760 homens, deu 2.96ífcasi*s deinfecção, isto á, «erca da sétima -parte do ef-fectivo.

EmlS63, em 1,000 soldados, a cifra já tinhasubido a 318 doentes, cerca da terça parte daeffectivo do exercito, o que atterrou o governo eo obrigou a tomar as providencias de qua temoifalado antes.Vemos que emquanto nesse paiz a cifra dosatacados ate 1864 era de 318 soldados sobre 1,000effectivos, a França tinha 118 e a Bélgica 73Como explicar esta espantosa differença senão

Selo auxilio dos medidos hygienicas ? A Françaando 118 doentes sobre 1,000 homens, ainda pre*cisa aperfeiçoar o seu systema, pois que a Bel«içaem 1860, tendo 9S syphillticos sobre 1,000'aoida-

dos, viu em diu* anãos descer a cifra de 96 a 72com algumas modificações feitas nos regulamen-tos, o quo ó uma demonstração clara dos bene-ficios que a regulamentação presta.Agora examinemos aa condições de sanidadedo nosso exercite, em relação à svphilis.

Em 18,72 sobre 14,470 homens de effectivo deu2,35*» syphiliticos, oecupando a syphilis & ciframais elevada no quadro nosologico.

Vè-se que cerca da sexta parte do exercito foiinfectada ou parte de 170 homens sobre 1.000,

Seguindo-se esta proporção, em seis annos oesevcito será todo atacado de syphilis.

A mesma proporção existe pouco mais ou menosentre a cifra dos venereos e a totalidade dosdoentes que foram tractados nos hospitaea mili-tares, pois esta ultima foi de 14.351.

Em 1863 foram tractados 16.217 doentes, dosquaes eram venereos 3.2SS, sobre um effectivo,de 14.417.

Permaneço a proporção do anno antecedenteparç o efisetivo, apenas havendo se -modificado,para com a totalidade dos doentes, cuja cifra ex-cedeu muito á do anno de 1872..

Em IS74 de 18.128 doentes sobre o effectivo de14.918, eram venereos 2.097, isto é, a sétimaparte do exercito, ou cerca do 150 homenssobre 1.000. ""meu->.

Ora uma cifra tão elevada de venereos de _mkneira que em pouco mais de seis anno* o exercitoinJ^"°A^j}

soírndo de 8ypUUis. é jvor certo des.

-ao

osi> dos Santos Oliveira a mais vantajosa, comoconsta da respectiva acta. que, por cópia, fo} an-viadt á presidência com as proposta;;, e. porqueo mesmo Exm. Sr. pres;dento dS provincia. cou-:formaido-se úgui o '-parecer da junta acçeitqsse areferidi proposta, entrou o proponente, oom aquantia dé l:00pj*/; para Q3 epír-es provinciaes,como consta do respectivo conhecimento, e man-dou o mencionado director lavrar o presente con-tracto, iob as seguintes condições.

'f. co«*ífffo.— O contractante obriga se a de*.mohr os rjou» prédios ns, 193 e 195 do largo daMemória * o niuro que feoha a chácara doDr. Sossuih Vinelli, do lado do prédio n. 195""•^ *nAm o. ca.i>* * •*«••» delr!i*_>« HÍnòemprégauuv, .... -. r» «ei"c«» nosmateriaes inacroveitaveis provenientes da demo-lição no aterro b reguiarisação do prolongamentoda rua da Imperatriz. >

2»condij?<To.4Todos os materiaes provenientesda demolição são por força d'este contracto pro-priedade do eobtractante, que os removerá doocal das obras dtntro do prazo estipulado naeguinte oondiçãq,, I

3« condif7«l!).-»A9 0bras terão eemeoo no prasoí um mez e fica-tfo concluídos no de tres, con-os da data do contracto.

4* condtc^.^t<J*contractante fica sujeito isieposições dos irta. 115 a 163 do regulamento

m de Janeiro de 1873, qne serio consideradosmo parte integrante de preeente eoatrneto*

B para firmeza, .avrou**ee aos 23 dias «** mes deAbril de 1878, este termo, que vai eerign ado patoliroctor dae obres publicas, pelo procurador fisml

pelo ¦---•-- —* -¦ « » *

animadora.O governo teiu obrigação de estudar a ques-Uis dcoidir-se sobre uma matéria tão importantPOm exercito, que em seis annos ha de ado ^rtodo de syphhs, ou em cada anno perde 0j5 sorYiços de todas aa praças ao menos um _ ias no¦anaqftamanao-seamédia de sete dia¦* ^J-adA

í^címõSS^?^^wtep^des^hü2;assim como absorverá a grande p_vte dos ríéars^da nação inutilmente, o que ^diino de md3o^«SaSa-SaSS?19 CSSeS **• ^ ser^eárzidos a metade, coma^opatece nÍBelgica.. £rlf$*eito ^aJ^B^*»Çao civil, não se ignora que3&Z5£ j1*»***?* toda3 as dasaes do Brasü, e naiíí?.;j d? Janeiro principalmenre estraga,amocidade e dA «referencia a de algumasclasses. *^

Não noa foi possível organizar um calculocomo desejávamos; entretanto offerecemos ao.leitor algumas informações extrahidas dos rela-tonos do hospital da Misericórdia, pelas quae-afera idéia approximada do desenvolvinento dasyphilis nesta capital.

Noprimeiro semestre de lííQOtractaram-se 9,G7í>idoentes, dos quaes «337 eram syphiliticos, isto. e^cerca da décima quinto parte.

entretanto do ultimo semestre d*esse ante* atéo fim do primeiro de 186i, foram tra-'¦?dos .'mesmo hospital 13.757 doentes, dos quaes t^.^*.syphiliticos 1,333, isto é, a decisaa parte, poaeomais ou menos.

Surprende haver «tAbtdo tanto a eifra no •.*-curso apenas <to um'anno, de sorte que a*»*5-ejtna quinta parte passou a ser a decana-

5à esta fatal moléstia não appareee-**M*v*<l*

t irmn.-José AHtonio RoJriM, Jó*4p*im An-Uunmt de Figueiredo Júnior. ítmi do* Santos

nas taboas da mortalidade da còiYe, é4ue» 8°b *mascara ou transformando-se em o»tr*8 lesões»vai ceifando centenas de victimas, -»em ser rç-pre-sentada no obituario. Venham m previ4w>£M-*i.

Ora, avista de tantos de*-*»tres na saúdapublica e na economia social, poder* ae- na allegarque a questão hygienicn é d* *_>?¥* monta 1

Aquelles que isto faxe* affirmam que a sy-puilis há perdido de sn-r gravidade a que tendea attenuar oa «eus effeit». «Confundem completo-mente as citaoõee de <<gun» nuetorea queie re-à

grande diferoaoa Mire a syphilis de«aoe a aqiNUa de doue eeeulos n

***W* ? tonto male esactoquantoaa«¦a jantaria attrtbueaa a i

tarias a aos $}SStmm\

uooooe toondem.*íhiiiiii rn um

- -i * , .*. '-. ¦- - s&ix&tmí -j-síii-f i./ ¦* <?¦ *í'»-ft- -

~ •

y-.:;.'¦>, "BlKl_____________ffi_*W

Page 3: VtW SJiO ¦'¦ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00122.pdf,.,T,. '-•VtW_"-..' "*¦ \ ^^__w^Bi3B^__|^_____H_____r___fc_____fffi____^T__ii ¦ HS B_____p___1 H_!

I .'¦¦''"

¦¦-. -

;

. - ¦ •

¦ '

¦*¦

¦y>-'' i-t, *" -

• o cxR.üanasiBto — rio «i« elro 3 <S«b Maio d« l»7»¦>

.'¦¦*'

-.. . -.-¦

estar ©3 problemas eom animo desprevenído e«So misturar phenotnenos taetuphysíeos eomoqaillo fio domínio exclusivo da observação eda estatística.

Porém, coneadeado a hypothese qne a syphflistenda mesmo a desappareser e^ponUnwunenteoro um tempo mais em menos remata, fica justifl-cada & fiscalisação sanitária, porquaoto esta pro-vadoaté á sa«rk-d*wle qae esse tempo se approxi-mará mniik» de noa, em conseqüência das boasTfiedídaiihygíenícas e do* progressos da therapeu-tíca, raiando rnaia csdo para a humanidade o diaem «ae ficará livre d'«33e flagello. «somo ja seacha ds outros da antigüidade, cs quaes a scíen-cia ba banido para sempre.

Agora vejamos ae a sociedade tem o direito detomar a3 medidas convenientes ao sen bem estare preaorvar-So.

(Continua).

«JU» «.supro*******

INEDITORIAES

v

7; 77* 3

Praça «lo Mercado

O ultimo artigo, que veio augraentar o acervode falsidades, injurias e ahsurdos contra mim di-rígidos por gratuitas e mascarados inimigos, veioconfirmar a opinião qno o publico imparcial jádesde muito tem de quu o fim que se tem em miranloódiscutir netn sustentar seriamente uma pre-tftnçSo qualquer, mas sim satisfazer ódios e

fingir que se preparou nina opinião em apoio deum acto iníquo, de urn cl amoroso esbulho, que seu rde nas trevas e que se não ousa fazer apparecer,

quando achada a occasiao, scrn poder invocar aomenos a previa polemica da imprensa.

As constantes e escandalosas repetições dearguíçSès por mim repetidas e cabalmenterefutadas!, a audácia com que se avançame renovam proposições ímpossiveís, em facedas cláusulas dos contractos e das certidões pu- jblicadas ; a ímjpássibilídàde com que prosegue o ianonymo dotractor em sua perversa polemica, a ;despeito dos documentos os mai-i esmagadores, itudo, tudo auctóriza-mé a dar por findo o debato, jem '(uo desde muito é facilmente tríumpbei; Não Itardarei em depor a penna; antes de fazel-o,poróm, ainda pedirei a attençao do publico ho-riesto e imparcial p.ira novos argumentos o pro-vas que por mim militarn.

Por hoje enfastiado de repcllir tantas e tãoprolixas orguiçÕese querando frustrara habitualestratégia do meu adrersario, que pela multipli-cidade das arp-uiçoes o embrulhamento das quês-toes, busca illudir o leitor incauto, eu me restrin-girei a destacar uma das recentes aceusações,umadas (|ue no ultimo artigo o anonymo folli-cülario mai.Tuccenl.ua, mais enhegrece e tenta fazeravultar. Em frente das alèivdsas proposiçõescollocarei as palavras claras, terininantos, docontracto o perguntarei se quem ousa escreverG aceusar contra a verdade sabida notória, inne-

gttveí, merece rnais do que desprezo.Falando do levantamento da fiança, diz-se quo

a fiança foi levantada em parte, na importânciario 10.0008, dous mézes c onze dias após a celebra-ção do contracto, o quo «sao desfalque «folia,

quando ns obras não estavam concluídas, a foi•uma ãefraudaçfío de urn deposito inviolável, umabuso inqualificável, inaudito e cançellou, ani-(Juilou todo o arlefccUioVesse contracto anômalo,verdadeiro producto leratòlogiço. »>

Ura, agora leu-se os arti-ços 26 e 27 do con-tracto o decidaso so foi injusto, monstruoso o queno fez, ou se, polo contrario, o quo é realmentemonstruoso, p qu" constitua urn verdadeiro cursodo teratologia moral o jurídica são as absurdas,montiròsas, inqualificáveis declamaçõos com queei» tenta ferir meus inauforÍTeis direitos.

Eis os artigos:a Art. 20. Os arrendatários obrigam-se a dar co-

moço as obras no prazo de 80 dias, a contar d'estadata,da assignatu ra d'osto contracto,© a concluil-asno do dous anno.s, a contar da data d'esto 'con-

Iraçto.podendo jesto ultimo prazo sor prorogadopor mais sois mezes, dando-se motivo justificadoajui/.o da Jllma. câmara municipal.

u Art. 27. Os arrendatários incorrerão na multada quantia do 5:00Ufl se deixarem do dar começo ásobras no prazo marcado no artigo antecedente ;e ho ainda um mez depois estiverem em falta,iricorrorffo om sogunda multa do egual quantia,o ficar A rescindido o contracto. »

Dns expressas o terminai, tos palavras d'e.ssesdous artigos do contracto so võ tor sido a câmaratio cautelosa o rigorosa, que impoz ao arrenda-tario uma multado 5:000fl, so ello não começasse

>u%?o"^m?m^^multa do egual quantia nlómda rescisão.se Õ^Ií

fizoôse em «) dias. Na onerosa fiança do 87:lí)õPõO

jncluut-se a d'èssas multas.

jbÜsto so seguo inaogavol o ovideutemen-

te: 1". V'e> desdo **ue ° arrondatario tivesse co-

môciuío as obras doutro do prazo convencionado,

impossíveis eram as multas estabolecidas para o

caso da infracção d'«Jsto ponto da convenção,

tornando-se consequentemente desnecessária e

inutíl a fiança relativa a taes multas: 2», que,requerendo eu. 71 dias depois do contracto, o

levantamento d'essa parto da fiança e a câmara

municipal admittindo-o. visto t<*r eu começado

ns obras no prazo estipulado, nada houvo

ü« irregular, do censurável, e muito monos de-abueivo.1,0 monstruoso, porquanto o que saria ar-

fiitriuio, iniquo o monstruoso soria quo a muni-

opaiidade r*»tivesse uma fiança, quo não tinha

maio razão d« aar, por jà se achar cumprida a

cláusula cujo cumprimento ejla tinha de garantir.O qno acabo do expender * mais que sufficionte

para «mvencor do nenhum valor das declr«.ma««Ões

que tonítí» rapellido. Nada mais ó preciso dizer

para provar em quo balança sotem querido pesai'os meus actos e os da municipalidade, que afinal

é quem mais iníquas aceusações soffre, apezar

das evasivas a que sesoecerre seu arvorado e in-

sultuoeo tutor.N»»o ha * menor duvida: de tadas as palavras

de meu mascarado o encarniçado detractor trans-

pároco o ódio que gratuitamente mo vota o quoo impolle a qualificar como monstruosos abusos

os actos «ssmais regulares e Justos, quo o cega ao

ponto do chamar producto teratologica um con-

tracto quo ello próprio já confessou ter sido pro-tendido por «eus pretonses clientes, que nâo o

Obtiveram por n&o haverem apresentado a pro-posta mais favorável á municipalidade, que poristo prefeViu a do tneu contracto-

Antônio José os. Sh,ta.

Gmprsza Ferrari

A pergunta feita hontem, pela Gttseta, aCs ?*»•¦valheiros da couuuí-mSo veiu muito a propósito,porque, apezar de pertencer aos assigu-inios daGamboa, «jm consequeucia da lettra B, cabe-motambém o direito da exigir a reetificaçâo doa20 •/•. se porventura não vierem os artistas emque já se falou, com certo ruido.

üm dilfitanti e sua cara metade.

A.Jn*rt*çPraz-nos transerever nas folhas de maior curso

a opinião de* IUstrio do Bio sU Janeiro, expostacom a linguagem calma da convicção, em -seuexcellente artigo principal de hoje, acerca danossa primeira auetorídade policial, V. Ex. o Sr.Dr. Títo de Mattos. . ,

Nés, que deveras nos interessamos pelo bemestar de nossos conterrâneos e pela digo idade denossa terra, e por isso acompanhamos com a nossaattençao todos os actos dos agente» do poder,desde o mais qualificado até os mais modestos,censurando-os ou applaudindo-03, conforme o votode uma san consciência, esclarecida pela razão,pela observação, pela practi-a e amparada pelavontade de sermos justos, — exultamos com oexemplo do illustrado redactor, chefe do maisantigo e de um dos mais auctorizado3 organs daimprensa fluminense.

Veja-se traçada, por penna imparcial, a sy-nop3e dos mais notáveis acto3 d'aquelle altofunecionario publico, e julgue-se desapaixonada-mente quanto devemos «sspsrar de um magistradoda esphera do Sr. Dr. Tito de Mattos.

Eis aqui o artigo de fundo do Diário de hoje:« O Sr. Dr. chefe policia tem procedido com

tanto critério ne desempenho da sua árdua mis-são, que manda a verdade render-lhe homenageme auxilial-o nos *»eu3 bons desejos.

«( Deve-lhe a população d'esta capital o grandebeneficio de se ver livre da praga pengozissimada capoeiragem que a infestava

« Deve-lhe mais o desapparecimento das carto-mantes, praga não menos perigosa, pois que.-aomearno tempo que defraudava os incautos, ludi-briando-os, levava ao seio de muitas famílias aintriga e a de.sgraça, sem nenhum receio de res-ponsabilidade por tao graves males.

a Deve lhe ainda a cohibição de certos escan-dalos, que por ahi se presenciavam nas casasde tolerância,—se bem que muito lhe reste parafazer neste sentid», e confiamos que de tal se naodescuide.

« Deve-lhe, além disso, o dar occupaçao utuacerca de H>J menores vagabundos, que viviamá lei da natureza, sem meio de trabalho que lhesgarantisse o futuro e, pelo contrario, sujeitos atodas as seducções do vício.

« Deve-lhe, finalmente, a ordem e moralidade

3ue pouco a pouco se teem introduzido no corpo

e urbanos, graças ao exemplo salutar por elledado, de despedir oitenta e tantos dos maisincorrigiveis e baldos de aptidão para o serviço.

« O Diário folga de registrar estes factos, por-que, assim corno não foge á censura quando eilase faz precisa, não recusa a justiça quando estarebrilha nos actos des funecionarios publicesconscios do seu dever. ,

Rio, 2 de Maio de 1878.

asas

MEMORANDAFAZENDAS

Castkos, Brochado & Sampaio.—Rua do Ro-serio n. 72 o Hospício n. 33.

Joaquim Bernardinò & C.—Rua da Candeia-ria n. 4'ò.

Beknardes Lisboa & C—Rua da Quitandan. 143.

Felix Cassão & C—Rua de S. Pedro n. 34.Miguel Braoa «5i Fonsecas.—Rua Primeiro

de Março n. 83 A.Amaral «Si C. successores de Amaral Ber-

na-ides «Si C—Rua Primeiro de Março n. 21.Fonseca Lisboa & Menezes.—Rua do Rosa-

rio n. 55;Manuel Lopes de Oliveira & O.—Rua do

Visconde de Inhaúma ns. 21 e 23.Assis Diiummond, Oliveira & C.—Rua Pri-

meiro do Março n. 35.Ci iassim Drommokd & C—Rua do General

Câmara n. 72.Manoel Gomes Franqueira. — Rua da Qui-

tanda n. 88.Alves, Irmão & C—Rua da Alfândega n. 05.Miranda. Ribeiro «fn C—Rua do Hospício n. 30

e Quitanda n. 74 F.Éuoenio de Azevedo & C—Rua Primeiro de

Março n. 79.J. BuXoa & Irmãos.—Rua do Rosário n. 59.Araújo Cabral & C—Rua do Rosário n. 75.Germano José de Abreu & C.—Rua do Rosa-

rio ns. 85 e 87.Pinho, Campos «Si C—Rua do Hospício n. 28.

IMPORTADORES DE FAZENDAS

Frkderico "Soumidt «5. C—Rua da Alfândegan. G8. •**•"*?

Mffi, ' ' & Df^SMagalhães & Irmão:—-Rua do Visconde de

Inhaúma n. 6.MaÔalhães & Bastos.—Rua .dó General Ca-

mara n. 13.Bastos & Pereira.—Rua do Rosurio n 125.

FUM , TOUC-NHO «T QU' UOS

Moreira «S: Motta.— Rua da Catídelnria n. 26.

MÉDICOS

Dn. Lovu Diniz. Dá consultas sobre pypl.ilisiescrõsnulas.edarthios, do nif-io dia As" h-rasarúáMlSCaridelari.*» n. °'. ondo tem .-• mç'hor col-lecção de modelos com todas as aff. cções da polle.

Dr. Henrique Lopes.—Rua do Hospicie n 87.Das 11 horas á !.

Dr. Paula Fonseo*, o.ulk-ta. —Moléstias des•uvidos e da garganta. C. 4 rua de S. Podro, das12 ás 3 horas, Estrada Velha da Tijuca n. 25,chalet (provisoriamente)

O Da. Moura Brasil, ocnlista, rua do Ouvidorn. 51. das 11 ás 2 horas. - Consultas gratuitas de

ás 2.Dr. Murillo, especialista das moléstias da

pelle, syphilis o utero. R. General Cara™ »ra, '61.Consultório, Uruguayana W A. Ph., das 8 ás 9horas da n.anhan, e «l-.is 7 «s 0 da noite.

Dr. Marcellino de Brito. — Dá consultas iasII as 12 e das 6 ás 8 da noite, na rua do Hospícioa. 111, pharmacia.

Dr. Hilário de Gouvêa, ocnlista.—Consuliuriorua dos Ourives n. 1*5, do meio-dia as 2.

Dn. João Francisco nos Reis. — Rua da Qui-tenda n. 109 Ç, das 11 l;oras da manhan ás^ datarde.

COMPANHIAS DE SEGUROSTransatlântica.—(De Hamburgo}Contra-fogo.

Agentes, Backkeaser & Meyer. Rua do GeneralGamara a. Gõ.

Fidelidade. — Marítimos, terrestres e sobrevidas. Capital, 8.0Gfclj03*K)00. Rua da Candelárian. 18.

I*stegridade.—Marítimos e terrestres. Capital,S.O»3Q:i30O8OQO. Rua da Quitanda n. 69.

Confiança.—Marítimos e terrestres. Capital,4.000:0005003. Rua.Primeiro de Março n. 6*1

Previdente.—Marítimos e terrestres. Capital,5.O00:000SO!JO. Rua do General Câmara n. 13.

Garantia. — Seguros marítimos e terrestres.Capital, 2.500:0005000. Rua Primeiro de Mraçon. 27, l» andar. ___

ADVOGADOSConselheiro Duarte de Azevedo e Dr. João

Monteiro.—Rua da Alfândega n. 28, das 11 horasda manhan ás 3 da tarde.

Dr. Henrique Corrêa Moreira. — Das 11 ás 2horas. Rua Primeiro de Março n. G4.

F. Octaviano. — Escriptorio á rua da Assem-bléa n. 78, das 12 até ás 3 da tarde, excepto nasquintas-feiras.

O advooado Torqoato Couto tem seu escri-ptorio á rua do General Câmara n. 17 e mora noCosme Velhe n. 15.

Dr. Busch Varella. — Rua do Rosário n. 74.Saldanha Marinho e Ubaldino do Amaral.—

Rua do Carmo n. 40. Da3 10 horas ás 2.Dr. José Tito Nabuco de Araújo. — Rua Pri-

meiro de Março n. 11. Das 10 horas ás 3 da tarde.OLYMPIO GlFFENIG VON NlEMEYER. Ru& dO

Hospício n. 32.O. Mendes de Almeida. — Rua Nova do Ouvi-

dor n. 33, 1° andar.Dr. Álvaro Caminha T. da Silva.—Escriptorio

á rua do Rosário n. 31, 1° andar.

DROGARIAAndré G. de Oliveira.— Rua Sete de Setem-

bro n. 14. Vende mais barato que qualqueroutra casa.

DENTISTASDr. Oscar R. Heinzelmann.— Especialista do

tractamento das crianças. Consultas, das 12 ás2 horas da tarde.— Rua dos Ourives n. 78.

Coachman «5i Rambs.—Rua do Ouvidor a. 130,1» andar.

Dr. João Borges Diniz, cirurgião dentista,premiade em diversas expesições nacionaes| '<extrangeiras, pela perfeição de seus trabalhos.—Rua dos Ourives n. 68, esquina da do Ouvidor.

TABELLIÃES

LOJAS OE LOUÇAFerreira. Ltots Sc C. — Roa da Candelária

n. 15. ^ :

PHOTOGRAPHIA»e A. J. de Faria Barro.—Retrates por todos

es systemas e preços. Rua da Quitanda n. 27.

LIVRARIASCollegial-academica;—De Niccláu Alves. Rua

de Gonçalves Dias n. 48.

Pianos, aarmoniunu • musicasIsidoro Bevilacqua.—Rua des Ourives n. 43.

¦ Q**S4r ¦

GÊNEROS AMERICANOS E GAZAo Anjo da America.—Rua da Alfândega n. 96.

MODISTA E COSTUREIRAL. M. -da Cruz. —Rua da Quitanda n. 44,

sobrado. Sm>~PERFUMARIAS

Perfumaria Ingleza de W. J. Louis, únicaneste gênero em todo o império, fundada em 1S50.—49, rua dos Ourives.

Pep-fumaria ingleza. — Casa do Louis. — Ruados Ourives n. 27.

•m^Jmm^.-' —

PHARMACIAPharmacia Imperial. — Augusto Máximo da

Veiga. — Rua dos Ourives n. 31.

FOGÕESW. R. Cassels «Si C, únicos agentes e impor-

tadores de fogões dos Estados-Unidos — os maisaperfeiçoados, fortes e econômicos que se fazemno mundo. — N. 13, rua Primeiro de Março.

R7.UPAS E ALFAIATES

Val se Vez 8c Porto continuam a vendepor preço3 razoáveis, tendo sempre um luzidosortimento de fazendas para os que noa quize-rem honrar cam a sua confiança, mandando fazerpor medida asreupas de que precisarem, á rua daAlfândega a. 129.

PIANOS

Narciso *5t C—Rua dos Ourives n. §6.»S|L

TINTAS

De Mosteiro.—Tinta violeta e preta. Em iodasas livrarias, armarinhos e lojas de íe. ir.gens.

¦ -¥sm} i

FERRAGENS. ARMARINHO E DAOGAS

Rocha, Brochado &. C — Rua Primeiro deMarço n. 6S.

Gomes de Castro «5í C—Rua do Visconde deInhaúma n. 12.

Lima Carvalao «5c Araújo.—Rua da Quitandan. 159.

Belfort «& C—Rua do Visconde de Inhaúman. 24.

PARTEIRAMme. Marguerite, suecessora de Mme. Daure,

rua de Gonçalves Dias n. 37.—Recebe pensionis-tas. Consultas das 7 ás 8 horas da manhan e das2 ás 5 da tardo. Chamados a qualquer hora.

ARMAZÉNS Dfc VINHOS

Companhia geral da agricultura das vinhasro alto doubo.— Agencia geral, no império, eúnico deposito, no Rio de Janeiro.—Rua Primeirode Março n. 60.

Hime, Zenha & Silveira.—Rua Primeiro deMarço n. 64.

Armazéns de moiaados por*atacado e a varejo

Brandão & Teixeira.—Rua do Rosário n. 61.

JoÃo Antônio da Costa Carvalho. — Rua doHospício n. 40.

Companliia Locomótora

A directoria d* companhia Locomótora convoca•s Srs. accionistas a reunirem-se, no dia 3 deMaio próximo, ãsll horas da manhan, no salãodo Banco Kur-al e IIypoihe«*xio. ã rua ds Qui-tanda, para execução

"do arí. SS dos estatutos.

Rio de Janeiro, 25 de Abril de 1S7S.—8. dePaquetd.

t

DECLARAÇÕES

í

Rosáriotarde.—

Rosáriotarde.—

VISTORIAS A NAVIOS E CANGASTalentim Ribeiro dos Santos.— Praça do

Commercio.

OENE^CS NORTE AMERICANOS

S. Miguel, ReciiA & Leal.— Artigos da la-voura, viagem e uso doméstico.—Rua da Alfan-dega us. 16 e 20.

FAZENDAS.MODASE ESPECIALIDADESAu bon marche.—Henrique de Magalhães &

C, rua da Quitanda a. 74 B.

Pedro José de Castro. — Rua don. 57, das 10 horas da manhan ás 4 daResidência, rua de Haddock Lobo n. 66.

F. M da Cunha Júnior.— Rua don. 67, das 10 horas da manhan ás 4 daResidência, rua da Constituição n. 28.

Dr. Sayão Lokato Sobrinho.— Rua do Rosa-rio n. 80, das 10 horas da manhan ás 4 da tarde.— Residência, travessa de Campo Alegre n. 16.

GAZO melhor e mais completo sortimento de lus-

tres, pendentes, arandellas, estatuas, columnas,

?;lobos, lanternas, encanamento de chumbo e

erro, e tudo quanto pertence a gaz; assm comose encarrega ue todo o trabalho d'este gênero.—Na rua da Alfândega n. 78.

*-**Mo-ROUPAS

NOVO E • MAIS IMPORTANTE ESTABELECIMENTOde roupas finas francezas de fabricas especiaes,para homens, meninos e crianças. Aux 600,000Paletots, rua do Ouvidor n. 60.

Antigo e especial estabelecimento deroupas feitas para meninos e enxovaes completospara collegios. Rua de S. José n. 46.

Grande sortimento de roupas feitas parahomens e meninos. — Pereira Rocha & Vieira,rua de S. Pedro n. 73.

Germano José de Abreu & C—Completo sor-timente de roupas feitas de todas as qualidades,por atacado. Rua de Rosário ns. 85 e 87.

ARMARINHOSf

Francisco JesÉ de Miranda «t C. -r- Rua Pri-meiro de Março n. 19.

Costa Pereira & C—Rua do Hospício ns. 34e36.

Fitas policiaes e honoríficas.—Rua do Hos-picio n. 14, esquina da da Candelária.

FABRICAS DE rHAPÉUS

CORRETORgS DE FUNDOSFrancisco de Paula Pa luares.—Rua 4q Hps-

picio n. 2, sobrado.Josâ Antônio Alves Souto.-Rua Primeiro de

Março u. 43.Joa«uim José Fernasoe*. Rua Primeiro d*-

Março n. 51.Luta Ribeiro Gomes.—Praça do C*>mmerci*4.Carlos Manoeom.—Rua Primeira de Marco

a. 30.¦ BlMm

Õorretores do fundos e mercadorias• Henrique Baker.—Rua da Alfândega n. 2.

Ferreira Chaves & C—Rua do Visconde deInhaúma n. 42.

Gon«*alves Braga & C. — Largo de Santa Ritan. 24.

Fernandes Braga & C —Rua de "S.

Pedron. 104.—Preniiadosjem .Philadelpliia."?¦ ^."aTTioueira & C—Rua da Quitanda n. 51.

»o>Q*,o» '. ;

v COLLEGIOSCollegio Gehlen.—Rua do Príncipe dos Ca-

jueiros n. 77.S. Pedro de Alcântara.—Praia de Botafogo

n. 172. Diroctor: Dr. Mascarenhas.Almeida Martins.—Rua do Lavradio n. 17.

Internate e externato.Lyceu Conde d'Eu.—Nova Friburgo.—Filial

do collegio Almeida Martins.Atheneu Fluminense (internato).—Rua do Rio

Comprido n. 55.—Directores : Monsenhor Reis eDr. Augusto Reis.

Extkrnato Brasil. — Instrucção primaria,secundaria e superior.—Cursos nocturnos defranesz, inglez, allemão, italiano, hespanhol,arithmetica, álgebra e geometria. — Rua daConstituição n. 10.

Collegio Americano.—Internato e externato.Rua dos Voluntários da Pátria n. 125, Botafogo.Director: Costa Brum.

HOTÉISHotel antigo De Silva.— Rua dos Ourives

a. 41.—Custodio de Souza Guimarães.Grande Hotel De Império.—Largo da Carioca

a. 20.

Óptica. i-a»tr*aiii.o*-àtos de musica.' cirurgia, fundas, oratório» e luxa-gens.Ao Guarant.— Rua da Quitanda n. 85.—-.Dias

da Fonseca Tavares "s C.A* Africana.—Rua da Quitanda n. 93 A (junto

ás loterias), Figueiredo Barbosa & C,

AGENTES DE LEILÕES

João Bancalari.— Rua de S. Pedro n. 54.A. C. da Silva Braga. — Rua da Quitanda

n. 115.M. P. po Amaral Pimenta.—Rua de S. Pedro.

t; li-í.-,U»2 **• DE FERRO

Gi;iva-.ãks, Franco. Soares & C, successoresdr. Oliveira Guimarães & Franco e de Soares deQJiveira & C— Rua de S. Pedro na. 40 e 51.

H3JÍ

ÇàL9-: IREIReS

Rangel i*a Tosta & Guimarães.— Rua da Al-fendecr. np 13 e H.— Importadores de cobra-:chumbo «* falha de Flandree, • rubrica de caldeireirc.

MOVEIS E COLCHOARIAA* grande emporis. — Completo e variade 1

sortimento de todos os artigos concernentes a este ;ramo de negocio, por preço-» razoáveis. Tapetes, .-espelhos, gravuras e porcellanas.

Encarregam-se de encõmmendas para fora dacorte.—G. Garcia Seabra «& C. rua da Ajudans. 38, 45 e 49.

Plnce-nez, óculos de ouro,prata,etc.A' africana, rua da Quitanda n. 98 A (junto ás

loterias). Figueiredo Barbosa & C.

PINTOR DE CASASPor empreitada ou a jornal, trabalhes de pin-

cel até caiações ; encarrega-se de concertos de ps-dreiro e carpinteiro; concerta telhados, para oque tem oniciaes apropriados.—Na rua de S. Josón. õ§, sobrado.

Cliã superior o sementes novasBrito Carneiro & C—Rua da Candelária n. 4.

S. Ri trinta botões

ARMAZÉNS DE MANTIMENTOSBraga «5i Sobrinhos.— Travessa do Commer-

cio n. 7.Carvalho Lima & C—Rua Primeiro de Março

LOJAS DE PAPEL E LIVROSAntônio José Gomes Brandão.—Rua da Qui-

tanda n. 90.

CALÇADOCalheiros «Th Moreira.—Rua de S. Pedro n. 83.

FAZENDAS £ ROUPAS ESPECIAESThomaz Alves de Carvalho.—Rua do Hospi-

cio n. 58.—Armazém especial de fazendas france- ,zas e artigos especiaes para alfaiates. Sortimento ¦considei aval de roupas brancas.

A La Capitale.—T. A. de Carvalho & C.—Rua do Ouvidor n. 72, em frente á rua Nova doOuvidor.—Grande sortimento de fazendas, espe-cialidade de roupa branca e roupa por medida, apreços baratissimos.

As Duas Nações.—Carvalho & Santos.—Ruada Quitanda h. 74 E, esquina da rua do Hospi-cio.—Especialidade de fazendas e roupas parahomens e meninos, grande sortimento de roupa •branca e artigos de novidade. Encarregam-se de jfazer roupa' sob medidn, a preços baratissimos. j

RECREIO FAMILIAR

Amanhan. sabbado 4 de Maio de 1878Principiará a Reunião Familiar com a parte

dramática. .. .¦¦'¦". „Dará ingresso aos Srs. sócios o recibo ao mez

de Abril.— O Io secretario, F. Pereira. (*

Club dos HuRUOnotqs

No domingo 5 do corrente, pelas 5 horas datarde, toma posseFidelis de Lemos.

a directoria. — O secretario,

Imperial Sociedade Amante da Instruem»Hoje ás 6 horas da tarde reunir-se-ha o conse-

lho administrativo na casa da rua da Princezados Cajueiros n. 130.—O 1» secretario, Dr. SousaRego.

CLUB MOZARTSabbado 4 terá logar o concerto do corrente

mez.—O Io secretario, capitão Coruja Júnior. (¦

CAIXA DEPOSITARIAFUNDADA NO ANNO DE 1839

Recebe dinheiro em conta corrente e por letrasa prazo fixo pelas seguintes taxas:Em óonta corrente (cadernetas) 6 %

Por letras :De 1 a 2 mezes £ ° »De 8 a 6 mezes J> %De 7 a 9 mezes ':°/<»De 10 a 12 mezes Se/o

O juro das contas correntes são pagos ou aceu-inalados nos semestres civis, e o das letras üdean-tado.

Faz empréstimos sobre caução de apólicesgeraes ou provinciaes. acções de bancos e decompanhias de juro garantido.

Desconta letras do thesouro e dos bancos.

124 BUA DS S. PEDRO 124

CHAPÉUS E MODASJo=Ê Goursa .-.portador de chapéus extran-

fièiros e de ndj 3 de n^odas paia enfeites.—24, rua da Qunánda, e da Alfan.lega t». 25.

SOLICIT ADORESFernando Tupper. — Rua do Carmo n. 40,

1* andar, das 8 horas da manhan ás ;í da tarde.

BOMBEIROGaz, agu.v e esgotos — sem o que nr.o lia civi-

lisação possivel.—Araújo Carvalho «Si C- Rua doNúncio ns. 17 e 19.

VARIEDADES

Ao grande mágico.—F. Rodde —Rua do On-vidor n. 107. Telepbono, campainhas elèctricas,perfumariam, apparèlhos cirúrgicos e electricos.

Dentes, ouro. platina, gesso, etc,E todos os ferros precisos á arte dentaria, A

AFRICANA, rua da Quitanda n. 98 A (junto ásloterias), Figueiredo, Barbosa «Si C.

FABRICA DE CERVEJA'Cotamcrclo >

Importação de gêneros concernentes ao fa-1brico da cerveja.—Mauuei Joaquim Pinto Ma-chado, rua de S. Pedro ns. o20 e 322.

BANCOSBanco Alliançado Porto.—Agentes. Fackheu-

ser «Si Meyer. Rua do General Câmara u. 65.Mercantil de Vianna.— Agentes ne.-^ta praça, ,

José Joaquim Coelho & Irmão. Rua do Rosário in. 106.

Bakco industrial do Porto.—Rua da Alfan-idega n. 12.—Saques por conta d*este banco sobretodas ss cidades e villas de Portugal, ilhas, Hes-;panha e Itália.—Rangel da Costa «5t Guimarães.

Banco da Covtlhã.—Agencia, rua Primeiro deMarço n. 83 A. Saque? <johre todas as cidades •yiUas de Portugal.Tr-Miguol Braga «St Fonsecas. ;

Banco Commercial íe Guimarães.—Braga * 'Sobrinho, agentes, travessa do Qomm«r''~

Banco pe J|ahce.h.Cõ.«-A*>*-". . . 'T*" °"'/.

Qttwra, rua da o»**- .-ates, Araújo Lopesid'õ6te -»*-*- ~~*nda n. 57, s&csíid por conta

..oviecimento sobre todas as cidades ej vidas de Portugal, ilhas e Hespanha.

Companbia Telesraphlca F*J.**tis».oBruslloira

De conformidade com o disposto no art. 10 dosestatutos convido os Srs. accionistas a se reuni-rem no dia 6 de Maio próximo futuro, á 1 hora datarde, no escriptorio da companhia, á rua doHospício n. 44, 1° andar, para tomarem conhe-cimento do relatório da commissao fiscal, eleitaa 10 do corrente. Rio de Janeiro, 27 de Abril de1878.—.4. Klingelhoefer. presidente interino.

Consulado Geral de Portugal no Rio deJaneiro

São convidados os credores do espolio de Joãodos Reis Cintra a reunirem-se na chancellai-iadeste consulado, no dia 3 de Maio próximo, afimde tractar-se do pagamento de seus créditos.

Rio de Janeiro, 30 de Abril de 1*:78. — LuizCorrêa da Silva, encarregado do consulado.

VENERAVEL ORDEM TECEIRA DA PENITí NCIAPagam-se aes irmãos soecorridos as mensalida-

des vencidas, nos dias 3 e 4 do corrente, das 11horas da manhan á 1 hora da tarde, na sala dapagadoria; aquelles, porém, que deitarem decomparecer, ná» serão attendidos senão no paga-mento subsequente.—O syndioo, Antônio DiasGuimarães. ('

Yeneravel Ordem Terceira da Penitencia*Na secretaria d'esta veneravel ordem rece-

bemse propostas, até o dia 15 do corrente mez,para a reedificação de mais st te prédios na ruada Carioca em seguimento aos actuaes em con-strucção ; os Srs. empreiteiros que quizerem-seoniyirregar d'esta obra, podem comparecer namesma secretaria, das 9 horas da manhan às 3 datarde, para verem a planta e as condições. Rio.I de Maio de 1878. ("

Moz .vurian-3

De ordem da mesa administrativa, íaço publicoque durante os sabbados ào corrente mez, ucomeçar do dia 4, terão logar as solemnidadesdo mez Mariano, cujo encerramento realizar-se-hano domingo 2G com missa cantada e Te-Deum.

Para assistirem a estes actos consagrados áNossa Mãi Santíssima, são convidados todos o.ifieis devotos e congregados, aos quaea especial-mente roga-se se dignem satisfazer suaí uiensa-lidades, entendendo-se para esse fim com o •**'.soureiro. secretario ou procurader. o**"na egreja durante aqueireceberem as esmolas *—

que desejaremculto » -

Augusto Ce^r de Souza. ManuelBíarcos Fontes Castello, Francisco Mu-niz de Souza, J^ão Gonçalves de Pinho,Luiz Felippe de Souza, José Antôniodos Santos Costa, José Ricardo Munize Luiz de Andrade, esposo, irmào.cunhados, tio e padrinho da infelizJosephina Castello deSouza, feridos d i mais acerba dôr,convidam a* pessoas de sua amizadeparti assistirem hojo ao seu enterro, ásA 1/2 horas da tarde, saoindo o corpoda casa da rua do Desembargador, Izidron. 2 (Fábrica das Chitas) ao cemiíerio deS. FraneiscoXavior.

Não ha convites por cartas.

TCTOS RELIGIOSOS

Antônio Carneiro & C. mandam resr.r, no dia4 do correm-1, ás S horas, u.i matriz da Candeia-ria, uma missa de sétimo dia por alma da Sra.D. Lxiiv.a Maria da Coiiceii;âo Ciinlia.virtuosa sogra do seu sócio e amigo tenente-co-ronel Antônio Carneiro Sátvthiago, taüecida na ci-daie de Itajubá, Miaas Geraes. no dia 2S do mezfindo; e para esse acto do religião pedem ocomparecimento do seus amigos.

¦vaôn

EBÍTÂESDE PRAÇA COM O PRAZO DE 50 DIAS

DE bens mmoveis na fohma ABAIXOO conselheiro Dr. Bento Luiz de Oliveira

Lisboa, juiz de direito dá :!*¦ vara commercialnesta corte etc.: Fa«.-o sabor aos que o presenteedital com o j»razo «le£0 dias virem, que o pur-teiro dos auditórios ba de trazer a publico progãode venda e arrematação em praça, do dia ;í do mezde Maio, ao meio dia.ás portas da casa das audien-cias d*este juizo, á rua «lo Lavradio n. 13, os bensiuiraoveis seguintes : A casa de sobra 10 da ruado Riachuelo u. 43,a qual tem «le frente .'.'>, 10e dofundos 1(.>vjO: sua formação na frente de pedra ecal com um portão, quatro portas c duas janellasde peitoril na loja.nulo com portaes do i-aniaria.eno sobrado nove jau-Has de peito; il com portaestingidos, paredes dos lados do pedra, pilares ofrontal de tijollo; em .sej<iiida para os fundos deum lado um puxado do sobrado de dous andaresformado sobre pilares e froutaes do tijollo com25" do comprimento, com quatro portas e setejanellas de piitoril na loja e no primeiro andar setejanellr-s de peitoril, tudo com portaes «lo madeira;no segundo andar quatorze janellas para o pateoè chGCiira; suas divisões de tijollo c estuque, aslojas divididas orr. saguão de entrada, quartopara escriptorio; duas casas de moradia, ninadividida em duas ^alas, «lur.s alcovas , «les-pensa e cozinha, tudo a-.soalbado e forrado,menos a cozinha c a despensa, a a outra mo-radia dividida em uma sala, duas alcovas ecozinha, tudo assoalhado e forrado: o primeiroandar dividido em quatro salas, sete «inarcos,despensa e cozinha, o o segundo andar divididoem tres salas, tres alcovas, despensa e cozi nha,tudo forrado, com paz em toda casa, avaliado por26:000$. Em continuação, um puxado de sobradocom 2á"»,35 de comprimento, por 7"» dc fundo, for-mado 'de

pilares «: frontaes de tijollo, coiu oitoportas e ires portaes na loja, e uma porta o novejanellas de peitoril no sobrado, tudo com portaesde madeira, dividido em baixo em quatro com-partimeutos eo sobrado dividido em quartos paraempregados, tudo forrado, avaliado por 8:(Mir»S.Em seguida, para os fu-.idos, um telheiro de meiaágua com 13m,15 de comprimento por á*»*,06 delargura, formado na frente sobre pilares e nofundo sobre parede de pedra e tijollo, todo abertoem "cavállariça,. calçado d.i pedra, avaliado porfriOO,*'. No meio do terreno, um torreão com 3n>,,.>2de frente e õ»",7õ de fundo formado sobre pilarese frontaes de tijollo com umn porta o umajanellácom portaes de madeira, aberto em uma sala ecoberto de zinco, avaliado por 40;lg; Em seguida eencostado ao morro um telheiro de meia agitacom 12,«'05 de frente e G^IO de fundo formadosobre muralhas da padra, pilares e frontaesde tijollo com dous pavimentes térreos e umap.rta e tres janellas no pavimento superior,aberto em um armazém, em baixo o em cimaumsotão para deposito, com uma escada de ma-deira na frente, avaliado por 1:000,*}. Na frented'este um grande telheiro do duas águas for-mado sobre pilares e frontaes «le Jljollo com3*t«»,3õ de comprimento e 1:^,70 «fo larj,ura->aberto em fabrica com os utensílios, como se>*^m'ealdeirris, tinas, caixas d'ngua do encan^-ento èmuitos outros objectos pertencente & fabrica,avaliados por 3:000*}. A um la«*;0 do terreno, unichalet com Q»>,46 de fro^>te> e o^m je fundo,assobradado, sua formação r.a frent«* e de umlado de pedra e cal, com quatro janellas depeitoril »*.& fronte, com portaes de madeira, e dooutro lado feito de madeira, coro duas portas,com arcadas para o sobrado, todo aberto em u«nsotão assoalhado e forrado, com um palanqueno fundo, avaliado por 8:000*}. Na frente darua, entre o prédio de sobrado e o chalet,um terreno com 23m,10 de frente e fundosaté ás vertentes do morro, com 2ti!)*« maisou menos, alargando para as fundos, a to-mar cs fundos dos prédios n. 43, e do chalet,parte murado pelos lados, e todo murado na frentede pedra e cal, com um portão com portaes de can-taria, com água nascente de siiina o do poço comoágua da Carioca, e deposito de madeira, grandequantidade» de arvoredos fruetiferos o capinzáL,avaliado por 1S:0;X'S. importando tu Jo na quantiadc 65;t)GOíj. Estes bens pertencem a Antônio JoséGomes 1'ereira Bastos e lho foram penhorádos naexecução qne lhe movia a companhia gorai d-jagricultura de vinhos io Alto Douro, de quem êhoje cessionário Antônio José Gomes do ItioAraújo. E quem os pretender comprar comparo-ano logar, dia e hora acima designados. E paraconstar se passou o presente e mais dous do mes-moteor.quü serSo.publicados e ámxadòs no logardo costume p&lo porteiro dos auditórios, quo deassim <• ter cumprido passará a competente cer-lidão. Rio de .Janeiro, 12 de Abril de 1V5.-J. K euBernardo Gomes de Abreu, o subscrevi.— BentoLuis de Oliveira Lisboa.

DE PRAÇA COM O PRAZO DE 10 DIAS

PABA VSSKDA DOS BENS PXNUOKAaCJ A MAN"*ELi»!A* oa SILVA iubeiko

O conselheiroITheodoro Machado rFreire Pe-reira da Silva, juir da direito da 1« vara do oom-uitrcio nesta cidade do Rio de Janeiro e seu ter-mo. etc.: Faço saber aos que o presente edital depraça com o praso de 10 dias virem, qu« em praçapublica d'este juizo do dia 12 do mez de Msüo pro-ximo futuro, á 1 hora da tarde ã rua do Lavradion. 13, o porteiro dos auditórios ha de trazer a pu-blico pr«j£üo de venda è arrematação a quem maiader e maior lanço ofTereciir, os bens seguintes:3 pipas vasias pintadas, com arcos de f«3rro, embom estado, avaliadas por t^5 : 1 pipa usada comarcos de madeira,por lSo*JO; 5 litros de aguardente,por oOOrèis: 3 barris de quinto vasios com torneirade metal, por 1S-*>J: 5 barris de quinto vasios emmau estado, por 14*500 : 1 barril de décimo vasioem mau estado, por õOO reis; ti frascos de genebra,por 2S10-1: 10 garrafas de laranginha. por 8S-ÍO0;ü garrafas com licor orõinario. por IS200: 7 frascoser.tudes com c Mi-^rva.por 3S5Ô0: 9 frascos meno-. «.s ioaicont.t-i vu.per3$â00* fc>iatas com petit^pois,por 4S*-*00: 6 garralss co:n cognac.j>or"2S400:5 gar-rafas com vinho CoUares, pòr 2$o0»3: 4 garrafascom vinho V»ãrjus,por 800 reis: ! garrafa com vi-uho Bordeaux, pôr 20.» reis : 2 latas com morta-

i delia, per oStiOO: 11 pacotes de saaiz^na.por 2*JS0O:! 7 frascos com molho inglez, por o\5õ00: i0 meias| garrafas com bitter nacional, por 4$ : í*0 garrafasj com cerveja nacional, por 9$ii*J: Õ4i* garrafas va-! sias, por 10S9S0; 11 meias ditas vasias.por 110 réis:! 4 barriiais para guardar mantimentos, por 1S2S0:| 4 garrafões grandes vasios. por s»*) réis: 11 çarra-í fões vasios, por lSlw). 12 vassouras de piassava,

por 2*}i00: S vasseuras de piassava pequenas, porj SA* réis; 10 vasssurasdepalha, por 1$; l4abanos.! por 2-"» róis ; o copos para água, por H>) reis : 2

pares de tamancos pretos, por ii»t r."'is : 3 cálices,por 300 réis : 1 tina para lavar copes, poro" >0 rõis ;1 mesa de pinho ordinária com «inas gaveta-, porIS : 1 aparador de jacarandá usado', porlS;1 escrevaninha de jacarandá, por t'»S: 2 armáriosde pinho com caixão, por uS: 1 bul cão devoltamuito velho e ordinário, por IS : Ir. iogio ame-ricano. por õS: 1 ttiriu» de medidas para seccos,até í.0 litros, por ;"»S ; 1 dito de ditas para mo-

I lhados, até 2 litros, por IfiSOO : 1 balam^i romanai com pesos de metal, até 1 küo, por ÕS- Sammandptoda a avaliação em 111S190, cujos bens forampenhorádos a Manuel Dias da Silva Ribeiro parapagamento da exeeução que por este juizo e car-torio do escrivão que este nsoscreve lhe movemSoares & Duarte. E quem uos referidos beusqnizer lançar deverá comparecer no logar, «iia ohora acima indicados. £ pára constar se passouo presente e mais dons de igual teor. «jue serãopublicados e affixados na fôrma da lei prlo por-teiro dos auditórios, que «le assim o haver cum-prido lavrará a competente certidão, para serjunta aos autos. Da lo e passa io nesta cidade doRio de Janeiro, aos 16 dias do mez de Abril de1S7S. E eu. Benedicto de Almeida Torres, escri-vão, o subscrevi.—Theodoro M. F. Pereira daSilva. i_

avisos rfiÃRiTimos

^*TV*r~^5'.:í~"^K< €p:

tlliílílUttllNMlMPLái

tíebaixo de coBlraolos, w.*ni "os

go -vemos do Brasil e da Bélgica sahem dftLiverpoòl (cõm escalas por Lisboa)

nos dias 2, 10.12. 20 e 25 de enda mez, e d*

Londres (com escalas de Antuérpia eBavre)

nos dias tí, iõ e 2«> de cada mez, nara os portosdo

Bífê$.L í dg m Dâ PBÂTâtrazendo carga e passageiros

Recebem também, carga e passageiros em todosos portos de escala para Paranaguá, Santa-Ca-tharina, í.io-tJrande do Sul o Porto-Alegre, porbaldeação aos paquetes brasileiros da mesmacompanhia sahmdo da corte nos dias 3, 17 e 25do mez, o.-; qxiaes, na torna-viagem, recebem cargae passageiros nos porio3 do i ul para Europa

Os paquetes bolgas da companhia sabem, dasorte nos lias 8. Io o 28 de cada mez. paraSouihari.pion (para Londres) e Ar>íuor-pia, cum e«;aia por rjahia e Lisboa.

- .<.m;._ jtos *,apores ú^dos os mezea d» ipesmacompanhia pai-a^ ...-'"

IsVEia^L.niAVRt.UAMBUftGO

E OS ESTADOS-UNIDOS.

Para m-iis Informações diriju-se aoa agentes

NORTON, MSGAW & YOULE20 Rua do Viscoi)(l(i de inhaúma 20

**J v- - <?

é^hdáàtW'

O VAPOR rNTGL-EZ

PRAÇA

No dia G de Maio teem de ser

M M

arrematadas, nomadeiras

ração.

e estarão i juizo de orphãos da 1» vara, «uiversales aj»- ¦:iraie.;uaia.ente

i pertencentes ao inventario do fallecido Antônioa aualãuer donativo dos j Moreira de Oliveira açhanao-se parte deUas

-érvíara^ esplendor do nas obias da Villa Isabel, rua de D. Luiza, ava-"JÍ,

l rrfS como- i liada, cm C79SMJ0; e as outras, na rua Larga delo7, avaliadas em 9ã6*»o00.

do

..oncori^agoiento d-est_ „- . ! S-Joaquim n.

Secretaria da congregação dos Blhos.da Imma- J v^\f^'f^am-SG n° Cart0r>°

culada Senhora das [fores, que fnnccK.ua como vao Alvares Tenna.

devoção na matriz de Santo /.ntonio dos Pobres,em 2 de Maio de 1S78. - O secretario, A. F. d«Silva.

escri-

mm

commERcioRio, a de ifstia

..OTAçÕRS OÍ7FIC: \j£S

-Sobre T^ondres a 90 d/v. iKl A* d. porbon tem e hoje; 2it Ji/16 d

*.:

GamuioIS. particular

AvotAOt.».—Gíaraos de 6 *> B ls-MÓiOf».

Metaks.— Soberanos a 10S15Ò, ?** ^de Mai0*á vontade do comprador.

AjjçgKs.— Bane» do Commerdo «ÒOSO0O ; eom-panhta de seguros Integridade 4SJ00O; di^a•iíSOtO; companhia de seguros Conftaniç* aifJõOO.

O presidente, /. «T. Fernandes.O secretario, Alfredo de Marro*.

Companhias de sigúròi:integridade —-',Confiança 2lS'»'0Previdente -~S7">iGarantia.,,..,,..,..,,.., UOfitkiO

Companhias de estradas de fen-o :Leopoldina.... 1308000

tíito Petropolis —-Cútnpat.hi-'s d^carris sts* ferro**-

S. Christovão — -Nitheroj-ense —*,

DieersiS e»mpanhias:j^g-g^ciaifão Comm»3rcial.... —Oomuiercio e Lavoura......Industrial Fluminense

43>00rt2ÕSO0Ossoeo

1*W)0ITOSOOO

2A-Si>X)íogpõo

408000150S000

Na hora onlcial da bolsa:vK^uicuiass-ss i >^^

^ aeç«5»i8 do B. do Commercio a.... -^**S10 apólices geraes de 0»;«a 1:<iiV?,^r)6» ' » m »»a l;,fâ0?**?

R »» » » l;O»*|00O^'seções da C Confiança ai§5560 - Intesrid. 4í»W

WQ » • -fâSOt»4*1 »» x -.. ** »S»v »-. % % »• •

3,000 soberanas, ate 12 de Maio i von-tade do comptsjdor a...............

X

Aprègoaram*se as «t*-*ai-ttes

4 $000

10$150

67S00O —

A bolsa coniservou-se e fechou em apathia.

Não houve •Iteração alguma naposi<íio domercado de cambio, que continuou a mostrar», sefirme. Eftectuaram-se transaeições r-*sulares sobreLondres a âS d. papel bancário, 33 1/4, 23 5/18 •»8/S d. partíeular. Sobre P*sris a 414 r». porfranco papel bancário, 41*2 e 410 rs. particular.

Os bancos fecharam ás «*guintM taxas :

ComxnercisH: {sobre o I^n»son-s**dO«MitrBa-ikJ

Londres SS d^^ a 30 d/r.Paris............. «4 a*'' líftl'Portugal •• «W*^ » ««/t-

EnçHsh: (sobra Joiat StockBankj "•90 4/v-

* 90 d/v.a 90 d/r.a S d».

Boletim quinzena! des junta doscorretores

»}5 10 A 30 DE ABIULImportância do c.nibio tomado e do café ven-

dido na segunda quinzena de Abril:Cambio:

£ 3S6.S97 de 23 a 2-1 78 d. ;Frs. 1.411.740 de 414 a 4»)Srs.Mr. 271.308 de 503 a 501 rs.

Café: -Saccaa 43.458,-2.607.480 kiiogrammas.

O presidente, J. J. Fernandes.O secretario, Alfredo de Barros.

TelcsrammasPARA O IIBUIEIBOS

BAHIA, 2 de Mase.Cambio sobre Londres, bancário 23 d 1/3 —

23 1/4.Cambio sobre Paris, bancário 414 rs.S4NTOS, 2 de Müo.Mercado de café firme, preços inalterados.

Consta qne se venderam hoje 2,000 saccas; en-tratam do inierior 9,800 ditas.

Chegou aqui, vindo do Rio da Prata, o vsp nrTeniers.

(Agencia Hatas)

Graixa..........Meios de solla..Milho56DO•••¦•¦•••••<

16.745 kilos.7.*s rolos.

58 i suecos.19.0THJ kilos.

IMPORT \»..A«>Tvla-aifí-sto*.

RIO DA Pr.iTA

Dia 2.ol*

*B-s«AlfomsUga Me

114:12915a) 833129628^:743**577 3:423f331

9:Sl6|4ft933:3711359

VAPOK ALLEMÃO—ARGENTINA.—DO

Alhos: 11 caixas a Vif-nolo «Sc G.—Batatas: 257caixas e 86 meias a Vignoio & C—Cebolas: 33caixas a Vignoio &C—Farello; 120 saccos áor-dem.—Farinhadetrigo : 09 saccos á ordem.—Fei-jão: 75 saccos a Vignoio & C—Milho: 210 saccosa Dalglish Thompson «St C. 39 à ordem.

BARCA 1XGLBZA—RIALTO— DE BAT.TTMOREFarinha de trigo: 4,734 barricas e 200 meias a

Phipps Irmão «*k C.

Foram retirados d» aifande*» etraplenes sso «U*. fò

Arroz. 165 saccos.Alhos, 11 caixas.Azeitonas. 4U ancoretas.Batatas, 413 caixas.Cebolas, 39 caixas.Feijão, 161 saccos.Farello, 1.500 saccos.Fruetas frescas. SO canas.Manteiga, 10 caixas» e 113 barris.Milho, 1,355 saccos.Massas, 167 caixas.

:_ Queijos. 2S7 caixas. -Vinho, 410 caixas e 458 cascos.Wermoutt». 210 caixas-Genebra. 300 garrafões. .Cerveja, 150 caixas.

Brnbarcsçõci detpneaaá^ino cia *2 deBIalo

Cauiáw—Barca ingleza Maria iíargaretha, 7521tons., iwnsigs. Viuva Garlson & C, segue em jlastro.

Zanzibak — Brigue dinamarquez Ingmar, 207tons., consigs. Hamann & G-, segue em laétro. |

ta—Paquete inglez Neva, 1,63' tons.,Rio da Prataconsig. P.eal Compinhia de Paquetes Inglezes,não fechou o manifesto.

Fronteira de Tabasco ílTexico — Barca suecaHarald, 693 tons-, «xm=igs. Viuva Garlson & C,segue'em lastro.

PeRT05 do norte —Brigue suetro Cito, 310 tons.,consigs Viuva Carlson & C., segue em lastro.

¦- ©•***#•» s^sssiía Loadres.. ........... JlB a. 7MeraM: -v Patis .--.... aw ia.-

Ouroascioatí. 11 WN* »•/• ^S£ST irrüt^ IS^^Amrjoaa. **"* *-***++: f«*«« Qlya,MilsaCifccrfe»5rC.)

En?pn-rti*a UW8........... TiT08|!W» Lsodra* 9É i; l a » jtr.11 aoafin. Paria... 414 w. \ a 90 d/r.B% WZS Haiaa*-*»© SW ». | • «0 ffe*9mmmmy _.__. Portugal a»"»»» \a 8 4/t.em :¦:.. Brani >*».«*». *»».«».,*.«¦ ^^L^. ********* ¦ i'W HaJtal..»-».....»«••»*«• .- :'.' .«wgpwi;-,; t^SLa>» '"* *PaJ»*»

mmDK T-KBRO D. PEDRO II

, Dia 1 as JsfaioGafe....... JM.9B4 1dloaFumo « SToucinho...Queijos.....Diveraos ...Aguardente.

4.958 »..... 1.811 caixas.

85.710 »1 Vi**-

do «ua a «•

EXPORTAÇÃOines «Ae cmtm

aiaiomo «alo r

Wille Schmüinskv & a Hamburgo!:.Lepes *àáAGi«r«JotíMontevidéu;...Me*. Allen dt a Hamburgo)Phipps, Irmios*Sc C. (dito) ...E. Johnston *t a íditoi....Laekemann & C. {dito}Hamann *k C ídi<p)Kern. Haja «Ts a íi

Saccas1.8271 4261 126

8904459088101*

3.800 ra a*. Diraraoa <*a8w**l*si po*rtor*j " ^TlSm Cmutn,

^BJr mmm-ummm,^mmm -Wl^Ês^M -'•¦ 1K. sB •-"- <Mb«*st)i '¦-•¦sTstsTgtMss» *sWi8**»stsbs»ss8

,. 88 ipb«»«,m«...........*.. ..wo» *; Tt[MBSmH*^

Movimento do porto

SABIDAS NS DIA 2

Baltuisrs -Barca ingleza Winifred, 334 tons.,»n. R. J. North, equip. 8: c. café.¦West-Indiks—Barca americana Sadie. 522 tons.,m. H. D. Gregory, equip. 9: em lastro de pedra. I

HAissvnse e escalas—Vapor allemão Argentina, ,2.200 tons., comm. A. Nielsen, equip. 54: c. {café; pa^saes. Virgílio José Martins: o allemão >Joseph Prudlik. mais 23 de 3» classededivereas ]nacionalidades e 24 em transito. ]

Rio da Prata— Paquete icglez jVec«z, comm. J. -

Bruce, pssssgs. o americano Barzillio FosterPond : os bespanhoes José Ignacio Oristizabei,Juan Francisco Cervandes Blanco, FranciscoAotonib Martinez y Perez : os italianos MartinGuoleneche, Dereetrio Oragone, Bamon Cruz.Antônio de Antônio Squorano, C»tterniaMan-fria : o oriental Paguay e o portugnex JoséVíctorino, e mais 9 passageiros em fjransüo. _

Campos—Patacho Sova Flora. 147 lons-, m. Mar-c* Iii no Nunes, equip. 9: e: vários gêneros.

Paratt por Angra—Vaper Anna Clara. l56tons.,comm. Francisco Paulino da Silva, eqaip. 19:c varias gêneros, passags. Manuel José Anto-nio, Francisco Manuel Alvares de Souza, Síl-vesure José do Carmo, D. Maria Innocencia doCarmo, Pedro Joaqui*-*i de Carvalho. Anton»Teixeira da Fonseca Bastos, Antônio PereiraPeixoto, José Augusto de Az-evedo; os porta-gnezes Manuel de Azevedo e Francisco Lopesda Costa.

-crraaDAS ao;nfa , gpela Bahia-*» da. |4 do ultimo .vapor"'i«a, cosam, Bsins, sqrup.

aJoaaH^f**''*

Portos ds norte—9 ds. -30 hs. da Victoriai,paquete Pará, coir.m. Guilherme da Castro;passags. João Baptista Mnia, *-ua rr.ulher e :>escravos.João Benicio BeTilacqua, Dr. AntônioGomes Tavares. João Brandão, Josepha Mariadas Flores, Vicente da Cunha. Antônio daCunha, João da Cunba, Pedro da Cunha, Fran-cisco da Cunha, 2 desertores e 3 praças que osacompnnba;::, lK'c»íarerise:-;G:-;portugui;Zi:.s Joa-quim líraz Ferreira, Jcâqnim Alves e silva,Manuel Pereira, 107 escravos e õ ingênuos aentr- (*ar.

Imbetisja — 12 h3. vapor Imbetiba, Zffl U-nH.,comm. v i° t;nen'*í Cândido Lopes ?>Iouti;iho.equip. 25; c. vario3 gêneros á companhia es-traia de ferro Macahé «5c Campos; passags.Aatonio Manuel da Silva VijUla. Gon<*AloBasse, Vntonio José Xavier, Alfredo DuarteFlore.-, D. Antonia .'.lanhã -.-. Flores, D. ElviraManhã*-s da Silva, Manuel Quaresma, D. RitaEmilia Victorina, Henríqueta (iarcía. JoáéFernandes da Costa Rego, A Soares GomesRczendo ia Silva, Antônio Mendes, João daRocha. Benedicto de Menezes. Fidelis de OH-veira e Sil*a, João Francisco Muniz. JoaquimDias, Dr- José Basilio, Ped»*o José Fernandes,Abílio Ribeiro da Silva, Cândido Pe<*aaha

LAhkentrado, sabirá com brevidade para

NOVA-YlMRecebo car^a no consulado.Para carga tracta-so com \V. Pocl;, pra^a do

Oommercio, e para mais inforniações com os

AGE3NTBS

JOHN M0ÒRE & C.8 Rua da Candelária 8

Seguirá para o porto acima, com... ^ toda a brevidade, o lugar inglez

sisa Fioronco MarRarwt : recebealguma carga a frete e tracta-se á rua do Ge-m-ial ("atuara n. 64.

baroneza de Itaoca e H escravos. Manuel Eugênio<ie Souza, Paulo Lurcher, Manuel Joaquim Bar-reto de Faria e 1 escrava, Manuel Antônio dosSantos, Arthur Antônio dos Santos, Luiz Anto-nio Gonçalves Costa, José Sobrosa, D. Adelina.Sobro-a, Eva de Souza, Marcos Alves MourSo,Ju»>tino de Carvalho, José Mouiuo Simões; o ai-lemão Henrique Gur^ansen; .j hespanhol JoséCarrazedo: os itulianos Cesare Merlé. GrundeGíovani, Broceo Stefano, Cosavelo Maddãlena,Auecio de Souza, e 1 escravo a entregar.

JiKt.Aí-AO DOS PABSAOEIRQS DO PAGIJF.TE—ESPIIlITOSAUTO — SAUIDO ANTE-HONTEM 1'AUA OS I*OUTO»DO NORTE.Manuel D>iarte Vieira Ferreira Ferro, alferes

Simplicio Rodrigues Elias, D. Amélia GuimarãesLobo e 1 filho: Ângelo Bittencourt e l irmã,Joaquim Aristides da Silva, Cândido RufituvBorj-es da Fonseca, sua mulher e 2 filhos: Dr.Prado Pímentel, soa mulher e 2 escravo»; capi-tio tenente José Antônio Alvarim Costa, JoséMarímiano Azevedo Lyra, JoSo Dias de Melloe sua família: tenente íoao Baptista Guimarães,José Carlos Teixeira, D. Anna Emilia ds Silva e

QaêirozVÃugosto Marcellino Pa.:he o, Antônio !:* filhos. Calísto José Fernandes .João dos Santos,> - •- - a Joaquina de Vasco a-íJ o sé Gomes Barbosa, frei Sabino Rimirà. Ba-

a, D. Endoxia Augusta \hilio Gareía Ferro, D. Luiza Pires Ferreira, 1José Pacheco, D. Annacellos Cruz e 1 escravada -Jruz Co=ta e í escravos.

Pobto-Aleore -10 ds., patacho Suòtíl, 201 tons.rm. Felippe Rodrigues Msía, equip. 8: c varíoagêneros a João Clímaco Gon.;aIv*--?.

Itaiahy—3 ds., patacho Borges 1.160 tons., m.Antônio José dâ Rocha, equip. 8: e madeira aLima Júnior «Si Queiroz.jj. B.—Entrou arribado o vap-r Marambaía.

ÍJEIAÇÃ-J DOS PAftSACEIBOS SABIDOS *r-TE-HOSTÍl*-P.B*. IXElTlia SO VAPOB— PRESIDE3STE TRA-VASSOS. .•José Carlos da Rosa. Jo-l-i Fernandes B-oreio,

CÜstistino Justo 4.ntíme*, José Alves Barliosá.Dr/*Maaael Pereir.» Terra e 2 escravos, 13). Ame-

Barros iVrelra Terra, Fraacir» da Síl-raJosé Lopes da Silva Lima, Awtouío Viça»-

Silva. D. Tberezr*. Isabel Dias da Silva,Joaquim da Faria. Dr. f ^Jro Vellaso• Aa^o p-re»-» és t*tto. MÈmm**?°om^mi^Tiraita^aaatoa.

j filho e 1 escravo, Mauricio Rubacb, João Tei-xeíra Machado, Augusto Vasconcellos e Bitten-court, conegó Siqueira M«ndes, Ju*/eocío Mo-m;t, FraticiHC» Emíg^iio da Motta. Manuel daSilva Motta, Luiz Felippe Cavalcanti, coronelJosé Anzeio Mora*» R>rgf»; os portaguezea Joioda Silva.' Jo»*é Ani .nio do Valle, Antônio kodri-liana de Sampaio, Ermelínda Aurora de Freitas ;tt hespanh*d Benito B'»taaos Cobita; o ruavi Wi-lhelmiue Benriette Piumk : os italianoa P«U»>grino Altnochie, Aulonu-;, CUisse. Gritante Pa»-coale e 7 immígrantej*; «-fedi venta» narion-slidaàes.

lia dv

rinoía

CTÊrtl» •** "it^ 1^>m Slasspl^.^s^mf^smm .m,-w^ .....

B

Avisos raVAPORI» BS*-«aADO»

Xova Yorfc. CastiniSantos, Teniers.HLtv#

* ¦ r ~**wmjjfâmm?+m>'mm:*>+#*•*

e *¦ mtcH* 0.m m o m * m» m o m 0*rps*M {Lístvja • KaMa; MaaaMs*

^*sto>>, ijesuBmP» *J—**a4ia 9sm*m. V ii*mWpmr\.£§MÊm '^ítlV?*^- '¦' ?rin n»mO_Ceeí^sin •tmmmym, 8oaj tfjj Blgl* t

r* • o* * »

88884

Page 4: VtW SJiO ¦'¦ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00122.pdf,.,T,. '-•VtW_"-..' "*¦ \ ^^__w^Bi3B^__|^_____H_____r___fc_____fffi____^T__ii ¦ HS B_____p___1 H_!

; >-

MttBttMjMiK i.-_kagi_hfiajis _, 'i. 11'aaSBamsuara - ¦yiiiVi aaa-B «cs a •'¦¦o? cywtüai&JKJjeitO—- jHlio<2* jp«««firo, 3 <a*> JVSaio a« ia»-/»

¦ aiiii-èft rüi-HTH.1 iwt' ¦' -—_¦.¦-!¦¦--.¦»' ¦ ¦.¦¦._-¦

LINHA DE PAQUETES ALIEMÀESEHTBB

fíamburg-o e & America do Sul

O PAQUETE

" "'AMARAL MINTA

FIN. ALIZ A EÁAUflÃPJHAN

BUENOS-AY REScomm. L. Lorenzen. entrado hoje de Hamburgo

e escalas, sahirá para o sul depois daindispensável demora.

Para fretes, passageiros e mais informaçõescom os consignatarios

EDWARD JOHNSTON & C.

liliiiiiill I

SABBADO 4 DO CORRENTEAS 11 HORAS

HOJEIMP0RTAHT1 E GIIÜINO

039

ÍLWSDE

SOBERBOS E ELEGANTES

IsbsJ Íb_b-#^^^3DO

tO&»)

DE

sisliiiiiii?£_e

^6i__ ._&UtfmsfíDE NAVEGAÇÃO PAULISTA

gí_è J&~ 1T" C"1^r« oàauéte a vánór S- JOSÉ, s&iürá no dia

5 iótormvtô, ás" 10 horas da mànhan^Kecebecsrea até o dia 3 e encommendas ate o üia 4.

Terão preferencia para embarque as cargas queprimeiro entrarem no trapiche acompanhadasSos respectivos despachos. ,•Pura passageiro, traces, no escriptorio a,comnanhia; tótrada pelo becco do (Beto. (¦

NA

118 RUA DI S. 118Sr.

ISBIM

SP

__fazem viagens<"lc ."nnrpa d*6Stã COmpanUlU .os v<-pore_ u ~W -.,-* á quartas-feiras e

iS^l^al^o^fe^o^ no dia 4

estações da estrada deíerro, inclusive b. D men.e iVuriahé, pelo trapiche Oarvaino.

Passagens no escriptorio üa cr-dos l;ene:iietinús n. il.

companhia, á rua

IOpor conta e ordem do lllm

FRANCISCO ALVES DE GUVEiRAÀs condições são as mesmas e o sor-

timento superior dos leilões anteriorescomo demonstrará os catálogos que sejrão distribuídos na mesma livraria e narua de S. Pedro n. 74, armazém do an-nunciante, começando desde hoje a dis-tribuicão.

DEVARIAS MADEIRAS

grandes espelhos, ornamentosalfaias, etc, etc.

HOJESEXTA-FEIRA 3 DO CORRENTE

ÁS 4 1/2 DA TARDE EM PONTO

43 ROA DO MOHTE ALEGRE 43ESQUINA DA DOS FELIZES

SANTA THHKSZA

2&000 CUESDÍlíiPÊ

ATTENÇAO

mm& ?3. WtffittX

M Bll 1I

FAZFNTíANiv i\ÍJilii.\ _o-riO. MOVEIS

ÜTIISILIOSM .8.0

Se°-ae nestes próximos cinco dias,paravò Pará, com escala por Peruam-

^S^á-buco, onde demora o indispensáveltPmbo unicamente para descarregar, o lugarinKle_?BSlC33, Íe primeira classe, tendo iadnlri-todá a carga prompta. Para oresto^acta

m J- S-. Zenha & O., a rua de S. Pódio nse coi 3.

í iFil IW%

ANTECIPAno

genuino. precioso,- esplendido, mimifi-eentè e importantissimo

[PERTENCENTES | -

Í#sÍMASSAfFALLlJDA SDE;g

ereira Junior & Guimarães

há!ri - TAíltiiiipor alvará de auetorização do Exra. Sr. conse-lheiro Dr. juiz de direi-o da 2a vara cómmercial

FARÁ ESTE IMPORTANTE

honrado com a confiança do seu muito particularamigo o lllm. Sr.

ANTÔNIO JOAQUIM ROSáSque se retira para a Europa com sua Exma. fa-niilia, tem o prazer de anuunciar aos amadoresde bons moveis e objectos de gosto, que, .por or-dem do mesmo senhor, effectuará hoje, no logare hora acima designados, o importante leilão detodes os moveis e mais objectos de viso domes-tico, em perfeito estado de conservação e de pri-uicita qualidade.

DESTACAM-SE

JLJbÁS

BCTM -&ZEXS9 Í.J £ th%«JDE

Ni

ricas porcellanas, finissimos crystaes,prata de lei em obra, crystoíles e electro-plates, fortes e harmoniosos ^ ^

E

de um dos mais afamados fabri-cantes ingleses

BTpMMiPílim

HOJESEXTA-FEIRA 3 DO CORRENTE

kk RUA DOS OURIVES 44MEIO DIA EU PONTOAO

com avaria por conta do seguro

HOJESEXTA-FEIÊIA 3 DO GOREIENTE

ÁS li HORAS E3I PONTO

RUA DO GENERAL CÂMARA

\

34 34

Bica mobília de óleo, medalhão, com dunquer-quês de porta de espelho.

Grande espelho oval, "vidro francez chanfrado,peça de gosto.

DORMITÓRIOSoberbo guarda-roupa e guarda-vestidos de

mogno e nogueira com portas de espelho de vi-dro francez. «oilette e lavatorio, ricn cama deduas faces para casados, grande cupóla com cor-tinado de tina cassa bordada, etc, etc.

GABINETELinda mobília forrada e estofada de brocatel,

finíssimas gravuras inglezas de assumptos co-nhecidos.

SALA 3>__- JANTAR- Grande mesa elástica, soberbo guarda-prata.etageres, ricas porcellanas em apparelhos dejantar e almoço, chicaras avulsas, finissimoscrystaes inglezes em serviços para mesa, crysto-flè e electro-plate em apparelhos, e peças avulsas.

PRATA DE LEI EM OBRAETC, ETC,

riquíssimacollecção de quadros a óleo sobre tela e sobrecobre, cópias e originaes de pintores celebres.

Vasos de fina porcellana ae Sevres, enfeites demesa, relógios, cortinas, reposteiros e uma infi-nidade de objectos de apurado gosto, indispensaveis a uma vivenda mobiliada com todo o con-forto o chique.

O catalogo, publicado hoje, dá detalhadamenteos lotes d'este mapraifico leilão.

DA

14 RUA THEOPHILO OTTONI 14Participam aos Srs. commissariés e lavradores que, acaba de entrar da Libéria com 20 dias de viagem

A. barca amoricana ELVERTONcom um carregamento de legitimas mudas e sementes do verdadeiro 1

CAFÉ LIBERIGOcompradas e escolhidas a capricho por um distineto brasileiro residente ha mais de 20 annos em

MOrVJEtOVIA, CAPITAL I>A LI SID-EVIADevido aos conhecimentos e experiência do citado comprador e ás vantagens de uma importação directa

em grande escala, os annunciantes se acham habilitados a vender por menor preço do queoutra qualquer casa nesta praça •

apresentando as melhores provas quanto á legitima procedência das mudas que acabam de receber, com os docu-mentos do despacho do na viu da

X--ir^5_fB_.JWLX-A.Vendem-se em caixas com 100 plantas, o minimo, pelo

PREÇO DE 25POOO CADA MUDAlegitimo e verdadeiro Café da -L-iberla

Às cucominendas já feitas .erão. entregues por estes 8 dias.Os pedidos do interior deverão ser feitos somente por intermédio de casas estabelecidas nesta corte

14 RUA DE THEOPHILO OTTONI 14SOBRADO

il

MACHINAS PARA A LAVOURAMannel Rodrigues Alves Vianna áb C, estabe-

tecidos cora oficinas de machinas e ferraria, naBARRA DO PIRAHY

participam aos Srs. fazendeiros qúe acabam dereceber despolpadores de _ tres qualidades, paracafé, os melhores até hoje conhecidos, e sao osseguintes:

Despolpadores ftíd"?;aperfeiçoados, para serem movidos por água ou*a vapor.-Despolpadores fed?£f&dous differentes íeitios. que podem ser movidospelos mesmos motores precedentes, ou á mão,para despolparem o café nas roças, por serem defácil conducção e pouco volumosos.

Além d'estes, teem mais a

MOVA MACHINA VALENCIANA-para descascar o café eem muita vantagem e per-feição, de reconhecida durabilidade e fácil con-servação.

VENTILADORESgarantidos, superiores, de duas qualidades.

BRUNIDORESos melhores conhecidos : moinhos vertieaes paracafé; machinas do systema «Assis», muito aper-feijoadas,etc, etc

Recebem encommendas de toda e qualquer fer-ragem par:: macei nas e engenhos ae soque, deserra e de moinhos, . quaesquer outros, todosfabricados neste estabelecimento, por preçosmuito razoáveis.

Encarregam-se de assentar todas as machinasque sahirem do seu estabelecimento, garantindoo trabalho.

do

SOISRRHEASchfonieas e recentes, flórea trancas, etc., etc.,curadas radicalmente em tres dias, sem dôr cemrecolhimento, pelo opialo de Beríôri ; unicamentena pharmacia liaspail, á rua da Assembléa n. 73.

OLARIAA bem conhecida e acreditada olaria Anhanga.

hoje melhor do que nunca, devido a seus melno-ramentos, continua a fabricar tijolos de superiorbarro, bem cozidos e por módico preço: con-tracta-se qualquer fornecimento, onáe se pè iever á rua de Gonçalves Dias n. 54, e Visconde deItaúna n. 229. i

esa nagSB3BE3Bl

SILVA mmFAZ

GENEROSOS E

W Íà^IS^_f_-fPARAMENTOS SAGERDOTAES

BANQUETASE

capellao necessário para umaRicas gravuras, valiosos quadros,

espelhos ovaes, bibliotheca escolhida,composta principalmente de auetores delitteratura amena

Etudo mais concernente a uma casa

NOBRElIÉ PBfflli

honrado com a plena confiança dolllm. Sr.

COMMENDADOR JOSÉ PEREIRA SOARES

proprietário, abastado capitalista e hon-rado commerciante d'esta praça, quecom sua Exma. familia acaba de partirpara a Europa no paquete Hoogly,

FARÁeste importantíssimo leilão

TER6A-FEIRA 7 DO CORRENTEÁS 11 HORAS EM PONTO

94 RUA DO REZENDE 94Sendo impossível uma descripção mi-

micíosa de lodosos preciosos objectos,que se acham no citado e grandiosoprédio, poderão os interessados procu-rar segunda-feira 6 do corrente, das 10ás 4 horas da tarde

OS

FOLHETOSque se acham á disposição geral no ar-mazem dp annunciante ,74 Rua de S. Pedro 74nos quaes ha indicações mais satisfacto-rias do que as que poderiam ser dadasem um simples catalogo

MUITA ATTENÇAODomingo, 5 do corrente, acha-se a

ç. 94, á dtepo-icâÓ7&% J?f«'!»dentes esuasExmas. farailias, gdé W^noittísda manhan ás 5 &Ã terde pxiderSo de-moradamente visital-a, examinandocom vagar todos os objectos <qpè serãovendidos neste;";; . >y:

Ieszb-í Üara-t I Bmsm» Jhfy \mJ?

DE92 peças de canhamaço, marca S. N. eR porbaixo, ti radas dos fardos ns- iStfaJ.00, vindas pelovapor Tycho Brahe, as quaes serão vendidas comavaria por coma do seguro.

SR1WE^

IMPORTAÍTÍ LEILÃODE

fruetiferas, floriferas e ornamen-taes

NO ESTABELECIMENTO

m®wrmmji&DOS SRS.

GUIMARÃES & GOMESt

Ml RUA DE í CLEMENTE 123com entrada também pela rua dos Voluntários da

pátria, antiga de S. Joaquim.

QUINTA-FEIRA. 9 DO CORRENTEÁS 3 HORAS

C^ff W'A S!_ A P ÁbíLvâ dMIiAencarregado per aquelles senhores, venderá emleilão a magnífica collecção de plantas que pos-suem em seu grande estabelecimento.

LIQUIDAGAODE

FAZENDAS E MIUDEZAS'4 1 W0&Ei

SEXTA-FEIRA 310AS

DO CORRENTEHORAS

SILVA BRASAvenderá emarmazém á

leilão, em sen

115 RUA DA QüITAIDà 115diversas" fazendas e caaluxie-zas por liquidação cie umaoaísa dotaterior,"

SllIPTW LEILÃO¦¦- ¦*'¦¦—¦'?...¦

li li i *il\!

TERCA-FEffiA 7 DO CORRENTEÁS 11 HORAS

SM BRAGA

i LUGASE um magnifico chalet, no Retiroj\_d'America, com pequena chácara, tendo com-modos para uma familia decente ou estrangeira,com água em abundância, banheiro de chuva,latrina inodora, dita para despejo e fogão eco-nomico, na rua Vieira Bueno n. 'à. subindo paraa caixa d'agua nova, perto da rua de S. Januário,em S. Christovão; para tractar na rua Larga deS. Joaquim n. ISõ.

i l_UüA-Sí£ um perfeito copeire o de tedaa'/'\.confiança rua dos Pescadores n. 24.

4 LÜG.íA. tanda

-SE um perfeito copeiro: rua da Qui-n. 14S.

ALUGA-SE a casa n. 11 da rua de S. Clemente,

em Botafogo, fazendo-se coatracto, própriapara negocio: para tractar, na mesma rua n. 3ou 36. (.

ALUGAJVI-SE escravos para todo o serviço; na

rua de S. Christovão n

DO

NO DIA 12 DO CORRENTENO

PALACITI PA PlÃÇl OA AeOLÂIIâÇáESQUINA I>_íV 3EZTJA. X>0 HOSPÍCIO

ESPECIALMENTE PARA FAMÍLIAS DO INTERIOR

O

Baptista Giorclli, proprietário d'este estabelecimento, convicto da urgente necessidade de um estabelecimento neste gênero digno da capitsl do império,itbfazel-a, monlaudo com todo o asseio e bom go:>to o seu HOTEL E tíOSPEDARIA GlORELLI, onde as famílias, e cavalheiros do interior, encontrarãoJoão

a par de todasTalTconjihS serviço e cxceUente mesa, por preços relalivamente módicos ; o edifício foi todo reformado e augmentan-do-se-ltie todos os melhoramentos necessários a estabelecimentos de tal ordem : todos os aposentos teem campainhas electricas, ha na casa banhos quentes, frios ede chuva a toda a hora, além de banhosespeciaes para senhoras. Quanto ao local nada deixa a desejar, porque sendo central, gosa de bons ares e excellente vista,o proprietário espera que as Exmas. famílias e cavalheiros do interior venham certificar-se do que deixa expendido.

I mltw)áS. C

i LUGA-SE a grande propriedade da rua deoLS. Christovão n. 28, constando de 33 casinhas

• uma boa casa para negocio; tracta-se namesma. (•

ALUGA-SE a casa da ladeira do Se-

minario n. 32; tracta-se na rua daQuitanda n. 91.

i LUGA-SE, por módico preço, o 1° sobrado do•\predio da riui do General Câmara n. 57, pro-prio para escriptorio cómmercial ou para resi-dencia de familia; tracta-se do aluguel no arma-zem da rua Primeiro de Março n. bO.

* LUGA-SE a casa da ladeira de Santa The-/\_reza n. 25, perto dos bonds do Curvello: tomágua, gaz, jardim, quintal, banheiro de chuva elinda vista; a chave está na casa n. 21, e tra-cta-se na rna do Ouvidor n. 20.

A LUGA-SE uma sala, própria pare escriptorioÍ\_ou consultor.*; na rua de S. Bento n. SS.

VENDE-SE um bom piano em perfeito estado ;

na rua de Gonçalves Dias n. 59.

PRECISA-SE alugar uma pessoa de edade,

branca ou de côr, de um ou outro sexo, paracozinhar o trivial de uma casa; na rua da Alfan-dega n. 159.

PRECISA-SE de um cozinheiro, para um hotel

em S. Paulo; tracta-se, na rua do Rosárion. 106.

PRECISA-SE de um homem practico e abonado

por pessoas conhecidas, para administradorda fazenda dos Tres Sitios, na Barra do Pirahy,e paga-se bom ordenado; para tractar. com osSrs. Baptista, Ferreira *Sr Vianna, na Barra doPirahy, ou com Monteiro de Castro & Irmão, árua Municipal n: 8, nesta corte. Só se acceita aquem tenha administrado fazendas de primeiraordem. {.

NA Pêndula Fluminense, rua da Qui-

tanda n. 125, dá-se relógios grátisdurante o mez de Maio. Lêa-se os avi-sos de hoje. (.

JÚLIO Bourbon d. G. participam aos

seus freguezes e amigos que muda-ram-se para a rua do General Gamaran. 39. (.

pONCIANO Vieira de Araújo Ma-¦^chado, Antônio Thomaz Pereira Ju-nior e Antônio José Ricóes participam aesta praça e. aos seus amigos e commit-tentes dó interior que nesta data forma-ram uma sociedade mercantil sob afirma de Ponciano, Pereira Junior &Ricóes, a qual continua com o nego-cio de commissóes de café, que osannunciantes teem tido nesta praça sobas razoe- sociaes de Ponciano Machadoe de A. T. Pereira Junior & Ricóes;passando a cargo da nova firma todo oactivo e passivo d'estas duas, que ficamextinetas.—Rua Municipal n. 19. Riode Janeiro, 1.° de Maio de 1878 —Ponciano Vieira de Araújo Machado—Antônio TTlomaz Pereira Jiíntòr-—Antônio José Ricóes.

RELÓGIOS grátis dão-, e na Pêndula

Fluminense, roa da Quitanda n.125, durante o mez deps avisos de hoje.

Maio. Lêa-se(•

por o-4om ele diversas oasaaleiiiEÕ e joaL _»e** armazomà' ¦'

j

una van»do soitimoiito <ct1TOSSI

O XAROPE PEITORAL BALSAMIOO da

115 RUA DA QUITANDA 1\S B«&"^S3Ha_S-*..__^^ __~.w.~_ *^ _JL *roomÍM,^tanboç^on^trBi^po^aMmrm

29O FRETZ

Rua de Gonçalves Dias 29PERTO DA RUA SETE DE SETEMBRO

Esplendido e variado sortimento do malas para senhoras e para homens, necessários, indis-pensavois, cintos para dinheiro, saccos, perfumaria Lubin, escovas, carteiras, salva-vidas, cadeiraspara bordo, etc, etc.

PREÇOS S»-M COUPETIDOR.

WWmlmã

CÂSVDS SÂÜDE Dlí SENHOR BOM JESUS DO CALVÁRIODO

DR. BAPTISTA DOS SANTOS125 RUA DE S. PEDRO 125

Este estabelecimento, fundade ha nove annos, onde teem sido tractados até hoje13,600 doentes, possue quartos decentemente preparados para homens e senhoras,para estudantes, caixeiros, trabalhadoras, marinheiros e escravos; quartos especial-mente destinados para o tractamento das moléstias e operações dos olhos, dasmoléstias das mulheres, das crianças de um e outro sexo, e ENFERMARIASGERAES, inteiramente separadas, para escravos e escravas.

Tem aposentos, em optimas condições hygienicas, para as mulheres grávidas,livres ou escravas, e o serviço de partos a cargo de um dos mais distinetos par-teiros d'esta capital.

As condições de admissão dos doentes e as preces são os mesmos de todasas outras casas de sande.

Os doentes podem ser visitados, todos os dias e a qualquer hora, por seusamigos, correspondentes ou senhores.

AGENCIA DAS MACHINAS DE COüTDRADE

GROVER& BAKERE

eDOMESTÍC SEWING MACfflNE CCHEGARAM

novos sortimentos das mais modernas machinas de costura aperfeiçoadasd'estes celebres auctores "

B4 BUÜ Q& ^UÍTAUBA B4C. T. Dwinal

F. C. Madeira cam negocio especial de fogõeseconômicos, apparelhos de gaz e água, artigosamericanos e diversos de uso e eommodi>1adedoméstica adequados a guarnecer casas de habi-tação, pede a seus amigos «e a todas as pessoasque pretendam qualquer artigo concernente aoseu negocio, de náo decidirem em parte nenhumamesmo nas casas que todos os dias se fazemapr-goar por annuncios bombásticos, sem viremvisitar o seu sortimento e a modicidade dos senspreços no sen armazém à

109A RÜADAQOITAHDA 109AESQUINA DA DO GENERAL GAMARA

dos verdadeiros • puros cabillos, o qne se podeter de melhor, a 61, 8#, 10# at* 16» o par,Magdalena*. Cabelleiras sobre medida, trabalhoperfeito; eoquea, cachos e penteados pelo profes-iors*raio aa silvai chamadosmqualquerhora, para noivas 6f, solrées 8f. N. B.— Toda equalquer fasenda Tendida nesta eetabe.eetir.entode eaoeUeireiro troca-se, nio estando a gosto do

(CauteU contra as Is_ltac3ess-isturadas

30'M»0»C«»CA 30

INTERNATODK

INSTEÜCÇÀO PRIMARIA I SECUNDARIAPELO METHODO OE

_B A. O _A_ I> _A- -F A

MADRE DE DEUS DO ANGU*TERMO OA LEOPOLDINA

(MlNAS.OKRAIiiS)Este interaato se acha situado em

logar inteiramente afastado de epide-nuas, em attençao â salubridade de sauclima e ser o estabelecimento summa-mente arejado'.

Funecionam regularmente, neste bemmontado estabelecimento, as aulas delatim, francez, portuguez, geographia,arithmetica é musica.: Dignèm-se os Sis. pães de famílias'visitar isto asylo de instrnecio e cá-ridade.

X•v O DIRECTOR,

A.P.aeAgulari

ESSÊNCIA DE CAR1BI

DE GUACO

S

o /^L^vS I hAaEI I

_.•oXw?ta?o

por A B. dl A&ADJO PSNKAApprovado pela Junta Central

de Hygiene Publica, autorisado

Selo Governo Imperial, premia-

o nas exposições do Brasil de1875, do Chile* do mesmo annoe de Philadeiphia de 1876;prescripto pelos médicos como

Soderoso e heróico remédio

e applicaçâo tópica contra oRHELMVTISAtO agudo e chroníco,nevralgias, queimaduras, iachaoões,tumores, etc.

Acautele-se o publico contragrosseiras e fraudulentas imi-tações,

O legitimo opodkldoc dbotjaco traz a marca registradado inventor, e vende-se UNI-CAMENTE no laboratório da-

RUA DA QUITANDA, 47

AOS SfS fíiwOTl/JniTVia

Não ha seguramente entre os lavradores d*estepaiz quem sob diversas denominações não conhe-ça uma terrível ulcera, quo ataca as classes tra-balhadoras e mais particularmente a escrava-t ura ou a gente dc côr preta, inaniicdtanão-se naspernas, principalmente durante os calores doverão, e inutilisando por longo tempo, para- osservidos grande numero de trabalhadores. A'svezes conserva-se estacionaria em seu desenvol-vimento, mas não deixa, por isso, de causar sérios:embaraços nas fazendas, pois, comquanto per-mitta ainda nesse estado o trabalhe, é este im-perfei to e penoso, ficando os pacientes privadosda liberdade de movimeuto necessário para osserviços agrícolas. Xão são, parem, raros oscasos em que essa chaga, fazendo estragos pro-gressivos,leva os doentes ao estremo esgotamentode forças e consequeuiemcnteá morle.sem que os-traclàmentos ordinariamente empregados possam,deter a marcha devastadora d'essa cruel mo-lestia. __• Entretanto acha-se descoberto, e á disposiçãodos necessitados, o mais seguro remédio para de-bellar esse mal—oungueato epulotico de Assei—<,sob cuja acção exclusiva cicatrizam-se em curtotempo essas uleeras, e que, empregado no prin-cípio ou apparecimento das chagas, impede seudesenvolvimento.

Além da efücacia, por demais comprovada nr>tractamento das uleeras d'essa natureza, deve-se>ainda recorrera este remédio uos casos de chagaiou ulcerações de qualquer outra ordem, come»nos cancros veúereos, formigueiros, etc. certode que os resultados não se f^rão esperar, sendoa cura a mais prompta e perfeita.

Acha-se o «unguento epulotico de Assei» noúnico deposito, largo de Santa Rita n. 20.

FtIO OE .TAXEI-*<X

8KiiSSíffiS^B^^feS_eAa!H 0 DR. FRANÇA CARVALHO jigg ADVOGADO i«|

ESCRIPTORIO jSjm 9 Rüa DOS OURIVES 9 g

Casa e chácaraAluga-se a grande- casa da rua do Souto n. 1,

pintada e forrada de novo, com chácara, todaplantada de. arvores fruetiferas e hortaliças,quartos separados para criados, gaz, água, poçopara banho, tanque para lavar, gallinheiro, la-trinas e marj accommodações para uma familiade tractamento; tem um Lindo, jardim na frentecom gradil. Para ver, na mesma, e tractar, na ruada Candelária n. 69. í*

Quem vende mais barato as trancas raa> mo-dernas com 5 palmos, é o Baptista das TRANCASMONSTRO, i lü o numero.

16 PRAÇA Di CtmSTITOlgiO 16200^000

Fugiu no dia 14 de Fevereiro próximo Dassadoda fazenda das Pedras Negras, estação de CampoLimpo, município da Leopoldina, o escr.*v-Manuel, com os seguintes siguaes : côr parda,altura mais que regular, cheio de corpo, edadode 40 a 45 annos, tem no alto da cabeça cabellosbrancos, em um dos lados do rosto tem umacicatriz de um dente arruinado, pés e mãos {rran-des, foi arreador muitos annos, e nessas oceasiõesintitulava-se forro, e chamar-se Manuel Luiz ;presume-se qUe elle esteja para os lado* dàS. Paulo de Muriahé ou Carangolla. Quem o pr*n.-der e levar a seu senhor Antônio José Porei.-*Junior na dita fazenda, receberá a gratiâeaçSoacima, protesta-se com todo o rigor da lei contraquem o acoutar.

Rio de Janeiro, 1» de Maio de.lSTfl: (-

THEATRO CASSINOCOMPANHIA DRAMÁTICA

DIRieiBA. FBLO ABTXSTAFURTADO COELHO

HOJESexta feira 3 de Maio de 1878

ii3* representação, nesta epocha, da magnífica

o muito ãpplandida peca em 1 prólogoe 5 actos original brasileiro do Sjj.#

Dr. J. M. db Mackds.

PRAÇA OB TOUROS»

<oM.>0

"^ ¦ A^áíp*<

*?!__-a?*gg

DOMINGO 5 DE MAIO jjjBENEFICIO 8

l)«lina qual

FURTADO C01L1Oa demais'*

Musica \Preços es

tiram em «cena os artistas

K V LÜCiSÜA FRT1.0 COELHOis por toda a companhia.

artista Furtado Coelho.costumo. "

À*s 8 horas. r _

ito efflcax para curar radiealmeate em-plfens, sarnas, eomichôe*, darthros,pannos etij,;preço at; — pbsrmonis Haayü. rua da A«aèm-1

p-na nntMMINQO 5 DE MAIOrepreteataete ã *ar«4

A Me»fiNlNHA

DO

BANDARILHEIRO FRANCISCO PIN?0Grande e variada corrida de 7 bravos •* valentes

TOUROSEm obséquio ao beneficiada o bandarilheiro

Francisco PontM tom*" porte nesta cor-rida, como cavalleiro, «ene prejuízo dos tourosque tenha de tourear a pé

Pela segunda ves toma parte sa corrida

D. LOUREI.ÇO DELGADO 3

que pelo sua coragem e de*treza tantos applouso»conquistou dos amadores na *

corrida anteriorO reato, do espectaculo

annunciado. kOo bUhotos acham-M A