Upload
aurelio-moreira
View
463
Download
45
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Livro
Citation preview
L.S. VIGOTSKll A.R.LURIA A.N. LEONTIEV
LINGUAGEM, DESENVOMMENTO E APRENDIZAGEM
~ Dt- co l.t>tG. SP. llreo'l lvigc:o> LO'W ~ 1NG-1'34
,7,H ~ -- t llft'd- Ir. Se+""'"" \'l;IOIPA. i\l>"""'1f f\or~ l...,., Alo,, ~. d! .... .,. l'en.,. ~.-.. - Slo PauiO' l:onR E'1l0ra m UM...- oe 5aoPou!o, 1NI
1C4!elo llM"'' W.c1 6e o.;~ do .IOS6 C l)Oli.or.,1!0. L2 5t ,cnr.ler~ ~,..
11o1 Th''"''' l 11QA n ""~ t t.ir.1 ~t.roeOiMI ra..
' Coun ~do 2. Cu 1tut11 3 Ll11g1.a\1J'l'lm - P.atco1c>911 4_ Nouro~ QIG b. ~tio QIOg tl Uo !Ju!OM\ltilv nlltrlo 0 PUo!o11 - Umio Sovlca l Loontlov, Alo1 N. 19al - li. 1 uf!a, Afuol1Clcr ~1C/l tDO:! 1011 UI. 11t,1IO 1\/, SCt1-.i
Wl..340.2 V6111L 1988
~I ~.atl nt&logo 1 C8C 1 ' C'T 1 l "ll- l'i""'ll 401
7. -~ Ott-c;1 r>locn612.I 3. ~ ccn;it>l.. 1 S3 '
4' PKologi.t.COOfM_,.Oll1211*' t~ ~ -olOQli 1 e. ...... 1$0. I
1. Ut>.to~ft
@ Copyngh1 1988. r,onc P.d1tol\l Lida
'lhdulo: Mvra d Prnh1 V1JJ.Jobos
Dutih o pomlJUb !cOM Etl11or. da.
Colcloc lidoaio Clf tia
Produto: Onur d.u N...a
pa:}Ll'J.u}t
Rerido: Supcrvi$lcr xy de F111ma Gu
LEV SEMENOV1CH VJGOTSKJJ iwtC\I cm 1896 cm Oolu.. B~~ e &Jtt... pttmit\lramtt11c. - ~8 anos. cm 19,., 'lfu ma de l\lbnmlotc Coodwu IC\IJ c:s1"4ot cm Ditam e FJolosu na
~ ele M- cm 1917 Pot.mormcn1c CSNdou Mtcbci na. l.ttiooou htcnt\lra e J>Ne mudou oonmcntc pin MOkou. 1nbalh1ndo. de 1ntoo. no los-nnm> de Plkolocia e. m~J tatdc. no lruuw10 de Dcfcnolotu. por ck funcbdo. OlflltU amda um Dcpstumcnto de Edu.ilo pan ddi-urntcs fK.,..e 1ctanlacl01 mrn1w Oe 192) a 19}'1, Vogouku 110-nou psicologia e pcdaaogoa cm MOKou e l..cn1n1taclo Ncua ocasiso. uoou mudo tobte a cr1JC da psocolo911 bUJ
O fundamento bhico dessas hip6mcs lcvanud:u que os pro-cessos psicolgicos superior" humanos do mediados pela linguagem (scmincicos) e CJcrucurados nlo cm loali1a&s anac6mow fllCl$ no clrcbro. mas cm Juccmas funcionais, dmlmocos e histou~mtc muciw:ii.
Em func;lo dC$W conccpa, por YOIU de 19}0 Vigoi.slt e Lu-na ~ a se onccrcsur pelo fenmeno da mmolalo. perda e rc-cupc
--- ----
Apresentao
A presente eoletlnca rcOne textos inEdnos de ub dos principais reprncnmucs da psicologu .sov1EticL Lconucv, Luua e Vigotskii.
A idia de orguuur tal trabalho suraiu de forma o.parentemente dCKomprometida com um objeth'O aeod~mico comum e mais espcc fico. de vc2 que o grupo interessado cm rcal1dlo E basrantc hetcro gnco, porquanto composto de es1ud1oso~ das ~ma.s de neurofisiolo-g1a, psicologia cognitiva e 1corla da linguagem.
Nesses termos;podcrla en1~0 surgir 110 ldwr urna indagao: por quals motlvos pessoa~ ele formao assim diversificada se 1ntcrC$Sariarn. em um mesmo momcnco, pelo lrabalho desses cscudiosos? A rcsposra surge de imediato, em Cunllo do cnr41cr denso e rnuli ifacctado da pro-duo de tais autores e que, se abrindo cm lt
relaes cnuc lm~ e pc=cn10. Com ui amuSo tll integrados no sincma Odo", fucndo uso de carcgonu abscmas e operando de forma dcscon1cx1ual1u.da.
Os does arugos rubscqcnccs. Uma dcr R.. LuiU. A edio origin:U desse amgo dara de 1930. Seu ob1cuvo f W'ICtttinr duaJ questes centrais oo lo.a contagem e a CS'olvimento da criano.
Os trh arcigos que se seguem encontram-se na &reade inccrscc lo enuc lemas de dcscmvlvimcoto e de oprcndlugcm, enveredan-do po1 qucscO
1
!
'
'
Vigotskii
A.R. ui2
Nlo f oago dizer que V1gouk11 en um gfo10. Ao longo de mais de nnco d&ad:u trabalhando no campo da (l~nda, cu nunc:i encon-trei llgu~m que !
havia prcvak.dos para urna descrio mcn-1aJis,., corno na noo dc pcrccp'o de Wuodt
O malogro dos psicolgos que uatn'1m ~ua ciencia cm termos de cifoda natural cm incorporar as funes humanu wmpi
raJt, ~utna i 1n.iltUIJ\~O fl11ca, e os mcc:auis1nus .scrurjO! se cnucla am lOI ptoceuoJ cuhuu.lmentc dcte11ninados para produw as fua On po1u>h110! d aduhot N6s prcuumos. por ..sim dtttr, CllJll nhu pua fora do qUClcs csajmolos e u su.u modil~cs """ um uH1rumento de seu compon.mco-111 Conhe1u modtIUfiC atmi:s dos cosnuncs po-pulue1 t~n como lll\&rrar um bubante no dedo p.n lcmbrusc de maneira malt cfacu Mu11ut t'X1 me""' prosaicos deste pruxi-pto foram dc1tud. dos trt >OJ dn""""'
O asf'C'tO "culcural"' da 1cona de V1eouki1 am)h\: .. mclOS cialmente CSllUtUtlUIU pelos quw 1 e apcrfe~oados a1> longo da hist6ro:a soc1:tl do homem A hnguaccm unega consigo os concenos gcnc1aliudos. que do ontc do conhcc1mcnto humano. lnurumcmos culrurais cspc-c1w. como a CS com adultos. > ...o dmc V1sut.>ki1. ot1 proc
com V1goukii. ttam mais ou mcllOI as >f uma reera C'Stctna.
Fl>I c.mpk\. iupoolwnos que dcJc1.1s1cmot ncuJu a M!UW(:lo doo .,,.,.,mcn10. de Nlm ttm1lnmen1< pen ur '"uhr', e os lll.
l:.m um ormplo buu.nte dllcrcntc LS Sal
lcmbr.u fruc "A ptol1ou rJ1l bnn', rapondeu cbndo uma rua d e fucndo uma Jtmpla m11ca no pipel Eia n:ponousc i sua"";. cladc. mu u f:aJa e KUJ mooamcncOJ nlO eram pwlos pcb nrd2 de ttmrd11, e nSo manunh:un cn11c 11 omhumi rebio arur.rUmcn. W. Eb csquttru n1o 2pcnu a frur, mu cam~ o ob1ru>0 da utt6 inteira.
Vmfic:unOJ o comr121I110t intermados "" hm6ria do componamemo do. 1-p1tm1U'f'Of. l'or que uma p1icologra 1nnrumcnw? ldo. n6t W
dou o lruucu10 de Oefeuoloie' &pcnmcmol, que~ ~ ch:um do "lnunuto de Od"molog12 ni /\odem1 de C.focw Ptdaggicas.
Dik1cn1S e nJCMiJtcmitocos. Vrpsltu opunb.i-sc ~ te i "psKoloe11 profund1" de Freud. com sua fnfu cngcnd2 mm turcu biol6gics do homem Em lupt iiessa tcoru propunha uma psi. colo31a das "ahum" dll.J cirpcri~nc111.J socialmente orgiltllZlldu do ho-mem, u quah, 1egundo ele, determonar2m a estrutulll dJ. atividade humana conxicme. De uma pcrspernva 1e6rica, a clnica psiquiuici proporcionou um ccnirio adicional onde se pudessem estudar as fun. ~1 psicol6gk:u superiores. Aplo(ou uma sEroc de 1Jtcfas cxpcrimcn t!- algumu delas cmprcstid:u d pnquin cxpccmcmal. algwms ln"Cntadas para a populallo
Diferenas Culturais de Pensamento
it. R. Lurii
Nlo tomOl, de forma aJ1um1. ' p11mc111Jf 1 pcncbcr que com rOllllo eh 2u1dde 1n1cltt1ual crn d1fcrcn1et culturu poc:lc11a pro du111informacs1mponan1cl a
- - -
- - --- ----- - -
mnuo doo pomo pmruu..,.. 1kuaJ01. cmpccp um coniunro de tt C'l.I e opcr>6cs dtkrcmc d.aquck "Cn. afirmavam que o 1ncclcc10 doo pcl'\'f n:u culturu ptimiuvas ~
fundiunenc~mence idI um pcns2 mcnto indJnmado. "lioatti de qoc os pnt11udo de grtndc i:>lllc d.u fun0
grupos j:I prcapit:ada e imprtl"isada do maicrUl dos
Via de regra. nos:w ~ orpcruncnws ~v.lln com longas nvcrus. u quais eram, 25
Como ...._m> ~ '""" (ham&J ' ub d< 0mJ.ndo0 mo nJo sc.ri corra.o .... M um hMMm p - ..- ba.Js e oun 1 ndorinin Em ..-pi.:b.. -f ptcc ...
r exemplo. quando lhes pergunwnos dcnue os ob-jetos scgum1cs - um copo. uma caa.ola, 6culos e unu guaf:t -quais rram os li~ que combmnam entre SI, imedW21IlCtl ccspon der= "O copo. os 6culot e a prralii dC\'VD fiar junros. O. res s2o feitos de Tidro. m:u. n:uoli t de mcw" Da IIIC!llU rnaoM. quro-clo lhes foi apresentada 1 stnc; camelo. nrIKuo. anlo < anoa. dcs rnpc>ndcram que '"a carroa nto pcncncc ao grupo. 1dos os ourros
Jo mmm'" Eu podcua du mia exomplos, mll eles se repetem: o , hiduo escolhia urlbu1ot isolados para sua grnerlizal (ub co-, "vidro") e UUV1 um nome genMco para subordinu a de os difc
rr.rucs obi~os (taa como "an11m1s") Urm ffilDtlll u1n pouco d1fcremc de araI qu< um wn tum km.mr n f- unt u1nn1me1uo. fkMI ria nit> ~"' nt'1n cont ~
) - "filo JrT '"' jJtlo d110 JW>I '''"'" lo11co.' Alin1/ dr 1 nn1il11 ''fK' Plft'-" J. tcJt p.1r' IJ ltu1nr11tiU; f411Jt o frito ti .. 1wlr 4 Cltrllt "
1.t~ nJo ptitfo du j m1Jru1 o nmnr 4/r lrttM1nr11t1l" S "''m. 1H>Clc -~ /l(idt f11r1 oi ''''""' ttun tli1
~tis wxl pt(lit!r. Jr ftM. C:.hun1nulS 1odt1-. coisas
tlt 41ur ptrnuft)('lf dt fr1r.11nt111a; .. , "1'."omc1r l"'1u ..., fc1nmt111u qut h)(' ptJ(/tt J - um nu,h~ unu rh11n:tr t' runbtm 1 l/\Ofl" a qur am1rrvncrs
o r~,lo _. nJo hot11r1 Mnhun1,,..ttttnu111Jt'\l;of(ttn OI~. nto b '1ttltJl
"'Vcxl pode rcilmcnsamen10 de pessoas que vl\'cm cm";"' soclcdadc na qua.1 suas atividades ;ilo dom in;das por f~n~es pr~ucas rudimcmam. diferem dos modos de generaloza:io dos 1nd1vlduosfor malmente educados. Os processos de abStta4o e gcncraliu:i.o nio so invuiilvtlJ em todOJ os utSgos do descnvolvlmenco scio ccon6mico e culrural. Pelo conutrio. tais processos do produto doam biente cultural .
Com b:isc nos r=lndos que mosoram uma mudllna n2 ~cora pela qual as pc1JO~das~ificam os objcoos c11contrados cm su .vida diria. averigua~os mm~coosamcntc se, qu~ndo as pes~:is adquirem os cdigos verbal! e l6g1cos que lhes pcrmncm .abstrau os craos cs sencoais dos objetos e subordinS-los a classes, sernun iamMm capazes de CllccUtlt um pctlJ1Jncnto 16gico mais comploto. Se aJ ~as&"! paro os ob1 l I"' Je stloglSIDO. Promeolllmeotc, inclulmoo silogismos rujo contcdo rr1 01ua1do di C'llpcrttncia pduca tmcdoata das pcmas. Em segwda. 1 mmos silogismOJ CUJO
de oima que IS conclu~ t6 podcnun ser ur11du com base Da dc-duJo 16'10 . . -
Es1l"1L110> temiJJDOI 1prcscnt* Pan C\'IW CSD pcsahl~~
~"'"'' um pt0IM- Pua cln ca um 1uuo IJO(;ldo. Isco 1C mmt!csovi qwodo os supms ccntt-vam n:pcur as liCntcn:as liCptnd.as do ptobkma. porque eles _u n: lcmbrui.m como IC nSo IOacm tclauon:ad.u e scpandas, teqCJllC mente .. mphficando-u e mochfoando sua fonna. E_m r!"'.itos C2SOS. 1.1 1entcn1a.s inualmcmc pcrdo:am todo o atitct silogsuco.
IJto pode ser dcmorutrado com acmploo de iujcitos llOS qtl2.s ol aprcscnudo o seguinte 11loa1smo;
"Os mctalS prcC10JOs nmo cnfcrrujillll. O ouro ~ um metal precioso, Ele cncrru1a ou n1o?" As lembran1u dru crh sujeitos foram u seguintes: 1 - "Enfern1j1m ou nlo os mettu preciosos/ lnfcrru1a ou nlo o ourol" l "O) m(tlll pC>Sot cnftfl\IJJ/11 O ouro pralOtO rnfrrru11 1:nfl cor dos UIJOS nesse lugar?" Os su1c11os que v1Y1am nas condies mais airuadas freqente
111rn1c se rccusava.m a fiuct qualquer tipo de lnfcrtnda me1mo no pri-"''" upo de silogismo. Tornavanuc propcnJOs a declarar que nunca unham cs1ado cm tais lusarcs e que nlo sabiam se o algod5o crescia , ., nJo cm t.i lupr. S ap61 longa dlKuSJJo, quando cmn soli
dfcrcmrs de ur:sos Se um uno naxcu cascanho. ele con"
""EunJo0
crian scn1c por ., mesma, uma no1a mi d2da pelo professor, por exemplo. 1ncv11avdmen1e proj~ uma sombra sob~e elas. Tudo~ muito diference do que era antes do mfcro 112 c!Cola. E bastme drfcrcntc de uma querx d professora do jardim de 1nfincia. A prpna marca crmalru as nov.u relaes. por assim dizer. e a""' forma de con12co que a cuina 1n1c1.a . . .
N:io se pode permn1r que nacb cm seu comporumcnto ume pcofe$SOl2 Vot n1o pode ba1er tom a 1ampa da cscrl\'1nrnha. ~ mesmo uma ""' n1o pode fabr com o vmnho du12nte a aula.; 'OCe pode ten1a1 com muuo. muuo tfinco conqursr:u as boas g12as da pro fessora, mas mesmo assim ela lhe dali uma noia b31xa por escrevrr os nomes das Oorcs e dos pissaros com letras maiscul.is n prova de dndo. mesmo quando "OC lhe di desculpa de que todo mundo cm casa e no j11d1m de 1nfi.n acc1ta':I ~ n1o fiz de prop6si10', 'Eu n1o ub1a', 'Eu ix- que csu\'3 ccno"' E aquilo que n6s. adul-tos. chamamo1 de ob1cuv1dadc da no11 dCObr
Alem d1sio. mesmo que o .Juno compreenda DWJ urde q11< nem "rosa" nem .. sol" se csctn"Cm com letra majscul2 e rnc-.mo que rc ba uma boa nora, t1 mesmo a no11 mbima, n pr(uma prova de di111do, mesmo que a profcsso12 o elogie por seus progressos. ainda assim nou b21xa recebida nllo dcsaparcceri do caderno de exerccios ou dacad'ida.
Ao estudar o dC'M:nvolvrmcmo da pl1lencial idades
KU contedo e se altcrll/11 pari passu com a mudana das conclloo hist6rico-JOCim
EnucondiOd tambtm dcccrminam prcci.umcntc ciual avida-dc de uma cri&n2 tOnutsc-t mais imponancc cm dado csgio do dcscmol.-imcnco de rua psique. O dom!nio d tcalidadc objcu'l ciuc rodeia imcdiawncnte E o brinquedo ao ciual cb. um1la um clrcu-lo mais amplo de ftn6mmo5 e de 1cbcs humanas. o estudo 1iStc minco rui escola e o ucinamento c1ptttal ultcrtOf ou o uabalho -esta E succs.sJo das a11nddcs e du rclaa que podemos DO na URSS.
Prcdwncmc, ciuaas u relaes que ligam o upo panapal de aii-vodadc da abna e o udadc1ro lug;u que nu atividadr ocupa oo sistema das rei~ JOC1ais? Como $lo ltg>S rar.W corrcspondcmcs a suas poccndahdado cm mudan- e a ulllll nova pcrccp!o.
2 Como ocorre a mudana da ".-idadc princip~l , Para responder a nn. ciuti
e f dis1raldo por couu Cl 11m que comea a m1balhu. Scri que cio ~omprccncle, Scr que dr aabc: que iC uau ck wa obriplo. que f .1eu dc1o.:r cstud:u e que. a mcnw que n1o 1 i)>1m, nlo 1eri nunu uma J>CSSO vcrdadeuamcnic uul 1i.ra o kU p;l.I ele, ctt.> ~claro que uma cn;na bem dtxm-ol1da nbt 1udo W tudav11. nso basu p;a.11 run seguu que ria ~ suas 1~6"
Suponhunos K. "mo11vo1 rttlmcnic dicua" !.batendo cm - mcma CIU J,.u~Jo pockmo ira aprcscnar a quinte propool 6 apena$ nisso que conii,te o'"" adcuo scn1ido da c6p,. para ela. ou da solulo de um problema ou d e. o que si1n11ica que cl:u do comptccnd1d:u cm um l\'CI mm iho.'
A 1ram~o para uma~ aimdade pnnc1J>21 difere do procc:>10 INntO 1mplcsmente "'"motivos rctlmcme elicncs" que K 1rna-I rmun oo CtlO de um1 mudwa de auvidade principal naquclu
""1\'0S complvunen10. cm vez do lusu que ela rcalmcn1e .... upa m cskn de rclael
A ~ dnw IRllll(CI 1om1. poc l9Q. muno ttmpo. l'O' 11ur f nccnsirio, pua a Clllllll. que ela ic torne plcnamcn1c cons-urn1e de uma csfeu de relaes que f 101almcn1c nova pan ela.
:-.. u.sos cm q..., o dcsciwolvuncnto de um nooo moc:no nlo co1-1opondc b 1cw paosibilidada da umcbde da cuana. "' a11V1da I< pode nlo surau como pnnupal e. onKoalmcnt< mo f. neste cs-
JIO. m a se dc>cnYOl"er. por UMtn d1tc1. ao lonao de uma linha vrundU.
Adm1wnos. pot cumplo. que uma cnana cm 1d2dc prt-aoow 1lom1M 1 drunauulo no decorrei de uma~ e, cm 1egu1d tome p.ant cm uma fcsu u1nt1I para a qu:al foram conv1d1dco .. pau e
~adultos. Adm11smoa quc o rcsuludo de
3
Uma mwhn(a na w1Jadc pnnapal propottioiu a b1Sc ~ OllldJdcs., O q ' po cC111Cxquc c
A nl1dadc d osso .sul isu faulmcncc, por cnmplo. k tcnwmos fornn:"r uma de>croAo psocoldgoca de sol parmu o modo de rxttulo de um 110 Uma opcraao E o contelldo neceuino de qualquer aJo, mas nSo E idfou. 00 da. Uma mesma '' pode Kr cetuad1 por d1k1enirs opcraOcs e, onvcr,Samcnic, numa rnesma opcralo podem-k, l.s ot>eJ, tcaliur ~!krcmcs aiXJ mo ocorre porque um ope19lo depende das
000 1~cs e~ qre o .~vo da tlo E dado. enquanto uma tlo E dctemu-
na a pc o 'O. "" tomarmos um cnmpfo mu1ro s1mplC1 poc1 esclarecer ~t~ da kgu1nre maneira admar.unos que cu 1t~ba c=. bido o obieu.,, de decorar otl'10$ Minha alo conmurS, cnrlo. cm uma uiva m=oroulo deles. Toda1a, como filiei i.uo? l!m um caso. ~ef=mplo. JC no momento t'U CStl\'fr tenl'lldo cm cw. cu talvc1 P CICK\flos, cm ouins cond~Ocs cu rn:ormc1 l rcpeuJo dos versos para mun mesmo Nos dou tlslnm) que cf~ IC limncm rt1mC'ndct a mptalo e co.mp11m11 o pulho up1damcmc ck '""ta pua o ponto tnic1al de dlSp>fO c, cr'Mlualmcmc. aumcnm 1 prcs-J, do dedo sobre ele
No tuntdor pc1110 nenhum detKI protcuos E uma aJo indcpcn rltn1c Os ob1cu- tllrrC1pondcnttl 1 clca nlo sJo, de uda vri, difc rcnpcu1u, Ocp1111 que o ~Urdor aprendeu, por ntmpk>. 1 apenar o atolho 1uavcmc11tc, ele cetcbc OO\';l 1arcf1~ aru;o.r no ~ho .....,., o ob1ctl\o cm u con1
isso nfa s1g~ifica absoluiameoie que o ati11dor periro rem~m nJ os perceba t: duo que nSo E assim Ele nlo apenas conrinua 2 rcc~ :r todos esses ~omcnros (por exemplo, a relaSo da viso, a p1:;sso .' coronh2 do nfle con111 scu ombro eic ), mas seus movimenroscon-
unuam sei con11ol2dos por suas percepcs A qulqucr momcoio ek ~e r!lm~"! io) com~ so a comagcm dr_ um cm um. Po1tm. mm rudr slo-lhc dutos pro-blams cuias condies rogcm que n6mcros sc1;un 1
uma m1n1, como sabemos. adquire uma op1ndadc crucmamcmc nmda de d1frrcnC1ar fo~mas. tsto . as soru significamos eh lfngu. mu mo s6 porque "" difrrenc1"S'lo uma condilo nttnutu in a dtn"(lo du palavras que Jlo sonor:1JTicn1< scmclhncCJ, rmJ d1..,r usem seu s1gn1Cicado. A du.inJo dos sons cujas dtf"trcnas nlo com 11mcm uro meio rc2I p>na a '!'llll ~i.ninguit palavras pdo scnudu permanece muito mcnoi pcrfcn:a. Mau tarde. por conseguinte, quu11 do rna~ comes 1 n1udar uma lngll2 csmngeira, no cornqo nfo OU\'C d1~crcna cn11c fonemas semdhantC$, que d o 110\'0t para cio.
co~o a d1fctena. por exemplo, corre o som vodlico cm frantts cm mu1sc mrs. Al~m disso, E no1i'CI o fato de que par:uc tornar serulvd wa difercn;i nlo ba.m ouvir freqclllemcme falat a lngua fran a11viddc mnepondcnrc. Uma duunlo apurada cnuc tonalidades de cor, ~ cumplo. f fre-qllcntamme o resultado di t'U
pc1gun11do o que mw ha., p11111e1 muumnodo, elas, cm gcl'll, res-poncb;am "Nd1 Isso f tudo"
lu anu mw velhas componavam-w: de forma diferente. EW nJo apmu OUi;am mcnns"m, como t:amMm tenuvam dccori-12. Isto IC apu de tnrum1ur f CIW'l ~ o Jenudo da rccorda(k No apenmcnto dcscmo. mo IOe obado passandoK de um rnouvo que COl\SISU cm domuw o aspcao Clltc "' de um papel f'ltl um que tonnnia cm clommu seu comcdo. Um i!rnpls pedido feno l criana pua que cf "nrassc: rccordu" nao mudou nada ncue aspto d 1cu comportam
A Psicologia Experimental e o Desenvolvimento Infancil
AR l.urui
At h pouco 1empo os pcjqumdum do detell\'Oluneoto hu nuno achnam que o n1udo cmplnco dl\ rnaoa era quase totalmcn ce 1mposslvel A mma era uma cn11ura ro1hd dem2U cm scw pn nlelt
sionante de tStUdos ocpcrimeniajs da primdra inllncia que slo de Yalor inquestionhd.
N6s estaremos traitndo de dou problemas que pode.m icr arro lados encre os m:us oponunos tpicos do moderno C'Studo cientifico da criuia= o .n1 tem do mun do cncnor e CormaSo de hab1l1dadcs culturais.
O pnmc1ro t6pKo rcfctcsc t maneira pela qual a criana csab.merior do que a percepo de cstruturu, e que hA um per'lodo na vid2 da criana no qual rudo o que ela pcrc
Cepo~ de ai! cuca. pod~ duungw dou cstllgos fuod.uncn rolm~ne< ~~ntcs no da-cmolv1menro da pero o
o o o
. , Fizemos uma cru~ com os blocos (figu11 S) e pedunos " nossos !"JCUOS que roowscm codos os blOCO$. Nilo caciwmos paniculanntmc tnc
a. nwr srgundo esdg10 sua oricmaio t dc1ern11n1da por rua per ccplo d forma total, e o conrar torn .. sr uma fun!o da fOrma. S6 mu1to m2" rardc, este papel dctrrminanre simples da forma srr~ ru-pcrado e cmJo. ao mC$mO tcmpo que a crianta pcrccbcr uma cnrutu ra mtcgw, ela comcan\ 1 disa1min:u tamWm os demcnros 1ndivi du:W Assim, chqimos ao tcrce110 C$rig10. no qual a hab1ltdade p:an sr acomodat uma C$trutura de forma organ1uda caminha lado 2 la-do. com o uso cr11co de um prOCC$SO compara11v.lmcncc comploro co mo contagem clcmeotu Neste terceiro estig10. os elementos 1ndi iduais sJo difcrenciadot do todo, e o componamento comea a asru mir uma natureu complexa e mcdiadon; uma reao d11eta l forma cede lugu l ~r.ccp~o compl_cxa ac~hurada, ligada l abmaJo dos elcmemos 1ndiV1du21 F.sta dtfcren(lalo dot elementos individuais cm uma forma obcdtte a limit., de idade Instante ddin1dos. os qu:ais, embora depcnd1m, cm uma considen\vcl cx1c01Jo, da complexidade da pr6pna cnrutura. 1to ainda bastante constantes
Auim, dcscobnmos (cm um cxpcnmcoto fc1to pclos cuudamcs N0111W:u e Elmcnn) que 62.),. cios prt~olatcs de quatro a crnco anos cometeram ctros, ao coma.r uma cruz:. pot nuu da pctccp!o totaltzanl( da cstruru111, cm outro grupo de 0110 a oovc anos, os~ desse upo eram comeudos apcnu cm 6,2,. do. CatOS Quando uma ligu11 mw complcu (ligun 7: os blocos CSllO dispostos cm dois qua dtados que te cruum) foi dada s crianu. o nmero de crtos comrti dos (contat duas 't"zcs os blocos nos pontos de intcrtceto, ou contar dc fo1ma wis1emi1ica, srm ordem) aumentou 100% para os prE cscol:ues (cinco 1 seis anos) e permaneceu cm nf\'CI clcvodo mesmo pata o grupo de crianas mais \'Clhas (87,)%). A habilidade p~ra dis criminar um elemento ind ividual dent ro ele uma forma percebida E m cfa b:u111nce complexa pua a criana; E tlro, 1oilavia, que s6 aps o desenvolvimento de 121 habilidade seri a criana capu de uiifat formas complexas de pensamento que requerem habilidade de iso lat, l vontade, os clemcmos individuais, abmallos e operar com eles com 1clatiVJ faci lidade.
Fi ..... 7
D C D DO o e D 0 00 0 0 o e o o
o Q D
ASStm. \'CmO!I que o caminho percorrido pcla pcrccpo in&nul vai da pcrccplo u6uca. dif~. pata uma relao simpl.,, ton1lizan. rc com as foo que sr fn por mediao. combinando traos 1~tal!2an1cs com rc
bu~ &olidadc de dtSCrimtnaJo dos elementos ind1Y1du:ut
O desenvolvimento dos h~bi tns culturais da criana
Um adulto pouui cwo n6mero de habilidades cultut:us. Todas elas so ncccs11as para o proccuo de crcscimemo e aprcndiugem, e. na ocasiilo cm que a criansa atinge a idade escolar. cssa.s habilida d., j slo. cm cons1der~'t"I cxicnsilo. automucas Quando lemos ou C5UOS5UI as 1Ecn1cas da comagem au1omi1ica. o que E que ela US1
cb furma quc do dnc:1uscm, c r.guuamos apcnl$ qud.1.1 r&nicas que m u1 cmpr, de ourro forma 1ruolthd
Dando a cada companhcrro um "rraror" ou um "tmulo", a aun realrlOu c0t1ctamen1c a drvulo. A forma arquitetada era-lhe imclr
gf~ e ~ I JIUIJf1 JCUS prop6emclha. cm cena mcd1d1, ao npcdicnte usado por um :aduho pnmiuvo cm scus cAlmJos> NlO rc 111 a cruna. dcsia maoara. chc1ado opontanumcnte ao mesmo m rodo de
Ax coqunto. deuaJCflKll de lado c:su quntJo. :anoraodo pc 11U que lln u figu12.1 espicrw Ncstc cn5g10, uma mudana puh:u ocoue nos npcchcotcs que u111.112 cmprca paro ccnt>.r: cm vct de constnm fiur;u com os blocos e dcpou dmnbuI tu a KUS colcgu. 1 Wl1 dl.SpOc u pc(U cm na ordem npocUI (coluna. fila ctc.) c, cm squ1d1 drsmbur o nOimro rcqucrKlo dc WJ
97
am.njos cada um de scw colcps. 14tas l'ornus cspac1ld dlo l crwi a uma ~bcrdadc ma15, porun10. simples modelo$ de 6gum conattU; 1cpracm:1111 um 1ransillo para a umboliiallo csp>:i ~ opu de cn rcnrar um testa s6 no prximo estiglo. quando comea a empregar: frguns c:spcoais. mas t l quando a contagem abnrata csti plcnarncncc dcscmolv1d. durance n pctfodo da idade csmbr, que ela 1r.I donunar in1cgrlllmcncc o problema do rato.
Em nOSSOJ opctimcmos, ccncsmos cscbrcccr os opcd1cnccs bi StCOS us:idos por uma aiana que ' aptt de conm. Obscnando cm quconkm tai.'.I expedientes aparecem, somos capucs de comprccn der os passos do processo pelo qulll a cri nsa dcscn>olvc as hbd1da-
dcs cullurais pat'I >ntar e. uma \'CZ aws, d~ob~ll p!OY2> cf1euc:s do tremendo.e Cll(epcional csfo~ que CU> c;nuunnha prccua rucr antc:s de~ aipu de o.ccuc'll, Bcil e >.utom:mamcntc, opcrsi;Oes nu m&lc1IS que not p1Ccccm cto simples e W:cis.
O descnvolvimcnco d;i csaiD
Um adulco otc...: algo se ele quiser lctnbraMe dck ou trulltnt lo aos oucros. . ,
/t.J a1i1udc:s de Rrupo drscoYOlYC~sc bascancc t:udc nacnan.i ; porconto cs12 segunda fun~~ da csaa~ nil.~ aparece q11a1~do ela a1n da ic cnconm1 cm Klll c11~g1os cmbnonit1os. Como mero de rccor dar e de rcglstr:u, a tJC'OU pa5$ por uma ~rie de cn~gios cspccllirns anccs de do de dcscn,,,Jv1mc1110.
&crC\'
Um ..,z '"""mada a Ci n1U urCI prjmas da crra~o e cduu~o de aulllas. dcJ, com urrfas uhum
101
l'lKols1cuncnic crta052 nlo E um :adulto cm muuaiur:o Ela modcb IU prpna culrun pu!"itiva; cmbou nlo J'OIMJ a rtc cb ctnd mcnic pua ddin11 com clucu os seus concaios M11to1
O pnmeiro 11pu de i do de scDYDlv1mcr110, cm..,, de K' adia ntar ao seu wrso e le mudar a sua dtr
mcaro e da lgica bscrat2 .lgum pela prcncluogcm CJtOIJL '
fiara Pi2gct, 11111 .. sc de uma qucscfo de metodo. e no de uma qu~ rd"ttcntc l.t 1hnicas que sc dC\'Cm usar pan Hludar o dt>en \'Olvimcn10 ~ru da criania O seu mEtodo oruiste cm atribuir 11 ref:u que nilo apenas silo compleuincntc alheias i advldade escolar mas que cxducm tam~m roda a possibilidade de a crian~a ser ,OOcria imaginor uma rc>pona que se aproiumwe da c~rma. N~ realidade, a U'l~lldadc de pcrgumas 1~0 in>ecssl\'Cis pre. cu~ente cxclu11 possibilid2de de se cccorrer a cxperi~ncias ou co. nhcc1mcn1os prcccdcnics. ou 1ta. a de obrjgar o aplrico da criana a 1111balharsobr. probl), ji que 104
.1uibul a aprc.ndiuKem um v>.lor de primeiro plano no desenvolvi mento da cri2n Mas um owne mil.is profundo deste segundo gtu pode sol~n dcmoruua que. apesar das suasaparemcs conuarlics. OS dois pomos de YU{l cbn cm comum mwlOS COOCtll0$ fuodamen ws e na rnlidlide 1USCmclhamse muho
Segundo James:' edunlo pode ier definida cnmo organiza Qo de hbi!OJ de compon=enco e de inclinan p2t1 a alo". 1Jun. bem o dcscnvolvimemo ,-.sc redutido a um simples rnmullo de r.,.;Ocs. Tu.ia re11Go adquirid1l - di1Jamcs- ~quase sempre umo fonna mm complc11 cb reao inai:o que determinado ob)CIO tendia uu1lmcmc s llllC1m. ou cm2o um iubroruro dtffl rt;l(fo mata. Segundo )amn o objeco C\uc a projeta. 'limbn cm com~ nilo
1prpttu.I d.,.., sei examinado tom mnn.aJ bicm ncccss1not para o dar""'vimcnto du aptides mcnt1JS
O fraS0 d 1coni da dlSciphn fomial o1 dcmoru11.do po' d1-c1S:U ~1qu1su que rcwliom tct a prcnd1ugcm cm Je1olvuntnto geral Po1 acmplo. \X'oJJwnh e Tbu1nJ1lr Jcmon 11uuum Ul.!cpcndmtcm a qual operam. e o dncnolYJmenw de unu do1.t. f11ulJad
. O C\H'JO cLt r,rcndiug'ol.,mcnro cfcuvo, cnqu111to a outn manc;a raol~ ccnn que openas supct11m tm mcJO aiio o Jlt\I ni..,j de d~to cfeu''O. Nt'ltc momento. cncram ~m cm jogo OS (Ofk.CllOI undamcnttu netcssinos pan anlm O lmbaco de dcJCnYOlnmento poccnm.1. IJ10. por wa YCZ. 011 lrpdo a uma rca
v:th~lo do problema da 1m11alo na P'tcolc>g1> contcmpudnca. 111
Os Princpio P icolgico da Brincadeira Pr-escolar
1
No 11lk10 do pctlodo p1E0ncolu do d.-cnYOllmrnto de uma man:a 1ornmHc ""'dentes vfoot 11po1 de duucptnua cnirc sua ti vid..dc - qur 11fbu11n1c1omplnca ncne ci1g10 d11 dcscrwolllllCM de 11Jvidade1 nnse pcrl0tfo do dcsenvolvlmen10 posrucm seu1 mo ti'l'OS (aquilo que es1imul1 a atividade) cm >i mc1mos, por :wirn di zn. Quando. por c~cmplo, uma 111an~1 b11c com uma vara ou cont u6i com blocos, ~duo que da nlo age assim porque csa arividadc IC\-a a um cmo raulmlo que u11Jfu a algurn.1 de suu ncccuidade1: o que mou.-. a agir nesse uso apArenrcmen1c E o contedo do pro-c:nso rc:al da ou.idade dada
Que upo de ~uvrdadc E cuactcrtudo por uma c11rurura w que o momo csti no pr6pno l'roceHo1 lia nada m i l f que a 11iidadc comumcn1c chamada "brinudc1ra"
Ns 11 cnconir.unos 1uv1dad ld1ru tm ccnos anamu cupc OO
acotu f muito Jik1cn1c Jaqucla que encontramo cm uma cri1uia mi idade acolir ao cm um aduho. Pomn10. t pircuo que Cfeundie< reais. obie11vu, e nlo llmpleimcnir pelo abiO enquan to ual Ni lllo l1diu, e d aro que ns encontramO! 1am~m uma opc raS.0. ou KJ1, M mdOI pc!os quau a ai.to f 1nhuJa, mas n& rncon 11111105 1ambfm um 11po c1pcc11al de rclalo cnur ena opc11lo e a :alO. A opc~So 2qui nem acmpic corresponde 1 a1~ ~ opcralo cor responde il madeira e a ~lo, 20 cawlo.
Prcds>mo anal1~t com nials va11ir e m;! del'lh ena rel1lo p:al'lldcml Ao pnmcuo olhu pode pter que 1qu1 p1p11a ~ tambm nlo corresponde 10 ohic11vu mas o ob1e10 da lmncadc1ra, * madcin, e que. p um cxrmpl.> do u ~b&lho ele f11Jkm Sob rucntll> pro-tc-so de \':ICinaiC. u cnanc, brtncJ'f:IJll de '"''lll\"' con1ra Yao-la e dunnrc a bmKadcira elas 1gi1m da mm forma que os adul-
tos, .~u126
ri m Joi< aspccms rh mvidadc
1 H.i ~Jo quuutlf' como um Plf"C'LV dcfinrll\O; ate t O lt'f>CCIO d 11111d.Jc rorcriorrncorc UJ< rA
dr ' oh >11111/11< 11 qur nM dr.,znmos pelo trtmo "sr1111do d pcr.,,111h'J1Jr"
l Dn111111u111k>1 o comrudo ou upro th >fio qur concpondc AJAS too boneca. pmc do Jll dun etc Com dt "um o m1luno" drla ou dr "nplnra la( Cmi boneca um umo do 1arJ1m qur f agon J'O''O;ldo com pt't1go>1 mu1e1101S e auuntn qu ptudurrm 1oJa uma
129
cm seguida. o pe dr f;do 1 m outro u.io, mm "1llu>110. a rnni romcg cognar cum1Hcr1r u auobau da b.rn r JImu ind1C2do pcl.u. tlr-.ubcna> cxpcrioncnrnlt dr Elkonin, dii que o b11nqucdo 1mbtrn c"1lu1 1lc uma sirulo 1n1u~I onde o papel e 11inlo imagtn~n 1111 cplkuos e a lejttl f l11rnir. pua = ,;.
tu~lo cm que J reera 101na-.c cxplkua e tllUl\IO uruguliria e o papel. latentes Em outr pabvns. p11nc1pal rnud1np que oconr ou brinquedo dur.uuc S
orma se: dac:mol~ p1n11 da OUlQ, mi nnudt Jc uma nn:n6odadt 1ncrt~~ 1 pr6pna 1uodadt lcLca da cnana, pcll qull os /O&OS "com rrgras !Ul&e> ~ 1.i11cb mus dan.mcntt nclC'l O m:aquillUU do ttffll nlo pctlll "uu;a com um trem" mu t obngado. ao mesmo tempo. a cstabdcttr emas rcbOcs com outras peuoas, com o condutor, os p:u.ugc:oros rrc. Ponanto, cm cni11os te lalYrnente precoces cio desenvolvimento cb 21ividacle IOdca. um2 crian~a descobre no objeto nlo apcn.S as rel:w;Ocs do homem com cs IC C1b1c10, como tamb.!m u rtlta das pessoas cnuc 11 0.1ogos de gn1pos tomam>< posslclJ nlo tx= "um ao lado do outro", mas tamb.!m "jumos" At relallcs sociais j1 swgcm ncun IOIOS de fomu apllc1ta llOb a fucma de ttlallo dos jopdora entre u Ao mesmo tempo. o paptl "de bt1nqucdo" wnh&n f alttrado Seu aintctlclo qo-ra dcccrmina nlo r u alln das aUnu cm rclato o ob1c10, mu tamb.!m suas rcJ..,cs cm face de outros pAnoc1pntcs do 1ogo. Estct 61umos (os drm1u pm1c1pantcs) tornam.se 1am~m contc6do da att-.dadt l6dica, e neles se lin o motivo do 1ogo. O que disunauc o< JOJlIO de tal bonodetra crnrr c~u da ctcOb maternal (cnnlo dJ. pnquua de fadbmi
O pdq~ rume que (;-aJn Jtp a p1W.emn d.a ft.la matC1'ft1' ~ qu< tb - e G>lo
1< 1 mtta e um d11. 0< CCICOU Uml CI a. adcltit, cxpltfldO quc t > m~lo onde o chc(. "" ..
1l72 tary e Lainr '" pamgmoo Elct dnpuonllft .. codrn .. rm Ja. u.ma ''"' d> oucn. e tcntan.m K
~-nnt ueomo podt:mo. Eu Wf(:I o m.1qw .. .,.... Ele ..., pm > (tcDtc e ~ a ltSi>lcpr o;.h.uh .. h
Ci2Jy1 f \l a1r~CtC' do fO:tllUrlOtC Ela CCfC'OU um "fC\CtUfUUr' UAI'"' e ates (os~"' p e "eompn" um bolo lik o come"" u de ausfu1 B2bo mcaeac "'codc1 ra oia po.n o tlyi urum; ele - IC\U bolai. mu olo ic ,.,..
Lcrurr &IN(>IJ N1dotamJIO'U. cb pc:tc CO
O dcscnYOl'tmcnto destes 1ogos que cnYOl .. m mau de uma pcs sua que cnYOl"cm td~ soc1:us. ru10 demento ma11 1mponantc l 1ubo1d1naio do componamcnco da crian1 dunmc o 1ogo a tcnu rccru 1cconhccidu dr ..,aQ. ~uma imponant prccooclilo pua o Ali ltm Elu j consmum cond 1O.s de brinquedo muito d1fcren1e! daquela. que obscrv.unos nos 1ogos do primouo pe itodo pr-cscobr, elu nada maissi o que uma nrptt>Ji o exterior, uma formulalo de uma renra ddinith. .
Um trao mllnnrc dos iogos com rtgros fow e que, enquanro qu.Jq~el l. l)a1udu um""'"' ''enfmop.doM te lobcnJJ, o que aio pode sct l-nQ. clJJO. scnJo se expondo .., ntc0 de ser 1panh2do
Todm noa ~
5
Pua ilfuu na 1uvidadc escolas 1ub1tqUcnrc d1 crlan. p mu nJo pcrmrrcm a pusagcm ditC'CI pan.,.. upo de at1V1dadc. A rrtnd1u~m nJo aurcc. dt modo :algum d1tnamtntc d bunu dc111 o Alfldack E dctrrm1nado pc>t rodo o dt'kll..,jvuncnto ptlqu1. Sub.unu.tlmcorc. os JOSOI d1cU11cos nJo S< cnlo que, mbona muito 1mporwuc. . apcs:u de 1u1Jo, uplmn tll, nlo con1111u1 a condrlo pnncipaJ do dc..,,nvolv1mtn10 pllqutCo da ct&Ul~ CKolar So n1Ag11" rtaa no descm'11vimcnto do bunquedo mfanul?
Esn qu
enorme o nOmuo de tau obieros dcscmpcnh1ndo um ppcl fundo nI >uarh>r.
Em um ccno c11f.10 da cvolulo, os tos urcrnoJ, aqueles cm que llo manipulados obietos do mundo arcuor wlm como os aros 1nmnot. u10 t a uuhu
lo, e, nnr e u.r vu upro funcional 1uxil11t
No caso 1dcol, o ps1'UllO> a c:b que os adul-tos acrn-cm coim quanJo tlNm ltmbmic dc algo e. cm 1eau1da, ccplonndo a 1cndtn
o l;p,. r "' nb1xc>< qur fa11 no ppd 1lc11av.im Jc '1tndc tu furma dr unou nu11fmu p1im1unt c nic "'"de rc-cnrado um 1om1Jrmrl ub.1Audu ( ''"' tlt~mm qur as crian\.U Jt qu.uro. cinco anm rr.1m coc;ilmcncr '"'-" pun dr DO$ de id..lc ( unponn:a. ~u ambiente CI ) cmn ainda 1ncapue! de cnc;ar11r a cnt't. como um 1nirumcnto ou mc1tl Apreend1:am a form cx1e1na d ctt~ e vo:am como M 1duhos ea< tut 'ilD. enm mesmo npucs dc ommu os ..!uh mas c111n com
pln~tc onupue> de ta 11oano pus inoat (ou e>erC'\n) cm um pa pcl u >rnoenu aprncntadu a di.. cm munt>t u."'J croanc;a nem mcsmo ~ 11atcfa de forml csptci1lroenoc 1nu. t puumcncc i.~1u111>0 A '"~' ""r" onccrnud cm "n um 110 Uluctltc cm Jll
a cnana 1c lembra"" de menos scnicns-as ap61 te-la.s "onondo" dona fonna do que quando nilo o.t "=revia", Escrever n!o auxiliava a me m6ria, pelo conutroo, a airapalh2''2. Na verdade, a~ ru:o liaxill, de modo algum. quitlquer esforo para se lembrar poiJ, confiando cm 1\111 "anocics", ''"'' comocncid:a de que 01n ic cncarrcga2..m cb rttUtdaSo!
1bmcmos. porm. um C2$0 no qual a ctiuia lcmbousc de "5 nu scn1cn21 cm um n:pcnmcnco escnto Se obsciv.um'l pro-dutou :a mesma escnu onduunca sem scndo que aC2bamos de co mcn1u, os mesmos raboS co.pu dr apon!llr, scm crn.t, e muicu \'Ctcs cm seguida. qual bisco >ign11C2Vll cada uma diu scncen;u dtutdu A escrota ;inda nlo cll dtfi:rcnci:ada cm sut apaitncia cstrrm, mas sua rd;ilo com a criana unha modado mmplcmncntc: de uma ac l'id1dr motora autorontida, da sc lf:lnsronna.ra cm um slgoo auliu da memr[a A criana comrua a wociat scntcna ditada com seu rabllCo nao.difi:rcnciado, qur comrara a 1ervir como funSo auxilio.r de um signo. Como foi que isso ocorreu?
Em 2.(gWIW JW6cs, noramos que a criana disps seus rab.Kos cm um p..dtio que nlo corresponclu :ao das hnhu cccu. Por exemplo. punlwn um risco cm um 12mo do papd ouuo cm um srgundo Cllllto , ao agor wim. comcavom 1 IWOCW 21 SStcriotmdas: a crio.os declarou, de form1 bascancc cntlhica. que o nbisco cm urn canto si~niliuva "va ,...ou qur este outro no alto da folha queria diicr "o hxo da chame n ~ prcco". Assim, (foS,.l uian~ esttva pamndo por um processo de cn.lo de um SlC1112 de au.thos taums d~ mcm6na, scmdhantt i e>
Ot pnmc1ru 11nan de d1fcrcnoalo que pudcmo> obM"Mt na C(WI1 pequena oconcr.un ap6o drut> rcpcuect de nCM:SO ctpcnmcnto. l'l>r .oha da 1cn:ctta ou quarta t.r ou 11'2>d loa f. com um graM numero d: rabit
Um oempln cxtwdo tlc um dr ""'"""l'slo rt1m10 na n.m Ja 111ani;1 , que pudemos now ro> ,_ opcnmc:n1os
Ducuurctn< w1&11rc rela\> mu11a pro
N vudad tem duu mlol duas pccrw" foi pcrcebd e rreinrad de rniumra difcccnte: "Juu mil.os" e "duas pernas''. ndo uma uniu seu prprio nbuc:o. l'llrm. o que mm 1mponante, el!ll d1(c1cnc1a;ilo ap:lrCCCU cm um:> tn:ll>2 que tinh2 oahado Je produzu algun rablxos 101almcnte indisnmOl, nJo rcvclarulo nem mnmo menor mdltll5o de que tlcs ~m rclocionar-sc com a kn1en1 d11.1d.i
Este =rnplu lcv.inOS i sc:gu1n10 obsc:rva:lrx a qu:1n11J:tde fui o faro< que d.mh= i produslo grifou dernent:ar. mcdntri, oh11u raminho P"'" seu usu como um cxpcrhcntc aux1hu. eraucndo wom do nd do 1m11l>:io m=mt1110 mcciwca p2.r.I o mut ele um umrumenco fuoaDIUlmcnte emprcpdo.
claro que produlo gr4fi, cm de, obicrlomot nowniemr um r.b1SC0 nlo-diforrnuado Jem a ptcocup o de rcprcscnrar um tonrc1do p1rticulor por uma marca p:arucular. Mu 2gora que o pnmciro p:wo foi dado. a criana coroou-se npu. pela pnrncil'll vez. de "escrever" e. o que wbrcleva, de "lor" o que escreveu. Com 1 atE cnro incap0t de recordar duas ou 11~1 scnccnu 1otn"se pra lembrar dr iodas d~ com confiana e. o qut f mais imporron1c, pd2 1mmcir11 \'Cl c1~u de let !Ul prpria cKrita.
Grusas > fa101 quantidade, tllD d.renci:o~o foi obtid. cm crin i;as de quac ro, ttn
Tanco o rcgmro como prpria escrita cm .s mesma, na figura 6, monrun que a ctcma gcralmme n5odicrcnciad2 2dquire um "2 titer cxprcu1vo cm 1pcnu dois casos (4 e 6). nos qum "fumaa prc ta' e o "camo prc10" slo desenhados com volum0S2S linhu pmu. Pcl p11mcm1 "''os rab1tcos no papel usumcm alguru 1raos de wr d2dcora c!Cflta.
O cfr110 tornase claro quando vemos como o sujeito lembra-se do que hn1a etcruo. Pedimos-lhe recordar o que nnh eKmo e ele rcrosousc a relembrar o que quer que fosse Pareci ter esquecido tU do, e seus rab1sc0> nada lhe diziam. No enianco. depois. ao uaminar os rabiscos. de repente parou cm um deles e disse, esponcaneamenie: "Isto E casvio". E.sca foi a pnmem vez que 1al lenura cspomlnca ocorreu nesta criana. e o fa10 de ela nilo s6 1cr produtido algo diferenciado cm sua :uividade grilica. mu tambm de tc1 sido capaz de recordar o que rcprcscnia ... confirma plenamente que havia dado o primwo pU>O no sentido de USJr a cscnca como um meio de rccordarse. E.sra cspttK de difrrcnc1alo foi alcanada por '" dos quauo anos e meio. e E muno posslvel que, cm alguns casos. mo possa ocorrer atE mesmo ows cedo.
A COLSI mm 1mponante cm rudo ISSO E que a cmcrg~nc1a du condies ncccsnu pua a cscm. a dcscobcna
6 - A mtn1nut.nha qua comer (1h(J um lulha) CO pnqu111dor- "!'~ -f o dex..i- _,. S..1"Cl tendo dcscobcnc> cu tfcncMlas por dtrulot. n.io por hnhu
A dtfcm1Jo. ru qual o
Flpn7B
172
dtl;r.s por uma hnb1 (m:>eaco-compnclo-rabo, oiwcrnt~fno) Ela corno nuou u:u essa 1nira po1 .Uaum 1cmpo Oh1erv.11nos a mcm 1Ec rura n;as Cll2t!IS dc Klc. 0110 anos 1cbvia ena cctruca era menos bc-m
/j r: /!ti i~.t\;. I ifl,:S~
'1 ~ :l i 1 4
s: -7 ~ - I J D
' ~ .......
174
NSo - alonpmnOll no mmnmro dos IUIOI oncetn.uo:c dnra lmm1c mardoda Ela n1o podc tquoudor AaoD cu lh< dtrn um cmo nlim n e.,..,...,._ ct uno> (e- a: ., "1m tombcm.m. ) O cath
t\o ttHt Jr rrc-01d.1\;..... tli1 no1nci)u 1udJJ ,,,,. fiaurtt qut' hJ .. 11 dc~o~a.Jo mJ.c~1rJt111cmcott' J" cl.1. 1tu~c.11tm M{Uilo quC' '""'' d11J..W ou Krir:m kKntka ~ponliJX'Gl IJ men1n.1. 2; ... ivJ ~)O ban:o N 4 na ..... g2nJu. ~l ,\ ca1Ja ptct.1. "'Aqui cuJ umJ tt.u 6) O c:khorru Ela pt~ cn1~0 o l.1pn. t1Nnhou um t'Hf.ldJ, f dftst ":\qua C''t. utra ri1r.aJ.J" (f1,Ul.i 8 -j
N"IO "'"" furncct um boa t der2lh1d dncn.lo do dttcn >l1menro d CKnca p1rngr.lf.: n criana O que t .spcC11lmnce d1ano dr nou ~ cxu1nrJ1n.t112 facil1dadc e nlo pu nm tCU desenho como u 111 cxpcd1cn1c ouxilia1. 1110 d1sunguc cscma do de scnho e csiabclccc um hmnc ao pleno dctcnvoMmcmo da cainmla de de ler e ctemu picrogr:icamcnte. no ..:1111do mw 011110 da pll lavra. Quanto mait mardada a wanp. mais atcnru:ufa E "" inab1 liJ1dr pan se rclacion11 rom o Jlo ~ cnc:onrnr m
Podemos anal,..r os meU>t 1ndircu Jc que unu cnana laO>. mlo cm ral caso. cm u:as formu miii1 pur11. com base cm uma de nossa.i capcn~ncias Vej:uD
v estrelas Rcm112 o clu, a jancl~ tr.1,is da qual v as estrelas etc. Em \'OZ d2 pane. ele rcprodia sawarilo global e rcsol-. dessa forma o problema.
Uma suu~lo scmdhancc IOt cnronu11da cm ou1ro suicno, Pc:ty:i U .. seu fllM Eu um trho do rcgastro:
Scss~o UI. (2) H 1000 csuelu no clu Suicno: Eu nJo po$SO desenhar 1000 emdu Se ~ qo&SCr, d.-
=harca um avaJo. Este f um cfo (desenha uma ltnha honzontal) Oh. cu n1o posso.
FB
:)
v,,_ squa a daf"Kulcbdc de uma anugnn que nio sc pttm adcqucb tlknt( 2 um:i rcpraclimoo odqwttm OUtlt m . nuca auis d.t.rJ no du". Primcinmcnte desenhou ums linlu honwnw ("o clu"). cm seguida desenhou ruidadosarncntc dua.s cmdu e parou. O paquuador: "'Quvuas m ... -l tcm de dcscnh:ul"' Ilia: "Apeou duu Eu me lcmbttre1 que hi 1000.
f;; claro que li.$ du:u cmelas aq4i er:i.m signo para uma quntida-de grande. Tod2via, seria errado supor que uma criana t'-o pequena seja capai de usar o expediente " parte pelo codo". Tivemos ocasio de observar um cerco nOmt ro de crianas que escreveram a sentena sobre :u 1000 estrel11S tom rantll.$ "cstrelll.$", isco f. ml\rcas; aps obje-tar duro.me virios minutos. tivemos finalmente de interromper cscc procedimento, pois pareda que iria terminar mesmo com as mil cs trelas. Um grau considcrivcl de dcscnvolvimemo intelecruaJ e de abs-cr>o E ncccssirio para que a tria~a seja capu de mraw todo um grupo por uma ou duis c:11ractedscu. Uma criana
/\ rq>rcscnf dc oi1/ r&nini, e o pomo dt: 2ptimorurm11u Jbtupio mar. ando a fllllUJf.Jo de uma ctmia pua oum. M:u a unicaJ>de proun cbmcntc daalfoa dme proces:so 5ignx:a que a tnnSl(Jo para uma ncws tkniu ancrialmcnce r.r:i.sa. de fomu corurdcd\-cl, o processo de
ocm~ aps o que enito ele se dcscnol"' mais atl um nvel DO'>'D e mau clc->do. Vep.mos o que S>gniflOl este inmnsc pddo. um u ljlle. cm nossa opinilo, sem ele .ata impo5ll-cl que 11 funlo rohu-cal S< dcscnl'oh-cuc
Vamos que pr-hm6na da cscn12 infantil dccr"'t um ami nho de gradu.t dlfcrencillSo dor smbolos usados. No comeo, a< riana tclmcionJ1lo DO> r
O resultado !01 urm colum de is e at alte-J__ d nlwn ue ~""' que n u-
dq otrdcom ,_~ Kn1cnru dmacbs. Obvwn.-ntc, o sujeito nto apun ena 11n a a m:cr nu coocdo, de caJ fonna que ao nruw ~-~drm,_d_~ kt o que hav cscro, leu as lcu:u (1 e A)~ rdocioni-.,.. e orma alguma com o 1cna.
1-r
H
Fl.,....10
Neste e~ u lc~ras n~o tinh2m qualquer funo: tl va cm um 01410 u11cinmcnto anflogo quele estuddo morsoYmemc. 182
Poder-se ob1cw- a criana.. obvi:unente. W>da n' uniu apren-chdo a funi;lo da..,, ... e. psicologic21J1Cmc. u kuas crun totalmcn 1c ~aos rabtS.
En obscorvato E vcrdadcm . mu no 1nva11da a lei que pmcn dcrno1 dcmonmu Podcmoi aprcsenw dados rcvcbdorca de que CS sa inabilidade cm usar leU2S, eSS2 &Ira do wmprccnsJo do mcnnis-mo uual da escrita al&M1iu pc~ist.lri por muno tempo. Pua csru-dar as~s psico16gicas du habilidades de escrita au1om~dca, ma.is do que essas prprias habilidades, selecionamos um modo de estudo um tamo diferente; as crianas foram in.struidas a olo cscrcY
Fipn li
Obth"'mos rcsulmlos ainda mw daros quando pedimos a um ~c;>lu. que rettn1emcn1e t prendcn a C'fetcvcr, que ano~ alguma 1dfo com qualquer morca {ou dcscnhOJ gr(ficos): s6 foi proibido de um ktra.s, O m ultado mais evidente desses experimentos foi a JUt l'rccodente dificuldade da criana para rcvcner i fuc da CKri12 pic16-rica. repc~nruiva, pcb qual de ji luvu passado. Na.a npccnuva, que pa.rroa bouume ruohcl, era de que, dadas u condies de nos-so apcrimcmo, a cnana rcvcncssc unedi21amenie ao almplcs dcsc: nho. o que vcrlfKamOJ Jcr falso /1. criana, que fora proibida de usar lnns. olo !fgrcdiu ao cada10 das figuru; pcrmaneu ao nlvel da aaica simb6lica. Produllu KUS pr6pnos dgaos e, usando-cs, 1cn1ou
Fipnll
VlfllC qu(, no c~u. ctu acriu tti 1ndcrtnc1ada. mu de pocs. cm usos qu( m.diam mw p212 pinoanfia. o uicno pU!U p>l"I 1 l'i>ICSCnltlio C'ifK> dOI ob1ctm W prtun ftSo tti 1ind1 muno conmtcmc e. druuc da menor MKuldadc cm IC'pfCKnm il go. o liUJCllO 1t1rtd1> para o UJO tnd1fcrcncmio de Sl~tl0$
186
Ncsic a.o. puckmol aY.UIU um~ cm .-paqwsa do mais dkil pt0bk- ik nouo mudclt os mttatusmot pcloo qlWS f cnado di( ""' llbnririo comroc-.l A mccao ~ rc:w:la CSfC mca.nismo.
Onnm ao IUJ
O Crebro Humano e a Atividade Consciente
AR IJJri1
1
Nu llhomu dEudas refatio tnuc eOll$C1tncia e o cEn:bro, que nunca
siologia. 1bdavia, prUamOI reconhecer que tod;u tSf1S paqu1$21 dca Dlll compkc:amcntc san solullO o problema da b;uc ccreb~ da ati. vidadc c01UCim1c e camblm que - como tem Sido frcqOentcmcntc apontado - conhcttmo1, hotc. Uo pouco u rd~ cnue c-.fo.
Tudo o que sabcmoJ a panar do dcscnoolv1men10 da modem cllncia rna1crlalisra e das propo110
o ppcl d.W.wi E wumldo lnKiWnentc pela pcttc~ compll"ll ~ pela awpul~o com ob1c1ot, e nos esdaiot fows. por um wtcm:a ck c:6dip t.bttrata.. bucado"" funio sbmui .. e scncuhndona
dala~cm A co~nc1a bumam, Cornuda com buc na stmdadc man1pu
ladona, adquire naturlrru:n1c um cadrcr ncwo, radicalmente d1krcn 1c dOf pro0 primfoo. dcspro ido de contcOdo concreto e de dcscmolnmemo h1S16rKO.
3
Se a c-tbkl J>O"UJ unu semintica compll"ll uma CJltuNra b~cb cm um 1istema, se 1 amnd1de c~tc, cm !CUS diferentes cs1q10S, i rcaliuda por uma .. ricdadt de llJtemas func1on:w, que 1e modWcam ao longo de momcnios mttnl\'OS de nossa d cons-ciente, mudando de x:ordo OD~IJ u IOmns cspc:ofiamrotc huma-nas de rccc~ au .. d realidade e o conuolc conllClcnte do compor mncnto humano. exige uma rconcnralo radical de nosus tcniauvu e a atcolo do Muisadot pua a idcntiflCSIO do mcma dot tncn oumm cerebrais. dot quais ada compm>1 cbd< bWMllt CO tpoio ~ lttn1tat!C lquclca ctallOtCl que. ap6t apoow que os ncu r6nios. cm todos os nl~u do 1J1cma nc,_ da medula ci
so pelo qual 1normalo Knllvd E avaliada e l qual K rc.sponde cri tiamcn1e com Pfnumentos e I6es. com o acmulo de traos apro-pilidos de mem6111. e 1doca a mesma posito (YCI Ettlc1. p )4)). Cb mama ~rma apreaanMc aqudc:s pcsqwudo1ct que se f('(\IW11 mnru a contc1~nc11 como o '"lado sub1ctn'0' do prottslO f111016a1 coe te num ducuur ot mennumos que cstJo na bue da '"c:xpe1~ncia curuacn1e" ou da '"auvtdadc coruacntc'
&uJ ddiniOn de comamaa. que nJo mw a cncanm como um ep1cn6mcno. mu que adot- um OO'IO ponto de ta ICJllndo o quil ela f uma complcu forma de orpnizalo da t11Ytdtde, prepa wn naruralmcnt~ o cun1nho pana anil~ de acus mennulllOI ccrc brus concretos e para a p1ocura dos componemct dOJ smcmu fun cionw mpomSvcu por sua 1n1c16ri2.
Uma pcsqu1n concma. YOlrada para a dcscob
disso, o 'IUC t f>.1n1.uh11mcn1c 1mporuin1c, eles nu oolttn1 JCnl-pre da mc111.> m.1nc1ra, mil> >lio pcnurb:ido de mudu mu110 e JcllYO na""'"'' tcn:bnus cm snuaes d1crcn10
Euo "'umcn1do do prublcma, desta forma. su~111u1 alirm~lo m gtnua (e. cm sera! , wbjcu .. ) de .. arado dr coniulncra" quc \CM como po
Um cicarnc d:u ddin1cs da a11v1dade co11K1e1ne r~la que mui-ia< 2uioridadu cons1der1m habilidade de "unr o passado parl te guiar o futuro", do "sclmonu a informail.o rocebid" e do "subotdt mt o comporumon10 ObJCll\'OS coruc:icn1n" como oo01111uln1u do sous cmcnte pre1udicados om pacicnirm geral, a l.iwaio :ambiontal. formula os moti\m que estio na base do comporuunonto edil auvcdadc humana seu c:aritct ooOKenrc Numeros obsciT:a6cs confm:un que e>t complca rc
gul:amcn
212
L Em um P""rnrr 1vm um mma /~o btlatrrtl dos lobos fmn cau. podemos(.., 1/mrnrc .,..,,...,.um rNposni s1mpks e d1rr1a um atlmu/v - por acmpln. uu11u1ndo-o 1 lcvantu 1 mio ou pcn.u 1 mJ do mld1,
Os d11u!tb1os da nic:m6no 610 um trao central dscs pa-~ocntl!S, e esto h11ados n umA auvodadc n:dlWda e a um:i autudc msufoclealcmcntc crflko cm face ~ falh.u, o '1"" assume a fOflllll de um dl$1~rboo na aelcuvidadc dcn 11stem;u partacularcs de coneJO'Slll qualid2dc
d~ sc:r cnancb como 1con0
~i~I 1n1b1So dos fa1orcs in1cm:nknra. pro.vcando. ui1m, oco-lapso do compo111mcn10 dirigido por wrur meu. wbfmu1nd pur a10S pcnnc12nrcs ou por um "ompo" dcmmru. 11mplcsmcn1c cndal na sclcdvidadc dos 11aos de memria e, conscqUcmcmentc, ~12vc1 distrbios ,,. riticnt2llo dirc1a do .ujcito cm seu ambicnce, obcrv dos cm pacicn1cs com lcsl!cs das zonas m'diu dos loboi frontais e com lcll!cs frontodienccfllcas. 1m csdarccido um aspcuo n e mui 10 imponantc dos mcon 21md1dc hum'111 esr~ no infcio.
Todivt>. nJe h m21s dvid2 de que as tconas modcmlS uern d> cstrutun Kminun complcn e lnseada cm um $lSlcma func1onil eh consc1blJi-ID.o'o/Mn'OOl.I aaivfl;y. Goro. Go$iz.dU. 1935.
ANOKHIN, P. K. ProbklM in Jrig~r r.cnotU arn11ty. Moscou, IW. AkeJ. Med. N1uk, SSSR. 1949.
ANOK lllN, P, K. New data on special featwa of lhe afforcn1 appira-tu of lhe conduioned refie>
KLIMKOVSKIJ, M~ U1n1. A. R., e SOKOLOV. E. N. Alt:dto-_ ,,,.....,.,,,,., __,, 1976, DO prelo.
KNtALE. W. O" .. ,.,., lllVtd. Cambndgc. c.ntn1ie U111emty "'-. 1962.
KONOllSK I, J~ e LAWICli.A. W. Amlysls of errc>D by prdlOlltal wnalJ 00 lhe llcla)cd ICijlOilie ICSL lo J. t.I. Worren a8d K. Al.ctt \E.dl.), 'TJw fr-' ~ ..,...,.- ONI ~lwnfor. Ncw Yor\, Mcslcol proSUJ, Vols. 1 e 2. M-. bxl. Akad. l'edaj;og. Naul. 1963. 1970. (bdilo cm uiase. do \'oi. 1, Ncw Yort, Harpcr& Row, 1966J
LURtA, A. R. (Ed.). The froow lobes lllld rcgulauon or bchaoor. S,..V.OS- af w l&h lnurnatff:>nal Pl)'Cholog1col Congrtu. M-. 1966L
LURlA, A . R. 11/g/oer C'Ofricol ftmcdons in man. New York, Con aultll\11 llu1 eau, 1966b
LURLA, A, R. lllRltr conicnl ftmclio1u ln 1111111, aooond cdl tlon. MlWU, l ld. MO U, 1969.
LURlA, A. R. Trm111v11fc fl/1"'1.tl11. The Haguea, Mou1011 and Clc, 1970. LURIA , A. R. Tlot worlfng broln. New York. Biuc DooU, 1972. LURIA, A. R. Fu1tdamentals o/ ""'ropty111 "1U1 M-. Ud. toKlU, 1Y70.
LURIA, A. R .. PRl8RAM, K. N. e KHOMSlo.A '\'A, E. O. Aa uponmcotal IDAl)'llS or lhe bcbanoral dasturboncm ~ by a ldt-11JcJ anodinoodal eodo~ Nturr ,..,.,.,,,.,.Ji.1lJ1nll .,...,/) ,.,..., 1onl>lt111uh1118 ble, IYCo6.
LURIA. A. R . e TSVl!.TKOVA. L. S. ~ #1 fl'blhM1 cowru '" k ~ ..u ldM p- l'ans. O&uUCf \. illan. 191> 7.
l YUDl.l"\lo.AYA. A. A.~ on rJw pstdolopa.J ''"'"> af w clW.I ~'- hll. Abd. f'eda&OS. l"al. R4'~SR. lffi
\IAC KAY O. M. 0n lhe lop:al llllnDCJiallol oi lbc lrac ~1111 oltil tlir '""' turt uf/Nlo.mor Ncw Yod.. Hoh. 1960.
MONAKOW. V. Do.e l.otnlisalaon .., Groultun W~n. llctpll!WI. 1914.
PAVLOV. 1 P. C""'IJk~ ~ ,.,.,u M0KuooL.cnin1rodo. l1J. AUJ. """"' SSSR. 1949.
PE. ... lU.0, W. C._ -1 m0. v.. TMt""'* ('Orla;.,.._.,.,_,, 1n.. Shcmn,ioo
leclllRI u>'crpool. Ln-apool ~I)' Praa. 19511. PE.'FlEU>, w. Spetth. pcJCc _....,..., wnca. ln J
&da (fA.). nraut and""""""" _... ..... Ocrll.n1 1'CW Yotl., srnn;:cr. IW.
227
PEl\FlELD, W., JASPC.R, H. H, E.p.!tJY ,.,../ 1/w /wtllK""'1 u.,_.,,.u, Bcttiinl'c,. Yor.. $""""", 1966.
POPOVA, L. T, 1.1_., oJtJ w J.nwboJtcu 111 /ncoJ/ "'*" /alo...,. MOkou, Mcdt!MIMI. lllC>7.
PRIBRAM, K .N. Ro..'Cnl 11...i.c. oi lho luoc~ of 1hc lronw lobe 111 monl.c71 lo.I man. ln A. R Luna e E. O. Khomokl)I (Edi.). Tlw frunwl.hJb,J o,..J rtt#J.Ja,,,, IJf psycloolc>11toJI />mctUtJ, MOt C011, hd MGU. l'.166.
ROZE1'GAROT l'UPKO, G L. Sptteh anJ 1/w dt>tl'f"Nlll clu/Jlwod M-ou. l..J. At.aJ. MeJ 1'.uL SSl>R, l!MS.
SHERRIJo.;CiTOI';, C. S 111 """" and 111 _,i,.,,,.-., Cambndc.
SPERRY, R. W, Dr&lll "*""-anel --.nc ... ln J fade tl!d.). Bra.n ond t0f