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1 55 (11) 2601-5973 www.maestroeducacao.com.br LISTA EXERCÍCIOS – FILOSOFIA– ENSINO MÉDIO 1º ANO EM Questão 01 UFPR 2019 Quando soube daquele oráculo, pus-me a refletir assim: “Que quererá dizer o Deus? Que sentido oculto pôs na resposta? Eu cá não tenho consciência de ser nem muito sábio nem pouco; que quererá ele então significar declarando-me o mais sábio? Naturalmente não está mentindo, porque isso lhe é impossível”. Por longo tempo fiquei nessa incerteza sobre o sentido; por fim, muito contra meu gosto, decidi-me por uma investigação, que passo a expor. (PLATO. Defesa de Sócrates. Trad. Jaime Bruna. Coleção Os Pensadores. Vol. II. São Paulo: Victor Civita, 1972, p. 14.) O texto acima pode ser tomado como um exemplo para ilustrar o modo como se estabelece, entre os gregos, a passagem do mito para a filosofia. Essa passagem é caracterizada: A) pela transição de um tipo de conhecimento racional para um conhecimento centrado na fabulação. B) pela dedicação dos filósofos em resolver as incertezas por meio da razão. C) pela aceitação passiva do que era afirmado pela divindade. D) por um acento cada vez maior do valor conferido ao discurso de cunho religioso. E) pelo ateísmo radical dos pensadores gregos, sendo Sócrates, inclusive, condenado por isso. Questão 02 (UNESP 2018) O aparecimento da filosofia na Grécia não foi um fato isolado. Estava ligado ao nascimento da pólis. (Marcelo Rede. A Grécia Antiga, 2012.) A relação entre os surgimentos da filosofia e da pólis na Grécia Antiga é explicada, entre outros fatores, A) pelo interesse dos mercadores em estruturar o mercado financeiro das grandes cidades. Maestro Educação Rua Padre Raposo, 292, Mooca, São Paulo – SP – Brasil – 03118-000 www.maestroeducacao.com.br

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LISTA EXERCÍCIOS – FILOSOFIA– ENSINO MÉDIO

1º ANO EM Questão 01 UFPR 2019

Quando soube daquele oráculo, pus-me a refletir assim: “Que quererá dizer o Deus? Que sentido oculto pôs na resposta? Eu cá não tenho consciência de ser nem muito sábio nem pouco; que quererá ele então significar declarando-me o mais sábio? Naturalmente não está mentindo, porque isso lhe é impossível”. Por longo tempo fiquei nessa incerteza sobre o sentido; por fim, muito contra meu gosto, decidi-me por uma investigação, que passo a expor.

(PLATAO. Defesa de Sócrates. Trad. Jaime Bruna. Coleção Os Pensadores. Vol. II. São Paulo: Victor Civita, 1972, p. 14.)

O texto acima pode ser tomado como um exemplo para ilustrar o modo como se estabelece, entre os gregos, a passagem do mito para a filosofia. Essa passagem é caracterizada:A) pela transição de um tipo de conhecimento racional para um conhecimento centrado na fabulação. B) pela dedicação dos filósofos em resolver as incertezas por meio da razão. C) pela aceitação passiva do que era afirmado pela divindade. D) por um acento cada vez maior do valor conferido ao discurso de cunho religioso. E) pelo ateísmo radical dos pensadores gregos, sendo Sócrates, inclusive, condenado por isso.

Questão 02 (UNESP 2018)

O aparecimento da filosofia na Grécia não foi um fato isolado. Estava ligado ao nascimento da pólis.

(Marcelo Rede. A Grécia Antiga, 2012.)

A relação entre os surgimentos da filosofia e da pólis na Grécia Antiga é explicada, entre outros fatores,A) pelo interesse dos mercadores em estruturar o mercado financeiro das grandes cidades.B) pelo esforço dos legisladores em justificar e legitimar o poder divino dos reis.C) pela rejeição da população urbana à persistência do pensamento mítico de origem rural.D) pela preocupação dos pensadores em refletir sobre a organização da vida na cidade.E) pela resistência dos grupos nacionalistas às invasões e ao expansionismo estrangeiro.

Questão 03 ENEM 2015

A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e enfim, em terceiro lugar, porque nela embora apenas em estado de crisálida, está contido o pensamento: Tudo é um.

NIETZSCHE. F. Crítica moderna. In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural. 1999

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O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento da filosofia entre os gregos?A) O impulso para transformar, mediante justificativas, os elementos sensíveis em verdades racionais.B) O desejo de explicar, usando metáforas, a origem dos seres e das coisas.C) A necessidade de buscar, de forma racional, a causa primeira das coisas existentes.D) A ambição de expor, de maneira metódica, as diferenças entre as coisas.E) A tentativa de justificar, a partir de elementos empíricos, o que existe no real.

Questão 04 MAESTRO EDUCAÇÃO 2019

A doutrina de Parmênides estabelece a existência de um princípio único que explica a realidade. Essa sua posição pode ser chamada de “monismo” e ele se opõe às ideias de Heráclito, conhecido como defensor do mobilismo. O primeiro argumento de Parmênides contra o mobilismo é o de que o movimento seria apenas aparente. Tal afirmação consiste na ideia de que: A) tudo no universo seria uma questão de ponto de vista, pois apesar da sensação de que a Terra é estática e os astros que se movimentam, o que ocorre é o contrário, porém o homem não percebe.B) todas as coisas se movem e, por isso, um homem não se banha duas vezes no mesmo rio, mesmo que o rio pareça não se mover.C) se as coisas mudam de forma, como as rochas que, ao passar dos anos, tornam-se grãos de areia, esse movimento seria apenas superficial, pois a realidade é imutável. D) tudo no universo se move parcialmente: uma parte continua fixa, enquanto outra parte se move.E) o ser humano por dominar o movimento, acredita que todo o resto também se move

quando, na realidade, permanecem fixas como as rochas.

Questão 05 UFU 2018 – ADAPTADA

Considere o seguinte texto do filósofo Heráclito (século VI a.C.):

“Para as almas, morrer é transformar-se em água; para a água, morrer é transformar-se em terra. Da terra, contudo, forma-se a água e da água, a alma”

Heráclito. Fragmentos, extraído de: MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000.

Tradução do autor.

Heráclito de Éfeso foi um filósofo pré-socrático, representante da filosofia unitarista. O excerto acima de sua autoria ilustra: A) a concepção heraclitiana que valoriza a importância do movimento na descrição da realidade. B) a dialética do pensamento heraclitiano, segundo a qual o movimento é uma ilusão dos sentidos. C) a concepção heraclitiana da realidade, segundo a qual a multiplicidade dos fenômenos apresenta uma realidade única. D) o pensamento religioso de Heráclito, segundo o qual a morte é a libertação da alma. E) a concepção reducionista heraclitiana, que compreende a vida apenas quanto às transformações físico-químicas da matéria.

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Questão 06 MAESTRO EDUCAÇÃO 2019

Leia a letra da canção a seguir.

Nada do que foi seráDe novo do jeito que já foi um diaTudo passaTudo sempre passaráA vida vem em ondasComo um marNum indo e vindo infinitoTudo que se vê não éIgual ao que a genteViu há um segundoTudo muda o tempo todoNo mundo […]

Fonte: SANTOS, Lulu; MOTTA, Nelson. Como uma onda. In: Álbum MTV ao vivo. Rio de Janeiro: Sony-BMG, 2004.

Da mesma forma como canta o poeta contemporâneo, que vê a realidade passando como uma onda, assim também pensaram os primeiros filósofos conhecidos como Pré-socráticos que denominavam a realidade de physis. A característica dessa realidade representada, também, na música de Lulu Santos é o(a)A) fluxo.B) estática.C) infinitude.D) desordem.E) multiplicidade.

Questão 07 Saraiva 2014 ADAPTADA

A análise da estratificação de uma sociedade depende dos interesses do investigador e do critério utilizado na classificação dos grupos sociais. Um desses critérios é a posição de indivíduos e grupos no processo de produção; outro é sua capacidade de consumo. Com base nesse segundo critério, as camadas que compõem a hierarquia social são classificadas como classe alta, média e baixa ou, então, como A, B, C, D e E.

A classificação baseada na capacidade de consumo está associada comA) as pesquisas de mercado destinadas a orientar ações de marketing promocional de um produto ou serviço.B) as pesquisas sociológicas que visam identificar os conflitos sociais e a luta de classes. C) as pesquisas institucionais voltadas para a detecção de conflitos de interesses trabalhistas.D) os questionários aplicados a trabalhadores para verificar suas condições de vida e suas percepções do processo de luta de classes.E) os estudos sobre organização do trabalho nas sociedades capitalistas.

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Questão 08 SIMULADO ENEM 2013

Observe esta charge e leia o texto:

Disponível em: http://www.darwin.com.br/wp-content/uploads/2014/07/CIENCIASHUMANASES

UASTECNOLOGIASE2-2013-2-S-GN.pdf Acesso em: 01.10.2018

Em uma sociedade, quando o sistema de privilégios é reconhecido publicamente e garantido pelos representantes do Estado, há uma lógica estamental legitimando a desigualdade. A charge de Adorno e a ideia expressa no parágrafo anterior remetemA) à Revolução Francesa e à tomada da Bastilha pela população parisiense. B) ao equilíbrio entre os poderes políticos no Brasil, representado pelo Congresso Nacional. C) ao comportamento de alguns políticos brasileiros que atuam no Congresso Nacional em defesa de seus privilégios. D) às necessidades de defesa dos senhores feudais. E) à transformação no campo da arquitetura brasileira promovida por Oscar Niemeyer.

Questão 09 UEL 2003

Tales foi o iniciador da filosofia da physis, pois foi o primeiro a afirmar a existência de um princípio originário único, causa de todas as coisas que existem, sustentando que esse princípio é a água. Essa proposta é importantíssima... podendo com boa dose de razão ser qualificada como a primeira proposta filosófica daquilo que se costuma chamar civilização ocidental.”

REALE, Giovanni. História da filosofia: Antiguidade e Idade Média. São Paulo: Paulus, 1990. p. 29.

A filosofia surgiu na Grécia, no século VI a.C. Seus primeiros filósofos foram os chamados pré-socráticos. Considerando o texto, qual a principal área de investigação destes filósofos?A) A ética, enquanto investigação racional do agir humano.B) A estética, enquanto estudo sobre o belo na arte.C) A epistemologia, como avaliação dos procedimentos científicos.D) A cosmologia, como investigação acerca da origem e princípios de ordenação do mundo.E) A filosofia política, enquanto análise do Estado e sua legislação

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Questão 10ENEM 2016

TEXTO IFragmento B91: Não se pode banhar

duas vezes no mesmo rio, nem substância mortal alcançar duas vezes a mesma condição; mas pela intensidade e rapidez da mudança, dispersa e de novo reúne.

HERÁCLITO. Fragmentos (Sobre a natureza). São Paulo. Abril Cultural, 1996 (adaptado).

TEXTO IIFragmento B8: São muitos os sinais de

que o ser é ingênito e indestrutível, pois é compacto, inabalável e sem fim; não foi nem será, pois é agora um todo homogêneo, uno, contínuo. Como poderia o que é perecer? Como poderia gerar-se?

PARMÊNIDES. Da natureza. São Paulo: Loyola, 2002 (adaptado).

Os fragmentos do pensamento pré-socrático expõem uma oposição que se insere no campo dasA) investigações do pensamento sistemático.B) preocupações do período mitológico.C) discussões de base ontológica.D) habilidades da retórica Sofistica.E) verdades do mundo sensível.

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2º ANO EM

Questão 01 ENEM 2015

Suponha homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, cuja entrada, aberta à luz, se estende sobre todo o comprimento da fachada; eles estão lá desde a infância, as pernas e o pescoço presos por correntes, de tal sorte que não podem trocar de lugar e só podem olhar para frente, pois os grilhões os impedem de voltar a cabeça; a luz de uma fogueira acesa ao longe, numa elevada do terreno, brilha por detrás deles; entre a fogueira e os prisioneiros, há um caminho ascendente; ao longo do caminho, imagine um pequeno muro, semelhante aos tapumes que os manipuladores de marionetes armam entre eles e o público e sobre os quais exibem seus prestígios.PLATAO. A República. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2007.

Essa narrativa de Platão é uma importante manifestação cultural do pensamento grego antigo, cuja ideia central, do ponto de vista filosófico, evidencia o(a)A) caráter antropológico, descrevendo as origens do homem primitivo.B) sistema penal da época, criticando o sistema carcerário da sociedade ateniense.C) vida cultural e artística, expressa por dramaturgos trágicos e cômicos gregos.D) sistema político elitista, provindo do surgimento da polis e da democracia ateniense.E) teoria do conhecimento, expondo a passagem do mundo ilusório para o mundo das ideias.

Questão 02 ENEM 2012

Para Platão, o que havia de verdadeiro em Parmênides era que o objeto de conhecimento é um objeto de razão e não de sensação, e era preciso estabelecer uma relação entre objeto racional e objeto sensível ou material que privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo. Lenta, mas irresistivelmente, a Doutrina das Ideias formava-se em sua mente.

ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo: Odysseus, 2012 (adaptado).

O texto faz referência à relação entre razão e sensação, um aspecto essencial da Doutrina das Ideias de Platão (427 a.C.-346 a.C.). De acordo com o texto, como Platão se situa diante dessa relação?A) Estabelecendo um abismo intransponível entre as duas.B) Privilegiando os sentidos e subordinando o conhecimento a eles.C) Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e sensação são inseparáveis.D) Afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas a sensação não.E) Rejeitando a posição de Parmênides de que a sensação é superior à razão.

Questão 03 ENEM 2016

Todas as coisas são diferenciações de uma mesma coisa e são a mesma coisa. E isto

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é evidente. Porque se as coisas que são agora neste mundo - terra, água, ar e fogo e as outras coisas que se manifestam neste mundo -, se alguma destas coisas fosse diferente de qualquer outra, diferente em sua natureza própria e se não permanecesse a mesma coisa em suas muitas mudanças e diferenciações, então não poderiam as coisas, de nenhuma maneira, misturar-se umas às outras, nem fazer bem ou mal umas às outras, nem a planta poderia brotar da terra, nem um animal ou qualquer outra coisa vir à existência, se todas as coisas não fossem compostas de modo a serem as mesmas. Todas as coisas nascem, através de diferenciações, de uma mesma coisa, ora em uma forma, ora em outra, retomando sempre a mesma coisa.

DIÓGENES. In: BORNHEIM, G. A. Os filósofos pré-socráticos. São Paulo: Cultrix, 1967.

O texto descreve argumentos dos primeiros pensadores, denominados pré-socráticos. Para eles, a principal preocupação filosófica era de ordemA) cosmológica, propondo uma explicação racional do mundo fundamentada nos elementos da natureza.B) política, discutindo as formas de organização da polis ao estabelecer as regras da democracia.C) ética, desenvolvendo uma filosofia dos valores virtuosos que tem a felicidade como o bem maior.D) estética, procurando investigar a aparência dos entes sensíveis.E) hermenêutica, construindo uma explicação unívoca da realidade.

Questão 04 ENEM 2017

Uma conversação de tal natureza transforma o ouvinte; o contato de Sócrates paralisa e embaraça; leva a refletir sobre si mesmo, a imprimir à atenção uma direção

incomum: os temperamentais, como Alcibíades, sabem que encontrarão junto dele todo o bem de que são capazes, mas fogem porque receiam essa influência poderosa, que os leva a se censurarem. E sobretudo a esses jovens, muitos quase crianças, que ele tenta imprimir sua orientação.

BRÉHIER, E. História da filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1977.

O texto evidencia características do modo de vida socrático, que se baseava naA) contemplação da tradição mítica.B) sustentação do método dialético.C) relativização do saber verdadeiro.D) valorização da argumentação retórica.E) investigação dos fundamentos da natureza.

Questão 05 FACISA 2013

No início da Idade Média, em meio à desorganização administrativa, econômica e social produzida pelas “invasões” germânicas e ao esfacelamento do Império Romano, uma instituição se destacou porque acumulava riquezas provenientes de doações de terras dos fiéis e da venda de relíquias sagradas. Esta instituição era denominada deA) Exército dos Cavaleiros de Cristo.B) Igreja Anglicana.C) Igreja Católica Apostólica Romana.D) Ordem dos Cruzados.E) Exército da Salvação.

Questão 06 CESMAC 2017

Desde os primórdios da Filosofia, os grandes pensadores concentraram suas preocupações intelectuais em torno de três grandes núcleos: Deus, o Homem e o Cosmos. E conforme o enfoque maior ou menor da especulação filosófica num ou noutro núcleo, a História da Filosofia passou a dividir-se em períodos. Em um desses períodos, buscou-se encontrar

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caminhos que ajudassem a harmonizar a fé com a razão. Ou seja, valer-se da Filosofia para facilitar aceitação crítica dos dogmas da Teologia. Esse período ficou conhecido como:A) Patrística.B) Escolástica.C) Empirismo.D) Racionalismo.E) Criticismo.

Questão 07 ENEM PPL 2015

Se os nossos adversários, que admitem a existência de uma natureza não criada por Deus, o Sumo Bem, quisessem admitir que essas considerações estão certas, deixariam de proferir tantas blasfêmias, como a de atribuir a Deus tanto a autoria dos bens quanto dos males. Pois sendo Ele fonte suprema da Bondade, nunca poderia ter criado aquilo que é contrário à sua natureza.

AGOSTINHO. A natureza do Bem. Rio de Janeiro: Sétimo Selo, 2005 (adaptado).

Para Agostinho, não se deve atribuir a Deus a origem do mal porqueA) o surgimento do mal é anterior à existência de Deus.B) o mal, enquanto princípio ontológico, independe de Deus.C) Deus apenas transforma a matéria, que é, por natureza, má.D) por ser bom, Deus não pode criar o que lhe é oposto, o mal.E) Deus se limita a administrar a dialética existente entre o bem e o mal.

Questão 08 UNCISAL 2012

Observe o trecho da música “Admirável Gado Novo”, de Zé Ramalho, e perceba que sua análise pode nos levar a discutir o conceito de alienação.

O povo foge da ignorânciaApesar de viver tão perto delaE sonha com melhores tempos idosContemplam essa vida numa cela...Espera nova possibilidadeDe ver este mundo se acabarA Arca de Noé, o dirigívelNão voam nem se pode flutuar

Seguindo o pensamento de Karl Marx, veremos que a alienação se dá em uma situação determinada que gera toda uma gama de desdobramentos e consequências. Tal situação ocorre na esfera

A) religiosa, por meio das concepções escatológicas.B) cientifica, com a ampliação do conhecimento.C) política, por meio da organização partidária.D) cultural, com o avanço da cultura de massa.E) produtiva, a partir das relações de produção.

Questão 09 UEMA 2009

Em nossa época, denotamos uma indiferença comum em torno dos assuntos públicos. Por conta dessa despolitização, há uma certa naturalização da realidade social. Leia o poema abaixo do poeta e dramaturgo alemão Bertold Brecht:

Nós vos pedimos com insistência:nunca digam – isso é natural!Diante dos acontecimentos de cada dia.Numa época em que reina a confusão,em que corre o sangue,em que o arbitrário tem força de lei,em que a humanidade se desumaniza…Não digam nunca: isso é natural,a fim de que nada passe por ser imutável.

ARANHA, M.L.A; MARTINS, M.H.P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1993.

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O autor faz no poema acima uma denúncia daA) alienação e ideologia.B) emancipação e libertação.C) dialética e determinismo.D) práxis e utopia.E) naturalização e politização.

Questão 10UPE 2015

Observe a charge a seguir:

A relação de produção existente no modo de produção capitalista é bastante criticada por alguns sociólogos, pois torna o trabalhador A) crítico. B) alienado. C) produtivo. D) socialista. E) não transformador.

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3º ANO EM

Questão 01 ENEM 2018

TEXTO ITudo aquilo que é válido para um tempo

de guerra, em que todo homem é inimigo de todo homem, é válido também para o tempo durante o qual os homens vivem sem outra segurança senão a que lhes pode ser oferecida por sua própria força e invenção.

HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1983.

TEXTO IINão vamos concluir, com Hobbes que,

por não ter nenhuma ideia de bondade, o homem seja naturalmente mau. Esse autor deveria dizer que, sendo o estado de natureza aquele em que o cuidado de nossa conservação é menos prejudicial à dos outros, esse estado era, por conseguinte, o mais próprio à paz e o mais conveniente ao gênero humano.

ROUSSEAU, J.-J. Discurso sobre a origem e o fundamento da desigualdade entre os homens. São Paulo: Martins Fontes, 1993

(adaptado).

Os trechos apresentam divergências conceituais entre autores que sustentam um entendimento segundo o qual a igualdade entre os homens se dá em razão de umaA) predisposição ao conhecimento.B) submissão ao transcendente.C) tradição epistemológica.D) condição original.E) vocação política.

Questão 02 UNIVESP 2017

Em 1783, Immanuel Kant definiu o conceito de Esclarecimento como o desenvolvimento da autonomia do pensamento e da ação humana. Esse desenvolvimento se opunha à apatia e à comodidade dos indivíduos em viver tutelados por ideias e instituições que pensavam e agiam por eles. Com isso, os indivíduos se tornavam livres para exercer a sua razão na esfera pública, podendo criticar desde as instituições, como a Igreja e o Estado, até a própria liberdade advinda do livre exercício da razão.

O texto se relaciona à corrente filosófica ocidental conhecida comoA) Altruísmo.B) Confucionismo.C) Reformismo.D) Pós-modernismo.E) Iluminismo.

Questão 03 ENEM 2016

TEXTO IAté aqui expus a natureza do homem

(cujo orgulho e outras paixões o obrigaram a

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submeter-se ao governo), juntamente com o grande poder do seu governante, o qual comparei com o Leviatã, tirando essa comparação dos dois últimos versículos do capítulo 41 de Jó, onde Deus, após ter estabelecido o grande poder do Leviatã, lhe chamou Rei dos Soberbos. Não há nada na Terra, disse ele, que se lhe possa comparar.

HOBBES, T. O Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

TEXTO IIEu asseguro, tranquilamente, que o

governo civil é a solução adequada para as inconveniências do estado de natureza, que devem certamente ser grandes quando os homens podem ser juízes em causa própria, pois é fácil imaginar que um homem tão injusto a ponto de lesar o irmão dificilmente será justo para condenar a si mesmo pela mesma ofensa.

LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Petrópolis: Vozes, 1994.

Thomas Hobbes e John Locke, importantes teóricos contratualistas, discutiram aspectos ligados à natureza humana e ao Estado. Thomas Hobbes, diferentemente de John Locke, entende o estado de natureza como um(a)A) condição de guerra de todos contra todos, miséria universal, insegurança e medo da morte violenta.B) organização pré-social e pré-política em que o homem nasce com os direitos naturais: vida, liberdade, igualdade e propriedade.C) capricho típico da menoridade, que deve ser eliminado pela exigência moral, para que o homem possa constituir o Estado civil.D) situação em que os homens nascem como detentores de livre-arbítrio, mas são feridos em sua livre decisão pelo pecado original.E) estado de felicidade, saúde e liberdade que é destruído pela civilização, que perturba as relações sociais e violenta a humanidade.

Questão 04

UEMA 2013 – ADAPTADA

Nietzsche celebrizou-se e tornou-se até venerado por muitos por haver filosofado, no dizer comum, a ―golpes de martelo–, uma vez que realizou críticas radicais à filosofia de tradição socrático-platônica, ao cristianismo e, inclusive, à ciência.

Nietzsche desferiu golpes impiedosos a essas categorias da cultura ocidental, porqueA) desarticularam a moral ocidental, impedindo a vontade de potência subjetiva através da história.B) impediram o estabelecimento e perpetuação de paradigmas da filosofia e da ciência.C) impuseram uma moral de rebanho, capaz de atrofiar a vontade de potência dos indivíduos.D) determinaram a “morte de Deus”, privando-se da competência de arrebanhar os homens.E) preservaram a tradição, possibilitando consequentemente, a atualização de uma moral universal.

Questão 05 UEA 2012

O existencialismo foi um movimento filosófico do século XX. Martin Heidegger, Jean-Paul Sartre, Maurice Merleau-Ponty escreveram e publicaram livros sobre o existencialismo. Embora houvesse diferenças entre pensamentos e pensadores existencialistas, um princípio filosófico lhes era comum, segundo o qualA) o homem está no topo da vida animada, depois de ter passado por um longo processo de transformação e de evolução.B) o homem alcança a sabedoria quando adquire o conhecimento das leis que regem a sua existência.

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C) o prazer é o bem mais soberano do homem; os prazeres naturais e necessários à existência devem ser favorecidos.D) a existência precede a essência; o homem é o que ele faz de si mesmo por meio de seus atos.E) o homem existe porque pensa; ele é, desde o início de sua existência, um ser caracterizado pela racionalidade.

Questão 06 ENEM 2015

Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam o feminino.

BEAUVOIR, S. O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.

Na década de 1960, a proposição de Simone de Beauvoir contribuiu para estruturar um movimento social que teve como marca o(a)A) ação do Poder Judiciário para criminalizar a violência sexual.B) pressão do Poder Legislativo para impedir a dupla jornada de trabalho.C) organização de protestos públicos para garantir a igualdade de gênero.D) oposição de grupos religiosos para impedir os casamentos homoafetivos.E) estabelecimento de políticas governamentais para promover ações afirmativas.

Questão 07 UNESP 2015

A fonte do conceito de autonomia da arte é o pensamento estético de Kant. Praticamente tudo o que fazemos na vida é o oposto da apreciação estética, pois praticamente tudo o que fazemos serve para alguma coisa, ainda que apenas para satisfazer um desejo. Enquanto objeto de apreciação estética, uma coisa não obedece a essa razão instrumental: enquanto tal, ela não serve para nada, ela vale por si. As hierarquias que entram em jogo nas coisas que obedecem à razão instrumental, isto é, nas coisas de que nos servimos, não entram em jogo nas obras de arte tomadas enquanto tais. Sendo assim, a luta contra a autonomia da arte tem por fim submeter também a arte à razão instrumental, isto é, tem por fim recusar também à arte a dimensão em virtude da qual, sem servir para nada, ela vale por si. Trata-se, em suma, da luta pelo empobrecimento do mundo.

(Antônio Cícero. “A autonomia da arte”. Folha de São Paulo, 13.12.2008. Adaptado.)

De acordo com a análise do autor,A) a racionalidade instrumental, sob o ponto de vista da filosofia de Kant, fornece os fundamentos para a apreciação estética.B) um mundo empobrecido seria aquele em que ocorre o esvaziamento do campo estético de suas qualidades intrínsecas.C) a transformação da arte em espetáculo da indústria cultural é um critério adequado para a avaliação de sua condição autônoma.D) o critério mais adequado para a apreciação estética consiste em sua validação pelo gosto médio do público consumidor.E) a autonomia dos diversos tipos de obra de arte está prioritariamente subordinada à sua valorização como produto no mercado.

Questão 08 Maestro Educação

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UNESP 2013

Uma obra de arte pode denominar-se revolucionária se, em virtude da transformação estética, representar, no destino exemplar dos indivíduos, a predominante ausência de liberdade, rompendo assim com a realidade social mistificada e petrificada e abrindo os horizontes da libertação. Esta tese implica que a literatura não é revolucionária por ser escrita para a classe trabalhadora ou para a “revolução”. O potencial político da arte baseia-se apenas na sua própria dimensão estética. A sua relação com a práxis (ação política) é inexoravelmente indireta e frustrante. Quanto mais imediatamente política for a obra de arte, mais reduzidos são seus objetivos de transcendência e mudança. Nesse sentido, pode haver mais potencial subversivo na poesia de Baudelaire e Rimbaud que nas peças didáticas de Brecht.

(Herbert Marcuse. A dimensão estética, s/d.)

Segundo o filósofo, a dimensão estética da obra de arte caracteriza-se porA) apresentar conteúdos ideológicos de caráter conservador da ordem burguesa.B) comprometer-se com as necessidades de entretenimento dos consumidores culturais.C) estabelecer uma relação de independência frente à conjuntura política imediata.D) subordinar-se aos imperativos políticos e materiais de transformação da sociedade.E) contemplar as aspirações políticas das populações economicamente excluídas.

Questão 09 CESGRANRIO 2011

O processo de modernização conservadora definiu as linhas mestras do modelo econômico voltado para os interesses dos monopólios e instaurou a estrutura econômico- social do Brasil, legados pela ditadura.

Uma das características dessa estrutura é a(o)

A) constituição de uma estrutura de classes sociais complexa, altamente estratificada e com baixa concentração de renda.B) cristalização de uma estrutura estatal-burocrática e administrativa marcada pela inclusão das forças populares nos processos de decisão política.C) equalização das desigualdades regionais pela acentuação da distribuição geopolítica das riquezas sociais.D) industrialização na retaguarda tecnológica, voltada para atender às demandas elitizadas no mercado interno e direcionada para o exterior.E) desenvolvimento capitalista que rompe com a concentração da propriedade e extingue estruturas econômico- sociais arcaicas.

Questão 10ENEM 2012

Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade.

MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília: EdUnB, 1979 (adaptado).

Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista aoA) valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo.

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B) rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos.C) afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana.D) romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem.E) redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão.

GABARITO

1º ANO EM Questão 01 – BQuestão 02 – DQuestão 03 – CQuestão 04 – CQuestão 05 – AQuestão 06 – AQuestão 07 – AQuestão 08 – CQuestão 09 – DQuestão 10 – C

2º ANO EM Questão 01 – EQuestão 02 – DQuestão 03 – A

Questão 04 – BQuestão 05 – CQuestão 06 – BQuestão 07 – DQuestão 08 – EQuestão 09 – AQuestão 10 – B

3º ANO EM Questão 01 – DQuestão 02 – EQuestão 03 – AQuestão 04 – CQuestão 05 – DQuestão 06 – CQuestão 07 – BQuestão 08 – CQuestão 09 – AQuestão 10 - C

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