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0 INSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVA – IBRATI SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA – SOBRATI MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA JOSMARINA MARTINS ATENDIMENTO INICIAL AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO EM UTI

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INSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVA – IBRATI

SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA – SOBRATI

MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA

JOSMARINA MARTINS

ATENDIMENTO INICIAL AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO EM UTI

São Luís – MA

2018

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JOSMARINA MARTINS

ATENDIMENTO INICIAL AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO EM UTI

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do

Curso de Mestrado Profissionalizante em Terapia Intensiva pelo

instituto Brasileiro de Terapia Intensiva, para obtenção do Título de

Mestre em Terapia Intensiva.

Orientador: Profº. Msc. Jairo Eduardo de Oliveira Silva Rocha

São Luís – MA

2018

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JOSMARINA MARTINS

ATENDIMENTO INICIAL AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO EM UTI

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do

Curso de Mestrado Profissionalizante em Terapia Intensiva pelo

instituto Brasileiro de Terapia Intensiva, para obtenção do Título de

Mestre em Terapia Intensiva.

Aprovado em: _______/_____/______.

________________________________________________________

Profº. Msc. Jairo Eduardo de Oliveira Silva Rocha

Instituto Brasileiro em Terapia Intensiva – IBRATI

Examinador Interno (Orientador)

________________________________________________________

Profº. Dr. Douglas Ferrari Carneiro

Instituto Brasileiro em Terapia Intensiva – IBRATI

Examinador Interno

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RESUMO

O paciente vítima de traumas atendido em uma unidade de emergência requer cuidados

iniciais específicos, bem como ações rápidas e efetivas. Dessa forma, o profissional de saúde,

ao atendê-lo, necessita realizar uma avaliação integral e, ao mesmo tempo, objetiva do

politraumatizado, estabilizando as funções vitais e reduzindo os danos. O Objetivo desta

pesquisa foi identificar as principais técnicas-operacionais no atendimento inicial do

politraumatizado na UTI. Tratou-se de uma pesquisa integrativa da literatura, onde foram

selecionados artigos consultados através de sites, como a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS),

Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical

Literature Analysis and Retrieval System on-line (MEDLINE) e Scientific Electronic Library

Online (SCIELO), com os seguintes descritores: Enfermagem, Politraumatismo e UTI. O

processo de inclusão se deu nos artigos que se relacionavam diretamente ao politraumatizado

e a qualidade da assistência entre os anos de 2004 a 2016. Conclui-se que as tecnologias,

quando colocadas em prática de maneira correta, transformam-se em um instrumento

facilitador, minimizando as dificuldades existentes, contribuindo com o desenvolvimento

técnico-científico dos profissionais e aumentando a sobrevida do cliente politraumatizado em

estado grave.

Palavras-chave: Enfermagem. Politraumatismo. UTI.

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ABSTRACT

A trauma patient treated in an emergency unit requires specific initial care as well as prompt

and effective action. In this way, the health professional, when attending it, needs to perform

an integral and at the same time objective evaluation of the polytraumatized, stabilizing the

vital functions and reducing the damages. The objective of this research was to identify the

main operational techniques in the initial care of the polytrauma in the ICU. It was an

integrative research of the literature, where articles were consulted through sites such as the

Virtual Health Library (VHL), Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences

(LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System (MEDLINE) and Scientific

Electronic Library Online (SCIELO), with the following descriptors: Nursing, Polytrauma

and UTI. The inclusion process was found in articles that were directly related to

polytraumatization and the quality of care between the years 2004 and 2016. It was concluded

that the technologies, when put into practice correctly, become a facilitating instrument,

minimizing the existing difficulties, contributing to the technical-scientific development of the

professionals and increasing the survival of the polytraumatized client in severe condition.

Keywords: Nursing. Polytraumatism. ICU.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................ 6

2 REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................... 8

3 METODOLOGIA............................................................................................. 13

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO...................................................................... 13

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... 16

REFERÊNCIAS................................................................................................ 18

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1 INTRODUÇÃO

Trauma pode ser definido como uma alteração estrutural ou desequilíbrio fisiológico

do organismo, induzido pela troca de energia entre os tecidos e o meio (BATISTA et al.,

2006).

O paciente politraumatizado é diferente de qualquer outro tipo de doente, pelas

próprias circunstâncias que originaram o seu estado. De modo geral era uma pessoa hígida e

com saúde, até que, subitamente, devido a algum tipo de acidente passou a se encontrar em

estado grave, necessitando de assistência médica imediata, sem que se encontre preparado de

maneira alguma para tal situação (SMELTZER; BARE, 2005).

A morte decorrente do trauma obedece a uma distribuição trimodal. O primeiro pico,

morte imediata, ocorre nos 30 minutos, o segundo pico, morte precoce, corresponde a que

acontece nas primeiras horas após o trauma, chamado de hora de ouro do traumatizado

(TAVARES FILHO et al., 2012).

Em diversas partes do mundo, estudos mostram a redução da morbimortalidade, tanto

em eventos decorrentes de trauma quanto de causas clínica, em decorrência do atendimento

pré-hospitalar com menor tempo resposta (SILVA, 2010).

A avaliação da gravidade do trauma e a instituição de manobras para manutenção

básica da vida, no local do evento, podem representar a oportunidade de sobrevida para as

vítimas até a sua chegada ao hospital. Além disso, nessa fase, por meio do processo de

triagem, torna-se possível a adequação de recursos humanos e materiais às reais necessidades

da vítima, podendo, desta forma, exercer influência nas taxas de morbidade e mortalidade

para tal, é necessária a existência de serviços de atendimento pré-hospitalar (BARBOSA et

al., 2010).

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) teve início após a

regulamentação da portaria n o 2048/2002 como tentativa de consolidar os Sistemas Estaduais

de Urgência e Emergência, a fim de aperfeiçoar e ampliar as normas já existentes

(ALVAREZ, et al., 2016).

Lançado em setembro de 2003 pelo Governo Federal, o Serviço de Atendimento

Móvel de Urgência, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), tem uma cobertura que

abrange 49,8 milhões de brasileiros em dezoito estados. O SAMU é o principal componente

da Política Nacional de Atenção às Urgências, criada em 2003, que tem como finalidade

proteger a vida das pessoas e garantir a qualidade no atendimento no SUS (LINS et al., 2013).

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Atualmente o SAMU 192 está presente em todos os estados brasileiros com 151

Centrais de Regulação Médica que abrangem 1.286 municípios. São mais de 106 milhões de

pessoas que podem contar com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. O objetivo

principal destes serviços seria para permitir uma melhor organização da assistência à saúde,

articular os serviços, definir fluxos e referências resolutivas, almejando uma universalidade do

acesso, a equidade na alocação de recursos e a integralidade na atenção prestada (SOUSA et

al., 2014).

Ao ser admitido na Unidade de Terapia Intensiva - UTI, nem sempre em condições

favoráveis, o politraumatizado sempre se depara com uma equipe multidisciplinar que tem o

intuito de prestar o atendimento para o restabelecimento de suas funções vitais a fim de

afastar os riscos que colocam em questão a sua vida (SALLUM; SOUSA, 2012).

O aumento de acidentes devido a maior velocidade dos automóveis, aumento da

violência urbana, maior poder lesivo dos armamentos, entre outros fatores tem um grande

impacto sobre a sociedade e o Sistema Único de Saúde (SUS), como aumento no Índice Anos

Potenciais de Vida Perdidos (APVP), aumento dos gastos com internação hospitalar,

assistência em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e a alta taxa de permanência hospitalar,

ocasionado uma sobrecarga dos serviços hospitalares (RIBAS-FILHO 2010).

A UTI desempenha, atualmente, um papel decisivo na chance de sobrevida de

pacientes gravemente enfermos, sejam eles vítimas de trauma ou de qualquer outro tipo de

ameaça vital. Tal papel tem crescido muito em decorrência da maior quantidade de casos que

têm surgido, decorrentes da maior violência civil, e a qualidade de suporte de vida tem

acompanhado a evolução da tecnologia de ponta.

Com o intuito de esclarecer os cuidados necessários para prestar uma assistência de

qualidade a esta clientela, em unidade de terapia intensiva, traremos como questão norteadora:

Como é preconizado o atendimento inicial ao politraumatizado na UTI, em bibliografias

científicas?

O Objetivo desta pesquisa é identificar as principais técnicas-operacionais no

atendimento inicial do politraumatizado na UTI.

Tratou-se de uma pesquisa integrativa da literatura, onde foram selecionados artigos

consultados através de sites, como a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scielo (Scientific

Eletronic Library Online), com os seguintes descritores: Enfermagem, Politraumatismo e

UTI.

O processo de inclusão se deu nos artigos que se relacionavam diretamente ao

politraumatizado e a qualidade da assistência entre os anos de 2004 a 2016.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 O Trauma

Pode-se definir o trauma como um evento nocivo que advém da liberação de forma

específica de energia ou de barreiras físicas ao fluxo normal de energia. Ou seja, o trauma é

definido como um conjunto de perturbações subitamente por um agente físico, de etiologia,

natureza e extensão muito variadas. Neste contexto, o trauma deve ser visto como doença, por

ser proveniente da ação de agentes etiológicos conhecidos, exigindo procedimentos e atitudes

terapêuticas e bem específicas, podendo ser acima de tudo evitável (MATOS, 2008)

O termo politraumatismo é empregado quando mais de uma região do corpo sofre

lesões concomitantes. O impacto da morte relacionada a uma lesão é mais significativo que o

impacto da morte devida a outras causas, considerando-se a expectativa média de vida do

cidadão comum. No que se refere às fraturas provocadas por trauma, a frequência de lesões

associadas é maior. As mais frequentes são as que acometem o mesmo membro. A incidência

de lesão ligamentar no joelho ipsilateral, por exemplo, pode chegar em boa parte dos

pacientes, no exame clínico, e no exame artroscópico subsequente de lesão parcial e lesão

total do ligamento cruzado anterior (FERREIRA; KOJIMA, 2008)

Figura 1 – Cuidados médicos no politrauma no hospital

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O paciente politraumatizado é um paciente especial, devido às circunstâncias que

originam seu estado; geralmente, trata-se de um indivíduo hígido que subitamente, encontra-

se em condições de gravidade, sem estar preparado. O êxito do tratamento depende do

manuseio correto das lesões, onde todos os cuidados devem ser tomados para evitar agravar

ainda mais os traumas existentes

2.1.1 Avaliação Primária

O paciente deve ser avaliado de forma rápida, precisa e eficiente, numa sequência

lógica de prioridades para suporte de vida. Este processo constitui os cuidados com o

traumatizado e identifica as condições de ameaça à vida que requerem ação imediata, sendo

referenciadas as anormalidades agudas ao agravo à saúde aqui perfiladas como situações de

morte iminente e evitáveis, atendidas durante certo período de tempo, onde a ausência de

oxigênio mata mais rapidamente que um sangramento, por exemplo (MARSELHA, 2012)

O tratamento ao politraumatizado grave na UTI requer rápida identificação das lesões

e intervenção terapêutica imediata para controlar as condições que coloquem em risco a vida

ou possibilitem a perda de um membro ou sequela irreversível. Assim foi criada uma

sistemática de abordagem ao politraumatizado, permitindo que seja avaliado, aplicada a

terapêutica ou procedimentos adequados e o paciente seja estabilizado resultando maior

probabilidade de sobrevida e menos sequelas (PAROLIN; TEIXEIRA JR, 2014).

Figura 2 – Tratamento ao politraumatizado grave

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A primeira prioridade para o paciente politraumatizado é verificar a permeabilidade

das vias aéreas que podem ser obstruídas pela queda da língua quando inconscientes, presença

de corpos estranhos, restos alimentares, sangue ou hematomas e edema de laringe por trauma

direto. O diagnóstico da permeabilidade das vias aéreas pode ser feito de acordo com a

resposta verbal adequada da vítima, e uma resposta inapropriada implica em obstrução da via

aérea ou déficit neurológico. Os indivíduos inconscientes e a oferta suplementar de oxigênio a

12 minutos são fundamentais. (CAMINHA, et al., 2015)

Nessa fase de avaliação e manipulação das vias aéreas todo cuidado deve ser tomado

para evitar a movimentação excessiva da coluna cervical com a utilização de colares cervicais

até a exclusão de qualquer lesão, por meio de avaliação mais detalhada e ou estudo

radiológico. Deve-se sempre considerar a possibilidade de lesão de coluna cervical em

pacientes com alteração do nível de consciência e ou em traumatismos fechados acima da

clavícula. (AZEVEDO, et al., 2009)

A permeabilidade da via aérea não assegura uma respiração adequada. A troca de

gases ao nível pulmonar é imprescindível para uma boa oxigenação e eliminação do CO2.

Uma boa ventilação envolve um adequado funcionamento dos pulmões, da parede torácica e

do diafragma. Durante o atendimento primário as alterações hemodinâmicas são avaliadas no

exame clínico visando diagnosticar descompensações com correção imediata e coibindo

hemorragias evitando a morte da vítima (VIEIRA et al., 2011)

Dentro da avaliação primaria é importante verificar o pulso do cliente, caso ele esteja

com estado consciente verifica-se o pulso na artéria radial, caso o paciente encontre-se em

estado inconsciente o correto é verificar o pulso na artéria carótida e femoral onde se

encontram as artérias mais calibrosas. Outras artérias, como a braquial, poplítea e a do dorso

do pé (artéria pediosa) podem também ser utilizadas para a verificação do pulso do paciente.

(REZENDE NETO, et al., 2009)

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Figura 3 – Avaliação primaria

A verificação do pulso faz-se sobre a artéria radial. Quando o pulso radial se apresenta

muito filiforme, artérias mais calibrosas como a carótida e femoral poderão facilitar o

controle. (Outras artérias, como a braquial, poplítea e a do dorso do pé (artéria pediosa)

podem também ser utilizadas para a verificação). Os valores de referência da frequência

fisiológica são para: Homens 60 a 70bpm; Mulheres 65 a 80bpm; Crianças 120 a 125bpm;

Lactentes 125 a 130bpm (VIEIRA et al., 2011)

Avaliação Neurológica é voltada para verificar o nível de consciência e o tamanho das

pupilas bem como sua reação á luz. Como rapidamente os parâmetros da Escala de Glasgow

são mensurados, este número nos transmite a quão alerta está a vítima e de acordo com as

pupilas avaliamos como está a conectividade neural bem como sinais de alerta de

deteriorização do nível de consciência do mesmo. (GENTILE, et al., 2011)

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Figura 4 - Avaliação Neurológica

O rebaixamento do nível de consciência pode significar diminuição na oxigenação e

ou na perfusão cerebral por choque ou ser resultado de trauma direto ao cérebro. Portanto o

tratamento do choque, da hipóxia e reavaliações posteriores são importantes antes de

caracterizar lesão cerebral (SAMOGIM, et al., 2011)

A coloração da pele (acinzentada na face e esbranquiçada nas extremidades); o nível

de consciência (alterado pela má perfusão cerebral); a frequência e a amplitude do pulso (se o

pulso radial está ausente a pressão sistólica é menor que 80 mmHg) e perfusão periférica

(enchimento capilar maior que 3 segundos) nos darão subsídios para caracterizar a presença e

estimar o grau de hipovolemia (GENTILI, 2001).

2.1.3 Avaliação Secundária

A avaliação secundária só se inicia quando completada a avaliação primária. O

politraumatizado é completamente examinado desde a cabeça aos pés, incluindo a

medida dos sinais vitais (PA, pulso, FR e temperatura). Nesta etapa do atendimento, o exame

minucioso tem por objetivo detectar lesões que passaram despercebidas, especialmente no

doente inconsciente e ou que não colabora. Procedimentos especiais como lavagem

peritoneal, radiografias e estudos laboratoriais. (SILVA, 2009)

Nesta fase todas as regiões do corpo devem ser completamente avaliadas e outros

informes devem ser colhidos como patologias prévias, medicamentos em uso, cirurgias

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realizadas, fatos que envolveram o trauma atual, sendo que o paciente inconsciente e ou

alcoolizado não consegue informar, os acompanhantes devem ser interpelados e fornecerem

os dados possíveis, na ausência destes a equipe da viatura que o transportou deve reportar as

condições do trauma no local, cinemática e manobras realizadas na remoção e transporte.

(ANDRADE et al., 2009)

A maior mortalidade ocorre com o pico nas primeiras 24 horas e após o terceiro dia. O

primeiro pico de mortalidade representa as mortes imediatas que ocorrem na primeira hora e

causadas por lacerações no cérebro, tronco cerebral, medula espinhal, coração e grandes

vasos. Já o segundo está ligada as mortes precoces que ocorrem nas primeiras 4 horas e

geralmente são provocadas por hemorragias intensas resultante de lesões no sistema

respiratório, órgãos abdominais e sistema nervoso central, sendo consideradas tratáveis pelos

procedimentos médicos disponíveis. Já o terceiro pico representa as mortes tardias, que

ocorrem dias ou semanas após o trauma; em quase 80% dos casos, a morte é causada por

infecção ou falência dos múltiplos órgãos (PIRES; STARLING, 2012)

O atendimento ao paciente politraumatizado é um atendimento onde se vê mais a

necessidade de integração dos componentes. A Enfermagem está em todas as cenas do

atendimento, diretamente ligada ao paciente, inicialmente no transporte do local para o

interior da unidade até sua estabilização. (PAVELQUEIRES, 2007)

3 METODOLOGIA

Tratou-se de uma pesquisa integrativa da literatura. A pesquisa bibliográfica para o

desenvolvimento da revisão de literatura segundo Marconi e Lakatos (2010), consiste na

análise e interpretação de livros, periódicos, textos legais, documentos, manuscritos, revistas,

dissertações, entre outros sobre o tema proposto.

Os autores Prodanov e Freitas (2009, p. 68) salientam que “na pesquisa bibliográfica, é

importante que o pesquisador verifique a veracidade dos dados obtidos, observando as

possíveis incoerências ou contradições que as obras possam apresentar”.

Nesta pesquisa foram selecionados artigos consultados através de sites, como a

Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da

Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line (MEDLINE) e

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Scientific Electronic Library Online (SCIELO), com os seguintes descritores: Enfermagem,

Politraumatismo e UTI.

O processo de inclusão se deu nos artigos que se relacionavam diretamente ao

politraumatizado e a qualidade da assistência entre os anos de 2004 a 2016.

O processo de exclusão dos artigos selecionados deu-se após leitura dos artigos que

não abordavam a temática ora proposta.

Os dados foram pesquisados no período de outubro a dezembro de 2017.

No início a pesquisa teve caráter explicativo, no sentido de delinear os aspectos gerais

da assistência ao politraumatizado, para a posteriori, seguir num viés descritivo, com o

propósito de compreender o atendimento inicial ao paciente politraumatizado em UTI.

O material foi embasado na abordagem quantitativa, visto que abrange a leitura,

análise e interpretação, atenta e sistemática, de um determinado tema, que dará suporte à

tomada de decisão e à melhoria da prática.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A crescente incidência de vítimas politraumatizadas reflete uma problemática

envolvendo não só fisicamente, como também socioeconomicamente e até mesmo

psicologicamente pessoas acometidas por acidentes traumáticos, que quando não socorridas

imediatamente e corretamente podem ficar com sequelas irreversíveis, inclusive chegando ao

óbito (SILVA; GOMES; SOUZA; 2013).

O trauma é um ferimento que apresenta como variáveis a extensão, a intensidade e a

gravidade, sendo provocado por agentes externos que podem ser físicos, químicos ou outros,

de forma não intencional. Entretanto, segundo especialistas, nessa área trata-se de uma doença

e, portanto, pode ser evitada e, dependendo de suas variáveis, e capaz de provocar a morte.

O mecanismo de lesão pode ser definido como o processo físico fundamental

responsável por uma determinada ação, reação ou resultado. Enquanto que às vezes um único

mecânico e responsável por uma determinada lesão, com certa frequência os mecanismos

atuam em combinação. A identificação precisa dos mecanismos envolvidos é importante para

o condicionamento apropriado, o tratamento e a reabilitação (WHITING; ZERNICKE, 1998).

O paciente politraumatizado apresenta uma série de problemas quanto ao seu 

tratamento, em número, variedade e complexidade, fazendo com que o atendimento seja

realmente obrigado a encará-lo como um todo indivisível. As alterações mais frequentes no

politraumatizado são: infecção, desequilíbrio hidroeletrolítico, acidobásico, térmico e

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metabólico, edema cerebral e insuficiência renal consequentes em sua grande maioria a

alterações respiratórias e hemodinâmicas importantes (SILVA; GOMES; SOUZA, 2013).

As vítimas de acidentes automobilísticos costumam apresentar fraturas expostas, ou

abertas, devido à alta energia. Os eventos traumáticos mais frequentes são os que envolvem

motociclistas, seguidos por acidentes automobilísticos e pelas quedas. A prevalência de

acidentes com moto pode ser explicada pelos seguintes fatores: motociclistas levam a maior

exposição corpórea; maior dificuldade de visualização da moto por outros motoristas; e maior

prevalência de comportamentos inadequados no trânsito, sendo que neste tipo de acidente,

houve maior prevalência de lesões nos membros inferiores (SILVA; GOMES; SOUZA,

2013).

Figura 5 – Vítimas de acidentes automobilísticos

Nos Estados Unidos ocorrem cerca de 60 milhões de trauma a cada ano. Destes, 30

milhões necessitam de atendimento de profissionais da saúde e 9 milhões sofrem as sequelas.

Destas vítimas, 8,7 milhões estarão com sequelas temporárias e 300 mil com sequelas

irreversíveis. Neste sentido, os politraumatismos constituem uma enfermidade devastadora e

destrutiva que afeta especialmente jovens, os membros mais produtivos da sociedade, além de

ser um dos problemas de saúde mais caro que se conhece, considerando ainda o tratamento

hospitalar e o período de reabilitação, que em alguns casos se estende por meses ou ainda,

prolongam-se para a vida toda (SCHWARTSMANN, et al, 2003).

Segundo levantamento realizado por Batista (2006), os eventos traumáticos mais

frequentes são os que envolvem motociclistas, seguidos por acidentes automobilísticos e pelas

quedas. A prevalência de acidentes com moto pode ser explicada pelos seguintes fatores:

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motociclistas possuem maior exposição corpórea; maior dificuldade de visualização da moto

por outros motoristas; e maior prevalência de comportamentos inadequados no trânsito.

A avaliação inicial sistematizada de vítimas de traumas trouxe importantes avanços na

condução destes doentes. A restrição do tempo imposta pela gravidade das lesões, impede a

utilização dos recursos propedêuticos sofisticados. Muitas vezes, as indicações e os

procedimentos terapêuticos são baseados no exame clínico inicial (FONSECA, 2007).

Nesta etapa do atendimento, realiza-se o exame minucioso de todos os segmentos do

corpo. Deve-se recorrer às técnicas de propedêutica convencional, como medida da pressão

arterial, frequência cardíaca e frequência respiratória (MARQUES et al., 2011).

Na avaliação secundária devem ser realizados os exames ginecológico e o toque retal à

procura de sangramento, espículas ósseas, flutuação da próstata e ferimentos da vagina ou

reto. Utilizam-se as sondas nasogástrica e vesical quando não contraindicadas. A indicação de

exames subsidiários, procedimentos diagnósticos e a necessidade da participação de

especialistas são avaliados nesta etapa (FIGUEIREDO; COSTA, 2009).

O serviço hospitalar deve estar bem integrado no contexto em que a UTI se insere,

pois, os cuidados nas enfermarias das diversas especialidades médicas devem ter uma

preocupação constante com a qualidade da assistência oferecida aos pacientes. Isto é realizado

através de frequentes atualizações e pela presença constante de médicos envolvidos na

assistência (O´DWYER; MATTOS, 2013).

O transporte do paciente gravemente enfermo, seja intra-hospitalar ou inter-hospitalar,

deve ser uma extensão dos cuidados intensivos dispensados ao paciente politraumatizado

dentro do ambiente de Terapia Intensiva (SANTOS, e al., 2010).

Em UTI, o aspecto mais importante que deve ser observado pelo intensivista é a

profilaxia da disfunção renal, principalmente naqueles pacientes mais susceptíveis. Os

cuidados de UTI visam basicamente a prevenção de infecção e a manutenção de um bom

controle hídrico através de balanços hídricos diários, evitando a hipovolemia e consequente

hipoperfusão renal (OLIVEIRA et al., 2012).

A assistência de enfermagem, em UTI, é uma especialidade em constante crescimento,

em termos de conhecimentos científico, tecnológico e administrativo. A multiplicidade de

patologias dentro das várias especialidades médicas que podem vir com as internações em

UTI, o avanço tecnológico dos equipamentos utilizados na monitorização e no suporte

avançado de vida e o gerenciamento de pessoal, medicamentos, equipamentos e custos

envolvidos no trabalho com o paciente gravemente enfermo, exigem do profissional de

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enfermagem uma constante motivação e atualização dentro de todos os tópicos pelos quais

responde (ANTUNES, 2016).

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Abordagem inicial do enfermeiro na estabilização do politraumatizado deve ser

realizado em UTI preparadas sob o ponto de vista de materiais, instalações e banco de sangue

A equipe deve ser composta por profissionais adequadamente treinados com o objetivo de dar

atendimento inicial, visando a estabilização do padrão ventilatório, hemodinâmico e

neurológico. Para isso, a coordenação sistematizada, a harmonia de raciocínios precisos, os

objetivos comuns e o bom senso são imprescindíveis para que a equipe desenvolva

atendimentos de qualidade sem agredir desnecessariamente o politraumatizado.

Na assistência ao politraumas, os profissionais devem usufruir conhecimentos que

o permite visar situações que representam risco imediato de vida a vítima. Desse

modo, vários sistemas são desenvolvidos em uma tentativa de triar os pacientes portadores de

traumas como a pré-elaborarão de protocolos destinados a anamnese do politraumatizado.

Esses métodos pré-determinados direcionam o enfermeiro e sua equipe na avaliação da

gravidade das lesões, orientando-os para as prioridades de condutas baseadas nas

necessidades de cada politraumatizado.

Nesse estabelecimento de prioridades, o enfermeiro deve utilizar os critérios

sequenciais de abordagem das vias aéreas, atenção à coluna cervical, verificação dos sinais

sugestivos de comprometimento da respiração e ventilação, circulação e controle de

hemorragias, avaliação do estado neurológico, exposição completa do paciente, avaliação

secundária, decisão do cuidado definitivo e atenção à família do politraumatizado.

O politraumatizado deve ser avaliado e reavaliado continuamente, pelo enfermeiro e

pelo médico na unidade de urgência e emergência, na possibilidade de se fazer novos achados

que não foram detectados na avaliação inicial ou secundária, ou ainda identificar problemas

que podem surgir ao longo do período de observação.

Para planejar o tratamento agudo do politraumatizado, os efeitos do trauma sobre a

fisiologia do paciente devem ser apreciados. Para a qualidade no atendimento é importante

que cada profissional tenha conhecimento do que vem a ser um politrauma e todos os riscos

que cercam esse indivíduo.

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O enfermeiro da UTI deve possuir um conhecimento funcional dos efeitos sistêmicos

do trauma a fim de planejar com segurança a recuperação do paciente, evitando complicações

posteriores.

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