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Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz Plano de contingência COVID-19

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Santa Casa da Misericórdia de

Santa CruzPlano de contingência

COVID-19

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PLANO DE CONTINGÊNCIAInfeção por Coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19)

Glossário de siglas:SCMSC – Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz

DGS – Direção Geral de Saúde

IASAÚDE – Instituto de Administração de Saúde, IP-Região Autónoma da Madeira.

SABA – Solução antisséptica de base alcoólica. (álcool a 70º)

EPI – Equipamento de proteção individual (por exemplo: máscaras luvas, avental, máscaras)

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PLANO DE CONTINGÊNCIAInfeção por Coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19)

1. INTRODUÇÃO

O presente documento tem por objetivo definir diretrizes de atuação de forma a mitigar os efeitos de uma possível contaminação da população da Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz com com o SARS-CoV-2.

Considerando o Despacho n.º 2836-A/2020 dos Ministérios da Modernização do Estado e da Administração Pública, do Trabalho e Solidariedade Social e da Saúde, bem como as mais recentes orientações emanadas pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no âmbito da infeção pelo novo Coronavírus SARS-COV-2, agente causal da COVID-19, torna-se fundamental estabelecer um Plano de Contingência da infeção no que concerne às principais etapas que as Instituições devem considerar, assim como os procedimentos a adotar perante um trabalhador com sintomas desta infeção.

A impossibilidade de conhecer quando ou como ocorrerá uma epidemia causada por um agente infecioso torna vital que qualquer organização esteja preparada para lidar da melhor forma com esta situação, mantendo viável o desempenho das funções críticas e garantindo a segurança dos colaboradores e utentes. Neste caso particular, existe uma preocupação acrescida devido ao fato de sermos uma instituição Particular de Solidariedade Social em que uma das principais funções é a prestação de cuidados, em regime de internamento, ao grupo de maior risco, de contrair infeção e com maior taxa de mortalidade, por este novo vírus (idosos).

Atualmente, a SCMSC tem 57 utentes distribuídos nas várias valências, nomeadamente 20 utentes no internamento, 20 utentes Centro de Convívio e 17 utentes de Centro de Dia.Adicionando as visitas diárias aos idosos, temos ainda o programa de intervenção social de atribuição de cartões de alimentação e de distribuição de cabazes alimentares. Todos estes programas implicam uma circulação de mais de 40 pessoas diariamente pelas nossas instalações, isto, sem termos em conta os trabalhadores, diversos fornecedores dos bens essenciais e contratos de manutenção em vigor.

Com todos estes fatores em mente a Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz (SCMSC), enquanto entidade empregadora, é responsável por organizar os Serviços de Saúde e Segurança do Trabalho dos seus colaboradores, de acordo com o legitimamente estabelecido nessa matéria (Regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho – RJPSST – Lei nº 102/2009, de 10 de Setembro, na sua atual redação).Cumpre, também, assegurar aos seus colaboradores condições de segurança e de saúde, de forma continuada e atualizada, de acordo como os princípios gerais de prevenção.

É, então, nesse sentido que é elaborado o presente plano de contingência, que pode ser atualizado a qualquer momento, tendo em conta a evolução do quadro epidemiológico da COVID-19. Importa, assim, que todos os colaboradores procurem inteirar-se das fases previstas neste plano e de qual o contributo que deles se espera a cada momento. Só desta forma estaremos preparados para enfrentar os desafios que uma epidemia coloca à nossa instituição e garantir a continuidade do cumprimento da missão da SCMSC, assegurando o contributo ativo para a defesa da saúde pública.

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A SCMSC deverá preparar-se para a possibilidade de parte (ou a totalidade) dos seus colaboradores não comparecerem na empresa devido a doença, suspensão de transportes públicos, encerramento de escolas, entre outras situações possíveis. Desta forma será necessário avaliar:• As atividades desenvolvidas pela empresa que não deverão parar ou suspender-se e aquelas que se podem reduzir ou encerrar/fechar/desativar.• Os recursos essenciais (matérias-primas, fornecedores, prestadores de serviços e logística) necessários para manter em funcionamento a empresa e fazer face às suas necessidades básicas.• Os trabalhadores necessários para garantir as atividades consideradas imprescindíveis para o funcionamento da empresa.• As atividades da empresa que podem recorrer a formas alternativas de trabalho ou de realização de tarefas, designadamente pelo recurso a teletrabalho e reuniões por vídeo e teleconferências, devendo ponderar-se o reforço das infraestruturas tecnológicas de comunicação e informação para este efeito.

Deverá também preparar-se para, se necessário limitar e/ou restringir as visitas dos utentes internados devido ao risco aumentado de infeção vinda da comunidade para os utentes que devido à idade têm uma alteração do seu estado imunológico. Para além disso o contágio de um dos nossos idosos rapidamente se poderia propagar aos restantes, bem como aos próprios trabalhadores.

Tendo em conta, que relativamente ao nível de alerta e resposta preconizado pela DGS, Portugal encontra-se na fase atual de CONTENÇÃO ALARGADA. Tendo em conta esta situação atual do nosso país, já com mais de 3 dezenas de indivíduos infetados com COVID-19, a SCMSC reserva-se ao direito de questionar as visitas e todos aqueles que derem entrada na instituição, sobre o seu historial de viagens nos últimos 14dias utilizando para tal o questionário padronizado pela DGS através da Circular normativa 006/2020 de 26/02/2020 (em anexo neste plano de contenção). Esses mesmos questionários serão enviados semanalmente, de acordo com o que está estipulado pelo IASAÚDE, IP-RAM às 3ªfeiras (questionários referentes à semana anterior). Este envio será feito por meio de plataforma electrónica para o email: [email protected].

2. CONCEITOS2.1. O QUE É A COVID-19?COVID-19 é o nome oficial, atribuído pela Organização Mundial da Saúde, à doença provocada por um novo coronavírus (SARS-COV-2), que pode causar um tipo de infeção respiratória grave como a pneumonia. Este vírus foi identificado pela primeira vez em humanos, no final de 2019, na cidade chinesa de Wuhan, província de Hubei, tendo sido reportado à OMS a 31/12/2019. Foi nomeado pela primeira vez a 12/01/2020, sendo que a 07/01/2020 já teria sido identificado como vírus de espécie não conhecida.

2.2. O QUE SÃO OS CORONAVÍRUS?Os coronavírus são um grupo de vírus que podem causar infeções em humanos. Originalmente existem em maior número como hospedeiros nos animais, mas em certa altura elas conseguem quebrar as barreiras entre as espécies e serem transmitidos aos humanos. As infeções associadas

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aos vários tipos de coronavírus estão associadas a afeções do sistema respiratório, podendo ter sintomas semelhantes a uma gripe comum ou evoluir para uma doença mais grave, como pneumonia.

3. COMO SE TRANSMITE?Considera-se que a COVID-19 pode transmitir-se por:▪gotículas respiratórias▪contacto direto com secreções infetadas▪aerossóis em alguns procedimentos terapêuticos que os produzem (por exemplo asnebulizações e a aspiração de secreções), realizados em cuidados diretos em meio hospitalar a doentes infetados por COVID-19.

O atual conhecimento sobre a transmissão do SARS-CoV-2 é suportado no conhecimento sobre os primeiros casos de COVID-19 e sobre outros coronavírus do mesmo subgénero. A transmissão de pessoa para pessoa foi confirmada e julga-se que esta ocorre durante uma exposição próxima à pessoa contagiada com COVID-19. Este contágio, pode ocorrer através da disseminação de gotículas respiratórias, produzidas quando uma pessoa infetada tosse, espirra ou fala, as quais podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz e olhos de pessoas que estão próximas. O contacto das mãos com uma superfície ou objeto contaminado com o novo coronavírus e, em seguida, o contacto com as mucosas oral, nasal ou ocular (boca, nariz ou olhos), pode conduzir à transmissão da infeção.

Deve ser compreendido no âmbito dos mecanismos de transmissão, que ainda não se conseguiu apurar ao certo o tempo que o coronavírus pode permanecer vivo nas superfícies inertes. No entanto e tendo por base a comparação com os outros coronavírus do mesmo subtipo, podemos considerar um tempo médio entre 2h a cerca de 1 semana, o que, hipoteticamente aumenta o risco de haver contágio, sem não forem cumpridas as precauções básicas de limpeza e higiene. Isto implica que terá que existir um reforço e um reajuste da limpeza dos locais e das superfícies que diariamente estão, ou poderão potencialmente estar mais expostas, no caso de existir propagação do coronavírus na instituição.

3.1. SINTOMATOLOGIAOs sintomas são semelhantes a uma gripe:▪febre;▪tosse;▪falta de ar (dificuldade respiratória);▪cansaço (associado à dificuldade respiratória);▪Em casos mais graves pode evoluir para pneumonia grave com insuficiência respiratóriaaguda, falência renal e até mesmo, levar à morte.

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4. DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITOA definição seguidamente apresentada é baseada na informação disponível, à data, no Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doença Transmissíveis (ECDC).

CRITÉRIOS CLÍNICOS - Infeção respiratória aguda (febre ou tosse ou dificuldade respiratória) requerendo ou não hospitalização.

CRITÉRIOS EPIDEMIOLÓGICOS - História de viagem para áreas com transmissão comunitária ativa nos 14 dias antes do início de sintomas,OUContacto com caso confirmado ou provável de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19, nos 14 dias antes do início dos sintomas,OUProfissional de saúde ou pessoa que tenha estado numa instituição de saúde onde são tratadosPessoas infetadas com COVID-19.

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5. PLANO DE CONTINGÊNCIAO presente Plano de Contingência Específico, visa ser um instrumento de auxílio à Instituição, para que esta que possa responder a um cenário de epidemia pelo novo coronavírus. Para o efeito, cumpre a Orientação n.º 6 da DGS, no que respeita à inclusão, com as devidas adaptações, dos procedimentos previstos nos seus pontos 6, 7 e 8, esquematizado no Anexo 1.As fases de preparação, para fazer face a um possível caso de infeção por SARS-CoV-2 de trabalhador (es), ou utentes do centro de dia, ou visitas dos utentes de internamento, bem como a área de “isolamento” e o (s) circuito (s) até à mesma, encontram-se previstos nos números seguintes.Temos também definido uma série de procedimentos para fazer face à preparação no caso de existir suspeita de COVID – 19 nos utentes do internamento.

5.1. OBJETIVOSO presente Plano de contingência pretende:- Descrever as medidas a serem tomadas, de forma a manter o funcionamento da instituição o mais pleno possível, evitando uma paralisação, que traria constrangimentos e dificuldades em manter uma prestação de cuidados aos utentes em regime de internamento e do centro de dia. - Antecipar e gerir o impacto de um eventual cenário de epidemia no nosso país pelo novo coronavírus, nos colaboradores, nos utentes e na própria organização, visando preparar a resposta operacional para minimizar as condições de propagação do vírus e manter os serviços essenciais em funcionamento.

Para o efeito, é seguida a orientação n.º 006/2020, de 26/02/2020, da DGS (em anexo) que faz parte integrante do presente Plano de Contingência.Na perspetiva da comunicação interna, no decurso da evolução da epidemia, será necessário elaborar e divulgar informação e orientações em linguagem acessível, de maneira a responder às inquietações e expectativas dos trabalhadores desta instituição, bem como das visitas dos nossos utentes e todos aqueles que se dirijam à nossa instituição. Esta divulgação será maioritariamente feita por cartazes, colocados em locais estratégicos, formação ao pessoal, bem como, contatos telefónico com os familiares dos nossos utentes para serem esclarecidos das medidas implementadas pela SCMSC.

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5.2. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS

PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA HIGIENIZAÇÃO/DESINFEÇÃO DAS MÃOS• Todos os trabalhadores deverão lavar as mãos com água e sabão, quando estas estiverem visivelmente sujas, antes e depois das refeições, bem como antes e depois de utilizar o W.C., antes e depois de prestarem cuidados aos utente internados ou no centro de dia, durante pelo menos 40-60 segundos de acordo com a norma de higienização das mãos da DGS (ver cartaz em anexo);• Quando em contacto com superfícies ou antes de tocar na boca/nariz/olhos e para desinfeção das mãos limpas utilize uma SABA disponível em todos os locais onde existem maiores concentrações de trabalhadores. Deve ser realizada uma fricção vigorosa entre 20-30segundos, ou até que as mãos fiquem secas de acordo com a norma de desinfeção das mãos com SABA da DGS (ver anexo). Tendo em conta que a nossa SABA é uma formulação em gel que protege e tem ação emoliente da pele. Deve ser associada uma lavagem de mão com água e sabão mais frequente para retirar toda a camada gelificada que vai ficando á superfície da pele.

PROCEDIMENTOS DE ETIQUETA RESPIRATÓRIATodos os trabalhadores devem introduzir as seguintes medidas no seu quotidiano:• Não tossir ou espirrar para as mãos;• Tossir ou espirrar para o antebraço ou manga, com o antebraço fletido ou usar lenço de papel; (se for utilizado um lenço de papel, este deve ser imediatamente descartado num balde com abertura de pedal) e proceder à higienização das mãos;• Higienizar as mãos após o contacto com secreções respiratórias e sempre que necessitar tocar na boca, olhos ou nariz;

PROCEDIMENTOS DE COLOCAÇÃO DE MÁSCARA CIRÚRGICA A utilização de máscara cirúrgica deve ser restrita aos casos suspeitos de COVID-19 e a quem deles cuida. Incluir a higienização das mãos antes de colocar a máscara. Colocar a máscara com a face colorida para fora (persianas em sentido descendente), iniciando este procedimento com o ajuste do metal no contorno do nariz. Ajustar a máscara à cara colocando-a abaixo do queixo e garantindo que ela fica bem adaptada ao rosto; Não tocar na máscara, se o fizer acidentalmente, remova-a, elimine-a, higienize as mãos e coloque uma nova máscara. Elimine a máscara, com cuidado na remoção para que não haja toques na frente da máscara. Elimine-a num balde com mecanismo de abertura de pedal e saco de plástico com 50-70microns de espessura. Proceda à higienização das mãos.

PROCEDIMENTOS DE CONDUTA SOCIAL• Alterar a frequência e/ou a forma de contacto entre os trabalhadores e entre estes e os clientes;• Evitar o aperto de mão, as reuniões presenciais, os postos de trabalho partilhados.

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• Processo (interno) de registo de contactos com o Caso Suspeito.

6. RESPONSABILIDADESTodos os trabalhadores devem reportar à diretora técnica, uma situação de doença enquadrada como trabalhador com sintomas e ligação epidemiológica compatíveis com a definição de caso possível de COVID-19.Sempre que for reportada uma situação de trabalhador com sintomas, a diretora técnica informa, de imediato, o Provedor da SCMSC e o Serviço de Segurança e Higiene no trabalho.Os colaboradores da SCMSC são os responsáveis por pôr em prática as orientações do presente plano e de serem vigilantes para situações suspeitas de infeção e de disseminação do agente referente à epidemia em causa. Devem ser seguidas as medidas estabelecidas pela Direção Geral da Saúde, pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial de Saúde, podendo ser considerados outras recomendações. Os colaboradores devem ajudar-se entre si, corrigindo comportamentos inadequados e motivando-se mutuamente na implementação e importância de cumprir os procedimentos preventivos de contágio.

6.1. Identificação dos profissionais de saúde e seus contactosTer disponível na Instituição, em local acessível, os contactos do Serviço de Saúde e Higiene no Trabalho e, se possível, do médico do trabalho responsável pela vigilância da saúde dos trabalhadores da empresa (em anexo).

6.2. DEFINIR LOCAL DE ISOLAMENTO PARA TRABALHADORES NA INSTITUIÇÃOO local definido como sala de Isolamento em caso de suspeição de COVID-19 é o gabinete médico existente no piso 0, contiguamente à sala da Biblioteca.Nesta sala devem existir:

Uma marquesa para conforto do trabalhador; Um ponto de água para higienização das mãos com toalhetes de papel em

dispensário;

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Alimentos não perecíveis (garrafas de água e bolachas); 3 Máscaras cirúrgicas individualizadas em sacos de plástico hermeticamente

fechados; 3 Pares de luvas individualizadas em sacos de plástico hermeticamente fechados; Um balde de lixo com abertura não manual, contendo um saco de espessura não

inferior a 50micron. Um telefone para contacto permanente com o exterior e vice-versa. Junto a essa sala existe uma instalação sanitária que a partir do momento que seja

identificado um caso suspeito ser

7. PROCEDIMENTOS NUM CASO SUSPEITOO TRABALHADOR COM SINTOMAS - ou o trabalhador que identifique um trabalhador com sintomas (com sinais e sintomas E ligação epidemiológica compatíveis com a definição de caso suspeito) deve:1. Contatar de imediato a diretora técnica e o provedor, preferencialmente por via telefónica, a diretora técnica por sua vez contacta o Sr. Provedor e este informa o serviço de Saúde e higiene no Trabalho e comunica da suspeita.2. O trabalhador deve dirigir-se de imediato para a sala de isolamento (gabinete médico junto da biblioteca) de modo a evitar ou restringir o contacto direto com outros trabalhadores, se possível antes de mais colocar a mascara no local onde foi identificado como caso suspeito. Durante o percurso para o local de isolamento não deve tocar nas superfícies. Se o colaborador tiver dificuldade na locomoção, deve ser facultada uma cadeira-de-rodas para o levar à sala de isolamento (esta ficará com o trabalhador dentro da sala de isolamento para posterior desinfeção e deslocação do trabalhador se necessário).Este espaço está equipado com: telefone; cadeira e marquesa (para descanso e conforto do trabalhador, enquanto aguarda a validação de caso e o eventual transporte pela Proteção Civil), kit com água e algumas bolachas. Em frente à sala definida para isolamento encontra-se uma casa de banho que a partir do momento em que seja detetado um caso suspeito, servirá exclusivamente para o colaborador suspeito de COVID-19.3. Já na área de ‘’isolamento’’ o Trabalhador contacta o SRS24- 800 24 24 20.4. O trabalhador deve usar uma máscara cirúrgica, se a sua condição clínica o permitir. A máscara deverá ser colocada pelo próprio. Deve ser verificado se a máscara se encontra bem ajustada (ou seja: ajustamento da máscara à face, de modo a permitir a oclusão completa do nariz, boca e áreas laterais da face. Em homens com barba, poderá ser feita uma adaptação a esta medida - máscara cirúrgica complementada com um lenço de papel). Sempre que a máscara estiver húmida, o trabalhador deve substituí-la por outra.5. O profissional de saúde do SNS 24 questiona o Trabalhador doente quanto a sinais e sintomas e ligação epidemiológica compatíveis com um caso suspeito de COVID-19. Após avaliação, o SNS 24 informa o Trabalhador:a. Se não se tratar de caso suspeito de COVID-19: define os procedimentos adequados à situação clínica do trabalhador;b. Se se tratar de caso suspeito de COVID-19: o SNS 24 contacta a direcionará a chamada aos meios competentes, para validação da suspeição.

Desta validação o resultado poderá ser:

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c. Caso Suspeito Não Validado, este fica encerrado para COVID-19. O SNS 24 define os procedimentos habituais e adequados à situação clínica do trabalhador. O trabalhador informa o empregador da não validação, e este último deverá informar o Serviço de Saúde e Higiene no Trabalho responsável.d. Caso Suspeito Validado, São ativados os meios necessários, iniciando-se a investigação epidemiológica e a gestão de contactos. O trabalhador informa a diretora técnica da validação de um caso suspeito na instituição. Esta deverá informar o Provedor.Neste caso, o trabalhador doente deverá permanecer na área de “isolamento”(com máscara cirúrgica, desde que a sua condição clínica o permita), até à chegada da equipa da Proteção Civil, que assegura o transporte para o Hospital de referência, onde serão colhidas as amostras biológicas para testes laboratoriais; desta forma restringe-se, ao mínimo indispensável, o contacto deste trabalhador com outro (s) trabalhador (es).

O acesso dos outros trabalhadores à área de “isolamento” fica interditado(exceto aos trabalhadores designados para prestar assistência).

DIRETORA TÉCNICA – Assim que seja reportada uma situação de Trabalhador com sintomas, a diretora técnica informa deve:1. Contatar de imediato o Provedor, preferencialmente por via telefónica;2. Nas situações necessárias (ex. dificuldade de locomoção do trabalhador) a diretora técnica assegura que seja prestada, a assistência adequada ao Trabalhador até à área de “isolamento”. Sempre que possível deve-se assegurar a distância de segurança (superior a 1 metro) do trabalhador com sintomas.3. O (s) trabalhador (es) que acompanha (m) /presta (m) assistência ao Trabalhador com sintomas, deve (m) colocar, momentos antes de se iniciar esta assistência, uma máscara cirúrgica e luvas descartáveis, e um avental descartável, para além do cumprimento das precauções básicas de controlo de infeção (PBCI) quanto à higiene das mãos, após contacto com o Trabalhador doente. Cabe á diretora técnica ou a quem esta delegue assegurar que os procedimentos de colocação da EPI e retirada dos mesmos são cumpridos, bem como a eliminação dos mesmos e a correta higienização das mãos após contacto com o trabalhador suspeito.4. Se o caso suspeito for validado, o SNS 24 informa o Trabalhador, devendo a diretora técnica informar o Provedor da existência de um caso suspeito validado na instituição.5. A Diretora técnica informa os restantes trabalhadores da existência de Caso suspeito validado, a aguardar resultados de testes laboratoriais, mediante os procedimentos de comunicação estabelecidos no Plano de Contingência.6. A Diretora Técnica reserva-se ao direito de delegar funções e definir uma equipa de trabalho que a auxilie na realização dos procedimentos, bem como na verificação dos mesmos e da divulgação da necessidade de aumentar a frequência dos procedimentos de higienização das mão e cumprimento de etiqueta respiratória.7. À Diretora Técnica compete ainda a manutenção da serenidade da instituição e otimização dos recursos que podem ser suspensos, bem como informar todos aqueles que se dirigem à instituição, que esta se encontra interdita às entradas e saídas enquanto a suspeita for ou não validado.

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8. Cabe à Diretora Técnica ou a quem esta delegue assegurar a manutenção do bem-estar do trabalhador em isolamento e que as suas necessidades básicas são asseguradas. À porta da sala de isolamento deve ser colocada uma mesa contendo EPI e um SABA e um balde de lixo com abertura de pedal com saco de lixo de 50-70micron.9. No caso da ausência da Diretora Técnica, deverá ser contactado o Provedor, ou quem ele delegue para assumir as responsabilidades da mesma.

O PROVEDOR – O Provedor assim que for informado de uma suspeição de trabalhador infetado por COVID-19:1. Reserva-se ao direito de indicar a interdição das entradas e das saídas instituição até que a situação seja esclarecida, bem como é da sua responsabilidade definir a suspensão de serviços dispensáveis.2. O Provedor colabora com a Autoridade de Saúde Local na identificação dos contactos próximos do trabalhador (Caso suspeito validado);3. O Provedor informa o médico do trabalho responsável pela vigilância da saúde do trabalhador;4. O Provedor informa a União das Misericórdias sobre a suspeição de trabalhador infetado com COVID-19.5. Se for validado o caso suspeito o Provedor procederá à atualização da informação junto às entidades competentes (IASAÚDE; União das Misericórdias; Serviço de Saúde e Higiene no Trabalho).6. O provedor deverá definir a delegação de funções no caso da diretora técnica estar ausente ou ele mesmo.Para simplificação do procedimento ver fluxograma de situação de trabalhador com sintomas COVID-19 em anexo

8. PROCEDIMENTOS PERANTE UM CASO SUSPEITO VALIDADO

A DGS informa a Autoridade de Saúde Regional dos resultados laboratoriais, que por sua vez informa a Autoridade de Saúde Local.A Autoridade de Saúde Local informa o empregador dos resultados dos testes laboratoriais e:• Se o Caso não for confirmado, este fica encerrado para COVID-19, sendo aplicados os procedimentos habituais da empresa, incluindo de limpeza e desinfeção. Nesta situação são desativadas as medidas do Plano de Contingência da empresa;• Se o Caso for confirmado, a área de “isolamento” deve ficar interditada até à validação da descontaminação (limpeza e desinfeção) pela Autoridade de Saúde Local. Esta interdição só poderá ser levantada pela Autoridade de Saúde.

Na situação de Caso confirmado, o empregador (na pessoa da Sra. Diretora técnica ou Provedor ) deve:• Providenciar a limpeza e desinfeção (descontaminação) da área de “isolamento”, assim que o trabalhador saia da instituição. Esta limpeza deverá ser realizada pela equipa de limpeza devidamente equipada com os EPI (máscara, luvas e avental)

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A limpeza e desinfeção da sala de isolamento só deverá ser realizada 1h após a saída do trabalhador (tempo necessário para que haja deposição das partículas em suspensão). no entanto o saco de lixo existente no contentor de pedal deverá ser imediatamente retirado e fechado com abraçadeira. Deverá ser colocado dentro de outro saco de 50-70micron e novamente selado por outro trabalhador com uma abraçadeira. • Realizar a limpeza e desinfeção, principalmente nas superfícies frequentemente manuseadas e mais utilizadas pelo caso suspeito validado, com maior probabilidade de estarem contaminadas. Dar especial atenção à limpeza e desinfeção do posto de trabalho do caso suspeito validado (incluindo materiais e equipamentos utilizados por este); Relembrar à equipa de limpeza que os panos utilizados para este efeito devem ser obrigatoriamente descartáveis e devem ser descartados quando visivelmente sujos dentro de um saco também de 50-70 micron, presente no carro de limpeza que não seja de abertura manual. Os materiais que não possam ser descartados devem obrigatoriamente ser também eles limpos e desinfetados no final do trabalho e os panos eliminados e descartados no mesmo lixo referido anteriormente. As superfícies a limpar/desinfetar sala de isolamento devem ser todas as existentes na mesma, incluindo chão e paredes até 3 metros de altura do chão. Armazenar os resíduos do Caso Confirmado em saco de plástico (com espessura de 50 ou70 mícron) que, após ser fechado (ex. com abraçadeira), deve ser segregado e enviado para operador licenciado para a gestão de resíduos hospitalares com risco biológico;• O Provedor deverá informar estas medidas ao IASAÚDE, e este em estreita articulação com o médico do trabalho, comunica à DGS informações sobre as medidas implementadas na empresa, e sobre o estado de saúde dos contatos próximos do doente.

9. PROCEDIMENTO DE VIGILÂNCIA DE CONTACTOS PRÓXIMOS

Considera-se “contacto próximo” um trabalhador que não apresenta sintomas no momento, ma que teve ou pode ter tido contacto com um caso confirmado de COVID-19. O tipo de exposição do contacto próximo, determinará o tipo de vigilância (Fluxograma em anexo). O contacto próximo com caso confirmado de COVID-19 pode ser de:“Alto risco de exposição”, é definido como:• Trabalhador (es) do mesmo posto de trabalho (gabinete, sala, secção, zona até 2 metros) do Caso;• Trabalhador (es) que esteve face-a-face com o Caso Confirmado ou que esteve com este em espaço fechado com o mesmo;• Trabalhador (es) que partilhou com o Caso Confirmado loiça (pratos, copos, talheres), toalhas ou outros objetos ou equipamentos que possam estar contaminados com expetoração, sangue ou gotículas respiratórias; Trabalhador (es) que prestou (aram) assistência ao Caso Confirmado, mas não tomaram precauções devidas.“Baixo risco de exposição” (casual), é definido como:• Trabalhador que teve contacto esporádico (momentâneo) com o Caso Confirmado (ex. em movimento/circulação durante o qual houve exposição a gotículas/secreções respiratórias através de conversa face-a-face superior a 15 minutos, tosse ou espirro);

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• Trabalhador (es) que prestou (aram) assistência ao Caso Confirmado, desde que tenha (m) seguido as medidas de prevenção (ex. utilização adequada da máscara e luvas; etiqueta respiratória; higiene das mãos).

Perante um Caso Confirmado por COVID-19, além do referido anteriormente, deverão ser ativados os procedimentos de vigilância ativa dos contactos próximos, relativamente ao início de sintomatologia. Para efeitos de gestão dos contactos a Autoridade de Saúde Local, em estreita articulação com o empregador e o médico do trabalho, deve:• Identificar, listar e classificar os contactos próximos (incluindo os casuais);•Proceder ao necessário acompanhamento dos contactos (telefonar diariamente, informar, aconselhar e referenciar, se necessário).O período de incubação estimado da COVID-19 é de 2 a 12 dias. Como medida de precaução, a vigilância ativa dos contatos próximos decorre durante 14 dias desde a data da última exposição acaso confirmado.

A vigilância de contactos próximos deve ser a seguidamente apresentada:Vigilância de contactos próximos“alto risco de exposição” “baixo risco de exposição”• Monitorização ativa pela Autoridade de Saúde Local durante 14 dias desde aúltima exposição;• Auto monitorização diária dos sintomas da COVID-19, incluindo febre, tosse oudificuldade em respirar;• Restringir o contacto social ao indispensável;• Evitar viagens;• Estar contactável para monitorização ativa durante os 14 dias desde a data da última exposição.• Acompanhamento da situação pelo médico do trabalho. Idealmente o trabalhador em contacto próximo de alto risco de exposição com o trabalhador suspeito validado deverá fazer evicção social e permanecer em isolamento em casa durante pelo menos 14dias após a exposição final. (esta baixa desde que seja validada e indicada pela Autoridade Local de Saúde é paga a 100%).

É ainda de referir que:• A auto monitorização diária, feita pelo próprio trabalhador, visa a avaliação da febre (medir a temperatura corporal duas vezes por dia e registar o valor e a hora de medição) e a verificação de tosse ou dificuldade em respirar;• Se se verificarem sintomas da COVID-19 e o trabalhador estiver na empresa, devem-se iniciar os “Procedimentos num Caso Suspeito”, estabelecidos no ponto 6;• Se nenhum sintoma surgir nos 14 dias decorrentes da última exposição, a situação fica encerrada para COVID-19.

10.MEDIDAS DE PREVENÇÃO PARA AS VÁRIAS VALÊNCIAS DA SCMSC

10.1. Procedimento de restrição de visitantes (Internamento)

- As vistas deverão responder ao Questionário de Avaliação do Risco e Detenção Precoce do COVID 19.

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PLANO DE CONTINGÊNCIAInfeção por Coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19)

- Limitar o tempo de visita (eventualmente estabelecendo um horário ou tempo máximo de permanência), bem como restringir o número de visitas por utente;- Se o visitante tiver sintomas sugestivos de infeção respiratória (febre, tosse, expetoração e/ou falta de ar) não deve realizar a visita, ou caso o benefício da visita o justifique, devem ser implementadas em conjunto com o visitante e a equipa as medidas de controlo de infeção adequadas, nomeadamente o uso correto de máscara, higienização das mãos e etiqueta respiratória;- Se o visitante esteve fora do país ou contactou com pessoas que estiveram fora do país nos últimos 14 dias (China, Coreia do Sul, Irão, Singapura, Japão e Itália), não deve realizar a visita.

10.2. Procedimento de frequência da resposta Centro de Dia e Centro de Convívio

- Se o utente, ou alguém com contacto direto, tiver sintomas sugestivos de infeção respiratória (febre, tosse, expetoração e/ou falta de ar) NÃO DEVE frequentar a resposta social, e deve de imediato avisar o responsável da resposta social;- Se o utente ou alguém com contacto direto com o utente esteve fora do país ou contactou com pessoas que estiveram fora do país nos últimos 14 dias (China, Coreia do Sul, Irão, Singapura, Japão e Itália), NÃO DEVE frequentar a resposta social, e deve de imediato avisar o responsável da resposta social.

11. MEDIDAS GOVERNAMENTAIS PARA A EPIDEMIA

No setor da Saúde em Portugal, a instituição responsável pela elaboração de um Plano de Contingência Nacional é a Direção-Geral da Saúde (DGS), em estreita articulação com outros organismos centrais do Ministério da Saúde e com as Administrações Regionais de Saúde, mantendo também colaboração com as Regiões Autónomas. No caso da Ilha da Madeira a Autoridade que se encontra apta para realização do plano de contingência Regional é o IASAÚDE, entidade de referência.

12. MAIS INFORMAÇÕESA declaração de uma Pandemia é feita pela Direção-geral da OMS. Caberá ao Ministério da Saúde, em articulação com a DGS e o IASAÚDE, conduzir o planeamento do governo português e emanar orientações para a epidemia.A informação sobre o ponto de situação em Portugal e as respetivas orientações será feita através de uma das seguintes fontes: Website da Organização Mundial de Saúde onde se encontram todas as informações fidedignas sobre o surgimento desta nova doença www.who.int➢Website Direção-Geral da Saúde www.dgs.pt➢Linha SNS 24 (ligação regional) – 808 24 24 20➢Website SNS 24 - www.sns24.gov.pt Será esperado que a DGS, em coordenação com o Ministério da Saúde, atualize a cada momento a informação disponibilizada nos seus sítios da internet e a divulgue pelos meios de comunicação.

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Website do IASAÚDE - www.iasaude.pt onde se encontram as informações atualizadas na ilha da Madeira e restante país e que direciona para um microsite criado para o esclarecimento de dúvidas especificamente sobre o coronavírus http://apps.iasaude.pt/novocoronavirus2019/.

13. A COMUNICAÇÃO INTERNASerá feita usando como referência a seguinte lista de canais/suportes:• Intranet• E-mail• Telefone/SMS• Folhetos, Cartazes e Newsletters e formação. Disponibilidade do gabinete de enfermagem para qualquer esclarecimento em horário presencial da enfermeira, bem como através de contacto de telemóvel pessoal disponível a qualquer trabalhador da instituição.

14. SERVIÇOS MÍNIMOSA Provedoria com base na informação dos Serviços, deverá definir os serviços mínimos essenciais que a organização deve impreterivelmente manter em funcionamento em caso de epidemia.Os serviços mínimos a prestar e o modo como estes podem ser assegurados deverão ser definidos considerando a capacidade tecnológica disponível na organização e a melhor forma de a gerir em função das circunstâncias excecionais criadas por uma epidemia.

15. ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIAO Plano de contingência deve ser objeto de atualização pontual sempre que a Provedoria considere necessário ou sempre que se verifiquem alterações às recomendações emanadas das entidades oficiais (OMS, Ministério da Saúde ou DGS) com responsabilidade na gestão de epidemias.

Santa Cruz, 11 de março de 2020

O Provedor

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(Manuel Vieira)

Anexos