O filme mostra, por meio da história de ficção de uma família do futuro, como seria a vida mundo com tecnologias que permitem não só saber minutos após o nascimento qual a probabilidade de o recém-nascido adquirir alguns problemas, mas também alterar geneticamente as características do indivíduo, dentre elas, aspectos físicos, personalidade e propensão a doenças.

No filme, o casal, primeiro, tem um filho natural e depois, vendo as doenças do filho, resolve ter um filho com genes aperfeiçoados, como é normal na época. E é fácil perceber diferenças entre os dois: o caçula rapidamente supera altura do mais velho, possui mais vigor físico, possui baixíssima ou nenhuma propensão a doenças... mas tinha problemas de personalidade porque os pais quiseram deixar algumas coisas ao acaso.

E, nesse tempo, existe a discriminação devido à genética (apesar de ser proibido pelas leis), na qual um indivíduo que não foi modificado geneticamente não consegue empregos bons. Basicamente o critério para seleção de funcionários e alguns casos é a genética e, se a pessoa se recusa a fazer exames, não é difícil pegar uma amostra de fio de cabelo ou de um aperto de mãos. Então o irmão mais velho, que sonha em viajar ao espaço, usa exames de outra pessoa.

Nesse meio polêmico, existem famílias adeptas desse tecnologia, outras que discordam e, outras, que aderem parcialmente. Uns querem que seus filhos tenham características perfeitas, outras, querem que sejam naturais, outras, querem que sejam apenas livrados das doenças, etc.

Com isso é possível perceber que há muitas controvérsias sobre o avanço ou não com essas tecnologias, devido aos problemas causados pelo mal uso destas, como a discriminação e o fato de os casais se sentirem obrigados a alterar a genética dos filhos;