Enquanto nossos amigos batalhavam desenfreadamente com a Equipe Flare no bosque atrás da escola, a missão de Shauna, Lucy e eu era buscar por ajuda. O diretor Chevalier, talvez, ou Matthew e Zack. Talvez até mesmo o pessoal de outras turmas que devem estar dormindo a essas horas... Qualquer pessoa que achássemos seria bom pra gente, afinal, com mais pokémons, a chance de derrotar os Flare’s malditos aumenta. Mas ainda tem muita coisa nessa história que ainda não foi resolvida e eu vou estar lá para resolver...

POKÉMON XY ADVENTURES

#We Want To Rule the World”

Corremos o máximo que pudemos. Shauna foi à frente, como sempre, mas quando paramos não tínhamos mais ideia do que fazer. Talvez fosse simples chamar alguém, mas como chamaríamos que a essas horas deveríamos estar deitadas em nossas camas? Por fim resolvemos acordar nossos amigos Zack e Matthew, que com certeza entenderiam a situação. Subimos as escadas e partimos para o dormitório, onde encontramos os dois dormindo um sono profundo...

– Zack! Psiu, acorda! –Balancei o corpo de Zack, pra ver se ele acordava.

– Hein? Hum? Onde é que eu tô? O que é que aconteceu? – O loiro acordou em um pulo, consequentemente acordando Matthew...

– Rapazes, precisamos de ajuda! São eles... De novo!

– OS FLARE’S? – Matthew assustou-se.

– Psiu! Não queremos acordar mais ninguém, por isso chamamos vocês dois! Ninguém pode saber que a gente fugiu e foi pro bosque durante a noite!

– Gente, será que eu tô vendo dobrado ou tem duas Y aqui? – Matthew apertou os olhos, semicerrando-os para tentar enxergar melhor.

– Isso depois a gente explica. – Diz Lucy, a “segunda Y”. – Agora vocês precisam nos ajudar, pro favor.

– Ei, essa não é a Y. A voz tá diferente. E esse cabelo? Completamente Oxigenado... Mas é igualzinha... Como pode? – Matthew não dá bola e continua intrigado com a situação.

– Matt, lembra que eu falei que tinha uma irmã? – Atrevo-me a explicar tudo antes de sairmos correndo atrás de Calem e os garotos. – Pois então? É ela!

– Ah, então essa é a famosa ratazana? Prazer, eu sou o Matthew e esse é o Zack!

– CALA A BOCA, VINHADO DESGRAÇADO! TEMOS QUE RESGATAR O TREVOR E O TIERNO! – Shauna, que ainda estava se contendo, não pode segurar mais e gritou pra que toda a “vizinhança” ouvisse. Aliás, era muito fácil pra ela perder a paciência, então, não bastou muito.

– Vinhado? Ó o “búlis” com a gente! – Com a autoestima lá em cima, Matthew não liga pro que Shauna diz. Até faz piada com isso.

– ANDA DE UMA VEZ! – Com isso, a garota saiu porta a fora resmungando.

– Mas, gente! Eu tô de pijama!

Zack simplesmente puxou Matthew tapando a matraca dele com a mão. Qualquer pio a mais poderia ser “fatal” pra gente depois de todo aquele escândalo.

***

Nos reunimos próximo à entrada do bosque. Uma grande tela impedia nossa passagem, mas nós tínhamos “apetrechos” que nos ajudariam (E MUITO) a passar por ela.

– Quilladin, é com você! – Matthew lançou sua pokébola revelando o pokémon inicial que ele “ganhou” de Zack. Enquanto isso, o loiro preferiu agitar mais as coisas, escolhendo um Pokémon maior e mais agressivo.

– Noivern, dança da batalha!

– Quilladin, use o Vine Whip e nos ajude a atravessar a cerca!

A bola de espinhos com focinho latejante começou a criar vinhas, que se estenderam ao ponto de formarem “cordas”. Assim, Quilladin envolveu os corpos de alguns do grupo, estendendo as vinhas por cima da cerca e deixando-os do outro lado.

– Noivern, Hurricane!

O dragão-morcego levantou voo e começou a agitar desesperadamente suas asas, formando um pequeno, mas poderoso tufão de vento, que fez com que Zack e os outros (isso inclui Quilladin) atravessassem a cerca.

– Volte Quilladin, você foi de grande ajuda! – Matthew faz seu Pokémon retornar.

– Você também Noivern. E obrigado pro nos ajudar. – Zack faz o mesmo. E assim, todos nós seguimos em direção ao centro do bosque.

***

Enquanto isso, a batalha de Tierno, Trevor e Calem contra a Team Flare continua acirrada. De um lado os mocinhos com seus pokémons quase que derrotados e do outro um poderoso Mega Ampharos capaz de disparar raios através das duas antenas em sua cabeça, além de produzir uma grande carga de eletricidade estática com sua juba albina.

– Swellow, use o Quick Attack! – Tierno grita, enviando sua ave de cauda dupla pra cima do dragão elétrico.

E Swellow começa a voar em alta velocidade, ganhando um tom branco em suas penas traseiras.

Assim, a ave avança e atinge o mega evoluído, que não tem como se defender.

– Ampharos, isso nem fez cócegas em você! Mostre a eles do que você é capaz! Dragon Pulse!

E o Pokémon da Equipe Flare dispara uma pulsação de energia que atinge Swellow, formando uma explosão ao redor do pássaro.

– SWELLOW, NÃO!

Mas quando a poeira da explosão abaixou, Swellow estava com os olhos arrodeando. Fora derrotado.

– Zangoose, é com você! – Trevor dispara outra pokébola sua pra cima, revelando um Pokémon com cara amedrontadora...

– Zangoose, use Power-Up Punch!

As garras de Zangoose começa ma emanar uma brilhante energia vermelha e o Pokémon avança pra cima de Ampharos, dando-lhe uma poderosa e precisa bofetada na cara.

– Hahahahah! Isso nunca via nos derrotar, não é, Ampharos? Use o Dragon Pulse mais uma vez!

Ampharos continua de pé mesmo após tantos golpes e continua a usar o seu Dragon Pulse, que agora (sob a condição de mega evolução) ganha um bônus especial de STAB. E o golpe atinge Zangoose com tudo, formando uma grande explosão...

– Zangoose, não!

A fumaça rapidamente abaixou o resultado foi o mesmo: derrotado. Zangoose era o último pokémon de Trevor assim como Swellow era o último de Tierno. As apostas agora estavam em Calem, o único que ainda tinha um Pokémon que não foi derrotado pelo Ampharos...

– E aí, Calem? Quem é esse Pokémon que você tem aí?

– Tudo bem, Tierno. Aqui vai: Meu último Pokémon... Meowstic. Vai!

– Stic.

A gatinha encarou seu oponente bem nos olhos, mas mantendo uma cara inexpressiva, como o de costume. Não movia uma sobrancelha. Apenas olhava fixo em Mega Ampharos.

– E aí, vai atacar ou não? – Reclamou o Flare, com sede de sangue.

– Meowstic, Shadow Ball!

A bola de pelos saltou e em uma de suas mãos criou uma esfera de energia negra, mas muito negra, contendo todas as energias negativas e sombrias o possível.

– Evasiva! – Gritou o Flare!

Mas Ampharos não conseguia mover os pés. Ele sentia como se algo estivesse o prendendo no chão. Algo obscuro. Uma força mágica talvez. Então ele percebeu que seu corpo estava sendo delineado por um brilho azul...

– AGORA! – Calem deu a ordem e Meowstic soltou a bola negra, que avançou rapidamente contra o dragão e explodiu em uma nuvem de fumaça púrpura.

– AMPHAROS! – O Flare se desesperou. Pela primeira vez em tempos, seu Pokémon havia levado um dano realmente grande. E em dobro: um dano do Psychic, que prendeu seus pés no chão e um do Shadow Ball, que só faltou estourar seus miolos.

– Amph! – O Pokémon viu-se então em um estado crítico. Sua energia havia chegado no vermelho. Isso significava que estava quase sendo derrotado.

– Ampharos, não desista! USE A PO*RA DO DRAGON PULSE!

O tipo elétrico/dragão levantou-se com esforço e começou a focalizar uma energia muito poderosa em sua boca, criando uma esfera de poder maciço. Em seguida, a esfera começou a latejar, e uma pulsação de cores vibrantes disparou dela na forma de raios eletromagnéticos.

– RÀPIDO, MEOWSTIC! DARK PULSE!

Meowstic utiliza da mesma técnica, porém, ao invés de utilizar pulsações de energia tipo dragão, ela focaliza toda a energia sombria que lhe é empregada, disparando um raio extremamente similar ao de Ampharos...

Ambas as rajadas colidem no ar, formando uma grande explosão de luz e cores, que faz com que ambos os pokémons em batalha sejam arremessados pra longe.

– Nossa, que força! – exclama Tierno.

– Ela é muito poderosa! Eu não pensei a Meowstic fosse tão forte assim! – Trevor fica boquiaberto ao ver todo o poder que confrontou o Dragon Pulse de Ampharos.

– Às vezes um Pokémon torna-se forte psicologicamente e com isso ele consegue desenvolver muito mais os seus poderes do que treinamento fisicamente.

– AMPHAROS! – O Flare fica assustado ao ver que Ampharos havia retornado à sua forma original, embora continuasse de pé...

– Vamos acabar com ele de uma vez, Meowstic! Charge Beam!

E a gatinha inexpressiva dispara mais uma vez uma rajada de energia, só que dessa vez elétrica. O feitiço virou contra o próprio feiticeiro.

– AMPHAROS!

Mas era tarde demais e Ampharos caiu de joelhos no chão, capotando para a frente...

– Acabou! Vencemos! – Calem dá um sorriso que vai de orelha à orelha. Finalmente ele tinha conseguido derrotar aquele Flare maldito. – Se bem que... Isso não

acabou ainda, não é mesmo, Meowstic? – Calem deu uma piscadela para o Pokémon, que entendeu o recado.

Assim, os olhos de Meowstic finalmente começaram a expressar alguma coisa: psicopatia. Brilhando em um tom azul, a bola de pelos levou as mãos para o céu, controlando o corpo do Flare como se fosse um vodu e lançando pra longe com uma força telecinética incrivelmente destruidora.

O vilão acabou por decolar pelos céus, que já emanavam as primeiras luzes do dia... E finalmente o fim. Ou será que ainda há algo mais por aí?

***

Lucy, minha irmã, estava tendo um problema com a vegetação ao seu redor. Sua roupinha de Ace Trainer prendia em tudo quanto é galho e resquícios de gravetos que podiam aparecer pelo caminho, e nós ainda não tínhamos conseguido achar Calem e os meninos. O fato é que o bosque realmente é grande. Talvez tenhamos andado em círculos por horas e nem tenhamos nos dado por conta, afinal, é de noite e ninguém consegue enxergar direito.

Mas agora o céu já estava clareando e um novo dia surgia no horizonte. Talvez fosse tarde demais... ou cedo ainda. Quem sabe? Mas continuamos em frente, sempre com esperança de ouvirmos as vozes de nossos amigos.

– Ei! Ouviram isso? – Zack parou de caminhar.

– Não? – Falou Shauna, que tentava ouvir qualquer barulho que não o fosse o nosso.

“CRAC”

E de repente um galho se quebra. Algo ou alguém estava se aproximando.

Todos então congelaram. Poderia ser algum Pokémon que ali vivia ou mesmo os Flare’s.

– Ah, gente! Olha lá! É só um BUNNELBY! – Matthew aponta o dedo para um pequeno Pokémon fofinho que parecia escavar o chão abaixo de um tronco de árvore.

“Tem certeza, florzinha?”

Uma voz grossa então se revela. Quem diria? Não era um Bunnelby. E de trás das árvores então surgem quatro membros da Team Flare...

– Essa não! São eles!

O primeiro deles era um careca com óculos vermelhos. Seu corpo era estilo “minotauro”: completamente definido. Depois vinha uma mulher com a cara fechada, usando também um uniforme branco. E por último, um rapaz com um colete tão vermelho quanto seus cabelos ao lado de uma menina com duas fitinhas prendendo chiquinhas compridas em sua cabeleira ruiva.

– Flares, preparar... Apontar... E FOGO!

O gigantão careca parecia ser o “cabeça” dos quatro e ao dizer tais palavras, os outros se prepararam e lançaram suas pokébolas para cima, revelando pokémons flamejantes...

– Pansear, Slugma e Torkoal... – Lucy ficou chocada ao ver tais pokémons. Por medo, talvez.

– Talonflame, Darumaka! Vão! – O gigante resolveu sacar duas pokébolas, consequentemente revelando dois monstrengos.

– A Equipe Flare é fogo mesmo, viu?

– Não é hora pra piadinhas insanas, Matthew! É hora de revelarmos nossas capturas! Inkay, vai!

Após a iniciativa de Shauna, todos então dispararam suas pokébolas para o alto, revelando seus pokémons...

Matthew revelou uma Flabébé de pétalas brancas, depois veio Zack com seu já conhecido Clauncher. Em seguida ainda tivemos Lucy, que apresentou seu Swadloon.

– E ai, Y? Não vai nos ajudar? – Gritou Shauna, enlouquecida como sempre.

– Claro que vou! – Na verdade eu ainda não tinha feito nada porque estava tentando traçar uma estratégia. Como nada me veio à mente, larguei a primeira pokébola que eu vi... – Braixen, vai!

– MAS O QUE É QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – Calem finalmente chega. Graças à Arceus. Eu já estava ficando preocupada.

– Calem! – Gritei e ele veio correndo até mim, dando-me um abraço aconchegante que funcionou quase que como um calmante.

– Tierno, Trevor!

Shauna chegou a dar um “ufa” ao ver seus amigos chegarem com Calem. Todos nós estávamos muito preocupados, mas ela parecia mais do que todos JUNTOS.

– Y, a gente precisa recuperar nossos pokémons! – Informa Calem, ao ver que haviam mais Flares esperando para batalhar.

– Tudo bem! Vão lá que a gente dá um jeito! – Matthew responde por mim.

– Lucy, vem comigo! Eu preciso que você me ajude a encontrar o Diretor Chevalier! – Calem puxa a “ratazana” por um braço.

– Tudo bem, então. – Lucy e Swadloon começam a correr ao lado de Calem na direção da escola, de onde tínhamos vindo.

– Tierno, Trevor! Ajudem-nos aqui!

– É claro! Já ficamos justamente por isso! – Tierno dá uma piscadinha para Shauna. – Acho que a Roserade e o Dedenne ainda conseguem lutar!

E mais dois pokémons foram postos em campo...

– Rose!

– Dene!

E a luta começou. Mal pisquei o olho e o Torkoal já voou pra cima do pobre Braixen com um Body Slam. Depois veio aquela lesma feita de lava: Slugma. E depois o Talonflame, seguido de Darumaka e Pansear. E a minha única reação era ficar ali parada, não acreditando no que estava acontecendo.

Eu estava tentando pensar em alguma coisa. Braixen ainda não estava com todo o seu poder psíquico desenvolvido e utilizar golpes do tipo fogo seria uma tolice. Sem falar que trocar de Pokémon numa hora dessas poderia ser perigoso. Imagina se eu disparo o Aerodactyl (por exemplo) e ele já entra na luta sendo baleado. Não, isso não. Eu não posso deixar que isso aconteça.

“Vou desenvolver Braixen o máximo o possível durante a luta, mas caso não dê certo, vou ser obrigada a fazer uma troca.” – Pensei. Agora vinha a parte mais difícil. A escolha de um movimento: Flamethrower e Will-O-Wisp não me convém contra tipos Fogo. Agora o Psychic ou o Psybeam? Disparar um Psychic com certeza imobilizaria o oponente. Talvez desse pra usar este golpe em benefício dos outros. Enquanto eu seguro o Pokémon, meus amigos “batem” nele. Mas também tem um Talonflame desse tamanho bem em cima de mim. Disparar um Psybeam bem na fuça dele poderia desestabilizar a equipe oponente, afinal, como ele é o maior e mais desenvolvido, obviamente é o mais duro na queda.

– Y, ACORDA! O BRAIXEN TÁ APANHANDO! – Matt gritou, me trazendo de volta à realidade.

– Ah... Braixen!

Olhei para meu Pokémon e ele estava sendo esbofeteado por um Brave Bird do grande pássaro, Talonflame.

– Essa não! Flamethrower! – Falei sem pensar.

E Braixen disparou um jato de chamas através de sua varinha mágica, mas as chamas apenas aumentaram a carga do Brave Bird e Talonflame continuou com o golpe, acertando meu pokémon em cheio.

– BRAIXEN!

– Chama o Braixen de Volta! – Recomendou Trevor. – Ou não. Deixe-o na luta. Ah, quem sabe recolhe ele mesmo? – Mas ele era muito indeciso. Mais do que eu, pra falar a verdade.

– Já sei! Braixen, Psychic!

Braixen segurou a varinha com firmeza e mirou-a bem na cara de Talonflame, disparando vibrações invisíveis que paralisaram o pássaro gigante.

– YES! Agora o Psybeam!

E os olhos de Braixen começam a brilhar em um tom de cor-de-rosa, disparando rajadas radioativas que avançam rapidamente, atingindo o oponente com êxito.

– TALONFLAME! – O grandão com uniforme branco e óculos vermelhos (cujo apelido que eu mentalmente dei pra ele é “Tauros”) viu-se obrigado a se preocupar com seu Pokémon.

– Braixen, vamos usar o Psybeam! UP!

Apontei o dedo pra cima, esperando que ele entendesse. E entendeu. Braixen mirou a varinha pra cima e dessa vez disparou as rajadas radioativas através dela.

– Agora o Flamethrower!

As rajadas psíquicas mal começaram a cair de volta (por causa da gravidade), quando Braixen as atinge com um poderoso lança-chamas, enviando uma bola de fogo psíquico pra cima de Talonflame.

– Essa não! – Tauros pulou pra trás de uma moitinha, pra evitar o golpe, deixando que seu Pokémon levasse todos os danos. O “meteoro” então caiu e formou uma grande explosão, que atingiu a ave de rapina por todos os cantos do corpo...

– C-Chefe, estamos com problemas! – Disse “Tauros” através de um pequeno microfone conectado da orelha à boca.

E então deu pra ouvir em alto e bom som:

“Eu já estou em cena, Brutus.”

Mas não foi no comunicador, foi ao vivo mesmo. Uma silhueta misteriosa se aproximou e um quinto Flare surgiu em cena. Magro, com cabelos castanhos, lisos e um óculos totalmente digitalizado cobrindo grande parte da face.

– GRENINJA, HYDRO PUMP! – Ele gritou.

Tentei fazer alguma coisa, mas quando percebi, Braixen já havia sido atingido pelo Pokémon de água que acabara de aparecer, recebendo um golpe super efetivo.

– BRAIXEN!

– Hahahahahah! – O Flare com o Greninja deu uma risada diabólica e muito medonha. – O Seu pokémon já era, “Y”... – Ou mái góde, ele sabe meu nome? Como assim? E não é o primeiro Flare que me conhece... – Não reconhece minha voz?

Acho que exclamei alto. Acho que meu coração começou a bater mais rápido. Acho que minha testa começou a suar, e acho que minhas mãos tremeram. Como eu pude me esquecer? Aquela voz. Aquele tom. Aquela melodia. Antigamente era tudo pra mim, agora, eu não a conheço mais.

Tentei falar pela primeira vez, mas não consegui. Nenhum som saiu. Tentei novamente e mesmo travando a língua e gaguejando, continuei. Era uma tarefa simples. Apenas dizer o nome que me veio à cabeça. Apenas um nome. Um nome qualquer, mas que nesse contexto valia muito.

Eu não sabia o que a Equipe Flare tinha feito, ou o que deixou de fazer, mas eu estava com medo, com vontade de fugir, de encontrar o Calem e abraçá-lo até não poder mais. Mas não dava. Meus amigos estavam ali, lutando ao meu lado e eles precisavam de mim, especialmente minha irmã, Lucy. E mesmo com todas as emoções possíveis colidindo dentro de mim, eu não sabia o que fazer. Não sabia o que falar.

E quando tudo parecia desmoronar, minha alma projeta tudo o que eu estava sentindo através de uma lágrima; E eu sou obrigada a botar pra fora tudo o que eu estive pensando nesse momento: um nome. Um nome esquecido no tempo, mas que sempre fez muito sentido em minha cabeça...

– X?

ACOMPANHE O FINAL DE TEMPORADA DE UMA MANEIRA DIFERENTE!!

Vem aí, no XY Adventures, uma grande novidade:

Os dois últimos capítulos da temporada terão um gostinho melhor do que os anteriores. Você pode optar por ler toda a história (online ou por Download) ou ainda por

“visualizar” tudo o que irá acontecer através de uma HISTÓRIA EM QUADRINHOS!

1 Pelo amor de Arceus, ignorem a Shauna! Eu não sei desenhar ela :S

Isso mesmo. Totalmente “caseira” e “amadora”, porém feita especialmente para os Adventurers!

AGUARDEM PARA MAIORES INFORMAÇÕES...

Pokémon XY Adventures || Forever and Always (Season 2) – Maio de 2014 – A cópia ou redistribuição desse material é totalmente proibida.Pokémon e todos os respectivos nomes aqui contidos pertencem à Nintendo.

Ao escrever a fanfic o autor não está recebendo absolutamente nada, ou seja, não há fins lucrativos e nenhuma obtenção de lucro com a escrita dessa história. A fanfic foi projetada apenas como uma forma de diversão, de entretenimento e passatempo para outros fãs de Pokémon. ~