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Federação Portuguesa de Paintball REGULAMENTO GERAL DE PROVAS COMPETIÇÃO 1

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Federação Portuguesa de Paintball

REGULAMENTO

GERAL

DE

PROVAS

COMPETIÇÃO

1

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Federação Portuguesa de Paintball

Exposição de motivos.

Dia 1 de Junho de 2007 marcou o início da actividade da Federação Portuguesa de Paintball.

Foi nessa data que ficaram registados em Notário os estatutos da Federação Portuguesa de Paintball, mais tarde publicados em DR, II série, nº 138, de 19/07/2007.

Foi mais um pequeno, mas importante, passo para a organização e desenvolvimento do nosso desporto favorito, para o qual a Federação pretende ser um contribuinte importante.

A Federação Portuguesa de Paintball ficou com a sede estabelecida em Vila de Rei, local escolhido por ser o centro geodésico de Portugal Continental, simbolizando, também desta forma, que é este um projecto para todo o Portugal.

Os Estatutos de constituição da Federação são propositadamente simples e abrangentes.

Simples porque o importante nesta altura era avançar; e abrangentes porque irão ser completados pelos presentes regulamentos internos e outros na calha, esses sim, que se pretendem específicos e completos.

Estes primeiros passos são resultado de um grupo de trabalho, nesta fase ainda de número reduzido. Este grupo de trabalho - a comissão instaladora - tem, fruto dos regulamentos registados, uma duração limitada a 9 meses.

Findo esse prazo, terá obrigatoriamente de ser levada a cabo uma assembleia-geral com a normal votação para os cargos dirigentes.

Até lá, espera-se que sejam cridas as condições base para um normal funcionamento de uma organização deste tipo, com o desejável incremente do número de membros deste grupo de trabalho e a participação activa de todos os paintballers nacionais.

Só assim se consegue completar as competências adicionais necessárias para regulamentar e propor melhorias nas diversas áreas de actuação do que deve ser uma federação de um desporto credível e com um passado que se deve orgulhar e um futuro que nos tem que deixar orgulhosos.

A actuação da Federação, no imediato e de uma forma genérica, pretende adicionar valor ao que de bom já existe e se vem fazendo em Portugal.

A começar pela LPP - que se integra na FPP - e passando por todas as iniciativas de âmbito mais ou menos local que se pretende homogeneizar, para sabermos que, sempre que se fale de Paintball, seja ele de competição ou recreativo, estamos a falar de um desporto, onde existe justiça desportiva, condições de segurança, igualdade de oportunidades e uma entidade que assegura essa justiça através do seu símbolo, que tem que ser garantia de qualidade.

Nesta senda, pretendeu-se com o presente regulamento, completado pelas regras do Campeonato Nacional e outros regulamentos e anexos, por um lado sistematizar diversa regulamentação existente na LPP e, por outro, melhorá-la e dar-lhe valor acrescentado, passando a constar essencialmente das regras de jogo o que tem a ver com o desenrolar do mesmo.

Pretendeu-se assim, antes de mais, definir o conceito de competições oficiais e o de calendário desportivo, sabendo das dificuldades de conciliar o calendário desportivo português com o das

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Federação Portuguesa de Paintball

provas internacionais, nomeadamente o Millennium Séries, sabendo que a discussão da época desportiva é uma questão que não se encontra fechada.

De outra sorte, pretendeu-se dar alguma estabilidade ao calendário, de forma que os adiamentos das provas e a sua calendarização possa estar definido com rigor e atempadamente, de forma a que os jogadores e equipas possam planear a sua vida profissional e desportiva sem estarem sujeitos a constantes adiamentos das provas, com as nefastas consequências conhecidas.

Seguindo sempre que possível o formato da antiga LPP como modelo matriz de organização, foram definidos escalões que as competições oficiais deverão adoptar, sendo o modelo flexível ao ponto de permitir diversas variações, em razão das disponibilidades e das necessidades das organizações.

A mesma razão entroncou na definição dos formatos a jogar, que na prática, é livre, com as restrições constantes do regulamento.

Isto, porque, a nosso ver, não faz sentido que uma única prova tenha a denominação de “Regional X”, e por isso pretendeu-se criar condições e obrigações mínimas para o uso de denominações de campeonatos ou geográficas.

Nesse modelo, o Campeonato Nacional terá, como o nome indica, cobertura geográfica Nacional, e será obrigatória a inscrição da FPP dos competidores, com as excepções constantes do presente regulamento.

Tais excepções têm que ver com os menores de idade, que, estatutariamente, não se podem federar, tal com os cidadãos estrangeiros, incluindo os intra comunitários.

Esses, terão o estatuto de competidores, estando adstritos às regras do presente regulamento e das regras e outras disposições em vigor na FPP, não tendo, porém, o direito de voto das Assembleias Gerais, e outros direito dos sócios, a desenvolver oportunamente em regulamento interno de funcionamento da FPP.

Procurou-se igualmente salvaguardar as participações esporádicas ou ocasionais, que não obrigam à inscrição na FPP, mas obrigam ao pagamento de uma taxa, até porque tais competidores necessitam de ter seguro desportivo, nos termos da legislação em vigor.

Neste projecto de harmonização das competições em Portugal, um dos objectivos deste Regulamento, procurou-se que as entidades que queiram ver as suas provas fazendo parte do calendário oficial da FPP, se sujeitem a obrigações decorrentes desse estatuto especial que lhes é conferido pela Federação.

O modelo que se optou por seguir foi o da antiga LPP, por se entender que era o que melhor defendeu os interesses dos jogadores, e compatibilizou os interesses das lojas e das empresas de Paintball, parceiras privilegiadas da FPP.

Procurou-se que as entidades apresentassem uma candidatura com requisitos conhecidos e transparentes, que se obrigassem ao modelo de organização do Campeonato Nacional, com as devidas adaptações, e que respondessem, pelo menos em parte e respeitando sempre a sua autonomia, à FPP.

Nesse modelo de organização e candidatura, a inscrição do jogador na FPP é obrigatória, o que desobriga a organização de efectuar seguro desportivo obrigatório por lei.

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A FPP nomeará para a Direcção da Prova ou para o Conselho Técnico da mesma, um membro, que integrará de pleno direito tal estrutura e que responderá directamente à FPP, e que terá como obrigações e estatuto as decorrentes deste regulamento.

Procurou-se também que as competições oficiais fossem de BYOSP, podendo as lojas e empresas terem stands no local das provas, à semelhança do modelo já seguido na LPP, obrigando-se a organização a disponibilizar um espaço adequado.

Isto porque, defendendo a FPP os interesses dos jogadores, faz cada vez menos sentido que as diversas competições sejam fechadas a tinta de fora, com o limite de que a tinta utilizada deverá ser de uma das marcas patrocinadores do evento, tal como sucedia na antiga LPP.

Quanto aos locais em que tais provas se disputarão, havendo alguma flexibilidade, o modelo mais exigente seguido pela FPP e que será a matriz do Campeonato Nacional seria desejavelmente o modelo a seguir, uma vez que assegura regras de segurança mais apertada, diminuindo o risco de acidentes.

Por fim, cada organização seguirá um modelo de regras próprio, ou poderá adoptar o modelo de regras do Campeonato Nacional, desde que dê conhecimento dessas regras aos jogadores e que tais regras sejam aprovadas e sancionadas pela FPP.

Em sede de controlo anti-dopagem e de justiça desportiva, procurou-se não só aumentar o grau de exigência na punição dos comportamentos anti-desportivos, como, por outro lado, procurar um meio de que os interessados possam reagir contra decisões que lhes sejam desfavoráveis e que não se tratem de meras aplicações das leis do jogo, a resolver dentro do campo pelos meios próprios.

Tendo como fito conhecido o de conseguir o estatuto de utilidade pública desportiva, é nosso crer que a avaliação que irá ser feita pelas entidades públicas competentes aquando do processo de candidatura terá especial atenção a este aspecto da regulamentação desportiva, e daí também as exigências constantes deste regulamento.

Sem embargo das infracções praticadas pelos federados e a resolver em sede de regulamento interno de funcionamento da FPP, procurou-se abranger neste regulamento e no aspecto disciplinar não só todos os competidores, mas também membros da equipa técnica e donos das equipas, procurando-se igualmente a punição de certos comportamentos altamente prejudiciais à imagem do desporto que têm lugar fora da área e tempo da competição, nomeadamente associados ao uso de marcadores e/ou tinta.

Procurou-se ainda estabelecer um elenco de sanções e uma graduação das mesmas, com a criação de um processo disciplinar próprio para as sanções mais graves, que por um lado não prescinda do direito de defesa e de audição do infractor, mas que por outro seja célere e expedito.

São vários os projectos em desenvolvimento no momento e muitos mais os que se pretendem desenvolver no futuro.

O presente regulamento não se apresenta como perfeito, muito menos naquele que irá ser o seu campo de aplicação.

Procurou-se com este desenvolver e implementar aquelas regras, condições e o nosso modo de ver o Paintball, criando-se um regulamento suficientemente abrangente que possa abarcar a competição em air-ball, criando condições mínimas para o nosso projecto de desenvolvimento da modalidade.

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Cremos que nalgumas áreas podemos ter ficado aquém, enquanto noutras poderemos ter ido demasiado longe. A experiência deste primeiro ano o dirá.

Entretanto, realizar-se-ão as eleições para as estruturas directivas da Federação, já que a Comissão Instaladora tem prazo de duração limitado, e, se outros vierem, que modifiquem o que já existe, melhorando-o.

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CAPITULO IÉPOCA DESPORTIVA E COMPETIÇÕES OFICIAIS

A)ÉPOCA DESPORTIVA

2. A Federação estabelece como época desportiva oficial o período entre 01 de Setembro de um ano e 31 de Julho, inclusive, do ano subsequente.

3. O calendário desportivo deverá ser distribuído, preferencialmente, de 01 de Outubro a 30 de Junho.

ARTIGO 1ºCOMPETIÇÕES OFICIAIS

1. São consideradas provas oficiais, aquelas cuja organização pertence à Federação Portuguesa de Paintball ou as que sejam por ela sancionadas ou apoiadas.

4. As principais provas oficiais de âmbito Nacional da FPP são:

a) Campeonato Nacional;

b) Taça de Portugal;

c) Campeonatos Regionais;

d) Outros eventos ou competições;

ARTIGO 2ºDO CAMPEONATO NACIONAL

1. O Campeonato Nacional é um conjunto de eventos desportivos organizado e/ou coordenados pela FPP, dispondo de um conjunto de regras próprias, que fazem parte deste regulamento e que seguem em anexo.

2. As condições para as organizações das provas do Campeonato Nacional constarão do caderno de encargos e serão fixados anualmente pela Direcção da FPP, no site localizado em www.fppaintball.org.

3. O Campeonato Nacional terá um mínimo de 5 provas e um máximo de 7, podendo a última ser a Taça de Portugal.

4. O Campeonato Nacional será de bola livre na modalidade de Bola Livre Patrocinada - BYOSP, sigla em Inglês para Bring your Own Sponsored Paint - podendo ser utilizada qualquer bola, desde que seja das Marcas Patrocinadores do Campeonato Nacional mediante o pagamento de um valor de stand a fixar anualmente.

5. Campeonato Nacional será Jogado nos escalões a definir anualmente pela Direcção da FPP e afixadas no site da FPP

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6. As provas do Campeonato Nacional deverão ocorrer em várias regiões do país, privilegiando a divulgação da modalidade em todo o Território Nacional, dentro da disponibilidade de recintos verificadas.

ARTIGO 3ºDO CAMPEONATOS REGIONAIS

1. Os Campeonatos Regionais de uma determinada zona são eventos desportivos organizados e/ou coordenados pela FPP, dispondo de um conjunto de regras próprias, que fazem parte deste regulamento e que, no caso de organizações autónomas à FPP, devem ser aprovados por esta.

2. As condições para as organizações das provas do Campeonato Regional constarão do caderno de encargos e serão fixados anualmente pela Direcção da FPP no site da FPP.

3. Cada Campeonato Regional, para ser validado, deverá ter um mínimo de 5 provas e um máximo de 7.

4. Os Campeonatos Regionais serão de bola livre na modalidade de BYOSP, podendo ser utilizada qualquer bola, desde que seja das Marcas Patrocinadores do Campeonato Regional. Uma marca de bola pode ser patrocinadora de bola de um campeonato mediante o pagamento de um valor de patrocínio (stand) que não poderá ultrapassar 100% do Campeonato Nacional dos formatos e escalões em questão.

5. O Campeonato Regional será jogado nos escalões a definir anualmente pela Organização local, aprovados pela FPP e deverão ser afixados anualmente em local publicitado pela organização local e FPP.

6. As várias provas do Campeonato Regional deverão ocorrer em regiões delimitadas do país, privilegiando a divulgação da modalidade dentro da respectiva região, dentro da disponibilidade de recintos verificada.

ARTIGO 4ºDOS FORMATOS E TIPOS DE JOGOS

Qualquer das provas organizadas ou sancionadas pela FPP poderá obedecer a qualquer formato de Paintball de competição existente, seja 3 Man, 5 Man, 7 Man, e X-ball (lite ou outro), ou outros.

ARTIGO 5ºOUTROS EVENTOS E COMPETIÇÕES

1. Os campeonatos, provas locais ou outros eventos de Paintball, para poderem fazer parte do calendário oficial da FPP devem ter uma área geográfica definida.

2. No seu nome não podem constar as siglas de “Campeonato Nacional, “Taça de Portugal”, nem de qualquer outro campeonato ou torneio previamente sancionado pela FPP.

3. Tais provas, eventos ou competições terão de seguir o modelo BYOSP, tal como o Campeonato Nacional, podendo as respectivas organizações cobrar preço a outras empresas

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e organizações com stand presente, até ao valor máximo de 100% do valor cobrado pela FPP no Campeonato Nacional e a ser fixado anualmente.

4. A organização local obrigar-se-á a disponibilizar local, de acordo com o espaço disponível, para a montagem dos respectivos stands.

5. A FPP não estabelece os valores ou quantidade da tinta.

6. Tais campeonatos, provas regionais ou outros eventos de Paintball deverão apresentar valores de inscrições definidas de acordo com os escalões e custos.

7. Devem preferencialmente ser distribuídos prémios monetários ou em valor equivalente, por época, pelo menos aos três primeiros classificados de cada escalão.

ARTIGO 6ºDO PROCESSO DE CANDIDATURA

1. Qualquer Empresa, Associação, Clube ou particular, federado ou não, que deseje ver o campeonato, prova regional ou outro evento de Paintball integrado no calendário da FPP deve apresentar anualmente a sua candidatura à Direcção, com a antecedência necessária, a fim de que integre o calendário das competições oficiais.

5. Após analise das candidaturas, a FPP poderá sugerir alterações aos regulamentos, regras, formatos ou outros, num prazo máximo de 10 dias.

6. Os jogadores que competirem em Campeonato Nacionais e Campeonatos Regionais aprovados pela FPP, serão obrigatoriamente federados, com seguro desportivo em dia.

7. Excepcionam-se os menores de idade, os jogadores de nacionalidade estrangeira, incluindo os comunitários, e as participações esporádicas e/ou ocasionais, os quais ficarão adstritos às obrigações dos outros competidores e pagarão uma taxa a fixar anualmente pela FPP.

8. Os Campeonatos Nacionais e Campeonatos Regionais aprovados pela FPP terão obrigatoriamente um membro designado pela FPP no Conselho Técnico, sendo as despesas e honorários custeadas pela organização.

9. A FPP aprovará a candidatura desde que respeite as condições gerais e especiais do presente regulamento e anexos integrantes, cobrando uma taxa pelo processo de candidatura, a fixar anualmente.

10. Os calendários das provas serão igualmente fixados pela FPP mediante acordo com a respectiva organização, podendo ser alterados do mesmo modo.

ARTIGO 7ºREGIÕES

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1. Para efeitos de organização da competição existem seis (6) Regiões Nacionais:

e) Norte:

f) Centro:

g) Lisboa: Lisboa e Vale do Tejo

h) Sul: Alentejo e Algarve

i) Açores

j) Madeira

11.Para efeitos de delimitação territorial, optou-se pela considerada pelo Ministério da educação e respectivas Direcções Regionais de Educação

ARTIGO 8ºCALENDÁRIO DESPORTIVO

1. A Federação estabelecerá até 31 de Agosto da época em curso, o respectivo calendário desportivo, para o ano seguinte.

2. Este calendário poderá ser alterado pela necessidade de inclusão ou de sobreposição de datas de qualquer prova internacional não programada ou quando razões suficientes o justifiquem, segundo critério federativo, devendo disso dar a FPP conhecimento atempado às Associações, aos federados e aos praticantes.

3. Quaisquer alterações só podem ser feitas pela FPP, ou por ela sancionadas e aprovadas.

CAPITULO IIREGRAS, ESCALÕES E INSCRIÇÕES

ARTIGO 1ºREGRAS

1. Todas as competições serão efectuadas de acordo com as regras em vigor na Federação e constantes de regulamento próprio, ou, quando isso não for possível, com regras próprias adaptadas pelas respectivas entidades organizadoras, sancionadas pela FPP, e devidamente divulgadas.

ARTIGO 2ºESCALÕES

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1. Os competidores são distribuídos pelos seguintes escalões:

a) Novice – Five Man

b) Amador – Five Man

c) Amador -7 Man

d) Pro – 7 Man

e) Liga Gold – 5 Man x-ball

ARTIGO 3ºOUTRAS ESCALÕES

1. As entidades organizadoras de outras provas sancionadas pela FPP poderão apresentar outros escalões, nomeadamente em razão do sexo, idade, área geográfica ou outra, desde que sancionados pela FPP.

ARTIGO 4ºREPRESENTAÇÃO

1. Cada competidor representa o clube ou Associação pela qual se encontra filiado na Federação. Assim teremos o competidor X do clube Y da associação Z.

12.Se o competidor não estiver integrado em nenhuma Associação ou Clube representará somente a equipa em que estiver inscrito.

ARTIGO 5ºSORTEIOS

1. Os sorteios para a realização das provas serão sempre feitos na sede da FPP, em data e hora a fixar em comunicado oficial, podendo a eles assistir:

a. Os Dirigentes e os Corpos Técnicos da Federação.

b. Os representantes das Associações, dos Clubes e os Federados, devidamente credenciados.

c. Os representantes da Comunicação Social.

13.A data referida no ponto anterior deve ser até ao 5º dia de calendário antes do início da prova.no caso dos campeonatos Nacionais e até 2 dias antes do início da prova nos campeonatos Regionais.

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14.O Sorteio estará disponível no site da FPP e/ou noutro local, pelo menos no dia anterior ao da prova a que respeita.

15.A título excepcional, os sorteios para os 2 primeiros anos das provas da FPP ou por ela sancionados, poderão ser efectuados sem a presença dos elementos constantes em 1, desde que os critérios para a elaboração dos grupos, pools ou outros, sejam divulgados antecipadamente e levem em conta critérios objectivos, como o ranking actual ou passado.

ARTIGO 6ºSISTEMAS DE DISPUTA

1. Os sistemas de disputa constarão de regulamento de regras no caso do Campeonato Nacional, a ser aprovado pela FPP ou de regulamento de prova, a elaborar pelas entidades organizadoras e sancionado pela FPP.

ARTIGO 7ºINSCRIÇÃO DE COMPETIDORES E EQUIPAS

2. A participação de um competidor ou equipa em qualquer prova oficial da FPP implica a respectiva inscrição, na mesma.

16.O competidor para poder disputar os Campeonatos Nacionais e Regionais de Paintball, necessita de estar munido do respectivo cartão federativo emitido pela FPP, para a época em curso.

17.Nos campeonatos Nacionais e Regionais será permitido a todos os participantes nos escalões de entrada em competição (Novice) a presença em uma prova do ano sem a respectiva inscrição na Federação Portuguesa de Paintball, devendo, no entanto, registar a sua participação com apresentação de elemento de identidade oficial (Bilhete de Identidade ou Passaporte) válido.

18.Na falta de cartão federativo, poderá o competidor participar desde que esteja perfeitamente inscrito na prova e se identifique com um documento oficial (BI, Passaporte, Carta de Condução, BI forças armadas, etc, desde que contenha fotografia e nome).

19.Não serão aceites como elemento de identificação fotocópias ou outros cartões de identificação, mesmo contendo fotografia.

20.A inscrição de um competidor ou equipa em qualquer prova oficial é feita directamente na FPP, podendo ser também pelas Associações/Clubes.

21.As folhas oficiais de inscrição para as provas, no início de cada época desportiva, estarão disponíveis no site da FPP e nos dias das provas.

22.O prazo limite de inscrição da equipa situa-se até ao 5º dia de calendário antes do dia do início da prova, ou data posterior desde que expressamente autorizada pela FPP, devendo até essa data ser feito o correspondente pagamento.

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23.Um competidor pode representar outro Clube, Associação ou equipa na mesma época, desde que o comunique até ao 5º dia antes do início da prova, ou que seja autorizado para tal, depois dessa data, pela FPP.

24.A mudança de equipa será livre; todavia, é devida uma taxa pela mudança de escalão ou de equipa, a fixar anualmente pela FPP, nunca podendo porém o competidor descer para o escalão Novice se anteriormente tiver jogado em qualquer outro escalão superior.

25.Para a inscrição dos competidores nas provas oficiais deverá observar-se o seguinte:

d. Os participantes deverão estar devidamente filiados e com a Taxa Federativa em dia, Seguro Desportivo para a época em curso.

e. Nas Provas Nacionais e Regionais – Campeonato Nacional, Taça de Portugal, Campeonatos Regionais, todos os competidores federados participantes terão de ter a nacionalidade portuguesa.

f. Poderão ser admitidos competidores oriundos de países estrangeiros ou cidadãos comunitários, desde que esses paguem uma taxa individual por competidor a fixar anualmente pela Federação, mas tais competidores não serão federados.

g. Os menores de idade que participarem em qualquer competição igualmente não serão federados, obtendo, tal como os cidadãos não nacionais, somente o estatuto de competidores.

h. A participação nos trabalhos de selecção e Selecção Nacional, ficará reservado a competidores de nacionalidade portuguesa.

ARTIGO 8ºELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DE ATLETAS

1. No início de cada prova, em reunião expressamente indicada no programa da prova, ou não, será fornecida pela organização um elemento identificador para os competidores, este será entregue aos treinadores, aos donos das equipas ou aos capitães, para ser distribuídos pelos competidores, bem visível, sem o qual não terão acesso à área de competição. O dono de equipa será considerado o Presidente de uma associação ou clube desde que devidamente legalizados, ou, no caso de equipas sem estrutura legal, o dono de equipa será indicado na primeira prova do respectivo campeonato.

2. O competidor terá que entregar o identificador na altura de chamada, o qual lhe será restituído, caso prossiga na prova.

ARTIGO 9ºINSCRIÇÃO DE TREINADORES

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Nuno Pedrosa, 06-09-2007,
Idem anterior
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1. A inscrição de um treinador no formato x-ball ou em qualquer outro formato, em qualquer prova oficial, é feita pelo respectivo sócio de pleno direito e juntamente com a inscrição dos competidores.

ARTIGO 10ºELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DE TREINADORES

1. No início de cada prova, em reunião expressamente indicada no programa da prova, ou não, poderá ser fornecida pela organização um elemento identificador, que os treinadores deverão colocar em local bem visível, sem o qual não terão acesso á área de competição.

CAPITULO IIIIndumentária, Emblemas e Publicidade

ARTIGO 1ºINDUMENTÁRIA, EMBLEMAS E PUBLICIDADE

1. Os competidores deverão utilizar no local da competição o trajo a definir no regulamento de regras.

2. Os competidores não poderão utilizar as insígnias nacionais durante as competições em que não estejam em representação da Selecção Nacional.

3. Os competidores poderão utilizar um (1) emblema correspondente á sua Associação ou ao seu Clube, ou à sua equipa, publicidade do Clube ou Associação, ou equipa, publicidade da FPP, e marcas patrocinadoras do Campeonato Nacional ou outras provas e bem assim outras que entenderem, desde que não ofensivas da moral e bons costumes.

CAPITULO IVLocais de competição

ARTIGO 1ºLOCAIS DE COMPETIÇÃO

1. As provas oficiais e aquelas sancionadas pela FPP deverão ser preferencialmente disputadas em locais com área suficiente que permita disponibilizar:

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26.Área de competição – espaço delimitado, por meio físico onde se inserem as redes e campos, zona de chrony, onde só deverão permanecer os elementos directamente envolvidos na competição a decorrer (competidores em competição, árbitros, treinadores, donos das equipas, médicos e paramédicos).

27.Área de chamada - espaço independente da área de competição onde será efectuada a chamada para as diferentes provas.

28.Área de aquecimento – espaço independente das áreas de competição e chamada onde os competidores desenvolverão os seus exercícios de aquecimento e aguardam a entrada na área de chamada. Deverá ser o espaço privilegiado de permanência dos competidores e treinadores quando não directamente empenhados na competição.

29.Excepcionalmente poderão a área de chamada e aquecimento funcionarem no mesmo espaço.

30.As áreas de competição para as provas oficiais deverão ser antecipadamente comunicadas pela FPP, e só poderão ser utilizadas após aprovação pelo Conselho Técnico da Prova.

31.Os clubes, Associações ou outras entidades responsáveis pela parceria com a FPP pela organização das competições, deverão reservar locais próprios para os dirigentes federativos, entidades oficiais e outros convidados.

32.As provas oficiais só poderão ser disputadas em locais que ofereçam as necessárias condições de segurança, nomeadamente para os jogadores e para o público.

CAPITULO VClassificações e Títulos

ARTIGO 1ºCLASSIFICAÇÕES E TÍTULOS

As Competições Oficiais terão classificações em todos os escalões e categorias que se realizarem, com a respectiva atribuição de troféus e títulos.

Campeonato Nacional:

Campeão Nacional do respectivo escalão.

Vice-Campeão Nacional do respectivo escalão.

Taça de Portugal

Vencedor da Taça de Portugal

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Campeonato Regional

Campeão Regional

Vice-Campeão Regional

Serão atribuídos ainda troféus aos classificados em 3º lugar.

ARTIGO 2ºENTREGA DE TROFEUS

1. Os troféus serão entregues no decorrer da prova logo após a atribuição das classificações, desde que não ocorram situações impeditivas.

33.Deverá a organização providenciar local próprio, no espaço de competição, com a dignidade que tal merece, para a entrega dos troféus.

CAPITULO VIControle anti-dopagem

ARTIGO 1ºCONTROLO ANTI-DOPAGEM

34.Qualquer prova oficial poderá ser sujeita ao Controlo Antidopagem.

35.Todos os praticantes e agentes desportivos, inscritos na FPP, devem cumprir com todas as obrigações prescritas no Regulamento do Controlo Antidopagem da FPP.

CAPITULO VIIDa Justiça Desportiva

ARTIGO 1ºDO CONSELHO TÉCNICO

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1. Em todas as provas das competições oficiais (Campeonatos Regionais e Nacionais) existirá um Conselho Técnico, composto preferencialmente por um número ímpar de membros, que competirá a cada organização designar, podendo variar de prova para prova, ou manter-se ao longo de todo o ano.

36.O Conselho Técnico supervisionará a aplicação das regras e das condições da prova, bem como classificará a arbitragem, nos termos constantes da folha em anexo que faz parte integrante do presente regulamento.

37.Os membros do Conselho Técnico poderão ser competidores, mas não poderão jogar na prova em que farão parte do Conselho Técnico.

38.Poderão igualmente, sempre que se mostre necessário, arbitrar ou intervir na arbitragem.

39.Os membros do Conselho Técnico são os árbitros supremos do torneio, e caberá a estes e só a estes, a aplicação de sanções mais graves do que aquelas previstas nas regras do jogo, nomeadamente nos casos de comportamento anti-desportivo, caso em que poderão expulsar os competidores, treinadores, pit-crew ou donos das equipas, da prova em que participem.

ARTIGO 2ºDA ARBITRAGEM

1. Os árbitros, sendo jogadores ou não, estão encarregues de aplicar e zelar pela boa aplicação dos regulamentos e das regras de jogo, estando sujeitos à aplicação de sanções disciplinares, tal como os restantes competidores ou federados.

40.Cada campo terá um chefe de campo, que será a pessoa encarregue da equipa de arbitragem nesse campo e poderá ou não ser um membro do Conselho Técnico.

41.A arbitragem nas competições oficiais da FPP poderá ser efectuada quer por um corpo profissional de árbitros, a custear pela organização, quer por equipas que se proponham a arbitrar, nos termos definidos nas regras de jogo.

42.Nenhum jogador suspenso de provas da FPP poderá arbitrar, no decorrer da sua suspensão.

43.Os árbitros deverão estar vestidos de modo a que se possam distinguir claramente dos jogadores, sendo-lhes aplicáveis das regras de indumentária constantes deste regulamento e das regras.

ARTIGO 3ºPROTESTOS

1. Entende-se por protesto a reclamação escrita que se insurja contra uma decisão da equipa de arbitragem e/ou do Conselho Técnico da Prova.

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44.Os protestos só poderão ser apresentados pelos donos das equipas, treinadores ou pelos respectivos capitães, credenciados como tal, durante o decorrer da prova.

45.Qualquer discussão referente à aplicação de regras deverá ser tida fora dos campos e sempre junto a um elemento do Conselho Técnico.

46.O não cumprimento desta regra será penalizada consoante os critérios de avaliação do Conselho Técnico e após primeiro aviso implica a suspensão do/s jogador/s e/ou do/s árbitro/s da prova

47.Os protestos relacionados com a arbitragem só poderão incidir sobre os erros administrativos desta e não sobre a decisão dos membros do painel de arbitragem, no que respeita a penalizações aplicadas.

48.Exceptuam-se os casos em que pelo Conselho Técnico seja aplicada pena mais grave, como por exemplo, suspensão de uma ou mais provas, a decidir definitivamente pelo Conselho Disciplinar e de arbitragem

49.Os protestos deverão ser apresentados em modelo próprio, cedido pela organização e far-se-ão acompanhar de um cheque passado em nome da FPP, no valor previsto no regulamento de taxas da FPP e será emitido um recibo. O cheque será devolvido, caso seja dado provimento ao protesto.

50.O protesto será analisado pelo CDA e Conselho Técnico da Prova, que decidirão pelo provimento ou não, á luz dos regulamentos em vigor, não cabendo recurso da decisão tomada.

51.Caso seja decidido pelo não provimento do protesto deverá ser informado, por escrito, o subscritor do mesmo do fundamento da decisão.

52.Não sendo possível estabelecer a decisão, sobre o protesto, durante o decorrer da prova, será aquela tomada no prazo máximo de 10 dias após a prova, findo o qual será dado provimento ao protesto, com as consequências que daí advirem e a respectiva devolução do cheque emitido aquando do protesto.

ARTIGO 4ºCOMPORTAMENTO ANTI DESPORTIVO GRAVE.

1. Entende-se por “Comportamento anti desportivo grave” como qualquer comportamento com a intenção de tentar causar uma luta, disputa descontrolada ou qualquer outra situação embaraçosa e prejudicial para a segurança de jogadores ou imagem do desporto, cometida mesmo fora do local da prova ou área de competição.

53.A infracção é punida por acção ou por omissão.

54.A infracção pode ser cometida por qualquer competidor, federado ou não, dono de equipa, treinador, ou pit crew, que estará sujeito igualmente a punição disciplinar.

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55.A penalização para este comportamento será a imediata exclusão do infractor do torneio, a aplicar pelo Conselho Técnico da Prova, sendo ainda passível de subsequente aplicação de sanção.

56.Será elaborado pelo Conselho Técnico um relatório da infracção, que servirá como nota de culpa, e que será comunicado ao jogador e ao responsável pela equipa.

57.O jogador poderá usar do seu direito de resposta, e apresentar um número mínimo de 3 testemunhas do sucedido, que serão ou não ouvidas, de acordo com o arbítrio do Conselho Técnico.

58.Tal decisão de audição de testemunhas será devidamente fundamentada pelo Conselho Técnico e não é passível de recurso.

59.A sanção final a aplicar será fixada pelo Conselho Disciplinar e de Arbitragem e terá em conta a culpa do agente, atendendo às circunstâncias que depuserem a favor ou contra ele, nomeadamente tendo em conta a gravidade da infracção e a existência de antecedentes.

60.A decisão será comunicada ao infractor no prazo máximo de 15 dias a contar da data em que foi cometida.

61.Haverá um registo das sanções disciplinares aplicáveis, mas o processo terá carácter reservado, sendo porém a sanção aplicada pública.

ARTIGO 5ºDAS SANÇÕES

1. As sanções aplicáveis são:

a) Advertência por escrito;

b) Repreensão;

c) Multa até € 50;

d) Multa de € 50,01 até € 500;

e) Suspensão de todas as competições oficiais por um prazo mínimo de uma prova e um prazo máximo de 3 anos;

f) Erradicação da actividade

2. Constituem, nomeadamente, comportamentos anti-desportivos graves:

a) Um jogador sair da Zona de jogadores eliminados (Dead Zone) sem autorização de um árbitro argumentando ou agindo de forma agressiva ou insultuosa directamente para jogadores ou árbitros;

b) Um jogador eliminado recusar-se a ir para a Zona de jogadores eliminados (Dead Zone), utilizando para isso actos ou palavras agressivas ou insultuosas;

c) Qualquer indivíduo que dentro ou fora de campo tenha atitudes e/ou aborde outra pessoa de forma agressiva ou insultuosa;

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d) Excesso de disparos com propósitos de malícia e com o óbvio intuito de aleijar alguém;

e) Disparar a partir de fora do campo ou a partir da Dead Zone;

f) Qualquer tipo de contacto físico com propósitos de malícia;

g) Utilização do marcador ou de tinta fora das zonas de competição.

ARTº 31-ADO CUMPRIMENTO DAS SANÇÕES DE SUSPENSÃO

1. No caso de, após a expulsão do jogador da prova, for aplicada uma sanção suplementar

de suspensão por um determinado número de torneios, a sanção primária terá de ser aplicada no

Campeonato em que foi atribuída a expulsão, até perfazer o total de provas que lhe foram

aplicadas.

2. Excepções (Sanções secundárias):

a) Se a sanção primária for aplicada numa prova do Campeonato Nacional o

infractor cumprirá a suspensão até perfazer o total aplicado, cumprindo

igualmente a suspensão secundária em todas as provas dos Campeonatos

Regionais ou Individuais em que a sua equipa ou o jogador participem, até

perfazer o limite da sanção imposta, menos uma prova (n-1).

b) Se a sanção primária for aplicada numa Prova Regional, numa Prova

Individual ou equivalente, o infractor cumprirá a suspensão até perfazer o

total aplicado, cumprindo igualmente a suspensão secundária em todas as

provas do Campeonato Nacional, dos Campeonatos Regionais, e Provas

Individuais, até perfazer o limite da sanção imposta, menos uma prova (n-1).

c) As sanções secundárias, terão de ser cumpridas na prova seguinte à prova em

que o jogador foi expulso. O jogador não pode escolher entre uma (ou outro

número) das etapas existentes até perfazer a sua expulsão.

3. Entende-se por participação qualquer inscrição de um jogador para essa prova, através de

qualquer equipa, seja para jogar, seja para arbitrar.

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4. Se a sanção aplicada for determinada em número de dias, meses ou anos, e não em

número de provas, à contagem do respectivo período aplicam-se as seguintes regras:

a) O prazo fixado em semanas, meses ou anos, a contar de certa data, termina às 24 horas do dia que corresponda, dentro da última semana, mês ou ano, a essa data; mas, se no último mês não existir dia correspondente, o prazo finda no último dia desse mês;

b) É havido, respectivamente, como prazo de uma ou duas semanas o designado por oito ou quinze dias, sendo havido como prazo de um ou dois dias o designado por 24 ou 48 horas;

.

ARTIGO 6ºHOMOLOGAÇÃO

62.Todas as provas serão consideradas como homologadas quinze dias após a sua realização.

63.Caso tenha surgido algum protesto que obrigue a proceder a alteração de algum resultado, será dada homologação 24 horas após as rectificações tidas como necessárias.

ARTIGO 7ºRECURSO HIERÁRQUICO

As Associações, Clubes ou equipas, em último recurso, poderão dirigir-se directamente ao Presidente da FPP, se no processo disciplinar tiver sido cometida alguma irregularidade.

CAPITULO VIIIDisposições finais

ARTIGO 1ºESPECIFICIDADE DE PROVA

Cada prova poderá possuir um Regulamento próprio, que não dispensa consulta.

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ARTIGO 2ºCOMPETÊNCIAS PROVISÓRIAS

Enquanto não for constituído, as competências atribuídas pelo presente regulamento e regras que estatutariamente caberiam ao Conselho Disciplinar e de Arbitragem serão asseguradas pela Comissão Instaladora.

ARTIGO 3ºDIVERSOS

As alterações a este regulamento só serão válidas depois de oficialmente comunicadas pela FPP, com indicação da data em que entram em vigor.

O presente Regulamento foi aprovado pela Comissão Instaladora da FPP, em 19 de Setembro de 2007, e alterado em Fevereiro de 2008.

______________________________ _________________________________(Nuno Pedrosa) (Nuno Serdoura)

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