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FACULDADE DINÂMICA DAS FACULDADE DINÂMICA DAS CATARATAS CATARATAS MANUAL DE RADIOJORNALISMO Apostila dirigida aos acadêmicos da disciplina de Radiojornalismo

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FACULDADE DINÂMICA DASFACULDADE DINÂMICA DAS CATARATASCATARATAS

MANUAL DE RADIOJORNALISMO

Apostila dirigida aos acadêmicos da disciplina de Radiojornalismo

5º Período de Jornalismo

Profa. Ms Sonia Poltronieri Mendonça

1º semestre de 2010

Foz do Iguaçu - Paraná

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1. Redação da Notícia...............................................................................................................pág. 03

1.1. Modelo 1- Notícia Estrita...................................................................................................pág. 06

2. Pauta......................................................................................................................................pág. 08

2.1 Modelo 2- Pauta .................................................................................................................pág. 10

2.2. Dicas de planejamento de pauta.........................................................................................pág. 12

3. Notícias com Entrevista .......................................................................................................pág. 15

3.1 Modelo 3 - Notícia com Citação ........................................................................................pág. 16

4. Reportagem...........................................................................................................................pág. 17

4.1 Modelo 4 - Reportagem gravada.........................................................................................pág. 19

4.2 Modelo 5 - Reportagem Vivo ............................................................................................pág. 20

5. Radiojornal............................................................................................................................pág. 21

5.1 Modelo de Espelho de Radiojornal ....................................................................................pág. 22

6. Documentário ..................................................................................................pág. 23

7. Glossário...............................................................................................................................pág. 26

8. Bibliografia de rádio.............................................................................................................pág. 32

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1. REDAÇÃO DA NOTÍCIA RADIOFÔNICA

Há um padrão para a redação de una notícia que será lida no rádio. Quem redige deve se

lembrar sempre que o ouvinte estará desenvolvendo outras atividades enquanto ouve o rádio.

Poderá estar dirigindo, cozinhando, trabalhando, etc. Por isso, a notícia deverá ser clara e objetiva.

Não podemos trabalhar com a possibilidade de que o ouvinte deduza algo, é fundamental que

entenda de primeira.

Assim, quem escreve deverá redigir seu texto com a linguagem mais clara possível, da

maneira mais direta, para que o locutor possa transmitir da melhor maneira possível, sem erros, nem

tropeços.

Há algumas regrinhas a serem seguidas. São elas.

Para preencher a lauda:

1- Use sempre a letra Times New roman.

2- O texto deve ser redigido com Corpo 14.

3- Deve-se redigir uma notícia com no mínimo três takes e no máximo 6 takes.

4- O espaçamento entrelinhas é duplo. E entre os takes dois duplos.

5- Escreva sempre uma frase por take. Uma idéia por take. Quando há muitas idéias faça mais de

um take.

6- Cada take deve ter no máximo duas linhas e meia. Evite takes grandes. Escreva a idéia com no

máximo duas linhas e meia. Se não conseguir significa que pode cortar palavras

Cuidados com o texto radiofônico:

1- Não comece a sua frase com números.

2- Evite a palavra ACONTECE. Ela deve ser utilizada para algo que não foi previsto. Ex.: "o

assalto aconteceu em frente ao banco".

3- Para indicar que é uma pergunta, sinalize antes da frase (?) frase ?

4- Os parênteses são utilizados apenas para a pronúncia de uma palavra desconhecida ou em outro

idioma . Ex.: forget (fôr-gét). Não será lido pelo locutor.

5- Evite utilizar os dois pontos ( : ) . Há momentos para isso, mas, deve-se saber usá-los.

6- Os números: de um a nove sempre por extenso. Os demais em algarismo (10, 35, 100).

7- Por cento : sempre por extenso.

8- Zero vírgula 30. E não: 0,30

9- Cinco dólares. E não: US$ 5.

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10- Um milhão e meio de reais. E não : R$1,5 milhão.

11- Indique sempre primeiro o cargo e depois o nome. Ministro da Fazenda. Fulano de Tal.

12- Cuidado com o cacófato: amar ela; pegar ela, etc.

13- As siglas conhecidas podem entrar no texto, mas as não conhecidas usa-se: primeiro a sigla e

depois a explicação. No próximo take você pode usar apenas a sigla, porque já explicou seu

significado antes.

14- No lide o verbo é sempre utilizado no presente do indicativo e sem o artigo. Nos demais takes

você pode utilizar o artigo no início das frases.

15- No lide vá direto ao assunto. Não coloque muitas informações no lide. O início da notícia deve

atrair a atenção do ouvinte para o que será dito a seguir.

16- O primeiro take do texto deve prender a atenção do ouvinte para que ele continue acompanhe a

notícia até o final. A frase deve ser forte, escrita na ordem direta.

17- Elimine o ontem do lide para não envelhecer a notícia.

18- Evite o Há (do verbo haver). Na hora da leitura dificulta a compreensão do ouvinte. Busque um

sinônimo para a sua frase.

19- Evite: sua, dele (estes usos indicam duplo entendimento: dele quem?

20- Use negrito em palavras estrangeiras ou de difícil pronúncia.

21- Cuidado com a sonoridade das palavras. O texto radiofônico necessita deste cuidado.

22- Evite juízo de valor: importante, valioso, etc. Os adjetivos devem ser utilizados em último caso

e com parcimônia. Senão vira texto de assessoria, e não jornalismo.

23- Evite: além de, no entanto, contudo, embora, desta maneira, etc.

24- Evite começar os takes sempre da mesma forma.

25- Evite os pronomes demonstrativos.

26- As aspas podem ser utilizadas para dar ênfase ou destacar títulos de livros, filmes, etc. Não é o

mesmo recurso do texto impresso. Não se usa a citação entre aspas: diga: Fulano disse, segundo

Beltrano.

27- Dados como: localização, telefone, etc. devem estar no final da notícia. Caso o ouvinte esteja

interessado poderá anotar ou decorar com mais facilidade. Pode-se repetir sites, telefone, no

final da notícia.

28- Evite repetir a informação (mesmo que em outras palavras), que não seja importante na notícia.

Privilegie o fato.

29- Não mude drasticamente de assunto. Crie um gancho (continuidade).

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30- Evite o verbo no gerúndio. 31 - Use ordem direta nas frases. Desta forma você não dificulta a

compreensão do ouvinte para o fato. 32 - Não use aposto em texto radiofônico. Se precisar

explicar. Explique.

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MODELO 1 - DE NOTÍCIA ESTRITA (CONHECIDA COMO NOTA)

Sônia Mendonça (nome redator) (data) 10.02.2010

Ambulatório Infantil (retranca/assunto) (fonte) Agência UDC

Jornal da Manhã (programa) Validade: hoje

___________________________________________________________________

+ Prefeitura inaugura primeiro ambulatório especializado no tratamento de doenças

infantis.

+ A solenidade ocorreu no início desta manhã e reuniu mais de duzentas pessoas,

além da presença do prefeito de São Bernardo, César Magalhães e de todo o

secretariado.

+ O ambulatório terá o nome de Miguel da Silva Rossi, em homenagem ao garoto de

sete anos que faleceu no mês passado, no Pronto Socorro Geral, enquanto esperava

atendimento médico.

+ De acordo com o diretor geral da nova unidade de saúde, o clínico Waldemar de

Souza, esse novo espaço será fundamental para diminuir a mortalidade infantil na

cidade.

+ A maioria da população apoiou a iniciativa, mas a comunidade reclamou da demora

da Prefeitura em concluir a construção do ambulatório.

+ Segundo vereadores de oposição, a obra custou aos cofres públicos cerca de

novecentos mil reais e levou mais de três anos para ficar pronta.

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DETALHES DO QUE DEVE CONTER O CABEÇALHO:

Redator: Indique o nome daquele que redigiu a notícia.

Data: Dia em que você está redigindo o seu texto.

Retranca: Duas palavras que identifiquem o assunto de sua matéria.

Fonte: De onde foram tiradas as informações para redação da nota.

Tempo: Duração de sua lauda. (cada linha de 70 toques corresponde a cinco segundos de locução).

Validade: Até quando as informações contidas nesta nota são válidas jornalisticamente.

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2. PAUTA

A pauta de rádio tem por objetivo oferecer o maior número de informações para o repórter

que irá fazer a matéria. Como todos sabem, o repórter muitas vezes chega na redação para pegar as

pautas e precisa sair correndo para produzir várias matérias. Assim, tendo em mãos uma pauta bem

elaborada não terá dificuldades de produzir uma boa matéria.

A Pauta se constitui num dos grandes problemas para os estudantes de Jornalismo, às vezes

até para profissionais tarimbados. Imagina-se que, pelo que posso observar no mercado, fazer uma

Pauta nada mais é do que "CHUPAR" notícia de Jornal. Outros veículos como as televisões, as

revistas e mais recentemente a internet, com todas as suas falhas, também entram na

"CHUPANÇA". E isso não é verdade.

A CRIATIVIDADE do Repórter de Rádio acaba sendo jogada no lixo por preguiça, falta de

orientação ou má-fé, no duro. Saiba você que os outros veículos servem para uma reflexão do

Repórter de Rádio sobre tudo aquilo que está acontecendo no planeta - nada mais.

A Pauta do Rádio tem que ter as características do veículo: texto claro, objetivo, curto,

direto, conciso e sem informações óbvias. O profissional responsável pela Pauta precisa pensar

numa abordagem diferente de um assunto que pode mudar o dia do cidadão.

Uma boa pauta deve ter, no mínimo:

1 - Um resumo dos acontecimentos (idéias) que são objeto da Reportagem.

2 - O que o Repórter terá que conseguir, ou seja, o que interessa ao Ouvinte.

3 - Como a emissora vai se posicionar em relação ao assunto.

4 - Fornecer todos os dados necessários para o Repórter: nome, cargo ou função das pessoas que

serão entrevistadas, telefones, hora da entrevista, local, e-mail- sempre fornecer mais de uma fonte.

Lembre-se de uma coisa, a Pauta é o ponto de partida de uma boa Reportagem, nunca o meio ou o

fim. Tudo o que foi planejado previamente na Pauta pode ser "derrubado" pelo Repórter caso outros

fatos mais importantes estejam acontecendo.

Vale ressaltar que nem sempre uma Pauta de Jornal, revista ou Tv pode ser adaptada sem

prejuízos ao Rádio. Procure elaborar o material de acordo com as características do veículo - pense

na prestação de serviços, na sessão da Câmara, na visita do Presidente.

Por último: uma boa Pauta deve ter no máximo dez linhas, de preferência com texto manchetado,

para facilitar a vida do Repórter.

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A sugestão de Pauta apresentada aqui não serve para programas jornalísticos (produção),

apenas para Reportagem.

Atenção: como o Pauteiro já se tornou uma peça rara nas Redações, o Repórter é o próprio Pauteiro.

As pautas devem conter os seguintes itens:

1) Cabeçalho: Onde devem estar contidos o nome do redator, a data em que foi elaborada a pauta,

a retranca (duas palavras que indiquem o tema da pauta) e a fonte (de onde foram tiradas as

informações para a pauta).

2) Tema: Sobre o que se trata a pauta.

3) Histórico/Sinopse: Você deverá escrever em poucas linhas (média de 15 linhas) em linguagem

radiofônica um resumo dos fatos que levaram esse tema a se justificar como assunto de uma

pauta jornalística. Esse material é muito importante para situar o repórter e porque poderá ser

utilizado por ele para o lide e/ou cabeça da matéria. Para reportagens especiais pode-se inserir

mais informação.

4) Enfoque/Encaminhamento: Qual será o direcionamento a ser dado na matéria, ou seja, com

base no histórico exatamente o que o pauteiro quer que seja desenvolvido pelo repórter. Indique

para o repórter. Este item é que irá definir as suas sugestões de perguntas.

5) Fontes: Para se obter as informações sobre o tema da matéria é fundamental que o pauteiro

apresente as fontes para a reportagem, ou seja, as pessoas que serão entrevistadas pelo repórter.

Nesse caso, além do nome e do cargo/função da pessoa, deve constar na pauta o endereço e

todos os telefones possíveis para contato. De acordo com o padrão de Manuais de

Radiojornalismo os entrevistados devem ser antes contatados pelo pauteiro que deverá checar se

aquela pessoa realmente tem condições de falar sobre o assunto e se estará disponível no

período em que tiver que ser desenvolvida a reportagem.

6) Sugestões de perguntas: Como o nome já dia são sugestões a serem seguidas pelo repórter.

Mas lembre-se uma pauta não é uma camisa de força. O repórter tem toda liberdade de

questionar o entrevistado sobre outras questões que considerar importante naquele momento.

ATENÇÃO: O REPÓRTER NÃO DEVE SER FILHO DA PAUTA.

7) Anexos: Caso o pauteiro tenha feito alguma pesquisa ou possua recorte de jornal/revista ou

texto retirado da internet poderá anexar na pauta.

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MODELO 2 - DE PAUTA

Pauteiro: Sonia Mendonça Retranca: Inauguração/ambulatório Data: 09/2/2010 Fonte:

Agência UDC

TEMA: Prefeitura inaugura primeiro ambulatório para atendimento especializado de crianças.

SINOPSE: Depois de muitas reivindicações de toda a comunidade da cidade, a Prefeitura

finalmente vai inaugurar no próximo dia 20, às 10 horas, o primeiro ambulatório para atendimento

infantil, que terá o nome de Ambulatório Miguel da Silva Rossi, em homenagem ao garoto de 7

anos que faleceu no mês passado, na recepção do Pronto Socorro geral enquanto esperava

atendimento médico. A obra custou 890 mil reais, sendo que parte foi financiado junto ao Governo

Federal.

ENCAMINHAMENTO: Verificar junto à direção do ambulatório (ou com o secretário de saúde)

qual a capacidade de atendimento, quais as especialidades que serão atendidas, se isso soluciona

ou minimiza os problemas de saúde relacionados à criança na cidade, qual será o horário de

funcionamento, se há médicos para atender a população, e qual a opinião da comunidade sobre

essa obra.

FONTES:

Dr. Waldemar de Souza (diretor geral do ambulatório)

Rua Ambrósio Couto, 86 – Bairro Morumbi

Tel. 8875-2233 (falar com Vera – secretária da diretoria)

Emerson Vasconcelos (secretário de saúde do município)

Av. Paraná, 445 - Polocentro

Tel. 8864-1000 (falar com Sandra – secretária)

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SUGESTÕES DE PERGUNTAS

(para o médico ou o secretário)

- Qual a capacidade de atendimento do novo ambulatório?

- Que especialidades médicas estão sendo oferecidas para a população?

- Essa obra pode solucionar os problemas de saúde infantil da cidade?

- Por que a Prefeitura demorou tanto tempo para inaugurar esse ambulatório?

(para a população)

- O Sr. Acha que essa nova obra da Prefeitura é importante para a cidade?

- Como tem sido o serviço de saúde prestado pela Prefeitura?

- O Sr. Acha que essa obra vai melhorar o atendimento para as crianças?

DICAS PARA O PLANEJAMENTO DE PAUTA

Qual o principal desafio da pauta em rádio?

Não é transformar a rádio de notícia em refém dos acontecimentos do dia.

Uma rádio jornalística acompanha e informa os acontecimentos mais importantes, mas a produção

não pode depender apenas destes acontecimentos. Isso gera um fenômeno negativo no

radiojornalismo: a ausência de planejamento e organização e completa dependência de agendas.

Falsa distorção de que a função do rádio é “repercutir” assuntos levantados por outras mídias

(mistura de preguiça com complexo de inferioridade).

Clássica pergunta: “Vamos repercutir isso?”. Isso é mau jornalismo.

Ex. declaração de um político no jornal e o rádio vai verificar quais as reações da entrevista em

determinados meios.

O rádio deve estar sempre na frente.

O jornalista tem a obrigação de levantar primeiro os assuntos. Os outros veículos correm atrás.

O rádio tem a obrigação de chegar antes aos locais, informar antes e ser criativo.

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Para que suas reportagens virem assunto obrigatório em outros veículos.

Planejamento

O bom planejamento para se antecipar aos acontecimentos.

Lançar determinado tema em discussão e saber captar uma tendência.

Transformar em reportagem determinada sensação que está no ar, falar de assuntos que começam a

fazer parte das conversas ou preocupações do público.

Mas o planejamento não deve ser engessamento ou acomodação.

Tudo pode ser alterado em nome de uma notícia relevante.

Foco no interesse no ouvinte.

Dá para selecionar temas, convidados e executar reportagens.

Não convidar alguém em cima da hora.

Assunto deve ser de interesse do ouvinte.

Foco no que acontece no dia-a-dia.

É preciso conhecer o perfil do ouvinte

Isso interessa ao ouvinte da minha rádio?

É preciso saber o comportamento do ouvinte, a que horas acorda, quando liga o rádio, quando sai de

casa, quais são suas preocupações.

A boa pauta traduz e discute ao longo do dia o que o ouvinte vivencia.

Vivenciar o quotidiano das pessoas.

Não pautar temas de interesse próprio ou de pequeno grupo.

A vida é como ela é, diz Nelson Rodrigues

É preciso despir a arrogância da atividade jornalística

Providências para um bom planejamento

Entender qual a orientação editorial da emissora.;

Investir em um assunto exclusivo por semana: uma reportagem diferente do que está sendo

produzido em outras rádios, jornais ou Tv.

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O assunto deve ser de interesse do público e diferente da concorrência; Sintonia com os ouvintes:

por telefone, e-mail, fax, carta, etc.

Um tipo de reclamação de um ouvinte pode ser a constatação de um problema maior em um bairro,

além de incentivar a participação de outros ouvintes. É uma rede de informantes.

Voltar atrás e relembrar fatos, geram boas pautas e satisfação do ouvinte.

Sucesso na profissão

É preciso sugerir, propor, ter fontes e realizar.

É bem diferente do repórter de televisão que conta com a ajuda da redação, produção e edição.

Cuidado com os personagens muito disponíveis sobre qualquer asssunto.

Prefira o especialista.

Vá atrás de novas opiniões sempre.

Apresente entrevistas com idéias de solução

Em resumo – 10 dicas importantes:1) Selecione os temas do dia com rigor. O que interessa?2) Levante assuntos exclusivos na sua rádio.3) Seja diferente4) Crie formas para assegurar pautas exclusivas.5) Todos os funcionários são “pauteiros” e podem ter informação que renda uma boa reportagem.6) Esteja antenado com o mundo das pessoas “normais”. Tudo interessa.7) Preste atenção ao que diz o ouvinte.8) Acredite: a grande reportagem pode nascer de um tefonema no meio de um plantão tedioso.9) Saiba quando virar o jogo e concentrar seu esforço em um único assunto, se for o caso.10) Leia tudo o que cair nas suas mãos e tente imaginar o que renderia como reportagem de rádio.

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3. NOTÍCIAS COM ENTREVISTA

As entrevistas pode ser utilizadas de duas maneiras no radiojornalismo: através de “notícias

com citação” ou em “reportagens”.

3.1 - NOTÍCIA COM CITAÇÕES “COM VOZ”

Similar à nota, a notícia com citação traz o diferencial de apresentar um trecho da fala do

entrevistado, entre os takes a serem lidos pelos locutores. A opção pela notícia com citação tem um

objetivo claro: aumentar a credibilidade da notícia. Isso porque o ouvinte tende a confiar mais numa

notícia que traz ao menos um trecho de fala de um entrevistado que tem algo a ver com o fato alvo

da matéria, do que somente ao ouvir os locutores narrando uma nota.

A notícia com citação também é a única saída quando o repórter se depara com situações

inesperadas como: não há tempo no programa para apresentar a reportagem completa, a qualidade

de som da gravação não é das melhores, o entrevistado tem dificuldade ao falar ou fugiu de todas as

perguntas, etc.

Na produção desse tipo de notícia, a citação nunca deve ser incluída no início da matéria e

precisa necessariamente concordar com o contexto em uma sucessão lógica de idéias. Não se deve

anunciar o entrevistado (como por exemplo, “ouça o que disse o presidente Fernando Henrique”). O

correto é que o redator cite com suas palavras e de forma superficial quem vai falar em seguida e o

que o entrevistado vai dizer (exemplo: O presidente Fernando Henrique afirmou que o Brasil teve

claros avanços sociais nos últimos anos”). Não é obrigatório que se utilize apenas um trecho da fala

do entrevistado. Caso haja dois bons trechos, eles podem ser utilizados, desde que entre eles seja

acrescentado um take que chamamos de “gancho”, viabilizando a próxima entrada. Essa estrutura

também vale para o caso de termos dois entrevistados e utilizarmos trecho da fala de cada um.

A notícia também não pode, em hipótese alguma, terminar no trecho da fala do entrevistado.

É necessário sempre que o locutor apresente um último take, acrescentando mais alguma

informação.

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MODELO 3 - DE NOTÍCIA COM CITAÇÃO

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Sonia Mendonça(nome) (data) 10.02.2010Ambulatório Infantil (retranca/assunto) (fonte) Agência UDCJornal da Manhã (programa) Validade: hoje__________________________________________________________________________________________

+ Prefeitura inaugura primeiro ambulatório especializado no tratamento de

doenças infantis.

+ A solenidade ocorreu no início desta manhã e reuniu mais de duzentas

pessoas, além da presença do prefeito César Magalhães e de todo o secretariado.

+ O ambulatório terá o nome de Miguel da Silva Rossi, em homenagem ao

garoto de 7 anos que faleceu no mês passado, no Pronto Socorro Geral,

enquanto esperava atendimento médico.

+ De acordo com o diretor geral da nova unidade de saúde, o clínico Waldemar

de Souza, esse novo espaço será fundamental para diminuir a mortalidade

infantil na cidade.

Fita 10 – Lado A – Tempo: 30”

Deixa Inicial: este ambulatório nos possibilita ...

Deixa Final: ...evitarmos casos como esse.

+ A maioria da população apoiou a iniciativa, mas a comunidade reclamou da

demora da Prefeitura em concluir a construção do ambulatório.

+ Segundo vereadores de oposição, a obra custou aos cofres públicos cerca de

novecentos mil reais e levou mais de três anos para ficar pronta.

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4. REPORTAGEM

A reportagem, como o próprio nome diz, é o tipo de produção radiojornalística que mais

privilegia a participação do repórter. Por conta disso, o locutor apenas abre a matéria (apresenta o

lide) e a divulgação do restante do material fica totalmente a cargo do repórter.

A reportagem finalizada terá três partes fundamentais:

1) CABEÇA: início da reportagem onde o repórter vai situar o assunto antes de entrar com o

entrevistado;

2) ENTREVISTA: trechos principais da fala do entrevistado, entremeados por ganchos

apresentados pelo repórter;

3) PÉ: finalização da matéria em que o repórter dá uma última informação e assina a reportagem.

No caso de reportagens gravadas, o repórter primeiramente grava a entrevista, prestando

muita atenção nas respostas do entrevistado (para já começar a visualizar os possíveis pontos de

corte para a edição). Em seguida, grava o que chamamos de “cabeça da matéria” e os ganchos que

separarão as falas do entrevistado. Por último, grava o pé da matéria. Essa fita é levada para o

estúdio e o sonoplasta colocará o material em ordem, finalizando a produção da reportagem.

Já no caso de reportagens ao vivo, não há essa possibilidade. O repórter tem que dominar as

informações pois será obrigado a apresentar a “cabeça da matéria” ao vivo, realizando a entrevista

em seguida e finalizando com o “pé” da matéria, tudo isso dentro do tempo estipulado pela

coordenação do radiojornal.

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MODELO 4 - DE REPORTAGEM GRAVADA

Sonia Mendonça (nome do editor) (data) 10.02.2010

Ambulatório Infantil (retranca/assunto) (fonte) Agência UDC

Jornal da Manhã(programa) Validade: hoje

_____________________________________________________________

+ Prefeitura inaugura primeiro ambulatório especializado no tratamento de

doenças infantis.

+ Outras informações com o repórter José de Assis.

Entrevista gravada

Fita: 13 – Lado A - Tempo: 1’45”

Deixa Inicial: Mais de duzentas pessoas...

Deixa Final: ... para o Jornal da Manhã.

((((A matéria é finalizada pelo repórter. Se quiser, depois disso, pode ser

inserido um comentário a ser feito pelo locutor ou âncora))).

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MODELO 5 - DE REPORTAGEM AO VIVO

Sonia Mendonça (nome do editor/repórter) (data) 10.02.2010

Ambulatório Infantil (retranca/assunto) (fonte) Hospital HCC

Jornal da Manhã (programa) Validade: hoje

_____________________________________________________________

+ Prefeitura inaugura primeiro ambulatório especializado no tratamento de

doenças infantis.

+ O repórter José de Assis está acompanhando a inauguração e traz mais

informações ao vivo. Bom dia José...

Entrevista ao vivo

Tempo previsto: 1’30”

Deixa Final: ... para o Jornal da Manhã.

(A matéria é finalizada pelo repórter. Se quiser, depois disso, pode ser

inserido um comentário a ser feito pelo locutor ou âncora).

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DICAS PARA A REPORTAGEM

Na notícia com entrevista (reportagem) o repórter deve elaborar o que chamamos de “cabeça

da matéria” e que vem sempre antes da entrevista.

Essa “cabeça” tem como objetivo situar o assunto para o ouvinte antes de começar a

repercuti-lo com o entrevistado. Tomando como base o exemplo deste livro, o repórter, antes de

conversar com o diretor do ambulatório, deve deixar claro onde estava acontecendo a inauguração,

que autoridades estavam presentes, se havia boa presença de público, etc.

Depois de concluída a entrevista, também deve ser elaborado o que chamamos de “pé da

matéria”. nesse caso, o repórter deve inserir uma última informação sobre o assunto da reportagem

antes de assiná-la. No caso do exemplo, poderia citar o custo da obra e o tempo que levou para ser

concluída. a assinatura normalmente é formada pelo nome do repórter e o nome do programa em

que está entrando (repórter José de Assis para o jornal da manhã).

Quando a reportagem for gravada, o repórter deve gravar a “cabeça” e o “pé” na fita, logo

após a entrevista, para depois ser feita a edição no estúdio, quando então tudo será colocado em

ordem.

Já no caso de reportagem ao vivo, o repórter deve fazer a “cabeça” ao vivo, depois a

entrevista e, por último, apresentar o “pé” da matéria.

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6. Radiojornal

No quinto semestre do curso de Jornalismo os alunos têm a disciplina denominada Oficina

Modulada de Radiojornalismo onde estarão praticando as técnicas radiojornalíticas apreendidas no

terceiro e quarto semestres. O cronograma permitirá a produção de dois ou três radiojornais

semanais onde os alunos estarão revezando as atividades pertinentes à prática jornalística em uma

emissora de rádio.

Na produção do radiojornal serão encontradas as seguintes funções:

1- Pauteiro

2- Repórteres de serviço

3- Repórter

4- Coordenador

5- Apresentadores

6- Âncora

7- Redatores.

A duração do radiojornal deverá ser de 30 minutos.

O radiojornal deve conter:

Abertura: Cumprimentos, data e hora

Escalada com manchetes de redação e reportagem - blocadas ou mixadas (alternadas). Na

escalada de reportagem ou giro todos os repórteres devem ser anunciados.

Deve-se intercalar reportagens, textos (notas) e serviços, buscando um jornal equilibrado.

Deve-se escrever apenas uma nota por lauda, ou um serviço ou reportagem.

O Jornal deve ter de quatro cinco serviços. (trânsito, estradas, indicadores econômicos, previsão

do tempo e aeroportos).

Todas as reportagens e serviços devem conter a assinatura "repórter. para a Rádio Metodista".

Deve-se numerar as laudas do roteiro final.

Todas as vinhetas (serviço ou editoria) devem vir no final da lauda anterior aos mesmos, com

exceção da vinheta de abertura.

A participação do âncora deverá ser sinalizada no final das laudas que serão comentadas.

No final do jornal pode-se fazer uma escalada (só com as notas da redação).

Ficha técnica formada por apresentação, coordenação e trabalhos técnicos é imprescindível.

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MODELO 6 - ESPELHO DE RÁDIO JORNAL

LOC. 1º BLOCO:

- Abertura do programa

- Destaques do programa

- Notas

- Reportagem

- Serviço

TEC. INTERVALO COMERCIAL: 1 min.

LOC.: 2º BLOCO

- Notas

- Reportagem

- Serviço

TEC.: INTERVALO COMERCIAL : 1 min

LOC.: 3º BLOCO:

- Serviço

- Notas

- Reportagem/Entrevista

- Encerramento e Ficha Técnica.

Utilizar vinhetas.

Duração das matérias : 1,30 min. a 2 min.

Boletins ao vivo.

Notas (duração de 45 seg. a 1 minuto)

Ficha Técnica: Locutores, âncora, trabalhos técnicos e professor orientador

Como produzir um Documentário

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1 - É preciso ter ma pauta bem definida e com objetivos claros.

2 - É preciso gostar do assunto, mostrar-se interessado - mais do que isso, é preciso gostar de

Jornalismo.

3 - Início: traçar um roteiro para a produção do Documentário, mesmo antes de qualquer

Investigação. Exemplo: um Documentário sobre "Os pioneiros de Foz do Iguaçu"

A) - Dividir o tema em cinco capítulos de três minutos cada - um capítulo por dia, de segunda a

sexta: pensar nas trilhas/ músicas de acordo com o tema geral ou de acordo com os assuntos dos

capítulos.

Dados técnicos:

Cada capítulo: três minutos, no máximo.

Texto de abertura: três a manchetes, com no máximo duas linhas cada.

Sonora: no máximo quarenta segundos cada.

Texto final: três a quatro manchetes, com no máximo duas linhas cada.

Trilha: abre e encerra o capítulo.

Música: serve para reforçar uma idéia ou um conceito no trabalho.

Sem música e sem trilha: opção do Repórter.

Texto: dê preferência ao texto interpretativo.

Sugestão para o esqueleto da gravação: manchete/ sonora/ manchete/ sonora/ manchete/ sonora/

manchete/ assinatura.

B) - Identificar possíveis fontes de acordo com a divisão dos assuntos- para cada capítulo serão

necessárias entre três e quatro entrevistas.

C) - Fazer todas as entrevistas e analisar o material produzido, antes de começar a fechar o primeiro

capítulo.

D) - Produção do texto inicial – três a quatro manchetes - uma espécie de estrutura da gravação: o

texto de abertura deverá ser com a observação do Repórter no local dos acontecimentos.

E) - Escolha das sonoras, que poderá ter sido antes da produção do texto inicial, e produção do texto

da gravação.

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Importantíssimo: sempre que possível faça uma mescla dos assuntos atuais (do momento) com fatos

do passado. Não deixe de lado os sons característicos dos lugares como vozearia, água na pedra ou

pedra na água, barulho do motor do caminhão do gás, o garoto chorando, o deputado gritando, a

senhora chorando, o barulho da chuva, a campainha da Câmara Municipal, um espirro de

alguém...............................

F) - Atenção: ao produzir o espelho não esquecer das marcações numéricas nos pontos da gravação.

Exemplo:

Sonora

(0012)...Deixa Inicial:...Bem, eu realmente sou ladrão...

(0052)...Deixa Final:....Tudo confirma minha condição de ladrão.

G) - As deixas facilitam sobremaneira o trabalho do Repórter e do Técnico, na hora da produção do

material.

A maioria dos gravadores (todos os digitais) tem um mecanismo que marca o tempo de gravação,

descubra.

H) - A parte mais difícil: montagem do Documentário no Estúdio

- o texto inicial já estará pronto, as trilhas e músicas escolhidas e o texto da Reportagem (esqueleto)

estará pronto.

I) - O Documentário poderá começar com uma música, uma trilha, som ambiente, uma sonora ou só

com a voz do Repórter.

J) - Produzir texto final com quatro manchetes, no máximo.

L) - Ao montar o capítulo, ouvir duas ou três vezes para eliminar possíveis falhas.

M) - Nunca é demais lembrar que todas as regras do Jornalismo serão respeitadas na produção do

Documentário, apesar de ser um trabalho com características artísticas em determinados momentos-

às vezes há um abuso da "criatividade" deixando-se de lado a objetividade.

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N) - Pronto, você acaba de produzir o primeiro capítulo do Documentário de um total de cinco.

O) - A produção de uma Reportagem comum não é muito diferente de tudo aquilo que acaba de ser

apresentado.

P) - Com as devidas adaptações, basta que você reduza o texto inicial ou cabeça para apenas uma,

no máximo duas manchetes.

Q) - Também haverá uma redução no texto do espelho e redução no tempo das sonoras.

R) - Todos os recursos de som ambiente podem (devem) ser aproveitados na Reportagem comum.

S) - Outro ponto que merece destaque é o uso de trilha ou música: o ideal é que o uso do recurso

seja parcimonioso.

T) - Importantíssimo: ao final do trabalho não esquecer de anotar o número da fita de gravação, a

duração da Reportagem e a deixa final/ assinatura.

U) - Não faça do Técnico de Som um "Professor do Socorro", ele não tem esta obrigação e nem

pode assumir tal responsabilidade.

V) - Toda e qualquer dúvida Jornalística deve ser esclarecida com a Professora Ms Sonia

Mendonça.

X) - Você não terá estas orientações em livros ou qualquer tipo de literatura: tudo que está aqui é

fruto de anos de experiência no Jornalismo.

Z) -Não custa lembrar que estas orientações não estão definidas como as "verdades verdadeiras"

do Radiojornalismo. O profissional terá que adaptar-se à Cultura da empresa em que estiver

trabalhando, aproveitando o que de positivo existir aqui.

Orientações para a realização de uma Reportagem com denúncias

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(ex: de narcotráfico, corrupção, crime organizado e afins em outro estado ou outro país)

1 - não se identifique como Repórter para todas as pessoas.

2 - avise, quando for o caso, apenas a polícia e a Secretaria de Segurança Pública.

3 - Comporte-se como um nativo.

4 - Compre todos os jornais locais, assista a todos os telejornais locais e exija um Rádio na portaria

do hotel, escute tudo o que puder.

5 - Busque informações nas colunas sociais dos jornais locais, lá estão os grandes empresários e os

grandes PICARETAS.

6 - não deixe de lado aquele "papo" no boteco da esquina, tome uma cachaça- se precisar.

7 - vá à cabeleireira, ao barbeiro- converse muito com os taxistas.

9 - faça uma boa amizade com as telefonistas do hotel.

10 - pronto, pode começar a agendar as entrevistas.

Prática de Coletiva

- Os alunos são colocados diante de um profissional (jornalista ou não) e fazem uma entrevista

coletivamente.

- É um exercício individual

- Todos elaboram um boletim com sonora.

- tempo: máximo três minutos

- crédito: Fulano para a Rádio UDC Notícias.

7. GLOSSÁRIO

ABERT: Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão. Entidade que congrega as

emissoras de rádio e televisão.

AM: Sigla de Amplitude Modulada. Sistema de transmissão de sinais eletromagnéticos realizado

através da modulação da amplitude ou comprimento das ondas, em freqüências que variam de 550 a

1600 Khz.

AMBIENTE: Sons que dão idéia do local da transmissão. Podem ser ouvidos ao fundo das

narrações, ou entrevistas, ou isolados em pequenos trechos no meio das matérias. Som ambiente.

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ÂNCORA: O principal apresentador de um programa. Além de ler o noticiário, ele “chama” os

repórteres que estão “na rua”, os comentaristas e os entrevistados no estúdio.

AO VIVO: Transmissão feita no exato momento do acontecimento.

APAGADOR: Dispositivo ou equipamento que “apaga” ou elimina a informação de fitas já

gravadas.

APURAÇÃO: Levantamento de dados e acontecimentos que serão transformados em notícia ou

matéria. Investigação dos fatos.

AQUÁRIO: Estúdio de locução envidraçado.

ARQUIVO: Pasta ou arquivo de computador com notícias antigas que servem como referência

para a cobertura de novos acontecimentos. Podem ser arquivadas em forma de texto ou de

gravações.

ÁUDIO: Som. A expressão é usada em algumas emissoras para designar uma gravação de um

acontecimento que deve ser colocado no ar.

ASSINATURA MUSICAL: música de identificação musical tocada no começo e no fim de um

programa ou inserção regular.

BACKGROUND (BG): Música, vozes ou ruído em fundo que servem de suporte para a fala. Não

pode de forma alguma prejudicar o som da fala, se sobrepor a ela.

BARRIGA: notícia inverídica transmitida antes de ser checada.

BLOCO: segmento da programação, composto de notícias, matérias, música etc.

BOLETIM: Breve informativo transmitido pelo próprio repórter sobre assunto abordado em

entrevista, ou baseado em informações que não foram gravadas.

BREAK: expressão inglesa que significa parar, significa o intervalo comercial.

CABEÇA DA MATÉRIA: o lide da matéria, informações mais importantes que abrem o assunto.

CABEÇALHO: dados que devem constar no alto da lauda – redator, retranca, data, tempo de

duração da matéria.

CAMPANHA: série de reportagens e notícias transmitidas com finalidade social.

CHAMADA: flash gravado sobre matéria ou programa, transmitida várias vezes durante a

programação, para despertar o interesse do ouvinte.

CHECAR: verificar se a informação é verdadeira.

CHEFE DE REPORTAGEM: profissional encarregado de supervisionar e coordenar o trabalho

de reportagem.

CHEQUE-LISTE: trabalho de verificação dos pontos básicos de uma cobertura.

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CITAÇÃO: transcrição de frase de alguma personalidade durante notícia ou boletim.

CLAREZA: qualidade essencial do texto radiofônico. Nitidez.

CLICHÊ: expressão que deve ser evitada no rádio por ser usada com exagerada freqüência.

CLÍMAX: ponto culminante de um texto ou reportagem.

COBERTURA: reportagem completa sobre um acontecimento importante, no local de sua

ocorrência.

COERÊNCIA: qualidade exigida em texto jornalístico.

COLABORADOR: especialista em determinada área que presta serviços à emissora ser pertencer

ao quadro profissional.

COMENTÁRIO: texto opinativo que não deve aparecer nas notícias e sim após as informações,

sempre desenvolvido por um comentarista.

COMPACTO: edição sucinta de um programa já transmitido pela emissora.

CONCISÃO: qualidade do texto de rádio. Síntese.

CORRESPONDENTE: jornalista encarregado de fazer a cobertura de determinada cidade ou

região, dentro ou fora do país e de enviar regularmente matérias e boletins para a emissora.

COZINHA: trabalho de reescrever textos – adaptar, atualizar, condensar.

CRÉDITO: identificação dos profissionais responsáveis por trabalho jornalístico de real

importância: repórter, produtor, agência noticiosa, etc.

CRÍTICA: entrevista opinativa sobre fato jornalístico emitida por especialista ou ouvinte.

CRÔNICA: texto radiojornalístico desenvolvido de forma livre e pessoal a partir de fatos da

atualidade. A crônica de rádio tem preocupação com aspectos sonoros do texto e é assinada pelo

redator.

DAB: em inglês Digital Audio Broadcasting, as Transmissões Sonoras Digitalizadas, tecnologia de

alta qualidade sonora, sem interferências, com maior número de emissoras transmitindo em

determinada área.

DAT: Digital Audio Tape, Gravador Digital de Sons. Aparelho que permite gravações de alta

qualidade em fitas digitais.

DEIXA: palavras finais da matéria que indicam ao operador e ao locutor o momento em que outro

segmento deverá entrar. Trechos de gravação que constam da matéria editada.

DECUPAGEM: processo de registro da ordem e da duração das diversas seqüências de uma

reportagem gravada, anotando-se frases que identifiquem essas seqüências para editá-las.

DESTAQUE: a notícia mais importante de um noticiário.

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DJ: Disc-jockey, apresentador de programas musicais.

ECO: efeito desagradável ao ouvido, provocado pela dicção próxima e sucessiva de palavras com

mesma terminação.

EDIÇÃO: preparo das gravações originais antes de serem transmitidas; montagem de uma matéria,

após selecionar, cortar e emendar trechos da gravação.

EDIÇÃO ESPECIAL: produção de um programa em edição diferente das edições habituais.

EDIÇÃO EXTRAORDINÁRIA: trabalho radiojornalístico que não estava programado, diante de

fato importante e atual. Precedida de sinais sonoros bem marcantes.

EDITOR: profissional encarregado da edição. Editor de matéria: executa a edição de matérias.

Editor de programa: produção total de determinado programa. Editor de área: responsável por

determinada área ou setor.

EDITOR RESPONSÁVEL: pessoa que assume para efeitos jurídicos a responsabilidade total

sobre o conteúdo de uma matéria.

EDITORIAL: texto opinativo, escrito de maneira impessoal, sem identificação do redator, sobre

assunto nacional ou internacional, que define ou expressa a opinião da emissora.

EFEITO ESPECIAL: artifício sonoro produzido pelo sonoplasta – chuva, vento, passos, etc.

EMENDAR: unir um trecho de gravação a outro.

ENCERRAMENTO: trecho final de um programa ou de uma matéria.

ENQUETE: levantamento de testemunhos públicos. O mesmo que fala povo.

ENVIADO ESPECIAL: repórter que viaja para apurar determinado acontecimento e produzir

matérias especiais.

ENXUGAR: redigir um texto, eliminando todos os elementos supérfluos.

ESTOURAR: ultrapassar o tempo programado para a transmissão.

EQUALIZAÇÃO: correção eletrônica de sinais de gravação e de reprodução, corrigindo as

deformações na intensidade das freqüências, para diminuir a distorção e fazer com que o som

reproduzido seja semelhante ao original.

FADE: efeito que consiste no aparecimento ou desaparecimento gradual do som.

FADE IN: elevação gradual do volume de um som (música, fala ou ruídos)

FADE OUT: diminuição gradual do volume de um som.

FLASH: rápida informação sobre um fato, dado pelo repórter.

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FM: Freqüência Modulada. Sistema de transmissão em que a onda portadora, na faixa de 88 a 108

Mhz, é modulada em freqüência. As transmissões em FM sofrem menos incidência de ruídos e

apresentam melhor fidelidade de resposta.

FONTE: fonte de informação. Pessoa, órgão, entidade ou mesmo uma documentação que gerou o

fato noticiado.

FUNDO: o mesmo que background ou BG.

FURO: notícia divulgada em primeira mão.

FUSÃO: mistura de dois temas musicais diferentes, ou vozes, ruídos que indicam mudança de

ambiente, tempo ou situação. Mistura de sons.

GANCHO: elemento que justifica a matéria e a torna oportuna. É a relação da matéria com o

ouvinte.

HIATO: união de várias vogais, o que provoca um efeito desagradável.

IDENTIFICAÇÃO: texto gravado que deve ser irradiado pela emissora com a indicação do nome

da empresa, localidade, freqüência e tipo de emissão, além do prefixo.

INFORMALIDADE: característica da linguagem de rádio, importante para estabelecer

aproximação com o ouvinte.

JANELA: intervalo que se deixa em programas de rádio para a inserção de um ou mais comerciais.

LAUDA: folha padronizada na qual é redigido o texto do programa e que será lida pelo locutor.

LIDE: forma aportuguesada de lead. Abertura de uma notícia ou reportagem.

MANCHETE: notícias em destaque no início dos radiojornais ou de cada uma de suas seções,

ressaltando, em não mais que uma linha de texto, os aspectos mais importantes ou mais recentes das

informações contidas no noticiário que vem a seguir.

MATÉRIA: assunto desenvolvido pela reportagem.

MIXAGEM: processo de misturar e combinar várias entradas de som.

NOTA: pequena notícia, destinada à informação rápida.

NOTÍCIA: relato de um fato jornalístico de interesse e importância para a população.

OFF: informação confidencial prestada ao jornalista, com a condição de não ser divulgada.

OFF TUBE: tipo de transmissão em que o acontecimento é visto pelo locutor através do vídeo da

televisão.

PASSAGEM: breve trecho musical que separa duas notícias.

PAUTA: roteiro dos assuntos a serem focalizados pela reportagem.

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PINGUE-PONGUE: perguntas feitas pelo apresentador a um repórter, dentro ou fora do estúdio.

Também pode ser uma entrevista baseada em perguntas curtas e diretas, com respostas rápidas.

PONTUAÇÃO: série de sinais que indicam as pausas e a entonação que o locutor deve seguir.

PRODUTOR: profissional responsável pela coordenação das tarefas necessárias à realização de

um programa.

PÚBLICO: conjunto de pessoas ao qual se destina a mensagem.

PÚBLICO-ALVO: parcela da população à qual é dirigida a mensagem. Segmento do público que

se pretende atingir e sensibilizar.

PUFF: ruído provocado pelo excesso de pressão acústica sobre o diafragma do microfone. Ocorre

geralmente na articulação de consoantes explosivos como o p e o b.

RADIOESCUTA: profissional que acompanha o noticiário das emissoras concorrentes ou de

outras cidades, e as faixas de serviço para coletar informações que possam gerar pautas para sua

redação.

REDE: termo usado para identificar uma transmissão conjunta e simultânea de uma mesma

programação feita por duas ou mais emissoras.

REDAÇÃO: ato de redigir um texto informativo. A redação no radiojornalismo é peculiar porque

se destina a ser falada.

RETRANCA: expressão retirada do meio impresso - palavras-chave que identificam a matéria.

RITMO: variação de intensidade, emoção e pausas na fala, conforme o assunto que está sendo

tratado.

RODAR A INFORMAÇÃO: introduzir a mesma informação no decorrer da programação,

variando a forma de transmiti-la. Pelos relatórios, a chefia verifica como a matéria deve ser

reaproveitada.

ROTEIRO: texto que apresenta o desenrolar total do programa de rádio; também significa a

relação de comerciais que devem ser veiculados em ordem de horário, no jargão radiofônico é o

mesmo que “tripa”.

SEGMENTO: o mesmo que bloco.

SEGUNDO PLANO: voz transmitida a certa distância, em volume menor, na mixagem, para dar a

sensação de distância ao ouvinte.

SÉRIE DE REPORTAGENS: matérias independentes relacionadas entre si pelo mesmo tema.

SETOR: área de ação de um repórter.

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SETORISTA: repórter encarregado de cobrir determinado setor: aeroporto, câmara municipal,

bolsa de valores, etc.

SILÊNCIO: ausência temporária de falas e ruídos em primeiro plano.

SIMPLICIDADE: característica da linguagem radiofônica.

SOM AMBIENTE: música, vozes e ruídos que aparecem de fundo em uma reportagem.

SONOPLASTA: técnico responsável pela sonoplastia.

SUÍTE: continuidade de um fato jornalístico com o acréscimo de novos elementos que o atualizem.

TEXTO MANCHETADO: notícia escrita em takes ou manchetes. Cada manchete deve conter

uma informação, eliminando-se os supérfluos. Cada take ou manchete possui no máximo duas

linhas e meia.

VINHETA: mensagem transmitida no intervalo de programas, composta de um texto curto, música

e efeitos sonoros. Pode haver vinheta para chamar uma matéria ou programa, campanha

institucional e outras.

FONTES:

BARBEIRO, Heródoto & LIMA, Paulo Rodolfo. Manual de Radiojornalismo – produção, ética

e internet. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

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HILLS, George. Los Informativos en radiotelevision. Espanha: instituto oficial de radio y

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KAPLUN, Mário. Producción de programas de rádio. Ciespal: Quito, 1980

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MCLEISH, Robert. Produção de Rádio. São Paulo: Summus, 2001.

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