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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS Proponentes: Profa. Dra. Cláudia Roberta Tavares Silva – UAST Prof. Dr. Jamesson Buarque de Souza- UAST

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCOUNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS

Proponentes:

Profa. Dra. Cláudia Roberta Tavares Silva – UASTProf. Dr. Jamesson Buarque de Souza- UAST

SERRA TALHADA/PE2008

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SUMÁRIO

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO...........................................................3

2. JUSTIFICATIVA........................................................................................................4

3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO.............................................................................8

4. OBJETIVOS..............................................................................................................10

4.1 GERAL......................................................................................................................10

4.2. ESPECÍFICOS.........................................................................................................10

5. CONCEPÇÃO DO PROJETO................................................................................12

6. PERFIL DO EGRESSO............................................................................................14

7. GRADE CURRICULAR E CARGA HORÁRIA...................................................15

8. EMENTA DAS DISCIPLINAS................................................................................21

9. PERFIL DO CANDIDATO DOCENTE POR DISCIPLINA...............................29

10. VAGAS DE DOCENTES A SEREM PREENCHIDAS POR SEMESTRE......32

11. BIBLIOGRAFIA BÁSICA POR GRANDE ÁREA.............................................33

11.1. ESTUDOS LINGÜÍSTICOS OU LINGÜÍSTICA................................................33

11.2. ESTUDOS LITERÁRIOS OU LETRAS...............................................................39

12. LABORATÓRIO DE LÍNGUAS E DE ESTUDOS DA LINGUAGEM............46

12.1. JUSTIFICATIVA.................................................................................................46

12.2. ORÇAMENTO.....................................................................................................47

12.2.1 LABORATÓRIO DE ESTUDOS DA LINGUAGEM........................................47

12.2.2 LABORATÓRIO DE LÍNGUAS.........................................................................49

12.2.3 ORÇAMENTO TOTAL DO PROJETO..............................................................49

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1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

1.1. Nome: Curso de Licenciatura em Letras – Habilitação Português/Inglês e

Respectivas Literaturas.

1.2. Local e Número de vagas por entrada: UFRPE/UAST: 40.

1.3. Número de entradas: 1 por semestre.

1.4. Carga horária total: 2.979 h. 2.970

1.5. Disciplinas Específicas e Pedagógicas: 2.240 h. 2.100

1.6. Estágio Supervisionado: 240 h. 300

1.7. Prática de Ensino (estágio extracurricular): 160 h.

1.8. Atividades Complementares: 200 h.

1.9. Relatórios de Estágio: 120 h.

1.10. Monografia de Final de Curso: 90 h.

1.11. Integralização: mínimo: 08 semestres; médio: 10 semestres; máximo: 12

semestres.

1.12. Regime de matrícula: semestral (de créditos)

1.13.Turno de funcionamento: noturno e livre para Prática de Ensino (estágio

extracurricular), Atividades Complementares,

parte do Estágio Supervisionado, Relatórios de

Estágio e Monografia de Final de Curso.

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2. JUSTIFICATIVA

O primeiro currículo mínimo para o curso de Letras foi aprovado em 19 de

outubro de 1962, pelo Conselho Federal de Educação, conforme o parecer de no. 283,

de Valnir Chagas. A idéia central era aprovar um módulo básico de formação, que fosse

diferenciado daquele extenso que havia, com cinco línguas estrangeiras, incluindo duas

línguas mortas, o grego (ático) e o latim (clássico). A nova proposta, que se estende até

hoje, e sob a qual queremos nos pautar, envolve apenas uma língua estrangeira moderna

e uma língua clássica que dê suporte histórico-gramatical para esta e para a língua

materna.

Desde a vigência da LDB de 1996 (Lei 9.394/96), a qualidade das

licenciaturas é uma preocupação do MEC. Nisso, as diretrizes tomaram como princípio

a idéia de currículo mínimo. Tal princípio tem como base uma ampla liberdade na

composição da carga horária; incentivar a formação geral na medida em que se

direciona formações específicas; estimular o estudo independente, para desenvolver a

autonomia de estudo dos discentes; encorajar o aproveitamento de conhecimento fora

do ambiente escolar e fortalecer a articulação entre teoria e prática. Conseqüentemente,

a IES passou a desempenhar autonomia em relação à proposta curricular; passou,

também, a contemplar, mais de perto, as orientações de estágio. Com isso, cada

licenciatura vem conseguindo desempenhar um projeto político-pedagógico mais

integrado à conjuntura epistemológica de suas áreas de conhecimento.

Movidos pelos objetivos e metas do princípio acima descrito, é que vimos

apresentar essa proposta de um Curso de Licenciatura em Letras com Habilitação em

Português/Inglês e suas Respectivas Literaturas. A idéia também habita o espírito

contemporâneo das licenciaturas, porque está voltada a atividades acadêmicas que

integralizam o curso, e não necessariamente a disciplinas, conforme fora modulado

durante muito tempo.

Do ponto de vista legal, esta proposta não está lançada aleatoriamente. Ela

se integra às Diretrizes Curriculares Nacionais para formação de professores da

Educação Básica, conforme Resolução no. 18, de 13 de março de 2002, com carga

horária apreendida do que está proposto na Resolução CNE/CP2, de 19 de fevereiro de

2002. Vincada a esse ponto de vista e ao princípio de Educação Superior como

formação, antes de tudo, de um profissional conhecedor de uma especialidade e como

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cidadão ético — conforme o Art. no. 43, dos incisos de I a VII, da Lei 9.394/96 —,

nossa proposta alarga seus motivos de inserção no cenário da UFRPE/UAST.

Mais especificamente, um Curso de Licenciatura em Letras com Habilitação

em Português/Inglês, levando em conta sua extensa tradição na cultura acadêmica

brasileira, é concebido como uma proposta que expande os horizontes político-

pedagógicos da UFRPE. Ademais, o Curso de Letras, porque integra um conjunto de

disciplinas e atividades pedagógicas que promovem um efetivo acesso ao letramento em

todos seus âmbitos (lingüístico, literário, gramatical, infanto-juvenil, adulto-senil,

materno e estrangeiro, sincrônico e diacrônico), torna-se irremediavelmente relevante

para qualquer contexto sócio-econômicos brasileiro. Logo, sua relevância não é

diferente para o Sertão Central.

Em termos mais restritos, um Curso de Licenciatura em Letras, tendo uma

de suas habilitações em Inglês, pode proporcionar um futuro centro de línguas,

estabelecido na UFRPE/UAST. Esse tipo de estrutura na instituição aponta para uma

série de vantagens. Dentre elas: a capacitação do corpo discente e de funcionários da

UFRPE/UAST, o aperfeiçoamento do corpo docente e o atendimento direto da

comunidade em geral. Quer dizer que além de participar ativamente na formação de

profissionais competentes no âmbito das diversas instâncias de letramento, o Curso de

Licenciatura em Letras pode, também, atuar especificamente no âmbito da comunidade

acadêmica.

Não devemos esquecer de que um Curso de Licenciatura em Letras se

justifica para UFRPE/UAST devido a seu direcionamento voltado para as manifestações

culturais vinculadas à língua materna em âmbito regional e universal. No primeiro

porque possibilita à região do Sertão Central a se reconhecer no contexto

contemporâneo das comunidades lingüísticas e culturais de língua portuguesa; no

segundo porque permite que a sociedade sertaneja passe a estabelecer diálogo direto

com as manifestações contemporâneas dos grandes centros culturais, bem como com a

literatura canônica do Ocidente. Ademais, tal direcionamento se vinca ao acervo

artístico e literário sertanejo, permitindo um estudo mais local de suas variadas

manifestações nos setores da cultura popular, como o ciclo do cangaço, o xaxado, o

cordel, a cantoria etc.

A essa mesma linha da necessidade de uma Licenciatura em Letras no

Sertão Central, converge o fato de que no ano de 2006, para citar um exemplo, houve

sobra de vagas em alguns cursos da UFRPE durante o primeiro vestibular realizado para

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ingressos de alunos na UAST. Das 80 vagas ofertadas no curso de Química, apenas 23

candidatos passaram para a segunda fase; das 79 vagas de Engenharia de Pesca, apenas

09 passaram para a segunda fase, e das 79 vagas ofertadas no curso de Bacharelado em

Ciências Econômicas, apenas 42 passaram para essa fase (cf. Jornal do Commercio, 5

jan. 2007, p. 3). Em virtude de alguns cursos ficarem sem as vagas totalmente

preenchidas após o resultado final do primeiro vestibular realizado para o ingresso de

alunos na UAST, foi imprescindível a abertura de um segundo vestibular para o

prreenchimento dessas vagas, conforme consta, por exemplo, em uma das manchetes do

Jornal do Commercio do dia 5 de janeiro do mesmo ano, que se intitula “Rural de Serra

Talhada terá vestibular extra em fevereiro”.

Uma das causas para a situação supracitada, ao que tudo indica, tem a

ver com o despreparo e a dificuldade da maioria dos alunos concluintes do Ensino

Médio no que concerne à leitura e à produção de textos, os estudos literários e o

conhecimento geral de língua inglesa. No caso específico da redação, um gênero textual

que exige, em particular, competência textual-discursiva para a exposição e defesa de

argumentos sobre um dado tema, o cenário foi mais desolador. Ademais, conforme

observamos, essa situação também se estende à UFRPE/UAST no contexto atual —

quer dizer, levando-se em conta os ingressos —, uma vez que muitos alunos apresentam

bastante dificuldade para ler e produzir textos.

Vale dizermos que a dificuldade enfrentada pelo alunado decorre, dentre

outras coisas, de uma formação insuficiente dos professores no campo dos Estudos

Lingüísticos e dos Estudos Literários, os quais, em sua grande maioria, embasados

numa pedagogia liberal tradicional, desconhecem os avanços e os resultados de pesquisa

nestas áreas, e podem contribuir eficazmente para um processo de ensino-aprendizagem

com efetiva qualidade, trazendo consigo o potencial de uma universidade federal. Em

geral, nega-se à linguagem o seu caráter dialógico e dinâmico, excluindo dessa forma o

trabalho com a Língua Portuguesa, como lugar de efeitos de sentido, do imprevisível.

Tal ensino pauta-se, sobretudo, no ensino das regras prescritas nos compêndios

gramaticais, que são exclusivas da Norma Padrão. Nessa acepção, o texto não é objeto

de estudo das aulas, o desconhecimento e o trabalho com outras normas lingüísticas são

postos de lado, deixando de haver reflexão e discussão sobre alguns dos fenômenos

lingüísticos que ocorrem fora e dentro do contexto escolar no âmbito fonológico,

morfossintático e semântico.

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Vale ressaltar que, embora haja uma Pós-Graduação em Letras e Literatura

oferecida na Faculdade de Formação de Professores na cidade de Serra Talhada

(FAFOPST), os resultados apontam que o trabaho realizado com os profissionais nestas

áreas não tem dado conta o suficiente das competências necessárias para o bom

desenvolvimento no processo ensino-aprendizagem, no que concerne aos aspectos

referentes à leitura e à produção de textos, tendo em vista que é significativo o número

de alunos com dificuldade nesses aspectos.

Em seu atual contexto e mediante a aprovação desta proposta, no momento de

implantação do Curso de Licenciatura em Letras com Habilitação em Português/Inglês e

Respectivas Literaturas, é importante ressaltar também que, como os docentes a serem

lotados no Curso atuam no Curso de Licenciatura em Química, faz-se necessário que se

realize um concurso público para profissional na área de Fundamentos Históricos,

Filosóficos, Sociológicos e Políticos da Educação. Tal profissional terá disciplina tanto

na Licenciatura vigente na UFRPE/UAST quanto nesta que propomos neste projeto.

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3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

No dia 23 de setembro de 1987, foi lançada a pedra fundamental do Centro de

Treinamento e Pesquisa em Pequena Irrigação (CTPPI) na fazenda Saco, no município

de Serra Talhada, região semi-árida, onde hoje se encontra sediada a Unidade

Acadêmica de Serra Talhada (UAST) da Universidade Federal Rural de Pernambuco

(UFRPE), unidade esta criada durante o governo do presidente Luís Inácio Lula da

Silva, cujo objetivo precípuo foi o de desenvolver o processo de interiorização

educacional, visando ao ensino, pesquisa e extensão.

A história para a fundação desse centro deu-se durante a gestão do reitor da

UFRPE, João Baptista Oliveira dos Santos, sendo inaugurado no dia 20 de fevereiro

de1990. Sua construção foi financiada pelo Programa de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico para o Nordeste (PDCT/NE), o qual foi gerenciado pelo Conselho

Nacional de Pesquisas (CNPq) e financiado pelo Banco Interamericano de

Desenvolvimento (BID)1 (QUINZENA RURAL, Ano II, n. 38, 1990).

Ao contrário da UFRPE, situada em Dois Irmãos, no Recife, que possui cursos

de Nível Médio, dezenove Cursos de Graduação e dezesseis Programas de Pós-

Graduação, a UAST só possui seis Cursos de Graduação (Agronomia; Bacharelado em

Ciências Biológicas; Bacharelado em Ciências Econômicas; Engenharia de Pesca,

Bacharelado em Sistemas de Informação e Licenciatura em Química), não possuindo

ainda um Curso de Licenciatura em Letras — que é o que almejamos modificar a partir

deste projeto. Sendo recente a sua implantação, a aula inaugural dessa unidade ocorreu

em 21 de agosto de 2006.

É fato que, embora uma das metas precípuas da UFRPE, desde sua fundação,

seja a formação de profissionais no campo das Ciências Agrárias, visando à melhoria e

ao bom desenvolvimento do meio rural, o campo das Ciências Sociais e Humanas

também tem merecido atenção nas últimas décadas, o que se confirma pela existência

do Departamento de Letras e Ciências Humanas (DLCH) na sede da UFRPE em Recife,

que vem investindo no campo da pesquisa, ensino e extensão e instituindo cursos de

Pós-Graduação Lato Sensu, a fim de capacitar pessoas graduadas no campo lingüístico,

socio-político e econômico, para um melhor desenvolvimento de suas competências e

habilidades na conjuntura da sociedade atual.

1 Agradecemos ao diretor administrativo da UAST, Geová Severo de Lima, por essas informações.

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Com base no acima exposto, acreditamos que a implementação de um Curso de

Licenciatura em Letras com Habilitação em Português/Inglês e Respectivas Literaturas

viabilizará a formação não só de competentes profissionais nessa área, propiciando sua

inserção no mercado de trabalho, mas também e, sobretudo, de cidadãos críticos cujo

trabalho efetivo com e na linguagem dentro e fora da sala de aula repercurtirá em outras

intâncias da sociedade serratalhadense e municípios circunvizinhos.

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4. OBJETIVOS

4.1 GERAL

Graduar professores aptos ao ensino de língua portuguesa e de língua

inglesa e respectivas literaturas, de acordo com os princípios de ensino, pesquisa e

extensão, de sorte que UFRPE/UAST possa proporcionar à comunidade geral do Sertão

Central uma participação ativa em um dos âmbitos mais tradicionais da formação

escolar de base dos cidadãos, que é o letramento.

4.2. ESPECÍFICOS

4.2.1 Formar professores de Língua Portuguesa e de Língua Inglesa para o Ensino

Fundamental e Médio.

4.2.2 Formar professores de Literatura com desempenho em Literatura Brasileira,

Literatura Portuguesa, Literatura Inglesa e Literatura Americana.

4.2.3 Formar professores capacitados para as exigências das áreas de Leitura e de

Redação do contexto educacional, comunicacional e mercadológico

contemporâneo.

4.2.4 Colaborar com o estudo e o reconhecimento das variações lingüísticas, artísticas e

culturais do Sertão Central.

4.2.5 Promover a extensão aberta à participação da população do Sertão Central,

visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da pesquisa cultural,

científica e tecnológica.

4.2.6 Problematizar questões teóricas e práticas no âmbito da Língua Portuguesa e da

Língua Inglesa e Respectivas Literaturas, levando em conta os desenvolvimentos

recentes nessas áreas, que possam contribuir para o processo ensino-aprendizagem

dos futuros professores.

4.2.7 Contribuir para o desenvolvimento da competência comunicativa e textual-

discursiva dos futuros profissionais em Língua Portuguesa e Língua Inglesa e

Respectivas Literaturas, o que contribuirá para a sua prática docente enquanto

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responsáveis pela formação cidadãos críticos e agentes no contexto histórico-

social.

4.2.8 Refletir sobre as várias práticas metodológicas utilizadas no processo ensino-

aprendizagem da Língua Portuguesa e da Língua Inglesa e Respectivas

Literaturas, a fim de proporcionar a geração de novas ações metodológicas para

a realização de um ensino consciente, inovador, cooperativo e dialógico nessa

área, levando em conta, sobretudo, o papel político-social do profissional dessas

áreas.

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5. CONCEPÇÃO DO PROJETO

Neste tópico, tratamos dos aspectos fundamentais que nortearam a criação do

curso em termos de inserção no contexto global e das principais abordagens teórico-

práticas pretendidas, além dos aspectos de inovação introduzidos por meio do programa.

Para tanto, deve-se conceber os seguintes pontos:

- Semestre de implantação do Curso: primeiro semestre de 2009.

- Duração do curso: 4 anos.

- Quantidade de disciplinas obrigatórias: 36.

- Quantidade de disciplinas optativas: 04.

- Total geral de disciplinas: 40.

- Quantidade prevista de professores: 16 professores.

Descritos tais pontos, cabe compreender qual o viés político-pedagógico que

propomos. É sobejamente conhecido que grande parte do processo ensino-aprendizagem

de Língua Portuguesa e de Língua Inglesa (bem como de suas literaturas) no Ensino

Fundamental e Médio ainda se embasa numa tendência pedagógica liberal tradicional,

em que o papel do professor é transmitir ao aluno um conjunto de regras gramaticais

prescritas nas gramáticas, implicando, portanto, na total inexistência da discussão sobre

os múltiplos usos da língua e dos valores da literatura. Não é demais dizer que os altos

índices de analfabetismo e de evasão escolar são bastante freqüentes nesses níveis de

ensino em decorrência de tais fatores.

Com base no acima exposto, este projeto, que se encontra vinculado à

UFRPE/UAST visa a atender a uma das exigências atuais do mundo globalizado: o

processo de interiorização. Para tanto, serão implementadas propostas e ações

inovadoras que viabilizem a boa formação de futuros licenciados em Letras que, ao

trabalharem de forma consciente e crítica com a Língua Portuguesa, a Língua Inglesa e

Respectivas Literaturas serão capazes de promover a transformação da sociedade, pois é

na e com a linguagem que os sujeitos (inter)agem no contexto sócio-histórico.

Para a realização de um trabalho significativo, integrado e cooperativo de

reflexão sobre a Língua Portuguesa, a Língua Inglesa e Respectivas Literaturas,

questões teóricas e práticas serão trabalhadas, visando a capacitar os profissonais a

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desenvolverem um trabalho de práticas de produção e leitura de textos. Isso se estende à

formação de produtores de diferentes tipos e gêneros textuais e leitores críticos, levando

em conta o que está previsto nos Parâmetros Curriculares Nacionais, cujo objetivo

central do ensino é desenvolver a competência comunicativa dos discentes, levando-os a

desenvolverem e a ampliarem seu conhecimento sobre os múltiplos usos da língua tanto

na oralidade quanto na escrita. A partir disso, julgamos que formamos um profissional

com esse princípio resolvido, e, portanto, disposto a aplicá-lo no exercício de seu

magistério.

O Curso, portanto, terá como viés condutor um trabalho de reflexão sobre a

prática de produção e leitura de textos em seus diversos tipos e gêneros,

problematizando questões sobre a organização estrutural destes, enfocando, dentre

outras questões, aspectos gramaticais e discursivos, teoria e crítica literária, visando a

desenvolver habilidades e competências nos profissionais de ordem textual, discursiva e

pragmática. Nesse sentido, o texto (oral ou escrito) não será visto apenas como

materialidade lingüística, mas como prática social, processo dialógico historicamente

situado devido aos sujeitos que o produzem. Por conseguinte, esses sujeitos devem ser

vistos como sujeitos da linguagem no sentido de que, sendo históricos, (re)constroem e

(re)siginificam seus conhecimentos, estabelecendo uma relação dialógica em que um

age sobre o outro através da língua. Nessa acepção, pelo fato de o Curso contemplar,

dentre outros aspectos, não só o caráter organizacional do texto no âmbito lingüístico

geral e no literário, como também o caráter dialógico deste, fundamentar-se-á não só na

teoria, mas também na prática.

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6. PERFIL DO EGRESSO

Espera-se do profissional egresso do Curso de Licenciatura em Letras com

Habilitação em Português/Inglês e Respectivas Literaturas que apresente domínio

teórico, descritivo e pragmático dos componentes fonéticos, fonológicos,

morfossintáticos, léxicos, semânticos e estilísticos da língua portuguesa e da língua

inglesa contemporâneas, a partir do estudo descritivo de diferentes noções de gramática

e do (re)conhecimento das variedades lingüísticas existentes, bem como dos vários

níveis e registros da linguagem. Com isso, espera-se que tal profissional desenvolva a

capacidade de analisar, descrever e explicar, diacrônica e sincronicamente, a estrutura e

funcionamento de uma língua, em particular da língua portuguesa e da língua inglesa.

Essa capacidade deve conduzir a compreender os fatos da língua, investigando-a por

meio da análise de diferentes teorias, bem como de sua aplicação a problemas de ensino

e aprendizagem. Ademais, espera-se desse profissional um domínio ativo e crítico de

um repertório representativo de literatura em língua portuguesa e inglesa, a partir de

conhecimento histórico e teórico necessário para refletir sobre as condições culturais e

lingüísticas implicadas nesse conhecimento.

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7. GRADE CURRICULAR E CARGA HORÁRIA

SEMESTRE DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

(2009/1)

Introdução aos Estudos Lingüísticos 60 h.

Introdução aos Estudos Literários 60 h.

Organização do Trabalho Científico 60 h.

Leitura, Interpretação e Redação 60 h.

Língua Latina 60 h.

(2009/2)

Lingüística I 60 h.

Teoria e Crítica Literária I 60 h.

Língua Portuguesa I (Fonética e

Fonologia)

60 h.

Língua Inglesa I (Fonética e Fonologia) 60 h.

Fundamentos Filosóficos, Históricos e

Sociológicos da Educação

60 h.

(2010/1)

Lingüística II 60 h.

Teoria e Crítica Literária II 60 h.

Língua Portuguesa II (Morfossintaxe) 60 h.

Língua Inglesa II (Morfossintaxe) 60 h.

Psicologia do Desenvolvimeto e da

Aprendizagem

60 h.

(2010/2)

Língua Portuguesa III (Lexicologia e

Semântica)

60 h.

Língua Inglesa III (Lexicologia e

Semântica)

60 h.

Literatura Brasileira I (Colonial) 60 h.

Literatura Portuguesa I (Medieval) 60 h.

Estágio I (Teoria Didática e Pedagógica) 60 h.

(2011/1)

Língua Portuguesa IV (Análise do

Discurso)

60 h.

Língua Inglesa IV (Análise do Discurso) 60 h.

Literatura Brasileira II (Imperial) 60 h.

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Literatura Portuguesa II (Renascentista e

Romântica)

60 h.

Estágio II (Prática I – língua materna:

ensino fundamental)

60 h.

(2011/2)

Língua Portuguesa V (Sociolingüística e

Pragmática)

60 h.

Língua Inglesa V (Sociolingüística e

Pragmática)

60 h.

Literatura Brasileira III (Republicana) 60 h.

Literatura Portuguesa III (Moderna e

Contemporânea)

60 h.

Estágio III (Prática II – língua materna:

ensino médio)

60 h.

(2012/1)

Literatura Inglesa I (Medieval, Clássica

e Romântica)

60 h.

Literatura Americana I (Colonial e

Romântica

60 h.

Estágio IV (Prática III – língua

estrangeira: ensino fundamental)

60 h.

Optativa I 60 h.

Optativa II 60 h.

(2012/2)

Literatura Inglesa II (Moderna e

Contemporânea)

60 h.

Literatura Americana II (Moderna e

Contemporânea)

60 h.

Estágio V (Prática IV – língua

estrangeira: ensino médio)

60 h.

Optativa III 60 h.

Optativa IV 60 h.

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COMPONENTES CURRICULARES E OS RESPECTIVOS PRÉ-REQUISITOS

DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS

Introdução aos Estudos Lingüísticos Não possui

Introdução aos Estudos Literários Não possui

Organização do Trabalho Científico Não possui

Leitura, Interpretação e Redação Não possui

Língua Latina Não possui

Lingüística I Disciplina Introdução aos Estudos

Lingüísticos

Teoria e Crítica Literária I Disciplina Introdução aos Estudos Literários

Língua Portuguesa I (Fonética e

Fonologia)

Não possui

Língua Inglesa I (Fonética e Fonologia) Não possui

Fundamentos Filosóficos, Históricos e

Sociológicos da Educação

Não possui

Lingüística II Disciplina Lingüística I

Teoria e Crítica Literária II Disciplina

Teoria e Crítica Literária I

Língua Portuguesa II (Morfossintaxe) Disciplina Língua Portuguesa I

Língua Inglesa II (Morfossintaxe) Disciplina Língua Inglesa I

Psicologia do Desenvolvimeto e da

Aprendizagem

Não possui

Língua Portuguesa III (Lexicologia e

Semântica)

Disciplina Língua Portuguesa II

Língua Inglesa III (Lexicologia e

Semântica)

Disciplina Língua Inglesa II

Literatura Brasileira I (Colonial) Não possui

Literatura Portuguesa I (Medieval) Não possui

Estágio I (Teoria Didática e Pedagógica) Não possui

Língua Portuguesa IV (Análise do

Discurso)

Disciplina Língua Portuguesa III

Língua Inglesa IV (Análise do Discurso) Disciplina Língua Inglesa III

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Literatura Brasileira II (Imperial) Disciplina Literatura Brasileira I

Literatura Portuguesa II (Renascentista e

Romântica)

Disciplina Literatura Portuguesa I

Estágio II (Prática I – língua materna:

ensino fundamental)

Disciplina

Estágio I (Teoria Didática e Pedagógica)

Língua Portuguesa V (Sociolingüística e

Pragmática)

Disciplina Língua Portuguesa IV

Língua Inglesa V (Sociolingüística e

Pragmática)

Disciplina Língua Inglesa IV

Literatura Brasileira III (Republicana) Disciplina Literatura Brasileira II

Literatura Portuguesa III (Moderna e

Contemporânea)

Disciplina Literatura Potuguesa II

Estágio III (Prática II – língua materna:

ensino médio)

Disciplina

Estágio I (Teoria Didática e Pedagógica)

Literatura Inglesa I (Medieval, Clássica

e Romântica)

Não possui

Literatura Americana I (Colonial e

Romântica

Não possui

Estágio IV (Prática III – língua

estrangeira: ensino fundamental)

Disciplina

Estágio I (Teoria Didática e Pedagógica)

Optativa I Não possui

Optativa II Não possui

Literatura Inglesa II (Moderna e

Contemporânea)

Disciplina Literatura Inglesa I

Literatura Americana II (Moderna e

Contemporânea)

Disciplina Literatura Americana I

Estágio V (Prática IV – língua

estrangeira: ensino médio)

Disciplina

Estágio I (Teoria Didática e Pedagógica)

Optativa III Não possui

Optativa IV Não possui

CARGA HORÁRIA TOTAL EM SALA DE AULA: 2.400 h. (estando incluída

a carga horária de Estágio Curricular correspondente a 240 h.).

1

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MATRIZ CURRICULAR DO CURSO

1º SEMESTRE

2º SEMESTRE

3º SEMESTRE

4º SEMESTRE

5º SEMESTRE

6º SEMESTRE

7º SEMESTRE

8º SEMESTRE

Introdução aos Estudos Lingüísticos

Lingüística I Lingüística II Língua Portuguesa III (Lexicologia e Semântica)

Língua Portuguesa IV (Análise do Discurso)

Língua Portuguesa V (Sociolingüística e Pragmática)

Literatura Inglesa I (Medieval, Clássica e Romântica)

Literatura Inglesa II (Moderna e Contemporânea)

Introdução aos Estudos Literários

Teoria e Crítica Literária I

Teoria e Crítica Literária II

Língua Inglesa III (Lexicologia e Semântica)

Língua Inglesa IV (Análise do Discurso)

Língua Inglesa V (Sociolingüística e Pragmática)

Literatura Americana I (Colonial e Romântica

Literatura Americana II (Moderna e Contemporânea)

Organização do Trabalho Científico

Língua Portuguesa I (Fonética e Fonologia)

Língua Portuguesa II (Morfossintaxe)

Literatura Brasileira I (Colonial)

Literatura Brasileira II (Imperial)

Literatura Brasileira III (Republicana)

Estágio IV (Prática III – língua estrangeira: ensino fundamental)

Estágio V (Prática IV – língua estrangeira: ensino médio)

Leitura, Interpretação e Redação

Língua Inglesa I (Fonética e Fonologia)

Língua Inglesa II (Morfossintaxe)

Literatura Portuguesa I (Medieval)

Literatura Portuguesa II (Renascentista e Romântica)

Literatura Portuguesa III (Moderna e Contemporânea)

Optativa I Optativa III

Língua Latina

Fundamentos Filosóficos, Históricos e Sociológicos da Educação

Psicologia do Desenvolvimeto e da Aprendizagem

Estágio I (Teoria Didática e Pedagógica)

Estágio II (Prática I – língua materna: ensino fundamental)

Estágio III (Prática II – língua materna: ensino médio)

Optativa II Optativa IV

Page 20: €¦  · Web viewO primeiro currículo mínimo para o curso de Letras foi aprovado em 19 de outubro de 1962, pelo Conselho Federal de Educação, conforme o parecer de no. 283,

Vale referir que, além da Carga Horária Curricular Total, o discente do Curso

de Licenciatura Letras, para obter seu Certificado de Conclusão, deverá realizar

Atividades Extracurriculares e Estágio Extracurricular (fora do horário de aula),

produzir um relatório para o Estágio Curricular em Língua Portuguesa e Respectivas

Literaturas, um relatório para o Estágio Curricular em Língua Inglesa e Respectiva

Literatura e produzir um Monografia como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Para tanto, segue-se, a carga horária extracurricular a ser cumprida:

ATIVIDADES CARGA HORÁRIA

Atividades Extracurriculares 200 h.

Estágio Extracurricular 160 h.

Relatórios 120 h.

TCC 90 h.

Para a elaboração do TCC, cuja defesa será pública, o discente deverá ser

orientado por um docente que pertença ao quadro de funcional efetivo do Curso de

Licenciatura em Letras da UFRPE/UAST (podendo haver convidado das demais

unidades da UFRPE, e, logicamente, da sede da Universidade). Dessa forma, a

comissão examinadora do TCC será composta pelo orientador e mais dois docentes.

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8. EMENTA DAS DISCIPLINAS

DISCIPLINA: Introdução aos Estudos Lingüísticos

Estudo das concepções de língua, fala, código, signo, signficante, signficado,

linguagem e demais fenômenos, componentes e modalidades lingüísticas,

considerando as principais correntes teóricas que fundaram a Lingüística ao

longo dos séculos.

DISCIPLINA: Introdução aos Estudos Literários

Estudo da constituição do texto literário, oral e escrito, nas culturas ocidentais

desde suas origens mais remotas, passando pelas modalidades da poesia e da

prosa e pela constiução dos gêneros épico, lírico e dramático.

DISCIPLINA:Organização do Trabalho Científico

Estudo de fundamentos da Filosofia da Ciência, para formação do espírito crítico

e investigativo, bem como orientação sobre os passos e componentes para a

realização de projetos de pesquisa e de trabalhos acadêmicos, como artigos,

ensaios, monografias e outros.

DISCIPLINA: Leitura, Interpretação e Redação

Oficina de debate e estudo de procedimentos de leitura e interpretação de textos

orais, bem como de leitura, interpretação e redação de textos escritos, neste caso,

concentrando os esforços na escritura acadêmica como ferramenta indispensável

à formação do profissional licenciado.

DISCIPLINA: Língua Latina

Estudo da história, da fonética e fonologia e da estrutura morfossintácia, bem

como do léxico geral da Língua Latina em sua vertente clássica, em relação

diacrônica com a Língua Portuguesa, a Língua Inglesa e Respectivas Literaturas,

conforme textos de autores canônicos, como Cícero, César, Catulo, Virgílio,

Horácio, Propércio, Ovídio e Tibulo entre outros.

2

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DISCIPLINA: Lingüística I

Estudo das vertentes teóricas da Lingüística que abordam especificamente a

investigação da língua, considerando seus aspectos intrínsecos, tanto por teoria

estruturalista, quanto gerativista e funcional.

DISCIPLINA: Teoria e Crítica Literária I

Estudo dos princípios teóricos e das correntes críticas dos Estudos Literários que

abordam especificamente o texto a partir de sua constituição interna, de sua

imanência.

DISCIPLINA: Língua Portuguesa I (Fonética e Fonologia)

Estudo de teorias língüísticas de Fonética e de Fonologia aplicadas à Língua

Portuguesa, em particular à variante comum do Brasil, passando pelas suas

variações diatópicas, diastráticas e diafásicas, tanto por teoria estruturalista,

quanto gerativista e funcional.

DISCIPLINA: Língua Inglesa I (Fonética e Fonologia)

Estudo de teorias língüísticas de Fonética e de Fonologia aplicadas à Língua

Inglesa, tanto estadunidense quanto britânica, passando pelas suas variações

diatópicas, diastráticas e diafásicas, tanto por teoria estruturalista, quanto

gerativista e funcional.

DISCIPLINA: Fundamentos Filosóficos, Históricos e Sociológicos da

Educação

Estudo dos princípios de Filsofia e de Sociologia que formaram as vertentes

pedagógicas ao longo da História, partindo do Idealismo e do Realismo até a

Pós-modernidade, com enfoque em autores diretamente em seus textos.

DISCIPLINA: Lingüística II

Estudo das vertentes teóricas da Lingüística que abordam tanto a investigação da

língua quanto da fala, em relação às linguagens em geral, considerando seus

aspectos extrínsecos, sua discursividade e dialogia.

DISCIPLINA: Teoria e Crítica Literária II

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Page 23: €¦  · Web viewO primeiro currículo mínimo para o curso de Letras foi aprovado em 19 de outubro de 1962, pelo Conselho Federal de Educação, conforme o parecer de no. 283,

Estudo dos princípios teóricos e das correntes críticas dos Estudos Literários que

abordam o autor, quanto o texto e o leitor a partir de sua constituição externa em

diálogo com os componentes intrínsecos.

DISCIPLINA: Língua Portuguesa II (Morfossintaxe)

Estudo de teorias língüísticas de Morfossintaxe aplicadas à Língua Portuguesa,

em particular à variante comum do Brasil, passando pelas suas variações

diacrônicas, diatópicas, diastráticas e diafásicas, tanto por teoria estruturalista,

quanto gerativista e funcional.

DISCIPLINA: Língua Inglesa II (Morfossintaxe)

Estudo de teorias língüísticas de Morfossintaxe aplicadas à Língua Inglesa, tanto

estadunidense quanto britânica, passando pelas suas variações diacrônicas,

diatópicas, diastráticas e diafásicas, tanto por teoria estruturalista, quanto

gerativista e funcional.

DISCIPLINA: Psicologia do Desenvolvimeto e da Aprendizagem

Estudo das teoria e práticas em Psicologia e Psicanálise, com enfoque Freudiano,

Junguiano e Lacaniano, passando por princípios de Piaget e de Vigotsky, que

dizem respeito à aquisição do conhecimento e a seu desenvolvimento no

processo de ensino-aprendizagem.

DISCIPLINA: Língua Portuguesa III (Lexicologia e Semântica)

Estudo de Lexicologia e de teorias de Semântica aplicadas à Língua Portuguesa,

com enfoque tanto no Português em geral quanto na variante comum do Brasil,

passando pelas suas variações diacrônicas, diatópicas, diastráticas e diafásicas,

tanto por teoria estruturalista, quanto gerativista e funcional.

DISCIPLINA: Língua Inglesa III (Lexicologia e Semântica)

Estudo de Lexicologia e de teorias de Semântica aplicadas à Língua Inglesa,

tanto estadunidense quanto britânica, passando pelas suas variações diacrônicas,

diatópicas, diastráticas e diafásicas, tanto por teoria estruturalista, quanto

gerativista e funcional.

2

Page 24: €¦  · Web viewO primeiro currículo mínimo para o curso de Letras foi aprovado em 19 de outubro de 1962, pelo Conselho Federal de Educação, conforme o parecer de no. 283,

DISCIPLINA: Literatura Brasileira I (Colonial)

Estudo das manifestações culturais e artísticas do Ocidente em geral que

produziram literatura em prosa e verso durante a ocupação dos portugueses no

Brasil, levando em conta a indústria colonial do Ciclo da Cana-de-Açúcar e do

Ciclo do Ouro, com enfoque nos autores e no público, a partir da leitura direta

das obras.

DISCIPLINA: Literatura Portuguesa I (Medieval)

Estudo das manifestações culturais e artísticas européias da Alta e da Baixa

Idade Média que produziram literatura em prosa e verso na parte lusitana da

Península Ibérica, com enfoque nos autores e no público, a partir da leitura direta

das obras.

DISCIPLINA: Estágio I (Teoria Didática e Pedagógica)

Oficina de estudos de teorias didáticas e pedagógicas, com enfoque voltado para

o ensino de língua materna, língua estrangeira e literatura, de acordo com os

PCN de Língua Portuguesa, de Língua Estrangeira, de Ensino Médio e de Temas

Transversais.

DISCIPLINA: Língua Portuguesa IV (Análise do Discurso)

Estudo da corrente americana e da francesa de Análise do Discurso, tomando a

ambas de maneira aplicada à Língua Portuguesa, com enfoque tanto no

Português em geral quanto na variante comum do Brasil, passando pelas suas

variações diacrônicas, diatópicas, diastráticas e diafásicas nos diversos meios de

circulação social de textos escritos, midáticos e de falas.

DISCIPLINA: Língua Inglesa IV (Análise do Discurso)

Estudo da corrente americana e da francesa de Análise do Discurso, tomando a

ambas de maneira aplicada à Língua Inglesa, tanto estadunidense quanto

britânica, passando pelas suas variações diacrônicas, diatópicas, diastráticas e

diafásicas nos diverso meios de circulação social de textos escritos, midiáticos e

de falas.

DISCIPLINA: Literatura Brasileira II (Imperial)

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Page 25: €¦  · Web viewO primeiro currículo mínimo para o curso de Letras foi aprovado em 19 de outubro de 1962, pelo Conselho Federal de Educação, conforme o parecer de no. 283,

Estudo das manifestações culturais e artísticas do Ocidente em geral que

produziram literatura em prosa e verso durante o período imperial brasileiro,

levando em conta o idealismo e frustração do projeto estético romântico e suas

variações, bem como o contraponto realista e suas variações, com enfoque nos

autores e no público, a partir da leitura direta das obras.

DISCIPLINA: Literatura Portuguesa II (Renascentista e Romântica)

Estudo das manifestações culturais e artísticas européias do Renascimento,

passando pelo Iluminismo até durante o Romantismo e que produziram literatura

em prosa e verso em Portugal, com enfoque nos autores e no público, a partir da

leitura direta das obras.

DISCIPLINA: Estágio II (Prática I – língua materna: Ensino Fundamental)

Prática de estágio curricular supervisionado em escola pública ou privada,

enfocando o ensino de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental da Escola

Brasileira, com base nos PCN e nas teorias didáticas e pedagógicas antes

estudadas, aprofundando a investigação no âmbito da estrutura de ensino e das

políticas educacionais vigentes.

DISCIPLINA: Língua Portuguesa V (Sociolingüística e Pragmática)

Estudo de teorias da Sociolingüística e da Pragmática aplicadas à Língua

Portuguesa, com enfoque na variante comum do Brasil, passando pelas suas

variações diatópicas, diastráticas e diafásicas.

DISCIPLINA: Língua Inglesa V (Sociolingüística e Pragmática)

Estudo de teorias da Sociolingüística e da Pragmática aplicadas à Língua

Inglesa, tanto estadunidense quanto britânica, passando pelas suas variações

diatópicas, diastráticas e diafásicas.

DISCIPLINA: Literatura Brasileira III (Republicana)

Estudo das manifestações culturais e artísticas do Ocidente em geral que

produziram literatura em prosa e verso a partir da Proclamação da República do

Brasil até os dias atuais, com enfoque nos autores e no público, a partir da leitura

direta das obras.

2

Page 26: €¦  · Web viewO primeiro currículo mínimo para o curso de Letras foi aprovado em 19 de outubro de 1962, pelo Conselho Federal de Educação, conforme o parecer de no. 283,

DISCIPLINA: Literatura Portuguesa III (Moderna e Contemporânea)

Estudo das manifestações culturais e artísticas européias do Realismo até os dias

atuais e que produziram literatura em prosa e verso em Portugal, com enfoque

nos autores e no público, a partir da leitura direta das obras.

DISCIPLINA: Estágio III (Prática II – língua materna: Ensino Médio)

Prática de estágio curricular supervisionado em escola pública ou privada,

enfocando o ensino de Língua Portuguesa no Ensino Médio da Escola Brasileira,

com base nos PCN e nas teorias didáticas e pedagógicas antes estudadas,

aprofundando a investigação no âmbito da estrutura de ensino e das políticas

educacionais vigentes.

DISCIPLINA: Literatura Inglesa I (Medieval, Clássica e Romântica)

Estudo das manifestações culturais e artísticas européias da Alta e da Baixa

Idade Média até o Romantismo, passando pelo Renascimento e pelo Iluminismo,

e que produziram literatura em prosa e verso na Grã-Bretanha, com enfoque nos

autores e no público, a partir da leitura direta das obras.

DISCIPLINA: Literatura Americana I (Colonial e Romântica)

Estudo das manifestações culturais e artísticas do Ocidente em geral que durante

a ocupação britânica no Estados Unidos e até durante o Romantismo produziram

literatura em prosa e verso nesta nação, com enfoque nos autores e no público, a

partir da leitura direta das obras.

DISCIPLINA: Estágio IV (Prática III – língua estrangeira: Ensino

Fundamental)

Prática de estágio curricular supervisionado em escola pública ou privada,

enfocando o ensino de Língua Inglesa no Ensino Fundamental da Escola

Brasileira, com base nos PCN e nas teorias didáticas e pedagógicas antes

estudadas, aprofundando a investigação no âmbito da estrutura de ensino e das

políticas educacionais vigentes.

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Page 27: €¦  · Web viewO primeiro currículo mínimo para o curso de Letras foi aprovado em 19 de outubro de 1962, pelo Conselho Federal de Educação, conforme o parecer de no. 283,

DISCIPLINA: Literatura Inglesa II (Moderna e Contemporânea)

Estudo das manifestações culturais e artísticas européias da Modernidade à

atualidade e que produziram literatura em prosa e verso no Reino Unido, com

enfoque nos autores e no público, a partir da leitura direta das obras.

DISCIPLINA: Literatura Americana II (Moderna e Contemporânea)

Estudo das manifestações culturais e artísticas do Ocidente em geral da

Modernidade à atualidade e que produziram literatura em prosa e verso nos

Estados Unidos, com enfoque nos autores e no público, a partir da leitura direta

das obras.

DISCIPLINA: Estágio V (Prática IV – língua estrangeira: ensino médio)

Prática de estágio curricular supervisionado em escola pública ou privada,

enfocando o ensino de Língua Inglesa no Ensino Médio da Escola Brasileira,

com base nos PCN e nas teorias didáticas e pedagógicas antes estudadas,

aprofundando a investigação no âmbito da estrutura de ensino e das políticas

educacionais vigentes.

OBS.: As disciplinas optativas I, II, III e IV deverão ser cadastradas pelo corpo

docente efetivo do Curso de Licenciatura em Letras e/ou convidados dos demais

cursos da UFRPE/UAST. Tais disciplinas deverão ser desdobramentos teóricos,

críticos e/ou práticos a partir das disciplinas de base epistêmica do currículo mínimo

(Estudos Literários, Estudos Lingüísticos, Língua Latina, Língua Portuguesa,

Língua Inglesa, Literatura Brasileira, Literatura Portuguesa, Literatura Inglesa e

Literatura Americana). Além disso, tais disciplinas poderão ser de áreas correlatas à

base epistêmica do currículo mínimo: Filosofia da Linguagem, Estética, Literaturas

Clássicas (Latina e Grega), Etimologia, Filologia Românica, Lógica, Antropologia

do Imaginário, Psicanálise e Subjetividade, Semiótica, Nova História, Narratologia,

Poética, Multiculturalismo, Teorias da Pós-modernidade e outras.

2

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9. PERFIL DO CANDIDATO DOCENTE POR DISCIPLINA

DISCIPLINA PERFIL DO CANDIDATO

Estudos Lingüísticos Doutor em Letras e Lingüística (com tese

defendida na área de Lingüística)

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Estudos Literários Doutor em Letras e Lingüística (com tese

defendida na área de Teoria Literária ou

de Estudos Literários)

Língua Inglesa Doutor em Letras e Lingüística (com

proficiência na língua) ou em Língua

Inglesa

Língua Portuguesa Doutor Letras e Lingüística ou Língua

Portuguesa

Língua Latina Mestre em Letras e Lingüística

Metodologia do Trabalho Científico

(OTC) e Fundamentos Históricos,

Filosóficos e Sociológicos da Educação

Doutor em Educação ou em Filosofia

Psicologia do Desenvolvimento de da

Aprendizagem

Doutor em Psciologia ou em Educação

(neste caso, com tese defendida na área de

Psciologia ou Psicopedagogia)

Estágio (Teoria Didática e Pedagógica) Doutor em Letras e Lingüística (com tese

defendida na área do Enisno de Língua

e/ou Literatura) ou em Educação

Estágio Supervisionado de Língua

Portuguesa e respectivas Literaturas

Doutor em Letras e Lingüística ou em

Educação (em ambos os casos, com tese

defendida na área do Enisno de Língua

Portuguesa e/ou Literaturas)

Estágio Supervisionado de Língua Inglesa

e respectivas Literaturas

Doutor em Letras e Lingüística ou em

Educação (em ambo os casos, com tese

defendida na área do Ensino de Língua

Inglesa e/ou Literaturas, bem como com

proficiência nesta língua estrangeira)

Literatura Brasileira e Portuguesa Doutor em Letras e Lingüística ou em

Literatura Brasileira ou em Literatura

Portuguesa

Literatura Inglesa e Americana Doutor em Letras e Lingüística ou em

Literatura Anglo-saxônica

2

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OBS.: O docente a assumir a disciplina de Leitura, Interpretação e Redação deverá ser o

mesmo que assumir uma das disciplinas de Língua Portuguesa.

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ANEXO

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10. VAGAS DE DOCENTES A SEREM PREENCHIDAS POR SEMESTRE

SEMESTRE DISCIPLINA QUANTIDADE DE

VAGAS

(2009/1)

Língua Inglesa 01

Língua Portuguesa 01

Língua Latina 01

(2009/2) Língua Portuguesa 01

(2010/1)

Literatura Brasileira e Portuguesa 01

Língua Portuguesa 01

Psicologia do Desenvolvimeto e da

Aprendizagem

01

(2010/2)

Língua Inglesa 01

Literatura Brasileira e Portuguesa 01

Estágio (Teoria Didática e

Pedagógica)

01

(2011/1)

Língua Portuguesa 01

Estágio Supervisionado de

Português

01

(2011/2)

Literatura Inglesa e Americana 01

Língua Portuguesa 01

Estágio Supervisionado em Língua

Inglesa

01

(2012/1) Literatura Inglesa e Americana 01

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11. BIBLIOGRAFIA BÁSICA POR GRANDE ÁREA

11.1. ESTUDOS LINGÜÍSTICOS OU LINGÜÍSTICA

ALBANO, E. et al. (Orgs.). Saudades da língua: a lingüística e os 25 anos do instituto de estudos da linguagem da Unicamp. Campinas: Mercado de Letras, 2003.ALMEIDA, N. M. de. Gramática metódica da língua portuguesa. 33. ed. São Paulo : Saraiva, 1985.AMMON, U.; DTTMAR, N.; MATTER, K. (Ed.). Sociolinguistics: an international handbook of the science os language and society. Tradução em português de Maria Marta Pereira Scherre. New York : Walter de Gruyter, 1988.ANDRÉ, H. A. de. Gramática ilustrada. 2. ed. rev. aum. São Paulo : Moderna, 1978.ANTUNES, I. Aula de português: encontro e interação. 2. ed. São Paulo: Parábola, 2003. (Aula; 1).______. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola, 2005. (Naponta da língua; 13)______. Muito além da Gramática. São Paulo: Parábola, 2007.ARNAULD, A. Gramática de Port-Royal. Tradução Bruno Fregni Basseto & Henrique Graciano Murachco. São Paulo: Martins Fontes, 1992. (Clássicos)AZEREDO, J. C. (Org.). Língua portuguesa em debate: conhecimento e ensino. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.BAGNO, M. Preconceito lingüístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 1999.______. Português ou brasileiro?: um convite à pesquisa. São Paulo: Parábola, 2001.______. A língua de Eulália: novela sociolingüística. São Paulo: Contexto, 2003.______. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação lingüística. São Paulo: Parábola, 2007.BAKER, A. Ship or Sheep? An intermediate pronunciation course. Cambridge, New York: Cambridge University Press, 1981.BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1979.BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.BENVENISTE, E. Problèmes de linguistique générale. Paris : Gallimard, TEL, 1966.BHAT, D.N. S. 2004. Pronouns. Oxford: University Press.BISOL, L. DA HORA, D.(Orgs). Introdução a estudos de fonologia do português Brasileiro. Porto Alegre:EDIPUCRS, 1996.BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolingüística na sala de aula. São Paulo: Parábola, 2004.BOYSSON-BARDIES, B. de. 1999. How Language Comes To Children. Cambridge, Mass.: Mit Press.BRAGA, M. L.; MOLLICA, M. C. Introdução à sociolingüístca: o tratamento da variação. São Paulo: Contexto, 2004BUNZEN, C.; MENDONÇA, M. (Orgs.). Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006.CAMPOS, M. H. C; XAVIER, M. F. Sintaxe e semântica do português. Lisboa : Universidade Aberta, 1991.

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CANÇADO, M. Manual de Semântica: noções básicas e exercícios. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2005.CARVALHO, C. Para compreender Saussure. 3. ed. rev. aum. Rio de Janeiro: Editora Rio, 1982.CHOMSKY, N. The logical structure of linguistic theory. Chicago : University of Chicago Press, Ilinois, 1955/1975.______. Aspects of the theory of Syntax. Cambridge, Mass. : The MIT Press, 1965.______. Lectures on government and binding. Dordrecht : Foris Publications, 1981.______. Knowledge of language : its nature, origin and use. London : Praeger Publishers, 1986.______. The minimalist program. Cambridge, Mass. : The MIT Press, 1995.______; LASNIK, H. O programa minimalista. Tradução, apresentação e notas à tradução de Eduardo Paiva Raposo. Lisboa : Caminho, 1999.CLAHSEN, H.(Org.). 1993. Generative Perspectives on Language Acquisition: Empirical Findings, Theoretical Considerations & Crosslinguistic Comparasion.CLAIN, S.; THORON, R. 1998. Investigtions in Universal Grammar. A Guide to Experiments on the Acquisition on Syntax and Semantics. Cambridge: The MIT Press.CLARK, E. 2003. First Language Acquisition. Cambridge: University Press.CLEMENTE, I.; KIRST, M. Lingüística Aplicada ao ensino de português. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1987, pp. 7-15.COSTA, J. Word Order Variation: A constraint-based approach. Holanda : Holland Academic Graphics, 1998.______; SANTOS, A. L. A falar como os bebés: o desenvolvimento lingüístico das crianças. Lisboa : Caminho, 2003.CUNHA, C.; CINTRA, L. F. L. Nova gramática do português contemporâneo. 2. ed. Rio de Janeiro : Nova Fronteira, 1985. CULLER, J. As idéias de Saussure. Tradução Carlos Alberto da Fonseca. São Paulo: Cultrix, 1979.DIESING, M. Indefinites. Cambridge, Massachussets : MIT Press, 1992. DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. São Paulo: Mercado das Letras, 2004.ELIA, S. Sociolinguística. Rio de Janeiro : Padrão; Niterói : Universidade Federal Fluminense / EDUFF/ PROED, 1987. p. 9-199.FÁVERO, L. L.; KOCK, I. G. V. Lingüística textual: uma introdução. São Paulo: Cortez, 1983.FIGUEIREDO SILVA, M. C. A posição sujeito no português brasileiro: frases finitas e infinitivas. Campinas : Ed. da UNICAMP, 1996.FILOLOGIA E LINGÜÍSTICA POTUGUESA. São Paulo: Humanitas/FFLCH/ USP, 1997.FIORIN, J. L. Elementos de Análise do Discurso. 6. ed. São Paulo: Contexto, 1997. (Repensando a língua portuguesa)______. (Org.). Introdução à lingüística I – objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2003.______. (Org.). Introdução à lingüística II– Princípios de análise. São Paulo: Contexto, 2003.FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. 7. ed. São Paulo: Ática, 2000.FLETCHER, P & MacWHINNEY, B. (Eds.). 1995. The Handbook of Child Language. Oxford: Basil Blackwell.FODOR, J. The modularity of mind. Cambridge, Mass.: The MIT Press, 1983.

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11.2. ESTUDOS LITERÁRIOS OU LETRAS

ACHCAR, F. Lírica e lugar-comum: alguns temas de Horácio e sua presença em português. São Paulo: EDUSP, 1994.ADORNO, T. W. Notas de literatura I. Trad. Jorge M. B. de Almeida. São Paulo: Duas Cidades/Editora 34, 2003.AGOSTINHO. Santo Agostinho: vida e obra. Trad. J. Oliveira, S. J. e A. Ambrósio de Pina, S. J. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Col. Os pensadores.)AGUIAR E SILVA, V. M.de A. Teoria da literatura. 8. ed.  Coimbra: Almedina, 1992. ARAÚJO, J. S. Perfil do leitor colonial. Bahia: UESC, 1999.ARISTÓTELES, H. e L. A poética clássica. São Paulo: Cultrix, s/d.______. Poética. Porto Alegre: Globo, 1966.AUBRETON, R. Introdução a Homero. São Paulo: Edusp, 1968.AUERBACH, E. Mimesis: a representação da realidade na literatura ocidental. São Paulo: Perspectiva, 1976.______. Introdução aos estudos literários. Trad. José Paulo Paes. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 1972.BAKHTIN, M. Questões de literatura e de estética - A teoria do romance. S. Paulo: UNESP/HUCITEC, 1988.BAL. M. Narratology. Toronto: University of Toronto Press, 1978.BARILLI, R. Ciência da Cultura e Fenomenologia dos Estilos. Lisboa: Estampa, 1995.BARTHES, R. et al. Análise estrutural da narrativa. Petrópolis: Vozes, 1971. ______. Crítica e Verdade. Lisboa: Edições 70, 1978.______. Mitologias. São Paulo: Difel, 1982.BATISTA, S. N. Poética popular do Nordeste. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa,1982.BENJAMIM, W. A modernidade e os modernos. Trad. Trad. Sérgio Paulo Roaunet. 2. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2000a.______. Magia e Técnica, arte e política. Trad. Sérgio Paulo Roaunet. São Paulo: Brasiliense, 1994.BOILEAU-DESPRÉAUX, N. A Arte Poética. Editora Perspectiva: São Paulo, 1979.BOOTH, W. C. A retórica da ficção. Lisboa: Arcádia, 1981.BOSI, A. O ser e o tempo da poesia. São Paulo: Cultrix, 1993.BOSI, E. Memória e sociedade: lembranças de velhos. 2 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1987.BOWRA, M. Virgílio, Tasso, Camões e Milton. Porto: Livraria Civlização, 1950.BRADBURY, Malcolm. O mundo moderno: dez escritores. Trad. Paulo Henriques Britto. São Paulo: Companhia das Letras, 1989b.______; MCFARLANE, James. Guia geral do modernismo: 1890-1930. Trad. Denise Bottman. São Paulo: Companhia das Letras, 1989a.BRANDÃO, Roberto de Oliveira. A tradição sempre nova. São Paulo: Ática, 1976.______. Poética e poesia no Brasil (colônia). São Paulo: Unesp, 2001.BRUNEL, P. et al. A crítica literária. São Paulo: Martins Fontes, 1988.BULFINCH, T. O livro de ouro da mitologia: histórias de deuses e heróis. Trad. David Jardim Júnior. 3. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.CABRAL, L. A. M. O hino homérico a Apolo. São Paulo: Ateliê Editorial, 2004.CALVINO, I. Por que ler os clássicos. Trad. Nilson Moulin. São Paulo: Cia. das Letras, 1990.

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______. Seis propostas para o próximo milênio. Trad. Ivo Barroso. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.CAMARGO, M. L. B.; PEDROSA, C. (orgs.). Poesia e contemporaneidade: leituras do presente. Chapecó: Argos, 2001.CAMPBELL, J. Mitologia na vida moderna. Trad. Luiz Paulo Guanabara. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2002.CAMPOS, H. A arte no horizonte do provável. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 1977.______. A operação do texto. São Paulo: Perspectiva, 1976a.______. Metalinguagem & outras metas: ensaios de teoria e crítica literária. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.CANDIDO, A. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. São Paulo: T. A. Queiroz, 2000.______. Textos de intervenção. São Paulo: Duas Cidades/Editora 34, 2002.CANETTI, E. Realismo e nova realidade. Trad. Márcio Suzuki e Herbet Caro. In: ______. A consciência das palavras. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.CARLOS, L. A. Fenomenologia do discurso poético. Porto: Campo das Letras, 1999.CARPEAUX, O. M. A literatura grega e o mundo romano. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 19??.______. História da literatura ocidental. 3. ed. Rio de Janeiro: Alhambra, 1987.CARVALHO, A. Tratado de versificação portuguesa. 4. ed. Coimbra: Almedina, 1991.CASANOVA, P. A república mundial das letras. Trad. Marina Appenzeller. São Paulo: Estação Liberdade, 2002.CASSIRER, E. Linguagem e mito. Trad. J. Guinsburg. 3. ed. México: Fondo de Cultura Econômica, 1974.CHATEAUBRIAND, F. R. O gênio do Cristianismo. Trad. Camilo Castelo Branco. São

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______. El caracter de la filosofia moderna. Trad. Del Angel Veque y Goldori. 11. ed. Buenos Aires: Iman, 1959.______. Estética. Trad. Del Angel Veque y Goldori. 11. ed. Buenos Aires: Nueva Vision, 1973.CURTIUS, E. R. Literatura Européia e Idade Média Latina. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1957.D’ÂNGELO, P. A estética do romantismo. Lisboa: Estampa, 1998.De MAN, P. Allegories of Reading. Yale: Yale University Press, 1979.DERRIDA, J. Gramatologia. São Paulo: Perspectiva, 1972.DETIENNE, M. A invenção da mitologia. Trad. André Telles e Gilza Martins Saldanha da Gama. Rio de Janeiro: José Olympio, 1992.DISCINI, N. O estilo nos textos. São Paulo: Contexto, 2002.DOLEZEL, L. A Poética Ocidental. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1990.DUFRENNE, M. Estética e filosofia. Trad. Roberto Figurelli. São Paulo: perspectiva, 1998.DURAND, G. A imaginação simbólica. Trad. Eliane Fittipaldi Pereira. São Paulo: Cultrix/Edusp, 1988.______. As estruturas antropológicas do imaginário. Trad. Hélder Godinho. São Paulo: Martins Fontes, 1997.EAGLETON, T. A ideologia da estética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1993.______. Teoria da literatura: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, s/d.ECO, Umberto. A forma do conteúdo. Trad. Pérola de Carvalho. São Paulo: Perspectiva, 2001.______. Lector in fabula. Trad. Attílio Cancian. São Paulo: Perspectiva, 1986. ______. Obra aberta. Trad. Pérola de Carvalho. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1969.ELIADE, M. Mito e realidade. Trad. Pola Civelli. 5. Ed. São Paulo: Perspectiva, 1998.ELIOT, T. S. Selected Essays. Londres: Faber & Faber, 1969.ENZENSBERGER, H. M. Mediocridade e loucura e outros ensaios. Trad. Rodolfo Krestan. São Paulo: Ática, 1995.EVEN-ZOHAR, I. La función de la literatura en la creacion de las naciones de Europa. In: _______. Avances en Teoria de la literatura: Estética de la Recepción, Pragmática, Teoria Empírica y Teoria de los Posistemas. Santiago de Compostela: Dario Villanueva, 1994. p. 357-377.FELMAN, S., Ed. Psychoanalysis and Literature. Baltimore: Johns Hopkins, 1982.FINLEY, M. I. (org.). O Legado da Grécia. trad. Y. V. Pinto de Almeida. Brasília: Ed. UnB, 1998.FOUCAULT, M. O que é um autor? Lisboa: Vega, 1997.______. A arqueologia do saber. Trad. Luiz Felipe Baeta Neves. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995.______. As Palavras e as Coisas. Lisboa: Portugália, s/d.FREITAS, M. T. Literatura e história. São Paulo: Atual, 1982.FREUD, S. Obras completas. Madrid: Editorial Biblioteca Nueva, 1973. 3 v.FRIEDRICH, H. Estrutura da lírica moderna. Trad. Marise M. Curioni e Dora F. da Silva. São Paulo: Duas Cidades, 1978.FRYE, N. Anatomia da crítica. São Paulo: Cultrix: 1973.GENETTE, G. Discurso da narrativa. Lisboa: Vega/Universidade, s/d.GUILLÉN, C. Teorías de la Historia Literária. Madrid: Espasa Calpe, 1989.GUINSBURG, J. O Romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1978.HAMBURGER, K. A lógica da criação literária. São Paulo: Perspectiva, 1975.HAUSER, A. História social da literatura e da arte. São Paulo: Mestre Jou, 1982, 2 v.

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WILLIAMS, R. O campo e a cidade: na História e na Literatura. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. WIMSATT, W. K. e BROOKS, C. Crítica Literária: breve história. Lisboa: Fundação Calustre Gulbekian, 1971.ZILBERMAN, R. Estética da recepção e história da literatura.  São Paulo: Ática, 1989.ZIZEK, S. Welcome to the Desert of the Real. London, New York: Verso, 2002.ZUMTHOR, P. A letra e a voz: a “literatura” medieval. Trad. Amálio Pinheiro e Jerusa Pires Ferreira. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

OBS.: Os estudos especializados por área da Lingüística, bem como as obras e os

estudos de crítica e de história específicos das Literaturas deverão ser indicados pelos

docentes que assumirem as respectivas disciplinas de cada área. Portanto, a bibliografia

acima representa apenas um panorama dos dois principais eixos do Curso. Do mesmo

modo, as disciplinas não inclusas nos eixos epistêmicos do Curso — Organização do

Trabalho Intelectual; Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem; Fundamentos

Históricos, Filosóficos e Sociológicos da Educação; e Estágio I (Teoria Didática e

Pedagógica) — deverão ter sua bibliografia básica indicada pelos docentes que as

assumirem.

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12. LABORATÓRIO DE LÍNGUAS E DE ESTUDOS DA LINGUAGEM

12.1. JUSTIFICATIVA

Para a instalação do Curso de Licenciatura em Letras hora apresentado, tendo

em vista as possiblidades de linha de pesquisas a serem adotadas a partir das grandes

áreas — Lingüística (CNPq 8.01.00.00-7) e Letras (CNPq 8.02.00.00-1) —, faz-se

necessário a montagem, em salas pré-existentes na UFRPE/UAST, de um laboratório de

Estudos da Linguagem e de um Laboratório de Línguas.

Quanto ao laboratório de Estudos da Linguagem, ele seria um ambiente restrito

aos docentes e discentes do Curso, tendo em vista suas necessidades de armazenamento,

análise e apreciação de dados coletados em campo (em função dos estudos em

Sociolingüística, Pragmática, Aquisição da Linguagem, Variacionismo, Análise da

Conversação, Antropologia do Imaginário, Fonética, Gramática da Fala, Língüística de

Corpus, Lexicologia, Lingüísica Aplicada, Ensino de Língua Materna, Ensino de

Língua Estrangeira e Ensino de Literatura).

No que diz respeito ao Laboratório de Línguas, ele seria um ambiente propício

para desenvolver trabalhos no âmbito da Língua Estrangeira, a partir de trabalhos

efetivos, por exemplo, com os aspectos fonético/fonológicos dessa língua, através de

aparelhos tecnológicos específicos para esse fim. Esse laboratório seria disponibilizado

não só aos dicentes/docentes do Curso de Letras, mas também à comunidade acadêmica

da UAST/UFRPE. Além disso, através desse laboratório, será possível não só a

montagem de Bancos de Dados Lingüísticos, promovendo através destes a geração de

pesquisas, mas também o aprimoramento da língua estrangeira tanto na modalidade

oral quanto na modalidade escrita, a fim de desenvolver um ensino de língua estrangeira

de qualidade igual ou superior aos cursos de inglês até então existentes na região do

Sertão Prnambucano. Para tanto, será necessária a aquisição de softwares especializados

na área, dentre outros recursos tecnológicos de fundamental importância para os

trabalhos que serão realizados nesse laboratório. Espera-se que, com o ensino de língua

estrangeira conjugado à montagem desse laboratório, a UAST/TFRPE possa se tornar

um centro de exceclente referência para a região no que se refere ao ensino dessa língua,

promovendo a boa qualificação do profissional que atuará nesse ensino cuja língua

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estrangeira é de grande importância para o desenvolvimento tecnológico-científico em

diversas áreas do saber.

Vale referirmos também que, em se tratando do Laboratório de Estudos da

Linguagem, ele também faz-se necessário para a produção de textos acadêmicos por

parte dos discentes, uma vez que a leitura e redação é uma prática tão intensa quanto

recorrente em um Curso de Letras. Nas áreas ligadas à grande área das Letras (Estudos

Literários, Teoria e Crítica Literária e Estudos Literários em geral) e nas áreas de

Lingüística Textual e Análise do Discurso (sobretudo de vertente francesa), o trabalho

de leitura e redação é quase cotidiano. Tendo em vista isso, seria certamente prejudicial

para os demais discentes da UFRPE/UAST concorrer a um mesmo espaço com os

discentes do Curso de Licenciatura em Letras.

A estrutura de montagem de um laboratório de Estudos da Linguagem, abaixo

descrita, toma em vista, também, a ambientação de uma espaço no qual o corpo docente

poderá acompanhar os alunos no desenvolvimento de pesquisa, bem como no

acompanhamento de atividades de extensão e de ensino. Dessa maneira, o Curso, à

parte, — sem comprometer o uso do espaço dos demais cursos da UFRPE/UAST —

poderá formar profissionais no nível dos grandes centros de Ensino Superior do Brasil.

12.2. ORÇAMENTO

12.2.1 LABORATÓRIO DE ESTUDOS DA LINGUAGEM

COMPONENTE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL

Datashow Sony VPL-ES4

01 R$ 1.700,00 R$ 1.700,00

Tela de Projeção Retrátil 180x180 cm

01 R$ 170,00 R$ 170,00

Lousa Estilo Quatro Branco 200x200 cm

01 R$ 75,00 R$ 75,00

Apagador de lousa 2818 Souza & Cia

02 R$ 5,00 R$ 10,00

PC Pay A6330BR Core 2 Duo 2.2 Ghz 2Gb 320 Gb DVD-

RW HP

20 R$ 1.800,00 R$ 36.000,00

No-Break 20 R$ 248,00 R$ 4.960,00

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Estabilizador 20 R$ 43,00 R$ 860,00MP3

(gravador/reprodutor com microfone

incorporado/ fone de ouvido/ bateria e

cabo, tipo portátil, gravador e voz,

inteface USB 2.0)

20 R$ 299,75 R$ 5.995,00

Impressora Multifuncional

Laser M1120 HP

02 R$ 1.000,00 R$ 2.000,00

Impressora matricial (quantidade agulhas:

9 unidades; quantidade colunas:

80 unidades)

02 R$ 1.353,00 R$ 2.706,00

Mesa para microcomputador

20 R$ 170,00 R$ 3.400,00

Mesa redonda com diâmetro 1200 X

440MM

06 R$ 608,00 R$ 3.648,00

Mesa para escritório com duas gavetas

02 R$ 142,00 R$ 284,00

Poltrona giratória com braço, tipo digitador, com

assento em espuma injetada, com 25mm

de espessura

02 R$ 206,00 R$ 412,00

Mesa para impressora medindo 0,60x0,50x0,65m,

com 25mm de espessura

02 R$ 212,00 R$ 424,00

Cadeira escritório 50 R$ 154,00 R$ 7.700,00Estante metálica (material: aço, altura: 2,00 m; largura: 1,00m, quantidade de prateleiras: 12

unidades)

05 R$ 500,00 R$ 2.500,00

Armário ((altura: 1,98m; largura: 0,90

m; 2 portas com4 prateleiras)

03 R$ 451,00 R$ 1.353,00

TOTAL R$ 74.197,00

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12.2.2 LABORATÓRIO DE LÍNGUAS

Para a montagem do laboratório de línguas, serão gastos R$425.803,00.

12.2.3 ORÇAMENTO TOTAL DO PROJETO

R$ 500.000,00

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