Upload
others
View
3
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
PROPOSTA PEDAGÓGICA NO BERÇÁRIO: ESTAGIO OBRIGATÓRIO E CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA.
Jaquelini Marquezim Paim (G-UEL)[email protected]
Andressa Cristina Molinari (G-UEL)[email protected]
Eixo: Aprendizagem e desenvolvimento humano em contextos educacionais
Resumo:O presente tem por objetivo trazer a luz do referencial teórico proposto, algumas contribuições no que tange o trato com bebês e algumas considerações de como o trabalho de desenvolvimento físico, psíquico, motor e a inserção do bebê no mundo da cultura, podem ser desenvolvidos em berçários. Os dados advêm de relatos escritos por de duas estagiárias em momentos de intervenção em modalidade de estágio obrigatório, com crianças de 0 a 3 anos de idade. A intervenção ocorreu em uma escola filantrópica localizada na zona leste de Londrina. Justificamos a pesquisa partindo da premissa de que cabe ao formador compreender da criança de maneira global, e que a relação do bebê com o mundo da cultura é inerente aos direitos por eles adquiridos ao longo dos anos. Por isso, o ato pedagógico precisa ter caráter profissional. (RCN,1998). Ao final do estágio, foi possível perceber que as atividades pedagógicas para esse público possuem várias facetas, que, se usadas de forma reflexiva, podem se tornar atividades significativas para o desenvolvimento infantil. Para a análise dos dados, nos pautamos em autores como Batista (2009), Franco (2002), Piaget (1999), entre outros.
Palavras chave: desenvolvimento infantil, berçário, estágio.
1. Introdução
A infância, muitas vezes é pensada como um simples ser em constante
mudança (FRANCO, 2002). Além disso, muitas escolas tem o pensamento de que
na infância não se faz necessário ter ações pedagógicas para atender a criança no
seu contexto histórico e de desenvolvimento. Ao falarmos de crianças de 0 a 3
anos de idade, nos pautamos em Filho (2001), onde o autor relata que pelo
Estatuto da Criança e do Adolescente, as crianças passam a serem vistas como
sujeitos que possuem seus direitos, direito ao afeto, brincar, querer e não querer,
opinar, sonhar e conhecer.
Contudo, defendemos que a noção de infância sempre esteve enraizada
nas relações sociais e históricas construídas ao longo dos tempos, bem como em
nossa, percepção do mundo objetivo (CARRARA, 2004; MELLO, 2010)
1 Graduandas do curso de pedagogia da Universidade Estadual de Londrina.156
Este artigo tem por objetivo identificar o desenvolvimento dos bebês,
proposto por meio da nossa intervenção, percebendo a relação teoria e prática na
prática de estágio obrigatório vivenciado pelas alunas.
2. Infância e Sociedade
Antes do século XVII, a criança era vista como um adulto em miniatura.
Nessa época, o índice de mortalidade era alto e visto como natural. Esta “infância”
era limitada, e durava apenas até os 6 ou 7 anos, quando esta já se tornava um
adulto, os acompanhando a festas, mercados, e no trabalho do campo (FRANCO,
2002; Áries, 1978). A socialização era construída, portanto, por meio da
convivência direta com o adulto.
A partir do século XVII, porém, há uma mudança, mesmo que pequena, de
como essa criança é tratada. Houve uma diminuição na mortalidade, e passa a ser
papel dos pais, a garantia da sobrevivência desse ser. A criança adquire o direito
de ter uma educação moral e espiritual no âmbito escolar e familiar. Passa-se
então, a diferenciar a criança do adulto (FRANCO, 2002; Áries, 1978).
Contudo, nas últimas décadas, a visão de infância vem sofrendo grandes
transformações com o invento das tecnologias e as influências externas, tais como
a televisão. E, apesar dos debates frequentes sobre o tema, a criança ainda tem
sofrido com o descaso e a violência (FRANCO, 2002). Pensando que as crianças
estão por toda parte (WESCHENFELDER, 1999), e sofrem influências de ideais
de infância e de criança. Percebemos que se torna necessário criar um espaço
para debate, e acreditamos que esse espaço deva ser a escola, uma vez que é
nela que se deve pensar o conceito de infância.
É necessário ainda analisarmos como o adulto tem concebido o que é ser
criança. Pois frequentemente, esta é vista como um ser inferior, que precisa ser
melhorado, não há uma consciência dos seus direitos, que está tem como ser em
desenvolvimento psicológico, motor, psíquico, de atenção, linguagem sensações,
entre outros.
Para conseguirmos realizar mudanças de como os direitos da criança são
tratados, devemos conhecer a realidade do momento “infância”, não somente no
que diz respeito às leis, mas se torna essencial desvincularmos do ideal criado
157
pelos indivíduos, e partir para um contexto real do que seja a infância nos dias de
hoje. Se problematizarmos a realidade da criança, poderemos conhecer de forma
mais clara as desigualdades existentes, para podermos agir de forma efetiva com
ações de intervenção.
3. Características do berçárioPara iniciarmos nossa análise, retomamos alguns fatos importantes. No
berçário onde o estágio foi realizado, os bebês mantinham-se entre 6 meses a 1
ano e meio de vida. No espaço em que passam os dias, cada bebê possui sua
mamadeira, chupeta, fraudas e roupas, objetos fornecidos pelas mães. Ao todo, a
sala é composta por doze crianças e 2 professoras.
Nas primeiras visitas a sala, os bebês estavam quietos e sonolentos, em
decorrência do frio. Contudo, uma das professoras fazia um varal de bexigas, com
o objetivo de incentivar as crianças ficarem em pé ou que os menores
conseguissem se sentar. Os bebês ora estavam no tatame, ora no berço. Em um
segundo momento, as professoras colocaram um escorregador para a diversão
dos bebes, que pareciam não ter medo de descer.
Segundo as professoras, as atividades são fotografadas para
posteriormente ficar de recordação para a família por meio de um portfolio que é
construído ao longo do ano e entregue aos pais ao final do ano letivo. No que diz
respeito a rotina, os bebês possuem os mesmo horários para a alimentação. Em
relação a hora de dormir, não há uma rotina ou horário previsto para cada criança.
Alguns dormem pela manhã, enquanto outros preferem o meio do dia. O banho é
dado antes do almoço, e nesse momento, percebe-se que as professoras
conversam e brincam com as crianças. O que nos chamou a atenção nas
observações foi a disputa pelos brinquedos, os beliscões e mordidas que as
crianças infligiam umas as outras. Por esse motivo, optamos por atividades que
desenvolvessem a capacidade de socialização.
Batista (2009) afirma que Piaget ressalta a ideia de esquemas nos bebês,
onde estes podem fazer diferenciações e ajustes na presença de experiências
intencionais. E, a despeito de alguns bebês ainda não consigam fazer essa
diferenciação entre eles e os objetos, é na escola, um dos ambientes que os
158
bebês tem a oportunidade de adentrarem no mundo infantil, por meio do acesso a
cultura, ao afeto e pelas sensações que proporciona esta idade. Esse é o
ambiente capaz de fazer com que desenvolvam suas capacidades, sendo
respeitados sua idade. Favorece-se assim, o desenvolvimento da comunicação,
da linguagem, bem como psíquico e motor, garantindo-lhes seus direitos (HORN,
2004; MEC, 2006).
Em seguida, trazemos alguns dados sobre as intervenções propostas. Por
questões de espaço, mencionaremos apenas 3 das 5 intervenções realizadas
pelas alunas.
4. Análise e descrição dos dados
A primeira intervenção teve como tema as “Sensações e aprendizado com
diferentes tipos de objetos”. Para realizarmos a intervenção, foram utilizadas de 3
caixas de papelão baixas, limpas. Na primeira foram colocadas 1) pedaços médios
de cano de PVC, estojo para óculos, tampas de condimentos, potes de plástico de
diversos tamanhos com tampas, para a segunda caixa 2) carretel de linha, cones
de linha, prendedores de roupa, rolos de fita. Latas fechadas e encapadas com
papel colorido contendo, arroz, feijão, macarrão, pedrinhas, molho de chaves, e
para a terceira caixa 3) caixinhas de vários tamanhos, pesos e cores. Justificativa:
Percebemos que algumas não possuem contato com diferentes tipos de
objetos, ficando tão somente, com os brinquedos de plástico. Essa atividade
propõe promover o conhecimento de vários tipos de matérias-primas, bem como
sua formas, texturas, cores, comprimentos larguras, a fim de que os bebês façam
seus experimentos sem perigos ou riscos, aumentando assim, seu conhecimento
acerca dos objetos. Essa atividade trabalha o conceito acerca do conhecimento
físico e conhecimento lógico-matemático. Por conseguinte, descrevemos os
procedimentos realizados na intervenção:
“Colocamos as caixas nos tatames todas tampadas com papel colorido e
com reciclados diferentes. Ao deixamos as caixas no chão os bebês de inicio
pensaram que eram um instrumento, pois alguns batiam na tampa para emitir
som enquanto outros sentavam em cima. Com o auxílio da professora, alguns
bebês perceberam que a caixa podia ser aberta.
159
Imagem 1: Caixa das sensações Fonte: as autora
Quando conseguiram abrir a primeira, caixa logo quiseram explorar. Nesta
caixa continha potes variados, e a primeira tentativa dos bebês, foi baterem um
pote no outro. Ao abrirem a segunda caixa, todos quiseram explorar. De inicio,
não perceberam que balançando os objetos estes faziam barulho, até que a
professora mostrou o que o objeto fazia, e eles a imitaram.
Imagem 2: Caixa das sensações Fonte: as autoras
Pensamos em fazer as garrafas encapadas com TNT como maneira de
adaptação para facilitar o manuseio de bebês menores.
Demorou um tempo até que alguns ficaram curiosos para abrirem a ultima
caixa. Quando explorava esta caixa apenas um bebê percebeu a diferença de
peso entre as caixas e foi mostrar para uma de nós. Outros batiam uma nas
outras para ver se faziam barulho. Outro bebê quis saber o que continha dentro
das caixinhas encapadas com papel e começo a desencapá-las. Outros
balançavam pensando que havia barulho. No geral, empilharam as caixinhas
colocaram objetos um dentro do outro, tampavam e abriam as latas.
160
Imagem 3: Caixa das sensações Fonte: as autoras
Sentiram aflição, ao segurarem a lixa. Apenas um bebê a levou a boca. Passaram os rolos de fita pelo cone de linha, prendiam os grampos de roupa nas caixas, alguns dividiam os reciclados, outros disputavam os objetos:
Imagem 4: Caixa das sensações
Fonte: as autoras
O objetivo desta intervenção foi o de promover a interação entre as crianças,
por meio dos objetos disponibilizados, a fim de fossem capazes de manusear os
objetos e despertar a curiosidade, fomentando a transição entre o brincar
epistêmico para o brincar lúdico. Batista (2009) ressalta que é essencial:
[...] o uso do lúdico, no contexto da criança de até 3 anos, não apenas como entretenimento para as crianças, ou como atividade de brincar pelo mero brincar, mas sabedores de que é possível e variável que esses espaços que atendam as crianças até 3 anos abram suas portas para receber toda magia e fascínio que a atividade lúdica pode proporcionar, de forma intencional e objetiva por parte da professora, a fim de oferecer às crianças pequenas o estimulo das estruturas pré-simbólicas em constituição neste momento (BATISTA. 2009 p.182).
161
Contudo, os bebês tiveram muita dificuldade em dividir os objetos, uma vez
que almejavam sempre ter aquele que estava na mão de outro. Porém isso, foi
ponto de partida para nossas próximas intervenções.
A segunda intervenção teve como tema “Percepção dos bebês aos objetos e
sons”. O materiais utilizados foram chocalhos, sinos, guizos, matracas, brinquedos
que emitam sons, panelas e colheres, despertadores, instrumentos musicais
próprios para a idade proposta. O objetivo da atividade era o de estimular a
percepção dos sons, bem como a descoberta de onde vem o barulho, promovendo
experimentos, despertando a curiosidade e manuseio dos objetos.
O relato evidencia a preferência dos bebês pelos canecos de alumínio e
colheres e ainda pelos instrumentos de bateria:
Imagem 5: Instrumentos musicais Fonte: as autoras
Importante frisarmos que todas as crianças brincaram com os instrumentos,
porém, o piano, foi o preferido em decorrência do alto som que ele emite.
Após a familiarização com os instrumentos, e os sons por ele emitido, ao final da
atividade fizemos a caça ao som usando um despertador. De inicio, ouviam o
barulho e nem se interessavam em procurá-lo. Ao mostramos o despertador todos
queriam pegá-lo e ao escondermos novamente, voltavam a perder o interesse no
objeto mesmo ouvindo seu som. Após muitas tentativas, apenas dois bebês
perceberam que o objeto escondido existia e procuraram o despertador atrás da
professora.
162
Imagem 6: Instrumentos musicais Fonte: as autoras
O objetivo desta atividade foi o de estimular os bebês a descobrirem os sons
dos objetos, além disso, de compreenderem que os objetos possuem causalidade,
e desenvolver também a questão da presença do objeto. Como cita Yagashi (2002),
quando o bebê começa a desenvolver a permanência dos objetos e a noção de que
os outros objetos podem causar eventos, sabem que estes passam a existir,
desenvolvendo assim, seu cognitivo.
A terceira intervenção teve como tema “Habilidades corporais e mentais com
as bolas” Foram utilizadas bolas variadas, bolas de plástico macias próprias para
bebês, de meia, de tênis, de quadra, de futebol de salão, de handebol, de vôlei, de
basquete, de vários pesos e tamanhos.
Tal atividade teve por fim estimular o corpo do bebê e sua musculatura, que
são muito importantes para quando os bebês derem seus primeiros passos,
favorecendo ainda, a escolha dos bebês por bolas mais leves, pesadas ou que
possua uma cor chamativa. Tivemos possibilidade de observar suas escolhas.
Com a busca pelas bolas estarão ainda adquirindo coordenação corporal.
Relatamos que tal intervenção foi planejada para apenas 40 minutos,
contudo, o fato dos bebês engatinharem ou os que já andam ter que ficar indo atrás
das bolas, eles se cansaram rapidamente, fazendo com que a atividade fosse
encerrada antes do tempo previsto.
As bolas eram de vários tamanhos e de variadas cores e pesos, continha
bola de futebol, de futsal, tênis, basquete, vôlei, Bolinhas próprias para bebês, e de
piscina de bolinhas, bolas de meia-fina. Mesmo que os objetos tenham sido
163
apenas bolas e não brinquedos, foi bem aceito por eles, percebemos a resistência
de alguns bebês, pelo fato de não aceitarem dividir a bola que mais gostou,
diferente de outros que dividiram e se relacionaram uns com os outros e conosco
muito bem.
Imagem 7: Brincando de bola Fonte: as autoras
Os bebês menores colocavam as bolinhas de borracha na boca já os que já
andavam escolhiam bolas que rolavam fácil, alguns sentaram-se em cima da bola,
outros quiseram fazer igual e pediram para uma de nós. Depois queria tentar
sentar sozinho.
Sendo assim, a proposta desta atividade foi Inserir atividades físicas
regulares na rotina das crianças, desenvolver habilidades corporais variadas,
segundo Batista:
A Criança progressivamente conhece seu corpo e organiza suas ações com base no controle do tônus muscular, da interiorização das sensações da aquisição do predomínio lateral, e da dissociação e coordenação dos movimentos. (BATISTA. p. 89. 2009).
Com isso, se faz necessário, atividades que favoreçam o movimento, além
disso, as crianças ainda estão constituindo seu corpo, seus movimentos e seu
equilíbrio.
Algumas considerações
Nas intervenções realizadas no estágio obrigatório na educação infantil,
percebemos que se torna inviável a separação dos direitos infantis e a ação
pedagógica, uma vez que ambos estão imbricados, e que poderemos enxergá-los
na nossa prática pedagógica.
164
Apesar de muito já ter sido dito acerca do cuidar na educação infantil,
acreditamos que com esse trabalho se torna possível um novo olhar para este ser
pequeno, por meio do cuidar e educar para vida social. Pois segundo Tristão
(2004) devemos como educadores vencer a pobreza das experiências das crianças
da educação infantil, para que a educação seja uma busca da emancipação destes
pequenos.
Por isso, devemos agir de maneira critica em nossas praticas e ações.
Como podemos observar, na intervenção, quando se tem uma concepção de
infância, e se entende que esta faz parte da história e que possuem direitos, vemos
a criança não somente como a sociedade as veem. Por isso, a formação dos
professores neste sentido se faz necessário, pelo fato de que estes possam mudar
a identidade dos centros de educação infantil, contribuindo com o desenvolvimento
integral dessas crianças.
REFERÊNCIAS
ARÌES, P. História Social da criança. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981.Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/a-educacao-infantil-no-contexto-atual-direitos-e-perspectivas/116222/#ixzz3h7GPExr7. Acesso em: fevereiro de 2013.
BATISTA, Cleide V. M. Entre Fraudas,mamadeiras, risos e choro: Por uma pratica educativa com bebês. Londrina: Maxiprint. 2009.
CAROPRESO, Fátima. As origens do conceito de inconsciente psíquico na teoria freudiana. Natureza Humana 5(2): 329-350, jul.-dez. 2003.
FRANCO, Márcia E. Wilke. Compreendendo a infância: como condição da infância. Porto Alegre: Mediação, 2002. (Cadernos de educação infantil; 11). HORN, Maria da Graça Souza. Sabores, cores, sons, aromas: a organização dos espaços na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
GARCIA, Rgina Leite; FILHO, Aristeo Leite (Orgs). Proposições para uma educação infantil cidadã. In. Em defesa da educação infantil. Rio de Janeiro DP&A, 2001.
LIPPS, Theodor. O conceito de inconsciente na psicologia. Natureza Humana 3(2): 335-356, jul.-dez. 2001
MEC. Ministerio da Educação. Educação infantil 2. Brasília 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/txt/dificuldadesdeaprendizagem.txt. Acesso em: 18 fev. 2013
165
MELLO, Suely Amaral. A Escola como lugar da Cultura mais elaborada, Educação - UFSM, 2010. Disponível em: http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/reveducacao/article/view/1603
PIAGET. J. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro. Zahar. 1975.
TRISTÃO. Fernanda C. D. Ser Professora de Bebês: uma profissão marcada pela sutileza.Florianópolis. 2004
YAGASHI, Solange F. R. O Brincar na infância segundo as mães de crianças na faixa etária entre 0 e 4 anos de idade. Cesumar. Vol.4. 2002.
WESCHENFELDER, N. V. Uma política cultural para a infância. Unijuí, 1999. Espaços da escola. nº 34. p. 5-12.
166