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LAR IRMÃ ZARABATANA APOSTILA CONCEITOS BÁSICOS CAPÍTULO VII Passes

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LAR IRMÃ ZARABATANA

APOSTILA CONCEITOS BÁSICOS

CAPÍTULO VII

Passes

Versão 1.3 – 06/11/2018

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LIZ - LAR IRMÃ ZARABATANAApostila dos conceitos básicos do espiritismo – Passes - Capítulo VII

ÍNDICE

7. PASSES...................................................................................................................................................................... 3

7.1. DEFINIÇÃO......................................................................................................................................................................37.2. A RELAÇÃO ENTRE O ESPIRITISMO E O MAGNETISMO...............................................................................................................47.3. EFICÁCIA DO PASSE..........................................................................................................................................................57.4. QUALIDADES E REQUISITOS BÁSICOS DO TAREFEIRO DO PASSE.................................................................................................77.5. PREPARO DO MÉDIUM......................................................................................................................................................9

7.5.1. Compromissos do Médium.................................................................................................................................97.5.2. Preparo e cuidados para o trabalho Mediúnico...............................................................................................12

7.6. CUIDADOS DURANTE O PASSE...........................................................................................................................................147.7. POLARIDADE MAGNÉTICA NO HOMEM...............................................................................................................................157.8. CLASSIFICAÇÃO DOS PASSES DE ACORDO COM A ORIGEM DOS FLUÍDOS.....................................................................................16

7.8.1. Magnético........................................................................................................................................................167.8.2. Espiritual..........................................................................................................................................................167.8.3. Misto................................................................................................................................................................177.8.4. Mediúnico........................................................................................................................................................17

7.9. DISTÂNCIA E VELOCIDADE DE APLICAÇÃO DO PASSE..............................................................................................................177.10. PASSES DISPERSIVOS.....................................................................................................................................................187.11. TATO-MAGNÉTICO (DIAGNOSE)......................................................................................................................................197.12. COLA PSÍQUICA............................................................................................................................................................197.13. PSI-SENSIBILIDADE........................................................................................................................................................207.14. CONGESTÃO FLUÍDICA...................................................................................................................................................207.15. TÉCNICAS DOS PASSES...................................................................................................................................................21

7.15.1. Imposição das mãos.......................................................................................................................................227.15.2. Longitudinal (ou de extensão)........................................................................................................................247.15.3. Transversal.....................................................................................................................................................257.15.4. Perpendicular.................................................................................................................................................267.15.5. Rotatório ou circulares...................................................................................................................................277.15.6. Sopro ou INSUFLAÇÃO....................................................................................................................................28

7.16. RECOMENDAÇÕES GERAIS..............................................................................................................................................317.16.1. Passes em Crianças........................................................................................................................................317.16.2. Passes em Idosos............................................................................................................................................317.16.3. Passes em gestantes......................................................................................................................................327.16.4. Passista Idoso.................................................................................................................................................327.16.5. Passista Menstruada......................................................................................................................................327.16.6. Passista na menopausa..................................................................................................................................327.16.7. Passista Grávida.............................................................................................................................................337.16.8. Cuidados durante o Passe..............................................................................................................................33

7.17. PASSE À DISTÂNCIA (IRRADIAÇÕES)..................................................................................................................................337.18. PASSE COLETIVO..........................................................................................................................................................347.19. PASSE NOS OBSIDIADOS.................................................................................................................................................347.20. PASSE NOS DOENTES PRÉ-AGÔNICOS................................................................................................................................347.21. AUTOPASSE................................................................................................................................................................35

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7. Passes7.1. Definição

O passe é uma transfusão de fluidos de um ser para outro. Emmanuel o define como uma "transfusão de energias fisio-psíquicas". Beneficia a quem o recebe, porque oferece novo contingente de fluidos já existentes. Emmanuel o considera "equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos" e compara sua ação a do antibiótico e à assepsia, que servem ao corpo, frustrando instalação de doenças. (www.luzespirita.org.br/leitura/pdf/l27.pdf)

“(...) Assim como a transfusão de sangue representa uma renovação das forças físicas, o passe é uma transfusão de energias psíquicas, com a diferença de que os recursos orgânicos são retirados de um reservatório limitado, e os elementos psíquicos o são do reservatório ilimitado das forças espirituais.” – Emmanuel – O consolador 1 parte Cap. V, questão 98

“O passe é uma transfusão de energias, alterando o campo celular.” (André Luiz – Nos domínios da Mediunidade, cap. 17).

“O passe não é unicamente transfusão de energias anímicas. É o equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos” (André Luiz – Opinião Espírita Cap. 55)

Como deve ser recebido o passe: O passe poderá obedecer à fórmula que forneça maior porcentagem de confiança, não só a quem o dá como a quem o recebe. Devemos esclarecer, todavia, que o passe é a transmissão de uma força psíquica e espiritual, dispensando qualquer contato físico na sua aplicação.

“O passe é sempre, segundo a visão espírita, um procedimento fluídico magnético, que tem como principal objetivo auxiliar a restauração do equilíbrio orgânico do paciente”.

“A energia transmitida pelo passe atua no perispírito do paciente e deste sobre o corpo físico. O perispírito recebe a energia através de pontos determinados, que André Luiz chama de centros de força e certas escolas espiritualistas chamam de chacras”.

Fonte de consulta: https://espirito.org.br/artigos/o-passe-respostas-as-perguntas-mais-frequentes-2/

O passe é transfusão de Fluidos do médium passista para o “paciente”, ação esta que é combinada com os fluidos dos espíritos e da própria natureza ou meio ambiente.

O perispírito do necessitado recebe fluidos do médium passista, os quais são transferidos ao seu corpo físico, uma vez que a transfusão fluídica se opera de perispírito a perispírito. O fluido magnético, que se nos escapa continuamente, forma em torno do nosso corpo uma atmosfera. Não sendo impulsionado pela nossa vontade, não age sensivelmente sobre os indivíduos que nos cercam; desde, porém, que nossa vontade o impulsione e o dirija, ele se move com toda a força que lhe imprimimos

A ação magnética pode produzir-se de muitas maneiras:

Pelo próprio fluido do magnetizador; é o magnetismo propriamente dito, ou magnetismo humano, cuja ação se acha adstrita à força e, sobretudo, à qualidade do fluido;

Pelo fluido dos Espíritos, atuando diretamente sem intermediário sobre um encarnado, seja para o curar ou calmar um sofrimento, seja para provocar o sono sonambúlico espontâneo, seja para exercer sobre o indivíduo uma influência física ou moral qualquer. É o magnetismo espiritual, cuja qualidade está na razão direta das qualidades do Espírito;

Pelos fluidos que os Espíritos derramam sobre o magnetizador [no caso, médium passista], que serve de veículo para esse derramamento. É o magnetismo misto, semi-espiritual, ou, se o preferirem, humano-espiritual. Combinado com o fluido humano, o fluido espiritual lhe imprime qualidades de que ele carece. Em tais circunstâncias, o concurso dos Espíritos é amiúde espontâneo, porém, as mais das vezes, provocado por um apelo do magnetizador.

O passe não surgiu com o Espiritismo, não é uma criação da Doutrina Espírita. Esse meio de

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socorrer os enfermos do corpo e da alma já era conhecido e empregado na Antiguidade.

Jesus o utilizou, "impondo as mãos" sobre os enfermos e os perturbados espiritualmente, para beneficiá-los. E ensinou essa prática aos seus discípulos e apóstolos, que também a empregaram, largamente, como vemos em "Atos dos Apóstolos". Ao longo dos tempos, o passe continuou a ser usado, sob várias denominações e formas em todo o mundo, ligado ou não a práticas religiosas.

No século anterior a Kardec, tudo o que então se conhecia sobre fluidos e como empregá-los estava consubstanciado no Magnetismo, de que o médico austríaco Franz Anton Mesmer foi o grande expoente, beneficiando muitos enfermos. Mas havia, ainda, muita ignorância sobre o que fossem os fluidos e a forma de sua transmissão.

A codificação da Doutrina dos Espíritos, por Allan Kardec, permitiu entendermos melhor o processo pelo qual o ser humano influencia e é influenciado fluidicamente, tanto no plano material como no espiritual. Na atualidade, o passe continua a ser empregado por outras religiões que o apresentam com nomes e aparências diversas (benção, unção, Johrei, benzedura). Pessoas sem qualquer relação com movimentos religiosos também o empregam.

É no meio espírita, porém, que o passe é mais bem compreendido, mais largamente difundido e utilizado. Nele, o passe que Jesus ensinou e exemplificou veio a se tornar uma das principais práticas de ação fluídica. Nada mais natural, pois o Espiritismo é a revivescência do puro Cristianismo.

Fonte de consulta: //www.nossolar.org.br/nossolar/passes.php

Como atua o passe?De diversas maneiras e em diversas frentes. Em tese, podemos dizer que o passe atua diretamente sobre o corpo espiritual, através dos campos vitais, diretamente sobre o corpo orgânico, propiciando interações intermoleculares de refazimento e recomposição, e diretamente sobre a mente, ensejando refrigérios psíquicos e/ou atenuando envolvimentos espirituais negativos.

De uma forma ou de outra, ele atua como revitalizador, compondo ou repondo os campos fluídicos perdidos e ou descompensados, dispersando (refinamento, distribuindo, eliminando ou sintetizando, pelo menos) fluidos negativos contraídos, assimilados e/ou cultivados, e auxiliando na cura das enfermidades de toda ordem a partir do reequilíbrio geral. (Jacob Melo, Cure-se e cure pelo passe).

“A aplicação do passe tem como finalidade auxiliar a recuperação de desarmonias físicas e psíquicas, substituindo os fluidos deletérios por fluidos benéficos; equilibrar o funcionamento de células e tecidos lesados; promover a harmonização do funcionamento de estruturas neurológicas que garantem o estado de lucidez mental e intelectual do indivíduo”. (Marta A. Moura, O que é passe? site FEB).

7.2. A relação entre o espiritismo e o magnetismo

A relação existente entre o Espiritismo e o Magnetismo é muito grande, principalmente no que diz respeito ao campo prático destas ciências. Vejamos o que diz Allan Kardec na Revista Espírita, edição de Março/1858, página 95:

“O Magnetismo preparou o caminho para o Espiritismo e os rápidos progressos desta última doutrina são incontestavelmente devidos à vulgarização das ideias sobre a primeira. Dos fenômenos magnéticos, do sonambulismo e do êxtase às manifestações espíritas há apenas um passo; sua conexão é tal que, por assim dizer, é impossível falar de um sem falar do outro. Se tivermos que ficar fora da ciência do Magnetismo, nosso quadro ficará incompleto e poderemos ser comparados a um professor de Física que se abstivesse de falar da luz. (...) A ele (o Magnetismo) não nos referiremos, pois, senão acessoriamente, mas de maneira suficiente para mostrar as relações íntimas das duas ciências que, na verdade, não passam de uma.”

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Com isso, não podemos dizer que todo magnetizador é um médium passista, mas sem dúvida nenhuma, todo médium passista é um magnetizador. A convergência dos princípios fluídicos (energéticos) destas ciências indica estreitas ligações verificadas em suas práticas. Muitos magnetizadores sequer acreditam nos Espíritos e nem por isso deixam de ser por eles observados e ajudados. Agora, ser magnetizador e crer, de forma ativa e positiva, nos Espíritos, potencializa sobremaneira as práticas magnéticas, chegando à realização de verdadeiros milagres tal como sugeriram os Espíritos à Kardec, no Livro dos Médiuns, capítulo 14, item 176, 4ª questão:

Pergunta: Agiria com mais eficácia aquele que, tendo a força magnética, acreditasse na intervenção dos Espíritos?

Resposta: Faria coisas que consideraríeis milagre.

Vemos aí a importância dos magnetizadores acreditarem e contarem com o auxílio dos bons Espíritos. Recorramos a Allan Kardec, na Revista Espírita, edição de Janeiro/1864, onde ele traz comentários valiosos à cerca do tema:

“(...) Para curar pela ação fluídica, os fluidos mais depurados são os mais saudáveis; desde que esses fluidos são dos Espíritos Superiores, então é o concurso deles que é preciso obter. Por isto, a prece e a invocação são necessárias. Mas, para orar e, sobretudo orar com fervor, é preciso ter fé. Para que a prece seja escutada, é preciso que seja feita com humildade e dilatada por um real sentimento de benevolência e caridade. Ora, não há verdadeira caridade sem devotamento, nem devotamento sem desinteresse. Sem estas condições, o magnetizador, privado da assistência dos bons Espíritos, fica reduzido às suas próprias forças, por vezes insuficientes, ao passo que com o concurso deles, elas podem ser centuplicadas em poder e em eficácia.”

Fonte de consulta: http://gefa.org.br/R/uploads/Apostila/Apostila-Curso-Passe-2017.pdf

7.3. Eficácia do Passe

A eficiência do passe está associada a dois fatores:

O primeiro é a capacidade do passista. Como Jesus foi um modelo perfeito, fácil concluir que o melhor será aquele que mais se aproxime de sua orientação, desenvolvendo valores de serenidade, equilíbrio, dedicação e, sobretudo, amor pelos semelhantes.

Embora os companheiros vinculados à tarefa, estejam longe deste padrão, a Espiritualidade suprirá suas limitações desde que não se acomodem às próprias fraquezas cultivando empenho de renovação e desejo de servir.

O segundo fator, tão importante quanto a capacidade do passista, é a receptividade do paciente. Imaginemos uma transfusão sanguínea. O doador faz sua parte, mas, no momento de injetar o sangue nas veias do doente, este retira a agulha nele introduzida, inviabilizando a transferência. O mesmo podemos dizer da transfusão da energia magnética, que, para completar-se, exige empenho do beneficiário no sentido de sintonizar com aquele que o beneficia.

Aqui entra a fé. “A tua fé te salvou” proclama Jesus, dirigindo-se a Bartimeu. Não se tratava de um prêmio à crença irrestrita, mas uma dramática demonstração de que é preciso confiar plenamente nos recursos mobilizados em nosso favor a fim de que possamos assimilá-los integralmente.

O Complemento IndispensávelOutro ponto importante a considerar: O passe é sempre uma terapia de superfície. Pode amenizar os efeitos – doenças e perturbações – mas não atinge as causas profundas, que se exprimem em nossa maneira, nas falhas de comportamento, nos vícios alimentados.

Por isso, se nos limitarmos a recebê-los sem analisar mais profundamente as origens de nossos males, eles logo recrudescerão. Saúde e equilíbrio não se sustentam em concessões gratuitas da Divindade. São conquistas que todos devemos realizar com o esforço da renovação, tendo por roteiro o Evangelho. Nele há tônicos infalíveis que operam prodígios de bem estar quando deles fazemos uso.

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Todos os conhecemos sobejamente: a compreensão, a tolerância, a paciência, o perdão, a caridade, o amor, a misericórdia, a bondade…

Oportuno lembrar que frequentemente Jesus dispensava os beneficiários de suas curas, recomendando: “vai e não peques mais para que não te suceda pior.”

Importante ConsiderarHá questão do merecimento. Compromissos cármicos, decorrentes de nossos desatinos do passado, geralmente não podem ser removidos. Nenhum passista, por mais eficiente; nenhuma fé, por mais ardorosa, fará brotar uma perna em alguém que nasceu sem ela. Há determinados problemas físicos e psíquicos tão irremediáveis como a falta de um membro.

Mesmo assim, se cumprirmos as disciplinas do passe – fé e empenho de renovação –, ele nos beneficiará muito, revitalizando nossas forças e minimizando nossos males, para que enfrentemos o resgate do pretérito sem tormentos e sem atropelos, com o coração em paz.

Será algo semelhante a colocar abençoada almofada sobre os ombros, a fim de que se faça mais leve a cruz de nossa redenção.

Na puberdade, pela explosão hormonal, a mediunidade estoura, sob o ponto de visto biológico. Na pré-adolescência, elas ficam extremamente influenciáveis, com aumento da sensibilidade (transtorno bipolar, epilepsias atípica...).

Fontes de consulta:

Revista Espírita Allan Kardec, ano IV nº 16 – pág. 15, 16. Autor: Richard Simonetti.

Richard Simonetti, na obra “Uma Razão para Viver”, no cap. “Transfusão de Energias”.

Livro: O Passe e a Água Fluidificada da USEERJ

A CURANaturalmente, o anseio das pessoas que procuram a terapêutica do passe, em sua maioria, é a cura para seus males.

Todavia, precisamos ter em mente que os designíos de Deus, desconhecidos para nós, são sábios e justos.

Falando sobre a origem das doenças, Clarêncio diz para André Luiz, no cap. 21 do livro “Entre a Terra e o Céu:”

“Um dia, o homem ensinará ao homem, consoante as instruções do Divino Médico, que a cura de todos os males reside nele próprio. A percentagem quase total das enfermidades humanas guarda origem no psiquismo. “

“Sorridente, acrescentou: “

“Orgulho, vaidade, tirania, egoísmo, preguiça e crueldade são vícios da mente, gerando perturbações e doenças em seus instrumentos de expressão.“

Por isso, ainda Clarêncio, no mesmo livro, cap.33, afirma “(...) que o corpo, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual.”

Exemplo notável é o narrado por Humberto de Campos no livro “Luz Acima”, cap. 40 – Rogativa Reajustada: “(...) Malvina, mãe virtuosa de Idelfonso, que preso ao leito, parecia um cordeiro. Quando, porém, curado e com liberdade de movimentos transformou-se num delinquente. Malvina compreendeu então, que a doença era uma benção para o filho.”

Com esses argumentos não estamos querendo dizer que as doenças são fatalmente incuráveis. Se assim fosse, a medicina, que é misericórdia de Deus, seria inoperante.

Certa vez em Uberaba, o bondoso médium Chico Xavier falando para uma senhora que tinha um filho muito doente, sobre o “quimismo” da lei de causa e efeito, relacionou várias situações que,

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geradas no passado, fazem eclodir no presente, com efeito, inúmeras doenças. No final da carinhosa exposição, ele falou: “tudo isso, porém, pode ser alterado por um Decreto da Providência Divina”.

Considerando que a Lei de Deus é perfeita e, portanto imutável, podemos concluir com esses ensinamentos do nosso Chico Xavier, que os mecanismos da misericórdia e justiça divina são inalcançáveis para nós.

Os espíritos recomendam o passe como auxílio sem contraindicações.

Em “Evolução em Dois Mundos”, cap. 15, da segunda parte, André Luiz ensina: “Pelo passe magnético, no entanto, notadamente naquele que se baseia no divino manancial da prece, a vontade fortalecida no bem pode soerguer a vontade enfraquecida de outrem para que essa vontade novamente ajustada à confiança magnetize naturalmente os milhões de agentes microscópicos a seu serviço, a fim de que o Estado Orgânico, nesse ou naquela contingência, se recomponha para o equilíbrio indispensável”.

André Luiz em “Opinião Espírita”, cap. 55 diz: “(...) Cultivemos o passe, no veículo da oração, com o respeito que se deve a um dos mais legítimos complementos da terapêutica usual. Sabedores de que o objetivo da encarnação é a educação divina, os Centros Espíritas precisam, ao lado do trabalho de passe, propiciar os meios para que seus frequentadores conheçam a doutrina e se exercitem num trabalho íntimo de evangelização, para a conquista da saúde definitiva.”

“Nem sempre lograrás a cura de certas enfermidades no corpo de irmão padecentes; todavia, sempre podes lenir-lhes o coração e aclarar-lhes, com o apoio fraterno, habilitando-lhes a mente para a cura espiritual” (Emanuel, Mediunidade e Sintonia)

“O magnetismos é uma das maiores provas do poder da fé posta em ação. É pela fé que ele cura e produz esses fenômenos singulares, qualificados outrora de milagres”. (Evangelho segundo espiritismo, cap. XIX, item 12)

“(...) A procura do imediatismo terrestre, o homem olvida os valores que contam para a Vida Eterna.”

Dos dez leprosos curados pelo Cristo, apenas um voltou para agradecer.

“(...) Os fluidos que, no instante do passe, são liberados pelas mãos do médium passista, agem como se fossem raio laser cauterizando tumorações, inibindo quadros patogênicos de reprodução celular, vitalizando órgãos debilitados cardíacos, anestesiando dores, pacificando aflições (...)”.

“(...) Somos partidários do passe espírita, aplicado anonimamente em anônima sala de passes, onde a cura, em muito maior número do que se pensa, também acontece de forma silenciosa.”

Fonte de consulta: Livro O passe e a água fluidificada - USEERJ

7.4. Qualidades e Requisitos Básicos do Tarefeiro do Passe

Do Seminário “Passes e passistas ministrado pelo confrade Astolfo Olegário”

O tarefeiro do passe, na esfera espiritual, precisa revelar determinadas qualidades de ordem superior e certos conhecimentos especializados. Não lhe basta a boa vontade, ele não pode satisfazer em semelhante serviço se ainda não conseguiu manter um padrão superior de elevação mental contínua, condição indispensável à exteriorização das faculdades radiantes (das faculdades radiante (Missionários da Luz, cap. 19, pp. 321 e seguintes).

O êxito do trabalho reclama experiência, horário, segurança e responsabilidade do servidor fiel aos compromissos assumidos. A oração é prodigioso banho de forças. O missionário do auxílio magnético, na Crosta ou na esfera espiritual, necessita ter grande domínio sobre si mesmo, espontâneo equilíbrio de sentimentos, acendrado amor aos semelhantes, alta compreensão da vida, fé vigorosa e profunda confiança em Deus.

Alexandre ressalva, em “Missionários da Luz”, cap. 19, que, na Crosta, a boa vontade

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sincera, em muitos casos, pode suprir essa ou aquela deficiência, devido a que o passista é, na verdade, um instrumento da ajuda, mas não a fonte exclusiva dessa ajuda. Adquirida a vontade de servir, os passos seguintes, para o servidor encarnado, serão: elevação, equilíbrio do campo das emoções, alimentação equilibrada, libertação do álcool e de outras substâncias tóxicas, seguidos do aperfeiçoamento moral contínuo. (Astolfo Olegário Seminário “Passes e Passistas).

André Luiz no livro Missionários da Luz, Cap. 19 sobre Passes, discorre sobre requisitos especiais sobre os passes.

Para os desencarnados: “(...) na execução da tarefa que lhes está subordinada, não basta a boa vontade, como acontece em outros setores de nossa atuação. Precisam revelar determinadas qualidades de ordem superior e certos conhecimentos especializados. O servidor do bem, mesmo desencarnado, não pode satisfazer em semelhante serviço, se ainda não conseguiu manter um padrão superior de elevação mental contínua, condição indispensável à exteriorização das faculdades radiantes.”

Para os encarnados: ”(...) O missionário do auxílio magnético, na Crosta ou aqui em nossa Esfera, necessita ter grande domínio sobre si mesmo, espontâneo equilíbrio de sentimentos, acendrado amor aos semelhantes, alta compreensão da vida, fé vigorosa e profunda confiança no Poder Divino. Cumpre-me acentuar, todavia, que semelhantes requisitos, em nosso Plano, constituem exigências a que não se pode fugir, quando, na Esfera carnal, a boa vontade sincera, em muitos casos, pode suprir essa ou aquela deficiência, o que se justifica, em virtude da assistência prestada pelos benfeitores de nossos Círculos de ação ao servidor humano, ainda incompleto no terreno das qualidades desejáveis. ”

A boa vontade sincera é, portanto, a primeira condição para o médium passista, todavia, conseguida a qualidade básica, certamente outros valores precisam ser acrescentados, para que possamos aumentar nossas possibilidades e eficiência no trabalho de passe. Até porque, considerando a imortalidade, nossos objetivos, na vida, será sempre de renovação de sentimentos, em última análise, a educação divina / reforma íntima. (USEERJ – O Passe e a água Fluidificada)

"A primeira condição para isso é trabalhar em sua própria depuração (moral e ética), a fim de não alterar os fluidos salutares que estão encarregados de transmitir. Esta condição não poderia ser executada sem o mais completo desinteresse material e moral. O primeiro é o mais fácil, e o segundo é o mais raro, porque o orgulho e o egoísmo são sentimentos difíceis de extirpar, e porque várias causas contribuem para os superexcitar nos médiuns”. (Revista Espírita, Novembro, 1866).

A fé e a certeza no amparo dos bons Espíritos são os sentimentos que devem estar presentes no coração de todos os passistas. É fundamental doar-se com sinceridade vendo em todo sofredor uma alma carente de amparo e orientação.

O passe deverá sempre ser ministrado de modo silencioso, com simplicidade e naturalidade.(item 54, Cap. VI de "Obras Póstumas" de Allan Kardec)

O passe dispensa qualquer recurso espetacular. A sua ação se processa através de ressonância.

“Lembrar-se de que na aplicação do passe não se faz preciso a gesticulação violenta, a respiração ofegante ou o bocejo contínuo, e de que não há necessidade de tocar o assistido. A transmissão do passe dispensa qualquer recurso espetacular". (André Luiz, Cap. 28 de "Conduta Espírita").

Quanto ao toque no assistido, normalmente o passe espírita é feito sem tocar o enfermo. No Centro Espírita, especialmente, deve-se evitar tocar o assistidos, porque, além do toque ser desnecessário, na quase totalidade dos casos que atendemos:

Muitos desconhecem o Espiritismo e assistidos ou acompanhantes veem com estranheza e suspeita o toque pessoal;

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Somos criaturas ainda imperfeitas e o toque físico pode desviar-nos da elevação de pensamento necessária ao passe. Portanto, prevenindo males maiores e salvaguardando o trabalhador do passe e a casa espírita de quaisquer prejuízos ou suspeita, recomenda-se a aplicação do passe sem qualquer toque no receptor.

Os fluidos se repercutem pelo corpo inteiro não havendo a necessidade do passista de tocar o corpo do doente.

O passe é algo tão simples que a única coisa que se tem que fazer é dá-lo

Devemos ainda salientar que o socorro dos Benfeitores é independente da crença que o passista ( magnetizador ) possa ter em Deus e na Espiritualidade.

Em “O Livro dos Espíritos” questão 176 encontramos: “…muito embora uma pessoa desejosa de fazer o bem não acredite em Deus, Deus acredita nela”.

Fonte de consulta: http://www.nossolar.org.br/nossolar/passes.php7.5. Preparo do Médium

Considerando que o trabalho no bem é uma bênção que Deus faculta a todas as criaturas, a tarefa do passe, como todas as outras, na Casa Espírita, é sério compromisso com a nossa própria renovação.

O senhor Jesus ensina que importante é servir e não ser servido. Para servir bem, o tarefeiro do passe precisa considerar alguns aspectos essenciais para o seu adequado preparo.

Raros são os companheiros que demonstram real vocação de servir espontaneamente. Muitos aguardam a mediunidade curadora, como se fosse um acontecimento miraculoso e não um serviço do bem que pede do candidato o esforço laborioso do começo. Mas, se o indivíduo revela interesse real na tarefa do bem, deve esperar incessante progresso das faculdades radiantes, não só pelo próprio esforço, mas também pelo concurso de Mais Alto, de que se faz merecedor. Conseguida a qualidade básica, que é a boa vontade real a serviço do próximo, o candidato a passista precisa considerar a necessidade de sua elevação urgente, para que suas obras se elevem no mesmo ritmo. Antes de tudo, é necessário equilibrar o campo das emoções.

7.5.1. Compromissos do Médium

O êxito do trabalho do passe reclama:

Fisicamente: ter saúde e boa disposição. É indispensável que o passista cuide do físico, porque no passe há contribuição magnética pessoal, e do seu estado de saúde dependerão: a quantidade e qualidade dos fluidos que doará. Devem abster-se de dar passes quando com doenças graves, infecciosas, debilitantes, pois não está em condições de doar fluidos e os que estão enfermiços. Mas não são impedimentos para que se aplique passes as indisposições ligeiras ou estados crônicos não debilitantes nem contagiosos (Ex. dor de cabeça, bronquite, alergia)

Assiduidade (André Luiz – Nos domínios da Mediunidade, cap. 17.)

Os trabalhadores espirituais, nas tarefas de passe de cada espírita, assumem suas responsabilidades com seriedade e são “devidamente fichados, assim como ocorre a médicos e enfermeiros num hospital terrestre comum”. Por essa razão, podemos entender que a equipe encarnada deve sempre ser a mesma, para favorecer a sintonia.

PontualidadeNecessita ser pontual no comparecimento para o trabalho, de modo a permitir nos minutos que antecedem, melhor identificação com os espíritos Diretores do Serviço.

André Luiz, no livro “Nos Domínios da Mediunidade”, cap. 5, registra sobre a pontualidade dos espíritos: “Faltavam apenas dois minutos para as vinte horas, quando o dirigente mais responsável deu entrada no pequeno recinto”. Obviamente, se os encarnados se apresentam

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para o trabalho com atraso, no mínimo estão fazendo os espíritos esperar, o que é um contrassenso.

André Luiz, no livro “Conduta Espírita”, cap. 11, recomenda: “Entrar pontualmente no templo espírita para tomar parte das reuniões, sem provocar alarido ou perturbações. O templo é local previamente escolhido para encontro com as Forças Superiores”.

Ainda, em “Conduta Espírita”, cap. 28, André Luiz orienta que a “Disciplina é a alma da eficiência”.

ExperiênciaQuando nos colocamos com boa vontade e humildade no serviço do bem, a experiência é aquisição natural.

No cap. 38 do livro “Conduta Espírita”, André Luiz afirma:

“Quanto possível, plasmar as resoluções do bem no momento em que surjam, de vez que, posteriormente, o campo da experiência pode modificar-se inteiramente. Ajuda menos, quem tarde serve.

SegurançaNão há o que temer, se os nossos propósitos são honestos e se a nossa vontade sincera é servir com Jesus.

André Luiz, no livro “Conduta Espírita”, cap. 11:

“Acostumar-se a não confundir preguiça ou timidez com humildade, abraçando os encargos que lhe couberem, com desassombro e valor. A disposição de servir, por si só, já simplifica os obstáculos.”

Emanuel afirma que “alegar imperfeição para não trabalhar, é preguiça”.

ResponsabilidadeAndré Luiz, no livro “Nos Domínios da Mediunidade, cap. 17”, registra que uma das condições para o êxito do trabalho é “a responsabilidade do servidor fiel aos compromissos assumidos”.

No Livro “Conduta Espírita, cap. 27”, André Luiz orienta:

“Ainda mesmo premido por extensas dificuldades, colocar o exercício da mediunidade acima dos eventos efêmeros e limitados que varrem constantemente os panoramas sociais e religiosos da Terra. A mediunidade nunca será talento para ser enterrado no solo do comodismo.”

Além disso, conforme ensina André Luiz no livro “Missionários da Luz, cap. 19”, para desenvolver a capacidade radiante, o candidato no serviço precisa considerar a necessidade de sua elevação urgente, para que suas obras se elevem no mesmo ritmo, considerando as conquistas mais simples e imediatas que deve fazer, dentro de si mesmos são:

Equilíbrio no campo das emoções: “não é possível fornecer forças construtivas a alguém, ainda mesmo na condição de instrumento útil, se fazemos sistemático desperdício das irradiações vitais. Um sistema nervoso esgotado, oprimido, é um canal que não responde pelas interrupções havidas. ”

Mágoa excessiva, paixão desvairada, inquietude obsidente: “constituem barreiras que impedem a passagem das energias auxiliadoras”.

Cuidados com a alimentação. “O excesso de alimentação produz odores fétidos, através dos poros, bem como das saídas dos pulmões e do estômago, prejudicando as faculdades radiantes, porquanto provoca dejeções anormais e desarmonias de vulto no aparelho gastrointestinal, interessando a intimidade das células”. Depreende-se, portanto, que nos dias de reunião, a ingestão de carne e alimentos pesados devem ser evitados.

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Álcool e outros tóxicos: “operam distúrbios nos centros nervosos, modificando certas funções psíquicas e anulando os melhores esforços na transmissão de elementos regeneradores e salutares.” O médium que ingere bebida alcoólica em qualquer quantidade, e se apresenta para o serviço, dá enorme trabalho aos espíritos, pois terá que ser isolado para não prejudicar, com fluidos deletérios, os pacientes. Para os que ainda fazem uso do fumo, a redução do consumo de cigarros é, também, uma providência necessária, até a sua exclusão total.

Jejum Moral: Necessita evitar tristezas, atritos e pensamentos inferiores de modo a conservar perfeito estado emocional. Evitar atividades esgotantes e excessos desnecessários a fim de manter suas reservas de energia vital em condições de servir.

Vaidade: O passista não pode alimentar qualquer sentimento de vaidade, jamais se considerando melhor ou mais eficiente que os outros.

Tolerância: O passista precisa saber desculpar sempre e ser humilde, de modo a tolerar a impertinência dos enfermos que o procuram, reconhecendo que todos são aflitos e que, não raro, encontram-se psiquicamente descontrolados.

Conversação: Nos momentos que antecedem ao trabalho, e quando permanecem em companhia de outras pessoas, o passista deve ter o cuidado de sempre manter conversação edificante, sem malícias ou ironia, bem como não comentar os casos dos pacientes que se encontram fazendo tratamento.

Discrição: O passista jamais deve apregoar seus próprios méritos e nunca perguntar aos “enfermos” sobre os resultados dos passes. Se surgir a necessidade de algum comentário, destaque o que é importante: agradecer a Deus e a Jesus as bênçãos recebidas, alimentando a fé, a confiança e a resignação ante Seus desígnios de justiça e amor.

Seriedade: O passista necessita se compenetrar da seriedade do trabalho que executa, jamais o fazendo sem amor. Precisa recardar-se que Jesus curava exatamente com a imposição das mãos (Evangelho de Marcos XVI, 18).

Prestimosidade: Deve sempre se solidarizar com as angústias e os problemas dos “enfermos”, jamais estabelecendo comparação com os seus próprios sofrimentos.

Vigilância: Precisa saber que é alvo e que os seus atos são severamente vigiados. Necessita, por isso manter exemplar comportamento moral.

Espiritualmente - cultivar as virtudes e manter conduta cristã. É indispensável que o passista se cuide espiritualmente, para que produza fluídos bons e não altere prejudicialmente os que recebem dos bons Espíritos. Os cuidados do passista, quanto ao espírito, visarão, principalmente:

O sentimento fraterno, o sincero desejo de ajudar ao próximo;

A fé, em si mesmo, na ajuda e poder divinos, na possibilidade de beneficiar com o passe;

A reforma íntima, buscando sempre se aperfeiçoar moralmente* O equilíbrio emocional, para não se desgastar nem perturbar por mágoas excessivas, paixões, ressentimentos, inquietudes, temores, nervosismo...

Abster-se de aplicar passes, quando em desequilíbrio espiritual acentuado. Entretanto, não impedem que apliquemos passes àquelas alterações de ânimo que são comuns aos problemas e aflições da vida, porque isso tudo nos cumpre superar na oração e no desejo de servir;

Fonte de consulta: http://www.nossolar.org.br/nossolar/passes.php

Estudo:

O passista necessita estudar as obras de KARDEC e as suas subsidiárias, porque é através do conhecimento que conseguirá aperfeiçoar o seu trabalho.

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André Luiz, no livro “Nos Domínios da Mediunidade”, cap. 17. “(...) em qualquer setor de trabalho a ausência de estudo significa estagnação. Esse ou aquele cooperador que desistam de aprender, incorporando novos conhecimentos, condenam-se fatalmente as atividades de subnível.”

“Sem estudo constante da Doutrina, não se faz Espiritismo, cria-se apenas uma rotina de trabalhos práticos que dão ilusão de eficiência.” (José Herculano Pires)

Perseverança: sem perseverança, a tarefa será abandonada nos primeiros obstáculos. “Sem euforia íntima não há exercício mediúnico produtivo”, afirma André Luiz no cap. 4 do livro “Conduta Espírita”.

Prece / culto no lar: Abrigando-se na prece, o passista não só fortalece para o trabalho que vai executar como também encontra ensejos para contrair valiosas amizades dos espíritos esclarecidos e generosos.

No livro “Nos Domínios da Mediunidade, cap. 17”, André Luiz registra que “A oração é prodigioso banho de forças, tal a vigorosa corrente mental que atrai. Por ela, Clara e Henrique (médiuns) expulsam do próprio interior os sombrios remanescentes da atividade comum que trazem do círculo diário de luta e sorvem do nosso plano as substâncias renovadoras de que se repletam, a fim de conseguirem operar com eficiência, a favor do próximo. Desse modo, ajudam e acabam por ser firmemente ajudados. ”

Fonte de consulta:

http://www.nossolar.org.br/nossolar/passes.php

http://www.oconsolador.com.br/44/estudandoaserieandreluiz.html

Livro: O Passe e água fluidificada - USEERJ

7.5.2. Preparo e cuidados para o trabalho Mediúnico

Concentração para os exercícios.A concentração é fundamental para alcançar a comunhão com o plano espiritual, individual e coletivamente, e manter a sintonia durante a reunião mediúnica.

A concentração bem feita não pode ser improvisada e começa na educação dos pensamentos, na prece, nas leituras e ações sadias, no cultivo de bons sentimentos. Quando realizada coletivamente, é o resultado do pensamento e da vontade exercitados em prol do interesse comum, que é o desenvolvimento da faculdade mediúnica a serviço do próximo.

Nos exercícios mediúnicos, a concentração deve ser orientada em voz alta pelo dirigente, em etapas bem definidas, quanto ao estado físico e o psíquico.

Procure acalmar a mente antes da Concentração. Não deixe seus pensamentos serem perturbados por algum problema externo. Deixe tudo para ser resolvido após a sua prática, não queira resolver as questões da vida enquanto estiver concentrado. Procure permanecer consciente de seus pensamentos e imagens mentais, sem deixar que elas perturbem sua concentração. Tente se situar além dos pensamentos e ideias, além do que você está consciente (ao seu redor) e do que surge espontaneamente de seu inconsciente. Além destes detalhes importantes para o estado mental adequados à prática da concentração, é importante também:

Quanto ao físico Relaxar seu corpo, sentando-se numa postura natural e confortável para melhorar o equilíbrio,

sem pender para os lados, apoiar a cabeça ou cruzar pernas e braços.

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Manter os olhos fechados para as impressões visuais não lhe distraírem a atenção e ter maior consciência do próprio corpo;

Não é necessário descalçar os sapatos, espalmar as mãos, fazer "sinal da cruz", pois não são práticas espíritas.

Procure respirar sem pressa ou ansiedade – lembre-se de deixar tudo para depois e aproveitar o momento da concentração como uma hora completamente sua, para você entrar em contato com seu interior, com o divino.

Não lute com o turbilhão de pensamentos que surgem incessantemente dentro de você. Veja que eles fazem parte do que você está vivendo e sendo neste momento.

Tente observar a qualidade de seus pensamentos e o que eles estão promovendo em seus sentimentos e emoções, sem se perturbar.

Relaxamento Deve ser realizado ponto a ponto do corpo, começando pelos pés, subindo pelas pernas,

tronco, braços, pescoço e atingindo a cabeça.

A cada parte, os participantes devem contrair e descontrair os músculos para testarem o controle dos movimentos e avaliarem as condições gerais, como temperatura, nível de tensão, dores. Isto servirá como base de comparação para com os sintomas que vierem a ser percebidos durante os exercícios das fases.

RespiraçãoUma técnica a ser utilizada na concentração é a prática da respiração profunda, lenta e compassada. A pessoa se concentra no processo de entrada e saída do ar, imaginando que quando inspira, o ar está lhe trazendo novas forças para a recuperação de sua harmonia íntima, e, quando expira, esse mesmo ar está eliminando suas perturbações psíquicas (site: http://www.aluzdoespiritismo.com.br/artigos/75/concentracao).

O exercício respiratório auxiliará na oxigenação do corpo para torná-lo mais receptivo ao ambiente fluídico.

Passe a respirar com suavidade, leveza e lentidão.

A inspiração deve ser feita pelo nariz e a expiração pela boca, devagar e profundamente, por umas três vezes, com intervalo entre uma e outra.

Tanto o relaxamento como a respiração são ações físicas, e não devem ser misturadas com emissão de sentimentos ou pensamentos.

Concentre-se em cada detalhe de sua respiração, desde a temperatura até os aromas que estão presentes em cada movimento de inalação e exalação.

Sinta-se como se existisse apenas você e sua respiração, nada mais (nenhum pensamento importante, nenhum compromisso imediato, nenhuma preocupação real).

Procure fluir neste movimento respiratório como se não houvesse limites entre você e sua respiração, como se o tempo estivesse sendo conduzido pela sua respiração.

Procure perceber o seu centro (o sujeito que está presente na respiração) enquanto os pensamentos fluem (sem se identificar com eles).

Esteja como à beira de um rio e apenas contemple este rio (sua mente e seus pensamentos), não deixe o rio arrastar sua atenção, mas fixe a atenção num único ponto dentro da correnteza do rio.

Não perca o foco respiratório – sinta este rio como sendo o fluxo de sua respiração que flui nas águas de sua mente.

Sinta toda sua intensidade presente neste momento de concentração respiratória.

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Não queira estar em outro lugar ou outra situação que sua mente resolver propor – esteja presente na respiração, apenas.

Quando se sentir completamente concentrado e presente no ato da respiração, sem qualquer interferência externa ou mental, mergulhe na experiência de simplesmente estar ali – sem julgamentos, comparações ou conceitos.

Quando sentir uma inabalável paz interior, terá alcançado a consciência meditativa. Procure repetir a prática diariamente, sem tentar repetir a experiência, pois ela será sempre única e você poderá estar sempre se descobrindo.

Fonte de consulta: https://www.personare.com.br/respiracao-para-silenciar-a-mente-m2507

Quanto ao psíquico Abstrair-se do mundo exterior, desligando-se de sons, movimentos;

Serenar o íntimo, deixando de lado as preocupações pessoais;

Esvaziar a mente, evitando fixarem-se em paisagens, quadros ou personagens que impeçam a atenção no ambiente reinante na sala.

Fonte de consulta:

http://www.acasadoespiritismo.com.br/mediunidade/orientmediunica/cap%201%20o%20metodo%20das%20cinco%20fases.htm)

7.6. Cuidados durante o Passe

Enquanto estamos no trabalho de aplicação do passe, deveremos estar voltadospara concentrações em coisas edificantes, em prece, mentalizando um lugar harmônico, sempre concentrados, em fim:

Confiança na espiritualidade e desejo de ajudar, todo condicionado naProvidência Divina, ou melhor, dizendo, fé, amor e humildade.

Estar sereno para assim poder registrar pela intuição, as orientaçõesespirituais para a fluidificação a ser desempenhada.

Estar mentalizando a recuperação dos órgãos do enfermo, sob a ação dosmensageiros do Senhor; sempre condicionando esta recuperação a vontade Divina edirecionamento moral do paciente.

Conhecer a localização dos centros de força, pois com isso os espíritosque trabalham nesta atividade poderão através de sua intuição, direcionar as cargasfluídicas benéficas para os chakras que influenciam as localidades enfermas.

Silêncio não somente exterior, todavia interior localizando todas asatenções na ação a ser desempenhada.

Reflexo das impressões dos pacientes é bastante comum os passistassentirem as sensações que os pacientes experimentam. Ora nosso campo fluídico absorve com facilidade as emanações do paciente, nestes casos são recomendados dispersivos gerais primeiramente antes das aplicações fluídicas. É comum, também, os passes em pessoas sob a atuação de espíritos em desequilíbrio, o passista poderá registrar reflexos negativos desde a hora em que se propões a ajudar, podendo perdurar ainda depois do passe. Sabendo que somos ainda imperfeitos, somos também criados pela mesma matéria elementar e que nosso campo vibratório assimila com facilidade outras emanações exteriores que conosco se afinem, verificaremos a grande facilidade de as absorver, pois ainda somos pequenos, daí a grandiosa frase deixada pelo Divino Amigo “Orai e Vigiai”, só assim, através do altruísmo, da moralização do ser, paulatinamente modificaremos o nosso ritmo vibratório para não termos mais afinidade com energias deletérias.

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É compreensível que os espíritos envolvidos na trama obsessiva, conhecendo adisposição do passista em colaborar, pretendam também mexer com o seu bom ânimo,afastando-o do caminho do enfermo. Perseverança e conhecimento das responsabilidadessão porções medicamentosas para tais afecções.

Fonte de consulta: https://espirito.org.br/artigos/as-tecnicas-do-passe/

7.7. Polaridade Magnética no homem

Além, dos aspectos já mencionados, é importante, também entender a anatomia espiritual, sob o aspecto dos polos energéticos. Todo corpo energético é igual a uma pilha elétrica, onde temos os polos positivo e negativo, coexistindo para manter o equilíbrio neutro. 

Vemos que o corpo humano dispõe de lateralidade magnética, notando-se pelas cargas de fluidos leves ou pesadas, que a mão direita carrega a corrente positiva, a esquerda, a negativa, e nas faces as correspondentes.

Daí depreende-se a razão pela qual os médiuns passistas dão preferência ao passe aplicado pela frente do paciente, com “imposição dupla”, ou seja, com ambas as mãos, visto que atingem os dois polos, tendo por isso, ação mais eficiente.

O lado Direito do corpo, a fronte e a linha média do peito e do ventre tem polaridade positiva e, (conforme mostra a figura ao lado), assim, a parte frontal do corpo, tem o predomínio do polo positivo.

Do lado direito, o fluxo de corrente flui de cima para baixo, pela frente do corpo, e sobe pela parte de trás; do lado esquerdo, o fluxo flui de baixo para cima, pela frente do corpo e desce por trás.

Esses fluxos sutis que permeiam o corpo estão ligados aos chakras, ou seja, centros de energia distribuídos pelo corpo que alimentam de energia vital glândulas e órgãos correspondentes aos seus locais de atuação. Os chakras geram um fluxo ascendente e um descendente de energia, formando as longas correntes verticais de energia.

O lado esquerdo, a nuca e a coluna vertebral, tem a polaridade negativa, assim a maior parte das costas, tem a predominância da polaridade negativa.

Os polos negativos, não tem efeito prejudicial no organismo, pois não tem relação com as energias negativas, estas sim, são prejudiciais ao organismo dos seres. 

Se notarmos, os chacras têm, pela frente, a polaridade positiva e por trás a negativa.

Se, num passe, colocarmos a mão esquerda (-) nas costas/nuca (-) e a direita (+) na parte frontal/testa (+) ativamos as energias, pois há excitação, aquecimento, força e sono magnético.Se efetuarmos o passe com as mãos invertidas, ou seja, a direita (+) nas costas/nuca (-) e a esquerda (-) na frente/testa (+), faz-se grande concentração de fluidos. Neste caso, criamos um desbloqueio no fluxo energético, acalmando os chacras, causando a calma e o descongestionamento energético. Cada um destes métodos tem a sua eficiência, ora ativando, ora acalmando os centros de força.Os passes aplicados pela frente do paciente com a imposição dupla das mãos atingem os dois polos, tendo por isso ação mais eficiente. Entretanto, quando o passe é praticado com uma só mão, deve-se ter o cuidado de não contrariar a direção das correntes, cujos princípios

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eletromagnéticos são imutáveis.

Cada um destes métodos tem a sua eficiência, ora ativando, ora acalmando os centros de forças.

Jacob Melo, no livro O PASSE “Os passes magnéticos, quer pela origem do fluido, quer pela técnica empregada, pedem seja observado o “sentido” das passagens das mãos sobre o corpo do paciente, ou seja: devem ser executados sempre de “cima para baixo”, da cabeça aos pés, dos órgãos que estiverem mais acima aos que se encontrarem mais abaixo. Essa conclusão foi confirmada pela grande maioria dos magnetizadores em face da constatação de que a ação contrária em vez de provocar uma desmagnetização (a qual corresponderia ao efeito de uma dispersão fluídica), na realidade, provoca uma “congestão fluídica” generalizada, com consequências graves ou, no mínimo, desagradáveis, mas sempre imprevisíveis e, portanto, inoportunas e prejudiciais.”

Fontes de consulta: Livro Passes e Curas Espirituais de Wenefledo de Toledo

Livro: O Passe de Jacob Melo.

Site: http://www.luzdaserra.com.br/polaridade

http://mesaquanticaestelar.blogspot.com/2015/10/entendo-polaridade-dos-corpos.html

7.8. Classificação dos Passes de acordo com a origem dos fluídos.

Classificação de acordo com a origem dos fluidos administrados (Allan Kardec, A Gênese cap XIV – item33).

7.8.1. Magnético

Quando ministrado (através de imposição com as mãos) com os recursos fluídicos do próprio passista (magnetismo humano – médium, magnetizador, curador, curandeiro, etc..). Podem ser doados por qualquer pessoa que possua conhecimentos necessários e tenham a capacidade de doar fluidos.

7.8.2. Espiritual

Quando ministrado pelos Espíritos desencarnados unicamente com seus próprios fluidos (magnetismo espiritual), sem o concurso de intermediário (passista). Os Espíritos agem com observância da sintonia e considerando os méritos ou necessidades do assistido, que, às vezes, nem percebe ter sido beneficiado. Para receber um passe espiritual basta orar e colocar-se em estado receptivo.

Fontes de consulta:

http://www.nossolar.org.br/nossolar/passes.php

(http://www.acasadoespiritismo.com.br/mediunidade/fluidosepasses/cap%203%20o%20passe.htm).

É o que se verifica pela doação fluídica direta dos espíritos ao paciente, sem interferência de médiuns.

Na realidade, se trata do mesmo fluido cósmico fundamental (universal): tanto o Espírito encarnado (no caso dos passes magnéticos) como o desencarnado (no caso dos passes espirituais) doam fluídos que lhe são próprios.

7.8.3. Misto

Quando os Espíritos combinam seus fluidos com os do passista, dando-lhes características especiais (magnetismo misto ou humano-espiritual), podendo-se ainda juntar os do meio ambiente e os da própria natureza.

"O fluido humano está sempre mais ou menos impregnado de impurezas físicas e morais do encarnado; o dos bons Espíritos é necessariamente mais puro e, por isto mesmo, tem

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propriedades mais ativas, que acarretam uma cura mais pronta." (Revista Espírita, 1865, setembro, "Da Mediunidade Curadora")

O concurso dos Espíritos poderá ser espontâneo ou provocado pelo passista, com uma prece ou simplesmente num propósito (que equivale a apelo íntimo). Essa assistência espiritual é sempre desejável.

7.8.4. Mediúnico

Passe transmitido por incorporação do médium (quando os Espíritos atuam por meio de um médium). Alguns autores denominam este tipo passe como passe misto.

O fluido dos bons Espíritos "passando através do encarnado, pode alterar-se um pouco (como água límpida passando por um vaso impuro), daí, para todo verdadeiro médium curador, a necessidade absoluta de trabalhar a sua depuração." (Revista Espírita, 1865, setembro, "Da Mediunidade Curadora").

7.9. Distância e Velocidade de aplicação do Passe

As condições de distância e velocidade com que são aplicados os passes repercutem sensivelmente para os efeitos do alcance do passe.

Quanto mais perto dos limites da aura (< 25 cm) passar as mãos, o passe será mais energizante e mais ativamos o campo fluídico uma vez que os chakras captam os fluidos de maneira mais condensada, já que circulam por uma região de movimentação mais intensa, que é a base do vórtice do chakra. - ATIVANTEQuanto mais distante (> 25 cm), o passe terá o efeito mais calmante uma vez que os chakras captam os fluidos de maneira mais sutil, já que circulam por uma região de movimentação menos concentrada, que são as extremidades exteriores do chakra. Pelo percurso mais amplo que os fluidos circularão até alcançarem a zona de transferência e acessarem o corpo orgânico, eles serão percebidos com qualidades de calmantes. CALMANTEQuanto mais lento (> 3 segundos), o passe será mais concentrador de fluidos. CONCENTRADORQuanto mais rápido (< 3 segundos), o passe será mais dispersivo. DISPERSIVOApesar dessa verificação, quando conjugamos esses vetores, um prevalece sobre o outro. Por exemplo: o passe aplicado “muito perto e muito rápido”, perde bastante de sua capacidade ativante enquanto sua peculiaridade dispersiva pouco se altera, deixando mostras de que o fator velocidade (rapidez) supera da distância (no caso proximidade).

Para ativar o campo fluídico, devemos aplicar passes lentos e próximos repetitivos.

Passes Lentos e sem movimentação das mãos tornam-se concentradores de fluídos.

Passes rápidos e com movimentação das mãos são geralmente dispersivos, exceto aos passes circulares que são sempre concentradores. Quanto mais demoramos as mãos sobre uma determinada região, mais tempo de captação e saturação fluídica fica a região. Obviamente, o centro vital correspondente estará “abastecido” de mais e mais fluidos, o que provoca a concentração fluídica.

A velocidade e a intensidade com que um centro vital capta os fluidos vitais normalmente são diferentes da velocidade e intensidade com que ele retransmite esses fluidos para o corpo físico. Por esse motivo, quando algumas pessoas ficam expostas aos passes lentos, normalmente sobre o coronário, ficam com algumas regiões saturadas de fluidos e ao saírem do passe sintam incômodos, por vezes insuportáveis.

Quanto mais rápido passamos as mãos sobre o paciente, mais fazemos os centros vitais buscarem um padrão harmônico de giro, o que termina por regular a distribuição interna dos fluidos, ou ainda, pelo rápido trânsito em que são depositados os fluidos do passista, esses não têm condições ideias de concentração, pelo que se dispersam, ou seja, se distribuem de forma

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menos concentrada. Isso determina uma assimilação e distribuição dos fluidos mais cadenciados e, por outro lado, termina por extrair, catalisar, decantar, redirecionar, filtrar e outras tantas coisas com os fluidos ali localizados.

Os passes dispersivos também atuam sobre os concentrados fluídicos como que os compactando para liberação posterior gradual e continuada. Com isso, evita a saturação e harmoniza mais rapidamente o giro do chakra que estaria sobrecarregado de fluidos, e dá ao paciente a possibilidade de “ruminar” os fluidos em vez de assimilá-los de pronto.

7.10. Passes dispersivos

Aqui seguem algumas características dos passes de distribuição ou dispersivos:

Filtram os fluidos, refinando-os para os atendimentos;

Introjetam (internalizar) os fluidos que ficam, por motivos vários, armazenados nas periferias dos centros vitais para “consumo” gradual do paciente;

Catalisam fluidos, aumentando seu poder e velocidade de penetração, fazendouma assepsia no campo vibratório do paciente facilitando a penetração dos mesmos,facilita também o alcance e transferência entre os centros vitais; quando em grandecircuito, faculta a harmonia e o equilíbrio entre os centros vitais;

“Decantam” os fluidos, retirando impurezas e refinando a textura dos mesmos;

Atraem ao passista, notadamente às extremidades de exteriorização, as cargas fluídicas que promovem desarmonias, reequilibrando-as no próprio paciente ou pelo trânsito via passista;

Quando em grande circuito, faculta a harmonia e o equilíbrio entre os centros vitais, inclusive operando a “psi-sensibilidade” do paciente em benefício deste e do próprio passista;

Esparge (espalha) as camadas fluídicas superficiais, deixando mais visíveis e sensíveisos focos de desarmonias do paciente;

Elimina os excessos de concentrados fluídicos por ocasião do passe, assim favorecendo ao paciente uma sensação de equilíbrio e ao passistauma recompensação fluídico-magnética que dificulta a possibilidade de uma fadiga;

Resolve desarmonias causadas por fadigas fluídicas, embora nestes casos seja quase sempre seja requerida a ingestão simultânea de água fluidificada;

Corrige eventuais equívocos no uso de técnicas de passe;

Redireciona cargas fluídicas entre os centros vitais.

Por fim, é certo que os dispersivos extraem excessos fluídicos redirecionando-os mesmo, para regiões mais necessitadas, mas não extraem ou arrancam os fluidos que foram aplicados, como supõem alguns, nem muito menos os joga fora.

Quando doamos fluidos através do passe, o organismo vital do paciente os absorve e retêm, por um processo de afinidade, não permitindo que fluidos retidos a partir de então, sejam retomados por um simples dispersivo.

Os excessos são extraídos exatamente porque não estão retidos pela combinaçãoou afinidade, daí a maleabilidade em seus manuseios.

É com muito pesar que vemos pessoas, imbuídas da melhor boa vontade e portadoras da maior fé, fazerem longas imposições, com visíveis transferências fluídicas anímicas, não perceberem o mal-estar que provocam em seus “pacientes”. Com certeza, o Mundo Espiritual trabalha enormemente para sanar ou ao menos diminuir os efeitos nocivos de longas imposições ou concentrações fluídicas sem os componentes dispersivos.

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Fonte: Manual do Passista – Jacob Melo.

7.11. Tato-Magnético (Diagnose)

Trata-se do registro psico-tátil, por parte do médium, quando estiver pesquisando, sentindo, registrando, por diferença de vibração, as emanações fluídicas do corpo perispiritual do paciente. Em linha geral, consiste no “tato-sem-contato” do médium sobre o corpo do paciente, normalmente com as mãos, a uma distância relativamente curta, sobre o que se convencionou chamar de limites externos da aura‖, o que em média dá um afastamento de uns 5 a 15 centímetros.

Tal como no passe longitudinal, passa-se as mãos por sobre o paciente, lentamente, numa média de 15 a 25 segundos da cabeça aos pés e, em vez de mentalmente liberar fluidos para o corpo daquele, aguça-se a sensibilidade magnética para perceber, pelas variações fluídicas, as emanações que o corpo físico e o perispiritual emitem. Assim, os médiuns registram os pontos, as zonas ou os campos que estão em desequilíbrio.

Os passistas experientes nesta técnica, com uma ou duas passagens sobre o corpo do paciente, já detectam muitas e valiosas informações, mas as pessoas que ainda não têm domínio da experiência nem uma sensibilidade “psicotátil” apurada sentirão necessidade de experimentar mais vezes. O tempo e a prática continuada melhoram enormemente tal sensação e registro. O tato-magnético também pode ser feito através do olhar, num misto de vidência.

Devemos ressalvar que a prática do tato-magnético deve ser restrita aos passes magnéticos ou mistos, quanto à origem do fluido, e quando feitos em cabines isoladas ou para tal fim destinadas, já que os passes coletivos dificultariam tal prática.

Deve-se aplicar um passe dispersivo, antes e depois, da aplicação do Tato-Magnético para identificarmos claramente os pontos onde estão concentrados os maiores problemas e podermos identificar e certificar que a aplicação do passe foi útil ao paciente.

Fonte de consulta: Livro O Passe de Jacob Melo.

7.12. Cola psíquica

Tendo se o passe espiritual por referência (em termos de origem do fluido), os centros vitais do passista, por estarem esgarçados, fazem surgir campos de “imantação”, que, por sua vez, transmitem seu magnetismo para os fluidos que lhes atravessam tais campos. Seguindo o percurso desses fluidos espirituais, agora impregnados da “imantação” até o corpo do paciente, ali os encontraremos em qualificada estabilidade, com todas as suas potências fluídicas bem assimiladas. A imantação, propiciando uma melhor aderência psíquica, impõe um alto poder de afinidade com idênticos campos no paciente.

Isto se dá porque o paciente, embora igualmente possuindo campos de “imantação”, nem sempre possui o esgarçamento vital requerido e, dessa forma, torna-se frágil para reter, por si só, o novo campo fluídico a que estaria sendo submetido (o dos fluidos espirituais, que são muito sutis) se não houvesse a presença do passista. O que se verifica é que o passista, por sua disposição de doador e pela ação da doação e transferência magnética, esgarça seus campos de “imantação”, de onde vem o poder de aderência magnética. O paciente, por sua posição passiva de recebedor, normalmente está carente desse poder, pelo que o trânsito das energias espirituais pelo passista dá ao fluido espiritual um incremento no seu campo de afinidade fluídica, assim favorecendo à estabilidade e à manutenção dos fluidos espirituais que lhe são doados. A esse incremento dado aos fluidos espirituais é que chamamos de cola psíquica.

7.13. Psi-sensibilidade

É uma espécie de sensibilidade anímica, psíquica, muito sutil, que está além da sensibilidade física. Para o paciente é uma zona sutil de registro sensório devido às mudanças fluídicas ocorridas em seu cosmo fluídico. Embora tais mudanças, quando incômodas sejam localizadas, costumam ser de difícil definição. Traduzindo informações peculiares ao padrão fluídico em que o

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paciente vibra ou como foi induzido a vibrar, normalmente o paciente acusa-a referindo-se a tonturas, dores na cabeça, turvamento da visão, enjoos e ânsias, certo ouriçar da epiderme, além de outros mal-estares indefinidos.

Como todos possuímos dispositivos sensórios naturais a nos predispor ao conforto ou nos sinalizar alertas, quando passamos por transformações muito rápidas - como pode acontecer em muitas magnetizações - nem sempre a adaptação à mudança acompanha a velocidade real da mudança, precisando o campo vital como um todo, via de regra, de certo tempo para o “reconhecimento” da transformação, assim como para assumir a nova posição. A psi-sensibilidade é o mecanismo de “informação” a dar conta dessas sensações.

Quando tratamos certos pacientes ―corrigindo‖ as desarmonias localizadas por meio dos passes, devemos realinhar os seus centros vitais, mas se não movimentarmos sua psi-sensibilidade em direção ao novo alinhamento, ele poderá ficar registrando um certo desconforto, podendo, a partir daí, fazer com que o processo de magnetização seja parcialmente anulado, por força psicológica, retrocedendo à posição de desalinho.

Podemos movimentar a psi-sensibilidade através das técnicas dispersivas. Um passista experiente sabe que após sentir que os passes objetivos (aqueles destinados a atender às necessidades diretas de determinado centro) estão concluídos, será conveniente fazer um pouco mais de dispersivos gerais, pois esses não só forçarão ou provocarão o alinhamento de todos os centros, como trarão junto a psi-sensibilidade. Tanto é verdade que a maioria dos casos de retorno às cabines de passes, por conta dos mal-estares acusados pelos pacientes, se resolve exatamente pela simples aplicação de dispersivos, o que sinaliza duas possibilidades: ou estava faltando o alinhamento dos centros vitais ou faltava sintonizar a psi-sensibilidade do paciente à sua nova realidade fluídica.

7.14. Congestão fluídica

Congestão fluídica é a concentração indevida de fluidos num centro vital. Quando nossos centros vitais estão em mau funcionamento, eles nos transmitem sensíveis desconfortos. Esse mau funcionamento depende, entre outras coisas, de seu padrão de giro, ou seja, de estar ou não em harmonia com a natureza – cujo grau ideal deve ser de espiritualização e de desapego. Além de as complicações geradas pelo próprio paciente, como mentalizações negativas, odientas, vingativas, rancorosas e semelhantes ou ainda pelo descuido com o próprio corpo, através de alimentação inadequada, ausência ou excesso de exercícios, repouso ineficiente, uso de drogas e outros hábitos nocivos à saúde, o paciente ainda pode absorver fluidos incompatíveis ou nocivos ao seu cosmo fluídico ou vir a gerá-los para exteriorização, mas em não exteriorizando-os, tê-los acumulados em suas estruturas vitais. Como consequência disso tudo, esses fluidos densos podem se acumular de tal forma que vedarão ou isolarão o(s) centro(s) vital(is), roubando-lhe(s) a capacidade de administrar(em) o circuito orgânico e vital a que esteja(m) afetado(s).

Para resolver uma congestão fluídica, o ideal é contar com o auxílio de um passista que saiba trabalhar técnicas dispersivas. Normalmente, a dispersão desses fluidos congestionados gera alívio imediato no paciente e o passista, de certa forma, absorve para seu cosmo fluídico eventuais excessos que sejam compatíveis com suas características fluídicas. O restante (se houver) retorna à fonte de onde veio (o fluido cósmico).

Não podemos deixar de salientar que há relação direta entre congestão fluídica e acúmulo de ectoplasma, afinal o ectoplasma é uma das variantes dos fluidos vitais, apesar de sua especificidade. Existem pessoas que liberam ectoplasma de forma quase contínua e boa parte desses fluidos fica impregnada em regiões do corpo (orgânico e/ou perispiritual), gerando desconfortos e até mesmo doenças, o que poderia ser classificado como congestão fluídica por ectoplasma. A retirada dessas energias ectoplásmicas acumuladas também se dá por técnicas dispersivas.

Fonte consulta: http://gefa.org.br/R/uploads/Apostila/Apostila-Curso-Passe-2017.pdf

7.15. Técnicas dos Passes

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Tipo de Passe Ação FluídicaTransversal (simples) Dispersão de fluidos

Transversal cruzado Dispersão de fluidos

Rotatório Concentração, saturação e dispersão de fluidos.

Perpendicular Dispersão de fluidos

Longitudinal Lento Saturação de fluidos

Longitudinal Rápido Dispersão de fluidos

Imposição de mãos Doação de fluidos

Auto passe Dispersão e saturação de fluidos

Site:http://ocentroespirita.com/centroespirita/download/passe/09-Tecnicas-do-Passe-I.pdf

Não iremos abordar sobre todas as técnicas do passe e sim sobre aquelas mais comuns. Na verdade, a sofisticação dessas técnicas, bem como uma grande variedade pode criar mais complicações que necessariamente soluções, mormente porque o passista não tem experiência ou que ser aventurar nessa prática de maneira inopinada e inconsequente. Ademais, as técnicas que serão apresentadas são sobejamente suficientes para a solução da quase totalidade dos casos que chegam à Casa Espírita em busca de uma melhoria ou solução via passes (Jacob Melo – livro Manual do Passista, página 116).

Antes de entrar na descrição das técnicas, vejamos algumas observações importantes:

a) Cada passista guarda características próprias em muitas coisas e situações. Uma delas é a maneira como registra a saída dos fluidos pelas mãos. Existem alguns em que os fluidos sem pelos dedos (chamados de digitais); temos aqueles que sentem a saída dos fluidos pelas pela palma das mãos (chamados de palmares) e tem aqueles nos quais a saída dos fluidos pelos dedos e pela palma das mãos (chamados de digito palmares). Não há qualquer evidência de que uma característica seja melhor, superior ou mais eficiente que a outra. Apenas constatamos que a tentativa de fazer uma aplicação digital, por exemplo, agir como se fosse palmar, inibe-o no início, dificultando sua emissão fluídica, mas logo ele retorna ao seu padrão natural.

b) As técnicas do passe solicitam fluidez de movimentos, mesmo quando “vigorosos”. Significa dizer que devem ser evitadas contrações musculares. Entre outras coisas, isso se deve ao fato dos fluidos anímicos também fluírem pelo sistema nervoso e sanguíneo. Havendo contrações, pois, haverá dificuldades ou embaraços para uma boa transmissão de bioenergia.

c) Recomenda-se aos pacientes sejam evitadas as pernas e os braços cruzados ao receberem passes, exatamente para evitar as contrações musculares.

d) Passes aplicados em regiões reduzidas (por exemplo, um furúnculo, a ponta de um dedo, o joelho, etc...), podem ser realizados com o uso de uma única mão.

e) Quando é explicado o movimento dos braços e mãos nas técnicas de passes, é comum encontrarmos recomendações de “fechar as mãos” antes de retornar ao ponto de aplicação do passe. Tais providências são decorrentes do temor dos magnetizadores, perfeitamente justificável, de que os passistas, em retornando as mãos com elas abertas, dêem continuidade à doação fluídica. Isso corresponderia a uma magnetização no sentido inverso ao correto,

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vindo, portanto, a provocar problemas de ordem fluídica nos pacientes e, por consequência, nos próprios passistas.

Consulta: Livro: Manual do Passe de Jacob Melo (as técnicas mais comuns, pg. 116 e 117)

7.15.1. Imposição das mãos

A imposição de mãos é um ótimo passe com vistas à doação de fluidos. Pode ser usado sobre qualquer região do corpo do paciente, embora em geral apresente-se mais eficiente quando aplicado sobre os centros vitais, já que estes são as regiões por excelência de absorção e distribuição de fluidos no organismo.

Sugerimos como regra, se faça a aplicação do passe de imposição sobre cada um dos centros vitais do paciente, começando pelo centro coronário e finalizando pelo genésico.

Jacob Melo (no livro Manual do Passe) menciona que esta técnica é essencialmente concentradora de fluidos e que dependendo da distância de aplicação, será concentradora de ativantes (perto) ou calmante (longe).

Para executar o passe de imposição de mãos deve-se simplesmente colocar as mãos abertas, com os dedos levemente afastados (postura que dificulta as contrações musculares nas mãos e dá suavidade que o passe solicita), sobre a região que se pretende fazer aplicação fluídica (no caso, concentração) sem movimento. Os passistas (digitais) tenderão a deixar os dedos arquearem em direção ao ponto que será fluidificado; os palmares centrarão melhor as palmas das mãos, com os dedos sem qualquer arqueadura.

Na ocasião em que faz a imposição de mãos, o passista deve mentalizar firmemente que está a transferir, para o paciente, os fluidos de que ele necessita para o seu restabelecimento orgânico. É este o momento do passe em se faz necessária a máxima afinidade entre passista e paciente, para que a transferência de fluidos se faça de modo mais eficiente possível.

O tempo dedicado a cada um dos centros vitais pode variar bastante de caso para caso, embora, a título de referência, se possa dizer que o tempo total utilizado o conjunto de todos os centros não vai, em geral, além de dois a três minutos.

Se a aplicação do passe for muito demorada num local (especialmente a cabeça), acumulamos grande carga de fluidos, acarretando ação irritante sobre o sistema nervoso que enerva o crânio, podendo ocasionar sérios embaraços magnéticos. Pode-se dar contratura de músculos e nervos, parciais ou totais. Se isto acontecer: aplicar passes dispersivos, que o mal-estar deverá cessar logo; se continuar afaste-se o passista do receptor para uma distância regular (rompe-se o contato e cessa a ação recíproca dos fluidos).

Entretanto, tem ação calmante, quando feita leve e rapidamente sobre o local doente (especialmente a cabeça); atua, então sobre as correntes nervosas e, em vez de carregar, descarrega os fluidos pesados, facilitando a circulação do sangue.

Com o decorrer do tempo e a prática regular do ser assistencial do passe, o passista vai desenvolvendo melhor sua sensibilidade e acaba por perceber nitidamente, durante esse tipo de passe, o escoar contínuo de fluidos que ocorre através das suas mãos e em particular das extremidades dos seus dedos. Um ligeiro calor também pode ser sentido pelo passista, ao atuar sobre determinados pontos do corpo do paciente.

Não há acúmulo de fluidos quando a imposição é feita nos membros inferiores, porque as correntes magnéticas se dispersam ao longo das pernas.

Ao iniciar a aplicação de um passe de imposição passista deve sempre fazer mentalmente uma rogativa ao Alto, solicitando bênçãos curadoras para aquele paciente em especial, podendo inclusive erguer as mãos para cima como a recolher as dádivas do céu que estarão certamente a

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se derramar sobre ele e que, medicamento divino, deverá ser aplicado em pontos específicos do organismo enfermo, os quais, com certeza, lhe serão indicados através da intuição.

O passe tradicionalmente visto nas casas espíritas é composto de três movimentos:

O primeiro é a imposição das mãos na altura dos parietais, onde é estabelecido o contato entre as correntes magnéticas, do passista e do receptor.

Os passes se executam com os braços estendidos naturalmente, sem nenhuma contração e com a necessária flexibilidade para a realização dos movimentos.

As mãos arrastam os fluidos pelas correntes e, para que eles não retornem ao corpo do “paciente”, elas se fecham para depois abrirem-se afastadas do corpo do médium, dando dispersão aos maus fluidos para os lados. Assim as mãos voltam límpidas para reiniciar o passe.Os passes não podem ser feitos no sentido contrário às correntes, isto é, de baixo para cima, o que seria se assim podemos nos exprimir, uma verdadeira “desmagnetização”, verificando acima de tudo que este movimento, digo, de baixo para cima, causaria uma força contrária a rotação natural dos chacras dificultando a assimilação e levando os chacras a não absorverem e manterem os fluidos nas suas periferias. Todavia acontecendo tais movimentos errôneos, é necessário aplicar alguns dispersivos ou comumente chamado os passes de distribuição, movimentando os fluidos presos nas periferias dos chacras devido os movimentos terem sido de baixo para cima.

Por isso, as mãos devem descer suavemente, em movimento nem muito lento, nem muito apressado, até o ponto terminal do passe e cada vez que se repete um passe, deve-se ter o cuidado de fechar as mãos e afastá-las do corpo do paciente e, assim voltar rapidamente ao ponto de partida, porém com as mãos sempre voltadas para baixo.

Com a descida das mãos, inicia-se o segundo movimento que é a limpeza dos fluidos arrastados pelas mãos; ao final do movimento, as mãos se fecham e em seguida é feita a eliminação dos fluidos negativos da mesma, para baixo ou para trás.

O terceiro movimento é a colocação dos fluidos salutares. Neste momento, através das mãos, se realiza a doação dos fluidos e o movimento deve ser suave, não sendo necessário imprimir força ao mesmo. Com relação a esta terceira etapa, pode-se estabelecer a seguinte comparação: Na frente do paciente existe uma linha contendo gotas de orvalho que descerão sobre o mesmo, de forma suave. Assim deve-se dimensionar o ato de doação.

Observações práticas de Jacob Melo (livro Manual do Passista):

a) As imposições, quando tratando de inflamações, infecções e câncer requerem a aplicação de dispersivos localizados (nos mesmos pontos onde foram feitas as imposições) por, pelo menos dois bons motivos: acelerar a absorção dos fluidos pelo foco atendido e evitar que algumas emanações fluídicas desarmonizadas do foco impregnem as mãos do passista (lembre-se que uma concentração por imposição gera um elevado campo magnético; assim, esse campo faz surgir forças de atração que, por refração, absorve parte dos fluidos em transformação).

b) Por serem concentradoras, as imposições muito prolongadas sobre o coronário podem provocar tonturas e dores de cabeça no paciente; os dispersivos intercalados com as imposições evitam essas sensações;

Fontes de consulta: http://www.acasadoespiritismo.com.br/esponline/passe%20como%20aplicar%20o%20passe.htm

http://www.acasadoespiritismo.com.br/mediunidade/fluidosepasses/cap%203%20o%20passe.htm

https://espirito.org.br/artigos/as-tecnicas-do-passe/

Livro: Passes e curas espirituais de Wenefledo de Toledo ; Manual do Passista de Jacob Melo.

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7.15.2. Longitudinal (ou de extensão)

Passe longitudinal é aquele feito ao longo do corpo, de cima para baixo (ao contrário do passe da imposição com as mãos). A base fundamental desta aplicação é a formação de uma corrente de fluidos que, partindo do passista e veiculado pelas suas mãos, transmite-se ao corpo do paciente em todo o seu campo vibratório. Os passes longitudinais movimentam os fluidos e os distribuem, mas quando ultrapassam as extremidades (pés e mãos), os descarregam.

Conforme o nome sugere a direção de sua movimentação: ao longo de - é também chamado passe de extensão. Ao contrário, os longitudinais são feitos com movimentos e não com as mãos fixas sobre um só ponto.

Esta técnica é muito rica entre todas as outras técnicas. Dependendo da velocidade e da distância com que são aplicados, os longitudinais atendem todos os padrões e técnicas estabelecidas pela combinação desses dois fatores. Assim, um longitudinal lento e próximo terá características concentradoras de ativantes e se lento e distante, funcionará como concentrador de calmante. Os movimentos do passe, através da força mental, é que irão conduzir, ou melhor, dizendo, direcionar ou dispersar os fluidos que as técnicas concentradoras acumularam.

Os longitudinais, quando usados como dispersivos ou passes de distribuição geral, são excelentes para promover a distribuição e introjeção de fluidos concentrados no campo vibratório do paciente para absorção do mesmo, restabelece a harmonia das vibrações anímicas e físicas, auxiliando nas dores, todavia na resolução de problemas de transe mediúnico, hipnótico ou sonambúlico, seu efeito é lento e se faz necessária muita movimentação para isso, devendo se utilizada nestes casos as técnicas mais objetivas para estes problemas. Grande vantagem ai vista é que, por sua versatilidade, podemos fazer uso desta técnica para atender a praticamente todos os casos de fluidificação, ressalvadas as especialidades que solicitam técnicas mais objetivas.

O fato dos longitudinais serem tão versáteis também tem suas desvantagens. Eles não são tão concentradores quanto a imposição das mãos, nem tão dispersivos quanto aos transversais (veremos a seguir nesta apostila). São pouco eficientes quando aplicados em regiões pequenas, sendo mais indicados para grandes regiões.

A maneira de executar é bastante variada. A ideia básica é passar a(s) mão(s) ao longo do corpo ou da região que se queira fluidificar. A distância e a velocidade dependerão dos propósitos a serem atendidos pelo passe.

Como os longitudinais, quando aplicado ao longo do corpo de uma paciente, podem criar dificuldades de realização em um só jato. Essa técnica permite variações sem perdas sensíveis nos resultados. Se o passista for de estatura inferior ao paciente, dificilmente conseguirá envolver todo corpo em um só jato, a não ser que ele caminhe ao largo do corpo do paciente. Podemos fazer longitudinal em cada parte do corpo, sequenciadamente.

O passe longitudinal, quando usado como dispersivo geral, é excelente para promover a distribuição e introjeção de fluidos concentrados para absorção pelo paciente, mas para resolver problemas de transe mediúnico, hipnótico ou sonambúlico, seu efeito é lento e requer muita movimentação.

Outra grande vantagem dos longitudinais é que, por sua versatilidade, podemos aplicá-los a todos os casos de fluidificação, ressalvadas as especialidades que solicitam outro tipo de passe.

Normalmente este modalidade, onde encontramos a imposição das mãos com os longitudinais, servem para os pacientes com desarmonias fluídicas gerais, quando se detecta problemas no trânsito fluídico pelos centros vitais, crises de epilepsia, convulsões, perdas do domínio das funções nervosas, quando necessita de reforço fluídico para uma maior harmonização entre todos os centros vitrais. Sua aplicação é bastante simples, como poderemos ver: com uma das mãos fazemos uma imposição sob o centro vital que iremos fluidificar, com a outra iremos fazer um

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longitudinal, a partir do centro vital onde estamos fazendo a imposição, fazendo assim, dispersivos gerais. Ressaltamos, ainda que ao final dessa técnica de conjugação, devemos fazer dispersivos localizados, sobre o centro em desarmonia, pois o mesmo poderá reter uma carga grande de fluidos, pois, enquanto uma mão faz o longitudinal a outra é fixada sob o chacra desarmonizado. Depois do dispersivo localizado no chacra desarmonizado aconselhamos um dispersivo geral sob todo o campo vibratório do paciente.

Para que servem: Especialmente para o equilíbrio geral dos pacientes e para todas as funções que normalmente se espera dos passes gerais, especialmente os dispersivos de menor intensidade. Atuam com muita felicidade tanto nas estruturas dos ativantes como dos calmantes.

Em que são mais eficazes: Nas aplicações em que o paciente esteja muito desarmonizado ou com carências generalizadas.

“Anacleto continuou de pé e aplicou-lhe um passe longitudinal sobre a cabeça, partindo do contato simples e descendo a mão, vagarosamente, até a região do fígado, que o auxiliador tocava com a extremidade dos dedos irradiantes... Surpreendido, observei que a nuvem, de escura, se fizera opaca, desfazendo-se, pouco a pouco, sob o influxo vigoroso do magnetizador em missão de auxílio. O fígado voltou à normalidade plena” (Missionários da Luz, cap. 19)

Fontes de consulta: Site: http://gefa.org.br/R/uploads/Apostila/Apostila-Curso-Passe-2017.pdf

Manual do passista de Jacob Melo e livro O passe de Jacob Melo.

Livro: O Passe e a água fluidificada - USEERJ

Livro Passes e curas espirituais de Wenefledo de toledo

7.15.3. Transversal

Técnica essencialmente dispersiva, por este fato muito eficiente quando aplicada com conhecimento.

Basicamente, funciona com os braços paralelamente esticados sem enrijecimento dos mesmos e as mãos voltadas em direção ao ponto que se deseje aplicar o transversal (dispersar – é de notar que os passistas digitais estarão com os dedos apontados para o local onde será aplicado e os palmares estarão com a palma das mãos), abrindo-os com rapidez e vigor. Tendo bastante cautela quanto a distância tomada entre as mãos e o corpo do paciente, para não batermos no mesmo. Depois de abertos os braços, recomenda-se fechar as mãos, retornando-as ao ponto onde se deseje fazer nova dispersão e aí, abrir novamente as mãos.

Neste caso, é como se nós arrancássemos a lama de um companheiro e jogássemos para longe, de forma que a sujeira não volte mais para ele, simplesmente posicionando os braços à altura da cabeça, peito e ventre e em seguida abrindo os braços no sentido de dispersão das energias maléficas impregnadas no campo vibratório do paciente. Depois de abertos os braços, recomenda-se fechar as mãos, retornando-as ao ponto onde se deseje fazer nova dispersão.

Sua ação é muito efetiva quando se requer uma dispersão muito intensa, tanto no sentido de introjetar fluidos concentrados quanto para desfazer o estado de transe do paciente que se estamos fluidificando.

Podemos ainda, verificar uma ramificação desta técnica ora estudada que é o: Transversal Cruzado. Basicamente, tem o mesmo procedimento, só que em vez dos braços ficarem estendidos paralelamente, eles são cruzados à frente do paciente, sempre em direção ao ponto que se deseje dispersar. Este tipo de passe potencializa os fluidos e seu poder dispersivo, produzindo um choque que desarticula as ligações fluídicas do obsessor com o doente, movimentando as agregações fluídicas obsessor-doente.

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Interessante salientar, que pelo vigor com que é praticada, essa técnica deveria cansar muito o passista, mas como o passe, geralmente, é via de mão dupla, o efeito positivo dos dispersivos no paciente traduz-se numa sensação de equilíbrio e satisfação no passista.

No caso de dispersão em paciente que acabou de incorporar, ou que esteve sob efeito de hipnose ou sonambulismo e está sentindo dificuldade de retornar ao domínio da própria consciência e até as vezes do próprio corpo, o transversal deve ser aplicado sobre o chakra frontal, com bastante vigor e atenção por parte do passista. Geralmente o efeito desta prática é muito rápido. Os braços como acima vimos devem se estender completamente no sentido lateral.

Por motivo de espaço restrito das cabines de passe, dificilmente os passistas conseguirão fazer o transversal abrindo os braços lateralmente. Dessa forma, os passistas usam reduzir a abertura dos braços, dobrando-os parcialmente, diminuindo a amplitude do movimento, porém a eficiência fica comprometida.O passe transversal, depois do rotatório é o mais aplicado para dispersão de fluidos acumulados.

Para que servem: Para atender necessidades de dispersões localizadas mais vigorosas. Quando, no atendimento ao paciente, houver necessidade de intercalar concentrados fluídicos muito intensos com dispersivos, os transversais cumprem esse papel com muita eficiência. Através deles conseguimos acelerar o processo de assimilação e somatização dos fluidos pelo organismo do paciente e também reduzimos a níveis muito baixos os riscos de congestões fluídicas.

Em que são mais eficazes: Nas dispersões localizadas ativantes eles são melhor aproveitados. No caso de pessoas com enxaquecas, dores localizadas, peso na cabeça, respiração difícil e irritabilidade em geral, os dispersivos pelos transversais resultam em formidáveis e quase imediatos alívios.

Assistam vídeo de Jacob Melo: Jhttps://www.youtube.com/watch?v=ymQBJsj9pIo

7.15.4. Perpendicular

Também prática geralmente usada para dispersar, onde o seu poder é mais consistente, pode também ser útil em concentrações fluídicas em grandes regiões. Seu funcionamento solicita que o paciente esteja formando um ângulo reto com o passista, no campo das concentrações fluídicas deve ser aplicado com velocidade muito lenta.

O passista passará as mãos simultaneamente, uma pela frente e outra pelas costas, perpendicularmente, sempre no sentido da cabeça aos pés, com rapidez, no sentido de dispersar. Esta é a forma como os perpendiculares atuam com muita eficiência no campo dos dispersivos.

O passista faz um giro em torno do paciente para formar o ângulo adequado da aplicação e posiciona uma mão sobre a parte da frente da cabeça e a outra pela parte de trás, descendo as duas juntamente de cada lado do corpo, até os pés. Esta técnica terá pouca eficiência para os pacientes que não estiverem em pé.

Observações:

a) Quando formos usar o perpendicular como concentrador de fluidos, deveremos movimentar as mãos ao longo do corpo do paciente, numa velocidade muito lenta, conforme algumas experiências, em torno de 8 segundos, da cabeça aos pés. A consequência dessa concentração é bastante regular, mas convém ser observada com atenção, pois não existe um padrão médio bem definido.

b) Verificamos patentemente a existência de sub-chacras em nosso em nosso corpo fluídico, pois, conforme vemos esta técnica também os aciona e uma forma patente de se verificar esta técnica é o fato de nas reuniões mediúnicas os passistas atenderem os companheiros em trabalho mediúnico pelas costas, com resultados sempre satisfatórios, indicando acima de

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tudo a interligação dos chakras.

Verificamos algo mais, que sempre as imposições feitas para facilitar as manifestações mediúnicas são, quando não sobre o coronário, sobre a região do umeral. (região localizada entre a nuca e as omoplatas). O umeral também esta em relação com a medula espinhal, exerce influência sobre as tensões musculares, atua também na parte do sistema nervoso. Verificamos ai, que dispersivos localizados nas costas através dos perpendiculares, são extremamente eficientes.

Para que servem: Para ordenar os centros vitais, todos em relação a todos; para tratar a psi-sensibilidade; para auxiliar em problemas motores e psíquicos e para aliviar depressões.

Em que são mais eficazes: No alinhamento dos centros vitais e no equilíbrio geral do sistema nervoso e da corrente sanguínea.

7.15.5. Rotatório ou circulares

Como podemos deduzir, é a técnica definida que usa de movimentos circulares.

Esta técnica é definida como concentradora, mesmo quando feitos em giros mais rápidos.

Mas. Por quê? Ë bastante simples.

Como os centros de força, conforme tivemos a oportunidade de estudar, giram no sentido horário (alguns no sentido anti-horário) e as mãos, quando operando no sentido de rotação do chakra, esta técnica de circulares ou rotatórios, contribuem para um tempo maior de captação, de forma que o incremento de velocidade das mãos nos circulares tornarão esses passes mais concentradores.

É verdade, conforme nos dizem os grandes estudiosos da matéria como Jacob Melo (O Manual do Passista), “que existe um limite para o aumento deste poder concentrante, todavia não sabemos definir ainda com precisão até que ponto o incremento de velocidade repercute no aumento do efeito concentrador”. O que na verdade verificamos, é que a ponderação deverá seguramente ser a diretriz para qualquer passista, principalmente sabendo que poderá causar danos magnéticos ao paciente, no caso da demora.

Veremos dois grupos de aplicação nesta modalidade:

a) Circulares normais - são executados com as mãos, sem movimentos dos braços.

Como esses passes são além de concentradores, muito ativantes, deverão ser aplicados muito próximos ao ponto que se deseja realizá-los. Os dedos ficam levemente arqueados em direção a esse ponto, com a palma girando, sempre em sentido de rotação do chakra.

Quando a mão finaliza um giro, retorna-se a mesma, fechando-a, suspendendo-a na amplitude que a munheca permitir - já que o braço, em tese, não deverá mover-se - e reinicia-se o círculo outra vez, repetindo o processo até que a fluidificação esteja concluída.

b) As aflorações - esta solicita o movimento do braço e do antebraço. Normalmente, as mãos ficam espalmadas, sem contrações, ou com o dedos levemente arqueados.

Como esta técnica é mais utilizada para grandes regiões, pratica-se movimentando o braço no sentido de giro sobre a região a ser tratada, sempre no sentido de rotação do chackra e a pequena distância. Normalmente o giro é feito de forma contínua, mas se houver por interrupções, as mãos deverão ser afastadas, fechadas e depois, no reinicio do passe, repousadas no mesmo ponto em que a floração será reiniciada.

Os passes circulares são muito eficientes em processos de inflamações em pequenas regiões, problemas digestivos e males em geral do baixo ventre.

No caso de serem usadas as duas mãos devem estar muito atento ao sentido do giro, pois nosso automatismo fisiológico normalmente impulsiona a que a mão tome o sentido horário e a outra o anti-horário. Em caso de dúvidas, inicie o passe com uma mão apenas e, logo em seguida,

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adicione a outra, que deverá seguir o mesmo sentido da anterior. Lembrando que os circulares em sentido anti-horário (ou contrário ao sentido de rotação do chakra) causam congestões fluídicas, provocando mal-estar. E dependendo do tempo da magnetização, e da intensidade, poderá causar danos graves e imprevisíveis.

As aflorações também podem ser aplicadas como se fossem longitudinais. Neste caso, os círculos seriam feitos ao longo do corpo do paciente, sempre da cabeça aos pés, com os braços girando em sentido horário (Jacob Melo – O manual do Passista).

Para que servem: Para tratamentos que requeiram vivas concentrações fluídicas. Pela forma como os fluidos são ―despejados‖ literalmente dentro do sistema vorticoso dos centros vitais, a absorção destes é muito efetiva e seus resultados, por isso mesmo, são muito positivos. Casos que estejam relacionados com os centros Laríngeo, Cardíaco, Gástrico, Esplênico e Genésico são muito bem tratados com essas técnicas, bem como tumorações, cânceres, inflamações, problemas de pele e ossos.

Em que são mais eficazes: Os ―pequenos circulares‖ são muito felizes em pequenas feridas ou pequenas infecções, enquanto as aflorações são muito eficientes em questões gástricas de uma forma geral ou regiões maiores sob inflamações e/ou infecções.

7.15.6. Sopro ou INSUFLAÇÃO

O sopro curador é uma modalidade do passe não muito divulgado entre os espíritas. Entretanto é muito empregado pelo magnetismo na prática vulgar, por quase todos os que necessitam de socorrer os doentes em angústia.

Consiste em insuflar com a boca, mais ou menos aberta, o hálito humano sobre as partes afetadas do paciente, fazendo penetrar o máximo possível na área dos tecidos. Para isso é necessário que o passista aspire ar suficiente para dilatar seu tórax, além do normal, deverá Ter capacidade bem ampla de respiração, podendo obtê-la através de exercícios de respiração profunda.

André Luiz em Os mensageiros – Cap 19 – O Sopro, nos diz “Nossos técnicos não se forma de pronto. Exercitam-se longamente, adquiririam experiência a preço alto. Em tudo há uma ciência de começar. São servidores respeitáveis pelas realizações que atingiram, ganharam remunerações de vultos e gozam de enorme acatamento mas, precisam conservar a pureza da boca e a santidade das intenções. Nos círculos carnais, para que o sopro se afirme suficientemente, é imprescindível que o homem tenha estômago sadio, a boca habituada a falar o bem, com abstenção do mal, e mente reta, interessada em auxiliar. Obedecendo a esses requisitos, teremos o sopro calmante e revigorador, estimulante e curativo. Através dele, poder-se-á transmitir, também na Crosta, a saúde, o conforto e a vida”.

Divide-se em dois grupos:

a) Frias - são muito usadas como dispersivos ou calmante a depender da distancia (de 30 cm a um metro de afastamento do “paciente”, se tornando mais fria quanto mais distante) e da força que se imprime no próprio sopro a verificar, pois são aplicadas, normalmente a uma relativa distância da região que se deseje dispersar, como se ali estivesse uma a vela que se queira apagar.

O sopro é dado com os pulmões cheio de ar, liberando-os lentamente (se o objetivo é acalmar) e rapidamente e com vigor (para o objetivo de dispersar, como acordar o paciente de um sono magnético, sonambúlico ou mediúnico, depressão nervosa, afastamento de espírito). Poderemos verificar que nesta aplicação o centro laríngeo será o grande usinador de fluidos e que dependendo do seu estado, doará saúde ou desarmonia.

O passista deve estar de boa saúde, especialmente pulmões e coração.

Não abusar desta prática, pois poderá haver gravíssima alteração na corrente circulatória do passista.

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Propriedades: Calmante, revigorador, dispersador de fluidos, curativo.

Esta técnica é usada com grande proveito em “pacientes” que indevidamente incorporem nas cabines de passes e se demorem a sair do estado de torpor em que muitas vezes ficam após tal ocorrência ou para afastamento ou desligamento de espíritos obsessores sobre os obsidiados. Nestes casos, o passista usa o sopro frio com bastante vivacidade e distanciado do enfermo.

Para que servem: Sobretudo para acalmar agitações e crises nervosas, debelar febres, tirar pacientes de transes hipnóticos, sonambúlicos, magnéticos e/ou mediúnicos e ordenar centros vitais em descompensação em relação a outros centros.

Em que são mais eficazes: No trato de epilepsias, febres, convulsões e dissipação de acúmulos fluídicos densos em centros vitais.

b) Quente - ao contrário das frias, são extremamente concentradoras de ativantes. São aplicadas o mais próximo possível da região que se queira fluidificar ((muito impróprio para certas localizações), como se ali tivesse uma lâmina que quiséssemos embaçar.

É praticada com os pulmões cheios de ar, com o aquecimento do estômago, liberando-os lentamente, até esgotar o ar. O ar assim soprado sai saturado de fluidos curadores, umedecidos por vapores aquecidos pelas mucosas gástricas e pelos pulmões.

Findando a insuflação, afasta-se a boca do local, respira-se normalmente algumas vezes e depois, com os pulmões novamente cheios, repete-se a insuflação.

Verificamos que esta modalidade de insuflação deverá ser é extremamente desgastante para o passista, podendo até causar tonturas leves.

Quando respirar, tomar cuidado de fazê-lo para o lado.

Propriedades: Estimulante, cicatrizante, descongestionante (repara tecidos lesados)

Para que servem: Para resolver severos problemas de inflamações e/ou infecções ou necessidades magnéticas e/ou mediúnicas de grandes concentrados fluídicos ativantes. Pelo seu grande poder concentrador de ativantes, não é técnica recomendada para se usar sobre os centros vitais superiores e intermediário (coronário, frontal, laríngeo e cardíaco), salvo se o magnetizador tiver muita experiência e perfeito domínio de sua doação e direcionamento dos fluidos aí concentrados.

Em que são mais eficazes: No tratamento de inflamações, furúnculos, infecções localizadas e tumores em geral e ainda, como resume Michaelus (em ―Magnetismo spiritual‖), a partir dos magnetizadores clássicos: ―nos ingurgitamentos, nas obstruções, asfixias, dores de estômago, cólicas hepáticas ou nefríticas, enxaquecas, afecções glandulares, dores de ouvido, surdez, etc., tendo grande efeito sobre as articulações, sobre o alto da cabeça, o cerebelo, as têmporas, os olhos, as orelhas, o epigástrio, o baço, o fígado, os rins, a coluna vertebral e o coração.”

Cuidados na Aplicação:Evite-se aplicar diretamente sob os centros vitais principais; após um máximo de duas insuflações quentes, faça-se uma série de dispersivos localizados antes de repeti-las, salvo exceções, nunca faça mais de 5 insuflações quentes por sessão, pois a perda fluídica é muito grande.

Além da boca sadia, tenha um hálito mental equilibrado, conforme nos orienta André Luiz acima.

Antes dos passes evite alimentos pesados e muito gordurosos. Tenha boa higiene bucal e evite fazer insuflações se tiver problemas gástricos e de esôfago.

Não use a palavra para acusar, falar mal, condenar, fofocar ou levantar falso.

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Apesar dos inconvenientes de sua prática, cabem às insuflações quentes o maior grau de eficiência em tratamentos de inflamações e infeções em pequenas regiões (tumores localizados, feridas com dificuldade de cicatrização). Entretanto, pelo seu poder muito concentrador de ativantes, sempre há riscos de retorno de cargas fluídicas densas para a fonte.

Assim é muito importante fazer sempre uma intercalação com dispersões localizadas, inclusive algumas delas sendo feitas por insuflações frias à pequena distância, como também o uso de flanela fina para melhores cuidados (com essas precauções evitamos possíveis agregações fluídicas desarmonizadas à boca do passista)

No Livro Os mensageiros, capítulo 19 – André Luiz – faz as seguintes considerações:

Necessitaremos a colaboração de mais alguns técnicos do sopro. Temos alguns irmãos em estado grave, tomados de impressões físicas mais fortes.

Técnicos do sopro? – indaguei assombrado, antes que Ismália pudesse fazer qualquer observação referente aos serviços.

– Sim, meu amigo – respondeu Alfredo, atenciosamente –, o sopro curador, mesmo na Terra, é sublime privilégio do homem.

No entanto, quando encarnados, demoramo-nos muitíssimo a tomar posse dos grandes tesouros que nos pertencem. Comumente, vivemos por lá, perdendo tempo com a fantasia, acreditando em futilidades ou alimentando desconfianças. Quem pudesse compreender, entre as formas terrestres, toda a extensão deste assunto, poderia criar no mundo os mais eficientes processos soproterápicos.

– Mas, semelhante patrimônio está à disposição de qualquer Espírito encarnado? - perguntou Vicente, compartilhando minha surpresa.

Nosso interlocutor pensou alguns instantes e respondeu atencioso:

– Como o passe, que pode ser movimentado pelo maior número de pessoas, com benefícios apreciáveis, também o sopro curativo poderia ser utilizado pela maioria das criaturas, com vantagens prodigiosas. Entretanto, precisamos acrescentar que,

em qualquer tempo e situação, o esforço individual é imprescindível. Toda realização nobre requer apoio sério. O bem divino, para manifestar-se em ação, exige a boa vontade humana. Nossos técnicos do assunto não se formaram de pronto. Exercitaram-se longamente, adquiriram experiências a preço alto. Em tudo há uma ciência de começar. São servidores respeitáveis pelas realizações que atingiram, ganham remunerações de vulto e gozam enorme acatamento, mas, para isso, precisam conservar a pureza da boca e a santidade das intenções.

Fonte de consulta:

https://espirito.org.br/artigos/as-tecnicas-do-passe/

http://www.acasadoespiritismo.com.br/mediunidade/fluidosepasses/cap%203%20o%20passe.htm

livro: Passes e Curas Espirituais de Wenefledo de Toledo

Livros: O Passe de Jacob Melo e Os mensageiros de André Luiz

7.16. Recomendações gerais

7.16.1. Passes em Crianças

Os passes devem ser aplicados de uma maneira diferente nas crianças uma vez que elas recebem, via de regra, fluidos muito subtis, bem menos densos do que os adultos e idosos. Assim, é conveniente evitar-se demorados concentrados fluídicos em crianças (principalmente por imposições) e, por medida de segurança, terminar os passes nelas com técnicas dispersivas.

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Fonte de consulta: https://espiritismoeconhecimento.wordpress.com/2013/01/17/o-passe/

Deve ser evitar concentrados fluídicos demorados para não congestiona-las. Isso porque as crianças têm reduzidos campos vitais, os quais se “encharcam” com facilidade, entrando em congestão fluídica ou mesmo num verdadeiro colapso por falta de “respiração fluídica”. Não é outra a causa dos chamados “maus-olhados”: congestões fluídicas de concentrados fluídicos densos (não necessariamente maus). Fica, portanto, uma recomendação de alto valor: a fim de se evitar transtornos para as crianças, qualquer que tenha sido a quantidade e/ou qualidade de fluidos que lhe foi depositada, termine-se os passes com vários dispersivos.

Fonte de consulta: Livro Manual do Passista de Jacob melo (Recomendações ao passista)

A criança tem uma predisposição natural à assimilação dos fluidos. Seu sistema de absorção fluídica é mais “aberto” que o dos adultos já que, sua estrutura espiritual está transitando exatamente na busca de energias complementares e ainda existe o fato de que elas ainda não criaram barreiras mentais a fluidoterapia.

A criança deverá receber a mesma carga fluídica de um adulto? O próprio bom senso nos diz que não. Se na alimentação, na vestimenta, nas posologias médicas, nos hábitos de dormir e de como se lhe distribuir as atividades, tudo para a criança é diferenciado, como iríamos fazer-lhes doações fortes, abundantes, hiper concentradas, nos mesmos padrões dos adultos?

A criança carece não só de fluidos “finos”, menos densos, como em quantidades proporcionalmente menores que os adultos. É recomendável que se aplique passes primeiro nas crianças, para evitar que elas fiquem irrequietas e para que os médiuns tenham melhores condições de controlar suas doações fluídicas começando por elas.

Se no adulto a dispersão de fluidos magnéticos é importante, para as crianças a dispersão de fluidos ao final do passe é indispensável! Afinal, elas estão mais expostas às sensações desagradáveis patrocinadas por excessos de fluidos que os adultos.

Crianças e adolescentes devem ser resguardados das tarefas do passe por se encontrarem em fase de desenvolvimento orgânico. Para esse desenvolvimento o ser se nutre, dentre outros, dos próprios fluidos vitais os quais seriam utilizados na doação magnética.

Fonte de consulta: http://www.harmoniaespiritual.com.br/2013/01/passe-magnetico.html

7.16.2. Passes em Idosos

Também solicitam atenção porque via de regra eles solicitam passes concentrados, mas estes devem ser seguidos de repetidos dispersivos, para que lhes sejam facultados os processos de “ruminação fluídica”.

Fonte de consulta: Livro Manual do Passista de Jacob melo (Recomendações ao passista)

Quando um idoso requer energias pelo passe, normalmente o solicita com “fartura”, pois invariavelmente sua carência é grande. Em consequência, via de regra o médium sentirá um desgaste fluídico muito maior quando aplicar o passe num idoso, notadamente se ele se encontrar em profundo estado de esgotamento. Recomenda-se fazer pequenas concentrações, intercalando com dispersivos ativantes, ajudando assim na somatização dos fluidos.

7.16.3. Passes em gestantes

Igualmente requisitam uma atenção especial. Além delas, como pacientes, estarem precisando receber concentrados fluídicos para reforço da própria manutenção vital e do ciclo de alimentação fluídica ao filho em gestação, também precisam se desvencilhar de eventuais “desaguamentos” fluídicos provocados pelos processos reencarnatórios (que provém de descargas perispirituais do reencarnante), os quais quase sempre transmitem ao ambiente uterino e gástrico da mamãe cargas fluídicas desarmonizadas e, por vezes, incompatíveis com o clima fluídico desta – essa, inclusive, é uma das principais causas dos enjoos da gravidez. Assim, ao aplicar passes em gestantes, é de bom alvitre iniciar fazendo dispersivos sobre a região uterina, envolvendo o feto

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em vibrações de muita harmonia e carinho. Depois, envolve-se a mãe em longos dispersivos gerais para, só então, percebendo-se pelo tato-magnético as necessidades específicas, fazer os concentrados devidos.

Fonte de consulta: Livro Manual do Passista de Jacob melo (Recomendações ao passista)

7.16.4. Passista Idoso

O limite de idade à atividade do passista é muito relativo. Um passista que sempre praticou o passe com método, critério e regularidade, não será facilmente destituído de seu poder fluídico só pelo avançar da idade.

“Se o idoso já aplica passes há certo tempo, não será a idade que o impedirá de continuar na prática e sim uma eventual perda de tônus vital. Essa perda é verificada pela tendência a entrar em fadiga fluídica ou pelas “ressacas” e largos períodos para recuperação após participação numa atividade de aplicação de passes. Nestes casos, convém ao passista começar um descondicionamento para suspender suas atividades de passista. (Jacob Melo – livro Manual do Passista).”

Uma senhora que transmitia passes há muitos anos num Centro Espírita procurou Chico e perguntou se não estava muito velha e exausta para continuar e acrescentou: “Mas eu quero a opinião de Emmanuel, viu?” E o grande apóstolo respondeu: “Chico, diga a nossa irmã que o mais velho de todos nós é Deus e que ELE ainda não se cansou.”

Quanto mais velha a pessoa, mais magnetismo ela tem. Por estar se desligando do corpo físico, solta este magnetismo naturalmente. Mais idoso = mais energia curativa.

7.16.5. Passista Menstruada

Em condições normais, a mulher menstruada não sofre restrições na aplicação do passe. Os fatores que inibem tal prática são os mesmos que impedem a mulher de exercer outras tarefas, ou seja, os desconfortos que algumas sentem nesses períodos.

Fonte de consulta: Livro Manual do Passista de Jacob Melo (Recomendações gerais)

A menstruação não é uma doença, não é transmissível, nem importa diretamente na emissão fluídica, nada obsta que a mulher menstruada aplique passes. Isso em condições normais

Fonte de consulta: http://www.harmoniaespiritual.com.br/2013/01/passe-magnetico.html

7.16.6. Passista na menopausa

A menopausa não significa um esgotamento fluídico, um enfraquecimento de energias vitais, mas apenas uma acomodação natural do organismo feminino.

O Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico espírita e pesquisador da mediunidade, diz que os hormônios reprodutivos são hormônios da mediunidade e a mulher fica mais exposta às influências espirituais e, na menopausa, a mulher tem um aumento de sua capacidade ectoplasmática para trabalhar com cura.

Na menopausa a mulher, por não mais menstruar, passa a ter uma maior produção de ectoplasma (fogáceos) e consequentemente precisa doa-lo mais; precisa trabalhar com curas. (site: http://www.equilibriointerior.net/index2.php?id=35).

7.16.7. Passista Grávida

Recomenda-se às grávidas que evitem aplicar passes magnéticos, já que, por seus estado, são elas doadoras magnéticas 24 horas ao dia, durante todo o período gestacional. Assim, o ideal é que ela receba, regularmente.

Fonte de consulta: Livro Manual do Passista de Jacob Melo (Recomendações gerais)

Recomendações mencionadas no site: http://www.harmoniaespiritual.com.br/2013/01/passe-magnetico.html:

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Na gestação é um pouco diferente. Avaliemos com Chico Xavier a questão, chancelada pelo Dr. Bezerra de Menezes: “Após o terceiro mês de gestação do nascituro, devem (as gestantes) abster-se da ação mediúnica, podendo permanecer, porém na equipe do serviço espiritual para receberem auxílio”.

A gestante precisa muito do passe, não só por ela, mas pelo ser que vem de retorno ao nosso meio. Deve-se evitar toda e qualquer concentração magnética sobre o ventre, a fim de não afetar o bebê de maneira prejudicial. Havendo necessidade de atender ao feto, deve-se optar pelo método de fluidificação por transferência, ou seja, realize-se o tratamento na genitora e esta transferirá ao feto as necessidades daquele.

7.16.8. Cuidados durante o Passe

O médium deve controlar o tom da voz nas comunicações psicofônicas, não falando excessivamente alto ou baixo.

Os médiuns esclarecedores devem evitar diálogos longos ou muito rápidos.

Os médiuns devem manter seu corpo ereto para evitar desconfortos e possíveis problemas físicos

7.17. Passe à distância (Irradiações)

O passe à distância é uma alternativa que em condições ideais pode apresentar resultados quase tão satisfatórios quanto os que se obtêm quando o paciente e passista se encontram fisicamente no mesmo ambiente.

No passe à distância ou irradiação mental, realizada a sós ou em público, “o método a seguir é o da mentalização, estabelecendo a ligação como se o doente estivesse presente. Porém, é preciso saber dar direção ao pensamento emitido, em virtude das correntes fluídicas (energéticas) contrárias, que podem ser encontradas no caminho a percorrer. (...) No tratamento à distância não é preciso mentalizar qualquer gesto de passe. É suficiente pensar no doente, suplicando a Deus o socorro necessário para restabelecer a saúde. Nessa situação, a ideoplastia pode criar imagens [fluídicas] em que o doente é envolvido em fluidos salutares, renovadores, que lhe restauram o equilíbrio orgânico. É possível que a mente de quem irradia mentalize o doente feliz, são, recuperado do mal que o afligia.”

No passe á distância, o maior trabalho compete aos Guias Especializados. Os médiuns, apenas concentram-se firmemente na mentalização do paciente, a fim de que os seus fluidos possam servir de medicamento nas mãos dos Espíritos Curadores. Com este processo, até mesmo a cirurgia tem sido praticada. Porém, nada é feito sem merecimento, tanto da parte mediúnica como do paciente, pois sabemos perfeitamente que “cada um receberá segundo as suas obras.”

Se a sensibilidade do médium capta influências negativas ou encontra qualquer tipo de obstáculo à irradiação, esta deve ser sempre conjugada com uma prece que, encontrando eco entre os Espíritos protetores, estes ocorrem para auxiliar. Normalmente a ligação, a distância, entre o agente emissor e o necessitado é feita por um Espírito protetor que, espontaneamente, colabora nesta tarefa

Comprovadamente o passe a distância, temos muitas vezes os médiuns de desdobramento que acompanham os Espíritos Mentores no trajeto a percorrer.

7.18. Passe coletivo

Deve-se sempre recorrer ao passe coletivo quando o número de passistas for insuficiente para atender individualmente a todos os necessitados. Evita-se, com isso, desgaste desnecessário dos passistas e atende-se bem a todos os necessitados.

O passe coletivo é o passe aplicado por um ou mais passistas a um grupo de pessoas. É comum nas casas espíritas o uso do passe coletivo no início ou ao final das reuniões públicas, procurando-se levar o benefício a todos os frequentadores. Ele também pode ser executado

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dividindo-se os pacientes em pequenos grupos, de 10 ou 12 pessoas, por exemplo, sendo o passe aplicado a cada um desses grupos sucessivamente.

Na aplicação do passe coletivo, primeiro os passistas se posicionam diante ou em volta do grupo e depois o encarregado pela direção dos trabalhos faz uma ligeira exortação aos pacientes para que se postem bem relaxados, procurem esquecer por um momento os problemas do cotidiano e mantenham a mente sempre voltada para a oração ou mentalizem a figura suave de Jesus.

Enquanto esta exortação é proferida, os passistas executam mentalmente a limpeza do campo fluídico dos componentes do grupo. Após esta fase, justamente quando o dirigente encerrar suas palavras, inicia-se a fase de doação de fluidos que deverá estender-se por não mais que três ou quatro minutos.

Outra opção, de uso muito generalizado, é se proceder apenas a etapa de doação de fluidos, sendo ela executada durante uma prece proferida em voz alta por um dos presentes.

Os resultados do passe coletivo podem ser tão bons quanto os do passe individual, desde que aplicado com método e após uma conveniente preparação dos pacientes.

7.19. Passe nos obsidiados

No caso de obsessão, o "toque dos médiuns sobre a região cortical" (plexo frontal) pode promover o desligamento temporário do obsessor, em relação ao obsidiado.

Nesse intervalo, o encarnado pode receber auxílio mais eficiente para recompor seu equilíbrio, restaurar energias desgastadas, renovar atitude mental, a disposição íntima.

Mas os obsessores postam-se nas proximidades, aguardando a vítima para se reacomodarem ou não, conforme a reação da criatura ao passe e às boas orientações recebidas.

Solução definitiva da obsessão está, pois, no esclarecimento evangélico-doutrinário, tanto do obsidiado como, se possível, do obsessor.

Fonte de consulta:

http://www.acasadoespiritismo.com.br/mediunidade/fluidosepasses/cap%203%20o%20passe.htm

7.20. Passe nos doentes pré-agônicos.

Nos doentes pré-agônicos, quando a desencarnação é inevitável, o passe pode, ainda, produzir efeitos benéficos:

Suavizando os sofrimentos do enfermo; Favorecendo o processo desencarnatório que esteja dificultado.

Fonte de consulta:

http://www.acasadoespiritismo.com.br/mediunidade/fluidosepasses/cap%203%20o%20passe.htm

7.21. AutoPasse

Ao iniciar e ao concluir a aplicação de passes, é importantíssimo que o passista proceda à limpeza do seu próprio envoltório fluídico, através do que se costuma chamar autopasse.

O autopasse inicial tem o objetivo de retirar componentes fluídicos inadequados que se tenham agregado ao organismo do passista, em virtude das suas atividades anteriores. No final, o autopasse, visa a libertar o passista de fluidos que tenha, inadvertidamente, captado dos pacientes.

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LIZ - LAR IRMÃ ZARABATANAApostila dos conceitos básicos do espiritismo – Passes - Capítulo VII

Mesmo durante o andamento do trabalho do passe, pode-se e deve-se recorrer ao autopasse, quando se percebe qualquer sinal de desarmonização.

O autopasse é muito simples e pode ser realizado sem a necessidade de qualquer movimento, bastando ao passista mentalizar firmemente o deslocamento dos fluidos inconvenientes. Deve-se partir da região superior do corpo, imaginando-se que os fluidos prejudiciais vão se deslocando progressivamente para baixo, à proporção que vão sendo empurrados mentalmente, até "saírem" pelas extremidades inferiores do corpo.

Para concluir o autopasse, deve o passista estabelecer uma ligação mental (magnética) com as regiões vibratórias superiores e imaginar que está sendo banhado por uma luminosidade suave que vai envolvendo-o lentamente, primeiro a cabeça, depois o tronco e os braços, e assim progressivamente, até atingir os pés. O passista deve procurar manter-se por alguns momentos dentro desse verdadeiro "banho restaurador", deixando que essas vibrações superiores restabeleçam seu equilíbrio e harmonia funcional.

Se o passista, quando enfermo ou em estado de necessidade não pode nem deve aplicar passes em outrem, igualmente não disporá de energias para aplicar em si mesmo. Nesses casos, o melhor será a oração fervorosa ou tomar passe com outro passista.

O Auto passe também pode ser aplicado com as suas mãos e principalmente as pontas dos dedos, como se estivesse limpando a pele, sempre de cima para baixo, ou do meio para os lados, começando pela cabeça, mentalizando a ideia de que está se limpando (mesmo procedimento quando da aplicação mental do autopasse mental)

Faça o mesmo ao longo do corpo, braços e pernas. Enquanto estiver aplicando o autopasse, faça constantemente a limpeza dos braços e mãos (da mesma forma como faz com o corpo) para não ficarem impregnados com energias pesadas, atirando essas energias para o chão.

O autopasse funciona eficientemente como instrumento de limpeza e reequilíbrio do nosso Sistema Energético.

Na prática, podemos sentir com absoluta segurança os seus efeitos. Quando estamos com esse sistema muito carregado, nos primeiros movimentos do passe e conforme vamos passando as mãos ao longo da cabeça, braços e corpo, podemos sentir arrepiamentos, calafrios e até mesmo vários tipos de mal-estar.

Com a continuidade do autopasse, essas reações vão desaparecendo, deixando apenas uma sensação de bem-estar.

Assistam ao vídeo: https://www.mensagemespirita.com.br/mensagem-em-video/912/autopasse

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