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1 SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE TELÊMACO BORBA MUNICÍPIO DE CURIÚVA

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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DE TELÊMACO BORBA

MUNICÍPIO DE CURIÚVA

2010

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“Se sonhamos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta, menos

violenta, mais humana, o nosso testemunho deve ser o de quem, dizendo não a qualquer

possibilidade em face dos fatos, defende a capacidade do ser humano em avaliar, de

compreender, de escolher, de decidir e, finalmente, de intervir no mundo.”

(FREIRE, Paulo. 1997 p. 58.59)

Essa é a proposta do Colégio: uma educação voltada para a melhoria e

eficiência da qualidade do ensino, buscando os conhecimentos necessários ao

aprimoramento do indivíduo, tornando-o um sujeito da aprendizagem, com seus sonhos e

desejos a serem realizados.

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IDENTIFICAÇÃO: COLÉGIO ESTADUAL MARIA DIVA RIBEIRO DE PROENÇA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

TELEFONE: (43) 3597-1118DISTRITO DE ALECRIMCURIÚVA – PARANÁCEP: 84280-000

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO: Telêmaco Borba

DIRETOR (A): ROSANA BENEDITA ALVES ONÇA

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: manhã e noite.

EQUIPE PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA:

ROSANA BENEDITA ALVES ONÇA – DIRETORA ANGELITA VALÉRIA WEDAN - PEDAGOGA SALETE MARIA DA SILVA SIMÃO - PEDAGOGA ROSELIA BUENO KRAVUTSCHKE – PEDAGOGA MARIA REGINA SIMÃO - SECRETÁRIA

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SUMÁRIO

1. Apresentação

2. Introdução

3. Objetivos gerais

4. Marco situacional

5. Marco Conceitual

6. Marco Operacional

7. Avaliação do PPP

8. Referencias bibliográficas

ANEXOS

Propostas Pedagógicas Curriculares do Ensino Fundamental

Propostas Curriculares do Ensino Médio

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APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Maria Diva Ribeiro de Proença

– Ensino Fundamental e Médio ocorre e se evidencia, por meio de ações e atividades que

levam à melhoria contínua da qualidade na educação, partindo de um trabalho coletivo,

com a participação de todos os membros da comunidade escolar. É um instrumento de

orientação voltado para as ações como processo pedagógico e transformador da

aprendizagem, do ensino e de uma educação democrática.

O Projeto Político Pedagógico expressa a identidade da escola e a participação

efetiva na sua construção e elaboração, dá, aos integrantes da comunidade escolar, a

consciência de pertencimento àquela escola. Ele, portanto, retrata não somente a escola,

mas a própria comunidade escolar em seus projetos, programas, avanços, problemas,

sua cultura escolar. É preciso ter claro que é ele o balizador dos programas que a escola

aceitará ou não implementar. É a partir dele que se legitimam as decisões deste coletivo.

Ele é legalmente definidor da autonomia escolar.

Há que se considerar, neste sentido, que quando se fala em projeto de escola está

se referindo à escola pública que deve garantir acesso e permanência com qualidade

para todos e todas.

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CONCEITUAÇÃO DE PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

INTRODUÇÃO

Projeto Político Pedagógico entendido como organização do trabalho pedagógico

da escola busca definir um compromisso coletivo e sociopolítico para a formação de

cidadãos mais conscientes, crítico, participativo e responsável para atuar na sociedade

onde vive.

Ao ser discutido, elaborado, planejado coletivamente, oferece garantia de um

processo educativo de qualidade, onde todos os envolvidos tenham como desafio uma

política educativa de formação de cidadãos responsáveis capazes de compreender seu

papel na sociedade. Para Vasconcelos (p. 169, 2004):

É o plano global da instituição. Pode ser entendido como a sistematização, nunca definitiva, de um processo de Planejamento Participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar. é um instrumento teórico-metodológico para a intervenção e mudança da realidade. É um elemento de organização e integração da atividade prática da instituição neste processo de transformação.

Tem, portanto, este valor de articulação da prática, de memória do significado da

ação, de elemento de referência para a caminhada. O Projeto Político Pedagógico

envolve também uma construção coletiva do conhecimento, é também uma tentativa, no

âmbito da educação, de resgatar o sentido humano, científico e libertador do

planejamento.

Em relação a outras nomenclaturas, correlatas, temos a dizer que preferimos

Projeto Político Pedagógico a Proposta Pedagógica por entender que a primeira é mais

abrangente, qual seja, contempla desde as dimensões mais específicas da escola

(comunitárias e administrativas, além de pedagógicas), até as mais gerais (políticas

culturais, econômicas, etc.).

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OBJETIVOS GERAIS DA INSTITUIÇÃO

Desenvolver uma educação que abranja os processos formativos que se

desenvolvem na vida familiar, na consciência humano, no trabalho, nas instituições de

ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas

manifestações culturais vinculando-se ao mundo do trabalho e a prática social.

Ao final do término de cada período letivo, o Colégio deve garantir os

conhecimentos científicos necessários para que esse aluno possa construir sua vida

cidadã e que seja capaz de fazer a diferença no meio social onde está inserido. Para que

isso ocorra é necessário que a Instituição garanta os padrões mínimos de qualidade de

ensino, que construa a identidade do aluno para que este busque sua emancipação.

Nessa perspectiva, é necessário estarmos refletindo para contribuir para que esse

desenvolvimento dos educandos ocorra nos seguintes aspectos da Educação Básica:

Apropriar-se de e socializar conhecimentos amplos e profundos sobre o

contexto social;

Desenvolver capacidades humanas superiores (abstração, memória

reflexiva, atenção intencional, raciocínio lógico, imaginação, capacidade de indignar-se

e sensibilizar-se diante da barbárie humana....) num processo de formação unilateral;

Compreender dialeticamente a realidade;

Comprometer-se com a realidade enquanto sujeito de pensamento e ação,

posicionando-se diante da sociedade de classes;

Domínio da leitura e da escrita;

Capacidade de fazer cálculos e de resolver problemas;

Capacidade de analisar, sintetizar, e interpretar dados, fatos e situação;

Capacidade de compreender e atuar em seu entorno social;

Capacidade para localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada;

Capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo;

Domínio da norma culta da língua portuguesa e fazer uso das linguagens

matemática, artística e científica;

Aquisição de conceitos das várias áreas do conhecimento para a

compreensão dos fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da

produção tecnológica das manifestações artísticas;

Capacidade de selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e

informações representados de diferentes maneiras para tomar decisões e enfrentar

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situações-problemas;

Capacidade de relacionar informações, representadas em diferentes formas,

e conhecimentos disponíveis em situações concretas para construir argumentação

consistente.

Enfim, aprendizagem que garanta a inserção no mundo da prática social e

do mundo do trabalho.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOO QUE QUEREMOS:

Queremos formar um sujeito participativo, consciente, crítico - atuante capaz de

tomar decisões que levem a uma melhoria sócio educacional.

Discutindo os saberes formal e informal, historicamente acumulados, levando a

uma ampla reflexão.

Buscando uma sociedade justa, com valores morais e éticos, capaz de nos

preencher humana e materialmente, todos nós seres da era globalizante-tecnológica.

Uma escola dinâmica, emancipadora que deixe de ser assistencialista e leve a um

real florescimento do conhecimento.

A educação formal deve ser priorizada a partir da análise e crítica da educação

informal levando o aluno a uma reorganização de seus prévios conhecimentos.

A avaliação é um processo sempre em construção, nunca acabado, fechado

estático. Deve sempre levar em conta as particularidades humanas.

A cultura do conhecimento particular levando em consideração as suas raízes

ancestrais, a localização da cada escola e a realidade local.

Um conhecimento que complete tanto o formal quanto o informal em nossas vidas

e que depois de adquirido venha a nos auxiliar qualquer situação sócio-profissional.

O poder da cooperação, da interação, da integração, onde haja humanização do

ambiente escolar, já que ele é todo feito de seres que possuem sentimentos e não são

somente a matéria-prima de uma indústria do conhecimento científico.

MARCO SITUACIONAL

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HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO

A denominação é uma homenagem à professora Maria Diva Ribeiro de Proença

que iniciou sua militância no magistério em 1940, trabalhou no Grupo Escolar de Curiúva,

hoje Escola Municipal Professora Maria de Lourdes Rosas Travensolli, mudando-se após

1954 para a cidade de Ivaiporã. A professora Maria Diva foi uma grande incentivadora da

vida cultural, social e religiosa de Curiúva.

O estabelecimento foi instalado em 1950, passando pelas seguintes

denominações, com oferta do curso primário.

Escola isolada de Alecrim até em 1959.

Escola isolada Olavo Bilac de 1970 a 1972.

Escola isolada Maria Diva Ribeiro de Proença, até 1980.

Com a implantação 5692/71 em 1980, a Escola foi autorizada a funcionar, pela

resolução nº. 3916 de 30 de dezembro de 1982, com oferta das quatro primeira séries,

com a denominação de Escola Rural Estadual Maria Diva Ribeiro de Proença, e em 04

dezembro de 1989 pela Resolução nº 2273 teve autorização para ofertar as quatro

ultimas série do 1º. Grau com implantação gradativa, a partir de 1990 sob a denominação,

de Escola Estadual Maria Diva Ribeiro de Proença - Ensino de 1ª grau.

Com a municipalização do ensino das quatro primeiras séries do 1º. Grau, essas

séries foram extintas do estabelecimento, por força da Resolução nº 5131 de 30 de

dezembro de 1992 com efeito retroativo.

Finalmente pela Resolução nº. 2273 de 29 de abril de 1994, foi reconhecido o

curso 1ª grau e a Escola Estadual Maria Diva Ribeiro de Proença. Ensino de 1ª grau, no

Governo do Senhor Roberto Requião.

Resolução n.º. 1528/03

A Diretoria Geral da Secretaria do Estado da Educação, no uso das atribuições

que lhes foram delegadas pela Resolução n.º 08/03 de 31 de janeiro de 2003,

considerando a LDB n.º 9394/96, considerando a Deliberação n.º 04/99, e o parecer n.º

231/03, ambos do Conselho Estadual da Educação. Resolve:

Art. 1º - Reconhecer o Ensino Médio, do Colégio Estadual Maria Diva Ribeiro de

Proença – Ensino Fundamental, Médio e Técnico, situado na Praça da Matriz s/nº, do

município de Curiúva, NRE de Telêmaco Borba, mantido pelo Governo do Estado Paraná.

1. º A Resolução n.º 1443/00 de 03.05.00 autorizou a referida oferta de ensino.

2. º O ensino acima citado integra o reconhecimento do estabelecimento de

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ensino declarado pela Resolução n.º 2273/94 de 29.04.94.

3º Antes do término do prazo do reconhecimento, que é de 5 anos solicitar a

SEED, a sua renovação conforme o estabelecido no artigo 41 da Deliberação n.º 04/99 –

CEE.

Art. 2. º Essa Resolução entra em vigor na data de sua publicação ficando

revogadas as disposições em contrário.

POPULAÇÃO: ALUNOS, PAIS, FUNCIONÁRIOS E PROFESSORES

a) O Colégio Estadual Maria Diva Ribeiro de Proença – Ensino Fundamental e Médio

está localizado na região rural da cidade de Curiúva e atende filhos de trabalhadores que,

quando empregados, trabalham como funcionários públicos, agricultores, boia-fria,

funcionários braçais e autônomos.

Os alunos são oriundos da zona rural e urbana, com faixa etária a partir de 10

anos, a maioria de famílias de baixo poder aquisitivo, mas conseguem manter na escola,

a comunidade compreende a importância de seus filhos frequentarem a escola. Os pais

mesmo com baixa escolaridade incentivam os filhos na continuação dos estudos. Existem

alunos carentes emocionais e muitas famílias desestruturadas devido à ausência da

presença dos pais, que muitas vezes precisam sair do município para trabalhar.

Mesmo aqueles que permanecem no local, ficam longo tempo afastado dos filhos,

não podem acompanhá-los no desenvolvimento e no processo educacional, gerando

assim alguns pontos negativos como indisciplina. Como fonte de lazer, as famílias

possuem: televisão, jogos de futebol e passeios.

b) A atual gestão do Colégio é composta por uma Diretora com carga horária de trabalho

semanal de 40 horas. Ela é graduada em Letras-Português/Inglês e com especialização

em Metodologia da Tecnologia da Educação. Além disso o Colégio conta com três

Professoras Pedagogas: Angelita Valéria Wedan, Roselia Bueno Kravutschke e Salete

Maria da Silva Simão, uma está no PDE, as demais atuam uma no período da manhã

com 20 horas e a outra com substituição no período noturno com 20 horas.

No Colégio há Conselho Escolar constituído e também Associação de Pais e

Mestres e Funcionários que atuam com uma frequência satisfatória.

c) O Corpo Docente é formado por trinta e um (31) professores, sendo que grande

parte deles residem aqui mesmo no município e têm formação adequada à sua função,

alguns vêm dos municípios vizinhos para suprir as necessidades do Colégio. Os

professores, assim como os demais funcionários estão sempre abertos ao saber e

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valorizam a capacitação contínua.

d) A equipe da escola é composta por Direção, Equipe Pedagógica, Agente Educacional I

e Agente Educacional II que residem na zona urbana. Muitos deles como os Agentes

Educacionais I estão em fase de complementação de seus estudos, a maioria tem o

ensino fundamental incompletos, são divididos entre os dois turnos para a realização dos

serviços. Os Agentes Educacionais II têm o ensino médio completo, sendo que dois deles

já concluíram o Ensino Superior, e duas estão cursando.

DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA, DO ESTADO, DO MUNICÍPIO, DA EDUCAÇÃO.

Apesar de alguns avanços nos últimos anos, o Brasil continua tendo a

desigualdade social como uma de suas principais características econômicas ao longo de

sua história. Mesmo possuindo imensas riquezas, o país apresenta expressivas

desigualdades sociais e regionais, em grande parte graças ao passado colonial,

escravocrata e de exclusão social. O único caminho para superarmos as enormes

diferenças sociais, o atraso e a exclusão social é o de ampliar as oportunidades

educativas e fazer da educação a locomotiva do desenvolvimento nacional.

Na década de 70, uma das características básicas da educação brasileira foi à

tendência de privatizar o ensino. Naquele período havia um contingente de sete a oito

milhões de crianças fora da escola, com taxas de escolarização em torno de 66% e 67%

da população de sete a quatorze anos. Já nos anos 80 o número de analfabetos passou

de 18,7 para 17,3 milhões, dos quais 8,9 milhões viviam em zonas urbanas e 8,3 milhões

de analfabetos em zonas rurais, sendo ainda a maioria deles (5,4 milhões) no Nordeste.

Nesse período as famílias residentes em zonas rurais ou nos interstícios urbanas

de pobreza que tinham seus filhos em séries iniciais do 1. º Grau continuou a gerar

sucessões de repetências, contribuindo para a inviabilizarão do percurso pretendido pelas

políticas educacionais. A relação idade-série continuou ainda bastante distorcida, havendo

um grande número de alunos na 3. ª e 4. ª séries já com 12 e 14 anos. Além disso, muitos

abandonavam a escola aos 14,5 anos, para trabalhar e ajudar suas famílias.

A década de 90 teve como paradigma o Fórum Nacional em Defesa da Escola

Pública realizada em julho de 1991, e a multiplicação de planos e programas sem

articulação, que terminaram por fragmentar as ações e pulverizar os recursos. Alguns dos

planos e programas implementados nos anos 90 viraram rotundos fracassos.

Entretanto no decorrer da década de 90 houve alguns avanços significativos na

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área educativa, como a aprovação do projeto da nova LDB, aprovada em 1996 com o

n.º.394/96, e a aprovação da Emenda Constitucional 14 e a Lei 9.424/96 que instituiu a

FUNDEF (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de

Valorização de Magistério), implantado em 1998.

Embora tenha-se registrado alguns outros avanços educacionais na década de

90, como a descentralização da merenda escolar em 1999, com o repasse dos recursos

diretamente às prefeituras municipais e às Secretarias Estaduais de Educação, esta

década teve muito pouco a dizer, a começar pela inexistência de um real e mais amplo

programa de governo para a área educacional.

Apesar do discurso oficial de ter a “Educação como prioridade”, frequentemente

os recursos financeiros para o orçamento do setor ficaram presos na burocracia. Os

sucessivos ministros balizavam-se mais por critérios de lealdade política do que por

competência.

Nos anos 2000 permanece o desafio da democratização, do acesso, da

permanência na escola e da qualidade do ensino para superarmos as desigualdades

sociais. Mas para que isso aconteça, ainda dependemos da melhoria dos indicadores e

que todos os educadores, administradores e gestores educacionais avaliem, repensem,

redimensionem e redirecionem os programas destinados à população socialmente

excluída.

Enquanto não se perceber realmente que a Educação significa, principalmente

para os setores excluídos, a extensão do conceito de cidadania e justiça social,

continuaremos assistindo à tragédia das altas taxas de evasão escolar, da desigualdade

de renda, grande desemprego e a estrutura educacional brasileira sem cumprir seu

principal objetivo: inclusão social e desenvolvimento nacional.

CARACTERIZANDO O MUNICÍPIO E A COMUNIDADE ESCOLAR

O Município tem como característica principal, uma economia predominantemente

agrícola, apresentando cultura de alguns cereais, tais como: soja, milho, feijão, arroz,

mandioca, trigo, pinus e pastagens.

Na indústria, sobressai o beneficiamento de madeira para construção e

laminados.

O poder aquisitivo é baixo, com diversidades profissionais: agricultor, boia-fria,

trabalhador volante, funcionário público, funcionário braçais e autônomos.

Nível de escolaridade é regular e há grande número de trabalhadores autônomos,

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o município se localiza em uma área voltada para agricultura.

Corremos o risco de termos jovens sem muitas oportunidades dentro do

município, principalmente porque não há incentivo nas áreas da cultura, lazer e desportos,

levando muitos adolescentes a terem que trabalhar muitos novos, para ajudar seus

familiares, prejudicando os estudos.

O Município tem pouco a oferecer aos jovens em termos de oportunidades de

empregos, levando-os a saírem em sua busca, em outros lugares.

O perfil da população atendida pela escola:

- faixa etária a partir de 10 anos, oriundos da zona rural;

- alunos são de famílias, onde em sua maioria os pais são assalariados, mas que

procuram manter os filhos freqüentando a escola.

- pouco incentivo familiar (dada à baixa escolaridade dos pais responsáveis);

- falta de idealismo, face às expectativas empregatícias;

- preocupação com a vida familiar, social e econômica, refletindo os problemas da

sociedade atual;

- lazer: televisão, jogos de futebol e passeios.

ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

O espaço físico é uma das maiores dificuldades do Colégio.

O Colégio possui oito salas de aula; uma cantina; três banheiros, sendo um

utilizado pelos professores; e uma única sala utilizada para biblioteca e laboratório de

informática, física, química, material de educação física na qual contamos com 21

computadores, com duas impressoras, duas escrivaninhas, oito mesas para os

computadores e dezessete cadeiras, quatro armários antigos e um arquivo.

A sala do diretor é muito pequena, contém uma mesa, televisor e arquivo. Não

tem espaço para atender a comunidade escolar. A secretaria é pequena, com uma

escrivaninha, quatro computadores, duas impressoras, um aparelho de fax e um armário.

Na cantina encontramos um fogão, uma pia, dois armários pequenos, um armário de

parede, uma mesa, dois freezer e uma geladeira. Recentemente foi construído um espaço

para o armazenamento da merenda escolar. A sala de Orientação Educacional funciona

na biblioteca, falta sala apropriada para o desempenho de suas reais funções, mas os

alunos, pais e professores não deixam de ser atendidos. A sala dos professores contém

uma mesa com bancos e dois armários, não há espaço para hora-atividade em grupos

maiores.

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O problema fica mais agravado pelo o estabelecimento não dispor de sala de:

recursos audiovisuais, laboratório de Ciências, material de apoio para atividades

específicas.

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS PEDAGÓGICOS

OFERTA DE CURSOS E MODALIDADES

O Colégio funciona em dois turnos: matutino e noturno, sendo a entrada às

7h30 e término às 11h50, de segunda a sexta feira. No noturno, as aulas começam às

19h00 e terminam às 23h20, de segunda a sexta feira, há intervalos de 15 minutos para o

lanche em cada turno.

No período da manhã, o Colégio dispõe de 8 turmas, sendo elas 5ª A, 5ª B, 6ª A,

7ª A, 8ªA do ensino fundamental e 1ª A, 2ª A e 3ª A do ensino médio em organização por

bloco. Há ainda no período noturno três Turmas do Ensino Fundamental (6ªB, 7ª B, 8ª B)

e três do Ensino Médio em organização por bloco (1ª B, 2ª B e 3ª B).

As concepções que o Colégio apresenta referente às modalidades de ensino que

oferece são:

Ensino Fundamental;

Ensino Médio organizado por blocos de disciplinas;

Cursos Profissionalizantes (Secretariado, Técnico em Meio Ambiente,

Informática, Técnico em Administração).

No ano de 2010 foram matriculados no Colégio Estadual Maria Diva Ribeiro de

Proença – Ensino Fundamental e Médio, 276 alunos distribuídos em turmas.

ENSINO FUNDAMENTAL5ª A - 23 alunos5ª B - 21 alunos6ª A - 45 alunos6ª B - 15 alunos7ª A - 25 alunos7ª B - 12 alunos8ª A - 23 alunos8ª B - 16 alunos

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ENSINO MÉDIO por Bloco e Disciplina1ª A – 24 alunos1ª B – 16 alunos2ª A - 15 alunos2ª B - 11 alunos

3ª A - 11 alunos 3ª B - 19 alunos

MATRIZ CURRICULAR

É a representação gráfica do currículo, definida pela escola, onde estão

estabelecidas as disciplinas com suas respectivas cargas horárias, e que é utilizada como

instrumento gerencial para o sistema e dela decorre o registro da vida escolar do aluno.]

ENSINO FUNDAMENTAL – PERÍODO MATUTINO

TURMAS 5ª SÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE

ARTE/ARTES 2 2 2 2

CIENCIAS 3 3 4 3

ED. FÍSICA 2 2 3 3

ENS. RELIGIOSO 1 1 - -

GEOGRAFIA 2 2 2 3

HISTÓRIA 4 4 3 4

LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4

Sub-total 21 21 22 23

L.M. – INGLÊS 3 3 3 2

Sub-total 3 3 3 2

Total Geral 24 24 25 25

MATRIZ CURRICULAR – PERÍODO NOTURNO

TURMAS 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE

ARTE/ARTES 2 2 2

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CIENCIAS 3 4 3

ED. FÍSICA 2 2 2

ENS. RELIGIOSO 1 - -

GEOGRAFIA 3 3 3

HISTÓRIA 4 3 4

LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4

Sub-total 22 22 22

L.M. – INGLÊS 3 3 3

Sub-total 3 3 3

Total Geral 25 25 25

ENSINO MÉDIO 1ª SÉRIE

BLOCO 1 H. A. BLOCO 2 H.A.BIOLOGIA 4 ARTE 4

ED. FÍSICA 4 FÍSICA 4

FILOSOFIA 4 GEOGRAFIA 4

HISTÓRIA 4 MATEMÁTICA 6

LEM 4 SOCIOLOGIA 3

LÍNGUA PORTUGUESA 6 QUÍMICA 4

Total Semanal 25 Total Semanal 25

2ª SÉRIE

BLOCO 1 H. A. BLOCO 2 H.A.BIOLOGIA 4 ARTE 4

ED. FÍSICA 4 FÍSICA 4

FILOSOFIA 4 GEOGRAFIA 4

HISTÓRIA 4 MATEMÁTICA 6

LEM 4 SOCIOLOGIA 3

LÍNGUA PORTUGUESA 6 QUÍMICA 4

Total Semanal 25 Total Semanal 25

3ª SÉRIE

BLOCO 1 H. A. BLOCO 2 H.A.

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BIOLOGIA 4 ARTE 4

ED. FÍSICA 4 FÍSICA 4

FILOSOFIA 4 GEOGRAFIA 4

HISTÓRIA 4 MATEMÁTICA 6

LEM 4 SOCIOLOGIA 3

LÍNGUA PORTUGUESA 6 QUÍMICA 4

Total Semanal 25 Total Semanal

RECURSOS HUMANOS CORPO DOCENTE

TURNO: MATUTINO

DOCENTE DISCIPLINA GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO

VÍNCULO

Ana Luiza dos Santos

Ciências Ciências Biológicas/Matemática

Instrumentalização em Citologia

QPM

Carlos Cézar Palmeira

História História História, Cultura e Sociedade

PSS

Clóvis Ferreira Bueno

Matemática Licenciatura e Matemática

PSS

Daluz Aparecida de Oliveira

Inglês Letras - Português/Inglês

Língua Portuguesa e Respectivas Literaturas

PSS

Daniela Paderes Bruno

Arte/Sociologia Ciências Sociais / História

Ensino de História/Didática e metodologia

PSS

Edson Luiz Assaí

Inglês Letras - Português/Inglês

Psicopedagogia PSS

Elaine de Souza Tomaz

Língua Portuguesa

Letras – Português e Literatura

Língua Portuguesa e Literatura

PSS

Everton Bueno Carneiro

Física Matemática/Física

Educação Matemática

QPM

Gilmar de Jesus Rosas Takassi

Matemática Ciências/Matemática

Morfofisiologia QPM

Gilmar de Souza Bueno

Educação Física Ciências Biológicas

PSS

Jane Glauce da Silva

Biologia Ciências Biológicas

Morfofisiologia Humana

PSS

Juliana Meira Rosa

Ens. Relig./Filosofia

Pedagogia PSS

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Jussara Aparecida Matos de Pádua

Inglês Letras - Português/Inglês

Literatura/Modernismo

QPM

Laertes José Palmeira

Educação Física Educação Física/História

Fisiologia do exercício

PSS

Leiza Maria Andrade

Química Ciências/Química

QPM

Lucrécia História História PSS

Márcio Aurélio Soares Mileo

Geografia Geografia Metodologia do ensino de Geografia/Magistério Superior

QPM

Mariluce Martins Terso

Ciências Ciências Biológicas

Supervisão Escolar

QPM

Noemi Vander Brock Prestes

Geografia Estudos Sociais Geografia QPM

Viviane dos Santos

Arte Acadêmica de Geografia

PSS

EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICO

NOME CARGO GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO

VÍNCULO

Rosana Benedita Alves Onça

Diretora Letras-Português/Inglês

Metodologia da Tecnologia da Educação

QPM

Rosélia Bueno Kravustschke

Pedagoga Pedagogia Psicopedagogia PSS

EQUIPE TÉCNICO – ADMINISTRATIVO

NOME CARGO GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO

VÍNCULO

Izabel Terezinha Campos Borges

Agente Educacional 02

Ensino Médio QFEB

Maria Regina Simão

Secretária Ensino Médio QFEB

Renato Perez Carneiro

ADM História QFEB

Thaina Morgano Akyama

Agente Educacional 02

Administração de Empresa

Administração de pessoas

QFEB

EQUIPE TÉCNICO-AUXILIAR

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NOME CARGO GRADUAÇÃO VÍNCULOAdriane Rodrigues da Silva

Agente Educacional 01

Ensino Médio PSS

Elenite Maciel da Silva

Agente Educacional 01

4º Série – Ens. Fundamental

PEAD

Neuci Aparecida da Silva

Agente Educacional 01

Ensino Médio Completo

PSS

RECURSOS HUMANOSCORPO DOCENTETURNO: NOTURNO

DOCENTE DISCIPLINA GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO

VÍNCULO

Ana Luiza dos Santos

Ciências Ciências Biológicas

Instrumentalização em Citologia

QPM

Carlos Cézar Palmeira

História História História, Cultura e sociedade

PSS

Daluz Aparecida de Oliveira

Inglês Letras – Português/Inglês

Língua Portuguesa e respectivas Literaturas

PSS

Edilberto Educação Física Educação Física PSS

Elaine de Souza Tomaz

Língua Portuguesa

Letras – Português e Literatura

Língua Portuguesa e Literatura

PSS

Everton Bueno Carneiro

Física Matemática/Física

Educação Matemática

QPM

Fábio Bucco Arte Educação Física PSS

Gilmar de Jesus Rosas Takassi

Matemática Ciências/Matemática

Morfofisiologia QPM

Gilmar de Souza Bueno

Biologia Ciências Biológicas

PSS

Hélio Roberson Bruno

Matemática Administração Habilitação em Matemática

PSS

Ivone Aparecida Teixeira

História História História PSS

Juliana Meira Rosa

Filosofia Pedagogia PSS

Jussara Inglês Letras - Literatura/ QPM

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Aparecida Matos de Pádua

Português/Inglês Modernismo

Leiza Maria Andrade

Química Ciências/Química

Ensino de Química e Biologia Ambiental

QPM

Márcio Aurélio Soares Mileo

Geografia Geografia Metodologia do ensino de Geografia/Magistério Superior

QPM

Marilza da Conceição Saulctmk

Arte Acadêmica de Arte

PSS

Noemi Vander Brock Prestes

Geografia Estudos Sociais Geografia QPM

Valquiria Maria dos Santos

Sociologia Pedagogia

EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICO

NOME CARGO GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO

VÍNCULO

Rosana Benedita Alves Onça

Diretora Letras - Português/Inglês

Metodologia da Tecnologia da Educação

QPM

Angelita Valéria Wedan

Pedagoga Pedagogia PSS

Salete Maria da Silva

Pedagoga Pedagogia Didática e prática de ensino

QPM (Obs.: afastada PDE)

EQUIPE TÉCNICO – ADMINISTRATIVO

NOME CARGO GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO

VÍNCULO

Izabel Terezinha Campos Borges

Agente Educacional 02

Ensino Médio QFEB

Maria Regina Simão

Secretária Ensino Médio QFEB

Renato Perez Carneiro

ADM História QFEB

Thaina Morgano Akyama

Agente Educacional 02

Administração de Empresa

Administração de pessoas

QFEB

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EQUIPE TÉCNICO-AUXILIAR

NOME CARGO GRADUAÇÃO VÍNCULOAdriane Rodrigues da Silva

Agente Educacional 01

Ensino Médio PSS

Elenite Maciel da Silva

Agente Educacional 01

4º Série – Ens. Fundamental

PEAD

Neuci Aparecida da Silva

Agente Educacional 01

Ensino Médio Completo

PSS

DADOS DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS

O Colégio Estadual Maria Diva Ribeiro de Proença – E. F. M. participa de programas

governamentais como a Prova Brasil e o Enem. Programas que tem por objetivo avaliar

desempenho e o índice de aprendizagem escolar dos alunos das escolas públicas. Os

dados do Enem não foram convalidados no ano de 2009, pois o número de alunos que

realizaram as provas foram inferior a 10 alunos.

ANÁLISE DAS FRAGILIDADES PRESENTES NA PRÁTICA PEDAGÓGICA

Os efeitos da violência externa repercutem de forma direta e indiretamente na

vida da escola, estabelece incertezas e tensão no cotidiano escolar.

Os efeitos dessas diferentes práticas violentas são observados no desempenho

escolar dos alunos, no aumento do abandono escola e na repetência.

A grande parte desses conflitos gerados na escola tem como base a

desestruturação familiar, a falta de perspectiva e melhoria das condições de vida, falta de

políticas que invistam em programas sociais que incentivem o jovem a participar de

diversas atividades como: esportes, danças, teatro, cursos profissionalizantes para que os

mesmos construam sua identidade de cidadão.

Quando a família passa a valorizar e reconhecer a instituição escolar e a estimular

o estudo de seus filhos, há um ganho geral. O ambiente torna-se mais propício para

aprendizagem. Ao perceber que também tem que contribuir com a escola, a família passa

a se reconhecer e a valorizar sua própria cultura.

Só assim os conflitos poderão ser minimizados e as contradições superadas e a

prática pedagógica estimulada.

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MARCO CONCEITUAL

FILOSOFIA E PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS DA ESCOLA

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“A Escola é um direito de todos, portanto, deve se organizar para que o saber

possa, efetivamente, ser de todos e não apenas de alguns, não, por acaso, os que detêm

o poder econômico e político”. (Kruppa, p. 84, 1994)

A escola deve nortear seu projeto aos princípios filosóficos pedagógicos que

definem sua identidade, sua função, seu alunado e também políticas que racionaliza e

organiza ações, otimiza recursos humanos, materiais e financeiros, facilita a continuidade

administrativa, mobiliza diferentes setores na busca de objetivos comuns e por ser uma

esfera pública permite um constante acompanhamento e também a avaliação.

FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

CONCEPÇÃO DE MUNDO

Frente aos desafios que encontramos no mundo de hoje, como a revolução

tecnológica, a violência, o desemprego, problemas ambientais, e os diversos problemas

sociais, a escola, bem como os educadores têm a tarefa de mostrar essa realidade que

leve o educando a conscientização de todos esses problemas desde o local até o

planetário, mostrando as ferramentas por meio do conhecimento, como tornar um cidadão

responsável, capaz de transformar o meio onde está inserido.

O desafio é a descoberta do prazer em aprender e conhecer, este é o caminho

da construção da pessoa humana. Como consequências, surgem oportunidades e

desafios para que a comunidade valorize e transmita a cultura do meio social, construindo

sua própria identidade e, ao mesmo tempo, lidar com o que é novo, em um autêntico

processo de transformação social e cultural.

CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

Nossa sociedade, atualmente, está marcada por uma ampla carência de valores

éticos, morais, sociais, religiosos e familiares nos diversos segmentos de sua

organização.

Esta ausência de valores não só afeta as diferentes instituições como também a

vida das pessoas.

A lógica das relações sociais, políticas e econômicas está longe de ser a lógica

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dos padrões éticos e morais essenciais ao sujeito e cidadão.

Nossa sociedade apresenta-se injusta, com estruturas que precisam ser

transformadas radicalmente. Observa-se que há milhares de pessoas infinitamente

carentes, com oportunidades mínimas de sobrevivência. É preciso lutar para construir

uma sociedade mais justa, livre e próspera, onde todos possam gozar os benefícios do

progresso.

A prática educativa ocorre em várias instâncias da sociedade, e é determinada

por valores, normas e particularidades da estrutura social a que está subordinada e ao

estabelecer a questão central da sociedade, a escola tem o seu papel fundamental e

precisam repensar seus propósitos, seus objetivos, seu trabalho pedagógico e seus

currículos.

Repensar a sociedade exige no mínimo que se tenha conhecimento sobre ela.

A estrutura social e as formas sociais pelas qual a sociedade se organiza são uma

decorrência do fato de que, desde o início de sua existência, os homens vivem em

grupos. Sua vida está na dependência de outros membros do grupo social, ou seja, a

história humana; a história de sua vida e a história da sociedade constitui-se e

desenvolve-se na dinâmica das relações sociais. Isso é fundamental para compreender-

se que a organização da sociedade, a existência das classes sociais vão assumindo pela

ação prática e concreta dos homens.

Portanto, almeja-se uma sociedade mais justa e igualitária onde todas as pessoas

possam viver com dignidade.

CONCEPÇÃO DE HOMEM

A questão antropológica – o que é o homem? – é a primeira que se coloca em

qualquer situação vivida pelo homem. Quando dizemos que se trata de uma questão

primeira, não nos referimos à prioridade histórica, pois nem sempre esse questionamento

ocorre de fato. Por exemplo, nas sociedades tradicionalistas, como a China e o Egito da

Antiguidade, ou ainda nas tribos primitivas, a indagação sobre o que é o homem não

chega a ser problemática, já que a tradição define os modelos de ideias e condutas que

serão transmitidos pelos depositários do saber.

Consideramos a prioridade da questão antropológica no sentido filosófico de

princípio, fundamento, ou seja, ao examinar a fundo qualquer teoria ou atividade humana,

sempre podemos descobrir a ideia de homem e a ela subjacente. Assim, na longa

caminhada da humanidade, o homem fez de si próprio as mais diversas representações,

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dependendo das situações e dificuldades enfrentadas na luta pela sobrevivência e na

tentativa de explicar o mundo que o cerca. Mesmo que não esteja claramente explícito, há

um conceito de homem subjacente em cada comportamento. Certamente, o conceito do

que é ser homem varia em cada cultura, conforme seja considerado o cidadão da polis

grega, ou o nobre medieval, ou o índio, ou o individuo das megalópoles modernas.

Mas, quando a cultura sofre crises, como a ruptura de antigas certezas, surge o

questionamento, e o homem busca novas representações de si mesmo. Foi o que

aconteceu na Grécia, onde o desenvolvimento da reflexão filosófica se deu após uma

série de transformações as mais diversas, tais como a formação das cidades e o

desenvolvimento do comércio. A busca, resultante da incerteza, se expressa bem nas

máximas de Sócrates “Só sei que nada sei” e “Conhece-te a ti mesmo” que, em última

análise, representam o projeto da razão nascente de estabelecer critérios não-religiosos

para a compreensão do homem.

As transformações das técnicas e das ciências também contribuem das técnicas e

das ciências também contribuem para modificar as representações que o homem faz de si

mesmo. Basta citar o que significou o advento da escrita, da imprensa ou, no nosso

século, o desenvolvimento dos meios de comunicação de massa. Não constitui exagero,

por exemplo, refletir sobre o impacto causado pela teoria heliocêntrica de Copérnico, que,

no século XVI, rompeu com a crença de que a Terra ocupava o lugar privilegiado de

centro do Universo.

Assim como podemos compreender as diversas concepções de homem a partir

das mudanças ocorridas nas formas do existir humano, também é importante entender

como, por sua vez, as concepções de homem influenciam outras teorias. A ação política,

a ação pedagógica, a ação moral, entre outras, assumem características diferentes

conforme tenham por pressuposto uma ou outra concepção do homem.

CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO / ESCOLA

A Educação relaciona-se com o processo histórico e com a organização social. As

relações entre educadores e educando é permeada pela realidade que deve ser analisada

de forma crítica, para prepará-lo a fim de que realize transformações na sociedade,

alterando as contradições sociais, desvendando o real, realizando significado histórico de

liberdade, igualdade e propriedade que a maioria desconhece, devido à concepção

burguesa e as relações capitalistas.

Aos educadores cabe a reconstrução do conhecimento que seja relevante no

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social, cultural e político.

“... preparar culturalmente os indivíduos significa possibilitar-lhes a

compreensão de visão de mundo, presente na sociedade,para que possam agir

aderindo,transformando e participando da mudança desta sociedade.” (Nelson Rodrigues-

1985).

O trabalho docente é parte integrante do processo dos conteúdos, é dar um passo

à frente no papel transformador da escola, mas a partir das condições existentes.

Entendida nesse sentido, a educação é “uma atividade mediadora no seio da

prática social global”, ou seja, uma das mediações pela qual o aluno, pela intervenção do

professor e por sua própria participação, passa de uma experiência inicialmente confusa e

fragmentada (sincrética) a uma visão sintética, mais organizada e unificada.

A atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo adulto e suas

contradições, fornecendo-lhes um instrumental por meio da aquisição de conteúdos e da

socialização, para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade.

A escola é uma instituição da sociedade e parte de um processo mais amplo do

seio dessa mesma sociedade, têm configuração própria, interesses políticos a exercitar.

O objetivo da escola é de formar cidadãos capazes de atuar com competência e

dignidade na sociedade, fornecerá ao aluno os meios para o desenvolvimento escolar

posterior.

Favorecem a produção e a mediação da utilização das múltiplas linguagens, das

expressões e dos conhecimentos históricos, sociais, científicos e tecnológicos, não

perdendo de vista a autonomia intelectual e moral do aluno, com finalidade básica da

educação.

Basicamente desejamos formar cidadãos que saibam analisar, decidir, planejar, expor

suas idéias e as dos outros, para que possam ter uma participação ativa sobre a

sociedade em que vivem.

A escola é o espaço de aprimoramento de valores e atitudes, além de capacitar o

indivíduo na busca de informações, onde quer que elas estejam para usá-las no seu

cotidiano.

CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO E ENSINO

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A escola deve ser apropriação crítica, criativa e sistematizada pelo povo do

conhecimento científico, teórico, partindo do conhecimento de sua realidade. Os

conteúdos da cultura popular e os conteúdos do arsenal cultural, universal devem ser

objetos de estudos e de muito confronto no interior da escola. A escola é também lugar de

questionamento dos saber instituído e produção criativa, de conhecimentos novos,

vinculados às necessidades populares. Além da apropriação do conhecimento, a escola

deve ser lugar de apropriação dos métodos e técnicas para adquirir, produzir e divulgar

conhecimentos, como pesquisar, discutir, argumentar, ampliar o raciocínio, utilizar os mais

variados, mais de expressão, comunicação e arte. A escola deve partir da realidade do

aluno, não como parte de um conhecimento fragmentado a construído por etapas, mas

por que considera o cotidiano com a expressão real e concreta, que é particular e também

geral. E a totalidade do ser humano só pode ser compreendida se analisada sob uma

perspectiva histórica. A construção do conhecimento exige um trabalho cuidadoso, cujo

ponto de partida não deve ser o que os alunos não sabem, mas sim o que eles já

conhecem.

É preciso não reproduzir, na intimidade da sala de aula, a submissão da relação,

reduzindo o educando a condições de objeto manipulável, mero receptáculo de

postulados, regras, receituários, ameaças, repressões e punição. É preciso colocar em

prática uma relação pedagógica democrática, aliada a um trabalho sério e rigoroso e uma

didática capaz de resgatar a condição do educando enquanto sujeito do processo do

conhecimento.

O sujeito ativo é aquele que desenvolve a capacidade de desvelar as

contradições da realidade, de se colocar numa postura, inquiridora diante do mundo e,

com os outros, atuar como agente histórico de mudança. É sujeito capaz de aprender

pensando: formulando e argumentando hipóteses, considerando as contradições das

hipóteses formuladas, superando “os conflitos cognitivos” e avançando no sentido de

novas reestruturações.

CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM

A aprendizagem é um processo através do qual a criança apropria-se ativamente

do conteúdo da experiência humana, daquilo que o seu grupo conhece.

Para que o educando aprenda, ele necessitará interagir com os outros seres

humanos, especialmente com os adultos e com outras crianças experientes.

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Com essas interações a criança vai gradativamente ampliando suas formas de

lidar com o mundo, vai construindo significados para suas ações e para experiência que

vive. Com uso da linguagem, esses significados ganham maior abrangência dando

origens a conceitos, ou seja, significados partilhados por grande parte do grupo social.

A linguagem, além disso, irá integrar-se ao pensamento formando uma importante

base sobre a qual se desvendará o funcionamento intelectual. O pensamento pode ser

entendido, dessa forma, com um diálogo interiorizado.

Por um esforço próprio, o aluno busca o seu próprio reconhecimento nos

conteúdos e modelos sociais apresentados pelo professor e do contexto da sala de aula.

Aprender, dentro da visão da pedagogia dos conteúdos, é desenvolver a

capacidade de processar informações e lidar com os estímulos do meio ambiente,

organizando os dados disponíveis da experiência.

Em consequência admite-se o princípio da aprendizagem significativa que supõe,

com o passo inicial, verificar aquilo que o aluno já sabe.

O professor precisa saber compreender o que os alunos dizem ou fazem e o aluno

precisa compreender o que o professor precisa lhe dizer.

A aprendizagem se dá a partir do momento da síntese, isto é, quando o aluno

supera uma visão parcial e confusa, adquire uma visão mais clara e unificadora. Resulta

com clareza que o trabalho precisa ser avaliado, não com o julgamento definitivo,

dogmático do professor, mas como uma comprovação para o aluno de seu progresso em

direção a noções mais sistematizadas.

CURRÍCULO

DIRETRIZES CURRICULARES

[...] o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a serem superadas

pelo aluno dentro de um ciclo – nível educativo ou modalidade de ensino é a acepção

mais clássica e desenvolvida; o currículo como programa de atividades planejadas,

devidamente sequencializadas, ordenadas metodologicamente tal como se mostram num

manual ou num guia do professor; o currículo, também foi entendido, às vezes, como

resultados pretendidos de aprendizagem; o currículo como concretização do plano

reprodutor para a escola de determinada sociedade, contendo conhecimentos, valores e

atitudes; o currículo como experiência recriada nos alunos por meio da qual podem

desenvolver-se; o currículo como tarefa e habilidade a serem dominadas como é o caso

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da formação profissional; o currículo como programa que proporciona conteúdos e valores

para que os alunos melhorem a sociedade em relação à reconstrução social da mesma

(SACRISTAN, 2000, p. 14).

A educação de amanhã, dependerá do que formos capazes de começar hoje.

Buscar novas formas de aprender, novos modos de construção do conhecimento, novas

maneiras de como os indivíduos e grupos aderem deverá fazer parte do Currículo.

O currículo é uma forma de elaboração de práticas para melhorar o trabalho do

professor, voltado para a experiência educativa entre professores e alunos, e também

tudo o que acontece na escola e fora dela. Diante de toda essa estrutura, o currículo

envolve todo o processo de comunicação, mudando o caráter das ferramentas com que

pensamos, e que vai também modificando o lugar onde desenvolve o pensamento.

Aprender a viver em um mundo diversificado e plural, a escola deve possibilitar

aos alunos o conhecimento científico capaz de entender como algo é, associadas aos

problemas que vão surgindo vinculado aos problemas reais provoque efeitos para os

sujeitos que aprendem e que sejam capazes de transformar a sociedade em que vive.

Assim, a escola deve buscar um currículo que contribua para formação dos

sujeitos, tratando os saberes das disciplinas escolares de um ponto de vista investigativo,

contextualizado, interdisciplinar, quebrando a rigidez que a legitimidade social e o

estatuto de verdade dão a eles.

CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO AVALIAR PARA QUÊ?

A avaliação das aprendizagens continua sendo um assunto polêmico nas escolas

e em outras instituições educacionais. Um dos principais motivos dessa polêmica é a

persistência histórica das formas de avaliação que, com raras exceções, permanecem

muito semelhante às praticadas nos séculos passados. O contexto cultural e social de

hoje é um contexto de recursos informáticos com hipertexto e cultura visual. Portanto, o

contexto escolar cada vez exige uma maior fonte de informação além do quadro-negro e

do giz: a Internet e outros meios de comunicação tem-se tornado fontes imprescindíveis

de coleta de dados escolares.

Uma pesquisa que antes era feita copiando-se informações dos livros hoje é feita

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pela web, incluindo dados da televisão. Além disso, a universalização do acesso á escola

trouxe a diversidade para dentro da mesma.

Múltiplas respostas podem ser oferecidas para solucionar tais questões, que exige

do professor uma espacial atenção e capacidade de buscar novos caminhos.

A avaliação é fundamental para que possamos medir nossos atos e ações, ao

avaliá-lo, levam-nos as reflexões. A avaliação é um ato dinâmico que qualifica subsídios

ao PPP. A avaliação do ponto de vista crítico, não pode ser instrumento de exclusão dos

alunos provenientes das classes trabalhadoras. Portanto deve ser democrática, deve

favorecer o desenvolvimento da capacidade do aluno de apropriar-se de conhecimentos

científicos, sociais e tecnológicos produzidos historicamente e deve ser resultado de um

processo coletivo de avaliação diagnóstica. A avaliação imprime uma direção as ações

dos educadores e dos educandos. A função primordial de avaliação é diagnosticar a

situação do processo educacional como parte de uma avaliação sistêmica, seguindo

parâmetros a serem definidos, os resultados desses exames poderiam permitir trazer

projeções sobre qualidade de ensino, a serem verificadas mediante a análise dos fatores

que, segundo estudos, são determinantes para a melhoria de aprendizagem, dentre os

quais; condições de infra-estrutura e de equipamentos de apoio didático; condições do

ambiente escolar em termos físicos e sócio políticos; adoção de livros didáticos e

possibilidade de acesso a eles e a outras fontes impressas de conhecimento, pelos

alunos; características de organização curricular e do trabalho pedagógico; valorização

dos professores, considerando a qualidade da formação inicial, as oportunidades de

formação continuada, o estímulo à participação no projeto pedagógico da escola, os

princípios norteadores da carreira e as condições de trabalho; características

socioeconômicas e culturais dos alunos.

É impossível esgotar os parâmetros que devem ser considerados ao avaliar as

instituições e os sistemas se ensino. No entanto, as avaliações que não levem em

consideração alguns dos itens expostos pouco podem contribuir para o direcionamento da

política comprometida com qualidade social da educação.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A função social da escola é de promover acesso aos conhecimentos socialmente

produzidos pela humanidade a fim de possibilitar ao educando condições de emancipação

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humana consiste também na socialização do saber sistematizado, na produção e

sistematização de um novo saber nascido da pratica social.

A função da educação é humanizar e oferecer as condições de emancipação e a

participação desta na vida em sociedade.

Neste contexto a avaliação deve ser emancipadora, deve garantir o acesso ao

conhecimento por parte do aluno e avaliá-lo durante todo esse processo de apropriação

do saber.

A avaliação oportuniza refletir sobre como se dá o processo de ensino-

aprendizagem por parte dos professores e a apropriação feita pelo aluno.

Para detectar as fragilidades, e avanços nesse processo de apropriação do saber é

necessário construir definições e possibilidades organizadas como critérios e

instrumentos de avaliação no plano de trabalho docente, e que esse processo de ensino-

aprendizagem tem a avaliação como elemento articulador entre um e outro ao mesmo

tempo e intrínseco aos dois.

Para que avaliação se realize, expresse e se efetivem de fato ao ensino e

aprendizagem faz-se necessário um plano de ação pedagógica que articule desde a

seleção de conteúdos estruturantes, justificativa, encaminhamento metodológico e

avaliação, considerando os critérios, os instrumentos, técnicas, estratégias, e metodologia

do ensino.

Os critérios estão relacionados com aquilo que serve de base para comparação,

julgamento e apreciação. Na avaliação está ligada a intencionalidade do ensino com um

determinado conteúdo. Portanto, critério de avaliação não é instrumento. Teatros,

seminários, apresentação individual ou em equipe, produção escrita, podem ser não

apenas encaminhamentos metodológicos, como instrumento de avaliação. Critérios

também não são pesos. Se o teatro tem o peso 20%, a produção escrita de 50% e o

seminário de 30%, sobre o valor da nota bimestral, trata-se dos pesos que neste caso

incidiram sobre os instrumentos. Os critérios subsidiarão a valoração em forma de pesos

a partir de interação que se tinha em trabalhar algum determinado conteúdo desta ou

daquela forma, bem como, trata-se das expectativas da aprendizagem sobre os

conteúdos trabalhados.

O registro da observação e da análise da produção dos alunos é um instrumento

de trabalho do professor. Quanto mais dados ele puder coletar e registrar sobre o aluno,

como resultado da observação, mais condições terá para fazer um diagnóstico e uma

análise precisa de seu aproveitamento na aprendizagem. Estas informações ajudam o

professor a replanejar o seu trabalho didático e a aperfeiçoar sua ação educativa, pois

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indicam os encaminhamentos e as intervenções necessárias.

A RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação de estudos é um dos processos que deve atender aos processos de

ensino e aprendizagem que não se efetivaram dentro das expectativas pedagógicas

propostas.

Neste sentido a LDB 9.394/96, a qual estabelece que a escola contemple os

“estudos de Recuperação” afirmando que os docentes incumbir-se-ão de zelar pela

aprendizagem dos alunos; estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de

menor rendimento; ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar

integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao

desenvolvimento profissional.

A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo

com as seguintes regras comuns: a verificação do rendimento escolar observará os

seguintes critérios: a avaliação contínua e cumultativa do desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do

período sobre os de eventuais provas finais; obrigatoriedade de estudos de recuperação,

de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a

serem disciplinares pelas instituições de ensino em seus regimentos.

A Deliberação 007/99 discorre sobre a Recuperação de Estudos: O aluno cujo

aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante recuperação

de estudos, proporcionados obrigatoriamente pelo estabelecimento; a propostas de

recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina em

que o aproveitamento do aluno foi considerado insuficiente; A recuperação é um dos

aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com

aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de

conteúdos básicos; O estabelecimento de ensino deverá proporcionar recuperação de

estudos, preferencialmente concomitante ao período letivo, assegurando as condições

pedagógicas definidas no Artigo 1º desta Deliberação. A recuperação de estudos deverá

constituir um conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às

dificuldades dos alunos. A recuperação de estudos realiza durante o ano letivo será

considerada para efeito de documentação escolar.

A Recuperação de Estudos consiste na retomada de conteúdos durante o processo

de ensino e aprendizagem, permitindo que todos os alunos tenham oportunidades de

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apropriar do conhecimento historicamente acumulado, por meio de metodologias

diversificadas e participativas.

AVALIAÇÃO, INSTRUMENTOS, REGISTROS, RECUPERAÇÃO E FORMA DE COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS.

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados de aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a

finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem

como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valores.

A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar

decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem e proporcionar

dados para que o estabelecimento promova a reformulação do currículo, com adequação

dos conteúdos e dos métodos de ensino.

Deve ainda possibilitar novas alternativas para o planejamento do

estabelecimento. É de responsabilidade direta de toda a Equipe Pedagógica da Escola,

Diretor e especificamente do professor.

A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do

aluno em diferentes experiências de aprendizagem, utilizando técnicas, registros, e

instrumentos diversificados, independentemente do respectivo trabalho metodológico.

A realidade individual do aluno e a aquisição do conhecimento determinarão os

procedimentos a serem adotados pelo professor, a fim de sanar as possíveis distorções

na metodologia de ensino para melhor aproveitamento da aprendizagem.

Na avaliação do aproveitamento escolar do aluno, deverão preponderar os

aspectos qualitativos da aprendizagem, considerando a interdisciplinaridade dos

conteúdos, dando-se mais importância à capacidade de síntese e elaboração pessoal

sobre memorização.

Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua,

permanente e cumulativa, obedecendo à sequência do ensino e da aprendizagem, bem

como á orientação do currículo.

O resultado da avaliação será traduzido em notas bimestrais em escala de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), sendo 60% avaliações escritas e 40% atividades diversas.

A avaliação do ensino de Educação Física e Educação Artística adotarão

procedimentos próprios, visando ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno,

levando em consideração sua capacidade individual, seu desempenho, e sua participação

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das atividades propostas, sendo objeto de aprovação ou reprovação e com registro na

documentação escolar, atas e registro de classe.

A nota do bimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada

instrumento de avaliação, com valores cumulativos em várias aferições, na sequencia e

ordenação dos conteúdos. Caberá ao Conselho de Classe o acompanhamento do

processo de avaliação da série/turma a que pertence, de acordo com o Regimento

Escolar do estabelecimento, um conselho para cada turma.

A divulgação dos resultados das avaliações será feita através de boletins para

conhecimento dos alunos e seus responsáveis.

A avaliação deverá ser elaborada em documentos próprios, a fim de serem

assegurados a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos.

METOLODOLOGIA

Os métodos são determinados pela relação objetivo conteúdo, e referem-se aos

meios para alcançar objetivos gerais e específicos do ensino, ou seja, ao “como” do

processo de ensino, englobando as ações a serem realizadas pelo professor e pelos

alunos para atingir os objetivos e conteúdos. Temos assim, as características dos

métodos de ensino que estão orientados para os objetivos; implicam uma sucessão

planejada e sistematizada de ações, tanto do professor quanto dos alunos; requerem a

utilização de meios.

O método não se copia, cria-se através da experiência e necessidade em sala

de aula. a realidade de cada turma instiga o professor a adquirir uma maneira de expor

os conteúdos adequadamente, nunca se esquecendo o respeito entre docente e discente

que é a chave de um bom relacionamento e consequentemente de uma boa metodologia.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Saviani, apud Gasparin (2005) ao explicitar o primeiro passo de seu método

pedagógico afirma ser ele o ponto de partida de todo o trabalho docente. Evidencia que a

prática social é comum a professores e alunos. Consiste este passo, no primeiro contato

que o aluno mantém com o conteúdo trabalhado pelo professor. Sendo a visão do aluno,

uma visão de senso comum, empírica, geral, uma visão um tanto confusa, ou seja,

sincrética, onde tudo de certa forma, aparece como natural. Nesta fase, deve, então o

professor, posicionar se em relação à mesma realidade de maneira mais clara e, ao

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mesmo tempo, com uma visão mais sintética. A fim de conduzir o processo pedagógico

com maior segurança e realizar o planejamento de suas atividades antecipadamente. Ao

dialogar com seus alunos sobre o tema a ser estudado mostrará a eles o quanto já

conhecem sobre o assunto, evidenciando, que a temática desenvolvida em sala de aula,

está presente na prática social, ou seja, em seu dia a dia.

O trabalho do professor deverá assegurar ao estudante a experiência daquilo que é

específico de cada disciplina na área do conhecimento , ou seja, a criação de conceitos, a

elaboração e resolução de problemas, leituras, análise e produção de textos, organização

de debates, pesquisas e sistematizações de leituras, entre outras práticas, tendo como

propósito o entendimento de como transformar a aprendizagem de modo funcional e

significativo para o aluno que é o sujeito da própria aprendizagem.

O trabalho deve partir dos conteúdos estruturantes e conteúdos básicos para que

aconteça a mobilização para o conhecimento dentro do contexto da escola.

O ensino de cada área do conhecimento pode começar, por exemplo, pela exibição de

um filme ou de uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição

de uma música, entre outras, pois são inúmeras as possibilidades de atividades

conduzidas pelo professor para instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do

estudante e a sua capacidade a ser desenvolvida.

Dessa forma, a partir de problemas atuais estudados nas diferentes áreas do

conhecimento, o estudante do Ensino Fundamental e do Ensino Médio podem formular

conceitos e construir seu próprio raciocínio a partir das ferramentas abordas pelo

professor.

Ao final desse processo, o estudante, encontrar-se-á apto a processar e elaborar

seu conhecimento por meio das diferentes técnicas, no qual terá condições de discutir,

comparar e socializar ideias e conceitos.

GESTÃO

A gestão engloba todo o processo normativo e burocrático da escola, no qual

busca para o Estabelecimento, políticas e planejamento de acordo com a realidade,

administrando e atuando em sintonia com os todos envolvidos, professores, alunos,

funcionários, APMF, Grêmio estudantil, Conselhos de Classe, e demais segmentos da

escola.

A gestão deve caminhar dentro de linha democrática, na qual ela vai construindo

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sua identidade, administrando com seriedade, tendo o compromisso pedagógico na

melhoria da qualidade de ensino e dando atendimento às necessidades básicas de

aprendizagem em seus diferentes e crescentes níveis e tendo como meta sempre a

inclusão social.

A escola depende do órgão central (Governo do Estado), o qual envia os recursos

financeiros necessários para manter a demanda em que a escola está inserida. Fazem

parte as verbas Fundo Rotativo que é divida em cotas sendo distribuída :kit gripe,

Paraná digital, Proinfo, Complemento para a merenda, Viva Escola. PDDE para ser

distribuída em materiais permanente que atende os programas em que a escola está

envolvida.

PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

No artigo 14 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) está claro que:

O sistema de ensino definirá as normas da gestão democrática do ensino Público

na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes

princípios:

Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto

pedagógico da escola;

Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou

equivalentes.

O desafio de transformar a escola num espaço onde se vivencia a plenitude da

democracia implica a construção de uma política pública que contemple a participação

efetiva dos diversos atores sociais do universo escolar - diretores, professores, alunos,

pais e comunidade - na formulação e na implementação da gestão democrática. Esse

processo deve acontecer de maneira harmoniosa. Mas não se pode pretender que a

união em torno da democracia dentro dos colégios elimine conflitos ou divergências. Eles

são partes intrínsecas dessa construção e devem ser enfrentados.

O projeto político pedagógico da escola tem de estar voltado para a inclusão,

atendendo à diversidade de alunos, independentemente de sua procedência

socioeconômica, acúmulo intelectual e expectativas educacionais. A elaboração, a

execução e a avaliação da democracia deverão conter o princípio da coletividade e

requerer um clima de confiança que proporcione à integração, o diálogo, a cooperação, a

negociação e o direito das pessoas envolvidas de intervir na tomada de decisões,

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favorecendo o comprometimento de todos nas ações desenvolvidas.

Somente com estrutura gestoras fortalecidas, as instituições de ensino poderão

consolidar princípios, métodos, práticas e relações de gestão tanto eficientes quanto

democrática. Isso possibilitará uma nova relação de poder dentro dos estabelecimentos

de ensino que será essencial para a construção de um projeto escolar comprometido

com a qualidade, no qual questões como a repetência e a evasão sejam enfrentadas

frontalmente, a partir de estratégias elaboradas com a participação de todos os atores

envolvidos. Esses, com base nas possibilidades disponíveis em sua realidade, buscarão

soluções conjuntas para os problemas.

Também é em virtude de uma gestão democrática sólida que as escolas poderão

construir um currículo próprio, a partir da visão cultural acerca da realidade de alunos e

professores, o que pode ser decisivo na melhoria da qualidade de ensino. Além disso, a

participação democrática proporcionará a permanente formação dos profissionais da

educação.

Outro benefício advindo de gestão democrática é a ampliação da presença da

escola em sua comunidade, de modo que possa intervir para a melhoria da realidade

social, econômica e cultural da região.

O ESPAÇO DEMOCRÁTICO

É impossível imaginar uma escola que viva a democracia sem que nesse

estabelecimento os princípios não façam parte do cotidiano. O principal deles é a defesa

da educação pública de qualidade, com o reconhecimento da instituição como um espaço

público e a serviço do público deve-se criar uma nova concepção de escola baseada na

construção coletiva, envolvendo os diversos sujeitos sociais. Isso é democracia. Mas tal

cultura ainda não está suficientemente desenvolvida nos estabelecimentos escolares. Daí

surge à importância do Poder Público, sobretudo do Ministério da Educação, de incentivar

a gestão democrática nas escolas do país.

É fundamental que tal responsabilidade também seja apropriada pelo aluno, que

deve se sentir sujeito da construção democrática dentro da escola. No ensino médio, esse

aspecto é ainda mais preponderante já que os alunos estão em uma faixa etária na qual

consolidam sua noção de cidadania. O estudante, encontrando espaço para ser, dizer e

fazer assume sua cidadania.

As eleições são fatores indispensáveis para a construção da democracia, apesar

de não serem suficientes para assegurá-la. São várias as opções sobre quem será esse

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gestor, indo do mais tradicional, o diretor, e passando por outras alternativas, tais como

direções colegiadas e conselhos deliberativos, que contém com ampla participação dos

sujeitos envolvidos.

A docência é elemento fundamental no processo. É preciso superar a incômoda

divisão de trabalho bem como os limites das relações hierárquicas, os quais, apesar de

necessários para a administração da escola, não facilitam o processo de construção

democrática. Afinal, todos devem se sentir responsáveis em igual escala para que se

sintam estimulados a participar.

A autonomia da escola nas suas tomadas de decisão, em níveis tanto

administrativos quanto pedagógicos, é outro fator intrínseco à gestão democrática. A

autonomia supõe fortalecer o protagonismo dos sujeitos como participantes da formulação

do projeto político-pedagógico e dos currículos escolares.

A autonomia, porém, só se tornará factível se a democracia política vier

acompanhada da democracia econômica ou financeira. Só isso permitirá inovar e superar

o anacrônico. Tal ruptura tem de surgir de baixo para cima, ser construída a partir das

determinações da escola.

O tema Gestão Democrática tem que ser ampliado para toda a sociedade e não

apenas aos professores, alunos e funcionários. A comunidade precisa se apropriar dessa

concepção.

O PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS

APMF

A Associação de Pais, mestres e Funcionários é a instância privilegiada para fazer

acontecer à participação efetiva dos pais na vida da escola. Assim, a APMF pode

contribuir de maneira fundamental para a melhoria da qualidade de ensino, através da

democratização das discussões e decisões e do apoio efetivo às ações voltadas para

atingir os objetivos da escola.

É através dela que a gestão dos recursos financeiros pode se tornar um processo

efetivo de discussão e decisão democrática, uma vez que é através da associação que a

maior parte dos recursos destinados à escola é movimentado, pois a aplicação desses

recursos só pode ser feita depois de aprovação em assembléia geral.

O trabalho da APMF é a integração entre família, educadores e escola. Tem a

finalidade de consolidar a participação da comunidade escolar na construção e no

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acompanhamento da proposta pedagógica da escola.

A escola de hoje deve ter como preocupação maior, buscar a participação de toda

a comunidade escolar, num exercício de administração compartilhada, pois todos desejam

alcançar o mesmo objetivo: ensino de qualidade na escola pública e gratuita.

Falta muito para chegarmos ao desejável, pois os pais não querem atuar

efetivamente nas atividades escolares, não querem se comprometer. A Direção deverá

fazer um trabalho de conscientização com os pais, para aos poucos poder mostrar a eles

o quanto é importante e necessário à contribuição deles para o sucesso da gestão

democrática.

CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é o órgão consultivo deliberativo e de mobilização mais

importante do processo de gestão democrática na escola. Sua tarefa mais importante é

acompanhar o desenvolvimento da prática educativa e, nela, o processo ensino-

aprendizagem. Assim, a função do Conselho Escolar é fundamentalmente político-

pedagógica. É política na medida em que estabelece as transformações desejáveis na

prática educativa escolar. E é pedagógica, pois indica os mecanismos necessários para

que essa transformação realmente aconteça. Nesse sentido, a primeira atividade do

Conselho Escolar é a de discutir e delimitar o tipo de educação a ser desenvolvido na

escola, para torná-la uma prática democrática comprometida com a qualidade

socialmente referenciada.

Para que haja uma gestão democrática na escola é fundamental a existência

de espaços propícios para que novas relações sociais entre os diversos segmentos

escolares possam acontecer.

O Conselho escolar possui uma característica própria que lhe dá dimensão

fundamental: ela se constitui uma forma colegiada da gestão democrática. Assim, a

gestão deixa de ser o exercício de uma só pessoa e passa a ser uma gestão colegiada,

na qual os segmentos escolares e a comunidade local se congregam para juntos,

construírem uma educação de qualidade e socialmente relevante.

CONSELHO DE CLASSE

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O Conselho de Classe é um colegiado, no qual, diretor, equipe pedagógica,

alunos e professores se encontram para discutir o desempenho dos alunos. O conselho

pode se tornar um momento de reflexão, quando se discute as dificuldades de ensino, de

aprendizagem, adequação dos conteúdos curriculares, metodologia empregada, enfim da

própria proposta pedagógica da escola para se adequar às necessidades dos alunos. É

participativo. É um espaço de trabalho em que alunos e educadores avaliam e dão

encaminhamentos para que haja um crescimento e amadurecimento coletivo.

Ainda falta uma conquista maior em relação a conselho de Classe, pois falta a

participação dos pais em todas as questões que se referem às ações políticas,

pedagógicas e administrativas do estabelecimento.

O Conselho de classe, para cumprir sua função, exige do professor um olhar

cotidiano, detalhado sobre cada indivíduo para que durante o conselho, possam contar,

explicar, lembrar e definir a partir daquilo que observaram e obtiveram como informação

sobre a aprendizagem e desenvolvimento de cada um, o tipo de progressão adequada

para cada aluno.

GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio é a organização dos estudantes na Escola. Ele é formado apenas por

alunos, de forma independente, desenvolvendo atividades culturais e esportivas,

produzindo jornal, organizando debates sobre assuntos de interesse dos estudantes, que

não fazem parte do Currículo Escolar, e também organizando reivindicações.

O Grêmio deve ser resultado da vontade dos próprios alunos. São eles que

devem reconhecer a sua importância e que devem definir o seu perfil. Os grêmios,

organizados dessa forma, exercem papel importante na formação do aluno, devendo ter

uma dimensão social, cultural e também política.

Para organizar um grêmio na escola, deve ser esclarecida a todos os estudantes

o que é um grêmio, qual a finalidade do Grêmio dentro da escola.

INCLUSÃO

A inclusão é o mais novo paradigma em discussão na área educacional e faz parte

da tentativa de adequar a escola às necessidades de uma sociedade exigente no que se

refere à igualdade de oportunidades e veloz em suas mudanças e inovações.

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A partir dessa realidade e mediante os questionamentos referentes à sua forma de

atuação, a escola tradicional reconhece a urgência de transformação curricular quanto

aos conteúdos, às atividades de ensino-aprendizagem, recursos materiais, equipamentos

e avaliação utilizados.

O Colégio não possui oferta de serviço especializado para atender alunos com

necessidades especiais e nem é adaptado para alunos com necessidades físicas.

Nesse sentido, se incluem também a capacidade e a prática num universo

diversificado que requer reflexão, flexibilidade e atualização contínua.

É válido ressaltar que pensar um currículo inclusivo implica devolver uma série de

competências necessárias ao processo de renovação em que se inclui o respeito às

dificuldades e o incentivo para o envolvimento de todos os atores participantes do

processo.

Numa abordagem educacional voltada para a diversidade humana, o currículo

escolar deve conter possibilidades que conduzam ao ideal de igualdade de oportunidade

e traduzir a importância dos novos meios de acesso, seleção, tratamento e uso da

informação para fins pessoal e socialmente úteis, o que reforça a necessidade de adaptar

a escola às necessidades do aluno.

Inserido neste novo paradigma, o currículo também deve ser flexível, o que

abrange uma proposta de conteúdos a partir de nossa realidade e numa visão mais

específica do aluno, de forma a possibilitar que o educando busque direção própria. Deve

priorizar unidades de conteúdos, tipos de conteúdos, adaptação e modificação do nível de

complexidade das atividades, modificação da seleção dos materiais previstos.

O papel fundamental da escola no processo de inclusão educacional do aluno

com necessidades especiais, não se resume apenas em desenvolver com eles

habilidades essenciais para a conquista de uma maior autonomia, mas também na

possibilidade de poder contribuir com a sua evolução como pessoa.

A escola deve se organizar para escolarização do aluno com deficiência abrindo

espaço para o diálogo; capacitar os profissionais da educação; conscientização do corpo

discente visando a boa integração; adequação dos espaços físicos, para dar livre acesso,

a todos; apoio maciço e integral do sistema educacional, para pôr em prática a proposta

pedagógica.

A inclusão está amparada pela LDB 9.394/96, onde o Art. 59 prevê: Os sistemas de

ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: I - Currículos, métodos,

técnicas, recursos educativos e organização especificas, para atender às suas

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necessidades. E a Resolução CNE/CEB Nº 02/2001, prevê no Art. 8º As escolas da rede

regular de ensino devem prever na organização de suas classes comuns: III –

flexibilização e adaptações curriculares, que considerem o significado prático e

instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos didáticos

diferenciados e processos de avaliação adequados ao desenvolvimento dos alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais, em consonância com o projeto

pedagógico da escola, respeitada a frequência obrigatória.

OS DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

Na perspectiva de currículo, conhecimento e conteúdo é preciso situar que alguns

dos Desafios Educacionais Contemporâneos postos à escola hoje, enquanto marcos legal

como a Lei 10639/03 trata sobre obrigatoriedade do ensino da História e cultura afro

brasileira e africana; Lei 11645/08, trata sobre a obrigatoriedade do ensino da História e

cultura afro brasileira, africana e indígena, ECA. Uma historicidade ligada ao papel e às

cobranças da sociedade civil organizada, em especial dos movimentos sociais. Nesta

perspectiva, os “desafios educacionais” no currículo, devem pressupor ser parte desta

totalidade. Portanto eles não podem se impor à disciplina numa relação artificial e

arbitrária, devem ser “chamados” pelo conteúdo da disciplina em seu contexto e não o

contrário, transversalizando-o ou secundarizando-o.

O Projeto Político Pedagógico oferece práticas pedagógicas escolares que

expressam e organizam os saberes inseridos, como também os movimentos

contraditórios pelos quais as sociedades vêem enfrentando e de que forma os sujeitos se

insere neles. O currículo da escola é a seleção intencional de uma porção de cultura.

Cultura esta, que se refere a toda produção humana que se constrói a partir das

interrelações do ser humano com a natureza, com o outro e consigo mesmo. Esta ação

essencialmente humana, intencional e realiza a partir do trabalho, através do qual o

homem se humaniza e humaniza a própria natureza. Assim, cabe à escola erigir seu

papel fundamental na transmissão, apropriação e socialização dos saberes culturais,

numa base teleológica que propõe uma ação intencional e transformadora da realidade

concreta.

A busca por uma educação de qualidade, é a garantia de apropriação dos

conhecimentos, leva-nos a refletir sobre o que entendemos por conhecimento escolar e

de que forma a sistematização dos saberes é feita na sala de aula. Consideramos que o

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conhecimento escolar tem características próprias que se distinguem de outras formas de

conhecimento. Nossa preocupação é o resgate da função social da escola, na

apropriação dos conhecimentos sistematizados que serão reelaborados com o saber

escolar, na qual os estudantes identificam-se nela a relação orgânica com o dinamismo

social que vivenciam no sentido de transformação.

“As questões relativas à globalização, as transformações científicas e tecnológicas

e a necessária discussão ético-valorativa da sociedade apresentam para a escola a

imensa tarefa de instrumentalizar os jovens para participar da cultura, das relações

sociais e políticas. A escola, ao posicionar-se dessa maneira, abre a oportunidade para

que os alunos aprendam sobre temas normalmente excluídos e atua propositalmente na

formação de valores e atitudes do sujeito em relação ao outro, à política, à economia, ao

sexo, à droga, à saúde, ao meio ambiente, à tecnologia, etc” (PCNs – 1ª à 4ª séries, vol.

01, p. 47).

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA AFRICANA E INDÍGENA

A cultura Afro-Brasileira e Indígena oferece elementos relacionados às todas as

áreas do conhecimento, cada professor deve incluir em seu plano, seja qual for sua

disciplina de ensino a cultura desses povos que enriqueceram e enriquecem o nosso país.

Em nosso Colégio esse tema cultura Afro-brasileira e Indígena é interdisciplinar. O

educador tem o compromisso de mostrar aos alunos a riqueza das ciências, da arte, da

tecnologia e da história dos povos do continente africano e americano. Ao falar sobre os

diversos povos, é possível destacar as contribuições de cada um para o Brasil Colônia e

para o Brasil que é hoje..

Nos educadores, estamos conscientes que é de suma importância, ao abordar a

evolução das espécies, esclarecer que biologicamente todos os seres humanos são

parecidos e que as pequenas diferenças físicas não interferem na capacidade intelectual.

Com a implementação da nova Lei 11.654/08 no Currículo Básico da escola:

História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, mediante a importância deste tema para toda

a sociedade brasileira em se propor nova valores, conhecimentos da sua própria história,

refletindo e desconstruindo preconceitos culturais/raciais, tornam-se necessárias as

práticas cotidianas de valorização da cultura negra brasileira/africana e indígena em todo

o espaço escolar: comunidade, trabalhadores em educação.

Podemos concluir que o objetivo do ensino de cultura Afro-Brasileira e Indígena é a

divulgação e produção de conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que

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eduquem os alunos quanto à pluralidade éticno-racial, tornando os capazes de interagir e

de negociar objetivos comuns que garantam a todos, respeito aos direitos legais e

valorização de identidade, na busca de consolidação da democracia brasileira, ao lado

dos indígenas, européia e asiática.

Aprender a viver com os outros - desenvolver a compreensão do outro e a

percepção das interdependências, na realização de projetos comuns, preparando-se para

gerir conflitos, fortalecendo sua identidade e respeitando a dos outros, respeitando

valores de pluralismo, de compreensão mútua e de busca da paz.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Educação e Cidadania – uma questão mundial“Num contexto mundial, marcado pela interdependência crescente entre os povos,

pressupõe-se que é preciso aprendermos a viver juntos no planeta. Mas como fazê-lo se

não formos capazes de viver em nossas comunidades naturais de pertinência: nação,

região, cidade, bairro, participando da vida em comunidade?” (PCNs, p. 15 – Introdução

5ª à 8ª séries)

Entendemos por educação ambiental os processos por meio dos quais indivíduo e

as coletividades constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e

competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum da

sociedade que é essencial à qualidade de vida.

Diante da situação que se encontram as relações do homem com a natureza, onde

este retira todos os recursos possíveis e impossíveis, visando o lucro imediato, não tendo

consciência que suas atitudes estarão comprometendo a continuidade das futuras

gerações.

As consequências desta degradação estão acontecendo onde milhares de pessoas

já estão sofrendo a fúria da natureza. Algumas consequências com o desenvolvimento

das geleiras, excesso de gás carbônico na camada de ozônio, desmatamento das

florestas, poluições em todas as suas formas, erosões, chuvas ácidas entre outros.

Para construir um desenvolvimento sustentável é necessário elaborar linhas de

ações que levem a instituição escolar a construir consciência, tendo como intervenção

pedagógica ações que nos leve a repensar conceitos de sociedade sustentável.

A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação

nacional, Lei 9.795/99, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e

modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal. À sociedade como

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um todo, deve manter atenção permanente à formação de valores, atitudes e habilidades

que propiciem a atuação individual e coletiva voltada para a prevenção, a identificação e a

solução de problemas ambientais. A concepção do meio-ambiente em sua totalidade,

considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural,

sob o enfoque da sustentabilidade. A conscientização vai além de questões educacionais,

pois necessita de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e

complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos,

sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos.

O que temos de mais importante para preservação da humanidade é a preservação

do meio-ambiente, onde o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e

responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da

qualidade ambiental, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade,

democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade.

ENFRETAMENTO Á VIOLÊNCIA NA ESCOLA

A violência é um fenômeno globalizado que atinge adolescentes, adultos, idosos,

crianças de todos os segmentos sociais e em todos os lugares.

Os relatos de situações de violência também acontecem toda hora, em todo lugar,

nas ruas, praças, escolas, igrejas, lares, filmes, novelas, desenhos animados, jornais,

programas de televisão. Assim, há um risco dessa violência, que fere, mata, destrói a

auto-estima, humilha, escraviza e degenera o ser humano, tornar-se banal. Pelo menos

até em quanto acontece com o outro.

Entretanto, a violência em nosso País assumiu tamanha proporção que atualmente

a sua erradicação constituí uma prioridade nacional, independente dos locais onde

acontecem e dos segmentos sociais atingidos.

Portanto, escola precisa se atualizar e perceber que a sua função é promover o

processo de socialização, por meio do esporte, lazer e atividades pedagógicas que

contribuíam para a formação da cidadania e para uma sociedade que valorize o outro

sempre na busca pela paz.

PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS

Durante anos o uso indevido de drogas foi tratado como assunto restrito às áreas

médicas e jurídicas. Hoje em dia todo mundo fala em drogas, há propaganda do ministério

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da Saúde e de Organizações não governamentais veiculadas na televisão, rádio, jornais,

revistas e em outdoors espalhados pelas ruas das cidades em todo Brasil.

Diante tudo isso a escola precisa preparar o aluno para mais esse enorme desafio"

o uso e abuso de drogas".

Para que os docentes possam orientar alunos e pais, eles precisam conhecer esses

aspectos e estar conscientes dos riscos que o uso indiscriminado de drogas pode

acarretar.

A preocupação em relação às drogas está associada aos vários vícios, é uma

questão complexa e requer uma visão ampla do assunto. O preconceito e a discriminação

não devem ser vistos no mundo do usuário de drogas. Há a necessidade de humanizar o

usuário, mostrar a sociedade que existe um ser humano ali. O foco está na qualidade de

vida desses cidadãos, na redução dos danos e na valorização da pessoa.

Propõem-se também estimular o cultivo de atitudes e valores indispensáveis à formação

da pessoa e do cidadão, de modo a favorecer a construção de uma sociedade

democrática e emancipadora.

Afinal, é atribuição da escola ajudar os alunos a se tornarem sujeitos pensantes,

capazes de construir uma vida saudável e socialmente responsável, de aprender

criticamente realidade e de exercer plenamente a cidadania.

SEXUALIDADE NA ESCOLA

A inclusão da temática sexualidade nas escolas do ensino fundamental e médio é

de grande importância para os jovens da atual sociedade. As manifestações da

sexualidade afloram em todas as faixas etárias.

A sexualidade no espaço escolar não se inscreve apenas em portas de banheiros,

muros e paredes. Ela invade a escola por meio das atitudes dos alunos em sala de aula e

da convivência social entre eles. Por vezes a escola realiza o pedido, impossível de ser

atendido, de que os alunos deixem sua sexualidade fora dela.

A Orientação Sexual na escola é um dos fatores que contribui para o conhecimento

e valorização dos direitos sexuais reprodutivos. Estes dizem respeito à possibilidade de

que homens e mulheres tomem decisões sobre sua fertilidade, saúde reprodutiva e

criação de filhos, tendo acesso às informações e aos recursos necessários para

implementar suas decisões. Esse exercício depende da vigência de políticas públicas que

atendam a estes direitos.

A sexualidade tem grande importância no desenvolvimento e na vida psíquica das

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pessoas, pois, além da sua potencialidade reprodutiva, relaciona-se com a busca do

prazer, necessidade fundamental das pessoas. Manifesta-se desde o momento do

nascimento até a morte, de formas diferentes a cada etapa do desenvolvimento humano,

sendo construída ao longo da vida. Além disso, encontra-se necessariamente marcada

pela história, cultura, ciência, assim como pelos afetos e sentimentos, expressando-se

então com singularidade em cada sujeito. O que nos cabe é refletir acerca da importância

da Orientação Sexual na Escola para a construção da cidadania, de uma sociedade livre

de falso moralismo e mais feliz. O trabalho de Orientação Sexual tem como objetivo

principal as mudanças nos padrões de comportamento, levando-se em conta três

aspectos fundamentais: a transmissão de informações de maneira verdadeira; a

eliminação do preconceito e a atuação na área afetivo-emocional.

De forma diferente, cabe à escola abordar os diversos pontos de vista, valores e

crenças existentes na sociedade para auxiliar o aluno a construir um ponto de auto-

referência por meio da reflexão. Enfim, a presente temática faz parte do cotidiano das

escolas, onde deve ser trabalhada de maneira muito ética e profissional, por se tratar de

conceitos e de valores familiares, o educador deve procurar basear seu trabalho nos

conteúdos científicos dessa forma estará respeitando os valores de cada aluno.

EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO

O trânsito caracteriza-se pela relação homem-necessidade de circulação, num

contexto determinado. Transitar é uma necessidade de todo ser humano. Todos, portanto,

são usuários do trânsito, independente do papel que estejam desempenhando.

O CTB, no Cap. I das Disposições Preliminares, Art, 1o, § 1º, assim define trânsito: “...

utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos

ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga e

descarga”.

Sob essa acepção, o trânsito se constitui num complexo sistema de relação dos

homens entre si e desses com o espaço no qual interagem.

Considerando esse enfoque, é importante enfatizar que o crescimento das cidades gerou

um maior número de veículos circulando, de pessoas transitando, de crianças nas ruas,

fazendo com que os problemas cresçam na mesma proporção, comprometendo a

mobilidade e a acessibilidade aos espaços destinados ao tráfego. De acordo com a

perspectiva apresentada, pode-se perceber que a situação tende a se agravar. Neste

sentido, levando em conta os dados apresentados, pode-se considerar o trânsito e a

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violência nele manifesta como um problema de saúde pública, que, se não enfrentando

com eficiência, ocasiona e ocasionará danos irreparáveis à sociedade, aos indivíduos e

ao Estado, pelas crescentes perdas advindas do crescimento do número de acidentes.

Pelos dados, constata-se que o trânsito acaba gerando mais perdas e mutilações do que

o ocasionado por guerras, conflitos, doenças e outras catástrofes enfrentadas pela

humanidade.

Este quadro leva-nos e propor uma ação conjunta, que tenha como meta mudar

atual conjuntura. Muitas campanhas e atividades vêm sendo desenvolvidas no Estado,

porém não têm conseguido alterar a cultura de violência no trânsito por motivos diversos:

descontinuidade e duplicidade de ações, descompasso entre o contexto local e objeto das

ações, criação e uso de materiais nem sempre adequados ao público-alvo e, ainda, a

proposição e desenvolvimento de ações isoladas de educação para o trânsito.

Considerando a importância das ações de educação para o trânsito e o fato de essas

serem subsidiadas por inúmeros pressupostos legais, é necessário um trabalho coletivo,

com a participação de toda a sociedade, para que os dispositivos legais em prol da

construção de um trânsito mais seguro.

Segundo a Lei no 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – no seu

artigo 1º, “A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida

familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos

movimentos sociais e organização da sociedade civil e nas manifestações culturais”.

O contexto da atual realidade brasileira, com uma profunda divisão social e uma

injusta distribuição de renda, tem dificultado o desenvolvimento de um processo

democrático que oportunize a inclusão do homem numa sociedade na qual os valores de

respeito, solidariedade, dignidade e honestidade estejam presentes. Tais dificuldades,

porém, não podem se tornar elementos impeditivos de ações que oportunizem a formação

de um homem consciente, crítico, com valores morais e éticos, movido por atitudes,

hábitos e habilidades que possam vir a transformar essa realidade.

O papel da educação é fundamental para que o mundo e o homem que pensamos

e desejamos se tornem realidade. Buscamos a educação integral do ser humano – aquela

que o faça pensar e se preocupar, questionando este mundo, buscando um sentido para

sua existência e para vida em sociedade – e não aquela que simplesmente o torna

passivo.

O homem, na maioria das vezes, é induzido a acompanhar as transformações da

sociedade, perdendo valores fundamentais para sua qualidade de vida. Seu despreparo

para a convivência em sociedade gera impaciência e comportamentos agressivos

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facilmente comprovados no dia-a-dia. O trânsito é um dos cenários onde mais comumente

se percebem esses comportamentos que geram consequências trágicas, comprovadas

através das estatísticas de acidentalidade.

Nosso desafio é, partindo da identificação de suas características, educar num tempo de

incertezas. Vivemos uma crise de valores – entendida essa muita mais como uma

indefinição do que propriamente ausência desses. A sociedade se transforma

rapidamente e os conflitos ocorrem diante da necessidade de fazer escolhas, frente a

uma escala de valores pouco clara.

Desta forma, é de extrema importância a busca da conscientização de todos para

que o respeito, a honestidade, a dignidade, a solidariedade enfim, a vivencia de valores

éticos possam vir a transformar a realidade do mundo em que vivemos e,

especificamente, o quadro de sinistralidade do trânsito.

Acreditamos que a educação ética faz a diferença, e que, de forma constante,

consciente ou inconscientemente, somos impelidos a uma tomada de decisões, é

necessário, então, educar, para essa capacidade de escolha, educar para o

discernimento, que deverá estar presente no desempenho dos diversos papéis que

vivenciamos/presenciamos no espaço em que trafegamos: seja como pedestre, condutor,

passageiro, motociclista, ciclista, carroceiro, papeleiro, skatista. Para que aconteça uma

transformação do quadro de sinistralidade no trânsito, só há um caminho: a educação

para o trânsito. Muito se tem feito nesta área, nos últimos anos: muitas campanhas, ações

e atividades. Estes espaços, porém, nem sempre atingem as metas a que se propõem;

são ações que não têm uma continuidade, são pontuais – no tempo e espaço – carecem,

muitas vezes, da adequação ao público a que se dirigem e ao contexto onde serão

desenvolvidos.

O contexto atual da sinistralidade no trânsito está exigindo, a cada dia, que

instituições, órgãos e organismos de nossa Sociedade de envolvam, em iniciativas de

Educação para o Trânsito. São muitas e variadas as ações que são pensadas, planejadas

e implementadas com o intuito de minimizar os números trágicos de acidentes e de

vítimas no nosso trânsito. Estas ações, muitas vezes, geram duplicidade, e, muitas vezes,

não têm a ver com o contexto do local onde são realizadas e nem com os alunos a que

se destinam.

VIVA ESCOLA

O Programa Viva a Escola, implantado pela Secretaria de Estado da Educação do

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Paraná, a partir da Resolução nº 3683/2008, assume como Política Pública as Atividades

Pedagógicas de Complementação Curricular, e, portanto devem ser contempladas na

Proposta Pedagógica Curricular (PPC) e desenvolvidas pelas escolas da Rede Pública

Estadual do Paraná.

Entende-se por complementação curricular atividades relativas aos possíveis

recortes do conteúdo disciplinar, previsto na PPC, que implica numa seleção de atividades

organizadas em núcleos de conhecimentos que venham ao encontro do Projeto Político

Pedagógico (PPP).

As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm os seguintes

objetivos:

a) dar condições para que os profissionais da educação, os alunos da Rede

Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades

pedagógicas no contra turno, no estabelecimento de ensino ao qual estão vinculados;

b) viabilizar o acesso a, permanência e a participação dos alunos da Rede

Pública Estadual em atividades pedagógicas de seu interesse, oferecidas pelo

estabelecimento de ensino onde estão vinculados;

Tais Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular poderão ser

organizadas, a partir de quatro núcleos de conhecimento: Expressivo-Corporal, Científico-

Cultural, Apoio à Aprendizagem e Integração Comunidade e Escola.

Como orientações gerais para a elaboração das Atividades Pedagógicas de

Complementação Curricular foram estabelecidos elementos que norteiam ações a serem

desenvolvidas, a saber: no primeiro momento, discute-se o caráter essencialmente ligado

a um currículo disciplinar e sua especificidade. No segundo momento, firma um

encaminhamento metodológico investigativo, a partir do qual as atividades poderão ser

desenvolvidas. No terceiro momento, orienta a forma como deverá ser elaborado o Plano

de Trabalho Docente (PTD). Por fim, discute a configuração do momento de socialização

das atividades, entendendo o Projeto FERA COM CIÊNCIA1 como um espaço de mostra

dos conhecimentos trabalhados no decorrer do ano letivo.

EDUCAÇÃO DO CAMPO

Discutir a educação do campo é desenvolver um trabalho pedagógico que difunde

a cultura e políticas que garantam a permanência deste aluno no campo.

A escola deve buscar uma educação que seja crítica, que valorize a

problematização dos conhecimentos, objetivando os conteúdos escolares de forma que

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valorize singularidades regionais e localize características nacionais, tanto em termos das

identidades sociais e políticas dos povos do campo quanto em valorização da cultura de

diferentes lugares do país.

A escola deve realizar uma interpretação da realidade que considere as relações

mediadas pelo trabalho no campo, como produção e cultural da existência humana.

GEOGRAFIA E HISTÓRIA DO PARANÁ

Considerando a importância de um trabalho docente crítico, sentiu-se a

necessidade de focar o ensino da história paranaense nas representações, memórias e

identidades os quais compõem o Caderno Pedagógico de Geografia e História do Paraná,

onde os mesmos constituem em um conjunto de orientações teóricas e práticas para o

trabalho pedagógico com estes disciplinas nas salas nas salas de aulas. Esse caderno

pedagógico será utilizado durante o ano letivo, o qual busca atender os anseios dos

alunos e professores, sendo mais uma oportunidade de adquirir conhecimentos reais de

nossa terra. O referido trabalho será pautado também nas orientações das Diretrizes

Curriculares da Rede Pública da Educação Básica do estado do Paraná.

Tais conteúdos surgem no sentido de difundir e incutir valores no cotidiano dos

alunos, desde cedo, preparando-os para enfrentar um mundo em constante

transformação. O caderno mostra também perspectivas que se nos abrem mais diversos

campos do saber e implicam um modelo educacional novo, dinâmico e interativo, atento a

uma realidade que se transforma a cada momento.

Portanto, trabalhar Geografia e História do Paraná tem como objetivo despertar a

curiosidade dos alunos para paixão de vasculhar o passado em busca de respostas para

a compreensão da sua realidade.

A Geografia e História do Paraná são componentes essenciais e permanentes da

educação nacional, devendo estar presentes, de forma articulada, em todos os níveis e

modalidades do processo educação nacional, devendo estar presentes, de forma

articulada, em caráter formal e não formal.

EDUCAÇÃO FISCAL

A Educação Fiscal deve ser compreendida como a abordagem didática –

pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos gastos

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públicos e o acompanhamento de aplicação dos recursos arrecadados em beneficio da

sociedade.

A Educação Fiscal tem como princípio resgatar o papel e a função do Estado,

promovendo o conhecimento sobre a relação recíproca entre o cidadão e o Estado, a

partir do entendimento da sociedade, de sua estrutura, funcionamento e administração,

dos mecanismos sobre a aplicação e acompanhamento dos recursos públicas, que tem

caráter de educação permanente, devendo estar desvinculadas de campanhas de

premiação, como também deverão evitar o uso de logomarcas e mensagens que

caracterizem uma determinada gestão governamental.

A Educação Fiscal faz parte das demandas que compreendem a Coordenação de

Desafios Educacionais Contemporâneos, a sociedade de hoje exige uma escola que vá

além dos conteúdos e conceitos básicos, mas que contemple nestes as inquietações

presentes no contexto social, contribuindo à formação integral de seus educandos,

construindo conhecimentos e propiciando-se uma visão críticas do mundo. Nesse sentido,

a Educação Fiscal como Desafio Educacional Contemporâneo está inserida no âmbito

escolar, não como uma disciplina, e sim como mais um conhecimento que poderá ser

contemplado na escola, devidamente apontados no projeto político-pedagógico da escola,

objetivando uma melhor compreensão da realidade social e inserção do cidadão.

ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO-OBRIGATÓRIO

A partir da realidade faz-se necessário adequar a escola às novas exigências e

questionamentos na busca das transformações sociais, na igualdade de oportunidades, a

inclusão da Lei nº 11.788/08 referente a estágio obrigatório e não-obrigatória. Sendo o

estágio um ato educativo escolar supervisionado desenvolvido na ambiente escolar,

visando à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando

o Ensino regular em Instituição Superior, Educação Profissional de jovens e adultos,

sendo o estágio parte do processo pedagógico do curso, visando o estagiário o

aprendizado das competências no contexto da atividade profissional.

Mediante o termo de compromisso, firmado pelo educando estagiário, o professor

pedagogo fazer-se-a o acompanhamento efetivo, do estágio exigindo de relatórios,

avaliando as atividades para que mesmo possa desenvolver suas habilidades

profissionais.

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MARCO OPERACIONAL

ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA/FUNÇÕES ESPECÍFICAS:

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O aluno ao adentrar nesse estabelecimento, vem com o propósito de estudar, e os

professores de ensinar. Para isso acontecer há o envolvimento de toda a comunidade

escolar.

Antes de iniciar as aulas, o sinal é soado através de uma campainha e os alunos

ficam em suas respectivas filas, aguardando a presença da diretora ou responsável para

juntos fazerem uma oração, logo após são feitos os comunicados do dia e, alunos e

professores vãos para as suas salas.

Buscamos ensinar valores como o respeito mútuo, a solidariedade, colaboração,

companheirismo, diálogo, autonomia entre todos os elementos da comunidade escolar,

porém quando há desrespeito buscamos ouvir, dialogar e tentar soluções para minimizar

os problemas. Sabemos o quanto é difícil por isso muitas vezes, precisamos advertir por

escrito os alunos.

Portanto, neste processo de formação da personalidade do ser humano papel da

família e da escola deverão ser desenvolvidos em parceria com a família e comunidade

para que possamos construir um mundo que valorize as relações sociais e

consequentemente um mundo melhor para viver.

Reuniões bimestrais são realizadas com pais, alunos e professores,

proporcionando um convívio melhor e uma aprendizagem de qualidade.

Os alunos com dificuldade de aprendizagem fazem reforço no contraturno com

pessoas que se dispõem a ajudar; outros problemas tais como alunos que fogem da

escola ou deixam de frequentar aulas contamos com apoio do Conselho Tutelar que

aconselham os educandos, vão atrás dos pais e esclarecem dúvidas. Quando o aluno

está com dificuldade de relacionamento e tumultua a sala, o aconselhamento é feito com

pessoas responsáveis e, se não surtir efeito, os pais são convidado a participar das aulas,

quando, na maioria das vezes o resultado é muito bom.

Procuramos resgatar a auto estima do educando através de atividades práticas e

dialogadas, envolvendo assim toda a comunidade escolar, realizando eventos culturais e

desportivos, oportunizando a participação efetiva de todos; atraindo, motivado e

assegurando a permanecia do aluno comprometido com seu aprendizado.

Buscar trabalhar o caráter do aluno, trazendo a família para dentro da escola,

fazendo reuniões, passando filmes relacionados aos temas geradores, dinâmicas de

grupo, gincanas, e atividades construtivas com um plano de avaliação participativa é a

nova ação aqui nos propomos realizar nesse ano letivo.

CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA

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No Calendário Escolar, elaborado pelos diretores das escolas é previsto os

conselhos de classe e reuniões pedagógicas em horário extraclasse. As reuniões de

conselho de classe são bimestrais, com o objetivo de fazer o perfil da turma e do

professor, quanto ao ensino-aprendizagem e disciplina, levantamento dos diversos

problemas pelos professores de disciplinas afins.

A aprendizagem, o respeito aos colegas, professores, funcionários, normas

estabelecidas coletivamente, material escolar, etc. são tarefas fundamentais que se

coloca aos educandos. Elaboramos o Regimento Escolar que tem por finalidade atender

ao disposto nas Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional: ministrar o Ensino Fundamental e Médio tendo como entidade

mantenedora o Governo do Estado do Paraná e administrado pela Secretaria de Estado

da Educação, de acordo com a legislação vigente. O Estabelecimento tem ainda o

Regulamento Interno no qual estão algumas normas, punições, sanções, estabelecidas

pela Direção e Equipe Pedagógica, pais de alunos e alunos em assembleia.

Neste Regulamento, consta a equipe de trabalho com suas respectivas funções

pedagógicas e administrativas, informações úteis ao cotidiano do aluno tais como: uso do

uniforme, horário de entrada e saída, autorização para saídas antecipadas, organização

de turmas, troca de período, adaptação e progressão parcial, objetos perdidos, perda de

avaliação, atestado médico, dispensa de Educação Física, editais/avisos/circulares,

avaliação, critérios para promoção e calendário escolar, estrutura administrativa e

pedagógica do colégio: Direção, Orientação Educacional, Secretaria. Direitos e Deveres

dos alunos, proibições e sanções.

Para que possamos ter uma verdadeira integração entre escola e família, no ato de

matrícula, os pais tomam conhecimentos de algumas normas de funcionamento que nos

ajudam no bom funcionamento deste estabelecimento:

Uniforme – Será de uso obrigatório, sendo que foi decidido em assembleia pelos pais;

Horário de entrada – Os alunos deverão observar atentamente o horário de início das

aulas:

Período matutino: 07 h e 30 min.

Período noturno: 19 horas

Autorização para saída antecipada – Só será permitida a saída de alunos do Colégio

durante o período de aulas, mediante solicitação por escrito dos pais ou responsáveis.

Boletim escolar - Os boletins de alunos menores que tiverem notas abaixo da média só

serão entregues aos pais ou responsáveis, para que estes tomem ciência da situação

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escolar de seus filhos e possam assim nos ajudar a melhorar o rendimento escolar dos

mesmos.

AS RELAÇÕES ENTRE OS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E PEDAGÓGICOS

Nossa escola busca proporcionar condições ao corpo docente, discente,

administrativo e serviços gerais, para o desenvolvimento de uma concepção

transformadora, responsável, crítica e solidária, onde cada um procura desenvolver com

responsabilidade a sua função. Tem o propósito de contribuir para que os alunos

apropriem-se de conteúdos sociais e culturais de maneira crítica e construtiva. O objetivo desta escola é formar cidadãos capazes de atuar na sociedade com

competência e dignidade e que saibam analisar, decidir, planejar, expor suas ideias, para

que possam ter uma participação ativa sobre a sociedade em que vivem.

A atuação da direção da escola é fundamental o trabalho da direção é assegurar a

existência de condições para que o ensino se realize (...).

PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA TODOS OS MEMBROS DA COMUNIDADE ESCOLAR

O plano de ação de formação continuada existente na escola é o que é ofertado

pela SEED, NRE e parcerias, que propõe a capacitação aos profissionais da educação.

Esses cursos de capacitação acontecem durante o ano, como grupo de estudos,

encontros pedagógicos, seminários, palestras, projeto folhas, etc.

Os planos de capacitação têm como objetivo visar à melhoria do profissional na

sua prática pedagógica, e consequentemente melhorar a qualidade de ensino.

PLANOS DE AÇÃO DA ESCOLAI - OBJETIVOS GERAIS

O olhar pedagógico permeará todas as decisões administrativas.

Registrar tudo para compor um programa de multiplicação para seus colegas e

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para outras áreas da escola.

Expor seus pontos de vista com clareza e objetividade para que suas mensagens

sejam bem compreendidas por todos.

Coordenar as ações pedagógicas para que coletivamente possamos promover à

melhoria da aprendizagem de todos os alunos.

Analisar o nível de rendimento da escola como um todo por meio de avaliações de

alunos, professores, funcionários, equipe pedagógica e direção.

Dar atendimento aos professores, alunos e pais, destacando seus pontos positivos,

para criar um ambiente favorável à manifestação de todos.

Dirigir o Projeto Político Pedagógico de forma conjunta a fim de que haja a

construção e uma escola de qualidade.

Desenvolver a confiança e o comprometimento da comunidade escolar, dando-lhes

apoio e encorajando-a nas ações do dia-a-dia.

Criar oportunidade para frequentes troca de ideias, de inovações e criações

conjuntas no trabalho.

Levar os professores e funcionários a fazerem uma análise da realidade

educacional atual, a fim de realizarmos um trabalho de acordo com as reais necessidades

da nossa comunidade.

Desenvolver um sentido comum de cumplicidade de família, no desempenho dos

objetivos educacionais.

Proporcionar momentos para avaliarmos a escola como um todo, podendo assim,

rever nossas ações e adequá-las conforme as necessidades visando maiores sucessos

nos resultados.

Integrar a escola, à comunidade e à família, organizando reuniões e promovendo

eventos comemorativos.

Estar aberto ao novo, ao diferente, para poder ajudar a todos abrirem o leque de

suas percepções.

II – AÇÕES

Colocar em prática a função das instâncias colegiadas (Conselho Escolar,

conselho de Classe, Representante de turma, Grêmio Estudantil e APMF) através de

reuniões que possamos refletir os verdadeiros papéis e colocá-los em prática.

Acompanhar e assessorar as ações do Projeto Político Pedagógico, através de

reuniões para avaliação, pois o mesmo foi realizado juntamente com a comunidade

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escolar.

Realizar o Pré Conselho de Classe e o Conselho Classe, depois de feito um

diagnóstico das dificuldades, refletir ação pedagógica educativa com um grupo de

professores que elogiam, criticam e propõe soluções.

Promover grupos de estudos, assistire vídeo e discutir assuntos diversos para

melhorar a prática dos professores, trocar experiências entre os professores nas horas

atividades em dias estabelecidos para cada disciplina, para obter melhor conhecimento,

estudaremos produções intelectuais, bem como textos teóricos que proporcionem aos

educadores subsídios para realizar melhor o seu trabalho, que é o processo de ensino e

aprendizagem e consequentemente repassar aos seus alunos com o apoio da equipe

pedagógica, pois sem a fundamentação teórica não podemos realizar a função primordial

da educação que é a aquisição do conhecimento científico.

Assessorar os professores e a comunidade escolar quanto ao planejamento, e a

sua prática de forma continuada identificando as necessidades e suas prioridades.

Adequar a escola para atender nossos alunos em um espaço que possa

proporcionar atividades extras, horas de estudo orientado, aulas de iniciação à pesquisa e

reuniões quinzenais de avaliação a fim de diminuir o índice de evasão e repetência.

Implementar a proposta curricular da escola de acordo com as políticas

educacionais da SEED/PR e com as Diretrizes Curriculares do CNE.

Incentivar e tornar possível a realização de eventos como; feiras, exposições e

atividades esportivas nos finais de semana.

Implantar programa de leitura tendo em vista a formação do leitor crítico.

Fazer um diagnóstico das grandes dificuldades dos alunos de 5ª série (que estão

abaixo da média) e fazer um planejamento diferenciado para esses alunos.

Propor ações para o enfrentamento da evasão escolar. Ex: Fica, reuniões com os

pais entre outras ações.

Ficar atento para a repetência, pois muitas vezes é motivo para evasão.

Desenvolver ações que viessem desenvolver o raciocínio lógico, abstração,

memória etc / ou capacidade de fazer cálculos e de resolver problemas;

Enfim, propor ações concretas conforme as dificuldades apresentadas pela

comunidade/escola/alunos.

III – RESPONSÁVEIS

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Direção, Equipe Pedagógica, Professores, funcionários e Comunidade.

IV – CRONOGRAMA

Durante a gestão de 2008 a 2011, de maneira gradativa, contínua e coletiva.

VI – AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

No decorrer do ano através dos resultados das ações colocados em práticas

coletivamente ouvindo toda a comunidade escolar, e se preciso for rever e refazer o que

foi proposto.

Direção – O gestor na Educação é, ao mesmo tempo, um gestor de recursos e um

educador de educadores. O exercício simultâneo dessas duas missões é deveras difícil.

Para lograr sucesso, ele terá de ter uma “atitude” de avaliador de tudo a fim de poder

tomar decisões acertadas. Como gestor de recursos, sua prioridade é o “bom e o útil”.

Significa que estará sempre procurando combater desperdícios e orientando as

aplicações dos recursos com os olhos postos nos resultados materiais, práticos,

concretos. Como educador de educadores, por outro lado, será guiado pela visão

humanista do “belo”, que prioriza o exercício da grandeza, ou seja, o aprimoramento

constante de todas as pessoas envolvidas como sendo o apanágio da sua missão. Seus

olhos estarão sempre postos na “alfabetização” de todos os alunos. Quaisquer que sejam

as séries em que estejam porque não basta aprender a ler e escrever. É necessário

eliminar o analfabetismo funcional e salvar a Língua Portuguesa: - uma verdadeira

cruzada.

Como se pode perceber, a avaliação de resultados não pode se limitar (reduzir-se)

a alguns números. Tem de levar em conta os aspectos subjetivos (abstratos) da qualidade

da Educação que estamos ofertando.

PLANO DE AÇÃO EQUIPE PEDAGÓGICA

JUSTIFICATIVA

Orientar o aluno para que melhor se situe dentro da sua problemática e encontre

saídas para superação da mesma e se integre normal e lentamente, mas com segurança

na vida adulta. Dentro dessa desta perspectiva desenvolver valores éticos, culturais por

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meio de diversas atividades pra a superação da mesma.

CARACTERIZAÇÃO

A situação sócio-econômica-cultural dos alunos caracteriza-se por famílias em

geral de baixa renda com profissões bastante diversificadas, mas que na sua maioria,

agricultores, trabalhadores assalariados.

OBJETIVOS GERAIS:

Reforçar e reformular o sistema de informações entre a escola, família e a

comunidade, para ação conjunta e integrada como:

Observar o aluno no desenvolvimento de sua capacidade de fazer opções,

levando-o a identificar suas potencialidades e limitações, adquirira habilidades

necessárias ao processo decisório;

Atender o aluno nas várias áreas da Orientação Educacional;

Colaborar com a direção e professores na realização do processo educativo,

visando o desenvolvimento integral e ajustamento do educando;

Orientar e planejar atividades juntamente com professores;

Elaborar proposta pedagógica da escola juntamente com a direção e toda

comunidade escolar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Quanto à família:

Contribuir para o processo de integração escola- família- comunidade;

Desenvolver atitudes favoráveis à efetiva participação dos pais na tarefa

educativa;

Orientar os pais para que tenham atitudes corretas em relação ao estudo dos

filhos;

Possibilitar e disponibilizar a colaboração por parte dos pais em relação à escola.

Quanto à área do Orientador Educacional

Identificar o aproveitamento escolar, como a evasão e repetência;

Identificar e assistir alunos que apresentam dificuldades de ajustamento à escola,

problemas de rendimento escolar;

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Instrumentar o aluno para a organização eficiente do trabalho escolar, tornando a

aprendizagem mais eficaz;

Propiciar ao aluno analisar, discutir, vivenciar e desenvolver atitudes e

comportamentos fundamentados em princípios universais;

Desenvolver no aluno atitudes de comportamentos a respeitos no trado com os

colegas, professores e funcionários na escola;

Desenvolver a dimensão ética, cooperasociabilidade, liberdade, compreensão dos

direitos e deveres da pessoa humana.

Projetos que desenvolvam a integridade do aluno, bem como, pesquisas, leituras,

regulamento interno, problemas com indisciplinas etc.

Atividades

Programação de atividades que levem o aluno a perceber modos de se auto-

realizar, através de palestras, vídeos, dinâmicas de grupos etc;

Troca de experiências com profissionais da área e elaboração de projetos

conjuntos;

Reuniões bimestrais com pais de alunos menores, visando o melhor rendimento

dos educandos;

Subsidiar a direção com critérios para definição do calendário Escolar,

organização de classes, horário semanal;

Orientar o funcionamento da biblioteca escolar, para garantia de seu espaço

pedagógico;

Acompanhar o processo ensino aprendizagem, atuando junto a alunos e pais no

sentido de analisar.

Elaborar com o corpo docente, os planos de recuperação a serem proporcionados

aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados.

Metodologia:

Reuniões com alunos e pais, palestras, dinâmicas de grupos, textos para reflexão.

Cronograma:

Todas as atividades serão realizadas durante o ano letivo

PROPOSTA DE TRABALHO DO COLÉGIO PARA ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E A

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COMUNIDADE ESCOLAR

A escola propõe resolver os problemas evasão e repetência em conjunto com os

professores, em primeiro lugar orientando-os para enriquecerem suas aulas, procurando

motivar os alunos e mantendo um contato maior com os pais, mostrando a eles a

importância do estudo e de sua permanência na escola.

A escola realizará em conjunto com os professores e alunos a Semana Cultural e

Desportiva, Jogos interséries, Passeios e Viagens e outros eventos planejados pelo

Colégio.

Buscar nestas propostas, resgatar os valores , trazendo a família para dentro da

escola, fazendo reuniões periódicas e dinâmicas, promovendo eventos que envolvam os

pais, como gincanas, dinâmicas de grupos, palestras para conscientização de seus

direitos e deveres como pais.

PLANO DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O presente projeto servirá de estímulo e apoio à reflexão sobre a prática diária. O

objetivo deste é melhorar a qualidade de ensino, para fazer postos por um mundo em

constante mudança. O compromisso maior da escola é proporcionar através do Projeto

Político Pedagógico um diálogo constante entre professores, alunos e pais e os diversos

setores que estão ligados direta e indiretamente com a educação.

Semestralmente, a comunidade escolar (Professores Representantes de turmas,

Direção, Equipe Pedagógica, Funcionários, APMF e Conselho Escolar), se reúne para

verificar se o que está na teoria tem sido realmente desenvolvido na prática e também

levantar os pontos positivos e negativos do Projeto Político Pedagógico e o que pode ser

melhorado.

Enfim, o presente projeto será avaliado no decorrer do ano letivo, através de

reuniões realizadas com o coletivo da escola e comunidade local, verificando os avanços

e possibilidades de mudar os pontos negativos. A educação é um processo de longo

prazo, por isso o Projeto Político Pedagógico da escola deve estar sempre em

construção.

]

CURSOS PROFISSINALIZANTES

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O Colégio oferta cursos profissionalizantes no período noturno, de nível pós

médio que realiza parceria com a Universidade Federal do Paraná (UTFPR) e com o

Instituto Federal do Paraná (E-TEC).

Ofertando os seguintes cursos: Secretariado; Técnico em Meio Ambiente;

Informática; e Técnico em Administração.

Onde proporciona para comunidade cursos de qualidade e gratuito.

PROPOSTA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL E MEDIO

INTRODUÇÃOTodo o processo de construção para o Ensino Fundamental e Ensino Médio têm

como base legal a LDBE/96, que estabelece que a educação básica é formada pela

educação fundamental e médio, tendo por finalidades “desenvolver o educando ,

assegura-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania”.

É a preocupação da escola pública com atendimento a diversidade social,

econômica cultural existente que lhe garante ser reconhecida como instituição, voltada

para a inclusão de todos, assegurando o acesso e a permanência e a aprendizagem de

todos os alunos.

O grande desafio da escola pública é estabelecer uma proposta de ensino que

reconheça e valorize práticas culturais sem perder de vista o conhecimento

historicamente produzido, que se constitui em patrimônio universal.

As diferentes formas de atendimento pela SEED, têm o propósito de criar

condições necessárias para todos os educandos, assegurando o seu direito à

escolarização da Educação Fundamental.

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO MÉDIO POR BLOCO

O Colégio Estadual Maria Diva Proença – Ensino Fundamental e Médio, optou pela

organização do Ensino Médio por Bloco, por entender que tal organização trará benefícios

para o processo de ensino e aprendizagem dos alunos, sendo que

As disciplinas da Matriz Curricular estarão organizadas anualmente em dois Blocos

de disciplinas semestrais ofertados concomitantemente.

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A carga horária anual da disciplina ficará concentrada em um semestre, garantindo

o número de aulas da Matriz Curricular, pois os Blocos de Disciplinas Semestrais são

ofertados de forma concomitante nos dois semestres.

O sistema de avaliação a ser adotado deverá respeitar as normas vigentes no

Sistema Estadual de Ensino, no que diz respeito:

aos resultados de Avaliação expressos ao final de cada Bloco de Disciplinas

Semestral;

à apuração de assiduidade;

aos estudos de recuperação;

ao aproveitamento de estudos;

a atuação do Conselho de Classe.

REFERÊNCIAS

PILLETI, Cláudio. Filosofia da Educação. São Paulo: Ática,1991.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1990.

ARANHA, Maria Lúcia. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 1989.

KRUPPA, Sonia M. Portella. Sociologia da Educação. São Paulo: Cortez,1994.

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VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Disciplina: Construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula e na escola. São Paulo: Libertad, 1994.

DAVIS, Cláudia. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez, 1993.

BARROS, Célia Silva Guimarães. Pontos de Psicologia do Desenvolvimento. São

Paulo: Editora Ática, 1988.

FALCÃO, Gérson Marinho. Psicologia da Aprendizagem. São Paulo: Ática, 1989.

NIDELCOFF. Maria Teresa. A escola e a compreensão da realidade. São Paulo:

Brasiliense, 1989.

NOGUEIRA, Débora Mazza et alli. Fazer escola conhecendo a vida. Campinas:

Papirus, 1987.

MELLO, Guiomar Namo de. Paixão, pensamento e prática. São Paulo: Cortez, 1986.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1993.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da Educação: construindo a cidadania. São Paulo: FTD, 1994.

VASCONCELLOS, Celso dos santos. Planejamento: Plano de Ensino – Aprendizagem e Projeto Educativo – Elementos Metodológicos para elaboração e realização . São

Paulo: Libertad,1995.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. ParâmetrosCurriculares nacionais: ensino médio: bases legais/Ministério da Educação/Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 1999.

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Brasília: Ministério da educação, 1999.

LDB/1996. São Paulo: Saraiva.

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MEC: Cadernos da TV Escola: Escola Hoje.

Pátio. Revista pedagógica.nº34/2005

Gestão em rede – nº 36,37,54, 55,56,57,58,59,60,61,6264.

Revista Nova Escola – nº182,183,186.

Conselho Escolar e a Aprendizagem na escola – caderno 02- 2004.

Guia de Gestão escolar – SEED – 2002.

COLÉGIO ESTADUAL MARIA DIVA RIBEIRO DE PROENÇA – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO

CURIÚVA – PARANÁ2010

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ARTE

ARTE

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino da Arte deve basear-se em um processo de reflexão sobre a finalidade

da Educação, nos objetivos específicos dessa disciplina, na coerência entre tais objetivos,

nos conteúdos programados (aspectos teóricos) e na metodologia proposta. Pretende-se

que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento, Criação,

produção artística para expandir sua capacidade de entendimento, desenvolvendo seu

pensamento crítico. Pois é a expressão do saber criador do homem.

A Arte e uma das manifestações mais antigas da humanidade e percebemos que

ela nos conta um modo de vida, as crenças e os ideais dos povos. Arte e cultura. Por

meio das manifestações artísticas de um povo e de suas relações socioculturais,

tomamos conhecimento da sua cultura.

Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação, a Arte tem uma função tão

importante quanto às demais disciplinas no processo de Ensino e Aprendizagem. Ela

propicia o desenvolvimento da sensibilidade, da percepção e da imaginação, tanto no ato

criador quanto na apreciação de obras de arte e da própria natureza. O educando que

exercita continuamente a sua imaginação está mais preparado para realizar atividades de

outras disciplinas, facilitando o entendimento na sua totalidade, fazendo com que o

sensível, o perceptivo e o reflexivo atuem e interajam com as mesmas propriedades,

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permitindo a expressividade de sentimentos, idéias e informações, interferindo assim em

todo processo de aprendizagem.

A nova Proposta de Ensino na Educação Básica, que tem como objeto de estudo a

Historia da Arte, a leitura de imagem e o fazer artístico, possibilita ao aluno exercitar sua

visão critica, ampliando assim sua visão de mundo.

O conhecimento desta disciplina e importante como saber escolar e contribui para a

formação e transformação do educando. A partir da aquisição do conhecimento artístico, o

educando desenvolve a consciência critica e a compreensão da realidade, formando

cidadãos com capacidade de analisar, transformar e dar sua contribuição para um mundo

melhor.

Visando que o aluno se aproprie da Área de Conhecimento da Arte, as atividades

se desenvolvem em três dimensões: Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que

perceba e aproprie a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para

formar conceitos artísticos; Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura

e acesso a obra de arte; Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os

elementos que compõem uma obra de arte. Para que o processo de ensino aprendizagem

se efetive, é necessário, ainda, que o professor trabalhe a partir de sua área de formação

(artes visuais, Teatro Música e Dança), de suas pesquisas e experiências artísticas,

estabelecendo relações com os conteúdos e saberes de outras áreas e disciplinas de

Arte, nas quais tiver algum domínio.

OBJETIVOS GERAIS

No transcorrer do ensino de arte, espera-se que os alunos, progressivamente,

adquiram competências de sensibilidade e de cognição em Artes Visuais, Dança, Música

e Teatro, diante da sua produção de arte e no contato com o patrimônio artístico,

exercitando sua cidadania cultural com qualidade.

O ensino da Arte, fundamentado no conhecimento estético, amplia os

conhecimentos e experiências do aluno e o aproxima das diversas representações

artísticas do universo cultural historicamente construído pela humanidade. Para isso o

ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a finalidade da educação,

os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais objetivos, os conteúdos

programados (os aspectos teóricos) e a metodologia.

Entretanto, diante da complexidade da tarefa de definir a arte, considerou-se a

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necessidade de abordá-la a partir dos campos conceituais que historicamente tem

produzido estudos sobre ela, quais sejam:

Conhecimento estético – relacionado à apreensão do objeto artístico como criação de

cunho sensível e cognitivo.

O conhecimento da produção artística – está relacionado aos processos do fazer e da

criação.

A arte é fonte de humanização, e nos ensina a desaprender os princípios das

obviedades atribuídas aos objetos e às coisas, é desafiadora, expõe contradições,

emoções e os sentidos de suas construções. Por isso, o ensino da Arte deve interferir e

expandir os sentidos, a visão de mundo, aguçar o espírito crítico, para que o aluno possa

situar-se como sujeito de sua realidade histórica.

O ensino de arte objetiva-se em experimentar e explorar as possibilidades de cada

linguagem artística; compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma atitude

de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a

investigação, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas;

experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos artísticos diversos em

arte (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), de modo que os utilize nos trabalhos

pessoais, identifique-os e interprete-os na apreciação e contextualize os culturalmente;

construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento

estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, sabendo receber e elaborar

críticas; identificar, relacionar e compreender a arte como fato histórico contextualizado

nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo observar as produções

presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo natural,

identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes

grupos culturais; observar as relações entre a arte e a realidade, refletindo, investigando,

indagando, com interesse e curiosidade, exercitando a discussão, a sensibilidade,

argumentando e apreciando arte de modo sensível; identificar, relacionar e compreender

diferentes funções da arte, do trabalho e da produção dos artistas; identificar, investigar e

organizar informações sobre a arte, reconhecendo e compreendendo a variedade dos

produtos artísticos e concepções estéticas presentes na história das diferentes culturas e

etnias; pesquisar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas,

obras de arte, fontes de comunicação e informação.

Nas aulas de arte, os conteúdos serão selecionados a partir de uma analise

histórica, abordados por meio do conhecimento estético, da produção artística, do

respeito à diversidade e contextualizando sempre com os Desafios Educacionais

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Contemporâneos de maneira critica, o que permitira ao aluno uma percepção da arte em

suas múltiplas dimensões cognitivas e possibilitara a construção de uma sociedade sem

desigualdades e injustiças.

Nesta disciplina serão abordados os Desafios Educacionais Contemporâneos, levar

em conta que o domínio da tecnologia e da generalização das redes midiáticas fez com

que nossos conceitos de tempo, espaço, corpo e, portanto, dança, se transformassem, as

atitudes e maneiras de viver e conviver em sociedade estão em constante transformação

por causa da presença das novas tecnologias.

O tema da pluralidade cultural tem relevância especial no ensino de arte, pois

permite ao aluno lidar com a diversidade de modo positivo na arte e na vida.

Assim, aprender arte com sentido está associado à compreensão daquilo que é

ensinado. Para tanto, os conteúdos da arte precisam ser transpostos didaticamente de

maneira adequada. Não precisam ser ensinados obrigatoriamente do mais simples para o

mais complexo ou do geral para o específico, mas sua ordem precisa considerar os

conhecimentos anteriores dos alunos e seu nível de desenvolvimento cognitivo.

5ª Série CONTEUDOS ESTRUTURANTES:

Elementos Formais, Composição, Movimentos e Períodos.CONTEUDOS BÁSICOS:

Música, Artes Visuais, Teatro e Dança.CONTEUDOS ESPECÍFICOS

Elementos Formais:Música Artes Visuais Teatro DançaAltura Ponto Personagem Movimento Corporal

Timbre LinhaExpressões Corporais e

FaciaisTempo e Espaço

Duração Textura Expressões vocais e gestuais

Intensidade Forma Expressões faciais

Densidade Superfície Espaço e AçãoVolume

CorLuz

ComposiçãoMúsica Artes Visuais Teatro DançaRitmo Bidimensional Técnicas Kinesfera

Melodia Tridimensional Jogos Teatrais Eixo

Escalas: Figurativa Manipulação e

ImprovisaçãoDeslocamento (direto e

indireto)

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Diatônica, Pentatônica.Cromática Abstrata Máscara Ponto de Apoio

Improvisação Geométrica e Simetria Teatro Direto Movimentos Articulares

Maior e Menor Técnicas de pinturas Teatro Indireto Formação

Técnicas: vocal, instrumental e

mista.

Desenho: baixo e alto relevo

Gênero: Tragédias,

Comédias e Circo

Níveis: alto, médio e baixo.

Escultura Roteiro Dimensões: pequeno e grande

ArquiteturaGênero:

paisagem, retrato, natureza morta.

Teatro: mímico, improvisação e

formas animadas.

Técnica: improvisação

Gênero: cenas da mitologia Gênero: circular.

Fluxo (livre e interrompido)

Rápido e LentoMovimentos e Períodos

Música Artes Visuais Teatro Dança

Greco-Romana Arte Greco-Romana Greco-Romana Pré-História

Orientais Arte Africana Teatro Oriental Greco-Romana

Ocidentais Arte Oriental Teatro Africano RenascimentoAfricana Arte Média Teatro Popular Dança Clássica

Musica Popular Folclórica

Arte Popular (folclore) Teatro Medieval

Idade Média Arte Pré-HistóricaRenascimento

Barroco

6ª Série: CONTEUDOS ESTRUTURANTES:

Elementos Formais, Composição, Movimentos e Períodos.CONTEUDOS BÁSICOS:

Música, Artes Visuais, Teatro e Dança.

CONTEUDOS ESPECÍFICOS

Elementos Formais:Música Artes Visuais Teatro DançaAltura Ponto Personagem:

expressões Movimento Corporal

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corporais, vocais, gestuais e faciais.

Timbre Linha Ação TempoDuração Textura Espaço Espaço.

Intensidade FormaDensidade Superfície

VolumeCorLuz

ComposiçãoMúsica Artes Visuais Teatro Dança

Ritmo ProporçãoRepresentação.

Leitura dramática, cenografia.

Ponto de Apoio

Melodia Tridimensional

Técnicas: jogos teatrais, mímica,

improvisação, formas animadas.

Rotação

Escalas Figura e fundoGêneros: Rua e

arena, Caracterização.

Coreografia

Cromática Abstrata Salto e quedaGêneros: folclórico,

indígena, popular étnico.

Perspectiva Peso (leve e pesado)

Técnicas: vocal, instrumental, mista

e improvisação.

Técnicas: pinturas, escultura,

modelagem, gravura .......

Fluxo (livre, interrompido e

conduzido).

Gênero: paisagem, retrato,

natureza morta......

Lento, rápido e moderado.

Níveis (alto, médio e baixo).

FormaçãoDireção

Gênero: folclórica, popular e étnica.

Movimentos e PeríodosMúsica Artes Visuais Teatro Dança

Música popular e étnica (ocidental e

oriental)Arte Indígena Comédia dell’arte Dança Popular

Arte Popular Teatro Popular Dança BrasileiraArte Brasileira e

ParanaenseBrasileiro e Paranaense Dança Paranaense

Renascimento Teatro Africano Dança Africana

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Barroco Dança Indígena

7ª Série: CONTEUDOS ESTRUTURANTES:

Elementos Formais, Composição, Movimentos e Períodos.CONTEUDOS BÁSICOS:

Música, Artes Visuais, Teatro e Dança.

CONTEUDOS ESPECÍFICOS

Elementos Formais:Música Artes Visuais Teatro Dança

Altura Linha

Personagem: expressões

corporais, vocais, gestuais e faciais.

Movimento Corporal

Timbre Forma Ação TempoDuração Textura Espaço Espaço

Intensidade SuperfícieDensidade Volume

CorLuz

ComposiçãoMúsica Artes Visuais Teatro Dança

Ritmo Semelhanças Representação no Cinema e Mídias. Giro

Melodia Contrastes Texto dramático RolamentoHarmonia Ritmo Visual Maquiagem Saltos

Tonal, modal e a fusão de ambos. Estilização Sonoplastia Aceleração e

desaceleraçãoTécnicas: vocal, instrumental e

mista.Deformação Roteiro Direções (frente, atrás,

direita e esquerda)

Técnicas: desenho,

fotografia, áudio-visual e mista...

Técnicas: jogos teatrais, sombra,

adaptação cênica.... Improvisação

CoreografiaSonoplastia

Gênero: indústria cultural e espetáculo.

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Movimentos e PeríodosMúsica Artes Visuais Teatro Dança

Indústria Cultural Indústria Cultural Indústria Cultural Hip HopEletrônica Arte no Século XX Realismo Musicais

Minimalista Arte Contemporânea Expressionismo Expressionismo

Rap, Rock, Tecno. Cinema Novo Indústria Cultural

Dança Moderna

CONTEÚDOS8ª Série:

CONTEUDOS ESTRUTURANTES:

Elementos Formais, Composição, Movimentos e Períodos.CONTEUDOS BÁSICOS:

Música, Artes Visuais, Teatro e Dança.

CONTEUDOS ESPECÍFICOS

Elementos Formais:Música Artes Visuais Teatro Dança

Altura Linha

Personagem: expressões corporais,

vocais, gestuais e faciais.

Movimento Corporal

Timbre Forma Ação TempoDuração Textura Espaço Espaço

Intensidade SuperfícieDensidade Volume

CorLuz

ComposiçãoMúsica Artes Visuais Teatro Dança

Ritmo Bidimensional

Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-

Fórum...

Kinesfera

Melodia Tridimensional Dramaturgia Ponto de ApoioHarmonia Figura-fundo Cenografia Peso

Técnicas: vocal, instrumental e

Ritmo Visual Sonoplastia Fluxo

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mista.

Gênero: popular, folclórico e étnico.

Técnica: Pintura, grafitte,

performance...Iluminação Quedas

Gêneros: paisagem

urbana, cenas do cotidiano

Figurino Saltos

GirosRolamentos

Extensão (perto e longe)

CoreografiaDeslocamento

Gênero: Perfomance e moderna.

Movimentos e PeríodosMúsica Artes Visuais Teatro Dança

Música Engajada Realismo Teatro Engajado VanguardasMúsica Popular

Brasileira Vanguardas Teatro do Oprimido Dança Moderna

Música Contemporânea

Muralismo e Arte Latino-americana Teatro Pobre Dança

Contemporânea

Hip Hop Teatro do Absurdo

Vanguardas

METODOLOGIA

Nestas diretrizes propõe-se o ensino de Arte como fonte de humanização, o que

implica no trabalho com a totalidade das dimensões da arte, da parte do artista, para a

totalidade humana do espectador.

Para preparar as aulas, e preciso considerar para quem elas serão ministradas,

como, por que e o que será trabalhado, tomando-se a escola como espaço de

conhecimento.

Dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do ensino de arte, três

momentos da organização pedagógica:

Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem

como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos;

Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso a obra de arte;

Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõem uma

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obra de arte.

O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou pelos três

simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou varias aulas, espera-se que o aluno

tenha vivenciado cada um deles.

A partir da definição de objetivo e conteúdos de arte, utilizando-se de uma

metodologia adequada, garante a construção do conhecimento artístico. Tal metodologia

deverá estar centrada na articulação entre o Fazer, o Conhecer e o Apreciar arte.

Uma metodologia onde todos estes aspectos sejam trabalhados de maneira

harmônica as aulas de arte terão significados na escola. Dificilmente, estaríamos

construindo o conhecimento Arte se privilegiássemos apenas um desses aspectos.

O professor deve estimular os alunos a buscarem novos significados, outras

possibilidades e construção e interpretação dos códigos artísticos.

Quanto maior for à alfabetização artística / estética de professor e alunos, melhor

será a compreensão do processo sentir, pensar, apreciar e fazer arte. Além dos aspectos

acima, o professor dispõe de recursos tecnológicos como: TV, DVD, aparelho de som,

vídeo, retro projetor e outros, sendo aplicada de acordo com a realidade especifica de

cada estabelecimento, levando em consideração a habilidade especifica de cada

professor.

AVALIAÇÃO

A concepção de avaliação para a disciplina de Arte, proposta nas Diretrizes

Curriculares e diagnostica e processual. De acordo com a LDB (n. 9.394/96, art. 24, inciso

V) a avaliação e “continua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre

os de eventuais provas finais”.

De fato, a avaliação requer parâmetros para o redimensionamento das praticas

pedagógicas, pois o professor participa do processo e compartilha a produção do aluno.

Assim, a avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da

apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para

o aluno. O método de avaliação proposto pelas Diretrizes inclui observação e registro do

processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos na apropriação do

conhecimento pelos alunos. O professor deve avaliar como o aluno soluciona os

problemas apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas discussões em

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grupo.

É importante ter em vista que os alunos apresentam uma vivencia, e um capital

cultural próprio, constituído em outros espaços sociais além da escola, como a família,

grupos, associações, religião e outros. Além disso, tem um percurso escolar diferenciado

de conhecimentos artísticos relativos a Musica, as Artes Visuais, ao Teatro e a Dança. O

professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os alunos já conhecem e

de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical, dançar, desenhar

ou representar. Durante o ano letivo, as tendências e habilidades dos alunos para uma ou

mais áreas da arte também devem ser detectadas e reconhecidas pelo professor. Esse

diagnóstico é a base para planejar futuras aulas, pois, ainda que estejam definidos os

conteúdos a serem trabalhadas, a forma e a profundidade de sua abordagem dependem

do conhecimento que os alunos trazem consigo.

Critérios de Avaliação:

Capacidade de relacionar as vivências artísticas;

Capacidade argumentar, relacionar, sintetizar ideias de autores e artistas;

Capacidade de compreender as quatro linguagens artísticas;

Instrumentos de Avaliação:

Participação nas atividades em sala de aula;

Prova escrita;

Produção de textos;

Produção artística;

Relatórios;

Portfólios

A recuperação de estudos acontecera a partir de uma lógica simples: os conteúdos

selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso

investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A

recuperação será a retomada do conteúdo, para assegurar a possibilidade de

aprendizagem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BERTELO, Maria Augusta. Palavra em ação, mini manual de pesquisa. Arte Uberlândia MG.

CAMTELE, Bruna Renata. Coleção Horizontes – Arte. São Paulo, Editora IBEP. S/d.

DUARTE JUNIOR, JF. Fundamentos Estéticos da Educação. 4ª Ed. Campinas, SP

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Papirus, 1965.

FISCHER, Ernest. A necessidade da Arte. Rio de Janeiro, Zahar,1979.

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CIÊNCIAS

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CIÊNCIASAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Ciências e tecnologia são heranças culturais, conhecimento e recriação da

natureza que se constrói num processo histórico, formadoras do método científico

determinadas pelas influências e exigências sociais, econômicas, éticas e políticas.

A história da ciência, no Ensino Fundamental, apresenta abordagens que ignoram

as relações entre o processo de produção de conhecimentos e o contexto histórico.

Bastos (1998), complementa as ideias apresentada por Martins (1990), aponta

equívocos na abordagem pedagógica da história da ciência como: uso de cronologia e

personagens científicos, uso de anedotas, reais ou inventadas sobre cientistas, o uso da

autoridade de um grande nome para reprimir dúvidas e impor doutrinas, como ao dizer

que “Pasteur provou que os micro-organismos são causadores de numerosas doenças...”.

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que

resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista cientifico, entende-se por Natureza

o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua

complexidade. Ao homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na

Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço,

matéria, movimento, força campo,energia e vida.

A Natureza legitima, então, os objetos de estudo das ciências naturais e da

disciplina de Ciências. Denominar uma determinada ciência de natural é uma maneira de

enunciar tal forma de legitimação (LOPES, 2007).

As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a natureza

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ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a interferência

do homem sobre a natureza possibilita incorporar experiências, técnicas, conhecimentos

e valores produzidos na coletividade e transmitidos culturalmente.

A história e a filosofia da ciência mostram que a sistematização do conhecimento

cientifico evoluiu pela observação de regularidades percebidas na Natureza, o que

permitiu sua apropriação por meio da compreensão dos fenômenos que nela ocorrem.

A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente construível,

que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas, culturais, éticas e

políticas (KNLLER, 1980;ADERY et al., 1998 )

Dentre os epistemólogos contemporâneos, Gaston Bachelard (1884-1962),

contribuiu de forma significativa com reflexões à produção do conhecimento científico,

apontando caminhos para a compreensão de que, na ciência, rompe-se com modelos

científicos anteriormente aceitos como explicações para determinados fenômeno da

natureza.

O primeiro período, que representa o estado pré-científico, compreenderia tanto a

Antiguidade Clássica quanto os séculos de renascimento e de novas buscas, como os

séculos XVI, XVII e até XVIII. O segundo período, que representa o estado científico, em

preparação no fim do século XVIII, se estenderia por todo o século XIX e início do século

XX. Em terceiro lugar, consideraríamos o ano de 1995 como o início da era do novo

espírito científico, momento em que a Relatividade de Einstein deforma conceitos

primordiais que eram tidos como fixados para sempre (BACHELARD, 1996, p.9).

ESTADO PRÉ-CIENTÍFICOO pensamento pré-científico representa, segundo Bachelard (1996), um período

marcado pela construção racional e empírica do conhecimento científico.

Este estado representa a busca da superação das explicações míticas, com base

em sucessivas observações empíricas e descrições técnicas de fenômenos da natureza,

além de intenso registro dos conhecimentos científicos desde a Antiguidade até fins do

século XVIII. Dentre inúmeras publicações Corpus Aristotelicum, de Aristóteles, De

Humani Corporis Fabrica, de Vesálius (1543), Almagesto, de Ptolomeu (1515); Systema

Naturae, de Lineu (1735), podem representar muito bem este período, em que se

registrava o conhecimento científico em grandes obras que o divulgava.

Essas publicações representam a busca de superação dos modelos explicativos

produzidos sob a influência do pensamento mítico e teológico. Muitas civilizações, ao

longo do tempo, criaram mitos e divindades como estratégias para explicar a origem da

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Natureza.

Outra possibilidade de explicação do mundo se deu, então, a partir do pensamento

pré-científico que valorizou a observação das regularidades dos fenômenos da Natureza

em busca de explicá-los por meio da razão em contra-posição à simples crença. Porém, o

pensamento pré-científico encontrava-se disseminado em meio as crenças essenciais da

magia, e a Natureza era entendida sob o ponto de vista animista.

Contrapondo-se à ideia animista, filósofos naturalistas explicavam a Natureza a

partir de outro modelo ao atribuir à sua estrutura a constituição material porções imutáveis

e indivisíveis, aos átomos (RONAN, 1997a, ANDERY et al, 2004).

Mesmo o pensamento atomista permanecendo como tradição, a ideia da

constituição da matéria, a partir dos quatro elementos, continuou a ser referência entre os

pensadores gregos. Aristóteles, ao propor um modelo de Universo único, finito e eterno,

composto por esferas que se dispunham em círculos concêntricos em relação à Terra,

descrevendo movimentos circulares perfeitos, formulou as bases para o geocentrismo.

Contemporâneos de Aristóteles, como por exemplo, Aristarco de Samos

(aproximadamente 310 a.C. - 230 a.C.), posicionavam-se com outras possibilidades de

entendimento dos movimentos dos corpos celestes (RONAN, 1997a). Neste modelo,

propunha-se o Sol como o centro do Universo, regido por movimento circulares

(heliocentrismo).

Outras tradições, além do modelo geocêntrico, provenientes das sistematizações

dos pensadores gregos dizem respeito à descrição das partes anatômicas, ao modo

indutivo de atribuir funções aos órgãos (organicismo) e à organização dos seres vivos

presentes na natureza. Tais tradições preocupavam-se em identificar e organizar os seres

da Escala Natural, privilegiando a sua perfeição e tendo como critério a descrição das

estruturas anatômicas e comportamentais.

Os critérios de identificação e organização permaneceram como base do sistema

de classificação dos seres vivos até os séculos XVII e XVIII, quando a grande diversidade

de espécies coletadas em diferentes regiões do planeta não permitia mais tal organização

com base somente nesses critérios. Nesse sentido, os seres vivos passaram a ser vistos

não mais como imutáveis e integrantes de uma natureza estática (fixismo), mas mutáveis,

evolutivos, integrantes de uma natureza dinâmica (evolucionismo).

O pensamento grego também influenciou na descrição das funções dos órgãos do

corpo humano. Aristóteles, por exemplo, acreditava no coração como sendo o centro da

consciência e no cérebro como o centro de refrigeração do sangue (RONAN, 1997a, p.

114). Esse modelo organicista passou a sofrer interferências das relações provenientes

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do período renascentista, onde os conhecimentos físicos sobre a mecânica passaram a

ser utilizados como analogia ao funcionamento do organismo (mecanicismo). Tal modelo

foi sistematizado pelos anatomistas do século XVI, entre eles, o médico Willian Hervey

(1578-1657).

O modelo mecanicista, utilizado pela ciência até os dias atuais para explicar o

funcionamento dos sistemas do organismo, superou o modelo organicista, pois

comparava, por analogias, o corpo humano ás máquinas. Por exemplo, a analogia do

coração com uma bomba hidráulica e o funcionamento do sistema respiratório com a ideia

de combustão.

Partia-se do princípio que o ar era necessário para manter o “fogo da vida”.

Posteriormente, dentre as novas ideias sobre o assunto, surgiu a do flogisto ou o

“princípio do fogo”, que se relacionava a uma vasta gama de fenômenos dentre eles a

combustão e a respiração, entre outros.

ESTADO CIENTÍFICO

Modelos explicativos utilizados no período pré-científico foram questionados, pois

no estado científico o mundo era considerado mutável e o Universo infinito. Novos

estudos permitiram considerar a evolução das estrelas, as evidências de mudanças na

crosta terrestre e a extinção de espécies, bem como a transformação da matéria e a

conservação de energia.

Evidências evolutivas, apresentadas por naturalistas ainda no período pré-

científico, contribuíram para o entendimento de que os seres vivos se transformavam com

o passar do tempo geológico. Tais seres possuíam uma origem e passavam por um

processo, desencadeado pela própria natureza, que lhes propiciava mudanças

adaptativas. Segundo Futuyma (1993), Charles Darwin valia-se de evidências evolutivas,

consideradas como provas e suporte para a teoria da evolução das espécies: “o registro

dos fósseis, a distribuição geográfica das espécies, a anatomia, a embriologia e a

modificação de organismos domesticados” (FUTUYMA, 1993, p.6).

A evolução tecnológica de microscópios com maior capacidade de resolução

possibilitou observações mais detalhadas dos tecidos animais e vegetais, o que permitiu a

proposição da teoria celular, pela qual todos os seres vivos são formados por células.

O ensino de Ciências , no Brasil, foi influenciado pelas relações de poder que se

estabelecem entre as instituições de produção científica, pelo papel reservado à

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educação na socialização desse conhecimento e no conflito de interesses entre as

antigas e recentes profissões, “frutos das novas relações de trabalho que se originaram

nas sociedades contemporâneas, centradas na informação e no consumo” (MARANDINO,

2005, p.162).

Na Primeira República (1889-1930), as poucas instituições escolares que existiam

nas cidades, frequentadas pelos filhos da elite, contratavam professores estrangeiros

dedicados a ensinar conhecimento cientifico em caráter formativo. Aos filhos da classe

trabalhadora, principalmente agricultores, era destinado um ensino em que os professores

não tinham formação especializada, trabalhavam em várias escolas e ensinavam

conhecimento cientifico sob caráter informativo (GHIRALDELLI JR., 1991).

Então, o mesmo conhecimento produzido pela pesquisa científica era organizado,

selecionado e socializado de formas diferenciadas. Porém, a organização curricular em

disciplinas tem sido prática hegemônica na história do currículo (MACEDO e LOPES,

2002).

Com relação à disciplina Ciências, desde os estudiosos de química e física do

iluminismo, herdeiros dos filósofos que tentaram explicar os fenômenos naturais na

Antiguidade, aos naturalistas que se ocupavam da descrição das maravilhas naturais do

novo mundo, passando pelos pioneiros do campo da medicina, todos contribuíram no

desenvolvimento de campos de saber que acabaram reunidos, na escola, sob o nome de

ciências, ciências físicas e biológicas, ciências da vida, ou ciências naturais

(FERNANDES, 2005, p.04).

Do início do século XX aos anos de 1950, a sociedade brasileira passou por

transformações significativas rumo à modernização. Dentre essas transformações,

destacam-se a expansão da lavoura cafeeira, instalações de redes telegráficas e

portuárias, ferrovias e melhoramentos urbanos assim como as alterações no currículo de

Ciências favorecendo reformas políticas no âmbito da escola.

A disciplina de Ciências iniciou sua consolidação no currículo das escolas

brasileiras com a Reforma Francisco Campos, em 1931, com objetivo de transmitir

conhecimentos científicos provenientes de diferentes ciências naturais de referência já

consolidadas no currículo escolar brasileiro.

Em 1946 surgiu o IBECC (Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura),

instituição vinculada à UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a

Ciência e a Cultura) cujo objetivo era “promover a melhoria da formação científica dos

alunos que ingressariam no ensino superior e, assim, contribuir de forma significativa ao

desenvolvimento nacional” (BARRA e LORENZ, 1986, p.1971) e, desse modo, melhorar a

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qualidade do ensino.

Com o IBECC, a realidade do ensino de Ciências sofreu mudanças significativas,

pois foram estimuladas discussões sobre os livros didáticos de Ciências, que até então

refletiam o pensamento pedagógico europeu para essa disciplina, estabeleceram-se

também os conteúdos de ensino, bem como a metodologia a ser desenvolvida em sala de

aula.

O IBECC proporcionou o desenvolvimento de pesquisas e treinamento de

professores, bem como a implantação de projetos que influenciaram a divulgação

científica na escola por meio de atividades como mostras de projetos em feiras, visitas a

museus e a criação de Clubes de Ciências. Desenvolveu, também, o projeto “Iniciação

Científica” e produziu kits destinados ao ensino de Física, Química e Biologia para

estudantes dos cursos primário e secundário (BARRA e LORENZ, 1986).

Tais movimentos contribuíram para que o ensino de Ciências passasse por um

processo de transformação no âmbito escolar, sob a justificativa da necessidade do

conhecimento científico para a superação da dependência tecnológica, ou seja, para

tornar o país auto-suficiente com base numa “ciência autóctone” (KRASILCHIK, 2000,

p.86).

As decisões políticas instituídas na LDB nº 4024/61 apontaram para o

fortalecimento e consolidação do ensino de Ciências no currículo escolar. Um dos

avanços em relação às reformas educacionais de décadas anteriores foi a ampliação da

participação da disciplina de Ciências Naturais no currículo escolar, ampliando para todas

as séries da etapa ginasial a necessidade do preparo do indivíduo (e da sociedade como

um todo) para o domínio dos recursos científicos e tecnológicos por meio do exercício do

método científico.

Esta mesma LDB revogou a obrigatoriedade das escolas adotarem programas

oficiais desenvolvidos pelo IBECC, possibilitando mais liberdade na escolha dos

conteúdos numa tentativa de utilizar o livro didático como instrumento de mudanças no

ensino de Ciências.

Nesse contexto, o ensino de Ciências passou a assumir compromisso de suporte

de base para a formação de mão-de-obra técnico-científica no segundo grau, visando às

necessidades do mercado de trabalho e do desenvolvimento industrial e tecnológico do

país, sob controle do regime militar.

Apesar da consolidação da disciplina de Ciências Naturais no currículo escolar e

dos investimentos em pesquisas científicas desde os anos de 1950, na década de 1980 o

ensino de Ciências orientava-se por um currículo “conteudista” atrelado a discussão sobre

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problemas sociais que se avolumaram no mundo, o que mudava substancialmente os

programas vigentes.

Nesse contexto histórico, ao final da década de 1980 e início da seguinte, no

Estado do Paraná, a Secretaria de Estado da Educação propôs o Currículo Básico para o

ensino de 1º grau, construído sob o referencial teórico da pedagogia histórico crítica. Este

documento resultou de reflexões e discussões realizadas no Estado do Paraná, visando

debater os conteúdos e as orientações de encaminhamento metodológico. Esse programa

analisava as relações entre escola, trabalho e cidadania.

O Currículo Básico, no início dos anos 1990 ainda sob a LDB Nº 5692/71,

apresentou avanços consideráveis para o ensino de Ciências, assegurando sua

legitimidade e constituição de sua identidade para o momento histórico vigente, pois

valorizou a reorganização dos conteúdos específicos escolares em três eixos norteadores

e a integração dos mesmos em todas as séries do 1º Grau, hoje Ensino Fundamental, a

saber, 1. Noções de Astronomia; 2. Transformação e Interação de Matéria e Energia; e 3.

Saúde – melhoria da qualidade de vida.

Com a promulgação da LDB Nº 9394/96, que estabeleceu as Diretrizes e Bases

para a Educação Nacional, fora produzidos os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN)

que propunham uma nova organização curricular em âmbito federal. O Currículo Básico

foi desvalorizado e os PCN contribuíram para a perda da identidade da disciplina de

Ciências, pois parte de seus conteúdos mais tradicionais foram englobados pelos Temas

Transversais. O quadro conceitual de referência da disciplina e sua constituição histórica

com campo do conhecimento ficaram, assim, em segundo plano.

Diante desse contexto, em 2003, com as mudanças no cenário político nacional e

estadual, inciou-se, no Paraná, um processo de discussão coletiva com objetivo de

produzir novas Diretrizes Curriculares para estabelecer novos rumos e uma nova

identidade para o ensino de Ciências.

Conteúdos Estruturantes e Básicos

Astronomia Universo;

Sistema solar;

Movimentos celestes e terrestres;

Astros;

Origem e evolução do universo;

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Gravitação universal.

Sistemas Biológicos

Níveis de organização;

Célula;

Morfologia e fisiologia dos seres

vivos;

Mecanismos de herança genética;

Energia2. Formas de energia;

3. Conversão de energia;

4. Transmissão de energia.

Biodiversidade

c) Organização dos seres vivos;

d) Sistemática;

e) Interações ecológicas;

f) Origem da vida;

g) Evolução dos seres vivos.

Matéria Constituição da matéria;

Propriedades da matéria.

Metodologia

O ensino de Ciências deve ser dado paralelamente a novas descobertas trilhando

caminhos com outras disciplinas, procurando entender os fenômenos que ocorrem.

A aprendizagem deve ser modelada e construída na interdisciplinaridade, na

formação do saber crítico, consciente, que trabalhe em harmonia com o meio ambiente,

tendo consciência em deixá-lo sustentável para as próximas gerações.

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As estratégias de ensino e os recursos pedagógico-tecnológicos e institucionais

são fundamentais para a prática docente, portanto valorizar os seguintes

encaminhamentos, tais como: problematização, contextualização, interdisciplinaridade,

pesquisa, leitura científica, atividade em grupo, observação, atividade experimental,

recursos instrucionais e o lúdico.

A Cultura Afro-Brasileira (Lei 10.639/03) e a Educação Ambiental (Lei 11.645/08),

serão abordados através de pesquisas com exposição dos trabalhos realizados.

O processo ensino-aprendizagem pode ser mais articulado com o uso de:

Recursos pedagógicos tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais

como: livro didático, texto de jornal, revista científica, figuras, revistas em

quadrinhos, música, quadro de giz, mapas (geográficos, biológicos entre

outros) globo, modelo didático (torso, esqueleto, célula, olho,

desenvolvimento embrionário, entre outros), microscópio, lupa, jogo,

telescópio, televisor, computador retroprojetor, pendrive, entre outros)

Recursos instrucionais como organogramas: mapas conceituais, mapas de

relações, diagramas, gráficos, tabelas, entre outros.

Alguns espaços de pertinência pedagógica: feiras, museus, laboratórios,

exposição de ciências, seminários, debates.

,: Alimentos,cardápios que hoje utilizamos de origem Africana e Indígena;

Utilização de plantas medicinais para o tratamento de doenças;

Utilização sustentável do meio ambiente;

Adaptação da pele ao clima e a radiação solar;

Tecnologia utilizada na fabricação de suas ferramentas e objetos;

Artes e cultura, tais como pinturas, desenhos, produção de tintas, esculturas, danças,

rituais, etc;

AVALIAÇÃO

A avaliação é processo contínuo e cumulativa em relação ao desempenho do

estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, servindo de

mediação didática pois pode propiciar um momento de interação e construção de

significados, através da qual o estudante aprende e serve também para que o professor

possa refletir e planejar seus procedimentos.

Portanto avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo ensino-

aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos

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científicos e escolares do objeto de estudo de Ciências, visando uma aprendizagem

realmente significativa para sua vida.

CRITÉRIOS

O atendimento das ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza;

A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do

universo;

O conhecimento da história da ciência, a respeito das teorias geocêntricas e

heliocêntricas;

A compreensão dos movimentos de rotação e translação dos planetas

constituintes do sistema solar;

O entendimento da constituição e propriedades da matéria, suas transformações,

como fenômenos da natureza;

A compreensão da constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera e

crosta, solos, rochas, minerais, manto e núcleo;

O conhecimento dos fundamentos teóricos da composição da água presente no

planeta Terra;

O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como um

todo integrado;

O reconhecimento das características gerais dos seres vivos;

A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como modelo

de explicação da constituição dos organismos;

O conhecimento dos níveis de organização celular; organismo; sistemas, órgãos,

tecidos, células, animais unicelulares e pluricelulares, procariontes, autótrofos e

heterótrofos;

A interpretação do conceito de energia por meio da análise das suas mais diversas

formas de manifestação;

O conhecimento a respeito da conversão de uma forma de energia em outra.

A interpretação do conceito de transmissão de energia;

O reconhecimento das particularidades relativas à energia mecânica, térmica,

luminosa, nuclear, no que diz respeito a possíveis fontes e processos de

irradiação, convecção, condução;

O entendimento dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de matéria na

natureza;

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O reconhecimento da diversidade das espécies e sua classificação;

A distinção entre ecossistema, comunidade e população;

Conhecimento a respeito da extinção de espécies;

Entendimento da composição físico-químico do Sol e a respeito da produção de

energia solar;

Compreensão dos movimentos celestes a partir do referencial do planeta Terra;

Comparação dos movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses do Sol e

da Lua, com base no referencial Terra;

Reconhecimento dos padrões de movimento terrestre, as estações do ano e os

movimentos celestes no tocante à observação de regiões do céu e constelações;

Entendimento da constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da

vida;

Compreensão da constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos componentes

essenciais ao surgimento da vida;

Conhecimento dos fundamentos da estrutura química da célula;

Conhecimento dos mecanismos de constituição da célula e as diferenças entre os

tipos celulares;

Compreensão do fenômeno da fotossíntese e dos processos de conversão de

energia na célula;

Estabelecer relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do

entendimento dos mecanismos celulares;

Entendimento do conceito de energia luminosa;

Entendimento da relação entre energia luminosa solar e sua importância para com

os seres vivos;

Identificação dos fundamentos da luz,as cores, e a radiação ultra-violeta e

infravermelha;

Entendimento do conceito de calor como energia térmica e suas relações com

sistemas endotérmicos e ectotérmicos;

Entendimento do conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações com os

seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos;

Conhecimento e respeito da classificação dos seres vivos, de categorias

taxonômicas, filogenia;

Entendimento das interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres

autótrofos e heterótrofos;

Conhecimento a respeito das eras geológicas e das teorias a respeito da origem

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da vida, geração espontânea e biogênese;

Conhecimento das teorias sobre a origem e a evolução do universo;

Estabelecimento de relações entre as teorias e sua evolução histórica;

Diferenciação das teorias que consideram o universo inflacionário e teorias que

consideram o universo cíclico;

Conhecimento sobre o conceito da matéria e sua constituição com base nos

modelos atômicos;

Conceituação de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações

químicas, reações químicas;

Conhecimento das leis da conservação da massa;

Conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos

organismos vivos;

Conhecer os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um

entendimento de como esses mecanismos se relacionam no trato das funções

celulares;

Conhecimento da estrutura e funcionamento dos tecidos;

Entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestório,

cardiovascular, respiratório, excretor e urinário;

Entendimento dos fundamentos da energia química e suas fontes, modos de

transmissão e armazenamento;

Relacionamento doas fundamentos da energia química com a célula(ATP e ADP);

Entendimento dos fundamentos da energia mecânica e suas fontes, modos de

transmissão e armazenamento;

Entendimento dos fundamentos da energia nuclear e suas fontes, modo de

transmissão e armazenamento;

Entendimento das teorias evolutivas;

Conhecimento dos fundamentos da classificação cosmológica(galáxias, estrelas,

planetas, asteroides, meteoros, meteoritos entre outros);

Entendimento das Leis de Kepler para as órbitas;

Entendimento das leis de Newton no tocante a gravitação universal;

Interpretação dos fenômenos terrestres relacionados a gravidade, como as mares;

Compreensão das propriedades da matéria, massa, volume, densidade,

compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade,

impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade,

dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor;

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Compreensão dos fundamentos teóricos que descrevem os sistemas nervoso,

sensorial, reprodutor e endócrino;

Entendimento dos mecanismos de herança genética, os cromossomos, genes, os

processos de mitose e meiose;

Compreensão dos sistemas conversores de energia, as fontes de energia e sua

relação com a lei de conservação da energia;

Estabelecimento de relações entre os sistemas conservativos;

Entendimento dos conceitos de movimento, deslocamento, velocidade,

aceleração, trabalho e potência;

Entendimento dos conceitos de energia elétrica e sua relação com o magnetismo;

Entendimento dos fundamentos teóricos que descrevem os ciclo biogeoquímicos,

bem como as relações interespecíficas e intraespecíficas.

INSTRUMENTOS

Prova Escrita;

Prova Oral;

Auto-avaliação;

Trabalhos de pesquisa;

Construção do mapa conceitual;

Relatórios ( vídeo, recortes de filme, observações no microscópio e outros);

Participação em debates e seminários.

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MATEMÁTICA

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MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO

Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que vieram compor a matemática conhecida até hoje. Há menções na história da matemática de que os babilônios, por volta de 2000 a.C., acumulavam registros do que hoje pode ser classificado como Álgebra Elementar.

Foram os primeiros registros da humanidade a respeito de ideias que se originaram das configurações físicas e geométricas, da comparação das formas, tamanhos e quantidades.

Como campo de conhecimento, a Matemática emergiu somente mais tarde, em solo grego, nos séculos VI e V a.C. Com a civilização grega, regras, princípios lógicos, exatidão de resultados foram registrados. Com os pitagóricos, ocorreram as primeiras discussões sobre a importância e o papel da Matemática no ensino e na formação das pessoas.

Entre os séculos IV a II a.C., a educação era ministrada de forma clássica e enciclopédica e o ensino da Matemática desse período estava reduzido a contar números naturais, cardinais e ordinais, fundamentado na memorização e na repetição. A partir do século V d.C., início da Idade Média, até o século VII, o ensino teve caráter estritamente religioso. A Matemática era ensinada para entender os cálculos do calendário litúrgico e determinar as datas religiosas.

No Oriente, ocorreram produções matemáticas entre os hindus, árabes, persas e chineses.

No Brasil, na metade do século XVI, os jesuítas instalaram colégios católicos com educação de caráter clássico humanista. A educação jesuítica contribuiu para o processo pelo qual a Matemática viria a ser introduzida como disciplina nos currículos da escola brasileira.

Do final do século XVI ao início do século XIX, o ensino da Matemática, desdobrado em Aritmética, Geometria, Álgebra e Trigonometria, contribuiu para formar engenheiros, topógrafos e geógrafos que trabalhariam em minas, abertura de estradas, construção de portos, canais, pontes, fontes, calçadas e preparar jovens para a prática da guerra.

No final do século XIX e início do século XX, o ensino da Matemática foi discutido em encontros internacionais de matemáticos, os quais elaboraram propostas pedagógicas que contribuíram para legitimar a Matemática como disciplina escolar e para vincular seu ensino com os ideais de exigências advindos das transformações sociais e econômicas dos últimos séculos.

O estudo da Matemática nos dias atuais tem como objetivo proporcionar uma formação que permita aos estudantes a aplicação desses conhecimentos adquiridos no seu cotidiano, tendo em vista que a Matemática é utilizada em várias situações do dia-a-dia e em várias áreas do conhecimento científico e, por conseguinte, no desenvolvimento tecnológico.

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Números e Álgebra.CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO FUNDAMENTAL

Conjuntos numéricos e operações. Equações e inequações. Polinômios. Proporcionalidade.

CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO MÉDIO Números reais. Números complexos. Sistemas lineares. Matrizes e determinantes. Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares. Polinômios.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Grandezas e medidas.CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO FUNDAMENTAL Sistema monetário. Medidas de comprimento. Medidas de massa. Medidas de tempo. Medidas derivadas: áreas e volumes. Medidas de ângulos. Medidas de temperatura. Medidas de velocidade. Trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo e relações trigonométricas nos triângulos.

CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO MÉDIO Medidas de massa. Medidas derivadas: área e volume. Medidas de informática. Medidas de energia. Medidas de grandezas vetoriais. Trigonometria: relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo e a

trigonometria na circunferência.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Geometrias.CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO5. Geometria plana 6. Geometria espacial.

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7. Geometria analítica.8. Noções básicas de geometrias não – euclidianas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Funções.CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO FUNDAMENTAL

Função afim. Função quadrática.

CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO MÉDIOh) Função afim.i) Função quadrática.j) Função polinomial.k) Função exponencial.l) Função logarítmica.m) Função trigonométrica.n) Função modular.o) Progressão aritmética.p) Progressão geométrica.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Tratamento da informação.CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO FUNDAMENTAL

Noções de probabilidade. Estatística. Matemática financeira. Noções de análise combinatória.

CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO MÉDIO Análise combinatória. Binômio de Newton. Estatística. Probabilidade. Matemática financeira.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O ensino de Matemática atualmente deve dar ao aluno condições de saber ler e interpretar corretamente textos com informações apresentadas em linguagem matemática, ser capaz de analisar e julgar cálculos efetuados sobre dados econômicos ou sociais, propagandas de vendas a prazo, probabilidades de receber determinado prêmio em sorteios ou loterias, saber utilizar uma planta ou mapa em escala, ter capacidade de enfrentamento de situações – problema, compreender e interpretar desenhos e gráficos e a relação destes com a linguagem discursiva, além de muitas outras situações onde a Matemática se faz presente.

Para que isso ocorra, a metodologia utilizada dará ênfase à contextualização da Matemática e à sua integração com outras áreas do conhecimento, utilizando-se vários recursos, como jornais e revistas, manuais técnicos, plantas de imóveis, instrumentos de

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medida, calculadora, computador, TV multimídia, cartazes e transparências, além da construção de modelos de sólidos geométricos.

Os alunos desenvolverão as suas atividades de pesquisa ou de resolução de exercícios individualmente ou em grupo, sob a orientação do professor.

Será levado em conta também o conhecimento prévio que os alunos possuem do conteúdo estudado, além das características da comunidade da qual estes alunos fazem parte.

As leis 10639/03 “História da Cultura Afro”, 13385/01 “História do Paraná”, 11645/08 “complementar” e 9795/99 “Meio Ambiente”, serão abordadas de acordo com o desenvolvimento de atividades respeitando o Plano de Trabalho Docente.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados em diversos momentos e por diferentes instrumentos, tais como: atividades do livro didático, atividades individuais e em grupo, pesquisas, relatórios, debates, testes orais e escritos. Os resultados fornecidos pelos diversos meios de avaliação utilizados deverão servir para que os professores possam identificar os objetivos atingidos e os conteúdos incorporados pelos alunos. Dessa maneira, os professores podem fazer as revisões e reelaborações de conceitos que não foram totalmente assimilados, pois é direito dos alunos ter a oportunidade de outros meios avaliativos para atingir as metas almejadas.

A avaliação também auxilia os professores a reconhecer a capacidade matemática de seus alunos, para que possam inserir-se no mercado de trabalho e participar da vida sociocultural.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Imenes & Lellis – Matemática Para Todos. São Paulo: Scipione, 2005.

Dante, Luiz Roberto – Tudo é Matemática. São Paulo: Ática, 2007.

Mori, Iracema; Onaga, Dulce – Matemática Ideias e Desafios. São Paulo: Saraiva, 2007.

Giovanni, José Ruy; Bonjorno, José Roberto; Giovanni Jr. – Matemática Fundamental. São Paulo: FTD, 1994.

Silva, Jorge Daniel; Fernandes, Valter dos Santos – Matemática. São Paulo: IBEP, 1999.

Smole, Kátia Stocco; Diniz, Maria Ignez – Matemática Ensino Médio. São Paulo: Saraiva, 2007.

Livro Didático Público de Matemática.

www.portaldia-a-dia . Diretrizes Curriculares de Matemática da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná, acesso em 21/07/2009.

www.portaldia-a-dia . Diretrizes Curriculares de Matemática do Ensino Médio da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná, acesso em 21/07/2009.

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PPP (Projeto Político Pedagógico) do Colégio Estadual Maria Diva Ribeiro de Proença.

ENSINO RELIGIOSO

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAÇÃO Desde a Pré-História, o homem se vale da religiosidade para explicar o mundo a

sua volta. Sendo, assim , conhecer as diferentes crenças e o papel de cada religião, é

fundamental para compreender a história da humanidade, vencer medos, preconceitos e

estabelecer convivência pacífica. Visto que o conhecimento religioso esta fundamentado

nas ciências humanas, que é suporte necessário para a disciplina.

A disciplina de Ensino Religioso tem como objetivo, a compreensão e conceitos

básicos no campo religioso e a forma de como as sociedades são influenciadas pelas

tradições e diversas culturas religiosas. Assim. o ensino religioso contribuirá para que os

alunos possam entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se

relacionam com o sagrado, uma vez que o sagrado compõe o universo cultural humano e

faz parte das organizações de diferentes sociedades, e ainda, dentro desse contexto

estabelecer relações de como conviver com as diferenças, elaborando seu saber e

entendimento das diversidades religiosas existentes, e também superar toda e qualquer

forma de proselitismo religioso.

Portanto, o Ensino Religioso, tem como prioridade a superação de todas as

desigualdades étnicas religiosas, e, como toda forma de apologia ou imposição as

doutrinas religiosas, de forma que possa se estabelecer autonomia de escolhas e criação

de valores. Sabendo que o nosso país e laico, significa que não tem e não deve ter

religião, mas sim o dever de garantir a liberdade religiosa,sendo a liberdade religiosa um

direito fundamental, para que se possa construir um país onde ninguém sofra ou pratique

injustiça contra seu semelhante.

CONTEÚDOS1- Respeito a diversidade religiosa.1-1O Ensino Religioso na Escola Publica.

1.2 As principais diferenças entre aulas de Religião e Ensino Religioso como

disciplina escolar..

1.3 Declaração Universal dos Direitos Humanos.

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1.4 Direitos Humanos e sua vinculação com o sagrado.

1.5Constituição brasileira: respeito a liberdade religiosa.

1.6 Direito de professar a fé e liberdade de opinião e expressão.

1.7Direto à liberdade de reunião e associação pacíficas.

2-Lugares Sagrados.2.1 Lugares na natureza.

2.2 Rios. Lagos, Montanhas, Grutas, Cachoeiras.

2.3 Lugares construídos.

2.4 Templos, Cidades sagradas.

3- Textos sagrados.3.1 Diferenças de Cultos religiosos

3.2 Literaturas orais e escritas.

3.3 Contos, narrativas, poemas, orações.

3.4 Tradições africanas afro-brasileiras e ameríndias.

4- Organizações Religiosas.4.1 Fundadores e líderes religiosos.

4.2 Budismo ( Sidarta Gautama).

4.3 Cristianismo (Cristo)

4.4 Confucionismo (Confúcio).

4.5 Espiritismo ( Allan Kardec)

Taoísmo ( Lao Tse)

5-Universo simbólico Religioso.5.1 Os significados dos gestos, sons, formas, cores conforme os aspectos.

5.2 A arquitetura religiosa, os mantras, os parâmetros, objetos etc.

6-Ritos6.1 Preservação da identidade religiosa nas diferentes tradições religiosas.

6.2 Os ritos de passagem.

6.3 Os mortuários

6.4 Os propiciatórios, entre outros.

Obs. Entre os exemplos a serem apontados estão: a dança (Xire), o candomblé

(Kaingang, ritual fúnebre), via sacra, o festejo indígena da colheita.

7-Festas Religiosas7.1 Eventos organizados por diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos:

confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.

7.2Peregrinações.

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7.3 Festas familiares

7.4 Festas nos templos

7.5 festas comemorativas.

Obs. Exemplos a serem apontados, estão: Festa do dente sagrado

( budista),Ramada(islâmica), Kuarup (indígena),Festa de Iemanjá (afro-brasileira),

Pessach (judaica), Natal (cristã).

8-Vida e Morte8.1 O sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas.

8.2 A reencarnação.

8.3 A ressurreição.

8. Além da morte: ancestralidade, vida dos antepassados, espíritos dos antepassados

que se tornam presentes, e outras

ABORDAGEM METODOLÓGICAReligião e conhecimento religioso são patrimônios da humanidade,

pois,constituíram-se historicamente na inter-relação dos aspectos culturais,

sociais,econômicos e políticos. Em virtude disso, a disciplina de Ensino Religioso na

escola fundamental deve orientar-se para a apropriação dos saberes sobre as expressões

e organizações religiosas das diversas culturas na sua relação com outros campos do

conhecimento. No Brasil, a atuação de alguns segmentos sociais/culturais vem

consolidando o reconhecimento da diversidade religiosa e demandando da escola o

trabalho pedagógico com o conhecimento sobre essa diversidade, frutos das raízes

culturais brasileiras.

Nesse sentido, um dos grandes desafios da escola e da disciplina de Ensino

Religioso é efetivar uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito

religioso, como também, desprender-se do seu histórico confessional catequético, para a

construção e consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa. Um Ensino

Religioso de caráter doutrinário, como ocorreu no Brasil Colônia e no Brasil Império,

estimula concepções de mundo excludentes e atitudes de desrespeito às diferenças

culturais e religiosas1.É justamente esse contexto que reclama uma reformulação do

Ensino Religioso adequada ao ideal republicano de separação entre Igreja e Estado, pois,

suas formas confessionais são incapazes de cumprir exigências que hoje se

apresentam .Assim, a disciplina de Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os

estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se

relacionam com o Sagrado.

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Essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços

por elas produzidos, em suas marcas de religiosidade. Tratado nesta perspectiva, o

Ensino Religioso contribuirá para superar desigualdades étnico-religiosas, para garantir o

direito Constitucional de liberdade de crença e expressão e, por consequência, o direito à

liberdade individual e política. Desta forma atenderá um dos objetivos da educação básica

que, segundo a LDB 9394/96, é o desenvolvimento da cidadania. O desafio mais

eminente da nova abordagem do Ensino Religioso é, portanto,superar toda e qualquer

forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e sacramentos,

pois, na medida em que uma doutrinação religiosa ou moral impõe um modo adequado de

agir e pensar, de forma heterônoma e excludente, ela impede o exercício da autonomia de

escolha, de contestação e até mesmo de criação de novos valores.

Desta forma, as aulas de ensino religioso terão como objetivo contribuir para

superar o preconceito religioso, aprofundar o respeito pelo sagrado, favorecendo a

formação integral dos educandos e o respeito e o convívio com as diversidades religiosas

existentes. E, também o respeito e direito a liberdade de consciência e a opção religiosa

do educando.

O trabalho com os conteúdos serão orientados a partir de manifestações religiosas

ou expressões do sagrado desconhecimento ou pouco conhecida dos alunos, para que

depois sejam trabalhados os conteúdos relativos a manifestações religiosas mais comuns,

do universo cultural da comunidade, ou seja, a religiosidade local ou regional mais

próxima do educando.

As tradições e manifestações religiosas mais conhecidas ou majoritárias, serão

objetos de estudo ao final de outras manifestações religiosas que constituam novas

referencias para analisa-se e aprofundar-se acerca das manifestações já conhecidas ou

praticadas pelo aluno ou comunidade.

Todo o conteúdo a ser tratado nas aulas de Ensino Religioso contribuirá para superar o

preconceito á ausência ou à presença de qualquer crença religiosa; para questionar toda

forma de proselitismo, e para aprofundar o respeito a qualquer expressão do sagrado. E

também contribuindo para construir, analisar e socializar o conhecimento religioso, para

favorecer a formação integral dos educandos, o respeito e convívio com o diferente.

Dar prioridade às produções de pesquisadores da respectiva manifestação do

sagrado para evitar fontes de informação comprometidas com interesses de uma ou outra

tradição religiosa. E também, respeito à liberdade de consciência e à opção religiosa do

educando, razão pela qual a reflexão e análise dos conteúdos valorizarão aspectos

reconhecidos como pertinentes ao universo do sagrado e da diversidade sócio-cultural e

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será destacado o conhecimento das bases teóricas que compõem o universo das

diferentes culturas, nas quais se firmam o sagrado e suas expressões coletivas.

Nas aulas de Ensino Religioso realizar-se-á atividades individuais e em grupos,

com desenhos, pesquisas sobre a religiosidade do Paraná, as religiões afro-brasileiras e

também às indígenas, pesquisas sobre a questão da preservação do meio ambiente em

lugares sagrados no meio ambiente e montagem de painéis com os mesmos, colagens,

revistas, textos, e usar-se á diversos instrumentos tecnológicos como: DVD, TV

multimídia, pendrive, entre outros. Pretende-se criar condições para que os alunos

expressem suas opiniões e entendimentos dos conteúdos da disciplina enquanto ciência

e não como aulas de catequese.

AVALIAÇÃOA avaliação será um elemento integrador entre a aprendizagem do educando e

atuação do educador na construção do conhecimento. Dar-se a partir das atividades

elaboradas individual e coletivas, atenção, concentração e também opiniões expressadas

pelos alunos no entendimento dos assuntos tratados em sala de aula. Não sendo

atribuído valor, mas meios para que os alunos aprendam, através de debates, seminários

avaliar se houve apropriação do conhecimento religioso.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COSTELLA, D.O. Fundamento epistemológico do ensino religioso. In:JUQUEIRA,S.

ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo:Martins Fontes.1992.

História das Religiões. Editora Planeta,Editora Tempos do Brasil. São Paulo.2007.

MARCHON, Benoit. As grandes religiões do mundo. São Paulo: Editoras Paulinas,

1995.

PORTUGAL, Maria das Graças. Diversidade Religiosa e Diretos Humanos.

Curitiba:2005.OTTO, R.O. Sagrado. Lisboa:Edições

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EDUCAÇÃO FÍSICA

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Apresentação O movimento...

Não imagino nada neste mundo sem ele, na existência do mundo, na criação do

cosmo, as transformações, a recriação das coisas. De fato tudo se faz pelo movimento!

A Educação Física no Brasil, tem o seu inicio conturbado em meio a visão

dualista empregada na época por uma ginástica advinda da Europa, em especial no

método francês. Se implementa e se solidifica no País através de embasamentos

oriundos dos conhecimentos científicos /médicos /militares, que preconizavam um homem

pronto a servir uma nova ordem econômica, política e social que se caracterizava no

mundo, “ordem do trabalho” hegemonica e eleticista. Nesta nova ordem “dos corpos

obedientes”, a saúde, a formação moral, a disciplina, a hierarquia e o valor patriótico são

as bases para o desenvolvimento do País.

A Educação Física chega as escolas por meio de Rui Barbosa em 1882, e se

mantém em caráter obrigatório através da Reforma Capanema predominando nas aulas o

foco militar.

Posteriormente a essa fase a aulas adquirem caráter esportivo sofrendo

transformações e interpretações equivocadas sendo também mais tarde contestada, pois

substitui a fase militar pela fase esportiva e da mesma forma direciona seu foco

pedagógico as práticas corporais e na aplicação técnica dos esportes “esportivização

escolar”.

Essa fase se manteve até a promulgação da nova LDB, 9394/96, onde

passa a ostentar o caráter de disciplina com objetivo próprio legislação específica e dessa

forma inicia-se o movimento da reformulação das aulas de Educação Física nas escolas.

Com o fim da ditadura militar na década de 80, e em meados dos anos 90,

surge com um grupo de intelectuais importantes reflexões sobre as políticas

educacionais, com severas críticas aos modelos vigente que é referencia a Educação

Física da época, propondo proposta de estudos permitindo uma mudança no

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pensamento pedagógico sobre a disciplina reformulando seu objetivo e baseando-se em

teorias como de Merleau Ponty e Elenor Kunz.

Dessa reflexões surge as correntes progressistas que foi de fundamental

importância para reforma educacional e decisiva na abordagem critica que direciona e

fundamenta o aprendizado dos educandos atualmente.

Todo o conhecimento adquirido ao longo do tempo, sem duvida é de

fundamental importância para o crescimento do ser humano como um todo. Entender o

processo de desenvolvimento e o aperfeiçoamento do homem, na sua condição, agente

capaz de modificar e recriar ao longo da historia sua própria historia, sociedades inteiras

se transformando e se modificando até os dias de hoje. É necessário essa compreensão

inclusive porque em um tempo próximo sua existência dependerá de todo o

conhecimento adquirido e de tudo que ele ainda modificará. Compete a ele entender para

transformar ou resgatar o que se perdeu durante sua história a fim de garantir o mundo

para sua sobrevivência.

A cultura corporal tem na própria existência do homem o seu objeto de

pesquisa no que se refere ao aprendizado dos conhecimentos e das culturas que através

dos tempos foi acumulada. As aulas de Educação Física são elaboradas e aplicadas

atuando nos aspectos sócio-cognitivos do educando para que ele seja o sujeito da

aprendizagem dentro da abordagem construtivista e dessa forma exercer de forma integra

sua intervenção as situações futuras.

A Educação Física tem em seu objetivo oportunizar os alunos as práticas

que valorize o ser humano em sua plenitude, onde o respeito, a cooperação, a

solidariedade, a liberdade, a auto-estima, e principalmente a reflexão critica, seja através

da experiência da experimentação da expressão do movimento contidas na cultura

corporal do homem, compreendido como valores essenciais a vida social do ser humano,

onde ele possa administrar os saberes de forma critica e inteligente e que possa servi-lo

dentro da sociedade exercendo de maneira responsável sua cidadania, atuando na

participação social em seu meio mediando as situações socioeconômico cultural que se

apresentarão em sua vida.

Conteúdos Estruturantes Básicos de Educação Física5ª Série

Conteúdo Conteúdo Abordagem Expectativas de

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Estruturante

Básico Pedagógica Aprendizagem

Esportes

- Coletivos

- Individuais

Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem, sua evolução, seu contexto atual;Propor a vivencia de atividades pré desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações ás regras.

Espera-se que o aluno conheça dos esportes;O surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;Sua relação com os jogos populares;Seus movimentos básicos, ou seja, seus fundamentos.

Jogos e brincadeiras

- Jogos e brincadeiras populares;

- Brincadeiras e cantiga de roda;

- Jogos de tabuleiro

- Jogos cooperativos

Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras;Possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos;Ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro.

Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras, bem como apropriar-se das diferentes forma s de jogar;Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com materiais alternativos.

Dança - Danças folclóricas

- Danças de rua

- Danças criativas

Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças;Contextualizar a dança;Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo.

Conhecimento sobre a origem e alguns significados (misticos, religiosos, entre outros) das diferentes danças;Criação e adaptação tanto das cantigas de rodas quanto de diferentes sequencias de movimento.

Ginástica

- Ginástica rítmica- Ginástica circense- Ginástica geral

Estudar a origem e histórico da ginástica e suas diferentes manifestações; Aprender e vivenciar os movimentos básicos da ginástica (ex: saltos, rolamentos, parada de mão, roda);Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticaPesquisar a cultura do circo;Estimular a ampliação da Consciência Corporal.

Conhecer os aspectos históricos da ginásticas e das práticas corporais circenses;Aprendizado dos fundamentos básicos da ginástica:9. saltar10. equilibrar11. rolar/girar12. trepar13. balançar/embalar14. malabares

Lutas

Lutas de aproximação Capoeira

Pesquisar a origem e histórico das lutas;Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as lutas;Experimentar a vivencia de jogos de oposição;Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta;Vivenciar movimentos característicos da luta como: a ginga, esquiva e golpes.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos, as características das diferentes manifestações das lutas, assim como alguns de seus movimentos característicos;Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.

Conteúdos Estruturantes Básicos de Educação Física

6ª Série

Conteúdo Estruturante

Conteúdo Básico

Abordagem Pedagógica

Expectativas de Aprendizagem

Esportes - Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças

Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de cada esportes,

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- Coletivos

- Individuais

ocorridas com os mesmos no decorrer da história;Aprender as regras e os elementos básicos do esporte;Vivencia dos fundamentos das diversas modalidades esportivas;Compreender por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva.

relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro;Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes;Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas.

Jogos e brincadeiras

- Jogos e brincadeiras populares;

- Brincadeiras e cantiga de roda;

- Jogos de tabuleiro

- Jogos cooperativos

Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras;Reflexão e discussão acerca da diferenças entre brincadeira, jogo e esporte;Construção coletiva dos jogos brincadeiras e brinquedos;Estudar os jogos, as brincadeira e suas diferenças regionais.

Conhecer a difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro;Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existente entre os jogos, brincadeiras e brinquedos; Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.

Dança- Danças folclóricas

- Danças de rua

- Danças circulares

Recorte histórico delimitando tempo e espaços na dança;Experimentação de movimentos corporais rítmicos/expressivos;Criação e adaptação de coreografias;Construção de instrumentos musicais.

Conhecimento a origem e contexto em que se desenvolveram o Break, o Frevo e o Maracatu;Criação e adaptação de coreografias rítmica e expressiva;Reconhecer a possibilidade de vivenciar p lúdico a partir da construção de instrumentos musicais como, por exemplo: o pandeiro e o chocalho.

Ginástica- Ginástica rítmica- Ginástica circense- Ginástica geral

Estudar os aspectos históricos e culturais da ginastica rítmica e geral;Aprender sobre a postura e elementos ginásticos;Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da Cultura Circense.

Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR);Aprendizado dos movimentos e elementos da (GR) como:q) saltosr) piruetass) equilíbrios.

Lutas

Lutas de aproximação Capoeira

Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim como sua mudanças no decorrer da historia;Vivenciar os jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos característicos da luta, como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas

Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira;Conhecer a história do judo, karatê, taekwondo e alguns dos seus movimento básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimento;Reconhecer as possibilidade de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.

Conteúdos Estruturantes Básicos de Educação Física

7ª Série

Conteúdo Estruturante

Conteúdo Básico

Abordagem Pedagógica

Expectativas de Aprendizagem

Esportes

- Coletivos

- Individuais

- Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte;Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade corporal, como: lazer, esporte rendimento, condicionamento físico, assim como os benefícios e os malefícios do mesmo a saúde;Analisar o contexto do Esporte e

Entende-se que as práticas esportivas pode ser vivenciadas no tempo/espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física e saúde;Compreender a influencia da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes;Reconhecer os aspectos positivos e negativos das praticas esportivas.

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a interferência da mídia sobre o mesmo;Vivencia prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas;Discutir e refletir sobre noções de ética na competições esportivas.

Jogos e brincadeiras

- Jogos e brincadeiras populares;

- Brincadeiras e cantiga de roda;

- Jogos de tabuleiro

- Jogos cooperativos

Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brincadeiras e brinquedos;Organização de Festivais;Elaboração de estratégias de jogo.

Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos, adaptados ou criados, sejam eles cooperativos, competitivos ou de tabuleiro;Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brincadeiras e brinquedos.

Dança- Danças criativas

- Danças circulares

Recorte histórico delimitando tempo e espaços na dança;Análise dos elementos e técnicas de dança;Vivencia e elaboração de Esquetes (pequena sequencia cômica)

Conhecer diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, forma de deslocamento, entre outro elementos que identificam as diferentes danças;Montar pequenas composições coreográficas.

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica circense Ginástica

geral

Recorte histórico delimitando tempo e espaços, na ginástica;Vivenciar prática da posturas e elementos ginásticos;Estudar a origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades, pensando sua mudanças os longo do anos;Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica;Vivencia de movimentos.

Manusear os diferentes elementos da (GR) como:

corda fita bola maças arco

Reconhecer os aspectos históricos de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.

LutasLutas com instrumentos mediador Capoeira

Organização de Roda de Capoeira;Vivenciar os jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados á projeção e imobilização.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas;Aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender a constituição, os ritos e os significados da roda;Conhecer diferentes projeções e imobilizações das lutas.

Conteúdos Estruturantes Básicos de Educação Física

8 Série

Conteúdo Estruturante

Conteúdo Básico

Abordagem Pedagógica

Expectativas de Aprendizagem

Esportes

- Coletivos

- Radicais

- Recorte histórico delimitando tempos e espaços, Organizações de festivais esportivos;Análise dos diferentes esportes no contexto social econômico;Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos;Vivencia práticas dos fundamentos da diversas modalidades esportivas;Elaboração de tabelas e súmulas de competições

Apropriação acerca das regras de arbitragem, preenchimento de súmulas e confecção de diferentes tipos de tabelas;;Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram.

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esportivas.

Jogos e brincadeiras

-Jogos de tabuleiro

- Jogos Dramáticos

- Jogos cooperativos

Organização e criação de gincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de Interpretação de Personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos interpretam diferentes personagem, vivendo aventuras e superando desafio;Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.

Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e RPG;Diferenciar os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos:- visão de jogo;- objetivo;- o outro;- relação;- resultado;- consequência;- motivação.

Dança

- Danças criativas

- Danças circulares

Recorte histórico delimitando tempo e espaços na dança;Organização de festivais de dança;Elementos e técnicas constituinte da dança.

Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes na dança e no seu contexto histórico;Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, forma de deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças de origem africana;Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.

Ginástica

- Ginástica rítmica

- Ginástica geral

Estudar a origem da ginástica: trajetória ate o surgimento da Educação Física;Construção de coreografias;Pesquisar sobre a ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias);Análise sobre o modismo relacionado á ginástica;Vivencia das técnicas específicas das ginásticas desportivas;Analisar a interferência de recursos ergogênicos (doping)

Conhecer e vivenciar as técnicas das ginásticas ocidentais e orientais;Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo, assim como, a influencia da ginástica pela busca do corpo perfeito.

Lutas Lutas com instrumentos mediador Capoeira

Pesquisar a origem e os aspectos históricos das lutas

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.

Conteúdos Estruturantes Básicos de Educação Física

Ensino Médio

Conteúdo Estruturante

Conteúdo Básico

Abordagem Pedagógica

Expectativas de Aprendizagem

- Coletivos

- Recorte histórico delimitando tempos e espaços, Analisar a possível ralação entre o Esporte de rendimento X qualidade de vida;Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico;Estudar as regras oficiais e sistemas táticos;Organização de campeonatos, torneios, elaboração de súmula

Organizar e vivenciar atividades esportivas, trabalhando com construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento;Apropriação acerca das diferenças entre esporte da escola, o esporte rendimento e a relação entre esporte e lazer;Compreender a função social do esporte;Reconhecer a influencia da mídia, da ciência e da industria cultural no esporte;Compreender as questões sobre o

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Esportes - Individuais

- Radicais

e montagem de tabelas, de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros);Análise de jogos esportivos e confecção de Scalt;Provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular X conhecimento científico sobre o fenômeno Esporte;Discutir e analisar o Esporte nos diferenciados aspectos;- enquanto meio de lazer;- sua função social;- sua relação com mídia;- relação com a ciência;- doping e recursos ergogênicos e esporte de rendimento;- nutrição, saúde e a prática esportiva;Analisar a apropriação do Esporte pela Industria Cultural.

doping, recursos ergogênicos utilizados e questões relacionadas a nutrição.

Jogos e brincadeiras -Jogos de tabuleiro

- Jogos Dramáticos

- Jogos cooperativos

Analisar a apropriação dos jogos pela Industria Cultural;Organização de eventos;Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidade de fruição nos espaços e tempos de lazer;Recorte histórico delimitando tempo e espaço.

Reconhecer a apropriação dos jogos pela industria cultural buscando alternativas de superação;Organizar atividades e dinâmicas de grupo que possibilitem aproximação e considerem individualidade.

Dança

Danças folclóricas

Danças de salão

Dança de rua

Possibilitar o estudo sobre a Dança relacionada a expressão corporal e a diversidade de culturas;Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e seus diferenciados ritmos;Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão corporal;Estimular a interpretação e criação coreográficas;Provocar reflexão acerca da apropriação da Dança pela Industria Cultural;Organização de Festival de dança.

Conhecer os diferentes passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros;Reconhecer e aprofundar diferentes formas de ritmos e expressões culturais, por meio da dança;Discutir e argumentar sobre apropriação das danças pela industria cultural;Criação e apresentação de coreografias.

Ginástica

- Ginástica artística/olímpica

- Ginástica de academia - Ginástica geral

Analisar a função social da ginástica;Apresentar e vivenciar os fundamentos da ginástica;Pesquisar a interferência da Ginástica no mundo do trabalho (ex: laboral);Estudar a relação entre a Ginástica e X sedentarismo e qualidade de vida;Por meio de pequisa, debates e vivencias práticas, estudar a relação da ginástica com: tecido muscular, diferença entre resistência e força, tipos de força, fontes energéticas, frequência cardíaca, fonte metabólica, gasto energético, composição corporal, desvios posturais, LER, DORT, compreensão cultural acerca do corpo, apropriação da ginástica

Organizar eventos de ginástica, na qual sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas ou sequencias de movimentos ginásticos elaborados pelos alunos; Aprofundar e compreender as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que envolvem a ginástica;Compreender a função social da ginástica;Discutir sobre a influencia da mídia, da ciência e da industria cultural na ginástica;Compreender e aprofundar a relação entre a ginástica e o trabalho.

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pela Industria Cultural entre outros;Analisar os diferentes métodos de avaliação e estilos de testes físicos, assim como a sistematização e planejamento de treinos;Organização de festival de Ginástica.

Lutas

Lutas com aproximação Lutas que mantêm á distância

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

Pesquisar, estudar e vivenciar o histórico, filosofia, características das diferentes artes marciais, técnicas, táticas/estratégias, apropriação da Luta pela Industria Cultural, entre outros;Analisar e discutir a diferença entre Lutas X Artes Marciais;Estudar o histórico da capoeira, a diferença de classificação e estilo da capoeira enquanto jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de instrumentos, movimentação, roda etc.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações de lutas;Compreender a diferença entre lutas e artes marciais, assim como a apropriação das lutas pela industria cultural;Apropriar-se dos conhecimentos acerca da capoeira como: diferenciação da mesma enquanto jogo/dança/luta, seus instrumentos musicais e movimentos básicos;Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros;Organizar um festival de demonstração, no qual os alunos apresentem os diferentes tipos de golpes.

Relação de conteúdos Específicos

Esportes

Coletivos futebol; voleibol; basquetebol; punhobol; handebol; futebol de salão; futevôlei; rugby; beisebol.

Individuais atletismo; natação; tênis de mesa; tênis de campo; badminton; hipismo.

Radicais skate; rappel; rafting; treking; bungee jumping; surf.

Jogos e Brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares amarelinha; elástico; 5 marias; caiu no poço; mãe pega; stop; bulica; bets; peteca; fito; raiola; relha; corrida de sacos; pau ensebado; paulada ao cântaro; jogo do pião; jogo dos paus; queimada; policia e ladrão.

Brincadeiras e cantigas de roda gato e rato; adoletá; capelinha de melão; caranguejo; atirei o pau no gato; ciranda cirandinha; escravos de jó; lenço atrás; dança da cadeira.

Jogos de tabuleiro dama; trilha; resta um; xadrez.

Jogos dramáticos improvisação; imitação; mímica.

Jogos cooperativos futpar; volençol; eco-nome; tato contato; olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço.

Dança

Danças folclóricas fandango; quadrilha; dança de fitas; dança de São Gonçalo; frevo;

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samba de roda; batuque; baião; cateretê; dança do café; cuá fubá; ciranda; carimbó

Danças de salão valsa; merengue; forró; vanerão; samba; soltinho; xote; bolero; salsa; swing; tango.

Danças de rua break; funk; house; locking, popping; ragga.

Danças criativas elementos de movimento ( tempo, espaço, peso e fluência); qualidades de movimento; improvisação; atividades de expressão corporal.

Danças circulares contemporâneas; folclóricas; sagradas

Ginásticas

Ginástica artística / olímpica solo; salto sobre o cavalo; barra fixa; argolas; paralelas assimétricas

Ginástica rítmica corda; arco; bola; maças; fita

Ginástica de academia alongamentos; ginástica aeróbica; ginástica localizada; step; core board; pular corda; pilates.

Ginástica circense malabares; tecido; trapézio; acrobacias; trampolim

Ginástica geral jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte).

Luta

De aproximação judô; luta olímpica; jiu-jitsu; sumô.

Que mantem distancia karatê; boxe; muay thai; taekwondo.

Com instrumentos mediador esgrima; kendô

Capoeira angola; regional.

Encaminhamento Metodológico da Disciplina de Educação Física

A abordagem metodológica adotada atenderá dentro do processo

ensino/aprendizagem as manifestações corporais historicamente acumuladas pelo

homem, suas manifestações artísticas, esportivas e de lazer presentes e componente

processo social ao longo da historia. As relações do corpo com o contexto econômico

social evidenciado por diversas culturas e sua propagação no decorrer dos tempos. As

tendências hegemônicas que o corpo foi submetido por meio das várias praticas corporais

e suas intencionalidades na interação e interferência social. A observância reflexiva

necessária ao entendimento das questões mais complexa que envolvem o contexto das

políticas sobre o corpo e sua realidade de modo a ampliar seu saber construindo com

clareza sua própria historia levando-o à apropriação da cultura corporal e da

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compreensão do mundo que o cerca.

Assim ofertar condições que permitam ao aluno uma investigação critica sobre a

questão da cultura corporal e suas manifestações nas relações do homem consigo

próprio, com o outro e com mundo, bem como o momento histórico vivenciado de forma a

valorizar o seu aprendizado, usufruindo e refletindo sobre à contribuição para sua própria

vida escolar e social.

É necessário que haja nas aulas de Educação Física a possibilidade dos

educandos exercitarem a comunicação e o diálogo com as diversas manifestações

corporais, pois o homem desenvolveu ao longo da historia símbolos de linguagem em

diversos contextos onde houve a necessidade de complemento para a comunicação.

Dessa forma ao dançar há uma serie de emoções e intenções onde o movimento

embalado pelo ritmo, a musica e a melodia representam uma forma de comunicação mais

complexa, onde se forma a partir da dança e seus sentidos implícito. Assim se dará com

todos os outros conteúdos da Educação Física (esportes, lutas, ginásticas, danças, jogos

e brincadeiras), em seu novo significado. Tendo na cultura afro e a indígena, um exemplo

típico cultural real e presente em nosso contexto escolar, pois temos em nosso município

uma comunidade Quilombola e divisamos território com índios Kaingangs, devemos então

compreender a importância dessas culturas e ofertar aos nossos alunos o acesso a esse

contexto histórico social, onde as atividades devem tratar das questões relacionadas a

corporalidade do homem por meio da pesquisa, da prática seguida da reflexão critica, de

modo a compor o embasamento teórico prático oportunizando a apropriação do

conhecimento necessário para a compreensão dos valores a serem absorvido. Deve

também, permitir e promover a troca de experiências entre professor e aluno na busca por

uma melhor qualidade no processo de aprendizagem de forma organizada e sistemática,

buscando nesta concepção ampliar a visão de mundo do educando dentro das diversas

áreas de conhecimento, tendo a percepção de que suas práticas não se esgotem nos

conteúdos e metodologias, mas que através dela transcenda.

Na abordagem metodológica usaremos o espaço físico da escola, suas

dependências e materiais; a quadra poli esportiva e o campo de futebol comunitário, a

biblioteca, os recursos tecnológicos rádio, cds, tv, pendrive, vídeos, filmes, laboratório de

informática e outros.

Avaliação A avaliação no contexto ensino/aprendizagem, deve possuir característica

que contribua no processo final do aprendizado do aluno, frente à aquisição do

conhecimento. Deve valer-se de indicadores que evidencie através de registros e

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observação à autonomia, a atitude, a capacidade de trabalho em grupo, planejamento,

reflexão e recriação dos elementos necessários a construção do conhecimento. Durante

as aulas praticas e teóricas, deve-se observar a participação efetiva do aluno ao conteúdo

experimentado, sua evolução na apreensão e execução das atividades proposta; observar

os aspectos conceituais, atitudinais e procedimentais em relação aos conteúdos

apresentados como critérios para avaliação.

Nesta situação é fundamental criar um espaço onde os alunos possam se

auto-avaliar, pois a partir da sua posição em relação à outras situações pode-se permitir

em primeiro plano, a uma análise mais próxima ou mais distante do objeto a ser avaliado

propondo para tal uma reflexão crítica sobre a questão. É necessário garantir-lhes a

apropriação desses instrumentos (apropriação da proposta; pesquisas

bibliográficas/internet/comunidade; construções materiais; de fichários ou blocos de

anotações; debate; reflexão e recriação), que viabilizem as informações de forma a

valorizar tais recursos entendendo sua colaboração no seu processo de aprendizagem.

O envolvimento do aluno, sua interação, suas atitudes, a solidariedade, a

cooperação, o trabalho em grupo, o respeito a si e ao próximo, a não discriminação às

características físicas, sexuais ou sociais, e o não favorecimento a toda e qualquer forma

de discriminação, as investigações de pesquisas, a organização e a prática da cultura

corporal, a recriação dos jogos, a utilização das práticas corporais como processo de

aquisição da cultura do homem de forma a entender seu meio social, as possibilidades de

percepção e exploração dos limites do seu corpo, o entendimento da necessidade da

atividade física na vida do ser humano, o controle das atividades físicas e suas posturas,

a valorização das atividades como forma de qualidade de vida tendo em vista o

planejamento, os novos conceitos adquiridos, os valores e as atitudes que favoreça a

promoção da sua saúde e da saúde coletiva contribuindo para uma melhor qualidade de

vida. Desta forma a avaliação do professor deve estar pautada, sempre buscando

contemplar o aluno na maior gama possível de critérios no processo de

ensino/aprendizagem, (observação, aspectos conceituais, atitudinais, procedimentais,

autonomia, trabalho em grupo, recriação, trabalhos teóricos e práticos, pesquisas e outros

que se adequem a necessidade), pois, sabe-se que, na construção do conhecimento as

produções pode seguir varias vertentes quanto ao ponto de vista do aluno em relação ao

seu objetivo original, e o importante é a resolução do problema apresentado, portanto as

avaliações devem ser específica se tratando do conteúdo, mais ser abrangente no sentido

de oportunizar o acesso ao conhecimento, devendo valorizar todas as formas de

produção do conhecimento produzida pelo aluno assim destaca inclusive o criador da

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teoria das inteligências múltiplas Howard Gardner.

Considerando todas essas possibilidades para avaliação, devemos garantir assim

as formas e necessárias à acessibilidade do educando em seu trabalho de produção no

que se refere aos critérios disponibilizado e adotado em sua avaliação, tendo como

objetivo sempre a construção do seu conhecimento a favor do seu desenvolvimento pleno

como cidadão.

Referências Bibliográficas

Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede Básica do Estado do

Paraná.

Brasil. Secretaria da Educação Fundamental

Grande Enciclopédia do Desporto Cultural.

Coleção Aprendendo a Educação Física, da técnica aplicada ao movimento livre.

Didática da Educação Física: A criança em movimento, jogo prazer e

transformação.

Coleção Educação Escolar, no princípio de totalidade e na concepção histórico-

crítico-social.

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GEOGRAFIA

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GEOGRAFIA – ENSINO FUNDAMENTAL

Apresentação da disciplina

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A prática da geografia inicia-se desde os primórdios da humanidade, buscando o conhecimento da natureza e suas possíveis modificações e organizações para sua sobrevivência.

Para os povos caçadores e coletores, foi fundamental observar a dinâmica das estações do ano e conhecer o ciclo reprodutivo da natureza. Para os povos navegadores e, predominantemente, pescadores, conhecer a direção e a dinâmica dos ventos, o movimento das marés e as correntes marítimas eram condições de existência. Para o primeiros povos agricultores, foi essencial conhecer as variações climáticas e alternância entre período seco e período chuvoso. Esses conhecimentos permitiram as sociedades se relacionarem com a natureza e modificá-la em benefício próprio.

Na Antiguidade Oriental, a atividade comercial levou a intensa navegação pelos mares Mediterrâneo e Vermelho, a expansão do mundo conhecido e, com isso, a maior produção de conhecimento geográfico.

Na Antiguidade Clássica, ampliaram-se os conhecimentos sobre as relações Sociedade-Natureza, sobre a extensão e características físicas e humanas, sobre a localização e o acesso dos territórios, desenvolveu-se a elaboração de mapas, discussões a respeito da forma e do tamanho da Terra, da distribuição de terras e águas, cálculos sobre latitude e definições climáticas.

Na Idade Média, o pensamento geográfico foi influenciado pela visão de mundo imposta pelo poder e pela organização socioespacial então estabelecida.

A partir do século XVI, os viajantes colonialistas passaram a descrever e representar detalhadamente alguns elementos do espaço – rios, lagos, montanhas, desertos, planícies – e também as relações Homem-Natureza.

O conhecimento do espaço geográfico se tornou parte do conhecimento disciplinar da Geografia, temas como comércio, formas de poder, organização do Estado, produtividade natural do solo, recursos minerais, crescimento populacional, formas de representação de territórios e extensões de territórios eram preocupações dos grandes impérios coloniais.

Porém, em fins do século XVII, esses temas começaram a passar pelo reconhecimento do método indutivo experimental como método científico, deu às pesquisas sobre a natureza uma legitimidade científica que, mais tarde, abrangeria as pesquisas em Geografia.

Até o século XIX, não havia sistematização da produção geográfica.Foram vários os estudos feitos com o objetivo de se compreender o objetivo de

estudo da Geografia ( o espaço geográfico), percorrendo caminhos e métodos de pesquisas diferentes que evidenciaram a dicotomia entre a Geografia Física e a Geografia Humana.

Hoje, busca-se acabar com essa dicotomia, já que essa disciplina não seria bem trabalhada se não fossem utilizados todos os conteúdos estruturantes, levando o aluno a uma visão ampla e crítica do mundo em que está inserido.

Conteúdos Estruturantes e Básicos

5ª SérieEstruturantes Básicos

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Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

- Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;- Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;- A formação, localização e exploração dos recursos naturais;- A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re)organização do espaço geográfico;- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;- A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;- A evolução demográfica, distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos;- As diversas regionalizações do espaço geográfico; -História e cultura afro-brasileira e africana;- História e cultura dos povos indígenas;-Educação do campo;- Meio ambiente.

6ª Série:Estruturantes Básicos

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

- Formação território brasileira;- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;-As diversas regionalizações do espaço brasileiro;- A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;-A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos;- Movimentos migratórios e suas motivações;- O espaço rural e a modernização da agricultura;

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Dimensão socioambiental do espaço geográfico

-Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço;- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização;- A distribuição espacial produtivas, a (re)organização do espaço geográfico;- A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações;- História e cultura afro-brasileira e africana;-História e cultura dos povos indígenas;-Educação do campo;-Meio ambiente.

7ª sérieEstruturantes Básicos

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

- As diversas regionalizações do espaço geográfico;- A formação, mobilidade das fronteiras e reconfiguração dos territórios do continente americano;- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;- O comércio em suas implicações socioespaciais;- A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e informações;- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico;- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;- O espaço rural e a modernização da agricultura;- A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos;- Os movimentos migratórios e suas motivações;- A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;- A formação, a localização, exploração dos recursos naturais.-História e cultura afro-brasileira e africana;- História e cultura dos povos indígenas;-Educação do campo;- Meio ambiente.

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8ª SérieEstruturantes Básicos

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

- As diversas regionalizações do espaço geográfico;- A nova ordem mundial, dos territórios supranacionais e o papel do Estado;- A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção;- O comércio mundial e as implicações socioespaciais;- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;- A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos;- A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;- Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;- A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re) organização do espaço geográfico;- A formação, localização, exploração dos recursos naturais;- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;- O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.-História e cultura afro-brasileira e africana;- História e cultura dos povos indígenas;-Educação do campo;- Meio ambiente.

Metodologia da disciplina

Analisando a própria vivência e sobrevivência humana em sociedade, professor e aluno devem entender a ciência geográfica como uma das disciplinas para explicar um assunto, devendo por isso fazer sempre que possível uma relação interdisciplinar, de modo que os alunos ampliem suas capacidades de análise do espaço geográfico.

O aluno quando chega ao espaço escola, não é algo vazio, ele traz consigo conhecimento espacial prévio, recheado de influencias do seu espaço de vivência, tanto físico quanto cultural.

A evolução do homem, levou-o a buscar sempre o aprendizado e com isso, foi ampliando seus horizontes, buscando entender a geografia como um todo, para manter a natureza viva para a própria sobrevivência das espécies; essa vida contemporânea seja econômica, política, cultural e socioambiental fez com que a geografia ampliasse os métodos de ensino introduzidos na escola fazendo com que os alunos tenham uma ampla visão da aldeia global, partindo sempre da sua realidade e levando-o a formar um

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raciocínio crítico contemporâneo priorizando o conhecimento científico.É importante que a construção do conhecimento se desenvolva de forma

dialogada, criando uma situação problema, instigante e provocativa, estimulando o raciocínio, a reflexão e a crítica, contribuindo para a formação de cidadãos críticos e atuantes na sociedade.

Os conteúdos serão abordados pelo professor como mediador, estimulando os alunos a produzirem seu próprio raciocínio crítico, instigando-os através da utilização de recursos como mapas, globo terrestre, tv pendrive, pendrive, quadro de giz, revistas, jornais, dvd, vídeos e textos de apoio.

A Lei nº 10639/03, referente a história e cultura afro, a lei nº13385/01, referente História do Paraná, e a Lei nº 9795/99, referente as questões de meio ambiente, serão abordadas através de filmes, pesquisas, trabalhos de campo, maquetes, feiras culturais e peças teatrais.

Avaliação:

A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor.

É fundamental que a avaliação seja mais do que a definição de uma nota ou um conceito. É imprescindível que priorize o desempenho do aluno ao longo do ano letivo. A lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional determina avaliação formativa, que deve ser diagnóstica e continuada, porque considera que os alunos mantêm ritmos e processos de aprendizagem diferentes, aponta dificuldades e possibilita que a intervenção pedagógica aconteça a todo o tempo.

O aluno será avaliado através do sistema bimestral, de forma contínua, diagnostica, formativa e processual, levando em conta sua participação nas atividades escolares, tarefa de casa, testes escritos, orais, trabalhos individuais e em grupos, relatórios, filmes, palestras, etc.

As notas serão atribuídas de 0,0 a 10,0. O aluno será aprovado com média 6,0 caso não venha ocorrer terá oportunidade da recuperação com o valor integral com atividades diversificadas.

Bibliografia:

DCE, Diretrizes Curriculares de Geografia para os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, SEED,2008.

DCE, Diretrizes Curriculares para a Educação do Campo.

LDB, 9394/96, 2008.

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HISTÓRIA

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HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino de história pode estimular a formação da visão crítica ao fornecer ao

aluno um instrumental que o auxilie na interpretação da realidade vivenciada por ele,

mostrando, por exemplo, que o mundo de hoje foi construído ao longo do tempo, como

resultado de processos históricos que envolveram vários e diferentes grupos sociais.

O trabalho de história, presta-se também, de modo particular, para dotar o aluno de

espírito participativo, qualidade que ele deve ter tanto na vida escolar, quanto na vida

familiar e mais tarde, no trabalho, na administração de seu município, do estado e do

país.

O papel da disciplina de história na educação básica, tem por finalidade

desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da

cidadania.

Essa finalidade será atingida através dos conteúdos estruturantes; a dimensão

política, a dimensão econômico-social e a dimensão cultural.

Dessa forma, o ensino de história busca oferecer aos alunos, possibilidade de

desenvolver competências que os instrumentalizem, a refletir sobre si mesmo, e a

participar ativa e criticamente no mundo social e cultural .

OBJETIVOS GERAIS

Temos como objetivos gerais a valorização ao direito a cidadania dos indivíduos,

dos grupos sociais e dos povos através do conhecimento da história, entendendo que o

conhecimento histórico e parte do conhecimento interdisciplinar; identificar as

semelhanças e diferenças nos diversos grupos sociais, promovendo a comparação dos

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acontecimentos ocorridos em lugares e épocas variadas; entender que diversos sujeitos

constroem os processos históricos, havendo diferentes maneiras de interpretar um

mesmo tema; valorizar diversidades culturais, étnicas e sociais, sendo contrário a todas

as práticas que incentivem preconceitos e discriminação política, ideológica, de gênero,

religiosa e étnica .

5ª SÉRIECONTEÚDO ESTRUTURANTE

Relações de Trabalho, de Poder e Culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

A experiência humana no tempo;

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo;

As culturas locais e a cultura comum.

A experiência humana no tempo;

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo;

- O que são fontes históricas;

- Verdades absolutas ou versões

históricas;

- O tempo e as unidades de medida;

- O século: conjunto de cem anos;

- Arqueologia no Brasil: sambaquis

(PR);

- A evolução do ser humano;

- A vida humana no Paleolítico e

Neolítico;

- Idade dos Metais;

- O surgimento da humanidade na

África e a diversidade cultural na sua

expansão: as teorias sobre seu

aparecimento;

- O ser humano chega à América e no

Brasil;

- Povos indígenas no Brasil e no

Paraná: ameríndios, kaikang, guarani,

xetás e xokleng;

- A arte e a moradia dos povos

indígenas;

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As culturas locais e a cultura comum

- Povos da antiguidade: Mesopotâmia;

Egito; China e Índia; Fenícios e

Hebreus;

- A civilização Grega: formação, vida e

política.

- A arte grega, religião e mitos; filosofia

e ciência.

- Civilização romana: sociedade;

cultura; república; império e a crise do

império romano.

- O surgimento das 1ªs vilas no

Paraná.

6ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTERelações de Trabalho, de Poder e Culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

As relações de propriedade;

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;

As relações entre o campo e a cidade;

Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

- A formação da Europa Feudal:

um império esfalecendo;

a ruralização do Império;

a formação do colonato;

a formação do Feudalismo.

- O mundo além da Europa:

os árabes e a Arábia;

a África e os grandes reinos;

a África das sociedades tribais;

Mudanças na Europa:

crescimento do comércio e das

cidades, saúde pública.

- China o Império da prosperidade;

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- O Renascimento e o Humanismo.

- A Reforma Protestante.

- A colonização Européia na América.

- Os povos indígenas no Brasil.

- A economia açucareira.

- Escravidão captura, resistência e luta.

- A expansão colonial.

- A União Ibérica e a invasão

holandesa.

- O fim da União ibérica.

- As missões jesuíticas.

- Crise e rebeliões na Colônia.

- A ruralização do Paraná.

7ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTERelações de Trabalho, de Poder e Culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

História das relações da humanidade com o trabalho;

O trabalho e a vida em sociedade;

O trabalho e as contradições da modernidade;

As trabalhadores e as conquistas de direito.

- A história do trabalho nas primeiras

sociedades humana;

- Absolutismo;

- Revoluções Inglesas;

- Colonização da América;

- Exploração do ouro;

- Revolução Industrial;

- Industrialização no Paraná;

- Independência dos Estados Unidos;

- Revolução Francesa;

- A Independência do Brasil: 1º e 2º

Reinado;

- O trabalho nas sociedades indígenas;

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- A abolição do tráfico negreiro;

- Sociedade patriarcal e escravocrata;

- A vida cotidiana das classes

trabalhadoras no campo e as

contradições das cidades no Brasil

República;

- A expansão cafeeira no Brasil;

- A produção e a organização social

capitalista;

- Os imigrantes no Brasil.

8ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTERelações de Trabalho, de Poder e Culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

A constituição das instituições sociais;

A formação do Estado;

Sujeitos, Guerras e revoluções.

- A era dos Impérios;

- A 1ª Guerra Mundial;

- Revolução Russa;

- Crise do Capitalismo;

- A 2ª Guerra Mundial;

- A era de Vargas;

- Guerra Fria;

- Descolonização da África e Ásia;

- Democracia e Ditadura no Brasil; de

1945 à atualidade;

- A Nova Ordem Mundial: um balanço

do Brasil e do mundo contemporâneo;

- O Paraná nos tempos atuais;

- Escravidão no Paraná: do início à

atualidade;

- Os imigrantes no Paraná

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contemporâneo;

- As indústrias paranaenses.

METODOLOGIA

A mobilização dos conceitos no trabalho pedagógico escolar como instrumento

de conhecimento supõe a articulação entre os conceitos estruturantes da disciplina de

historia e as habilidades necessária para trabalhá-la como um processo de conhecimento.

A metodologia proposta terá como objetivo a formação do pensamento analítico,

reflexivo e crítico e para o desenvolvimento do trabalho, os pressuposto serão

considerados;

Criticar, analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa;

Entender como o trabalho esta presente em todas as atividades humanas;

sociais, econômicas, políticas e culturais;

Propor pesquisas para analise e interpretação de dados;

Relacionar o presente com o passado, através de textos, fotos e documentos;

Desenvolver hábitos de leitura, interpretação, argumentação e exposição de

idéias fundamentadas em conceitos históricos;

Expressar por escrito e oralmente as reflexões realizadas;

Estimular as atividades de exploração e analise de fontes históricas e imagens e a

compreensão da relação do passado com o presente.

AVALIAÇÃO

É importante para o processo de avaliação verificar o conhecimento prévio os

alunos e os domínios dos mesmos em relação às mudanças ocorridas no processo

ensino-aprendizagem.

A avaliação deve ser diagnosticada para que o educador possa avaliar o seu

próprio desempenho, refletindo sobre as intervenções didáticas e outras possibilidades de

como atuar no processo de aprendizagem dos alunos.

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O objetivo da avaliação e o desenvolvimento da reflexão, análise e interpretação

de texto, discutindo os temas e elaborando textos, os objetivos visam também auxiliar e

dar uma resposta à sociedade através do processo ensino-aprendizagem e sobre a

qualidade da educação desenvolvida.

A avaliação deverá ser diagnosticada, contínua, dinâmica e participativa, dessa

forma a avaliação do aluno será baseada no seu desempenho gradativo, procurando

valorizar todos os processos do aluno.

Além disso, e preciso considerar que um aluno, mesmo tendo um resultado

menos favorável, pode ter progredido mais do que o outro que apresentado um resultado

melhor.

Esta escola entende que e necessário utilizar diversos tipos de modalidade de

avaliação, tais como questões objetivas, questões de respostas livres, provas práticas,

projetos, pesquisas, trabalhos em duplas e outras formas de avaliação.

A verificação do desempenho dos alunos deve ampliar de forma contínua e

sistemática, não apenas atribuindo conceitos com base no resultado das provas, mas

construindo instrumento que permitam acompanhar as atividades no dia-a-dia dos alunos,

considerando seu interesse, sua responsabilidade, sua curiosidade, sua capacidade de

investigar, discutir idéias, formar conceitos e buscar novos conhecimentos.

A avaliação deve ser realizada processualmente, na expectativa de que os alunos

compreendam a formação do pensamento histórico e cultural que orienta o agir dos

sujeitos históricos no tempo, percebam sua condição de sujeitos históricos.

Compreendam a formação da cultura local e das diversas culturas que com ela se

relacionam e que instituem um processo histórico distinto.

Identifiquem as narrativas e documentos históricos como fundamentação do

estudo da história e como elementos que demarcam a relação espaço temporal dos

processos históricos, verificam e confrontam os vestígios dos eventos que produziram

esses processos, constituídos pelas relações de poder, de trabalho e culturais.

Compreendam que as relações entre o mundo do campo e o mundo da cidade e

a constituição da propriedade foram instituídas por um processo histórico.

O conhecimento das ações políticas, sociais, trabalhista que os sujeitos

promovem em relação ao mundo do trabalho as lutas pela participação política.

A compreensão da produção das várias formações sociais, tais como a

escravidão, o feudalismo, o capitalismo e as propostas socialistas que foram instituídas

por um processo histórico.

O conhecimento das estruturas que simultaneamente inibem e possibilitam as

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ações políticas que os sujeitos históricos promovem em relação às lutas pela participação

no poder.

A compreensão sobre a formação do estado, das outras instituições sociais e dos

movimentos sociais que foram instituídos por um processo histórico.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BITTENCOURT, Circe (org). O saber histórico na sala de aula. 7ª ed. – São Paulo:

Contexto, 2002.

FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. Campinas: Papirus, 2003.

KARNAL, Leandro. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2005.

KUENZER, Acácia. Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 4ª ed.

São Paulo: Cortez, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de história para o Ensino Fundamental. Versão preliminar. Curitiba: SEED, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. História Ensino Médio, vários autores.

Curitiba: SEED, 2006.

SACRISTÁN, J. Gimeno; GÓMEZ, A.I. Pérez. Compreender e transformar o ensino. Trad. Ernani F. da Fonseca Rosa. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

SCHIMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo: Scipione,

2004.

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LÍNGUA PORTUGUESA

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LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A língua se constitui como tal, em uma interação social, portanto, o seu ensino

requer uma metodologia questionadora, tendo como base a análise e a reflexão da nossa

realidade e de nossas experiências.

Ensinar Língua Portuguesa é garantir o domínio necessário da língua, para

posicionar-se como cidadão ativo em uma sociedade, por meio de um processo dialógico

entre professor e aluno.

Aprender uma língua, portanto, não é somente aprender palavras, mas também o

seu significado cultural e o modo pelo qual as pessoas se apropriam dele para

entenderem, interpretarem a realidade.

Deste modo, a partir do texto (unidade básica da linguagem verbal), o qual é

compreendido como fala e discurso que se produzem num determinado contexto

histórico, e possui a função comunicativa, principal eixo de desenvolvimento e de

atualização da linguagem, é que trabalharemos com a Língua Portuguesa.

Com isso, queremos afirmar que o texto é o produto da atividade discursiva oral ou

escrita que forma um todo significativo e acabado, gerando um processo de ensino-

aprendizagem da língua materna, baseado em propostas interativas língua/linguagem

(língua oral, língua escrita, análise e reflexão sobre a língua).

Cabe à escola viabilizar o acesso do aluno ao universo de textos que circulam na

sociedade, ensinar a produzi-los e interpretá-los. Trabalharemos os conteúdos

estruturantes organizados em torno dos eixos básicos: Prática da Oralidade, Prática da

Leitura, Prática da Escrita e Análise Linguística. Ao mesmo tempo os objetivos começam

a ser inseridos nas atividades diárias, com a seguinte abordagem: empregar a língua oral

em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor,

descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-

se diante dos mesmos; desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas

realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus

objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de

produção/leitura; refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o

gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua

organização; aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de

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pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da literatura,

a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as

práticas da oralidade; proporcionar atividades planejadas que possibilitem ao aluno não

só a leitura e a expressão oral ou escrita, mas, também, refletir sobre o uso que faz da

linguagem nos diferentes contextos e situações; promover situações de oralidade

tomando como ponto de partida a variedade linguística empregada nas interações do

cotidiano; planejar ações pedagógicas que permitam não só a leitura de textos com os

quais já tenham se familiarizado, mas a leitura de textos mais difíceis, que impliquem o

desenvolvimento de novas estratégias com a devida mediação do professor; possibilitar

aos alunos a ampliação do uso das linguagens verbais e não verbais através do contato

direto com o texto dos mais variados gêneros, engendrados pelas necessidades humanas

e possibilitar atividades epilinguísticas, as quais, como processos e operações sobre os

aspectos discursivos, estruturais e gramaticais da linguagem, criarão condições para a

percepção da multiplicidade de usos e funções da língua.

5ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESDiscurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECIFICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

Os conteúdos deverão ser abordados a partir de um gênero, conforme as esferas sociais de circulação: cotidiana (bilhete, convite,carta pessoal, cartão e cartão-pessoal, anedota, receita,); literária/artística ( fábula, poema, biografia, contos, crônicas, propagandas e lendas); imprensa (artigo de opinião, noticia); publicitária (folder, carta de solicitação).

LEITURA

- Tema do texto; - Interlocutor; - Finalidade do texto; - Argumentos do texto; - Discurso direto e indireto; - Intertextualidade; - Discurso direto e indireto; - Elementos composicionais do

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gênero; - Repetição proposital de palavras; - Léxico; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA

- Contexto de produção; - Interlocutor; - Finalidade do texto; - Informatividade; - Argumentatividade; - Discurso direto e indireto; - Elementos composicionais do gênero; - Divisão do texto em parágrafos; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. - Processo de formação de palavras; - Acentuação gráfica;- Ortografia; - Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

- Tema do texto; - Finalidade; - Argumentos; - Papel do locutor e interlocutor; - Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; - Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala; - Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

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6ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESDiscurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECIFICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

Os conteúdos deverão ser abordados a partir de um gênero, conforme as esferas sociais de circulação: cotidiana (álbum de família, diário); literária/artística: (poema, paródia, parábolas, contos, lendas, crônicas);imprensa (noticias, jingle e reportagem); publicitária (aviso, canção e slogan);política: (debate); jurídica (requerimento, produção e consumo); midiática (entrevista, telejornal);

LEITURA

- Tema do texto; - Interlocutor; - Finalidade do texto; - Argumentos do texto; - Contexto de produção; - Intertextualidade; - Informações explícitas e implícitas; - Discurso direto e indireto; - Elementos composicionais do gênero; - Repetição proposital de palavras; - Léxico; - Ambiguidade; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

- Contexto de produção; - Interlocutor; - Finalidade do texto; - Informatividade; - Argumentatividade; - Discurso direto e indireto; - Elementos composicionais do gênero;

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ESCRITA - Divisão do texto em parágrafos; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. - Processo de formação de palavras; - Acentuação gráfica;- Ortografia; - Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

- Tema do texto; - Finalidade; - Argumentos; - Papel do locutor e interlocutor; - Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; - Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala; - Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

7ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESDiscurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECIFICOSGÊNEROS DISCURSIVOS Os conteúdos deverão ser abordados

a partir de um gênero, conforme as esferas sociais de circulação: - cotidiana: receita, anedota, carta pessoal e comercial, paráfrases;- literária/artística: poema, contos, escolar, texto dramático.-lmprensa: artigos de opiniões, entrevistas, reportagem, crônica, notícias, sinopse de filme;- publicitária: e-mail, anúncio publicitário, anúncio; - política: manifesto;

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LEITURA

- Conteúdo temático; - Interlocutor; - Intencionalidade do texto; - Argumentos do texto; - Contexto de produção; - Intertextualidade; - Vozes sociais presentes no texto; - Elementos composicionais do gênero; - Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); - Semântica: - operadores argumentativos; - ambiguidade; - sentido figurado; - expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

- Conteúdo temático; - Interlocutor; - Intencionalidade do texto; - Informatividade; - Contexto de produção; - Intertextualidade; - Vozes sociais presentes no texto; - Elementos composicionais do gênero; - Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

- Concordância verbal e nominal;- Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

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sequenciação do texto; - Semântica: - operadores argumentativos; - ambiguidade; - significado das palavras; - sentido figurado; - expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

- Conteúdo temático; - Finalidade; - Argumentos; - Papel do locutor e interlocutor; - Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...; - Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala; - Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.

- Elementos semânticos; - Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); - Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

8ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESDiscurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECIFICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

Os conteúdos deverão ser abordados a partir de um gênero, conforme as esferas sociais de circulação: cotidiana: curriculum vitae;literária/artística: paródias, paráfrases, contos, texto teatral; escolar: resumo, memorando; imprensa: crônica, artigos de opiniões, charge, reportagens,

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editorial, artigos, anúncios publicitário; publicitária: poema; política: carta de reclamação;jurídica: depoimentos, ofício; midiática: telejornal;

LEITURA

- Conteúdo temático; - Interlocutor; - Intencionalidade do texto; - Argumentos do texto; - Contexto de produção; - Intertextualidade; - Vozes sociais presentes no texto; - Elementos composicionais do gênero; - Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; - Partículas conectivas de texto; - Progressão referencial no texto.

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); - Semântica: - operadores argumentativos; - ambiguidade; - sentido figurado; - expressões que denotam ironia e humor no texto

ESCRITA

- Conteúdo temático; - Interlocutor; - Intencionalidade do texto; - Informatividade; - Contexto de produção; - Intertextualidade; - Vozes sociais presentes no texto; - Elementos composicionais do gênero; - Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; - Partículas conectivas do texto;- Progressão referencial no texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

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recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

- Sintaxe de concordância;- Sintaxe de regência;- Processo de formação de palavras;- Vícios de Linguagem;- Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - polissemia.

ORALIDADE

- Conteúdo temático ; - Finalidade; - Argumentos; - Papel do locutor e interlocutor; - Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...; - Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala; - Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos.

- Semântica; - Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);- Diferenças semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

METODOLOGIA

Considerando que a prática é o próprio desafio a receber solução, não se pode

pensar a metodologia como um simples conjunto de técnicas elaboradas para atingir

metas determinadas, e que se configure como passos obrigatórios, ou seja, que sejam

seguidos mecanicamente.

Tem-se percebido em geral, que a formação do Ensino Fundamental, indica que o

aluno é mais treinado para responder a estímulos previstos que orientado para

compartilhar discussões que objetivem a resolução de problemas pensando. Falta uma

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mediação necessária.

A metodologia de trabalho deve, em primeira instância, ser entendida como

orientação pedagógica geral para o processamento de uma prática congruente, não

dissociada daqueles princípios que regem a concepção de linguagem assumida, com

todas as suas implicações.

A metodologia, dentro da Proposta Curricular, apresenta uma perspectiva global e

implica num processo múltiplo, integrado e dialógico, de modo que não há como pensar

que cada indivíduo é dono absoluto de um domínio.

As ações pedagógicas (relações de ensino e aprendizagem) deverão caracterizar o

movimento social a partir do micro-universo da sala de aula. O que significa que a sala de

aula é só um espaço específico, apropriado para algumas tarefas que se desenrolarão

ocupando espaços cada vez mais amplos (imersão na sociedade).

De um modo geral é preciso encarar a aprendizagem para dar sentido ao ensino.

Antes de tudo, é preciso interagir, interpretar, compreender, participar. É, também,

abandonar o autoritarismo nas relações dentro da escola e da sala de aula. Por outro

lado, compreender o processo de aprendizagem é atuar no sentido de que haja

continuidade na conquista do saber, o que não acontece isoladamente. Ao caminhar com

o aluno, o professor também vai, necessariamente, construindo o seu próprio saber.

O livro didático, mais que um instrumento (entre muitos outros) útil ao ambiente

escolar, tem sido tomado, muitas vezes como uma tábua de salvação em meio ao caos

que se tornou o conjunto de tarefas educacionais e a pressão temporal para o exercício

do magistério. A experiência mostra que é possível, a partir de pesquisa e reflexão, propor

aos alunos atividades alternativas para o desenvolvimento da compreensão do fenômeno

da linguagem. Tais experiências deverão, necessariamente, ser vinculadas ao mundo

vivido aqui e agora, ao contrário do que tentam fazer as muitas lições do livro didático.

É nessa perspectiva que se pode abordar os vários aspectos (ou conteúdos) da

gramática, a partir do seu funcionamento nos textos - que podem ser dos próprios alunos.

Devidamente conduzido, o aluno será capaz de deduzir micro gramáticas, ou seja, de

elaborar, através de comparações, aproximações e diferenças, gramáticas parciais de

certos fenômenos: concordância, gênero, número, compatibilidades e incompatibilidades

semânticas. Em vez de começar aprendendo regras, depois procurando exemplos e

realizando exercícios de “fixação”, ele iniciará a tarefa pelo lado inverso: observando o

funcionamento de certos elementos, hipotetizando regularidades e testando-as. Para isso,

ele fará a reflexão e trabalhará com os colegas e o professor – e todos estarão, em

colaboração, produzindo conhecimento, sem medo de errar. Assim, a metodologia partirá

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de trabalhos que visem o conhecimento e vivência do aluno ou pessoas de seu convívio.

Haverá o exercício constante da oralidade ao opinar, justificar, colher e dar informações; o

aluno depreenderá de situações práticas o uso da gramática para empregá-la em outras

situações; Proporcionar aos alunos portadores de necessidade especiais as mesmas

condições de qualidade da aprendizagem, respeitando as especificidades de cada um e,

também estimular a participação em diferentes projetos propostos pela escola e os

propostos pela SEED, como: Projeto Fera, Projeto Com Ciência, Participação em Jogos

Escolares, etc.

O trabalho oral é desenvolvido para que o aluno possa se expressar com

segurança e espontaneidade, para isso o ambiente da sala deve favorecer o respeito às

suas opiniões. O saber falar e o saber ouvir é tarefa essencial para o resultado final das

atividades orais.

O trabalho com a língua escrita apresenta-se subdividido em prática de leitura e

prática de produção de textos. O processo de ler visa à construção do significado do

texto, pela interpretação do leitor, com base não só no que está escrito, mas também no

conhecimento que traz para o texto. Neste ponto, o professor tem um papel fundamental

para direcionar este trabalho de leitura/interpretação, com isso a finalidade de formar

leitores críticos e cidadãos ativos terá sido alcançada.

A produção de texto será feita a partir de etapas como: discussão do assunto

apresentado, escrita individual ou coletiva e análise do texto feita com o professor ou

colegas e a reestruturação feita pelo próprio aluno.

A análise linguística reflete tanto nas atividades orais quanto nas escritas. Os

aspectos gramaticais são apresentados de forma que os alunos possam discutir,

mediados pelo professor, o como e quando usar determinado conteúdo. Desse modo, as

regras gramaticais serão entendidas e não simplesmente decoradas, pois o aluno vai

conhecer. analisar e discutir o seu uso efetivo. Os conteúdos gramaticais estão presentes

no texto. Assim, o aluno, ao produzir ou reestruturar um texto fará o uso de pontuação,

paragrafação, concordância e dos outros conteúdos gramaticais que são indispensáveis

ao domínio da língua.

AVALIAÇÃO

A avaliação é considerada como parte integrante do trabalho realizado em sala de

aula e prioriza a qualidade e o processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do

aluno ao longo do ano letivo. Para o professor, a avaliação auxilia na revisão da prática

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realizada, de modo a ter parâmetros para redirecioná-la em função da aprendizagem dos

objetivos propostos.

A verificação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do

aluno nas diferentes situações de aprendizagem considerando a construção de seu

conhecimento, os objetivos específicos e suas atitudes.

A avaliação será um processo contínuo e cumulativo no decorrer das aulas,

organizadas por meio de instrumentos diversificados. Haverá recuperação paralela

integrada ao processo de aprendizagem toda vez que o aluno demonstrar deficiência em

atingir as metas propostas.

No início do ano letivo, o aluno será informado sobre a sistemática de avaliação e

recuperação. As sínteses dos resultados de avaliação da aprendizagem serão bimestrais,

e expressas de acordo com o Regimento da Escola, com notas registradas no livro de

chamada e nos arquivos da secretaria escolar.

A prática avaliativa será feita através das atividades de leitura e de produção

textual na sala de aula, trabalhos orais e escritos, seminários, provas, testes, produção de

jornal/revistas/programas de rádio, resumos, resenhas, relatórios de livros, filmes e

outros.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ALMEIDA, Milton José de. Ensinar português? In: Geraldi, J.W. O Texto na sala de aula: Leitura & produção. Cascavel/PR; A SSoente; Campinas: Unicamp, 1984.

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem, São Paulo: Hucitec, 1986.

CATÃO, Francisco A. C. A educação no mundo pluralista/ Por uma educação da liberdade. São Paulo: Ed. Paulinas, 1993.

KLEIN, L. R. Considerações teórico-metodológicas sobre alfabetização. IN: Tempo de alfabetizar: fundamentos teórico-metodológicos. Campo Grande/MS: Guaicuru?

SEED, 1996.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental – versão preliminar. Julho de 2006.

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146

PIVOVAR, Altair. Leitura e escrita: A captura de um objeto de Ensino. Curitiba, 1999.

Dissertação de mestrado – UFPR.

SANTA CATARINA, Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular, 1998.

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L.E.M. INGLÊS

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L.E.M. INGLÊS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O Inglês é um idioma de fundamental importância no mundo globalizado de hoje.

Tornou-se um dos principais veículos de comunicação nos meios diplomáticos, no

comércio mundial, nos encontros de líderes políticos, nos congressos sobre ciências e

tecnologias, nas competições esportivas, no turismo, etc.

Com a abertura da educação às novas tecnologias, principalmente as tecnologias

de comunicação como a internet, cujo uso vem sendo cada vez mais comum na

atualidade, o aprendizado da língua inglesa vem sendo uma ferramenta valiosa e

indispensável para participação efetiva dos nossos alunos como cidadãos num mundo

globalizado. O eixo norteador dos conteúdos curriculares da língua inglesa será a ênfase

aos textos orais e escritos e ao discurso para garantir as quatro práticas da língua: falar,

escutar, ler, escrever e produzir textos.

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OBJETIVOS GERAIS

Objetivos da LE no ensino fundamental.

Em consonância com os quatro princípios, foram traçados os objetivos para o

ensino da LE, os quais representam os resultados esperados ao final do ensino

fundamental. Tais objetivos são suficientemente flexíveis para contemplar as diferenças

regionais, mas ainda assim específicos o bastante para apontar um norte e permitir um

direcionamento comum. O grau de proficiência a ser atingido neste nível é naturalmente

dependente das condições disponíveis para o ensino em cada ambiente escolar.

Entretanto, espera-se que o aprendizado nesta etapa dê ao aluno subsídios suficientes

para que seja capaz de compreender e ser compreendido na língua inglesa, de modo a

vivenciar formas de comunicação que lhe permitam perceber a importância deste

conhecimento.

Assim ao final do Ensino Fundamental espera-se que o aluno:

Tenha vivenciado, na aula de LE, formas de participação, estabelecer relações

entre ações individuais e coletivas;

Seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;

Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto passíveis de transformação na prática social;

Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

5ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECIFICOS

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Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais;

Os conteúdos deverão ser abordados a partir de um gênero, conforme as esferas sociais de circulação: cotidiano, cientifica, escolar, imprensa, política, literária/artística, produção e consumo, publicitária, midiática e jurídica.

LEITURA

- Identificação do tema; - Intertextualidade; - Intencionalidade; - Léxico; - Coesão e coerência; - Funções das classes gramaticais no texto; - Elementos semânticos; - Recursos estilísticos (figuras de linguagem); - Marcas linguísticas:particularidades da língua,

pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

- Variedade linguística. - Ortografia.

ESCRITA

- - Tema do texto; - Interlocutor; - Finalidade do texto; - Intencionalidade do texto; - Intertextualidade; - Condições de produção; -Informatividade: (informações necessárias para a coerência do texto); - Léxico; - Coesão e coerência; - Funções das classes gramaticais no texto; - Elementos semânticos; - Recursos estilísticos (figuras de linguagem); - Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito); - Variedade linguística; - Ortografia;

ORALIDADE

- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas explorem as marcas linguísticas, pausas, gestos, etc ...; - Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala; - Variações linguísticas; - Marcas linguísticas: coesão, coerência, repetição. - Pronúncia.

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6ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECIFICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais;

Os conteúdos deverão ser abordados a partir de um gênero, conforme as esferas sociais de circulação: cotidiano, cientifica, escolar, imprensa, política, literária/artística, produção e consumo, publicitária, midiática e jurídica.

LEITURA

- Identificação do tema; - Intertextualidade; - Intencionalidade; - Léxico; - Coesão e coerência; - Funções das classes gramaticais no texto; - Elementos semânticos; - Recursos estilísticos (figuras de linguagem); - Marcas linguísticas:particularidades da língua,

pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

- Variedade linguística. - Ortografia.

ESCRITA

- - Tema do texto; - Interlocutor; - Finalidade do texto; - Intencionalidade do texto; - Intertextualidade; - Condições de produção; -Informatividade: (informações necessárias para a coerência do texto); - Léxico; - Coesão e coerência; - Funções das classes gramaticais no texto; - Elementos semânticos; - Recursos estilísticos (figuras de linguagem); - Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito); - Variedade linguística; - Ortografia;

- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas

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ORALIDADE explorem as marcas linguísticas, pausas, gestos, etc ...; - Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala; - Variações linguísticas; - Marcas linguísticas: coesão, coerência, repetição. - Pronúncia.

7ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECIFICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais;

Os conteúdos deverão ser abordados a partir de um gênero, conforme as esferas sociais de circulação: cotidiano, cientifica, escolar, imprensa, política, literária/artística, produção e consumo, publicitária, midiática e jurídica.

LEITURA

- Identificação do tema; - Intertextualidade; - Intencionalidade; - Léxico; - Coesão e coerência; - Funções das classes gramaticais no texto; - Elementos semânticos; - Recursos estilísticos (figuras de linguagem); - Marcas linguísticas:particularidades da língua,

pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

- Variedade linguística. - Ortografia.

ESCRITA

- - Tema do texto;

- Interlocutor; - Finalidade do texto; - Intencionalidade do texto; - Intertextualidade; - Condições de produção; -Informatividade: (informações necessárias para a coerência do texto); - Léxico; - Coesão e coerência;

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- Funções das classes gramaticais no texto; - Elementos semânticos; - Recursos estilísticos (figuras de linguagem); - Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito); - Variedade linguística; - Ortografia;

ORALIDADE

- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas explorem as marcas linguísticas, pausas, gestos, etc ...; - Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala; - Variações linguísticas; - Marcas linguísticas: coesão, coerência, repetição. - Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;- Adequação da fala ao contexto. - Pronúncia.

8ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECIFICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais;

Os conteúdos deverão ser abordados a partir de um gênero, conforme as esferas sociais de circulação: cotidiano, cientifica, escolar, imprensa, política, literária/artística, produção e consumo, publicitária, midiática e jurídica.

LEITURA

- Identificação do tema; - Intertextualidade; - Intencionalidade; - Léxico; - Coesão e coerência; - Funções das classes gramaticais no texto; - Elementos semânticos; - Recursos estilísticos (figuras de linguagem); - Marcas linguísticas:particularidades da língua,

pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

- Variedade linguística. - Ortografia.

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ESCRITA

- - Tema do texto;

- Interlocutor; - Finalidade do texto; - Intencionalidade do texto; - Intertextualidade; - Condições de produção; -Informatividade: (informações necessárias para a coerência do texto); - Léxico; - Coesão e coerência; - Funções das classes gramaticais no texto; - Elementos semânticos; - Recursos estilísticos (figuras de linguagem); - Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito); - Variedade linguística; - Ortografia;

ORALIDADE

- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas explorem as marcas linguísticas, pausas, gestos, etc ...; - Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala; - Variações linguísticas; - Marcas linguísticas: coesão, coerência, repetição. - Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;- Adequação da fala ao contexto. - Pronúncia.

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METODOLOGIA

Aprender uma língua estrangeira no Ensino Fundamental significa oportunizar o

encontro do aluno com a leitura, que vai desde o nome de um objeto, de um animal ou de

uma pessoa até um texto mais elaborado.

A aprendizagem de uma segunda língua requer primeiramente despertar na

criança o gosto e o interesse pelo idioma.

Assim, apresentaremos uma proposta de trabalho que tem como objetivo básico o

desenvolvimento das relações lingüísticas, principalmente por meio da leitura e da escrita,

que possibilitem ao aluno ampliar progressivamente o uso da língua.

Nas séries iniciais da Educação Básica, o enfoque está no trabalho do

vocabulário e na apresentação das estruturas básicas do diálogo, desenvolvidos,

principalmente pela linguagem oral e nas séries finais.

Os conteúdos específicos da língua são introduzidos com imagens e textos,

visando a uma abrangência satisfatória da estrutura da língua.

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AVALIACAO

A avaliação está igualmente atrelada aos princípios e objetivos para o ensino de LE já

mencionados. Na visão de educação adotada, o aluno precisa ser envolvido no processo

de avaliação, uma vez que também é construtor do conhecimento. É fundamental

coerência entre o ensino e a avaliação, partes inseparáveis do mesmo processo.

A avaliação estará direcionada para a construção do conhecimento, para a

formação do leitor crítico, visando à aprendizagem efetiva dos conteúdos socioculturais,

como instrumentos auxiliares na melhoria dos seus resultados e do sucesso escolar.

A avaliação será realizada de forma diagnóstica, somativa e formativa, resultando

das conversações, diálogos e desempenho na realização das atividades propostas para

cada conteúdo, do conhecimento das normas da Língua Inglesa e sua aplicabilidade

prática na realização de múltiplas atividades propostas. É importante que ao exerce-la, o

professor tenha sempre em vista mais do que um instrumento de dar nota: o domínio

gradativo das atividades por parte dos alunos.

É preciso considerar as diferentes naturezas da avaliação (diagnóstica,

processual e formativa) que se articulam com os objetivos específicos e conteúdos.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BERTOLIN, Rafael Silva Siqueira, Antonio B. Compact Dynamic English. Coleção Horizonte. São Paulo : IBEP, sem data Keller, Victória – Caderno do Futuro, 5ª/8ª.

DIRCE, Guedes de Azevedo, Ayrton de Azevedo Gomes. Sport Line 5,6,7. Editora FTD S.A, 1992. Susana Klassen, Discovery, 5,6,7,8. Editora FTD S.A, 2000.

FIGUEIRADO, Luciane Cassela. Let’s Speak English. Book 1. São Paulo: Ática, 1993.

MARQUES, Amadeu. Novo Ensino Médio, Volume único. São Paulo: Ed. Ática, 2000.

MARQUES, Amadeu. New Password. English, volumes 1,2,3,4. São Paulo: Ed. Àtica,

2001.

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MIRIAM, Rolim. Insights into english. Editora FDT S.A, 1998.

TORRES, Nelson. Gramática Prática da Língua Inglesa: O inglês descomplicado. São

Paulo: Saraiva, 2000.

COLÉGIO ESTADUAL MARIA DIVA RIBEIRO DE PROENÇA – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO

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CURIÚVA – PARANÁ2010

ENSINO MÉDIO

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ARTE

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ARTE

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A dimensão histórica, apresentada nestas diretrizes, destaca alguns marcos do

desenvolvimento da Arte no âmbito escolar. Serão analisadas as concepções de alguns

artistas e teóricos que se preocuparam com o conhecimento em Arte e instituições criadas

para atender esse ensino. Conhecer, tanto quanto possível, essa história permitirá

aprofundar a compreensão sobre a posição atual do ensino de Arte em nosso país e no

Paraná. Durante o período colonial, nas vilas e reduções jesuíticas, a congregação

católica denominada Companhia de Jesus desenvolveu, para grupos de origem

portuguesa, indígena e africana1, uma educação de tradição religiosa cujos registros

revelam o uso pedagógico da arte. Nessas reduções, o trabalho de catequização dos

indígenas se dava com os ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica,

literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais. Ensinava-se a arte

ibérica da Idade Média e renascentista, mas valorizavam-se, também, as manifestações

artísticas locais (BUDASZ, in NETO, 2004, p. 15).

Esse contexto foi importante na constituição da matriz cultural brasileira e manifesta-

se na cultura popular paranaense, como por exemplo, na música caipira em sua forma de

cantar e tocar a viola (guitarra espanhola); no folclore, com as Cavalhadas em

Guarapuava; a Folia de Reis no litoral e segundo planalto; a Congada da Lapa, entre

outras que permanecem com algumas variações. No mesmo período em que os jesuítas

atuaram no Brasil – século XVI ao XVIII a Europa passou por transformações de diversas

ordens que se iniciaram com o Renascimento e culminaram com o Iluminismo. Nesse

processo houve a superação do modelo teocêntrico medieval em favor do projeto

iluminista, cuja característica principal era a convicção de que todos os fenômenos podem

ser explicados pela razão e pela ciência. Para tais concepções da Antiguidade Clássica,

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161

que passaram pelo Renascimento e permaneceram válidas até o início da segunda fase

da Revolução Industrial, no século XIX, o valor da arte está nas suas referências, na

mensagem nela contida. Trata-se, assim, de uma concepção de arte que prima pelo

conteúdo, pela tradição, entendendo que tudo aquilo que foi realizado na arte do passado

deve ser aplicado à arte futura. No entanto, alguns artistas acataram, por muito tempo,

como inquestionáveis tais posições. Em pleno século XXI é ainda muito presente e bem

aceita na escola a ideia da arte como representação, em muitos casos assimilada como

referência formativa no ensino de arte.

O conhecimento artístico tem como características centrais a criação e o trabalho

criador. A arte é criação, qualidade distintiva fundamental da dimensão artística, pois criar

“é fazer algo inédito, novo e singular, que expressa o sujeito criador e simultaneamente,

transcende-o, pois o objeto criado é portador de conteúdo social e histórico e como objeto

concreto é uma nova realidade social” (PEIXOTO, 2003, p. 39).

Esta característica da arte ser criação é um elemento fundamental para a educação,

pois a escola é, a um só tempo, o espaço do conhecimento historicamente produzido pelo

homem e espaço de construção de novos conhecimentos, no qual é imprescindível o

processo de criação. Assim, o desenvolvimento da capacidade criativa dos alunos,

inerente à dimensão artística, tem uma direta relação com a produção do conhecimento

nas diversas disciplinas.

Desta forma, a dimensão artística pode contribuir significativamente para humanização

dos sentidos, ou seja, para a superação da condição de alienação e repressão à qual os

sentidos humanos foram submetidos. A Arte concentra, em sua especificidade,

conhecimentos de diversos campos, possibilitando um diálogo entre as disciplinas

escolares e ações que favoreçam uma unidade no trabalho pedagógico. Por isso, essa

dimensão do conhecimento deve ser entendida para além da disciplina de Arte, bem

como as dimensões filosófica e científica não se referem exclusivamente à disciplina de

Filosofia e às disciplinas científicas. Essas dimensões do conhecimento constituem parte

fundamental dos conteúdos nas disciplinas do currículo da Educação Básica. No processo

pedagógico, o professor de Arte deve aprofundar o conhecimento dos elementos formais

da sua área de habilitação e estabelecer articulação com as outras áreas por intermédio

dos conteúdos estruturantes.

Muitos profissionais entendem equivocadamente que, no Ensino Médio a

prioridade é para a História da Arte, com raros momentos de prática artística, centrando-

se no estudo de movimentos e períodos artísticos e na leitura de obras de arte. Em

síntese, durante a Educação Básica, o aluno tem contato com fragmentos do

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conhecimento em Arte, percorrendo um arco que inicia-se nos elementos formais, com

atividades artísticas (séries iniciais) e finaliza nos movimentos e períodos, com exercícios

cognitivos, abstratos (Ensino Médio). Diante deste diagnóstico, torna-se imprescindível

adotar outra postura metodológica, que propicie ao aluno uma compreensão mais próxima

da totalidade da arte. Somente abordando metodologicamente, de forma horizontal, os

elementos formais, composição e movimentos e períodos, relacionados entre si e

demonstrando que são interdependentes, possibilita-se ao aluno a compreensão da arte

como forma de conhecimento, como ideologia e como trabalho criador, proposto nesta

Diretriz.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

MÚSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal

Contemporânea

Escalas

Sonoplastia

Estrutura

Gêneros: erudita, folclórica...

Técnicas: instrumental, vocal, mista,

improvisação...

Arte Greco-Romana, Arte Oriental, Arte

Africana, Arte Medieval, Renascimento, Rap,

Tecno, Barroco, Classicismo, Romantismo,

Vanguardas Artísticas, Arte Engajada,

Música Serial, Música Eletrônica, Música

Minimalista, Música Popular Brasileira, Arte

Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte

Paranaense, Indústria Cultural, Word Music,

Arte Latino-Americana...

ARTES

VISUAIS

Ponto

Linha

Superfície

Textura

Volume

Luz

Cor

Figurativa

Abstrata

Figura-fundo

Bidimensional

Semelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Gêneros: Paisagem, retrato, natureza-

morta...

Técnicas: Pintura, gravura, escultura,

arquitetura, fotografia, vídeo...

Arte Pré-história, Arte no Antigo Egito, Arte

Greco-Romana, Arte Pré-Colombiana, Arte

Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Arte

Bizantina, Arte Romântica, Arte Gótica,

Renascimento, Barroco. Neoclassicismo,

Romantismo, Realismo, Impressionismo,

Expressionismo, Fauvismo, Cubismo,

Abstracionismo. Dadaísmo, Construtivismo,

Surrealismo, Op art, Pop-art, Arte Naif,

Vanguardas artísticas, Arte Popular, Arte

indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense.

Indústria Cultural, Arte Latino-Americana,

Muralismo...

Teatro

Personagem (expressões

corporais, vocais, gestuais

e faciais)

Ação

Espaço

Representação

Texto Dramático

Dramaturgia

Roteiro

Espaço

Cênico,

Sonoplastia, Iluminação, cenografia,

figurino, adereços, máscara,

Arte Greco-Romana, Arte Oriental, Arte

Africana, Arte Medieval, Renascimento,

Barroco, Neoclassicismo, Romantismo,

Realismo, Expressionismo, Vanguardas

Artísticas, Teatro Dialético, Teatro do

Oprimido, Teatro Pobre, Teatro Essencial,

Teatro do Absurdo, Arte Engajada, Arte

Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte

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caracterização e maquiagem,

Gêneros; Tragédia, comédia;

Drama: Épico, rua, etc.

Técnicas: jogos teatrais, enredo, Teatro

direto, Teatro Indireto (manipulação,

bonecos, sombras...), improvisação,

monólogo, jogos dramáticos, direção,

produção...

Paranaense, Indústria Cultural, Arte Latino-

Americana...

Dança Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Eixo

Dinâmica

Aceleração

Ponto de apoio

Salto e queda

Rotação

Formação

Deslocamento

Sonoplastia

Coreografia

Gêneros: folclóricas, de salão, étnica...

Técnicas: improvisação, coreografia...

Arte Pré-História, Arte Greco-Romana, Arte

Oriental, Arte Africana, Arte Medieval,

Renascimento, Barroco, Neoclassicismo,

Romantismo, Expressionismo, Vanguardas

Artísticas, Arte Popular, Arte Indígena, Arte

Brasileira, Arte Paranaense, Dança Circular,

Indústria Cultural, Dança Clássica, Dança

Moderna, Dança Contemporânea, Hip Hop,

Arte Latino- Americana...

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO e RECURSOSNas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos

estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o conhecimento, as

práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os

momentos da prática pedagógica, em todas as séries da Educação Básica. Para preparar

as aulas, é preciso considerar para quem elas serão ministradas, como, por que e o que

será trabalhado, tomando-se a escola como espaço de

conhecimento. Dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do ensino da arte,

três momentos da organização pedagógica:

• Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra

artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos

artísticos

• Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à

obra de arte

• Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que

compõe uma obra de arte. O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses

momentos, ou pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias

aulas, espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles. Isso acontecerá nas quatro

linguagens (artes visuais, música, teatro e dança).

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Sempre que se propuser a análise de qualquer uma das quatro linguagens, a

diversidade das manifestações artísticas será ressaltada , abrangendo diversos estilos,

épocas, locais e culturas.

9. Análises de filmes e textos culturais;

10.Aulas expositivas;

11. atividades de caderno;

12.Análises de filmes e textos culturais;com trabalhos referentes a Lei 10.639/03 “Historia

e cultura Afro”;

13.Pesquisas e trabalhos referente a Lei 13.385/01 “História do Paraná”, Lei 11.645/08

“complementar”;

14. Debates e dramatizações referentes a Lei 9.795/99 “Meio Ambiente”

AVALIAÇÃO

A disciplina de Arte tem como objetivo somar a vivência cultural que os alunos

trazem através das linguagens de dança, música, teatro e artes visuais, que são

adquiridas nos espaços sociais como família, grupos, religiões e outros, por isso, a

avaliação dessa disciplina vem ao encontro desses conhecimentos e é através da

avaliação diagnóstica e processual que todo trabalho individual e/ou em grupo será

orientado e analisado. Para obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são

necessários vários instrumentos de verificação tais como: trabalhos artísticos individuais e

em grupo, pesquisas bibliográficas e de campo, debates em forma de seminários e

simpósios, provas teóricas e práticas, registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio,

áudio-visual e outros. A recuperação paralela será para os alunos que estão com

dificuldades em um referido conteúdo, esta forma de avaliação é continua por meio de

trabalhos artísticos, pesquisas e atividades avaliativas.

REFERÊNCIAS

AZEVEDO, Fernando de. A cultura brasileira. 5. ed., rev. e ampl. São Paulo:

Melhoramentos, USP, 1971.

BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1.

São Paulo: Brasiliense, 1985.

BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. 2. ed. Campinas: Perspectiva,

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2004.

BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1998.

CANTELE, Bruna Renata; LEONARDI, Ângela Cantele. Arte e Linguagem Visual. Coleções Horizontes. VOL. l e ll. Ibep:2000.

MARCHESI, Isaías Jr. Atividades de Educação Artística. Volumes I ao IV. 9º Ed.

ÁTICA:1998.

MARTINS, Mirian Celeste; Gisa Picosque; GUERRA, Maria Terezinha Telles. Didática do Ensino da Arte. Ed: FTD.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba:SEED-PR, 2008.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Departamento de Ensino Médio. LDP: livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2008.

PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. São Paulo: Ática, 2005.

QUEIROZ, Tãnia Dias;GRILLO, Leila Maria. Origami & Folclore. São Paulo: Êxito, 2003.

VALADARES, Solange; DINIZ, Célia. Arte no Cotidiano Escolar. vol.:1,2,3.8ª

ed.Ed:FAPI.

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BIOLOGIA

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO.

A curiosidade humana é tão antiga quanto sua existência.

Desde o início o homem ousou em manipular os recursos da natureza, para usa-los

na satisfação das necessidades pessoais , e para garantir a sobrevivência coletiva da

espécie.

À medida que o ser humano se descobria, e descobria os fenômenos da natureza,

a história da Ciência foi passiva de influências de ordem religiosa, econômica, política e

social, que foram fundamentais na construção da disciplina de Biologia, assentada no

patamar central, que é o estudo do fenômeno Vida. As teorias e as concepções sobre o

tema foram surgindo, por conta das especulações em busca da compreensão da vida e a

evolução no tempo e no ambiente. No primeiro momento, o pensamento biológico nasceu

através de ideias filosóficas descritivas que indagavam por explicações, ou tentativas de

compreender as coisas de forma natural, e atribuíram razões místicas de ordem divina

para tudo que transcendia a incompreensão humana. Deus seria a compreensão do

incompreensível.

A Biologia começou a ser modelada, em função das divergências ocorridas na

Idade Média, acerca das explicações para os fenômenos naturais, e a partir do

rompimento com o conceito filosófico – teológico medieval, onde o ser humano foi

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colocado em primeiro plano.

O próximo passo foi o pensamento biológico mecanicista, em que a descoberta de

instrumentos permitiu a ampliação da visão morfofisiológica dos seres vivos. No seu

trajeto, a Biologia, novamente foi dividida em áreas menores, para melhorar a

compreensão do funcionamento da Vida.

A Biologia sofria dicotomias,à medida que os estudos se aprofundavam. Por volta

do século XVIII e XIX, iniciou questionamento da imutabilidade dos seres vivos e com isso

surgiu o pensamento biológico evolutivo e seu maior contribuinte foi Charles Darwin com

a Teoria da Seleção Natural das Espécies e para comprovar essa teoria, Darwin utilizou

como fonte de pesquisa os fósseis, região geográfica e comparou anatomicamente e

embriologicamente os seres vivos (método hipotético – dedutivo) para averiguar se havia

ou não uma ancestralidade em comum.

Ainda no século XIX houve a proposição da Teoria celular e o princípio do entendimento

dos mecanismos hereditários (Gregor Mendel), o qual só foi comprovado no século XX,

provocando uma nova revolução da Biologia, desenvolvendo a partir daí o pensamento

biológico da manipulação genética e a partir desse ponto a Biologia passou a ser aplicada

também na medicina, agricultura e outros.

Com isso foi necessário rever os métodos científicos para que se ampliasse e se

diversificasse suas áreas e exigiu que as diversas abordagens se completassem de tal

forma para melhor compreensão da natureza como um todo.

Portanto, a disciplina de Biologia tem como principal objetivo favorecer a

aproximação dos conteúdos trabalhados com a realidade da sociedade, e para que isso

ocorra de uma forma mais clara, é realizada uma seleção dos conhecimentos familiares,

religiosos, trabalho, política e considerando também as características sociais e culturais

do publico escolar juntamente com os saberes acadêmicos incluídos nos currículos, os

quais serão apresentados diferentes formas de abordagens em função de sua

permanência e transformação no decorrer dos anos.

No campo da didática, da Biologia, serão englobados todos os conhecimentos

históricos, eles será associada a contribuição sócio- biológica, lembrando a participação

do Índio e do Negro na formação da nossa identidade.

Com isso nós educadores temos a função de mostrar ao ser humano que ele difere

dos demais animais pela capacidade de raciocínio e de transformação do ambiente em

que vive e da sociedade como todo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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15. Organização dos Seres Vivos.

16. Mecanismos Biológicos.

17. Biodiversidade.

18. Manipulação Genética.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.

Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

Teorias evolutivas.

Transmissão das características hereditárias.

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com

o ambiente.

Organismos geneticamente modificados.

METODOLOGIA

Os alunos serão conscientizados da importância em valorizar suas origens e a

adaptação coletiva das distintas culturas e saberes, num trabalho de integração e

homogeneização num processo de eliminação da discriminação racial e cultural e junção

somatória do conhecimento e respeito à unificação da diversidade.

Dentro da Biologia poderão ser abordados temas relacionados à transmissão de

determinadas características genéticas, como por exemplo, a produção de melanina e a

introdução de hábitos alimentares dentro da nossa sociedade.

Esse trabalho será realizado de acordo com as Leis 10.639/03, 11.645/08

relacionadas com as etnias Afros e indígenas

Em relação Lei 9795/99 relacionada com o meio ambiente será abordado conceitos

que visem a importância da preservação, reflorestamento e na conscientização da

reciclagem e reaproveitamento dos recursos naturais.

Na Lei 13381/01 será demonstrado um paralelo entre o Paraná de ontem e o

Paraná de hoje, explicitando a fauna e a flora, numa visão voltada para a preservação do

que ainda resta, e estimulando atitudes de recuperação rumo ao Paraná de amanhã.

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Torna-se importante, então, conhecer e respeitar a diversidade social, cultural e as

ideias primárias do aluno, favorecendo o debate em sala de aula, pois ele oportuniza

analise e contribui para a formação de um sujeito investigativo, interessado, que busca

conhecer e compreender a realidade. Os conteúdos específicos serão transmitidos aos

alunos através da utilização de textos didáticos que auxiliem no pensamento biológico e

que propiciem ao aluno na observação, comparação e descrição dos seres vivos quanto

às características anatômicas e comportamentais e que façam uma análise de seus

conhecimentos pré-existentes com os conhecimentos adquiridos, utilizando os métodos

científicos de como os sistemas biológicos funcionam e interagem entre si. E para que

isso ocorra de forma mais clara, será utilizado os seguintes recursos didáticos:

■ Debates com intuito de desenvolver nos alunos uma visão mais critica sobre

determinados temas (problemas) sociais, e que com isso, ele possa refletir seus

conhecimentos adquiridos dentro das suas relações cotidianas, e por que não dizer,

aplicá-las no seu dia a dia.

t) Leitura de textos didáticos, com elaboração de resumos para melhor

compreensão.

u) Exercícios de fixação dos conteúdos trabalhados.

v) Artigos de Revistas para estimular o aluno a observar, experimentar, criar e

executar sua capacidade critica e reflexiva sobre os temas abordados, e que esse

recurso, mostre aos alunos que a Ciências está em constante modificação.

w) Recursos audiovisuais (TV Pendrive, Cd, DVD), terão importância no

desenvolvimento cientifico e tecnológico dos alunos, pois vivemos uma era marcada pela

comunicação globalizada, que possibilita a circulação de imagens e informações e

também pela construção de novos valores e produção de novos conhecimentos.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um conjunto de ações pedagógicas, pensadas e realizadas ao longo

do ano letivo, de modo que o professor e alunos se tornem observadores dos avanços e

dificuldades, deverá ser um sistema contínuo de verificação, que proporciona apoio e

contribui para a obtenção de resultados atingidos pelos alunos. Os alunos poderão ser

avaliados através de:

x) Debates com intuito de desenvolver nos alunos ima visão mais critica sobre

determinados temas (problemas) sociais, e que com isso, ele possa refletir seus

conhecimentos adquiridos dentro das suas relações cotidianas.

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y) Trabalhos (pesquisas) serão repassados aos alunos com a finalidade de fazer com

que ele próprio desenvolva suas capacidades autodidatas e que formule a sua própria

conclusão sobre o assunto.

z) Avaliação (objetiva, descritiva, dissertativa) servirá como um método de análise

para que os professores verifiquem os avanços alcançados pelos alunos e as dificuldades

apresentados por ele.

aa) Produção de relatórios a partir de aulas audiovisuais, onde os alunos encontrarão

informações e podem assim aprender as relações existentes na sociedade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_2009/biologia.pdf

LOPES, Sônia; ROSSO, Sérgio. Biologia – Volume único. 1. ed. São Paulo: Saraiva,

2005.

Portal Educacional – disponível em: http://www.seed.pr.gov.br/diaadia/diadia/index.php?

PHPSESSID=2008102619302092

O SANTOS, C. H. V. et al. Biología – Ensino Médio. 1 ed. Curitiba: SEED – Pr. 2006

(Livro Didático)

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EDUCAÇÃO

FÍSICA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Apresentação

Não imagino nada neste mundo sem ele, na existência do mundo, na criação do

cosmo, as transformações, a recriação das coisas. De fato tudo se faz pelo movimento!

A Educação Física no Brasil, tem o seu inicio conturbado em meio a visão

dualista empregada na época por uma ginástica advinda da Europa, em especial no

método francês. Se implementa e se solidifica no País através de embasamentos oriun-

dos dos conhecimentos científicos /médicos /militares, que preconizavam um homem

pronto a servir uma nova ordem econômica, política e social que se caracterizava no

mundo, “ordem do trabalho” hegemonica e eleticista. Nesta nova ordem “dos corpos obe-

dientes”, a saúde, a formação moral, a disciplina, a hierarquia e o valor patriótico são as

bases para o desenvolvimento do País.

A Educação Física chega as escolas por meio de Rui Barbosa em 1882, e

se mantém em caráter obrigatório através da Reforma Capanema predominando nas

aulas o foco militar.

Posteriormente a essa fase a aulas adquirem caráter esportivo sofrendo

transformações e interpretações equivocadas sendo também mais tarde contestada, pois

substitui a fase militar pela fase esportiva e da mesma forma direciona seu foco

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pedagógico as práticas corporais e na aplicação técnica dos esportes “esportivização es-

colar”.

Essa fase se manteve até a promulgação da nova LDB, 9394/96, onde

passa a ostentar o caráter de disciplina com objetivo próprio legislação específica e dessa

forma inicia-se o movimento da reformulação das aulas de Educação Física nas escolas.

Com o fim da ditadura militar na década de 80, e em meados dos anos 90,

surge com um grupo de intelectuais importantes reflexões sobre as políticas educa-

cionais, com severas críticas aos modelos vigente que é referencia a Educação Física da

época, propondo proposta de estudos permitindo uma mudança no pensamento

pedagógico sobre a disciplina reformulando seu objetivo e baseando-se em teorias como

de Merleau Ponty e Elenor Kunz.

Dessa reflexões surge as correntes progressistas que foi de fundamental im-

portância para reforma educacional e decisiva na abordagem critica que direciona e fun-

damenta o aprendizado dos educandos atualmente.

Todo o conhecimento adquirido ao longo do tempo, sem duvida é de funda-

mental importância para o crescimento do ser humano como um todo. Entender o pro-

cesso de desenvolvimento e o aperfeiçoamento do homem, na sua condição, agente ca-

paz de modificar e recriar ao longo da historia sua própria historia, sociedades inteiras se

transformando e se modificando até os dias de hoje. É necessário essa compreensão in-

clusive porque em um tempo próximo sua existência dependerá de todo o conhecimento

adquirido e de tudo que ele ainda modificará. Compete a ele entender para transformar ou

resgatar o que se perdeu durante sua história a fim de garantir o mundo para sua sobre-

vivência.

A cultura corporal tem na própria existência do homem o seu objeto de

pesquisa no que se refere ao aprendizado dos conhecimentos e das culturas que através

dos tempos foi acumulada. As aulas de Educação Física são elaboradas e aplicadas at -

uando nos aspectos sócio-cognitivos do educando para que ele seja o sujeito da apren-

dizagem dentro da abordagem construtivista e dessa forma exercer de forma integra sua

intervenção as situações futuras.

A Educação Física tem em seu objetivo oportunizar os alunos as práticas

que valorize o ser humano em sua plenitude, onde o respeito, a cooperação, a soli -

dariedade, a liberdade, a auto-estima, e principalmente a reflexão critica, seja através da

experiência da experimentação da expressão do movimento contidas na cultura corporal

do homem, compreendido como valores essenciais a vida social do ser humano, onde ele

possa administrar os saberes de forma critica e inteligente e que possa servi-lo dentro da

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sociedade exercendo de maneira responsável sua cidadania, atuando na participação so-

cial em seu meio mediando as situações socioeconômico cultural que se apresentarão em

sua vida.

Conteúdos Estruturantes Básicos de Educação Física5ª Série

Conteúdo Estrutu-rante

Conteúdo Básico

Abordagem Pedagógica

Expectativas de Apren-dizagem

Esportes

- Coletivos

- Individuais

Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem, sua evolução, seu contexto atual;Propor a vivencia de atividades pré desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos es-portes e possíveis adaptações ás regras.

Espera-se que o aluno conheça dos es-portes;O surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;Sua relação com os jogos populares;Seus movimentos básicos, ou seja, seus fundamentos.

Jogos e brin-cadeiras

- Jogos e brincadeiras populares;

- Brincadeiras e cantiga de roda;

- Jogos de tabuleiro

- Jogos cooperativos

Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras;Possibilitar a vivência e con-fecção de brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materi-ais alternativos;Ensinar a disposição e movi-mentação básica dos jogos de tabuleiro.

Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brin-quedos e brincadeiras, bem como apro-priar-se das diferentes forma s de jogar;Reconhecer as possibilidades de viven-ciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com materiais alternativos.

Dança - Danças folclóricas

- Danças de rua

- Danças criativas

Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças;Contextualizar a dança;Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo.

Conhecimento sobre a origem e alguns significados (misticos, religiosos, entre outros) das diferentes danças;Criação e adaptação tanto das cantigas de rodas quanto de diferentes sequen-cias de movimento.

Ginástica

- Ginástica rítmica- Ginástica circense- Ginástica geral

Estudar a origem e histórico da ginástica e suas diferentes mani-festações; Aprender e vivenciar os movi-mentos básicos da ginástica (ex: saltos, rolamentos, parada de mão, roda);Construção e experimentação de materiais utilizados nas difer-entes modalidades ginásticaPesquisar a cultura do circo;Estimular a ampliação da Con-

Conhecer os aspectos históricos da ginásticas e das práticas corporais circenses;Aprendizado dos fundamentos básicos da ginástica: saltar equilibrar rolar/girar trepar balançar/embalar malabares

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sciência Corporal.

Lutas

Lutas de aproximação Capoeira

Pesquisar a origem e histórico das lutas;Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relaciona-dos as lutas;Experimentar a vivencia de jo-gos de oposição;Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta;Vivenciar movimentos carac-terísticos da luta como: a ginga, esquiva e golpes.

Conhecer os aspectos históricos, filosófi-cos, as características das diferentes manifestações das lutas, assim como al-guns de seus movimentos característi-cos;Reconhecer as possibilidades de viven-ciar o lúdico a partir da utilização de ma-teriais alternativos e dos jogos de oposição.

Conteúdos Estruturantes Básicos de Educação Física

6ª Série

Conteúdo Estrutu-rante

Conteúdo Básico

Abordagem Pedagógica

Expectativas de Apren-dizagem

Esportes

- Coletivos

- Individuais

- Estudar a origem dos difer-entes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos no decorrer da história;Aprender as regras e os elemen-tos básicos do esporte;Vivencia dos fundamentos das diversas modalidades esporti-vas;Compreender por meio de dis-cussões que provoquem a re-flexão, o sentido da competição esportiva.

Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de cada esportes, relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro;Reconhecer e se apropriar dos funda-mentos básicos dos diferentes esportes;Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações es-portivas.

Jogos e brin-cadeiras

- Jogos e brincadeiras populares;

- Brincadeiras e cantiga de roda;

- Jogos de tabuleiro

- Jogos cooperativos

Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras;Reflexão e discussão acerca da diferenças entre brincadeira, jogo e esporte;Construção coletiva dos jogos brincadeiras e brinquedos;Estudar os jogos, as brincadeira e suas diferenças regionais.

Conhecer a difusão dos jogos e brin-cadeiras populares e tradicionais no con-texto brasileiro;Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existente entre os jogos, brin-cadeiras e brinquedos; Construir individualmente ou coletiva-mente diferentes jogos e brinquedos.

Dança- Danças folclóricas

- Danças de rua

- Danças circulares

Recorte histórico delimitando tempo e espaços na dança;Experimentação de movimentos corporais rítmicos/expressivos;Criação e adaptação de core-ografias;Construção de instrumentos mu-sicais.

Conhecimento a origem e contexto em que se desenvolveram o Break, o Frevo e o Maracatu;Criação e adaptação de coreografias rít-mica e expressiva;Reconhecer a possibilidade de vivenciar p lúdico a partir da construção de instru-mentos musicais como, por exemplo: o pandeiro e o chocalho.

Ginástica

- Ginástica rítmica- Ginástica circense- Ginástica geral

Estudar os aspectos históricos e culturais da ginastica rítmica e geral;Aprender sobre a postura e ele-mentos ginásticos;Pesquisar e aprofundar os con-hecimentos acerca da Cultura Circense.

Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR);Aprendizado dos movimentos e elemen-tos da (GR) como: saltos piruetas equilíbrios.

Lutas

Lutas de aproximação Capoeira

Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim como sua mu-danças no decorrer da historia;Vivenciar os jogos adaptados no intuito de aprender alguns movi-mentos característicos da luta,

Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das difer-entes manifestações das lutas de aproxi-mação e da capoeira;Conhecer a história do judo, karatê, taek-wondo e alguns dos seus movimento básicos como: as quedas, rolamentos e

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como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas

outros movimento;Reconhecer as possibilidade de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.

Conteúdos Estruturantes Básicos de Educação Física

7ª Série

Conteúdo Estrutu-rante

Conteúdo Básico

Abordagem Pedagógica

Expectativas de Apren-dizagem

Esportes

- Coletivos

- Individuais

- Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte;Estudar as diversas possibili-dades do esporte enquanto uma atividade corporal, como: lazer, esporte rendimento, condiciona-mento físico, assim como os benefícios e os malefícios do mesmo a saúde;Analisar o contexto do Esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo;Vivencia prática dos fundamen-tos das diversas modalidades esportivas;Discutir e refletir sobre noções de ética na competições esporti-vas.

Entende-se que as práticas esportivas pode ser vivenciadas no tempo/espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física e saúde;Compreender a influencia da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes;Reconhecer os aspectos positivos e neg-ativos das praticas esportivas.

Jogos e brin-cadeiras

- Jogos e brincadeiras populares;

- Brincadeiras e cantiga de roda;

- Jogos de tabuleiro

- Jogos cooperativos

Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brincadeiras e brinquedos;Organização de Festivais;Elaboração de estratégias de jogo.

Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos, adapta-dos ou criados, sejam eles cooperativos, competitivos ou de tabuleiro;Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brin-cadeiras e brinquedos.

Dança- Danças criativas

- Danças circulares

Recorte histórico delimitando tempo e espaços na dança;Análise dos elementos e técni-cas de dança;Vivencia e elaboração de Es-quetes (pequena sequencia cômica)

Conhecer diferentes ritmos, passos, pos-turas, conduções, forma de desloca-mento, entre outro elementos que identifi-cam as diferentes danças;Montar pequenas composições coreográ-ficas.

Ginástica

Ginástica rít-mica

Ginástica circense Ginástica

geral

Recorte histórico delimitando tempo e espaços, na ginástica;Vivenciar prática da posturas e elementos ginásticos;Estudar a origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades, pen-sando sua mudanças os longo do anos;Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica;Vivencia de movimentos.

Manusear os diferentes elementos da (GR) como:

corda fita bola maças arco

Reconhecer os aspectos históricos de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.

Lutas

Lutas com instrumentos mediador Capoeira

Organização de Roda de Capoeira;Vivenciar os jogos de oposição no intuito de aprender movimen-tos direcionados á projeção e imobilização.

Conhecer os aspectos históricos, filosófi-cos e as características das diferentes formas de lutas;Aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender a constituição, os ritos e os significados da roda;Conhecer diferentes projeções e imobi-lizações das lutas.

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Conteúdos Estruturantes Básicos de Educação Física

8 Série

Conteúdo Estrutu-rante

Conteúdo Básico

Abordagem Pedagógica

Expectativas de Apren-dizagem

Esportes

- Coletivos

- Radicais

- Recorte histórico delimitando tempos e espaços, Organizações de festivais es-portivos;Análise dos diferentes esportes no contexto social econômico;Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos;Vivencia práticas dos fundamen-tos da diversas modalidades es-portivas;Elaboração de tabelas e súmu-las de competições esportivas.

Apropriação acerca das regras de arbi-tragem, preenchimento de súmulas e confecção de diferentes tipos de tabelas;;Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes es-portes se desenvolveram.

Jogos e brin-cadeiras

-Jogos de tabuleiro

- Jogos Dramáticos

- Jogos cooperativos

Organização e criação de gin-canas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de Interpretação de Personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos interpretam diferentes person-agem, vivendo aventuras e su-perando desafio;Diferenciação dos jogos cooper-ativos e competitivos.

Reconhecer a importância da organiza-ção coletiva na elaboração de gincanas e RPG;Diferenciar os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos:- visão de jogo;- objetivo;- o outro;- relação;- resultado;- consequência;- motivação.

Dança

- Danças criativas

- Danças circulares

Recorte histórico delimitando tempo e espaços na dança;Organização de festivais de dança;Elementos e técnicas constitu-inte da dança.

Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes na dança e no seu contexto histórico;Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, forma de desloca-mento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças de origem africana;Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.

Ginástica

- Ginástica rítmica

- Ginástica geral

Estudar a origem da ginástica: trajetória ate o surgimento da Educação Física;Construção de coreografias;Pesquisar sobre a ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias);Análise sobre o modismo rela-cionado á ginástica;Vivencia das técnicas específi-cas das ginásticas desportivas;Analisar a interferência de recur-sos ergogênicos (doping)

Conhecer e vivenciar as técnicas das ginásticas ocidentais e orientais;Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos pre-sentes no circo, assim como, a influencia da ginástica pela busca do corpo perfeito.

Lutas Lutas com instrumentos mediador Capoeira

Pesquisar a origem e os aspec-tos históricos das lutas

Conhecer os aspectos históricos, filosófi-cos e as características das diferentes formas de lutas.

Conteúdos Estruturantes Básicos de Educação Física

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Ensino Médio

Conteúdo Estrutu-rante

Conteúdo Básico

Abordagem Pedagógica

Expectativas de Apren-dizagem

Esportes

- Coletivos

- Individuais

- Radicais

- Recorte histórico delimitando tempos e espaços, Analisar a possível ralação entre o Esporte de rendimento X quali-dade de vida;Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico;Estudar as regras oficiais e sis-temas táticos;Organização de campeonatos, torneios, elaboração de súmula e montagem de tabelas, de acordo com os sistemas diferen-ciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros);Análise de jogos esportivos e confecção de Scalt;Provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular X con-hecimento científico sobre o fenômeno Esporte;Discutir e analisar o Esporte nos diferenciados aspectos;- enquanto meio de lazer;- sua função social;- sua relação com mídia;- relação com a ciência;- doping e recursos ergogênicos e esporte de rendimento;- nutrição, saúde e a prática es-portiva;Analisar a apropriação do Es-porte pela Industria Cultural.

Organizar e vivenciar atividades esporti-vas, trabalhando com construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as difer-entes noções de preenchimento;Apropriação acerca das diferenças entre esporte da escola, o esporte rendimento e a relação entre esporte e lazer;Compreender a função social do esporte;Reconhecer a influencia da mídia, da ciência e da industria cultural no esporte;Compreender as questões sobre o dop-ing, recursos ergogênicos utilizados e questões relacionadas a nutrição.

Jogos e brin-cadeiras -Jogos de tabuleiro

- Jogos Dramáticos

- Jogos cooperativos

Analisar a apropriação dos jogos pela Industria Cultural;Organização de eventos;Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidade de fruição nos espaços e tempos de lazer;Recorte histórico delimitando tempo e espaço.

Reconhecer a apropriação dos jogos pela industria cultural buscando alternativas de superação;Organizar atividades e dinâmicas de grupo que possibilitem aproximação e considerem individualidade.

Dança Danças fol-

clóricas Dan

ças de salão

Dança de rua

Possibilitar o estudo sobre a Dança relacionada a expressão corporal e a diversidade de cul-turas;Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e seus diferenciados ritmos;Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão cor-poral;Estimular a interpretação e cri-ação coreográficas;Provocar reflexão acerca da apropriação da Dança pela In-dustria Cultural;Organização de Festival de dança.

Conhecer os diferentes passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, en-tre outros;Reconhecer e aprofundar diferentes for-mas de ritmos e expressões culturais, por meio da dança;Discutir e argumentar sobre apropriação das danças pela industria cultural;Criação e apresentação de coreografias.

- Ginástica artística/olímpica

- Ginástica de academia

Analisar a função social da ginástica;Apresentar e vivenciar os funda-mentos da ginástica;Pesquisar a interferência da Ginástica no mundo do trabalho

Organizar eventos de ginástica, na qual sejam apresentadas as diferentes cri-ações coreográficas ou sequencias de movimentos ginásticos elaborados pelos alunos; Aprofundar e compreender as questões

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Ginástica- Ginástica geral (ex: laboral);

Estudar a relação entre a Ginás-tica e X sedentarismo e quali-dade de vida;Por meio de pequisa, debates e vivencias práticas, estudar a re-lação da ginástica com: tecido muscular, diferença entre re-sistência e força, tipos de força, fontes energéticas, frequência cardíaca, fonte metabólica, gasto energético, composição corporal, desvios posturais, LER, DORT, compreensão cul-tural acerca do corpo, apropri-ação da ginástica pela Industria Cultural entre outros;Analisar os diferentes métodos de avaliação e estilos de testes físicos, assim como a sistemati-zação e planejamento de treinos;Organização de festival de Ginástica.

biológicas, ergonômicas e fisiológicas que envolvem a ginástica;Compreender a função social da ginás-tica;Discutir sobre a influencia da mídia, da ciência e da industria cultural na ginás-tica;Compreender e aprofundar a relação en-tre a ginástica e o trabalho.

Lutas

Lutas com aproximação Lutas que mantêm á distância

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

Pesquisar, estudar e vivenciar o histórico, filosofia, característi-cas das diferentes artes marci-ais, técnicas, táticas/estratégias, apropriação da Luta pela Indus-tria Cultural, entre outros;Analisar e discutir a diferença entre Lutas X Artes Marciais;Estudar o histórico da capoeira, a diferença de classificação e estilo da capoeira enquanto jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de in-strumentos, movimentação, roda etc.

Conhecer os aspectos históricos, filosófi-cos e as características das diferentes manifestações de lutas;Compreender a diferença entre lutas e artes marciais, assim como a apropriação das lutas pela industria cultural;Apropriar-se dos conhecimentos acerca da capoeira como: diferenciação da mesma enquanto jogo/dança/luta, seus instrumentos musicais e movimentos básicos;Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de desloca-mento, entre outros;Organizar um festival de demonstração, no qual os alunos apresentem os difer-entes tipos de golpes.

Relação de conteúdos Específicos

Esportes

Coletivos futebol; voleibol; basquetebol; punhobol; handebol; futebol de salão; futevôlei; rugby; beisebol.

Individuais atletismo; natação; tênis de mesa; tênis de campo; badminton; hipismo.

Radicais skate; rappel; rafting; treking; bungee jumping; surf.

Jogos e Brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares amarelinha; elástico; 5 marias; caiu no poço; mãe pega; stop; bulica; bets; peteca; fito; raiola; relha; corrida de sacos; pau ensebado; paulada ao cântaro; jogo do pião; jogo dos paus; queimada; policia e ladrão.

Brincadeiras e cantigas de roda gato e rato; adoletá; capelinha de melão; caranguejo; atirei o pau no gato; ciranda cirandinha; escravos de jó; lenço atrás; dança da cadeira.

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Jogos de tabuleiro dama; trilha; resta um; xadrez.

Jogos dramáticos improvisação; imitação; mímica.

Jogos cooperativos futpar; volençol; eco-nome; tato contato; olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço.

Dança

Danças folclóricas fandango; quadrilha; dança de fitas; dança de São Gonçalo; frevo; samba de roda; batuque; baião; cateretê; dança do café; cuá fubá; ciranda; carimbó

Danças de salão valsa; merengue; forró; vanerão; samba; soltinho; xote; bolero; salsa; swing; tango.

Danças de rua break; funk; house; locking, popping; ragga.

Danças criativas elementos de movimento ( tempo, espaço, peso e fluência); qualidades de movimento; improvisação; atividades de expressão corporal.

Danças circulares contemporâneas; folclóricas; sagradas

Ginásticas

Ginástica artística / olímpica solo; salto sobre o cavalo; barra fixa; argolas; paralelas assimétricas

Ginástica rítmica corda; arco; bola; maças; fita

Ginástica de academia alongamentos; ginástica aeróbica; ginástica localizada; step; core board; pular corda; pilates.

Ginástica circense malabares; tecido; trapézio; acrobacias; trampolim

Ginástica geral jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte).

Luta

De aproximação judô; luta olímpica; jiu-jitsu; sumô.

Que mantem distancia karatê; boxe; muay thai; taekwondo.

Com instrumentos mediador esgrima; kendô

Capoeira angola; regional.

Encaminhamento Metodológico da Disciplina de Educação Física

A abordagem metodológica adotada atenderá dentro do processo ensino/apren-

dizagem as manifestações corporais historicamente acumuladas pelo homem, suas mani-

festações artísticas, esportivas e de lazer presentes e componente processo social ao

longo da historia. As relações do corpo com o contexto econômico social evidenciado por

diversas culturas e sua propagação no decorrer dos tempos. As tendências hegemônicas

que o corpo foi submetido por meio das várias praticas corporais e suas intencionalidades

na interação e interferência social. A observância reflexiva necessária ao entendimento

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das questões mais complexa que envolvem o contexto das políticas sobre o corpo e sua

realidade de modo a ampliar seu saber construindo com clareza sua própria historia

levando-o à apropriação da cultura corporal e da compreensão do mundo que o cerca.

Assim ofertar condições que permitam ao aluno uma investigação critica sobre a

questão da cultura corporal e suas manifestações nas relações do homem consigo

próprio, com o outro e com mundo, bem como o momento histórico vivenciado de forma a

valorizar o seu aprendizado, usufruindo e refletindo sobre à contribuição para sua própria

vida escolar e social.

É necessário que haja nas aulas de Educação Física a possibilidade dos ed-

ucandos exercitarem a comunicação e o diálogo com as diversas manifestações corpo-

rais, pois o homem desenvolveu ao longo da historia símbolos de linguagem em diversos

contextos onde houve a necessidade de complemento para a comunicação. Dessa forma

ao dançar há uma serie de emoções e intenções onde o movimento embalado pelo ritmo,

a musica e a melodia representam uma forma de comunicação mais complexa, onde se

forma a partir da dança e seus sentidos implícito. Assim se dará com todos os outros con-

teúdos da Educação Física (esportes, lutas, ginásticas, danças, jogos e brincadeiras), em

seu novo significado. Tendo na cultura afro e a indígena, um exemplo típico cultural real e

presente em nosso contexto escolar, pois temos em nosso município uma comunidade

Quilombola e divisamos território com índios Kaingangs, devemos então compreender a

importância dessas culturas e ofertar aos nossos alunos o acesso a esse contexto

histórico social, onde as atividades devem tratar das questões relacionadas a corporali-

dade do homem por meio da pesquisa, da prática seguida da reflexão critica, de modo a

compor o embasamento teórico prático oportunizando a apropriação do conhecimento

necessário para a compreensão dos valores a serem absorvido. Deve também, permitir e

promover a troca de experiências entre professor e aluno na busca por uma melhor quali-

dade no processo de aprendizagem de forma organizada e sistemática, buscando nesta

concepção ampliar a visão de mundo do educando dentro das diversas áreas de conheci-

mento, tendo a percepção de que suas práticas não se esgotem nos conteúdos e

metodologias, mas que através dela transcenda.

Na abordagem metodológica usaremos o espaço físico da escola, suas de-

pendências e materiais; a quadra poli esportiva e o campo de futebol comunitário, a bib-

lioteca, os recursos tecnológicos rádio, cds, tv, pendrive, vídeos, filmes, laboratório de in-

formática e outros.

Avaliação

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A avaliação no contexto ensino/aprendizagem, deve possuir característica

que contribua no processo final do aprendizado do aluno, frente à aquisição do conheci-

mento. Deve valer-se de indicadores que evidencie através de registros e observação à

autonomia, a atitude, a capacidade de trabalho em grupo, planejamento, reflexão e recri -

ação dos elementos necessários a construção do conhecimento. Durante as aulas prati-

cas e teóricas, deve-se observar a participação efetiva do aluno ao conteúdo experimen-

tado, sua evolução na apreensão e execução das atividades proposta; observar os aspec-

tos conceituais, atitudinais e procedimentais em relação aos conteúdos apresentados

como critérios para avaliação.

Nesta situação é fundamental criar um espaço onde os alunos possam se

auto-avaliar, pois a partir da sua posição em relação à outras situações pode-se permitir

em primeiro plano, a uma análise mais próxima ou mais distante do objeto a ser avaliado

propondo para tal uma reflexão crítica sobre a questão. É necessário garantir-lhes a apro-

priação desses instrumentos (apropriação da proposta; pesquisas bibliográficas/internet/

comunidade; construções materiais; de fichários ou blocos de anotações; debate; reflexão

e recriação), que viabilizem as informações de forma a valorizar tais recursos entendendo

sua colaboração no seu processo de aprendizagem.

O envolvimento do aluno, sua interação, suas atitudes, a solidariedade, a co-

operação, o trabalho em grupo, o respeito a si e ao próximo, a não discriminação às car -

acterísticas físicas, sexuais ou sociais, e o não favorecimento a toda e qualquer forma de

discriminação, as investigações de pesquisas, a organização e a prática da cultura corpo-

ral, a recriação dos jogos, a utilização das práticas corporais como processo de aquisição

da cultura do homem de forma a entender seu meio social, as possibilidades de per-

cepção e exploração dos limites do seu corpo, o entendimento da necessidade da ativi-

dade física na vida do ser humano, o controle das atividades físicas e suas posturas, a

valorização das atividades como forma de qualidade de vida tendo em vista o planeja-

mento, os novos conceitos adquiridos, os valores e as atitudes que favoreça a promoção

da sua saúde e da saúde coletiva contribuindo para uma melhor qualidade de vida. Desta

forma a avaliação do professor deve estar pautada, sempre buscando contemplar o aluno

na maior gama possível de critérios no processo de ensino/aprendizagem, (observação,

aspectos conceituais, atitudinais, procedimentais, autonomia, trabalho em grupo, recri-

ação, trabalhos teóricos e práticos, pesquisas e outros que se adequem a necessidade),

pois, sabe-se que, na construção do conhecimento as produções pode seguir varias ver-

tentes quanto ao ponto de vista do aluno em relação ao seu objetivo original, e o impor-

tante é a resolução do problema apresentado, portanto as avaliações devem ser especí-

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fica se tratando do conteúdo, mais ser abrangente no sentido de oportunizar o acesso ao

conhecimento, devendo valorizar todas as formas de produção do conhecimento pro-

duzida pelo aluno assim destaca inclusive o criador da teoria das inteligências múltiplas

Howard Gardner.

Considerando todas essas possibilidades para avaliação, devemos garantir assim

as formas e necessárias à acessibilidade do educando em seu trabalho de produção no

que se refere aos critérios disponibilizado e adotado em sua avaliação, tendo como obje-

tivo sempre a construção do seu conhecimento a favor do seu desenvolvimento pleno

como cidadão.

Referências Bibliográficas

Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede Básica do Estado do

Paraná.

Brasil. Secretaria da Educação Fundamental

Grande Enciclopédia do Desporto Cultural.

Coleção Aprendendo a Educação Física, da técnica aplicada ao movimento livre.

Didática da Educação Física: A criança em movimento, jogo prazer e transfor-

mação.

Coleção Educação Escolar, no princípio de totalidade e na concepção histórico-crítico-social.

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QUÍMICA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - QUÍMICA

APRESENTAÇÃO

A química estuda a natureza, as propriedades, a composição e as transformações

da matéria. A história da química começa no século XVII, depois de passar pela história

da alquimia. Esta não é considerada ciência, mas contribuiu imensamente com a

evolução de vários processos (chá, ungüentos, remédios, transformações de metais,...)

que acabaram por serem estudos da química. Como benefício do estudo dessa disciplina

tem os processos metalúrgicos dos metais, explicação de várias reações, modelos

atômicos, periodicidade das propriedades dos elementos químicos,...O ensino da química

tem inicio no século XVIII, na França e foi incorporado por professores para atender

necessidades cotidianas dos alunos.

Fatos políticos contribuíram para a necessidade de um estudo mais aprofundado e

a dispersão do conhecimento químico através de escolas de nível superior. Em 1919,

houve a criação do primeiro curso de Química Industrial, subsidiado pelo governo do

Brasil. Em 1931, a disciplina passou a ser ministrada de forma regular no currículo do

ensino secundário. Seguindo o tempo a disciplina sofreu várias influencias estrangeiras,

políticas, educacionais, sociais,...

Atualmente o ensino da química busca dar sentido aos conceitos químicos,

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pretende levar o aluno a descobrir a definição através DAE experimentações básicas e

observações do cotidiano, excitando a curiosidade, o interesse e a discussão de dados.

Pretende também interar o aluno da linguagem própria da química para que ele

possa analisar criticamente produtos de consumo e novas tecnologias, seus usos

benéficos e os problemas causados a sociedade e ao meio ambiente.

De acordo com as novas DCEs, o ensino da química deve partir dos conteúdos

estruturantes da disciplina, do qual o professor poderá fornecer aos alunos fundamentos

teóricos para que ele desenvolva atitudes de comprometimento como seu meio, assim

com o um todo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BASICOS

Em química verifica-se que todo conhecimento esta organizado em três eixos: composição, propriedades e transformações das substancias, que deram origem aos três conteúdos estruturantes da disciplina:

MATERIA E SUA NATUREZA: é o conteúdo que permite ao aluno a compreensão de teorias e modelos atômicos, a concepção do átomo, de suas características e a organização destes na tabela periódica, o conceito de oxi-redução, ácido-base e soluções.

Esse conteúdo estruturante, como o próprio nome diz, compreende o estudo da matéria e sua natureza.

BIOGEOQUIMICA: é o conteúdo estruturante que permite compreender as complexas relações entre a matéria viva e não viva da biosfera, as propriedades e modificações que ocorrem com o passar dos tempos.

Este conteúdo esta intimamente ligado com a dicotomia entre Química Inorgânica, Química Orgânica e as relações do homem com os ciclos globais – Carbono, Nitrogênio, Oxigênio e Enxofre – e como essas relações beneficia o homem do campo e a agricultura.

QUIMICA SINTÉTICA: esse conteúdo permite compreender sínteses de produtos e os avanços tecnológicos, produtos farmacêuticos, da indústria alimentícia, dos fertilizantes... Permite que a ciência evolua e aperfeiçoe produtos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Propriedades Gerais da Matéria

- Estados Físicos da Matéria;- Densidade;- Substâncias Puras;- Misturas;- Fenômenos físicos e Químicos.

- Os primeiros Modelos Atômicos;- Modelo de Rutherford – Bohr;

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Matéria e sua Natureza

Estrutura Atômica

Classificação Periódica dos Elementos

Ligações Químicas

- Conceitos fundamentais relativos aos Átomos;- A natureza elétrica da Matéria;- Distribuição eletrônica.

- Classificação Periódica Moderna;- Elementos Artificiais, Metálicos, Semi – metálicos e Não - metálicos;- Propriedades Periódicas e Aperiódicas.

- A Teoria do Octeto;- Ligação Iônica;- Ligação Covalente;- Alotropia;- Geometria Molecular;- Polaridade de ligações e de moléculas;- Forças Intermoleculares;- Ligação Metálica.

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Matéria e Sua Natureza

Compostos Inorgânicos

Reações Químicas

Eletroquímica

Grandezas Químicas

Termoquímica

- Ácidos e Bases Condutividade elétrica, ionização, classificação e nomenclatura;- Sais Ionização e nomenclatura dos sais normais, hidrogeno - sais e hidroxi – sais;- Óxidos Definição, classificação. Propriedades e nomenclatura dos óxidos moleculares, óxidos iônicos, óxidos ácidos, óxidos básicos, óxidos neutros e peróxidos.

- Tipos de Reações Químicas;- Balanceamento de Equações;- Leis das Reações Químicas.

- Número de Oxidação (Nox);- Processos de Oxidação e Redução.

- Massa atômica;- Massa Molecular;- Número de Avogadro;- Mol;- Massa Molar;- Volume Molar.

- Calorimetria;- Entalpia;- Reações Exotérmicas;- Reações Endotérmicas;- Equação Termoquímica;- Cálculo do calor de Reação – Lei de Hess.

Biogeoquímica

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Matéria e sua Natureza

Radioatividade

Energia Nuclear

- Radioatividade

- Energia Nuclear

Biogeoquímica

Cinética Química

Equilíbrios Químicos

- Velocidade Média de uma Reação;- Fatores que influenciam a velocidade das Reações.

- Conceito de Equilíbrio químico;- Reação Reversível;- Cálculo da constante Kc;- Fatores que deslocam um Equilíbrio.

Química Sintética Química Orgânica

- Estudo do Átomo de Carbono;- Classificação dos Átomos na cadeia Carbônica;- Classificação das Cadeias Carbônicas;- Compostos Aromáticos;- Hidrocarbonetos;- Funções Oxigenadas;- Funções Nitrogenadas;- Isomeria (plana, espacial);- Polímeros.

METODOLOGIA

Para o ensino de química há a necessidade do uso de modelos, experiências, textos científicos, vídeos, pesquisas, visitações em laboratórios e indústrias...Cada atividade deve ser adequada para a turma e o assunto trabalhado.O uso de filmes como:

O óleo de Lorenzo: demonstra como é a influencia da política no desenvolvimento de novos medicamentos, como se dá a pesquisa desses novos produtos e leva ao aluno uma reflexão sobre a ética. O filme gera discussões, debates e relatórios. Candy: Eu, Cristiani F.; Cazuza: gera análise sobre o uso e abuso do consumo de drogas e uma reflexão sobre o comportamento dos jovens na atualidade. O assunto pode ser avaliado através de debates e campanhas contra o abuso às drogas.

Além do uso do pendrive. A apresentação de experiências através de aulas praticas

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que demonstram a teoria como: indicadores de pH, separação de misturas, decomposição da água, cuja a interação do aluno se dará através da manipulação dos produtos e da formulação de conceitos.

Pesquisa e analise de textos científicos retirados de revistas atualizadas (Veja, Superinteressante, Mundo Estranho,...) para apresentações em sala de aula ou desenvolvimento de projetos científicos.

Visitas a indústrias ou fabricas (através de excursões) para a compreensão dos mecanismos usados por estas para o desenvolvimento de seus produtos. A avaliação pode ser feita através de relatórios, painéis, murais de fotos,...

Atividades e textos do Livro Didático Público, visando à assimilação dos conteúdos.Textos da internet e reportagens que demonstram os costumes e produtos

utilizados por afro-descendentes em seus rituais (produtos usados na pele, chás, temperos,...), contemplando a lei 9795/99. Projetos ambientais de coleta seletiva e de reposição da mata ciliar, onde os alunos separam os materiais recicláveis para a venda e fazem campanhas para a preservação e reflorestamento da mata ciliar dos córregos da região, de acordo com a lei 10639/03.

Toda essa metodologia aplicada para a formação de um saber critico e consciente, buscando a harmonia do homem com o homem e deste com a natureza.

RECURSOS DIDATICOS: TV pendrive, pendrive, filmes, DVD, reagentes, revistas, jornais, livro didático, murais, câmeras fotográficas,...

AVALIAÇÃO

A avaliação não deve separar teoria e pratica, sendo para isso avaliado teoria através de exercícios diários, avaliações, relatórios e pesquisas escritas em datas determinadas, alem de avaliações praticas como elaboração e desenvolvimento de projetos, apresentação de pesquisas, desenvolvimento de experiências e o próprio comportamento do aluno diante dos fatos cotidianos.

Desse modo a avaliação deve ser: Um processo contínuo e sistemático; devendo ser constante e planejada, fornecendo retorno ao professor e permitindo a recuperação do aluno; Funcional; verificando se os objetivos estão sendo atingidos; Orientador; permitindo ao aluno conhecer erros e corrigí-los o quanto for necessário.. A recuperação de conteúdo será feita após avaliação, dada para todos os alunos. A recuperação da nota será feita através de uma prova escrita de valor 6,0 acrescida dos 4,0 de trabalhos e/ou atividades dadas durante o bimestre.

O sistema será bimestral. As notas de 1,0 a 10,0, onde 4,0 serão distribuídos em atividades diversas e 6,0 a avaliações escritas. O aluno será aprovado com media anual maior ou igual a 6,0.

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REFERÊNCIAS

Peruzzo, Francisco Miraguaia, Eduardo Leite do Canto – Química na abordagem do cotidiano,- 3,Ed. –São Paulo:Moderna,2003. Vol. 1, 2 e 3.

Feltre, Ricardo – Química. -6.ed. – São Paulo:Moderna,2004. Vol. 1, 2 e 3.

Química/ vários autores. –Curitiba:SEED-PR, 2006. –p248.

Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio – versão 2009.

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FILOSOFIA

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICUALAR DE FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLNA

Constituída como pensamento a mais de 2600 anos, a filosofia vem e está

presente em nosso cotidiano. Isso não significa que a filosofia seja um conhecimento, cujo

o trabalho termine tão logo a ciência encontre resposta eficaz para um determinado

problema . Embora tratem dos mesmos problemas, a abordagem é diferente. A filosofia se

ocupa de questões cuja resposta estão longe de se obter pela ciência e que hoje mais do

que nunca são desafiantes e carecem de respostas.

A filosofia permite um conhecimento racional, qual um exercício da razão. [...] A

partir do século VI A.c passou a circunscrever todo do conhecimento da época em

explicações racionas acerca do cosmo. A razão indagava a natureza e obtinha respostas

a problemas teóricos, especulativos.

Até o século XVI, o pensamento permaneceu imbuído da filosofia como instrumento do

pensamento especulativo. [...] Desta forma, a filosofia representou, até o advento da

ciência moderna, a culminância de todos os esforços da racionalidade ocidental. Era o

saber por excelência; A filosofia e a ciência formavam um único campo racional.

Temas que foram objeto de especulação e reflexão filosófica passaram daí por

diante pelo crivo do olhar objetivador da ciência [...] as ciências passaram a fornecer

explicação sobre a estrutura do universo físico sobre a constituição dos organismos e,

mais recentemente, sobre a estrutura do universo físico, sobre a constituição dos

organismos e, mais recentemente, sobre o homem e a sociedade. A filosofia passou a

abranger setores cada vez mais agudos em suas indagações; se não lhe é dado mais

abordar o cosmo, pois a física e suas leis e teorias o faz mais apropriadamente, o filósofo

se volta para situação atual pergunta-se o que faz de nós este ser que hoje somos? (o

que é o saber, o que é o conhecer e de como se dá a relação entre mente o mundo).

(Araújo, 2oo3, p. 24)

O valor da filosofia deve ser buscado na sua incerteza. Ao filosofar, damos conta

de que os objetos mais ordinários conduzem ao espírito certas perguntas sem respostas.

É no espaço escolar que a filosofia busca demonstrar aquilo que lhe é próprio :

pensamento crítico, a resistência e a criação/ recriação de conceitos. A filosofia deve

tornar vivo o espaço escolar, onde sujeitos exercitam a inteligência buscando no diálogo e

no embate entre as diferenças sua convivência e a construção de sua história e também

como fator dominar os conhecimentos necessários aos exercícios da cidadania. A filosofia

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é filha da agora e sua origem vinculada a política. Pois é ela que desenvolve

potencialidades que a caracterizam: capacidade de indagação e critica; qualidade de

sistematização, de fundamentação; rigor conceitual; combate a qualquer forma de

dogmatismo e autoritarismo e ter capacidade de levantar novas questões para repensar

imaginar e construir conceitos e fazer uso autônomo da razão como forma de

emancipação humana e de pensamento e da ação livre de qualquer forma de dominação.

O ensino de filosofia tem como ponto de partida a reflexão dos alunos uma

produção coletiva saber que teorize nesta diretriz o mito e filosofia, teoria do

conhecimento, a ética, filosofia política, estética e filosofia da ciência relacionando o

antigo, o medieval, o moderno e o contemporâneo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Mito e filosofia

Teoria do conhecimento

Ética

Filosofia política

Estética

Filosofia e ciência

CONTEÚDOS BÁSICOS 19. Saber mítico

20. Saber filosófico

21. Relação ente mito e filosofia

22. Atualidade do mito

23. O que é filosofia

24. Possibilidade do conhecimento

25. As formas do conhecimento

26. O problema da verdade

27. A questão do método

28. Conhecimento e lógica

29. Relação comunidade e poder

30. Liberdade e igualdade política

31. Política e ideologia

32. Esfera publica e privada

33. Natureza da arte

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34. Filosofia da arte

35. Categorias estéticas - feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.

36. Estética e sociedade

37. Ética e moral

38. Pluralidade ética

39. Ética e violência

40. Razão, desejo e vontade.

41. Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas

42. Concepções de ciência

43. A que questão do método cientifico

44. Contribuições e limites da ciência

45. Ciência e ideologia

46. Ciência e ética

METODOLOGIA“Pensar filosoficamente, acima de tudo, construir espaços de problematização,

exercendo a crítica, pesar no ponto de vista da totalidade, pois é na totalidade que as

coisas mergulham suas raízes”. (CORBISIER, 1986).

A abordagem teórica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da

filosofia, onde o professor devera dialogar com problemas do cotidiano, para que este

perceba a importância da capacidade de argumentar e identificar os limites dessas

posições que deve ser levado em conta à construção de conceitos, seu sentido na

experiência do pensamento filosófico, de forma diagnóstica, como a coleta do que o

estudante pensava antes e o que pensa após o estudo. A filosofia se apresenta como

conteúdo filosófico e como exercício que possibilita ao estudante desenvolver o próprio

pensamento. O ensino de filosofia é um espaço para análise e criação de conceitos, que

une a filosofia e o filosofar como atividade indissociáveis que dão vida ao ensino dessa

disciplina juntamente com o exercício da leitura e da escrita.

Quando se trata do ensino de filosofia, é comum retomar a clássica questão a

respeito da cisão entre filosofia e filosofar: ensinamos a filosofar ou ensinamos filosofia?

Para Kant (1985) só é possível ensinar a filosofar, isto é exercitar a capacidade da razão

em certas tentativas filosóficas já realizadas. É preciso, contudo, reservar á atividade

filosófica em sala de aula o direito de investigar as ideias até suas últimas consequências,

conversando –as ou recusando – as. Em Hegel, o conhecimento do conteúdo da filosofia

constitui seu conteúdo, visto que reflete sobre ele. O ensino de filosofia deverá dialogar

com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história,

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cultura-a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante filosofia da ciência e

seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como

referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

O que deve ser levado em conta é a atividade de construir e tomar posições, de

leituras filosóficas e analises de textos, debates, atividades e dinâmicas de grupos,

questionamentos, que leiam, discutam , mudando defendendo e argumentando frente e

argumentos mais consistentes, tendo capacidade de elaborar e reelaborar conceitos, que

priorize:

Exploração de imagens, aulas expositiva, filmes;

Investigar o aluno, conduzindo-o a uma investigação da realidade;

Questionar opiniões contraditórias;

Encontrar reportagens em revistas que mostre a crise ética acompanhadas de

discussão.

[...] a própria prática da filosofia leva consigo o seu produto e não é possível fazer

filosofia sem filosofar, nem filosofar sem filosofia, porque a filosofia não é um sistema

acabado, nem o filosofar apenas a investigação dos princípios universais propostos pelos

filósofos [...] (GALLO; KOHAN, 2000, p. 184).

AVALIAÇÃO

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de

diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação

da prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez, o fim desse

processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma

reflexão sobre a ação da prática pedagógica.

Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo,

numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e aprendizagem.

Dessa forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanha o

desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as

práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir

novas práticas educativas (LIMA, 2002/ 2003).

A filosofia deve demonstrar aquilo que lhe é próprio, tornando vivo o espaço

escolar, onde sujeitos exercitam a inteligência buscando no diálogo e no embate entre as

diferenças e suas convivências e a construção histórica.

Avaliar por meio da construção de conceitos a capacidade de argumentar e

identificar os limites dessas posições.

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Avaliar por meio da construção de conceitos a capacidade de argumentar e

identificar os limites dessas posições. A avaliação também deve ser concebida na sua

função diagnóstica.

Avaliar a capacidade do estudante em reformular questões da maneira organizada

e estruturada, procedendo de forma sistemática, com métodos determinados, procurando

e examinado as diversas dimensões do problema num todo articulados. Através do

exercício do estilo “estilo reflexivo”, nas aulas, nos trabalhos de pesquisa, nas discussões,

na leitura de textos e comentários escritos, diante das atividades solicitadas, pela

participação, exercícios orais e escritos, testes escritos conclusão de pesquisas e

debates; tendo como valores de 01 a 10 por bimestre.

REFERÊNCIASDiretrizes curriculares-SEED.

SEED- Filosofia- vários autores livro didático publico – Ensino médio – Curitiba;

SEED – PR – 2006-.

TELES Maria L.S filosofia para jovens e filosofia para crianças e adolescentes-uma iniciação á filosofia.

CHAUÍ, Marilena. Convite á filosofia .

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FÍSICA

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PROPOSTA CURRICULAR DE FÍSICA

APRESENTAÇÃO

A história do surgimento da Física começa com a observação da natureza pelos homens primitivos, na tentativa de resolver problemas de ordem prática e de garantir subsistência. Com o tempo o ser humano percebeu que os fenômenos da natureza ocorrem nas mesmas condições e têm as mesmas características.

As tentativas de explicar as variações cíclicas observadas nos céus deram origem à Astronomia e, com ela, o estudo dos movimentos. Durante a idade Média, o conhecimento do Universo era associado a Deus e a Terra ocupava uma posição de destaque, visto que era o lugar onde vivia o Homem, criação divina perfeita.

A Astronomia Geocêntrica de Ptolomeu (a Terra como centro do Universo) e a Física aristotélica foram bem aceitas pela Igreja, pois serviam ao propósito de conciliar a tradição cristã com o pensamento greco-romano. Com o advento do Renascimento, essas ideias passaram a ser contestadas, pois surgiram novas técnicas que favoreciam a transformação da ciência e da sociedade.

As observações e cálculos do polonês Nicolau Copérnico, por exemplo, insistiam em revelar que o Sol era o centro de um sistema do qual a Terra era apenas um planeta. Esse sistema teve sua afirmação graças às observações de Galileu Galilei, que inaugurou o método científico moderno ao buscar descrever um fenômeno partindo de uma situação particular.

Os resultados alcançados por Galileu foram muito importantes para os avanços obtidos por Newton, autor das três famosas leis do movimento e da Teoria da Gravitação. No século XVIII, com o desenvolvimento das máquinas térmicas, houve um grande avanço no estudo da Termodinâmica.

Mais tarde, a descoberta da indução eletromagnética proporcionou a geração e a recepção das ondas eletromagnéticas, o que originou a era da Eletricidade e das telecomunicações. A Termodinâmica e o Eletromagnetismo levaram a Física a uma reformulação radical, originando a Física Moderna, cujo início proporcionou o desenvolvimento de armas nucleares, que atendiam a forças políticas e militares daquela época da história humana. Depois, voltou-se à busca de sua utilização para fins pacíficos pela procura de novas formas de energia, mas isso ainda apresenta perigos, como atestam os desastres em usinas nucleares.

O surgimento da Mecânica Quântica, um dos pilares da Física Moderna, inaugurou uma nova era tecnológica por meio da investigação do microcosmo, da biotecnologia, dos chips, da engenharia genética e de novos materiais. A Teoria da Relatividade, outra teoria básica da Física Moderna, possibilitou uma melhor compreensão do macrocosmo, que os avanços tecnológicos têm permitido aprofundar. A Física, portanto, é fundamental porque trata de vários aspectos do Universo, como o tempo, o espaço, o movimento, a matéria, a eletricidade, a luz e a radiação. A Física se desenvolve e se modifica, tal como o que conhecemos sobre o mundo, alterando-se também o

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

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MOVIMENTO

CONTEÚDOS BÁSICOS

Momentum e inércia. Conservação de quantidade de movimento (momentum). Variação da quantidade de movimento = Impulso. 2ª Lei de Newton. 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio. Energia e o Princípio da Conservação da Energia. Gravitação.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

TERMODINÂMICA

CONTEÚDOS BÁSICOS

47. Leis da Termodinâmica.48. Lei zero da Termodinâmica.49. 1ª Lei da Termodinâmica.50. 2ª Lei da Termodinâmica.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

ELETROMAGNETISMO

CONTEÚDOS BÁSICOS

Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas. Equações de Maxwell: (Lei de Gauss para eletrostática, Lei de Coulomb, Lei de

Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday). A natureza da luz e suas propriedades.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A metodologia utilizada deverá valorizar o conhecimento prévio que os alunos possuem sobre o assunto estudado, promovendo o livre diálogo entre as ideias científicas e as ideias dos alunos para que ocorra a contextualização dos conteúdos.

Sempre que possível será possibilitada a realização de atividades experimentais na própria sala de aula, tendo em vista que a nossa escola não possui espaço físico para laboratório. Essas atividades ajudam na contextualização dos conteúdos estudados, podendo ser utilizados materiais trazidos pelos próprios alunos. A pesquisa, a apresentação de seminários, debates, relatórios, textos relacionados à Física serão utilizados também para que os alunos percebam a importância do estudo de Física e tenham uma formação científica básica.

Para atingir esses objetivos propostos, serão utilizados recursos didáticos diversos, tais como: livros didáticos de Física, Livro Didático Público, TV multimídia, computadores, calculadoras, instrumentos de medida (comprimento, massa, tempo, temperatura etc.) e outros materiais que possam ajudar no bom desenvolvimento das aulas.

As leis 10639/03 “História e Cultura Afro”, 13385/01 “História do Paraná”, 11645/08

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“complementar” e 9795/99 “Meio Ambiente”, serão abordadas de acordo com o desenvolvimento de atividades respeitando o Plano de Trabalho Docente.

AVALIAÇÃO

O processo de avaliação se dará através da observação contínua de sala de aula, da produção de trabalhos individuais ou em grupo, da elaboração de relatórios de atividades e experiências, além de provas e testes. Serão levados em conta também os procedimentos utilizados pelos alunos para resolver diferentes situações – problema e suas atitudes em relação ao conhecimento físico.

Os alunos serão avaliados de acordo com os seguintes critérios: compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e aprendizagem planejada; a compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos; a compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos; a capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os conhecimentos da Física.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bonjorno, Regina Azenha; Bonjorno, José Roberto; Bonjorno, Valter; Clinton Marcico – Física Completa. São Paulo: FTD, 2002.

Penteado, Paulo César; Torres, Carlos Magno – Física Ciência e Tecnologia. São Paulo: Moderna, 2007.

Paraná – Física. São Paulo: Ática, 2000.

Sampaio & Calçada – Física. São Paulo: Atual, 2005.

Gaspar, Alberto – Física. São Paulo: Ática, 2008.

Filho, Aurélio Gonçalves; Toscano, Carlos – Física. São Paulo: Scipione, 2008.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Física versão 2008.

Livro Didático Público de Física – edição 2007.

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MATEMÁTICA

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PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO

Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que vieram compor a matemática conhecida até hoje. Há menções na história da matemática de que os babilônios, por volta de 2000 a.C., acumulavam registros do que hoje pode ser classificado como Álgebra Elementar.

Foram os primeiros registros da humanidade a respeito de ideias que se originaram das configurações físicas e geométricas, da comparação das formas, tamanhos e quantidades.

Como campo de conhecimento, a Matemática emergiu somente mais tarde, em solo grego, nos séculos VI e V a.C. Com a civilização grega, regras, princípios lógicos, exatidão de resultados foram registrados. Com os pitagóricos, ocorreram as primeiras discussões sobre a importância e o papel da Matemática no ensino e na formação das pessoas.

Entre os séculos IV a II a.C., a educação era ministrada de forma clássica e enciclopédica e o ensino da Matemática desse período estava reduzido a contar números naturais, cardinais e ordinais, fundamentado na memorização e na repetição. A partir do século V d.C., início da Idade Média, até o século VII, o ensino teve caráter estritamente religioso. A Matemática era ensinada para entender os cálculos do calendário litúrgico e determinar as datas religiosas.

No Oriente, ocorreram produções matemáticas entre os hindus, árabes, persas e chineses.

No Brasil, na metade do século XVI, os jesuítas instalaram colégios católicos com educação de caráter clássico humanista. A educação jesuítica contribuiu para o processo pelo qual a Matemática viria a ser introduzida como disciplina nos currículos da escola brasileira.

Do final do século XVI ao início do século XIX, o ensino da Matemática, desdobrado em Aritmética, Geometria, Álgebra e Trigonometria, contribuiu para formar engenheiros, topógrafos e geógrafos que trabalhariam em minas, abertura de estradas, construção de portos, canais, pontes, fontes, calçadas e preparar jovens para a prática da guerra.

No final do século XIX e início do século XX, o ensino da Matemática foi discutido em encontros internacionais de matemáticos, os quais elaboraram propostas pedagógicas que contribuíram para legitimar a Matemática como disciplina escolar e para vincular seu ensino com os ideais de exigências advindos das transformações sociais e econômicas dos últimos séculos.

O estudo da Matemática nos dias atuais tem como objetivo proporcionar uma formação que permita aos estudantes a aplicação desses conhecimentos adquiridos no seu cotidiano, tendo em vista que a Matemática é utilizada em várias situações do dia-a-dia e em várias áreas do conhecimento científico e, por conseguinte, no desenvolvimento tecnológico.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

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Números e Álgebra.CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO FUNDAMENTAL

Conjuntos numéricos e operações. Equações e inequações. Polinômios. Proporcionalidade.

CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO MÉDIO Números reais. Números complexos. Sistemas lineares. Matrizes e determinantes. Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares. Polinômios.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Grandezas e medidas.CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO FUNDAMENTAL Sistema monetário. Medidas de comprimento. Medidas de massa. Medidas de tempo. Medidas derivadas: áreas e volumes. Medidas de ângulos. Medidas de temperatura. Medidas de velocidade. Trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo e relações trigonométricas nos triângulos.

CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO MÉDIO Medidas de massa. Medidas derivadas: área e volume. Medidas de informática. Medidas de energia. Medidas de grandezas vetoriais. Trigonometria: relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo e a

trigonometria na circunferência.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Geometrias.CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO51. Geometria plana 52. Geometria espacial.53. Geometria analítica.54. Noções básicas de geometrias não – euclidianas.

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Funções.CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO FUNDAMENTAL

Função afim. Função quadrática.

CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO MÉDIObb) Função afim.cc) Função quadrática.dd) Função polinomial.ee) Função exponencial.ff) Função logarítmica.gg) Função trigonométrica.hh) Função modular.ii) Progressão aritmética.jj) Progressão geométrica.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Tratamento da informação.CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO FUNDAMENTAL

Noções de probabilidade. Estatística. Matemática financeira. Noções de análise combinatória.

CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO MÉDIO Análise combinatória. Binômio de Newton. Estatística. Probabilidade. Matemática financeira.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O ensino de Matemática atualmente deve dar ao aluno condições de saber ler e interpretar corretamente textos com informações apresentadas em linguagem matemática, ser capaz de analisar e julgar cálculos efetuados sobre dados econômicos ou sociais, propagandas de vendas a prazo, probabilidades de receber determinado prêmio em sorteios ou loterias, saber utilizar uma planta ou mapa em escala, ter capacidade de enfrentamento de situações – problema, compreender e interpretar desenhos e gráficos e a relação destes com a linguagem discursiva, além de muitas outras situações onde a Matemática se faz presente.

Para que isso ocorra, a metodologia utilizada dará ênfase à contextualização da Matemática e à sua integração com outras áreas do conhecimento, utilizando-se vários recursos, como jornais e revistas, manuais técnicos, plantas de imóveis, instrumentos de medida, calculadora, computador, TV multimídia, cartazes e transparências, além da construção de modelos de sólidos geométricos.

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Os alunos desenvolverão as suas atividades de pesquisa ou de resolução de exercícios individualmente ou em grupo, sob a orientação do professor.

Será levado em conta também o conhecimento prévio que os alunos possuem do conteúdo estudado, além das características da comunidade da qual estes alunos fazem parte.

As leis 10639/03 “História da Cultura Afro”, 13385/01 “História do Paraná”, 11645/08 “complementar” e 9795/99 “Meio Ambiente”, serão abordadas de acordo com o desenvolvimento de atividades respeitando o Plano de Trabalho Docente.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados em diversos momentos e por diferentes instrumentos, tais como: atividades do livro didático, atividades individuais e em grupo, pesquisas, relatórios, debates, testes orais e escritos. Os resultados fornecidos pelos diversos meios de avaliação utilizados deverão servir para que os professores possam identificar os objetivos atingidos e os conteúdos incorporados pelos alunos. Dessa maneira, os professores podem fazer as revisões e reelaborações de conceitos que não foram totalmente assimilados, pois é direito dos alunos ter a oportunidade de outros meios avaliativos para atingir as metas almejadas.

A avaliação também auxilia os professores a reconhecer a capacidade matemática de seus alunos, para que possam inserir-se no mercado de trabalho e participar da vida sociocultural.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Imenes & Lellis – Matemática Para Todos. São Paulo: Scipione, 2005.

Dante, Luiz Roberto – Tudo é Matemática. São Paulo: Ática, 2007.

Mori, Iracema; Onaga, Dulce – Matemática Ideias e Desafios. São Paulo: Saraiva, 2007.

Giovanni, José Ruy; Bonjorno, José Roberto; Giovanni Jr. – Matemática Fundamental. São Paulo: FTD, 1994.

Silva, Jorge Daniel; Fernandes, Valter dos Santos – Matemática. São Paulo: IBEP, 1999.

Smole, Kátia Stocco; Diniz, Maria Ignez – Matemática Ensino Médio. São Paulo: Saraiva, 2007.

Livro Didático Público de Matemática.

www.portaldia-a-dia . Diretrizes Curriculares de Matemática da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná, acesso em 21/07/2009.

www.portaldia-a-dia . Diretrizes Curriculares de Matemática do Ensino Médio da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná, acesso em 21/07/2009.

PPP (Projeto Político Pedagógico) do Colégio Estadual Maria Diva Ribeiro de Proença.

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SOCIOLOGIA

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA APRESENTAÇÃO

O estudo da sociologia pretende oferecer um balanço dos paradigmas

fundamentais da sociologia, concentrando-se no estudo das posturas teórico-

metodológicas de Marx, Durkhein e Weber. Privilegiando os textos dos próprios autores e

os debates sociológicos da atualidade.

Veremos, a tradição sociológica e os modelos de explicação do social, as

perspectivas epistemológicas e metodológicas que, informam a sociologia clássica, suas

relações com o debate filosófico do período e seus desdobramentos da sociologia no

século XX, abordaremos também o surgimento da sociologia no Brasil, seu

desenvolvimento na formação capitalista, a influência estrangeira e a faze de formação,

sistematização e consolidação desta ciência como um dos estudos mais importantes da

sociedade moderna.

Compreender as características das sociedades capitalistas tem sido a

preocupação da sociologia desde o início da sua consolidação como ciência da sociedade

no final do século XX. Nesse período, o capitalismo se configurava como uma nova forma

de organização da sociedade caracterizada por novas relações de trabalho. Essas

mudanças levaram os pensadores da sociedade da época a indagações e a elaboração

de teorias explicativas dessa dinâmica social, sob diferença, olhares e posicionamento

políticos. Desde então, tem sido a principal preocupação dessa ciência, qual seja,

entender, explicar e questionar os mecanismos de produção, organização, domínio,

controle e poder, institucionalizando ou não, que resultam em relações sociais de maior

ou menor explosão ou igualdade.

A sociedade globalizada assumiu tamanha complexidade e mostra-se por meios de

tão diversas faces que tornou-se impossível a ciência sociológica ou mesmo qualquer

outra ciência, responder ou explicar a toda problemática social que apresenta hoje sem

correr o risco de cair em simplificações banais, sendo preciso perceber que a amplitude

das transformações sociais, políticas, culturais, econômicas e ecológicas que a sociedade

e o planeta estão vivendo, não nos permite explicações estreitas, com pretensões de

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apropriar-se da verdade.

Estas relações materializam-se nas diversas instâncias sociais: instituições sociais,

movimentos sociais, práticas políticas e culturais, as quais devem ser estudadas em sua

especificidade e historicidade. Hoje, embora já consolidado, o sistema capitalista não

cessa a sua dinâmica, assumindo inéditas formas de produção, distribuição e opressão, o

que implica em novas formas de olhar, compreender e atuar socialmente.

Seus conteúdos fundamentam-se em teorias com diferentes tradições sociológicas,

Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber, Antônio Gramsci, Florestan Fernandes entre

outros, também buscaram responder as questões surgidas nos diferentes contextos das

sociedades, pensando as relações sociais e políticas.

No Brasil, os primeiros sociólogos se destacam, tendo por contexto político-social a

Nova República, o crescimento da população urbana e a tradição rural no país. A ligação

entre o processo histórico e as Ciências Sociais, especialmente a Sociologia, provoca

reflexões também no meio intelectual.

Portanto, a partir de 2007, a obrigatoriedade do ensino da disciplina, determinada

pelo Conselho Nacional de Educação, levou à inclusão de Sociologia em todas as escolas

de Ensino Médio do Estado.

O conhecimento desta disciplina é importante para os estudantes porque é

fundamental que o aluno compreenda que as ações na sociedade são interdependentes,

que o cotidiano das pessoas é influenciado por acontecimentos históricos diversos. Visa

fornecer também elementos teóricos que permitam uma análise mais profunda da

realidade social em que vivem, sendo que o objeto da sociologia é o conhecimento e a

explicação da sociedade pela compreensão das diversas formas pelas quais os seres

humanos vivem em grupos, das relações que se estabelecem no interior e entre esses

diferentes grupos , bem como a compreensão das consequências dessas relações para

indivíduos e coletividades. A sociologia também tem contribuído para ampliar esses

conhecimentos entre o homem e a sociedade em geral sobre suas condições de vida,

pautado em teorias e pesquisas que esclarecem muitos problemas da vida social.

CONTEÚDOS ESTRURANTES:

* Processo histórico das construções da sociedade como ciência;* Teorias sociológicas;* O processo de socialização e as instituições sociais como aparelhos de reprodução da sociedade;* Direitos, cidadania e movimentos sociais;* Movimentos sociais e globalização;* Estrutura social e modos de produção;

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* Cultura e indústria cultural;* Trabalho, produção e classes sociais* Poder, política, ideologia e valores.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

* História do pensamento social / formação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;* Pensamento científico e senso comum;* Positivismo: Augusto Comte * Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkhein, Karl Marx e Weber;* O desenvolvimento da sociologia no Brasil;* Processo de Socialização;* Grupos sociais;* Instituições sociais;* A importância da família na sociedade / escola / religião;* Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades; * O que é cultura;* Diversidade cultural;* Identidade;* Indústria cultural;* Meio de comunicação de massa;* Culturas superiores, industria cultural no Brasil, sub-cultura / linguagem / etnias / cultura de massa;* Preconceito;* Cultura afro-brasileira e africana;* cultura indígena;* Folclore brasileira e a cultura popular;* O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;* Desigualdades sociais: Casta / estamento / classes sociais;* Desigualdade sociais / movimentos sociais / violência e criminalidade / cidadania , autonomia e participação política / juventude e a formação profissional;* Globalização;* Relações de trabalho : trabalho no Brasil/ o trabalho e os indígenas no Brasil/ trabalho escravo no Brasil colonial.* A emergência do desenvolvimento do trabalho livre no Brasil;* Situação dos trabalhadores no Brasil após 1930.* Etnocentrismo / meios de comunicação / conceito e relação / meios de comunicação de massa como transmissores de ideologia;* Poder da mídia / ideologias políticas / formas de governo / consciência política;* Ética nas relações humanas / direitos humanos;* O papel da mulher na sociedade / descrevendo valores e ética / aborto / planejamento familiar / preconceito ;* Amizade / fé / sexualidade / ecologia.

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Em sociologia, os conteúdos e o ensino devem ser abordados enfatizando

tendências metodológicas da Educação contidas nas DCE de Sociologia e Livro Didático

Público, enriquecidos com os recursos didáticos, pedagógicos e tecnológicos. As teorias

devem ser embasadas com a realidade, que tem como premissa a prática, a curiosidade,

a interpretação e a construção do saber. Para que o aluno seja colocado como sujeito de

seu aprendizado, faz-se necessário a articulação constante entre as teorias sociológicas e

as análises, problematizações, contextualizações propostas juntamente com os

conteúdos estruturantes e específicos de outras disciplinas que compõem a grade

curricular do Ensino Médio.

O encaminhamento metodológico será através de recursos audiovisuais, leitura,

utilização de filmes, imagens, músicas e charges, pesquisas, questionamentos e reflexões

sobre o tema a ser trabalhado, exposição oral e escrita, anaĺises de DVD e slides sobre

diversos assuntos da disciplina na TV multimídia, pendrive, pesquisas referentes à história

da cultura afro-brasileiras e indígenas, meio ambiente, sexualidade, drogas e outros

desafios educacionais contemporâneos.

AVALIAÇÃO

Segundo as DCEs e a LDB (9394/96), a avaliação no ensino de Sociologia pauta-

se numa concepção diagnóstica, formativa e continuada, as quais ofereçam ao aluno

oportunidades de desenvolvimento, através de recuperação paralela para que o aluno

compreenda e assimile os conteúdos necessários à sua formação. Deve-se prevalecer os

aspectos qualitativos sobre os quantitativos, servindo de mediação didática, pois pode

propiciar um momento de interação e construção do significado através do qual o

estudante aprende de maneira que melhore seu senso crítico e também possa

transformar a realidade e conquistar mais participação ativa na sociedade. A avaliação

serve também para que o professor possa refletir e replanejar seus procedimentos.

Os critérios básicos e os instrumentos de avaliação em sociologia devem ser

voltados à construção da autonomia do educando como: a apreensão dos conceitos

básicos da ciência, articulados com a prática social, a capacidade de argumentação

fundamentada teoricamente, a clareza e a coerência na exposição das ideias

sociológicas, no texto oral ou escrito; a mudança na forma de olhar e compreender os

problemas sociais, análises de textos retirados de jornais/revistas e internet, reflexões

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críticas em debates que acompanham os textos ou filmes, pesquisas de campo.

Portanto, são as explicações, as interpretações sobre o real que fornecem os

instrumentos para o mundo ser transformado e recriado em novas bases.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Leis de Diretrizes e Bases LDB 9394/96.

Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação (CEE-PR); Indicação 01/99.

Estatuto da Criança e do Adolescente Lei 8069/90.

Parecer 05/97 – Conselho Nacional de Educação.

DCEs : Diretrizes Curriculares Estaduais de Sociologia 2008 – EM – SEED.

Ofício Circ. 369/08 e anexos (orientações).

Quadro dos Conteúdos Básicos de Sociologia.

Livro Didático Público de Sociologia. SEED ( Governo do Paraná).

TORRE, Della. M. B. L. O Homem e a Sociedade- Uma Introdução à Sociologia. 5ª ed.

São Paulo: Editora Nacional,1976.

FERNANDES, Florestan/ LANNI, Octavio. Sociologia.1ª ed. São Paulo: Ática, 2008.

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GEOGRAFIA

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA – E.M.

Entende-se que para a formação de um aluno consciente das relações socioespa-ciais de seu tempo, o Ensino da Geografia deve assumir o quadro conceitual das aborda-gens críticas dessa disciplina, que propõe análise dos conflitos e contradições sociais, econômicas, culturais e políticas, que se inter-relacionam com os conceitos geográficos (sociedade, natureza, território, região, paisagem e lugar) que contribuem para a com-preensão do espaço geográfico.

As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das estraté-gias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização.

Conhecer o ciclo reprodutivo da natureza, a direção e a dinâmica dos ventos,o movimento das marés e as correntes marítimas bem como as variações climáticas e a al-ternância entre período seco e chuvoso foi essencial para os primeiros povos agricultores.

Muito se avançou na elaboração dos saberes geográficos, ampliaram-se os con-hecimentos sobre as relações sociedade e natureza, extensão e características físicas e humanas nos territórios imperiais. Desenvolveram-se outros conhecimentos na elabo-ração de mapas, discussões a respeito do tamanho da Terra e sua forma, na distribuição de terras e águas bem como a esfericidade da Terra.

A partir desses apontamentos, cabe a escola como um lugar onde se analisa, pro-duz e sistematiza conhecimentos, subsidiar os alunos no enriquecimento e sistematização dos saberes para que sejam sujeitos capazes de interpretar com olhar crítico o mundo que os cerca.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Dimensão econômica do espaço geográfico;- dimensão política do espaço geográfico;- Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico;- Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

CONTEÚDOS BÁSICOS

- A formação e transformação das paisagens;- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;- A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re)or-ganização do espaço geográfico;- A formação, localização e exploração dos recursos naturais;

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- A revolução técnico científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção;- O espaço rural e a modernização da agricultura;- O espaço em rede: produção, transporte e atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico;-As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista; a circulação de mão-de-obra do capital, das mercadorias e das informações. Formação da mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios; A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urban-ização recente; A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatís-ticos; Os movimentos migratórios e suas motivações; As manifestações socioespaciais da diversidade cultural; O comércio e as implicações socioespaciais; As diversas regionalizações do espaço geográfico; As ampliações socioespaciais do processo de mundialização; Anova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Analisando a própria vivência e sobrevivência humana em sociedade, professor e aluno devem entender a ciência geográfica como uma das disciplinas para explicar um assunto, devendo por isso fazer sempre que possível uma relação interdisciplinar, de modo que os alunos ampliem suas capacidades de análise do espaço geográfico.

O aluno quando chega ao espaço escola, não é algo vazio, ele traz consigo con-hecimento espacial prévio, recheado de influencias do seu espaço de vivência, tanto físico quanto cultural.

A evolução do homem, levou-o a buscar sempre o aprendizado e com isso, foi am-pliando seus horizontes, buscando entender a geografia como um todo, para manter a na-tureza viva para a própria sobrevivência das espécies; essa vida contemporânea seja econômica, política, cultural e socioambiental fez com que a geografia ampliasse os méto-dos de ensino introduzidos na escola fazendo com que os alunos tenham uma ampla visão da aldeia global, partindo sempre da sua realidade e levando-o a formar um raciocínio crítico contemporâneo priorizando o conhecimento científico.

É importante que a construção do conhecimento se desenvolva de forma dialo-gada, criando uma situação problema, instigante e provocativa, estimulando o raciocínio, a reflexão e a crítica, contribuindo para a formação de cidadãos críticos e atuantes na so-ciedade.

Os conteúdos serão abordados pelo professor como mediador, estimulando os alunos a produzirem seu próprio raciocínio crítico, instigando-os através da utilização de recursos como mapas, globo terrestre, tv pendrive, pendrive, quadro de giz, revistas, jor-nais, dvd, vídeos e textos de apoio.

A Lei nº 10639/03, referente a história e cultura afro, a lei nº13385/01, referente História do Paraná, e a Lei nº 9795/99, referente as questões de meio ambiente, serão abordadas através de filmes, pesquisas, trabalhos de campo, maquetes, feiras culturais e peças teatrais.

AVALIAÇÃO

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A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor.

É fundamental que a avaliação seja mais do que a definição de uma nota ou um conceito. É imprescindível que priorize o desempenho do aluno ao longo do ano letivo. A lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional determina avaliação formativa, que deve ser diagnóstica e continuada, porque considera que os alunos mantêm ritmos e processos de aprendizagem diferentes, aponta dificuldades e possibilita que a intervenção pedagóg-ica aconteça a todo o tempo.

O aluno será avaliado através do sistema bimestral, de forma contínua, diagnos-tica, formativa e processual, levando em conta sua participação nas atividades escolares, tarefa de casa, testes escritos, orais, trabalhos individuais e em grupos, relatórios, filmes, palestras, etc.

Espera-se que o aluno aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza e lugar; faça a leitura do espaço através dos instrumentos da cartografia-mapa, tabelas, gráfico e imagens;Compreenda a formação natural e transformação das difer-entes paisagens pela ação humana e sua utilização em diferentes escalas na sociedade capitalistas; Analise a importância dos recursos naturais nas atividades produtivas;com-preenda o uso da tecnologia na alteração da dinâmica da natureza e nas atividades pro-dutivas;Estabeleça relação entre a exploração dos recursos naturais e o uso de fontes de energia na sociedade industrializada. Identifique os problemas ambientais globais decor-rentes da forma de exploração e uso dos recursos naturais; evidencie a importância das atividades extrativistas para a produção de matérias-primas e a organização espacial; re-conheça as influências das manifestações culturais dos diferentes grupos étnicos no pro-cesso de configuração do espaço geográfico; compreenda as ações internacionais da pro-teção aos recursos naturais frente a sua importância estratégicas; Identifique as impli-cações socioespaciais na atuação das organizações econômicas internacionais; Recon-heça a reconfiguração das fronteiras e a formação de novos territórios nacionais;Faça a leitura dos indicadores sociais e econômicos e compreenda a desigual distribuição de renda; Identifique as estruturas da população mundial e relacione com as políticas de-mográficas adotadas nos diferentes espaços; reconheça as motivações dos fluxos mi-gratórios mundiais; Relacione o desenvolvimento das inovações tecnológicas nas ativi-dades produtivas; entenda as consequências ambientais geradas pelas atividades produ-tivas;analise a formação, a localização e exploração dos recursos naturais e sua im-portância estratégica nas atividades produtivas;compreenda o processo de transformação dos recursos naturais em fontes de energia;Entenda a importância das redes de trans-porte e comunicação no desenvolvimento das atividades produtivas;

O aluno será avaliado através do sistema bimestral. A avaliação é contínua, isto é, ao dia-a-dia, levando em conta sua participação nas atividades escolares como tarefa de casa, testes escritos, orais, trabalhos individuais e em grupos, relatórios de filmes, visitas, palestras, etc. será levado em conta seu comportamento na sala de aula e na escola como um todo, tendo em vista a sua formação como cidadão consciente de seus direitos e deveres.

Os conteúdos serão trabalhados sempre que possível de forma interdisciplinar, sendo que no período noturno estes serão diferenciados no que diz respeito ás atividades e testes avaliativos, cujos resultados sairão sempre que possível de um colegiado, ou seja, de um consenso das diversas disciplinas.

As notas serão atribuídas de 0,0 a 10,0. O aluno será aprovado com média 6,0 sendo que abaixo desta terá direito à revisão dos conteúdos e terá oportunidade de mel -horar suas notas através de novos testes avaliativos.

Cada aluno passa a ser avaliado de acordo com sua individualidade, avaliar o po-tencial que cada um traz consigo e sua bagagem escolar.

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BIBLIOGRAFIA

DCE, Diretrizes Curriculares de Geografia para os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, SEED,2008.

DCE, Diretrizes Curriculares para a Educação do Campo.

HISTÓRIA

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APRESENTAÇÃO

A sociedade é o reflexo do que consiste cada um dos seus cidadãos. A

necessidade de transmitir sua cultura às novas gerações e instituir novos domínios

culturais, sempre foram preocupações presentes em toda sociedade que tem como intuito

progredir e manter-se viva na memória de seu povo.

A escola se mostra como o lugar apropriado para a aquisição desses novos

domínios culturais, ou seja, a educação, que inclui o conhecimento, aptidões que

promovem o exercício profissional, que garantem a construção da nossa auto-imagem,

dos valores morais, de modelos sociais de comportamento, de indivíduos livres para

pensar e atuar como cidadãos, conscientes e aptos para exercer sua cidadania. Afinal, ela

é uma instituição que trabalha a serviço da sociedade, para responder às necessidades

sociais, que lhe concede o papel de preparar as crianças para viver no mundo adulto.

Além disso, complementa Simon (apud JORDÃO, 2008), a prática pedagógica é

vista como processo dedicado a fomentar a possibilidade através da implementação de

modos de compreensão e ação que encorajem a transformação de relações específicas

entre formas sociais e capacidades humanas, e assim permita a expansão do escopo de

identidades sociais em que as pessoas possam se transformar.

  Ocupando grande parte da vida de seus alunos, a escola ensina técnicas, valores e

idéias, e cada vez mais substitui as famílias na vida como um todo.

Entende-se que uma das melhores atitudes de esboçar escolhas viáveis para a edificação

de uma nação mais democrática e igualitária está no esforço de pensar, articular e

expressar entusiasmo pela educação e por essa instituição social que tem como função

mediar a relação entre o indivíduo e a sua sociedade.

Sendo assim, o estudo de História é a disciplina que mais contribui para que o

aluno desenvolva uma visão crítica, um espírito social capaz de avaliar suas

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possibilidades de atuação no contexto histórico em que esse insere, tornando-se

politicamente participativo, exercendo sua cidadania.

Hoje, sabe-se que a História não é aprendida somente nas escolas, o aluno tem

acesso a inúmeras explicações, imagens e informações históricas no convívio familiar e

social, nos festejos de caráter local, regional e nacional. Está totalmente inserido no ritmo

acelerado da vida urbana, da televisão e da internet. É manipulado pelo sedutor apelo

consumista da sociedade contemporânea que preenche a imaginação com ícones

recriados.

Na convivência entre as gerações, nas fotos e lembranças dos antepassados, o

aluno socializa-se, aprende regras sociais e costumes, agrega valores, projeta o futuro e

questiona o tempo. Como são situações que podem gerar confusão, essas questões

devem sempre ser problematizadas, desmistificadas e fundamentadas. As dúvidas,

polêmicas, debates e a crítica construtiva, são elementos fundamentais na construção do

conhecimento.

O estudo da disciplina de História terá como referência os conteúdos estruturantes,

entendidos como os saberes que aproximam e organizam os campos da História e seus

objetos. Os conteúdos estruturantes são identificados no processo histórico da

constituição da disciplina e no referencial teórico atual que sustenta os campos de

investigação da história política, econômico-social e cultural. Os conteúdos estruturantes

estão à luz da Nova Esquerda Inglesa e da Nova História Cultural, inserindo conceitos

relativos à consciência histórica. E recusando uma concepção de História como verdade

pronta e definitiva vinculada a uma única vertente do pensamento humano, pois não se

pode admitir que o ensino da História seja marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia.

A História terá como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e

às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram

às mesmas. Já as relações humanas produzidas por estas ações podem ser definidas

como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de

raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social,

cultural e politicamente.

Deve-se considerar também como estudo, as relações de seres humanos com os

fenômenos naturais, tais como, as condições geográficas, físicas e biológicas de uma

determinada época e local, os quais também se conformam a partir de ações de seres

humanos.

A finalidade da História se expressa no processo de produção do conhecimento

humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. É voltada para a interpretação

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dos sentidos do pensar histórico dos mesmos, por meio da compreensão da

provisoriedade deste conhecimento.

As correntes historiográficas que serão utilizadas como fundamentos são: a Nova

História Cultural, Nova História e a Nova esquerda Inglesa, são elas que nos permitem a

compreensão de que o conhecimento histórico possui diferentes formas de explicar o

objeto de investigação, constituído nas experiências dos sujeitos. Ao se apropriar dessas

produções e concepções, o ensino de História contribui para a formação de uma

consciência histórica crítica dos alunos, e isso por que, o estudo das experiências do

passado permite formar pontos de vistas históricos. A ruptura com o modelo histórico

linear temporal e na redução das interpretações a causas e conseqüências também

permite a ampliação das possibilidades de explicação e compreensão do fato histórico.

Ao optar pelas contribuições dessas correntes historiográficas procura-se

proporcionar aos alunos a formação da consciência histórica. Para que esse objetivo seja

alcançado, a abordagem dos conteúdos, nessa perspectiva possibilita ao professor os

novos métodos de produção do conhecimento histórico e ampliar as possibilidades: de

recortes temporais, do conceito do documento, de sujeitos e de suas experiências, de

problematização em relação ao passado.

Além disso, permite que o aluno elabore conceitos que o leve a pensar

historicamente, superando também a idéia de História como algo dado, como verdade

absoluta.

Considerando que o professor não deve entender o seu discurso em sala de aula

como infalível, estático e fechado, ele precisa estar atento às contribuições trazidas pelos

alunos, estimulando-os a expor seu discurso e seu conhecimento prévio. Aplicando ao

seu senso comum, o conhecimento científico e desenvolvendo seu senso crítico sobre si

próprio, sobre o futuro e a história de seu povo.

A disciplina de história percorreu um longo caminho até os dias atuais. O seu inicio,

em 1837, deu-se com a criação do Colégio D. Pedro II sob a influência do positivismo,

onde valorizava a história política, o uso dos documentos oficiais como fontes e verdades

históricas e a varolização dos heróis. Durante o Estado Novo, o positivismo foi usado

sutilmente como instrumento de reforço do caráter moral e cívico nos conteúdos

escolares. Além de fazer a manutenção do Regime Militar, mantendo o modelo de ordem

estabelecida pelo Governo.

Durante a década de 1970 o Ensino de História continuou a ser tradicionalista,

abordando conteúdos históricos de forma linear e factual sem ter nenhuma relação com a

vida do aluno, com professores dando aulas expositivas onde ao aluno cabia somente a

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memorização e repetição do que lhe era ensinado.

No entanto a partir dos anos de 1980 essa concepção de História começa ser

contestada pela sociedade organizada e sobretudo a ANPUH e na década de 1990 o

debate em torno das reformas democráticas se ampliam e acabam por refletir-se no

ensino de História. Na mesma ocasião, no estado do Paraná surge o Currículo Básico

para Escola Pública no qual se propunha a renovação do ensino de História tendo como

pressuposto a historiografia social, pautada no materialismo histórico dialético e indicava

alguns elementos da Nova História. Mas no entanto, os documentos curriculares não

superavam a História linear e cronológica, o que dificultava a inserção de uma perspectiva

cultural nos conteúdos da disciplina.

Foi também durante a década de 1990 que o Ministério da Educação implantou os

PCNs para o Ensino Fundamental e Médio, porém no estado do Paraná, apesar da

LDB/96 dar autonomia para as escolas, essa implementação foi feita de modo autoritário.

Outro problema foi que ao se implantar os PCNs os professores tiveram poucas

oportunidades de formação continuada. E também minimizaram análises de objetos de

estudo da disciplina e do pensamento crítico. O que pode dizer de positivo sobre os PCNs

é que a historiografia sugerida era atualizada e privilegiava o histórico da disciplina no

Brasil. Ocorreu também uma tentativa de aproximação entre o Ensino da Pesquisa em

História, a utilização de novas temporalidades, novos objetivos e novas metodologias.

Os PCNs marcaram o Currículo da História na Rede Pública Estadual até 2002,

quando passou a ser discutida de forma coletiva a elaboração das novas Diretrizes

Curriculares para o Ensino da História. Este documento privilegia os conteúdos de

História do Paraná a obrigatoriedade do Ensino da Cultura Afro-Brasileira.

Nesse documento, Currículo de História tem como referência os Conteúdos

Estruturantes, que são eles: Relação de Trabalho; Relação de poder; Relação cultural.

Conteúdos estes, que são entendidos como conhecimentos que organizam e aproximam

os campos da História e seus objetos. E é com base nessas diretrizes que a PPC de

nosso Estabelecimento de Ensino está sendo elaborada.

Outra questão fundamental que as DCEs tratam, referem-se ao cumprimento da lei

nº 13.381/01 que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública

Estadual, os conhecimentos da História do Paraná, privilegiando então, a história do

nosso Estado, nosso povo, nossa cultura, desde a colonização, povoamento do litoral,

origem das cidades e a ocupação do oeste e norte do Paraná, destacando as cidades

importantes e a emancipação política de nosso estado.

Também o cumprimento das Leis nº 10.639/03 e 11.645/08 que incluiu no currículo

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oficial da Rede de ensino a obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira, Africana

e Indígena, sendo necessário seguir os princípios de socialização e visibilidade das

culturas negro-africana e indígena com o objetivo de reconhecer e valorizar as

contribuições dos povos negro e indígena (na língua portuguesa, música, literatura, e

diversidade étnico-racial); Trajetória do povo negro e indígena no espaço brasileiro e

paranaense.

Finalmente o cumprimento da Lei 9.795/99 “Meio Ambiente” que possibilitará

reflexões abrangendo desde o surgimento dos homens das cavernas até os dias atuais e

suas ações no meio para sobrevivência é questão atual com a organização social e

econômica da sociedade contemporânea e a conseqüência do processo histórico vivido

pela humanidade, gerando a industrialização e urbanização acelerada com a Revolução

Industrial, iniciada na Inglaterra, no Século XVII, aprofundaram as relações entre a

sociedade, a tecnologia e o meio ambiente.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de Trabalho: Permite aprofundar a compreensão das relações no mundo

contemporâneo, como estas se configuraram e como o mundo do trabalho se constitui em

diferentes períodos históricos, considerando os conflitos internos e externos de classe.

Relações de Poder: Permite o aprofundamento na compreensão sobre como as relações

de poder encontram-se em todos os espaços sociais e também permite identificar e

localizar as arenas decisórias e os mecanismos que a constituíram.

Relações Culturais: Permite o reconhecimento de si e dos outros como construtores de

uma cultura comum, compreendendo a especificidade de cada sociedade e as relações

entre elas.

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CONTEÚDOS BÁSICOS

Ensino Fundamental

A experiência humana no tempo: a memória local e memória da humanidade; o tempo (as

temporalidades e as periodizações); o processo histórico (as relações humanas no

tempo).

Os sujeitos e sua relação com o outro no tempo: as gerações e as etnias.

As culturas locais e a cultura comum: os mitos, lendas, a cultura popular, festas e

religiosidade; a constituição do pensamento científico; as formas de representação

humanas; a oralidade e a escrita; as formas de se narrar a história.

As relações de propriedade: a propriedade coletiva; a propriedade pública; a propriedade

privada;

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

As relações entre o campo e a cidade.

Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

História das relações da humanidade com o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O trabalho e as contradições da modernidade.

Os trabalhadores e as conquistas de direito.

A constituição das instituições sociais: as instituições políticas; as instituições econômicas;

as instituições religiosas; as instituições culturais; as instituições civis.

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A formação do Estado: a monarquia; a república (aristocracia, ditadura e democracia); os

poderes do Estado.

Sujeitos, Guerras e revoluções: os movimentos sociais; políticos, culturais e religiosos; as

revoltas e revoluções sociais (políticas, econômicas, culturais e religiosas); guerras locais

e guerras mundiais.

Ensino Médio

Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre;

Urbanização e industrialização;

O Estado e as relações de poder;

Os sujeitos, as revoltas e as guerras;

Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções;

Cultura e religiosidade.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

No Ensino Fundamental a História do Brasil será privilegiada estabelecendo

relações com a História regional e com outros contextos e espaços (África, América, Ásia

e Europa), rompendo com uma visão arcaica da História e articulando os conteúdos

estruturantes: dimensão econômica-social, dimensão política e dimensão cultural na

abordagem dos conteúdos.

Problematizar os conteúdos por meio da contextualização, espaço temporal das

ações e relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gêneros

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e gerações. Privilegiando a história local e do Brasil em relação à História da América

Latina, da África da Europa e da Ásia.

Devendo os conteúdos básicos estar em consenso com os conteúdos estruturantes.

Formulação de idéias através do confronto historiográfico e documental que permitam ao

aluno elaborar suas próprias idéias por meio de narrativas históricas.

O ensino de História para o Ensino Médio tem como objetivo a formação de um

sujeito com capacidade crítica, de reflexão sobre as relações humanas e sobre as

conseqüências das ações humanas. Um sujeito que compreenda que a organização e o

funcionamento da sociedade são resultados das decisões humanas e que portanto todos

contribuem de alguma forma para a sua construção, mesmo que seja pela omissão em

participar em tais elaborações.

Capacitar o sujeito de modo que possa entender que ele é fruto da história da

humanidade, herdeiro de toda a cultura e riqueza que o homem construiu durante os

últimos 2 milhões de anos; e tendo ele a sua disposição toda essa experiência humana

poderá atuar no presente como um arquiteto do futuro da humanidade criando a

possibilidade de construir um mundo onde prevaleça o respeito à justiça e ao ser humano

(conforme Diretrizes Curriculares para Educação Básica:História) .

A metodologia proposta pelas Diretrizes Curriculares está relacionada à História

Temática onde os conteúdos básicos/temas históricos selecionados para o ensino

estão articulados com conteúdos estruturantes propostos (Relações de Trabalho, de

Poder e Culturais).

A proposta das Diretrizes Curriculares requer uma abordagem mais ampla do que a

simples narrativa de fatos históricos e busca a ampliar a percepção dos estudantes sobre

um determinado contexto histórico, sua ação e relações de distinção entre passado e

presente.

Para efetivar essa proposta é necessário problematizar as estruturas e das

ações humanas nos processos históricos do presente (fome, desigualdade e exclusão

social, confrontos identitários - individual, social, étnica,sexual, de gênero, de idade, de

propriedade, de direitos, regionais e nacionais) e construir a relação com destas com

experiência humana no passado.

Essas experiências humanas tornam-se os conteúdos específicos da Disciplina de

História (História antiga, Medieval, Moderna, Contemporânea). As diretrizes curriculares

orientam, com base no historiador Ivo Mattozzi (2004), que a metodologia deve seguir

desenvolvida em três dimensões: primeira - focalizar o acontecimento, processo ou

sujeito que se quer representar do ponto de vista historiográfico; segunda - é preciso

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delimitar o tema histórico em referências temporais fixas e estabelecer uma separação

entre seu início e seu final; e terceira - o professor e os alunos devem definir um espaço

ou território de observação do conteúdo tematizado. Esse processo é definido pela

historiografia específica escolhida (Nova História, Nova história Cultural e Nova Esquerda

Ingleza) e os fontes históricas disponíveis (vídeos, revistas, livros didáticos, jornais, fotos,

etc).

As orientações das Diretrizes Curriculares apontam que após definido o tema

deverão ser utilizados como metodologia de abordagem a narração (discurso que ordena

os fatos históricos de um período encontrado); a descrição (é a forma de representar um

contexto histórico e suas permanências); e a argumentação, explicação e

problematização (a problematização fundamenta a explicação e a argumentação

histórica).

Para atender essas orientações das Diretrizes Curriculares em sala de aula,

propomos: aulas expositivas e dialogadas; pesquisas bibliográficas, seminários

construídos pelos alunos; e utilização de imagens, livros, jornais, histórias em

quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras, museus, filmes, músicas para abordar as

temáticas propostas.

AVALIAÇÃO

Os conteúdos serão analisados e avaliados processualmente tendo como

finalidade a formação do pensamento histórico e cultural que orientará o agir do sujeito

histórico no tempo, procurando fazer com que os alunos sintam-se sujeitos históricos que

compreendam que a sua cultura relaciona-se com outras.

Tal avaliação deve estar fundamentada em narrativas e documentos históricos de

diferentes tempos e espaços e através destes possam compreender as relações de

poder, trabalho e cultura.

A avaliação de vê estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos permeando

o conjunto das ações pedagógicas, e segundo Luckesi, avaliação diagnóstica individual e

coletiva, continua, processual e diversificada, o que propicia uma análise crítica das

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praticas que podem ser retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos.

O professor devera ter alguns elementos históricos e indicadores de compreensão

pelos alunos tais como: cronologia, testemunhos, consteúdos estruturantes que analisam

as diferentes conjunturas históricas a partir das relações de trabalho, poder e cultura,

linguagem e conceitos históricos, método históricos, semelhanças e diferenças em que

estabelecem comparações simples entre o passado e o presente, continuidades e

mudanças identificação como os sujeitos que viveram no passado e cujas opiniões e

atitudes, culturas e perspectivas culturais são diferentes das suas que servem para

substituir a práticas avaliativas baseadas na memorização de conteúdos. Há ainda outras

atividades associativas como:

Atividades que permitam ao aluno expressar o desenvolvimento de idéias e

conhecimentos históricos;

Atividades que levem o aluno a se apropriar da capacidade de leitura de

documentos com linguagens contemporâneas, como cinema, fotografia, história em

quadrinhos, músicas e televisão, relativos ao conhecimento histórico.

Tais critérios não esgotam o processo de avaliação pelo professor de História,

apenas enriquecem o planejamento das praticas avaliativas em consonância com estas

diretrizes.

Para o Ensino Fundamental e Médio a avaliação da Disciplina de História, nestas

diretrizes considera três aspectos importantes que são entendidas como complementares

e indissociáveis: Apropriação de conteúdos históricos; A compreensão das relações da

vida humana (conteúdos estruturantes); Aprendizados dos conteúdos específicos.

Porém, o professor deverá recorrer a diferentes atividades tais como: leitura,

interpretação e análise de textos historiográficos; mapas e documentos históricos;

produção de narrativas históricas; pesquisas bibliográficas; sistematização de conceitos

históricos; apresentação de seminários, entre outros.

E após a avaliação diagnóstica, o professor e seus alunos poderão revisar as

praticas desenvolvidas até então, de modo que identifiquem lacunas no processo

pedagógico, ação esta que permitira ao professor planejar e propor outros

encaminhamentos para a superação das dificuldades constatadas, que os alunos tenham

condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente relações de poder

neles existentes, bem como tenham recursos para intervir no meio em que vivem, de

modo a se fazerem também sujeitos da própria história.

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